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IFE: nº 5.272 - 11 de junho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 MP da Eletrobras deverá ser votada no dia 15/06
2 Relator da MP 1031 afirma que é necessário um modelo menos dependente de chuvas
3 MME tem tomado medidas para que o preço da energia suba menos nos próximos anos, diz Almeida
4 MME e EPE publicam primeiro Caderno do PDE 2031
5 Ministro Bento Albuquerque prestará explicações sobre crise hídrica a deputados no dia 23
Empresas
1
Especialistas afirmam que jabutis mostram retrocesso na MP da Eletrobras
2 Trabalhadores da Eletrobras planejam greve contra privatização da empresa
3 Distribuidoras quotistas de Itaipu reduzirão contribuição nos próximos anos
4 Cemig: Fundo FIA Dinâmica Energia eleva participação no capital social
5 Pedido da Engie para alterar data de conexão de Pampa Sul na subestação Candiota é negado
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: PLD médio válido para 10/06 fica estável em Sudeste/Centro-Oeste e Sul em R$ 281,20/MWh
2 Geração térmica cresce no mês de junho em meio à crise hídrica
3 Diretor do ONS diz que atributos do biogás ajudam na operação por ser flexível e renovável
Mobilidade Elétrica
1
Instalação de pontos de recarga em prédios será tema de evento
2 Ônibus elétrico intermunicipal inicia testes no sul do Brasil
3 Taxistas de Noronha pedem prorrogação de prazo para uso obrigatório de carros elétricos
4 Embraer ganha R$ 2 bi com a Eve
5 BYD faz testes com ônibus elétricos e busca obter panorama mais claro
6 BNEF: veículos elétricos crescerão, mas falta muito para neutralidade
Inovação
1
Neoenergia produzirá hidrogênio verde em PE com apoio do Governo Estadual
2 Holanda: empresas produzirão hidrogênio para suprir intermitência da energia solar
3 Lituânia: país vai liderar o desenvolvimento nacional de hidrogênio
4 Hidrogênio verde revolucionará o setor elétrico na visão de especialista
5 Hydrogen Europe: como o hidrogênio pode ajudar a descarbonizar o setor marítimo
6 Airbus admite que aviões a hidrogênio não decolarão antes 2050
7 Projeto de ‘carro voador’ atrai atenção internacional e dá bem-vindo fôlego à Embraer
8 Projetos de ‘Carros voadores’, elétricos e autopilotos
Meio
Ambiente
1
Clima deve estar acoplado ao planejamento
2 Financiamento climático é desafio para o G-7 hoje
3 UE prevê adotar taxa de carbono sobre vários produtos a partir de 2023
4 Baixo carbono muda trabalho em energia
Energias Renováveis
1
Apesar de o Brasil ter riscos energéticos, muitos defendem a matriz renovável
2 Equatorial Energia anuncia compra de E-Nova, de energia solar, por R$ 7,5 mi
3 Win investirá R$ 80 mi para atender crescimento de projetos de energia solar no Brasil
4 NotreDame fecha acordo com EDP Brasil para implantação de quatro usinas solares
5 Aneel registra DRO para 840 MW em projetos de geração solar fotovoltaica
6 Projeto eólico de R$ 3 bi da Enel entra em operação comercial no Piauí
7 Brasil vai estudar potencial eólico costeiro
8 Votorantim Energia e a geração híbrida
9 Minerva Foods adquire certificações I-REC
10 Aneel autoriza início da operação em teste de 16,15 MW de unidades geradoras de usinas eólicas
11
Energias renováveis aumentam oferta global de empregos
12 Noruega: todos ouvidos nas diretrizes da eólica offshore
13 Mercado de energia eólica da Índia terá crescimento de quase 50% nos próximos cinco anos
Gás e
Termelétricas
1 Distribuidoras de gás do Centro-Sul selecionam 11 supridores em chamada pública
2 NTS recebeu 20 pedidos para aumento de sua capacidade de transporte de gás
3 Cade aprova compra de térmicas do Polo Camaçari da Petrobras
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Liquidação do mercado de curto prazo de abril movimenta R$ 1,3 bi
Economia Brasileira
1 Com mais inflação e PIB, projeções para dívida bruta recuam
2 Rio quer pagar dívida de R$ 4,5 bi em 30 anos e desagrada União
3 Aposta em Selic a 6% ou mais em 2021 ganha força
4 FGV: Indicador Antecedente de Emprego retorna ao patamar do início do ano
5 Dólar ontem e hoje
Regulação e Reestruturação do Setor
1 MP da Eletrobras deverá ser votada no dia 15/06
O senador Marcos Rogério (DEM-RO), relator da medida provisória que trata da privatização da Eletrobras, afirmou que sua intenção é que o texto já seja discutido no plenário no mesmo dia. O parlamentar afirmou que irá analisar todas as sugestões, pleitos e emendas apresentadas por senadores a partir de amanhã e que a intenção é chegar a um texto de convergência, e ainda defendeu que ainda não há definição do que será ou não incluído em seu parecer, mas defendeu as mudanças feitas no texto pelos deputados. “Não acho que seja o caso de desconsiderar o que a Câmara fez. A Câmara avançou muito nessa matéria”, disse. Ele afirmou que está em contato com o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), que relatou a MP na Casa, sobre possíveis alterações que serão propostas no Senado. Questionado sobre o possível aumento das tarifas por conta dos trechos, Rogério afirmou que teve acesso aos números oficiais do Ministério de Minas e Energia que apontam em direção contrária, de redução nos valores. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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2 Relator da MP 1031 afirma que é necessário um modelo menos dependente de chuvas
O relator da Medida Provisória 1031, sobre a capitalização da Eletrobras, no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), disse que o atual contexto de escassez hídrica nos reservatórios das usinas relembra que as térmicas a gás que estavam no projeto inicial aprovado pela Câmara dos Deputados podem ter um papel importante na composição dos preços da energia para o consumidor. Entretanto, o ponto mencionado por Rogério é motivo de polêmica, já que diversas entidades são contra e questionam a compra obrigatória de energia térmica, pois isso traria custo adicional ao consumidor. Segundo o relator, o modelo prevê ainda que além de capitalizar a empresa, a privatização deve transformar a Eletrobras numa corporação mediante ao aumento do capital social sem permitir o exercício de votos de acionistas individuais ou em grupo superior a 10% do total de ações, evitando o controle da empresa. (Agência CanalEnergia – 10.06.2021)
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3 MME tem tomado medidas para que o preço da energia suba menos nos próximos anos, diz Almeida
O MME vem tomando medidas para que a tarifa de energia elétrica suba menos nos próximos anos, principalmente buscando o fim da indexação do IGP-M aos contratos de concessão, além de olhar também para o dólar que impacta e muito a tarifa de energia elétrica. Segundo o chefe da assessoria especial de assuntos econômicos do MME, Hailton Almeida, esse barateamento está sendo pensado a partir de 2023, já com a Eletrobras privatizada, uma vez que envolve mais ou menos 30% da energia no Brasil. "A MP 1031, no todo, vai produzir uma energia mais barata. A capitalização aumenta a competição no mercado e deixa mais robusto para investir na expansão da energia elétrica. O formato proposto vai à linha de modernizar e aumentar a possibilidade de escolha para fornecer energia elétrica", afirmou Almeida, durante um webinar que debate a privatização da estatal. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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4 MME e EPE publicam primeiro Caderno do PDE 2031
A primeira etapa do PDE 2031 consiste em definir as premissas demográficas e econômicas que subsidiarão as projeções de demanda e oferta de energia no horizonte decenal. Construir cenários econômicos é um trabalho altamente complexo. Neste caderno, a partir de um conjunto de premissas gerais para a evolução da população e dos domicílios brasileiros e para a economia mundial, são descritos três cenários para a economia nacional: um cenário de referência, considerado o de maior probabilidade, e dois cenários alternativos, inferior e superior . Em cada um dos cenários, são analisadas as evoluções esperadas para as principais variáveis macroeconômicas, bem como a dinâmica dos setores econômicos ao longo dos próximos dez anos. A opção pela construção de cenários alternativos configura uma estratégia para lidar com o ambiente incerto. (EPE – 10.06.2021)
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5 Ministro Bento Albuquerque prestará explicações sobre crise hídrica a deputados no dia 23
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, prestará esclarecimentos sobre a crise hídrica que o País enfrenta e os riscos de racionamento em audiência pública na Comissão de Minas e Energia nos próximos dias. De acordo com o presidente do colegiado da Câmara, Édio Lopes (PL-RR), a reunião está prevista para o dia 23. A audiência pública atende pleitos de parlamentares da comissão que pediram explicações sobre a situação dos reservatórios e as medidas do governo para garantir o abastecimento de energia no País. Requerimentos para a realização da reunião foram aprovados no início desta semana. Entre os convidados estão representantes da Aneel, da ANA, da ANP e do ONS. O presidente EPE, Thiago Barral, também irá participar. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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Empresas
1 Especialistas afirmam que jabutis mostram retrocesso na MP da Eletrobras
A medida provisória (MP) 1031, que trata da privatização da Eletrobras é importante para o País, do ponto de vista econômico, mas apresenta retrocesso para o setor elétrico, principalmente com a obrigatoriedade da contratação de 6 mil megawatts (MW) de usinas térmicas, segundo especialistas da indústria, que participaram de um webinar para falar sobre o tema. A diretora executiva de gás natural do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Sylvie D'Apote, explicou que o único problema são os dispositivos para a contratação de térmicas em locais determinados, e isso marca um retrocesso. Segundo o presidente da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, muitos dos especialistas do setor têm a mesma visão da indústria, de que a MP não converge com a sociedade. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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2 Trabalhadores da Eletrobras planejam greve contra privatização da empresa
Trabalhadores da Eletrobras planejam realizar uma greve de 72 horas, caso o Senado coloque para votação a medida provisória (MP) 1031, que trata da privatização da estatal, no próximo dia 15 de junho, como disse ontem, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), relator da medida na Casa. De acordo com a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), amanhã será realizada uma manifestação contra a privatização da empresa, que completa 59 anos, em frente à sede da empresa, no Rio de Janeiro. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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3 Distribuidoras quotistas de Itaipu reduzirão contribuição nos próximos anos
A evolução dos contratos no ambiente regulado nos próximos anos tende a resultar em reduções nos valores da energia pagos pelas concessionárias de distribuição. Uma análise feita pela TR Soluções mostra que os valores médios devem diminuir 17% para as distribuidoras quotistas de Itaipu e 6% para as não cotistas da usina. Essas projeções refletem a redução dos volumes dos contratos bilaterais e dos CCEAR de usinas térmicas a óleo combustível e óleo diesel, além do incremento da energia relativamente mais barata proveniente dos Contratos de Cota de Garantia Física (CCGF). A análise, assinada pelo sócio da empresa, Paulo Steele, não considera os potenciais efeitos da implementação da Medida Provisória 1.031/2021, que trata da desestatização da Eletrobras, nem eventuais alterações nas disposições contratuais do Anexo C do Tratado de Itaipu. Esse movimento deverá reduzir em até 11% o preço médio da energia desses contratos, que respondem por cerca de metade do volume que compõe o portfólio de compra das distribuidoras. (Brasil Energia – 10.06.2021)
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4 Cemig: Fundo FIA Dinâmica Energia eleva participação no capital social
O fundo FIA Dinâmica Energia, do Banco Clássico, comunicou à Cemig que elevou sua participação no capital social da companhia de 10,47% para 12%, após a compra de 2 milhões de ações preferenciais. Essa fatia está dividida em 25,91% de ações ON e 5,01% de ações PN. Na correspondência, o Banco Clássico diz que o objetivo com a operação é "diversificar os investimentos em energia elétrica do FIA Dinâmica Energia ao mesmo tempo em que procura direcionar parte dos investimentos do Banco para o setor de infraestrutura do País". (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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5 Pedido da Engie para alterar data de conexão de Pampa Sul na subestação Candiota é negado
A Aneel negou o pedido de reconsideração interposto pela Engie Brasil, responsável pela usina termelétrica Pampa Sul, o qual pleiteava a mudança de data para 30 de setembro de deste ano para a operação comercial na subestação Candiota 2, depois de começar a operar. No argumento, a companhia afirmou que, após discussões e análises por parte da Chimarrão Transmissora de Energia, responsável pela subestação, foi comunicada da impossibilidade de compartilhamento dos pórticos em Candiota 2. Diante disso, haveria a necessidade de mudança na execução do projeto e maiores custos de implantação da conexão da usina Pampa Sul. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD médio válido para 10/06 fica estável em Sudeste/Centro-Oeste e Sul em R$ 281,20/MWh
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) ficou estável hoje em relação à ontem, a R$ 281,20 por megawatt-hora (MWh) no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O Nordeste, por sua vez, foi a única região que subiu, com alta de 1%, para R$ 274,70 por MWh, enquanto no Norte houve estabilidade em R$ 277,26 por MWh. No Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, a máxima do dia foi estipulada em R$ 304,62 por MWh para a energia vendida às 18h. No Nordeste, a máxima é de R$ 282,14 por MWh, às 13h, e no Norte em R$ 287,43 por MWh, às 20h. Já a mínima do dia ficou em R$ 262,29 por MWh em todos os submercados, às 03h. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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2 Geração térmica cresce no mês de junho em meio à crise hídrica
Os oito primeiros dias de junho mostraram uma aceleração constante da geração térmica convencional, durante os dias úteis, como parte do esforço iniciado após a reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) do último dia (27/05) para tratar da crise hídrica. O objetivo é evitar o colapso dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), responsáveis por 53% do armazenamento de água para geração hidrelétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). A produção das térmicas, que vinha sendo mantida entre 12 mil e 14 mil MW médios nos dias úteis de maio, segundo os dados históricos do Boletim Diário da Operação (BDO), produzido pelo ONS, oscilando entre 17% e 20% da carga total, deu um salto a partir do dia 31 do mesmo mês, uma segunda-feira. O ONS tem programado diariamente geração das térmicas superior à verificada ao final do dia, em razão de respostas insuficientes de várias usinas, pelas mais variadas razões. (Brasil Energia – 10.06.2021)
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3 Diretor do ONS diz que atributos do biogás ajudam na operação por ser flexível e renovável
O biogás pode ser um elemento importante para a segurança do sistema elétrico brasileiro, principalmente agora que a hidreletricidade, superou o período crítico da década de 1950, que era utilizado como parâmetro para estudos do setor, disse há pouco o diretor de Planejamento do Operador Nacional do Sistema (ONS), Alexandre Zucarato. Segundo ele, há 108 meses, o Brasil superou esse período crítico e o que tem salvado o abastecimento de energia é a sobre oferta estrutural instalada no País. Mas o executivo vê ainda muitos obstáculos para o crescimento do biogás no País, que, segundo o consultor sênior da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Cunha, presente no evento, tem potencial para 77 bilhões de metros cúbicos. Para Zucarato, a monetização correta do insumo é uma questão fundamental para seu desenvolvimento. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Instalação de pontos de recarga em prédios será tema de evento
Um dos temas que serão abordados no Salão da Mobilidade Elétrica e Cidades Inteligentes, que ocorre em São Paulo (SP), entre 23 e 25 de setembro, será a instalação de pontos de recarga para veículos elétricos e híbridos em prédios residenciais e comerciais. É um assunto que já virou realidade na cidade de São Paulo. Em 31 de março, entrou em vigor uma lei municipal que obriga novos prédios a oferecerem o recurso aos moradores. A capital paulista segue os passos de Brasília, primeira cidade brasileira a adotar a legislação. “A lei terá um peso importante na decisão de compra de um futuro imóvel nos consumidores que já aderiram ao veículo elétrico. Para o mercado imobiliário, ela representa, inicialmente, um novo diferencial de vendas, como já foram itens como churrasqueira ou cozinha e varanda integradas”, explica Ricardo Guggisberg, presidente do Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável (IBMS). A Electric Mobility Brasil, especializada em soluções de carregamento, já observa crescimento nos negócios, com muitas consultas de construtoras sobre seus equipamentos. “As vendas devem triplicar em 2021, em relação a 2020, com a nova legislação de São Paulo”, afirma Eduardo Souza, CEO da empresa, que já está ampliando o quadro de funcionários e aprimorando os processos internos para atender à maior demanda. São Paulo já representava 80% das suas vendas, por concentrar a maior parte dos consumidores de carros elétricos. “Esperamos, agora, que outras metrópoles brasileiras sigam o exemplo de São Paulo e Brasília”, explica. (O Estado de São Paulo – 08.06.2021)
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2 Ônibus elétrico intermunicipal inicia testes no sul do Brasil
A primeira operação intermunicipal com o uso de um ônibus elétrico rodoviário teve início na semana passada no Sul do Brasil. Em parceria com a Marcopolo e a Expresso Princesa dos Campos, a BYD anuncia mais uma iniciativa de mobilidade elétrica na área de transporte de passageiros no país. Ainda em testes, o serviço será oferecido pela plataforma Embarca que reúne várias empresas de transporte de passageiros da região Sul e cobrirá o trecho entre Curitiba e Ponta Grossa, no Paraná, com duração de 90 dias nesta primeira fase. O ônibus elétrico tem capacidade para até 44 passageiros, o veículo tem autonomia para rodar até 300 km com uma única carga. A BYD informa que a recarga completa das baterias de alta tensão podem ser feitas em cerca de quatro horas. (Inside EVs – 07.06.2021)
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3 Taxistas de Noronha pedem prorrogação de prazo para uso obrigatório de carros elétricos
Representantes da Associação de Taxistas de Fernando de Noronha (Nortax) participaram da reunião do Conselho Distrital, nesta quinta (10). No encontro, foi debatida a lei que determina a proibição de entrada de carros a combustão na ilha, a partir 2022, e uso obrigatório de carros elétricos, em 2030. A categoria quer a prorrogação desses prazos. “Nós estamos preocupados. Os veículos elétricos são muito caros e a mecânica é difícil. Não há isenção de impostos. Nós não temos condições utilizar esses carros nos prazos estabelecidos”, afirmou o vice-presidente da Nortax, Luiz Barcelar Júnior. Barcelar disse, ainda, que o valor de um veículo indicado para fazer o serviço de táxi custa, em média, R$ 200 mil. Nas projeções, com entrada, o motorista deve pagar num financiamento com parcelas de R$ 3 mil. “Em períodos normais, essas parcelas já seriam altas. Com a pandemia da Covid-19, é absolutamente inviável”, explicou Barcelar. O vice-presidente da associação de taxistas enfatizou que a categoria não é contra a modernização ou o projeto. Em vez de 2030, a sugestão dos motoristas de táxi é que o prazo final para uso de carro elétrico seja em 2050 ou 2060. Os conselheiros se comprometeram a intermediar um acordo com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que aprovou a lei do governo do estado. (G1 – 10.06.2021)
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4 Embraer ganha R$ 2 bi com a Eve
A Embraer ganhou R$ 2 bilhões em valor de mercado ontem, após confirmar tratativas que podem culminar na fusão entre sua startup de mobilidade aérea urbana, a Eve, e a Spac (companhia com propósito específico de aquisição) da americana Zanite Acquisition. Em dez dias, a Eve Urban Air Mobility anunciou duas parcerias relevantes nos mercados brasileiro e internacional, informou que seu veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) deve iniciar operação comercial em 2026 e passou a contar com pedidos em carteira para até 250 aeronaves. Agora, está a caminho de ser reconhecida como unicórnio se a combinação com a Spac se confirmar - segundo a Bloomberg, a startup seria avaliada em US$ 2 bilhões. Ainda não há detalhes de como seria feita a combinação com a Eve, mas, como a Zanite já é listada na Nasdaq, é possível que a companhia combinada substitua o atual veículo de investimento na bolsa americana. Em fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Embraer disse que “as negociações com a Zanite estão em curso” e “não pode prever se a Eve chegará a um acordo definitivo ou quais serão os seus termos”. (Valor Econômico – 11.06.2021)
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5 BYD faz testes com ônibus elétricos e busca obter panorama mais claro
No final de 2020, a BYD deu início ao primeiro teste com um ônibus elétrico rodoviário no país, que está sendo realizado no Espírito Santo. Um projeto que envolve a parceira da EDP, VIX Logística (empresa do Grupo Águia Branca), WEG e CERTI, e terá duração de 18 meses, com investimento total de R$ 6,6 milhões. Superada esta fase de testes iniciais, teremos um panorama mais claro das possibilidades de uso desse tipo de veículo nas estradas do país. Caso seja realmente viável, será um importante passo para o avanço da mobilidade elétrica em uma complementação ao uso cada vez maior dos ônibus elétricos nas cidades. Segundo o monitor E-bus Radar, elaborado pelo Labmob da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atualmente, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de países com a maior frota de ônibus elétricos. (Inside EVs – 07.06.2021)
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6 BNEF: veículos elétricos crescerão, mas falta muito para neutralidade
A BloombergNEF indica em novo relatório que a perspectiva para os veículos elétricos nunca foi tão otimista, porém os governos que visam a neutralidade de carbono até 2050 devem fazer mais para impulsionar a sua adoção. Segundo a empresa de pesquisa, alcançar esse objetivo exigirá ações políticas decisivas em todas as frentes, desde a aceleração da adoção de VEs até a expansão das redes de recarga, o incentivo à reciclagem de baterias e novas regulamentações sobre caminhões pesados. Além da promoção de alternativas de transporte ativo. O relatório mostra que o forte crescimento recente de veículos elétricos em diversos segmentos está em aceleração. No cenário de transição econômica da BNEF – o qual não leva em consideração medidas adicionais de políticas – as vendas globais de veículos neutros em emissão de carbono subiriam de 4% em 2020 para 70% em 2040. No caso dos ônibus, as vendas de veículos neutros em emissão de carbono subiriam para 83% em 2040. No mesmo período, os veículos comerciais leves com neutralidade em emissão de carbono devem aumentar sua fatia de mercado de 1% hoje para 60%, e os veículos comerciais médios e pesados devem alcançar pouco mais de 30%, saindo de praticamente zero hoje. (Brasil Energia – 10.06.2021)
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Inovação
1 Neoenergia produzirá hidrogênio verde em PE com apoio do Governo Estadual
A Neoenergia e o Governo de Pernambuco assinaram nesta quinta-feira, 10 de junho, um Memorando de Entendimento (MOU) para cooperação e desenvolvimento de um projeto piloto de produção de hidrogênio verde no Porto de Suape. De acordo com a companhia, a parceria firmada é de extrema relevância para o país, visto que o porto possui um polo petroquímico, com localização estratégica para áreas destinadas a terminais, logística, serviços e indústrias, em especial aos mercados Europeu e Americano. A iniciativa prevê encontrar oportunidades para viabilizar a demanda pelo produto e preparar o complexo portuário para ser um hub da tecnologia no futuro. O acordo terá prazo de um ano, podendo ser estendido, e está em linha com a estratégia da controladora Iberdrola. (Agência CanalEnergia – 10.06.2021)
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2 Holanda: empresas produzirão hidrogênio para suprir intermitência da energia solar
Com o intuito de avaliar o potencial do hidrogênio, como ele consegue suprir a intermitência da energia solar e como os eletrolisadores podem acompanhar o perfil de geração de um sistema solar, a BayWa, uma empresa alemã que também atua no setor de energia, e a GroenLeven, empresa pertencente ao grupo Alliander, irão construir uma usina de hidrogênio verde que será alimentada por energia solar na Holanda. A usina será alimentada pelo complexo SinnWetterstof, que contém uma capacidade instalada de 50MWp. O hidrogênio será utilizado para a eletricidade, o processo consistirá da seguinte forma: o hidrogênio será produzido em horário de pico de produção da energia solar e então será armazenado, sendo convertido por uma célula a combustível e utilizado na rede elétrica apenas nos horários em que não se consegue produzir energia solar. (Renewables Now – 11.062021)
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3 Lituânia: país vai liderar o desenvolvimento nacional de hidrogênio
O Ministério da Energia da Lituânia deve assumir a liderança das diretrizes nacionais de desenvolvimento de hidrogênio para garantir uma transição rápida para uma economia de energia renovável em diferentes setores. A primeira fase deve incluir a preparação de diretrizes nacionais para o desenvolvimento do setor de hidrogênio. Durante a preparação das diretrizes de desenvolvimento de hidrogênio e do plano de desenvolvimento da Lituânia, a demanda e o fornecimento detalhados de hidrogênio serão modelados não apenas para o setor de energia, mas também para os setores de transporte e manufatura. Dainius Kreivys, Ministro da Energia da Lituânia, disse: “O desenvolvimento sustentável é uma das prioridades mais importantes da Lituânia, por isso já temos de olhar para a perspetiva de como viveremos daqui a algumas décadas. O hidrogênio é um novo campo de tecnologia que estamos dando e continuaremos a dar atenção considerável para descarbonizar os setores industrial, de transporte, de energia e de construção do país.” (H2 View – 11.06.2021)
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4 Hidrogênio verde revolucionará o setor elétrico na visão de especialista
O ‘hidrogênio verde’ é o hidrogênio a partir de energias renováveis”,que está hoje em testes e que pode revolucionar ainda mais o setor elétrico, afirma o presidente da consultoria PSR, Luiz Barroso. Segundo o especialista, como o hidrogênio é um combustível intensivo em energia e muito transversal, começou a ganhar muita tração. “Até porque, mesmo que a gente consiga trabalhar num sistema 100% renovável, descarbonize tudo, existem alguns setores, sobretudo industriais, que são difíceis de descarbonizar pela característica do processo. Então o hidrogênio passou a ser o elo perdido nessa transição energética porque consegue entrar para atuar como combustível para descarbonizar setores que são difíceis de serem descarbonizados.” (O Estado de São Paulo – 10.06.2021)
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5 Hydrogen Europe: como o hidrogênio pode ajudar a descarbonizar o setor marítimo
A Hydrogen Europe lançou um novo relatório que destaca a importância de uma política marítima ambiciosa da União Europeia, contendo recomendações sobre as iniciativas da UE, como a necessidade de incluir o setor marítimo no Sistema Europeu de Comércio de Emissões e de estabelecer metas para a procura de hidrogénio e de combustíveis à base de hidrogénio. O hidrogênio e os combustíveis à base de hidrogênio oferecem um enorme potencial para o setor marítimo, podendo contribuir significativamente para a redução das emissões de gás carbônico no setor. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (Hydrogen Europe – junho de 2021)
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6 Airbus admite que aviões a hidrogênio não decolarão antes 2050
A Airbus admitiu à União Europeia, em uma entrevista, que a maioria dos aviões de passageiros continuará a queimar combustíveis fósseis até pelo menos 2050, devido à introdução de hidrogênio limitada a aviões regionais menores e de curto alcance. A apresentação foi revelada na quinta-feira (10/06) e contou com a participação de outras empresas e instituições. Um relatório divulgado por Ueckerdt destacou que a Airbus utilizar combustíveis à base de hidrogênio para aviões menores seria menos eficiente em termos de energia do que eletrificá-los. Um pesquisador do Potsdam Institute for Climate Impact Research (PIK) também comentou que “a densidade de energia do hidrogênio por peso é alta, enquanto a densidade de energia por volume é baixa”. Como uma medida provisória, a empresa e outras empresas pediram um uso mais amplo de combustíveis sustentáveis nas aeronaves existentes. (Euronews – 10.062021)
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7 Projeto de ‘carro voador’ atrai atenção internacional e dá bem-vindo fôlego à Embraer
A confirmação de negociações pela Embraer com a americana Zanite para uma combinação de negócios visando à capitalização da subsidiária Eve, responsável pelo desenvolvimento de seu “carro voador” (ou eVTOL, na sigla em inglês), foi vista como uma bem-vinda injeção de ânimo para a fabricante brasileira após longo período de dificuldades. O mercado reagiu positivamente à negociação, que analistas veem como um possível “ponto de virada” para a brasileira. As ações da empresa subiram 15,61% nesta quinta-feira, 10, na B3, a Bolsa paulista, cotadas a R$ 20. Para analistas, trata-se de um alento após fracasso de acordo com a Boeing, baque da pandemia e perdas de R$ 5 bi em 2 anos. “A notícia pode ajudar a companhia a recuperar valor de mercado enquanto seus mercados tradicionais ainda se encontram sob condições disfuncionais (por causa da pandemia)”, comenta o analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman. (O Estado de São Paulo – 10.06.2021)
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8 Projetos de ‘Carros voadores’, elétricos e autopilotos
O Projeto Vahana, da Airbus, busca criar uma aeronave VTOL elétrica totalmente autopiloto. No início de 2018, o protótipo Vahana teve seu primeiro teste de voo em escala real bem-sucedido. O design do Volocopter 2X é ambicioso. Desenvolvido na Alemanha, possui 18 rotores movidos a bateria controlados por meio de um único joystick. Produzido pela empresa canadense Opener, o BlackFly combina a pilotagem pessoal com uma riqueza de recursos automáticos, incluindo aterrissagem e funções de retorno automatizado para casa. A aeronave produzida pela Joby Aviation alcança uma velocidade máxima de 320 km/ h. Seis motores elétricos acionam a máquina voadora, que pode acomodar até cinco pessoas. A AeroMobil, com sede na Eslováquia, está em seu quarto protótipo para lançar um carro voador. A empresa está canalizando tempo e dinheiro para o desenvolvimento de um trem de força elétrico. Até agora, as negociações são consideradas embrionárias. Existem no mundo ao menos 140 projetos em curso para desenvolver eVTOLs. (O Globo – 10.06.2021)
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Meio
Ambiente
1 Clima deve estar acoplado ao planejamento
No fim de maio, o Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) emitiu um alerta de emergência hídrica para a Bacia do Paraná, que abrange os Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. As baixas afluências verificadas desde o ano passado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), geradas por chuvas bem abaixo do esperado nos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste no ano passado, levaram um indicador chamado de Energia Natural Afluente (ENA) ao menor patamar histórico em 90 anos. O quadro crítico tem motivado o despacho cada vez mais frequente de energia por termelétricas mais poluentes e caras, elevando as contas e colocando em xeque o planejamento do setor. Quadro que leva os especialistas a incluir as mudanças climáticas na equação.Um recente relatório de perspectivas da CBIE avalia que, por não considerarem esse “novo normal” climático, os modelos computacionais de planejamento e operação do sistema acabam mostrando velocidade de recuperação dos reservatórios e estimativas de preço de curto e longo prazos desacopladas da realidade. (O Estado de São Paulo – 10.06.2021)
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2 Financiamento climático é desafio para o G-7 hoje
A reunião do grupo dos países mais ricos do mundo, o G-7, que começa hoje na Cornualha, no Reino Unido, é a última oportunidade para os líderes fecharem a lacuna de financiamento climático de US$ 100 bilhões antes da conferência do clima de Glasgow, em novembro. Conseguir recursos para clima é prioridade do Reino Unido, segundo têm prometido o primeiro-ministro Boris Johnson. Se não houver sinais claros nesta direção, começa a naufragar a CoP 26, o grande evento internacional do Reino Unido no pós-Brexit. Em entrevista ao “The Times” o ex-ministro trabalhista Gordon Brown disse que “há um risco real que a CoP 26 fracasse” sem cooperação global. Ele se referia ao recente corte de gastos do Reino Unido em ajuda internacional.Os US$ 100 bilhões são promessa antiga, feita em 2009. Na ocasião, os países desenvolvidos se comprometeram com a soma anual em recursos para clima, a partir de 2020. O compromisso ainda não se cumpriu. (Valor Econômico – 11.06.2021)
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3 UE prevê adotar taxa de carbono sobre vários produtos a partir de 2023
A União Europeia (UE) planeja impor taxa carbono a partir de 2023 - inicialmente nas importações de aço, ferro, alumínio, cimento, fertilizantes e eletricidade -, segundo um documento ao qual o Valor teve acesso. Bruxelas afirma que precisa proteger a indústria europeia da concorrência de importações intensivas em CO2. E planeja anunciar a nova regulamentação em meados de julho. O Brasil não está entre os países mais vulneráveis à taxa carbono no momento, até porque o setor de papel e celulose não entra na lista inicial, pelo menos na versão que vazou. O Brasil é o maior fornecedor de celulose para o mercado europeu. Os outros membros dos Brics - Rússia, Índia, China e África do Sul - estão entre os 15 países mais expostos à taxa europeia, segundo analistas. O preço dos certificados, ou seja, do carbono embutido nos produtos importados, será vinculado ao custo de licenças de emissões no mercado de carbono na UE e baseado no preço médio dos leilões dessas autorizações. (Valor Econômico – 10.06.2021)
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4 Baixo carbono muda trabalho em energia
O reposicionamento das petroleiras, com a transição energética para a economia de baixo carbono, deve provocar mudanças profundas no mercado de trabalho. A estimativa é que a indústria de óleo e gás encolha nos próximos anos, diante do declínio esperado na demanda por petróleo e seus derivados. No entanto, novos postos de trabalho devem ser criados no setor de renováveis. (Valor Econômico – 11.06.2021)
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Energias Renováveis
1 Apesar de o Brasil ter riscos energéticos, muitos defendem a matriz renovável
O Brasil está em uma posição privilegiada para cumprir metas e objetivos de descarbonização. Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), cerca de 83% da geração elétrica do Brasil provém de fontes renováveis, com destaque para a hídrica e avanços constantes em eólica e solar, além da biomassa. Mesmo com esse potencial, os desafios que se colocam hoje residem na regulação, na segurança do fornecimento e na precificação do insumo, de acordo com a opinião de especialistas que participaram do webinário Caminhos da Energia. Portanto, diversas pessoas se posicionam para defender a matriz limpa brasileira e a intermitência das energias renováveis, a exemplo do diretor executivo do Instituto Escolhas, Sergio Leitão reclama especialmente da crítica que é feita sobre a intermitência das fontes renováveis. “Vamos combinar: o que não é intermitente? Se o caminhão de diesel não chegar à térmica a diesel vai sofrer também a sua intermitência, porque é uma questão de insumo”, comparou Leitão. (O Estado de São Paulo – 10.06.2021)
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2 Equatorial Energia anuncia compra de E-Nova, de energia solar, por R$ 7,5 mi
A Equatorial Energia anunciou a aquisição, por meio de sua subsidiária Equatorial Geração Distribuída, da E-Nova por R$ 7,5 milhões. Segundo o site da empresa comprada, a E-Nova é pioneira em energia solar no Brasil, líder no Maranhão e uma das cinco maiores do Nordeste. "A operação contribuirá para acelerar a atuação da companhia em um novo segmento de mercado, com foco em oferecer soluções técnicas em eficiência energética e geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, inclusive por meio da geração distribuída, o que permitirá a companhia avançar em sua estratégia de criação de valor", aponta o fato relevante da Equatorial. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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3 Win investirá R$ 80 mi para atender crescimento de projetos de energia solar no Brasil
A distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Win Energias Renováveis, pretende investir R$ 80 milhões em estoque para atender o crescimento de projetos de energia solar no Brasil, este ano. Com os investimentos, a Win Energias Renováveis pretende figurar entre as top três empresas de distribuição de geradores fotovoltaicos no Brasil este ano. O investimento está em linha com as projeções de crescimento do segmento de energia solar fotovoltaica. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o setor deve crescer 68% neste ano em capacidade instalada, adicionando 4,9 gigawatts (GW) de potência à matriz elétrica brasileira. A maior parte dos projetos que entrarão em operação em 2021, são de geração distribuída (GD), que deve adicionar 3,9GW. As usinas de grande porte devem ter o incremento de 1,1 GW. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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4 NotreDame fecha acordo com EDP Brasil para implantação de quatro usinas solares
O Grupo NotreDame Intermédica anunciou nesta quinta-feira que assinou um contrato com a EDP Brasil para a implantação de quatro usinas solares, com cerca de 4,4 megawatts-pico (MWp) de potência instalada. De acordo com a empresa, isso vai garantir o abastecimento elétrico de 60 centros clínicos do grupo. O contrato de fornecimento terá duração de dez anos, com investimento de R$ 20 milhões para a construção das plantas, que ocuparão uma área de mais de 155 mil metros quadrados e utilizarão 8.361 módulos fotovoltaicos. Juntas, as usinas vão gerar cerca de 8.350 megawatt-hora (MWh) por ano, o equivalente ao consumo de 2.784 residências. A NotreDame estima uma economia de mais de R$ 1,2 milhão em energia elétrica apenas no primeiro ano de funcionamento. (Valor Econômico – 10.06.2021)
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5 Aneel registra DRO para 840 MW em projetos de geração solar fotovoltaica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 840 megawatts (MW) em projetos de geração solar fotovoltaica. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). Os empreendimentos são da empresa JPNR Negócios Corporativos e serão implantados nos municípios de Mineiros, Barro Alto, em Goiás, em São Gonçalo do Abaeté, em Minas Gerais, e Birigui e em Barra Bonita, em São Paulo. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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6 Projeto eólico de R$ 3 bi da Enel entra em operação comercial no Piauí
A Enel Green Power Brasil iniciou hoje a operação comercial do parque eólico Lagoa dos Ventos, no estado do Piauí. A construção da unidade de 716 MW, localizada nos municípios de Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova e Dom Inocêncio, envolveu um investimento de cerca de R$ 3 bilhões. O parque eólico Lagoa dos Ventos é composto por 230 turbinas eólicas e será capaz de gerar mais de 3,3 TWh por ano, o que equivale ao consumo de 1,6 milhão de residências. Enfileiradas, as turbinas têm uma extensão 10 vezes maior que a ponte Rio-Niterói. “Como nossa maior usina eólica do mundo, Lagoa dos Ventos representa um passo significativo para o nosso crescimento, contribuindo ainda mais para a diversificação da matriz energética do país” disse Salvatore Bernabei, presidente da empresa. (O Globo – 10.06x.2021)
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7 Brasil vai estudar potencial eólico costeiro
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) fará um estudo técnico que medirá o potencial eólico do litoral entre os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte.O anúncio foi feito nesta quarta-feira após encontro entre o ministro do MCTI, Marcos Pontes, e o senador Davi Alcolumbre. Ao todo, o governo investirá R $ 5 milhões (US $ 984.000 / EUR 808.000) para a realização do estudo. A iniciativa, fruto de uma emenda parlamentar, vai estudar a viabilidade de implantação de torres eólicas na região, com o objetivo de fornecer dados técnicos para o setor privado. (Renewables Now - 11.06.2021)
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8 Votorantim Energia e a geração híbrida
Fabio Zanfelice, da Votorantim Energia, destacou que a companhia já direcionou seus investimentos majoritariamente na busca pela maior produtividade de seu parque de geração renovável. A complementaridade de fontes é uma das apostas. No fim de maio, por exemplo, os órgãos reguladores nacionais aprovaram o primeiro projeto-piloto em escala comercial no Brasil para fazer a combinação de energia solar e de eólica no Piauí. A inovação vai trazer benefícios tanto do ponto de vista de redução de custos de manutenção e de operação como de prevenção de investimentos no segmento de transmissão. (O Estado de São Paulo – 10.06.2021)
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9 Minerva Foods adquire certificações I-REC
A Minerva Foods, empresa brasileira exportadora de carne bovina para a América do Sul, anunciou a compra de mais de 369 mil certificados de energia renovável (I-REC) para 100% de suas operações, tornando-se a primeira empresa do setor a ter emissões líquidas zero no escopo 2. Para o Brasil, a companhia adquiriu certificados de energia eólica, já para os outros países da América do Sul, foram comprados os de energia mista, eólica e hidrelétrica. (Brasil Energia – 10.06.2021)
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10 Aneel autoriza início da operação em teste de 16,15 MW de unidades geradoras de usinas eólicas
A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de unidades geradoras de usinas eólicas que somam 16,15 megawatts (MW), segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Localizada na Bahia, a autorização da agência contempla uma unidade geradora da usina Campo Largo XII, de 4,2 MW, além de duas unidades geradoras do parque Campo Largo XIII, de 4,2 MW cada, ambas de propriedade da CLWP Eólica. Já a Figueira Branca, dona da usina eólica de mesmo nome, localizada no Rio Grande do Norte, recebeu autorização para uma unidade geradora de 3,550 MW. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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11 Energias renováveis aumentam oferta global de empregos
O reposicionamento estratégico das petroleiras, frente à transição energética para uma economia de baixo carbono, promete trazer mudanças profundas não só nos negócios, mas também para o futuro de dezenas de milhões de trabalhadores. A expectativa é que a indústria de óleo e gás comece a encolher, a partir das próximas décadas, diante do declínio esperado na demanda por petróleo e seus derivados. Por outro lado, novos empregos devem surgir, à medida que as renováveis se consolidem. A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês) estima que, diante da intensificação dos compromissos globais de descarbonização desde o ano passado, a agenda pós-covid-19 pode criar 5,5 milhões de empregos relacionados à transição energética, no mundo, entre 2021 e 2023. A previsão é que o mercado de trabalho no setor de renováveis cresça mais de 2,5 vezes até o fim da década, no mundo, dos 11,5 milhões de postos em 2019 para 30 milhões em 2030. (Valor Econômico – 11.06.2021)
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12 Noruega: todos ouvidos nas diretrizes da eólica offshore
O Ministério do Petróleo e Energia da Noruega abriu uma consulta sobre as diretrizes para o processo de alocação para as zonas eólicas offshore de Utsira Nord e Sorlige Nordsjo 2. O governo disse que antes que as áreas possam ser alocadas e os pedidos possam ser processados, vários detalhes no regulamento devem ser esclarecidos. Ele está propondo emendas à Lei de Energia Marinha e aos Regulamentos de Energia Marinha, e uma diretriz para o processo de licenciamento para energia eólica offshore. O Ministério está solicitando, em particular, contribuições para o processo de pré-qualificação, incluindo quais disciplinas um ator deve ter competência para ser capaz de desenvolver uma usina eólica de grande escala nas áreas marítimas da Noruega. (Renews - 11.06.2021)
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13 Mercado de energia eólica da Índia terá crescimento de quase 50% nos próximos cinco anos
Um novo relatório, India Wind Energy Market Outlook 2025, divulgado conjuntamente hoje pelo Global Wind Energy Council (GWEC) e MEC Intelligence (MEC +) conclui que a Índia, o quarto maior mercado de energia eólica do mundo, apesar de que 2020 tenha sido originalmente previsto para ser um ano de ruptura para a energia eólica na Índia, com um grande gasoduto e várias intervenções políticas para aliviar os gargalos, o país deve adicionar quase 20,2 GW de nova capacidade de energia eólica entre 2021-2025. Isso aumentaria o mercado de energia eólica de 39,2 GW do país em quase 50% e é um sinal claro de que o mercado está começando a se recuperar após uma desaceleração nos últimos anos. (REVE - 10.06.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Distribuidoras de gás do Centro-Sul selecionam 11 supridores em chamada pública
As distribuidoras de gás canalizado do centro-sul do país encerraram a fase inicial da segunda chamada pública coordenada (CP22 ) de fornecimento, com a seleção de 11 supridores para a etapa de negociações individuais. Entre as empresas selecionadas estão as petroleiras Petrobras e Shell, os comercializadores GasBridge, Trafigura, EBrasil, Compass, New Fortress e Nimofast, além dos produtores de biometano CRVR e Cocal, e a produtora de gás onshore Tradener. As propostas em estudo incluem diversas modalidades de atendimento por meio da produção de gás nacional, importação via gasoduto, GNL e biometano. Organizada pelas distribuidoras Compagas, SCGás, Sulgás, MSGás e GasBrasiliano, a CP22 busca diversificar as fontes de suprimento das distribuidoras, atraindo maior número de fornecedores por meio do ganho de escala. No total, o potencial de contratação a médio prazo supera a marca dos seis milhões de m³/dia. (Brasil Energia – 10.06.2021)
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2 NTS recebeu 20 pedidos para aumento de sua capacidade de transporte de gás
A NTS informou que 19 empresas participaram da fase de consulta pública para mapeamento de demanda por capacidade de transporte em sua malha, que faz parte da chamada pública incremental que a empresa iniciou em março. O processo, já encerrado, teve a participação de produtores, importadores, comercializadores, distribuidoras e consumidores industriais e térmicos de gás natural. A NTS informou, ainda, que os próximos passos incluem a depuração dos formulários e execução de simulações das capacidades solicitadas, "que serão seguidos da elaboração de propostas de projeto de capacidade incremental". (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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3 Cade aprova compra de térmicas do Polo Camaçari da Petrobras
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a venda de três usinas termelétricas da Petrobras localizadas no Polo Camaçari para a São Francisco Energia (SFE), subsidiária da Global Participações em Energia. A operação abrange ativos, direitos e licenças que compõem as térmicas Arembepe, Bahia 1 e Muricy, situadas no município de Camaçari, no Estado da Bahia. O contrato, no valor de R$ 95 milhões, foi anunciado em maio pelas empresas. Juntas, as usinas do Polo Camaçari têm potência total instalada de 329 MW. Elas operam com óleo combustível e têm contratos de comercialização de energia no ambiente regulado com vigência até dezembro de 2023, no caso das UTEs Arembepe e Muricy, e até dezembro de 2025 para a UTE Bahia 1. Para a Petrobras, a operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas". A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira. (Broadcast Energia – 10.06.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Liquidação do mercado de curto prazo de abril movimenta R$ 1,3 bi
A liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo (MCP) relativa a abril registrou a movimentação de R$ 1,3 bilhão, do total de R$ 4,7 bilhões contabilizados, informou a CCEE. As antecipações de pagamento relacionadas com as liminares do risco hidrológico somaram R$ 113,7 milhões. Este foi o sexto mês consecutivo em que a CCEE observou a decisão de agentes por adiantarem a quitação de valores do GSF. Do valor não quitado no fechamento do MCP, R$ 3,4 bilhões estão relacionados às liminares do GSF no mercado livre. Outros R$ 846 mil referem-se à inadimplência e R$ 365 mil correspondem a parcelamentos. Caso a antecipação dos pagamentos não houvesse ocorrido, o montante relacionado à judicialização do risco hidrológico somaria R$ 3,5 bilhões no mês. Ao todo, 44 geradoras realizaram 65 pagamentos e já liberaram valores relacionados ao risco hidrológico desde o começo deste ano, reduzindo em R$ 7,9 bilhões os débitos retidos. (Brasil Energia – 10.06.2021)
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Economia Brasileira
1 Com mais inflação e PIB, projeções para dívida bruta recuam
A mais recente arrancada na inflação e a surpresa positiva no crescimento da atividade econômica estão levando os economistas a melhorar as suas estimativas para a dívida bruta do governo no fim deste ano, para níveis ao redor de 82% do PIB. Embora o nível seja excessivo para uma economia emergente e os prognósticos para os anos seguintes sigam preocupantes, as revisões significam uma melhora expressiva em relação a projeções próximas a 96% do PIB feitas em fins do ano passado. O cenário fiscal mais favorável também inclui o aumento da arrecadação do governo, que, por sua vez, está levando os economistas a revisar suas previsões para o déficit primário de pouco acima de 3% do PIB para abaixo de 2% do PIB. Desde o projeto de Orçamento deste ano, apresentado em agosto de 2020, a estimativa de receitas subiu R$ 200 bilhões. “Sumiu uma Argentina na dívida bruta/PIB e apareceu um Uruguai nas receitas”, sintetiza o economista-chefe da Tullet Prebon, Fernando Montero, em relatório a clientes. Ele estima que a dívida bruta vá fechar em 81,9% do PIB no fim deste ano. (Valor Econômico – 11.06.2021)
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2 Rio quer pagar dívida de R$ 4,5 bi em 30 anos e desagrada União
Quitada pela União, uma dívida de aproximadamente R$ 4,5 bilhões do Estado do Rio de Janeiro com o banco BNP Paribas opõe os governos federal e fluminense. O objetivo declarado do Estado é refinanciar o débito dentro do novo Regime de Recuperação Fiscal (RRF), ao qual o Rio de Janeiro aderiu na semana passada. Isso significaria na prática que o valor do empréstimo, não honrado pelo Estado em dezembro do ano passado, seria pago ao longo de 30 anos. “A União achou que o Rio de Janeiro iria pegar o dinheiro da Cedae e pagar a dívida que foi honrada com o BNP Paribas, mas o Estado quer pagar parcelado e usar o recurso para investimento”, conta uma fonte próxima ao ME que falou sob a condição de anonimato. Realizado em 30 de abril, o leilão de concessões de serviços da Cedae arrecadou R$ 22,7 bilhões. Desse montante, a previsão é de que 80% sejam destinados ao governo fluminense, 15%, para os 35 municípios participantes, e 5%, para o Fundo Metropolitano. A repartição exata dos recursos está prevista para ser divulgada na próxima semana, mas, em tese, o Estado do Rio poderia receber até R$ 18,2 bilhões. (Valor Econômico – 11.06.2021)
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3 Aposta em Selic a 6% ou mais em 2021 ganha força
Surpresas positivas na atividade econômica e pressões inflacionárias cada vez mais fortes no curto prazo consolidaram um cenário ainda mais agressivo quanto ao processo de normalização da política monetária. Não por acaso, o mercado correu para ajustar apostas em relação ao nível da Selic e cada vez mais agentes projetam que a taxa básica de juros encerrará o ano em 6% ou mais. Para efeito comparativo, na pesquisa realizada com 98 casas antes da reunião de maio do Copom do BC, somente 20 esperavam que o juro básico chegasse a pelo menos 6% no ano. Depois de o colegiado já ter telegrafado que pretende efetuar uma nova elevação de 0,75 ponto percentual na Selic, o mercado acredita que a autoridade monetária irá seguir à risca o script e, das 104 instituições consultadas, 102 esperam que a Selic seja elevada dos atuais 3,5% para 4,25% na semana que vem. (Valor Econômico – 11.06.2021)
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4 FGV: Indicador Antecedente de Emprego retorna ao patamar do início do ano
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da FGV Ibre, subiu 4,7 pontos em maio, para 83,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp variou 0,1 ponto, para 79,7 pontos, interrompendo a sequência de queda iniciada em janeiro de 2021. “A recuperação dos últimos dois meses deixa o indicador no mesmo patamar do início do ano. A melhora nas expectativas para o mercado de trabalho tem sido influenciada pela flexibilização das medidas restritivas e do avanço do programa de vacinação”, afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. Segundo ele, o cenário para os próximos meses parece ser de continuidade dessa retomada, "mas ainda de maneira gradual e com alguns riscos, em especial, o de novas ondas da pandemia". (Valor Econômico – 11.06.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$5,0657 com variação de +0,08% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$5,0544 com variação de -0,22% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h24 o valor de R$5,0879 variando +0,66% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.06.2021 e 11.06.2021)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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