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IFE: nº 5.399 - 16 de dezembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo publica decreto que dispensa informação de acesso para outorgas
2 Senado aprova marco da geração própria de energia, que volta à Câmara
3 TCU adia decisão sobre privatização da Eletrobras, mas libera governo seguir com estudos
4 Eletrobras: GSF joga para baixo valor adicionado de hidrelétricas que serão descotizadas
5 Regulamento sobre bens administrados pela Eletrobras entra em consulta
6 Aneel realiza audiência sobre aperfeiçoamento dos procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
7 Consulta debate consolidação de normas sobre Operação do Sistema Elétrico
8 Normas para prestação e remuneração de Serviços Ancilares no SIN estão em consulta
9 Consulta Pública debaterá segurança de barragens fiscalizadas pela Aneel
10 Consulta discutirá regulamentação sobre destinação de bens da União
11 Agência define indicadores de desempenho do programa de performance do ONS
12 MME prorroga concessão da UHE Itumbiara

Transição Energética
1 Brasil promoverá a recuperação econômica sustentável das MPMEs com apoio do BID
2 Apoiadores da energia solar panam, o plano de medição líquida da Califórnia, sugerindo um possível desafio federal

3 UE dá primeiro passo para acabar com a ajuda aos gasodutos e oleodutos
4 AstraZeneca fornecerá energia a sites do Reino Unido com biometano em campanha de descarbonização
5 Pedro Sánchez: “Vamos realizar uma transição energética desenhada e fabricada na Espanha”
6 Espanha: um dos 5 destinos mais atraentes do mundo para investidores em energias renováveis
7 Transição de energia: do compromisso à ação
8 FirstEnergy investe em fundo de capital de risco para ajudar a promover a inovação em energia
9 Cruz Vermelha compensará todas as suas emissões de CO2 com plantações de árvores
10 Shell e KKR investem em armazenamento + solar como boom do mercado de energias renováveis
11 Cientistas suíços estão produzindo combustível para aviões a partir da luz solar e do ar
12 Como o rastreamento digital pode reduzir as emissões de carbono industrial

Empresas
1 Ações da Eletrobras caem com interrupção de privatização
2 Eneva compra a Focus Energia por quase R$ 1 bi
3 Eneva adquire a Focus de olho na liderança e em novos negócios para produzir energia limpa e eficiente
4 Alupar vê próximos leilões com mais cautela
5 Neoenergia vai pagar R$ 371,4 mi em dividendos e JCP
6 Neoenergia inspeciona mais de 38 mil km de rede em Plano Verão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do SE/CO seguem em crescimento operando com 20,9% da capacidade
2 ONS prevê para maio de 2022 o melhor armazenamento nos últimos 9 anos
3 ONS descarta racionamento e apagão em 2022

Mobilidade Elétrica
1 Volvo investirá R$ 10 mi em eletropostos
2 Movida e Nissan inauguram loja com estrutura de recarga em SP
3 Volkswagen vai instalar 18.000 estações de recarga rápida na Europa nos próximos cinco anos
4 Volkswagen cria empresa dedicada a baterias para carros elétricos

Inovação
1 White Martins e Rio Grande do Sul assinam acordo para produção de hidrogênio verde
2 Comissão Europeia apoiará a criação de um mercado de hidrogênio
3 Projeto estratégico de hidrogênio verde marcará "um antes e um depois para o setor energético espanhol"
4 Navio de hidrogênio ficará encarregado da manutenção dos parques eólicos offshore do Mar do Norte

Energias Renováveis
1 Senado aprova projeto de lei da geração distribuída
2 Painéis solares: Senado aprova projeto com novas regras para quem tem ou quer instalar
3 Votorantim e CPPI compram parque solar de 645 MW em Minas Gerais
4 Growatt e Aldo Solar firmam parceria para acordo de distribuição de 2,5 GW

5 Lisarb entra no mercado eólico brasileiro
6 Bureau Veritas traz sua experiência de certificações para disputar o mercado de novos parques eólicos offshore no Brasil
7 Aneel aprova critérios para adição de fonte renovável em usinas a diesel
8 Marisa encerra 2021 com 61% da energia utilizada proveniente de fontes renováveis

9 Vestas pretende expandir a iniciativa de reciclagem de pás eólicas dos EUA

10 Espanha: energia eólica já é a principal fonte de geração de eletricidade

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 ABC Brasil Comercializadora aposta em DNA do banco para avançar no ACL


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo publica decreto que dispensa informação de acesso para outorgas

Foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União da última terça-feira, 14 de dezembro, o decreto 10.893 , que regulamenta artigo da lei que institui a Agência Nacional de Energia Elétrica e disciplina o regime das concessões de serviços públicos de energia elétrica. De acordo com a portaria, outorgas serão concedidas sem exigência de informação de acesso emitida pela concessionária de distribuição de energia elétrica pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico ou pela Empresa de Pesquisa Energética quanto à viabilidade da conexão do empreendimento. A dispensa abrange solicitações de outorga protocoladas na Aneel até 2 de março de 2022. O decreto também diz que a Aneel poderá promover direta ou indiretamente, leilões para a contratação de margem de escoamento para acesso ao Sistema Interligado Nacional. Os certames deverão observar as diretrizes e os critérios de desempate serão estabelecidos em cada procedimento, além da garantia de cumprimento da contratação de conexão e o uso do sistema de transmissão ou de distribuição deverá ser exigida do vencedor do leilão. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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2 Senado aprova marco da geração própria de energia, que volta à Câmara

O Senado aprovou nesta quarta-feira, com alterações, o projeto do marco legal da geração própria de energia. A proposta visa dar mais segurança jurídica e previsibilidade às unidades consumidoras da Microgeração e Minigeração Distribuída (MMGD), com ampliação de oportunidades de acesso ao segmento. Às unidades consumidoras existentes e aquelas que protocolarem solicitação de acesso na distribuidora até 12 meses da publicação da Lei, garante-se a continuação, por mais 25 anos, dos benefícios hoje concedidos pela Resolução Normativa n° 482, de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Relatado pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), o projeto determina ainda as regras que prevalecerão após 2045 e detalha quais serão as normas aplicáveis durante o período de transição. “Embora o período de transição de quase 25 anos pareça longo, o projeto direciona a Microgeração e Minigeração Distribuída (MMGD) para o rumo certo, qual seja, o de se viabilizar principalmente pela remuneração dos seus benefícios, sem necessidade de subsídios que onerem os demais consumidores de energia”, apontou o relator. (Valor Econômico – 15.12.2021)

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3 TCU adia decisão sobre privatização da Eletrobras, mas libera governo seguir com estudos

Após adiar a conclusão da análise do processo de privatização da Eletrobras, o Tribunal de Contas da União (TCU) permitiu nesta quarta-feira, 15, que o Ministério de Minas e Energia (MME) dê prosseguimento aos estudos e etapas necessárias para a operação. A decisão, positiva para o governo de Jair Bolsonaro, pode evitar atrasos no cronograma da desestatização, mas condiciona a realização de medidas concretas, como assinatura dos novos contratos de usinas hidrelétricas da empresa, ao aval do órgão fiscalizador. A decisão do plenário “driblou” o pedido de vista apresentado pelo ministro Vital do Rêgo logo no início da sessão. O ministro reclamou que não houve tempo hábil para analisar o parecer para o julgamento hoje. A sessão desta quarta foi a última do TCU neste ano, portanto, a análise do tema só será retomada em 2022. A primeira sessão está prevista para 19 de janeiro, mas não há certeza se o processo será discutido nesta data. (O Estado de São Paulo – 15.12.2021)

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4 Eletrobras: GSF joga para baixo valor adicionado de hidrelétricas que serão descotizadas

A desestatização da Eletrobras deve trazer menos recursos do que o governo estimava inicialmente, de acordo com cálculos do Tribunal de Contas da União (TCU). O motivo é a repactuação do risco hidrológico. O acordo que acabou com a judicialização do GSF resultou na extensão do prazo de concessão de outorgas, refletindo no valor adicionado aos contratos. De acordo com o ministro-relator do processo, Aroldo Cedraz, o valor adicionado com a operação será de R$ 56,8 bilhões, 8,97% inferior ao proposto pelo governo, após ajustes propostos pelo TCU. Assim, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) deve ficar com R$ 26,9 bilhões (9,73% a menos), enquanto o bônus de outorga para o Tesouro seria de R$ 20,3 bilhões (12,50% abaixo do projetado pelo governo). O valor adicionado aos contratos previsto pelo governo com a capitalização foi estimado pelo governo em R$ 62,4 bilhões. Desse montante, a CDE teria R$ 29,8 bilhões, enquanto o Tesouro Nacional deveria receber R$ 23,2 bilhões, pelos cálculos do governo. Revitalização de bacias hidrográficas e pagamento de despesas com combustíveis também contarão com recursos. (Brasil Energia – 15.12.2021)

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5 Regulamento sobre bens administrados pela Eletrobras entra em consulta

A proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica que regulamenta a destinação de bens da União sob administração da Eletrobras (Busa) vai entrar em consulta pública nesta quinta-feira, 16 de dezembro. Ela trata de bens e instalações encampados e desapropriados com recursos da Reserva Global de Reversão, que permanecerão com a estatal até que sejam vendidos ou transferidos a agentes do setor elétrico ou à Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU). A retirada desse patrimônio do guarda-chuva da empresa está prevista na Lei 14.120, de 2021, e é um passo necessário no processo de desestatização. De acordo com a Eletrobras, existem 1.994 Busas, dos quais 1.872 são classificados como servíveis às atividades de geração, transmissão e distribuição, 67 são inservíveis, 25 servíveis desativados, 23 alienados e sete em posse da SPU. Do total, 75% estão na região Sudeste, a maior parte com a Cesp, já privatizada, que tem 1.414 bens vinculados à concessão do Complexo Hidrelétrico Paraibuna-Paraitinga. Outros 21% estão no Nordeste, 4% na região Sul e apenas seis desses bens nas regiões Norte e Centro-Oeste. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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6 Aneel realiza audiência sobre aperfeiçoamento dos procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu nesta quarta-feira (15/12) audiência pública sobre o aprimoramento das regras dos Procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI). Pela proposta da Aneel, a regulamentação destaca a inovação no modelo de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com indicadores de impacto e metas especificas de cumprimento esperadas para as empresas reguladas. O evento foi realizado de maneira híbrida – com contribuições online e presenciais – e transmitido ao vivo pelo canal da Aneel no YouTube. A parte presencial da Audiência foi presidida pelo superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética (SPE), Paulo Luciano de Carvalho, e a parte online foi conduzida pela Assessoria do Diretor Sandoval Feitosa, relator do processo. Foram apresentadas cinco contribuições presenciais no auditório da Agência, em Brasília, e outras 15 apresentadas virtualmente. Os aperfeiçoamentos terão vigência a partir de 1º de janeiro de 2023. Até lá, deverá ser elaborado o primeiro Plano Estratégico Quadrienal de Inovação (PEQuI), O Plano, que deverá definir indicadores e objetivos estratégicos, será atualizado a cada quatro anos. (Aneel – 15.12.2021)

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7 Consulta debate consolidação de normas sobre Operação do Sistema Elétrico

Em reunião realizada nesta terça-feira (14/12), a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu abrir de consulta pública para receber contribuições sobre a consolidação das normas referentes à Operação do Sistema Elétrico. Para a diretora da Aneel, Elisa Bastos “o objetivo do trabalho é simplificar a pesquisa e reduzir o escopo normativo existente ao necessário, de modo a desburocratizar o acesso às normas, ressalvados os efeitos jurídicos resultados pela normatização, além de conferir maior eficiência, transparência e publicidade aos atos normativos editados pela Aneel”, declarou Elisa em seu voto. Como resultado da consolidação das normas, foi elaborada uma única minuta de resolução normativa, contendo os seguintes capítulos: Capítulo I – Da autorização para exercer a coordenação dos sistemas interligados; Capítulo II – Dos critérios para gestão orçamentária do ONS; e Capítulo III – Do plano de contas do ONS. (Aneel – 15.12.2021)

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8 Normas para prestação e remuneração de Serviços Ancilares no SIN estão em consulta

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (14/12), a abertura de Consulta Pública para debater o Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) e a revisão da Resolução Normativa nº 697/2015, que regulamenta a prestação e remuneração de serviços ancilares no Sistema Interligado Nacional (SIN). Com o debate, a Aneel irá avaliar formas de incentivar a prestação dos serviços ancilares com qualidade e de identificar e alocar de modo eficiente os custos da prestação. A CP irá discutir, ainda, a Nota Técnica nº 132/2019-SRG/Aneel que discorreu sobre a atual REN 697/2015, com relação aos serviços ancilares estabelecidos pela regulação e, em linhas gerais, sobre os procedimentos para a sua prestação. No Relatório de AIR, apresentado em 2019, a Aneel avaliou algumas alternativas para tratamento regulatório dos serviços ancilares e apresentou as vantagens e desvantagens da aplicação de algumas alternativas propostas para iniciar a discussão sobre o tema com a sociedade no decorrer da Tomada de Subsídios 006/2019. (Aneel – 15.12.2021)


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9 Consulta Pública debaterá segurança de barragens fiscalizadas pela Aneel

A segurança de barragens fiscalizadas pela Aneel será tema da Consulta Pública nº 082/2021, que discutirá, de 16/12/2021 a 14/02/2022, o aprimoramento da proposta de revisão da Resolução Normativa nº 696/2015, responsável por estabelecer critérios e ações de segurança de barragens inspecionadas pela Agência. O debate sobre a revisão, que contará com a audiência pública virtual nº 032/2021, em 27/01/2022, acontece em função de alterações na Lei nº 12.334/2010, que trata da Política Nacional de Segurança de Barragens, efetuadas pela Lei nº 14.066/2020. O novo arcabouço legal motivou, assim, a reavaliação da norma da Aneel. Nele, termos e novos conceitos foram aprimorados e introduzidos sobre o assunto. O acréscimo de atividades e a ênfase em responsabilidades, além de outros aspectos importantes relacionados à segurança de barragem, também demandaram a revisão da Resolução Normativa da Agência. (Aneel – 15.12.2021)

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10 Consulta discutirá regulamentação sobre destinação de bens da União

Será aberta nesta terça-feira, 16/12, a Consulta Pública nº 084/2021, que discutirá, até 31/01/2022, a regulamentação do art. 3º da Lei n. 14.120, de 2021. O processo avaliará a melhor forma de se disciplinar a destinação a ser dada aos Bens da União Sob Administração (BUSA), atualmente sob responsabilidade da Eletrobras. O art. 3º da lei trata da alienação, transferência a concessionários, permissionários ou autorizados do setor elétrico ou da transferência à gestão da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União do Ministério da Economia (SPU/ME) de bens e instalações encampados e desapropriados com recursos da Reserva Global de Reversão (RGR), os denominados BUSA. Nos casos dos processos acima, a consulta debaterá como proceder a destinação dos bens de acordo com a condição servível ou inservível de cada um – isto é, útil ou não na produção, na transmissão e na distribuição de energia elétrica. Na hipótese de alienação, por exemplo, se a inservibilidade for declarada a bens móveis, caberá à Aneel autorizar a alienação. Se for declarada a bens imóveis, a Agência poderá autorizar a alienação condicionada ao prazo de 30 dias para que a União seja consultada pela Eletrobras quanto ao interesse pelos bens. (Aneel – 15.12.2021)

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11 Agência define indicadores de desempenho do programa de performance do ONS

Em reunião pública de diretoria nesta quarta-feira (16/12), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu os indicadores e as metas de desempenho do programa de Performance Organizacional do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para os ciclos de apuração de 2022 e 2023. A decisão segue ao estabelecido no artigo 6º da Resolução Normativa nº 780/2017. O tema passou por consulta pública (CP059/2021) entre 22 de setembro e 5 de novembro de 2021. O assunto foi previamente debatido na Tomada de Subsídios (TS) nº 008/2021, que recebeu contribuições de 15 de abril a 29 de abril, também neste ano. Os indicadores do programa de Performance Organizacional e suas metas são definidos para incentivar a conduta eficiente e o comportamento das ações do ONS na execução de suas atividades finalísticas. São parâmetros a serem seguidos em processos relevantes do ONS na operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). A diretoria também determinou que as superintendências de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) e de Regulação dos Serviços de Geração (SRG) da Aneel iniciem os estudos relacionados à elaboração de um indicador associado à gestão orçamentária do ONS, que mensure a eficiência e eficácia de sua gestão econômico-financeira, cujas considerações deverão ser apresentadas no ciclo da performance organizacional do ONS para 2024 e 2025. (Aneel – 15.12.2021)

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12 MME prorroga concessão da UHE Itumbiara

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, deferiu o pedido de prorrogação do prazo da concessão da Usina Hidrelétrica denominada UHE Itumbiara, integrante do Contrato de Concessão nº 04/2004-Aneel, para Geração de Energia Elétrica, celebrado entre a União e Furnas Centrais Elétricas, pelo prazo de trinta anos, contado a partir de 27 de fevereiro de 2020, com término em 26 de fevereiro de 2050, de acordo com o Despacho publicado no Diário Oficial da União, desta quarta-feira, 15 de dezembro. A publicação destaca ainda a convocação, mediante ofício, da concessionária para assinatura do Quarto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 04/2004-Aneel, para Geração de Energia Elétrica, no prazo de duzentos e dez dias, contados a partir da convocação, enviando-lhe cópia do referido Termo Aditivo. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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Transição Energética

1 Brasil promoverá a recuperação econômica sustentável das MPMEs com apoio do BID

O Brasil promoverá a recuperação econômica sustentável das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) no contexto da pandemia de COVID-19 com um crédito de US$ 250 milhões e um Financiamento não Reembolsável para Investimento de US$ 5 milhões aprovados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Essas operações aumentarão a disponibilidade de financiamento de médio e longo prazo para os investimentos produtivos de MPMEs e empreendedores, assegurando o apoio para investimentos vinculados ao clima, áreas vulneráveis e empresas de mulheres. O financiamento será canalizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que, por sua vez, destinará os recursos às MPMEs e a empreendedores individuais por meio de suas instituições financeiras credenciadas. A isso se somarão recursos concessionais do Fundo de Tecnologia Limpa para financiar investimentos das empresas em sistemas de armazenamento de energia em baterias. Prevê-se que o uso dos canais digitais do BNDES melhorará o acesso das MPMEs às linhas de crédito. (BID – 15.12.2021)

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2 Apoiadores da energia solar panam, o plano de medição líquida da Califórnia, sugerindo um possível desafio federal

Os defensores da energia solar reagiram fortemente às mudanças propostas ao programa de medição líquida da Califórnia. A desenvolvedora residencial de energia solar Sunrun, em sua resposta inicial, pareceu enquadrar um potencial desafio de nível federal à proposta, que foi emitida em 13 de dezembro e está agendada para uma votação em 27 de janeiro. “A proposta inclui uma série de mudanças complexas que, se aprovadas, colocariam a energia solar dos telhados longe do alcance de milhões de californianos”, disse Susannah Churchill, diretora regional sênior da Vote Solar Western. “Ao reduzir drasticamente a economia mensal de energia solar e adicionar novas taxas exclusivas para a energia solar para a maioria dos usuários residenciais de energia solar, a proposta nos fará retroceder na energia limpa e bloqueará a capacidade de muitos californianos de ajudar a tornar nossa rede mais resistente às mudanças climáticas.” A decisão proposta determinou que a medição de energia líquida deve ser modernizada para “incentivar os clientes a instalar armazenamento emparelhado com solar de telhado” para ajudar a Califórnia a atender seu déficit de pico líquido e garantir a confiabilidade da rede. (Renewable Energy World – 15.12.2021)

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3 UE dá primeiro passo para acabar com a ajuda aos gasodutos e oleodutos

A Presidência do Conselho e os negociadores do Parlamento Europeu chegaram ontem a um "acordo político provisório" sobre a revisão do regulamento relativo às redes transeuropeias de energia (RTE-E). De acordo com o Conselho, as novas regras para a RTE-E apoiarão os objetivos climáticos da UE e o Acordo Verde. O acordo alcançado nas negociações tripartidas - que garantiria que, no futuro, nenhum novo projeto de combustíveis fósseis recebesse financiamento do Mecanismo Interligar a Europa - deve agora ser aprovado pelos Estados-Membros. Não às ajudas para gasodutos, oleodutos e outras infra-estruturas associadas, mas com exceções. Os negociadores do Conselho e do Parlamento concordaram, entre outras coisas, com o seguinte ponto: deixar de apoiar novos projetos de petróleo e gás natural e estabelecer critérios de sustentabilidade obrigatórios para todos os projetos, simplificar e acelerar os procedimentos de licenciamento e autorização, em particular através da criação de um único ponto de contato por projeto para a concessão de licenças e autorizações. (Energías Renovables - 16.12.2021)

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4 AstraZeneca fornecerá energia a sites do Reino Unido com biometano em campanha de descarbonização

A empresa farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca está fazendo parceria com a Future Biogas para abastecer suas instalações no Reino Unido com energia de baixo carbono como parte dos esforços de descarbonização da empresa. A Future Biogas construirá uma usina de energia renovável que permitirá à AstraZeneca substituir o gás natural por biometano, para aquecimento e resfriamento em seus locais. A usina de biometano será construída em East Anglia para abastecer as instalações da AstraZeneca em Macclesfield, Cambridge, Speke e Luton. O acordo ajudará a empresa farmacêutica a se aproximar de sua meta de se tornar carbono zero até o final de 2025. A AstraZeneca também fará a transição para veículos 100% elétricos para ajudar a atingir essas metas, de acordo com um comunicado da empresa. Espera-se que a nova instalação converta as safras cultivadas localmente em cerca de 125 GWh de capacidade de biometano, equivalente ao calor necessário para 9.000 residências. (Renewable Energy World – 15.12.2021)

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5 Pedro Sánchez: “Vamos realizar uma transição energética desenhada e fabricada na Espanha”

O Presidente do Governo da Espanha apresentou hoje em Madrid o Projeto Estratégico para as Energias Renováveis, Hidrogénio e Armazenamento. “A principal mensagem que gostaria de passar ao setor é que somos sérios”, afirmou no início da sua intervenção, para a seguir especificar o primeiro objetivo deste “projeto estratégico”: consolidar a cadeia de valor nacional para avançar na “autonomia energética” do país, mas “não com soluções importadas, mas com capacidades tecnológicas, com capacidades industriais, com conhecimento e com o nosso modelo de negócio espanhol próprio (...). Vamos levar a cabo - sublinhou - uma transição energética desenhada e fabricada em Espanha”. O discurso utilizado pelo Presidente do Governo, Pedro Sánchez, para apresentar o Projeto Estratégico para Energias Renováveis, Hidrogênio Renovável e Armazenamento (projeto estratégico ERHA) girou em torno de duas ideias principais: (1) a transição energética que nosso país está enfrentando deve ser "projetada e fabricada na Espanha"; e (2) a colaboração público-privada é a chave para materializar essa transição energética. “Juntos somos mais fortes: esta é uma convicção do Governo de Espanha, a convicção de que juntos somos mais fortes, que a colaboração e a cooperação entre as empresas e a administração geral do Estado é o que nos dará a resposta ao desafio da emergência climática e da transição ecológica ”(a nota foi feita, no Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, perante uma audiência na qual foi considerável a presença de altos executivos de grandes empresas espanholas de energia e siderurgia). (Energías Renovables – 15.12.2021)

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6 Espanha: um dos 5 destinos mais atraentes do mundo para investidores em energias renováveis

China, Estados Unidos, Japão, Reino Unido e Espanha são as cinco nações que compõem o Top 5 da classificação global de “destinos para investimentos em energias renováveis”. A Espanha entrou neste clube muito seleto, que em 2020, no entanto, outras nações tão poderosas em termos de energias renováveis como a Alemanha, que nem sequer entra no Top 10, também não puderam acessar. No ano do Covid abaixo da Espanha. Todos os dados são do último Climascope (Climatescope) publicado pela consultoria especializada em energia BloombergNEF. O Climatescope é a avaliação anual do BNEF (esta é a décima) das oportunidades oferecidas pela transição energética no mundo. Este ano, e pela primeira vez, a análise alarga o seu enfoque e não aborda apenas a atividade energética limpa, mas também tem estudado a descarbonização dos transportes (veículo elétrico) e do setor da construção (eletrificação do aquecimento). O estudo Ele foi preparado por cerca de quarenta analistas da consultoria que coletaram informações detalhadas sobre 136 mercados ao redor do mundo: 107 de economias emergentes e 29 de países desenvolvidos. Vários são os principais resultados desta edição. O mais importante, provavelmente, é que o investimento em energia renovável em 2020 foi maior do que nunca. Claro, a pandemia redirecionou o capital para territórios mais desenvolvidos. (Energías Renovables – 15.12.2021)

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7 Transição de energia: do compromisso à ação

A transição energética baseada em energias renováveis gera empregos e crescimento econômico, sustenta o desenvolvimento sustentável, melhora a saúde e está entre as respostas mais eficazes às mudanças climáticas. No entanto, a transição deve ser muito mais rápida e as promessas internacionais feitas no Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia e na COP26 devem se traduzir em implementação e ação concretas. A 12ª Assembleia IRENA terá lugar sob o tema abrangente “Transição Energética: Do Compromisso à Ação”. Neste contexto, a IRENA lançou uma campanha global que visa aumentar a consciência sobre a transição e encorajar líderes e cidadãos a #ChooseAction. A IRENA convida a todos a se juntarem a esta campanha mostrando como eles #ChooseAction, mantendo um foco nítido em como acelerar a transição e buscar o progresso material e concreto em direção a um futuro de 1,5 grau. (IRENA – 15.12.2021)


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8 FirstEnergy investe em fundo de capital de risco para ajudar a promover a inovação em energia

Como parte de seus esforços para desenvolver novas tecnologias que irão beneficiar os clientes e lidar com as mudanças climáticas, a FirstEnergy Corp. (NYSE: FE) anunciou hoje (14 de dezembro) um investimento incremental na firma de capital de risco global Energy Impact Partners (EIP) Fund II. Por meio deste e de outros fundos, a EIP reúne empresas líderes de serviços de utilidade pública, energia, imóveis e industriais com empreendedores de energia sustentável para ajudar a financiar, desenvolver e implantar tecnologias para liderar a transição para um futuro sustentável. Como parceira limitada do EIP Fund II, a FirstEnergy se junta a empresas de serviços públicos líderes e outras empresas para fornecer mais de US $ 1 bilhão em compromissos de capital para a iniciativa. Algumas das principais áreas-alvo para os investimentos do EIP Fund II incluem HVAC e iniciativas de eletrificação de transporte, armazenamento de energia e tecnologia de captura de carbono, fortalecimento da rede e segurança cibernética e programas de casas e cidades inteligentes. O relacionamento com a EIP está alinhado com a promessa da FirstEnergy de atingir a neutralidade de carbono até 2050, com uma meta provisória de atingir uma redução de 30% nos gases de efeito estufa dentro do controle operacional direto da empresa até 2030. (EE Online – 15.12.2021)

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9 Cruz Vermelha compensará todas as suas emissões de CO2 com plantações de árvores

“+ CO (salário) 2” este é o nome da iniciativa lançada pela Cruz Vermelha para compensar todas as suas emissões de dióxido de carbono. A organização não governamental elaborou essa iniciativa, que vai estender para o nível estadual, a ser implementada nos próximos nove anos. O objetivo final é chegar a zero líquido em cedos (neutralidade climática) até 2030, para o qual a Cruz Vermelha terá que compensar as 15.086 toneladas de CO2 que emite. A estratégia global da Cruz Vermelha - relata a ONG - é baseada em três pilares: (1) o cálculo das emissões de gases de efeito estufa; (2) a redução e / ou compensação da pegada de carbono que não pode ser evitada; e (3) o investimento da economia econômica produzida pela redução dessas emissões em projetos de combate à pobreza energética. A Cruz Vermelha calculou o impacto no meio ambiente de todas as suas atividades em termos de emissões e registrou sua pegada de carbono no Escritório Espanhol de Mudanças Climáticas. Para isso, e segundo Jesús Ayala Madrazo, responsável pela realização destes cálculos e referência de Eficiência Energética Cruz Vermelha, devemos ter em consideração os abastecimentos da organização (gás, luz, água, combustível), as viagens das pessoas que fazem para cima dessa organização (de trem, por exemplo). O dia a dia de qualquer pessoa, empresa ou organização -explicar na Cruz Vermelha- tem impacto direto no meio ambiente. “Qualquer ação humana”, continua a ONG, “particularmente nosso consumo de energia, produz gases de efeito estufa, que causam um aumento na temperatura da terra e o aquecimento global”. (Energías Renovables – 15.12.2021)

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10 Shell e KKR investem em armazenamento + solar como boom do mercado de energias renováveis

A gigante de petróleo e gás Royal Dutch Shell expandirá seu portfólio de energias renováveis com a aquisição da Savion, empresa de energia solar e armazenamento com sede em Kansas City, Missouri, à medida que mais participantes se agarram ao setor de energia solar e armazenamento. Savion atualmente tem mais de 18 GW de energia solar e armazenamento de bateria em desenvolvimento para clientes, incluindo serviços públicos e instalações comerciais. A empresa vai operar sob o crescente negócio de Energia Renovável e Soluções de Energia Integrada da Shell. Separadamente, a empresa de investimento KKR anunciou que lançaria o Stellar Renewable Power, uma plataforma para obter, desenvolver e operar geração solar em escala de serviço e armazenamento de energia. (Utility Dive – 15.12.2021)

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11 Cientistas suíços estão produzindo combustível para aviões a partir da luz solar e do ar

Os cientistas desenvolveram um processo usando a luz do sol e o ar para criar combustível de jato neutro em carbono. O processo poderia abastecer aviões, navios e transporte rodoviário de maneira sustentável. Com isso, combustíveis de aviação sustentáveis são uma parte importante dos planos da indústria para descarbonizar. Deste modo, os cientistas desenvolveram uma maneira de fazer combustível de aviação neutro em carbono para transporte pesado difícil de eletrificar usando a luz do sol e o ar. Os combustíveis liberam tanto dióxido de carbono (CO2) quando queimados quanto absorvem da atmosfera quando produzidos, portanto, nenhuma emissão adicional de CO2 é gerada. Em suma, o novo processo pode intensificar os esforços para combater as mudanças climáticas ao descarbonizar setores de transporte como a aviação, que é responsável por quase 3% de todas as emissões de dióxido de carbono causadas pelo homem, transporte marítimo e transporte rodoviário. (World Economic Forum – 15.12.2021)

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12 Como o rastreamento digital pode reduzir as emissões de carbono industrial

A descarbonização das emissões indiretas de gases de efeito estufa da indústria é um grande desafio. Com isso, o rastreamento digital e o rastreamento de materiais e mercadorias de maneira eficaz, confiável e responsável podem ajudar a reduzir as emissões. As informações sobre as emissões de carbono devem ser detalhadas e fáceis de divulgar se as empresas se beneficiarem da vantagem competitiva que a melhor rastreabilidade ponta a ponta pode oferecer. Deste modo, mudar para energia limpa e ser mais eficiente com recursos pode ajudar a reduzir as emissões diretas de gases de efeito estufa, mas a descarbonização das emissões indiretas da indústria continua sendo um grande desafio. Para empresas que produzem dispositivos ou equipamentos movidos a eletricidade, as emissões indiretas podem se referir às emissões do transporte e distribuição de matérias-primas e componentes recebidos e de produtos acabados aos clientes. Rastrear e rastrear materiais e mercadorias de maneira eficaz, confiável e responsável pode ajudar a melhorar os processos, estoques, entregas e reduzir as emissões de carbono com mais rapidez. (World Economic Forum – 15.12.2021)

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Empresas

1 Ações da Eletrobras caem com interrupção de privatização

O imbróglio da desestatização da Eletrobras continua. Nesta quarta-feira (15), a notícia de que o julgamento do processo de privatização da estatal no Tribunal de Contas da União (TCU) seria interrompido fez as ações da empresa desabarem na abertura do pregão. Às 12h40, a ELET6 acumulava queda 0,44%. Uma hora antes, a baixa chegou a 8,12%. Já ELET3 cedia 4,14%. A interrupção acontece por um pedido de vista feito pelo ministro Vital do Rêgo, que atrasará o cronograma previsto pelo governo federal para vender a companhia elétrica. Dessa forma, a análise da privatização deverá ser retomada apenas em 2022, após a revisão feita pelo ministro. “Ontem à noite, fiz chegar ao Cedraz o desejo de pedir vista desse processo. Se o ministro Cedraz ler o relatório, apresentarei razões do meu pedido de vistas regimental”, afirmou ele ao Estadão. No acumulado de 2021, os papéis preferenciais e ordinários da companhia acumulam queda de 12% e 10%, respectivamente. (O Estado de São Paulo – 15.12.2021)

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2 Eneva compra a Focus Energia por quase R$ 1 bi

A Eneva anunciou ontem a aquisição da Focus Energia por R$ 960 milhões. Com o acordo, a Eneva vai assumir a carteira de clientes e o portfólio de projetos renováveis da Focus, que somam 3,7 gigawatts-pico (GWp). Os acionistas da Focus receberão R$ 715 milhões em dinheiro, corrigidos pela variação de 100% da taxa DI entre a data de celebração do acordo e o dia útil imediatamente anterior à data de fechamento, além de um pagamento adicional condicionado ao efetivo recebimento, pela Eneva ou por controlada dela, até 31 de dezembro de 2027, de valores e/ou créditos, líquidos de tributos e despesas, oriundos de procedimento arbitral, nos Estados Unidos. O restante do pagamento será na forma de ações da Eneva. Os acionistas da Focus receberão 0,189616054 novas ações da Eneva por cada ação ordinária da holding que será criada com os ativos da Focus. A holding será incorporada posteriormente pela Eneva e extinta. Ao fim do processo, os acionistas da Focus terão 17 milhões de ações ordinárias da Eneva, o equivalente a 1,3% do capital da empresa. (Valor Econômico – 16.12.2021)

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3 Eneva adquire a Focus de olho na liderança e em novos negócios para produzir energia limpa e eficiente

A Eneva anunciou uma combinação de negócios com a Focus Energia que envolvem investimentos de R$ 960 milhões que permitirão à companhia diversificar fontes de energia e modelos de negócio. Esta é uma estratégia que a empresa adotou para crescer e liderar uma transição energética, com energia limpa, econômica e eficiente. A Focus Energia atua em três linhas de negócios: Comercialização de Energia Elétrica, Geração e Geração Distribuída. Com a transação, a Eneva incorpora a empresa e assume os ativos operacionais, carteira de contratos e clientes, além de todo o portfólio de projetos da companhia, que somam 3,7GWp de potência instalada. O portfólio de geração é composto por dois ativos operacionais e um pipeline de geração centralizada e distribuída, localizados nos estados de Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul. Entre os projetos está o Parque Futura 1, 2 e 3 (BA). Quando comissionado, o Futura 1 será o maior complexo solar do Brasil, com uma capacidade instalada de 670MW. (Petronotícias – 15.12.2021)

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4 Alupar vê próximos leilões com mais cautela

A Alupar Investimentos terá uma postura ainda mais cautelosa em relação aos próximos leilões de transmissão. Na avaliação da empresa, que realizou nessa quarta-feira, 15 de dezembro, um evento para analistas e investidores, os retornos financeiros nos últimos anos foram negativos e o setor de construção passa por um momento nebuloso com o aumento no custo das matérias-primas para implementação dos projetos. O diretor financeiro da companhia, José Luiz de Godoy Pereira, disse enxergar o mercado em mudança, com muitas empresas que foram agressivas em certames passados tendo problemas de execução e com projetos atrasados. “Está havendo também a insolvência de alguns fornecedores, principalmente para as construtoras de linha que passam por momentos críticos, abandonando obras e contratos”, complementa. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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5 Neoenergia vai pagar R$ 371,4 mi em dividendos e JCP

A Neoenergia anunciou em comunicado ao mercado que irá depositar R$ 371,41 milhões em proventos na conta dos seus acionistas na próxima terça-feira, 21 de dezembro. Do total, R$ 200,67 milhões serão destinados aos dividendos, o que corresponde a R$ 0,1653481665 por ação ordinária. A companhia frisou que terá direito ao pagamento o acionista que tinha posição acionária em 12 de abril deste ano. Já os R$ 170,71 milhões restantes serão referentes aos juros sobre capital próprio (JCP), correspondente a R$ 0,1406397677 por papel ordinário. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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6 Neoenergia inspeciona mais de 38 mil km de rede em Plano Verão

A Neoenergia realiza todos os anos um conjunto de ações de manutenção e aprimoramento de redes, que tem como objetivo preparar o sistema para a temporada de verão, período em que o crescimento das cargas pode chegar a 66% em regiões turísticas. O Plano Verão é realizado nas cinco distribuidoras, Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF). No total, são contemplados 76 municípios, com destaque para relevantes destinos turísticos no Nordeste, como Porto Seguro e Morro de São Paulo, na Bahia, e Fernando de Noronha e Porto de Galinhas, em Pernambuco. Ao todo, foram realizadas inspeções em mais de 38 mil quilômetros de redes, mais do que cinco vezes a distância entre São Paulo e Nova Iorque. A operação, que beneficia cerca de 2,8 milhões de clientes, engloba ainda a modernização das redes. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Reservatórios do SE/CO seguem em crescimento operando com 20,9% da capacidade

Os reservatórios da região SE/CO apresentaram crescimento em seus níveis de armazenamento, com 0,1 ponto percentual na última terça-feira, 14 de dezembro, segundo o boletim do ONS, e estão operando com 20,9% de sua capacidade. A energia armazenada está em 42.597 MW mês e ENA é de 35.334 MW med, equivalente a 68% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 23,2%. A região Norte aumentou 0,2 p.p e está com 36,9% da capacidade. A energia armazenada mostra 5.594 MW mês e a ENA aparece com 14.394 MW med, o mesmo que 133% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 33,53%. A Região Sul contou com recuo de 0,5 p.p e está operando com 47% de sua capacidade. A energia retida é de 9.360 MW mês e ENA aponta 2.392 MW med, valor que corresponde a 34% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 50,38% e 49,91% respectivamente. Os reservatórios do Nordeste cresceram 0,4 p.p e contam com 42,8%. A energia armazenada indica 22.075 MW mês e a energia natural afluente computa 8.116 MW med, correspondendo a 79% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 42,15%. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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2 ONS prevê para maio de 2022 o melhor armazenamento nos últimos 9 anos

Mesmo considerando a presença de La Niña, que tem como característica reduzir o volume de chuvas no Centro-Sul do Brasil e aumentar no Norte-Nordeste, a mais recente prospecção do ONS projeta para o fim de maio uma energia armazenada entre 55,9% e 58,9% da capacidade total para os reservatórios do subsistema SE/CO. Confirmada a projeção mais otimista, seria o melhor resultado desde 2013, quando a energia armazenada no SE/CO fechou maio em 62,90%. O subsistema SE/CO responde por mais de 60% do armazenamento total do SIN. As projeções mais novas para maio de 2022 foram apresentadas pelo operador na reunião do CMSE em 01/12 e incluídas na apresentação feita pelo diretor-geral, Luiz Carlos Ciocchi, na abertura da entrevista coletiva virtual de final de ano concedida nesta quarta-feira (15/12). Ainda de acordo com as projeções do ONS, a energia acumulada no SIN em 31/05 do próximo ano ficará entre 58,0% e 62,1% do volume máximo, dependendo de qual seja o cenário entre os dois apresentados acima. No cenário menos favorável, seria um avanço de 15,9 pontos em relação aos 42,1% de armazenamento acumulado pelo SIN em 31 de maio deste ano. (Brasil Energia – 15.12.2021)

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3 ONS descarta racionamento e apagão em 2022

O ONS afastou as chances de racionamento de energia e de um apagão em 2022, dentro do atual cenário hidrológico do país, disse ontem o diretor-geral da entidade, Luiz Carlos Ciocchi. “Risco [de racionamento] sempre existe, é parte intrínseca do negócio, mas se estivermos falando da questão do efeito hidrológico, no cenário que temos hoje não vemos nenhuma possibilidade com relação a um racionamento ou apagão causado por questões hídricas [em 2022].” Ciocchi disse que o sistema está hoje “mais preparado” para enfrentar os períodos de maior restrição, depois da experiência deste ano. Ele citou a expetativa de entrada de 10 mil MW de potência em 2022, além de mais 16 mil quilômetros de linhas de transmissão em 2022 - o que aumentará a transferência de energia do Norte e do Nordeste para o Sudeste-Centro-Oeste. Ciocchi comentou, ainda, sobre as perspectivas de operação das termelétricas. Depois de atingir um pico de cerca de 20 mil MW nos últimos meses, o despacho tem sido gradualmente reduzido e deve ficar, no máximo, em 15 mil MW em dezembro. As projeções para janeiro e fevereiro ainda dependem da conformação dos números da previsão meteorológica, mas a expectativa é que o nível de operação das usinas seja mantido em torno de 15 mil MW. Ciocchi comentou também sobre as perspectivas de importação de energia do Uruguai e da Argentina. Segundo ele, em dezembro já não foram importadas cargas dos dois países vizinhos. É possível, contudo, que o país volte a recorrer aos volumes argentinos e uruguaios no início do ano que vem. (Valor Econômico – 16.12.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Volvo investirá R$ 10 mi em eletropostos

Uma das montadoras mais engajadas na eletrificação dos carros, a Volvo anunciou um investimento de R$ 10 milhões no Brasil para lançar uma malha rodoviária de carregadores de alta voltagem. Até março de 2022, a marca planeja a instalação de 13 estações de carga rápida em corrente direta de 150 kW de potência. Cada carregador terá dois plugues e serão instalados em pontos de conveniência, em parceria com a EcoRodovias. De acordo com a montadora sueca, nestas estações, será possível encher 80% das baterias dos carros em apenas 35 minutos. Ao todo, serão 3.250 km cobertos por esses equipamentos. Eles vão ligar a cidade de São Paulo a outras grandes cidades e capitais, como, por exemplo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Uberlândia. Ou até mesmo Curitiba, no Paraná. Com o investimento na malha de carregadores, a Volvo vai instalar outras 52 estações de corrente alternada, com potência de 11 kW. Nelas, leva-se entre 7 e 8 horas para encher as baterias, mas a ideia é que sirvam de apoio, nos postos de suporte aos usuários (SAUs). Assim, estes carregadores terão a missão de ajudar os usuários que, eventualmente, planejaram mal a viagem. Seja como for, segundo a Volvo, 80% das recargas dos carros são feitas atualmente nas residências, com carregadores domésticos. (O Estado de São Paulo – 15.12.2021)

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2 Movida e Nissan inauguram loja com estrutura de recarga em SP

Em uma nova iniciativa para promover a mobilidade elétrica, a Movida, empresa de aluguel de carros, inaugurou em São Paulo (SP) em parceria com a Nissan e a Zletric, a primeira loja conceito para carros elétricos, onde os clientes poderão se utilizar de um hub com 11 estações de carregamento, sendo um deles para recarga ultrarrápida. No local, que fica na Marginal Tietê, na zona leste de SP, foram instalados 10 carregadores convencionais (7 kW) da Zletric e um carregador ultrarrápido (50 kW) que permite a carga completa da bateria de um Nissan Leaf em cerca de 40 minutos. A loja também conta uma área de convivência e espaço para coworking, onde os clientes podem aproveitar o tempo enquanto aguardam pela recarga dos carros - a recarga é gratuita e destinada aos clientes Nissan e Movida. Segundo a Nissan, a criação deste espaço com infraestrutura para carros elétricos tem como objetivo desmistificar e incentivar o uso desses veículos e aproximar as pessoas da eletrificação. É parte do compromisso da marca para disseminar a cultura do carro elétrico. (Inside EVs - 15.12.2021)

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3 Volkswagen vai instalar 18.000 estações de recarga rápida na Europa nos próximos cinco anos

A montadora alemã anunciou que vai instalar cerca de 18.000 estações de carregamento rápido na Europa até 2025, em colaboração com parceiros. Essas estações serão complementadas por cerca de 35.000 pontos de recarga que serão estabelecidos com parceiros de varejo, muitos dos quais serão acessíveis ao público, informou a empresa em um comunicado. O serviço We Charge do grupo, que tem cerca de 270.000 pontos de recarga públicos em toda a Europa, será aprimorado para oferecer maior desempenho, conveniência e sustentabilidade, com novas soluções de recarga para recarga residencial e móvel, novos recursos nos modelos ID. e em breve também com a tecnologia de carregamento bidirecional. A Volkswagen, aproveitando o potencial da combinação com o carregamento bidirecional, desenvolveu uma tecnologia em que os carros elétricos podem injetar a eletricidade de que não precisam na rede doméstica do cliente (veículo-a-casa) e, no futuro, eles também fornecerão eletricidade para estabilizar a rede elétrica. A empresa investirá 40 milhões de euros até 2025 para construir cerca de 20 novas instalações que irão gerar cerca de 7 terawatts-hora de eletricidade verde adicional a cada ano, o que equivale a mais de 300 novas turbinas eólicas. (Energías Renovables - 16.12.2021)

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4 Volkswagen cria empresa dedicada a baterias para carros elétricos

Revelada em julho, a estratégia de eletrificação da Volkswagen chamada "New Auto" coloca as baterias no centro das atenções. Agora nasce uma empresa europeia (Société Européenne), que terá como objetivo consolidar as atividades do Grupo ao longo da cadeia de suprimentos de acumuladores: desde o processamento de matérias-primas até o desenvolvimento de células unificadas. Após o primeiro ciclo de vida, também será sua tarefa lidar com o reaproveitamento e reciclagem de baterias. Ao mesmo tempo, a empresa será responsável pela criação das novas gigafábricas que a marca está construindo na Europa. Ao anunciar o Société Européenne, a Volkswagen ressalta que iniciou o projeto para construção de seis novas gigafábricas para o Velho Continente. A primeira unidade será construída em Salzgitter e começará a operar em 2025. A capacidade anual de produção será inicialmente de 20 GWh, alcançando 40 GWh nos anos seguintes. No total, serão criados 2.500 empregos, para um investimento total de 2 bilhões de euros. (Inside EVs - 16.12.2021)

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Inovação

1 White Martins e Rio Grande do Sul assinam acordo para produção de hidrogênio verde

A White Martins assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com o governo do Rio Grande do Sul para viabilizar a produção de hidrogênio verde no Estado. O acordo, firmado nesta terça-feira (14), está ainda em fase preliminar e prevê um estudo do governo gaúcho sobre a viabilidade do uso do energético na região. Os resultados serão utilizados pela White Martins para determinar a possibilidade da implantação de uma unidade produtora de hidrogênio verde e de amônia verde. Caso os resultados sejam positivos, o objetivo é aproveitar potencial de geração eólica e solar do Rio Grande do Sul, que tem mais de 25% da matriz energética constituída pelas fontes eólica e solar. (Valor Econômico – 15.12.2021)

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2 Comissão Europeia apoiará a criação de um mercado de hidrogênio

As novas propostas legislativas incluem a descarbonização do mercado de gás da UE, facilitando a absorção de gases renováveis e com baixo teor de carbono, incluindo o hidrogênio. Por esta razão, será estabelecido um mercado para o hidrogênio, criando o ambiente certo para investimentos e permitindo o desenvolvimento de uma infraestrutura, inclusive para o comércio com terceiros países. As regras de mercado serão aplicadas em duas fases, antes e depois de 2030, e abrangerão, em particular, o acesso à infraestrutura de hidrogênio, a separação das atividades de produção e transporte de hidrogênio e a fixação de tarifas. Uma nova estrutura de governança na forma da Rede Europeia de Operadores de Rede para Hidrogênio (ENNOH) também será criada para promover uma infraestrutura de hidrogênio dedicada. (Energías Renovables - 16.12.2021)

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3 Projeto estratégico de hidrogênio verde marcará "um antes e um depois para o setor energético espanhol"

A Espanha tem potencial e capacidade para se tornar a plataforma de geração de energias renováveis na Europa e, para isso, as tecnologias do hidrogênio são chamadas a desempenhar um papel fundamental. O presidente da Associação Espanhola de Hidrogénio, Javier Brey, falou no dia 15/12 durante a apresentação do Projecto Estratégico para a Recuperação e Transformação Económica das Energias Renováveis, Hidrogénio Verde e Armazenamento, acto presidido pelo Presidente do Governo, Pedro Sánchez. Segundo Brey, a Espanha "tem a possibilidade de substituir o consumo atual de combustíveis fósseis pelo consumo de um hidrogênio renovável e sustentável produzido localmente" e também tem diante de si a "oportunidade" não só de se abastecer de hidrogênio verde (produzido com fontes renováveis energéticas), "mas também para exportar hidrogênio a um preço competitivo para o norte da Europa, tornando-se assim um motor econômico." (Energías Renovables - 16.12.2021)

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4 Navio de hidrogênio ficará encarregado da manutenção dos parques eólicos offshore do Mar do Norte

REM Energy é uma embarcação que a Siemens Gamesa vai utilizar para a manutenção de projetos eólicos offshore. Segundo a empresa alemã, seu navio está "preparado para poder trabalhar com baterias de até doze megawatts (que reduzem a demanda de energia durante sua operação), bem como com hidrogênio verde". O navio tem quase 90 metros de comprimento e cerca de 20 metros de boca e será o local de trabalho de até 75 técnicos de serviço offshore (manutenção de parques eólicos offshore) e 24 tripulantes. REM Energy - informa Siemens- Possui hélices capazes de girar 360 graus em torno do eixo vertical, permitindo uma navegação mais segura entre turbinas eólicas. Também possui uma passarela que compensa os movimentos do barco devido à ação das ondas e permite que os técnicos se desloquem com segurança do barco até o aerogerador offshore. Os técnicos de serviço viverão a bordo e trabalharão em turnos. A tripulação da Siemens Gamesa fará um rodízio a cada 14 dias, enquanto o próprio REM Energy poderá operar no mar por mais de um mês antes de ter que retornar ao porto. (Energías Renovables - 16.12.2021)

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Energias Renováveis

1 Senado aprova projeto de lei da geração distribuída

O Senado aprovou nesta quarta-feira (15/12) o projeto de lei 5.829/2019, que institui o marco legal para micro e minigeração distribuída, nos termos do parecer do senador Marcos Rogério (DEM-RO). Devido à aprovação de emendas que alteraram o texto, o PL volta à Câmara dos Deputados para nova apreciação. Ao todo, foram apresentadas 44 emendas à proposição, sendo que 15 foram aprovadas pelo plenário do Senado – seis sofreram alterações na redação. Entre as propostas presentes nas emendas admitidas estão a inclusão de “custos” na valoração dos impactos da GD; aumento, de 120 dias para nove meses, do prazo para conclusão das instalações durante o período de transição das regras; e que o ônus da prova de eventual irregularidade no atendimento aos requisitos para deferimento da solicitação de acesso é da concessionária de energia. Além disso, foi incluída a classificação de painel solar fotovoltaico flutuante em reservatórios como GD e o aumento dos limites de potência para empreendimentos hidrelétricos. (Brasil Energia – 15.12.2021)

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2 Painéis solares: Senado aprova projeto com novas regras para quem tem ou quer instalar

O Senado aprovou nesta quarta-feira, 15, o projeto de lei que estanca o crescimento de subsídios para consumidores que produzem a própria energia, a chamada geração distribuída. O texto mantém a isenção de encargos para quem já possui painéis solares até 2045. Já para os consumidores que instalarem o sistema, a cobrança será gradativa, a partir de 2023. Neste período, os consumidores atendidos pelas distribuidoras, como os residenciais, vão bancar os custos por meio das contas de luz. A matéria foi aprovada pela Câmara em agosto após um acordo entre associações do setor elétrico, Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Como alguns pontos foram alterados pelo relator do texto, senador Marcos Rogério (DEM-RO), a matéria voltará para análise da Câmara dos Deputados. Em suma, o projeto prevê que consumidores que solicitarem acesso à rede de distribuidoras até um ano após a publicação da lei também serão beneficiados com a isenção das taxas. Já para quem fizer a instalação após este prazo, haverá um prazo de transição até arcar com todos os encargos. (O Estado de São Paulo – 15.12.2021)

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3 Votorantim e CPPI compram parque solar de 645 MW em Minas Gerais

A Canadian Solar anunciou a conclusão da venda do parque fotovoltaico Jaíba V (635 MW) para a joint venture VTRM – formada pela Votorantim Energia e CPP Invesments. Localizado numa área de 1.500 hectares no município de Jaíba (MG), o projeto está pronto para execução e tem previsão de início de construção em 2022, com operação comercial prevista para 2023. Aproximadamente 40% da capacidade instalada já foi comercializada através de contratos de longo prazo de venda de energia, sendo o restante destinado ao mercado livre. Com a conclusão da venda, a Canadian terá monetizado com sucesso 1,6 GWp de projetos fotovoltaicos de larga escala no Brasil e continuará a executar e monetizar o restante de seu pipeline mais de 2,5 GW contratados. “Continuamos a expandir nossa posição em mais mercados latino-americanos, incluindo Colômbia e Chile”, destacou o presidente e CEO da Canadian Solar, Dr. Shawn Qu. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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4 Growatt e Aldo Solar firmam parceria para acordo de distribuição de 2,5 GW

A Growatt, fabricante chinesa de inversores, assinou com a Aldo Solar acordo de distribuição das Américas visando consolidar sua liderança no mercado brasileiro em 2022. Pelo contrato, 2,5 GW de potência em inversores fotovoltaicos da Growatt serão distribuídos pela Aldo no próximo ano. Assim, por meio do fortalecimento desta parceria de longo prazo, a Aldo Solar espera dobrar o marco de 200 mil geradores vendidos nos últimos 5 anos e faturar mais de R$ 6 bilhões em 2022. A gigante chinesa aposta no fortalecimento da parceria com a Aldo Solar para ampliar sua participação no mercado brasileiro, totalizando mais de 450 mil inversores entregues no país até o final de 2022. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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5 Lisarb entra no mercado eólico brasileiro

A Lisarb Energy entrou no mercado eólico assinando um contrato de compra de energia (PPA) de 97 MW com a Tradener, uma das maiores comercializadoras de energia do Brasil. Pelo acordo, a Lisarb irá adquirir a eletricidade a partir de um parque eólico atualmente em desenvolvimento no Rio Grande do Norte. O parque eólico será inaugurado no verão de 2023 e fornecerá energia para o PPA a partir do início de 2024. Ao longo do contrato de 12 anos, o projeto irá produzir cerca de 4,4 TWh de eletricidade e evitar a liberação de cerca de 180.000 toneladas de dióxido de carbono por ano. A Lisarb Energy investirá R$ 244,4 milhões (€ 38,2 milhões) para entregar o parque eólico. Ao todo, o PPA está avaliado em R$ 864 milhões. O diretor comercial da Tradener, Jorge Caliari, disse: “Estamos trabalhando para expandir nossos próprios projetos de energia sustentável com cerca de 600 MW já em operação, em desenvolvimento ou construção. Este importante negócio com a Lisarb Energy nos ajudará a atingir nossa meta de fornecer 1 GW de energia sustentável aos nossos clientes”. (REVE – 15.12.2021)

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6 Bureau Veritas traz sua experiência de certificações para disputar o mercado de novos parques eólicos offshore no Brasil

O Bureau Veritas está trazendo para o país soluções completas em certificação e suporte no desenvolvimento de todo o ciclo do projeto de Parques Eólicos Offshore, através da experiência de um time de especialistas em engenharia elétrica, ambiental, regulatória além de inspetores e técnicos de campo. Empresa especializada em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), ela é referência internacional nos principais mercados de energia, com atuação em mais de 90 projetos de Parques Eólicos Offshore nos últimos 12 anos. Entre 2010 e 2018, o mercado mundial de energia eólica offshore cresceu 30%. Só em 2020, a indústria recebeu US$ 303 bilhões em investimentos e obteve autorização para instalação de 6,1 GW em todo o mundo e, para 2022, espera-se que 150 novos projetos sejam concluídos. As soluções do Bureau Veritas incluem certificação de projetos de parques eólicos completos, suporte regulatório, avaliação dos estudos de impacto ambiental, suporte técnico nas conexões com o grid elétrico, certificação de todas as etapas de projeto, além da engenharia do proprietário, gerenciamento de contrato e fiscalização das obras. Durante a fabricação dos equipamentos, a companhia atua também com a homologação de fornecedores, diligência de fabricação dos equipamentos e acompanhamento dos testes de inspeção de fábrica. (Petronotícias – 15.12.2021)

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7 Aneel aprova critérios para adição de fonte renovável em usinas a diesel

A Aneel aprovou na última terça-feira (14/12) a emissão da resolução normativa que estabelece os critérios para adição de fonte renovável em usinas a diesel nos Sistemas Isolados, ou seja, que não estão eletricamente conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Os editais dos leilões de energia e potência que vem sendo realizados nos Sistemas Isolados já preveem a possibilidade de adição de equipamento energia renovável à central geradora, bem como o uso de outros combustíveis, desde que assegurados os montantes mínimos estabelecidos nos contratos de comercialização. Segundo análise da agência, a energia solar é considerada a opção mais adequada ao processo de adição de fonte nesses sistemas. A medida foi tomada em meio a pressão pela descarbonização do setor elétrico e pela necessidade de reduzir custos com combustível, principalmente sobre o óleo diesel, que é uma das fontes mais caras de todo o mercado. (Brasil Energia – 15.12.2021)

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8 Marisa encerra 2021 com 61% da energia utilizada proveniente de fontes renováveis

A Marisa, rede de moda feminina e lingerie, vem avançando no processo de utilização de energia de fontes renováveis em sua operação. De acordo com a empresa, até o fim deste ano, 61% de todo o consumo corporativo será atendido dessa forma e a meta é que o índice chegue a 75% em 2022, considerando migração para o mercado livre e geração distribuída. A companhia tem contratos firmados com a Enel, responsável pela maior parte do fornecimento, e também com outras empresas do setor. Além de representar um passo importante na agenda de compromissos ambientais da Marisa, a iniciativa representa redução de custos. Entre 2019 e 2021 a varejista alcançou uma economia de R$ 13 milhões nas despesas com energia. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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9 Vestas pretende expandir a iniciativa de reciclagem de pás eólicas dos EUA

A Vestas está ampliando uma iniciativa de parceria para reciclagem de pás eólicas que iniciou nos Estados Unidos. A Vestas disse que está “aberta para oferecer a solução” em mais regiões onde a infraestrutura de reciclagem local é robusta e a demanda dos operadores de parques eólicos pode ser estabelecida. O primeiro projeto de grande escala foi concluído com sucesso em setembro, quando as equipes de serviço da Vestas descomissionaram e reciclaram 10 pás de turbina. Vários projetos em andamento estão em andamento em vários locais, incluindo o projeto de repotenciação do Blue Canyon 2 de 151 MW, bem como o projeto de Snyder Wind de 63 MW com a Enel Green Power. (REVE – 16.12.2021)

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10 Espanha: energia eólica já é a principal fonte de geração de eletricidade

A energia eólica poderá fechar o ano com 23,3% da produção total de energia da Espanha, liderando assim o mix de geração nacional pela primeira vez desde 2013, de acordo com as previsões da Red Eléctrica de España. Outra tecnologia renovável, a fotovoltaica, é a que mais aumenta sua produção em relação a 2020. Atingiu 37,7% a mais e marca seu máximo histórico anual de produção e participação no mix de geração espanhol: 8,1% do total. No seu conjunto, as renováveis atingiriam o seu melhor recorde, produzindo 46,6% de toda a eletricidade do país ibérico em 2021, 9,9% mais que no ano passado, segundo a Red Eléctrica de España, que hoje apresenta a previsão de encerramento de 2021 para os principais indicadores do sistema elétrico. Com dados de 14 de dezembro, essas fontes geraram mais de 121.500 GWh, superando em 2,6 pontos percentuais o máximo anterior, registrado em 2020. (Energías Renovables – 16.12.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 ABC Brasil Comercializadora aposta em DNA do banco para avançar no ACL

Criada em 2020, a ABC Brasil Comercializadora, do banco de mesmo nome, quer levar para o mercado livre algo que está no DNA do banco: a concessão de crédito. A meta é estar entre as 20 maiores comercializadoras do país. No ano de estreia, a operação já foi superavitária e este ano começaram as primeiras operações de flow, a compra de sobra de energia de geradores e a subsequente venda para outros agentes. Com o crédito como base, Antonio Nicolini, vice-presidente de Tesouraria e Captação do banco, conta que a comercializadora pode oferecer produtos destinados tanto a geradores, como o pagamento à vista por uma energia disponível que seria entregue apenas no próximo ano, quanto produtos para consumidores, como uma carência maior na venda de energia, de modo que ela concentre os pagamentos quando tiver uma receita maior na sua área de atuação. A atividade da trading tradicional também está presente na comercializadora, assim como as de flow ou com PPAs de longo prazo. (CanalEnergia – 15.12.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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