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IFE: nº 5.160 - 08 de dezembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MPF tenta barrar audiência sobre plano de construção de nova hidrelétrica na Amazônia
2 Pará recebeu mais compensação financeira por uso de recursos hídricos na geração
3 Artigo de Daniel Ribeiro do Valle (ASBZ Advogados): “Retrospectiva 2020: um ano de desafios para o setor elétrico”

Empresas
1 LMTE terá penalidade para cada não conformidade apurada
2 Processo bem conduzido explica resultado da CEB, afirma Thymos
3 Compra da CEB representa baixos riscos e alavancagem de 3,6 vezes
4 EDP: R$ 4 mi para projetos de eficiência energética
5 BNDESPar contrata BTG como coordenador de oferta de ações da Copel
6 Aneel nega extensão para 30 meses de obra da Copel GT
7 Copel recebe prêmio CIER de avaliação do cliente
8 Celpe realiza 'Projeto Energia com Cidadania' em Caruaru

9 Apolo Energia aposta em comercialização

10 Rafael Falcão Noda deixa CemigPar

11 Energisa cria Diretoria de Experiência ao Cliente

Leilões
1 MME: Leilões de energia voltam em 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 MME: não há possibilidade de racionamento ou blecaute por baixo nível de reservatórios
2 ONS: Carga avança 2,2% mas fica abaixo no acumulado do ano
3 ONS: Defeito em transformador ou falha em subestação provocou blecaute no Amapá

4 Governo quer aumentar redundância na transmissão no Amapá

5 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Litoral do Nordeste terá corredor verde para recarga de VEs
2 Brasil: frota de VEs pode atingir 2 milhões em 2030
3 Etanol deveria frear veículos elétricos no Brasil, diz CEO da Raízen
4 EUA: plano de Biden pode ajudar a vender 25 milhões de VEs

5 Startup para gestão inteligente de recarga
6 VW ID.3 faz viagem de 28.000 km

Inovação
1 Neoenergia avança com projeto de digitalização
2 Siemens Gamesa desenvolve projeto de hidrogênio a partir de eólica
3 EDF: otimização de baterias no Reino Unido
4 Califórnia fecha negócios de armazenamento de 590 MW

5 Ofgem aumenta gastos com rede RIIO-2
6 Financiamento para usina de flexibilidade de demanda doméstica

Meio Ambiente
1 ONGs propõem nova meta climática para o Brasil com corte de 81% de emissões até 2030
2 Engie tenta reverter liminar que paralisou projeto de transmissão Gralha Azul
3 Neoenergia obtém licença para iniciar operação no Mato Grosso do Sul
4 Cemig desenvolve tecnologia para inspeções de linhas de transmissão

5 Governos instados a intensificar os esforços de recuperação verde
6 ONGs pedem apoio da CEE à meta climática para 2030
7 Ofgem deve criar meta zero líquida
8 Artigo de Bruno Tomasoni e Camila Julien (Trench Rossi Watanabe) sobre o licenciamento de projetos eólicos offshore

Energias Renováveis
1 Aneel libera eólica para testes no Nordeste
2 TIM vai construir mais 36 usinas de GD até 2021
3 Aneel aprova operação e testes em eólicas na Bahia
4 Crown Estate e governo do Reino Unido: plano de energia offshore

5 França lança concurso offshore de 1GW na Normandia
6 País Basco e Escócia investem em energia das ondas

Gás e Termelétricas
1 Eneva arremata sete dos 17 blocos exploratórios licitados
2 Aneel libera UTEs para operação e testes

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 B3 lança ferramenta para gestão de riscos nos contratos de energia

Economia Brasileira
1 Balança comercial tem déficit de US$ 572,4 milhões na 1ª semana de dezembro
2 Ipea: Demanda interna por produtos industriais avança 0,1% em outubro

3 FGV: Alívio em dólar favorece IGP-DI, mas câmbio torna trajetória mais imprevisível
4 INPC maior cria rombo extra de R$ 17 bi
5 INPC acelera alta a 0,95% em novembro, maior taxa para o mês desde 2015
6 IPCA sobe 0,89% e tem maior taxa para novembro desde 2015
7 IPC-S acelera alta para 1,35% na primeira medição de dezembro
8 Custo da construção civil sobe 1,82% em novembro, aponta IBGE
9 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 DO VALLE, Daniel Ribeiro. "Retrospectiva 2020: um ano de desafios para o setor elétrico".
2 TOMASONI, Bruno; JULIEN, Camila. “As oportunidades para o Brasil com o licenciamento de projetos eólicos offshore”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MPF tenta barrar audiência sobre plano de construção de nova hidrelétrica na Amazônia

O MPF em Rondônia recorreu à Justiça para tentar impedir a realização de uma audiência pública virtual, anunciada pelo governo para discutir a instalação de um novo projeto hidrelétrico de grande porte na região amazônica. A hidrelétrica Tabajara seria erguida no rio Ji-Paraná, na região de Machadinho do D’Oeste, em Rondônia. A usina é estudada desde a década de 1980 e já foi alvo de várias tentativas de licenciamento, mas nunca conseguiu avançar, por causa de sua alta complexidade ambiental e diversos impactos à região. Ainda assim, o Ibama publicou, há duas semanas, o edital de convocação para a audiência pública do empreendimento, previsto para ocorrer na próxima sexta-feira, 11, às 18h, em formato virtual. “É notório que o estudo de impacto ambiental da hidrelétrica Tabajara tem sido alvo de severas críticas, por parte de pesquisadores científicos de instituições públicas, organizações da sociedade civil, Ministério Público, Funai e do próprio IBAMA, no que se refere a lacunas e falhas nos estudos, que resultaram no sub-dimensionamento ou mesmo ocultamento de graves impactos socioambientais, individuais e cumulativos”, afirma o diretor organização International Rivers Brasil, Brent Millikan, que acompanha de perto os projetos na região. (O Estado de São Paulo - 07.12.2020)

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2 Pará recebeu mais compensação financeira por uso de recursos hídricos na geração

Em 2019 e 2020, o Estado do Pará liderou a lista de arrecadação de compensação financeira pela utilização de recursos hídricos (CFURH) para geração de energia elétrica. Segundo dados da ANEEL, o Estado recebeu R$ 72,1 milhões em 2019 e R$ 71,1 milhões em 2020 (dados até novembro). Em segundo lugar ficou Minas Gerais que recebeu R$ 58,2 milhões de CFURH em 2019 e R$ 65 milhões em 2020 até novembro. O recebimento da compensação financeira além de ir para os Estados também chega aos municípios. No Pará, os municípios que mais receberam compensações foram Altamira com R$ 48,4 milhões em 2019 e R$ 45 milhões em 2020 e Vitória do Xingu que recebeu R$ 46,8 milhões e R$ 43,6 milhões em 2019 e 2020, dados de 2020 para municípios também até novembro. (Aneel – 07.12.2020)

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3 Artigo de Daniel Ribeiro do Valle (ASBZ Advogados): “Retrospectiva 2020: um ano de desafios para o setor elétrico”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Daniel Ribeiro do Valle, sócio de ASBZ Advogados, faz uma retrospectiva dos principais acontecimentos do setor elétrico no ano de 2020. Segundo o autor, muitos planos tiveram de ser adiados em razão da pandemia, e só nos últimos meses algumas pautas regulatórias puderam avançar. Além disso, o apagão no Amapá também impactou o setor fortemente. Segundo o autor, “a expectativa para 2021 é que seja superada completamente a pandemia de Covid-19 para que a economia e, consequentemente, o setor elétrico, volte a retomar sua evolução, sendo endereçadas questões latentes e importantes para tal evolução”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2020)

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Empresas

1 LMTE terá penalidade para cada não conformidade apurada

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, afirmou que cada não-conformidade encontrada na operação da subestação Macapá pela Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) poderá resultar em multas que podem chegar a 2% da receita operacional líquida da empresa. Segundo ele, a empresa já teve uma primeira penalidade, com a suspensão do pagamento da empresa, relativo ao transformador TR2, que estava inoperante na ocasião do incêndio. A empresa deixou de receber receita equivalente à inoperância do transformador no período entre fevereiro e novembro, o que resultou em menos R$ 380 mil no caixa da LMTE. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) estabeleceu 34 medidas determinativas para todos os envolvidos, sendo 13 para a LMTE. O ONS terá que adotar quatro outras medidas, entre as quais melhorar a comunicação em caso de ocorrências. Todos os envolvidos terão que cumprir as recomendações até março. (Brasil Energia - 07.12.2020)

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2 Processo bem conduzido explica resultado da CEB, afirma Thymos

A competição resultante de um processo tecnicamente bem conduzido explica o sucesso do leilão da CEB Distribuição, que foi privatizada nesta sexta-feira, 4 de dezembro, por R$ 2,51 bilhões. A avaliação é da gerente de Regulação e Tarifas da Thymos Energia, Ana Carolina Silva, que atribui o resultado vitorioso ao fato de os relatórios técnicos elaborados pela consultoria terem mostrado aos competidores que a distribuidora do Distrito Federal era um bom ativo. Tem alguns problemas a serem resolvidos, mas é um ativo que tem grande potencial, além de estar em Brasília, uma região estratégica politicamente falando”, disse a técnica. A estatal teve uma disputa acirrada, com lances em viva voz dos grupos Neoenergia e CPFL. O resultado foi um ágio de 76,63% em relação ao preço mínimo de R$ 1,4 bilhão. (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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3 Compra da CEB representa baixos riscos e alavancagem de 3,6 vezes

A compra da CEB Distribuidora por R$ 2,5 bilhões representa uma transação com baixo risco regulatório, financeiro e de operação, disse nessa segunda-feira, 7 de dezembro, o presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, durante a teleconferência sobre a aquisição no leilão de sexta-feira passada. “Estamos convencidos que fizemos um avanço no plano de crescimento e que a CEB-D é a melhor alternativa de consolidação que foi vendida em leilão”, comentou. Já o diretor executivo de Finanças e de Relações com Investidores, Leonardo Gadelha, classificou a transação como uma das últimas oportunidades de consolidação no segmento de distribuição brasileiro, salientando que a mesma é suportada exclusivamente pelo balanço financeiro da companhia, afastando a necessidade de aumento de capital por conta da operação. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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4 EDP: R$ 4 mi para projetos de eficiência energética

A EDP São Paulo vai disponibilizar R$ 4 milhões para a chamada pública de projetos de eficiência energética (CPP 001/2020). Os recursos são um incentivo para soluções que tenham como foco a conservação e o uso racional de energia elétrica. A concessionária atende as cidades de Guarulhos, Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo. As inscrições podem ser feitas pelo site www.edp.com.br até o dia 12 de fevereiro de 2021. Chamada Pública é uma iniciativa do Programa de Eficiência Energética – PEE da EDP em São Paulo, regulado pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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5 BNDESPar contrata BTG como coordenador de oferta de ações da Copel

A companhia paranaense de energia Copel informou que o BNDESPar selecionou o BTG Pactual para ser o coordenador líder da oferta pública secundária para venda de 24% de ações da empresa de sua propriedade. O BTG, como coordenador líder, terá 24 horas a partir da homologação para formar o consórcio de bancos. A alienação das ações foi aprovada e está de acordo com a estratégia de desinvestimento do BNDESPar. (Valor Econômico – 08.12.2020)

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6 Aneel nega extensão para 30 meses de obra da Copel GT

A Aneel negou solicitação da Copel GT para a extensão de 26 para 30 meses do cronograma de implantação de reforços na subestação Bateias, de propriedade da empresa. O prazo de conclusão das obras foi estabelecido na Resolução Autorizativa 5.930 e passou a ser contado a partir de julho de 2016. A agência reguladora vai abrir processo administrativo para apurar as causas do atraso no empreendimento. Os reforços autorizados tinham investimento previsto de 29,3 milhões, o que daria direito a uma parcela de R$ 4,3 milhões em RAP. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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7 Copel recebe prêmio CIER de avaliação do cliente

A Copel recebeu o prêmio prata CIER de avaliação do cliente, entre as grandes distribuidoras de energia elétrica da América Latina e Caribe. O anúncio foi feito na última quarta-feira, 2 de dezembro, em cerimônia online durante o encontro de executivos do setor no continente, promovido pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER), que concede a premiação anualmente desde 2003, com base nos índices de satisfação apurados em pesquisas realizadas pela instituição. (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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8 Celpe realiza 'Projeto Energia com Cidadania' em Caruaru

A população de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, está recebendo o "Projeto Energia com Cidadania", da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A ação está promovendo a troca de lâmpadas LED e orientações sobre consumo eficiente e seguro de energia elétrica. Para receber o benefício, é preciso ser morador de comunidade popular ou estar cadastrado na Tarifa Social de Energia Elétrica, além de comparecer ao local com as lâmpadas antigas a serem entregues e estar munido da fatura do mês de novembro paga e sem débitos anteriores. O projeto é desenvolvido a partir do Programa de Eficiência Energética da concessionária, regulado pela Aneel. (G1 – 03.12.2020)

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9 Apolo Energia aposta em comercialização

O grupo Apolo Energia está estreando no segmento de comercialização de energia. A empresa chega a um mercado cada vez mais competitivo com um capital social de R$ 10 milhões e tem como meta conquistar uma carteira de 500 clientes em dois anos. A partir de 2022, pretende atingir o faturamento de R$ 1 bilhão por ano, transacionando 1 GW por mês, informam seus executivos. De acordo com Camanho, sócio-fundador e diretor executivo do grupo, a ideia é que a comercializadora sirva como “hub” para conectar clientes e investidores às outras operações da Apolo Energia, que também atua com serviços (gestão de consumo e eficiência energética), geração de energia renovável e desenvolvimento de tecnologias proprietárias em um “laboratório”. “Identificamos na comercializadora a plataforma necessária para executar nossas estratégias, pautadas por rentabilidade e sustentabilidade”, afirmou. A comercializadora da Apolo está em atividade há cerca de um mês e, nesse período, negociou R$ 20 milhões em contratos. (Valor Econômico – 08.12.2020)

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10 Rafael Falcão Noda deixa CemigPar

Rafael Falcão Noda renunciou na véspera ao cargo de diretor da CemigPar, informou na última sexta-feira (04/12) a Cemig em comunicado. A empresa não informou os motivos da renúncia. “O preenchimento do respectivo cargo será realizado de acordo com as previsões do estatuto social da companhia”, disse a Cemig. O executivo havia sido nomeado para o cargo em março deste ano. (Brasil Energia - 07.12.2020)

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11 Energisa cria Diretoria de Experiência ao Cliente

A Energisa contratou Danusa Correa para ser a diretora de Experiência ao Cliente da empresa. A diretoria foi criada recentemente com o principal objetivo de se adaptar às novas metodologias e competências que possam acelerar a transformação digital da área e melhorar a experiência dos clientes. A executiva teve passagens pela Enel, AES Eletropaulo e AES Brasil, sempre no segmento de atendimento a clientes. Ela possui experiência em backoffice, atendimento, projetos de eficiência, como atendimento e resposta de reclamações, mapeamento de jornada transacional e implementação de projetos de transformação digital. (Brasil Energia - 07.12.2020)

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Leilões

1 MME: Leilões de energia voltam em 2021

O governo pretende retomar no ano que vem os leilões de energia que foram suspensos este ano com a retração de mercado causada pela pandemia de Covid-19. Para 2021, estão previstos quatro leilões de energia existente e quatro de energia nova. Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Paulo César Domingues, em junho deve ser realizado os leilões A-4 e A-5 exclusivo para térmicas, a fim de substituir usinas a óleo que terão contratos encerrados a partir de 2023, como forma de modernizar e baratear o custo de operação termelétrica. (Brasil Energia - 07.12.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 MME: não há possibilidade de racionamento ou blecaute por baixo nível de reservatórios

O ministro do MME, Bento Albuquerque, descartou hoje o risco de racionamento de energia ou novos blecautes por causa do baixo nível dos reservatórios das principais usinas hidrelétricas do país. Segundo ele, o monitoramento detalhado vem sendo feito pelo ONS. “Não há possibilidade alguma de racionamento ou blecaute por causa dessa situação”, disse o ministro ao ser questionado por jornalistas em entrevista coletiva realizada na sede do MME. Albuquerque afirmou que foi preciso acionar o parque de geração de termelétrica para não ter que confiar a segurança do abastecimento apenas em expectativas de melhora das condições climáticas. O ministro foi questionado se o governo interveio para que fosse acionada a cor vermelha no Patamar 2 pelo sistema de bandeiras tarifárias no mês de dezembro. A medida foi anunciada na última semana pela Aneel. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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2 ONS: Carga avança 2,2% mas fica abaixo no acumulado do ano

A demanda por energia em outubro bateu a marca de 2,2% de crescimento na comparação com o mesmo período do ano passado e avançou 2,5% em relação ao mês anterior, aponta o monitoramento do SIN, divulgado mensalmente pelo ONS. Apesar do resultado, a carga verificou variação negativa de 1,7% no acumulado dos últimos 12 meses, sentindo ainda os efeitos da pandemia. Na análise do Operador, o consumo tem sido impactado pelo desempenho industrial, que vinha operando acima do usual para o mês em setembro e continuou aquecido em outubro. Além disso, contribuíram também as passagens de sistemas frontais associadas a entrada de ar frio, com temperaturas mais amenas em relação a setembro. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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3 ONS: Defeito em transformador ou falha em subestação provocou blecaute no Amapá

O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, informou nesta segunda-feira (7) que a principal conclusão da análise das causas do blecaute que atingiu o Amapá por 21 dias em novembro foi o defeito na estruturação do transformador que explodiu ou uma falha do isolamento na subestação Macapá. Ciocchi disse que houve uma “contingência múltipla”, marcada por um “evento de baixíssima probabilidade” relacionado à explosão de um dos transformadores e, em seguida, à sobrecarga do segundo transformador em operação na Subestação Macapá. "O incêndio no Transformador 1, o TR1, causou um problema de sobrecarga no TR3. Isso levou a uma sequência de eventos: os desligamentos das usinas geradoras de Coaracy Nunes, logo depois, da hidrelétrica Cachoeira Caldeirão e o desligamento de toda a 'barra', que caracteriza o blecaute da região", disse o diretor do ONS. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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4 Governo quer aumentar redundância na transmissão no Amapá

Depois de um incêndio que deixou o Amapá no escuro e de perceber que a transmissão estava concentrada em uma só subestação, o governo pretende incluir pelo menos uma alternativa para dar solução de redundância ao Amapá, e que a opção definida seja licitada até outubro do ano que vem. Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Paulo César Domingues, uma das opções é a construção de uma nova subestação em Macapá, conectada à atual, a fim de elevar a confiabilidade do sistema. Ele explicou que as alternativas serão analisadas pela EPE, a partir de estudos técnicos, ambientais e financeiros, antes de uma decisão. A ideia de uma nova subestação indicaria conexão da atual linha que interliga o estado ao sistema elétrico nacional e das hidrelétricas do estado, garantindo redundância em caso de novas indisponibilidades. (Brasil Energia - 07.12.2020)

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5 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul começam a semana com 20,3% de seu volume útil junto ao SIN, após subir 1,4% no último domingo, 6 de dezembro, em relação ao dia anterior, informa o ONS. A energia armazenada afere 4.402 MW e a ENA foi para 85% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 39,61% e 8,21%. Já o Norte opera 27,3% de sua capacidade, após queda de 0,2%. A ENA consta em 51% da MLT e a armazenada mostra 4.145 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 23,73%. No Nordeste houve recuo de 0,1% e o subsistema trabalha a 51,5. A energia armazenada indica 26.599 MW mês e a ENA está em 53% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando a 52,25%. Por sua vez o armazenamento hidroelétrico do SE/CO não registrou variações, ficando em 16,5%. A ENA armazenável marca 32% e a armazenada 33.629 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 14,07% e 12,64%. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Litoral do Nordeste terá corredor verde para recarga de VEs

A Neoenergia inaugura no segundo semestre do ano que vem o maior corredor de recarga rápida para VEs do Nordeste, interligando 7 capitais. O projeto prevê a instalação de 18 eletropostos em um corredor verde de 1,1 mil km ligando Salvador a Natal, passando por Aracaju, Maceió, Recife e João Pessoa. O corredor do Nordeste é só o início de um novo negócio para a Neoenergia. No futuro, diz CEO Mario Ruiz-Tagle, o plano é avançar para outras estradas do país, conectando regiões onde a empresa tem redes de distribuição de energia. O corredor será abastecido pelas distribuidoras Celpe (PE), Coelba (BA) e Cosern (RN), que possuem 86,8% da energia gerada de fontes renováveis, principalmente hidráulica e eólica. A Neoenergia está investindo R$ 20,5 milhões no projeto, como parte de um programa de P&D regulado pela ANEEL. (O Globo – 05.12.2020)

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2 Brasil: frota de VEs pode atingir 2 milhões em 2030

Apesar da falta de incentivos para tornar a frota do país mais limpa, as vendas de automóveis eletrificados no Brasil cresceram 221% no primeiro semestre, para 7.568. O Boston Consulting Group estima que a frota de carros elétricos deve chegar a 2 milhões em 2030. (O Globo – 05.12.2020)

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3 Etanol deveria frear veículos elétricos no Brasil, diz CEO da Raízen

A eletrificação da mobilidade e a sua intensificação não deverá ser motivo de debate no Brasil. Em evento na Rio Oil and Gas na última quinta-feira, 4 de dezembro, o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, questionou se seriam adequados eventuais incentivos para veículos elétricos quando o Brasil possui o etanol. De acordo com ele, a mobilidade elétrica se intensificou no mundo devido ao apelo ambiental de redução de emissões. Mas no Brasil já há uma solução para isso na área que é o etanol. “Será que a prioridade de um país como o nosso, que precisa de tanto investimento em outras áreas é patrocinar a eletrificação? “, pergunta. Ainda de acordo com Mussa, não seria inteligente acelerar a eletrificação dos veículos no Brasil, pelo fato da cadeia do etanol ter impacto ambiental menor que a do carro elétrico. (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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4 EUA: plano de Biden pode ajudar a vender 25 milhões de VEs

Ao longo de sua campanha, o presidente eleito Biden prometeu repetidamente fazer da infraestrutura de VEs um componente central de seus planos para reduzir as emissões de carbono, além de ser uma força motriz para adicionar milhares de empregos técnicos bem remunerados à economia. A BloombergNEF recentemente analisou de perto o plano de Biden de instalar 500.000 pontos de carregamento de VEs nos EUA até 2030 e concluiu que tal expansão na infraestrutura de carregamento poderia encorajar a venda de até 25 milhões de carros e picapes elétricas. O relatório estima que o plano de Biden pode cobrir as necessidades de recarga de até 57% da demanda que os EUA terão até 2030. (Inside EVs – 04.12.2020)

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5 Startup para gestão inteligente de recarga

A partir do desenvolvimento da eletromobilidade, as cidades no Brasil devem conquistar a infraestrutura para que a utilização de VEs nas cidades esteja a um passo de se tornar uma realidade viável. Quem vem contribuindo com esse movimento é a startup Phuel, fornecendo uma gestão inteligente de recarga e trabalhando para a aceleração do uso dos VEs no espaço urbano, que segundo estudos devem representar 50% do mercado até 2030. O empresário da Phuel, Paulo Cesar Waidzik, explica que, a partir da plataforma, a Phuel contribui para o uso da energia como combustível de uma mobilidade mais eficiente possível, gerando economia a proprietários dos veículos, frotas, estacionamentos e do setor elétrico. Além de viabilizar o futuro da mobilidade, o uso dos VEs deve aproximar ainda mais os centros urbanos das propostas cidades inteligentes, com uma série de benefícios à população. (O Globo – 05.12.2020)

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6 VW ID.3 faz viagem de 28.000 km

De acordo com a matéria publicada pelo site Electrek, uma dupla de motoristas alemães passou dois meses viajando 28.100 km em um VE Volkswagen ID.3. O objetivo era testar a infraestrutura de carregamento de VEs do país. Rainer Zietlow e Dominic Brüner atravessaram a Alemanha por 65 dias consecutivos, viajando de Oberstdorf a Sylt. Eles contaram com o serviço We Charge da VW para navegar pelas estações de recarga ao longo de sua jornada. O VW ID.3 tem uma bateria de 77 kWh, uma autonomia de de até 549 km (WLTP) e uma taxa de carga de pico de 125 kW. (Inside EVs – 04.12.2020)

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Inovação

1 Neoenergia avança com projeto de digitalização

Com o foco na missão crítica ao monitoramento do sistema elétrico e equipes de campo, além da automação da rede e de processos, a Neoenergia avança com um projeto de telecomunicações privadas junto a área de smart grids, atendendo a 1 milhão de clientes com a tecnologia de self-healing usando uma rede de 4G. Em entrevista, o superintendente de Smart Grids da companhia, Heron Fontana, disse que a ideia é expandir o chamado Energia para o Futuro para as outras áreas de concessão da empresa. “Estamos criando uma plataforma tecnológica que vai permitir uma descarbonização do consumo e a entrada dos serviços distribuídos em ordem de escala”, define Fontana, lembrando que advento da GD e veículos elétricos não poderá surgir sem o controle dessa rede a partir da automação e controle do fluxo de informações. O projeto envolve agrupamento e transporte de dados, 75 mil medidores inteligentes, sensoriamento de rede, interação com consumidor e GD, com a companhia definindo uma rede de própria de 4G LTE, preparada para ser 5G futuramente. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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2 Siemens Gamesa desenvolve projeto de hidrogênio a partir de eólica

A Siemens Gamesa está desenvolvendo um projeto piloto para produzir hidrogênio verde diretamente do vento, em “modo ilha” e que também pode operar conectado à rede elétrica. O empreendimento fica na Dinamarca e deve ser inaugurado no próximo mês. A ideia é testar em campo a tecnologia para produção de hidrogênio diretamente da energia eólica. A planta fica próxima à sede da Siemens Gamesa na Dinamarca, em Brande, região oeste do país. O empreendimento inclui uma turbina eólica Siemens Gamesa de 3 MW – propriedade da empresa parceira local, Uhre Windpower -, que produzirá eletricidade limpa para alimentar um eletrolisador de 400 kW. Esse é o equipamento responsável por dividir a água em oxigênio e hidrogênio. Depois, o hidrogênio é armazenado e posteriormente entregue aos clientes. O projeto está perto de conseguir suas licenças finais. Os primeiros testes estão planejados para este mês. (Petronotícias – 07.12.2020)

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3 EDF: otimização de baterias no Reino Unido

A EDF assinou um acordo de otimização de bateria de longo prazo com o gerente de ativos de armazenamento de energia do Reino Unido, SWGT. A parceria otimizará 30MW de ativos de armazenamento de bateria em escala de serviço público da SWGT em uma variedade de esquemas de flexibilidade de rede, incluindo a plataforma de negociação da EDF, Powershift. A empresa disse que a iniciativa apóia o crescimento de fontes de energia renováveis, fornecendo até 65 gigawatts-hora de importação de energia anual e capacidade de exportação para a rede elétrica nacional durante sua fase 1 de desenvolvimento. (Renews – 07.12.2020)

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4 Califórnia fecha negócios de armazenamento de 590 MW

A Southern California Edison (SCE) assinou contratos de longo prazo para quatro projetos de armazenamento de energia, totalizando 590 MW. Um acordo é com a NextEra Energy, para o desenvolvimento da bateria de 325 MW Desert Peak, que deve estar operando em agosto de 2023. A segunda é com energia recorrente para a instalação Crimson, de 200 MW, que deverá estar operacional em agosto de 2022. Os outros dois acordos são um projeto de 60 MW, desenvolvido pela 174 Power Global e Hanwha Group, e uma instalação de 5 MW atrás do medidor produzida pela Sunrun, esperadas operacionais em agosto de 2022 e 2023, respectivamente. (Renews – 07.12.2020)

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5 Ofgem aumenta gastos com rede RIIO-2

O regulador Ofgem aumentou as verbas para gastos das empresas de rede em cerca de 20%, ao publicar suas determinações finais para o período de controle de preços RIIO-2 de 2021-2026. A organização permitiu £ 30 bilhões de financiamento inicial, acima dos £ 25 bilhões nas determinações preliminares, com gastos adicionais disponíveis onde as empresas propõem projetos durante o período que podem ajudar a atingir metas zero líquidas em todo o GB. Os gastos com as 'reaberturas zero líquidas' podem chegar a £ 10 bilhões, indicaram as empresas, incluindo reforço para apoiar a energia eólica offshore. (Renews – 08.12.2020)

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6 Financiamento para usina de flexibilidade de demanda doméstica

A startup OhmConnect acaba de fechar um acordo com a Sidewalk Infrastructure Partners, se comprometendo a reduzir temporariamente o consumo de eletricidade nas casas. O acordo alocou US $ 80 milhões para fornecer aos residentes da Califórnia dispositivos controláveis gratuitos, como plugs inteligentes e termostatos inteligentes. A OhmConnect enviará a frota de dispositivos conectados para fornecer capacidade à rede. A usina distribuída, Resi-Station, começará com a base existente de 150.000 clientes da OhmConnect na Califórnia, totalizando cerca de 100 MW de carga flexível, mas o financiamento da infraestrutura permite um crescimento mais rápido porque elimina os custos iniciais para participantes em potencial. As empresas planejam expandir para 550 megawatts nos próximos três anos. (GreenTechMedia – 07.12.2020)

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Meio Ambiente

1 ONGs propõem nova meta climática para o Brasil com corte de 81% de emissões até 2030

A nova meta climática brasileira deveria zerar o desmatamento em todos os biomas, ampliar práticas do Plano de Agricultura de Baixo Carbono para 80% da agricultura no país, eliminar a entrada em circulação de novos veículos de transporte urbano de passageiros a diesel até 2030, reciclar em muito maior escala, restaurar em alta proporção a vegetação degradada e erradicar todos os lixões até 2024. Esses são alguns esforços que fariam com que a trajetória de emissões de gases-estufa no Brasil fosse compatível com um aumento de temperatura global de, no máximo, 1,5°C neste século e evitariam os maiores danos causados pela mudança do clima. A nova NDC (sigla para Contribuição Nacionalmente Determinada) brasileira para o Acordo de Paris tem que ser submetida este ano por todos os países signatários. Não pode haver recuo nos compromissos anteriores, pelas regras do Acordo, só avanços. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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2 Engie tenta reverter liminar que paralisou projeto de transmissão Gralha Azul

A Engie apresentou nesta segunda-feira (7) ao STJ um pedido de suspensão da liminar da Justiça do Paraná que paralisou as obras do projeto de transmissão “Gralha Azul”. O empreendimento é alvo de uma ação civil pública que questiona a validade de parte das licenças conquistadas pela concessionária junto ao órgão paraense Instituto Água e Terra (IAT). A Engie já recorreu ao TRF-4 para tentar reverter a decisão, mas teve seu pleito negado. Em sua decisão, a desembargadora Vivian Josete Pantaleão Caminha entendeu que permanecia controversa a caracterização técnica do empreendimento para fins de licenciamento ambiental. Prevaleceu, portanto, o entendimento de que o ICMBio teria que dar anuência para o licenciamento ambiental e o Ibama, autorizar a supressão de vegetação. “A decisão [do TRF-4] fala em ‘dúvida’, ‘discussão’, não enfrenta a questão. Foi sucinta, não dialogou com os argumentos apresentados pela empresa”, afirma Rafael Carneiro, do Carneiros e Dipp Advogados, que representa a Engie no caso. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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3 Neoenergia obtém licença para iniciar operação no Mato Grosso do Sul

Com uma antecipação de 20 meses em relação ao cronograma da Aneel, a Neoenergia obteve junto ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) a licença de operação para energizar o trecho de 149 quilômetros de linhas de transmissão com tensão em 230 kV entre as cidades de Rio Brilhante e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O projeto foi adquirido no leilão de 005/2016, realizado pelo órgão regulador em abril de 2017. Além de 347 torres construídas, foram ampliadas as subestações Rio Brilhante e Campo Grande 2, no segundo trecho do projeto que visa reforçar o sistema elétrico do estado, auxiliando no intercâmbio de energia entre as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul. Em julho, a companhia energizou a primeira etapa da LT, entre as subestações de Nova Porto Primavera (SP) e Rio Brilhante (MS), com 147 quilômetros de extensão e 327 torres, sendo duas construídas no rio Paraná. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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4 Cemig desenvolve tecnologia para inspeções de linhas de transmissão

A Cemig desenvolve um projeto que visa atender às necessidades dos procedimentos de inspeções aéreas de Linhas de Transmissão. Trata-se do P&D GT0621 “Trixel LT 2017”, iniciativa proposta pela Trixel Desenvolvimento de Sistemas, no âmbito do Programa de P&D regulado pela Aneel. O projeto é composto por um hardware adaptado em helicóptero e um software que abarca todas as etapas da inspeção, como planejamento e controle do voo, geração de modelo digital 3D e interface própria para inspeção em escritório; além de ferramentas de deep learning para identificação auxiliada de inconformidades, incluindo isoladores quebrados, para-raios soltos e pontos de erosão. De acordo com Marcus Vinicius de Araújo Amaral, técnico de planejamento da manutenção eletroeletrônica da transmissão da Cemig e gerente do projeto por parte da companhia, o equipamento desenvolvido – que se encontra em fase final de homologação junto à Anac – permite que a inspeção seja feita dentro das normas legais e de segurança operacional. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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5 Governos instados a intensificar os esforços de recuperação verde

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) instou os governos a intensificar os esforços para uma recuperação verde em resposta à pandemia de Covid-19. A IRENA disse que, embora alguns países tenham apresentado medidas para apoiar as energias renováveis e até mesmo anunciado compromissos climáticos mais ambiciosos, muitos outros ainda precisam tomar medidas decisivas para avançar em direção a uma recuperação ecológica pós-Covid. A agência disse que qualquer desaceleração nos investimentos ou falta de ambição de aumentar o investimento em energia renovável deixará o mundo dependente dos combustíveis fósseis em um momento em que o que é necessário é uma aceleração significativa da transição energética. (Renews – 07.12.2020)

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6 ONGs pedem apoio da CEE à meta climática para 2030

ONGs do clima e do meio ambiente pediram aos líderes da Europa Central e Oriental (CEE) que apoiassem o aumento da meta climática da UE para 2030 no próximo Conselho Europeu. Como adaptadores tardios, os países da Europa Central e Oriental têm oportunidades ainda melhores para a expansão do mercado usando as tecnologias mais recentes, inovadoras e econômicas. Eles estão preparados para receber “apoio financeiro sem precedentes” para acelerar a transição para a neutralidade climática. A soma de todos os fundos da UE disponíveis em 2021-2027 representa entre 25% e 42% do PIB anual da Bulgária, Croácia, Grécia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Eslováquia. O diretor da CAN Europe disse: “A barreira para uma maior ambição climática na Europa Central e Oriental não é o apoio financeiro nem a falta de interesses dos cidadãos, mas a vontade política. (Renews – 08.12.2020)

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7 Ofgem deve criar meta zero líquida

A RenewableUK pediu que o Ofgem coloque o zero líquido “no centro de cada decisão que tomar” e disse que há um risco de o regulador estar subestimando “a escala do muito necessário investimento na rede que precisa acontecer nos próximos cinco anos”. O órgão comercial, respondendo ao anúncio do Ofgem sobre as determinações finais para os gastos das empresas de rede durante o período de controle de preços RIIO-2 de 2021-26, disse que isso pode atrasar ou restringir a implantação de energias renováveis. A chefe de política e regulamentação da RUK, Rebecca Williams, disse que é vital que os deveres e responsabilidades legais de Ofgem estejam ligados de forma mais firme e mais específica para alcançar a meta de zero líquido do Reino Unido, pois assim a descarbonização será atingida no menor custo para os consumidores. (Renews – 08.12.2020)

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8 Artigo de Bruno Tomasoni e Camila Julien (Trench Rossi Watanabe) sobre o licenciamento de projetos eólicos offshore

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Giovani Bruno Tomasoni e Camila C. Julien, da Trench Rossi Watanabe, falam sobre as oportunidades e desafios da energia eólica offshore no Brasil. Segundo os autores, “sob o ponto de vista legal ambiental, a ausência de norma regulamentadora para o licenciamento dos empreendimentos eólicos offshore gera incertezas e inseguranças jurídicas aos investidores”. Eles concluem que “a falta de regulamentação sobre o assunto tem enfraquecido o desenvolvimento de projetos de geração de energia eólica offshore no Brasil, não obstante seu enorme potencial para a geração de negócios”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2020)

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Energias Renováveis

1 Aneel libera eólica para testes no Nordeste

A Aneel liberou para teste a eólica Umburana de Cheiro, com nove turbinas totalizando aproximadamente 31,1 MW de potência em Sento Sé (BA), num projeto controlado pela Brennand Energia. Por sua vez a Eólica Pindaí III Geração de Energia Ltda. recebeu parecer positivo para testar a EOL Ararinha Azul, com seis aerogeradores totalizando 14,1 MW em Pindaí (BA), e a Voltalia para uma unidade geradora de 3,5 MW da central Vila Ceará I, localizada em Serra do Mel (RN). (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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2 TIM vai construir mais 36 usinas de GD até 2021

A TIM Brasil anunciou nessa segunda-feira, 7 de dezembro, que pretende construir mais 36 usinas fotovoltaicas até 2021, somando 38GWh mensais, volume suficiente para abastecer uma cidade com 150 mil habitantes. Até setembro desse ano, a operadora consumiu 62% com energia de fonte renovável, superando a meta estabelecida de 60%, e mirando a expectativa de chegar a 78% ao final de 2020 e acima de 80% no próximo ano. A operadora de telefonia comemora este mês os resultados alcançados com seu Projeto Nacional de Geração Distribuída, criado em 2017 por meio de um projeto piloto de usina hídrica em Minas Gerais, visando utilizar as fontes solar, hidroelétrica e de biogás para reduzir custos e atender à crescente demanda por energia de forma sustentável. Foram 24 empreendimentos implementados em 2020, responsáveis pelo fornecimento de 15 GWh para mais de 8 mil Unidades Consumidoras. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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3 Aneel aprova operação e testes em eólicas na Bahia

A Aneel aprovou nessa segunda-feira, 7 de dezembro, a operação comercial da central eólica Serra do Fogo, liberando duas unidades geradoras totalizando 6,9 MW de capacidade instalada no município de Sento Sé (BA), num ativo de posse da Brennand Energia. A Aneel também deu provimento para a Sequoia Capital, que poderá iniciar testes na EOL Teiú 3 por meio de sua controlada Eólica Pindaí IV Geração de Energia Ltda, somando 4,7 MW de potência entre dois aerogeradores instalados em Pindaí (BA) e contemplados pela decisão do regulador. (Agência CanalEnergia – 07.12.2020)

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4 Crown Estate e governo do Reino Unido: plano de energia offshore

O Crown Estate e o governo do Reino Unido lançaram uma nova parceria para proteger e restaurar o meio ambiente marinho do Reino Unido à medida que a nação busca traçar um curso para emissões zero líquidas, desbloqueando o potencial de energia verde do fundo do mar. A parceria, chamada de programa 'Offshore Wind Evidence and Change', reunirá e aproveitará dados e evidências para impulsionar o crescimento da energia eólica offshore do Reino Unido, o que é crucial para o setor à medida que ele se prepara para atender às ambições do governo de 40 GW desta fonte até 2030. (Energy Global – 08.12.2020)

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5 França lança concurso offshore de 1GW na Normandia

A França lançou oficialmente seu leilão eólico offshore de 1 GW na quarta rodada da Normandia. A área em disputa está localizada fora da Península de Cotentin, com perímetro a ser refinado durante o processo de licitação, segundo o Ministério da Transição Ecológica. O ministério disse que o futuro incorporador terá condições de estudo para conviver com a indústria pesqueira da região. Estudos ambientais serão lançados na área do projeto em consulta com as partes interessadas relevantes. (Renews – 07.12.2020)

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6 País Basco e Escócia investem em energia das ondas

O País Basco e a Escócia aproveitaram o último dia da Conferência e Exposição 2020 Ocean Energy Europe para anunciar o 'EuropeWave' - um novo programa colaborativo de cinco anos que canalizará € 20 milhões para conceitos de energia das ondas. A iniciativa é financiada pela Comissão Europeia através do programa 'Horizon 2020', e a Ocean Energy Europe está a bordo como parceira do projeto. Esta colaboração está estreitamente alinhada com os objetivos de descarbonização, indústria e competitividade do 'Acordo Verde Europeu' e ajudará a cumprir as metas recentemente anunciadas pela Comissão Europeia de 100 MW de energia oceânica até 2025 e de pelo menos 1 GW até 2030. (Energy Global – 08.12.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Eneva arremata sete dos 17 blocos exploratórios licitados

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizou nesta sexta-feira, 4 de dezembro, a sessão pública do 2º Ciclo da Oferta Permanente. Foram arrematados 17 blocos exploratórios. A Eneva, companhia de energia elétrica e gás natural, arrematou 7 blocos exploratórios nas Bacias do Amazonas e Paraná e o campo de Juruá na Bacia do Solimões. Na bacia do Amazonas, no Estado do Amazonas, a companhia adquiriu 100% de participação nos blocos AMT-62, AM-T-84 e AM-T-85. O valor dos bônus de assinatura ofertados pela Eneva pelos blocos adquiridos na bacia do Amazonas foi de R$ 16,3 milhões. Os blocos estão situados nas adjacências do campo de Azulão, já operado pela Eneva e com início de produção de gás natural estimado para o primeiro semestre de 2021. Na bacia do Solimões, a Eneva adquiriu 100% de participação no campo de Juruá. Na bacia do Paraná, a Eneva adquiriu 70% de participação nos blocos PAR-T-196, PAR-T-215, PAR-T-86, PART-99. (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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2 Aneel libera UTEs para operação e testes

A Aneel aprovou nesta sexta-feira, 4 de dezembro, a operação comercial da termelétrica Muaná – CEPA, de posse do consórcio Guascor do Brasil e Soenergy, conferindo 826 kW de capacidade instalada no município de Muaná (PA). Já a VP Flexgen (Brazil) teve 12 unidades liberadas para teste pelo órgão regulador, referente a UTE Humaitá- VPTM, somando 21,2 MW de capacidade no município de Humaitá (AM). (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 B3 lança ferramenta para gestão de riscos nos contratos de energia

A partir da próxima semana, consumidores, comercializadoras e geradoras, poderão se cadastrar na plataforma B3 Energia para acessarem uma nova ferramenta de controle de risco para gestão dos contratos no mercado livre de energia: o Selo de Confiança B3. O objetivo da B3 é fazer o cadastramento e solucionar dúvida dos interessados agora no mês de dezembro, com a expectativa de realizar as primeiras operações da plataforma em janeiro de 2021, mesmo que com funcionalidades básicas. De acordo com Fabio Zenaro, diretor de Produtos Balcão, Commodities e Novos Negócios na B3, para a criação do produto foi feito um trabalho junto ao mercado para entender são as dores, “e uma delas, que ficou claro, foi a gestão de risco de contraparte”, disse o executivo. Segundo Zenaro, o objetivo da B3 é oferecer mais um serviço, um elemento, que pode ajudar nessa gestão de risco de contraparte. Por isso, a solução possui dois pilares, sendo o primeiro que é a adesão e depois, com base na tempestividade da informação, que possa ser feita uma avaliação de modelo de risco e as particularidades inerentes do mercado de energia, com um termômetro. O selo foi criado com a finalidade de indicar a confiabilidade das informações de cada agente e está dividido nos indicadores “Nível” e “Status”. Quanto maior for o Nível do agente, que varia de zero a três, maior a sua aderência aos critérios do mercado. (MegaWhat – 01.12.2020)

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Economia Brasileira

1 Balança comercial tem déficit de US$ 572,4 milhões na 1ª semana de dezembro

A balança comercial registrou déficit de US$ 572,4 milhões na primeira semana de dezembro, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME. O valor é resultado de exportações de US$ 3,75 bilhões e importações de US$ 4,32 bilhões no período. No ano, o saldo positivo soma US$ 50,46 bilhões. A média diária de exportações subiu 6,3% na primeira semana do mês, quando comparada com dezembro do ano passado, para US$ 936,82 bilhões. O avanço foi sustentado pela alta nos embarques da indústria de transformação (12,4%) e extrativa (6,8%). A média diária de importações avançou 80,6% na primeira semana do mês, quando comparada com dezembro do ano passado, para US$ 1.079 bilhão. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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2 Ipea: Demanda interna por produtos industriais avança 0,1% em outubro

A demanda interna por produtos industriais avançou 0,1% em outubro na comparação com setembro, informou nesta segunda-feira (7) o Ipea. O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais observa a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno acrescida das importações. Com o resultado, que vem após alta de 6,1% em setembro ante agosto, o trimestre móvel encerrado em outubro mostra avanço de 14% na margem, atestando a retomada do setor após os meses mais agudos da pandemia de covid-19. Apesar da ligeira alta no dado geral de outubro, o desagregado de seus componentes mostra que a produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) caiu 0,3% em outubro e as importações de bens industriais aumentaram 2,4%. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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3 FGV: Alívio em dólar favorece IGP-DI, mas câmbio torna trajetória mais imprevisível

A recente valorização do real influenciou para baixo preços de commodities no setor atacadista brasileiro — o que, na prática, acabou ajudando a reduzir taxa de variação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). A análise partiu do economista da FGV André Braz. Ele fez a observação ao comentar a evolução do IGP-DI de outubro para novembro, que passou de 3,68% para 2,64% de alta. Braz detalhou que, com a ajuda do câmbio, a taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA-DI), 60% do IGP-DI, abrandou de 4,86% para 3,31%, de outubro para novembro. Isso porque, com cotação do dólar menos alta, houve desaceleração e queda respectivamente em soja em grão (de 15,82% para 6,49%) e em minério de ferro (de 0,85% para -2,68%). (Valor Econômico – 07.12.2020)

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4 INPC maior cria rombo extra de R$ 17 bi

O governo ainda não sabe como acomodar no Orçamento de 2021 o aumento das despesas decorrentes da elevação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano, que ficará muito acima da previsão oficial inicial. A preocupação na área técnica é que, se não houver uma redução de despesas consideradas obrigatórias, o cumprimento do teto de gastos poderá provocar uma paralisia de serviços públicos essenciais - o chamado “shutdown”. Os cálculos ainda estão sendo feitos, mas as estimativas preliminares não são nada animadoras. A proposta orçamentária para 2021 foi elaborada pelo governo com a previsão de uma inflação medida pelo INPC de 2,09% para este ano. Por causa do INPC mais alto, os cálculos preliminares apontam para um aumento das despesas previdenciárias e assistenciais em torno de R$ 17 bilhões, acima do que está na proposta orçamentária. (Valor Econômico – 08.12.2020)

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5 INPC acelera alta a 0,95% em novembro, maior taxa para o mês desde 2015

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apontou alta de 0,95% em novembro, após apresentar taxa de 0,89% em outubro, informou nesta terça-feira (08) o IBGE. Trata-se do maior resultado do INPC para um mês de novembro desde 2015, quando o índice foi de 1,11%. O indicador acumula altas de 3,93% no ano e de 5,20% nos últimos 12 meses. Pelo INPC, os produtos alimentícios tiveram alta de 2,65% em novembro. O agrupamento dos não alimentícios registrou alta de 0,42%. O INPC abrange o consumo das famílias com renda entre um e cinco salários mínimos mensais, que vivem nas regiões pesquisadas para o IPCA. (Valor Econômico – 08.12.2020)

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6 IPCA sobe 0,89% e tem maior taxa para novembro desde 2015

O IPCA registrou alta de 0,89% em novembro, após subir 0,86% em outubro, informou há pouco o IBGE. É o maior índice para um mês de novembro desde 2015 (1,01%). O resultado ficou acima do teto das expectativas de 29 consultorias e instituições financeiras ouvidos pelo Valor Data, de 0,86% de aumento — repetindo o percentual verificado em outubro. O piso das projeções era de elevação de 0,68% e a mediana, de 0,77% de alta. Em 12 meses, o IPCA acelerou para 4,31% em novembro, acima dos 3,92% no acumulado até outubro. Com a leitura de julho, o índice acumulado em 12 meses permanece bem acima do piso da meta de inflação deste ano, de 2,5%, superando o centro da meta, que é 4%. A meta do BC tem margem de 1,5%, para mais ou para menos. No ano até novembro, a inflação oficial acumulada é de 3,13%. (Valor Econômico – 08.12.2020)

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7 IPC-S acelera alta para 1,35% na primeira medição de dezembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou pela quarta semana consecutiva ao marcar elevação de 1,35%, na primeira leitura de dezembro, vindo de alta 0,94% no encerramento de novembro. Os dados da FGV foram divulgados nesta terça-feira. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 5,46% no ano e nos últimos 12 meses. Nessa apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que foram de elevação de 3% no fim de novembro para 5,21% no início de dezembro. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de avanço de 24,19% para 32,94%. (Valor Econômico – 08.12.2020)


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8 Custo da construção civil sobe 1,82% em novembro, aponta IBGE

O IBGE divulgou nesta terça-feira (08) que seu Índice Nacional de Construção Civil (Sinapi) subiu 1,82% em novembro, acelerando em relação à taxa registrada em outubro (+1,71%). O índice acumula agora alta de 8,06% no ano e de 8,30% em 12 meses. O custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.252,10, sendo R$ 687,02 relativos aos materiais e R$ 565,08 à mão de obra. Em outubro, esse custo era de R$ 1.229,72. (Valor Econômico – 08.12.2020)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 07 sendo negociado a R$5,1184 com variação de -0,99% em relação ao início do dia. Hoje (08) começou sendo negociado a R$5,1262 com variação de +0,15% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h55 o valor de R$5,1112 variando -0,29% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 07.12.2020 e 08.12.2020)

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Biblioteca Virtual

1 DO VALLE, Daniel Ribeiro. "Retrospectiva 2020: um ano de desafios para o setor elétrico".

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 TOMASONI, Bruno; JULIEN, Camila. “As oportunidades para o Brasil com o licenciamento de projetos eólicos offshore”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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