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IFE: nº 5.372 - 08 de novembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo prevê nova usina nuclear no Brasil até 2031
2 Governo admite caducidade da MP 1055 e fim da Creg
3 Brasil e Paraguai criam Comissão Binacional de Contas de Itaipu
4 MME prorroga consulta sobre metas de eficiência para ar condicionado
5 Liminar impede homologação da contratação simplificada de reserva
6 Empréstimo do governo é para reduzir impactos ao consumidor, alerta Abradee

Empresas
1 Preço mínimo da CEEE-G será de R$ 1,25 bi
2 Puxado pela forte geração térmica na crise hídrica, lucro da Eneva dispara 553%
3 Revertendo prejuízos, Eneva já planeja política de dividendos para 2022
4 Omega Geração conclui incorporação da Gargaú Energética

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga desacelera e previsão é de alta de 1,1% em novembro
2 ONS: CMO médio aumentou
3 Reservatórios do SE/CO terminam semana com 18,6%

4 Angra 2 volta ao SIN após mais de uma semana desligada

5 Expansão da matriz elétrica em outubro é de quase 1 GW

6 ONS reduz projeção de chuvas em hidrelétricas

7 ONS suspende recebimento de ofertas de térmicas e de RVD

8 Quedas de energia são normais nas cidades no Amapá

Mobilidade Elétrica
1 Novos corredores de ônibus de São Paulo serão operados com ônibus elétricos
2 Poços de Caldas inaugura eletroposto de recarga rápida para veículos no aniversário da cidade
3 Madureira recebe passeio guiado grátis em ônibus elétrico
4 Maior produtora de lítio acelera produção para atender à demanda dos VEs

Inovação
1 Casa dos Ventos e Comerc: parceria para co-desenvolver projetos de hidrogênio verde no Brasil
2 Chile faz parceria com portos da Bélgica para criar um corredor para hidrogênio verde
3 Financiamento de US $ 15,5 mi para apoiar a introdução de caminhões a hidrogênio em Townsville, Austrália
4 Iberia faz o primeiro voo com biocombustível produzido na Espanha com resíduos

5 Artigo: “Hidrogênio, o Brasil não deve repetir o erro do passado com o alumínio”

Meio Ambiente
1 As promessas brasileiras na COP-26

Energias Renováveis
1 Brasil está entre os dez melhores países para investimento em energias renováveis
2 Aprovação do Marco Legal da GD é apenas um dos desafios da nova gestão da ABGD
3 Energia solar se populariza e vira opção contra alta da conta de luz
4 Engarrafadora da Coca-Cola inicia operação de duas UFVs e projeta mais cinco no NE

5 Aneel libera eólicas da EGP para testes e operação comercial no NE
6 Casa dos Ventos aposta em projetos de energia sob encomenda para grandes clientes
7 Engie foca em renováveis complementares e fusões e aquisições
8 Energias eólica e solar podem fornecer energia aos principais países do mundo na maior parte do tempo

9 Custo de instalação e armazenamento de energia fotovoltaica cai em todos os segmentos entre 2020 e 2021

10 Omega Energia quer mercado dos EUA

11 Iberdrola desenvolve complexo eólico de mais de 1.100 MW
12 Indonésia e IRENA firmam parceria para descarbonizar a maior economia do sudeste asiático

Gás e Termelétricas
1 Crise climática impulsiona a energia nuclear na COP26

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 AES Brasil projeta ter 4,4 GW em capacidade em 2023
2 Nova estrutura da Omega permite mais estratégias de comercialização
3 Navarra Tech quer se aprofundar em soluções para comercialização

Transição Energética
1 Delegação oficial do Brasil é a maior da COP26, mas não inclui ONGs
2 SP fracassa em meta para reduzir emissões, mas governo quer zerá-las até 2050

3 Crise hídrica: Grupo que estipula medidas para evitar apagão se reuniu pela última vez
4 Brazil Windpower 2021 quer debater soluções para emergência climática
5 China lança diretrizes para combater poluição e reduzir emissões
6 Lançamento do Diálogo Estratégico de Energia EUA-Reino Unido
7 Empresas elétricas dos EUA mostram liderança global no caminho para zerar as emissões líquidas em carbono
8 Plano climático de Vancouver destaca alguns sucessos iniciais para alcançar a redução de 50% das emissões de carbono até 2030
9 Mercado de carbono é chave para as discussões da COP-26
10 Relatório conjunto FAO-IRENA sobre energia renovável para sistemas agroalimentares lançado na COP26
11 Miguel Setas: “O setor energético terá de mudar muito mais nos próximos 10 anos do que mudou nos últimos 100”
12 Desbloqueando a transição: políticos promovem empregos de energia renovável para ex-trabalhadores de combustíveis fósseis
13 Por que precisamos padronizar o rastreamento de emissões para zera-las ?
14 Uma mudança tributária simples pode desbloquear uma infraestrutura crítica de energia limpa
15 Comércio se torna uma nova tática para reduzir as emissões

16 Artigo: “Os (de)graus que não queremos subir”

Biblioteca Virtual
1 ARAUJO, Armando Ribeiro de. “Hidrogênio, o Brasil não deve repetir o erro do passado com o alumínio”.
2 SETAS, Miguel. “Os (de)graus que não queremos subir”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo prevê nova usina nuclear no Brasil até 2031

Antes mesmo de concluir as obras de Angra 3, o governo prevê a construção de mais uma usina nuclear – a quarta do País – no PDE 2031. A informação foi dada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. A matriz responde hoje por menos de 3% de toda a energia gerada no País. Albuquerque já declarou que a energia nuclear é uma das prioridades do governo e uma fonte estratégica para encher os reservatórios das hidrelétricas brasileiras. "Além da conclusão de Angra 3, em 2026 ou 2027, está prevista no plano uma nova usina nuclear no Brasil. Para isso o MME, a EPE e o Cepel (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica) já deram início a estudos complementares para novos sítios nucleares no Brasil", disse Albuquerque. O anúncio pegou o setor nuclear de surpresa. Presidente da Abdan, Celso Cunha explica que, para realizar os leilões, o governo terá de contar com o apoio do Congresso Nacional, mas poderá optar por um modelo híbrido, com a venda de participação na nova usina, que continuaria a ser operada pela Eletronuclear. Outro problema destacado é a exploração de urânio, combustível das usinas nucleares, também monopólio da União. Para garantir o abastecimento de novas unidades, o País vai precisar aumentar a exploração do mineral, que hoje só é permitida à iniciativa privada se houver outro mineral associado em grande volume. (O Estado de São Paulo – 06.09.2021)

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2 Governo admite caducidade da MP 1055 e fim da Creg

Nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia após reunião da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética nesta sexta-feira, 5 de novembro, mostra que o governo já conta com o fim da vigência da Medida Provisória 1.055/2021, que instituiu a Creg. A MP vai perder a validade no próximo domingo, 7 de novembro, e, com isso, a câmara encarregada da gestão da atual crise hídrica também deixa de existir. “Os temas então debatidos na Creg continuarão a ser avaliados permanentemente no âmbito do Governo Federal por meio das governanças já estabelecidas, com a continuidade da participação, articulação e decisão multissetorial, com os endereçamentos adequados às competências de cada órgão ou instituição”, afirma o ministério. A nota do MME sobre os resultados do que deve ser a última reunião do colegiado lembra que a perda de validade da MP implica o encerramento dos trabalhos da Câmara. Destaca também a assertividade das decisões do colegiado para garantir a segurança e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica e a preservação dos usos da água, mesmo no cenário de escassez hídrica. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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3 Brasil e Paraguai criam Comissão Binacional de Contas de Itaipu

Ministérios das Relações Exteriores do Brasil e do Paraguai assinaram nesta sexta-feira, 5 de novembro, um acordo de Notas Reversais para constituir a Comissão Binacional de Contas de Itaipu. O documento foi assinado em Brasília (DF) pelos chanceleres do Brasil, Carlos França, e do Paraguai, Euclides Acevedo. As tratativas para a criação da comissão haviam começado em 2015, por iniciativa do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Em 2017, houve a primeira reunião para debater o tema e o assunto foi retomado em agosto de 2019, na gestão do general Joaquim Silva e Luna, hoje presidente da Petrobras. “Foi uma decisão histórica dos governos do Brasil e do Paraguai, correta e sensata, que vai permitir que as contas da Itaipu Binacional sejam auditadas e fiscalizadas por uma Entidade Binacional, conferindo ainda maior transparência na administração desta empresa que presta relevantes serviços a duas nações irmãs, Brasil e Paraguai”, afirmou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general João Francisco Ferreira. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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4 MME prorroga consulta sobre metas de eficiência para ar condicionado

O Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética do Ministério de Minas de Energia prorrogou de 31 de outubro para 30 de dezembro o prazo final de contribuições à consulta pública que trata do novo Programa de Metas para Condicionadores de Ar. A audiência pública virtual, que estava prevista para 25 de novembro, passou para 27 de janeiro de 2022. A resolução proposta pelo MME cria um programa de metas de eficiência, como complemento à regulamentação especifica para condicionadores de ar monobloco, de janela ou parede, nacionais ou importados, que incluem, além da refrigeração, a capacidade de aquecimento do ambiente. As datas limites para fabricação, importação e comercialização de aparelhos que não atendam aos índices de desempenho estabelecidos na norma vão de 2022 a 2030. Com a mudança prevista, o mecanismo de avaliação do atendimento aos Níveis Mínimos de Eficiência Energética passará a ser o utilizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, no Programa Brasileiro de Etiquetagem. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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5 Liminar impede homologação da contratação simplificada de reserva

Uma liminar da Justiça Federal em Paulo Afonso, Bahia, suspendeu a reunião extraordinária da Aneel que homologaria em 5 de novembro o resultado do Procedimento Competitivo Simplificado para contratação de reserva de capacidade. Na decisão, o juiz substituto Diego de Amorim Vitório afirma que a ratificação do certame poderia gerar danos irreversíveis aos consumidores, que arcariam na tarifa com prejuízo de aproximadamente R$ 40 bilhões nos próximos quatro anos. A agência cumpriu a decisão, mas informou por meio de sua assessoria “que está tomando todas as providências para reverter a situação,” e já entrou com recurso por meio da Advocacia Geral da União. A contratação foi realizada em 25 de outubro, na plataforma de negociação da CCEE. Foram transacionados R$ 39 bilhões em contratos, ao preço médio de R$ 1.563,61/ MWh e deságio médio de 1,2% em relação ao preço de referência. O custo final do certame foi questionado em ação popular contra a Aneel e a União, propostas em processos diferentes por Érica Conceição Passos e Gerenilza da Conceição. As duas ações foram analisadas de forma conjunta pelo magistrado. Uma das autoras afirma que o procedimento previsto na Medida Provisória 1055, a MP da crise hídrica, distorceu a regra de competição dos leilões do mercado regulado, “carregando uma série de ineficiências para o sistema,” ao obrigar a contratação de termelétricas inflexíveis, que geram todo tempo e obrigam o consumidor a pagar por uma energia mais cara, “que não necessariamente deveria ser produzida naquele momento, considerando as diversas fontes disponíveis”. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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6 Empréstimo do governo é para reduzir impactos ao consumidor, alerta Abradee

Em resposta à nota publicada pela agência de classificação de risco Fitch Ratings na última quinta-feira, 4 de novembro, a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) destaca que a solução apresentada pelo MME para reduzir os efeitos da elevação dos custos na energia gerada pela escassez hídrica deverá ser efetuada pelas concessionárias, mas reforça que o objetivo é diminuir o impacto aos consumidores, não representando um “socorro ao segmento de distribuição”. A entidade lembra que a operação deverá ter a participação do BNDES e um pool de bancos privados e que as distribuidoras, no caso da parcela de energia, assim como nos custos de transmissão e encargos setoriais, arrecadam os recursos junto aos consumidores e repassam esses valores aos geradores, transmissores e a CCEE respectivamente. Sendo assim um aumento do custo impacta diretamente os usuários da rede, com a atuação da Associação visando reduzir que a alta nos preços provocado pelas medidas de enfrentamento a crise de escassez hídrica possam onerar neste momento os consumidores. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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Empresas

1 Preço mínimo da CEEE-G será de R$ 1,25 bi

O preço mínimo para a venda da estatal gaúcha CEEE Geração será de R$ 1.250.897.450,65. O montante equivale a fatia de 66,08% do estado do Rio Grande do Sul na geradora. O valor foi definido em audiência pública nesta sexta-feira, 5 de novembro. Além disso, o investidor deve fazer o pagamento, à União, do bônus de outorga de R$ 1.659.406.180,50 mais o mesmo percentual de ágio obtido no leilão. O bônus, definido pelo MME, está associado à mudança do regime de produção das usinas – de Concessionária de Serviço Público para Produtor Independente de Energia – e dá direito a um novo contrato de concessão de 30 anos a partir da troca de controle para os 13 empreendimentos próprios da companhia. De acordo com o diretor-presidente da CEEE, Marco Soligo, o edital deve ser lançado em dezembro. O leilão está previsto para ocorrer no fim de janeiro e a troca de controle acionário, em até 90 dias depois. O executivo avalia que a CEEE Geração tem um produto único: um bloco de 385 MW médios de garantia física disponíveis para comercialização por 30 anos. Segundo ele, a empresa está em boa condição financeira, sem dívidas bancárias, com caixa líquido robusto e vai precisar de investimentos vultuosos, que ultrapassam R$ 1 bilhão nos próximos anos. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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2 Puxado pela forte geração térmica na crise hídrica, lucro da Eneva dispara 553%

A Eneva Energia anunciou que teve um lucro líquido de R$ 363 milhões no terceiro trimestre do ano, um salto de 553% em relação ao mesmo período de 2020. Esse foi o melhor resultado da história para o período, com ganhos impulsionados pelo maior despacho de suas usinas termelétricas, enquanto o Brasil lida com a crise hídrica que tem reduzido a geração hidrelétrica. O Ebitda ajustado da companhia atingiu R$ 573 milhões com crescimento de 99% em relação ao terceiro trimestre de 2020, em função por conta do despacho elevado no segmento de geração e das margens variáveis positivas das usinas. Outro destaque foi o Custo Variável Unitário (CVU) das usinas a carvão e da UTE Parnaíba I, impactados positivamente com o aumento dos indexadores de combustíveis no período, impulsionando as margens. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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3 Revertendo prejuízos, Eneva já planeja política de dividendos para 2022

Em teleconferência com investidores, os executivos da Eneva afirmaram que esperam em 2022 reverter os R$ 590 milhões de prejuízo acumulado que a companhia tem e com isso ela já estaria apta a distribuir proventos aos acionistas. A empresa já tem uma política de dividendos rascunhada e já em discussão no conselho de administração, mas ainda não foi aprovada nem divulgada, já que a companhia espera antes consolidar resultados positivos nos próximos trimestres. O diretor financeiro da Eneva, Marcelo Habibe, antecipou revertendo o prejuízo acumulado, a locação do capital seguirá dividida entre distribuição de dividendos e novas oportunidades de investimento e aquisições “vis a vis um balanço saudável, um nível de alavancagem para nossa estrutura de capital”, conta. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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4 Omega Geração conclui incorporação da Gargaú Energética

A Omega Geração comunicou que foi concluída nesta sexta-feira (5) a incorporação da Gargaú Energética, localizada em São Francisco de Itabapoana (RJ). Com isso, a empresa será extinta e todas as ações emitidas por ela serão canceladas. A companhia de energia reforça que as condições precedentes de transferências da titularidade à Omega pelos projetos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foram totalmente cumpridas. Agora, a Omega espera concluir a incorporação das empresas do Complexo Santa Vitória do Palmar nos próximos 30 dias. A operação de incorporação da Gargaú foi aprovada em assembleia geral ordinária e extraordinária (AGOE) realizada em 30 de abril. (Valor Econômico – 05.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga desacelera e previsão é de alta de 1,1% em novembro

A primeira revisão semanal do PMO de novembro mostra uma relativa estabilidade nas projeções apresentadas pelo ONS quando comparados com os números de sete dias atrás. A expectativa de crescimento de carga está em 1,1%. Esse é um leve recuo de 0,3 p.p. ante o esperado inicialmente pelo ONS. Apenas no SE/CO é que se espera retração, de 0,7%. Nos demais submercados a previsão é de alta, sendo 1,3% no Sul, 5,3% no Nordeste e de 4,9% no Norte. Já as afluências estão em nível semelhante ao da semana passada. No SE/CO e no Norte a ENA continua acima da MLT, com 104% e 159%, respectivamente. Já no NE é estimada em 66% e no Sul em 58% da MLT. Em relação ao nível de armazenamento, os reservatórios no SE/CO continuam como os mais baixos, mas é apenas neste submercado que estão em recuperação. No resto do país segue o deplecionamento. A nova projeção para a região que concentra 70% da capacidade de reservação aponta para terminar novembro com 19,2%. Os níveis no NE e no Norte estão em patamar semelhante sendo 35,3% e 34,7%, respectivamente. No Sul estão as projeções mais elevadas com 44,5%. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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2 ONS: CMO médio aumentou

A primeira revisão semanal do PMO de novembro mostra que o CMO médio aumentou um pouco em relação à semana operativa que se encerra nesta sexta-feira, 5 de novembro. O valor passou de de R$ 94,09/MWh para R$ 99,64/MWh em todo o país, resultado da carga pesada a R$ 101,27, a média a R$ 100,41 e a leve a R$ 98,41/MWh. A indicação de despacho térmico caso não houvesse o comando de geração fora da ordem de mérito pela Creg seria de 6.871 MWmed, sendo 2.046 MWmed por ordem de mérito, 4.745 MWmed por inflexibilidade e mais 80 MWmed por restrição elétrica. De acordo com o ONS, na semana houve precipitação em todas as bacias hidrográficas do SIN, com destaque para as bacias dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins, em que os totais observados foram próximos à média semanal. Nas demais bacias do SIN a precipitação foi inferior à média semanal. Já para o próximo período de sete dias, deverá ocorrer precipitação nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, com valores próximos à média semanal. Enquanto isso, no Sul apresentam precipitação abaixo da média semanal. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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3 Reservatórios do SE/CO terminam semana com 18,6%

Os reservatórios do SE/CO não variaram e terminam a semana com 18,6% da capacidade, segundo o ONS, da última quinta-feira, 4 de novembro. A energia armazenada está em 37.805 MW mês e ENA é de 28.866 MW med, equivalente a 91% da MLT. Furnas marca 20,13% e a usina de Nova Ponte marca 11,49%. O volume útil subiu apenas na região Nordeste, que opera a 36,8% após crescer 0,4 p.p. A energia armazenada indica 18.969 MW mês e a ENA computa 3.043 MW med, correspondendo a 53% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 34,55%. No Sul os níveis constam em 52,5%, depois do subsistema diminuir em 0,4 p.p. A energia retida é de 10.448 MW mês e ENA aponta 7.042 MW med, valor que corresponde a 79% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 57,51% e 52,80% respectivamente. Por sua vez o armazenamento hidrelétrico no Norte do país cai 0,7 p.p para 44,5%. A energia guardada mostra 6.743 MW mês e a ENA aparece com 2.704 MW med, o mesmo que 64% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 52,27%. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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4 Angra 2 volta ao SIN após mais de uma semana desligada

A central nuclear de Angra 2 (RJ) voltou a operar junto ao SIN às 20:31 horas da noite na última quinta-feira, 4 de novembro, informa o ONS. A usina estava desligada desde 29 de outubro, devido a uma falha no gerador elétrico principal da unidade. Segundo a Eletronuclear, os técnicos da empresa conseguiram concluir o reparo três dias antes do previsto, com a usina já operando a 100% de sua potência à partir das 3h da madrugada de ontem. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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5 Expansão da matriz elétrica em outubro é de quase 1 GW

A Aneel liberou em outubro a operação comercial de usinas geradoras com potência total de 957,03 MW, uma contribuição considerável para a expansão obtida este ano, de 5.869,31 MW. Sobre o montante de outubro, vale destacar que 80% do quantitativo provém de usinas renováveis, de fontes eólica, hídrica e solar. Mais da metade da potência liberada no mês (544,30 MW, 57% do total) é referente a usinas solares com cronograma adiantado em relação ao estipulado no contrato de outorga. A meta de expansão da geração em 2021, de 4.790,4 MW foi ultrapassada pela ANEEL em setembro. Durante este ano, foram inauguradas ou reabertas usinas em 19 estados das cinco regiões do país. Os estados com maior acréscimo na capacidade de geração em foram, em ordem decrescente: Rio de Janeiro (1.338,30 MW), Rio Grande do Norte (1157,80 MW) e Bahia (1146,29 MW). Há 69 usinas em operação em teste, 17 delas desde outubro. Entre as usinas liberadas para operação comercial em outubro, aproximadamente 82% não estão relacionados a contratos de comercialização regulada (ACR). O Brasil rompeu em 30 de outubro a marca dos 180 GW de capacidade instalada em operação (potência fiscalizada). O mês foi concluído com 180.197,9 MW disponíveis (dados de 03/11/2021), de acordo com dados do SIGA – Aneel. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 82,73% das usinas são consideradas renováveis. (Aneel – 05.11.2021)

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6 ONS reduz projeção de chuvas em hidrelétricas

O ONS reduziu levemente a projeção de chuvas para as áreas das hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste em novembro, mas ainda considera que as precipitações nestas regiões ficarão acima da média, uma boa notícia para o país que lida com uma crise hídrica. As chuvas no SE/CO, onde estão as maiores hidrelétricas, agora estão estimadas em 104% da MLT em novembro, ante 106% no relatório da semana anterior. O ONS também reduziu a expectativa de precipitações no Nordeste, apontando volumes em 66% da média histórica em novembro, ante 76% na previsão da semana anterior. Para o Sul, a projeção também foi reduzida a 58% da média histórica em novembro, ante 64% no relatório da semana anterior. No que diz respeito à carga de energia, o ONS passou a ver aumento de 1,1% no Brasil em novembro, versus elevação de 1,4% na estimativa da semana passada. (Folha de São Paulo – 05.11.2021)

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7 ONS suspende recebimento de ofertas de térmicas e de RVD

O ONS suspendeu o recebimento de ofertas de recursos adicionais de geração e da resposta voluntária de demanda (RVD). Segundo o operador, a melhora das condições hidroenergéticas, a efetividade de ações emergenciais e a garantia de suprimento em 2021 motivaram a decisão, sinalizando na direção oposta do que vem afirmando em diversos documentos e apresentações. No entanto, ressalta a instituição, não está excluída a possibilidade de retomada dessas ações no ano que vem caso seja identificada a necessidade de recursos adicionais à geração para atender à demanda. A decisão do ONS afeta as ofertas de térmicas sem contratos de energia no mercado regulado ou livre e térmicas com CVU nulo. Já as ofertas para a resposta de demanda, também suspensas, podem ser reabertas caso seja necessário. “A chegada do período úmido dentro do prazo esperado, além da participação dos diversos agentes e da sociedade na adoção das medidas propostas foram fatores fundamentais para garantir que, em 2021, a ponta (…) seja atendida sem a necessidade de utilização da reserva operativa”, disse o ONS. Porém, na reunião da CREG que ocorreu nesta quinta-feira, o operador alertou que a situação ainda não é de normalidade, mesmo com o aumento de chuvas. Porém o quadro ainda demanda atenção e uso dos recursos adicionais para enfrentar a crise hídrica. (Brasil Energia – 06.11.2021)

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8 Quedas de energia são normais nas cidades no Amapá

O apagão no fornecimento da energia elétrica no Amapá aconteceu entre 3 e 22 de novembro. Nessas 3 semanas, 13 dos 16 municípios sofreram com blecaute total e depois com o fornecimento de luz através de rodízio. Mas, em vários locais no estado, muitos moradores podem dizer que o "apagão" acontece desde antes e deve continuar, os episódios recorrentes de oscilação de energia são causados pelos mais diversos problemas: quedas de vegetação sobre a rede, fortes chuvas e precariedade da rede de distribuição. Foram 37.020 acionamentos de consumidores entre janeiro e outubro de 2020 para relatar problemas na distribuição, uma média de 123 ligações por dia. Sobre as quedas, a CEA informou através de nota que tem ocorrido problemas com os alimentadores e transformadores que fazem o atendimento na capital e no município de Santana. As razões para esses eventos têm relação com a limitação do sistema para suprir uma grande demanda de consumidores, como também, o próprio aumento do consumo de energia neste período de altas temperaturas, em que são utilizados com mais frequência central de ar e ar-condicionado. A instabilidade ocorre principalmente em horários de pico. As ocorrências se intensificaram ao longo do mês de outubro, considerado pela meteorologia o mês mais quente do ano no estado. (G1 – 05.11.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Novos corredores de ônibus de São Paulo serão operados com ônibus elétricos

Os novos corredores de ônibus da cidade de São Paulo, além dos corredores a ser requalificados, serão operados com modelos movidos à eletricidade. A promessa foi feita pelo governador de São Paulo, João Doria, durante anúncio de parceria com o prefeito Ricardo Nunes na área de mobilidade na sexta-feira, 05 de novembro de 2021. O Plano de Mobilidade Urbana da Cidade prevê 27 obras que totalizam mais de R$ 5,5 bilhões, entre a implantação de 11 novos corredores de ônibus, o que representa mais de 95 km de novas vias, 30 km de requalificação de corredores já existentes, além da construção de quatro novos terminais. O governador disse ainda que a meta de ônibus elétricos será facilitada com a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre veículos que são movidos à eletricidade e que a Polícia Militar e a Polícia Civil planejam só renovar com viaturas elétricas. “Os ônibus destes corredores serão elétricos, uma atitude e um belo exemplo de respeito ambiental da prefeitura da cidade de São Paulo. Nós fizemos recentemente há um mês um decreto que reduz o ICMS sobre a produção de ônibus, automóveis, vans e caminhões elétricos aqui em São Paulo para aqueles que tenham aqui suas indústrias. Todas as novas compras da Polícia Militar do Estado de São Paulo e da Polícia Civil serão veículos elétricos, estamos já testando seis veículos neste momento, acho que você já tem isso planificado para a Guarda Civil Metropolitana, para utilizar os veículos elétricos também como forma de avançar para o “emssion zero” – disse Doria. (Diário do Transporte - 06.11.2021)

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2 Poços de Caldas inaugura eletroposto de recarga rápida para veículos no aniversário da cidade

Poços de Caldas inaugurou no sábado (06/11) um eletroposto de recarga rápida, localizado na FEPASA, durante a programação especial de aniversário da cidade. A ação faz parte do projeto "Poços + Inteligente", uma parceria entre DME, Prefeitura Municipal, PUC Minas e o IFSULDEMINAS, que prevê a instalação de três eletropostos na cidade. Ainda no sábado, pela manhã, será inaugurado um ponto de recarga semi-rápida no Campus da PUC Minas em Poços de Caldas, em um evento de caráter científico-tecnológico exclusivo para convidados. Este será um dos três eletropostos viabilizados por meio do projeto, somando-se ao da FEPASA e a outro que estará disponível em breve na sede da DME. Em todos os eletropostos, os habitantes e turistas de Poços de Caldas poderão recarregar seus carros elétricos de forma gratuita, durante a vigência do “Poços + Inteligente”. O projeto de mobilidade elétrica é pioneiro na região e foi um dos 30 projetos de todo o país, aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para execução. Através da implantação do projeto, além da aquisição do carro e bicicletas elétricas, desde o ano passado estão sendo desenvolvidos muitos trabalhos de pesquisa aplicada, como o desenvolvimento de sistemas e aplicativos. Por isso, além do estudo relacionado ao impacto na rede elétrica, bem como o rendimento do carro e bicicletas elétricas, o que incluiu a implantação de um laboratório de mobilidade elétrica de uso compartilhado entre PUC Minas e IFSULDEMINAS, outras ações recebem destaque. (G1 - 06.11.2021)

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3 Madureira recebe passeio guiado grátis em ônibus elétrico

Na última sexta-feira, Dia Nacional da Cultura, um ônibus elétrico colorido com capacidade para 40 começou a circular pelos principais pontos de Madureira. O modelo não tem emissão de gases nocivos ao ambiente e não provoca poluição sonora. A partir do dia 13, qualquer morador ou turista poderá usufruir gratuitamente do serviço, que faz um passeio guiado pelo bairro. A ideia é que, futuramente, toda a frota de ônibus municipais do Rio seja sustentável. O transporte rodoviário municipal é responsável por 30% da emissão de gases poluentes no Rio, segundo a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio. Alunos da Escola Municipal Ministro Edgard Romero, de Madureira, fizeram o passeio-teste, de 20 minutos. O roteiro, que começa a ser feito oficialmente esta semana, rodará por 10km em uma hora. A iniciativa, chamada de Verão Verde, vai até janeiro de 2022. Serão de quatro a cinco carros todo sábado e domingo. Quem quiser participar basta baixar o aplicativo, que ainda será criado, e marcar seu lugar. (O Globo – 08.11.2021)

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4 Maior produtora de lítio acelera produção para atender à demanda dos VEs

A Albemarle, maior produtora de lítio do mundo, acelera a produção o mais rápido possível e estuda novas oportunidades quando compradores do metal usado em baterias tentam responder à maior demanda por veículos elétricos. A empresa planeja iniciar as vendas da produção de uma nova usina no Chile no início de 2022 e de uma expansão na Austrália Ocidental em meados do ano, enquanto reinicia outra mina desativada. Ao mesmo tempo, avalia uma oferta para novos contratos no Chile e busca possíveis aquisições na Austrália, América do Norte e Europa, disseram executivos em entrevista na quinta-feira. Um forte aperto no mercado de lítio – um dos principais componentes de baterias recarregáveis – fez com que um índice de referência mais que dobrasse de valor em 2021, além de elevar os preços na China a níveis recordes. Com pouco ou nenhum estoque no sistema no momento e previsões de que a demanda vai mais do que triplicar até 2025, os clientes compram todo o lítio que podem. (6 Minutos - 05.11.2021)

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Inovação

1 Casa dos Ventos e Comerc: parceria para co-desenvolver projetos de hidrogênio verde no Brasil

A incorporadora brasileira Casa dos Ventos Energias Renováveis fez parceria com a comercializadora local de eletricidade Grupo Comerc Energia para co-investir no desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde no Brasil. A Casa dos Ventos disse no dia 05/11 que os parceiros esperam investir mais de US $ 4 bilhões (EUR 3,5 bilhões) em projetos de hidrogênio verde nos próximos dez anos, visando tanto a demanda doméstica quanto às exportações. A parceria também visa desenvolver um projeto de geração distribuída de hidrogênio (GD) por meio da instalação de plantas de produção nas unidades industriais das empresas, disse a Casa dos Ventos. (Renewables Now - 08.11.2021)

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2 Chile faz parceria com portos da Bélgica para criar um corredor para hidrogênio verde

O Chile assinou memorandos de entendimento (MoU) com alguns dos maiores portos da Bélgica, Antuérpia e Zeebrugge, para apoiar a produção de hidrogênio e criar um corredor de exportação de hidrogênio entre os continentes. Espera-se que, por meio desses MoU's, o hidrogênio verde flua entre o Chile e a Europa Ocidental, uma vez que o acordo visa estabelecer a cadeia logística entre os continentes e a logística nos portos marítimos belgas. Ao estabelecer um corredor entre o Chile e a Bélgica, os dois portos terão como objetivo se tornar centros de energia renovável para apoiar a transição energética na Europa. Ao criar uma base para o hidrogênio a ser importado do exterior para a Europa, ele cria uma oportunidade de descarregar parte da produção planejada de hidrogênio do Chile, já que a nação sul-americana pretende se tornar uma entidade global de hidrogênio. O Porto de Antuérpia, o Porto de Zeebrugge e o Ministério do Chile colaborarão regularmente com o objetivo de trocar conhecimentos, experiências e outras informações para explorar ainda mais as possibilidades da cooperação. (H2 View – 08.11.2021)

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3 Financiamento de US $ 15,5 mi para apoiar a introdução de caminhões a hidrogênio em Townsville, Austrália

Ark Energy H2, Sun Metals e o governo de Queensland continuam a apoiar o desenvolvimento da primeira solução de transporte movido a hidrogênio na Austrália com um novo financiamento conjunto de US $ 15,5 milhões. Espera-se que o desenvolvimento do novo caminhão limpo reduza significativamente a emissão de carbono no setor de caminhões, ao mesmo tempo que aumenta a indústria de hidrogênio em Townsville. O investimento para o projeto vem em dois pacotes, $ 12,5 milhões da Clean Energy Finance Corporation (CEFC) e $ 3,02 milhões da Australian Renewable Energy Agency (ARENA). Além disso, o financiamento facilitará a compra de cinco caminhões pesados de hidrogênio de 140 toneladas para apoiar as operações de mineração de zinco da Sun Metals perto de Townsville. Os $ 3,02 milhões adicionais da ARENA serão pagos sobre as comissões das instalações de reabastecimento e entrega dos cinco caminhões. Espera-se que o investimento e a introdução de caminhões a hidrogênio apoiem o hub de hidrogênio SunHQ da Ark Energy, que deverá produzir até 159 toneladas de hidrogênio por ano, uma vez operacional. (H2 View – 08.11.2021)

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4 Iberia faz o primeiro voo com biocombustível produzido na Espanha com resíduos

A Iberia realizou o seu primeiro voo regular Madrid-Bilbao (IB 426) com biocombustível produzido na Espanha a partir de resíduos. A viagem foi efetuada num Iberia Airbus A320neo, com capacidade para 180 passageiros, que, segundo a empresa, emitiu 4,6 toneladas de CO2, em vez de 6 (menos 23%). A Iberia acrescenta que o motor utilizado é 50% mais silencioso e amigo do ambiente, pois emite menos 5.000 toneladas de CO2 por ano e 50% de NOx (óxidos de azoto), e que foi traçado o caminho mais rectilíneo para poupar combustível. O biocombustível utilizado pertence ao primeiro lote (5.300 toneladas) que a Petronor produziu (que é uma subsidiária da Repsol) dos resíduos da sua refinaria de Vizcaya. A petroleira estima que este lote evitará a emissão de 300 toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente a 40 voos Madrid-Bilbao. (Energías Renovables - 05.11.2021)

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5 Artigo: “Hidrogênio, o Brasil não deve repetir o erro do passado com o alumínio”

Em artigo publicado no jornal CanalEnergia, Armando Ribeiro de Araujo trata de analisar os possíveis impactos da introdução do hidrogênio tanto no setor de energia, mas, mais particularmente no Setor Elétrico nacional. Ele conclui que “Para participar da ‘luta’ pela descarbonização, o hidrogênio terá que ser produzido sem emissões, e, portanto, duas alternativas surgem preferenciais: produção por eletrolise da água usando fontes limpas de eletricidade, ou, desenvolver e implantar captura de carbono nas instalações usando combustíveis fosseis.”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.11.2021)

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Meio Ambiente

1 As promessas brasileiras na COP-26

O Brasil se comprometeu na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26) a reduzir até 2030 as emissões dos gases de efeito estufa em 50% e do metano em 30%, e a eliminar o desmatamento ilegal até 2028. Essas metas são alcançáveis? A resposta está nas margens de três fontes de emissões: queimadas, agropecuária e uso de energia. O governo elevou de R$ 228 milhões para R$ 498 milhões a verba para fiscalização na Amazônia, contratou 739 fiscais e mobilizou 700 policiais militares na Força Nacional. Em julho e agosto o desmatamento diminuiu em relação a 2020, em setembro subiu ligeiramente e o dado divulgado na sexta-feira era de queda de 40 km², mas ainda faltavam dois dias para fechar o mês. Isso indica uma preocupante resiliência do desmatamento, considerando os recentes esforços do governo e o fato de a base, outubro de 2020, com 836 km², ser o recorde da série de alertas do Deter/Inpe, iniciada em 2016. A eliminação do desmatamento ilegal é a principal premissa da meta de redução de 50% do dióxido de carbono equivalente, que abarca todos os gases: as queimadas representam 46% das emissões do Brasil. Por fim, a agropecuária responde por 72% do metano. (O Estado de São Paulo – 07.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Brasil está entre os dez melhores países para investimento em energias renováveis

O Brasil ocupa a nona posição do ranking de dez melhores países para investimentos em energias renováveis, aponta a consultoria Ernst & Young, na 58ª edição do Índice de Atratividade de Países em Energia Renovável (RECAI, na sigla em inglês). Antes o país ocupava a 11ª posição. Segundo a consultoria, a liderança é dos Estados Unidos, seguidos pela China, Índia, França, Reino Unido, Alemanha, Austrália e Japão. Com a melhora de sua posição, o Brasil está na frente de países como Espanha, Dinamarca, Canadá e Israel. O relatório classifica periodicamente os 40 principais mercados do mundo em relação à atratividade de seus investimentos e oportunidades de implementação de energias renováveis, como a eólica e a solar. (Broadcast Energia – 06.11.2021)

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2 Aprovação do Marco Legal da GD é apenas um dos desafios da nova gestão da ABGD

Em Assembleia realizada na sexta-feira, 5 de novembro, o presidente do Conselho da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Guilherme Chrispim, assumiu a presidência executiva associação, no lugar de Carlos Evangelista, que agora assume o cargo de presidente do Conselho para o biênio 2022/2023. Essa dança de cadeiras entre executivos que já conhecem bem o dia a dia da entidade pode parecer normal, mas o fato é que diante de tantos desafios, se formou um consenso sobre o nome de Chrispim, já que a eleição foi de chapa única e não houve disputa. As atribuições do economista também mudam bastante, já que ele sai dos bastidores para a liderança central da ABGD. O desenvolvimento de um arcabouço legal por meio da aprovação do Marco Legal da microgeração e minigeração distribuída é prioridade para a ABGD no momento. A matéria, contudo, encontra resistência de entidades como Abradee, Abrace, Anace, Idec e Conacen e aguarda apreciação do Senado, mas a expectativa da associação é que até o final do ano aconteça a aprovação do PL 5829. “Sendo aprovado, 2022 será um ano bem alavancado para o setor, principalmente a fonte solar fotovoltaica”, prevê. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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3 Energia solar se populariza e vira opção contra alta da conta de luz

A instabilidade energética criada pela escassez de chuvas, que afeta diretamente as hidrelétricas, principal fonte energética no país, além das recentes altas na conta de luz, tem ajudado a crescer a busca pela instalação de energia solar. O aumento na quantidade de imóveis inseridos ao sistema por radiação solar pode ser notado em números da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Entre 1° de janeiro e 5 de novembro do ano passado foram realizadas 125.880 conexões em residências pelo país, enquanto em igual período deste ano, o montante saltou para 205.225 novas instalações, um crescimento de 63%. Atualmente, ainda de acordo com dados da agência, existem mais 494 mil consumidores da modalidade pelo país. (Folha de São Paulo – 07.11.2021)

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4 Engarrafadora da Coca-Cola inicia operação de duas UFVs e projeta mais cinco no NE

A Solar Coca-Cola, segunda maior engarrafadora do Sistema Coca-Cola no Brasil, e seus Distribuidores Autorizados (DAs) iniciaram em outubro a operação das duas primeiras usinas solares nas cidades de Barra do Corda (MA) e Palmares (PE). Além delas, mais cinco plantas estão em construção na Bahia, Ceará e Maranhão, que terá duas unidades. No total serão mais de 700 painéis de 370W e 450W utilizados para gerar energia renovável para as sete unidades que localizadas nas cidades Barra do Corda (MA), Barreiras (BA), Cascavel (CE), Iguatu (CE), Maracanaú (CE), Palmares (PE) e Tutóia (MA). As usinas terão uma potência instalada de mais de 361 kWp, suficiente para o abastecimento próprio. Segundo a empresa a conclusão das instalações dos outros cinco projetos acontecerão no primeiro trimestre de 2022. Juntas as sete unidades vão gerar uma economia superior a R$ 250 mil de energia por ano aos distribuidores, além da redução anual da emissão de 36 toneladas de CO², equivalente a 252 árvores. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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5 Aneel libera eólicas da EGP para testes e operação comercial no NE

A Enel Green Power (EGP) recebeu a liberação comercial da Aneel para iniciar a operação de quatro aerogeradores da central Cumarú V, somando 16,8 MW de capacidade instalada em São Miguel do Gostoso (RN). Já para testes, a empresa obteve o parecer positivo para as EOLs Ventos de Santa Esperança 15, 22, 25, totalizando 16,8 MW no município de Morro do Chapéu (BA). A companhia também teve aprovada a usina Pau Ferro II, com 22 MW entre quatro unidades geradoras em Tacaratu (PE). A EGP também teve uma planta solar autorizada para testes em São Gonçalo do Gurguéia (PI), envolvendo 7,2 MW entre quatro módulos da UFV São Gonçalo 15. Outro provimento foi para a Lagoa 3 Energia Renovável, da Neoenergia, que já pode iniciar testes em quatro turbinas da EOL Lagoa 3, totalizando 13,8 MW de potência em São José do Sabugi (PB). Por fim a Vila Espírito Santo V Empreendimentos e Participações, controlada pela Echoenergia Participações, está apta a testar um aerogerador de 4,2 MW da central Vila Espírito Santo V (Antiga Potiguar B25), situada em Serra do Mel (RN). (CanalEnergia – 05.11.2021)

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6 Casa dos Ventos aposta em projetos de energia sob encomenda para grandes clientes

Uma das primeiras empresas a apostar na energia eólica no país, a Casa dos Ventos se consolidou como uma importante desenvolvedora de projetos e geradora dessa fonte. Agora, o plano é ir além do fornecimento de energia. Dentro do negócio, a empresa vislumbrou — e passou a trabalhar — em soluções customizadas para grandes consumidores de energia. Caso de indústrias que buscam descarbonizar suas operações e buscar mais eficiência. Essa “alfaiataria”, uma forma de se diferenciar no mercado, corre em paralelo aos planos de expansão do portfólio de geração, que já conta com cerca de 1,5 gigawatt (GW) de projetos viáveis até 2026, que devem exigir R$ 10 bilhões em investimentos. Com uma carteira de clientes que inclui gigantes eletrointensivos, como Vale, Anglo American, Braskem, Dow e Unigel, a Casa dos Ventos começou a mapear alternativas para ampliar parcerias para além da simples venda de energia renovável. (Valor Econômico – 07.11.2021)

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7 Engie foca em renováveis complementares e fusões e aquisições

Com bons resultados financeiros no último trimestre, o diretor financeiro da Engie Brasil, Marcelo Malta, disse durante teleconferência ao mercado nesta sexta-feira, 5 de novembro, que o foco da companhia seguirá nas fontes renováveis e na ampliação dos investimentos em usinas solares para complementar seu portfólio de eólicas nos próximos anos. O executivo destacou que no curto e médio prazo surgirão oportunidades interessantes de fusões e aquisições para a empresa, que tem verificado uma demanda aquecida e grande competição de projetos desse tipo, com o objetivo de capturar o benefício na redução dos custos de transmissão e distribuição. Quanto a novos ativos hidrelétricos, o diretor disse que a maioria dos projetos estão impossibilitados pela questão ambiental, que dificulta o andamento de obras de usinas com reservatórios amplos. No entanto a companhia segue atenta a qualquer possibilidade que possa incrementar sua carteira, como fez recentemente na área de Transmissão com os sistemas Gralha Azul e Novo Estado Transmissora. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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8 Energias eólica e solar podem fornecer energia aos principais países do mundo na maior parte do tempo

Com os olhos do mundo na cúpula do clima COP26 das Nações Unidas em Glasgow, Escócia, as estratégias para descarbonizar a infraestrutura de energia são um tema latente. Ainda assim, os críticos das energias renováveis questionam a confiabilidade dos sistemas que dependem de recursos intermitentes. Um estudo recente liderado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine aborda a questão da confiabilidade de frente. Em um artigo publicado recentemente na Nature Communications, os autores, incluindo especialistas da Universidade Tsinghua da China, do Carnegie Institution for Science and Caltech, disseram que a maior parte da demanda atual de eletricidade em nações industrializadas avançadas pode ser atendida por alguma combinação de energia eólica e solar potência. Mas essa descoberta positiva vem com a ressalva de que esforços extras serão necessários para satisfazer completamente os requisitos dos países. Os sistemas mais confiáveis, dominados pela energia eólica, são capazes de atender às necessidades de eletricidade dos países estudados de 72 a 91% das vezes, mesmo sem armazenamento de energia, de acordo com o estudo. Com a adição de 12 horas de capacidade de armazenamento de energia, os sistemas tornam-se dominados pela energia solar e podem satisfazer a demanda de 83 a 94 por cento das horas. (REVE - 05.11.2021)

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9 Custo de instalação e armazenamento de energia fotovoltaica cai em todos os segmentos entre 2020 e 2021

O custo de instalação de energia fotovoltaica, fotovoltaica mais armazenamento e armazenamento de energia em baterias independentes, caiu nos Estados Unidos em todos os segmentos de mercado entre 2020 e 2021, conforme publicado na última edição da comparação de preços do setor realizada pelo Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL), com dados retirados do primeiro trimestre de 2020 ao primeiro trimestre de 2021. De acordo com o relatório, intitulado Comparação de Custos de Armazenamento de Energia e Sistemas Solares Fotovoltaicos nos Estados Unidos: Primeiro Trimestre de 2021, o custo de uma planta com painéis fotovoltaicos de eixo único em escala de utilidade de 100 MW foi reduzido em 12,31%, de US$ 1,02 por Wdc a US$ 0,89 por Wdc. Enquanto isso, os custos de instalação de um Sistema Independente de Armazenamento de Energia (BESS) com bateria de 60 MW / 240 MWh caíram 13,14%, de US$ 437/kWh para US$ 379/kWh. (Energías Renovables – 07.11.2021)

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10 Omega Energia quer mercado dos EUA

Uma das maiores detentora de ativos renováveis, a Omega Energia quer o mercado dos Estados Unidos. Em teleconferência de resultados nesta sexta-feira, 5 de novembro, o CEO da empresa, Antônio Bastos, revelou que o plano de inserção de renováveis anunciado pelo presidente norte-americano Joe Biden, com 40% de fonte solar até 2035, pode se transformar em oportunidade para a empresa. “É um mercado que vai ter 40 GW de expansão por ano e certamente vai ter lugar para um operador, que teve sucesso competindo com players globais no Brasil”, explica. Na última semana, foi aprovada a proposta de incorporação da totalidade das ações de emissão da Omega Geração pela Omega Energia. O hidrogênio verde foi outro tema abordado por Bastos. Há conversas com vários potenciais produtores de hidrogênio verde no Nordeste para estudos de viabilidade de formação de polos exportadores do insumo na região. ”É algo que temos explorado, discutido e perseguido como vetor estratégico para viabilizar novos contratos para fornecimento”, comenta. A meta da Omega com o H2 verde é ser um fornecedor de energia limpa para os parceiros que instalarão as usinas. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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11 Iberdrola desenvolve complexo eólico de mais de 1.100 MW

A Iberdrola anunciou hoje o seu terceiro projeto no Báltico, o Windanker, que terá uma potência de 300 WM e exigirá um investimento de 800 milhões de euros. O Windanker vem reforçar a presença da companhia elétrica nas águas alemãs do Báltico, onde a empresa pretende instalar mais de 1.100 MW de potência, com um investimento conjunto de cerca de 3,5 bilhões de euros. O complexo eólico do Báltico consistirá nos projetos Windanker (300 MW) e Wikinger (350 MW), em operação; e o Baltic Eagle (476 MW), em construção. A Iberdrola quer aproveitar o seu conhecimento do Báltico e as sinergias da exploração conjunta dos parques integrados no seu Hub Báltico para maximizar a eficiência do Windanker, que irá incorporar turbinas offshore de nova geração e grandes potência, no ambiente dos 15 MW. A empresa garante que o projeto poderá entrar em operação em 2026. (Energías Renovables – 05.11.2021)

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12 Indonésia e IRENA firmam parceria para descarbonizar a maior economia do sudeste asiático

O Ministério da Energia e Recursos Minerais da Indonésia e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) assinaram hoje uma parceria que verá as duas partes trabalharem em estreita colaboração para identificar e implementar caminhos de descarbonização alinhados com um futuro de 1,5 ° C. A Indonésia assumiu como presidente do G20 pela primeira vez na história na Cúpula de Roma recentemente concluída, onde as maiores economias do mundo concordaram em interromper o financiamento de carvão no exterior até o final deste ano e reconheceram o papel da precificação do carbono. O acordo foi assinado pelo Ministro de Energia da Indonésia, Sr. Arifin Tasrif, e pelo Diretor Geral da IRENA, Francesco La Camera, nas margens da COP26 em Glasgow, enquanto os países dobram a ação climática em grande parte por meio de medidas para descarbonizar o sistema de energia. De acordo com o relatório World Energy Transitions Outlook da IRENA, divulgado no início deste ano, a maior parte das reduções de emissões são necessárias nesta década e a maioria pode ser alcançada por meio de uma combinação de tecnologias existentes. (REVE - 05.11.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Crise climática impulsiona a energia nuclear na COP26

Impulsionados pela crise climática, os defensores da energia nuclear, a começar pelo chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, vieram promover seus méritos na COP26, em Glasgow. "Esta COP é talvez a primeira em que a energia nuclear tem lugar na mesa de negociações, é levada em consideração e pode falar sem o fardo ideológico que existia antes", comentou Grossi. No contexto das mudanças climáticas, ganha importância o argumento sobre suas baixas emissões de CO2, principalmente ligadas à extração de urânio e concreto para as usinas". A energia nuclear é parte da solução para o aquecimento global. Não é uma panaceia, pode não ser para todos, mas já fornece mais de 25% da energia limpa". "Sem ela, não teremos sucesso", defende. O mundo está tão atrasado em seus objetivos climáticos e na transição energética para eliminar os hidrocarbonetos que o argumento nuclear pode ser muito poderoso. Alguns cientistas o defendem. Na maioria dos cenários do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para limitar o aquecimento a +1,5°C, a proporção da energia nuclear aumentou, embora também alertem que sua implantação "pode ser limitada pelas preferências da sociedade". (G1 – 07.11.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 AES Brasil projeta ter 4,4 GW em capacidade em 2023

A AES Brasil projeta encerrar o ano de 2023 com 4,4 GW em capacidade instalada operacional. Essa expectativa decorre de uma combinação entre o prazo para o encerramento dos benefícios do desconto fio e a adoção de agenda ESG por empresas que buscam reduzir emissões no consumo de energia elétrica. Esse crescimento poderá se estender a até mais 1,5 GW em projetos que a empresa possui em seu pipeline para entrar em operação comercial até 2025, data limite para a concessão do benefício. Por isso, a CEO da companhia, Clarissa Saddock, vê uma possibilidade de que haja excesso de oferta de energia por causa da busca por novos projetos renováveis nesse período. Ela destacou que a empresa encontrou um novo produto com boas perspectivas, o contrato de longo prazo dolarizado. Clarissa disse que na estruturação não está previsto hedge por ser dolarizado, uma vez que demandaria uma ‘marcação a mercado’ ao longo da duração do contrato. Essa ação seria ruim para a empresa, que apresentaria volatilidade em seu resultado. “De maneira simplificada, se o dólar ficar flat nós chegamos a um retorno próximo ao mínimo exigido, se sofrer acréscimo de diferencial de inflação pode agregar retornos adicionais e consequentemente teremos essa receita”, ressaltou. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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2 Nova estrutura da Omega permite mais estratégias de comercialização

A incorporação da Omega Geração com a Omega Desenvolvimento vai permitir estratégias de comercialização de energia. De acordo com o CEO da Omega, Antonio Bastos, no modelo antigo da empresa, não era possível ter energia descontratada, porque havia a exigência de um contrato de longo prazo para ter o lastro para justificar o valor da compra do ativo. Segundo ele, agora há a crença que nos próximos cinco a dez anos os preços no curto prazo serão mais altos que os de energia nova. “Faz sentido em expansões novas trabalharmos um pouco mais descontratados para capturar essa margem maior e rentabilizar mais os ativos novos que viremos a desenvolver”, explica. A intenção com a descontratação também é aproveitar preços melhores no segundo semestre. O executivo também contou que a empresa participou do processo de compra da Echoenergia, que acabou sendo adquirida pela Equatorial. A Omega chegou a viabilizar a contratação de um assessment para auxiliar na disputa. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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3 Navarra Tech quer se aprofundar em soluções para comercialização

Com objetivo de dobrar o faturamento nos próximos meses, a Navarra Tech quer se dedicar mais as soluções para a comercialização. A Start Up é uma empresa de tecnologia financeira para o mercado de energia. Daniel Barra, diretor comercial da empresa, revelou que entre os planos da empresa está realizar um projeto de P&D de administração de fundos de energia de modo que o pequeno produtor de energia e recursos energéticos distribuídos possam participar da comercialização. A ideia é buscar uma solução similar a do mercado financeiro, em que pequenos investidores aplicam em fundos de investimentos, que funcionam como condomínios geridos sob uma estrutura própria. No caso, os pequenos geradores, que hoje tem dificuldades para entrar no trading, preferem alocar sua energia no mercado regulado ou em leilões a ter uma estrutura dedicada, o que os deixam em desvantagem. “A gente acredita que pode existir um modelo de asset e que isso tende a facilitar o desenvolvimento desses recursos distribuídos. Pequenas usinas que querem participar do Mercado Livre, mas que hoje é muito mais confortável e seguro para ela colocar um contrato de longo prazo no leilão”, aponta. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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Transição Energética

1 Delegação oficial do Brasil é a maior da COP26, mas não inclui ONGs

A delegação do Brasil é a maior da COP26, a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, com 479 membros, superando até mesmo o Reino Unido, anfitrião do encontro em Glasgow. A lista inclui pelo menos 57 nomes que não pertencem a nenhum governo –federal, estadual ou municipal– nem a Parlamentos. São empresários e representantes de associações corporativas, ligados à indústria e ao agronegócio. Além dos defensores de interesses privados, também estão credenciados como parte da delegação oficial as primeiras-damas do Acre, do Amazonas, do Pará, de Mato Grosso e de Salvador, duas recepcionistas, dois fotógrafos e uma bartender. Desde o início do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), porém, o Itamaraty deixou de incluir ONGs ambientalistas, pesquisadores, organizações indígenas e movimentos sociais. "A delegação oficial não pode incluir representantes que não são do governo", disse à Folha o embaixador Paulino Franco, negociador-chefe da delegação brasileira na COP26, quando questionado sobre a recusa no credenciamento de ONGs. (Folha de São Paulo – 07.11.2021)

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2 SP fracassa em meta para reduzir emissões, mas governo quer zerá-las até 2050

O estado de São Paulo não cumpriu sua meta climática dos últimos anos, a de diminuir em 20% seus gases-estufa até 2020, com base nos números de 2005. Mesmo assim, o atual governo paulista garante que será possível cumprir sua nova promessa, de zerar essas emissões até 2050. Isso apesar de as emissões terem diminuído apenas cerca de 0,7% em 15 anos, de acordo com os dados recém lançados pelo Seeg (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa). Em 2005, São Paulo emitiu cerca de 142,8 milhões de toneladas de CO2e (leia CO2 equivalente, uma medida que, de forma geral, soma todos os gases-estufa). Desde então, as emissões subiram consideravelmente e chegaram a atingir, em 2013, 170 milhões de toneladas de CO2e. Em 2020, após um período de queda e com um empurrão considerável da pandemia, o estado chegou a cerca de 141,7 milhões de toneladas de CO2e jogados no ar —pela meta original, esse valor deveria estar por volta de 114 milhões de toneladas de CO2e no ano passado. Se esse ritmo fosse mantido (o que seria difícil de imaginar, considerando a evolução tecnológica, e a preocupação e investimento mundiais no tema), seriam necessários milênios para esse valor chegar a zero. (Folha de São Paulo – 06.11.2021)

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3 Crise hídrica: Grupo que estipula medidas para evitar apagão se reuniu pela última vez

Responsável por determinar as medidas emergenciais para evitar que o País enfrente apagões ou até mesmo um racionamento de energia, a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) está com os dias contados. O grupo, presidido pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e composto por outros ministros de Jair Bolsonaro, terá que ser desfeito no próximo domingo, 7, quando a Medida Provisória 1.055/2021 perderá a validade sem ser aprovada pelo Congresso. A última reunião do grupo aconteceu nesta sexta-feira, 5. A “MP da Crise Hídrica” foi publicada pelo Executivo em 28 de junho para dar poderes excepcionais ao ministro Bento Albuquerque para enfrentamento da pior escassez registrada nos últimos anos nos principais reservatórios por meio desse grupo. Cabe a esse órgão “adotar medidas emergenciais para enfrentar os riscos de escassez hídrica, a fim de garantir a continuidade e segurança do suprimento eletroenergético”. Entre as atribuições, a principal foi a possibilidade de determinar mudanças nas vazões de reservatórios e hidrelétricas -o que antes dependia de negociações com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana). Pela proposta do governo, o comitê funcionaria até 30 de dezembro deste ano. (O Estado de São Paulo – 05.11.2021)

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4 Brazil Windpower 2021 quer debater soluções para emergência climática

Com o tema “Soluções da energia eólica para enfrentar a emergência climática”, o Brazil Windpower 2021 acontece de 10 a 12 de novembro, de forma virtual. Na programação, está prevista na abertura do evento, às 10h, a participação do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Em seguida, no congresso principal acontece o primeiro painel, “O papel das energias renováveis para enfrentar a emergência climática”. Moderado por Fernando Elias, Presidente do Conselho da Administração da ABEEólica, o debate fica por conta de Erik Eduardo Rego, Diretor da EPE; Carlos Takahashi, CEO da BlackRock no Brasil; Luiz Barroso, CEO da PSR; Marcelo Furtado, Sócio-fundador da BlockC/ZCO2; Natalie Unterstell, Presidente do Instituto Talanoa e André Clark, Vice Presidente Senior da Siemens Energy Latin America Hub. No mesmo horário, no BWP Operação & Manutenção, o painel “Operação do SIN em tempos de crise hídrica” contará com a presença de Luiz Carlos Ciocchi, do Operador Nacional do Sistema Elétrico; Pedro Regoto, do Climatempo; Roger Mendonça, da Neoenergia e Rafael Araújo, da Ômega. O moderado será Sandro Yamamoto, Diretor Técnico na ABEEólica. Em suma, as inscrições para o evento podem ser feitas clicando aqui. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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5 China lança diretrizes para combater poluição e reduzir emissões

A China emitiu diretrizes para reduzir a poluição e as emissões de carbono em um esforço para melhorar os problemas ambientais em suas principais regiões e indústrias. As diretrizes reiteraram algumas metas de um plano já feito anteriormente com o objetivo de limitar as emissões de carbono antes de 2030, incluindo a redução das emissões de dióxido de carbono por PIB em 18% em 2025 em comparação com 2020. As informações constam de um documento divulgado neste domingo pela agência oficial chinesa de notícias Xinhua. A China também anunciou, nas mesmas diretrizes, que planeja reduzir o consumo de carvão na área de Pequim-Tianjin-Hebei e no delta do Rio Yangtze em, respectivamente, 10% e 5% até 2025. (Valor Econômico – 07.11.2021)

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6 Lançamento do Diálogo Estratégico de Energia EUA-Reino Unido

O secretário de Negócios e Energia do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, reuniu-se com a secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm, no dia 4 de novembro de 2021, na cúpula da ONU COP26 em Glasgow, para discutirem o fortalecimento da cooperação visando o aceleramento da transição global para energia limpa e reconstruir melhores ambições. A reunião marcou o lançamento do Diálogo de Energia Estratégica EUA-Reino Unido, um compromisso assumido pelo Primeiro Ministro Johnson e pelo Presidente Biden em junho de 2021, para aprofundar a colaboração em áreas como tecnologias de energia limpa, descarbonização industrial, energia nuclear e segurança energética, como bem como ciência e inovação. O secretário Granholm e o secretário de Estado Kwarteng expuseram suas visões de como o Diálogo Estratégico de Energia conduzirá a colaboração e a liderança global nos próximos anos - reconhecendo o papel crítico que a energia desempenhará para os objetivos climáticos compartilhados de ambas as nações, segurança nacional e econômica e o base para uma economia robusta de energia limpa. (EE Online – 05.11.2021)

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7 Empresas elétricas dos EUA mostram liderança global no caminho para zerar as emissões líquidas em carbono

Executivos de quatro grandes empresas elétricas dos EUA enfatizaram na sexta-feira (05/11) que estão a bordo da abordagem governamental do presidente Joe Biden para descarbonizar não apenas a rede elétrica da América, mas todos os setores consumidores de energia do país, incluindo transporte, que gera o maior setor das emissões de gases de efeito estufa. Os líderes da indústria de serviços públicos usaram um painel de discussão na conferência sobre mudança climática da ONU COP26 na Escócia para destacar sua ambiciosa agenda de energia limpa enquanto lutam por emissões líquidas zero no setor de energia dos EUA, onde as emissões de carbono estão agora 40 por cento abaixo dos níveis de 2005 e em seu nível mais baixo em mais de 40 anos. De acordo com o Edison Electric Institute, que representa todas as empresas elétricas de propriedade dos EUA, cerca de 50 empresas membros já anunciaram metas de redução de carbono de longo prazo, incluindo 35 empresas que têm como meta as emissões líquidas de carbono zero até 2050 ou antes. (Daily Energy Insider – 05.11.2021)


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8 Plano climático de Vancouver destaca alguns sucessos iniciais para alcançar a redução de 50% das emissões de carbono até 2030

Em 3 de novembro, a Câmara Municipal de Vancouver recebeu o primeiro relatório anual sobre o Plano de Ação para Emergências Climáticas (CEAP), junto com a atualização final do Plano de Ação para a Cidade Mais Verde (GCAP). A GCAP é o nosso esforço de uma década para tornar Vancouver um lugar mais resiliente, vibrante e sustentável para se viver, trabalhar e se divertir e lançou as bases para as iniciativas climáticas ousadas de hoje por meio do CEAP. Quando o Conselho aprovou o CEAP em novembro de 2020, eles endossaram um plano de cinco anos contendo seis "grandes movimentos" com 19 ações que colocam Vancouver em um caminho ambicioso para reduzir a poluição de carbono em toda a cidade em 50 por cento até 2030. O patrimônio é fundamental para CEAP, e um Grupo de Trabalho de Clima e Equidade foi estabelecido para orientar este trabalho e garantir que a implementação das ações não sobrecarregue os residentes que já estão lutando ou a comunidade que normalmente seria afetada de forma desproporcional. As metas de Vancouver estão alinhadas com as reduções consideradas necessárias pelo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU para manter a mudança da temperatura global em 1,5 ° C. (EE Online – 05.11.2021)

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9 Mercado de carbono é chave para as discussões da COP-26

O mercado de carbono é uma das principais discussões que deverá chamar a atenção na COP-26. O tema energia trouxe diversos pontos como o hidrogênio e a descarbonização da matriz elétrica que possui geração a carvão como uma das principais fontes em diversos países do mundo. Com isso, a perspectiva de benefícios de um mecanismo global de precificação desse carbono seria muito interessante para o Brasil, de acordo com a avaliação da advogada Maria João Rolim, do escritório Rolim, Viotti, Goulart, Cardoso Advogados. A advogada está em Glasgow, acompanhando as discussões, e aponta que outro ponto de interesse para todos é a questão do financiamento verde, assim como já havia citado a presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum, no soft opening, do Brazil Windpower 2021. Segundo Maria João, no dia que envolveu o assunto houve um clima tenso, pois sem recursos qualquer iniciativa não sai do papel. Inclusive, completa a advogada Alice Khouri, que representa o escritório em Portugal, os valores estimados inicialmente em US$ 100 bilhões deveriam ser três vezes mais elevados para que realmente façam diferença. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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10 Relatório conjunto FAO-IRENA sobre energia renovável para sistemas agroalimentares lançado na COP26

A produção, distribuição e consumo de alimentos consome cerca de um terço da energia mundial e é responsável por cerca de um terço das emissões globais de gases de efeito estufa, tornando sua dissociação dos combustíveis fósseis uma prioridade no combate às mudanças climáticas. Um novo relatório, lançado em 4 de novembro paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26) em Glasgow, explora a relação entre os sistemas agroalimentares mundiais e as energias renováveis e argumenta que as soluções estão ao nosso alcance. A irrigação solar, por exemplo, está sendo amplamente adotada para melhorar o acesso à água, permitindo vários ciclos de cultivo e aumentando a resiliência às mudanças nos padrões de chuva. Na Índia, o uso de bombas solares de irrigação aumentou a renda dos agricultores em pelo menos 50 por cento em comparação com a irrigação de chuva; em Ruanda, os rendimentos dos pequenos agricultores aumentaram cerca de um terço. O relatório, Energia renovável para sistemas agroalimentares - Rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e ao Acordo de Paris , é o resultado de um esforço conjunto entre a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (EE Online – 05.11.2021)

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11 Miguel Setas: “O setor energético terá de mudar muito mais nos próximos 10 anos do que mudou nos últimos 100”

A COP26 terá esta quinta-feira (04/11) o seu "Energy Day", um dia dedicado ao debate do que é preciso fazer no setor energético para um combate efetivo às alterações climáticas. Miguel Setas, administrador executivo da EDP com o pelouro da sustentabilidade, lidera a comitiva da elétrica portuguesa em Glasgow, e, em resposta a cinco questões colocadas pelo Expresso, analisa os desafios que o sector da energia tem pela frente. As conferências do clima realçam a urgência da transição energética e na opinião de Setas “sem dúvida, um momento absolutamente crítico na luta contra as alterações climáticas. Seis anos depois da COP21, em que os líderes mundiais alcançaram o mais relevante tratado climático global da história com o Acordo de Paris, este é o momento para voltar a fazer história – ou arriscamo-nos a que seja a última oportunidade de preservar o planeta como o conhecemos hoje. Este será também o primeiro grande evento internacional desde a pandemia de Covid-19”. Somado a isso, o mesmo acredita que o sentido de emergência é inequívoco e tem-no sido cada vez mais de ano para ano. Enquanto humanidade não estamos a fazer o suficiente no combate às alterações climáticas – apesar dos compromissos assumidos no âmbito do Acordo de Paris, as previsões mais recentes apontam para aumentos da temperatura global na ordem dos 2.1ºC até 2100 e um aumento do nível de emissões de gases com efeito de estufa em cerca de 16% em 2030 relativamente aos níveis de 2010. (Expresso – 03.11.2021)

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12 Desbloqueando a transição: políticos promovem empregos de energia renovável para ex-trabalhadores de combustíveis fósseis

Especialistas dizem que empregos de energia renovável nem sempre atraem - ou simplesmente não estão disponíveis - para trabalhadores que estão perdendo seus empregos devido ao fechamento de minas de carvão e usinas de energia. Nesse caso, essa é a conclusão do terceiro tópico de uma série de estudos dividido em três partes, que examina alguns dos principais desafios de negócios, políticas e força de trabalho na transição dos Estados Unidos para setores de energia e transporte mais limpos. A primeira parte se concentrou em veículos elétricos, enquanto a segunda se concentrou em esforços para descarbonizar o setor de energia. Filho de Appalachia, Sean O'Leary não é estranho ao ciclo de expansão e queda em que tantas comunidades de mineração e dependentes de combustíveis fósseis se encontraram presas. Embora muito se fale sobre o custo econômico da perda de carvão e empregos fósseis, incluindo as demissões e as cidades que se deterioram, isso não captura o custo real, de acordo com O'Leary. O custo real, disse ele, são as famílias dilaceradas enquanto as crianças se mudam para trabalhar pelo país. (Utility Dive – 05.11.2021)

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13 Por que precisamos padronizar o rastreamento de emissões para zera-las ?

Quando se trata de lutar contra a mudança climática, não temos tempo para falsos começos - na década decisiva, temos que acertar da primeira vez. Esse conhecimento tem guiado nosso trabalho de construção da Estrutura COMET, junto com nossos parceiros da Iniciativa de Cadeias de Abastecimento Sustentável do MIT, o Centro de Investimento Sustentável de Columbia e a Escola de Minas do Colorado. A meta do COMET é ambiciosa, mas simples: guiar nossas indústrias mais intensivas em carbono em direção a suas metas de zerar as emissões líquidas de CO2. Na semana passada, a Harvard Business Review publicou um ensaio intitulado “Accounting for Climate Change”. Seus autores mergulharam profundamente em como rastrear emissões de forma inteligente por meio de cadeias de suprimentos de materiais usando arquitetura digitalmente nativa, enraizada no Greenhouse Gas Protocol e baseada na tecnologia de contabilidade digital (blockchain). Em suma, o COMET está preparado para ser o motor funcional que agiliza a contabilidade de carbono em várias ferramentas, conceitos e organizações, através do fornecimento de um sistema de relatórios robusto e verificável para as empresas acompanharem e relatarem o progresso em direção às metas climáticas anunciadas, usando a contabilidade de carbono que cobre todas as atividades da cadeia de abastecimento. (RMI – 05.11.2021)

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14 Uma mudança tributária simples pode desbloquear uma infraestrutura crítica de energia limpa

A proposta Build Back Better Act pode ser um pacote climático transformador - em grande parte graças aos incentivos fiscais eficientes que podem acelerar rapidamente a transição para energia limpa para cumprir as metas climáticas e reduzir as taxas de eletricidade. O projeto de texto com uma extensão de vários anos para créditos fiscais de energia limpa é uma grande melhoria em relação a uma política anterior de renovações de curto prazo que criou incerteza no mercado de energia renovável. Embora o projeto atual trate de muitas limitações que impediam os incentivos de maximizar o uso de energia limpa no passado, uma simples mudança nas regras fiscais para armazenamento e transmissão de bateria autônoma poderia tornar a conta mais eficaz para os clientes e para a rede elétrica. A implementação dessa mudança permitiria mais energia renovável na rede e, em última análise, tornaria a eletricidade mais confiável e acessível. Uma simples mudança nas regras fiscais para armazenamento e transmissão de bateria independente poderia tornar a fatura Build Back Better mais eficaz para os clientes e para a rede elétrica. (RMI – 05.11.2021)

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15 Comércio se torna uma nova tática para reduzir as emissões

O aço é um dos grandes paradoxos da transição energética. É essencial para tecnologias de energia de baixo carbono: o peso de uma turbina eólica é normalmente cerca de 70% de aço, por exemplo. Mas a produção de aço também contribui fortemente para as emissões globais de gases do efeito estufa. É responsável por cerca de 7% do total de emissões de dióxido de carbono do uso de energia. Um novo acordo comercial entre os EUA e a UE tenta começar a resolver esse paradoxo. As duas economias concordaram em negociar o “primeiro arranjo setorial baseado em carbono do mundo”, que abrange o comércio de aço e alumínio, para recompensar o metal produzido com menores emissões. O governo Biden disse que o acordo “impulsionaria o investimento na produção de aço verde nos Estados Unidos, na Europa e em todo o mundo, garantindo uma indústria siderúrgica americana competitiva nas próximas décadas”. Até agora, tudo o que os dois lados têm é um acordo para concordar. O novo acordo setorial está programado para ser concluído até 2024 e, nesse ínterim, há um acordo provisório que alivia o ônus das tarifas sobre o aço e alumínio da UE nos EUA, ao mesmo tempo que suspende as tarifas que a UE impôs sobre uma série de produtos norte-americanos. (Wood Mackenzie – 05.11.2021)

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16 Artigo: “Os (de)graus que não queremos subir”

Em artigo publicado no Publico, Miguel Setas, administrador do Grupo EDP, trata da necessidade de reconstruir o caminho global visando zerar as emissões líquidas de carbono e como a COP26 tem suma importância para esse objetivo. Segundo o autor, “um ambiente de pessimismo climático tem-se espalhado ao longo dos últimos anos, com relatórios de cenários catastróficos antes do fim do século. [...] Temos de reconstruir este caminho e a última oportunidade aparente para o sucesso está na COP26”. O mesmo acrescenta que “um dos grandes desafios desta cimeira é que se consiga trabalhar em conjunto para finalizar o livro de regras de Paris, sobretudo o artigo 6°, no qual ficará regulada a forma como os países voluntariamente cooperar entre si para reduzir a forma mais econômica”. Ele conclui que “esta é a altura decisiva para criar laços de reforço positivo de uma nova ambição climática com políticas públicas sólidas e ambiciosas, incentivos de mercado e regulamentos que deem clareza e confiança às empresas para investirem decisivamente em produtos, serviços e soluções neutras em carbono. Só assim conseguiremos voltar a descer os (de)graus desta escalada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.11.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ARAUJO, Armando Ribeiro de. “Hidrogênio, o Brasil não deve repetir o erro do passado com o alumínio”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SETAS, Miguel. “Os (de)graus que não queremos subir”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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