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IFE: nº 5.413 - 19 de janeiro de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Uma metamorfose energética mundial”
2 Artigo GESEL: “Inovações tecnológicas como propulsoras da transição energética”
3 Aneel consolida regras de classificação das instalações, acesso e conexão ao sistema de transmissão
4 Aneel ratifica tarifa de Itaipu
5 Coner vai cobrir custos de ajustes para leilão de capacidade
6 MME prorroga outorga de PCH Braço Norte II

Transição Energética
1 Elétron Energy assina Pacto Global da ONU
2 EUA: Estados estão com opiniões dividas sobre a energia nuclear

3 Alliance for Climate rejeita inclusão de gás e nuclear nos "investimentos sustentáveis" da UE
4 Governo da Noruega dobrará financiamento climático
5 PwC: segundo pesquisa, poucas empresas possuem o compromisso de zerar emissões de GEE
6 Líder do EPRI cita importante papel do setor elétrico na descarbonização
7 Aumento da possibilidade de empresas reduzirem as emissões de GEE com ferramentas digitais
8 REA pede aceleração da implantação de energias renováveis
9 Líderes do setor de energia compartilham suas opiniões sobre metas climáticas globais
10 CEO da Vattenfall: Como os líderes podem agir frente a energia limpa e as novas tecnologias
11 O significado da busca por neutralidade nos gases do efeito estufa

Empresas
1 Adesão à greve da Eletrobras chega a 80%, diz associação de funcionários
2 Cemig e MP ampliam parceria sobre uso seguro e eficiente da energia elétrica
3 Nordex tem aumento de 32% em pedidos no ano de 2021
4 Schneider e GreenYellow fecham parceria em eficiência

Leilões
1 2021: CCEE realizou 9 leilões em ano marcado pela inédita contratação de reserva de capacidade
2 Próximo leilão de transmissão em junho viabilizará 4,8 mil km de novas linhas no Brasil

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga de energia do SIN cresce 4% em 2021
2 ONS: Região Sul tem queda de 0,3 p.p e chega a 38,7% da capacidade
3 ONS: Desligamento de LT após queda de 10 torres no RS

4 EDP: Energia distribuída aumenta 5,5% em 2021

5 Abren: Energia a partir do lixo deve gerar R$ 600 mi em investimentos em 2022

Mobilidade Elétrica
1 Europa: Elétricos superam carros a diesel em vendas
2 VW ID.3 já vendeu toda a produção de 2022
3 CATL lança serviço de troca de bateria para VEs
4 Outros projetos de troca de bateria

Energias Renováveis
1 Neoenergia começa a montar aerogeradores no Parque Eólico Oitis
2 Enel Green Power poderá operar 8,4 MW
3 Europa: Produção de energia eólica e solar em janeiro
4 Áustria: Expansão da energia éolica deve se acentuar em 2022

5 Berenberg cria 4º fundo de energia renovável

Gás e Termelétricas
1 Entidades alertam para desacordo entre leis estaduais e novo marco legal do gás

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE: Negociações no ACL aumentam 13% e atingem novo recorde

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CLARK, André. “Uma metamorfose energética mundial”.
2 CASTRO, Nivalde de; MOSZKOWICZ, Mauricio; ZAMBONI, Lucca. “Inovações tecnológicas como propulsoras da transição energética”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Uma metamorfose energética mundial”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e André Clark (Vice-Presidente sênior da Siemens Energy para a América Latina) tratam do desafio de converter para fontes renováveis a energia utilizada nas cadeias produtivas de bens, serviços e padrões de consumo. Segundo os autores, “a conjugação de investimentos públicos e privados viabilizarão um novo ciclo de desenvolvimento econômico mundial, graças à criação de novas cadeias produtivas verdes, que configurarão novos padrões de consumo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.01.2022)

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2 Artigo GESEL: “Inovações tecnológicas como propulsoras da transição energética”

Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel), Mauricio Moszkowicz, (pesquisador sênior do GESEL) e Lucca Zamboni (pesquisador associado do GESEL), tratam das inovações tecnológicas como propulsoras da transição energética. Segundo os autores, “nos anos de 1980-1990, o Setor Elétrico Brasileiro (SEB) passou por profundas transformações nas suas estruturas de mercado e os grandes grupos nacionais verticalizados foram privatizados. Os objetivos das reformas liberalizantes dos mercados de energia elétrica, iniciadas na Inglaterra, foram abrir a competição e atrair investimentos privados, tendo como fator determinante para a redução de risco e a garantia dos contratos a criação das agências reguladoras.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.01.2022)

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3 Aneel consolida regras de classificação das instalações, acesso e conexão ao sistema de transmissão

Na primeira reunião colegiada deste ano, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (18/01) a consolidação da regulamentação de classificação das instalações de transmissão e de acesso ao sistema de transmissão. A decisão resultou da criação do “Módulo 2 – Classificação das Instalações” e “Módulo 5 – Acesso ao Sistema” e revisão do “Módulo 1 – Glossário” e do “Módulo 3 – Instalações e Equipamentos” das Regras de Transmissão e dos Submódulos 9.1 e 9.2 dos Procedimentos de Regulação Tarifária - PRORET. O tema foi debatido em Consulta Pública (CP13_2020), realizada em duas fases – de 12 de março de 2020 a 10 de junho de 2020, e de 16 de dezembro de 2020 a 17 de fevereiro de 2021 – períodos em que a Agência recebeu contribuições de agentes e instituições do setor. O processo foi relatado pela diretora Elisa Bastos e teve voto vista do diretor Hélvio Neves Guerra. A Aneel estabeleceu prazo de 90 dias para que o ONS envie à Aneel proposta de alterações nos Procedimentos de Rede que contemplem o disposto na regulamentação e os aprimoramentos necessários nos procedimentos relacionados ao acesso às instalações de transmissão. (Aneel – 18.01.2022)

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4 Aneel ratifica tarifa de Itaipu

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica ratificou a tarifa provisória de repasse da potência contratada de Itaipu Binacional, fixada em US$ 24,73/ kW.mês para o período de janeiro a dezembro de 2022. O valor vai vigorar até que a Base Orçamentária das despesas de exploração da usina seja aprovada pelo Conselho de Administração da empresa. A tarifa de Itaipu é paga à Eletrobras pelas distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que recebem a energia da usina na forma de cotas proporcionais ao mercado de cada uma delas. Antes da privatização da companhia, o controle da participação brasileira no empreendimento passará para a Enbpar, a nova estatal criada para assumir Itaipu e Eletronuclear. A atualização do valor atual da tarifa tinha sido homologada pela Aneel em reunião extraordinária. A decisão foi confirmada na primeira reunião semanal de 2022, realizada nesta terça-feira, 18 de janeiro. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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5 Coner vai cobrir custos de ajustes para leilão de capacidade

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o adiantamento de R$ 1,6 milhão em recursos da Conta de Energia de Reserva para implantação pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica de melhorias no Sistema de Gerenciamento de Leilões (SGL) e no Sistema de Gestão dos Contratos (SGC). Essas adequações foram necessárias no processo do Leilão de Reserva de Capacidade de 2021, realizado em 21 de dezembro. O certame teve 4.632 MW de potência negociados por usinas a gás natural, a óleo diesel e combustível e a bagaço de cana. Os contratos de 15 anos terão início de fornecimento em 1º de junho de 2026. Os valores repassados para manutenção e melhorias do SGC deverão ser devolvidos à Coner pelas empresas vencedoras dos leilões e pelas distribuidoras, enquanto o custo das adequações no SGL será ressarcido pelas empresas inscritas nos leilões de geração de energia nova, existente, de reserva de capacidade ou de energia de reserva ao longo do ano. O adiantamento de recursos via Coner foi solicitado porque a CCEE não teve tempo hábil para arrecadar, via contribuição associativa, os recursos necessários para custeio dos procedimentos do leilão. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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6 MME prorroga outorga de PCH Braço Norte II

O Ministério de Minas e Energia decidiu prorrogar o prazo da outorga da PCH Braço Norte II à Eletram – Eletricidade da Amazônia Ltda. O valor de R$ 602.024,57 deverá ser pago em favor da modicidade tarifária a título de Uso de Bem Público da PCH. O valor e referente à data-base de novembro de 2021. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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Transição Energética

1 Elétron Energy assina Pacto Global da ONU

A Elétron Energy acaba de ingressar no Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que conta com 13.000 empresas e 3.000 participantes externos que estão comprometidos com a construção de um futuro sustentável. Em 2020 o Pacto Global foi considerado, pelas empresas que atuam no Brasil, a principal iniciativa de sustentabilidade corporativa do País. Entre os objetivos, destacam-se o acesso à educação de qualidade, acabar com a pobreza, lutar contra a desigualdade e a injustiça, o alcance da igualdade de gênero, o combate às mudanças climáticas, além de enfrentar outros dos maiores desafios de nossos tempos. A empresa pernambucana cumpre 12 dos 17 objetivos. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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2 EUA: Estados estão com opiniões dividas sobre a energia nuclear

À medida que as mudanças climáticas pressionam os estados dos EUA a reduzir drasticamente o uso de combustíveis fósseis, muitos estão chegando à conclusão de que a energia solar, eólica e outras fontes de energia renovável podem não ser suficientes para manter as luzes acesas. A energia nuclear está surgindo como uma resposta para preencher a lacuna à medida que os estados se afastam do carvão, petróleo e gás natural para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e evitar os piores efeitos de um planeta em aquecimento. O interesse renovado na energia nuclear ocorre quando empresas, incluindo uma iniciada pelo fundador da Microsoft, Bill Gates, estão desenvolvendo reatores menores e mais baratos que podem complementar a rede elétrica em comunidades nos EUA. A energia nuclear vem com seu próprio conjunto de problemas potenciais, especialmente resíduos radioativos que podem permanecer perigosos por milhares de anos. Mas os defensores dizem que os riscos podem ser minimizados e que a fonte de energia será essencial para estabilizar o fornecimento de energia enquanto o mundo tenta se afastar dos combustíveis fósseis que emitem dióxido de carbono. (Power Grid – 18.01.2022)

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3 Alliance for Climate rejeita inclusão de gás e nuclear nos "investimentos sustentáveis" da UE

Em 31 de dezembro, a Comissão Europeia publicou um “projeto de proposta de ato delegado” que servirá para decidir o papel que a energia nuclear e o gás devem desempenhar na transição ecológica. A nova proposta complementa a taxonomia, o novo sistema europeu que classifica os investimentos sustentáveis, e do qual dependerá se bilhões de euros serão investidos nessas duas tecnologias ou não. A taxonomia da UE é um sistema de classificação que estabelece uma lista de atividades econômicas ambientalmente sustentáveis de acordo com critérios baseados na ciência, que contribuem substancialmente para pelo menos um dos objetivos ambientais estabelecidos no próprio Regulamento de Taxonomia e não causam danos significativos a ninguém dos outros. O seu objetivo é que haja mais investimento do setor privado direcionado para atividades que facilitem a transição ecológica e o cumprimento das políticas climáticas e ambientais da União (mais investimento, por exemplo, em soluções eólicas, solares térmicas ou fotovoltaicas). A especificação da Taxonomia é estabelecida pelos chamados Atos Delegados. No caso do segundo ato delegado sobre atividades de transição, o debate incide sobretudo sobre a inclusão do gás e da energia nuclear como investimentos sustentáveis. (Energías Renovables – 18.01.2022)

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4 Governo da Noruega dobrará financiamento climático

O financiamento do clima foi um dos principais temas durante as negociações da Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP26) em Glasgow, que foi realizada de 31 de outubro a 12 de novembro do ano passado. O compromisso assumido pelos países desenvolvidos de fornecer anualmente US$ 100 bilhões em financiamento climático aos países em desenvolvimento até 2020 ainda não foi cumprido. Os países em desenvolvimento precisam de financiamento tanto para reduzir as emissões de gases de efeito estufa quanto para fortalecer sua resiliência às futuras mudanças climáticas. É necessário um esforço internacional concertado para aumentar o financiamento climático. Um dos pilares do Acordo de Paris é que os países ricos devem ajudar aqueles que têm os recursos mais limitados a tomar medidas efetivas para se adaptar às mudanças climáticas. Isso exigirá o fornecimento de apoio financeiro e experiência, e a Noruega pretende fazer sua parte. O governo dobrará o financiamento climático anual da Noruega de NOK 7 bilhões em 2020 para NOK 14 bilhões (aproximadamente US$ 1,7 bilhão] até 2026, o mais tardar, disse o Ministro do Clima e Meio Ambiente Espen Barth Eide. (EE Online – 18.01.2022)

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5 PwC: segundo pesquisa, poucas empresas possuem o compromisso de zerar emissões de GEE

Mesmo com a participação recorde do setor privado, em novembro, na Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas em Glasgow, a COP26, a média global de empresas com compromissos de emissões líquidas zero é de apenas 22%. O dado é de uma pesquisa com mais de 4,4 mil CEOs feita pela consultoria PwC. No caso das empresas brasileiras, o percentual chega a 27%, mas ainda é considerado baixo. A pesquisa global é feita pela PwC há 25 anos. O perfil das perguntas é tradicionalmente mais focado em crescimento econômico e indicadores de produtividade e eficiência, mas este ano a intenção foi fazer um cenário das medidas ESG adotadas pelas empresas. “O fato de apenas 22% das empresas ter compromissos net-zero é surpreendentemente baixo, com tudo o que temos visto e ouvido nos últimos meses”, diz Maurício Colambari, sócio e líder ESG da PwC, sobre os resultados da pesquisa “Um novo olhar para o futuro: as perspectivas dos CEOs sobre crescimento, ameaças, prioridades estratégicas e compromissos ESG”. A pesquisa mostra também que as temáticas ambientais, sociais e de governança continuam atrás de outros assuntos que concentram mais as energias dos executivos no Brasil e no mundo. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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6 Líder do EPRI cita importante papel do setor elétrico na descarbonização

Em seu discurso sobre o estado da indústria, o CEO do Electric Power Research Institute (EPRI), Arshad Mansoor, falou sobre a maior necessidade de pesquisa e investimento colaborativos para trazer novas tecnologias de energia limpa do laboratório para o mercado. Ele também abordou o importante papel que o setor desempenhará na redução das emissões de carbono por meio da eletrificação em toda a economia, desde o transporte até edifícios e indústria. “A eletricidade é a ponta da lança da energia limpa, mas para alcançar o zero líquido em toda a economia até 2050 requer previsão com modelagem e planejamento abrangentes, inovação global e colaborativa e respaldado por políticas e regulamentos de apoio”, disse Mansoor. Ele acrescentou que o EPRI está trabalhando com parceiros de pesquisa, partes interessadas em energia e agências governamentais para impulsionar a inovação na redução de carbono para que a indústria e o governo usem como um roteiro. Por fim, “a lei de infraestrutura recentemente sancionada faz investimentos históricos que ajudarão a impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento essenciais para tecnologias de energia limpa que precisam ser produzidas em escala se quisermos chegar a zero líquido”, observou ele. (Daily Energy Insider – 18.01.2022)

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7 Aumento da possibilidade de empresas reduzirem as emissões de GEE com ferramentas digitais

O relatório “Desbloquear um futuro sustentável: por que as soluções digitais são a chave para a transformação sustentável dos negócios”, produzido pela Schneider Electric em colaboração com a CNBC Catalyst, descreve como empresas e instituições estão aproveitando a tecnologia digital para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GHG), transição para energia renovável e construção de cadeias de suprimentos mais transparentes. E não é necessário apertar seu cérebro todos os dias. Porque 70% da redução de emissões pode ser alcançada com tecnologias existentes, comprovadas e competitivas. Inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina, blockchain e modelagem 3D são fundamentais para apoiar as transformações como soluções para superar os desafios climáticos. Os compromissos assumidos na reunião de mudança climática da COP26 da ONU em novembro reformularão a agenda dos negócios em todo o mundo. De fato, espera-se uma aceleração para abordar os compromissos climáticos em relação às emissões líquidas zero, como um princípio organizador nos negócios. (Energías Renovables – 18.01.2022)


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8 REA pede aceleração da implantação de energias renováveis

A Association for Renewable Energy and Clean Technology (REA) pediu uma aceleração na implantação de energia renovável e tecnologias limpas para reduzir as emissões. A REA está respondendo à terceira previsão de avaliação de risco de mudança climática do Reino Unido de que o aquecimento de 2°C reduziria o produto interno bruto (PIB) em 1% ao ano até 2045. O novo relatório avalia dezenas de impactos que o Reino Unido pode enfrentar devido ao aumento da temperatura global até 2050 e 2080, descrevendo os riscos prováveis em dois cenários de aquecimento de 2°C e 4°C. Os riscos incluem escassez de água; perda de produtividade agrícola; risco à saúde e ao bem-estar; erosão costeira e inundações; e riscos para financiamento, investimento e seguros. O relatório também avalia o impacto da exposição do Reino Unido aos riscos internacionais causados pela crise climática, afetando o comércio e o investimento. Para oito dos riscos avaliados, os danos econômicos excederão £ 1 bilhão por ano até 2050, mesmo que o aquecimento seja limitado a 2°C. O relatório afirma que o impacto total provavelmente será de pelo menos 1% do PIB em um cenário 2C quando todos os riscos forem avaliados. (Renews Biz – 18.01.2022)

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9 Líderes do setor de energia compartilham suas opiniões sobre metas climáticas globais

Os sinais de um mundo insustentável estão ao nosso redor, desde as mudanças climáticas até a crescente desigualdade social. Enfrentar esses desafios exige que os líderes mudem a forma como pensam, agem e planejam. Fazer mudanças tão dramáticas parece impossível – mas pode transformar o mundo. O Fórum Econômico Mundial perguntou a uma série de líderes de setores como energia, tecnologia e outros como o mundo mudaria se atingíssemos nossas metas climáticas globais e acertássemos em zero. Aqui estão suas visões - e a transformação que podemos ver à frente para colaboração, equidade e até como lidamos com a incerteza. Se atingirmos metas de zerar as emissões líquidas de gases do efeito estufa (GEE): ilhas remotas podem se tornar centros futuristas de energia limpa. A ilha italiana da Sardenha, em grande parte graças à sua “Costa Esmeralda”, é um destino turístico da moda, mas também pode se tornar um modelo para a transição energética. De fato, um estudo europeu argumenta que 3,1 megawatts poderiam ser adicionados simplesmente instalando painéis solares nos telhados da ilha. Além disso, o projeto “Tyrrhenian Link” (um cabo duplo submarino de 950 km que será colocado da Sardenha via Sicília até Battipaglia, perto de Nápoles) aumentará a conexão elétrica da ilha ao continente italiano em 1 gigawatt. As empresas neste mundo de busca por neutralidade em GEE não terão dificuldades para gerenciar sua “linha verde”, além dos resultados financeiros e financeiros. Será comum ver líderes que tornaram a sustentabilidade lucrativa e a lucratividade sustentável. Esses líderes há muito se comprometem a incorporar a sustentabilidade em suas operações principais, garantindo que as metas climáticas sejam cumpridas e permitindo que as empresas prosperem. (World Economic Forum – 18.01.2022)

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10 CEO da Vattenfall: Como os líderes podem agir frente a energia limpa e as novas tecnologias

A tecnologia está mudando rapidamente e os líderes enfrentam a necessidade urgente de repensar como operam para se preparar para um mundo sustentável. É um momento de transformação, mas como Anna Borg nos lembra, os líderes devem considerar uma questão-chave: em que eles se transformarão? Borg é a CEO da Vattenfall, a primeira mulher chefe de uma empresa de energia sueca que busca tornar um futuro livre de combustíveis fósseis uma realidade em uma geração. Tal objetivo significa adotar novas formas de trabalhar - de novas colaborações a novos modelos de negócios. Muitas mudanças já estão em andamento em Vattenfall. A empresa é membro do projeto Hybrit , uma joint venture com a siderúrgica sueca SSAB e a mineradora de minério de ferro LKAB, que desenvolveu o primeiro aço livre de fósseis do mundo. Hybrit, uma contração de 'Tecnologia inovadora de fabricação de ferro de hidrogênio' substitui os combustíveis fósseis na produção de pelotas de ferro (um ingrediente chave do aço). Com pellets isentos de fósseis, eletricidade e hidrogênio isentos de fósseis, a iniciativa marca um marco importante na redução das emissões de carbono da indústria. Além disso, no ano passado, a empresa se tornou um dos membros fundadores da First Movers Coalition , uma iniciativa que criará um mercado para tecnologias críticas de descarbonização e alavancagem da demanda coletiva. (World Economic Forum – 18.01.2022)

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11 O significado da busca por neutralidade nos gases do efeito estufa

A COP26 viu líderes mundiais buscando novas maneiras de salvar vidas, meios de subsistência e habitats da emergência climática que todos enfrentamos. Podemos debater o sucesso ou não dos acordos alcançados, mas o que está claro é que os governos precisam que as empresas desempenhem um papel central na redução das emissões. E se vamos alcançar nosso objetivo coletivo, precisamos mudar nossa mentalidade para 'o que é possível'. Isso significa abraçar novas tecnologias e inovações, estar aberto a novas parcerias e experimentar coisas novas. Em outubro de 2021, nos comprometemos a reduzir as emissões em toda a nossa cadeia de valor para zero líquido até 2040. Não é um empreendimento pequeno e é o resultado de anos de trabalho. Fomos uma das primeiras empresas a se comprometer e entregar metas baseadas na ciência, que nos ajudaram a reduzir pela metade nossas emissões diretas na última década, e nosso plano de redução de CO2 até 2030 já está endossado e aprovado no caminho de 1,5°C. Mas o aspecto mais desafiador de nosso compromisso com a busca por neutralidade nos gases do efeito estufa é que 90% de nossas emissões estão em nossa cadeia de valor e, portanto, fora de nosso controle. (World Economic Forum – 18.01.2022)

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Empresas

1 Adesão à greve da Eletrobras chega a 80%, diz associação de funcionários

A greve da Eletrobras, deflagrada nesta segunda-feira, 17 de janeiro, tem adesão de 80% de funcionários no setor administrativo, segundo o diretor da Associação de Empregados da Eletrobras Emanuel Torres. A estatal está realizando somente os serviços emergenciais. A paralisação abrange a holding da Eletrobras, Furnas e Cepel. Ainda de acordo com o representante da associação, eles aguardam a direção da Eletrobras e das subsidiárias para abertura de diálogo e negociação de maneira a alcançar um entendimento. A greve foi desencadeada devido a alteração no custo do plano de saúde dos funcionários, que passará a 40%. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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2 Cemig e MP ampliam parceria sobre uso seguro e eficiente da energia elétrica

A Cemig e o Ministério Público de Minas Gerais assinaram na última segunda-feira, 17 de janeiro, uma parceria que possibilitará levar mais conhecimento e orientações sobre a importância do uso seguro e eficiente da energia elétrica para a população mineira, de diferentes regiões do estado, por meio de diversas ações. Segundo a distribuidora, um dos projetos que abordará a temática é o MP Itinerante. O trabalho conjunto entre as instituições para a disseminação de temas relevantes, por meio desta iniciativa, foi celebrado no último ano e, com a assinatura dessa nova ação, haverá a expansão de iniciativas executadas, introduzindo as atividades de promoção e conscientização da importância da prevenção de acidentes com a rede elétrica no cronograma proposto. Além das ações propostas no calendário a ser executado pelo projeto, a Cemig também vai oferecer aos servidores e colaboradores do órgão, assim como abrirá para a participação da população, um curso com diversas orientações sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica. O treinamento será ministrado de forma gratuita pela UniverCemig, na modalidade EaD, e contará com cinco módulos. A previsão é de que a iniciativa tenha início no final de fevereiro. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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3 Nordex tem aumento de 32% em pedidos no ano de 2021

O Grupo Nordex registrou demanda no ano fiscal de 2021 que soma 7,95 GW. Esse volume está em linha com as expectativas da companhia, um aumento de 32% quando comparado ao fechamento de um ano antes, quando registrou pouco mais de 6 GW. Os pedidos incluíram um total de 1.636 turbinas eólicas em 2020 eram 1.331 unidades. O quarto trimestre contou com 678 contra 491 desse mesmo período de 2020, com uma capacidade total de 3,3 GW ante 2,3 GW. As encomendas no último trimestre de 2021 (em MW) foram distribuídas entre 52% do total no mercado da Europa, 21% nos EUA e 27% na América Latina. A série Delta4000, com sete tipos de produtos diferentes, respondeu por 88% dos pedidos no quarto trimestre. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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4 Schneider e GreenYellow fecham parceria em eficiência

As francesas Schneider Electric e GreenYellow anunciaram um acordo para fornecer programas de eficiência energética totalmente financiados e prontos para uso com foco em grandes corporações internacionais. O acordo tem três anos de duração para atendimento do segmento industrial de uso intensivo de energia que tenham ambição clara de descarbonizar rapidamente sua matriz. No escopo de trabalho, a Schneider Electric, reconhecida em 2021 como a corporação mais sustentável do mundo pelo Corporate Knights Global 100 Index, trará sua experiência em consultoria na definição de roteiros de sustentabilidade, bem como na aplicação da sua plataforma EcoStruxure Resource Advisor. A GreenYellow, por sua vez, ficará com ações de eficiência energética, de forma a assegurar a instalação de tecnologias eficientes e seu respectivo acompanhamento, comprometendo-se com garantias de desempenho. A empresa será responsável, ainda, pelo investimento, propondo programas totalmente financiados. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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Leilões

1 2021: CCEE realizou 9 leilões em ano marcado pela inédita contratação de reserva de capacidade

Marcado por muitos desafios no setor elétrico, o ano de 2021 celebrou resultados significativos nos leilões de energia. Ao todo, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica realizou nove certames, incluindo um inédito Leilão de Reserva de Capacidade, que dá início ao processo de separação na contratação de energia e capacidade. Foram garantidos mais de R$ 13 bilhões em investimentos. No final do ano, um momento histórico. Pela primeira vez, a capacidade (potência) dos empreendimentos foi contratada separada da energia no 1º Leilão de Reserva de Capacidade, que atraiu investimentos da ordem de R$ 6 bilhões. Os recursos viabilizarão a operação de 17 empreendimentos, que somam 4.633 MW de potência. Foram negociados contratos de geração térmica de diversos combustíveis, como gás natural, óleo combustível e cana de açúcar. (CCEE – 05.01.2022)

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2 Próximo leilão de transmissão em junho viabilizará 4,8 mil km de novas linhas no Brasil

O Ministério de Minas e Energia (MME) está com boas perspectivas para o próximo leilão de transmissão de energia, que está agendado para o mês de junho. De acordo com a pasta, o certame viabilizará 4.810 km de linhas de transmissão e 6.030 MVA de potência, além de cerca de R$ 8 bilhões em investimentos. Os dados fazem parte de relatórios técnicos do MME e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) enviados à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ainda de acordo com a pasta, o maior volume de obras atenderá à expansão da capacidade de transmissão da região Norte de Minas Gerais. Nesses estados, estão previstos 3.543 km de linhas de transmissão e 3.750 MVA em capacidade de transformação nas subestações. (Petronotícias– 05.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Carga de energia do SIN cresce 4% em 2021

A carga de energia do SIN cresceu 4% em 2021, de acordo com o ONS. O indicador funciona como um termômetro da demanda por energia no país. O aumento foi generalizado, com destaque para os subsistemas Norte (+7,1%) e Nordeste (+5,6%). No Sul, a alta foi de 4%, enquanto no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o crescimento foi de 3,1%. Em dezembro, no entanto, houve uma redução de 1,3% na carga, na comparação com igual mês de 2020. Ao todo, foram consumidos 70.132 megawatts médios (MWm) no mês passado, segundo o operador. Se comparado com novembro, houve uma redução de 0,3%. O ONS aponta que fatores como a pressão nos custos, escassez de matéria-prima e elevada incerteza contribuíram para a desaceleração de alguns setores da economia, nos últimos meses do ano, reduzindo o ritmo de recuperação. Por conta da menor demanda, as empresas represaram a produção e o setor industrial fechou 2021 em contração. Além disso, houve um desaquecimento do consumo das famílias. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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2 ONS: Região Sul tem queda de 0,3 p.p e chega a 38,7% da capacidade

A região Sul continua apresentando recuo com 0,3 ponto percentual e trabalhava com 38,7% na última segunda-feira, 17 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, a energia armazenada marca 7.599 MW mês e ENA é de 2.955 MW med, equivalente a 27% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 41,61% e 41,38%, respectivamente. A região Norte apontou um crescimento de 0,7 p. p e está operando com 85,3% de sua capacidade. A energia retida é de 13.052 MW mês e ENA aponta 38.686 MW med, valor que corresponde a 224% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 96,95%. Já o submercado do SE/CO aumentou 0,5 p.p e opera com 37,5% do armazenamento. A energia armazenada mostra 76.621 MW mês e a ENA aparece com 76.249 MW med, o mesmo que 120% da MLT. Furnas admite 48,98% e a usina de Emborcação marca 31,17%. A Região Nordeste cresceu 0,4 p.p e trabalha com 72,4%. A energia armazenada indica 37.433 MW mês e a energia natural afluente computa 17.076 MW med, correspondendo a 122% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 64,25%. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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3 ONS: Desligamento de LT após queda de 10 torres no RS

O ONS informou em seu boletim diário, IPDO, que na última segunda-feira, 17 de janeiro, às 16h17min houve desligamento automático da LT 230 kV Guaíba 2 /Cidade Industrial e da LT 230 kV Guaíba 2 / Eldorado no Rio Grande do Sul. Foi informado pelo agente que houve queda de 10 torres, sendo 4 torres na LT 230 kV Guaíba 2 / Cidade Industrial e 6 na LT 230 kV Guaíba 2 / Eldorado. A previsão de normalização é para o dia 21 de janeiro de 2022. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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4 EDP: Energia distribuída aumenta 5,5% em 2021

O volume de energia distribuída pela EDP no Brasil aumentou 5,5% no ano de 2021 comparado a 2020 com pouco mais de 26 milhões de MWh. Na comparação trimestral, os últimos três meses indicaram redução de 1,5%. O mercado cativo registrou alta anual de 0,5% e no trimestre, queda de 6,9%. Já a energia destinada ao ACL aumentou 11,6% no ano e 5% de outubro a dezembro. A EDP explicou que o consumo de energia distribuída no trimestre “refletiu as condições climáticas mais amenas e a menor recuperação das atividades econômicas quando comparado com o período de 2020, quando houve o melhor resultado entre trimestres daquele ano. No ano, apesar do ambiente econômico desafiador advindo do aumento da taxa de juros, dos altos níveis de inflação e da redução da renda média per capita, o consumo de energia foi impulsionado pela retomada da atividade industrial e comercial”. A companhia reportou o aumento de 2,2% no número de novos clientes e de 23,8% no número de clientes livres. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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5 Abren: Energia a partir do lixo deve gerar R$ 600 mi em investimentos em 2022

O segmento de geração de energia a partir do lixo vai investir R$ 600 milhões no Brasil em 2022 para o início das obras da Usina de Recuperação Energética (URE) Barueri, com potência instalada de 20 MW, que venceu o Leilão A-5 em setembro de 2021. Segundo a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), o setor tem ainda a expectativa de mais R$ 4 bilhões em aportes nas URE Mauá (80MW), URE Caju (31MW) e URE Consimares (20MW) nos próximos anos, caso esses empreendimentos vençam os próximos leilões A-5 ou A-6. “Há outras questões que envolvem os projetos, como a finalização do licenciamento ambiental e financiamento para começarem as obras. Essa é uma expectativa de mercado”, diz o presidente da Abren, Yuri Schmitke. Se os investimentos se realizarem e essas usinas entrarem em operação, entre 2027 e 2028, as plantas terão capacidade de tratamento de mais de 5 mil toneladas por dia de lixo urbano. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Europa: Elétricos superam carros a diesel em vendas

Em dezembro de 2021, os europeus compraram mais carros elétricos do que carros a diesel, aponta o relatório European Electric Car Study do analista alemão Matthias Schmidt, que acompanha o setor. Os elétricos representaram 20% do total vendido, enquanto os a diesel foram 19%. É a primeira vez na história que isso acontece. Foram 176 mil veículos elétricos vendidos em 18 países do continente, um aumento de 6% em relação a dezembro de 2020. Os carros a diesel totalizaram 160 mil. Os fatores responsáveis por essa mudança, segundo o relatório, são os incentivos governamentais à adoção de veículos elétricos, incluindo leis mais rígidas contra emissões de gases estufa, e também a maior oferta de modelos disponíveis e a maior consciência ambiental por parte do público. (Automotive Business – 18.01.2022)

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2 VW ID.3 já vendeu toda a produção de 2022

Após o sucesso de vendas em seu primeiro ano de mercado, o Volkswagen ID.3 já está esgotado até o final de 2022, ou seja, toda a produção do carro elétrico neste ano já foi reservada. A informação foi apurada pela revista alemã Edison. Segundo a matéria, um porta-voz da Volkswagen disse que a empresa não está mais aceitando pedidos para o ID.3 Pro com bateria de 58 kWh, enquanto, as versões mais caras já estão com espera entre nove meses a mais de um ano. O Volkswagen ID.3 é produzido na fábrica de Zwickau, que recentemente elevou sua capacidade diária para 1.200 VEs, podendo a chegar a um máximo de 1.400 unidades por dia ainda neste ano. No entanto, o resultado ainda parece distante do suficiente para atender a alta demanda pelo hatchback elétrico. Apresentado no Brasil pela primeira vez em setembro e logo depois mostrado à imprensa em um test-drive, o ID.3 ainda não está confirmado oficialmente para o nosso mercado. A Volkswagen diz que pretende lançá-lo por aqui, mas que irá esperar o momento certo (nesse ponto, o ID.4 deve ser lançado antes por aqui) - a alta demanda e restrição na produção leva a crer que ele poderá ficar para 2023, se é que realmente virá. (Inside EVs – 19.01.2022)

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3 CATL lança serviço de troca de bateria para VEs

A Contemporary Amperex Technology (CATL) lançou um serviço de troca de bateria para veículos elétricos chamado EVOGO, que permite que os motoristas possam ter uma bateria totalmente carregada em poucos minutos. A fabricante chinesa de baterias instalará estações de troca em dez cidades da China e os usuários poderão acessar o serviço por meio de um aplicativo, disse Chen Weifeng, gerente geral da subsidiária da CATL, Contemporary Amperex Energy Service Technology. O serviço permite que os motoristas troquem packs de bateria esgotados por baterias recém-carregadas em suas estações de troca, disse Chen. O veículo multifuncional Bestune NAT da montadora chinesa FAW Group será o primeiro carro com o qual o serviço será compatível, mais modelos serão incluídos no futuro. “Consideramos a bateria como um produto compartilhado, em vez de um produto de consumo para uso pessoal”, disse Chen, acrescentando que o EVOGO visava abordar “o desafio da ansiedade de alcance, inconveniência de recarga e altos custos” para os proprietários. (Isto É – 18.01.2022)

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4 Outros projetos de troca de bateria

Fora da China, a Honda Motor fez parceria com a Yamaha e a fabricante de scooters Piaggio para desenvolver baterias substituíveis para veículos elétricos leves. A startup de San Francisco Ample fez parceria com a Uber para oferecer serviços de troca de bateria para motoristas cadastrados na plataforma da empresa na Califórnia. (Isto É – 18.01.2022)

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Energias Renováveis

1 Neoenergia começa a montar aerogeradores no Parque Eólico Oitis

A Neoenergia iniciou o processo de montagem dos primeiros aerogeradores que produzirão energia nas 12 unidades do Parque Eólico Oitis, localizado entre o Piauí e a Bahia. Quando finalizado, o empreendimento terá capacidade instalada de 566,5 MW, e produzirá energia suficiente para abastecer uma cidade com 2,7 milhões de habitantes. Ao todo, serão 103 turbinas, do modelo GE 158, de potência unitária de 5,5 MW, um dos mais modernos e eficientes do mercado global. Segundo a companhia, as obras foram iniciadas em novembro de 2020, com antecipação de três meses em relação ao plano de negócios, e em dezembro de 2021, todas as 103 fundações dos aerogeradores foram concluídas. (Broadcast Energia – 18.01.2022)

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2 Enel Green Power poderá operar 8,4 MW

A Aneel autorizou para início da operação comercial e em teste, a partir de 18 de janeiro, unidades geradoras da EOL Ventos de Santa Esperança 15, pertencentes a Enel Green Power, com 8,4 MW de capacidade instalada. O empreendimento está localizado no estado da Bahia. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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3 Europa: Produção de energia eólica e solar em janeiro

A produção de energia solar aumentou em todos os mercados europeus durante a semana de 10 de janeiro em comparação com a semana anterior. Desta forma, a produção de energia solar aumentou pela segunda semana consecutiva nos mercados europeus analisados pela AleaSoft Energy Forecasting mas desta vez em maior medida, registrando aumentos de pelo menos 17%. Os aumentos mais notáveis foram registrados na Itália, França e Alemanha, onde a geração com essa tecnologia aumentou 62%, 50% e 47%, respectivamente. Nos mercados da Península Ibérica os aumentos rondaram os 18%. Para a semana de 17 de janeiro, as previsões de produção de energia solar da AleaSoft Energy Forecasting apontam para uma diminuição da produção na Espanha e um aumento na Itália. No caso da produção de energia eólica, a geração desta fonte renovável diminuiu na maioria dos mercados europeus na semana de 10 de janeiro face à semana de 3 de janeiro. No mercado francês a queda foi de 72% e no alemão de 53%. As quedas registadas foram de 27% e 37% nos mercados de Espanha e Portugal, respectivamente. (REVE – 18.01.2022)

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4 Áustria: Expansão da energia éolica deve se acentuar em 2022

Espera-se que a Áustria acelere consideravelmente a expansão da capacidade eólica terrestre em 2022 após anos de desaceleração e implante o recorde de 427 MW de turbinas em todo o país. A instalação de 106 turbinas implicará investimentos de 620 milhões de euros (US$ 707 milhões) e se aproximará do ritmo de expansão anual de mais 1,2 TWh de eletricidade oriunda de energia eólica necessária para atingir as metas sustentáveis estabelecidas pelo país até 2030, disse Stefan Moidl, chefe do Associação austríaca de energia eólica IG Windkraft. A adição de novas turbinas no país alpino estava em declínio por vários anos antes de atingir o nível mais baixo em 2020, quando mais turbinas foram desligadas do que comissionadas. A expansão da energia eólica começou a se recuperar em 2021, quando 69 turbinas com capacidade combinada de 298 MW foram comissionadas e os investimentos subiram para 435 milhões de euros. (Renewables Now – 18.01.2022)

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5 Berenberg cria 4º fundo de energia renovável

O banco privado alemão Berenberg anunciou que está lançando seu quarto fundo de energia renovável para expandir seu portfólio de fundos de títulos de dívida e ajudar a avançar na transição energética. O quarto fundo, que terá como alvo um volume de cerca de 500 milhões de euros (US$ 569,3 milhões), foi criado ao lado da BayernInvest Luxembourg SA como gestora de fundos de investimento alternativo, disse Berenberg em comunicado à imprensa. O fundo permitirá que uma ampla base de investidores, como investidores institucionais, escritórios familiares, igrejas ou fundações, invista na construção de energias renováveis a partir de “um valor médio de um dígito de um milhão”, afirmou o banco. O banco com sede em Hamburgo financiou até agora mais de 100 parques eólicos e solares na Europa, Japão, Chile, Austrália e EUA. (Renewables Now – 18.01.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Entidades alertam para desacordo entre leis estaduais e novo marco legal do gás

Comunicado conjunto assinada por associações como Anace, Abrace, Abraceel, ATGás, Abividro, além do IBP, alerta que a falta de harmonização entre leis estaduais e a Nova Lei do Gás prejudica a abertura do mercado e traz impactos negativos para o consumidor. De acordo com o comunicado, nos últimos meses de 2021, diversos estados elaboraram projetos de lei sobre o serviço de gás canalizado e o mercado livre, com o objetivo de atualizar os arcabouços regulatórios em linha com o novo marco legal. Paraíba, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Ceará já aprovaram leis, enquanto no Rio Grande do Norte a proposta de lei está em fase final de tramitação. As associações ressaltam que embora incialmente positivos, alguns destes processos aconteceram com pouca publicidade e em alguns casos, com tramitação bastante rápida, dificultando a discussão com os envolvidos. Como consequência, diversos pontos destes novos dispositivos legais causam preocupação por estarem desalinhados com os ditames da Nova Lei do Gás e com o Manual Orientativo de Boas Práticas Regulatórias do Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 BBCE: Negociações no ACL aumentam 13% e atingem novo recorde

A plataforma da BBCE para o mercado físico encerrou 2021 com recorde no acumulado anual. Foram negociadas 207 mil GWh, alta de 13% em relação ao ano anterior e 23% a mais quando comparado a 2018, período reconhecido como de excelente performance. O volume foi distribuído em 66 mil operações, montante também 13% superior a 2020 e 12% a 2018. Os números foram divulgados em primeira mão pela empresa à Agência CanalEnergia. De acordo com Carlos Ratto, presidente da BBCE, os números apontam o crescimento e amadurecimento do mercado livre, bem como reforçam a tendência de migração dos negócios para a tela. Ainda segundo o executivo, a alta de negócios foi acompanhada por uma elevação da liquidez e da volatilidade. Em sua análise, as oscilações de preço, com os contextos de pandemia e de chuvas a partir de outubro contribuíram para que fosse alcançado um alto volume de ofertas e de liquidez. De acordo com o BBCE, em 2021 foram negociados 144 ativos distribuídos em operações que totalizam R$ 54 bilhões. Em média, a plataforma viabilizou 954 ofertas por dia, alta de 11% em relação a 2020 e 90% em comparação a 2018. O destaque fica para abril, quando a plataforma superou a média de 1.573 ofertas diárias, maior volume mensal histórico. (CanalEnergia – 18.01.2022)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; CLARK, André. “Uma metamorfose energética mundial”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CASTRO, Nivalde de; MOSZKOWICZ, Mauricio; ZAMBONI, Lucca. “Inovações tecnológicas como propulsoras da transição energética”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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