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IFE: nº 5.228 - 06 de abril de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TDSE GESEL 98: “Perspectivas para o desenvolvimento da Mobilidade Elétrica no Brasil”
2 Parlamentares querem discutir marco da GD em audiência pública
3 CCEE reduz em 55% contestação de notificações
4 Judicialização volta ao radar do setor com revisão da REN 482
5 Aneel homologa valores de quotas da CDE Conta Covid
6 Romário de Oliveira Batista é exonerado do PPI e é cotado para o MME

Empresas
1 Itaipu bate recorde de produtividade
2 Novo diretor assumirá Itaipu em solenidade de transmissão de cargo
3 CEEE: controladora aprova venda de ativos de transmissão
4 Definição de reajuste tarifário de distribuidoras da CPFL e Energisa
5 Audiência virtual debaterá revisão tarifária da Energisa Nova Friburgo (ENF)
6 Usinas hidrelétricas são transferidas para Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica
7 Light Sesa: conselho aprova emissão de debêntures
8 Cteep dá início a operação comercial de reforço da Subestação Taubaté

9 Abrage sugere ampliação de UHEs na contratação de capacidade

10 EDP destina recursos para ações de combate à pandemia

11 Siemens Energy anuncia transformador a seco digital

Leilões
1 Aneel assina contratos que vão gerar mais de R$ 7 bi em investimentos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste fecha março com volume de 35,3% e não recupera marca de 2020
2 CCEE: PLD médio para hoje sobe 54,6% no Sudeste/Centro-Oeste
3 CCEE: hidrologia no período úmido já é a quarta pior dos últimos 90 anos

4 ONS conclui testes para operação de empreendimentos da EDP no Maranhão

Mobilidade Elétrica
1 Projeto de isenção de IPVA para carros elétricos em SP é vetado
2 Volkswagen confirma produção do 1º caminhão elétrico neste semestre
3 Iberdrola e Mercadona se unem para mobilidade elétrica em Portugal
4 Vendas de veículos eletrificados da Ford aumentam 74%

Inovação
1 EUA: Usinas nucleares podem ser salvas pelo hidrogênio
2 Holanda terá aeroporto verde
3 Empresas produzirão H2 azul com emissões líquidas negativas
4 Bateria de 100 MW no Reino Unido

5 Altaaqa e AFC Energy firmam parceria

Meio Ambiente
1 BNDES cria estrutura que facilita emissão de green bonds
2 Endesa vincula sua dívida com os bancos a critérios sustentáveis

Energias Renováveis
1 Renováveis batem recorde em 2020, aponta Irena
2 Wood Mackenzie: 114 GW de nova capacidade eólica em 2020
3 Fundo da Vinci Partners conclui aquisição de parques eólicos da Petrobras
4 Renova conclui venda de ativos e direitos do Complexo Alto Sertão III

5 Omega Geração: transferência de ativos do Complexo Assuruá 4
6 Alta no preço do aço pressiona custos de fabricantes de turbinas eólicas
7 Nova Resolução 482 reduz subsídios para micro e mini GD
8 Fepam emite licença para primeira usina solar do RS

9 Artigo de Igor Schultz sobre a perspectiva para energia renovável no Brasil

Gás e Termelétricas
1 Petrobras anuncia reajuste de 39% no preço do gás canalizado
2 Abegás: aumentos no preço do gás natural tiram competitividade
3 Empresas privadas avançam no mercado de gás, mas 'choque de energia barata' ainda demora
4 Ecologistas da Europa denunciam "campanhas de desinformação" de empresas vendedoras de gás

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: mercado livre cresce e lidera expansão da geração no país
2 Mérito Comercializadora recebe autorização para importar e exportar energia
3 Flash Energy é autorizada a operar como comercializadora

Economia Brasileira
1 Mercado mantém projeção de inflação em 2021 em 4,81% e reduz a de alta do PIB a 3,17%
2 FGV: inflação da baixa renda acelera para 0,82% em março

3 FGV: IPC-S desacelera alta e fica em 1,00% em março
4 IPC-Fipe acelera alta para 0,71% no encerramento de março
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; LUDOVIQUE, Camila; GUERRA, Matheus; MONTEATH, Lillian; MASSENO, Luiza; ALVES, André; CASTRO, Bianca; OSÓRIO, Luiz M.; POÇO, Arthur Tavares; FERREIRA, Daniel V. “Perspectivas para o desenvolvimento da Mobilidade Elétrica no Brasil”.
2 SCHULTZ, Igor. “As oportunidades e perspectivas para geração de fontes renováveis no Brasil”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TDSE GESEL 98: “Perspectivas para o desenvolvimento da Mobilidade Elétrica no Brasil”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 98, intitulado “Perspectivas para o desenvolvimento da Mobilidade Elétrica no Brasil”. O objetivo do estudo é examinar, em termos de perspectivas, possíveis trajetórias de evolução da mobilidade elétrica no Brasil, buscando contribuir para o aprimoramento do planejamento, tendo o Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050), publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em dezembro de 2020, como um marco analítico importante. Desta forma, o texto pretende contribuir para ampliar a percepção sobre a trajetória dos VE, frente ao dinamismo da transição energética, notadamente com os impactos derivados da pandemia, tornando-se assim relevante analisar alternativas complementares de novos cenários em relação ao PNE 2050, dada a importância que o setor de transporte tem para a economia brasileira. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.04.2021)

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2 Parlamentares querem discutir marco da GD em audiência pública

A Comissão de Minas e Energia da Câmara deve analisar nesta terça-feira (6) requerimentos de parlamentares solicitando a realização de audiência pública sobre o projeto de lei que trata do marco legal da mini e microgeração distribuída. Apesar dos pedidos, o relator do 5829/2019, deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), ainda acredita que o substitutivo possa ser votado esta semana no plenário. Nota divulgada pela assessoria do parlamentar afirma que há uma grande pressão para a votação da proposta, que, em sua avaliação, vai “democratizar o uso da energia solar no País.” O PL já tinha sido pautado antes em plenário. Para Andrada, “é preciso aprovar regulamentação para a GD, pois falta uma legislação específica.” Ele lembra que a Agência Nacional de Energia Elétrica regula a instalação de micro e minissistemas de GD por meio de resoluções, o que traz insegurança jurídica. (CanalEnergia - 05.04.2021)

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3 CCEE reduz em 55% contestação de notificações

Melhorias feitas nos processos de penalidades da CCEE reduziram em 55% o número de contestações aos Termos de Notificação no período de julho de 2020 até fevereiro deste ano. A mudança ocorreu após o conselho de administração definir a suspensão automática dos termos de penalidades cujo cálculo possa ser afetado devido ao processo de recontabilização. A medida vale se os termos forem abertos em até cinco dias úteis antes da data limite para eventual deliberação. A iniciativa evita a necessidade de abertura de solicitações no sistema. A CCEE afirma estar trabalhando para deixar as operações mais simples e seguras, desburocratizando as atividades. Com as mudanças propostas, as notificações passaram a ser contestadas automaticamente até a decisão desses procedimentos, trazendo mais agilidade e simplificação ao processo. (Brasil Energia – 05.04.2021)

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4 Judicialização volta ao radar do setor com revisão da REN 482

O tema revisão da geração distribuída voltou à pauta. Com a publicação da NT 0030/2021 – SRD/ SGT/ SRM/ SRG/ SCG/ SMA/ ANEEL, de 30/03/2021 há uma real perspectiva de que o setor elétrico volte a conviver com decisões judiciais que contestem a adoção da alternativa mais restrita para a compensação de energia gerada por meio de sistemas próprios. Isso porque a falta de um período de transição pode afetar o que se chama de direito adquirido. Caso a diretoria da agência reguladora promulgue a alteração da norma a tendência é de que o judiciário volte a permear o noticiário em decorrência da busca por uma medida mais equilibrada na revisão da norma. A publicação pela Aneel atendeu pedido do TCU no Acórdão 3063/2020 e apresentou a análise das contribuições ao processo de consulta pública para a revisão da REN n 482/2012 até dia 31 de março. A opção apontada na NT datada de 30 de março aponta para a utilização da alternativa 5. O que levaria a um desconto de 62% sobre cada kWh injetado na rede. (CanalEnergia- 05.04.2021)

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5 Aneel homologa valores de quotas da CDE Conta Covid

A Aneel homologou os prazos de recolhimento e os valores das quotas mensais da CDE Conta Covid, devidas pelas concessionárias e permissionárias de distribuição, para amortização da operação de crédito contratada pela CCEE. (Brasil Energia – 06.04.2021)

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6 Romário de Oliveira Batista é exonerado do PPI e é cotado para o MME

Romário de Oliveira Batista foi exonerado do cargo de secretário de Parcerias em Energia, Petróleo, Gás e Mineração da Secretaria Especial do PPI, de acordo com as portarias 251 e 252 da Casa Civil publicada na edição desta segunda-feira (05/04) do DOU. O PPI é subordinado ao Ministério da Economia. O agora ex-secretário foi substituído por Frederico Munia Machado. A mudança no PPI acontece no momento que abre uma vaga na Secretaria de Energia Elétrica do MME, que está vago com a saída de Rodrigo Limp, rumo à Eletrobras. O trânsito entre servidores da Aneel para o MME tem sido mais frequente nos últimos anos. Limp deixou no meio mandato como diretor da Aneel para ser secretário de Energia Elétrica do MME. (Brasil Energia – 05.04.2021)

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Empresas

1 Itaipu bate recorde de produtividade

A Itaipu Binacional superou no fim do primeiro trimestre de 2021 a produtividade média em relação ao mesmo período de 2020. Em 2021, a produtividade foi de 1,0785 MWmed/m³/s, ante a produtividade de 1,0758 MWmed/m³/s, em 2020, ano em que a hidrelétrica emplacou o recorde de produtividade anual. Já a produção de energia em 2021, somando os meses de janeiro, fevereiro e março, ficou em 20.275.702 MWh. A quantidade é inferior à registrada no primeiro trimestre de 2020, que foi de 22.260.729 MWh, devido, principalmente, à escassez hidrológica, que foi um grande desafio. A afluência média no primeiro trimestre de 2021 foi de 8.942 m³/s, 34% abaixo da média para o período. (CanalEnergia - 05.04.2021)

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2 Novo diretor assumirá Itaipu em solenidade de transmissão de cargo

O presidente Jair Bolsonaro voltará a Foz do Iguaçu na próxima quarta-feira, 07 de abril, para a solenidade de término da obra civil de ampliação da pista do Aeroporto Internacional e a transmissão de cargo do diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna, para o novo comandante da margem brasileira da empresa, general João Francisco Ferreira. O nome do general Ferreira deve ser oficialmente confirmado em DOU ainda esta semana, no entanto, a indicação já havia sido anunciada pelo Presidente da República no dia 19 de fevereiro, mesma data em que o presidente anunciou Silva e Luna para o comando da Petrobras, nomeação que deverá ser confirmada na assembleia da estatal, marcada para o próximo dia 12. O general João Francisco Ferreira substitui o general Joaquim Silva e Luna depois de dois anos e um mês frente à Itaipu. Ferreira será o 13º diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional. (CanalEnergia- 05.04.2021)

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3 CEEE: controladora aprova venda de ativos de transmissão

A controladora da empresa de energia elétrica CEEE-GT aprovou a venda do controle acionário do ativo de transmissão pelo valor mínimo de R$ 1,69 bilhão. A alienação será feita em leilão de desestatização na B3 em data a ser a divulgada. A venda contempla apenas os ativos relacionados ao segmento de transmissão, sendo que a alienação dos ativos de geração será avaliada futuramente pela controladora. (Valor Econômico – 06.04.2021)

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4 Definição de reajuste tarifário de distribuidoras da CPFL e Energisa

A diretoria da Aneel decidirá amanhã (6) as novas tarifas das distribuidoras CPFL Paulista, Energisa Mato Grosso do Sul e Energisa Mato Grosso. Os reajustes entram em vigor em 8 de abril. Os dois primeiros são de relatoria do diretor Efrain Pereira da Cruz e, último, do diretor Sandoval Feitosa Neto. No contexto da pandemia, o regulador definirá o índice de atualização monetária a ser aplicado às compensações não realizadas por conta das medidas para manutenção do serviço público de energia elétrica em decorrência dos efeitos da covid-19. Na publicação da REN nº 928/2021, que suspendeu os pagamentos das compensações aos consumidores até 31 de dezembro de 2021, ficou definido que caberia à Aneel definir o índice de atualização. Essa informação é importante porque vai determinar os "juros" que as distribuidoras terão que pagar ao devolver os valores em função da violação dos limites de continuidade individual e de conformidade de tensão. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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5 Audiência virtual debaterá revisão tarifária da Energisa Nova Friburgo (ENF)

A Aneel promoverá nesta sexta-feira (9/4), às 14h, a Audiência Pública nº. 006/2021 para debater com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária Periódica da Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S.A. - ENF. A audiência em questão, vinculada à Consulta Pública nº. 009/2021, trata ainda da definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da empresa para o período de 2022 a 2026. É importante ressaltar que os índices do processo são preliminares. (Aneel - 05.04.2021)

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6 Usinas hidrelétricas são transferidas para Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica

A Aneel transferiu para a Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica a participação na concessão da Usina Hidrelétrica Machadinho, e da Usina Hidrelétrica Dona Francisca. (Brasil Energia – 06.04.2021)

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7 Light Sesa: conselho aprova emissão de debêntures

O conselho de administração da Light Serviços de Eletricidade (Sesa) aprovou nesta segunda-feira a 22ª emissão de debêntures no valor total de R$ 850 milhões. Serão emitidas 850 mil debêntures com valor nominal unitário de R$ 1.000, em série única. A data definida para a emissão é 15 de abril e o prazo de vencimento é de 10 anos. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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8 Cteep dá início a operação comercial de reforço da Subestação Taubaté

A ISA Cteep iniciou nesta segunda-feira a operação comercial do projeto de reforço da subestação Taubaté, prevista em resolução da Aneel. A medida deve adicionar uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 13,3 milhões, no ciclo 2020/2021. Com investimento de R$ 46,1 milhões, o projeto deve proporcionar mais segurança e flexibilidade à rede elétrica que atende a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte Paulista, acrescenta a empresa em comunicado ao mercado. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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9 Abrage sugere ampliação de UHEs na contratação de capacidade

A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica propôs ao MME a inclusão, nos leilões para contratação de reserva de capacidade, da instalação de máquinas adicionais em hidrelétricas existentes. A Abrage entende que é possível abrir essa possibilidade já nos próximos certames, e destaca que a Empresa de Pesquisa Energética indicou no Plano Decenal de Energia 2030 um potencial de ampliação da potência dessas usinas de 7.240 MW. A medida marcaria uma transição para a futura contratação em separado de lastro e energia, evitando o aumento do número de contratos do mercado regulado pelas regras do modelo atual. (CanalEnergia - 05.04.2021)

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10 EDP destina recursos para ações de combate à pandemia

A EDP Energias do Brasil vai doar mais R$ 4 milhões para ações de combate à segunda onda da pandemia de covid-19 no País. Parte dos recursos vai para área da saúde e parte ao combate à fome nos estados de São Paulo e Espírito Santos, regiões nas quais a empresa tem concessões de distribuição de energia elétrica. Em 2020, a EDP já havia destinado mais de R$ 10 milhões para ações de combate à pandemia. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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11 Siemens Energy anuncia transformador a seco digital

A Siemens Energy anunciou um novo produto em seu portfólio, o transformador a seco GEAFOL LITE. A solução foi desenvolvida para atender as necessidades do mercado nacional de infraestrutura, que demanda por tecnologia, confiabilidade e custo-benefício, como por exemplo, data center, shoppings, portos e aeroportos, todos os segmentos da indústria e também o mercado solar que tem uma grande importância na transição da matriz energética brasileira. (CanalEnergia - 05.04.2021)

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Leilões

1 Aneel assina contratos que vão gerar mais de R$ 7 bi em investimentos

A Aneel assinou os contratos de concessão de 10 dos 11 lotes de linhas de transmissão que foram arrematados no leilão realizado em dezembro do ano passado, na B3, em São Paulo. Com isso, as empresas já podem iniciar os trabalhos para as obras, que deverão gerar investimentos de mais de R$ 7 bilhões e 15 mil empregos em nove Estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. Apenas o Lote 1, em Goiás, está em análise e será assinado posteriormente. Após a desclassificação da primeira colocada, a próxima classificada, State Grid Brazil Holding S.A., apresentou seus documentos para habilitação pela Aneel. Com isso, a assinatura do contrato deve ocorrer nos próximos 30 dias. (Aneel- 05.04.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste fecha março com volume de 35,3% e não recupera marca de 2020

Níveis ficaram cerca de 15 pontos abaixo do valor do mesmo mês do ano passado. Os reservatórios do submercado Sudeste/ Centro-Oeste terminaram o mês de março com volume de 35,3%. A comparação com os níveis do mesmo mês no ano passado mostra que a situação na região é bem mais adversa que em 2020. Naquele ano 2020, os níveis ao fim de março eram de 51,3%, bem acima do registrado atual. O mês de abril começa a dar forma ao período seco, caracterizado por uma menor intensidade de chuvas, diferente do que tradicionalmente acontece no período úmido. (CanalEnergia - 05.04.2021)

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2 CCEE: PLD médio para hoje sobe 54,6% no Sudeste/Centro-Oeste

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para esta segunda-feira subiu 54,6% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste em relação a ontem, para R$ 125,27 por megawatt-hora (MWh), segundo informações disponibilizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No Sul, a alta foi um pouco maior, de 55,9%, levando o PLD médio diário aos R$ 126,38/MWh. Já o Nordeste e o Norte seguem no valor mínimo regulatório de R$ 49,77/MWh, em todas as faixas horárias. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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3 CCEE: hidrologia no período úmido já é a quarta pior dos últimos 90 anos

A hidrologia verificada entre novembro de 2020 e março de 2021 já é a quarta pior dos últimos 90 anos, informou ontem a CCEE durante evento virtual. Em números absolutos, a situação representa um déficit de 26,2 GW médios em relação à média histórica esperada para o período. "De novembro de 2019 a março de 2020 tínhamos menos 9,6 GW médios abaixo da MLT", disse o analista sênior de preços da CCEE Rodrigo Azambuja, lembrando a situação em que se encontrava o período úmido no ciclo anterior. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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4 ONS conclui testes para operação de empreendimentos da EDP no Maranhão

O ONS concluiu os testes e liberou para operação duas linhas de transmissão, com extensão de 123 km, quatro transformadores e a subestação São Luís IV, investimentos realizados pela EDP Energias do Brasil e que proporcionarão uma receita anual de R$ 74,3 milhões (junho/20) durante os 30 anos de contrato de concessão. A obra foi antecipada em 17 meses frente ao cronograma definido pela Aneel. Os empreendimentos, energizados na quinta-feira (01/04) compõem o Lote 07 do leilão nº/2016, realizado em 24 de abril de 2017. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Projeto de isenção de IPVA para carros elétricos em SP é vetado

Aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no início de março, o Projeto de Lei que previa a isenção de cobrança do IPVA para carros elétricos e híbridos e também incentivos para a eletrificação da frota do Governo do Estado, foi vetado integralmente pelo governador João Doria na semana passada. Governador João Doria justificou que isenção de receita fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. O governador acrescentou que não houve estimativa do impacto desta renúncia fiscal ao orçamento e nem demonstração de onde haveria a compensação para a isenção do IPVA. O projeto também estabelecia que, pelo menos 10% dos veículos da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo até 2025 deveriam ser elétricos; 5% dos veículos do transporte intermunicipal também deveriam ser movidos à propulsão elétrica também até 2025; até o ano de 2035 toda frota deveria ser composta 90% por veículos movidos à propulsão elétrica. (Inside EVs – 05.04.2021)

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2 Volkswagen confirma produção do 1º caminhão elétrico neste semestre

A Volkswagen Caminhões e Ônibus confirmou nesta segunda-feira o início da produção em série do seu primeiro caminhão elétrico, produzido em Resende (RJ). A empresa já havia anunciado o plano de começar a fabricação em série do modelo e-Delivery na primeira metade deste ano. Mas as sucessivas paralisações e a falta de componentes, em consequência da pandemia, colocavam a decisão em risco. O novo caminhão pode chegar a uma autonomia de até 200 quilômetros com uma carga de bateria, segundo a montadora. Além disso, o caminhão elétrico pode ser recarregado com 100% de energia elétrica proveniente de fontes limpas, como eólica e solar – 43% de sua energia provém do próprio sistema regenerativo de freios do veículo. (Valor Econômico – 05.04.2021)

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3 Iberdrola e Mercadona se unem para mobilidade elétrica em Portugal

Iberdrola e Mercadona unem esforços para promover a mobilidade elétrica em Portugal, por meio de 40 pontos de recarga distribuídos em seus 20 estabelecimentos, localizados nos distritos de Aveiro (5), Braga (2), Porto (12) e Viana do Castelo (1). Os pontos de recarga, já disponíveis, estão integradas na rede de mobilidade elétrica MOBI.E e têm uma potência de 22 kW. Para acessar este serviço de mobilidade, um passo importante na estratégia de ambas as empresas para a transição energética, os clientes só precisam ter um cartão de crédito de um fornecedor de eletricidade para mobilidade elétrica (CEME). Desta forma, e com uma taxa operacional competitiva (OPC) de € 0,02 / min, os consumidores podem carregar seu veículo elétrico enquanto fazem compras. (REVE – 05.04.2021)

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4 Vendas de veículos eletrificados da Ford aumentam 74%

O investimento da Ford em veículos eletrificados, junto com caminhões e SUVs, está valendo a pena. Os veículos eletrificados atingiram um novo recorde de vendas, os caminhões relataram o melhor início no varejo em 13 anos e os SUVs registraram as melhores vendas no varejo no primeiro trimestre desde 2001, de acordo com um comunicado à imprensa da empresa em 1º de abril. (Charged Fleet – 04.04.2021)

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Inovação

1 EUA: Usinas nucleares podem ser salvas pelo hidrogênio

Segundo especialistas, a produção de hidrogênio pode impedir que alguns reatores nucleares dos Estados Unidos (EUA) sejam desativados mais cedo. Isso se deve ao fato de que a produção de hidrogênio através da eletricidade e vapor de uma usina nuclear, permitiria às concessionárias operarem as usinas em plena produção, sem a necessidade de reduzir a produção quando a geração de energia limpa está disponível, fornecendo um fluxo adicional de receita para a frota nuclear e, consequentemente, os reatores antigos poderiam operar por mais tempo. Os representantes e observadores da indústria de energia veem um forte papel potencial para a energia nuclear desempenhar no espaço do hidrogênio, principalmente nos EUA, onde a energia nuclear é responsável por fornecer mais da metade da eletricidade limpa do país e enfrenta dificuldades para competir com o gás natural. Especialistas do setor acreditam que a tecnologia poderia se tornar viável nas próximas décadas, mas tornar isso uma realidade ou não, dependerá das estruturas regulatórias e impulsionadores do mercado que definirão a velocidade de expansão da produção de hidrogênio pela energia nuclear. Vale ressaltar que já existem alguns projetos e pesquisas sendo desenvolvidos nessa área no país. (S&P Global - 05.04.2021)

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2 Holanda terá aeroporto verde

O Aeroporto de Groningen, na Holanda, está em busca da descarbonização de todos os veículos que são utilizados na linha do aeroporto, desde os terrestres até os aéreos no ano de 2030. O intuito é poder produzir hidrogênio verde no local ou próximo a ele e construir postos de abastecimentos multicombustíveis que atenderão veículos leves e pesados. Nesse sentido, recentemente, o desejo do aeroporto da Holanda se torna mais próximo de ser realizado, uma vez que a GroenLeven construiu um parque solar com capacidade de 21,9 MW próximo ao local. O maior problema atual é a conversão dos equipamentos existentes, bem como o desenvolvimento de equipamentos inovadores de solo movidos a hidrogênio que ainda não existem no mercado, portanto, o aeroporto deixa bem nítido o seu papel com a descarbonização e não voltará atrás. (H2 View - 05.04.2021)

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3 Empresas produzirão H2 azul com emissões líquidas negativas

O hidrogênio azul traz uma descarbonização na medida em que a economia não é afetada, uma vez que é produzido pelo gás natural, que é um gás bastante barato quando comparado às energias renováveis. Nesse sentido, a Questerre Energy Corporation, uma companhia petrolífera e a ZEG Power, uma empresa que tem como objetivo reduzir os impactos negativos causados pelo uso de combustíveis fósseis, realizaram um acordo para tornar a produção do hidrogênio azul com emissões líquidas negativas, uma vez que o projeto irá armazenar o carbono capturado e fazer reciclagem e redução, fazendo assim produtos de baixa emissão, incluindo concreto, plástico, fertilizantes e outras matérias-primas industriais. (Fuel Cells Works - 06.04.2021)

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4 Bateria de 100 MW no Reino Unido

A proprietária e operadora de armazenamento de bateria do Reino Unido, Zenobe Energy Ltd, planeja começar a construir uma instalação de 100 MW em Capenhurst, relata o The Times. A empresa, que é apoiada pelo braço de investimento em infraestrutura de capital da M&G Plc, espera investir “dezenas de milhões de libras” no projeto, que deve ser finalizado em abril do próximo ano, informou o jornal. Após a conclusão, a bateria será capaz de armazenar e fornecer energia suficiente para cobrir o consumo de mais de 100.000 residências por uma hora no pico de demanda.

 

5 Altaaqa e AFC Energy firmam parceria

Na primeira rodada do Extreme E Championship, a Altaaqa e a AFC Energy assinaram um Memorando de Entendimento (MoU), o qual unirá a experiência das empresas para apoiar a transição energética da Arábia Saudita, utilizando a tecnologia de células a combustível da AFC Energy. O MoU fornece bases para uma parceria de longo prazo que abrangerá a região do Oriente Médio, com o objetivo de obter a liderança do mercado de soluções confiáveis e seguras de hidrogênio para energia para vários segmentos da indústria e aplicações. (Energy Global -06.04.2021)

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Meio Ambiente

1 BNDES cria estrutura que facilita emissão de green bonds

O BNDES está lançando seu Sustainability Bond Framework. Esse documento facilita a emissão pelo banco de títulos verdes, sociais e sustentáveis, no Brasil e no exterior. Com parecer favorável da Sustainalytics, empresa verificadora especializada em projetos sustentáveis, a estrutura reforça a importância atribuída ao tema ESG pelo BNDES e pelo BID, que participou do processo por meio de uma cooperação técnica. A iniciativa amplia as possibilidades de captação previstas no Green Bond Framework lançado em 2017, que permitiu ao BNDES ser o primeiro banco brasileiro a realizar uma emissão deste tipo de título, no mercado de capitais internacional, e a primeira instituição financeira a emitir letras financeiras verdes em 2020, no mercado local. Após as emissões inovadoras do BNDES, outras entidades do mercado já começaram a emitir títulos similares. O SBF foi desenvolvido a partir de uma cooperação técnica firmada com o BID. O documento foi construído a partir de uma consultoria técnica prestada pela empresa especializada Sitawi, sob as melhores práticas de mercado. (CanalEnergia - 05.04.2021)

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2 Endesa vincula sua dívida com os bancos a critérios sustentáveis

A Endesa assume que 55% do seu parque gerador peninsular será com tecnologias renováveis até 2022 e formalizou operações financeiras com incentivos verdes no valor de 2.675 milhões de euros com 11 bancos. Os recursos financeiros de ambas as operações visam garantir a liquidez da empresa e financiar seu plano de negócios para os próximos anos. A empresa de energia concluiu a vinculação das suas operações financeiras aos objetivos de sustentabilidade e, segundo um comunicado, assinou operações financeiras nas quais 100% da sua dívida com entidades externas está ligada a critérios ambientais. Por um lado, alargou a duração do empréstimo sindicado assinado no ano passado de 550 milhões de euros com o CaixaBank, Bankia e Kutxabank para 3 anos, que já incluía cláusulas de sustentabilidade ESG (Ambiental, Social e de Governação). (Energías Renovables – 05.04.2021)

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Energias Renováveis

1 Renováveis batem recorde em 2020, aponta Irena

A energia a partir de fontes renováveis registrou recorde na adição de nova capacidade de geração. Segundo dados do relatório “Renewable Capacity Statistics 2021”, da IRENA, o volume superou as estimativas anteriores, apesar da desaceleração econômica resultante da pandemia de covid-19. De acordo com dados divulgados pela entidade, o mundo adicionou mais de 260 GW em 2020, superando a expansão em 2019 em cerca de 50%. De acordo com a Irena, mais de 80% de toda a nova capacidade de eletricidade adicionada no ano passado era renovável, com a energia solar e eólica respondendo por 91% das novas energias renováveis. O total de adições de combustível fóssil caiu para 60 GW em 2020 de 64 GW no ano anterior, destacando uma tendência contínua de redução da expansão dos combustíveis fósseis. (CanalEnergia - 05.04.2021)

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2 Wood Mackenzie: 114 GW de nova capacidade eólica em 2020

O mundo adicionou 114 GW de nova capacidade eólica em 2020, representando um aumento de 82% ano a ano, de acordo com pesquisa da Wood Mackenzie. Trata-se do maior volume total de instalação anual global já registrado. “A indústria global de energia eólica adicionará quase 1 TW de nova capacidade de 2021 a 2030”, afirmou o diretor de Pesquisa da Wood Mackenzie, Luke Lewandowski. Segundo ele, a meta de instalação de 1.200 GW de energia eólica e solar da China até 2030 resultará em 408 GW de nova capacidade eólica de 2021 a 2030, representando 41% da construção global. “A capacidade offshore do país crescerá 73 GW neste período, um aumento de 800% na capacidade instalada neste setor”, acrescentou. (Brasil Energia – 05.04.2021)

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3 Fundo da Vinci Partners conclui aquisição de parques eólicos da Petrobras

Um fundo de investimento controlado pela gestora de recursos Vinci Partners concluiu nesta segunda-feira a aquisição de dois parques eólicos no Rio Grande do Norte, após ter fechado a compra da participação da estatal Petrobras nos empreendimentos. A transação, que marca a saída da Petrobras dos negócios em energia eólica, envolveu também a fatia detida pela alemã Wobben Windpower nas usinas, conhecidas como Mangue Seco 3 e Mangue Seco 4, cada uma com 26 megawatts em capacidade instalada e operacionais desde 2011, informou a Vinci em fato relevante. (O Estado de São Paulo – 05.04.2021)

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4 Renova conclui venda de ativos e direitos do Complexo Alto Sertão III

A Renova Energia, em recuperação judicial, concluiu nesta segunda-feira a transferência dos ativos e direitos do Complexo Eólico Alto Sertão III (Fase B) à sociedade Ventos Altos Energias Renováveis Ltda. por R$ 50,730 milhões, após ajustes pré-fechamentos. Quando o acordo foi anunciado, no início de março, o negócio tinha sido avaliado em R$ 58,386 milhões. A Ventos Altos é uma subsidiária do PSS Principal Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia. Segundo a companhia, a capacidade instalada dos ativos transferidos foi reduzida de 408MW para 355,2MW, devido à não transferência de determinados direitos. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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5 Omega Geração: transferência de ativos do Complexo Assuruá 4

O conselho de administração da Omega Geração aprovou a assinatura de um contrato preliminar da companhia com a Omega Gestora de Recursos e com a Tarpon, que vai resultar em uma reorganização societária com a transferência dos ativos do Complexo Assuruá 4. O complexo eólico, localizado na Bahia, tem capacidade instalada projetada de aproximadamente 215 MW, e a expectativa da Omega é que a entrada em operação comercial aconteça no início de 2023. Ele está anexo aos Complexos Eólicos Assuruá 1, 2 e 3. Uma das condições estabelecidas no acordo é a celebração de Contratos de Comercialização de Energia no ambiente livre, além de obtenção de financiamento de longo prazo para o complexo e a efetiva entrada em operação. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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6 Alta no preço do aço pressiona custos de fabricantes de turbinas eólicas

A escalada nos preços das commodities metálicas tem pressionado os custos das fabricantes de equipamentos para geração eólica, em um momento de forte demanda por turbinas e torres para novos empreendimentos de geração. Essa pressão nos custos contrasta com o bom momento do setor eólico, que tem demanda praticamente contratada para 2021 e 2022, além da previsão de entregar, em média, equipamentos para geração de 2 gigawatts (GW) de energia por ano até 2023. Na fabricante de motores WEG, a inflação sobre os principais insumos usados para montar aerogeradores levou a uma alta de 15% no custo final do produto. De acordo com o diretor-superintendente da WEG para a área de energia, João Paulo Gualberto da Silva, o aço subiu 97% no ano passado, e outros insumos, como cobre e aço fundido também, o que tem colocado uma pressão nos custos de aerogeradores que é difícil de repassar para os clientes. Outra fabricante que tem sentido a pressão inflacionária é a Vestas. Segundo o diretor de vendas da companhia, Eric Gomes, a situação é negativa para o setor porque impacta o custo final dos investimentos em parques eólicos. (Broadcast Energia – 05.04.2021)

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7 Nova Resolução 482 reduz subsídios para micro e mini GD

A área técnica da Aneel concluiu a análise das contribuições à consulta pública sobre a revisão das regras para micro e minicentrais de geração distribuída, sob pressão de parte do mercado, que quer uma regra de transição para as centrais existentes, e do Tribunal de Contas da União (TCU) que estabeleceu prazo para fim de subsídios à modalidade. Uma nota técnica assinada por seis superintendentes e por especialistas em regulação recomenda a redução dos incentivos regulatórios para a micro e miniGD. De acordo com a minuta da Nova 482, a Aneel vedou a divisão de central geradora em unidades de menor porte para enquadramento nos limites de potência para microgeração (75 KW) ou minigeração (5 MW). A Aneel estabeleceu ainda que o custo da energia só deverá incidir sobre a diferença entre a energia consumida e a soma da energia injetada, do excedente e dos créditos da energia autoproduzida. (Brasil Energia – 05.04.2021)

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8 Fepam emite licença para primeira usina solar do RS

A primeira licença de instalação para uma usina solar fotovoltaica no Rio Grande do Sul foi emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), na quarta-feira (31/3). Com a autorização, a empresa SolarGrid pode iniciar a construção da usina Uruguaiana I, no município homônimo, na região da Fronteira Oeste. O empreendimento, de geração distribuída, terá potência de 5 MW distribuídos em 13.888 módulos fotovoltaicos, com investimento estimado em cerca de R$ 20 milhões. Ele será instalado em uma área já utilizada para plantio de arroz, o que diminui os impactos da sua instalação. A usina será composta por painéis solares monocristalinos de 540 Wp com tecnologia bifacial, o que possibilita geração de energia por meio da irradiação solar incidente tanto na face superior como inferior do módulo. (Brasil Energia – 05.04.2021)

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9 Artigo de Igor Schultz sobre a perspectiva para energia renovável no Brasil

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Igor Schultz, sócio da FLOW Executive Finders, analisa as oportunidades e perspectivas para geração de fontes renováveis no Brasil. Segundo o autor, o mercado de renováveis mostra perspectiva e volume de projetos no curto e médio prazo, apesar do efeito da pandemia. Porém, Schultz ainda vê as organizações muito focadas no financiamento e análise de retorno dos projetos, mas com pouco foco na transformação e estruturação das organizações, o que ele acredita ser chave para os desafios daqui em diante. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.04.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras anuncia reajuste de 39% no preço do gás canalizado

A Petrobras anunciou nesta segunda (05/04) reajuste de 39% o preço do gás natural vendido a distribuidoras de gás canalizado no país. Os novos valores começam a vigorar no primeiro dia de maio e o repasse aos consumidores depende das regras de concessão de cada estado. Esse é o segundo aumento seguido no preço do combustível após os cortes promovidos no início da pandemia do novo coronavírus: em setembro de 2020, a alta foi de 33%. Segundo a estatal, o reajuste reflete a aplicação das fórmulas do contrato de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio. (Folha de São Paulo - 05.04.2021)

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2 Abegás: aumentos no preço do gás natural tiram competitividade

Os aumentos praticados pela Petrobras nos preços do gás natural tiram a competitividade da fonte em relação a outros energéticos afirma a Abegás, em nota publicada nesta segunda-feira após o anúncio da Petrobras de que vai elevar os preços do gás em 39% por metro cúbico a partir de maio. A associação lembrou que a alta nos preços não traz benefícios para os distribuidores, que têm ganhos definidos pelas agências reguladoras por meio da fixação das margens de distribuição. Além disso, afirmou que o preço da molécula de gás vendida pela Petrobras tem um peso de 59% na tarifa final paga pelo consumidor de gás canalizado atualmente, sendo que tributos federais e estaduais representam outros 24%. A entidade defende um incentivo maior ao consumo de gás de origem nacional e lembra que atualmente mais de 50 milhões de metros cúbicos da produção brasileira são reinjetados. (Valor Econômico – 05.04.2021)

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3 Empresas privadas avançam no mercado de gás, mas 'choque de energia barata' ainda demora

Quase dois anos após o lançamento do programa que prometeu um "choque de energia barata" com o fim do monopólio da Petrobras sobre o gás natural, o mercado vê os primeiros grandes movimentos para a entrada de empresas privadas nesse setor. A expectativa de especialistas, porém, é que efeitos sobre os preços ainda vão demorar a ocorrer. O avanço das empresas privadas no setor se dá tanto pela produção nacional quanto em iniciativas de importação, além de estudos para ampliação da malha de gasodutos para permitir que os novos vendedores entreguem o produto a seus clientes. Nos anúncios do "choque de energia barata", Guedes prometia a redução dos preços à metade do valor vigente em 2019. Em 2020, segundo dados do MME o consumidor pagou, em média 0,9% a menos do que no ano anterior, mas a queda reflete o recuo das cotações do petróleo após o início da pandemia. O mercado espera que a aprovação da Lei do Gás pelo Congresso, no dia 16 de março, ajude a acelerar a abertura do mercado e o aumento da competição. (Folha de São Paulo - 05.04.2021)

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4 Ecologistas da Europa denunciam "campanhas de desinformação" de empresas vendedoras de gás

Mais de uma dezena de cidades europeias têm despertado este fim de semana com centenas de cartazes denunciando Iberdrola, Repsol e Naturgy, entre outras empresas, “por seu marketing enganoso e as atividades de pressão política que exercem em torno do combustível fóssil”. Os pôsteres recriam anúncios e slogans de empresas conhecidas, retocadas por jovens ativistas, “para expor a magnitude da campanha de desinformação da indústria de gás, a qual tenta enganar o público com suas afirmações de compromisso com um futuro baixo em carbono". Segundo os ecologistas, existem "razões científicas avassaladoras" que mostram que o gás natural é "um combustível altamente poluente: só na Europa - apontam a ONG Ecologistas em ação - ele já é responsável por mais emissões de CO2 do que o carvão". Além disso, a produção, o transporte e o uso do gás natural também estão intimamente ligados aos perigosos e pouco conhecidos vazamentos de metano, um gás do efeito estufa responsável por quase 25% do aquecimento global atualmente, advertem os ecologistas. (Energías Renovables - 05.04.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Abraceel: mercado livre cresce e lidera expansão da geração no país

Com as transformações provocadas ou aceleradas pela pandemia, o mercado livre tornou-se o carro-chefe da expansão do setor de geração de energia elétrica no Brasil, respondendo atualmente por 72% do parque gerador em construção no país, que deverá chegar a 34,5 GWh até 2025. Essa é a principal conclusão de um estudo de expansão da oferta realizado pela Abraceel, referente ao mês de fevereiro desse ano. Na comparação com julho de 2019, o ACL teve um crescimento 38% nos empreendimentos em fase de implementação, saindo de uma prospecção de R$ 33 bilhões em investimentos para R$ 100 bilhões num horizonte de cinco anos, dentro de um espectro geral de R$ 142 bilhões, envolvendo o mercado regulado. Ao final estudo, aponta-se que a nova realidade do setor elétrico brasileiro exige a modernização do arcabouço legal e regulatório. (CanalEnergia - 05.04.2021)

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2 Mérito Comercializadora recebe autorização para importar e exportar energia

O MME decidiu autorizar a Mérito Comercialização de Energia Elétrica Ltda., a importar e a exportar energia elétrica interruptível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai, devendo observar as Diretrizes estabelecidas nas Portarias nº 339, de 15 de agosto de 2018, e nº 418, de 19 de novembro de 2019. A autorização terá vigência até 31 de dezembro de 2022. A importação e a exportação de energia elétrica de que trata não deverão afetar a segurança eletroenergética do SIN, segundo os critérios utilizados pelo ONS. (CanalEnergia - 05.04.2021)

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3 Flash Energy é autorizada a operar como comercializadora

A Flash Energy Gestão e Comercialização de Energia recebeu autorização da Aneel para atuar no mercado como comercializadora de eletricidade, no âmbito da CCEE, de acordo com despacho publicado pela agência na edição da última quinta-feira (01/04) do Diário Oficial da União. A Aneel autorizou ainda a alteração da razão social da Ecom Comercializadora Varejista, que passará a se chamar Vivaz Energia, de acordo com outro despacho, publicado na mesma edição do DOU. (Brasil Energia – 05.04.2021)

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Economia Brasileira

1 Mercado mantém projeção de inflação em 2021 em 4,81% e reduz a de alta do PIB a 3,17%

A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 permaneceu em 4,81%, interrompendo uma sequência de 12 altas consecutivas, no Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, teve leve aceleração, de 3,51% para 3,52%. Entre os economistas que mais acertam as previsões compiladas pelo BC, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana das estimativas para o IPCA neste ano manteve-se em 5,03%. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a inflação oficial brasileira também permaneceu inalterado, em 3,56%, entre eles. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas do mercado manteve-se em 5,00% para o fim de 2021 e 6,00% no de 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. (Valor Econômico – 05.04.2021)

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2 FGV: inflação da baixa renda acelera para 0,82% em março

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) — que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos — acelerou para 0,82% em março, vindo de 0,40% um mês antes, informou a FGV nesta terça-feira, 06. O indicador geral, IPC-Br, que abrange famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, seguiu acima do dado segmentado e ficou em 1% de alta em março, após elevação de 0,54% um mês antes. Ainda assim, o IPC-C1 acumula alta superior à do IPC-Br em 12 meses - 6,63% contra 6,10%, respectivamente. Na leitura anterior, a inflação dos menos favorecidos apontava para uma alta de preços acumulada de 6,27% contra 5,42% para todos os consumidores no mesmo intervalo de tempo. (Valor Econômico – 06.04.2021)

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3 FGV: IPC-S desacelera alta e fica em 1,00% em março

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) interrompeu a sequência de quatro semanas consecutivas de aceleração e ficou em 1,00% no encerramento de março, vindo de 1,03% na medição imediatamente anterior, a terceira do mês, e de um piso recente de 0,34%, na terceira leitura de fevereiro, informou a FGV em relatório. Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (4,11% para 3,89%). Nesta classe de despesa, a FGV destaca o comportamento da gasolina, cuja taxa passou de 11,66% para 11,05%. (Valor Econômico – 05.04.2021)

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4 IPC-Fipe acelera alta para 0,71% no encerramento de março

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,71% no encerramento de março, pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na terceira medição daquele mês, o indicador tinha subido 0,64%. No fim de fevereiro, houve aumento de 0,23%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, mostraram alta maior entre a terceira e a última pesquisa de março Habitação (0,38% para 0,51%), Alimentação (0,09% para 0,27%), Transportes (3,08% para 3,26%) e Vestuário (0,00% para 0,05%). Educação mudou de rumo (-0,01% para 0,01%). Despesas Pessoais também mudaram de direção (0,06% para -0,17%) enquanto Saúde reduziu a alta (0,71% para 0,47%). (Valor Econômico – 05.04.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$5,6797 com variação de +0,11% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$5,6692 com variação de -0,18% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 09h44 o valor de R$5,6543 variando -0,26% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –05.04.2021 e 06.04.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; LUDOVIQUE, Camila; GUERRA, Matheus; MONTEATH, Lillian; MASSENO, Luiza; ALVES, André; CASTRO, Bianca; OSÓRIO, Luiz M.; POÇO, Arthur Tavares; FERREIRA, Daniel V. “Perspectivas para o desenvolvimento da Mobilidade Elétrica no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SCHULTZ, Igor. “As oportunidades e perspectivas para geração de fontes renováveis no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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