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IFE: nº 5.471 - 20 de abril de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Aneel: Quotas da CDE e Proinfa para transmissoras são revisadas
2 Hélvio Guerra/Aneel: “O desafio é alocar equilíbrio de custos e riscos para o consumidor”
3 Custo da energia converge na agenda das autoridades do setor
4 MME reabre consulta sobre garantia física de hidrelétricas
5 Artigo de Richard L. Hochstetler e Eduardo Muller Monteiro: “Serviços Ancilares: auxiliares, mas indispensáveis”
Transição Energética
1 FGV: Agropecuária deve crescer no mercado voluntário de créditos de carbono
2 Os três cavalos da agenda ambiental
3 Gás perde a batalha nos Estados Unidos contra a avalanche renovável
4 Nova York: Estado aprova contratos para trazer energia renovável
5 Espanha: Transição Ecológica destina 7,5 mi de euros para promover projetos de economia verde e azul
6 Fornecedores da Apple utilizam mais de 10 GW de energia limpa
7 Innosea entra no mercado espanhol de energias renováveis
8 Códigos de rede para sistemas de energia renovável
9 Operadores de rede buscam acelerar o tempo para conectar energias renováveis
10 Podcast Interchange Recharged: cronometrando a rede para reduzir as emissões
Empresas
1
Enel CE e Equatorial AL terão mais R$185 mi do novo empréstimo
Leilões
1
Leilões de transmissão energética em 2023 podem chegar a investimentos recordes de R$ 50 bi, diz EPE
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Região Sul conta com 57,8% da capacidade de armazenamento
2 Espanha: Governo abre o Gabinete de Autoconsumo
3 Espanha: Preço da eletricidade cai para o mínimo do último semestre
4 Espanha: Maneiras de economizar na conta de luz
Inovação
1
EPE: Nota técnica sobre hidrogênio turquesa
2 Enel: Acordo para fornecimento de hidrogênio verde
3 Extrato de planta pode elevar o desempenho de células de combustível
4 Como converter excrementos de pássaros em energia térmica
Energias Renováveis
1
BNDES: Financiamento de energia solar na Amazônia
2 EOL Ventos de São Roque 01 inicia teste de 49,5 MW
3 Aliança Energia: Investimento de R$ 30 mi na modernização de hidrelétricas
4 AES Chile: Inaguração do parque eólico de Los Olmos
5 EDPR/Meta: Parceria visa parque solar nos EUA
6 China: Potencial eólico nas montanhas do Tibet
7 Iberdrola: Construção de parque eólico na Grécia
8 Rethink Energy: Nova capacidade eólica chega a 90 GW em 2021
Gás e
Termelétricas
1 Térmicas do PL da Eletrobras devem custar entre R$ 450 a R$ 650 por MWh
2 Preços regulamentados para empresas de gás e produtores de eletricidade com base no custo real do gás
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Siga capta R$ 61 mi para contratos de comercialização no mercado livre de energia
2 Mercado aberto demanda mais segurança para garantir operações
Biblioteca Virtual
1 HOCHSTETLER, Richard L.; MONTEIRO, Eduardo Muller. “Serviços Ancilares: auxiliares, mas indispensáveis”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Aneel: Quotas da CDE e Proinfa para transmissoras são revisadas
A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de fevereiro de 2022, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 79.915.584,06 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de maio de 2022. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – Proinfa, para o mês de junho de 2022, relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até 10 de maio de 2022, para crédito da Conta Proinfa, no valor total de R$ 37.376.982,03. (CanalEnergia – 18.04.2022)
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2 Hélvio Guerra/Aneel: “O desafio é alocar equilíbrio de custos e riscos para o consumidor”
Durante o painel de abertura do Agenda Setorial 2022, promovido pelo Grupo CanalEnergia /Informa Markets nesta segunda-feira (18 de abril) o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, Hélvio Guerra, revelou que o maior desafio da agência hoje é alocar ao consumidor os custos e riscos de forma equilibrada. “É fazer a energia chegar até o consumidor e ele possa pagar”, afirma. Guerra conta que há uma necessidade de mais governança adequada no setor elétrico, de maneira que ela possa pavimentar a execução das agendas. Para ele, é a governança que envolve as relações entre os vários agentes e atores e que há uma impressão que ela funciona bem, o que não ocorre. O diretor ressaltou que em muitas vezes uma boa comunicação é mais efetiva que a técnica de um marco regulatório. “A comunicação é essencial para que a gente possa ter uma boa performance no setor”. Na agenda da agência para a distribuição, o aumento da satisfação do consumidor com o serviço prestado é um dos pontos em destaque. Nos últimos anos, o consumidor de energia tem sido penalizado com sucessivos aumentos, decorrentes de fatores externos, como a pandemia com a conta covid ou o déficit hidrológico. (CanalEnergia – 18.04.2022)
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3 Custo da energia converge na agenda das autoridades do setor
O custo ao consumidor esteve no centro das discussões do primeiro painel do Agenda Setorial 2022. Cada um dos órgãos responsáveis, seguindo suas atribuições, apresentaram uma agenda que converge para esse mesmo ponto. Questões sobre a formação de preço, uso de térmicas de forma mais eficiente, garantia de fornecimento com a correta alocação de custos deve ser o caminho da evolução do mercado ao passo que o futuro ruma ao ambiente livre de negociação. O evento marca o início do calendário de encontros do Grupo CanalEnergia, by Informa Markets no ano. E como tradicionalmente ocorre, o primeiro painel reuniu os principais órgãos do setor elétrico para abordarem suas agendas para o ano. Participaram a Aneel, ONS, EPE e CCEE. Nesse ano, outro vetor foi adicionado ao debate: a agenda do mercado, representado este ano pela ABCE em nome do Fórum das Associações do Setor Elétrico. (CanalEnergia – 18.04.2022)
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4 MME reabre consulta sobre garantia física de hidrelétricas
O Ministério de Minas e Energia reabriu por 15 dias o período de contribuições à consulta pública sobre a revisão da garantia física de usinas hidrelétricas despachadas de forma centralizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. A proposta trata da metodologia e da base de dados a serem empregadas na revisão da energia disponível para contratação. Os documentos e as informações podem ser obtidos na página do Ministério de Minas e Energia, clicando aqui. (CanalEnergia – 18.04.2022)
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5 Artigo de Richard L. Hochstetler e Eduardo Muller Monteiro: “Serviços Ancilares: auxiliares, mas indispensáveis”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Richard L. Hochstetler (diretor de Assuntos Econômicos e Regulatórios) e Eduardo Müller Monteiro (diretor executivo do Instituto Acende Brasil) tratam da remuneração necessária para a prestação de serviços ancilares. Segundo os autores, “a provisão adequada dos serviços ancilares requer o aprimoramento da regulamentação, pois o quadro regulatório vigente não reflete adequadamente os custos e não proporciona incentivos adequados para a provisão destes serviços. [...] A mobilização para o aperfeiçoamento da regulamentação foi iniciada em agosto de 2019 com um workshop promovido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e com a Tomada de Subsídios 06/2019 da Aneel. E, em março de 2022, a Aneel recebeu as contribuições para a primeira fase da Consulta Pública 83/2021, cujo objetivo é a revisão de alguns aspectos do processo de contratação de serviços ancilares.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.04.2022)
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Transição Energética
1 FGV: Agropecuária deve crescer no mercado voluntário de créditos de carbono
Aposta crescente do agro brasileiro, o mercado voluntário de créditos de carbono deve continuar em franca expansão nos próximos anos, tendo em vista a necessidade de empresas ligadas ao setor, e mesmo de produtores rurais, de reduzir ou neutralizar suas emissões de gases de efeitos estufa. E, enquanto avança a regulação desse mercado, que ainda gera incertezas, há espaço para um expressivo aumento do número de projetos nessa frente no país - que é o quarto maior gerador de créditos do mundo, atrás de Estados Unidos, Índia e China, mas que ainda responde por apenas 7% do total já gerado. Resumidamente, é o que aponta o estudo “Mercado de carbono voluntário no Brasil: na realidade e na prática”, concluído recentemente pelo Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV). Assinado pelos pesquisadores Daniel Barcelos Vargas, Linda Márcia Mendes Delazeri e Vinícius Hector Pires Ferreira, o trabalho lembra que o mercado de carbono ganhou fôlego extra na COP26, em Glasgow (Escócia), e chama a atenção para as oportunidades abertas atualmente. (Valor Econômico – 19.04.2022)
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2 Os três cavalos da agenda ambiental
A agenda ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) invadiu e tomou conta definitivamente do mundo dos investimentos. A ideia por trás é simples: se queremos um mundo melhor sob esses aspectos, nada mais efetivo do que abordar o financiamento das atividades econômicas que eventualmente geram agressões nesses âmbitos. Uma crítica que se faz à agenda ESG são os custos de sua implementação, que deixariam as empresas que a adotam em desvantagem competitiva em relação àquelas que não a adotam. A alegação de que, no longo prazo, empresas com agenda ESG tendem a gerar retornos superiores ainda carece de comprovação empírica. No entanto, quando se trata de crime, empresas adotam a agenda ESG mesmo que isso signifique perder competitividade. Por exemplo, empresas sérias não embarcam em esquemas de corrupção, ainda que isso lhes dê vantagem competitiva. E investidores sérios não investem em empresas que se envolvem em corrupção, ainda que isso possa gerar menores retornos no curto prazo. Esse é somente um exemplo de como a agenda ESG pode ser adotada mesmo com o sacrifício consciente do retorno. Aliás, aqui estamos falando de gestão de risco: uma empresa que corrompe está correndo mais risco do que uma que não corrompe. (O Estado de São Paulo – 15.04.2022)
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3 Gás perde a batalha nos Estados Unidos contra a avalanche renovável
O Lawrence Berkeley National Laboratory acaba de publicar um relatório segundo o qual mais de 1.400 gigawatts de energia renovável e capacidade de armazenamento estão buscando pontos de conexão nas redes de todo os Estados Unidos. De acordo com o estudo do prestigiado Berkeley Lab, o setor energético mostra um forte interesse em instalações solares fotovoltaicas, sistemas de armazenamento de baterias e energia eólica, que acumulariam 93% da potência projetada e que solicitou acesso à rede. Em comparação com os 1.400 gigawatts renováveis que solicitam conexão, há apenas cinquenta gás. Os projetos renováveis identificados têm investimentos superiores a dois bilhões de dólares e agregam mais potência (mais de 1.400 gigawatts) à atualmente instalada em todo o país (menos de 1.200 GW). O relatório do Laboratório Lawrence BerkeleyNo entanto, ele esclarece que a maioria desses projetos não se concretizará no final, e alerta que aqueles que o fizerem levarão mais tempo do que o normal para serem executados. O Berkeley Lab, que coleta em um mapa os atuais gargalos nas redes norte-americanas (veja abaixo), também destaca o crescente interesse por “instalações híbridas que combinem vários tipos de sistemas de geração e/ou armazenamento”. O relatório do Berkeley Lab destaca que muitos desses projetos ainda não solicitaram sua conexão à rede elétrica e, por outro lado, esclarece que, entre os adicionados à lista de espera, também há muitos que não chegaram ainda há acordos com proprietários ou comunidades afetadas, com comerciantes, fornecedores de equipamentos e entidades financeiras. (Energías Renovables - 19.04.2022)
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4 Nova York: Estado aprova contratos para trazer energia renovável
A Comissão de Serviço Público do Estado de Nova York aprovou dois contratos para trazer energia eólica, solar e hidrelétrica do norte do estado de Nova York e do Canadá para a cidade de Nova York. Um contrato foi concedido à Clean Path New York para seu projeto Clean Path NY, e o outro foi concedido à HQ Energy Services Inc. por seu projeto Champlain Hudson Power Express. “Nova York continua a liderar a nação com iniciativas inovadoras de energia verde e tem sido um exemplo para o resto do mundo de como enfrentar os perigos da mudança climática, a ameaça existencial de nosso tempo”, disse a governadora de Nova York Kathy Hochul. “A decisão de hoje é um grande passo para alcançar a meta do Estado de Nova York de 70% de nossa energia a partir de recursos renováveis, enquanto abre caminho para milhares de empregos de alta qualidade, estimulando bilhões em atividade econômica, reduzindo nossa dependência de combustíveis fósseis e inaugurando em uma Nova York mais limpa e verde para todos.” (Daily Energy Insider – 18.04.2022)
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5 Espanha: Transição Ecológica destina 7,5 mi de euros para promover projetos de economia verde e azul
A Fundação Biodiversidade (Ministério da Transição Ecológica) resolveu dois pedidos de ajuda do Programa Empleaverde. Um deles destina-se a projetos de formação, aconselhamento e apoio à colocação profissional, e o outro visa promover a contratação de desempregados. Os 66 projetos beneficiários permitirão a formação de mais de 7.000 pessoas e a criação de cerca de 600 novos contratos nas áreas da economia verde e azul (agricultura ecológica, renaturalização e restauração, gestão florestal sustentável, transição justa e ecológica ou moda sustentável). O Ministério da Transição Ecológica e o Desafio Demográfico vai destinar 7,5 milhões de euros a 66 projetos “para promover o emprego no domínio da economia verde e azul e promover ações de formação em temas como agricultura biológica, renaturalização e restauração, gestão florestal sustentável, transição justa e moda ecológica ou sustentável”. A ajuda, que é cofinanciada pelo Fundo Social Europeu, é gerida pela Fundação da Biodiversidade, entidade dependente do Ministério que pretende promover a formação de mais de 7.000 pessoas. As atividades terão início ao longo do mês de abril e estão “alinhadas às políticas de conservação da biodiversidade, combate às mudanças climáticas, prevenção da poluição e transição para um modelo produtivo e social mais sustentável”. (Energías Renovables - 18.04.2022)
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6 Fornecedores da Apple utilizam mais de 10 GW de energia limpa
De acordo com a Apple, seus 213 fornecedores se comprometeram a usar apenas energia limpa daqui para frente, levando a mais que o dobro do uso dessa energia no ano passado e evitando 13,9 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 em 2021. Esse objetivo levou as empresas a implantar mais de 10 GW de energia renovável até o momento, mas os planos estão em andamento para atingir quase 16 GW nos próximos anos. Essa pegada abrangerá 25 países à medida que a Apple impulsiona sua cadeia de suprimentos para alcançar a neutralidade de carbono até 2030. Internamente, a empresa tem sido neutra em carbono em suas operações globais por dois anos, mas também ampliou seus investimentos para incluir projetos renováveis em todo o mundo. “Estamos orgulhosos de que tantos de nossos parceiros de fabricação tenham se unido ao nosso trabalho urgente para enfrentar a crise climática gerando mais energia renovável em todo o mundo”, disse Lisa Jackson, vice-presidente de Meio Ambiente, Política e Iniciativas Sociais da Apple. “A energia limpa é boa para os negócios e boa para o planeta. Ao compartilhar o que aprendemos em nossa própria transição para as energias renováveis, estamos ajudando a apontar o caminho para um futuro mais verde.” (Daily Energy Insider – 15.04.2022)
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7 Innosea entra no mercado espanhol de energias renováveis
A especialista em energias renováveis marinhas Innosea está a expandir a sua presença europeia para o mercado espanhol. O consultor sênior Jordi Serret liderará a operação espanhola, com sede em Barcelona. Serret é um engenheiro geotécnico e geofísico experiente, especializado em tecnologia eólica offshore flutuante. Ele também tem uma experiência significativa em soluções de engenharia e design para armazenamento solar e de energia flutuante. O escritório soma-se à maior presença ibérica da empresa mãe ABL Group com um escritório existente em Lisboa, Portugal. O diretor-gerente da Innosea, Hakim Mouslim, disse: “Após nossa expansão no mercado francês de energia renovável, a transição de nossa experiência para apoiar nosso vizinho, a Espanha, no alcance de suas metas climáticas é o próximo passo lógico, especialmente considerando as claras intenções do país de se mudar para a energia eólica offshore potência. “A nossa equipa já inclui vários consultores e engenheiros espanhóis que conhecem bem o mercado local.” (Renews Biz – 14.04.2022)
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8 Códigos de rede para sistemas de energia renovável
Este relatório contém os mais recentes desenvolvimentos e boas práticas para desenvolver códigos de conexão à rede para sistemas de energia com altas participações de energia renovável variável – solar fotovoltaica e eólica. A análise é uma atualização do relatório IRENA 2016 Scaling up variable renováveis power: The role of grid codes. Há uma necessidade urgente de adotar soluções de energia limpa para lidar com a crescente demanda por energia e substituir os geradores poluentes existentes. A inclusão de energia renovável variável apresenta desafios à operação do sistema. Como a energia renovável é variável, incerta, restrita à localização e baseada em inversores, substituindo as tecnologias convencionais de geração síncrona. Além disso, o sistema de energia está se tornando mais descentralizado, digitalizado e os setores de uso final mais eletrificados. Essas tendências estão impulsionando o crescimento do sistema de energia em uma direção nova e diferente. Tudo isso tem um custo para a operação do sistema, que deve garantir que o sistema esteja sempre estável. Os códigos de rede desempenham um papel crítico na construção da confiança entre os operadores do sistema e as partes interessadas. Eles continuam sendo uma das ferramentas centrais para garantir a segurança do fornecimento de um sistema de energia a qualquer momento. (IRENA – 14.04.2022)
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9 Operadores de rede buscam acelerar o tempo para conectar energias renováveis
À medida que os países buscam reduzir sua dependência das importações de combustíveis fósseis da Rússia, a perspectiva de energias renováveis nunca foi tão brilhante. Embora seja intermitente, a produção de projetos eólicos e solares é livre de emissões e eficaz para melhorar a segurança energética de um país, principalmente para aqueles com fortes recursos naturais, como a ensolarada Espanha ou a ventania Grã-Bretanha. No entanto, o tempo necessário para desenvolver, certificar e conectar esses projetos pode ser longo – representando um obstáculo para a integração mais rápida das energias renováveis nas matrizes energéticas nacionais. Tanto a Red Electrica Corp. na Espanha quanto a National Grid Plcin no Reino Unido estão recebendo muito interesse de desenvolvedores que desejam construir novos projetos de energia renovável, de acordo com entrevistas conduzidas pela BloombergNEF. Ambos os operadores de rede têm uma carteira de projetos aguardando para serem construídos – para os quais as licenças de conexão já foram concedidas e que exigirão licenças ambientais, financiamento e potencialmente apoio político para avançar para a fase de construção. (BNEF – 14.04.2022)
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10 Podcast Interchange Recharged: cronometrando a rede para reduzir as emissões
Se lhe oferecessem um software gratuito que reduzisse automaticamente as emissões de CO2 do seu uso de energia, você o aceitaria? O convidado desta semana, Watttime, descobriu que 90% dos participantes da pesquisa disseram “sim” para essa mesma pergunta. No outro extremo da escala, apenas cerca de 55% dos americanos acreditam nas mudanças climáticas, de acordo com uma pesquisa de 2019. Novos programas que ajudam a reduzir as emissões de serviços públicos domésticos podem levar tempo para serem implantados e podem ser mais um incômodo do que um benefício. Watttime quer mudar isso. É por isso que eles desenvolveram seu Software de Redução Automática de Emissões que pode ser baixado por qualquer dispositivo inteligente. No episódio desta semana, David se senta com Gavin McCormick , cofundador e diretor da Watttime, uma empresa de tecnologia sem fins lucrativos que usa o poder dos dados para reduzir as emissões no nível do consumidor. Gavin possui mestrado em Economia da Energia pela UC Berkeley e deixou seu Ph.D. programa para perseguir seus sonhos de lançar uma start-up. Nove anos depois, a Watttime fez parceria com várias empresas, desde empresas de serviços públicos locais até o Google . Gavin tem o objetivo de implementar sua tecnologia AER em todos os dispositivos IoT para ajudar a reduzir significativamente as emissões em casa e fora dela. (Wood Mackenzie – 14.04.2022)
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Empresas
1 Enel CE e Equatorial AL terão mais R$185 mi do novo empréstimo
A Aneel vai redistribuir para a Enel Ceará e a Equatorial Alagoas R$ 185,2 milhões em recursos do empréstimo da Conta Escassez Hídrica que iriam para a Light e 13 permissionárias de distribuição. Esses recursos ficaram disponíveis por não terem sido utilizados no processo de revisão da concessionária fluminense e nos reajustes de cooperativas de eletrificação rural. Para a Enel CE foram alocados R$136,3 milhões, com uma redução tarifária potencial de 2,11%. No caso da Equatorial AL, o valor é de quase R$49 milhões e pode amortecer a tarifa em 2,22%. A distribuidora cearense teve seu processo tarifário aprovado na reunião semanal da Aneel desta terça-feira, 19 de abril, pouco depois que a agência reguladora aprovou em reunião extraordinária a realocação da parcela do financiamento destinada a diferimentos tarifários. Os valores foram redistribuídos como limites máximos passíveis de serem utilizados nos processos tarifários das duas empresas contempladas. Inicialmente, a Aneel tinha incluído Coelba, Cosern e Energisa Sergipe, que também tiveram os reajustes anuais aprovados hoje, além da Celpe (PE), cujo processo deve ser deliberado no dia 26. Como não houve interesse, elas foras excluídas da divisão. (CanalEnergia – 19.04.2022)
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Leilões
1 Leilões de transmissão energética em 2023 podem chegar a investimentos recordes de R$ 50 bi, diz EPE
A expansão da transmissão de energia no Brasil vai demandar mais R$ 50 bilhões em investimentos até 2030, indica a segunda parte do estudo sobre expansão da transmissão para reforços no Sistema Interligado Nacional (SIN), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Os projetos devem ser incluídos nos leilões de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2023. “O ano em que vamos ter o recorde de investimentos colocados em leilão vai ser 2023, considerando todo o histórico de leilões desde 1999. Temos confiança de que isso vai ser possível porque esse é um setor bem consolidado”, afirmou o coordenador-geral de planejamento da transmissão da EPE, Guilherme Zanetti, em evento on-line nessa terça-feira (19 para apresentar o estudo. Como comparação, os dois leilões previstos para 2022 incluem outros projetos, que devem totalizar investimentos de R$ 17,9 bilhões. “Os leilões de 2022 já estão estruturados e agora estão em andamento os trabalhos para estruturação dos leilões de 2023”, afirmou o secretário de planejamento e desenvolvimento energético do MME, Paulo Cesar Domingues, durante o evento. (Valor Econômico – 19.04.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Região Sul conta com 57,8% da capacidade de armazenamento
Os reservatórios do Sul apontaram um crescimento de 0,6 ponto percentual na última segunda-feira, 18 de abril, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 57,8% de sua capacidade. A energia armazenada marca 11.354 MW mês e ENA é de 8.269 MW med, equivalente a 159% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 74,55% e 40,05%, respectivamente A região Nordeste apresentou níveis estáveis e está operando com 96,9% de sua capacidade. A energia retida é de 50.087 MW mês e ENA aponta 6.349 MW med, valor que corresponde a 72% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 100,59%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste aumentou 0,1 p.p e opera com 66,2% do armazenamento. A energia armazenada mostra 135.390 MW mês e a ENA aparece com 40.470 MW med, o mesmo que 78% da MLT. Furnas admite 84,4% e a usina de Emborcação marca 66,78%. A Região Norte apresentou níveis estáveis e trabalha com 99%. A energia armazenada indica 15.152 MW mês e a energia natural afluente computa 26.107 MW med, correspondendo a 115% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,15%. (CanalEnergia – 19.04.2022)
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2 Espanha: Governo abre o Gabinete de Autoconsumo
O Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia (órgão dependente do Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico) acaba de anunciar a abertura ao público, na sua página oficial (idae.es) do Gabinete do Autoconsumo, “um espaço de informação e aconselhamento para apoiar os consumidores (particulares, lojas e empresas) que pretendam optar por uma instalação de autoconsumo”. O Gabinete recolhe o Roteiro de Autoconsumo, guias técnicos e publicações relevantes nesta matéria. O Gabinete de Autoconsumo responde à necessidade de informação, quer ao público em geral, quer às administrações locais e às diversas entidades envolvidas. “Para promover o autoconsumo - informa o Ministério - é necessário que os cidadãos tenham informação de fácil acesso; por isso, é criada esta unidade de referência, que funciona como ponto focal para as diferentes ações de revitalização, informação e conscientização". De acordo com a Transição Ecológica, o objetivo deste Escritório é "atender a dúvidas relacionadas às instalações de autoconsumo, esclarecer dúvidas regulatórias, técnicas e de processamento, bem como encaminhar o consumidor ao agente competente para solucionar a questão levantada e orientá-lo sobre os passos a seguir em cada caso". (Energías Renovables - 18.04.2022)
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3 Espanha: Preço da eletricidade cai para o mínimo do último semestre
O preço do gás no mercado ibérico continua em alta (78,23 euros por megawatt-hora) se o compararmos com o preço registado há exatamente um ano (22,60). E, além disso, o exército russo continua a bombardear a Ucrânia (o Fundo Monetário Internacional baixou ontem a previsão de crescimento mundial para 2022 para 3,6%, uma redução de 8 décimos em relação à previsão feita pelo FMI pouco antes da eclosão do conflito ). No entanto, o preço da eletricidade registrado hoje pelo mercado atacadista na Espanha é o segundo mais baixo em mais de meio ano, desde o início de agosto. Preço da eletricidade despenca 24% esta quarta-feira e cai para novo mínimo anual com 85,19 euros por megawatt hora(€/MWh), depois de ter ficado mais barato em quase 27 euros face aos 112,12 mega euros de ontem. O preço máximo da eletricidade para este dia 20 de abril foi entre as 09h00 e as 10h00, com 148 euros, enquanto o mínimo será de 6 euros e será registado entre as 17h00 e as 18h00. Além disso, entre as 16h00 e as 19h00, serão atribuídas até três horas abaixo de 10 euros. A queda ocorre apesar do brutal aumento de preço que o gás registrou nos últimos três dias. De acordo com a Mibgas (mercado ibérico de gás), o gás estava a 55,13€/MWh na segunda-feira (naquele dia o preço médio diário da eletricidade do leilão do mercado grossista era superior a cem euros (103,24€/MWh), enquanto hoje, e segundo próprio Mibgas, o gás natural está a 78,23 mega euros (e a electricidade, a 85,19 euros. (Energías Renovables - 20.04.2022)
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4 Espanha: Maneiras de economizar na conta de luz
O Fórum de Eletrificação elaborou sete recomendações destinadas a ajudar os consumidores a lidar com a situação atual de aumento dos preços nos mercados de energia. Eficiência energética, autoconsumo, sistemas de controlo de tarifas e consumos, climatização, eliminação do consumo fantasma, consumo responsável em casa e Transportes e mobilidade são as recomendações desta plataforma composta por associações que representam diferentes áreas de atividade do setor energético espanhol. O Fórum de Eletrificação, plataforma constituída por associações representativas de diferentes áreas de atividade do sector energético espanhol, apresenta um conjunto de medidas e recomendações destinadas a ajudar os consumidores a fazer face à atual situação de subida dos preços nos mercados energéticos. Estas recomendações vão também ao encontro das medidas que “devem ser tomadas para fazer face à transição energética, que trará não só benefícios em termos ambientais, mas também uma redução do custo da eletricidade nas habitações”, conforme refere o Fórum. (Energías Renovables - 18.04.2022)
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Inovação
1 EPE: Nota técnica sobre hidrogênio turquesa
O hidrogênio é uma das possibilidades para auxiliar a transição energética necessária para mitigar os efeitos do aquecimento global. O hidrogênio turquesa é produzido via pirólise do gás natural, tendo como subproduto o negro de fumo, uma forma sólida do carbono, e, portanto, não emite CO2 para a atmosfera durante a sua produção. A nota técnica apresenta os processos de produção de hidrogênio turquesa, a produção e os aspectos logísticos do negro de fumo, exemplifica alguns projetos internacionais e descreve o estudo de caso com as estimativas de custo de uma planta de hidrogênio turquesa no Brasil em zona costeira e/ou dentro de complexos petroquímicos. Nota-se que a receita gerada pela venda do negro de fumo é um fator importante no aumento da viabilidade econômica do processo de produção do H2 turquesa. O hidrogênio também poderia ser usado na indústria brasileira para a produção e exportação de produtos de baixo carbono destinados aos mercados externos - que demandam e remuneram esse ativo ambiental. (EPE – 18.04.2022)
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2 Enel: Acordo para fornecimento de hidrogênio verde
A Enel Green Power, subsidiária verde da empresa italiana de eletricidade Enel, assinou um acordo com a Sapio, empresa dedicada à produção e fornecimento de gases industriais e medicinais, para o fornecimento de hidrogênio verde. O acordo prevê a venda à Sapio do hidrogênio verde que a Enel produzirá, armazenará e disponibilizará a seus clientes a partir de 2023 nos centros de produção de Carlentini e Sortino (Itália), sede da iniciativa futurista NextHy da Enel Green Power. Por seu lado, a Sapio será responsável por desenvolver o mercado e gerir a distribuição de hidrogénio renovável ao cliente final. O CEO da Enel Green Power, Salvatore Bernabei, explicou que, em contextos onde a eletrificação não é facilmente alcançável (como transporte pesado ou indústria), o hidrogênio verde “é a solução chave para a descarbonização. (Energías Renovables – 19.04.2022)
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3 Extrato de planta pode elevar o desempenho de células de combustível
Pesquisadores do Clemson Nanomaterias Institute (CNI) nos Estados Unidos e seus colaboradores do Sri Sathya Sai Institute of Higher Learning (SSSIHL) na Índia descobriram que um extrato da cúrcuma pode ajudar a desenvolver células de combustível eficientes. Especificamente, os pesquisadores descobriram uma nova maneira de combinar a curcumina, a substância da cúrcuma, e nanopartículas de ouro para criar um eletrodo para células de combustível de hidrogênio que requer 100 vezes menos energia para converter eficientemente etanol em eletricidade. Além disso, em vez de usar polímeros condutores, estruturas orgânicas metálicas ou outros materiais complexos para depositar o ouro na superfície do eletrodo, eles usaram curcumina para estabilizar as nanopartículas de ouro formando uma rede porosa ao redor das nanopartículas. Isso evita que elas se aglomerem e reduz a área de superfície exposta à reação química. (Energías Renovables – 19.04.2022)
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4 Como converter excrementos de pássaros em energia térmica
A Avienergy realizará seu webinar de apresentação na quinta-feira, 21 de abril, às 10h, explicando os objetivos e o andamento do projeto de inovação focado na recuperação de dejetos gerados em granjas avícolas. O seminário contará com a presença de representantes do setor em mesa redonda e enquadra-se nas atividades do plano de divulgação do projeto, cofinanciado a 80% pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (Feader) da União Europeia. O Grupo Operativo Avienergy supra-autônomorealizará seu webinar de apresentação na quinta-feira, 21 de abril, às 10h, em um dia em que os participantes poderão conhecer mais detalhes sobre os objetivos e o andamento do projeto de inovação focado na recuperação do esterco gerado em granjas para seu uso como insumo para obtenção de fonte renovável de energia e materiais fertilizantes para aproveitamento de nutrientes no solo. Aves, esterco de frango e esterco -relatórios Avienergy- representam uma grande porcentagem dos resíduos mais problemáticos do setor e, neste contexto, a Avienergy busca gerar ferramentas eficientes e ambientalmente sustentáveis para reduzir os gases de efeito estufa e melhorar a competitividade do próprio setor. (Energías Renovables - 19.04.2022)
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Energias Renováveis
1 BNDES: Financiamento de energia solar na Amazônia
O BNDES aprovou recentemente a operação que permitirá o consumidor de energia da Região Norte do Brasil, principalmente da Amazônia, substituir seus geradores a diesel por usinas fotovoltaicas. O banco adquiriu 95% dos R$ 60 milhões em debêntures emitidas pela Amazônia Solar Companhia Securitizadora de Créditos Financeiro. A emissão viabilizará a parceria com o ecossistema Solfácil, especializada em financiar a instalação de sistemas de microgeração solar fotovoltaica. A operação permitirá o financiamento a cerca de 1.600 projetos num prazo de até 150 meses para a instalação de sistemas solares fotovoltaicos em residências e empresas localizadas na região. Será a Solfácil a responsável por avaliar a capacidade do contratante e do contratado, além de verificar a viabilidade do sistema para o consumidor antes de aprovar o crédito. Cada investimento, na ponta, deverá apresentar um custo médio em torno de R$ 37 mil e será 100% financiado. Ao todo, serão cerca de 12 MWp de capacidade instalada, equivalente ao consumo de quase sete mil famílias. Esta é a primeira vez que o BNDES atua neste formato. (Petronotícias – 18.04.2022)
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2 EOL Ventos de São Roque 01 inicia teste de 49,5 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em teste, a partir de 19 de abril, de unidades geradoras da EOL Ventos de São Roque 01, que somam 49,5 MW de capacidade instalada. A usina de titularidade da Enel Green Power está localizada no estado do Piauí. (CanalEnergia – 19.04.2022)
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3 Aliança Energia: Investimento de R$ 30 mi na modernização de hidrelétricas
A Aliança Energia anunciou na segunda-feira (18) que pretende investir cerca de R$ 30 milhões na modernização da Usina Hidrelétrica de Aimorés, localizada na Bacia do Rio Doce, e da Usina Hidrelétrica de Funil, localizada no Rio Grande, ambas em Minas Gerais, com potencial de geração de 330 MW e 180 MW, respectivamente. De acordo com a companhia, a mudança inclui novos sistemas de monitoramento de vibrações (SMV) em ambas as usinas, que proporcionarão a atualização tecnológica e melhoria de processos, além da substituição de alguns equipamentos por outros mais modernos, como as partes eletrônicas dos reguladores de velocidade e tensão (RV/RT) por reguladores integrados na UHE Aimorés e de todo o sistema de proteção, supervisão e controle (SDSC), instrumentação e também a parte eletrônica dos reguladores de tensão e velocidade da UHE Funil. Parte destas demandas foram identificadas durante diagnósticos e manutenções preventivas. (CanalEnergia – 18.04.2022)
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4 AES Chile: Inaguração do parque eólico de Los Olmos
A AES Chile iniciou oficialmente as operações do parque eólico Los Olmos. O parque eólico localizado em Mulchén, região de Biobío, tem uma capacidade instalada de 110 MW, através de 23 aerogeradores de 4,8 MW de potência. A iniciativa faz parte do contrato firmado em 2019 entre a AES Andes e o Google, para fornecer a expansão do primeiro data center do Google na América Latina, localizado no distrito de Quilicura, em Santiago. O CEO da AES Chile, Ricardo Falú, destacou que “o start-up de Los Olmos demonstra o compromisso da AES Andes com o país. Com este marco, não estamos apenas contribuindo para transformar a matriz energética nacional em soluções mais sustentáveis de combate às mudanças climáticas, mas também reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento local para oferecer mais oportunidades de emprego que possam acessar uma melhor qualidade de vida". (REVE – 19.04.2022)
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5 EDPR/Meta: Parceria visa parque solar nos EUA
A EDP Renewables, quarto maior produtor mundial de energia renovável, através da sua subsidiária integral EDP Renewables North America LLC (EDPR NA), e a Meta assinaram um contrato de compra de energia de longo prazo (PPA) para 156 MW no Parque Solar Cattlemen de 240 MW no Condado de Milam, localizado no centro do Texas. A EDPR NA desenvolveu e irá construir, possuir e operar o Cattlemen Solar Park, que tem um investimento de capital estimado em aproximadamente $280 milhões e deverá estar operacional em 2023. O projeto também abastecerá anualmente o equivalente a mais de 37.000 casas médias do Texas e economizará aproximadamente 304 milhões de galões de água por ano. O parque Cattlemen representa o segundo PPA que a EDP Renewables e a Meta executam, sendo o primeiro um PPA de 139 MW para o Parque Eólico Headwaters II, de 200 MW, em Indiana. (REVE – 18.04.2022)
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6 China: Potencial eólico nas montanhas do Tibet
A China identificou potencial de energia eólica suficiente no Tibet para alimentar o Reino Unido, Alemanha e França juntos, e planeja desenvolver ainda mais a região para ajudar a cumprir suas ambiciosas metas climáticas. Segundo um relatório do Centro Nacional do Clima da China, o Tibet tem locais suficientes com vento forte e constante para instalar 600 GW de turbinas, com outros 420 GW possíveis em partes do planalto em regiões vizinhas, incluindo Qinghai, Gansu, Sichuan, Yunnan e Xinjiang. Até o momento, o Tibet tem apenas 4,8 GW de capacidade total de energia instalada, a menor do país, com apenas 30 MW de turbinas eólicas, segundo dados do Conselho de Eletricidade da China. (REVE – 18.04.2022)
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7 Iberdrola: Construção de parque eólico na Grécia
A Iberdrola avança no desenvolvimento de seus projetos renováveis na Grécia com o início da construção do parque eólico Askio III de 50,4 MW. Esta instalação estará localizada ao lado da montanha Askio, perto da cidade de Kozani (na região da Macedônia Ocidental). O parque terá 12 aerogeradores com capacidade unitária de 4,2 MW, com pás de 70 metros de comprimento e diâmetro de rotor de 150 metros. A empresa espera terminar os trabalhos no próximo outono e, assim, evitar as frequentes nevascas que costumam ser registradas na região nos meses de inverno. Para além deste desafio, as obras estão condicionadas pela declividade do terreno e pelo clima difícil das altas montanhas. Durante sua construção, o projeto vai gerar uma média de 75 empregos, com picos de até 150 empregos. (REVE – 18.04.2022)
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8 Rethink Energy: Nova capacidade eólica chega a 90 GW em 2021
Um aumento nas instalações offshore chinesas levou as adições globais de capacidade eólica para mais de 90 GW em 2021, de acordo com pesquisa da Rethink Energy. Atingindo 92,5 GW no ano, o número superou as expectativas de 86,4 GW, apesar das adições terem caído 25% em relação a 2020. No geral, a China respondeu por 51% das adições globais de energia eólica, seguida pelos EUA (15%), Brasil (4%), Suécia (2%) e Turquia (2%). Para 2021, que foi o segundo maior ano em adições, a queda de 25% nas instalações é em grande parte resultado de uma enxurrada de atividades na China no final de 2020. Os responsáveis chineses no país correram para colocar os projetos em funcionamento antes dos prazos de subsídios terminarem no final de janeiro de 2021. (Renews – 19.04.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 Térmicas do PL da Eletrobras devem custar entre R$ 450 a R$ 650 por MWh
As térmicas colocadas na Lei 14.182 de forma compulsória no PL de capitalização da Eletrobras podem custar entre R$ 450 a R$ 650 por MWh. Esse é o resultado de dois estudos feitos pela PSR e apresentados no Workshop PSR/CanalEnergia, que acontece nesta terça-feira, 19 de abril, no Rio de Janeiro. Outro impacto dessas usinas que poderão ser viabilizadas por meio de Energia de Reserva ou lastro é de reduzir a liquidez do mercado, pois são equivalentes a 16 GW de capacidade de expansão na fonte eólica, ou ainda, 34 GW em projetos na fonte solar. Segundo o consultor de investimentos da PSR, Edmundo Gruce, entre as consequências dessas inclusões das UTEs está o deslocamento do GSF que pode ser impactado em 6 pontos porcentuais. E ainda, poderia ser vista uma sobreoferta de energia 5 p.p. entre o cenário com essas usinas quando comparado ao que não temos esses projetos. Segundo o executivo, o efeito deverá ser sentido na próxima década entre 2030 e 2040. (CanalEnergia – 19.04.2022)
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2 Preços regulamentados para empresas de gás e produtores de eletricidade com base no custo real do gás
É uma das propostas que viu a luz hoje, durante a conferência Nova política energética na Europa em tempos de crise. Hidrogênio e energias renováveis. O evento, organizado pela Fundação Naturgy, foi liderado pelo ex-secretário de Estado da Energia (e hoje presidente da Eolia Renovables) Nemesio Fernández Cuesta, o ex-diretor de energia da União Europeia Christopher Jones e o ex-comissário de energia da UE Andris Piebalgs . Estes dois últimos, agora integrados na Florence School of Regulation, FSR , do Instituto Universitário Europeu, têm defendido uma maior intervenção do Estado nos mercados energéticos. A sessão foi aberta pelo presidente da Fundação, Rafael Villaseca. Os três especialistas que participam na conferência organizada hoje pela Fundação Naturgy concordaram que a União Europeia (UE) está "mais unida do que nunca" face à atual crise energética resultante da guerra na Ucrânia. O ex-comissário de Energia da UE Andris Piebalgs está convencido nesse sentido de que "vai haver uma política comum firme", enquanto Jones expôs, durante seu discurso, até seis opções para controlar os preços da energia (abaixo, revisamos todas elas) . Fernández-Cuesta também reconheceu a necessidade de intervenção: “A Europa -disse- está convencida de que a política energética é mais necessária do que nunca”. Os três também concordaram que substituir o suprimento de gás russo é o grande desafio que o Velho Continente agora tem pela frente. (Energías Renovables - 19.04.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Siga capta R$ 61 mi para contratos de comercialização no mercado livre de energia
A Siga — gestora de recursos focada no setor elétrico — concluiu a captação de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) de R$ 61 milhões para contratos de comercialização de energia elétrica no ACL. O objetivo é fornecer crédito para agentes do setor elétrico registrados como geradores e comercializadores na CCEE. A Rio Bravo Investimentos foi a coordenadora líder da emissão responsável pela oferta pública das cotas. No total, 25 investidores profissionais, entre eles bancos, fundos de investimentos, family offices e pessoas físicas, principalmente oriundas do agronegócio, aportaram no fundo. A taxa mínima de cessão do fundo é CDI + 4,5%. Para as geradoras e comercializadoras, fundos como este garantem liquidez, além do que o mercado de capitais traz outras soluções se comparado aos tradicionais bancos, como prazo e taxas. Para o investidor, a vantagem é a diversificação da carteira dos cotistas. O risco é do setor elétrico, considerado resiliente e bastante regulado. (Valor Econômico – 19.04.2022)
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2 Mercado aberto demanda mais segurança para garantir operações
A abertura de mercado levará a um custo de sobrecontratação de R$ 4 por MWh. Esse é o cálculo apresentado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, apresentado pela primeira vez desde que entregou os estudos para o estabelecimento de um cronograma a pedido do Ministério de Minas e Energia. Dentre as premissas aplicadas pela entidade está um cenário conservador com premissas que diferem da dinâmica do mercado de energia. De acordo com o conselheiro da CCEE, Marcelo Loureiro, que atua diretamente sobre esse tema dentro da organização, há espaço para reduções significativas no valor previsto para a formação desse encargo que está, inclusive, previsto no PL 414. (CanalEnergia – 19.04.2022)
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Biblioteca Virtual
1 HOCHSTETLER, Richard L.; MONTEIRO, Eduardo Muller. “Serviços Ancilares: auxiliares, mas indispensáveis”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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