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IFE: nº 5.370 - 04 de novembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Incentivos tributários aos postos de carregamento de veículos elétricos: Questões para o debate no Brasil”
2 GESEL no Jornal Nacional: Nivalde de Castro analisa índice dos reservatórios
3 Comissão debate MP da crise hídrica na próxima sexta-feira
4 Aneel inicia campanha de fiscalização de segurança de barragens de hidrelétricas
5 Aneel vai discutir consolidação de normas para interligação ao SIN
6 Aprovada consulta para consolidação de atos normativos sobre a aplicação da CDE
7 Aperfeiçoamento das regras dos Procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação vai à consulta
8 Aneel rejeita pedido de revisão de regras de constrained-off

Empresas
1 Mais de 90% das médias e grandes indústrias evitam desperdício de energia
2 Enel Rio tem cláusula punitiva suspensa até análise de reequilíbrio do contrato
3 Aneel confirma multa à Isa Cteep de R$ 7,8 mi
4 Isa Cteep cria diretoria de Gestão da Regulação
5 Energisa vai comprar ações dos empregados de distribuidora de Rondônia
6 Spic aposta em compliance e gerenciamento de risco para sustentar crescimento
7 Concessionária opta por circuit-switchers montados em torres de distribuição em alta tensão
8 Tomanik Martiniano conta com novo sócio

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Chuva reduz escassez hidrelétrica, mas ações serão mantidas, diz ministro
2 Capacidade de geração de energia no Brasil supera os 180 GW
3 Reservatórios do SE/CO operam com 18,6% da capacidade

4 CNI calcula prejuízo de mais de R$ 8 bi por causa do aumento da energia elétrica

5 CNI lança cartilha sobre consumo de energia para pequenas indústrias

Mobilidade Elétrica
1 Brasil tem a chance de se tornar potência exportadora de lítio
2 Primeiro carro 100% elétrico da Toyota pode ser recarregado com energia solar

Inovação
1 Demanda global de hidrogênio para 'crescer 50%'
2 Conselho de Armazenamento de Energia de Longa Duração é lançado

Meio Ambiente
1 Segundo Mourão, o Brasil terá tempo para se adaptar a acordo de redução de metano
2 BNDES prevê R$ 120 bi para projetos verdes nos próximos cinco anos
3 Brasil deve avançar no mercado de carbono, diz presidente do Banco Central na COP26
4 'A transição para ser mais verde será mais difícil do que esperávamos', diz presidente do BC na COP26

5 Ações concretas da indústria nacional são apresentadas na COP-26
6 COP26: especialistas chamam compromisso brasileiro de “pedalada climática”
7 COP26: EUA ajudarão Brasil a implementar medidas pelo clima
8 Emirados Árabes Unidos e Irena lançam plataforma de US$ 1 bi para acelerar transição

9 Governos são fundamentais para incentivar energia limpa, aponta relatório na COP26

10 32.342 milhões de toneladas: essa é a cifra exata de CO2 que deve ser reduzida em 8 anos para cumprir Paris

11 Net Zero Technology Center lança estudo de transição energética
12 Artigo: “O que representam os anúncios feitos pelo Brasil na COP26?”

Energias Renováveis
1 Light leva energia solar a clientes de baixa renda
2 Complexo solar Alex inicia operação de 277,83 MW
3 Parceria entre a udiaço e a sunning constrói um dos maiores geradores de energia solar instalado sobre um telhado
4 Investimentos em eólicas offshore começam a se aproximar dos recursos aplicados em óleo e gás

5 Energias renováveis sem grandes hidrelétricas já ultrapassam 25% da matriz elétrica centralizada
6 Energias renováveis da Espanha produzem 38,6% da energia em outubro
7 Marrocos vai mobilizar investimento global de US $ 1,6 bi em energia eólica
8 EDPR investe em empresa solar flutuante de Cingapura de 2,2 GW

Gás e Termelétricas
1 Cogen promove evento sobre mercado de cogeração a gás

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Brazil Windpower 202: CCEE debate expansão do mercado livre de energia

Economia Brasileira
1 IBGE: indústria vem claramente em trajetória negativa
2 Revisão do Caged corta pela metade geração de emprego formal em 2020

3 Importação cresce mais e reduz saldo de outubro
4 Cenário difícil freia exportação para o mercado argentino
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 LA ROVERE, Renata Lèbre; GUERRA, Matheus; MONTEATH, Lillian; MOSZKOWICZ, Mauricio. “Incentivos tributários aos postos de carregamento de veículos elétricos: Questões para o debate no Brasil”.
2 LIMA, Guilherme. “O que representam os anúncios feitos pelo Brasil na COP26?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Incentivos tributários aos postos de carregamento de veículos elétricos: Questões para o debate no Brasil”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Renata Lèbre La Rovere (pesquisadora do GESEL), Matheus Guerra (pesquisador do GESEL), Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL) e Mauricio Moszkowicz (pesquisador sênior do GESEL) ressaltam a importância das políticas públicas no âmbito do incentivo a disseminação da mobilidade elétrica, em especial da infraestrutura de recarga. Inicialmente, destaca-se que “as políticas públicas referentes à mobilidade elétrica devem atuar tanto no plano da regulação quanto no plano dos instrumentos econômicos”. Em seguida aponta-se que “a experiência internacional mostra que, por se tratar de uma tecnologia em estágio inicial de difusão, o apoio público à ação dos agentes privados por meio de incentivos econômicos é necessário.” Por fim, os autores concluem que “há diversas possibilidades de utilização de instrumentos econômicos para a promoção da infraestrutura de postos de carregamento. Cabe ao Executivo e ao Legislativo definirem estes instrumentos, com a finalidade de assegurar que o país acelere a difusão dos veículos elétricos, os quais, não apenas trazem benefícios ao meio-ambiente, como também podem gerar oportunidades de inovação e de criação de empregos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.11.2021)

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2 GESEL no Jornal Nacional: Nivalde de Castro analisa índice dos reservatórios

Nesta quarta-feira, dia 03/11/2021, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro concedeu entrevista ao jornal Nacional, da TV Globo. Segundo Castro, as chuvas trazem alívio, que o país ainda depende das termelétricas. “Efetivamente choveu mais e notadamente na Região Sudeste, onde estão as caixas d'águas que o Brasil tem. O final de outubro e o começo de novembro indicam que iniciamos o período úmido com chuvas acima da média histórica. Mas como nós estamos com nível de reservatórios ainda muito baixos, 18,5%, é muito importante a segurança prevalecer. Como? Mantendo as termelétricas em funcionamento para que esse nível de reservatório possa ir aumentando e chegar em abril num nível superior ao que nos enfrentamos em 2021”, diz. Acesse a reportagem na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.11.2021)

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3 Comissão debate MP da crise hídrica na próxima sexta-feira

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados irá realizar, na próxima sexta-feira (05/11), uma audiência pública para debater a MP da crise da crise hídrica e o agravamento do problema no país. A reunião acontecerá às 13:00 horas, no plenário 3. O debate foi solicitado pelos deputados Glauber Braga, Talíria Petrone e Luiza Erundina, todos do Psol, que acreditam que a Medida Provisória 1055/21 concentra o poder decisório sobre o uso dos recursos hidroenergéticos nas mãos do governo federal e não leva em consideração as competências da Agência Nacional de Águas (ANA), de definir e fiscalizar as condições de operação de reservatórios. “Trata-se de uma proposta que é apresentada como solução para crise, porém exclui todos os demais usuários da água do processo de discussão relacionado às medidas necessárias para o enfrentamento de crises hídricas”, disseram os parlamentares no requerimento de realização do debate. A preocupação do país em relação à crise hídrica está ficando cada vez maior, e para averiguar as causas e efeitos dessa situação, na última semana foi instaurada uma comissão temporária no Senado Federal. (Brasil Energia – 03.11.2021)

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4 Aneel inicia campanha de fiscalização de segurança de barragens de hidrelétricas

A Aneel iniciou a etapa de monitoramento da campanha de fiscalização de segurança de barragens. O projeto, que vai até 31/01/2022, visa receber informações do último ciclo avaliativo de todos os geradores hidrelétricos. No geral, a iniciativa tem o objetivo avaliar as condições das barragens de todos os empreendimentos hídricos que não se enquadram como micro e mini geração distribuída, como UHEs, CGHs e PCHs, para avaliar os riscos, o dano potencial e o nível de segurança desses ativos. Para participar da campanha, os agentes devem atualizar seus cadastros no site da agência e enviar seus dados através do Formulário de Segurança de Barragens (FSB), disponível neste link. (Brasil Energia – 03.11.2021)

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5 Aneel vai discutir consolidação de normas para interligação ao SIN

A Agência Nacional de Energia Elétrica vai abrir consulta pública para discutir a consolidação de normas relacionadas à aplicação da Conta de Desenvolvimento Energético para a geração de energia elétrica. A proposta trata dos procedimentos para a adequação de instalações físicas, contratos comerciais e rotinas de operação necessários à integração de um sistema isolado ao Sistema Interligado Nacional. A minuta de resolução não altera as regras já aplicadas aos processos de interligação ao SIN. Ela incorpora, porém, práticas já decididas no mérito pela Aneel, como o dispositivo do Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Sistema Isolado que disciplina o pagamento da receita do gerador vencedor de licitação, no período de operação em teste, e a possibilidade do pagamento do reembolso da Conta de Consumo de Combustíveis por unidade geradora, como já decidido em três processos da autarquia. As contribuições serão recebidas pela agência de 4 de novembro a 20 de dezembro. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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6 Aprovada consulta para consolidação de atos normativos sobre a aplicação da CDE

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública (CP068/2021) a partir desta quinta-feira (4/11), para debater proposta de consolidação dos atos normativos referentes à aplicação da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para a geração de energia elétrica. Em especial, trata-se da consolidação das normas que tratam da operação em Sistemas Isolados envolvendo subsídios da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), e da operação de usinas termelétricas movidas a carvão mineral com subsídio da CDE. Além da consolidação, a Agência propõe pontuais modificações de textos e atualizações de terminologias e conceitos. Nesse contexto, propõe-se inserir no normativo a inclusão de decisões já tomadas pela Diretoria da Aneel, mas que ainda não haviam sido incorporadas no normativo vigente, como a inclusão de dispositivo do Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Sistema Isolado (CCESI). Nesse caso, esse dispositivo disciplina o pagamento da receita do gerador vencedor de uma licitação no período de operação em teste e da possibilidade do pagamento do reembolso da sub-rogação CCC por unidade geradora. (Aneel – 03.11.2021)

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7 Aperfeiçoamento das regras dos Procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação vai à consulta

A partir desta sexta-feira (5/11), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) receberá contribuições em Consulta Pública para o aperfeiçoamento da Resolução Normativa e dos Procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI). A proposta também será submetida a Audiência Pública no dia 16 de dezembro, em sessão híbrida (presencial e virtual). Em análise técnica, a Aneel identificou a necessidade de uma nova regulamentação para o aprimoramento e aplicação dos princípios constitucionais e dos conceitos legais de inovação, que não estão plenamente refletidos na regulamentação atual do Programa de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). Em voto apresentado em reunião da diretoria colegiada nesta quarta-feira (3/11), o diretor-relator Sandoval Feitosa reconheceu a performance bastante satisfatória no âmbito da ciência e tecnologia. Porém, considerou que “há um grande consenso no setor que o desempenho do Programa de P&D tem sido bem mais limitado no que se refere ao incentivo à inovação e à aplicação prática na indústria”. (Aneel – 03.11.2021)

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8 Aneel rejeita pedido de revisão de regras de constrained-off

A Agência Nacional de Energia Elétrica negou pedido da Engie de revisão de dispositivos da Resolução Normativa 927/2021, que estabeleceu procedimentos e critérios para apuração e pagamento de restrição de operação por constrained-off de geradoras eólicas. A decisão confirma o entendimento da Aneel de que normas de caráter geral, aprovadas após consulta pública, não podem ser alteradas em um processo sem discussão. A geradora argumentou que a resolução trata de situações específicas, e pediu a alteração de vários pontos, entre eles a regra de transição. Ela solicitou ainda a inclusão da razão energética como causa para o ressarcimento decorrente de constrained-off; o reconhecimento da restrição operativa para usinas com contratos no ambiente livre anteriores à regra; a alteração na forma de cálculo do montante que deixou de ser gerado para fins de apuração do Encargo de Serviço do Sistema; a exclusão de franquia de horas para fins de ressarcimento, ou a manutenção da franquia máxima de 6,5h mensais; e a previsão de ressarcimento nos casos de restrição por confiabilidade elétrica e/ou energética. Em suma, a diretoria da Aneel considerou que a norma reflete processo de discussão iniciado em 2018, no qual todos os interessados, inclusive a Engie, puderam apresentar suas contribuições. (CanalEnergia – 03.11.2021)


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Empresas

1 Mais de 90% das médias e grandes indústrias evitam desperdício de energia

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou uma pesquisa com o Instituto FSB para avaliar qual a visão das indústrias brasileiras e quais ações concretas elas adotaram em relação à sustentabilidade. O resultado indica que a grande maioria das médias e grandes indústrias adotam ações consideradas sustentáveis no quesito combate ao desperdício de água e energia. De acordo com o estudo, feito com executivos de 500 médias e grandes empresas industriais, práticas de gestão de resíduos e ações para reduzir o desperdício de água e energia já são adotadas por nove de cada 10 empresas pesquisadas (91%). Praticamente todas (98%) adotam pelo menos uma entre as oito ações de sustentabilidade listadas no questionário. A maior preocupação dos executivos ouvidos é com o descarte de resíduos. Um em cada quatro afirmou que este é o seu primeiro ou segundo principal ponto de atenção. (Brasil Energia – 03.11.2021)

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2 Enel Rio tem cláusula punitiva suspensa até análise de reequilíbrio do contrato

A Enel RJ obteve decisão favorável da Agência Nacional de Energia Elétrica suspendendo a aplicação de cláusula do contrato de concessão, até que seja deliberado o pedido de reequilíbrio econômico-financeiro da empresa. O dispositivo trata de indicadores cujo descumprimento podem levar à abertura de processo administrativo de extinção da outorga. A Aneel já tinha determinado, por meio de despacho, que a cláusula econômico-financeira não seria aplicada até o encerramento do processo da Consulta Pública 35/2020, que cuida das regras de cálculo do reequilíbrio contratual das concessionárias de distribuição, em razão dos impactos da pandemia de Covid-19. A análise do pedido da situação de desequilíbrio do contrato da Enel está sendo tratado, no entanto, em processo específico, já que a metodologia em discussão trata casos gerais, e não situações específicas, como a da distribuidora fluminense. Em suma, a Enel alega que além da redução da atividade econômica, em consequência das restrições da pandemia, ficou impedida pela lei estadual 8.769, de 2020, de interromper o fornecimento de energia elétrica por inadimplência de qualquer consumidor, independentemente do porte. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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3 Aneel confirma multa à Isa Cteep de R$ 7,8 mi

A Aneel manteve multa aplicada à Isa Cteep, no valor total de R$7,8 milhões. As penalidades estão relacionadas a desligamentos ocorridos nos dias 11 e 31 de janeiro de 2019, que afetaram o fornecimento de energia na área de concessão da Enel Distribuição São Paulo. A primeira ocorrência foi resultante de falha na LT 88 kV SUL – BAN C3 e C4, que provocou o desligamento automático de equipamentos da subestação Sul, com interrupção de 310 MW de cargas da distribuidora. O incidente afetou 237.208 unidades consumidoras. O segundo desligamento aconteceu quando um curto circuito provocado pela explosão de um transformador na subestação Leste ocasionou o desligamento geral da instalação e também da SE Ramon Rebert Filho. Em suma, foram interrompidos de 1.209 MW de cargas da Enel SP. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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4 Isa Cteep cria diretoria de Gestão da Regulação

A transmissora Isa Cteep anunciou a criação da Diretoria de Gestão da Regulação, área que até então era concebida como gerência. Com o movimento o atual gerente, Cláudio Domingorena, assume a nova posição. Com mais de 18 anos de atuação e experiência em assuntos regulatórios, o executivo é formado em Engenharia Eletromecânica pela Universidad de Belgrano, na Argentina. Possui ainda MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialização em Perícias de Engenharia e Avaliações pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Na transmissora Domingorena iniciou como gerente da base regulatória em 2018 até assumir a Gerência de Gestão da Regulação. “Um dos desafios será contribuir ativamente com discussões junto ao regulador e colaborar com avanços de projetos inovadores que tragam o desenvolvimento para o setor elétrico”, comenta o novo diretor de Gestão da Regulação da companhia. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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5 Energisa vai comprar ações dos empregados de distribuidora de Rondônia

A Energisa anunciou em comunicado ao mercado que iniciou no último dia 1º de novembro a oferta pública obrigatória de aquisição de ações de titularidade de empregados e aposentados da Energisa Rondônia. A oferta era uma condição prevista no edital da privatização da distribuidora. De acordo com o comunicado, a oferta tem por objeto a aquisição, pela Energisa, de até 148.204.719 ações, nominativas e sem valor nominal, que representam 3,54% do capital social total da Energisa Rondônia. O edital está disponível no site da Energisa. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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6 Spic aposta em compliance e gerenciamento de risco para sustentar crescimento

Desde a entrada no mercado brasileiro com a compra de dois pequenos parques eólicos na Paraíba, até a aquisição da outorga da hidrelétrica São Simão, em Minas Gerais, a trajetória da Spic Brasil vem transformando a empresa em referência para a matriz na China. O resultado é fruto da implantação de um programa de integridade e de gerenciamento de risco robusto, que teve como meta desde o início sustentar a trajetória de crescimento da geradora no médio e longo prazos. Em agosto do ano passado, a subsidiária da State Power Investment Corporation of China adquiriu 33% dos projetos termelétricos GNA I e II, em São João da Barra, Rio de Janeiro, passando da posição de 11ª para a 8ª maior empresa de geração do país. São sócios nos empreendimentos a gás de 3GW a Prumo Logística, a BP e a Siemens. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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7 Concessionária opta por circuit-switchers montados em torres de distribuição em alta tensão

A concessionária estatal CELESC, no sul do Brasil, atende a 92% do estado de Santa Catarina, com mais de 3 milhões de consumidores em uma área de serviço totalizando 95.700 quilômetros quadrados. Sua extensa linha de distribuição em 138 kV atende não somente suas subestações distribuidoras como também as subestações de grandes clientes industriais. Devido às menores tarifas em kWh na medição primária em 138 kV, a CELESC recebe entre duas e cinco solicitações anuais de grandes consumidores industriais com o objetivo de realizar conexão ao sistema de distribuição em alta tensão da concessionária. Essas conexões requerem que os clientes construam uma subestação de manobra para interconexão com o sistema da concessionária. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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8 Tomanik Martiniano conta com novo sócio

O escritório de advocacia Tomanik Martiniano anunciou a chegada do novo sócio, Reinaldo Luiz Rossi. O executivo será responsável pela área de projetos estruturados no setor de energia, bem como conflitos estratégicos. De acordo com o escritório, Reinaldo Luiz Rossi é pós-graduado em Direito Societário pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo/SP com especialização em Recuperação de Empresas e Falências e Tributário, além de Advogado, o novo sócio também é Administrador de Empresas. Com mais de 10 anos de experiência, Reinaldo atua ativamente em operações de energia, inclusive anteriormente com projetos em parcerias com o Escritório, além da atuação ativa em conflitos estratégicos. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Chuva reduz escassez hidrelétrica, mas ações serão mantidas, diz ministro

Durante a cúpula do clima COP26 em Glasgow, O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque afirmou a jornalistas que ainda há muito trabalho a ser feito para reabastecer os reservatórios e bacias hidrológicas brasileiras. Ele repetiu declarações anteriores de que o racionamento de energia não seria necessário devido à redução da produção das hidrelétricas. "A escassez hídrica permanece. Estamos em melhores condições agora com o início da temporada das chuvas. Nós temos um trabalho ainda para recuperar os nossos reservatórios", disse ele. Albuquerque afirmou anteriormente que acredita que a crise está ligada às mudanças climáticas que levam a secas mais extremas em todo o mundo. O ministro disse também que o Brasil vai incrementar ainda mais seus recursos de energia renovável, que já respondem por 85% da eletricidade do país, com o lançamento em dezembro de um marco regulatório para energia eólica offshore. Os parques eólicos offshore serão incluídos nos leilões de energia do Brasil a partir do próximo ano, disse ele. O Brasil tem potencial para construir até 700 GW em capacidade eólica offshore, de acordo com o ministério. (Folha de São Paulo – 03.11.2021)

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2 Capacidade de geração de energia no Brasil supera os 180 GW

Brasil ultrapassou neste sábado (30/10) os 180 GW de potência para geração de energia elétrica, atesta a equipe de fiscalização da Aneel. A entrada em operação comercial de 278,3 MW referentes ao complexo de usinas fotovoltaicas Alex, em Tabuleiro do Norte e Limoeiro do Norte/CE, foi a responsável por romper a marca. Também no sábado, duas unidades geradoras de usinas eólicas foram liberadas para operação comercial, somando 8,4 MW. Os despachos de liberação foram publicados nesta quarta-feira (3/11) no Diário Oficial da União. A energia solar teve outro patamar alcançado nos últimos dias: superou os 4 GW de potência instalada em usinas de geração centralizada no país. Somados aos 7,3 GW de potência instalada de geração distribuída, a fonte solar alcançou 11,3 GW de potência instalada. Do total de empreendimentos de geração em operação, 82,73% são movidos por fontes renováveis, sendo mais de 60% a partir de centrais geradoras hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e usinas hidrelétricas. Outros 10,98% são provenientes de usinas eólicas. (Aneel – 03.11.2021)

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3 Reservatórios do SE/CO operam com 18,6% da capacidade

Os reservatórios do subsistema SE/CO seguem apresentando crescimento em seus níveis de armazenamento, com 0,2 p.p. na última terça-feira, 02 de novembro, segundo o ONS, e estão operando com 18,6% de sua capacidade. A energia armazenada está em 37.767 MW mês e ENA é de 29.157 MWmed, equivalente a 89% da MLT. Furnas marca 19,55% e a usina de Nova Ponte marca 11,49%. A região Norte diminuiu 0,3 p.p e está com 45,8% da capacidade. A energia armazenada mostra 6.945 MW mês e a ENA aparece com 2.504 MWmed, o mesmo que 59% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 54,67%. A Região Sul contou com crescimento de 0,4 p.p e está operando com 52,9% de sua capacidade. A energia retida é de 10.528 MW mês e ENA aponta 7.734 MWmed, valor que corresponde a 80% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 57,48% e 52,89% respectivamente. Os reservatórios do Nordeste apresentaram níveis estáveis e contam com 36,4%. A energia armazenada indica 18.807 MW mês e a ENA computa 2.783 MWmed, correspondendo a 52% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 33,19%. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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4 CNI calcula prejuízo de mais de R$ 8 bi por causa do aumento da energia elétrica

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria calcula uma perda de R$ 8,2 bilhões para o Brasil, este ano, por causa da disparada dos custos da energia elétrica e o fechamento de 166 mil postos de trabalho. O estudo levou em conta a previsão de reservatórios de água no SE/CO abaixo de 15% até o fim do ano. As chuvas de outubro fizeram o ONS aumentar a previsão de armazenamento em novembro para 18,7%. Mas o ex-presidente da EPE Maurício Tomalsquim afirma que a conta de luz vai continuar tendo impacto na economia. “Como os reservatórios estão muito baixos, mesmo com essa melhoria da hidrologia em outubro e novembro, as térmicas terão que continuar a operar, e com isso você tem que manter o nível das bandeiras altas para remunerar o custo de operação dessas termelétricas. Portanto, o custo já está dado”, afirma. Especialistas explicam que o preço mais alto da energia encarece a produção nas indústrias. Por isso, os produtos também ficam mais caros. O consumidor, que já está pagando mais pela conta de luz, acaba deixando de comprar alguns produtos e toda a economia é impactada. “Com a inflação, o governo é obrigado a aumentar a taxa de juros da economia e isso reduz a atividade econômica. Além disso, o aumento do preço da energia aumenta os custos dos produtos que o Brasil exporta, ou seja, reduz a competitividade dos produtos brasileiros”, segundo Tolmasquim. (G1 – 03.11.2021)

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5 CNI lança cartilha sobre consumo de energia para pequenas indústrias

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) lançou uma cartilha para pequenas e médias indústrias com recomendações para economizar energia na crise hídrica. O material também explica como calcular bandeiras tarifárias e divulga os programas de redução voluntária de demanda e consumo lançados pelo governo federal. Segundo a CNI, a ideia é aproximar os consumidores da indústria de temas como a escassez de chuva e as mudanças climáticas, e auxiliar na compreensão de termos técnicos do setor elétrico. O material teve contribuições do MME e da Aneel. (Folha de São Paulo – 03.11.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil tem a chance de se tornar potência exportadora de lítio

O Brasil se depara com muitas possibilidades que podem ser exploradas. Uma delas é a oportunidade de se tornar um grande exportador global de insumos de lítio para abastecer a indústria de baterias para veículos elétricos. Essa opção se apresenta como uma alternativa ambientalmente sustentável, e tecnologicamente avançada, o que pode, eventualmente, permitir ao país exercer um papel de protagonista na transição energética global para carbono zero. Segundo Ana Cabral-Gardner, CEO da Sigma Lithium Co: "O país já é polo de investimentos globais, que estão redesenhando a base socioeconômica do Vale do Jequitinhonha, numa transformação de uma das regiões mais pobres do mundo no semiárido norte do estado de Minas Gerais para o "Vale do Lítio”. Seus comentários foram realizados numa apresentação para a Comissão de Minas e Energia do Congresso Nacional, durante um seminário sobre o papel da Mineração na descarbonização global organizado pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração) e pela Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados do Congresso Brasileiro, liderada pelo deputado Édio Lopes. Cabral-Gardner, acrescentou: "Os países que produzem lítio ganharão relevância e importância no cenário global durante a próxima década na corrida para a descarbonização". Nesse sentido, vários países na Europa, EUA e Ásia já investiram cerca de US$ 20 bilhões nos últimos anos na produção de baterias de lítio e seus respectivos insumos como prioridade máxima para atender a necessidade de eletrificação de suas frotas de veículos, cuja maioria ainda é altamente poluente. Diante desse cenário, o país poderia assumir um papel ainda mais importante ao explorar a exportação do lítio para atender à mobilidade elétrica. (Inside EVs – 03.11.2021)

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2 Primeiro carro 100% elétrico da Toyota pode ser recarregado com energia solar

Após aparecer como um conceito em janeiro, no Salão de Xangai, o novo carro elétrico da Toyota em parceria com a Subaru, teve mais informações anunciadas. O carro 100% elétrico chamado de bZ4X, conta com placas de energia solar no teto e um visual futurista e será lançado em meados de 2022, sendo o primeiro carro da família bZ, que ganhará mais seis modelos totalmente elétricos. No teto, o novo modelo da Toyota conta com um painel solar que gera eletricidade para uma autonomia de 1.800 km, capacitando o modelo a recarregar onde não há estações de carregamento. De acordo com a Toyota, o alcance do carro 100% elétrico é de 500 km na versão com tração apenas dianteira e 480 km na opção com tração nas quatro rodas. Contando com tecnologias de carregamento rápido e energia solar, o modelo carrega até 80% da carga total em apenas meia hora. Além disso, o modelo pode ser utilizado como fonte de alimentação externa, fornecendo energia elétrica para eletrodomésticos, casas e atividades ao ar livre. (Click Petróleo e Gás – 02.11.2021)

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Inovação

1 Demanda global de hidrogênio para 'crescer 50%'

Na próxima década, a demanda global por hidrogênio renovável e de baixo carbono pode crescer 50%, de acordo com um novo relatório do Hydrogen Council. Acompanhando a eletrificação, o desenvolvimento da economia do hidrogênio é vital para permitir a descarbonização profunda em todo o mundo de maneira econômica e eficiente. Isso permitirá que os países cumpram suas metas climáticas, impulsionem o crescimento verde e criem empregos sustentáveis, disse o Conselho do Hidrogênio. O relatório Hydrogen for Net Zero do Council mostra que o hidrogênio pode fornecer a solução de descarbonização de menor custo para mais de um quinto da demanda de energia final em meados do século - contribuindo com uma redução acumulada de 80 Gt de CO2 - e é, portanto, uma solução essencial para atingir 1,5 Cenário climático de ° C. (Renews - 04.11.2021)

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2 Conselho de Armazenamento de Energia de Longa Duração é lançado

25 empresas se uniram para fornecer orientação a governos e operadoras de rede sobre tecnologias de armazenamento de energia de longa duração (LDES), que fornecem energia limpa 24 horas por dia. Os objetivos são permitir a implantação global de 85-140 TWh de armazenamento de energia de longa duração até 2040, para eliminar 1,5 a 2,3 Gt de CO2 produzido anualmente a partir de combustíveis fósseis e resolver os desequilíbrios de energia da rede. A implantação global de 85-140 TWh de armazenamento de energia de longa duração cobrirá cerca de 10% de toda a eletricidade consumida e necessária entre US $ 1,5 e 3 trilhões em investimentos. Como uma primeira etapa, criar impulso para net-zero exigiria 1 TWh de capacidade de armazenamento até 2025. Apenas 7% da capacidade necessária existe hoje. (Energy Global - 04.11.2021)

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Meio Ambiente

1 Segundo Mourão, o Brasil terá tempo para se adaptar a acordo de redução de metano

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta quarta-feira (03/11) que o Brasil terá um prazo para adaptar sua agropecuária ao Compromisso Global sobre Metano. O objetivo do acordo, assinado pelo país durante a COP26, é reduzir 30% das emissões globais de metano até 2030, em comparação com as emissões de 2020. No total, 96 países aderiram ao compromisso. "Então temos um prazo para ir nos adaptando. E grande parte dos produtores já trabalha no sentido de fazer a coleta dos dejetos [do gado] e consequentemente depois a queima dos mesmos de forma que não contaminem a atmosfera", afirmou Mourão, ressaltando que o problema da emissão de metano está associado, principalmente, aos excrementos da pecuária. Por fim, ele também lembrou que o acordo internacional prevê financiamento para que os países emissores do gás se adaptem. (Folha de São Paulo – 03.11.2021)

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2 BNDES prevê R$ 120 bi para projetos verdes nos próximos cinco anos

O comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estará na próxima semana na COP-26, em Glasgow, na Escócia. O objetivo será apresentar a instituição como “canal mobilizador” de recursos para “investimentos e financiamentos climáticos no Brasil”, informou seu diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental, Bruno Aranha. Na semana passada, foi lançado pelo governo federal o Plano Nacional de Crescimento Verde (PNCV), que procura aliar a redução de emissões de gases do efeito-estufa à preservação de florestas e ao uso racional de recursos naturais. O Ministério da Economia anunciou R$ 400 bilhões em linhas de crédito para esses projetos. Desse valor, R$ 120 bilhões serão do BNDES para os próximos cinco anos. Apenas os investimentos em energia renovável deverão receber R$ 40 bilhões. Segundo a instituição, de 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris, para cá, o apoio do BNDES a investimentos em energia, florestas e mobilidade urbana evitaram que 52 milhões de toneladas de gases do efeito-estufa, medidas em dióxido de carbono equivalente (CO2e), fossem para a atmosfera. (O Estado de São Paulo – 03.11.2021)

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3 Brasil deve avançar no mercado de carbono, diz presidente do Banco Central na COP26

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira (3) que este é o momento de avançar em um ponto no qual o Brasil vinha bloqueando as negociações climáticas: o chamado artigo 6 do Acordo de Paris, que estabelece regras básicas para o mercado de carbono. "Vou me arriscar um pouco e sair das minhas atribuições para dizer que esta é a grande oportunidade para fecharmos o artigo 6. É muito importante desenvolver a precificação do carbono", afirmou o economista, em palestra virtual exibida no estande brasileiro da COP26, conferência climática que acontece em Glasgow (Escócia) até 12 de novembro. A declaração é mais uma indicação de que o Brasil está determinado a apagar a imagem de "vilão do clima" com que saiu da última COP, quando o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi um dos principais responsáveis por impedir um acordo sobre esse tema. De acordo com Campos Neto, possibilitar financiamentos sustentáveis é cada vez mais relevante, porque a preocupação ambiental chegou "com força" a setor financeiro, depois de passar pelos de energia e de alimentos. (Folha de São Paulo – 03.11.2021)

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4 'A transição para ser mais verde será mais difícil do que esperávamos', diz presidente do BC na COP26

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira que a transição da economia global para uma maior sustentabilidade será mais difícil do que o anteriormente previsto. Ele participou remotamente de um painel brasileiro na COP26, a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, que acontece em Glasgow, na Escócia. Em sua fala, Campos Neto explicou que durante a pandemia a demanda por produtos aumentou e persistiu ao mesmo tempo em que o mundo está tentando fazer essa transição mais verde. Segundo ele, isso criou gargalos porque a produção precisa de mais energia, mas o mundo não está investindo mais em fontes de energias mais poluentes: “quando você olha para essa equação, você vê o aumento no preço da energia ao mesmo tempo em que muitos países diferentes estão tentando ser mais verdes. O resultado é que essa transição para ser mais verde será mais difícil do que esperávamos antes. Esse é o meu primeiro ponto e é porque é tão importante ser criativo em financiar essa transição.” (O Globo – 03.11.2021)

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5 Ações concretas da indústria nacional são apresentadas na COP-26

Uma indústria sustentável, inovadora e com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo marcará presença na 26ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP-26), de 31 de outubro a 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia. Em busca de investidores, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrará no estande do Brasil ações concretas em prol do meio ambiente desenvolvidas dentro do país. O estúdio da CNI, na sede da instituição em Brasília (DF), transmitirá em tempo real a participação no evento de empresas que são cases de sucesso. Andrade afirma, no entanto, que é imprescindível que o país consolide uma economia de baixo carbono. Para isso, a CNI construiu uma estratégia baseada em transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação das florestas. (O Globo – 04.11.2021)

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6 COP26: especialistas chamam compromisso brasileiro de “pedalada climática”

O Brasil firmou importantes compromissos durante a 26ª edição da Conferência das Partes, a COP26, que está acontecendo em Glasgow, na Escócia, entre eles, de meta de reduzir a emissão de carbono em 50%, mas especialistas veem anúncio do governo brasileiro como um tipo de “pedalada climática” na tentativa de passar uma imagem de ambição ambiental ao mundo. O anúncio feito por vídeo no pavilhão do Brasil na COP26 pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, foi o mais criticado. O governo prometeu elevar a meta de corte de emissões de gases de efeito estufa em 2030 de 43% para 50% em relação aos níveis de 2005 e pretende, entre outras coisas, restaurar e reflorestar 18 milhões de hectares de florestas até 2030 e alcançar a participação de 45% a 50% das energias renováveis na composição da matriz energética. Entretanto, especialistas consideram isso uma espécie de “pedalada climática”, pois o que o Brasil fez foi voltar à meta que tinha sido apresentada em 2015 pela ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos Bocuhy, essa foi uma jogada de marketing. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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7 COP26: EUA ajudarão Brasil a implementar medidas pelo clima

O enviado especial de clima dos Estados Unidos, Jonh Kerry, afirmou à Folha na COP26, em Glasgow, que o Brasil está engajado no diálogo com os americanos. Questionado sobre a conversa com um governo alinhado à administração americana anterior, de Donald Trump, Kerry respondeu, entre os corredores da conferência, que "o que temos conversado é sobre senso comum, sobre fatos". Ele destacou o nome do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que assumiu o lugar de Ricardo Salles no fim de maio. "Leite tem sido bastante atencioso conosco", disse. "Agora a expectativa é de implementação. É preciso fazer o que se diz que vai fazer, e vamos ajudar o Brasil nisso", concluiu o mesmo. Chefiada por Leite, a delegação brasileira vem à COP26 com o objetivo de resgatar a credibilidade internacional, abalada pelos recuos nas políticas ambientais, na cooperação internacional e no controle do desmatamento. (Folha de São Paulo – 03.11.2021)

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8 Emirados Árabes Unidos e Irena lançam plataforma de US$ 1 bi para acelerar transição

Os Emirados Árabes Unidos e a Agência Internacional de Energia Renovável anunciaram nesta quarta-feira, 3 de novembro, a Plataforma de Financiamento do Acelerador de Transição de Energia, um novo mecanismo de financiamento climático global para acelerar a transição para energia renovável em países em desenvolvimento. Os Emirados Árabes Unidos comprometeram US$ 400 milhões em financiamento fornecido pelo Fundo de Desenvolvimento de Abu Dhabi para a meta da plataforma de garantir um mínimo de US$ 1 bilhão em financiamento total. O lançamento ocorreu paralelamente à Cúpula do Clima das Nações Unidas COP 26 em Glasgow, na presença de representantes do Emirados Árabes Unidos e de outros países, como Antigua e Barbuda, Maldivas e Togo. Para Sheikh Abdullah bin Zayed al Nahyan, ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional dos Emirados Árabes Unidos, a nova plataforma ETAF reforça o compromisso de longa data em apoiar ações climáticas positivas para o crescimento econômico em países em desenvolvimento e vulneráveis. Segundo ele, os Emirados Árabes Unidos se orgulham de agir de forma decisiva na promoção de uma agenda responsável e voltada para a sustentabilidade e na parceria com outras nações para possibilitar os benefícios significativos da energia renovável. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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9 Governos são fundamentais para incentivar energia limpa, aponta relatório na COP26

Um relatório publicado na COP-26, na última terça-feira, 2 de novembro, aponta que a ação dos governos pode ser decisiva para que se cumpra as metas do Acordo de Paris e impulsione as economias. As recomendações são de que os líderes aprendam com as intervenções passadas que levaram ao sucesso das indústrias solar, eólica e de LED. A publicação é do Consórcio Economia da Inovação Energética e Transição do Sistema (EEIST, na sigla em inglês), uma parceria entre instituições de pesquisa no Reino Unido, UE, Brasil, China e Índia, financiada pelo Governo do Reino Unido e pela Children’s Investment Fund Foundation. Na avaliação do grupo, é necessário que os governos intervenham no sentido de moldar os mercados para novas tecnologias de energia limpa. A publicação traz diversos exemplos de políticas bem sucedidas ao redor do mundo, como o estabelecimento da cadeia eólica no Brasil por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social quanto ao processo de nacionalização do setor para a concessão de financiamento. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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10 32.342 milhões de toneladas: essa é a cifra exata de CO2 que deve ser reduzida em 8 anos para cumprir Paris

A consultoria Oliver Wyman calculou o volume exato de emissões de CO2 (de escopo 1 e 2) que é necessário deixar de emitir até 2030 para atingir a meta de emissão zero líquida em 2050 e assim limitar o aquecimento global a 1,5ºC. A cifra deverá ser 32.342 milhões de toneladas, o que significa reduzir nos próximos oito anos mais da metade (56%) da lacuna que nos separa da meta de 2050. Para chegar a este resultado, Oliver Wyman há utilizado sua ferramenta interativa Climate Action Navigator, com foco na medição das emissões de diferentes setores e regiões do planeta e no cálculo do gap existente para cumprir as metas de descarbonização estabelecidas pelo Acordo de Paris. Segundo a consultoria indicam que “com a possibilidade de aceder aos dados de emissões dos âmbitos 1 e 2 de forma agregada ou desagregada por regiões e sectores económicos, esta ferramenta posiciona-se como um guia para mostrar a empresas e governos o caminho a seguir. Viagens sobre o clima ação para atender às metas globais de descarbonização." (Energías Renovables - 03.11.2021)

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11 Net Zero Technology Center lança estudo de transição energética

O Net Zero Technology Center lançou um estudo de pesquisa internacional iniciado por uma colaboração de organizações de tecnologia e pesquisa de todo o mundo, cujos resultados serão apresentados na COP27 em 2022. O Technology Driving Transition Global Summit do Centro, sediado em Glasgow na COP26, foi aberto por Michael Matheson MSP (foto à esquerda), Secretário do Gabinete do Governo Escocês para Net Zero, Energia e Transporte. A Cúpula reuniu dez organizações de pesquisa para apresentar suas pesquisas principais sobre a transição energética. As organizações internacionais incluem TNO (Holanda), NREL (EUA), Rice University Carbon Hub (EUA), C-SIRO (Austrália) e NERA (Austrália), InnoTech Alberta (Canadá), PRNL (Canadá), RCGI (Brasil) e o Centro de Pesquisa e Inovação de Descarbonização Industrial (IDRIC) e a Captura e Armazenamento de Carbono Escocês (SCCS) no Reino Unido. Em suma, cada um contribuirá para as Prioridades de Tecnologia para um Sistema Integrado de Energia Zero: um estudo de perspectiva global. (Renews - 03.11.2021)

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12 Artigo: “O que representam os anúncios feitos pelo Brasil na COP26?”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Guilherme Lima, economista e coordenador de Projetos do Centro Brasil no Clima, trata da compensação acerca da real sentindo dos anúncios feitos pelo Brasil na COP26. Segundo a autor, o governo brasileiro “estabeleceu uma nova meta de redução de 50% das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) até 2030 e, em seguida, aderiu ao compromisso global pela redução das emissões de metano, o Global Methane Pledge”. O mesmo acrescenta que “com a nova meta o país chegará perto de igualar a meta da NDC de 2015, mas não chega a compensar a chamada “pedalada” que foi dada com a NDC apresentada em 2020, não representando, portanto, um aumento da ambição climática do país [...] Com relação à adesão do Brasil ao Global Methane Pledge, as ações para a redução das emissões do metano deverão priorizar a agropecuária, em especial a pecuária”. Ele conclui que “independentemente de os anúncios feitos até o momento representarem ou não um avanço na agenda climática, eles mostram uma tentativa do governo brasileiro de sair do isolamento internacional, especialmente na área ambiental, gerado pelos seus próprios posicionamentos nos últimos dois anos. E para além de simplesmente anunciar metas, é necessário estabelecer um plano bem definido para seu alcance, sem o qual ficaremos apenas fazendo contas e atualizando números”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.11.2021)

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Energias Renováveis

1 Light leva energia solar a clientes de baixa renda

Em busca de reduzir perdas com desvios de energia e levar desenvolvimento social a regiões de baixa renda, a Light vai lançar um projeto de eficiência energética em comunidades carentes no Rio de Janeiro. Com investimento inicial de R$ 6 milhões, o projeto piloto vai instalar tecnologias de geração de energia solar e eficiência energética na comunidade Pilar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ao todo, 240 famílias serão contempladas pela iniciativa. Um grupo de 30 residências vai receber painéis fotovoltaicos, baterias, medidores inteligentes e dispositivos de monitoramento de consumo de eletricidade. Além disso, serão instalados 300 painéis fotovoltaicos na subestação Frei Caneca, da Light, o que vai permitir com que mais famílias recebam energia solar, por meio da geração distribuída remota. Também serão testados modelos de tarifas horárias de energia, ou seja, os preços vão variar de acordo com o consumo na região ao longo do dia. (Petronotícias – 04.11.2021)

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2 Complexo solar Alex inicia operação de 277,83 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 30 de outubro, unidades geradoras da UFV Alex I à X, localizadas no Ceará e que juntas somam 277,83MW. Para eólicas, a Aneel liberou a UG2, de 4,2 MW da EOL Cumarú IV e a UG15, de 4,2 MW da EOL Ventos de Santa Martina 01, ambas usinas estão localizadas no no estado do Rio Grande do Norte. A Aneel decidiu ainda restaurar, também a partir de 30 de outubro, a operação comercial de unidades geradoras da PCH Passo do Meio, que somam 30 MW de capacidade instalada. O empreendimento está localizado no estado do Rio Grande do Sul. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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3 Parceria entre a udiaço e a sunning constrói um dos maiores geradores de energia solar instalado sobre um telhado

Uma parceria feita entre a Udiaço e a Sunning, integradora de sistemas fotovoltaicos, resultou na construção de um projeto de produção de energia solar instalado no telhado da sede da Udiaço, localizada junto ao Rodoanel Mário Covas, em Carapicuíba, na região oeste da Grande São Paulo. São mais de 4.300 m2 de área com potência instalada de 725 kw, capaz de gerar mais de 75.000 kwh por mês. É um projeto impactante, confirmando um relatótio da consultoria Greener, que aponta o mercado de energia solar como um dos que mais cresce e gera empregos no Brasil. O Relatório aponta um crescimento anual de 99% no setor. Esse avanço se sustenta no tripé queda de preço do sistema, alta no valor da tarifa de energia e acesso mais fácil ao crédito. (Petronotícias – 03.11.2021)

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4 Investimentos em eólicas offshore começam a se aproximar dos recursos aplicados em óleo e gás

Os gastos com energia eólica offshore estão cada vez mais diminuindo a lacuna na comparação com os recursos aplicados em petróleo e gás. Existem ainda previsões que apontam que a fonte renovável pode superar os investimentos em O&G em vários mercados importantes até 2030, de acordo com uma nova análise feita pela Rystad Energy. Embora as despesas globais de capital no segmento de petróleo vão aumentar nominalmente durante a atual década, o crescimento previsto em investimentos eólicos offshore trará a Europa, os Estados Unidos e a Ásia (exceto a China) ao ponto de inflexão antes do final de 2030. Segundo a pesquisa, os investimentos globais de O&G offshore aumentarão marginalmente para mais de US$ 140 bilhões até 2030. Enquanto isso, o setor eólico offshore, em um rápido crescimento, deverá atingir um tamanho de mercado de US$ 87 bilhões no mesmo período – uma elevação de 70% em comparação com o valor de mercado de 2021 – US$ 50 bilhão. Além disso, as estimativas mostram que menos de US$ 10 bilhões separarão o CAPEX offshore de greenfield para O&G e investimentos eólicos offshore até 2030. (Petronotícias – 04.11.2021)

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5 Energias renováveis sem grandes hidrelétricas já ultrapassam 25% da matriz elétrica centralizada

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão regulador do setor elétrico brasileiro, as energias renováveis não convencionais, ou seja, excluídas as grandes hidrelétricas, atingiram 45,7 GW de capacidade instalada na matriz elétrica centralizada do país, o que representa 25,4%. dos 180 GW que compõem a matriz elétrica brasileira. Comunicado da Aneel afirma que nesta semana foram atingidos os referidos 180 GW de energia para geração de energia elétrica, graças à recente entrada em operação comercial de 278,3 MW do complexo fotovoltaico Alex, em Tabuleiro do Norte e Limoeiro do Norte, no estado do Ceará, e dois parques eólicos totalizando 8,4 MW. Esses dados permitem concluir que a matriz centralizada de energias renováveis é liderada pela energia eólica com 10,97% de participação (19,7 GW instalados); seguida pela biomassa, com 8,65% (15,5 GW); pequenas centrais hidrelétricas -PCH, entre 5 e 30 MW- e centrais hidrelétricas -CGH, até 5 MW-, 3,6% (6,2 GW) e fotovoltaica 2,24% (4 GW). (Energías Renovables - 03.11.2021)

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6 Energias renováveis da Espanha produzem 38,6% da energia em outubro

Renewables teve uma participação de 38,6% no mix de produção de energia da Espanha em outubro, subindo de 35,8% em setembro, operadora da rede espanhola Red Electrica de Espana disse em seu relatório preliminar. Em outubro, as usinas com fontes verdes produziram 7.953 GWh, uma redução de 18,9% em relação ao ano anterior. (Renewables Now - 03.11.2021)

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7 Marrocos vai mobilizar investimento global de US $ 1,6 bi em energia eólica

O Marrocos vai mobilizar investimentos globais de cerca de 14,5 bilhões de dirhams (US $ 1,6 bilhão) em um programa de energia eólica, disse seu Ministério das Relações Exteriores em um tweet na terça-feira. Em outro contexto, o déficit comercial do Marrocos cresceu 25,5%, para 151,8 bilhões de dirhans (US $ 16,5 bilhões) nos primeiros nove meses deste ano, disse o regulador cambial na terça-feira. As importações marroquinas aumentaram 23,4 por cento para 382,2 bilhões de dirhams, enquanto as exportações saltaram 22 por cento para 230,4 bilhões de dirhams entre janeiro e setembro em comparação com o ano anterior, disse o regulador em um relatório mensal. A lacuna comercial se deve em parte a um aumento de 38,6% nas importações de energia, que subiram para 51,5 bilhões de dirhans. (REVE - 03.11.2021)

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8 EDPR investe em empresa solar flutuante de Cingapura de 2,2 GW

A EDP Renewables (EDPR) adquiriu uma participação substancial na Sunseap, empresa solar de Singapura. O negócio avalia a empresa líder em energia solar de Cingapura em S $ 1,1 bilhões (€ 0,7 bilhões) e fará com que a EDPR se torne um dos principais acionistas da Sunseap. A EDPR está a investir num momento em que a Sunseap está a expandir a sua presença na região, em particular com um projeto de 2,2 GW para construir uma quinta fotovoltaica flutuante e um sistema de armazenamento de energia na ilha de Batam, na Indonésia. Isso além de outros projetos de interconexão regional para exportar energia renovável para data centers de energia em Cingapura. (Renews - 03.11.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Cogen promove evento sobre mercado de cogeração a gás

A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) irá promover no próximo dia 11 de novembro, das 9h às 13h30min, o primeiro evento de sua regional Sul: “Desenvolvimento do Mercado de Cogeração de Gás”. Os painéis vão reunir especialistas e representantes do setor para discutir temas como abertura e infraestrutura do mercado. O evento será gratuito e acontecerá na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis (SC). Seguindo todos protocolos necessários para o atual momento da pandemia, o evento poderá ser acompanhado presencialmente por 100 pessoas em um auditório com espaço para 300 participantes. O evento será aberto por Newton Duarte, presidente da Cogen, às 9h, e os painéis contarão com a moderação de Zilmar José de Souza, gerente de Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), pelo diretor da regional Sul da Cogen, Rogerio Lima, Walter Fernando Piazza Júnior, diretor administrativo-financeiro na Companhia de Gás do Espírito Santo (ES Gás) e de Leonardo Caio Filho, diretor de Tecnologia e Regulação da Cogen. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Brazil Windpower 202: CCEE debate expansão do mercado livre de energia

A vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, Talita Porto, participará do painel “O papel dos grandes consumidores na expansão do mercado livre”, no primeiro dia de debates do Brazil Windpower 2021. A discussão ocorrerá na próxima quarta-feira (10), a partir das 15h15. Organizado pela ABEEólica, o Conselho Mundial de Energia Eólica – GWEC e o Grupo Canal Energia / Informa Markets, o Brazil Windpower chega à sua 12ª edição em formato totalmente online. O encontro será realizado entre os dias 10 e 12 de novembro, com debates centrados no tema “soluções da energia eólica para enfrentar a emergência climática”. (CCEE – 03.11.2021)

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Economia Brasileira

1 IBGE: indústria vem claramente em trajetória negativa

A indústria apresenta trajetória “claramente” negativa e ainda sente os efeitos da pandemia. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (04) pelo gerente da PIM-PF, André Macedo, ao divulgar os resultados referentes a setembro, com queda de 0,4% em relação a agosto. É o quarto resultado negativo seguido, período no qual acumula perda de 2,6%. Dos nove meses de 2021, a indústria teve queda em sete deles, considerando a série com ajuste sazonal (frente ao mês anterior). As únicas exceções foram os meses de janeiro (0,2%) e maio (1,2%). Com a queda de 0,4% em setembro, há uma sequência de quatro taxas negativas, de -0,5% em junho, -1,2% em julho e -0,7% em agosto. E das quatro grandes categorias do setor industrial pesquisadas pelo IBGE, três estão abaixo do patamar pré-pandemia, segundo os resultados da PIM-PF. Na média da indústria, o nível de setembro de 2021 está 3,2% abaixo de fevereiro de 2020, marco da pré-pandemia. (Valor Econômico – 04.11.2021)

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2 Revisão do Caged corta pela metade geração de emprego formal em 2020

A recuperação do emprego formal em 2020, em plena pandemia, foi bem menor do que se acreditava. Em vez das 142.690 vagas abertas no ano, o saldo positivo do Caged foi atualizado para 75.883, um número 46,82% menor. A queda se explica pela incorporação de informações enviadas fora do prazo pelas empresas. Em janeiro deste ano, o governo informou que haviam sido realizadas 15.166.221 admissões e 15.023.531 desligamentos em 2020. O resultado foi comemorado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo os dados revisados mais recentes, divulgados em outubro deste ano, os números mudaram para 15.437.117 admissões (alta de 1,79% em relação ao registrado antes), e 15.361.234 desligamentos (aumento de 2,25%). A revisão dos números foi revelada pelo portal R7. A pasta esclarece que os dados podem ser atualizados até 12 meses após a data da movimentação. Diz ainda que a possibilidade de realizar declaração fora do prazo já existia no antigo Caged, “havendo uma ocorrência um pouco maior neste momento devido ao processo de transição para a declaração via eSocial”. (Valor Econômico – 04.11.2021)

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3 Importação cresce mais e reduz saldo de outubro

Com um crescimento maior das importações do que das exportações, o superávit da balança comercial foi de US$ 2,003 bilhões em outubro, queda de 54,5% sobre o mesmo mês do ano passado, pela média diária, e menor valor registrado desde 2015 para o período. Embora as exportações tenham atingido patamar recorde para outubro, foi observada uma desaceleração frente à meses anteriores, influenciada por fatores como a redução dos preços do minério de ferro. O saldo de outubro está bem abaixo do registrado em meses anteriores e, de acordo com a Tendências Consultoria, a expectativa para o último bimestre é de que o resultado siga bastante inferior aos níveis observados no primeiro semestre, em linha com o cenário de queda dos preços das commodities e com a expectativa de manutenção do desempenho fortalecido das importações. No mês passado, as exportações somaram US$ 22,519 bilhões, aumento de 27,6% sobre o mesmo mês de 2020, pela média diária. Já as importações alcançaram US$ 20,515 bilhões, alta de 54,9%. Os dados foram divulgados ontem pela Secex do Ministério da Economia. (Valor Econômico – 04.11.2021)

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4 Cenário difícil freia exportação para o mercado argentino

As exportações do Brasil para a Argentina caíram em setembro, depois de seis meses seguidos de crescimento. Em volume, as vendas para o país vizinho diminuíram pouco, apenas 0,8%, na comparação com setembro de 2020. Economistas atribuem a queda à falta de componentes decorrente dos gargalos nas cadeias de produção, que vêm prejudicando sobretudo o setor automotivo, e à escassez de dólares na Argentina, que mina as importações de empresas. Segundo o índice de volume, elaborado pelo FGV Ibre, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia, tiveram queda mais forte as exportações de bens duráveis, que diminuíram 55,3%, e de bens de capital, que caíram 26%. As exportações de bens não duráveis caíram 6,2%, e as vendas de bens intermediários aumentaram 27,3%. Em setembro, as vendas de automóveis caíram 50%, na comparação interanual. Nos primeiros nove meses do ano, as exportações de veículos de carga caíram 11%. (Valor Econômico – 04.11.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 03 sendo negociado a R$ 5,5892 com variação de -1,53% em relação ao início do dia. Hoje (04), começou sendo negociado a R$ 5,5698, com variação de -0,35% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h38 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,5916, variando +0,39% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 03.11.2021 e 04.11.2021)

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Biblioteca Virtual

1 LA ROVERE, Renata Lèbre; GUERRA, Matheus; MONTEATH, Lillian; MOSZKOWICZ, Mauricio. “Incentivos tributários aos postos de carregamento de veículos elétricos: Questões para o debate no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 LIMA, Guilherme. “O que representam os anúncios feitos pelo Brasil na COP26?”

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

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