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IFE: nº 5.387 - 30 de novembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Consumidor de baixa renda terá bandeira verde em dezembro
2 Crise econômica faz crescer número de famílias de baixa renda no programa Tarifa Social de energia
3 STF proíbe ingerências do legislativo e do governo na Arsesp

Transição Energética
1 Transição energética terá custos elevados, diz diretor-geral da ANP
2 Eneva obtém LO para UTE Jaguatirica II

3 CTG consegue certificações de gestão para todo parque gerador
4 Gigante do setor elétrico, Equatorial fornece energia a invasores de terras indígenas no PA
5 COP26: O mundo viu mais progresso nas mudanças climáticas do que você pensa
6 França corre o risco de perder meta de zerar emissões líquidas
7 A geração renovável intermitente distribuída pode reduzir os investimentos futuros na rede? Provas da França
8 Nexans celebra um empréstimo com o BEI: um facilitador para acelerar a capacidade da Nexans de liderar a transição energética
9 Setor de energia renovável pede reforma do regime de cobrança de transmissão TNUoS
10 O não do Ministério à fábrica de concentrado de urânio de Salamanca não é legal
11 Mainstream levanta caixa de guerra de energia limpa de € 90 mi
12 O que estamos aprendendo sobre a ambição climática corporativa?
13 Comunidade de energia se reúne para promover energias renováveis fora da rede em busca de ODS e metas climáticas
14 Mudanças climáticas: 3 maravilhas naturais que podem desaparecer

Empresas
1 Aeris aprova programa de recompra de até 4 milhões de ações
2 Copel migra para nível 2 de governança da B3

Leilões
1 Declarações de necessidade para leilão de reserva serão recebidas até 3/12
2 Leilão para PPP de Iluminação pública de Campinas tem deságio de 63%

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga recua 3,4% em outubro, aponta ONS
2 Níveis no Sudeste/Centro-Oeste sobem e chegam a 19,6%
3 Neoenergia Brasília ganha reforço de equipes após temporal

Mobilidade Elétrica
1 Citroën e-Jumpy e Peugeot e-Expert são lançados no Brasil
2 Nissan quer liderança em carro elétrico com plano de US$ 18 bi

Inovação
1 Nova certificação pode estimular produção de hidrogênio verde no Brasil
2 Wärtsilä fabricará hidrogênio no local em navios para uso como combustível
3 Endesa quer produzir microalgas que capturam CO2 em Almería

Energias Renováveis
1 Interesse das empresas pela energia solar fotovoltaica cresce a toda velocidade
2 STI Norland acelera para aumentar a produção de energia no super complexo solar de Coremas
3 Com telha solar, Eternit aposta na simplificação de projetos fotovoltaicos
4 Aeris Energy e Falconi se juntam para investir quase R$ 30 mi em energia sustentável e limpa

5 Acciona compra parques eólicos e entra em renováveis no Brasil
6 Casa dos Ventos faz acordo para fornecer energia renovável à Valgroup
7 Parque eólico da Honda bate recorde histórico de geração de energia
8 ONS dá parecer autorizando complexo eólico da 2W Energia

9 Complexo Eólico Oitis recebe primeiro transformador

10 Nordex recebe pedido da AES Brasil para 370 MW de energia eólica

Gás e Termelétricas
1 Governo intensifica busca de áreas para novas usinas nucleares
2 Eneva obtém licença de operação para a termelétrica Jaguatirica II

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado concorda que segurança deve ser aprimorada no país


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Consumidor de baixa renda terá bandeira verde em dezembro

A bandeira tarifária para os beneficiários da tarifa social de energia elétrica será verde em dezembro. A decisão anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica na noite da última sexta-feira, 26 de novembro, significa que não haverá custo adicional nos próximos 30 dias na conta de luz dos consumidores de baixa renda. Com o início das chuvas, a bandeira já tinha passado de vermelha patamar 2 em outubro para amarela em novembro. Com isso, o custo adicional de R$ 9,49 a cada 100 Kwh consumidos caiu para de R$ 1,87. Atualmente, a bandeira tarifária tradicional é aplicada apenas a quem recebe os descontos embutidos na tarifa social. Para os demais consumidores atendidos em baixa tensão pelas distribuidoras continua valendo, até abril do ano que vem, a bandeira escassez hídrica, que custa R$ 14,20 a cada 100KWh. O mecanismo foi criado em setembro pelo governo para fazer frente à escalada do custo da energia termelétrica, resultante dos sucessivos aumentos nos preços internacionais dos combustíveis usados nessas usinas. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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2 Crise econômica faz crescer número de famílias de baixa renda no programa Tarifa Social de energia

O agravamento da situação econômica do País devido à pandemia de covid-19 aumentou o número de famílias de baixa renda inscritas na Tarifa Social, programa que dá desconto na conta de luz. Os custos para manter os subsídios aos mais carentes são bancados por todos os consumidores por meio de encargos nas faturas. Assim, a expansão da política pública, que pode ser ainda mais ampla nos próximos anos por conta da situação fiscal do País e empobrecimento da população, pode demandar mais recursos e pressionar as tarifas de energia, que ficarão mais caras por conta das despesas das medidas devido à crise hídrica. Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), antecipado ao Estadão/Broadcast, indica que de 2014 a 2020, a quantidade de beneficiários do programa se manteve em cerca de 9 milhões. No início de 2021, este número subiu para cerca de 12 milhões. A nota técnica aponta que o aumento certamente está relacionado ao agravamento da situação do país na esteira da pandemia de covid-19. (O Estado de São Paulo – 29.11.2021)

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3 STF proíbe ingerências do legislativo e do governo na Arsesp

O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a inclusão de dispositivos na lei de criação da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo que determina a participação de integrantes do Poder Legislativo nos conselhos de orientação da autarquia. A relatora da ação no STF, ministra Rosa Weber, apontou ingerência indevida da Assembleia Legislativa na autonomia da Arsesp. A Alesp continuará responsável pela aprovação dos nomes dos cinco diretores da agência indicados pelo governador paulista, como acontece na esfera federal, na qual indicações do governo para órgãos reguladores tem que passar pelo Senado. Com isso, o Supremo manteve outro dispositivo da Lei Complementar 1.025/2007, que proíbe a remoção de integrantes da diretoria da agência durante seus mandatos, sem a expressa autorização do Legislativo. O entendimento da ministra é que, também neste caso, haveria ingerência no quadro diretor da autarquia. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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Transição Energética

1 Transição energética terá custos elevados, diz diretor-geral da ANP

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Rodolfo Saboia, afirma que a transição energética para uma economia de baixo carbono terá custos elevados e que a sociedade precisa ser conscientizada sobre isso. “A transição vai ser cara e impactar muito a vida da gente... Não me parece que isso esteja sendo colocado claramente”, disse Saboia, durante evento on-line da FGV Energia. Saboia também vê riscos à segurança energética global, uma vez que os investimentos em fontes renováveis não estão acontecendo “na medida necessária para que a transição aconteça”. “Há um estrangulamento do investimento em fósseis e subinvestimentos em renováveis. A conta não vai se fechar”, comentou. Segundo o diretor-geral da ANP, a pressão da sociedade e investidores sobre as petroleiras já tem se traduzido nas estratégias das empresas e inibindo investimentos em novas fronteiras exploratórias. A diretora-executiva corporativa do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), Cristina Pinho, disse que a pressão sobre a indústria de óleo e gás é crescente e que isso se refletiu na forte presença da iniciativa privada na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia. (Valor Econômico – 29.11.2021)

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2 Eneva obtém LO para UTE Jaguatirica II

A Eneva obteve a licença de operação para a UTE Jaguatirica II. O documento foi liberado na última sexta-feira, 26 de novembro, pelo órgão ambiental do Estado de Roraima, a LO é um marco importante para a etapa final do projeto que marca a primeira usina a gás natural naquele estado. O projeto integrado Azulão-Jaguatirica foi vencedor do leilão de 2019 da Agência Nacional de Energia Elétrica. A central, inaugurada oficialmente no mês passado atenderá cerca de 70% da demanda de energia do estado, permitindo o desligamento da capacidade de geração a diesel, o que reduzirá em 35% as emissões de CO2 e 99% de Óxido de Nitrogênio. A usina está atualmente em fase final de comissionamento, na qual são realizados testes de confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos. A previsão de conclusão desta etapa é no final deste ano. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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3 CTG consegue certificações de gestão para todo parque gerador

A CTG Brasil passou por auditoria externa e obteve as certificações ISO que estabelecem padrões internacionais para práticas em Gestão de Ativos, Meio Ambiente, Qualidade, e Saúde e Segurança. As certificações abrangem as 14 UHEs operadas pela empresa e colocam a companhia entre as protagonistas na certificação de parques de geração de energia no Brasil para esses referenciais normativos. As auditorias da Fundação Vanzolini atestaram que as operações da CTG Brasil estão em conformidade com a ISO 55001 (gestão de ativos), ISO 45001 (gestão de saúde e segurança), ISO 14001 (gestão ambiental) e ISO 9001 (gestão da qualidade). Os processos corporativos e locais relacionados a operação, manutenção e administração para geração de energia elétrica também foram auditados e fazem parte do escopo das certificações. O gerente do Sistema de Gestão Integrado da CTG Brasil, Jacques Vigato, reforça que a conquista é resultado de um trabalho intenso que começou há mais de 2 anos com o objetivo de implantar um sistema de gestão integrada, incluindo a ISO 55001 de Gestão de Ativos, com melhoria de processos e alinhamento ao propósito e aos valores da empresa. Durante esse período, os planos de ação envolveram mais de 30 gestores e 350 profissionais e parceiros diretamente. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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4 Gigante do setor elétrico, Equatorial fornece energia a invasores de terras indígenas no PA

Uma das maiores distribuidoras do país, a Equatorial Energia vende a imagem de empresa que apoia a preservação da Amazônia e a responsabilidade social. Mas, longe das redes sociais, ela tem fornecido eletricidade para invasores de algumas das terras indígenas mais desmatadas do país. Documentos obtidos pela Folha mostram que, em duas terras indígenas da região do Médio Xingu (PA), a Equatorial fornece energia sem a autorização da Funai e o licenciamento ambiental do Ibama, como exige a legislação. Em área com provável presença de isolados, a empresa prosseguiu com a distribuição de luz mesmo após ter dois pedidos de autorização negados pela Funai e pelo Ibama. Por meio da assessoria de imprensa, a Equatorial alega que cumpre todas as exigências legais e todos os requisitos ambientais nas ligações de sua responsabilidade no Pará. Na Terra Indígena Apyterewa, no município de São Félix do Xingu (PA), a energia da Equatorial abastece a Vila Renascer. O lugarejo foi erguido ilegalmente, quando a área já havia sido regularizada como território do povo parakanã, e serve de apoio a grileiros e garimpeiros. Há ali posto de gasolina, restaurantes, mercados, hotel e serviço de internet. (Folha de São Paulo – 30.11.2021)

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5 COP26: O mundo viu mais progresso nas mudanças climáticas do que você pensa

A COP26 viu regras esclarecidas, mais financiamento, especialmente para adaptação, maior clareza sobre os objetivos de longo prazo e o tratamento de perdas e danos relacionados ao clima. Em comparação com reuniões anteriores, houve melhorias significativas em termos de responsabilidade, inclusão e reconhecimento de questões reais, escreve um professor de Oxford. Até que realmente comecemos a reduzir as emissões globais, não descobriremos o quão difícil - ou fácil - será. Com isso, deve ser doloroso para Boris Johnson ser uma nota de rodapé, especialmente uma nota de rodapé em francês, mas ao final de duas semanas muito longas, sempre havia apenas dois resultados possíveis na cúpula do clima da ONU em Glasgow. Um colapso ao estilo de Copenhague , colocando a implementação do Acordo de Paris em espera por anos. (World Economic Forum – 29.11.2021)

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6 França corre o risco de perder meta de zerar emissões líquidas

A França precisa acelerar partes importantes de sua transformação de energia para cumprir suas metas de zero líquido para 2050, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA). A taxa atual de implantação de tecnologias de energia de baixo carbono e soluções de eficiência energética na França não é rápida o suficiente para que o governo cumpra suas metas de energia e clima, concluiu a Revisão da Política Energética da França para 2021 da AIE. Em particular, o desenvolvimento futuro do fornecimento de eletricidade do país requer a implementação de uma estratégia política clara. “A França está se aproximando de uma encruzilhada, já que decisões importantes sobre seu futuro sistema de energia precisam ser tomadas em breve para garantir que ela possa atingir emissões líquidas zero até 2050. “Ao investir muito mais em eficiência energética, energia renovável e energia nuclear, a França pode acelerar o progresso em seus principais objetivos de energia e clima”, disse Fatih Birol, diretor executivo da IEA, que está lançando o relatório em Paris hoje com Barbara Pompili, Ministra da França para a Transição Ecológica. (Renews - 30.11.2021)

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7 A geração renovável intermitente distribuída pode reduzir os investimentos futuros na rede? Provas da França

Aumentar a participação da eletricidade proveniente de recursos eólicos e solares e dos setores de eletrificação que tradicionalmente consomem combustíveis fósseis, como transporte e aquecimento ambiente, é o caminho atual de consenso para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa. Na maioria das vezes, se esses recursos eólicos e solares devem ser instalados na rede de distribuição ou na rede de transmissão depende da extensão em que unidades de geração conectadas à rede de distribuição reduzem a necessidade de investimentos futuros na rede de transmissão e distribuição (T&D). Unidades de geração eólica e solar em grande escala conectadas à rede de transmissão produzem eletricidade a um custo nivelado significativamente mais baixo do que as unidades eólicas e solar conectadas à rede de distribuição. Como resultado, a menos que as economias em futuros investimentos na rede de T&D sejam substanciais, as unidades de geração solar e eólica em grande escala conectadas à rede de transmissão são as fontes de eletricidade renovável de menor custo. Até que ponto os investimentos em geração distribuída, particularmente a energia solar fotovoltaica (PV) de telhado, reduzem a necessidade de futuros investimentos em redes de T&D é altamente debatido. Em particular, muitos relatórios de consultores afirmam custos evitados significativos de futuros investimentos de rede associados à implantação de capacidade fotovoltaica solar distribuída. (EUI FRS– 29.11.2021)


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8 Nexans celebra um empréstimo com o BEI: um facilitador para acelerar a capacidade da Nexans de liderar a transição energética

O Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu um empréstimo de 200 milhões à Nexans para acelerar seu papel ativo na transição energética mundial e o compromisso de contribuir para a neutralidade de carbono até 2030. O empréstimo do BEI cobre o financiamento de P&D e desenvolvimento de novos produtos, investimentos com o objetivo de aumentar as fábricas digitais e a transformação da eficiência energética, bem como a expansão da fábrica de Halden na Noruega. A eletrificação é uma etapa fundamental da transição energética mundial e está ganhando força dentro do BEI à medida que a Europa se empenha em mais descarbonização. No início de fevereiro de 2021, a Nexans anunciou sua ambição de adicionar duas novas linhas para a fabricação de cabos de exportação DC de alta tensão em sua planta de Halden até 2024. Esses cabos HVDC são um facilitador chave da transição energética europeia, pois são componentes chave para construir interconexões entre países europeus para mitigar a intermitência de energia de fontes renováveis. Desde 2020, a Nexans tem trabalhado para acelerar sua transformação em uma empresa baseada em dados. A digitalização contínua das fábricas do Grupo melhorará ainda mais a eficiência de suas linhas de produção, abrindo caminho para a manutenção preditiva e redução das emissões de carbono. O financiamento do BEI apoiará parte dos investimentos associados planejados, ajudando a Nexans a cumprir seus compromissos de contribuir para a neutralidade de carbono até 2030. (EE Online – 29.11.2021)

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9 Setor de energia renovável pede reforma do regime de cobrança de transmissão TNUoS

O órgão da indústria Scottish Renewables reafirmou hoje (16 de novembro) seus apelos para que o governo do Reino Unido e a Ofgem, o regulador de energia, trabalhem juntos no espírito da COP26 para alcançar uma solução para o regime de cobrança do uso da rede de transmissão (TNUoS), como o governo já havia se comprometido a fazer isso em seu recente livro branco sobre energia. As regras atuais que regem a forma como a rede elétrica é paga foram projetadas há 30 anos e estão extremamente desatualizadas. Essas taxas são voláteis e imprevisíveis e penalizam os projetos de energia renovável da Escócia em dezenas de milhões de libras todos os anos. Uma revisão e reforma da TNUoS, que a Scottish Renewables tem consistentemente defendido, irá garantir que a indústria de energia renovável da Escócia possa contribuir para a redução das emissões de carbono em linha com as metas líquidas de zero do país, alcançando um legado duradouro para os objetivos do Palestras sobre mudanças climáticas na COP26. (EE Online – 29.11.2021)

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10 O não do Ministério à fábrica de concentrado de urânio de Salamanca não é legal

O Ministério da Transição Ecológica, que acaba de anunciar a "negação de autorização" para a construção da fábrica de concentrado de urânio promovida pela multinacional Berkeley em Salamanca, viola "as normas sobre procedimentos administrativos na Espanha, bem como o direito de defesa da empresa, o que implicaria que a decisão sobre o indeferimento do pedido de construção não é legal. " É o que afirma a Berkeley, mineradora australiana, que também ataca o relatório desfavorável ao projeto divulgado pelo Conselho de Segurança Nuclear em julho passado, relatório "que, segundo Berkeley, carece de respaldo técnico e jurídico" e no qual o Ministério tem apoiado é "não". “O relatório da CSN impõe requisitos que não correspondem à regulamentação vigente ou ao escopo da autorização de construção solicitada”. É a principal ideia que Berkeley levanta em sua crítica ao relatório desfavorável do Conselho de Segurança Nuclear, relatório "carente de respaldo técnico e jurídico", segundo Berkeley, e sobre o qual o ministério mantém seu "não" à construção de uma fábrica de concentrado de urânio em Salamanca pela mineradora australiana. (Energías Renovables – 29.11.2021)

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11 Mainstream levanta caixa de guerra de energia limpa de € 90 mi

A Mainstream Renewable Power arrecadou € 90 milhões em financiamento adicional para acelerar novas entradas no mercado e a construção de ativos solares e eólicos em escala de gigawatt na América Latina, África e região da Ásia-Pacífico. O aumento de capital levantou o dinheiro da atual base acionária da Mainstream, incluindo a Aker Horizons, que manteve sua participação de 75% na empresa. Nesse caso, a demanda da base de investidores irlandeses da Mainstream foi forte, resultando em uma transação com excesso de assinaturas, disse a empresa. A executiva-chefe da Mainstream, Mary Quaney, disse: “O anúncio de hoje de um financiamento adicional de € 90 milhões significa que a Mainstream pode acelerar seu papel no combate às mudanças climáticas em todo o mundo. “Este financiamento nos ajudará a cumprir os principais marcos do projeto que anunciamos nos últimos meses, na África do Sul, Vietnã e Chile, e fortalecer nossa trajetória de crescimento global à medida que continuamos a expandir nossa presença nos mercados existentes, bem como entrar em novos mercados nos próximos meses." (REVE – 29.11.2021)

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12 O que estamos aprendendo sobre a ambição climática corporativa?

Embora a COP26 tenha promovido a ambição climática global, seus resultados não atenderam plenamente às aspirações de muitos líderes e ativistas que pediam uma ação mais urgente. Felizmente, os governos nacionais não são os únicos atores que podem empreender ações ambiciosas para atingir as metas climáticas. Glasgow também sinalizou níveis sem precedentes de compromissos de ação climática de investidores e empresas que podem impulsionar a transformação da economia real. De fato, as ações do setor privado podem ser o fator crítico para manter vivo 1,5 ° C apenas nos próximos anos. Então, com o que os atores corporativos se comprometeram e o que esses compromissos significam? Para responder a essas perguntas, reunimos e analisamos dados da Race to Zero (uma campanha global sob o UNFCC que mobiliza uma coalizão de iniciativas para zerar as emissões liquídas dos gases do efeito estufa representando atores do setor público e privado) e do Net Zero Tracker (um recurso global que rastreia a rede zero promessas de nações, empresas e outras entidades). Nossa análise se concentrou nas emissões diretas de dióxido de carbono, embora muitas metas corporativas incluam reduções de emissões da cadeia de valor completa e outras emissões de gases de efeito estufa. (RMI – 29.11.2021)

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13 Comunidade de energia se reúne para promover energias renováveis fora da rede em busca de ODS e metas climáticas

Organizada pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), a quinta edição da Conferência Internacional de Energia Renovável Fora da Rede (IOREC) acontecerá praticamente na próxima semana, de 7 a 9 de dezembro de 2021. Agora aberta para os registros , a IOREC deste ano lançará luz sobre a urgência de acelerar os esforços de eletrificação, ressaltando a oportunidade específica que as soluções de energia renovável fora da rede oferecem para alcançar o acesso universal à energia, a agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e as metas climáticas durante esta década crítica de ação. Embora o número de pessoas sem acesso à eletricidade tenha diminuído de 1,2 bilhão em 2010 para 759 milhões em 2019, segundo os planos e políticas atuais, 660 milhões de pessoas ainda viverão sem acesso à energia em 2030. De acordo com o relatório World Energy Transitions Outlook da IRENA , off- as energias renováveis da rede ainda representam apenas um por cento do financiamento geral para projetos de expansão do acesso à energia, apesar do crescimento nos compromissos de financiamento anual de US $ 6 milhões em 2008 para cerca de US $ 460 milhões em 2019. Para mais informações e para se inscrever no 5º IOREC, clique aqui. (IRENA – 29.11.2021)

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14 Mudanças climáticas: 3 maravilhas naturais que podem desaparecer

Snorkeling na Grande Barreira de Corais freqüentemente aparece nas listas de desejos dos viajantes. Mas, como muitas outras maravilhas naturais do mundo, a mudança climática está tendo um grande impacto no famoso recife de coral. É assim que a crise climática está ameaçando algumas das paisagens mais bonitas da Terra. Nesse cenário, temos vários pontos, entre eles: incêndios florestais estão destruindo as sequoias da Califórnia; a Grande Barreira de Corais da Austrália está sendo eliminada do branqueamento; e as geleiras do Parque Nacional Glacier da América estão derretendo. (World Economic Forum – 29.11.2021)

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Empresas

1 Aeris aprova programa de recompra de até 4 milhões de ações

A Aeris aprovou a criação de programa de recompra de até 4 milhões de ações ordinárias de sua emissão, correspondentes a aproximadamente 2% do seu capital social. O objetivo da empresa é aplicar recursos disponíveis na aquisição em bolsa de ações ordinárias de sua emissão, a preços de mercado. Em comunicado ao mercado, a companhia diz que quer gerar valor aos acionistas na medida em que a cotação atual “não reflete o real valor dos seus ativos e a perspectiva futura de rentabilidade e possibilidade de geração de resultados”. Segundo a fabricante de pás, os papéis adquiridos deverão ser mantidos em tesouraria e posteriormente poderão ser destinados aos beneficiários de planos de incentivos e ao pagamento do contrato firmado com a Falconi Consultores, com objetivo de aprimorar o programa de excelência operacional e sistema de gestão da companhia e que prevê a alienação de até 1,6 milhão ações. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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2 Copel migra para nível 2 de governança da B3

A Copel passará a integrar, a partir de dezembro, o segmento especial de listagem Nível 2 da bolsa de valores brasileira – B3. A migração para o nível mais elevado significa um avanço na governança corporativa da companhia e solidifica o ciclo robusto de medidas implementadas pela empresa neste sentido nos últimos três anos. De acordo com o presidente Daniel Slaviero, a empresa adotou uma série de medidas para reforçar sua política de governança corporativa e migrar para o nível 2 era uma meta importante. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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Leilões

1 Declarações de necessidade para leilão de reserva serão recebidas até 3/12

O MME divulgou as instruções para envio das declarações de necessidade de compra para o Leilão de Reserva de Capacidade, previsto para ser realizado em 21 de dezembro de 2021. As declarações deverão ser apresentadas entre 29 de novembro e 3 de dezembro de 2021, sendo que, uma vez apresentadas, serão consideradas irrevogáveis e irretratáveis e servirão para posterior celebração dos respectivos CCEARs. Os consumidores na modalidade autoprodutores, agentes comercializadores de energia elétrica, varejistas e geradores interessados em participar do leilão deverão apresentar as declarações de necessidades na CCEE. Já as concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição deverão apresentar as declarações através do Sistema de Declaração Digital (DDIG). Deverá ser preenchido o modelo de “Declaração de Necessidades de Compra de Energia Elétrica” e o documento “Termo de Compromisso de Compra de Energia Elétrica” disponíveis nesse sistema. Serão aceitas somente por meio eletrônico no DDIG. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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2 Leilão para PPP de Iluminação pública de Campinas tem deságio de 63%

O Consórcio Ilumina Campina, da CM Capital Markets, formado pelas empresas Tecnoluz e Nex Way, venceu o leilão para a Parceria Público Privada de Iluminação Pública na cidade de Campinas (SP). O leilão foi realizado na B3, nesta segunda-feira, 29 de novembro. A proposta vencedora, de R$ 1,25 milhão mensais, representou um deságio de 63%. O objetivo principal dessa concessão é propiciar, pelo prazo de 13 anos, a modernização do sistema de iluminação pública do município de Campinas (SP), com a substituição das lâmpadas de vapor de sódio e de mercúrio por LED. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Carga recua 3,4% em outubro, aponta ONS

A carga de energia do SIN verificada em outubro apresentou variação negativa de 3,4%, em relação ao valor verificado no mesmo mês do ano anterior. Quando comparado ao mês de setembro a queda foi de 2,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN apresentou uma alta de 4,5% em relação ao mesmo período anterior. Os dados foram divulgados pelo ONS em seu Boletim de Carga Mensal. Para o maior subsistema do país, o SE/CO, a carga de energia verificada em outubro apresentou uma variação negativa de 6% ante o mesmo período de 2020. Na comparação com setembro houve queda de 4,4%. No acumulado dos últimos 12 meses há uma alta de 3,9%. No Sul foi registrada variação negativa de 3,4%, Nordeste teve aumento de 2,3% e o Norte teve alta de 3,3 % em relação à carga do mesmo mês do ano anterior. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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2 Níveis no Sudeste/Centro-Oeste sobem e chegam a 19,6%

Os reservatórios do submercado SE/CO estão operando com volume de 19,6%, de acordo com dados do ONS referentes ao último dia 28 de novembro. Houve aumento de 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 39.958 MW mês e a ENA é de 29.335 MW med, que equivale a 89% da MLT. A usina de Furnas opera com 21,15% da sua capacidade e a de Nova ponte, com 11,13%. No Nordeste, os níveis subiram 0,2%, deixando os reservatórios com 34,4% de volume operativo. A energia armazenada é de 19.295 MW mês e a ENA é de 5.790 MW med, o mesmo que 76% da MLT. O reservatório da hidrelétrica de Sobradinho opera com 36% da capacidade. O Norte foi a única região que apresentou queda nos níveis, recuando 0,4% e chegando a 33,8%. A energia armazenada da região é de 5.124 MW mês e a ENA registrada é de 8.693 MW med, que equivale a 140% da MLT. A usina de Sobradinho está com volume de 3,09%. A região Sul teve variação positiva de 0,2%, levando os reservatórios a 54,6%. A energia armazenada é de 10.862 MW mês e a ENA da região é de 3.949 MW med, que corresponde a 57% da MLT. A usina de Passo al opera com 48,37% da sua capacidade. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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3 Neoenergia Brasília ganha reforço de equipes após temporal

Equipes de eletricistas e técnicos da Neoenergia que atuam nos estados de São Paulo, da Bahia e de Pernambuco foram mobilizadas para trabalharem emergencialmente no Distrito Federal. Os profissionais foram deslocados para ajudar na recomposição da rede elétrica, danificada após o temporal com ventos de até 60 km/h. São mais de 98 profissionais entre eletricistas, técnicos e controladores do Centro de Operações Integradas, além de 28 veículos operacionais. Mais de 40 turmas especializadas em serviços complexos passam a reforçar o contingente de mais de 280 eletricistas, considerando próprios e terceiros, que já estão atuando na normalização do sistema nas diversas áreas atingidas. Devido à complexidade dos trabalhos e pulverização das ocorrências, o tempo de restabelecimento em algumas localidades tem sido comprometido. A Neoenergia Brasília está operando em sua capacidade total e os profissionais trabalhando em regime de contingência desde a tarde do último sábado. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Citroën e-Jumpy e Peugeot e-Expert são lançados no Brasil

A Stellantis anunciou na segunda-feira (29) o lançamento dos furgões elétricos Citroën e-Jumpy e Peugeot e-Expert no Brasil. Ambos os utilitários fazem parte da ofensiva de VEs do grupo e chegam ao mercado nacional com preço de R$ 329.990, autonomia de até 330 km e permitindo às pessoas habilitadas com a CNH de categoria B conduzirem os veículos. A chegada dos modelos ao país vem dentro de uma estratégia de eletrificação do portfólio das marcas Peugeot e Citroën, com promessa de novos lançamentos em breve e também de liderança de mercado no país nas vendas de veículos comerciais com propulsão elétrica. Os modelos estão sendo oferecidos com a bateria de 75 kWh. Para a recarga, os utilitários são equipados com um carregador de bordo trifásico de 11 kW. Pensando no esquema de trabalho das empresas, o tempo de carregamento rápido CC de 0 a 80% da capacidade pode ser feito em cerca de 45 minutos (75 kWh) usando um carregador de 100 kW. Em termos práticos, uma simples parada para acomodar objetos ou cargas para transporte. Em termos de infraestrutura para carregamento, os clientes dos furgões elétricos contarão com a parceria da WEG para a oferta de carregadores e das soluções de recarga mais adequadas a cada caso - na ocasião, a WEG está anunciando o lançamento de uma nova estação de recarga compacta de 30 kW para frotistas. A Peugeot e a Citroën reforçam ainda que a rede de concessionárias está sendo adaptada para receber os furgões elétricos, com destaque para o plano de revisões com preço 60% mais barato em comparação aos similares à diesel. Capacitação de 100% da rede para reparos e revisões em veículos elétricos, a partir do início de 2022. (Inside EVs - 29.11.2021)

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2 Nissan quer liderança em carro elétrico com plano de US$ 18 bi

A Nissan anunciou um plano de “eletrificação de veículos” de 2 trilhões de ienes (US$ 17,7 bilhões), em uma iniciativa para “democratizar” os carros movidos a bateria e assegurar seu predomínio sobre fabricantes mundiais. Ao apresentar sua estratégia de longo prazo, que apelidou de Ambição Nissan 2030, a montadora japonesa não chegou ao ponto de prever o fim de sua produção de veículos com motor de combustão interna. Mas a empresa estabeleceu uma meta de vendas de VEs de 75% do total de suas vendas na Europa até o ano fiscal de 2026 e de 40% nos Estados Unidos até 2030. O plano inclui a introdução de 23 modelos de veículos “eletrificados” até 2030, dos quais 15 completamente elétricos. O restante seria formado por carros híbridos ou se enquadraria na designação “e-power” que a Nissan atribui a veículos que são movidos a bateria, mas recarregados por meio de um motor a gasolina. Entre os pontos da estratégia da empresa que já tinham sido anunciados está um investimento de US$ 1,4 bilhão no Reino Unido que ajudará a converter as operações da Nissan em Sunderland em um polo de produção de veículos elétricos. As ambições da montadora envolvem ainda uma aposta no sucesso de sua tecnologia de bateria de estado sólido total (ASSB, sigla de all-solid-state battery). Esse tipo de bateria fornece maior autonomia e densidade energética - uma medida da quantidade de energia que pode ser extraída dela. Fabricantes de veículos e investidores aprovam seus custos mais baixos, seu melhor desempenho e sua maior segurança, mas as ASSBs ainda não têm um formato confiável para comercialização em massa. Além de construir uma fábrica piloto para dispositivos ASSB nos próximos três anos, a Nissan planeja oferecer essa tecnologia em um VE para comercialização em massa até o ano fiscal que terminará em março de 2029. Seu executivo-chefe, Makoto Uchida, afirmou que enquanto isso a Nissan continuará a reduzir os custos das baterias de íons de lítio atuais, que ele previu que poderiam cair em 65% dentro dos próximos oito anos. (Valor Econômico – 30.11.2021)

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Inovação

1 Nova certificação pode estimular produção de hidrogênio verde no Brasil

A CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) planeja criar uma certificação para estimular a produção de hidrogênio verde no Brasil, garantindo que a eletricidade usada no processo tenha origem em fontes de energia limpa. Considerado o combustível do futuro, o hidrogênio é uma das apostas para reduzir a emissão de carbono e conter o aumento excessivo da temperatura do planeta. Companhias de energia estão pesquisando regiões no Nordeste e no Rio de Janeiro para investir na produção de hidrogênio, aproveitando a presença de grandes reservatórios de água de usinas hidrelétricas. A CCEE diz que irá avaliar as usinas e os vários aspectos do processo de produção de hidrogênio para verificar se, de fato, ele pode ser considerado verde. Para receber esta classificação, a produção precisa usar insumos com origem em fontes limpas, como a energia solar e a eólica, produzida pela força dos ventos. (Folha de São Paulo – 29.11.2021)

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2 Wärtsilä fabricará hidrogênio no local em navios para uso como combustível

A Wärtsilä Oyj , empresa finlandesa de engenharia e tecnologia naval e energética, anunciou que fez parceria com outras empresas (ABB e Helbio, entre outras) com o objetivo de oferecer uma solução com hidrogênio como combustível para navios. O objetivo é ter uma solução escalável e sustentável, para levar a bordo, que supere o objetivo da Organização Marítima Internacional (OMI) de reduzir a intensidade de carbono em 70% até 2050, sem a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura. “Nossos motores a gás já são capazes de usar misturas de hidrogênio e gás natural liquefeito e nossos esforços futuros serão atingir 100% de hidrogênio combustível. ", disse Lars Anderson, Diretor de Gerenciamento de Produto e Suporte de Vendas da Wärtsilä Marine. Este conceito inovador apoiará a transição gradual do setor marítimo do GNL para o hidrogênio, sem a necessidade de grandes ajustes nas tecnologias de bordo. (Energías Renovables - 29.11.2021)

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3 Endesa quer produzir microalgas que capturam CO2 em Almería

A empresa italiana, Endesa, e a Algavillage assinaram um acordo de colaboração pelo qual esta última construirá uma planta de produção de microalgas em escala industrial na Usina Térmica de Litoral, uma planta em fase de fechamento, que queima carvão para gerar eletricidade e que se encontra no município costeiro de Carboneras, na província de Almería. O projeto Algavillage continua o trabalho de pesquisa e desenvolvimento de fabricação de microalgas que a Endesa iniciou em Carboneras em 2006. A Algavillage, empresa formada pelas britânicas Firglas e Biorizon Biotech, vai investir mais de 3 milhões de euros na construção de uma fábrica de microalgas para a sua exploração “por um período de 10 anos com possibilidade de renovação”. (Energías Renovables - 30.11.2021)

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Energias Renováveis

1 Interesse das empresas pela energia solar fotovoltaica cresce a toda velocidade

97% das empresas já se comprometeram a atingir o objetivo de emissões zero líquido ou estão desenvolvendo um plano para atingir esse objetivo. 82% consideram o aumento do uso de energias renováveis um item crítico para sua estratégia de crescimento. Em apenas um ano, o interesse das empresas pela energia solar fotovoltaica, especificamente, cresceu mais de 15 pontos. O relatório Investment in Energy Transition 2021 foi elaborado durante os meses de setembro e outubro do corrente e apelou, segundo Ashurst, a empresas cujas receitas totais combinadas chegam a 8.800 milhões de dólares norte-americanos. A primeira conclusão que os autores coletam em Investimento de Transição de Energia 2021é que praticamente todas as organizações, "sejam elas grandes ou pequenas", já têm um objetivo de emissões Net Zero ou estão desenvolvendo planos para corrigi-lo. Especificamente, 69% dos gestores de energia pesquisados confirmam que sua organização já se comprometeu com o objetivo Líquido Zero, enquanto outros 28% estão desenvolvendo um plano nesse sentido. As metas corporativas Net Zero são mais comuns entre as empresas baseadas na Europa (76%) e na América do Norte (outros 76%). (Energías Renovables - 29.11.2021)

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2 STI Norland acelera para aumentar a produção de energia no super complexo solar de Coremas

A STI Norland, fabricante e fornecedora de trackers solares, acaba de avançar para mais uma etapa na nova fase de construção do grande complexo solar de Coremas: a cravação de aproximadamente 11.300 estacas que darão sustentação para os painéis e rastreadores solares na fase 8 do projeto. Localizada na Paraíba, essa foi uma das primeiras usinas solares fotovoltaicas de geração centralizada do Brasil. A usina que atualmente tem capacidade energética de 312 MWp, com 93 MW já em operação, pertence a empresa de energia e infraestrutura Rio Alto e é toda equipada com trackers (rastreadores solares) da STI Norland. No total, serão 10 projetos de 31,2 MWp cada, sendo que já estão em operação o Coremas 1, 2 e 3. Ao mesmo tempo, para as obras do Coremas 4, 5, 6, 7 e 8 estão sendo instalados 2441 trackers modelo STI-H250, dual-row, o primeiro deste tipo do mercado trazido pela STI Norland, a pioneira no desenvolvimento dessa tecnologia, e a capacidade total será de aproximadamente 156 MWp. (Petronotícias – 29.11.2021)

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3 Com telha solar, Eternit aposta na simplificação de projetos fotovoltaicos

Aposta mais alta da Eternit no momento, a telha solar, que une os módulos fotovoltaicos às peças utilizadas na cobertura de imóveis, foi desenvolvida a fim de resolver dois problemas de quem estuda adquirir sistemas de geração distribuída: o risco de vazamentos ou impactos sobre a estrutura do imóvel, e a estética, algo muito considerado em projetos arquitetônicos. A telha solar de concreto possui dois modelos: um com potência de 9,16 W/unidade e outro com 11,3W/telha – evolução do produto em desenvolvimento há dois anos. Ela foi lançada em agosto, num momento em que o interesse pela micro e miniGD cresce com a elevação das tarifas e o temor de desabastecimento, ambos os fatores puxados pela crise hídrica. Além do concreto, a Eternit também está desenvolvendo a Eternit Solar, telha de fibrocimento que incorpora os módulos, estes com capacidade de 140 W/unidade. Ela possui dimensões maiores (2,44 m x 1,10 m), voltado para públicos consumidores diferentes dos residenciais. Este modelo recebeu recentemente aprovação nos testes para registro do Inmetro. (Brasil Energia – 29.11.2021)

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4 Aeris Energy e Falconi se juntam para investir quase R$ 30 mi em energia sustentável e limpa

A Aeris Energy, grande fabricante de pás eólicas na América Latina e uma das maiores produtoras no mercado mundial, anunciou contrato com a Falconi, maior consultoria brasileira de gente e gestão da América Latina, num investimento de quase R$ 30 milhões para reforçar os planos de longo prazo. As duas empresas querem fortalecer os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que propôs 17 frentes para a sociedade avançar rumo ao desenvolvimento sustentável, sendo uma delas a ODS 7 (Energia Limpa e Acessível). Esse acordo inovador prevê o pagamento de 50% em dinheiro e a outra metade por meio de ações da Aeris. A parceria reforça o potencial de crescimento da fabricante de pás eólicas e do setor de energia renovável, que, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE) terá que quadruplicar de tamanho para atender uma demanda mundial de 390 GW por ano até 2030. (Petronotícias – 29.11.2021)

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5 Acciona compra parques eólicos e entra em renováveis no Brasil

A empresa Acciona Energía assinou um acordo com a Casa dos Ventos para a aquisição de dois projetos eólicos em desenvolvimento (Sento Sé I e II), na Bahia, o que representa a entrada da companhia espanhola no mercado brasileiro de geração renovável. Os parques, que somados podem chegar a até 850 MW de potência, estão em processo de obter as autorizações necessárias para a sua execução, as quais estão previstas para o próximo ano. Com tais autorizações, a Acciona poderá aprovar o investimento e iniciar a construção, disse a nota. A execução completa de ambos os parques significaria um investimento de cerca de 800 milhões de euros. A companhia disse que também analisa outros projetos eólicos e fotovoltaicos para consolidar a presença no país com o objetivo de ser um agente ativo na transição energética de longo prazo e contribuir para a descarbonização da economia e da atividade empresarial. (O Estado de São Paulo – 29.11.2021)

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6 Casa dos Ventos faz acordo para fornecer energia renovável à Valgroup

A Valgroup, uma das maiores transformadoras e recicladoras de plástico do mundo, firmou contrato de compra e venda de energia renovável com a Casa dos Ventos, informaram as empresas nesta segunda-feira (29). O acordo, com duração de 15 anos, garante o volume de 25 MW médios para a indústria, equivalente a aproximadamente metade do consumo de energia da Valgroup no Brasil, segundo nota, que não trouxe detalhes financeiros. O negócio com a Casa dos Ventos vai garantir energia renovável a partir de julho de 2023. O objetivo da empresa de embalagens é aumentar esse percentual gradativamente, conforme o comunicado. A energia será gerada no Complexo Eólico Babilônia Sul, em construção pela Casa dos Ventos na Bahia, com 360 MW de capacidade. O acordo possibilita, ainda, que a Valgroup se torne autoprodutora de energia, por meio da aquisição de uma participação no empreendimento. (O Estado de São Paulo – 29.11.2021)

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7 Parque eólico da Honda bate recorde histórico de geração de energia

A Honda Energy informou que o parque eólico da marca alcançou o melhor resultado de geração de energia de toda a sua história, ao produzir 10.224 MWh em outubro. O empreendimento, localizado em Xangri-Lá (RS), foi inaugurado em 2014. Ao todo, a geração acumulada do parque está em 520 mil MWh. A produção do ativo é destinada ao suprimento das fábricas de automóveis da Honda, no interior de São Paulo, e já permitiu que 826 mil veículos da marca fossem produzidos com energia renovável. No total, o parque eólico Honda Energy conta com 10 aerogeradores e uma capacidade instalada de 31,7 MW. Em uso pleno, o empreendimento alcança a geração de 94.000 MWh/ano. A Honda é a única empresa do setor automotivo nacional a possuir um parque eólico próprio e alcançar a autossuficiência em energia elétrica limpa. (Brasil Energia – 29.11.2021)

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8 ONS dá parecer autorizando complexo eólico da 2W Energia

A 2W Energia recebeu do Operador Nacional do Sistema Elétrico parecer permanente para o parque eólico Anemus Wind, no Rio Grande do Norte. Com isso, o complexo está apto a operar a partir de setembro de 2022. Localizado nos municípios de Currais Novos e São Vicente, no Rio Grande do Norte, o complexo será uma planta de geração de energia limpa e renovável, com 138,6 MW de capacidade instalada. A energia gerada será destinada, principalmente, aos clientes da divisão de varejo da 2W, composta por pequenas e médias empresas que buscam a migração ao mercado livre de energia. O complexo terá 33 aerogeradores com potência nominal de 4,2 MW cada, com 147 de diâmetro dos rotores e a altura das torres de 125 metros acima do solo, modelo que traz melhor aproveitamento dos recursos eólicos da região. (Brasil Energia – 29.11.2021)

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9 Complexo Eólico Oitis recebe primeiro transformador

As obras do Complexo Eólico Neoenergia Oitis estão avançando de forma acelerada. Acaba de ser entregue o primeiro dos três transformadores que serão instalados na subestação Oitis, cada um com capacidade de 230 MVA. Fabricado pela WEG em Betim (MG), o transformador chegou ao empreendimento após 45 dias de viagem, percorrendo 3.297 quilômetros. Para o gerente de Projetos Renováveis da Neoenergia, William Carneiro, o Complexo Oitis é estratégico para a Neoenergia e está mantida a construção em ritmo acelerado para gerar energia limpa, contribuindo com o setor elétrico brasileiro. Ainda 2021, será iniciada a montagem dos primeiros aerogeradores, antes do previsto pelo plano de negócios. A estimativa é que a operação comercial comece ainda no primeiro semestre de 2022. Oitis terá 12 parques, que somarão uma capacidade instalada de 566,5 MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 2,7 milhões de habitantes. A construção do complexo gera ainda diversos benefícios para a região. As obras devem gerar 1,5 mil empregos, sendo quase 40% de mão de obra local. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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10 Nordex recebe pedido da AES Brasil para 370 MW de energia eólica

A AES Brasil mais uma vez comissionou o Grupo Nordex para fornecer e instalar turbinas eólicas N163/5.X no Brasil. Após a encomenda de 314 MW para o parque eólico “Cajuína” em junho de 2021, a AES encomendou mais 65 turbinas N163/5.X com um volume total de 370 MW para a extensão “Cajuína 2”. As velocidades médias constantes do vento de aproximadamente 9,5 m/s dão ao local um alto fator de capacidade. O “Cajuína 2” faz parte do Complexo Eólico Cajuína, no município de Lajes (RN). As turbinas devem ser instaladas no verão de 2022 e serão fornecidas em um modo de operação específico do projeto de 5,7 MW. (REVE – 30.11.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Governo intensifica busca de áreas para novas usinas nucleares

O MME, Bento Albuquerque, afirmou em evento sobre energia nuclear que o ministério está trabalhando em parceria com o Centro de Pesquisa em Energia Elétrica na retomada dos estudos de localização de novos sítios para a instalação de usinas. A meta, segundo o ministro, é intensificar o trabalho de identificação de áreas preferenciais, que permitam ao governo propor ao Congresso Nacional a implantação de novos empreendimentos da fonte. Ele disse que o Brasil vai começar uma nova etapa na atividade de regulação, fiscalização e licenciamento, com a atuação da recém-criada Autoridade Nacional de Segurança Nuclear. A nova agência reguladora da atividade no país terá, na visão do ministro, grandes desafios com a retomada do Programa Nuclear Brasileiro e a expansão esperada em todos as áreas desde a mineração até a aplicação final na geração de energia elétrica, passando pela fabricação de radiofármacos, radiação de alimentos, e pelo futuro reator multipropósito (RMP), que vai concentrar as pesquisas relacionadas a todos os setores. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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2 Eneva obtém licença de operação para a termelétrica Jaguatirica II

A termelétrica Jaguatirica II, da Eneva, conseguiu sua licença de operação, expedida pelo órgão ambiental do Estado de Roraima. Essa será a primeira usina movida a gás natural do estado, que atenderá 70% da demanda de energia da população roraimense. A licença foi concedida pela Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), órgão de meio ambiente do estado de Roraima, após a realização de análises e vistorias técnicas que atestaram a eficácia das turbinas geradoras e o impacto ambiental do empreendimento. Segundo a Eneva, a termelétrica está agora em fase final de comissionamento. Nessa etapa, estão sendo executados testes de confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos. Esses trabalhos devem ser finalizados até o final do ano, permitindo o início da operação da unidade no sistema isolado de Roraima. A usina faz parte do Projeto Integrado Azulão-Jaguatirica e será abastecida com o gás natural do campo de Azulão, no Amazonas, também operado pela Eneva. A termelétrica ajudará a reduzir em 35% as emissões de CO2 e 99% de Óxido de Nitrogênio no estado. (Petronotícias – 29.11.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Mercado concorda que segurança deve ser aprimorada no país

O mercado está atento à necessidade de um ambiente mais seguro. Essa é a conclusão de uma pesquisa da Volt Robotics para a Abraceel na condução do processo de elaboração de proposta de monitoramento para o segmento. De acordo com as respostas à pesquisa da empresa a visão de quase 68% dos respondentes é de que o futuro passa pela clearing house e apenas 7,1% da forma que as regras estão hoje. Apenas 2,4% acreditam que as operações atuais apresentam nível de segurança e que serão honradas. Apesar disso, 7,1% apontam que não há segurança e que poderá ser verificado um novo default a qualquer momento. Segundo o diretor da empresa, Donato Filho, esse último resultado demonstra que o mercado livre não tem uma visão tão pessimista do momento. Mas que as empresas veem a necessidade de avançar nesse tema da segurança de mercado. (CanalEnergia – 29.11.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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