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IFE: nº 5.095 - 02 de setembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo edita MP para conter tarifa de energia
2 MP 998 prevê uso de recursos de P&D e de eficiência energética para conter tarifa de energia
3 MP 998 prevê retirada gradual de subsídios concedidos a usinas de geração renovável
4 MP 998: compete ao CNPE conceder outorga de autorização para exploração de Angra 3
5 Aneel avalia eficiência na prestação do serviço de distribuição
6 Aprovadas alterações nas Regras de Comercialização de Energia Elétrica - versão 2021
7 Aneel nega suspensão de MCSD de energia existente
8 Consulta para aprimoramento de regras que serão operacionalizadas a partir de 2021
9 Artigo de Mauro Cianciarullo: “Panorama futuro de gasodutos e o gás para o Brasil”

Empresas
1 BR recebe R$ 34,8 mi da Eletrobras
2 Neonergia contrata R$ 3,4 bi em recursos do BNDES
3 Multa de quase R$ 200 mi à Abengoa
4 MGF Transmissora é multada em R$ 14,1 mi
5 Light aplica R$ 150 mi em automação
6 Enel SP prorroga suspensão do corte no fornecimento de energia
7 Omega Geração define preço por ação de IPO em R$ 38,25
8 Consulta pública para debater a revisão tarifária extraordinária da Equatorial Piauí

9 Tradener inaugura PCH em Goiás

10 Abrate elege novo presidente e vice

11 Thymos Energia apresenta novo executivo de preços e estudos de mercado

12 Procon-SP recebeu 75 mil reclamações contra Enel até o final de agosto

Leilões
1 Celg GT busca parcerias para o leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Agosto termina com 174,36 MW em operação
2 Energisa diz que rede elétrica é prejudicada por queimadas
3 Ocorrências no SIN interrompem energia no RJ e no AC

Mobilidade Elétrica
1 Ansys: Americanos mostram resistência para a aquisição de VE
2 Ansys: maior probabilidade de comprar um VE se o governo oferecer um crédito de imposto
3 Bônus para compra de veículos com maior eficiência energética faz segmento crescer na Espanha
4 Espanha registra aumento nas vendas de VEs e queda nas vendas de veículos a combustão

5 IDTechEx: Materiais para Veículos Elétricos 2020-2030
6 DOE: Concessão de prêmio de $ 3,96 mi

Energias Renováveis
1 Solar e eólica respondem por maior parte da nova geração de energia
2 EDP Renováveis autorizada a implantar usina solar no RN
3 Novo cronograma da usina solar Delio Bernardino VIII
4 Solar representa 45% da expansão elétrica global em 2019

5 Aeris obtém R$37,5 mi com BNDES
6 Aneel libera testes de aerogeradores na BA

Gás e Termelétricas
1 Câmara aprova a nova Lei do Gás
2 UTE Jaguatirica II recebe geradores e turbinas
3 Associações pedem políticas para o biogás
4 Aneel libera operação de 22,3 MW térmicos no MT
5 Continuidade a construção de Angra 3

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: Consumo de energia no ML cresce 4,5%
2 Copel Mercado Livre mira aumentar venda a consumidor final

Economia Brasileira
1 Queda será a maior em 120 anos e supera até época da gripe espanhola
2 Com expectativa de queda maior da importação, superávit deve vir mais forte

3 Diminui a quantidade de empresas afetadas pela pandemia, diz IBGE
4 Índice de preços ao produtor na indústria sobe 3,22% em julho, aponta IBGE
5 IPC-Fipe avança 0,78% em agosto e tem maior taxa desde início do ano
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CIANCIARULLO, Mauro Iwanow. “Panorama futuro de gasodutos e o gás para o Brasil”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo edita MP para conter tarifa de energia

O governo do presidente Jair Bolsonaro publicou medida provisória que visa conter o avanço das tarifas de energia no Brasil, principalmente em Estados do Norte e Nordeste atendidos por empresas que pertenciam à Eletrobras e foram privatizadas recentemente. A chamada “MP do Consumidor” também inclui previsão do fim de alguns subsídios atualmente concedidos para usinas de geração renovável como parques eólicos e solares, que pesam sobre os custos da energia, e a retomada das obras da usina nuclear e Angra 3. A MP 998 prevê, entre outras iniciativas, o uso de recursos que seriam destinados por empresas de energia a programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e iniciativas de eficiência energética para atenuar os aumentos tarifários, assim como verbas de fundos setoriais. “Esta nova medida provisória tem como foco amenizar impactos na conta de luz dos consumidores, também no médio e longo prazos”, disse o Ministério de Minas e Energia em nota, ao projetar que aumentos tarifários previstos para a região Norte em 2020 terão alívio de entre 5% e 13%. Leia a MP na íntegra aqui. (Reuters – 02.09.2020)

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2 MP 998 prevê uso de recursos de P&D e de eficiência energética para conter tarifa de energia

A MP 998 publicada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, que visa conter o avanço das tarifas de energia, define que recursos que iriam para programas de pesquisa e eficiência energética que não estejam comprometidos com projetos contratados ou iniciados deverão ser usados até o final de 2025 “em favor da modicidade tarifária”. Para isso, os recursos serão destinados a partir de setembro à chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que custeia diversos subsídios do setor de energia e é abastecido geralmente com cobranças de encargos junto aos consumidores. A legislação brasileira define que empresas de transmissão e geração de energia devem direcionar 1% da receita operacional líquida a projetos de pesquisa e desenvolvimento no setor elétrico, enquanto distribuidoras de energia devem aplicar os recursos em P&D e também em programas de eficiência energética. A MP também autoriza o uso de verbas da CDE e de outro fundo setorial, a Reserva Global de Reversão (RGR), para atenuar aumentos tarifários de distribuidoras privatizadas pela Eletrobras em 2018, nos Estados do Amazonas, Roraima, Alagoas, Piauí, Rondônia e Acre, e da distribuidora estatal CEA, do Amapá. Leia a MP na íntegra aqui. (Reuters – 02.09.2020)

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3 MP 998 prevê retirada gradual de subsídios concedidos a usinas de geração renovável

A MP 998, que visa conter o avanço das tarifas de energia, também prevê retirada gradual de subsídios concedidos a usinas de geração renovável, como usinas eólicas, solares e de biomassa, na forma de desconto em tarifas pelo uso de sistemas elétricos de transmissão e distribuição. Segundo a medida, o desconto só será aplicado a novos empreendimentos que pedirem outorga no prazo de até 12 meses e que sejam concluídos em até 48 meses após a outorga, sem possibilidade de renovação. O Ministério de Minas e Energia disse que o subsídio às renováveis que agora será eliminado custa atualmente cerca de 4 bilhões de reais por ano, em custo que cresce em até 500 milhões de reais por ano. Em paralelo, a MP aponta que o governo federal definirá em 12 meses mecanismo alternativo para reconhecer benefícios ambientais de cada fonte de energia. Isso envolverá definição de diretrizes para criação de “mecanismos para a consideração dos benefícios ambientais relacionados à baixa emissão de gases causadores do efeito estufa, em consonância com mecanismos para a garantia da segurança do suprimento e da competitividade”, segundo a MP. Leia a MP na íntegra aqui. (Reuters – 02.09.2020)

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4 MP 998: compete ao CNPE conceder outorga de autorização para exploração de Angra 3

A MP 998 publicada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, que visa conter o avanço das tarifas de energia, também determina que compete ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) conceder outorga de autorização para exploração da usina nuclear Angra 3 e autorizar a celebração do contrato de comercialização da energia produzida pela usina. A autorização para a usina nuclear, cujas obras o governo e a estatal Eletrobras vêm tentando retomar desde o final de 2015, terá prazo de 50 anos, com possível prorrogação por prazo não superior a 20 anos. O CNPE também deverá estabelecer marcos temporais do cronograma de implantação da usina nuclear, incluindo data de início de operação comercial. O preço da energia de Angra 3 deverá ser aprovado pelo CNPE com base em estudo contratado pela Eletrobras Eletronuclear junto ao BNDES. O valor deverá considerar, “cumulativamente, a viabilidade econômico-financeira do empreendimento e seu financiamento em condições de mercado, observados os princípios da razoabilidade e da modicidade tarifária”, segundo o texto. Eventuais reduções de custo devido à competição na contratação de fornecedores para o empreendimento poderão ser incorporadas ao preço da energia por proposição do CNPE, ainda de acordo com a MP. Leia a MP na íntegra aqui. (Reuters – 02.09.2020)

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5 Aneel avalia eficiência na prestação do serviço de distribuição

A Aneel deliberou hoje (1º/9) a avaliação do cumprimento das cláusulas eficiência na prestação do serviço de distribuição e na gestão econômica e financeira dos Contratos de Concessão de Distribuição em 2018. Foram analisadas as empresas que tiveram os contratos de concessão de distribuição prorrogados nos termos da Lei nº 12.783/2013 e do Decreto nº 8.461/2015. Visando à melhoria do serviço, os contratos de concessão prorrogados trouxeram métricas de melhoria contínua a serem avaliadas ao longo dos 5 primeiros anos do contrato. O descumprimento dessas métricas por dois anos consecutivos, ao longo dos 5 anos, ou no 5º ano, acarretará a instauração de processo administrativo que pode resultar na extinção da concessão, resguardado o direito à ampla defesa e ao contraditório. (Aneel – 01.09.2020)

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6 Aprovadas alterações nas Regras de Comercialização de Energia Elétrica - versão 2021

A Aneel aprovou, em reunião pública realizada nesta terça-feira (1º/9), alterações na versão 2021 das Regras de Comercialização. As mudanças, debatidas na primeira fase da Consulta Pública nº. 042/2020 compreendem o aperfeiçoamento dos módulos: Consolidação de Resultados, Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) e Mecanismo de Vendas de Excedentes (MVE) das Regras de Comercialização, com aplicação a partir de outubro de 2020. A diretoria da Agência autorizou ainda a abertura da segunda fase desta Consulta com objetivo de aprimorar outros 11 módulos das Regras de Comercialização, a serem operacionalizados a partir de janeiro de 2021. (Aneel – 01.09.2020)

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7 Aneel nega suspensão de MCSD de energia existente

A diretoria da Aneel negou pedido de medida cautelar apresentado por 12 comercializadoras, que solicitaram a suspensão dos efeitos de contabilizações do MCSD de Energia Existente, destinadas a reduzir contratos de comercialização negociados em leilões de 2017, 2018 e 2019. A fundamentação da utilização do mecanismo pelas distribuidoras foi a migração de consumidores para o ACL. A solicitação das comercializadoras Capitale Energia, Comerc, Delta, Tradener, Beta, Deal, Atmo, Matrix, Máxima Energia, Minerva, Prime Energy e Stima Energia incluía montantes contratuais reduzidos nos MCSD mensais realizados em março e abril de 2020. Para a Aneel, não ficou comprovado que a redução do faturamento dos contratos poderia comprometer o caixa das empresas, nem há urgência em uma decisão sobre o assunto, uma vez que na análise de mérito da questão eventuais efeitos negativos poderão ser revertidos em uma recontabilização. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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8 Consulta para aprimoramento de regras que serão operacionalizadas a partir de 2021

A Aneel comunica a segunda fase da consulta pública que tem como objetivo obter subsídios para o aprimoramento dos módulos Preço de Liquidação das Diferenças, Contratos, Tratamentos de Exposições, Comprometimento de Usinas, Encargos, Consolidação de Resultados, Penalidades de Energia, Cálculo do Desconto Aplicado às Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) e de Distribuição (TUSD), Reajuste dos Parâmetros da Receita de Contratos de Comercialização de Energia Elétrica em Ambiente Regulado (CCEARs), Receita de Venda de CCEARs e Alocação de Geração Própria – AGP das Regras de Comercialização, versão 2021, a serem operacionalizados a partir de janeiro de 2021. (Diário Oficial - 02.09.2020)


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9 Artigo de Mauro Cianciarullo: “Panorama futuro de gasodutos e o gás para o Brasil”

Em artigo publicado pelo CanalEnergia, Mauro Iwanow Cianciarullo, engenheiro especialista em dutos pela PUC-RJ, fala sobre o panorama de reservas e fontes de gás natural, assim como a malha de gasodutos. O autor afirma que “são basicamente 4 grandes opções, o gás da Bolívia que possui reservas com 253 bcm (billions cubic meters) com uma rede de gasodutos já implantada e funcionando, o gás do Pré-Sal com reservas comprovadas de 364 bcm e sua infraestrutura de escoamento sendo desenvolvida, o GNL em navios tanques provindos de vários Países como EUA, Trinidad Tobago etc chegando aos terminais de regaseificação e ainda o gás de Xisto da Argentina (Vaca Muerta) – a segunda maior reserva do mundo com 22.712 bcm – que está em fase de análise de viabilidade econômica.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.09.2020)

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Empresas

1 BR recebe R$ 34,8 mi da Eletrobras

A BR Distribuidora recebeu R$ 34,8 milhões da Eletrobras correspondente à 28ª parcela dos Instrumentos de Confissão de Dívidas (ICDs) assinados entre as empresas, informou a BR na segunda-feira (31/8). Desde a assinatura dos ICDs, a distribuidora recebeu o montante total de R$ 4,5 bilhões. Firmado em abril de 2018, o acordo diz respeito a parte das dívidas decorrentes de fornecimento passado de derivados de petróleo para a geração de energia no norte do país. Essa é a sexta parcela paga neste ano pela Eletrobras e suas distribuidoras controladas, que também têm acordo fechado com a Petrobras. (Brasil Energia - 01.09.2020)

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2 Neonergia contrata R$ 3,4 bi em recursos do BNDES

A Neonergia informou nesta terça-feira que o BNDES aprovou sua contratação de 3,4 bilhões de reais em financiamentos para as distribuidoras do grupo, conforme comunicado. O empréstimo terá custo de IPCA mais 3,78% ao ano e prazo de vencimento de até 20 anos. Do total, o maior montante será alocado na Coelba, com 1,6 bilhão de reais. A Neonergia disse que já contratou financiamentos para cerca de 50% do Capex referente aos anos de 2020 e 2021 em distribuição. Na área de energia eólica, foi aprovado junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB) um contrato de 715 milhões de reais em créditos para investimento no Complexo Oitis (parques 2 a 8). (Reuters – 01.09.2020)

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3 Multa de quase R$ 200 mi à Abengoa

A Aneel aplicou nesta terça-feira, 1º, a maior multa da história do órgão regulador. A penalidade de R$ 198,786 milhões foi imposta à espanhola Abengoa, que venceu a disputa por um lote no leilão de transmissão realizado em 2012, para construção de subestações e 1.816 quilômetros de linhas. As obras tinham como objetivo escoar a energia da hidrelétrica de Belo Monte para o subsistema Nordeste e, de lá, para o Sudeste e Centro-Oeste. A multa foi aplicada nos termos máximos da legislação e corresponde a 10% do valor total do contrato. Com inúmeros problemas econômicos e financeiros, a Abengoa não conseguiu entregar a obra. O MME declarou a caducidade (perda) da concessão em 19 de setembro de 2017 e apurou não haver bens reversíveis vinculados ao contrato. (O Estado de São Paulo - 01.09.2020)

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4 MGF Transmissora é multada em R$ 14,1 mi

A Aneel aplicou multa de R$ 14,1 milhões à empresa MGF Energy Guaianazes Transmissora de Energia por descumprimento do cronograma de implantação de instalações de transmissão, que tiveram a concessão revogada pelo MME. A decisão da agência permite a execução de uma apólice de R$ 5,9 milhões, contratada pela transmissora com a Fairfax Brasil Seguros Corporativos. A MGF era responsável pela implantação de empreendimento contratado em leilão de transmissão de 2013. A concessão era composta pelas LTs em 230 kV Garibaldi – Lajeado 3 e Lajeado 2 – Lajeado 3, CS; pelas subestações Lajeado 3 e Vinhedos; e pela LT 230 kV Candiota – Bagé 2, CS. A obra não foi executada e teve a concessão extinta em 2016. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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5 Light aplica R$ 150 mi em automação

A Light aplicou cerca de R$ 150 milhões na automação de seu sistema elétrico, tendo implementado a tecnologia em 191 circuitos de distribuição, informou a companhia, indicando que a meta é modernizar outras 51 linhas de energia ainda este ano, beneficiando ao todo um milhão de consumidores. Os aportes da empresa visam aumentar a confiabilidade do sistema ao mesmo tempo em que reduz os custos operacionais. Os quase seis mil equipamentos utilizados são supervisionados e telecomandados à distância, diretamente do Centro de Operação, que usa o Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados em tempo real para controlar mais de 500 mil pontos oriundos de 221 subestações em diferentes níveis de tensão. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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6 Enel SP prorroga suspensão do corte no fornecimento de energia

A Enel Distribuição São Paulo anunciou que prorrogará a suspensão do corte do fornecimento de energia por inadimplência até o dia 15 de setembro. No mês passado, após um acordo firmado com o Procon-SP, a distribuidora já havia se comprometido a não efetuar os cortes até o fim de agosto. Segundo a companhia, a medida foi tomada para que os clientes tenham mais tempo para negociar o parcelamento das contas em aberto com a distribuidora. (Valor Econômico – 01.09.2020)

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7 Omega Geração define preço por ação de IPO em R$ 38,25

A Omega Geração informou, em Fato Relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira, que o Conselho de Administração da companhia aprovou oferta pública de distribuição primária com esforços restritos de ações ordinárias. A oferta ficará sob a coordenação do Banco Itaú BBA no Brasil e pelo Itau BBA USA Securities nos EUA. O preço por ação foi definido em R$ 38,25 e o efetivo aumento do capital social ficou em R$ 896.963.532,75, mediante a emissão de 23.450.027 novas ações. Os recursos líquidos provenientes da oferta serão destinados para a aquisição de ativos de geração de energia elétrica operacionais. (Valor Econômico – 02.09.2020)

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8 Consulta pública para debater a revisão tarifária extraordinária da Equatorial Piauí

A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (1°/9), abertura de consulta pública para debater com a sociedade solicitação de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) da Equatorial Piauí Distribuidora de Energia S.A.. A solicitação da RTE é prerrogativa concedida às concessionárias que foram submetidas ao processo de desestatização. Tendo aumento em média de 1,03% para consumidores de baixa tensão, para os de alta tensão a média é de 15,53%. Gerando um efeito médio ao consumidor de 3,50%. (Aneel – 01.09.2020)

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9 Tradener inaugura PCH em Goiás

A entrada em operação de testes nesta semana das unidades UG1 e UG2, de 7,9 MW cada, da PCH Tamboril , em Goiás, mostra mais avanço da Tradener na geração de energia. A empresa investiu cerca de R$ 150 milhões próprios na usina, que foi viabilizada em leilão de reserva. De acordo com Walfrido Ávila, presidente da Tradener, a inauguração da PCH demonstra a capacidade da empresa em investir nessa área. “O investimento mostra que a Tradener está capacitada para gerir a construção de geração própria. Mostra que o investidor brasileiro existe, confia no governo e no Brasil”, explica. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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10 Abrate elege novo presidente e vice

A Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate) anunciou nessa terça-feira, 1º de setembro, o nome de João Henrique Franklin Neto, diretor de Operação da Chesf, como novo presidente do Conselho Diretor, e de Marco Antônio Faria, presidente interino e diretor técnico da Taesa, para a vice-presidência, em mandatos de dois anos de duração. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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11 Thymos Energia apresenta novo executivo de preços e estudos de mercado

A Thymos Energia apresentou Gustavo Carvalho como novo executivo de preços e estudos de mercado, assumindo a área em meio a um momento desafiador com as mudanças estratégicas no setor elétrico, como a entrada do preço horário em 2021 e a abertura gradual do mercado livre de energia. Mestrando em Pesquisa Operacional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e com MBA Executivo em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, o engenheiro acumula passagens por empresas como CPFL Energia, Enel e Brookfield Energia Renovável. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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12 Procon-SP recebeu 75 mil reclamações contra Enel até o final de agosto

O Procon-SP recebeu 75.646 reclamações contra a concessionária de energia Enel até o final de agosto, de acordo com balanço divulgado pelo órgão nesta terça-feira (1°). Segundo o diretor-executivo do Procon, Fernando Capez, mais 10 mil reclamações ainda estão sendo processadas em sistema. Com isso, o total de queixas contra a concessionária pode chegar a 85 mil. (G1 – 01.09.2020)

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Leilões

1 Celg GT busca parcerias para o leilão

A Celg GT anunciou nessa terça-feira, 1º de setembro, que está em busca de parcerias para construção, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do SIN, conforme o edital do Leilão nº 001/2020 da Aneel. Em nota, a companhia afirma que aguarda manifestação até o próximo dia 29 de setembro, quando os interessados devem apresentar a proposta de parceria, conforme termos da Chamada Pública 001/2019, que assim como o termo oficial da CP 002/2020, encontra-se nesse link. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Agosto termina com 174,36 MW em operação

A Aneel fechou o mês de agosto com 174,36 MW liberados para operação comercial – sendo 47% em usinas termelétricas e os outros 53% em usinas com geração eólica e hídrica. Ao longo do ano, a fiscalização da Agência liberou 3.297,74 MW em 14 estados do País. Dentre as usinas de fonte térmica, destaca-se a entrada em operação de uma grande unidade industrial para autoprodução em Pernambuco, com 50 MW de potência instalada. Outros 10 MW se devem à entrada em operação de unidades para atendimento a comunidades isoladas no Amazonas. (Aneel – 01.09.2020)

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2 Energisa diz que rede elétrica é prejudicada por queimadas

A Energisa Tocantins informou que entre janeiro e agosto de 2020 teve a rede de fornecimento de energia atingida por queimadas 51 vezes. A empresa alertou que a prática de iniciar o fogo, além de ser crime, pode trazer prejuízos aos próprios moradores, com desligamentos na rede e até risco de curto-circuítos em equipamentos. (G1 – 02.09.2020)

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3 Ocorrências no SIN interrompem energia no RJ e no AC

Na madrugada da última segunda-feira (31), uma ocorrência nas seções de barra A2 e B2 de 138 kV da subestação São José (RJ) desligou automaticamente o ativo e todos equipamentos conectados aos barramentos, cortando 124 MW de carga da Enel em Duque de Caxias (RJ), além da rejeição de 290 MW vindos da UTE Termorio, informa o ONS. Já no período da tarde, às 15:33 horas, outro desarme acabou afetando a rede de operação do SIN, dessa vez nos dois circuitos das linhas de transmissão em 230 kV Abunã/Rio Branco I e dos demais equipamentos da SE Rio Branco, interrompendo 161 MW no Acre. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Ansys: Americanos mostram resistência para a aquisição de VE

Antes dos bloqueios da pandemia de COVID-19, a empresa de software de simulação de engenharia Ansys contratou a Atomik Research para realizar uma pesquisa global com 16.037 adultos, resultando em alguns insights sobre as atitudes dos consumidores em relação aos VEs. Menos da metade dos americanos (39%) consideram as emissões relacionadas quando viajam. Em contraste, 66% em todo o mundo consideram essas emissões relacionadas a viagens. Quase um terço dos pesquisados já possui um VE ou planeja comprar um dentro de cinco anos. Por outro lado, 39% dos entrevistados só comprariam um VE se os veículos movidos a gasolina não estivessem mais disponíveis. Os resultados globais revelam mais otimismo para VEs - apenas 6% dos entrevistados chineses e 4% dos entrevistados indianos vão esperar para comprar um VE até que os veículos movidos a gás parem de produzir. Os americanos citam poucos pontos de recarga e custo inicial muito alto como as principais barreiras para a compra de um VE. (Green Car Congress – 01.09.2020)

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2 Ansys: maior probabilidade de comprar um VE se o governo oferecer um crédito de imposto

A Ansys recrutou a Atomik Research para conduzir uma pesquisa online em março de 2020 com 16.037 adultos a respeito do uso de VEs. Os resultados mostram que consumidores nos EUA têm maior probabilidade de comprar um VE se o governo oferecer um crédito de imposto. Os participantes do Japão e do Reino Unido exibem a mesma crença, enquanto o resto das regiões pesquisadas estão mais preocupadas com a redução da pegada de carbono. A maioria dos outros países também foi dividida, com exceção da China e da Índia, onde 65% e 77% dos respectivos entrevistados ainda comprariam um VE sem crédito de imposto. Nos EUA, 34% comprariam um VE sem crédito fiscal; 38% não comprariam um VE sem um crédito fiscal; e 28% disseram que um crédito tributário não influenciaria a decisão. Mais da metade dos entrevistados da Geração Z (55%) e da Geração Y (59%) comprariam um veículo elétrico se não recebessem um crédito fiscal, enquanto apenas 36% dos entrevistados da Geração X e 27% dos Boomers optariam por fazer tão. (Green Car Congress – 01.09.2020)

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3 Bônus para compra de veículos com maior eficiência energética faz segmento crescer na Espanha

Dados da Associação Nacional de Fabricantes de Automóveis (ANFAC) da Espanha mostraram que os registros de carros novos no país caíram 10%. O governo espanhol divulgou um programa de estímulo de 3,75 bilhões de euros (US $ 4,2 bilhões) a partir de 15 de junho. O programa inclui 250 milhões de euros para incentivar os consumidores a substituir os carros com mais de 10 anos por modelos mais novos e com maior eficiência energética. Os bônus variam de 800 euros para veículos a gasolina e diesel a 4.000 euros para veículos com emissões zero. Como consequência, a demanda por todos os veículos de combustível alternativo, incluindo modelos totalmente elétricos e híbridos plug-in, além de veículos movidos a gás liquefeito de petróleo e gás natural comprimido, aumentou 36% para uma participação de mercado de 20,7%, ante 13,7%em agosto de 2019. (Automotive News Europe – 02.09.2020)

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4 Espanha registra aumento nas vendas de VEs e queda nas vendas de veículos a combustão

Dados da Associação Nacional de Fabricantes de Automóveis (ANFAC) da Espanha mostraram que os veículos eletrificados continuaram a ter grandes ganhos em agosto, com vendas de carros totalmente elétricos aumentando 15%, para 1.201, em comparação com o mesmo período em 2019. Os registros de híbridos plug-in aumentaram 201%, para 2.396 unidades, e as vendas de híbridos completos aumentaram 47%. Os registros de veículos movidos a diesel caíram 9%. As vendas de carros movidos a gasolina caíram 21%. (Automotive News Europe – 02.09.2020)

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5 IDTechEx: Materiais para Veículos Elétricos 2020-2030

Um novo relatório da IDTechEx identifica e analisa as tendências de nível de materiais em baterias de VEs e de motor de tração elétrica. Uma análise granular é usada para prever cada material necessário e seu valor de mercado nos próximos 10 anos. Um material catódico comumente usado, o cobalto, tem práticas de mineração questionáveis. É também um material muito caro, com seu suprimento e mineração restritos na China e na República Democrática do Congo. Como resultado, os OEMs estão tendendo a usar produtos químicos de cátodo de níquel mais elevados, como NMC 622 e até NMC 811. Outra tendência é a eliminação progressiva dos cátodos LFP. O mercado chinês de VEs usava, até 2018, predominantemente essa composição. Em 2019 apenas 3% dos carros novos usavam LFP. No entanto, a introdução do Tesla Model 3 na China usando LFP pode perturbar essa tendência. A pesquisa conclui que o mercado de VEs aumentará significativamente a demanda por cobalto e muitos outros materiais nos próximos 10 anos. (Green Car Congress – 02.09.2020)

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6 DOE: Concessão de prêmio de $ 3,96 mi

O Vehicle Technologies Office do Departamento de Energia dos EUA lançou o chamado Grande Desafio de Armazenamento de Energia, com intuito de acelerar soluções escalonáveis para atender às demandas de armazenamento baseado em íons de lítio. A Group14, fornecedora de materiais compostos de silício-carbono para os mercados globais de íons de lítio, junto com seus parceiros de projeto, foi selecionado por sua abordagem inovadora, projetada para oferecer eficiência econômica para diversos mercados, incluindo VEs. A empresa receberá um prêmio de US $ 3,96 milhões. (Green Car Congress – 02.09.2020)

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Energias Renováveis

1 Solar e eólica respondem por maior parte da nova geração de energia

Pela primeira vez na história, a energia solar e eólica responderam pela maior parte da nova geração de energia do mundo - o que marca uma mudança sísmica na forma como os países obtêm sua eletricidade. O acréscimo de energia solar no ano passado somou 119 GW, o que representa 45% de toda a nova capacidade energética, segundo relatório da BloombergNEF. Juntos, energia solar e energia eólica foram responsáveis por mais de dois terços dos acréscimos - em 2010 isso era menos de um quarto. Esse aumento ocorre à medida que os países agem para reduzir as emissões de carbono e o custo da tecnologia cai. (Valor Econômico – 02.09.2020)

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2 EDP Renováveis autorizada a implantar usina solar no RN

A Aneel autorizou na terça-feira (1/9) a EDP Renováveis a implantar e explorar, como produtora independente de energia elétrica, a usina fotovoltaica Aventura Solar, localizada no município de Touros, no Rio Grande do Norte. A usina, de 10 MW, faz jus a descontos de 50% nas tarifas de uso do sistema de transmissão (TUST) e de uso do sistema de distribuição (TUSD). A outorga tem validade por 35 anos. A previsão de início e da operação comercial é janeiro de 2024. (Brasil Energia - 01.09.2020)

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3 Novo cronograma da usina solar Delio Bernardino VIII

A diretoria da Aneel decidiu, na terça-feira (1/9), alterar o cronograma de implantação da usina solar Delio Bernardino VIII (309 MW, Janaúba/MG), outorgada em setembro de 2019 à Nena Bernardino Holding S.A., subsidiária da GDE Energia. O destino do suprimento de energia está previsto para o mercado livre. O novo cronograma estabelece que até março de 2021 as obras de construção da usina devem ser iniciadas. A entrada em operação comercial deve ocorrer até abril de 2023. (Brasil Energia - 01.09.2020)

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4 Solar representa 45% da expansão elétrica global em 2019

A energia fotovoltaica liderou a expansão de energia elétrica no mundo em 2019, com o recorde de 118 GW adicionados, de acordo com dados compilados pela empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF) no relatório Power Transition Trends 2020, divulgado na terça-feira (1/9). Ao todo, 81 países construíram instalações solares de pelo menos 1 MW no ano passado e a tecnologia foi responsável por 45% de toda a nova capacidade de geração de energia instalada no mundo. Enquanto os combustíveis fósseis representaram 25%. As energias eólica e solar responderam por mais de dois terços dos 265 GW de capacidade nova instalada no mundo todo em 2019 – fatia que era de menos de um quarto em 2010. Na última década, a solar saltou de 43,7 GW em termos de capacidade instalada total em 2010 para 651 GW no final de 2019, ultrapassando a eólica (644 GW). (Brasil Energia - 01.09.2020)

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5 Aeris obtém R$37,5 mi com BNDES

A fabricante de pás para geração de energia eólica Aeris teve aprovado pelo BNDES um empréstimo de 37,5 milhões de reais, informou a instituição financeira nesta terça-feira. A operação foi anunciada pouco depois de a empresa ter registrado pedido para realização de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na última quinta-feira. Os recursos vão apoiar principalmente a aquisição de materiais industrializados de origem nacional pela Aeris, para uso em sua unidade produtiva em Pecém, no Ceará, acrescentou o BNDES em nota. O financiamento também ajudará a Aeris a cumprir contratos de venda de pás a clientes entre 2020 e 2022, segundo o banco, que disse que esses pedidos levarão a empresa a fechar 2020 com 4.570 funcionários, contra 3.627 em 2019. (Reuters – 01.09.2020)

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6 Aneel libera testes de aerogeradores na BA

A central eólica Ventos de São Januário 01 recebeu o parecer positivo da Aneel para testes em três aerogeradores, totalizando 16.800 kW de potência no município de Campo Formoso (BA). (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Câmara aprova a nova Lei do Gás

A Câmara dos Deputados aprovou ontem a nova Lei do Gás, que visa aumentar a concorrência no mercado de gás natural e diminuir o custo do combustível. Até o fechamento desta edição, ainda faltava a votação de emendas ao texto, mas a expectativa do governo era a rejeição de todas e encaminhamento da proposta ao Senado. O projeto é uma das prioridades do governo Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, que promete redução de até 40% no preço do gás. A oposição rebate e diz que não haverá diminuição no custo e nem estímulo à expansão da rede de gasodutos porque isso dependeria de investimento estatal, mas que a Petrobras será excluída por lei desse mercado. (Valor Econômico – 02.09.2020)

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2 UTE Jaguatirica II recebe geradores e turbinas

A UTE Jaguatirica II, que está sendo construída pela Eneva em Boa Vista (RR), recebeu três geradores e três turbinas, sendo uma a vapor e duas a gás, dentre outros equipamentos de grande porte da segunda fase das obras. O empreendimento faz parte do projeto integrado Azulão-Jaguatirica II, vencedor do leilão de 2019 da Aneel. Com investimento de R$ 1,9 bilhão, o projeto vai produzir gás natural na Bacia do Amazonas, em Silves (AM), para abastecer a UTE que vai gerar energia para Roraima. As obras de fundações dos principais equipamentos já estão concluídas e a construção civil prossegue, com a edificação do prédio elétrico, prédio da oficina de manutenção e do setor administrativo, e também a drenagem e montagem dos tanques de armazenamento de água. Além dos três geradores e das três turbinas, já estão na planta da UTE 168 isotanques, que serão usados para armazenar o gás natural liquefeito. Ainda estão previstas para chegar à UTE em setembro as caldeiras e partes do aerocondensador, complementando os equipamentos principais nesta fase da obra. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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3 Associações pedem políticas para o biogás

As associações representantes do setor de biogás enviaram ontem (31/8) um ofício conjunto ao MME pedindo uma política setorial para estimular a exploração do potencial de bioeletricidade e biometano a partir do biogás no Brasil. O pedido é assinado pela Abiogás, pela Cogen e pela Unica. As associações destacam que o biogás pode contribuir para o desenvolvimento e a consolidação do Novo Mercado de Gás, implementando o mix sinérgico entre gás/biogás/biometano. O biogás é um combustível sustentável e é produzido de maneira descentralizada a partir de resíduos agroindustriais e saneamento, com uma produção no interior do país que permite garantir a oferta do combustível em regiões ainda não integradas por meio de rede de gasodutos, auxiliando na criação da demanda e atração de investimentos regionais, como a instalação de indústrias. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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4 Aneel libera operação de 22,3 MW térmicos no MT

A empresa Ethanol Indústria De Combustíveis recebeu a autorização da Aneel nesta terça-feira, 1º de setembro, liberando a operação comercial da unidade geradora UG1 da termelétrica Inpasa Mutum, somando 22,3 MW de capacidade instalada em Nova Mutum (MT). (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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5 Continuidade a construção de Angra 3

A Eletrobras recebeu informações do MME sobre a medida provisória que trata da Usina Termonuclear de Angra 3 e da atualização das leis sobre os bens da União sob administração da estatal. O conselho de parceria de investimentos (CPPI) aprovou, em 10 de junho, o relatório do comitê interministerial que define um modelo jurídico e operacional para a continuidade das obras da usina. A MP traz também o processo de definição do preço de energia do novo contrato. O valor deverá obedecer cumulativamente aos critérios de viabilidade econômico-financeira do empreendimento, sua financiabilidade em condições de mercado, observados os princípios da razoabilidade e da modicidade tarifária. (Valor Econômico – 02.09.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE: Consumo de energia no ML cresce 4,5%

O consumo de energia elétrica no ACL mostrou crescimento de 4,5% nas três primeiras semanas de agosto se comparado ao de igual período do ano passado, segundo um levantamento da CCEE. Já no ACR, o volume consumido caiu 2% no mesmo período. No SIN, a demanda ficou praticamente estável no comparativo anual, com alta de 0,1%. De acordo com a CCEE, os resultados não consideram a migração de 900 MW médios em cargas do ambiente regulado para o livre. (Valor Econômico – 01.09.2020)

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2 Copel Mercado Livre mira aumentar venda a consumidor final

O reposicionamento da comercializadora da estatal paranaense Copel, que foi rebatizada como Copel Mercado Livre visa aumentar o alcance da empresa junto ao consumidor final. Hoje a empresa tem sua receita dividida em cerca de 50% com origem em negócios com outras comercializadoras e a outra metade de clientes finais. A meta é elevar a participação desse segundo grupo. O índice não foi estabelecido, mas deverá ser semelhante a outras empresas do setor como a Engie ou Cemig, e ficar em um patamar de 70% a 80% das vendas da companhia. “A ideia de colocar mercado livre no nome da comercializadora é para deixar claro para o consumidor final qual é atuação da empresa”, explicou o diretor geral da empresa, Franklin Miguel. (Agência CanalEnergia – 01.09.2020)

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Economia Brasileira

1 Queda será a maior em 120 anos e supera até época da gripe espanhola

Com os impactos das medidas de isolamento para conter a pandemia, a queda do PIB do país em 2020 será a mais intensa registrada nos últimos 120 anos, desde 1901, mostra levantamento do Ibre/FGV, com base em indicadores do IBGE e do Ipea. A expectativa da fundação é de retração de 5,4% do PIB neste ano. O Ibre/FGV prevê ainda, no levantamento, queda de 6,1% do PIB per capita neste ano. Usado por economista para medir a riqueza de países, o indicador é definido pelo divisão do valor do PIB com a população total. Se confirmada a projeção, será o pior desempenho desde 1981, quando recuou 6,3%. (Valor Econômico – 02.09.2020)

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2 Com expectativa de queda maior da importação, superávit deve vir mais forte

A importação, que de janeiro a agosto já acumula queda de 12,3%, deve se acelerar até o fim do ano e ancorar um superávit comercial para 2020 mais robusto do que o saldo de US$ 48 bilhões em 2019. No acumulado até agosto, essa retração representa volta a um nível de dez anos atrás nesse indicador, diz o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). De janeiro a agosto as exportações brasileiras somaram US$ 138,6 bilhões, com queda de 6,6% pela média diária contra igual período de 2019. Já as importações ficaram em US$ 102 bilhões. O superávit comercial até agosto somou US$ 36,6 bilhões, com alta de 14,4%. (Valor Econômico – 02.09.2020)

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3 Diminui a quantidade de empresas afetadas pela pandemia, diz IBGE

Mesmo com a reabertura parcial da economia, 37,5% das 3,04 milhões de empresas em funcionamento no país declararam que suas atividades foram prejudicadas pela pandemia na segunda quinzena de julho. Essa proporção, porém, melhorou em relação à primeira quinzena do mês, quando 44,8% das empresas foram afetadas pela pandemia. Os dados são da quarta rodada da pesquisa Pulso Empresa, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. O levantamento do IBGE realizado temporariamente durante a pandemia busca identificar os impactos da crise sanitária sobre a empresas. De acordo com a pesquisa, 36,3% das empresas ainda abertas declararam que a pandemia teve efeito pequeno ou inexistente nas atividades na segunda quinzena de julho. (Valor Econômico – 02.09.2020)

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4 Índice de preços ao produtor na indústria sobe 3,22% em julho, aponta IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, subiu 3,22% em julho, maior alta da série, iniciada em janeiro de 2014, informou o IBGE. O indicador é usado para deflacionar preços da indústria no PIB. A taxa de junho foi revisada de alta de 0,61% para avanço de 0,60%. Com o resultado, o IPP passou a acumular alta de 7,28% no ano e de 11,13% em 12 meses. O indicador mede a variação dos preços na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Os preços na indústria extrativa (mineração e petróleo) tiveram alta de 14,46% em julho, após avanço de 3,75% em junho. O IPP registrou avanço em 21 das atividades acompanhadas em julho, contra apenas dez do mês anterior, segundo o IBGE. (Valor Econômico – 02.09.2020)

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5 IPC-Fipe avança 0,78% em agosto e tem maior taxa desde início do ano

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,78% em agosto, maior percentual desde a leitura inicial de janeiro — quando teve a mesma variação —, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na terceira prévia de agosto, o indicador subiu 0,50%. Em julho, a inflação acumulada foi de 0,25%. (Valor Econômico – 02.09.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$5,3852 com variação de -1,17% em relação ao início do dia. Hoje (02) começou sendo negociado a R$5,3797 - com variação de -0,10% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h57 o valor de R$5,3882 variando +0,16% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.09.2020 e 02.09.2020)

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Biblioteca Virtual

1 CIANCIARULLO, Mauro Iwanow. “Panorama futuro de gasodutos e o gás para o Brasil”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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