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IFE: nº 5.198 - 22 de fevereiro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Planejamento da expansão da rede de transmissão”
2 GESEL: “CMSE agiu para evitar racionamento”, afirma Roberto Brandão
3 Bandeira tarifária tem déficit de R$ 3 bi em 2020, diz Aneel
4 MDR: Projetos de iluminação pública poderão captar recursos com debêntures incentivadas
5 Sistemas da Aneel voltaram "praticamente" ao normal, diz diretor
6 CNPE propõe resolução sobre P&D e inovação no setor de energia
7 Futuro financeiro da EPE preocupa setor
8 Aneel autoriza uso antecipado dos créditos de ICMS para reduzir tarifas de energia
9 CCEE amplia serviços disponíveis em sistema de gestão dos pagamentos
10 ANA altera condições de operação de UHEs
11 Liminar suspende aplicação de regra sobre iluminação pública
12 STF decide que lei do DF que regula corte de energia é inconstitucional
13 ABGD não vê mudanças na proposta da Aneel para Resolução 482
14 Aneel libera eólica, PCH e UTE para operação comercial
15 Artigo de Adriano Pires, diretor do CBIE, sobre deficiência evidente no planejamento do SEB

Empresas
1 Distribuidoras brasileiras encerram 2020 com sobrecontratação de 109,1%
2 Governo tenta agilizar privatização da Eletrobras com medida provisória
3 Eletrobras assume liderança no Brasil da Plataforma Ação contra a Corrupção da ONU
4 Itaipu vai investir R$ 1 bi para revitalizar o sistema Furnas
5 General João Francisco Ferreira será o novo diretor-geral de Itaipu
6 EDP troca comando no país em momento de expansão
7 EDP adquire projeto de transmissão de energia no Maranhão
8 Grupo EDP vai explorar hidrogênio verde e armazenamento de energia

9 EDP aguardará prazo legal para quitar GSF

10 EDP investe R$ 4,7 milhões em ampliação de subestação

11 Empresas de energia apresentam cronogramas de obras no RS

12 Renova Energia prepara a venda da participação na Brasil PCH e na Espra até o fim do semestre

13 Energisa contrata R$ 1,487 bi em financiamentos com BNDES

14 Energisa Pará II inicializou linha de transmissão Xinguara II

15 Energisa conclui obras de novas Subestações em Minas Gerais e Paraná

16 Energisa vai oferecer "prêmio" a clientes que pagarem conta de luz por Pix

17 Cesp: Aneel aprova extensão da outorga da Usina Paraibuna por seis meses

18 Engie Brasil atua para garantir diversificação de contratos em carteira de clientes

19 Cesp espera uma aprovação do novo plano de pensão até agosto

20 Cesp: há expectativa de atraso no caso UHE Três Irmãos; acordo sempre esteve na mesa

21 Engie: resolvendo questão de risco ambiental, podemos vender Jorge Lacerda em 2021

22 Engie: haverá contribuição de novos projetos em 2021, mas integridade virá em 2022

23 AES Brasil contrata 20 MW médios para MinasLigas

24 Morgan Stanley passa a deter 9,7% de participação na Focus Energia

25 Assembleia geral da CEEE-GT aprova cisão da CEEE-G

26 Light liquida emissão de debêntures

27 Fitch afirma ratings da CPFL e subsidiárias com Perspectiva Estável

28 Equipamentos de Subestação da UHE São Paulo são inspecionados na China

29 Cemig direciona R$ 90 mi para obras em subestações

30 Equatorial amplia atendimento presencial no Piauí
31 Procon-SP alega que Enel não deu informações adequadas sobre vazamento de dados em Osasco

32 Enel lança Desafio Brasil de Economia Circular
33 Parceria entre Neoenergia e WEG realiza manutenção em transformador
34 Ibitu avança em recuperação de ativos e planeja crescimento com novos projetos
35 SPIC contrata novo diretor financeiro para ampliar atividades no Brasil

Leilões
1 Artigo apresenta uma análise da importância do Leilão de suprimento aos Sistemas Isolados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS sinaliza aumento de 1% na carga em fevereiro
2 CCEE: geração e consumo sobem 2,7% no quarto trimestre de 2020
3 CCEE: Afluência chega a 65% da média histórica na primeira quinzena de fevereiro
4 CCEE: Sobrecontratação de distribuidoras é de 109,1% na média

5 Aneel: Potência instalada por fonte nos primeiros 45 dias do ano
6 CEB amplia vazão da PCH Paranoá
7 Níveis de reservatórios pelo Brasil
8 Dcide: Preço de referência da energia para março a maio cai 6,6%
9 ANA estabelece novas condições de operação Furnas e Mascarenhas de Moraes

10 Cesp: Balanço energético para 2021 está praticamente equacionado
11 ONS é certificado como Great Place to Work

12 CEB Geração abre comporta de barragem de Paranoá
13 Aneel aplica multa de R$ 3,6 mi em transmissora de energia por apagão no Amapá

Mobilidade Elétrica
1 Eletrificação e combustível alternativo ajudam a reduzir emissões de veículos
2 Ford venderá só VEs na Europa a partir de 2030
3 EUA: governo dará R$ 38 mil de bônus a VEs
4 Jaguar Land Rover vai investir 2,5 bi de libras por ano para se tornar CO2 zero até 2039

Inovação
1 Brasil pode liderar a produção de hidrogênio verde
2 Ceará vai erguer polo de produção de hidrogênio verde
3 EDP cria unidades para explorar hidrogênio verde e armazenamento de energia
4 Siemens Energy e Air Liquide: investimento em hidrogênio na Alemanha e na França

5 Mitsubishi Power America líder em vendas de turbinas a gás preparadas para hidrogênio
6 A corrida global para produzir hidrogênio com vento offshore
7 Pix avança e poderá ser usado para pagar conta de luz em 17 Estados
8 Renovigi lança sistema de energia solar off-grid

9 Cemig desenvolve gestão inteligente de suprimentos por meio de projeto de P&D

10 Até 2030 quase todas as novas subestações serão digitais, afirma Hitachi ABB Power Grids
11 Fintech Edmond investe com foco no segmento de GD

Meio Ambiente
1 Siemens Energy reduziu suas emissões no brasil em 57% nos últimos sete anos
2 DHL planeja ter operações livres de carbono até 2050
3 Salles quer vender crédito de carbono diretamente para governo dos EUA
4 Justiça condena companhia elétrica a indenizar pescadores e ribeirinhos

5 Uma visão do futuro no Texas: mudança climática causa problemas em redes de energia
6 Crise no Texas: deu o alarme sobre os sistemas de energia dos EUA
7 Operadoras no Texas haviam previsto que, no pior caso, o estado usaria 67 GW
8 Modelo texano desregulamentado é discutido

9 Artigo de Vivaldo José Breternitz: “Pandemia pode reduzir definitivamente o uso de combustíveis fósseis”

10 Artigo de Irna Cavalcante: “O caminho do Ceará para conquistar o mundo com energia limpa”

Energias Renováveis
1 Brasil bate recorde com 500 mil unidades de geração solar distribuída
2 Usina solar São Gonçalo, da Enel Green Power, inicia operação em 133 MW
3 Empresas do setor solar preveem forte expansão em 2021
4 Domínio Solar pretende instalar 11 MW de solar distribuída em 2021

5 Investimento em energia solar e eólica deve gerar 1,2 milhão de empregos
6 Brasil atinge 18 GW de capacidade em energia eólica
7 BNEF: Instalações eólicas offshore anuais triplicarão nesta década
8 Aneel registra DRO para 153,99 MW de geração solar e eólica

9 PwC: Aposta em energia renovável gera economia e investimento em tecnologia

10 Projeto eólico regulariza lotes de assentamento no RN

11 Voltalia inicia construção de parque eólico na Bahia

12 AES Brasil avança com contratação de clientes para projeto eólico no RN
13 Comerc lança assinatura digital de energia solar
14 Japão termina 2020 com 4,37 GW de energia eólica
15 Luxcara e GE Renewable Energy: maior parque eólico onshore da Europa
16 A energia eólica offshore dos EUA deve decolar na próxima década
17 MME enquadra no Reidi dois projetos de geração solar fotovoltaica da Solatio
18 Usina da Sun Mobi evita a emissão de 95,7 toneladas de gás carbônico
19 MME enquadra 408,8 MW de complexo eólico junto ao Reidi no Rio Grande do Norte
20 Aneel libera para operação 8,4 MW de EOL Ventos de São Januário 10
21 Copel vai comprar energia renovável por 15 anos, com inovações nos contratos
22 Lojas Americanas amplia uso de energia renovável com geração solar
23 Faro Energy fecha parceria com C&A Brasil para duas usinas solares
24 Artigo de Ana Beatriz Dias Sousa sobre a energia eólica na expansão energética do país
25 Artigo de Antônio Carlos Federico sobre o crescimento da energia solar
26 Artigo de Rachel Andalaft sobre os rumos da energia renovável no Brasil
27 PUC-Rio lança livro sobre energia solar

Gás e Termelétricas
1 Argentina volta a exportar gás ao Brasil
2 MME enquadra GNA I como projeto prioritário
3 MME extingue concessão de UTE da Cemig
4 Aneel define novos CVUs da UTE Norte Fluminense
5 Produção de biocombustível pode deslanchar com Lei do Gás e agenda ESG
6 Obras do gasoduto em Cuiabá será iniciado ainda em fevereiro
7 Problemas técnicos na térmica Uruguaiana
8 TBG divulga calendário da Chamada Pública nº 02/2020
9 TBG celebra mais dois contratos com a Petrobras
10 EDF mira leilões para expandir geração a gás
11 Gas Bridge prepara estreia em comercialização e estocagem

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE registra 172 migrações de empresas para mercado livre
2 MP 998 deu segurança para atuar como varejista, diz Log Energia
3 Cesp: energia solar no mercado livre ainda não fecha a conta
4 Fim de benefício à renováveis pode gerar excesso de oferta no mercado livre, diz Sattamini
5 Grupo Delta entra com pedido para atuar no varejo de energia
6 AES Brasil contrata 20 MW médios para MinasLigas
7 Coprel investe R$ 50 mi de olho no mercado livre e redes trifásicas

Economia Brasileira
1 Focus: Pela 3ª semana seguida, mercado reduz projeção de crescimento da economia em 2021
2 Quatro Estados estouram limite de gasto com pessoal da LRF em 2020

3 Técnicos estudam como compensar desoneração prometida por Bolsonaro
4 Economia encolheu 4,0% em 2020, aponta Monitor do PIB, da FGV
5 Pandemia faz FGTS ter menor lucro desde 2011
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CAMARGO, Rogério Pereira de; CASTRO, Bianca de. “Planejamento da expansão da rede de transmissão”.
2 PIRES, Adriano. “É evidente a falta de planejamento do setor elétrico brasileiro”
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3 HENKLAIN, Alexandre; BRANDÃO, Carlos; SILVA, Donato da; CAMPOS, Ciro. “Um leilão para limpar a matriz elétrica da Amazônia”
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4 SOUSA, Ana Beatriz Dias. “O ano de 2021 e a energia eólica: rumo à expansão energética do país”.
5 FEDERICO, Antônio Carlos. “A fila está aumentando”.
6 ANDALAFT, Rachel. “Energia renovável, Quo Vadis”.
7 CAVALCANTE, Irna. “O caminho do Ceará para conquistar o mundo com energia limpa”.
8 BRETERNITZ, Vivaldo José. “Pandemia pode reduzir definitivamente o uso de combustíveis fósseis”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Planejamento da expansão da rede de transmissão”

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, Rogério de Camargo, engenheiro eletricista e Bianca de Castro, pesquisadora do GESEL, falam sobre o planejamento para investimentos na expansão da rede de LTs. Os autores afirmam que “em função do processo de transição elétrica do Brasil, que ocorre no sentido de incrementar a participação das fontes eólicas e solar na matriz elétrica, o grande desafio do planejamento da transmissão é garantir o escoamento das novas plantas de geração proveniente destas fontes. Como estas novas unidades geradoras têm menor capacidade produtiva por quilômetro quadrado e ficam mais dispersas pelo território nacional, a ampliação da rede básica é mais capilar, o que exige maior volume de investimentos em transmissão”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.02.2021)

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2 GESEL: “CMSE agiu para evitar racionamento”, afirma Roberto Brandão

A decisão tomada no dia 3 deste mês pelo CMSE, definindo limites mínimos de volumes a serem perseguidos para os reservatórios dos quatro subsistemas no horizonte de dois anos e balizando assim os acionamentos de termelétricas pelo ONS, foi a única alternativa a “alguma medida de economia de energia, mesmo que forçada”. Esta é a avaliação feita pelo coordenador de Geração e Mercados do Gesel/UFRJ, Roberto Brandão. O CMSE definiu que ao final do período úmido de 2022 (30 de novembro), os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) deverão estar com um volume mínimo de 20% da capacidade, os do Sul, com 30%, os do Nordeste, com 23,5% e os do Norte, com 20,8%. “A preocupação é porque os modelos computacionais fazem uma conta puramente econômica”, ressaltou Brandão, lembrando que desde 2001, quando aconteceu no país o chamado “apagão”, com racionamento de 20% do consumo de energia elétrica, se busca algum tipo de ajuste para evitar sua repetição. (Brasil Energia - 18.02.2021)

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3 Bandeira tarifária tem déficit de R$ 3 bi em 2020, diz Aneel

Os consumidores brasileiros terão que pagar R$ 3,1 bilhões a mais nas contas de luz neste ano para cobrir o déficit na arrecadação da bandeira tarifária em 2020, segundo dados da Aneel. A bandeira tarifária é um sistema criado em 2015 e que aplica uma cobrança adicional nas contas de luz sempre que aumenta o custo da produção da energia no país. O objetivo é justamente que esse dinheiro pague pelo uso mais intenso das termelétricas, usinas que geram energia mais cara. O déficit do ano passado aconteceu porque a cobrança da bandeira tarifária ficou seis meses suspensa por decisão da Aneel, que adotou a medida para aliviar os impactos da pandemia da Covid-19 na economia do país. A cobrança foi retomada em dezembro e, desde então, tem encarecido as contas de luz dos brasileiros. Neste mês de fevereiro, vigora a bandeira amarela, que aplica taxa extra de R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos. De acordo com a Aneel, o custo a ser coberto pelas bandeiras tarifárias em 2020 foi de R$ 4,45 bilhões. Entretanto, foram arrecadados somente R$ 1,33 bilhão. (G1 – 18.02.2021)

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4 MDR: Projetos de iluminação pública poderão captar recursos com debêntures incentivadas

Com presença cada vez maior na carteira de parcerias entre governos e o setor privado, projetos e obras da área de iluminação pública também poderão captar recursos no mercado pela emissão de debêntures incentivadas. O título garante ao investidor isenção no imposto de renda e somou durante o ano passado R$ 28 bilhões em emissões. O aval para que projetos de iluminação pública busquem esse tipo de financiamento foi dado por uma portaria do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a quem os planos de investimento deverão ser submetidos para aprovação, assim como ocorre com o setor de saneamento. Hoje, 20 projetos de iluminação pública pelo País recebem apoio da pasta e do PPI. Segundo o MDR, essas iniciativas devem beneficiar cerca de 6 milhões de pessoas, com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão. (Broadcast Energia - 18.02.2021)

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5 Sistemas da Aneel voltaram "praticamente" ao normal, diz diretor

Aos poucos, os sistemas de comunicação e de dados da Aneel estão retornando à normalidade - um dia depois do regulador desligar o seu data center em função das fortes chuvas ocorridas na última terça-feira (17). O site já retornou e nenhum dano mais grave foi identificado, garantiu o diretor Sandoval Feitosa. "Há alguma instabilidade na telefonia, mas tudo está praticamente 100%." Por precaução, ações de manutenção e limpeza estão sendo realizadas no prédio em Brasília (DF). (Broadcast Energia - 18.02.2021)

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6 CNPE propõe resolução sobre P&D e inovação no setor de energia

Na última semana, o CNPE propôs uma resolução que busca alinhar o uso de recursos de pesquisa e desenvolvimento por parte das empresas de energia à uma estratégia de longo prazo para o setor. O conselho determinou que a Aneel e a ANP devem priorizar investimentos regulados de P&D em sete temas: hidrogênio, energia nuclear, biocombustíveis, armazenamento de energia, geração termelétrica sustentável, transformação digital e minerais estratégicos para o setor energético. A partir de uma análise abrangente, cada um dos temas foi proposto de forma a facilitar o enfrentamento dos desafios específicos de cada temática. A proposta de resolução também ressaltou a importância de fazer investimentos nos chamados minerais estratégicos para o setor energético. Esses insumos, de acordo com o MME, são extremamente importantes para o desenvolvimento de diferentes tecnologias no contexto de transição energética. (Brasil Energia - 17.02.2021)

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7 Futuro financeiro da EPE preocupa setor

O futuro financeiro da EPE preocupa a diretoria e especialistas do setor elétrico. Isso pode prejudicar a adequada manutenção das atividades do órgão estatal do planejamento do setor de energia, como elaboração de estudos de planejamento energético e apoio a realização de leilões. A EPE discute com os Ministérios de Minas e Energia, da Economia e da Casa Civil formas de driblar o cenário de aperto fiscal que reduziu a sua programação orçamentária em 2021. Negociam-se verbas suplementares para apoiar o trabalho da EPE nesse ano. (Brasil Energia - 18.02.2021)

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8 Aneel autoriza uso antecipado dos créditos de ICMS para reduzir tarifas de energia

A Aneel autorizou o uso de até 20% dos créditos tributários obtidos pelas concessionárias de distribuição em processos contra a Fazenda, para reduzir eventuais aumentos expressivos na conta de luz, mesmo antes da conclusão da consulta pública que discute a forma de devolução desses valores, prevista para terminar em 29 de março. Os montantes são de decorrentes de uma série de ações judiciais movidas pelas distribuidoras ao longo da década passada pedindo a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins nas tarifas de energia. Como a maioria dos processos já foram encerrados na Justiça, a agência decidiu abrir a CP 005/2021 para definir como se dará a devolução desse dinheiro aos consumidores. (Broadcast Energia - 19.02.2021)


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9 CCEE amplia serviços disponíveis em sistema de gestão dos pagamentos

A CCEE anunciou nesta sexta-feira o lançamento uma solução para auxiliar os agentes na administração de boletos bancários referentes a emolumentos e ao empréstimo da Conta Covid, ampliando o leque de serviços disponíveis em seu sistema de gestão de pagamentos. Segundo a CCEE, as novas finalidades foram incluídas na página desse sistema de gestão a partir de uma demanda dos próprios agentes, que já usavam o serviço para monitorar as cobranças relativas à contribuição associativa da organização. A partir de agora, também estarão disponíveis as opções de acompanhamento de cobranças relacionadas com adesão, certidão de adimplemento, custos judiciais, desligamento com sucessão, leilões, recontabilização e treinamentos in company, além da arrecadação dos valores para quitação da Conta Covid. (Broadcast Energia - 19.02.2021)

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10 ANA altera condições de operação de UHEs

A ANA estabeleceu condições de operação complementares às previstas nos atos de outorga das hidrelétricas Furnas e Mascarenhas de Moraes, alterando a quantidade de água liberada nos reservatórios. A decisão vai valer até 31 de maio, ou até a revogação da resolução da ANA, para permitir a recuperação do nível das barragens durante o período chuvoso. No caso de Furnas, a faixa de operação normal vai considerar um nível de armazenamento igual ou superior a 762 metros, e a vazão máxima semanal do reservatório será em média de 500 metros cúbicos por segundo (m³/s). Na faixa de operação de atenção (cota inferior a 762m³/s e igual ou superior a 750 m³/s), a vazão máxima semanal ficará em média em 400 m³/s. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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11 Liminar suspende aplicação de regra sobre iluminação pública

Uma liminar do TRF da 1ª Região suspendeu os efeitos de resolução da Aneel que altera as regras do serviço de iluminação pública. A decisão do desembargador Carlos Pires Brandão, em recurso apresentado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, torna sem efeito obrigações estabelecidas na Resolução Normativa 888, até o julgamento final da apelação cível pelo tribunal. Para o magistrado, as mudanças promovidas pela resolução podem impor custos às concessionárias sem a contrapartida financeira das prefeituras, e repercutir no aumento da tarifa para o consumidor. “A instituição da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública é de competência dos municípios, que podem instituir a referida contribuição de acordo com a necessidade e interesse local, sendo plausível a tese de que, no serviço de iluminação pública, estaria incluído a instalação, a manutenção, o serviço, a expansão, o melhoramento da rede e o custo da própria arrecadação do tributo.” (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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12 STF decide que lei do DF que regula corte de energia é inconstitucional

O STF decidiu que uma lei do Distrito Federal que trata da suspensão do fornecimento de energia elétrica e outros serviços por falta de pagamento é inconstitucional. A norma determinava que o corte do serviço só poderia ser feito depois de comunicação ao consumidor e após atraso igual ou superior a 60 dias. A maioria dos ministros acompanhou o entendimento de que a lei distrital invadiu a competência da União. O relator do processo, ministro Edson Fachin, entendeu que a ação protocolada é improcedente, e que a lei do DF está alinhada a regras já vigentes e com a Constituição Federal. “A competência legislativa da União, no que tange às relações de consumo, não exclui a competência suplementar dos Estados, a qual lhes confere a capacidade de legislar sobre tudo o que não for generalidades”, escreveu. Prevaleceu, no entanto, o voto do ministro Roberto Barroso. O magistrado entendeu que ao estipular regras sobre a suspensão dos serviços de energia elétrica, telefonia fixa e móvel e internet, a lei invadiu a esfera de competência federal. Nesse sentido, ressaltou que as regras da Aneel e da Anatel são claras sobre o tratamento a ser dado em casos de interrupção desses serviços por falta de pagamentos. (Broadcast Energia - 18.02.2021)

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13 ABGD não vê mudanças na proposta da Aneel para Resolução 482

A Associação Brasileira de Geração Distribuída afirmou em nota que a Aneel ainda defende a adoção do Cenário 5 entre as cinco opções de revisão da Resolução 482. A proposta de cobrança de encargos que hoje não entram no sistema de compensação de energia elétrica pode fazer com que o consumidor receba de volta 37% da energia injetada na rede, de acordo com a ABGD. A associação e outras entidades do setor elétrico participaram nesta sexta-feira (19) de reunião com a Aneel para discutir a alteração da norma. “Temos projetos de lei tramitando no Congresso com propostas de revisão mais equilibradas, contemplando as demandas de todos os agentes. Destacamos principalmente o anteprojeto do Código Brasileiro de Energia Elétrica, que inclui um capítulo inteiro dedicado à GD”, reconheceu o presidente da associação, Carlos Evangelista. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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14 Aneel libera eólica, PCH e UTE para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica deliberou a operação das unidades geradoras UG1 a UG10, de 3 MW cada, totalizando 30 MW de capacidade instalada, da EOL Ventos de Santa Ângela 20 (Lagoa do Barro do Piauí, Piauí), de titularidade da Enel Green Power. Também foram autorizadas para operação comercial a partir do dia 13 de fevereiro as unidades geradoras UG1 e UG2 de 4,95 MW cada, da PCH Macacos (Jaguariaíva e Sengés, Paraná), de titularidade da empresa Pesqueiro Energia S.A.. E a unidade geradora UG1, de 12 MW de capacidade instalada, da UTE Novo Milênio (Mirassol d’Oeste, Mato Grosso), de titularidade da empresa Agropecuária Novo Milênio Ltda.. Além das unidades geradoras UG3 e UG4, de 3,55 MW cada, da EOL Vila Maranhão I (Serra do Mel, Rio Grande do Norte). (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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15 Artigo de Adriano Pires, diretor do CBIE, sobre deficiência evidente no planejamento do SEB

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), trata sobre a ineficiência do planejamento do setor elétrico brasileiro. Segundo o autor “A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que deveria zelar pela segurança do abastecimento, errou no planejamento, permitindo a expansão das energias renováveis intermitentes, como eólica, solar e hidrelétricas a fio d’+água sem o necessário complemento de termoelétricas, principalmente a gás natural, confiáveis, para geração de base ou para modulação da ponta da carga.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.02.2021)

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Empresas

1 Distribuidoras brasileiras encerram 2020 com sobrecontratação de 109,1%

Diante da redução inesperada no consumo de energia elétrica causada pela pandemia de COVID-19, a sobrecontratação das distribuidoras brasileiras se afastou ainda mais do limite regulatório em 2020. No encerramento do ano, as empresas contavam com um volume contratado de energia que correspondia a 109,1% da carga registrada no período. Os dados foram divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. (CCEE – 18.02.2021)

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2 Governo tenta agilizar privatização da Eletrobras com medida provisória

O governo tem pronta uma medida provisória (MP) para acelerar a privatização da Eletrobras. A minuta do texto, obtida pelo GLOBO, é semelhante ao projeto de lei que tramita no Congresso desde 2018. A medida é vista na equipe econômica como forma de sinalizar compromisso com a agenda de privatizações defendida pelo ministro Paulo Guedes no momento em que a pauta liberal é questionada por causa da intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Petrobras — que determinou a troca de comando na estatal na semana passada. Apesar da pretensão de propor a privatização por MP, o texto estabelece que a venda da companhia só ocorrerá após a aprovação do Congresso Nacional. (O Globo – 22.02.2021)

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3 Eletrobras assume liderança no Brasil da Plataforma Ação contra a Corrupção da ONU

A partir de março, a Eletrobras vai liderar as ações da Plataforma Ação contra a Corrupção, da Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), informou a estatal nesta quinta-feira (18). A diretora de Governança, Riscos e Conformidade, Camila Araújo, será a representante da empresa na ação. A empresa informou que as ações da plataforma estão conectadas principalmente ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16, que visa a promover sociedades pacíficas, justas e inclusivas. (Broadcast Energia - 18.02.2021)

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4 Itaipu vai investir R$ 1 bi para revitalizar o sistema Furnas

A Itaipu Binacional anunciou que investirá cerca de R$ 1 bilhão, em cinco anos, para revitalizar o sistema responsável pela transmissão ao mercado brasileiro da energia da usina hidrelétrica não consumida pelo Paraguai. Conforme o divulgado, passarão por modernização os equipamentos da estação conversora em Foz do Iguaçu (PR); duas linhas transmissão, com cerca de 800 quilômetros de extensão; e uma estação inversora, em lbiúna (SP). O convênio para a atualização do sistema já foi assinado e o primeiro repasse a Furnas, de R$ 161 milhões, foi realizado no último dia 30 de dezembro. Os próximos passos são a elaboração dos projetos e da licitação. (Valor Econômico – 15.02.2021)

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5 General João Francisco Ferreira será o novo diretor-geral de Itaipu

O Ministério de Minas e Energia informou que o general da reserva João Francisco Ferreira será indicado para o cargo de diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional. O militar assume o lugar de outro general da reserva Joaquim Silva e Luna, indicado nesta noite pelo presidente Jair Bolsonaro para presidir a Petrobras. As movimentações no comando de estatais do setor energético ocorrem em meio a pressões sofridas pelo governo para conter as altas sucessivas nos preços dos combustíveis. Silva e Luna substituirá Roberto Castello Branco. (Valor Econômico – 19.02.2021)

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6 EDP troca comando no país em momento de expansão

Prestes a iniciar um novo ciclo com a chegada de João Marques da Cruz na presidência, a EDP Brasil encerrou o ano de 2020, que a certa altura prometia ser de prejuízos, com resultados recordes. Superado o desafio de atravessar a pandemia sem grandes sobressaltos, a companhia elétrica de controle português se prepara para seguir crescendo “com qualidade” nos seus três negócios prioritários no país: distribuição, transmissão e geração distribuída de energia. Embora não tenha trabalhado diretamente em território nacional, Marques da Cruz tem uma relação antiga com o Brasil: participou de diversas missões ao país quando ocupou foi diretor-geral da aérea TAP, presidente da Comissão Executiva da Air Luxor e presidente do Instituto do Comércio Externo de Portugal (ICEP). (Valor Econômico – 22.02.2021)

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7 EDP adquire projeto de transmissão de energia no Maranhão

A EDP assinou contrato para adquirir um projeto de uma linha de transmissão no Maranhão. A empresa ficará com 100% das quotas da Mata Grande Transmissora de Energia, junto ao grupo IG. Segundo a companhia, o investimento total no ativo está estimado em R$ 88,5 milhões, valor que inclui todos os custos de aquisição e execução da obra. O contrato de concessão se refere ao Lote 18, que foi arrematado em leilão de transmissão realizado em abril de 2018. (Brasil Energia - 12.02.2021)

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8 Grupo EDP vai explorar hidrogênio verde e armazenamento de energia

O Grupo EDP anunciou, nesta sexta-feira, o lançamento de duas unidades que irão explorar o potencial do hidrogênio verde e sistemas de armazenamento de energia. Primeiro, a unidade de negócios (H2BU), que irá se dedicar ao desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde. E segundo, a unidade dedicada ao armazenamento, constituída na EDPR NA, que tem como objetivo atingir uma capacidade de 1 GW em armazenamento até 2026. A indústria pretende se apoiar nos ativos de renováveis que possui nos Estados Unidos e Europa, que serão os mercados prioritários. (Brasil Energia - 19.02.2021)

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9 EDP aguardará prazo legal para quitar GSF

A EDP Brasil irá aguardar todo o processo estabelecido pela lei 14.052 para manifestar a sua adesão ao acordo do GSF. Os valores estão calculados em ganhos de R$ 388 milhões no Ebitda de 2020, decorrente do cálculo para a extensão de cinco concessões que são alcançadas com a legislação. Contudo, descarta antecipar os valores em aberto que estão em pouco mais de R$ 300 milhões. São cinco as UHEs em que a EDP tem participação e que terão a concessão estendida, Mascarenhas (MG, 198 MW), UHE Peixe Angical (TO, 498,75 MW), UHE Lajeado (TO, 902,5 MW), São Manoel (MT, 700 MW) e Santo Antônio do Jari (AP/PA, 392,95 MW). (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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10 EDP investe R$ 4,7 milhões em ampliação de subestação

A EDP São Paulo finalizou as obras de ampliação da Estação de Transformação de Energia (ETD) Porto Novo. Com investimento de R$ 4,7 milhões, as melhorias beneficiam aproximadamente 30 mil unidades consumidoras, entre residências, comércios e indústrias. A ETD é uma das estações responsáveis pelo abastecimento de energia de Caraguatatuba. Segundo a empresa, foram realizadas atualizações de equipamentos, implantadas novas tecnologias e ampliada a capacidade instalada da subestação em 16%, com implantação de um novo transformador de força de 15 MVA e dois novos alimentadores. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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11 Empresas de energia apresentam cronogramas de obras no RS

O Comitê de Planejamento Energético do Estado do Rio Grande do Sul (Copergs) apresentou o cronograma de obras do setor de energia durante a sua primeira reunião on-line do ano, que aconteceu na última quinta-feira (11). A estimativa é de que sejam investidos R$ 6,1 bilhões em obras e na geração de mais de 13 mil vagas de empregos diretos. As empresas afirmam que as obras vão aumentar significativamente a capacidade de transmissão. Além de qualificar o abastecimento de energia nas regiões de Caxias do Sul, Porto Alegre e Região Metropolitana. (Brasil Energia - 17.02.2021)

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12 Renova Energia prepara a venda da participação na Brasil PCH e na Espra até o fim do semestre

Os próximos ativos a serem colocados à venda pela Renova Energia serão a participação que a empresa tem na Brasil PCH, por meio da Chipley Participações, e a Espra. A expectativa é alcançar mais de R$ 1,211 bilhão com a venda dos ativos. O outro ativo que será vendido é o Complexo Hídrico Serra da Prata (Espra), que detém as PCHs Cachoeira da Lixa, Colino I e Colino II, localizadas no extremo Sul da Bahia, com capacidade de gerar aproximadamente 41,8 MW de energia. A expectativa da empresa é que estes ativos sejam vendidos no máximo até o final do primeiro semestre, e que o leilão seja igual ou melhor do que o realizado nas últimas semanas para a venda da fase B do Complexo Eólico Alto Sertão III, por R$ 58 milhões, para a Prisma Capital. (Broadcast Energia - 18.02.2021)

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13 Energisa contrata R$ 1,487 bi em financiamentos com BNDES

A Energisa contratou com o BNDES um financiamento que totaliza R$ 1,487 bilhão para custear os investimentos das nove distribuidoras do grupo, informou a empresa. Parte dos recursos será repassada diretamente pelo banco de fomento e outra parte virá por meio de agente indireto. O financiamento terá prazo de 14 anos, sendo 15 meses de carência e 153 meses de amortização, com juros trimestrais com custo de TLP (Taxa de Longo Prazo) mais spread de 3,0% ao ano, para operações diretas. (Brasil Energia - 12.02.2021)

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14 Energisa Pará II inicializou linha de transmissão Xinguara II

A Energisa comunicou há pouco que sua controlada indireta Energisa Pará II energizou a linha de transmissão 230 kV Xinguara II, no Pará, além das ampliações nos pátios de 230 kV das subestações Xinguara e Integradora. Essa linha será operada pela Energisa Soluções (ESOL), unidade do Grupo focada em soluções integradas e serviços, e a operação se dará a partir do Centro de Operações de Transmissão (COT) e Departamento de Operação e Manutenção de Linhas de Transmissão, ambos na sede de Cataguases (MG). (Broadcast Energia - 17.02.2021)

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15 Energisa conclui obras de novas Subestações em Minas Gerais e Paraná

A Energisa Sul-Sudeste concluiu as obras da sua nova subestação do município de Extrema e também da nova Linha de Distribuição de 138 mil volts. A SE Extrema II, que é a segunda subestação construída na cidade, teve investimentos de quase R$ 14 milhões e ampliam a capacidade energética da cidade, beneficiando cerca de 18 mil clientes. Já a nova linha de distribuição de 138 mil volts possui 4,1 km extensão e passa os pelos bairros Pires e Godoy e também as margens da Rodovia Fernão Dias. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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16 Energisa vai oferecer "prêmio" a clientes que pagarem conta de luz por Pix

A Energisa vai oferecer "prêmios" aos consumidores que aderirem ao Pix para quitar as contas de luz. Em parceria com o Banco do Brasil, as faturas impressas das onze distribuidoras do grupo vão passar a ter um código QR do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central até o final de março. No total, oito milhões de clientes serão atendidos. O diretor de Finanças da Energisa, Antônio Tovar, explica que a empresa ainda estuda como será a premiação para os consumidores que optarem pelo Pix como forma preferencial de quitar as faturas. A premiação fará parte da campanha de divulgação da ferramenta. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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17 Cesp: Aneel aprova extensão da outorga da Usina Paraibuna por seis meses

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a celebração de um aditivo que estende, provisoriamente, a outorga da Usina Hidrelétrica Paraibuna para a Cesp. O ativo está em processo de repactuação do risco hidrológico. Segundo a Cesp, a Aneel aprovou ainda a posterior celebração de um novo aditivo com o prazo definitivo, que será definido após a divulgação dos cálculos finais sobre o período de compensação. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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18 Engie Brasil atua para garantir diversificação de contratos em carteira de clientes

A Engie Brasil Energia tem atuado para garantir a diversificação dos contratos, de modo a garantir que nenhum segmento tenha representação maior do que 15% na carteira de clientes da comercializadora do grupo, afirmou o presidente da companhia, Eduardo Sattamini. Hoje o único segmento que está próximo a este patamar é o de siderurgia, que representa 13,3%. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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19 Cesp espera uma aprovação do novo plano de pensão até agosto

A Cesp tem trabalhado para mitigar eventuais impactos financeiros relacionados ao fundo de pensão da companhia. Um novo plano de previdência já foi apresentado e a expectativa é de aprovação em meados de 2021. O déficit estimado de R$ 888 milhões, porém, não representa um efeito negativo no caixa da empresa, nem compromisso de equacionamento como patrocinadora por conta desse déficit. Contudo, esse déficit residual existe e será equacionado após a migração do plano. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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20 Cesp: há expectativa de atraso no caso UHE Três Irmãos; acordo sempre esteve na mesa

A disputa judicial entre União e Cesp envolvendo o valor justo da indenização pela reversão da concessão da hidrelétrica Três Irmãos (807,5 MW) deverá se arrastar por mais um tempo devido ao falecimento, nesta semana, do perito que estava tocando o caso. O processo está judicializado deste novembro de 2014 porque a geradora de energia questiona a indenização de R$ 1,7 bilhão proposta pelo Poder Concedente. A perícia apontou para uma indenização de R$ 1,9 bilhão pela usina, mas a empresa entende que há mais R$ 1 bilhão referente às eclusas e mais R$ 1,8 bilhão em terrenos - que também deveriam ser considerados no valor a ser ressarcido. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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21 Engie: resolvendo questão de risco ambiental, podemos vender Jorge Lacerda em 2021

A Engie Brasil tem buscado uma solução para resolver o impasse relacionado à imputação, para a termelétrica Jorge Lacerda, de danos ambientais causados por mineradoras, como uma última tentativa para vender o ativo ainda neste ano. Caso isso não ocorra, a tendência é que a empresa cumpra com seu plano A, de desativar gradativamente as operações até 2025. Porém, caso a solução para o impasse não saia neste ano, a venda tende a se tornar mais difícil, uma vez que a Engie começará a reduzir as atividades na usina, até chegar à paralisação total das atividades em 2025. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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22 Engie: haverá contribuição de novos projetos em 2021, mas integridade virá em 2022

A Engie Brasil Energia deverá iniciar operações de três de seus projetos atualmente em construção ao longo deste ano, mas a contribuição integral de tais empreendimentos nos resultados da companhia virá apenas em 2022, afirmou há o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, durante teleconferência com analistas e investidores. O primeiro dos projetos a ser entregue é o complexo eólico Campo Largo II, que está atualmente com uma evolução de 72% de obras, tendo atualmente 17 das 76 turbinas em fase de testes. Sattamini destacou que o empreendimento está entrando em operação aos poucos e deve estar totalmente operacional até o final do primeiro semestre. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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23 AES Brasil contrata 20 MW médios para MinasLigas

A AES Brasil e a MinasLigas firmaram acordo para fornecimento de energia de longo prazo no mercado livre, anunciou a geradora em comunicado na última quarta-feira (18/02). Segundo a companhia, o contrato (PPA, na sigla em inglês) envolve entrega de 21 MW médios por um prazo de 20 anos, com início de fornecimento em 2023. A energia será produzida por um parque do complexo eólico Cajuína, com início de construção previsto para meados deste ano – será o segundo parque que compõe o complexo, de acordo com a AES Brasil. (Brasil Energia - 15.02.2021)

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24 Morgan Stanley passa a deter 9,7% de participação na Focus Energia

A Focus Holding Energia Participações informou que o Morgan Stanley, por meio de suas subsidiárias, passou a deter 9,7% do total das ações da companhia, totalizando 8,66 milhões de ações ordinárias. O Morgan Stanley informou que o aumento na participação não visa alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da empresa. O banco também declarou possuir outros valores mobiliários e instrumentos derivativos referenciados nas ações do grupo. (Valor Econômico – 15.02.2021)

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25 Assembleia geral da CEEE-GT aprova cisão da CEEE-G

A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) informou que foi aprovada, em assembleia geral extraordinária realizada ontem (18), a cisão parcial da companhia com a Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G). A cisão está sujeita às aprovações regulatórias e do poder concedente. Além disso, as alterações no estatuto social da companhia estão sujeitas à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A CEEE-GT afirmou anteriormente que o objetivo da cisão é manter as atividades de transmissão em seu próprio escopo e direcionar as atividades de geração para a incorporadora, a CEEE-G. (Valor Econômico – 19.02.2021)

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26 Light liquida emissão de debêntures

A Light liquidou a 21ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional da Light SESA. No âmbito da oferta foram emitidas Debêntures no valor total de R$ 360 milhões, com remuneração em 100% da Taxa DI + 2,60% a.a. e vencimento em 15 de janeiro de 2025. De acordo com a empresa, os recursos obtidos com a captação foram integralmente utilizados na realização da aquisição facultativa de debêntures da 2ª série da 9ª emissão da Light SESA, cuja remuneração era de IPC-A + 5,74% a.a., bem como nos encargos relacionados. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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27 Fitch afirma ratings da CPFL e subsidiárias com Perspectiva Estável

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da CPFL Energia e de suas subsidiárias, CPFL Paulista, CPFL Piratininga, RGE Sul, CPFL Geração e Renováveis, bem como o de suas emissões de debêntures, todos com Perspectiva Estável. A análise indica a qualidade de crédito consolidada do grupo, que se apoia em fortes vínculos legais, estratégicos e operacionais com os controladores indiretos, a State Grid Corporation of China e a State Grid International Development Limited. Os ratings refletem a expectativa de manutenção desses vínculos nos próximos anos e a visão de que suportariam um eventual rebaixamento dos índices dos controladores em mais de um grau sem serem pressionados. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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28 Equipamentos de Subestação da UHE São Paulo são inspecionados na China

Os equipamentos do circuito elétrico da subestação que é construída neste momento na Usina São Paulo (antiga UHE Traição) foram inspecionados pela fabricante chinesa Chint Electric, onde a estrutura foi desenvolvida. O Consórcio TSEA-HERSA, que venceu o processo licitatório para construção da estrutura, intermediou as conversas entre a fabricante e a Emae. Barramentos, disjuntores, seccionadoras, transformadores de potencial e de corrente, para-raios, painéis de comando, nada ficou de fora da vistoria. A nova SE da UHE São Paulo deve entrar em funcionamento ainda neste semestre. As obras foram iniciadas em maio do ano passado com investimento de R$ 40 milhões e fazem parte do projeto de revitalização do rio Pinheiros, que prevê melhorias de infraestrutura às margens do rio. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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29 Cemig direciona R$ 90 mi para obras em subestações

A Cemig iniciou o projeto para reforma e ampliação da subestação Paracatu 1 e construção das subestações Paracatu 8 e 10, além de quatro linhas de distribuição distribuição e expansão das fontes de alta tensão das subestações Paracatu 5 e 7, somando ao todo R$ 90 milhões em investimentos para melhorias na cidade que leva o nome dos ativos. A previsão é de que as obras na SE Paracatu 1 e 10 estejam completamente concluídas ainda este ano, representando um incremento de 45MVA, suficiente para atender uma demanda de 90 mil novas unidades consumidoras. Já no próximo ano, estão previstos o acréscimo de outros 25MVA com conclusão de Paracatu 8. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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30 Equatorial amplia atendimento presencial no Piauí

A Equatorial Piauí está ampliando o atendimento presencial nos 224 municípios do estado. Ao todo, foram implementados 181 postos credenciados em diferentes cidades, sendo 30 em 2019 e 151 em 2020, por meio de parcerias firmadas pela empresa com estabelecimentos de comércio e serviço locais. Com essa nova configuração de atendimento, são 46 agências próprias totalmente reformadas à disposição, sendo quatro delas situadas em Teresina e, 181 postos credenciados espalhados de norte a sul do Piauí. Vale lembrar que nos postos credenciados, o cliente pode solicitar os mesmos serviços disponibilizados nas agências, como: Ligação Nova, Desligamento, Transferência de titularidade, entre outros. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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31 Procon-SP alega que Enel não deu informações adequadas sobre vazamento de dados em Osasco

O Procon-SP entendeu como insuficientes as explicações dadas pela concessionária de distribuição Enel e encaminhou o caso para análise da diretoria de fiscalização da autarquia, que poderá aplicar multa de até R$ 50 milhões à empresa. Segundo o Procon-SP, a Enel informou que o vazamento de dados de clientes de Osasco, em São Paulo, ocorreu em razão da extração indevida de uma planilha com dados de parte dos consumidores do município, e que as investigações não foram concluídas até o momento, motivo pelo qual ainda não foi possível identificar a origem e a forma como se deu o acesso. (Broadcast Energia - 19.02.2021)

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32 Enel lança Desafio Brasil de Economia Circular

A Enel Brasil anunciou na última quinta-feira (11/02) o Desafio Brasil de Economia Circular, programa que tem como objetivo receber ideias de projetos sustentáveis baseados na abordagem da economia circular, para a reciclagem de componentes de painéis solares e de medição de energia que estejam no fim do ciclo de vida. Poderão participar do desafio instituições de pesquisa, ONGs e empresas, desde que elas estejam registradas como pessoa jurídica. Para fazer parte do programa, os interessados deverão cadastrar seu projeto na plataforma de Inovação Aberta do Grupo Enel. As inscrições ficarão abertas o ano inteiro. (Brasil Energia - 12.02.2021)

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33 Parceria entre Neoenergia e WEG realiza manutenção em transformador

A Neoenergia e a WEG realizaram a manutenção em um transformador nas instalações de uma usina térmica, dando mais eficiência ao trabalho e garantindo a disponibilidade de geração de energia. O serviço foi feito na Termopernambuco (Termope), em Ipojuca (PE), e evitou a parada do empreendimento. O equipamento, que funciona como transformador auxiliar, tem potência de 18/22MVA e tensão em 13,8/4,16kV. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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34 Ibitu avança em recuperação de ativos e planeja crescimento com novos projetos

A Ibitu Energia tem acelerado os planos de recuperação e melhorias dos ativos existentes, ao mesmo tempo em que avalia alternativas para ampliar seu portfólio. Enquanto trabalha para melhorar o desempenho de suas usinas, a companhia busca viabilizar novos projetos em carteira, e também avalia possíveis aquisições de usinas eólicas ou solares já em operação. De acordo com o presidente da empresa, Gustavo Ribeiro, a partir da troca do prestador de serviços de operação e manutenção (O&M), entre outras iniciativas de controle, governança e reforço de equipes, a geradora já viu o fator de capacidade de suas usinas subir 80% para 98%, o que proporcionou uma oferta adicional de energia, vendida no mercado de curto prazo, gerando uma receita adicional para a empresa. (Broadcast Energia - 17.02.2021)

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35 SPIC contrata novo diretor financeiro para ampliar atividades no Brasil

A SPIC Brasil anunciou a contratação de Paulo Dutra, que assume o cargo de diretor financeiro. Dutra é graduado em administração de empresas pela Faculdade Cândido Mendes e fez pós-graduação em finanças na Fundação Getúlio Vargas (FGV). O novo executivo da empresa tem mais de 20 anos de atuação na área financeira, e nesse meio tempo passou por multinacionais do setor de energia e engenharia. (Brasil Energia - 19.02.2021)

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Leilões

1 Artigo apresenta uma análise da importância do Leilão de suprimento aos Sistemas Isolados

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, intitulado “Um leilão para limpar a matriz elétrica da Amazônia”, os autores Alexandre Henklain, Carlos Brandão, Donato da Silva e Ciro Campos analisam de forma geral a composição dos sistemas isolados, a qualidade do atendimento, os processos logísticos e custos envolvidos. Sendo os sistemas isolados um sistema composto majoritariamente por geração a partir de combustíveis fósseis, os autores destacam a necessidade e a importância da evolução das regras prevista para o leilão para suprimento de energia aos sistemas isolados, que acontecerá em 2021, para promoção da transição energética. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.02.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS sinaliza aumento de 1% na carga em fevereiro

A carga deve subir 1% no SIN no mês de fevereiro, de acordo com dados do Informe do PMO da Semana Operativa de 20 a 26 de fevereiro. A região Sul é a única que deve apresentar recuo, com queda de 2,9%. No Sudeste/ Centro-Oeste, a carga sobe 1,8%. O Nordeste terá o maior aumento na carga de 2,1%, enquanto a carga no Norte deve registrar aumento de 1,5%. Ainda segundo o ONS, o desempenho observado na carga durante a semana foi impactado principalmente pela manutenção da expansão da produção industrial, mesmo que em níveis abaixo aos de 2020. Apesar da semana do carnaval ter apresentado um comportamento diferente do histórico desse feriado, a carga esteve no mesmo nível de uma semana operativa útil com temperaturas sem variações para essa época do ano. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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2 CCEE: geração e consumo sobem 2,7% no quarto trimestre de 2020

Dados consolidados pela CCEE apontam crescimento de 2,7% tanto na geração quanto no consumo de energia no quarto trimestre de 2020, em comparação aos mesmos três meses de 2019. O período registrou as maiores variações positivas em todo o ano passado. A produção das hidrelétricas caiu 1,4% em relação a idêntico período do ano anterior. A solar fotovoltaica recuou em 1,3%. Já a geração térmica teve um crescimento de 14,7% e alcançou a marca de 16.699 MW med. As eólicas geraram 3% a mais no período, chegando a 7.641 MW. No total, foram gerados 67.436 MW med no Sistema Interligado Nacional. Na visão do consumo, o Ambiente de Contratação Livre cresceu 10,5% nos meses de outubro a dezembro, em comparação a 2019. No ano, foram 1.522 novos consumidores que aderiram ao Ambiente de Contratação Regulada (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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3 CCEE: Afluência chega a 65% da média histórica na primeira quinzena de fevereiro

A ENA, correspondente ao volume de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas, ficou em 65% da MLT no período de 1º a 16 de fevereiro no SIN, conforme dados compilados pela CCEE. A estimativa do ONS para o mês é de que a ENA chegue a 70% da média histórica para o período. No Sul, a ENA acumulada até o dia 16 ficou em 170% da MLT, acima das estimativas do ONS para o mês de fevereiro, de 130% da média histórica. Já no Sudeste/Centro-Oeste, que responde por quase 70% da capacidade de armazenamento do País, as afluências ficaram em 65% entre 1º e 16 de fevereiro. A projeção para o submercado é de ENA em 71% da média para o fechamento do mês. O Nordeste as afluências ficaram em 38% da MLT, enquanto a estimativa para o fechamento de fevereiro é de 41%. Na região Norte, a ENA ficou em 45% da média, ante uma perspectiva de 60% para o acumulado mensal. (Broadcast Energia - 18.02.2021)

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4 CCEE: Sobrecontratação de distribuidoras é de 109,1% na média

A redução do consumo de energia promovido pela pandemia de covid-19 levou a uma sobrecontratação média no Brasil de 9,1%. Os dados são da CCEE. Em 2020, enquanto a carga no ambiente de contratação regulada chegou a 43,5 GW médios, os contratos registrados pelo conjunto das distribuidoras atuantes no país somavam 47,5 GW médios. Para este ano, a estimativa da CCEE aponta para uma sobrecontratação em um índice mais comportado, de 105,1%. Esse volume já é bem próximo do teto regulatório. Em 2021, a expectativa é que a chamada ‘Distribuidora Brasil’ conte com contratos de 47,6 GW médios, amparados por uma carga de 45,2 GW médios. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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5 Aneel: Potência instalada por fonte nos primeiros 45 dias do ano

Os primeiros 45 dias do ano registraram a entrada em operação comercial de 191,41 MW em nova potência instalada. Segundo dados da Aneel , nesse período foram autorizadas 15 novas usinas, a maior parte delas da fonte eólica, com 155,20 MW espalhados em 9 parques. Os demais 36,21 MW estão divididos em três PCHs com 27,60 MW e outras três térmicas com 8,61 MW restantes. Somente em janeiro o SIN registrou o incremento de 135 MW em potência instalada. Na primeira metade de fevereiro são mais 57 MW. Em termos de potência, a maior parte, ou 134,18 MW no âmbito do mercado regulado e outros 57,23 MW fora do ACR. Segundo a agência reguladora, ainda são esperados mais 4.977 MW de potência instalada a entrarem em operação no país este ano. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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6 CEB amplia vazão da PCH Paranoá

A CEB Geração fez um aumento escalonado da vazão da barragem da PCH Paranoá, ampliando a liberação de água da usina para controlar o volume de água represado no lago que circunda Brasília. A empresa expandiu a abertura das três comportas de 20 cm para 30 cm cada uma na manhã desta sexta-feira, 19 de fevereiro, e vai aumentar depois para 40 cm. Desde o inicio da semana, a usina passou a verter água para regular o nível do Lago Paranoá, que ultrapassou a cota de 1000 metros na manhã de quinta-feira, 18. Mesmo sem chuvas na capital no dia de hoje (19) e com as três comportas abertas, em menos de três horas o nível do lago subiu 3 cm. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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7 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios nordestinos encerram a semana com aumento de 0,4 pontos percentuais e 54,3% de sua capacidade desde a última quinta-feira, 18 de fevereiro, em comparação ao dia anterior, informa o boletim do ONS. A energia armazenada é de 28.002 MW mês e ENA de 4.212 MW med, valor que corresponde a 37% da da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A hidrelétrica de Sobradinho marca 52,94%. A região SE/CO subiu 0,3 p.p e chega a 27% do seu volume útil. A energia armazenada mostra 54.864 MW mês e a ENA é de 53.547 MW med, o mesmo que 63% da MLT. Furnas admite 30,22% e a usina de Nova Ponte marca 13,99%. No Norte a vazão chegou a 34,9%, após saltar 0,8 p.p. A energia armazenada marca 5.291 MW mês e ENA de 17.886 MW med, equivalente a 48% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 35,86%. Já o armazenamento hidroelétrico no Sul segue caindo, dessa vez em 0,3 p.p para 65,1%. A energia armazenada é de 12.959 MW mês e a energia natural afluente marca 5.579 MW med, correspondendo a 152% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 36,51% e 79,18%, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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8 Dcide: Preço de referência da energia para março a maio cai 6,6%

Os indicadores de preço da empresa de informações para o setor elétrico Dcide para contratos de compra e venda de energia nos próximos meses voltaram a cair esta semana. O índice trimestral de energia convencional para o período de março a maio deste ano apresentou recuo de 6,66% nesta semana, passando dos R$ 175,13/MWh observados na semana passada para os atuais R$ 163,46/MWh, conforme boletim divulgado nesta quarta-feira (17). Em um mês, o indicador acumula queda de 31,62%. Em relação ao mesmo período de 2020, o preço de referência está 4,61% mais baixo. (Broadcast Energia - 17.02.2021)

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9 ANA estabelece novas condições de operação Furnas e Mascarenhas de Moraes

A ANA, publicou hoje uma resolução que estabelece novos limites de vazão para os reservatórios de Furnas e Mascarenhas Morais, no Rio Grande, em Minas Gerais. Os novos limites têm validade até 31 de maio. Para Furnas, foi estabelecida a vazão de 500 metros cúbicos por segundo (m³/s) em situação de operação normal da represa, quando os volumes armazenados estiverem acima de 762 metros, o equivalente a 56% do volume útil. Em situações nas quais os volumes do reservatório estiverem abaixo deste limite, a vazão defluente será de 400 m³ por segundo. Já para o reservatório Mascarenhas de Morais, a vazão estabelecida foi de m³/s em situação normal, com os reservatórios em 663 metros, ou 71% do volume. Já para situações de atenção, quando o volume armazenado for baixo deste limite, a máxima vazão defluente será inferior à vazão afluente média diária verificada no dia anterior, limitada a 370 m³/s. (Broadcast Energia - 17.02.2021)

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10 Cesp: Balanço energético para 2021 está praticamente equacionado

A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) está com o balanço energético para 2021 praticamente equacionado, já tendo comprado cerca de 90% da energia necessária para cobrir o déficit energético, afirmou nesta sexta-feira o presidente da geradora, Mario Bertoncini. Em teleconferência de resultados, o executivo explicou que a companhia aproveitou a baixa de preços no mercado em meados de 2020 para adquirir energia e equilibrar o balanço energético. Segundo ele, as informações sobre o balanço para 2021, como preço médio de compra da energia, serão abertas na divulgação de resultados do primeiro trimestre. (Valor Econômico – 12.02.2021)

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11 ONS é certificado como Great Place to Work

O Operador Nacional do Sistema Elétrico recebeu a certificação da consultoria Great Place to Work (GPTW). Esta é a primeira vez que o operador tem este reconhecimento internacional. Em nota o ONS destaca que este selo reforça a cultura de confiança, alto desempenho e inovação. A pesquisa contou com 704 respondentes, o equivalente a mais de 80% de adesão dos empregados. Ao todo, foram 4.078 comentários feitos nas perguntas abertas, garantindo a certificação e a autenticidade do questionário. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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12 CEB Geração abre comporta de barragem de Paranoá

A CEB Geração informou que, desde às 12 horas do último dia 15 de fevereiro, adotou o procedimento de abertura de comportas da Barragem do Paranoá, atendendo aos protocolos de segurança. A decisão vem após as fortes chuvas que vem assolando a região do Distrito Federal. O reservatório de águas do Lago Paranoá alcançou a cota de 1000,60 metros. De acordo com o diretor-geral da CEB Geração, Eduardo Roriz, os três primeiros meses do ano são os mais chuvosos no Distrito Federal. Com o aumento do volume de água, a equipe técnica da geradora sinalizou a necessidade iminente de abertura das comportas do vertedouro da Barragem Paranoá. Segundo ele, a ação é necessária para que os níveis da barragem permaneçam dentro de patamares confortáveis e em conformidade com as normas técnicas. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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13 Aneel aplica multa de R$ 3,6 mi em transmissora de energia por apagão no Amapá

A fiscalização da Aneel multou a concessionária LMTE em R$ 3,6 milhões em razão do apagão ocorrido no mês de novembro no Amapá. A multa representa 3,54% do valor da receita operacional líquida da concessionária. Ela supera a punição aplicada em 2018 para a transmissora de energia Belo Monte, de 1% da receita, se tornando a maior multa já aplicada na história do órgão. Além da multa aplicada pela Aneel, a concessionária responsável pela distribuição de energia no Amapá também é alvo de uma investigação pela Justiça Federal. (Brasil Energia - 15.02.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Eletrificação e combustível alternativo ajudam a reduzir emissões de veículos

Embora esteja longe de assumir compromissos como a União Europeia, que promete abolir os combustíveis fósseis de seus caminhões até 2040, o Brasil conta com recursos estratégicos para reduzir o CO2 lançado pelos veículos. O país tem, por exemplo, potencial para substituir por gás biometano até 70% do diesel que consome, conforme estudo da Abiogás. De modo complementar, os veículos elétricos, uma das grandes apostas no mundo para a contenção de emissões, começam a ampliar seu espaço no país. As venda em 2020 cresceram 66,5% em relação a 2019, chegando a 19.745 unidades, segundo a Associação Brasileira de Veículo Elétrico (ABVE). Com esse resultado, a frota elétrica chega a 42.269 unidades. (Valor Econômico – 18.02.2021)

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2 Ford venderá só VEs na Europa a partir de 2030

Após a Volkswagen, Nissan e General Motors, mais uma tradicional montadora define um prazo de validade para os carros a combustão. A Ford anunciou nesta semana que a partir de 2030, todo o seu portfólio no mercado europeu será formado apenas por VEs. O anúncio da montadora americana também adianta que já a partir de 2026, todos os modelos serão ao menos híbridos plug-in ou elétricos. A decisão inclui também a divisão comercial da Ford. No entanto, esta já terá somente modelos híbridos ou elétricos a partir de 2024. Para 2030, no entanto, a expectativa é de que dois terços do total das vendas comerciais sejam de veículos comerciais híbridos plug-in ou elétricos. (Terra – 20.02.2021)

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3 EUA: governo dará R$ 38 mil de bônus a VEs

O governo dos EUA pretende facilitar a compra de modelos novos a eletricidade por meio de um bônus de US$ 7 mil (cerca de R$ 38 mil, na conversão direta). Por trás dessa mudança, está o projeto de lei chamado GREEN. Desenvolvido pelo partido democrata, as regras preveêm, entre outras medidas, um aumento do limite de créditos fiscais para montadoras que atingirem a meta de entregar 600 mil VEs. Nesse sentido, os primeiros 200 mil VEs vendidos por uma fabricante têm direito à isenção de até US$ 7.500 (uns R$ 40 mil). Depois disso, que ultrapassarem essa marca, o crédito cai para US$ 7 mil até a montadora chegar às 600 mil unidades vendidas. Entretanto, a medida gerou duras críticas ao democrata. Especialistas acreditam que a iniciativa fará com que potenciais compradores esperem à aprovação da lei para comprar o veículo. (O Estado de São Paulo – 16.02.2021)

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4 Jaguar Land Rover vai investir 2,5 bi de libras por ano para se tornar CO2 zero até 2039

A Jaguar Land Rover, da gigante automotiva indiana Tata Motors, no Reino Unido, afirmou hoje que pretende se tornar um negócio de carbono zero até 2039 como parte de sua nova estratégia empresarial. A montadora disse que está se preparando para adotar energia limpa de células de combustível para impulsionar sua transição verde, com inovações em materialidade, engenharia, fabricação, serviços e investimentos em economia circular. Isto tudo a um custo anual agregado de 2,5 bilhões de libras. A empresa afirmou que a Jaguar se tornará uma marca de luxo totalmente elétrica a partir de 2025 e que a Land Rover começará a oferecer seis variantes totalmente elétricas de seus veículos utilitários esportivos nos próximos cinco anos. (Valor Econômico – 15.02.2021)

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Inovação

1 Brasil pode liderar a produção de hidrogênio verde

Com cerca de 80% da sua matriz energética renovável, o Brasil tem condições de se tornar protagonista na produção e exportação do chamado hidrogênio verde, um mercado que deverá atingir globalmente US$ 2,5 trilhões em 2050, respondendo por cerca de 20% de toda a demanda de energia no mundo, segundo estimativas do Hydrogen Council. A empresa vislumbra potencial de aplicação em quatro principais áreas: hidrorrefino do petróleo para transformação do óleo mais pesado em produtos de maior valor agregado (gasolina, diesel) e retirada do enxofre dos derivados de petróleo, fertilizantes hidrogenados (amônia e ureia), diesel verde produzido pela hidrogenação de óleos vegetais como de soja e mamona, e hidrogênio puro. (Valor Econômico – 18.02.2021)

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2 Ceará vai erguer polo de produção de hidrogênio verde

O governo do Ceará está estruturando a formação de um polo de produção de hidrogênio verde no Porto do Pecém (CE). O plano é publicar quatro decretos para viabilizar o projeto, que conta com a parceria do Complexo do Pecém, da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC) e da Universidade Federal do Ceará. Os acordos firmados nesta sexta-feira (19/02) foram assinados pelo governador do Ceará, Camilo Santana. A ideia é transformar a região em um hub de exportação do combustível limpo, com demanda futura considerada explosiva, o que seria facilitado pelo fato de a planta ser construída no porto. (Brasil Energia - 19.02.2021)

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3 EDP cria unidades para explorar hidrogênio verde e armazenamento de energia

O Grupo EDP reforçou o seu compromisso com a descarbonização com o lançamento de duas unidades que irão explorar o potencial do hidrogénio verde e dos sistemas de armazenamento de energia. A Unidade de Negócios H2 (H2BU) será o novo braço do Grupo para o desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde, enquanto a unidade de armazenamento dedicada, construída na EDPR NA, terá como objetivo atingir uma capacidade de armazenamento de 1 GW em cinco anos. Com a criação da nova unidade de negócio, a EDP pretende reforçar a integração do hidrogénio verde no portfólio do Grupo de forma estratégica e transversal e promover o investimento nas energias renováveis. (REVE – 13.02.2021)

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4 Siemens Energy e Air Liquide: investimento em hidrogênio na Alemanha e na França

O tema hidrogênio está ficando cada vez mais presente nos investimentos de grandes companhias. A Siemens Energy e a Air Liquide assinaram um Memorando de Entendimento com o objetivo de combinar suas experiências em tecnologia de eletrólise PEM (Proton Exchange Membrane). As empresas pretendem concentrar suas atividades na criação conjunta de projetos de hidrogênio em grande escala industrial, em conjunto com clientes para preparar o terreno para a fabricação em massa de eletrolisadores na Europa, especialmente na Alemanha e França, além de atividades de P&D para desenvolver conjuntamente tecnologias de eletrolisador de próxima geração. (Petronotícias – 12.02.2021)

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5 Mitsubishi Power America líder em vendas de turbinas a gás preparadas para hidrogênio

A Mitsubishi Power garantiu a maior participação de mercado de turbinas a gás pesadas nas Américas em 2020, de acordo com dados da McCoy Power Reports. Os pedidos totalizaram 3.288 MW, representando 54% do total de pedidos. A companhia alcançou a posição de líder na participação de mercado. As turbinas a gás J-Series JAC, as maiores e mais avançadas da Mitsubishi Power, lideraram o mercado. Todas estão preparadas para hidrogênio para uma futura descarbonização. Os pedidos incluem turbinas a gás de ciclo combinado com a menor intensidade de emissões de dióxido de carbono, com a descarbonização e a capacidade de hidrogênio emergindo como principais vantagens competitivas. (Petronotícias – 12.02.2021)

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6 A corrida global para produzir hidrogênio com vento offshore

O projeto da empresa ERM, Dolphyn, visa equipar turbinas eólicas flutuantes com equipamento de dessalinização para remover o sal da água do mar e eletrolisadores para dividir a água doce resultante em oxigênio e o procurado hidrogênio. Mas existem muitos outros empreendimentos nesta área além de Dolphyn. A fabricante de turbinas eólicas Siemens Gamesa e a empresa de energia Siemens Energy estão investindo 120 milhões de euros no desenvolvimento de uma turbina offshore com um eletrolisador embutido. A empresa de energia alemã Tractebel está explorando a possibilidade de construir uma planta de produção de hidrogênio offshore em grande escala, movida por turbinas eólicas próximas; e a Neptune Energy, sediada no Reino Unido, está tentando converter uma plataforma de petróleo em uma estação de produção de hidrogênio. (REVE – 13.02.2021)

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7 Pix avança e poderá ser usado para pagar conta de luz em 17 Estados

O Pix, sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central, avança como opção para quitar faturas no setor elétrico e poderá ser usado por consumidores de pelo menos 17 Estados para pagar as contas de luz. Além de possibilitar o pagamento em qualquer dia da semana, a modalidade pode resultar em uma economia para os clientes, já que deve reduzir os custos das distribuidoras, o que reflete nas tarifas de energia. O grupo atende consumidores em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Rondônia. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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8 Renovigi lança sistema de energia solar off-grid

A Renovigi lançou um novo sistema de energia solar fotovoltaica off-grid. Equipado com uma bateria de lítio para armazenar energia nos períodos em que não há geração, ele funciona totalmente independente da rede elétrica. A iniciativa coloca a empresa no segmento de armazenamento de energia. O sistema off-grid da Renovigi permite associar quatro baterias de 9,6 kWh por inversor e até dez inversores para aumentar sua capacidade. Com tamanho compacto e leve, pode ser instalado no chão ou suspenso por meio de um suporte. Outro diferencial é o fato de a bateria contar com um gerenciador integrado, que a aciona automaticamente quando não há geração, otimizando o desempenho do sistema. (Brasil Energia - 15.02.2021)

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9 Cemig desenvolve gestão inteligente de suprimentos por meio de projeto de P&D

A Cemig está desenvolvendo um projeto que visa implantar uma gestão inteligente de sua cadeia de suprimentos por meio da adoção de metodologias aplicadas sob a ótica de pesquisa científica. O projeto P&D D0653 – “Gestão Inteligente da Cadeia de Fornecedores”, é gerenciado pela Cemig e desenvolvido pelas executoras European Institute of Purchasing Management (EIPM) e Universidade Presbiteriana Mackenzie. O custo total para o desenvolvimento do projeto é da ordem de R$ 5 milhões, sendo 94% desse valor financiados pela Cemig, por meio de recursos do Programa de P&D regulado pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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10 Até 2030 quase todas as novas subestações serão digitais, afirma Hitachi ABB Power Grids

O setor de transmissão de energia se encontra em crescimento no Brasil, um cenário totalmente diferente de alguns anos atrás. Além de ser de fundamental importância para o desenvolvimento econômico, a área é vista também como estratégica por impulsionar novas tecnologias, que possibilitam a adoção cada vez maior de matrizes eólicas e solares nos próximos anos. Peça fundamental desse avanço no setor são as subestações digitais, tema do webinar Energy Tech Talks, promovido pelo portal CanalEnergia, com participação de Júlio Oliveira, Gerente de Tecnologia na Hitachi ABB Power Grids. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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11 Fintech Edmond investe com foco no segmento de GD

O segmento de geração distribuída na modalidade solar fotovoltaica vem crescendo a passos largos. Inclusive, recentemente o país ultrapassou a marca de 500 mil unidades consumidoras que utilizam a fonte. A perspectiva é de que em 2021 o setor possa movimentar cerca de R$ 25 bilhões. Além de negócios que estão diretamente relacionados, como empresas integradoras, outros negócios passam a surgir para atender esse microambiente de negócios. Um deles é o segmento financeiro, a fintech Edmond está próxima de lançar um banco digital como parte de uma plataforma integrada ao setor. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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Meio Ambiente

1 Siemens Energy reduziu suas emissões no brasil em 57% nos últimos sete anos

A Siemens Energy também vai nessa direção e já conseguiu números bem positivos neste sentido em sua operação no Brasil. A companhia já diminuiu suas emissões no país em 57% no período de 2014 a 2020 e tem a meta de atingir uma redução de 100% até o ano de 2030. Além de olhar para dentro de casa, a Siemens Energy também tem ajudado na redução de emissões de seus clientes em todo o mundo. A empresa afirma que essa diminuição somou mais de 48 milhões de toneladas de CO2 durante o ano fiscal de 2019. “Além de prover tecnologias que auxiliam nossos clientes a descarbonizar suas operações e atender com excelência a demanda mundial por energia acessível e confiável, para a Siemens Energy é fundamental investir em iniciativas que contribuem para alcançarmos gradativamente a neutralização das emissões de carbono em nossas operações.”, disse o diretor-geral da Siemens Energy Brasil, André Clark. (Petronotícias – 13.02.2021)

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2 DHL planeja ter operações livres de carbono até 2050

Há cerca de seis anos, a DHL Supply Chain, empresa líder em armazenagem e distribuição, assumiu o compromisso de zerar suas emissões de carbono até 2050. Com essa meta, em 2016, a companhia começou os testes de utilização de carros elétricos para distribuição urbana em áreas do Rio de Janeiro. “O projeto migrou depois para São Paulo e ganhou maior impulso nos últimos dois anos, tanto que já temos uma frota de 25 veículos elétricos em operação no Brasil”, diz Fabio Miquelin, diretor de transportes da empresa. O carro elétrico faz parte do grupo de veículos denominado “zero emissão”, porque não emite nada nocivo ao meio ambiente. “O veículo elétrico é uma parte fundamental de nossa estratégia sustentável e irá crescer em número e tipo de veículo utilizado”, diz Miquelin. (Valor Econômico – 18.02.2021)

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3 Salles quer vender crédito de carbono diretamente para governo dos EUA

Proposto em maio do ano passado ao governo Trump, o Brasil quer emplacar agora no governo de Joe Biden uma venda direta de crédito de carbono para os Estados Unidos. As tratativas começaram esta semana em uma reunião com o representante especial para o clima John Kerry, da qual participaram os ministros do Meio Ambiente (Ricardo Salles) e das Relações Exteriores (Ernesto Araújo). Está certo para o ministro do Meio Ambiente que os Estados Unidos têm interesse em adquirir créditos, pois não conseguem neutralizar 100% de suas emissões apenas por meio de reduções internas e, portanto, precisam fazer compensações. Os americanos também devem ter em mente, no entanto, que isso deve ser feito com o menor impacto econômico possível para não interferir em competitividade. "Nós precisamos monetizar a floresta. E tem que valer dinheiro, dinheiro de verdade, valer muito dinheiro", disse Salles, citando que, para o País, o valor de US$ 5,00 a tonelada já é uma "remuneração suficientemente boa". (Broadcast Energia - 19.02.2021)

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4 Justiça condena companhia elétrica a indenizar pescadores e ribeirinhos

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) condenou a Rio Paranapanema Energia SA, controlada atualmente pela companhia elétrica CTG Brasil, a pagar indenização a um grupo de pescadores e ribeirinhos da cidade de Rosana, no interior do estado. O grupo teve as casas inundadas durante a abertura das comportas da usina hidroelétrica em 2016. Conforme a decisão da 12ª Câmara de Direito Público da corte estadual, a empresa terá que arcar com a reparação no valor de R$ 10 mil por danos morais e R$ 5 mil por danos materiais ao grupo que vive às margens do rio Paranapanema, no extremo oeste de São Paulo. (O Estado de São Paulo – 13.02.2021)

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5 Uma visão do futuro no Texas: mudança climática causa problemas em redes de energia

As tempestades de inverno mergulharam partes do centro e do sul dos Estados Unidos em uma crise energética nesta semana, com golpes gélidos do clima ártico paralisando as redes elétricas e deixando milhões de americanos sem energia, em meio a temperaturas perigosamente baixas. As falhas na rede foram mais sérias no Texas, onde mais de 4 milhões de pessoas acordaram na terça-feira (16) num extenso blecaute. Redes regionais separadas no sudoeste e meio-oeste também enfrentaram sérias dificuldades. Na tarde de terça, pelo menos 23 pessoas em todo o país tinham morrido na tempestade ou em consequência dela. Analistas começaram a identificar fatores-chaves por trás das falhas das redes no Texas. O clima frio recorde levou os moradores a ligarem seus aquecedores elétricos e elevou a demanda além dos piores cenários planejados pelas operadoras. Ao mesmo tempo, uma grande parcela das usinas de energia a gás do estado foram interrompidas pelas condições de gelo, com algumas usinas sofrendo com a falta de combustível enquanto a demanda por gás natural crescia. Muitas turbinas eólicas do Texas também congelaram e pararam de funcionar. (Folha de São Paulo/The New York Times – 22.02.2021)

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6 Crise no Texas: deu o alarme sobre os sistemas de energia dos EUA

A crise no Texas deu o alarme sobre os sistemas de energia de todo os EUA. As redes elétricas podem ser modificadas para enfrentar uma ampla gama de condições climáticas —desde que as operadoras de redes possam prever com confiança os perigos à frente. Mas conforme a mudança climática se acelera muitas redes elétricas enfrentarão eventos de clima extremos que vão além das condições históricas para as quais essas redes foram projetadas, colocando-as em risco de falhas catastróficas. Enquanto os cientistas ainda avaliam que papel a mudança climática causada pelo homem pode ter desempenhado nas tempestades de inverno desta semana, está claro que o processo de aquecimento global representa uma série de ameaças adicionais aos sistemas de energia de todo o país, incluindo ondas de calor mais fortes e falta de água. Medidas que poderiam ajudar a tornar as redes elétricas mais robustas —como fortalecer as usinas contra climas extremos ou instalar mais fontes de energia de reserva— podem ser caras. Mas, como mostra o Texas, os blecautes também podem ser extremamente caros. (Folha de São Paulo/The New York Times – 22.02.2021)

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7 Operadoras no Texas haviam previsto que, no pior caso, o estado usaria 67 GW

As operadoras de redes do Texas haviam previsto que, no pior caso, o estado usaria 67 gigawatts de eletricidade durante o pico do inverno. Mas na tarde de domingo (14) a demanda de eletricidade tinha passado desse nível. Conforme as temperatura caía, muitas casas recorriam a aquecedores elétricos antigos e ineficientes, que consomem mais energia. Os problemas se adicionaram a partir daí, com o clima gélido na segunda-feira desabilitando as usinas elétricas com capacidade total de mais de 30 gigawatts. A vasta maioria dessas falhas ocorreu em usinas térmicas, como geradoras a gás natural, conforme a temperatura despencava, paralisando equipamentos e elevando a demanda por gás natural, deixando algumas usinas em dificuldade para obter combustível suficiente. Diversas usinas do estado também estavam desligadas para manutenção agendada, preparando-se para o pico do verão. (Folha de São Paulo/The New York Times – 22.02.2021)

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8 Modelo texano desregulamentado é discutido

Enquanto analistas ainda trabalham para decifrar os motivos das falhas da rede texana, alguns também se perguntaram se a maneira única como o estado administra seu sistema de eletricidade amplamente desregulamentado pode ter influído. Em meados dos anos 1990, por exemplo, o Texas decidiu contra pagar aos produtores de energia para manterem um número fixo de usinas de reserva, em vez de deixar as forças do mercado ditarem o que acontece na rede.Na terça-feira (16), o governador Greg Abbott pediu uma reforma de emergência do Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas, a corporação sem fins lucrativos que supervisiona o fluxo de energia no estado, dizendo que sua atuação foi "nada confiável" nas 48 horas anteriores. (Folha de São Paulo/The New York Times – 22.02.2021)

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9 Artigo de Vivaldo José Breternitz: “Pandemia pode reduzir definitivamente o uso de combustíveis fósseis”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Vivaldo José Breternitz, que é doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo e professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie, trata sobre como a pandemia afetou a redução do uso de combustíveis fósseis. Segundo o autor “Agora, o estudo Covid-19-induced low power demand and market forces starkly reduce CO2 emissions, publicado em 8 de fevereiro pela revista Nature, sugere que a pandemia pode contribuir para uma redução definitiva da geração de energia por queima de combustíveis fósseis, petróleo e carvão, principalmente.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.02.2021)

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10 Artigo de Irna Cavalcante: “O caminho do Ceará para conquistar o mundo com energia limpa”

Em artigo publicado pelo O Povo, Irna Cavalcante analisa o potencial do Ceára em se tornar um hub de exportação de hidrogênio verde, além da possibilidade de colocar o estado no centro do mundo em produção e exportação de energias renováveis. No caso do Ceará, a ideia é atrair investidores interessados em instaurar uma planta de eletrólise que use como insumos as energias eólica e solar. O projeto liderado pelo Governo do Estado conta também com a parceria e articulação do Complexo do Pecém; Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e Universidade Federal do Ceará (UFC). “Dos clusters econômicos que estamos trabalhando para potencializar a economia cearense a que está em maior vigor e virtuosidade é a de energias renováveis. Se conseguirmos dar este passo, o Ceará vai estar na vanguarda da transição energética”, afirmou o secretário do Desenvolvimento Econômico do Ceará, Maia Junior. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.02.2021)

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Energias Renováveis

1 Brasil bate recorde com 500 mil unidades de geração solar distribuída

O Brasil atingiu a marca de 500 mil unidades consumidoras de energia solar fotovoltaica distribuída (GD). Desse total, 73,6% estão instaladas em residências, segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), Rodrigo Sauaia. Os pequenos comércios já respondem por 16,6% do total de consumidores, seguidos pelo setor rural (7%), e pela indústria (2,4%). O restante - menos de 0,5% - se refere ao consumo de prédios públicos. (O Estado de São Paulo – 12.02.2021)

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2 Usina solar São Gonçalo, da Enel Green Power, inicia operação em 133 MW

A Enel Green Power iniciou a operação comercial de 133 MW referentes a uma expansão da usina solar fotovoltaica São Gonçalo, que fica localizada no Piauí. Com a expansão, que custou R$ 422 milhões, a usina passa a ter 608 MW de capacidade instalada em funcionamento. O empreendimento ainda terá uma nova expansão de 256 MW, a ser inaugurada em 2021, elevando a potência do complexo para 864 MW. Esta etapa tem custo estimado em R$ 735 milhões. Quando estiver finalizado, o parque será composto por 2,2 milhões de painéis solares e será capaz de produzir 2,2 terawatts-hora (TWh) de energia. (Broadcast Energia - 18.02.2021)

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3 Empresas do setor solar preveem forte expansão em 2021

Empresas do segmento de solar fotovoltaico apostam em forte crescimento de suas operações em 2021. O estímulo virá, principalmente, das iniciativas de redução de custos por parte de consumidores residenciais, comerciais e industriais, que veem na fonte solar uma alternativa para diminuir seus gastos com energia elétrica, seja por meio de sistemas de geração distribuída, seja por meio de usinas de maior porte. (Broadcast Energia - 17.02.2021)

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4 Domínio Solar pretende instalar 11 MW de solar distribuída em 2021

A paranaense Domínio Solar pretende dar um salto nos negócios em 2021 instalando 11 MW de potência em usinas de geração distribuída solar, o que equivale a mais de 30 mil módulos fotovoltaicos. Se a meta se concretizar, o faturamento vai dobrar na comparação com o ano passado, disse ao EnergiaHoje o CEO fundador da Domínio Solar, César Augusto. Os projetos que a empresa instalou em seus cinco anos de existência somam mais de 14 MW e mais de 35 mil módulos fotovoltaicos em oito estados. (Brasil Energia - 17.02.2021)

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5 Investimento em energia solar e eólica deve gerar 1,2 milhão de empregos

O Fórum Econômico Mundial, em parceria com a consultoria Accenture, realizou um levantamento global para analisar o impacto dos investimentos em novas tecnologias de geração de energia. No Brasil, a estimativa é de que, nos próximos cinco anos, os investimentos da indústria de energia solar e eólica podem gerar mais de 1,2 milhão de novos empregos, além de reduzir em 28 toneladas a emissão de gases de efeito estufa. Os dados foram apurados com 25 empresas de serviços públicos globais e empresas de tecnologia voltada ao setor elétrico. (O Estado de São Paulo – 18.02.2021)

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6 Brasil atinge 18 GW de capacidade em energia eólica

A energia eólica acaba de atingir a marca de 18 GW de capacidade instalada, em 695 parques eólicos e mais de 8.300 aerogeradores, informou a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). A executiva prevê que até 2024, mais 10 GW devem ser instalados no País, considerando apenas os leilões já realizados, atingindo 28 GW. A expectativa, porém, é de que com o crescimento da fonte no mercado livre, responsável por mais contratações entre 2018 e 2020 do que o mercado regulado, os números poderão ser maiores, estima Gannoum. (Broadcast Energia - 18.02.2021)

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7 BNEF: Instalações eólicas offshore anuais triplicarão nesta década

A BloombergNEF divulgou um relatório, na última terça-feira (16/02), que prevê que a capacidade cumulativa da indústria eólica offshore ultrapasse a marca de 200 GW, atingindo 206 GW até o final desta década. A organização afirma que a indústria está emergindo ilesa da pandemia. Apesar de 2020 ter sido um ano lento para instalações globais, com apenas 6 GW de nova capacidade entrando em operação, em 2021, haverá uma recuperação impulsionada pela China. Depois disso, as instalações devem cair por alguns anos antes de acelerar, crescendo ano a ano a partir de 2024. De acordo com os dados divulgados, as instalações globais atingirão o pico em 2030 com 28,5 GW, o triplo do nível atual. (Brasil Energia - 18.02.2021)

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8 Aneel registra DRO para 153,99 MW de geração solar e eólica

A Aneel registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 153,99 MW de geração nas fontes eólica e solar fotovoltaica, para projetos que serão implantados em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Na fonte solar fotovoltaica, foram registrados 50,74 MW para a usina Lagoa Grande 23, da Neoenergia (Janaúba, Minas Gerais) e para 41,24 MW da usina Irapuru 100, da Solar Irapuru I, na mesma cidade. Outros 30 MW são da Gera Energia para a usina Macabu, que será construída em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Já na geração eólica, foi registrado pedido de outorga para 32 MW da eólica Seridó 26, da Rialma Energia, entre os municípios de Santana de Matos e Fernando Pedroza, Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia - 17.02.2021)

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9 PwC: Aposta em energia renovável gera economia e investimento em tecnologia

A pandemia acelerou o investimento e voltou atenções para a circularidade em todos os processos, fazendo com que as companhias, principalmente do setor de energia, repensem seus modelos de negócios e ampliem o uso de energias renováveis, reciclagem, entre outros. É o que revela o estudo “Taking on tomorrow – The rise of circularity in energy, utilities and resources'', da consultoria PwC. O relatório mostra que ao investir em energias renováveis, em um cenário de significativos aumentos na conta de luz, as empresas têm a possibilidade de economizar e reverter verbas para investir em mais tecnologia. Isso permite uma atuação mais sustentável e melhora o valor de mercado no caso de empresas de capital aberto. (Brasil Energia - 17.02.2021)

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10 Projeto eólico regulariza lotes de assentamento no RN

Um projeto eólico concebido a partir de um assentamento da reforma agrária no Rio Grande do Norte será cadastrado no próximo leilão de energia nova A-4, marcado para 25/06. A experiência inédita no país é da desenvolvedora de projetos de energia DGE Soluções Renováveis, de Porto Alegre (RS), e deve contar com a parceria da EDP. O projeto estava anteriormente inscrito no leilão A-4 de maio de 2020, mas que foi cancelado por conta da pandemia. Segundo disse ao EnergiaHoje o diretor comercial da DGE, Guilherme Sari, a empresa calculou que o projeto quando em operação deve gerar uma receita estimada de R$ 360 mil por ano para as famílias do assentamento, gerando uma renda média de R$ 1.500 por mês para cada família. (Brasil Energia - 12.02.2021)

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11 Voltalia inicia construção de parque eólico na Bahia

A Voltalia iniciou as obras de sua nova usina de geração de eólica na Bahia. O parque Canudos terá 99,4 MW em capacidade instalada, quantidade superior aos 90 MW anunciados em dezembro de 2019. A usina também possui um contrato de venda de energia de longo prazo, com duração de 20 anos, assinado pela Cemig. A construção da subestação já foi iniciada e o empreendimento está previsto para ser inaugurado no primeiro semestre de 2022. O parque terá 28 turbinas de 3,55 MW. O potencial total estimado para Canudos é de 1 GW. (Brasil Energia - 19.02.2021)

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12 AES Brasil avança com contratação de clientes para projeto eólico no RN

A AES Brasil está avançando com a venda de energia do complexo eólico Cajuína, em desenvolvimento no Rio Grande do Norte, e espera terminar a contratação de clientes para a primeira fase do projeto ainda em 2021. A geradora anunciou a assinatura de um PPA com a Minasligas, produtora de ferro silício, silício metálico e microsílica. O acordo envolve o fornecimento de 21 MW médios pelo prazo de 20 anos, com entrega de energia a partir de 2023. Para atender sua necessidade energética, a Minasligas terá um parque de 46 MW no empreendimento potiguar da AES. Com isso, a AES garantiu contratos para a construção de 211 MW, de um total de 588 MW de potência da primeira fase de Cajuína. Num segundo momento de expansão, o projeto deverá atingir 1,2 GW. (Valor Econômico – 18.02.2021)

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13 Comerc lança assinatura digital de energia solar

A comercializadora Comerc Energia e o fundo Perfin criaram uma joint venture para fornecer energia solar distribuída a pequenos e médios consumidores, a Sou Vagalume. A ideia é oferecer uma assinatura de energia digital, baseada na geração compartilhada, para clientes que não preenchem os requisitos mínimos para migrar para o mercado livre ou não têm capital inicial para a instalação de placas solares próprias. A companhia estima que consegue baratear em 20% a conta de luz de clientes comerciais. Para consumidores residenciais, o desconto sobre a tarifa cobrada pela distribuidora está estimado em 12%, economia que fica em 14% no caso de produtores rurais. A meta é atingir 150 mil clientes em três anos por meio de uma assinatura digital e sem fidelidade. (Valor Econômico – 18.02.2021)

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14 Japão termina 2020 com 4,37 GW de energia eólica

A Japan Wind Power Association (JWPA) anunciou na sexta-feira que o país encerrou 2020 com uma capacidade eólica instalada de 4.372 MW em 2.531 unidades geradoras. Para efeito de comparação, a capacidade instalada no final de dezembro de 2019 era de 3.923 MW. No ano passado, o Japão instalou 141 novas turbinas eólicas em 19 locais diferentes, o que representa uma nova capacidade líquida de 449 MW. Toda a nova capacidade veio da energia eólica onshore. Em 2020, o Japão não colocou nenhuma nova turbina offshore em operação e descomissionou uma turbina flutuante de 7 MW na prefeitura de Fukushima. (REVE – 15.02.2021)

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15 Luxcara e GE Renewable Energy: maior parque eólico onshore da Europa

A GE Renewable Energy fornecerá até 137 de suas turbinas eólicas Cypress 5.5-158 para o parque eólico Önusberget de 753 MW, que será o maior projeto onshore individual da Europa. A Luxcara reafirma com o negócio sua posição como o maior investidor de longo prazo no mercado nórdico de energia eólica. O projeto tem a capacidade nominal de um reator nuclear e produzirá eletricidade suficiente para abastecer o equivalente a 200.000 residências suecas por um ano inteiro. A Luxcara já iniciou as obras de infraestrutura e a GE começará a instalar turbinas já em julho deste ano. (REVE – 15.02.2021)

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16 A energia eólica offshore dos EUA deve decolar na próxima década

As costas da América possuem recursos eólicos de classe mundial que representam uma oportunidade econômica única em uma geração. A Avaliação de Impacto Econômico da Energia Eólica Offshore dos EUA da AWEA concluiu que a energia eólica offshore atrairá US $ 57 bilhões de investimentos para a economia dos EUA e proporcionará até 83.000 empregos bem remunerados nos EUA até 2030. Esta produção econômica desempenhará um papel essencial na recuperação pós-pandemia, ao mesmo tempo gerando abundância de oportunidades para a próxima geração da força de trabalho da indústria oceânica em todo o país. (REVE – 21.02.2021)

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17 MME enquadra no Reidi dois projetos de geração solar fotovoltaica da Solatio

A Solatio obteve o enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) para 99,2 MW em projetos de geração solar fotovoltaica no município de Várzea da Palma, Estado de Minas Gerais. Os enquadramentos foram autorizados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. As usinas Solatio Várzea 03 e 04 serão implantadas no município de Lajes e têm conclusão prevista para janeiro de 2024. (Broadcast Energia - 22.02.2021)

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18 Usina da Sun Mobi evita a emissão de 95,7 toneladas de gás carbônico

Em seu primeiro ano de operação a usina solar Wanda Maria Bueno, de 1 MWp, gerou um total de 1,48 GWh. Com isso, a unidade da Sun Mobi instalada em Porto Feliz (SP) evitou a emissão de 95,7 toneladas de gás carbônico na atmosfera. A energia gerada pela Sun Mobi é destinada a consumidores de 27 municípios do interior e litoral do estado, na área de concessão da CPFL Piratininga. Segundo a empresa, o modelo de negócios de geração distribuída compartilhada garante que consumidores tenham acesso à energia solar sem a necessidade de instalação de painéis fotovoltaicos no próprio telhado. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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19 MME enquadra 408,8 MW de complexo eólico junto ao Reidi no Rio Grande do Norte

O Ministério de Minas e Energia enquadrou na última quarta-feira, 17 de fevereiro, o projeto de implementação de 10 centrais eólicas do complexo Ventos de Santa Tereza junto ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), envolvendo 73 unidades geradoras e um total de 408,8 MW de potência instalada, nos municípios de Angicos, Pedro Avelino, Lajes e Fernando Pedroza, no estado do Rio Grande do Norte. O MME também aprovou o enquadramento da EOL Ventos de São Ricardo Energias Renováveis S.A, compreendendo 32 unidades geradoras e um total de 198,4 MW de capacidade instalada no município de Lajes, no estado do Rio Grande do Norte. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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20 Aneel libera para operação 8,4 MW de EOL Ventos de São Januário 10

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação das unidades geradoras UG1 e UG4, de 4,2 MW cada, totalizando 8,4 MW de capacidade instalada, da da EOL Ventos de São Januário 10 (Campo Formoso, Bahia), de titularidade da empresa Parque Eólico Ventos de São Januário 10 S.A. O início da operação comercial será a partir de 19 de fevereiro de 2021. A Aneel também autorizou o início da operação em teste das unidades UG1 e UG2, de 1,25 MW cada, da CGH Doutor Augusto Gonçalves de Souza (Itaúna, Minas Gerais), de titularidade da Central de Geração Hidrelétrica Itauna II S.A. (Agência CanalEnergia – 19.02.2021)

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21 Copel vai comprar energia renovável por 15 anos, com inovações nos contratos

A Copel Mercado Livre, braço de comercialização da estatal Copel, prepara uma chamada pública para compra de energia solar e eólica proveniente de novos projetos ou de empreendimentos em construção e operação. A comercializadora oferecerá dois produtos com contratos de 15 anos, para início de fornecimento nos anos de 2023 e 2024. O lançamento oficial da iniciativa deverá ocorrer ainda em fevereiro. A fim de incentivar a antecipação de projetos, a Copel Mercado Livre se comprometerá a comprar toda a energia que for entregue antes do compromisso contratual. (Broadcast Energia - 19.02.2021)

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22 Lojas Americanas amplia uso de energia renovável com geração solar

A Lojas Americanas vai ampliar o uso de energia renovável com a inauguração de duas usinas de geração solar fotovoltaica até junho deste ano. A energia produzida nas novas usinas solares será distribuída para cerca de 70 lojas físicas localizadas nas áreas de concessão das distribuidoras Celpe e CEB, nos estados de Pernambuco e Distrito Federal. (Brasil Energia - 17.02.2021)

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23 Faro Energy fecha parceria com C&A Brasil para duas usinas solares

O grupo inglês Faro Energy fechou acordo com a C&A Brasil para a construção e operação de duas usinas solares, que atenderão o consumo de energia de 11 lojas da varejista de moda localizadas no Rio de Janeiro e em Brasília. Somando uma potência instalada de 2,5 MW, os empreendimentos têm entrega prevista para o primeiro semestre deste ano. Por ano, as duas usinas terão capacidade para gerar 5,5 GWh, energia suficiente para abastecer o equivalente a 2,8 mil residências no mesmo período. Com o uso de energia solar proveniente das usinas, a C&A Brasil calcula que evitará a emissão de 1,8 mil toneladas de CO2 por ano. A varejista estima ainda uma economia potencial de cerca de R$ 20 milhões até o fim do contrato. (Valor Econômico – 15.02.2021)

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24 Artigo de Ana Beatriz Dias Sousa sobre a energia eólica na expansão energética do país

Em artigo publicado no Brasil Energia, Ana Beatriz Dias Sousa comenta o papel da energia eólica na expansão energética do país. Segundo a autora, “em que pese o atual cenário brasileiro pandêmico ocasionado pela Covid-19, as promessas e expectativas para o segmento de geração de energia eólica para 2021 estão altas e determinantes para um futuro de um país que promete ser impulsionado pela energia, sobretudo, a renovável.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.02.2021)

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25 Artigo de Antônio Carlos Federico sobre o crescimento da energia solar

Em artigo publicado no Brasil Energia, Antônio Carlos Federico, diretor comercial, de Marketing e Novos Negócios da Renovigi Energia Solar, comenta sobre o aumento do alcance do setor solar no Brasil. Passado um período de grandes desafios durante 2020, com inúmeras variáveis do mercado como pandemia, problemas na falta do fornecimento de materiais vindos da China e empecilhos logísticos que resultaram numa verdadeira bagunça no mercado, o segmento de energia solar respira mais aliviado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.02.2021)

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26 Artigo de Rachel Andalaft sobre os rumos da energia renovável no Brasil

Em artigo para o Broadcast Energia, Rachel Andalaft, CEO da plataforma Mangifera Analytics e sócia-fundadora da REA Consult, fala sobre a expansão renovável no Brasil. Se olharmos para 2020, é possível observar o crescente aumento da demanda por renováveis no País. De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, no ano passado o sistema elétrico brasileiro ganhou 4.932 MW de potência instalada de geração de energia elétrica centralizada. Desse total, cerca de 70% (3.519 MW) foram a partir de fontes renováveis. Só a fonte eólica representou 35% do total ampliado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.02.2021)

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27 PUC-Rio lança livro sobre energia solar

Fruto de um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) iniciado em 2019 pelo Instituto de Energia da PUC-Rio (IEPUC) e com patrocínio da Petrogal Brasil, subsidiária da portuguesa Galp, 20 pesquisadores da Universidade reuniram seus estudos sobre energia solar sob coordenação do professor Eloi Fernández y Fernández, do IEPUC, dando origem ao livro O sol vai voltar amanhã: Um espectro de análises sobre a energia fotovoltaica, que acaba de ser lançado pela Editora Lexikon e já está à venda nas principais livrarias do país. A publicação aborda o cenário do setor fotovoltaico no país, envolvendo geração centralizada, distribuída, sistemas isolados e armazenamento, traçando um panorama das tecnologias existentes, das promessas a curto, médio e longo prazo, além dos encadeamentos produtivos para êxito em projetos e os impactos regulatórios, ambientais, econômicos e sociais. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Argentina volta a exportar gás ao Brasil

Após seis anos, a Argentina retomou as exportações de gás ao Brasil por meio do comissionamento da térmica Uruguaiana, localizada no município homônimo no Rio Grande do Sul, informou o governo argentino em comunicado divulgado no início desta semana (15/2). O comissionamento se deu com a abertura da válvula que liga um gasoduto de 437 km entre o município argentino de Aldea Brasilera ao município gaúcho de Uruguaiana. Essa válvula estava fechada desde 2015, tendo sido reaberta no último domingo (14/2). A térmica Uruguaiana pertence à Saesa Solución Energética desde setembro do ano passado, mês em que a companhia argentina comprou a usina da AES Brasil. Ao todo, poderão ser exportados até 2,4 milhões de m³/dia, quando esse gás não for necessário para atender a demanda local. (Brasil Energia - 17.02.2021)

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2 MME enquadra GNA I como projeto prioritário

O MME enquadrou o projeto de construção da térmica GNA I como projeto prioritário em São João da Barra (RJ), somando 1,3 GW de potência instalada entre quatro unidades com data de conclusão prevista para junho desse ano. A usina é formada por uma sociedade, com 67% das ações por parte da Gás Natural Açú Infraestrutura e 33% da Siemens Participações. Com a medida, o ativo poderá emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos aos investidores. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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3 MME extingue concessão de UTE da Cemig

O Ministério de Minas e Energia publicou a portaria 487/2021, que extinguiu a concessão da UTE Igarapé (MG – 131 MW), outorgada para a Cemig GT. A usina fica localizada na cidade de Juatuba. De acordo com a portaria, a extinção da concessão não trará qualquer tipo de ônus ao Poder Concedente ou à Aneel. A agência vai avaliar as providências necessárias para o cumprimento das obrigações remanescentes do contrato de concessão da usina. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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4 Aneel define novos CVUs da UTE Norte Fluminense

A Aneel aceitou o pedido da UTE Norte Fluminense e revisou o valor do Custo Variável Unitário referentes aos meses de janeiro e fevereiro de 2021, conforme publicação no DOU desta quarta-feira, 17 de fevereiro. O ONS e a CCEE deverão aplicar os novos montantes de janeiro para os patamares 1, 2 e 3, respectivamente em R$ 83,96/MWh, R$ 97,73/MWh e R$ 185,97/MWh, e de fevereiro para o patamar 4, fixado em R$ 488,20/ MWh, a partir da primeira revisão do PMO. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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5 Produção de biocombustível pode deslanchar com Lei do Gás e agenda ESG

Enquanto o governo brasileiro discute uma potencial redução na tributação de combustíveis fósseis, na contramão do mundo, produtores de biogás tentam criar condições para fazer deslanchar no País uma alternativa renovável ao diesel: o biometano. O cenário em 2021 é visto como promissor, com a quebra do monopólio da Petrobrás nos gasodutos, a esperada aprovação do Novo Mercado do Gás pelo Congresso Nacional e o fortalecimento da agenda ESG na esteira da pandemia da covid-19. Ao popularizar o consumo de gás natural, a nova Lei do Gás deve incentivar também projetos de geração de biogás e biometano - obtido a partir da purificação do primeiro - a partir de aterros sanitários e resíduos orgânicos. (O Estado de São Paulo – 18.02.2021)

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6 Obras do gasoduto em Cuiabá será iniciado ainda em fevereiro

O governo do Mato Grosso publicou no DOU de quinta-feira (11/02) a homologação da empresa que responsável pelo projeto executivo da rede de distribuição de gás natural no Distrito Industrial de Cuiabá. A empresa Lima & Torres Engenharia e Consultoria deve iniciar o serviço ainda em fevereiro. O projeto também trará autossuficiência financeira para a companhia estadual. “Além de atender as empresas do Distrito Industrial, é uma nova fase para a MT Gás, pois vai gerar volume de venda, consistência, estabilidade de mercado. O principal objetivo da companhia é a distribuição de gás canalizado e isto será realizado agora”, afirma Rafel Reis, presidente da MT Gás. (Brasil Energia - 12.02.2021)

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7 Problemas técnicos na térmica Uruguaiana

Por conta de problemas técnicos, a entrada em operação da termelétrica Uruguaiana foi adiada, informou o ONS em resposta ao PetróleoHoje. A unidade, localizada no município homônimo no Rio Grande do Sul, estava prevista para iniciar a geração de energia elétrica no último sábado, dia 13, após seis anos fechada. O teste seria realizado com 220 MW, e a usina chegou a sincronizar uma unidade geradora. Agora, a térmica aguarda a realização de novos testes para entrar em operação. O comissionamento foi noticiado pelo governo argentino em comunicado divulgado no início desta semana (15/2), já que marcava o retorno das exportações de gás ao Brasil. No texto do comunicado, o secretário de Energia da Argentina, Darío Martínez, chegou a afirmar que a retomada da térmica “abre uma oportunidade para fortalecer o comércio internacional, os laços de integração energética e melhorar a balança comercial”. (Brasil Energia - 18.02.2021)

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8 TBG divulga calendário da Chamada Pública nº 02/2020

A TBG divulgou, na quinta-feira (18/2), o calendário com as etapas do processo da Chamada Pública nº 02/2020, autorizada pela ANP no último dia 11, bem como as tabelas com o total de capacidade ofertada por cada ponto de entrada e zona de saída do Gasbol prevista para o quinquênio 2021/2025. O processo de contratação consiste nas fases de inscrição, manifestação de interesse, proposta garantida, celebração de termos de compromisso e do contrato de transporte. O prazo para inscrição e manifestação de interesse vai dos dias 18 a 26 de fevereiro. (Brasil Energia - 18.02.2021)

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9 TBG celebra mais dois contratos com a Petrobras

A TBG informou, na sexta-feira (19/2), que celebrou mais dois contratos de produtos de curto prazo com a Petrobras, visando à prestação de serviço de transporte para o mês de março. Realizadas na modalidade extraordinária, as contratações totalizam 455 mil m³ de capacidade de transporte de gás natural, para as saídas em Mato Grosso do Sul (zona MS1) e São Paulo (zona SP4). Desde que lançou o novo modelo de prestação de serviço, que foi disponibilizado ao mercado em dezembro de 2020 a TBG já celebrou cinco contratos. Os outros três acordos também foram fechados com a Petrobras, sendo dois firmados em janeiro (para as saídas MS1 e SC1, sendo 495 mil m³/dia de capacidade contratada) e o terceiro fechado em fevereiro (também para o ponto MS1, para o transporte de 430 mil m³/dia). (Brasil Energia - 19.02.2021)

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10 EDF mira leilões para expandir geração a gás

O grupo EDF aposta nos leilões de energia previstos para 2021 para se reposicionar no mercado brasileiro. A EDF Norte Fluminense, braço de geração térmica e hidrelétrica da francesa no Brasil, vai tentar negociar dois projetos termelétricos nas licitações deste ano. Em paralelo, a companhia mira aquisição de hidrelétricas no país. Uma das prioridades da companhia, atualmente, é recontratar a usina Norte Fluminense (827 megawatts), em Macaé (RJ). O contrato da única termelétrica em operação da EDF Norte Fluminense no país vence em 2024. A ideia é aproveitar os leilões de energia existente para renegociar o ativo. A multinacional não informa se de fato cadastrou o projeto nos certames. (Valor Econômico – 17.02.2021)

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11 Gas Bridge prepara estreia em comercialização e estocagem

Criada em 2019, de olho nas oportunidades geradas pela abertura da indústria de gás natural, a Gas Bridge vive a expectativa de estrear como comercializadora, no mercado livre, no primeiro semestre. Em paralelo a negociações com clientes e produtores de gás, a empresa controlada pela Lorinvest, gestora de investimentos do grupo Lorentzen, prepara o terreno para atuar em outros nichos dentro do setor e promete investir US$ 300 milhões no campo de Manati (BA), para transformá-lo num ativo de estocagem de gás. O plano é começar a prestar o serviço a partir do fim de 2022. A Gas Bridge corre para se consolidar como o primeiro provedor de estocagem do Brasil. Investimentos em infraestrutura (como unidades de processamento e de liquefação) e distribuição de GNL para mercados desconectados da malha de gasodutos também estão no radar. (Valor Econômico – 12.02.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE registra 172 migrações de empresas para mercado livre

Em janeiro, a CCEE registrou 172 migrações de empresas para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Dentre elas, 157 foram de consumidores especiais e 15 de consumidores livres. Mantendo a tendência dos últimos meses, de entrada de empresas com consumo cada vez menor, 81% das adesões foram de agentes com cargas de até 1 MW. Outras 12 foram de consumidores com demanda entre 1 MW e 1,5MW, e apenas 16 apresentaram requisito acima de 1,5 MW. Finalizando a lista, cinco adesões foram vinculadas a desligamento com sucessão. (Brasil Energia - 15.02.2021)

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2 MP 998 deu segurança para atuar como varejista, diz Log Energia

A aprovação da Medida Provisória 998/2020 era uma medida ansiosamente aguardada pelos executivos da Log Energia, que pretende crescer a partir da adesão de mais consumidores especiais de pequenas cargas (de até 1 MW) ao mercado livre por meio de sua plataforma, a Voltera. A empresa, criada em 2017, quer atuar como uma facilitadora na migração de novos consumidores interessados no ambiente de contratação. O objetivo da Log Energia, que criou uma empresa especificamente para criar e gerir a plataforma, é se tornar uma espécie de “Quinto Andar” do mercado livre, sem a necessidade de trâmites burocráticos para a migração, atuando como uma comercializadora varejista digital. (Brasil Energia - 15.02.2021)

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3 Cesp: energia solar no mercado livre ainda não fecha a conta

O diretor presidente e de Relações com Investidores da Cesp, Mario Bertoncini, vê dificuldade em seguir a tendência de mercado e viabilizar investimentos em novos projetos de energia solar no mercado livre, uma vez que os preços praticados ainda não se encaixam dentro das taxas de retornos definidas pela companhia. Para ele, fica muito difícil desenvolver projetos solares rentáveis com o preço abaixo de R$ 150/MWh. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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4 Fim de benefício à renováveis pode gerar excesso de oferta no mercado livre, diz Sattamini

O fim do benefício a projetos de energia renovável a partir das fontes eólica, solar, térmica a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH), definido pela Medida Provisória 998, pode gerar um excesso de oferta de energia no mercado livre, o que pode levar à queda demasiada dos preços e comprometer a rentabilidade dos projetos. A opinião é do presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. (Broadcast Energia - 12.02.2021)

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5 Grupo Delta entra com pedido para atuar no varejo de energia

O Grupo Delta, uma das maiores comercializadoras de energia, com mais de 500 clientes no mercado livre, se prepara para abrir mais uma empresa, agora para atuar no mercado varejista de energia elétrica. Na terça-feira (16), o Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nomeou a conselheira Roseane de Albuquerque Santos para a relatoria do processo de habilitação do agente Delta Fund IV Comercializadora de Energia (Delta FUND IV), "para atuação como varejista". (Broadcast Energia - 19.02.2021)

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6 AES Brasil contrata 20 MW médios para MinasLigas

A AES Brasil e a MinasLigas firmaram acordo para fornecimento de energia de longo prazo no mercado livre, anunciou a geradora em comunicado na última quarta-feira (18/02). Segundo a companhia, o contrato (PPA, na sigla em inglês) envolve entrega de 21 MW médios por um prazo de 20 anos, com início de fornecimento em 2023. A energia será produzida por um parque do complexo eólico Cajuína, com início de construção previsto para meados deste ano – será o segundo parque que compõe o complexo, de acordo com a AES Brasil. (Brasil Energia - 15.02.2021)

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7 Coprel investe R$ 50 mi de olho no mercado livre e redes trifásicas

A Coprel inicia 2021 celebrando seu aniversário de 53 anos e buscando seguir crescendo mesmo em meio à crise ocasionada pela pandemia, planejando investir R$ 50 milhões em linhas de distribuição e subestações, R$ 7 milhões a mais do que no ano passado, com boa parte dos recursos direcionada às conexões na rede básica e ao mercado livre e trazer benefícios para seus 56 mil associados, além de transformar a malha monofásica em trifásica, com as propriedades ganhando escala. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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Economia Brasileira

1 Focus: Pela 3ª semana seguida, mercado reduz projeção de crescimento da economia em 2021

A mediana das projeções do mercado para a economia brasileira em 2021 voltou a cair, pela terceira semana consecutiva, de 3,43% para 3,29%, no Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (22) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a variação do PIB segue sem alterações desde que começou a ser coletado pelo BC e manteve-se em 2,50%. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu de 3,62% para 3,82%. Para 2022, manteve-se em 3,49%. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas subiu de 3,75% para 4,00% ao ano no fim de 2021 e permaneceu em 5,00% ao ano no final de 2022. A mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi elevada de R$ 5,01 para R$ 5,05. Para 2022, o ponto-médio das projeções seguiu parado, pela quarta semana consecutiva, em R$ 5,00. (Valor Econômico – 22.02.2021)

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2 Quatro Estados estouram limite de gasto com pessoal da LRF em 2020

Quatro Estados ultrapassaram o limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 2020, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Tesouro Nacional no Relatório de Gestão Fiscal (RGF) relativo ao terceiro quadrimestre. A LRF estabelece que, no Poder Executivo, a despesa com pessoal não pode passar de 49% da receita corrente líquida. Ultrapassam esse limite no ano passado: Rio Grande do Norte (54,5%); Minas Gerais (53,9%); Acre (52,7%) e Paraíba (51,2%). De acordo com o Tesouro Nacional, no entanto, os efeitos da regra e os prazos para que os limites voltem a ser obedecidos estão suspensos devido à lei complementar 178, de apoio a Estados e municípios. (Valor Econômico – 19.02.2021)

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3 Técnicos estudam como compensar desoneração prometida por Bolsonaro

Os técnicos da equipe econômica ainda estavam debruçados sobre como fazer a compensação das desonerações anunciadas ontem pelo presidente Jair Bolsonaro no diesel e no gás de cozinha. O tamanho total do impacto ainda estava sendo calculado pela RF e o ME ainda não divulgou. Sabe-se que dois meses de redução a zero no PIS/Cofins sobre diesel daria um impacto superior a R$ 3,3 bilhões, mas em relação aos dados para o gás os números ainda não são conhecidos – vale lembrar que nesse caso Bolsonaro falou de desoneração permanente. A necessidade de compensação decorre de duas leis: a de responsabilidade fiscal (LRF) e a de diretrizes orçamentárias (LDO). Mesmo que o governo usasse um conceito de que o PIS/Cofins nos combustíveis teria caráter regulatório, livrando-o da exigência do artigo 14 da LRF, ainda assim alguma compensação deveria ser feita para que a LDO fosse cumprida, já que ela define a meta fiscal a ser atingida pelo governo no ano. (Valor Econômico – 19.02.2021)

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4 Economia encolheu 4,0% em 2020, aponta Monitor do PIB, da FGV

A economia brasileira encolheu 4,0% em 2020, sinaliza o Monitor do PIB, do Ibre-FGV, divulgado nesta sexta-feira. Pela ótica da produção, dos três grandes setores de atividade (agropecuária, indústria e serviços), apenas a agropecuária cresceu (2,0%). Pela ótica da demanda, todos os componentes se retraíram, com destaque para o consumo das famílias, que teve queda de 5,2% no ano. “A expressiva queda de 4,0% da economia em 2020 consolida retrações disseminadas em diversas atividades econômicas, em decorrência da pandemia de covid-19. Embora a economia esteja acelerando no final do ano, com crescimento de 3,4% no 4º trimestre e de 1,0% em dezembro, nas comparações contra os períodos imediatamente anteriores, na comparação com iguais períodos do ano de 2019 os resultados não foram suficientes para compensar a perda expressiva que o PIB sofreu, principalmente, no 2º trimestre”, diz Claudio Considera, coordenador do monitor. (Valor Econômico – 19.02.2021)

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5 Pandemia faz FGTS ter menor lucro desde 2011

As medidas adotadas pelo governo para minimizar os efeitos da pandemia de covid-19, como a permissão de saque emergencial, fizeram com que o FGTS fechasse 2020 com um lucro de R$ 8,231 bilhões, segundo dados preliminares, o que representa uma redução de 27,16% ante 2019. O resultado apurado no ano passado é o mais baixo desde 2011, quando o lucro do fundo foi de R$ 5,147 bilhões. Apesar de a lucratividade menor afetar diretamente a rentabilidade do fundo, o retorno do FGTS garantido por lei, que é de 3% ao ano mais Taxa Referencial (TR), já é superior ao de algumas aplicações financeiras. O rendimento do CDI foi de 2,76% no ano passado, da caderneta de poupança (depósitos após 04/05/2012), 2,11%, e do Ibovespa, de 2,92%. Todas essas aplicações perderam para a inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou uma alta de 4,52% em 2020. (Valor Econômico – 19.02.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$5,3874 com variação de -1,28% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$5,5182 com variação de +2,43% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h03 o valor de R$5,5312 variando +0,24% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –19.02.2021 e 22.02.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; CAMARGO, Rogério Pereira de; CASTRO, Bianca de. “Planejamento da expansão da rede de transmissão”

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2 PIRES, Adriano. “É evidente a falta de planejamento do setor elétrico brasileiro”

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3 HENKLAIN, Alexandre; BRANDÃO, Carlos; SILVA, Donato da; CAMPOS, Ciro. “Um leilão para limpar a matriz elétrica da Amazônia”

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4 SOUSA, Ana Beatriz Dias. “O ano de 2021 e a energia eólica: rumo à expansão energética do país”

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5 FEDERICO, Antônio Carlos. “A fila está aumentando”

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6 ANDALAFT, Rachel. “Energia renovável, Quo Vadis”

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7 CAVALCANTE, Irna. “O caminho do Ceará para conquistar o mundo com energia limpa”

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8 BRETERNITZ, Vivaldo José. “Pandemia pode reduzir definitivamente o uso de combustíveis fósseis”

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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