l
IFE: nº 5.275 - 16 de junho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL no Bom Dia Brasil
2 Governo quer antecipar inauguração de usinas e linhas de transmissão
3 Pepitone: Aneel busca antecipar obras de geração e transmissão para aumentar oferta de energia
4 MP do racionamento visa dar segurança jurídica a governo
5 Aneel apresenta na Câmara dos Deputados ações para garantir segurança no suprimento de energia
6 Aneel prorroga até setembro medidas para garantir o fornecimento de energia para baixa renda
7 Senado pode incluir contratação obrigatória de usinas a carvão em MP da Eletrobras
8 Crise hídrica piora clima da votação sobre a Eletrobras
9 Senadora defende que o Senado rejeite ou deixe MP da Eletrobras perder validade
10 Senador propõe votar MP da Eletrobras original
11 MP da Eletrobras: previsão de economia de R$ 8 bi por ano com 6 GW térmicos
12 Abiquim: contratação de térmicas pode gerar custo de até R$ 20 bi por ano
13 MME e EPE divulgam, em formato de caderno, sumário do PDE 2030
14 Abradee: prorrogação das medidas que impedem corte de energia aumenta inadimplência do setor
15 Aneel revoga DRS das PCHs Água Vermelha, Peralta, Cruz Velha e Cutia Alto
16 Usinas eólicas e uma térmica recebem autorização da Aneel para operação comercial e em teste
17 Aneel prorroga concessão de UHE no Paraná
18 Aneel define CVU da UTE William Arjona
19 Sistemas Isolados: CCEE pagará diesel da UTE Manicoré diretamente à Atem
20 Artigo de Miriam Leitão: “Consumidor vai pagar uma Eletrobras para o governo privatizar a Eletrobras”
21 Artigo sobre a MP 1031 e o uso da água atualmente
Empresas
1
Segundo a Fiesp, MP da Eletrobras pode gerar prejuízo de R$ 400 bi
2 Cautelar relacionada à sobrecontratação da Enel SP é negada
3 Light anuncia bonds de 5 anos no mercado com taxa de retorno ao redor de 4,5%
4 Amazonas Energia deverá concluir em 2022 Plano de Universalização Rural
5 Enel Goiás entrega pacote de 12 obras no sistema elétrico da região
6 Siemens fecha acordo para equipar linhas de transmissão em dois estados
7 Aprovado reajuste médio de 9,95% para os consumidores da RGE Sul Distribuidora
8 Aprovado reembolso de R$ 103,9 mi à Boa Vista Energia
9 Multa da Celpe é reduzida para R$ 2,2 mi
10 Neoenergia adota protocolo para financiamento de negócios sustentáveis
11 CPFL Energia inicia operação de Projetos de Armazenamento de Energia com baterias
12 Grupo Ergon mira expansão de 30% com solução integrada de GLP e GD
Leilões
1
Leilão de geração térmica deve ter baixa contratação
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Mesmo com medidas, oferta de energia preocupa o ONS
2 CCEE: valor médio do PLD para 15/06 sobe 2% em todos os submercados
3 Reservatórios do SE/CO estão com 30,62% da capacidade
4 Cesp aprova testes para diminuir vazão na hidrelétrica Porto Primavera
5 Copel inicia operação da PCH Bela Vista
6 Itaipu opera em regime especial para garantir segurança energética na Copa América
Mobilidade Elétrica
1
Honda terá reestruturação com maior oferta de eletrificados no Brasil
2 Nissan e IPEN renovam parceria e carro elétrico a etanol avança
3 Nissan deseja que 75% das vendas até 2023, na Europa, sejam de eletrificados
4 Vaticano inicia jornada rumo ao carbono neutro com o Nissan Leaf
Inovação
1
Islândia: transporte de hidrogênio para Roterdã será realidade antes de 2030
2 Titan Hydrogen está desenvolvendo tecnologia que impulsionará o uso dos veículos a hidrogênio
3 ARENA e Rio Tinto vão estudar a integração de hidrogênio em refinarias de alumina
4 Volvo será a primeira montadora a explorar aço verde com SSAB
Meio
Ambiente
1
John Elkington: 'esse governo reverteu a tentativa de conter a destruição da Amazônia'
Energias Renováveis
1
Equinor atualiza transição e destina investimentos em energias renováveis e soluções de baixo carbono
2 Lisarb Energy assina arrendamento para projetos solares de 20 MW
3 Win investe R$ 80 mi em estoque de equipamentos fotovoltaicos
4 Aneel registra DRO para 430 MW em geração solar fotovoltaica
5 Brasil chega a 19 GW de capacidade instalada de energia eólica
6 Eólicas no RN podem iniciar operação comercial e em teste
7 'Recorde' 97 GW de energia eólica adicionado em 2020
8 O VI Congresso Espanhol de Energia eólica abre suas portas
9 IRENA e a ONU concordam em antecipar energias renováveis em operações de manutenção da paz
10 Orsted une forças com inovadores de energia dos EUA
11
Novo financiamento para impulsionar a energia renovável na África
12 WDC Networks, Huawei e HDT Energy firmam parceria
13 Trina Solar lança seus rastreadores solares TrinaTracker
14 Siemens Gamesa assina pacto offshore com a Polônia
Gás e
Termelétricas
1 Contratação de 6 GW térmicos ameaça planos de energia barata, diz Abividro
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 As dez maiores comercializadoras negociaram 14,3 GW médios em abril
Economia Brasileira
1 Arrecadação cresce mais nos estados de janeiro a abril
2 Produtividade do trabalho cresce menos no 1º tri
3 IPC-S desacelera para 0,72% na 2ª medição de junho, diz FGV
4 IGP-10 sobe 2,32% em junho e acumula alta de quase 37% em 12 meses
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 LEITÃO, Miriam. “Consumidor vai pagar uma Eletrobras para o governo privatizar a Eletrobras”.
2 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; PATRIOTA, Iony. “A MP 1031 e o uso múltiplo da água – Reflexões”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL no Bom Dia Brasil
O coordenador do GESEL, Prof. Nivalde de Castro, deu entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil da TV Globo, nesta quarta-feira. Em reportagem sobre reajustes nas tarifas de energia, por conta da crise hídrica – e do consequente acionamento da bandeira vermelha –, Castro explicou que o setor elétrico tem condições de mitigar o risco hidrológico. "O pior que pode acontecer, na nossa avaliação, são cortes pontuais ao longo do dia e no fim do dia, início da noite", afirmou. Assista na íntegra: https://globoplay.globo.com/v/9607890/ (GESEL-IE-UFRJ – 16.06.2021)
<topo>
2 Governo quer antecipar inauguração de usinas e linhas de transmissão
Em mais uma medida para enfrentar os efeitos da pior seca em 91 anos na região das principais hidrelétricas, o MME trabalha para antecipar ou ao menos manter o cronograma de entrada de usinas de geração de energia que vão reforçar o sistema nacional. Também faz parte do plano do governo antecipar a entrada em operação de novas linhas de transmissão de energia. O MME está entrando em contato com empresas detentoras de unidades de geração de energia e de companhias responsáveis pela construção de linhas de transmissão de eletricidade, que deverão entrar em operação em 2021 ou início de 2022, pedindo para que elas se esforcem para antecipar as datas ou ao menos mantenham o cronograma de entrada em operação das usinas. São principalmente usinas termelétricas, eólicas e de energia solar. Na correspondência enviada a cada uma das empresas, o MME destaca “a importância de que sejam enviados todos os esforços para manutenção das datas, ou possível antecipação, da efetiva entrada em operação comercial” das unidades. (O Globo – 16.06.2021)
<topo>
3 Pepitone: Aneel busca antecipar obras de geração e transmissão para aumentar oferta de energia
O presidente da Aneel, André Pepitone, afirmou que a agência reguladora está atuando junto aos empreendimentos de geração e transmissão para antecipar as obras e aumentar a oferta de energia no País. Em parceria com o governo federal, o órgão também está buscando medidas para incentivar o consumo das indústrias fora do horário de pico. Pepitone citou estimativas do MME que apontam que o custo adicional pelo maior uso de térmicas vai somar R$ 8,99 bilhões até novembro. A medida para preservar os reservatórios das hidrelétricas vai gerar um aumento adicional de 5% no custo da energia, que será repassada aos consumidores por meio das tarifas em 2022. Os consumidores livres, como as grandes indústrias, já pagam esse valor em 2021. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
4 MP do racionamento visa dar segurança jurídica a governo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que a Medida Provisória do racionamento tem o objetivo de dar ao governo segurança de que suas determinações para reduzir a vazão de hidrelétricas e poupar água nos reservatórios durante o período seco serão cumpridas. o governo prepara uma medida provisória para instituir um comitê que poderá prever "programa de racionalização compulsória do consumo de energia elétrica", o estabelecimento de programa prioritário de termeletricidade e a criação da Câmara de Regras Operacionais Excepcionais para Usinas Hidrelétricas (CARE). Esse comitê poderá determinar mudanças imediatas na vazão das hidrelétricas sem aval de agentes, Estados, municípios e de outros órgãos, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência Nacional de Águas (ANA). A MP, segundo ele, tem a intenção de evitar questionamentos judiciais que travem ou impeçam essas decisões. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
5 Aneel apresenta na Câmara dos Deputados ações para garantir segurança no suprimento de energia
A Aneel apresentou nesta terça-feira (15/6), em audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, as principais ações que está tomando para garantir a segurança do suprimento de energia elétrica este ano, tendo em vista a piora do cenário hídrico, que reduz a oferta de energia das usinas hidrelétricas. “Aliado aos esforços do governo federal, a Aneel está agindo em diversas frentes. Pelo lado da oferta de energia, estamos pedindo, via ofício, a antecipação da entrega de obras de transmissão e geração de energia. Pelo lado da demanda, estamos estruturando campanha nacional de comunicação para incentivar o uso racional da água e da energia elétrica. Além disso, preparamos medidas para incentivar o consumo industrial fora do horário de pico, isso tudo feito de forma voluntária, sem imposições à indústria”, disse aos deputados o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. Pepitone, porém, lembrou que o sistema elétrico brasileiro, hoje, é muito mais robusto do que em 2001. Entre 2010 e 2020, entraram em operação anualmente, em média, cerca de 6,4 mil MW, de modo que hoje o país tem 175,8 mil MW instalados. (Aneel – 15.06.2021)
<topo>
6 Aneel prorroga até setembro medidas para garantir o fornecimento de energia para baixa renda
A Aneel prorrogou, até o dia 30 de setembro, ou seja, por mais 90 dias, o conjunto de medidas para garantir a continuidade do serviço de distribuição de energia para os consumidores de baixa renda, em meio à segunda onda da covid-19. Com isso, está proibido o corte de fornecimento de energia elétrica por inadimplência de unidades consumidoras residenciais de baixa renda ou daquelas em que há pessoas usuárias de equipamentos de autonomia limitada, vitais à preservação da vida humana e dependentes de energia elétrica. No entanto, a agência reguladora deixou claro que a vedação do corte de energia não sugere e nem deve ser entendida, de forma alguma, como um estímulo à isenção do pagamento pelo uso da energia elétrica, mas sim como uma ação reguladora que visa garantir a continuidade do fornecimento àqueles que, em razão da sua vulnerabilidade, não tiverem condições de se manter adimplentes. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
7 Senado pode incluir contratação obrigatória de usinas a carvão em MP da Eletrobras
Além das térmicas a gás natural previstas na MP da Eletrobras aprovada na Câmara, o Senado pode ampliar a obrigação de contratação de termelétricas para beneficiar as usinas movidas à carvão mineral. Uma proposta nesse sentido foi apresentada pelo presidente da Comissão de Infraestrutura da Casa, senador Dário Berger (MDB-SC), que pede a contratação de 2 GW da fonte para suprimento nos próximos anos. A sugestão está sendo analisada pelo relator do texto, Marcos Rogério (DEM-RO), que deve apresentar parecer nesta quarta-feira, 16, mesmo dia em que está prevista a votação no plenário. A intenção do senador é que a matéria possa ser analisada ainda nesta semana pela Câmara, já que perde validade na próxima terça-feira, dia 22. (O Estado de São Paulo – 15.06.2021)
<topo>
8 Crise hídrica piora clima da votação sobre a Eletrobras
A iminência da publicação de medida provisória que abre caminho para o racionamento de energia, com o agravamento da crise hídrica, pode prejudicar o clima de votações da proposta que permite privatizar a Eletrobras. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tem manifestado incômodo com a intenção do governo de restringir o reservatório da hidrelétrica de Furnas, no sul de Minas Gerais, e priorizar o uso da água para energia. Dada a repercussão no setor elétrico, o governo avalia se vai manter ou retirar o termo "racionalização compulsória do consumo de energia elétrica". A previsão é que o texto seja enviado ao Congresso hoje. Pacheco quer agora aprovar o mesmo comando a respeito da cota do reservatório também no Congresso Nacional. Para isso, quer convencer o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), e o relator da MP da Eletrobras no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), a acatarem uma emenda com esse teor. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
9 Senadora defende que o Senado rejeite ou deixe MP da Eletrobras perder validade
A líder da bancada feminina no Senado, Simone Tebet (MDB-MS), disse ser contra a aprovação da Medida Provisória da Eletrobras. A proposta está pautada para ser votada nesta quarta-feira, 16, no Senado. A senadora criticou o parecer aprovado pela Câmara, repleto de jabutis, como são chamados os textos estranhos à matéria original, que aumentam os custos da energia para o consumidor final. "Não resta dúvida sobre a melhor solução política e institucional do Senado: rejeitar a MP ou deixá-la caducar", disse ela. A MP precisa ser aprovada até 22 de junho para não perder validade. Para ela, não há dúvidas de que a MP será questionada na Justiça, o que trará insegurança ao setor e afastará investidores. "As pessoas jurídicas sempre foram, majoritariamente, a favor das privatizações. Se agora não (são), alguma coisa de muito errado pode existir por aí", disse. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
10 Senador propõe votar MP da Eletrobras original
O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) apresentou um requerimento no qual pede que a Medida Provisória 1.031/2021 seja votada na forma original, antes mesmo da análise e votação do Projeto de Lei de Conversão, aprovado na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado. A MP perde validade no próximo dia 26/06 e está na pauta de votações do Senado Federal esta semana. O PLV já recebeu oito emendas de senadores, adicionando-se às 570 emendas propostas pelos deputados. Segundo o senador, a MP apresenta “criação de cotas, reservas e diversas outras mudanças que geram custos que não tiveram seu impacto adequadamente analisado”. “Sem planejamento e razões conhecidas, há até mesmo um artigo gigantesco, feito para evitar veto, que vincula em mesmo dispositivo a capitalização com a contratação de geração termelétrica movida a gás natural em regiões específicas com entregas, fatores, preços e prazos determinados”, disse o senador em seu requerimento. (Brasil Energia – 15.06.2021)
<topo>
11 MP da Eletrobras: previsão de economia de R$ 8 bi por ano com 6 GW térmicos
Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) indica que a contratação de 6 GW de térmicas em leilões de reserva de capacidade, conforme prevista em emenda adicionada na Medida Provisória 1.031/2021, poderá promover economia líquida de R$ 8 bilhões para os consumidores. A proposta prevê a construção de 1 GW em estados do Nordeste e 5 GW repartidos igualmente em estados do Norte e Centro-Oeste, com período de suprimento de 15 anos. A associação estima uma queda de 3,3% nas tarifas para o mercado regulado. Já os consumidores livres teriam redução de 5% nas despesas com a compra de energia. O estudo considera um cenário com base no histórico da hidrologia, que segundo o MME, fez com que atualmente o país vivesse a pior situação hídrica em 90 anos. Para calcular a economia, o estudo considerou as despesas com a contratação das térmicas e valoração de benefícios diretos e indiretos no período de janeiro de 2020 a abril de 2021. (Brasil Energia – 15.06.2021)
<topo>
12 Abiquim: contratação de térmicas pode gerar custo de até R$ 20 bi por ano
A Associação Brasileira da Indústria Química se manifestou favoravelmente a alterações para corrigir a MP da Eletrobras, por meio de diálogo com o setor produtivo e com o Governo Federal. A entidade também disse que vê com preocupação a retomada de temas já superados pela Nova Lei do Gás, aprovada neste ano. O texto está em tramitação no Senado e deve ser votado amanhã, após a aprovação na Câmara com a inclusão de temas como a contratação de 6.000MW de térmicas a gás natural em locais predeterminados. A estimativa da entidade é que este dispositivo representará um custo de até R$ 20 bilhões por ano que serão pagos pelos consumidores. "uma medida ineficiente que vai na contramão das reformas em curso para os setores elétrico e de gás natural", diz trecho de uma nota emitida pela entidade. Na visão da Abiquim, o desenvolvimento de um mercado de gás natural é a chave para a competitividade da indústria e para garantir segurança ao abastecimento energético do País. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
13 MME e EPE divulgam, em formato de caderno, sumário do PDE 2030
O documento apresenta, portanto, resumo com os principais aspectos abordados no plano, que se propõe a indicar as perspectivas da expansão do setor de energia no horizonte de dez anos (2021 – 2030) dentro de uma visão integrada para os diversos energéticos. (EPE – 15.06.2021)
<topo>
14 Abradee: prorrogação das medidas que impedem corte de energia aumenta inadimplência do setor
A prorrogação por mais 90 dias das medias que impedem as distribuidoras de energia de cortarem o fornecimento de consumidores de baixa renda pode elevar a inadimplência do setor, mas a ação tem impacto menor do que as adotadas no ano passado, quando a proibição valeu para todos os consumidores, disse o diretor regulatório da Abradee, Ricardo Brandão. Segundo ele, as empresas do setor entendem o momento delicado pelo qual os consumidores passam em meio à pandemia, mas que o aumento da inadimplência é um resultado natural da medida que afrouxa a suspensão dos serviços. "Isso já vem acontecendo e vai continuar com a prorrogação, certamente vai ter impacto no caixa das distribuidoras". Brandão também comentou que as empresas do setor de distribuição veem a medida como uma contribuição a ser feita em um momento de maior dificuldade para o País. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
15 Aneel revoga DRS das PCHs Água Vermelha, Peralta, Cruz Velha e Cutia Alto
A Aneel decidiu manter a revogação do Despacho de Registro da Adequação do Sumário Executivo (DRS) das PCHs Água Vermelha, Peralta, Cruz Velha e Cutia Alto. Além disso, a agência reguladora disponibilizou os quatro aproveitamentos hidrelétricos para solicitação de DRI-PCH por parte de qualquer interessado. As PCHs em questão são de propriedade da Bimetal Indústria e Alupar Investimento. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
16 Usinas eólicas e uma térmica recebem autorização da Aneel para operação comercial e em teste
A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 50,793 MW de energia elétrica, dividido entre eólicas e usina termelétrica. A agência reguladora autorizou a operação comercial de 11 unidades geradoras do parque Potiguar B 33, de 3,465 MW cada, de propriedade da Eólica Potiguar, localizada em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. Além disso, a Aneel autorizou a operação em teste de uma unidade geradora da usina Gameleira de 3,550 MW, localizada em Touros, no Rio Grande do Norte, de propriedade da Gameleira Energia. A usina eólica Ventos de Santa Martina 10, localizada em Ruy Barbosa, no Rio Grande do Norte, conseguiu a autorização da agência para operar em teste uma unidade de geradora, de 4,200 MW. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
17 Aneel prorroga concessão de UHE no Paraná
A diretoria da Aneel resolveu excluir a responsabilidade da Hidrelétrica Santa Branca (72 MW – PR) pelo atraso na entrada de operação comercial do empreendimento localizado no Rio Tibagi, reconhecendo o prazo de 749 dias como excludente das penalidades e encargos decorrentes do atraso na operação comercial da usina. Em 16 de janeiro de 2018, o IAP emitiu a Licença Ambiental de Instalação da planta mas não a Autorização de Supressão Vegetal (ASV), impossibilitando o início das obras e verificando um “desbalanço” entre a expectativa de geração e os impactos ambientais decorrentes, com a necessidade de readequação do projeto da usina para diminuir a área de supressão vegetal. Como o processo envolve um ativo impossibilitado de ser implementado em razão de ato do Poder Público, as áreas técnicas da Aneel entenderam pela caracterização de ausência de responsabilidade da empresa no atraso do cronograma de implantação da UHE. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
18 Aneel define CVU da UTE William Arjona
A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da Delta Geração de Energia Investimentos e Participação, para homologação do Custo Variável Unitário da UTE William Arjona, de modo a autorizar que o ONS, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN e a CCEE, para fins de contabilização, a partir da data de entrada em operação comercial da usina e até 30 de junho de 2021, utilizem os valores detalhados na tabela a seguir, conforme Portaria nº 5, de 5 de abril de 2021 do MME. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
19 Sistemas Isolados: CCEE pagará diesel da UTE Manicoré diretamente à Atem
A CCEE foi autorizada a fazer o pagamento do custo do combustível da termelétrica Manicoré diretamente à empresa Atem, responsável pelo suprimento de óleo diesel ao empreendimento. Os valores deverão ser contabilizados como reembolso à distribuidora Amazonas Energia, que tem contrato compra de energia com a proprietária da usina, a Powertech Engenharia. Para permitir o repasse dos recursos, a Aneel aprovou alteração no despacho que permitiu o repasse de recursos diretamente à fornecedora do combustível. A decisão tomada em reunião extraordinária nesta terça-feira, 15 de junho, resolve o problema de abastecimento de diesel à térmica, que atende o sistema isolado do município de Manicoré, no Amazonas. A UTE tem potencia instalada de 13,65 MW. A Powertech, que obteve a autorização para implantar e explorar o empreendimento em leilão de 2017, está em recuperação judicial desde novembro do ano passado. O processo acabou alcançando recebíveis do Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Sistema Isolado, firmado pela empresa com a Amazonas Energia. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
20 Artigo de Miriam Leitão: “Consumidor vai pagar uma Eletrobras para o governo privatizar a Eletrobras”
Em artigo publicado no jornal O Globo, Miriam Leitão, trata do problema da privatização da Eletrobras na forma que foi aprovada na câmara dos deputados. Segundo a autora, “seria esta conta: 41 bilhões dos jabutis, 10 bilhões de obrigações políticas e sobre isso incidem 16 bilhões de ICMS e PIS/Cofins. Esses R$ 67 bilhões irão para a nossa conta de luz para vender a Eletrobras”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.26.2021)
<topo>
21 Artigo sobre a MP 1031 e o uso da água atualmente
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Pedro Melo, Roberto Gomes, Leonardo Lins, Sérgio Balaban, José Altino e Iony Patriota, são consultores do Grupo de Pesquisa em Gestão Integrada do São Francisco, tratam da MP de privatização da Eletrobras e apresenta as reflexões do grupo sobre o uso da água. Segundo os autores, “é de conhecimento geral que em todas as propostas para capitalização da Eletrobras, inclusive na MP – 1031/2021, o principal atrativo para os investidores é a mudança do regime de concessão de Serviço Público de Geração para o regime de Produção Independente de Energia – PIE com a respectiva descotização das usinas envolvidas.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.26.2021)
<topo>
Empresas
1 Segundo a Fiesp, MP da Eletrobras pode gerar prejuízo de R$ 400 bi
A Medida Provisória 1031/2021, que está pautada para amanhã (16) no Senado, pode gerar um prejuízo de R$ 400 bilhões, estima a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo a entidade, o maior impacto será de R$ 300 bilhões nas contas de luz no período de 30 anos. A entidade argumentou que, com o fim da amortização da dívida de boa parte das usinas, o custo da energia caiu para R$ 100 o megawatt-hora (MWh), e pela MP, passará a mais de R$ 200/MWh, o preço de mercado. "A questão é que é um mercado monopolista. Os brasileiros não podem trocar de companhia em busca de uma melhor oferta". A federação argumenta, ainda, que a contratação de térmicas inflexíveis não pode ser feita em locais sem demanda ou sequer infraestrutura de gasodutos, o que traria um custo adicional de R$ 50 bilhões em 20 anos. Além disso, a Fiesp diz que a renovação de contratos pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) significará mais R$ 20 bilhões em 20 anos aos consumidores. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
2 Cautelar relacionada à sobrecontratação da Enel SP é negada
A diretoria da Aneel negou pedido de medida cautelar da Enel Distribuição São Paulo para o reconhecimento de um montante de exposição e sobrecontratação involuntária de 321 MW médios para os anos de 2016 e 2017. A agência reguladora publicou em agosto do ano passado, por meio de despacho, os montantes de exposição e sobrecontratação das distribuidoras para o período. Para a Enel SP, que atende a capital paulista e região metropolitana, foi estabelecido o valor de 15,73 MWmed de sobrecontratação, mas a empresa recorreu às áreas técnicas e, na sequência, à diretoria do órgão. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
3 Light anuncia bonds de 5 anos no mercado com taxa de retorno ao redor de 4,5%
A Light anunciou ao mercado sua emissão de títulos de dívida (bonds) de cinco anos, com opção de recompra em três anos, informaram fontes. A companhia está oferecendo com ideia inicial de retorno taxa ao redor de 4,5%, acrescentam as fontes. Os novos bonds são de montante benchmark, que varia de US$ 500 milhões a US$ 750 milhões. Citigroup, Itaú BBA, Morgan Stanley e Santander são coordenadores globais, e o Bradesco BBI, o UBS Investment Bank e a XP Inc são coordenadores adjuntos. A proposta de emissão já recebeu notas Ba3 pela Moody's e BB- pela Fitch. A Light já possui um bond com vencimento em 2023 emitido no mercado externo, o qual deve ser resgatado com os recursos levantados nessa nova operação, acrescentam as fontes. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
4 Amazonas Energia deverá concluir em 2022 Plano de Universalização Rural
Em reunião pública nesta terça-feira (15/6), a diretoria da Aneel fixou o ano de 2022 como prazo limite para que a distribuidora Amazonas Energia conclua o plano de universalização no meio rural. A empresa havia solicitado revisão do plano, sob a alegação de que há vários entraves para a concretização do plano, tanto financeiros como logísticos. O pleito foi colocado em consulta pública (CP 13/2021) por intercâmbio documental, no período de 7 a 30 de abril. A decisão da Aneel foi baseada no Decreto nº 9.357/ 2018, que prorrogou o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica – “Luz para Todos” ( PLpT) até 2022. As metas definidas para a distribuidora somam 22.191 unidades consumidoras e 62 municípios a serem atendidos entre os anos de 2020 e 2022. Segundo a Amazonas Energia, as 22.191 ligações na área rural demandariam a necessidade de investimentos da ordem de R$ 477 milhões. (Aneel – 15.06.2021)
<topo>
5 Enel Goiás entrega pacote de 12 obras no sistema elétrico da região
A Enel Distribuição Goiás e o governo do estado entregaram um pacote de 12 obras que visam aprimorar o fornecimento de energia elétrica nas regiões do entorno do Distrito Federal e do Nordeste Goiano. A iniciativa contou com R$ 312,7 milhões em investimentos, que foram aplicados em novas construções, ampliações e modernizações de subestações, além da implantação de novas redes de média e alta tensão e do primeiro Centro Satélite do Estado. Os empreendimentos deverão beneficiar cerca de 750 mil clientes, distribuídos por 40 cidades. As entregas fazem parte do projeto Redes do Futuro, que tem como objetivo modernizar o sistema de distribuição de Goiás, com redes inteligentes, sistemas digitais e equipamentos modernos e telecontrolados. Segundo o presidente da Enel Goiás, José Nunes, todas as regiões do estado estão recebendo melhorias no sistema elétrico. Ele acrescenta, ainda, que em 2021 serão realizadas quase 10 mil conexões rurais, levando energia para regiões remotas do estado. (Brasil Energia – 15.06.2021)
<topo>
6 Siemens fecha acordo para equipar linhas de transmissão em dois estados
A Siemens fechou acordo com o Grupo Cobra para fornecer equipamentos a duas novas linhas de transmissão da indiana Sterlite Power na Paraíba e Minas Gerais, somando mais de 400 quilômetros a serem implementados até 2023. O pacote envolverá sistemas de Proteção, Controle e Supervisão, compostos por painéis com Relés de Proteção e Controle Siprotec 5, além de um software supervisório do Grupo Sage e Cepel, ambos para os projetos Borborema (PB) e Solaris (MG). Solaris possui 298 quilômetros de linhas e será responsável por aumentar a confiabilidade e reforçar a conexão do sistema centro-norte do estado, e já Borborema terá 122 quilômetros para o suprimento da região metropolitana de João Pessoa, além de viabilizar o aproveitamento do potencial de geração eólica. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
7 Aprovado reajuste médio de 9,95% para os consumidores da RGE Sul Distribuidora
A diretoria da Aneel aprovou o reajuste tarifário anual da RGE Sul Distribuidora, que pertence à CPFL Energia, com reajuste médio para os consumidores de 9,95%, que passará a vigorar a partir de 19 de junho. Para os consumidores em alta tensão, o reajuste da RGE Sul Distribuidora é de 10%, enquanto para os consumidores em baixa tensão, o reajuste será de 9,93%. A Aneel levou em consideração para os reajustes tarifários da distribuidora os encargos setoriais, conta-Covid, além dos custos de transmissão e os custos com compra de energia elétrica. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
8 Aprovado reembolso de R$ 103,9 mi à Boa Vista Energia
A diretoria da Aneel aprovou o reembolso à Boa Vista Energia, atual Roraima Energia, em R$ 103,9 milhões pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). O valor é referente ao período de julho de 2009 a junho de 2016 e se deve à prestação temporária o serviço de distribuição no estado de Roraima. A exploração do serviço público de distribuição de energia elétrica na cidade de Boa Vista, até 7 de julho de 2015, transcorreu como atividade outorgada à Boa Vista Energia. Todavia, antes do término do prazo de vigência do contrato a Eletrobras, acionista majoritária da Boa Vista Energia, decidiu pela não prorrogação do contrato e aprovou a transferência do controle acionário da empresa. Entretanto, em outras localidades do estado de Roraima, a distribuidora responsável pelo fornecimento de energia elétrica era a Companhia Energética de Roraima (CERR), a qual teve extinta a concessão pelo MME. Por conta disso, a Boa Vista Energia foi designada pelo MME a prestar temporariamente o serviço de distribuição no estado de Roraima, até modificação do controle societário da Concessionária. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
9 Multa da Celpe é reduzida para R$ 2,2 mi
A diretoria da Aneel aprovou parcialmente o pedido interposto pela Celpe e reduziu a multa da concessionária de pouco mais de R$ 3 milhões para R$ 2,2 milhões, referentes a 12 irregularidades no serviço de distribuição flagrados pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) em 2013. Além de manter às Não Conformidades NC.2, NC.4, NC.5, NC.7, NC.8, NC.11, NC.12, NC.13, NC.14, NC.15, NC.16 e NC.17 e os parâmetros de dosimetria aplicados pela ARPE, a decisão também cancelou às NC.6 e NC.10 junto ao auto de infração nº 1.004/2013. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
10 Neoenergia adota protocolo para financiamento de negócios sustentáveis
A Neoenergia lançou um protocolo para a obtenção de financiamentos para negócios sustentáveis. Segundo a empresa, o objetivo é dar maior transparência aos investidores quanto à alocação e destinação dos recursos captados para projetos de baixa emissão de carbono, por meio de instrumentos como os títulos verdes (green bonds) ou créditos verdes. A iniciativa da Neoenergia está relacionada à estratégia para obtenção de financiamento do grupo nos últimos anos. Em 2019 a companhia realizou uma emissão de debêntures verdes que levantou R$ 1,3 bilhão e, em 2020, uma nova emissão de títulos verdes totalizou R$ 300 milhões. As operações financiaram projetos de geração de energia hidrelétrica e eólica, além de transmissão. No momento, o grupo tem 1 gigawatt (GW) de projetos eólicas em construção no país. Diversas empresas têm adotado protocolos para obter financiamentos sustentáveis no setor de energia elétrica. (Valor Econômico – 16.06.2021)
<topo>
11 CPFL Energia inicia operação de Projetos de Armazenamento de Energia com baterias
Com o objetivo de avaliar os impactos da utilização de baterias no sistema elétrico, da geração até o cliente final, a CPFL Energia colocou em operação os sistemas de armazenamento dos três projetos do programa de Armazenamento de Energia. Essas entregas tiveram investimento de mais de R$27 milhões de um total de R$66 milhões que serão utilizados e que fazem parte do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Aneel. Dentre as várias localidades com esse investimento, o sistema de armazenamento em baterias de 1 MW/1,29 MWh instalado no Complexo Eólico Campo dos Ventos permitirá a otimização da produção de energia renovável intermitente, suavizando a curva de geração. Desse modo, quando houver excedentes de geração o sistema de armazenamento permite acumular energia elétrica para fornecimento quando houver necessidade. Além disso, as equipes realizarão estudos para valoração dos serviços prestados pelos sistemas de armazenamento. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
12 Grupo Ergon mira expansão de 30% com solução integrada de GLP e GD
Com uma solução que combina entrega de gás de cozinha a granel com descontos na conta de luz por meio da modalidade de Geração Distribuída, o Grupo Ergon pretende crescer pelo menos 30% até o final do ano e expandir sua operação para além do Paraná e Santa Catarina, chegando a atender parte do Rio Grande do Sul até o próximo mês de julho. A proposta acontece em conjunto entre a conhecida Gaslog e a Gedisa, uma especialista em gestão de GD adquirida em 2019. O CEO da empresa, Wolney Pereira, conta que a pandemia impulsionou a viabilização do serviço em meio à necessidade do mercado de buscar economia, principalmente em gás e energia, com a companhia investindo R$ 6 milhões para a nova operação e estimando uma meta de faturamento na ordem de R$ 80 milhões ao fim do ano. A Gedisa também possui um grande portfólio de parceiros geradores contratados para atuar na geração compartilhada, prospectando geralmente mais CGHs e PCHs, apesar de haver iniciativas de expansão nas fontes eólica, solar, biomassa e biogás, além de buscar novos associados. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
Leilões
1 Leilão de geração térmica deve ter baixa contratação
Em meio à crise hídrica e à discussão sobre contratação compulsória de usinas térmicas no âmbito da privatização da Eletrobras, o país vai realizar, na próxima semana, um leilão de compra de energia de termelétricas a gás natural e carvão. A previsão de demanda por essa contratação, porém, é incerta e não muito promissora. O certame deveria ter acontecido no ano passado, mas acabou sendo postergado com a chegada da pandemia da covid-19, que dificultou a projeção de demanda futura por energia por parte das distribuidoras. São 61 empreendimentos, que somam cerca de 30 GW, considerando apenas os que se cadastraram para as duas licitações, “A-4” e “A-5”. Porém, a quantidade de projetos e de energia que serão contratados depende da demanda das distribuidoras. No mercado, a expectativa é de que as distribuidoras tenham declarado baixa necessidade de contratação para os próximos anos. “Quem contratar nesse leilão vai ser exceção, e não regra. Podem aparecer distribuidoras que tenham térmicas grandes do PPT com contrato acabando, e que não queiram deixar para repor isso de última hora por risco de subcontratação”, avalia Donato da Silva Filho, presidente da consultoria Volt Robotics. A Thymos Energia tem uma avaliação semelhante. Segundo cálculos da consultoria, as distribuidoras de energia ficariam sobrecontratadas, em média, até 2025. “Acreditamos que será um leilão pequeno, com algo em torno de 500 megawatts (MW)”, afirma André Fonseca, gerente Estratégico-Financeiro da Thymos Energia. Xisto Vieira Filho, presidente da Abraget, afirma que os empreendedores termelétricos estão animados para o certame, mas não preveem grande contratação. Segundo ele, as empresas enxergam mais oportunidade no leilão de reserva de capacidade, que deve ocorrer no fim deste ano. (Valor Econômico – 16.06.2021)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Mesmo com medidas, oferta de energia preocupa o ONS
Mesmo se implementar todas as ações planejadas para garantir o fornecimento de energia, o setor elétrico ainda estará diante de um quadro “preocupante” no segundo semestre, alertou o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi. O diretor avalia que é preciso avançar com as medidas, além do setor, para afastar o risco de apagão ou racionamento no consumo de energia. Isso impediria que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste cheguem ao nível de 7,5% no fim de novembro. Porém, se as ações emergenciais surtirem o efeito esperado, os reservatórios poderão alcançar 10,3% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste. Neste caso, a situação ainda seria “bastante crítica”, na visão do diretor-geral do ONS, pois representaria um nível abaixo de todas as referências mensais dos últimos 20 anos. A única sobra de potência viria do Nordeste, com cerca de 3,3 mil megawatts (MW) em novembro. Para especialistas, a sobra de energia apontada oferecerá pouca “margem de manobra” para operar o sistema com segurança no período, às vésperas do Natal. (Valor Econômico – 16.06.2021)
<topo>
2 CCEE: valor médio do PLD para 15/06 sobe 2% em todos os submercados
O valor médio do PLD aumentou 2% hoje em relação à ontem, para R$ 289,71/MWh, segundo a CCEE. A máxima do dia ficou em R$ 305,16/MWh em todos os submercados, às 18h, enquanto o menor valor foi de R$ 268,65/MWh nas quatro regiões. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
3 Reservatórios do SE/CO estão com 30,62% da capacidade
Operando com 30,62% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste recuaram 0,2 pontos percentuais na última terça-feira (15/06), se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 62.371 MW mês e a ENA é de 22.787 MW med, valor que corresponde a 68% da MLT. Furnas admite 34,25% e a usina de Nova Ponte marca 15,65%. Os reservatórios da região Norte também apresentaram redução de 0,2 p.p e trabalham com 84,3% da capacidade. A energia armazenada marca 12.789 MW mês e ENA de 7.997 MW med, equivalente a 70% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,69%. O submercado do Nordeste diminuiu 0,3 p.p e trabalham com 61,1%. A energia retida é de 31.507 MW mês e ENA de 1.844 MW med, valor que corresponde a 39% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 60,14%. O único submercado que apresentou crescimento foi a região Sul, que teve 0,3 p.p para 60,6%. A energia armazenada é de 12.062 MW mês e a energia natural afluente marca 4.776 MW med, correspondendo a 39% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 71,93% e 52,80% respectivamente. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
4 Cesp aprova testes para diminuir vazão na hidrelétrica Porto Primavera
O Conselho de Administração da Cesp aprovou o início imediato da realização de testes para reduzir a vazão da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera até atingir 2.700 m³/s. A decisão veio em razão de determinação do MME que pretende preservar o nível dos reservatórios da região e a governabilidade da cascata hidráulica de bacia hidrográfica. Segundo a Cesp, a diminuição se dará de forma controlada e monitorada. O processo deve ser mantido até a retomada do período das chuvas, no fim de outubro de 2021. A piora do GSF teve como consequência o aumento da exposição da companhia particularmente no segundo semestre de 2021. Para fazer frente a esse cenário, a Cesp disse que aproveitou as janelas de oportunidade no mercado e comprou a energia necessária para o equacionamento, neste momento, do balanço energético deste ano, ao preço médio de R$232/MWh. Adicionalmente, a companhia tem trabalhado para capturar oportunidades em vendas futuras de energia, principalmente a partir de 2024. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
5 Copel inicia operação da PCH Bela Vista
A Copel comunicou ao mercado na última segunda feira (14/06) que a primeira unidade geradora da Pequena Central Hidrelétrica Bela Vista com 9,8 MW de capacidade instalada entrou em operação comercial no último sábado (12/06). Construída e entregue dois anos antes do prazo previsto, a usina está instalada no Rio Chopim, entre os municípios de Verê e São João, no Sudoeste do Paraná, e a energia gerada vai abastecer 100 mil pessoas. Segundo a companhia, a nova hidrelétrica contou com investimento de R$ 224 milhões e terá capacidade para produzir 29,81 MW, sendo 29,322 MW em três unidades geradoras na casa de força principal e 0,488 MW na unidade instalada na casa de força complementar, construída junto à barragem, que vai gerar energia aproveitando a vazão mínima de água que não pode ser represada e deve escoar de forma permanente no trecho abaixo do barramento. No período que antecede o início do atendimento a esses contratos, a energia da PCH será comercializada no ambiente de contratação livre pela Copel Mercado Livre. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
6 Itaipu opera em regime especial para garantir segurança energética na Copa América
A usina hidrelétrica de Itaipu passou a operar em regime especial desde domingo (13/06), para garantir o fornecimento de energia às cidades-sede dos jogos da Copa América de Futebol. As medidas adicionais de segurança atendem à nota técnica emitida pelo ONS e terão vigência até o dia 10 de julho, quando será disputada a final do torneio, informou a Itaipu em nota. "Não devem ser programadas intervenções na malha de transmissão e de geração na Rede de Operação com influência nas cidades que estão sediando os jogos, durante o período de 2 (duas) horas antes do início do jogo e 2 (duas) horas após o seu término", informou a estatal. De acordo com Itaipu, medidas de segurança para garantir o fornecimento de energia elétrica são adotadas pelo ONS em situações especiais, como eleições, jogos da seleção brasileira em Copa do Mundo ou em visitas do papa ao País (a última ocorreu em 2013, já com o Papa Francisco). (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
Mobilidade Elétrica
1 Honda terá reestruturação com maior oferta de eletrificados no Brasil
A Honda irá passar por uma ampla reestruturação no Brasil. A estratégia prevê a diminuição da oferta de modelos disponíveis, acompanhada da redução na capacidade produtiva das duas fábricas da Honda no país (Sumaré e Itirapina, ambas no interior de São Paulo), a marca japonesa prepara novos lançamentos e o início da oferta de carros eletrificados no país. Para colocar em prática o novo plano, a empresa pretende realizar novos investimentos, mas não detalha quanto dinheiro será aplicado. A estratégia global da Honda será focada em segurança, maio ambiente e conectividade. O Brasil seguirá a mesma tendência, mas em ritmo mais lento, inclusive na questão dos carros totalmente elétricos da marca, ainda sem previsão de estreia por aqui. O novo presidente da empresa na América do Sul, Atsushi Fujimoto destacou os objetivos globais da empresa de apenas comercializar veículos elétricos em 2040 e acrescenta que a marca japonesa quer eliminar mortes por acidentes em veículos da Honda até 2050, a partir da adoção em massa dos sistemas de assistência à condução (ADAS) e direção autônoma. "No Brasil e na região seguiremos esses mesmos objetivos”, completou. O primeiro carro eletrificado da marca a desembarcar no país será o novo Honda Accord híbrido, o sedã será o primeiro de três modelos eletrificados que a Honda prometeu trazer ao Brasil até 2023. (Inside EVs – 15.06.2021)
<topo>
2 Nissan e IPEN renovam parceria e carro elétrico a etanol avança
Em 2015, a Nissan iniciou um estudo para uma forma diferente de ter um carro elétrico, com a tecnologia chamada de Solid Oxide Fuel Cell (Célula de Combustível de Óxido Sólido). Com ela, um veículo seria movido a um motor elétrico e com uma célula de combustível igual à dos carros a hidrogênio. A diferença está no uso do etanol para gerar o hidrogênio na hora, o que poderia mesclar o desempenho de um elétrico com a praticidade de um carro a combustão. Desde então, a tecnologia vem sendo testada à exaustão pela montadora. Neste novo momento, a Nissan está trabalhando em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) para transformar a tecnologia em algo que possa ser usado comercialmente. Até agora, o sistema trabalha com um reformador que recebe o etanol do tanque e faz a reação química para transformá-lo em hidrogênio, transmitindo direto para a célula de combustível. (Inside EVs – 15.06.2021)
<topo>
3 Nissan deseja que 75% das vendas até 2023, na Europa, sejam de eletrificados
Durante cerimônia especial para a entrega das chaves do Nissan LEAF doado à cidade-estado do Vaticano, Marco Toro, Diretor Geral da Nissan na Itália, comentou: "Estamos trabalhando para que 75% de nossas vendas na Europa sejam eletrificadas até 2023, com uma linha de veículos 100% elétricos até os anos 2030. Para isso, contamos com o legado do Nissan LEAF, o primeiro veículo elétrico no mundo a ser comercializado em massa, que já conta com 530 mil unidades em circulação, permitindo economizar mais de 2,8 milhões de toneladas de CO2 em todo o mundo." (Inside EVs – 15.06.2021)
<topo>
4 Vaticano inicia jornada rumo ao carbono neutro com o Nissan Leaf
O Vaticano também está comprometido com metas de sustentabilidade e já iniciou sua transição para a mobilidade elétrica. Em comunicado, a Nissan confirma a entrega de uma unidade do Nissan Leaf 100% elétrico à cidade-estado, que simboliza a ambição compartilhada das duas organizações para atingir a neutralidade de carbono. Esta doação acontece após o lançamento da plataforma de ação Laudato si', que visa tornar as instituições católicas ambientalmente sustentáveis dentro de sete anos. A plataforma remete ao nome da encíclica papal de 2015, cujo tema é o meio ambiente. Durante a entrega das chaves do Nissan LEAF na cor branca, em cerimônia especial no Vaticano, Marco Toro, Diretor Geral da Nissan na Itália, comentou: "Em nome da Nissan, tenho a honra de apoiar a Santa Sé em sua jornada rumo à descarbonização de suas atividades, uma meta que é compartilhada pela Nissan". (Inside EVs – 15.06.2021)
<topo>
Inovação
1 Islândia: transporte de hidrogênio para Roterdã será realidade antes de 2030
O porto de Roterdã tem como objetivo se tornar o principal centro de importação de hidrogênio para suprir as mudanças no consumo de energia da Europa. O Porto de Rotterdam e Landsvirkjun, a Companhia Nacional de Energia da Islândia, concluíram um estudo de pré-viabilidade sobre a exportação de hidrogênio verde da Islândia para Roterdã, apresentando resultados favoráveis. O estudo revelou que o projeto é tecnicamente viável, financeiramente atraente e apoia o combate às mudanças climáticas. A avaliação levou em consideração densidade de energia, custos, demanda e outros atributos, sendo que o estudo sugere que um projeto potencial de um nível entre 2 e 4 TWh (cerca de 200 a 500 MW poderia ser realizado na segunda metade desta década, contribuindo com cerca de 1 milhão de toneladas / ano de redução de CO2, que pode ser aumentada no futuro a energia usada para a produção de hidrogênio poderia ser proveniente de hidrelétrica, geotérmica e eólica. Uma gama tão diversificada de fontes de energia limpa é uma grande vantagem para a Islândia e pode tornar o custo do hidrogênio islandês completo no mercado europeu para produzir hidrogênio, que seria então liquefeito ou convertido em um carreador para transporte até Rotterdam. (H2 Bulletin – 15.06.2021)
<topo>
2 Titan Hydrogen está desenvolvendo tecnologia que impulsionará o uso dos veículos a hidrogênio
Visando elevar o uso dos veículos movidos a hidrogênio no cenário global, a Titan Hydrogen está desenvolvendo uma tecnologia de célula a combustível que pode ter um potencial de liderança no país local, Austrália, e no mundo. A tecnologia é impactante, pois irá gerar mais eletricidade com a mesma quantidade de hidrogênio do que qualquer outra aplicação, um aumento potencial de mais de 60% na eficiência de uma célula de combustível. A tecnologia é a de membrana de eletrólito polimérico (PEM), uma tecnologia que tem uma série de fatores negativos com eficiência nos usos de veículos pesados, no entanto, a nova célula a combustível da Titan Hydrogen mudará esse cenário. Com a eficiência da tecnologia, espera-se que os veículos, principalmente os pesados, adiram frequentemente ao hidrogênio. Com uma patente para a célula de combustível atualmente pendente, novo design e testes serão concluídos até o final do primeiro trimestre de 2022. (H2 View – 16.062021)
<topo>
3 ARENA e Rio Tinto vão estudar a integração de hidrogênio em refinarias de alumina
A Rio Tinto se associou à Agência Australiana de Energia Renovável (ARENA) para conduzir um estudo da viabilidade da substituição do gás natural em refinarias de alumina por hidrogênio, com objetivo de apoiar as metas indústrias de descarbonização. O estudo será financiado por ambas as instituições, sendo $A 1,2 milhão e $A 580 mil, da Rio Tinto e ARENA, respectivamente. O hidrogênio será utilizado no processo de calcinação na Refinaria de alumina Yarwun em Gladstone, Austrália. O estudo também incluirá o uso de hidrogênio no Centro de Desenvolvimento Técnico de Bundoora da Rio Tinto em Melbourne. O estudo será composto por dois pacotes distintos de trabalho: i) estudo preliminar de engenharia e design para atender os requisitos de construção e operacionais de um projeto demonstração na refinaria de Yarwun; e ii) simulação do porcesso de calcinação usando um reator em escala de laboratório no Centro de Desenvolvimento Técnico de Bundoora, Após a conlcusão do estudo ajudará a informar a viabilidade de um potencial de demonstração com a Rio Tinto tendo apresentado patentes para o processo de calcinação de hidrogênio. (H2 View – 16.062021)
<topo>
4 Volvo será a primeira montadora a explorar aço verde com SSAB
A SSAB e a Volvo Cars irão se unir para desenvolver aço verde para aplicar na indústria automotiva. Nesse sentido, a Volvo será a primeira montadora de automóveis a utilizar aço isento de fósseis, produzido usando ferro com redução de hidrogênio verde na planta piloto Hybrit, na Suécia. Inicialmente, o aço será utilizado para fins de teste e pode ser usado em um carro-conceito. Para a Volvo, as emissões de CO2 associadas à produção de aço e ferro em seus carros é de cerca de 35% em um carro com motor de combustão interna e 20% em um carro totalmente elétrico. A SSAB planeja fornecer aço isento de fósseis em escala comercial em 2026. (H2 Bulletin – 16.062021)
<topo>
Meio
Ambiente
1 John Elkington: 'esse governo reverteu a tentativa de conter a destruição da Amazônia'
No Summit ESG - evento promovido pelo ‘Estadão’ -, John Elkington diz que empresas não conseguirão fazer uma transformação verde sozinhas. A adoção de princípios sociais, ambientais e de governança (ESG, na sigla em inglês) por empresas em todo o mundo não será suficiente para deter as mudanças climáticas, na avaliação de John Elkington, conhecido como “pai da sustentabilidade”. Segundo o inglês, é essencial que os governos também atuem nessa área, criando políticas públicas como impostos para emissão de carbono - o que não vem ocorrendo no Brasil. Elkington destacou que países da União Europeia, além do Reino Unido e dos Estados Unidos, estão trabalhando para que uma transformação verde se viabilize. O mesmo, porém, não tem ocorrido na América do Sul e, principalmente, no Brasil, afirmou. Elkington criticou os retrocessos na conservação da Amazônia, apesar de ponderar que esse problema não é restrito ao governo de Jair Bolsonaro. (O Estado de São Paulo – 15.06.2021)
<topo>
Energias Renováveis
1 Equinor atualiza transição e destina investimentos em energias renováveis e soluções de baixo carbono
A Equinor atualizou o seu plano de transição e vai aumentar os investimentos em energias renováveis e soluções de baixo carbono para mais de 50% dos investimentos anuais brutos até 2030, hoje em 4%. A iniciativa visa acelerar a transição energética da petroleira, para atingir a redução de 40% na intensidade líquida de carbono até 2035, e zerar as emissões líquidas até 2050. A empresa norueguesa, que tem negócios no Brasil, também definiu compromissos intermediários, com o objetivo de reduzir a intensidade líquida de carbono em 20% até 2030 e 40% até 2035. Para 2035, a companhia também projeta uma capacidade de armazenar entre 15 e 30 milhões de toneladas de CO2 por ano e fornecer hidrogênio limpo em 3 a 5 clusters industriais. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
2 Lisarb Energy assina arrendamento para projetos solares de 20 MW
A desenvolvedora brasileira de energia solar Lisarb Energy assinou contratos de arrendamento de 15 anos para 20 MW de novos parques solares com a produtora local de açúcar e etanol Raízen. A Lisarb disse hoje que planeja investir US $ 20 milhões (EUR 16,5 milhões) para desenvolver quatro novos projetos fotovoltaicos (FV) de 5 MW. Duas delas serão localizadas no estado do Rio de Janeiro, uma em Goiás e uma no Distrito Federal. A empresa espera ter os projetos concluídos e comissionados até março de 2022. Quando estiverem em operação, as novas usinas deverão ser capazes de gerar 38,7 mil MWh de eletricidade verde por ano durante a vigência dos contratos. Até agora, a empresa brasileira de energia solar garantiu um terreno para 3 GW de projetos fotovoltaicos em casa, de acordo com o comunicado. (Renewables Now - 15.06.2021)
<topo>
3 Win investe R$ 80 mi em estoque de equipamentos fotovoltaicos
A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, está investindo R$ 80 milhões em estoque para atender o crescimento de projetos de energia solar no Brasil. O aporte faz parte do plano da companhia de ampliar a presença no mercado nacional e abastecer as empresas integradoras e distribuidoras regionais de todo o país. A Win quer figurar entre as três maiores empresas de distribuição de geradores fotovoltaicos do Brasil este ano. No primeiro trimestre deste ano, o faturamento da empresa superou em 55% todo o volume de vendas registrado ao longo de 2020. Nos últimos 12 meses, a Win forneceu equipamentos para mais de 3,3 mil projetos fotovoltaicos em telhados e pequenos terrenos, espalhados por todos os estados brasileiros, sendo muitos deles para consumidores de média e baixa rendas. (Brasil Energia – 15.06.2021)
<topo>
4 Aneel registra DRO para 430 MW em geração solar fotovoltaica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 430 megawatts (MW) em projetos de geração na fonte solar fotovoltaica. Deste total, 380 MW são das usinas Sol da Bahia 01 a 10, que serão construídas pela Central Geradora Fotovoltaica Cruz Alta, em Bonito e Mulungu do Morro, na Bahia. Também foi registrado DRO para 50 MW da usina Santana, que a Enind Energia e Participações vai construir em Santana do Ipanema, em Alagoas. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
5 Brasil chega a 19 GW de capacidade instalada de energia eólica
A geração eólica no Brasil bateu a marca de 19 GW de capacidade instalada, o que representa 10% da matriz elétrica nacional. De acordo com dados apresentados pela Associação Brasileira da Energia Eólica (Abeeólica), são 726 parques e mais de 8.500 aerogeradores em operação. Há uma década, o segmento ainda contava com pouco mais de 1,5 GW de capacidade e hoje é a segunda maior, ficando atrás apenas da geração hidrelétrica. O que explica esse forte crescimento do setor no Brasil é que, segundo a Abeeólica, o Brasil tem um fator de capacidade acima da média mundial. No ano passado, por exemplo, o fator de capacidade no Brasil foi de 40,6%, sendo que chegamos a registrar mês de média com 59% durante a safra dos ventos. A média mundial é de cerca de 35%. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
6 Eólicas no RN podem iniciar operação comercial e em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 15 de junho, as Unidades Geradoras 1 a 11, de 3,465 MW cada, da EOL Potiguar B 33. Localizada no Município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da EOL Potiguar B33 SPE S.A. A Agência Reguladora autorizou ainda, para início da operação em teste, também a partir de 15 de junho, a UG5, de 3,55 MW, da usina EOL Gameleira. Localizada no Município de Touros, no estado do Rio Grande do Norte, da empresa SPE Gameleira Energia S.A. Foi liberada também a UG15, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 10. Localizada no Município de Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte, da Ventos De Santa Alice Energias Renováveis S.A. (CanalEnergia – 15.06.2021)
<topo>
7 'Recorde' 97 GW de energia eólica adicionado em 2020
O setor eólico adicionou 97 GW de capacidade em um recorde de 2020, de acordo com a BloombergNEF para 1S 2021 Global Wind Market Outlook . A BloombergNEF espera um aumento forte, embora inferior, de 88 GW em 2021. No entanto, a partir de 2022, as adições onshore se estabilizarão e a maior parte do crescimento virá do offshore, prevê o relatório. A energia eólica offshore excederá 10 GW de instalações anuais pela primeira vez em 2021 e atingirá mais de 30 GW em 2030 - um quarto das instalações eólicas naquele ano. A BloombergNEF prevê que a capacidade eólica cumulativa dobrará de 2021 a 2030, atingindo 1,7TW até o final da década. (Renews - 16.06.2021)
<topo>
8 O VI Congresso Espanhol de Energia eólica abre suas portas
O VI Congresso Espanhol de Energia Eólica, que dura dois dias (16 e 17 de junho) abre fogo com uma primeira mesa redonda que será moderada por Juan Virgilio Márquez, diretor-geral da Associação Empresarial de Energia Eólica, e da qual participará o primeiro espadas da promoção da energia eólica nacional (e em grande parte global). Entre eles, Rafael Mateo, CEO da Acciona; Manuel García, seu homólogo na Greenalia; Duarte Bello, chefe de operações para a Europa e Brasil da EDP Renováveis; Julio Castro, diretor de Renováveis na Espanha da Iberdrola; João Costeira, seu homólogo na Repsol; e Jorge Barredo, até recentemente presidente da União Fotovoltaica Espanhola e, por alguns meses, diretor geral de Renováveis, Novos Projetos e Inovação da Naturgy. Esta primeira mesa redonda é intitulada " Energia eólica para a transição e reconstrução da economia. A visão dos titulares de ativos”. Clique aqui para ter o programa completo dos dois dias do congresso. (Energías Renovables - 16.06.2021)
<topo>
9 IRENA e a ONU concordam em antecipar energias renováveis em operações de manutenção da paz
A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e as Nações Unidas (ONU) assinaram hoje um Memorando de Entendimento (MoU) para promover o uso de energia renovável gerada pelo país anfitrião em missões de paz. Sob o acordo, a IRENA e a ONU buscarão oportunidades de trabalhar com países que hospedam operações de manutenção da paz da ONU para identificar políticas, regulamentações e medidas técnicas do país anfitrião que ajudem a aumentar sua parcela de energia renovável. Além disso, a IRENA ajudará a ONU a fortalecer a geração de energia renovável nessas áreas por meio do incentivo ao investimento do setor privado. (REVE - 15.06.2021)
<topo>
10 Orsted une forças com inovadores de energia dos EUA
Visando a meta dos Estados Unidos de atingir 100% de eletricidade livre de poluição de carbono até 2035, a Orsted se juntou a uma comunidade de especialistas e inovadores de energia nos EUA, a Newlab, comunidade que está aplicando tecnologia transformadora para lançar o Blue Energy Studio. O Blue Energy Studio envolverá empreendedores, engenheiros, inventores e parceiros corporativos, começando com Orsted, para testar e iterar soluções inovadoras para desafios críticos em toda a cadeia de valor de energia renovável. "O Studio é possível por meio de uma combinação da profunda experiência de Orsted em energia renovável e a extraordinária capacidade da Newlab de impulsionar a inovação que muda o mundo, e está preparado para oferecer suporte a soluções críticas que têm o potencial de avançar muito no setor de energia renovável, começando com a eólica offshore". (Renews - 16.06.2021)
<topo>
11 Novo financiamento para impulsionar a energia renovável na África
O braço do setor privado do Grupo Banco Mundial, o Grupo de Finanças Internacional e a Fundação Rockefeller (RF) anunciaram uma nova parceria para apoiar o desenvolvimento de energia renovável na África Subsaariana. A parceria visa implantar $ 150 milhões (€ 123,8 milhões) do capital catalítico da RF em financiamento combinado para mobilizar até $ 2 bilhões de investimentos do setor privado em soluções distribuídas de energia renovável. Irá priorizar países na África Subsaariana e selecionar outras regiões, onde ambas as organizações identificaram oportunidades imediatas. Em última análise, a lista de países onde essa parceria será implantada será ampliada durante a implementação. (Renews - 16.06.2021)
<topo>
12 WDC Networks, Huawei e HDT Energy firmam parceria
A WDC Networks, empresa de tecnologia que atua na distribuição de geradores fotovoltaicos com a marca WDC Solar, anunciou uma parceria estratégica com a multinacional Huawei, fornecedora de inversores fotovoltaicos inteligentes, e com a HDT Energy, operadora logística. A parceria tem como objetivo oferecer para o mercado de energia solar novas soluções tecnológicas para os segmentos de alta-potência e sistemas híbridos (on-grid e off-grid), com uso de baterias de lítio para projetos em residências, comércios e indústrias de médio e grande porte. (Brasil Energia – 15.06.2021)
<topo>
13 Trina Solar lança seus rastreadores solares TrinaTracker
A empresa chinesa Trina Solar, anunciou o lançamento para o mercado latino-americano de sua série TrinaTracker de rastreadores solares que incluem os modelos Vanguard e Agile, apresentados como a possibilidade de ajudar a aumentar a eficiência energética dos projetos fotovoltaicos entre 2% e 8%. Em nota, explica-se que, “ambos os produtos estão perfeitamente adaptados a módulos de ultra-alta potência com células de 210 milímetros de 400, 500 e mais de 600 Watts e continuam com a tendência de desenvolvimento deste tipo de painéis na indústria”. De acordo com a empresa chinesa, "a série de rastreadores TrinaTracker oferece quatro vantagens principais: alta confiabilidade, maior desempenho, baixos custos de operação e manutenção e um canal de contato unificado (entre o dispositivo e os módulos)". (Energías Renovables - 15.06.2021)
<topo>
14 Siemens Gamesa assina pacto offshore com a Polônia
A Siemens Gamesa e a Grupa Przemyslowa Baltic assinaram uma Carta de Intenções para trabalharem juntas para promover a indústria eólica offshore polonesa. A legislação nacional de fevereiro de 2021 agora permite o desenvolvimento de 10,9 GW de capacidade eólica offshore doméstica até 2030. Tanto a Siemens Gamesa quanto a Grupa Przemyslowa Baltic buscam agora aproveitar ao máximo a oportunidade que a nova lei oferece. Parcerias como essa dão mais certeza ao planejamento e ao investimento, apoiarão o desenvolvimento da cadeia de valor local no mercado doméstico da Grupa Przemyslowa Baltic, disse a fabricante de turbinas. A Siemens Gamesa e a Baltic Operator, empresa pertencente à Grupa Przemyslowa Baltic, já colaboram no fornecimento de torres para a energia eólica onshore desde 2017. (Renews - 16.06.2021)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Contratação de 6 GW térmicos ameaça planos de energia barata, diz Abividro
A contratação compulsória de 6 GW de térmicas, proposto pela MP da Eletrobras, pode ameaçar o chamado “choque de energia barata” prometido pelo governo, bem como a reindustrialização proposta pela Nova Lei do Gás, na avaliação da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro. A entidade, que salienta reiteradamente a competitividade como motivador de novos projetos, considera que a implantação de usinas a gás deve levar em conta o planejamento do setor elétrico combinado à viabilidade econômico-financeira dos empreendimentos. A entidade afirmou, em comunicado, que o marco legal para o mercado de gás natural aprovado recentemente estabelece um modelo que abre caminho para que o insumo seja ofertado “em condições mais competitivas para os brasileiros. Mas o sucesso do modelo depende fundamentalmente de que a sistemática de competição se aplique a todas as etapas da cadeia”. Além disso, a Abividro enxerga a existência de custos elevados com a construção de novos gasodutos para a interiorização do insumo, considerando a existência de outras alternativas de transporte, e mesmo o uso do biometano oriundo de aterros sanitários. Outro fator de pressão tarifária é a distância das novas termelétricas dos mercados consumidores e a infraestrutura de transmissão disponível. Nesse aspecto, caso novas usinas sejam instaladas realmente no Norte e no Nordeste do país, a Abividro vê a necessidade de construção de novas linhas de transmissão para escoamento da energia para o Sudeste, com custos elevados para os consumidores. (Brasil Energia – 15.06.2021)
<topo>
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 As dez maiores comercializadoras negociaram 14,3 GW médios em abril
As dez maiores comercializadoras de energia negociaram o total de 14,3 gigawatts médios (GW Méd) em abril, representando 27,4% de todo o volume de compras no período, que foi de 52,3 GW Médios, segundo dados da ePowerBay. No mês, foram vendidas 57,9 GW Médios de energia. No quesito compra, o ranking é liderado pela Copel Comercializadora e a Engie Comercializadora, que negociaram mais de 2 GW Médios em abril. Na sequência, aparecem a Enel Trading, com 1,9 GW médios, seguido por Votener, com 1,7 GW médios, e a EDP Comercializadora, com 1,2 GW médios, fechando o top cinco do ranking. Na venda, a Copel e a Engie também foram destaque com mais de 2,5 GW Médios no período, seguida pela Votener, com 1,7 GW Médios, Enel Trading com 1,6 GW Médios, e o BTG Pactual fechando as cinco primeiras, com 1,4 GW Médios. (Broadcast Energia – 15.06.2021)
<topo>
Economia Brasileira
1 Arrecadação cresce mais nos estados de janeiro a abril
A segunda onda de covid-19 mudou tendência anterior à pandemia em que as receitas tributárias dos municípios avançavam em ritmo mais acelerado que a dos Estados. Enquanto a arrecadação de impostos, taxas e contribuições das capitais cresceu 12,8% nominais de janeiro a abril deste ano em relação ao ano passado, a dos Estados avançou 17,5%. Considerada conjuntural por analistas e prefeituras, a mudança no comportamento da arrecadação vem acompanhada de preocupação em relação à evolução dos gastos com saúde, que se mantêm mais pressionados nas capitais, com expansão de 16,2% contra 9,3% dos Estados, na mesma comparação. O aumento de preços de combustíveis e de tarifas de energia elétrica, além de retomada mais rápida do setor do comércio do que do de serviços, são fatores que contribuíram no primeiro quadrimestre de 2021 para um crescimento mais acelerado da arrecadação do principal tributo recolhido pelos Estados, o ICMS em relação ao ISS administrado pelos municípios. (Valor Econômico – 16.06.2021)
<topo>
2 Produtividade do trabalho cresce menos no 1º tri
Depois de subir com força em 2020, especialmente no segundo trimestre, influenciada por impactos atípicos da crise da covid-19, a produtividade do trabalho no Brasil parece voltar à tendência de baixo crescimento característica do período pré-pandemia. Segundo estudo do Ibre da FGV, o ganho de eficiência dos trabalhadores perdeu mais fôlego no primeiro trimestre, movimento que, na avaliação dos responsáveis pela pesquisa, tende a continuar conforme a economia voltar à normalidade. Na medida que compara o valor adicionado com as horas efetivamente trabalhadas, a produtividade avançou 4% de janeiro a março em relação ao mesmo intervalo do ano passado. É uma variação obviamente não desprezível, mas bem inferior à registrada nos três trimestres anteriores. O aumento chegou a 23,9% no segundo trimestre de 2020, num cenário em que as horas de trabalho dos brasileiros diminuíram bruscamente, afetadas pelas medidas de isolamento social e pelas políticas de compensação de renda do governo, como o auxílio emergencial e o programa que suspendeu ou reduziu a jornada dos trabalhadores formais. (Valor Econômico – 16.06.2021)
<topo>
3 IPC-S desacelera para 0,72% na 2ª medição de junho, diz FGV
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a desacelerar, para 0,72%, na segunda leitura de junho, vindo de 0,81% nas duas medições imediatamente anteriores e de uma aceleração por quatro semanas consecutivas, acumulando alta de 8,37% em 12 meses, informou a FGV) em relatório. Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (1,62% para 1,34%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 5,34% para 4,10%. O indicador foi calculado com base nos preços coletados entre 16 de maio e 15 de junho comparados aos de 16 de abril a 15 de maio. Amanhã, 17, será divulgada a inflação por capital pesquisada no período. A próxima apuração do IPC-S, relativa aos 30 dias até a terceira semana de junho, será publicada no dia 23, com segmentação regional no dia seguinte. (Valor Econômico – 16.06.2021)
<topo>
4 IGP-10 sobe 2,32% em junho e acumula alta de quase 37% em 12 meses
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), aumentou subiu 2,32% em junho, depois de avançar 3,24% um mês antes. Com esse resultado, o índice acumula alta de 15,31% no ano e de 36,94% em 12 meses. Em junho de 2020, o índice tinha subido 1,55% no mês e acumulava elevação de 7,18% em 12 meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou elevação de2,64% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou avanço de 0,72% em junho, seguindo incremento de 0,35% em maio. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 2,81% em junho, vindo de expansão de 1,02% um mês antes. (Valor Econômico – 16.06.2021)
<topo>
5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 15 sendo negociado a R$5,0428 com variação de -0,45% em relação ao início do dia. Hoje (16) começou sendo negociado a R$5,0531 com variação de +0,20% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h27 o valor de R$5,0346 variando -0,37% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 15.06.2021 e 16.06.2021)
<topo>
Biblioteca Virtual
1 LEITÃO, Miriam. “Consumidor vai pagar uma Eletrobras para o governo privatizar a Eletrobras”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
2 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; PATRIOTA, Iony. “A MP 1031 e o uso múltiplo da água – Reflexões”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|