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IFE: nº 5.335 - 10 de setembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME/Vieira: Governo avalia medidas para evitar crise energética em 2022
2 Governo libera contratação de usinas térmicas e energia de forma simplificada
3 Consumidor que mudou de residência ou gera própria energia não ganhará bônus na conta de luz
4 Consolidação de Regras de Comercialização é tema de audiência pública
5 Orientações sobre a participação na elaboração da Agenda Regulatória serão tratadas em webinar
6 Creg ratifica contratação simplificada de capacidade
7 Zest Energia está autorizada a importar e exportar energia

Empresas
1 Eletronorte assina contrato de venda da NBTE
2 Vale propõe à Aneel pagamento de R$ 781 mi por repasses por usina paralisada
3 CEIO e Nebras criam joint venture em energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preço da energia continua no mesmo patamar; houve troca dos produtos de longo prazo
2 EPE: consumo de eletricidade cresce 12,8% no 2º trimestre
3 Consumo de energia segue crescendo em ritmo estável, aponta CCEE

4 Reservatórios recuam 0,3 p.p, com exceção da região Sul

5 Geração em Itaipu quase dobra em relação a agosto

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: elevado número de veículos poluentes incentiva uma mudança de cenário
2 Rede de recarga aumenta 50% em quatro meses
3 São Paulo tem um terço do mercado de eletrificados
4 São Paulo concentra a maior parte dos eletropostos públicos do Brasil

5 Litoral nordestino terá buggy elétrico em 2023
6 Tesla aumentou a produção de VEs
7 Plano MOVES III: estímulo a eletromobilidade na Espanha
8 Plano MOVES III nas Ilhas Baleares supera 300 candidaturas e 5,8 mi de euros em dois meses

Inovação
1 EPE diz que o Brasil já prepara ações estruturantes para desenvolver um setor pujante de hidrogênio
2 Estados Unidos: Nova York define a meta de 2035 para carros de passageiros com emissão zero
3 China: Hyzon fornecerá 500 caminhões movidos a hidrogênio para empresa chinesa de logística
4 Rússia: empresas fornecerão motores de hidrogênio para veículos comerciais

5 Alemanha pediu para priorizar o hidrogênio verde offshore
6 Coreia do Sul: novo grupo no mercado impulsionará a rede de estações de hidrogênio do país
7 Agência internacional de energia renovável fecha acordo com grupo de CEOs para ampliar uso de hidrogênio
8 Biocombustíveis sólidos para aquecimento industrial: além da pelota

9 Wello faz sucesso com o sucesso do Penguin

Energias Renováveis
1 Voltalia iniciou no Rio Grande do Norte a construção do maior parque solar do mundo
2 Apolo Asset prevê investir até R$ 500 mi em GD solar
3 Nebras Power forma JV no Brasil para gerenciar mais de 13 GW de energia solar, hidrelétrica
4 Aneel concede DRO para 298,84 MW de geração eólica e solar fotovoltaica

5 Aneel aprova transferência de eólicas para a Ômega Geração
6 Esfera Energia compra Norten para lançar projeto de geração distribuída
7 De 4% para 45%: Biden estabelece plano ambicioso para energia solar
8 Turquia atinge marco de energia eólica de 10 GW

9 Energia eólica offshore teve o segundo melhor ano em adição de capacidade em 2020, diz GWEC

Gás e Termelétricas
1 Para Itaipu, marco legal da GD beneficia projetos de biogás da empresa
2 GasBrasiliano registra 3,5 mil novos clientes nos últimos 12 meses
3 MWM e Gaswatt iniciam geração por biogás em aterro sanitário
4 Outorga e contratos da UTE Pecém são estendidos por 204 dias
5 Termelétrica Pernambuco III é multada em R$ 936 mil

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 MCP: liquidação de julho movimenta R$ 5,2 bi

Economia Brasileira
1 Greve dos caminhoneiros: especialistas descartam greve no setor a curto prazo
2 Estagflação: indicadores e cenário político ampliam risco no Brasil

3 Indústria pior que no pré-pandemia se alastra
4 IPCA maior puxa projeções do ano para além dos 8%
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME/Vieira: Governo avalia medidas para evitar crise energética em 2022

O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Christiano Vieira, disse que o governo já tem avaliado o cenário da crise energética para 2022 e adotado medidas para o enfrentamento do problema. Segundo ele, que participou do programa "A Voz do Brasil", mesmo que as chuvas a partir de novembro sejam acima da média, a tendência é que os reservatórios não se recuperem totalmente, e uma das medidas que o governo vai adotar é a contratação de energia adicional em processo simplificado. Vieira disse também que a Bandeira Escassez Hídrica, com adicional de R$ 14,20 para cada 100 kWh consumidos, deve vigorar até o final do período úmido, em abril, para custear o valor da energia mais cara. "Em função da escassez, foi criada essa bandeira para garantir oferta para garantir confiabilidade e segurança. Ela vigora até abril de 2022, até o final da próxima época chuvosa", afirmou. O secretário do MME disse também que hoje os reservatórios das hidrelétricas que atendem ao Sistema Interligado Nacional (SIN) estão com aproximadamente 28% de sua capacidade. "Se pensarmos em uma caixa d'água, ela está 70% vazia, e temos mais dois meses pela frente". (Broadcast Energia – 09.09.2021)

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2 Governo libera contratação de usinas térmicas e energia de forma simplificada

Diante da pior crise hídrica já registrada no País e escassez nos principais reservatórios, o governo deu aval para a contratação simplificada de energia e de reserva de capacidade para enfrentar a crise. A decisão considera resultados de estudos sobre as condições de fornecimento de energia elétrica nos próximos anos e é vista como necessária para garantir o suprimento. De acordo com dados, não há perspectiva de chuvas relevantes nos próximos meses. A recomendação foi feita pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) em reunião na última sexta-feira, 3, e referendada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) nesta quinta-feira, 9. O colegiado, criado pela Medida Provisória 1.055/2021, é presidida pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e composta por outros ministros de Jair Bolsonaro. A decisão prevê a contratação de empreendimentos nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, que devem entrar em operação já em 2022 até 2025. As regiões são as mais atingidas pela seca neste momento. De acordo com os dados apresentados na última semana em reunião do CMSE, a previsão é que os reservatórios no Sudeste/Centro-Oeste e Sul registrem apenas 15,2% e 22,6%, respectivamente, de suas capacidades de armazenamento no fim de setembro. Além disso, a Creg homologou condições para a operação da usina termelétrica GNA I, no Porto de Açu, em 2021 e 2022. A ação faz parte do esforço para viabilizar todos os recursos energéticos disponíveis. (O Estado de São Paulo – 09.09.2021)

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3 Consumidor que mudou de residência ou gera própria energia não ganhará bônus na conta de luz

Aposta do governo federal para amenizar os impactos da crise hídrica, o programa que prevê descontos nas contas de luz para consumidores que economizarem energia nos próximos meses não irá beneficiar a todos. Pelas regras estabelecidas pelo MME, consumidores que não moram na mesma residência desde setembro do ano passado ou produzem a própria energia, a chamada geração distribuída, não terão direito a nenhum tipo de bônus, mesmo se reduzirem o consumo neste ano. A medida é voltada aos consumidores atendidos pelas distribuidoras, seja residencial, comercial ou industrial, que conseguirem reduzir de 10% a 20% o consumo. Porém, é necessário ter o histórico de consumos medidos nos quatro meses, setembro a dezembro, de 2020. Isso porque a comprovação da economia será feita com base no somatório do consumo ao longo dos próximos quatro meses, ou seja, setembro a dezembro de 2021, para comparar com a soma das mesmas quatro faturas de 2020. O bônus, no entanto, só será pago, de uma vez, em janeiro de 2022. (Broadcast Energia – 09.09.2021)

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4 Consolidação de Regras de Comercialização é tema de audiência pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu a Audiência Pública nº 025/2021, que debateu a proposição de Resolução Normativa com a consolidação de normas das Regras de Comercialização, aplicáveis ao Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL), nesta quinta-feira (09/09). Presidida pelo diretor da Agência, Hélvio Guerra, a audiência foi transmitida virtualmente pelo canal do YouTube da Aneel e contou com a contribuição da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Como resultado deste processo de consolidação, a Agência propõe revogar 9 atos totalmente e 5 parcialmente. Vale destacar que o tema em questão, indicado no item 68 da Agenda Regulatória da Aneel 2021/2022, trata de atos sem alteração de mérito, tornando dispensáveis as etapas de Consulta Pública e Análise de Impacto Regulatório (AIR). As apresentações e contribuições serão analisadas pela Agência antes da tomada de decisão a ser efetivamente aprovada em reunião pública da diretoria da Aneel. A nota técnica nº 79/2021–SRM/Aneel, que embasa a consolidação dos atos, está disponível aqui. (Aneel – 09.09.2021)

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5 Orientações sobre a participação na elaboração da Agenda Regulatória serão tratadas em webinar

A Aneel promoverá, na próxima quinta-feira (16/09), às 10h, um webinar sobre a Agenda Regulatória do biênio 2022/2023. O evento será realizado em formato virtual e contará com transmissão ao vivo no canal da Aneel no YouTube. Com o objetivo de orientar os interessados sobre como contribuir com a construção da agenda, técnicos da agência prestarão esclarecimentos sobre a Tomada de Subsídios (TS nº. 013/2021) que, até 29 de setembro de 2021, receberá sugestões da sociedade para o ciclo 2022/2023, por meio de preenchimento do formulário de contribuições disponível no site da Aneel. A Agenda Regulatória é um importante instrumento de transparência que apresenta a relação de temas do setor elétrico que podem ser regulados ou estudados pela Aneel no horizonte de dois anos. Trata-se de uma obrigação legal e reconhecida como boa prática institucional. Para participar do webinar com eventuais perguntas sobre a forma de contribuição à TS, o interessado deverá ingressar na reunião por meio deste link. (Aneel – 09.09.2021)

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6 Creg ratifica contratação simplificada de capacidade

A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética ratificou a decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico de autorizar procedimento competitivo simplificado para contratação de reserva de capacidade nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, com suprimento de 2022 a 2025, nesta quinta-feira, 9 de setembro. O processo foi aprovado pelo CMSE em reunião ordinária na última sexta-feira, 3 de setembro. A contratação simplificada está prevista na Medida Provisória 1.055, que criou a Creg, complementando a outras ações de enfrentamento da crise hídrica adotadas desde outubro do ano passado. O grupo interministerial coordenado pelo Ministério de Minas e Energia confirmou na reunião de hoje duas outras medidas aprovadas pelo CMSE. Uma delas diz respeito às condições para operação da usina termelétrica a gás natural GNA I, de 1.338 MW, em 2021 e 2022. A norma editada pelo MME estabelece as diretrizes para a contração de ofertas provenientes de térmica enquadrada como cogeração qualificada, desde que não participe do Sistema de Compensação de Energia Elétrica de Minigeração e Microgeração Distribuída. A energia adicional pode ser contratada de empreendimentos com contratos nos ambientes regulado e livre. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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7 Zest Energia está autorizada a importar e exportar energia

O Ministério de Minas e Energia publicou a Portaria n° 550, que autoriza a Zest Energia a importar e exportar energia elétrica interrompível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai, nesta quinta-feira, 9 de setembro. A autorização vale até 31 de dezembro de 2022 e a energia importada será destinada ao Mercado de Curto Prazo. Tanto a importação quanto a exportação com a Argentina deverão ocorrer por meio das Conversoras de Garabi I e II, até 2.200 MW de potência e respectiva energia associada, localizadas na fronteira com a Argentina. Já a importação e a exportação com o Uruguai deverão acontecer pela conversora de Rivera, até 70 MW de potência e da Conversora de Melo, até 500 MW de potência e respectiva energia elétrica. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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Empresas

1 Eletronorte assina contrato de venda da NBTE

A Eletronorte assinou nesta quinta-feira, 9 de setembro, Contrato de Compra e Venda de Ações da Norte Brasil Transmissora de Energia (NBTE) com a Leovac Participações, empresa controlada pela Ontario Teachers’ Pension Plan Board (OTPP). O acordo, conforme divulgado em 13 de julho, é de alienar a totalidade de sua participação de 49% na NBTE. O valor desse negócio é de R$ 700 milhões, referenciado a 31 de dezembro de 2020. A venda faz parte do exercício de direito de venda de participação da sociedade por meio do tag along, já que a Evoltz vendeu sua parte na transmissora. A operação será concluída após a obtenção das devidas aprovações da ANEEL, CADE e credores, da realização do pagamento e da transferência das ações no Livro de Registro e Transferência de Ações da NBTE. Ações estas que são usuais nessas transações. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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2 Vale propõe à Aneel pagamento de R$ 781 mi por repasses por usina paralisada

A Vale informou em comunicado à CVM há pouco que apresentou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 27 de julho, termo de compromisso para neutralização dos repasses financeiros, provenientes dos agentes do setor elétrico, em razão da perda de geração de energia da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves após impactos do rompimento da Barragem de Fundão. A proposta prevê o pagamento de todos os valores decorrentes da paralisação da usina desde o acidente em Mariana, em 5 de novembro de 2015, até dezembro de 2022, independente do resultado da ação que é movida pelo Consórcio Candonga. Os valores já repassados à usina serão corrigidos e estão estimados em cerca de R$ 781 milhões, e pagos na contabilização do primeiro mês posterior à data de início de vigência do Termo de Compromisso. enquanto os valores posteriores serão pagos mensalmente nas liquidações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) até dezembro de 2022, neutralizando assim todos os impactos nesse período, diz a companhia em comunicado. (Broadcast Energia – 09.09.2021)

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3 CEIO e Nebras criam joint venture em energia

A Companhia Energética Integrada e a Nebras Power anunciaram a formação de uma parceria no Brasil que consiste em uma nova marca a operar 18 usinas hidrelétricas e somam 72 MW, um portfólio de mais de 13 GW em projetos fotovoltaicos e a BEI, empresa de operação, manutenção e engenharia para usinas de geração de energia. Além da condução das operações e projetos já existentes, a parceria tem objetivo de acelerar o crescimento da empresa através de aquisições de ativos operacionais e desenvolvimento e construção de projetos greenfield. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preço da energia continua no mesmo patamar; houve troca dos produtos de longo prazo

Os preços de referência para a energia no médio e longo prazo não mudou muito de uma semana para outra, embora seja importante ressaltar que a primeira apuração de setembro sempre acontece à troca dos produtos de longo prazo, fazendo com o ano de 2022 se desloque e passe a integrar o médio prazo, sendo que o longo passa a considerar o ano de 2026, de acordo com a consultoria para o setor elétrico Dcide. De acordo com o sócio da Dcide, Henrique Felizatti, os preços da energia continuam com o mesmo patamar das semanas anteriores, com valores acima da média histórica, em função do stress do cenário adverso diante da crise hídrica. O índice trimestral de energia convencional compilado pela Dcide passou de R$ 542,86 por MWh para R$ 502,94 por MWh, uma queda de 7,35% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra queda de 7,71%, enquanto ante igual período de 2020, a alta é de 429,24%. Já o preço de referência da energia incentivada 50% caiu 6,88% na comparação semanal, passando de R$ 594,10 por MWh para R$ 553,24 por MWh. Na comparação mensal, houve retração de 6,94%, enquanto na comparação com igual período do ano anterior, o preço sobe 310,81%. (Broadcast Energia – 09.09.2021)

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2 EPE: consumo de eletricidade cresce 12,8% no 2º trimestre

A EPE publicou um boletim segundo o qual no segundo trimestre deste ano foi registrado um aumento de 12,8% no consumo de eletricidade no país, em comparação com o mesmo período de 2020. O alto índice de expansão se deve à base baixa de comparação, já que os meses de abril a junho de 2020 foram os mais afetados pela pandemia de Covid-19. Segundo o relatório, o setor industrial foi o que mais apresentou crescimento na demanda de energia, com alta de 22,3%, seguido da classe comercial, com 15,9%. Já o consumo residencial cresceu 4,8% no período. Todas as regiões tiveram registraram taxas positivas no trimestre, com destaque para o Nordeste com incremento de 20,8%, seguido do Norte com 20,4%. O subsistema Sul teve alta de 15,6%, o Sudeste de 14,8% e o Centro-Oeste de 13,8%. (Brasil Energia – 09.09.2021)

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3 Consumo de energia segue crescendo em ritmo estável, aponta CCEE

Dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da CCEE apontam consumo de 62.706 megawatts médios no SIN em agosto, crescimento de 3,4% se comparado com mesmo período 2020 e de 4,4% frente ao mesmo mês de 2019. A avaliação da CCEE é de que a demanda por eletricidade segue em linha com o esperado, com alta menos acentuada do que as registradas no primeiro semestre deste ano. No ACL, em que a grande indústria e as empresas de maior porte compram energia, o consumo foi de 22.139 MW médios, montante 10,1% superior a 2020. Se excluirmos as cargas que entraram para o segmento nos últimos 12 meses, o avanço seria de 5,2%. Já o ACR, no qual estão os comércios menores, as pequenas e médias empresas e os consumidores residenciais, a demanda se manteve estável. Se desconsiderássemos o efeito da migração de cargas no último ano, haveria alta de 2,3% na comparação com 2020. (CCEE – 09.09.2021)

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4 Reservatórios recuam 0,3 p.p, com exceção da região Sul

Todos os reservatórios apontaram redução de 0,3 ponto percentual em seus níveis de armazenamento, com exceção da região Sul, que diminuiu 0,1 p.p. na última quarta feira, 8 de setembro. Os dados comparados ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Os reservatórios do Nordeste estão operando com 47,4% de sua capacidade. A energia armazenada marca 24.446 MW mês e ENA de 1.377 MW med, equivalente a 47% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 46,13%. Na região Norte, os reservatórios trabalham com 68,2% da capacidade. A energia retida é de 10.336 MW mês e ENA de 1.978 MW med, valor que corresponde a 85% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 86,10%. Já no submercado do Sudeste/Centro-Oeste a capacidade está em 19,6%. A energia armazenada mostra 39.889 MW mês e a ENA é de 10.281 MW med, valor que corresponde a 54% da MLT. Furnas admite 16,08% e a usina de Itumbiara marca 9,93%. Os reservatórios da Região Sul tiveram menor recuo, 0.1 p.p. e operam com 25,8%. A energia armazenada é de 5.137 MW mês e a energia natural afluente marca 5.458 MW med, correspondendo a 20% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 10,18% e 43,18% respectivamente. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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5 Geração em Itaipu quase dobra em relação a agosto

Na última quinta-feira, (02/09), a geração da hidrelétrica Itaipu Binacional foi de 7.808 MW médios, equivalentes a 11,44% de toda a energia gerada pelo SIN naquele dia. Nada demais em relação à capacidade instalada de 14 mil MW da segunda maior hidrelétrica do mundo, mas o volume correspondeu a praticamente o dobro dos 3.912 MW médios gerados no dia 18/08, uma quarta-feira. Nos últimos dias de agosto e nos primeiros de setembro a geração de Itaipu passou por uma forte elevação, saindo das casas dos 3 mil a 4 mil MW médios para a dos 7 mil MW médios, se aproximando dos 8 mil MW médios. Em termos percentuais do SIN, a geração de Itaipu saiu de uma média entre 5% e 6% para a casa dos 10% a partir do final de agosto. Ontem, 08/09, segundo os dados preliminares do IPDO/ONS, a usina binacional gerou 7.169 MW médios, correspondentes a 10,02% da geração total do SIN. Esse aumento da contribuição de Itaipu tem sido o principal responsável pelo fato de a fonte hidrelétrica seguir mantendo uma participação em torno de 50% na geração total de energia do país, mesmo em meio à maior crise hídrica da história, segundo o discurso das autoridades do setor. (Brasil Energia – 09.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: elevado número de veículos poluentes incentiva uma mudança de cenário

O alto número de veículos poluentes em circulação preocupa órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras entidades que já destacaram o perigo desses veículos no que diz respeito aos efeitos dos gases na saúde da população. Com objetivo de mudar este cenário, empresas de veículos elétricos apostam em soluções de mobilidade que integram tecnologia e sustentabilidade em veículos puramente elétricos, sem ruídos e emissão zero de gás carbônico, o que proporciona melhora na qualidade de vida das pessoas e uma experiência de direção completamente nova. A MS Eletric, por exemplo, é uma empresa que aposta em soluções de eletromobilidade. Na visão da Diretora Administrativa da MS Eletric, é preciso apostar em iniciativas que corroboram com a mudança do cenário atual. "Devemos mudar os hábitos e apostar nos veículos elétricos, que são o futuro da mobilidade sustentável", assevera. "Com essa pequena ação, poderemos ver grandes resultados, afinal, em apenas um quilômetro, um veículo comum emite até 150 gramas de dióxido de carbono", argumenta. (Terra – 09.09.2021)

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2 Rede de recarga aumenta 50% em quatro meses

O total de eletropostos públicos e semipúblicos no Brasil saltou de cerca de 500 pontos em março de 2021 para 754 em julho, dos quais 735 em operação. Esses números indicam um crescimento de 50% em apenas quatro meses dos pontos de recarga disponíveis para veículos elétricos. O perfil da infraestrutura de recarga no país foi feito pela Tupinambá Energia para o Grupo de Eletropostos da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Esse perfil inclui eletropostos com os seguintes padrões de conexão: i) Exclusivamente Tipo 1; ii) Exclusivamente Tipo 2 (a grande maioria); iii) Exclusivamente CHAdeMO; iv) Exclusivamente CCS 2; v) Tipo 1 e Tipo 2 (pontos com ambas as opções); vi) Tipo 2/CHAdeMo/CCS 2 (pontos com as três opções); e vii) Padrão Tesla. Embora haja alguns pontos de recarga com plugue padrão GB/T AC no Brasil, estes ainda não estão incluídos na base de dados da ABVE. A maior parte desses equipamentos são de até 7,4 kW, por causa da infraestrutura elétrica dos imóveis. Mas tem crescido o número de estações de 11 kW e 22 kW, por causa do emplacamento de mais veículos que operam essas cargas em corrente alternada. A EDP já começou a instalar equipamentos de 150 kW, no projeto Plug&GO. Segundo Davi Bertoncello, diretor de Infraestrutura da ABVE e CEO da Tupinambá, o estudo mostra que a oferta de eletropostos tem evoluído em sintonia com o crescimento do mercado brasileiro de eletromobilidade. (ABVE – 07.09.2021)

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3 São Paulo tem um terço do mercado de eletrificados

O Estado de São Paulo lidera o mercado brasileiro de veículos eletrificados, com 34% do total de automóveis e comerciais leves emplacados em 2020. Dos 19.745 eletrificados comercializados de janeiro a dezembro do ano passado no país, nada menos do que 6.850 foram registrados pelo Detran paulista. Esse resultado é quatro vezes superior à de Minas Gerais, o segundo colocado no ranking por estados, com 1.616 unidades (8% do total). Os números são do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores, do Ministério da Infraestrutura), compilados pela ABVE. Referem-se à soma de automóveis e comerciais leves híbridos não plug-in (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e elétricos totalmente a bateria (BEV). Não incluem ônibus, caminhões e veículos elétricos levíssimos (como e-bikes, scooters, patinetes, motos etc). Dez dos 26 estados da federação (mais o Distrito Federal), concentraram 81% das vendas de veículos leves eletrificados no Brasil em 2020 (16.071, sobre o total de 19.745). As vendas foram distribuídas da seguinte forma: São Paulo: 6850 (34,6%); Minas Gerais: 1616 (8,1%); Santa Catarina: 1307 (6,6%); Paraná: 1215 (6,1%); Rio de Janeiro: 1159 (5,8%); Rio Grande do Sul: 1043 (5,2%); Distrito Federal: 936 (4,7%); Bahia: 804 (4%); Goiás: 603 (3%); e Pernambuco: 538 (2,7). (ABVE – 06.09.2021)

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4 São Paulo concentra a maior parte dos eletropostos públicos do Brasil

Em março de 2021, os cerca de 500 eletropostos públicos e semipúblicos no Brasil apurados pela Tupinambá/ABVE estavam assim distribuídos por estado: São Paulo: 31% do total; Santa Catarina: 11,03%; Rio de Janeiro: 9,31%; Paraná: 7,93%; Distrito Federal: 7,59%; Minas Gerais: 6,21%; Espírito Santo: 2,76%; Rio Grande do Sul: 2,07%; Pernambuco: 1,72%; Goiás: 1,03%; Bahia: 0,34%; Mato Grosso: 0,34%; e Mato Grosso do Sul: 0,34%. Foram considerados eletropostos públicos aqueles instalados em parques, ruas e praças. Semipúblicos são os de shoppings, áreas de estacionamentos privados, pátios de redes de lanchonetes, postos de abastecimento etc, ou seja, estabelecimentos privados com livre acesso para qualquer veículo elétrico ou híbrido plug-in. (ABVE – 07.09.2021)

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5 Litoral nordestino terá buggy elétrico em 2023

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Rio Grande do Norte (Senai-RN) e a indústria de veículos Selvagem assinaram nesta quinta-feira, 9 de setembro, um acordo de cooperação para desenvolvimento do primeiro buggy elétrico do estado. Segundo as partes o projeto é idealizado desde 2020 e a expectativa é de ganhos ambientais, tecnológicos e econômicos para passeios turísticos no litoral nordestino. A estrutura do veículo está pronta na fábrica de 45 anos da empresa e receberá a adaptação mecânica da carcaça para implementação do motor elétrico e as baterias que irão alimentar o primeiro veículo. Os equipamentos já começaram a ser buscados junto a fabricantes. Questões como quando o projeto será concluído e estará nas ruas ou nas dunas potiguares só deverão ser respondidas no decorrer dos trabalhos. No entanto, Mello aponta uma previsão para final de 2022 e que o veículo deverá ter uma autonomia mínima de 200 km, levando em consideração as rotas turísticas no estado. Além dos ganhos ambientais, quando finalizado, o projeto irá proporcionar uma redução de custos para 715 bugueiros credenciados pela Secretaria de Turismo do estado, atuando nos municípios pólos de Baía Formosa, Tibau do Sul, Natal e Extremoz. Entre os custos operacionais da atividade estão gastos com combustível, que giram em torno de R$ 80 a R$ 100 reais por passeio – e poderão ficar para trás a partir do veículo elétrico. O desenvolvimento do primeiro buggy elétrico na indústria potiguar integra o Projeto Verena, que o Senai-RN e o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) executam desde 2018 no Brasil com a Câmara de Indústria e Comércio da cidade de Trier, da Alemanha. A iniciativa também conta com a colaboração do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). (CanalEnergia – 09.09.2021)

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6 Tesla aumentou a produção de VEs

As estatísticas de julho mostraram que as instalações da Tesla em Xangai se tornaram o principal local de exportação para este fabricante, porque a produção americana está trabalhando para saturar o mercado dos EUA e a China produz mais carros do que vende no mercado interno. Agosto aumentou as proporções em cerca de uma 1,5x. Como aponta Electrek nas estatísticas chinesas, em agosto, a empresa da Tesla com sede em Xangai produziu 44.264 veículos elétricos, dos quais 31.379 foram exportados para fora do país. Acontece que, em relação a julho, tanto as exportações quanto as vendas de veículos elétricos Tesla no mercado interno da China aumentaram uma vez e meia. Muito provavelmente, o mês de setembro, último mês do trimestre, obrigará a empresa a dar prioridade ao fornecimento de veículos elétricos ao mercado chinês, pois isso permitirá obter mais rapidamente dinheiro para a sua venda. Como muitas montadoras, a Tesla sofre com a escassez de componentes. Já se manifestou em aumento de preços dos veículos elétricos de fabricação americana, mas, na China, o uso dessas medidas pela empresa é dificultado pela intensa concorrência. No segundo trimestre, a Tesla despachou 201.304 veículos elétricos para os clientes e, no terceiro trimestre, o registro poderia ser atualizado se os problemas com os componentes não afetassem indevidamente as atividades do fabricante. (Avalanche Notícias – 09.09.2021)

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7 Plano MOVES III: estímulo a eletromobilidade na Espanha

O Plano MOVES III, do governo espanhol, é um programa de ajudas, enquadrado no Plano Europeu de Recuperação, Transformação e Resiliência e tem como traço comum a mobilidade elétrica, promovendo tanto a aquisição de veículos elétricos plug-in e células a combustível, como a implementação de recargas infraestrutura de veículos elétricos. Além disso, com este plano o limite de veículos por empresa é aumentado (de 30 para 50 por ano), o valor do subsídio total é limitado a veículos sem sucata e o auxílio é aumentado em 10% para pessoas com mobilidade reduzida, táxis ou pessoas que residem em municípios com menos de 5.000 habitantes. No caso de pessoas físicas, o auxílio à aquisição de veículos novos é aumentado para 7.000 euros para carros elétricos que comprovem sucateamento. Estes incentivos podem ir até 9.000 euros, e 1.100 ou 1.300 euros para motos. Para as empresas, a aquisição de veículos novos sem sucata conta com um auxílio que varia entre 2.900 euros para as PMEs e 2.200 euros para as grandes empresas. Se o desmantelamento do veículo antigo for credenciado, essas bolsas chegam a 4.000 euros (PMEs) e 3.000 euros (grandes empresas). Quanto às carrinhas, as pequenas e médias empresas podem obter subvenções de 5.000 euros e 4.000 no caso das grandes empresas. O prazo vigorará até 31 de dezembro de 2023 ou até o possível esgotamento, neste período, do valor econômico destinado a esta convocação. Se tal acontecer, o Estado dispõe de um fundo de contingência de 400 milhões de euros que irá atribuir às comunidades que antes de julho de 2022 se comprometeram com o empréstimo. (Energías Renovables - 09.09.2021)

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8 Plano MOVES III nas Ilhas Baleares supera 300 candidaturas e 5,8 mi de euros em dois meses

Desde que a linha de ajuda foi aberta em 5 de julho, o governo das Baleares recebeu 316 pedidos de subsídios para a aquisição de veículos elétricos (254) e para a instalação de pontos de carregamento (62). Com isso, o valor solicitado atinge 5,8 milhões de euros dos 9,3 milhões orçados. O Plano Moves III de Incentivos à Mobilidade Eficiente e Sustentável está comprometido com a mobilidade elétrica e veículos com emissão zero. Juan Pedro Yllanes, vice-presidente e conselheiro do Ministério Balear de Transição Energética, Setores Produtivos e Memória Democrática, destaca que “o índice de solicitações do plano MOVES III mostra o envolvimento do público na necessidade de apostar em um projeto mais específico tipo de veículo. sustentável e menos poluente ”. Por sua vez, o Diretor-Geral de Energia e Mudanças Climáticas, Pep Malagrava, destaca que “este é um programa que vai ajudar a eletrificar a nossa frota, transformar a mobilidade e assim cumprir os objetivos fixados pela Lei das Mudanças Climáticas. MOVES III, que nas Ilhas Baleares fomos os primeiros a colocá-lo em funcionamento, quer também acompanhar todos os setores e administrações que têm obrigação de renovar os seus veículos e de implantar postos de carregamento nos Illes ”.

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Inovação

1 EPE diz que o Brasil já prepara ações estruturantes para desenvolver um setor pujante de hidrogênio

O Ministério de Minas e Energia apresentou recentemente as diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), cujo objetivo é definir políticas públicas e tecnologias desse setor no país. A EPE, como se sabe, é um dos agentes centrais do governo no desenvolvimento do PNH2. Ao Petronotícias, o Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da empresa, Giovani Machado, ressalta que o Brasil não está apenas interessado no hidrogênio verde, mas também em outras potenciais rotas tecnológicas. Giovani fala que recentemente, foi publicado o Plano Nacional de Energia (PNE 2050), no qual a EPE revisitou o hidrogênio como uma tecnologia disruptiva. Apontando um conjunto de desafios que precisam ser enfrentados para o desenvolvimento dessa tecnologia. Já o PNH2 reflete os conjuntos de experiências e a identificação de eixos que precisam ser acelerados e aperfeiçoados, visando a construção de uma base necessária para o desenvolvimento de uma economia do hidrogênio. O diretor conclui: "O Brasil já tem um conjunto de elementos que o qualificam para o desenvolvimento de uma economia de hidrogênio pujante. Algumas pessoas olham para outros países que estão acelerando a estruturação de projetos e acreditam que essas nações estão à frente do Brasil. Mas, na verdade, nosso país está fazendo uma estruturação sólida para ser um grande player na economia do hidrogênio”. (Petronotícias– 10.09.2021)

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2 Estados Unidos: Nova York define a meta de 2035 para carros de passageiros com emissão zero

Nova York se tornou o segundo estado dos Estados Unidos a assinar uma legislação exigindo que carros de passageiros e caminhões leves tenham emissões zero a partir de 2035, abrindo caminho para a aceleração dos veículos elétricos a célula de combustível de hidrogênio (FCEVs). Seguindo os passos da Califórnia, a governadora de Nova York Kathy Hochul na quarta-feira (8 de setembro) assinou o projeto de lei que efetivamente proíbe a venda de veículos movidos a diesel ou gasolina em favor de alternativas de emissão zero como hidrogênio FCEVs, bateria elétrica e híbrido plug-in. A legislação também exige que os veículos médios e pesados tenham emissões zero até 2045. Uma estratégia de veículos com emissões zero também está definida para ser desenvolvida até 2023, que será liderada pela Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético do Estado de Nova York (NYSERDA) para acelerar a implementação das políticas e programas estaduais necessários para atingir as novas metas da lei. (H2 View – 10.09.2021)

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3 China: Hyzon fornecerá 500 caminhões movidos a hidrogênio para empresa chinesa de logística

Em uma tentativa de expandir a mobilidade do hidrogênio na China, a Shanghai Hydrogen HongYun Automotive assinou um memorando de entendimento (MoU) com a Hyzon Motors para a compra de 500 caminhões movidos a hidrogênio. Ao oferecer uma oportunidade de descarbonizar a logística chinesa por meio de caminhões movidos a hidrogênio, espera-se que este negócio forneça um grande impulso às aspirações asiáticas, fornecendo seus caminhões para o mercado. Com isso, os caminhões farão parte de uma nova frota de emissão zero que ajudará a descarbonizar as operações dos clientes da HongYun com a empresa oferecendo uma gama de serviços de operação, locação e manutenção. Como parte do acordo, a Hyzon fornecerá seus caminhões tratores movidos a hidrogênio de 49 toneladas com um pedido inicial previsto para antes do final de 2021, com 400 então encomendados em 2022. (H2 View – 09.09.2021)

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4 Rússia: empresas fornecerão motores de hidrogênio para veículos comerciais

A Loop Energy desenvolverá soluções de transmissão elétrica de hidrogênio para OEMs de veículos comerciais em toda a Rússia por meio de uma nova parceria com a METTEM-M. Segundo o acordo, a METTEM usará os módulos de célula de combustível movidos a eFlow da Loop Energy para desenvolver e fornecer subsistemas de hidrogênio, trens de força e soluções completas de veículos para uma variedade de aplicações que incluem ônibus, veículos logísticos e transporte ferroviário. Um dos primeiros projetos, o desenvolvimento de um ônibus de trânsito elétrico a hidrogênio para o Grupo GAZ, utilizará o novo trem de força a hidrogênio para fornecer energia limpa para o ônibus que está programado para entrar em operação no início de 2022. (H2 View – 09.09.2021)

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5 Alemanha pediu para priorizar o hidrogênio verde offshore

Os grupos - BWO, DWV, EEHH, EE.SH, IG Metall Coast, Foundation Offshore-Winden-Ergie, WAB e AquaVentus Forderverein - disseram que, a fim de atender à demanda por hidrogênio verde e construir uma indústria de hidrogênio globalmente competitiva , um mercado interno forte deve ser construído em um futuro próximo. Eles fizeram várias recomendações para o próximo governo, a fim de tornar a produção doméstica de hidrogênio verde no mar em escala industrial uma realidade. O próximo governo da Alemanha deve estabelecer metas específicas para a geração de hidrogênio verde a partir da energia eólica offshore. As metas de expansão do hidrogênio offshore devem ser definidas além da meta de expansão de 40 GW no mar para o setor elétrico. Um gasoduto de transporte de hidrogênio deve ser explicitamente previsto no plano de planejamento regional para o Mar do Norte, acrescentaram. O governo também deve desenvolver de forma consistente o regime de licitações e concessões para áreas de hidrogênio. (Renews - 10.09.2021)

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6 Coreia do Sul: novo grupo no mercado impulsionará a rede de estações de hidrogênio do país

A rede de estações de hidrogênio da Coreia do Sul recebeu hoje (10 de setembro) um grande impulso com a formação de uma nova empresa que quer construir e operar estações de hidrogênio no país para frotas de ônibus públicos. Batizada de HyStation, o novo grupo é formado pelas empresas KOGAS, Fundo de Energia Hidrogênica, Samsung C&T, Banco Industrial da Coréia, Hyundai Rotem e Woodside, e o essa união já manifestou interesse em ter o primeiro ônibus operacional até o final do próximo ano (2022). O Banco de Desenvolvimento da Coreia concordou em fornecer apoio financeiro para a empresa estabelecida. (H2 View – 10.09.2021)

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7 Agência internacional de energia renovável fecha acordo com grupo de CEOs para ampliar uso de hidrogênio

A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e o Conselho de Hidrogênio – uma coalizão global de CEOs de mais de 120 empresas – assinaram uma parceria para promover conjuntamente o hidrogênio verde em todo o sistema de energia, visando contribuir as metas de redução de emissões de gases do efeito estufa. As duas entidades trocarão conhecimentos, melhores práticas, dados sobre custos e volumes para eletrolisadores, estruturas de políticas, projetos de mercado, sistemas de certificação e padrões de segurança. (Petronotícias– 09.09.2021)

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8 Biocombustíveis sólidos para aquecimento industrial: além da pelota

Existe um grande potencial inexplorado em alguma biomassa de processos agroindustriais, como poda, palha, bagaço ou esterco de galinha. A diferença de preço por tonelada entre um biocombustível previamente processado e esses biocombustíveis pode ter um grande impacto na demonstração do resultado, já que, às vezes, o custo dos biocombustíveis pode ser próximo a zero. Em resumo, pode-se dizer que existe um grande potencial inexplorado para biomassa não processada a um preço muito competitivo. Porém, os equipamentos para sua recuperação, principalmente caldeiras industriais, precisam de um projeto específico e adaptado a cada combustível, longe de soluções padronizadas para biocombustíveis processados, como chips ou pellets. (Energías Renovables - 09.09.2021)

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9 Wello faz sucesso com o sucesso do Penguin

O dispositivo de energia das ondas Penguin de Wello começou a gerar eletricidade para a rede local no País Basco, Espanha. O projeto contou com o apoio da empresa italiana de engenharia Saipem, responsável pelo reboque e implantação do conversor de energia das ondas. A Biscay Marine Energy Platform também facilitou a implantação do dispositivo em seu local de teste. Wello já havia implantado seu Penguin WEC-1 original, um protótipo em escala real em 2012 em Orkney, Escócia. Nos próximos dois anos, Wello disse que o Penguin implantado no País Basco passará por testes e verificações para provar ainda mais a robustez do dispositivo enquanto busca novas iniciativas na geração de energia das ondas. (Renews - 10.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Voltalia iniciou no Rio Grande do Norte a construção do maior parque solar do mundo

O Rio Grande do Norte ganhou ainda mais destaque no mapa mundial do setor fotovoltaico. A francesa Voltalia iniciou a construção das usinas Solar Serra do Mel 1 (SSM 1) e Solar Serra do Mel 2 (SSM 2), que juntas somam capacidade de 320 MW. Os projetos fazem parte do Complexo Serra Branca, o maior empreendimento solar e eólico do mundo, que quando completo terá capacidade total de 2,4 GW com parques eólicos em operação e centenas de megawatts em desenvolvimento. (Petronotícias– 09.09.2021)

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2 Apolo Asset prevê investir até R$ 500 mi em GD solar

A Apolo Asset, braço de gestão de recursos da holding Apolo Energia, anunciou o lançamento do seu primeiro fundo de investimentos – o FIP Polaris – focado em projetos de geração distribuída de energia solar na modalidade compartilhada. Ele investirá até R$ 500 milhões para financiar até 30 projetos de usinas solares no estado de Minas Gerais. De acordo com Pedro Camanho, sócio fundador da Apolo Energia e diretor de investimentos da Apolo Asset, este será o primeiro de uma série de fundos com essas características. O FIP Polaris reúne 28 investidores e prevê três anos para que o investimento seja realizado e cinco para o desinvestimento. As usinas a serem financiadas pelo fundo FIP Polaris terão uma capacidade próxima a 100 MWp de potência e permitirão a grupos de pequenos empresários e a consumidores individuais – reunidos em consórcios ou em cooperativas – uma redução média na conta de luz entre 12% e 20%. (Brasil Energia – 09.09.2021)

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3 Nebras Power forma JV no Brasil para gerenciar mais de 13 GW de energia solar, hidrelétrica

A Nebras Power Investment Management BV (NPIM), sediada no Catar, formou uma joint venture (JV) com a empresa de investimentos em energia brasileira Companhia Energética Integrada (CEI), para operar e gerenciar mais de 13 GW de projetos principalmente solares no Brasil. O portfólio de operação e gestão conjunta (O&M) também inclui 18 usinas hidrelétricas (UHE), com capacidade instalada de 72 MW, anunciou na quarta-feira a Nebras Power QPSC da NPIM. Os parceiros estão criando uma nova empresa de serviços, chamada BEI, com a missão de fornecer operação, manutenção e engenharia para usinas de energia. (Renewables Now - 10.09.2021)

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4 Aneel concede DRO para 298,84 MW de geração eólica e solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu o registro de requerimento de outorga (DRO) para 298,84 megawatts (MW) de geração eólica e solar fotovoltaica, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). No caso da energia dos ventos, a DRO contempla a usina Santa Clara VII de 27,0 MW de potência instalada, localizada no município de Carnaubal, no Ceará, de propriedade da Santa Clara Energia Renovável, visando à produção independente de energia elétrica. Já a Eólica Serra de Gentio do Ouro obteve DRO para 271,84 MW de produção independente de energia elétrica das centrais solares fotovoltaicas Serra de Gentio I, II, III, IV, VII, VIII, IX, XVIII, XXV, XXVI, XXVIII e XXIX, localizadas em Gentio do Ouro, na Bahia. (Broadcast Energia – 09.09.2021)

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5 Aneel aprova transferência de eólicas para a Ômega Geração

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a transferência para a Ômega Geração das autorizações das centrais geradoras eólicas Verace I a X, Chuí I, II, IV e V, Minuano I e II, Verace 24 a 31, Verace 34 a 36, Chuí 9 e Gargaú. Todos os empreendimentos estão em operação comercial e apenas um deles, a Gargaú, não vendeu energia no ambiente regulado. As usinas Verace, Chuí e Minuano estão localizadas no Rio Grande do Sul e integram os complexos eólicos Vitória do Palmar e Hermenegildo, que comercializaram energia nos leilões A-3 de 2011 e de 2013, respectivamente. Essas centrais operam desde 2015. A Eol Gargaú, que foi instalada no município de São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro, entrou em operação em 2010. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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6 Esfera Energia compra Norten para lançar projeto de geração distribuída

A comercializadora Esfera Energia anunciou, na última semana, que efetuou a compra da Norten Energia. O objetivo das empresas é lançar, ainda este ano, um projeto de geração distribuída para pessoas físicas. Segundo a companhia, a iniciativa terá início este ano, mas seu lançamento oficial será só em 2022. A expectativa é de que até 2024, a empresa alance mais de 200 mil unidades consumidoras. O anúncio ocorreu pouco tempo depois da aprovação do Projeto de Lei 5.829, pela Câmara dos Deputados. O PL estabelece a criação de um marco regulatório para a GD. (Brasil Energia – 09.09.2021)

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7 De 4% para 45%: Biden estabelece plano ambicioso para energia solar

Na quarta-feira, o governo Biden divulgou um plano para que quase metade da eletricidade produzida nos Estados Unidos seja solar até 2050, como parte do esforço do país para combater as mudanças climáticas. O Presidente dos Estados Unidos anunciou planos para que 45% da eletricidade produzida no País seja solar até 2050; segundo especialistas, maior uso de fontes de energia renováveis é necessário para zerar emissões até o meio do século. A energia solar forneceu menos de 4% da eletricidade do país no ano passado e a meta do governo de 45% representaria um enorme avanço, além de provavelmente levar a uma reformulação fundamental do setor de energia. Em um novo relatório, o Departamento de Energia disse que o país precisava dobrar a quantidade de instalações de painéis solares a cada ano nos próximos quatro anos em comparação ao ano anterior. E, depois, será preciso dobrar as instalações anuais outra vez até 2030. (O Estado de São Paulo – 09.09.2021)

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8 Turquia atinge marco de energia eólica de 10 GW

A Turquia tornou-se rapidamente um mercado líder de energia eólica. O país comemorou recentemente um marco importante: atingiu uma capacidade eólica acumulada de 10.000 MW. O grande território da Turquia e as excelentes velocidades do vento oferecem as condições ideais para a produção de energia eólica. Na última década, o país desenvolveu uma forte cadeia de fornecimento de energia eólica. O mix de eletricidade turca está mudando rapidamente para as energias renováveis, que agora respondem por 43% da produção total de eletricidade, enquanto o carvão e o gás respondem por 34% e 23%, respectivamente. Hoje a energia eólica é 10% da matriz elétrica da Turquia, tornando-se a segunda maior fonte de energia renovável depois da energia hidrelétrica. (REVE - 09.09.2021)

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9 Energia eólica offshore teve o segundo melhor ano em adição de capacidade em 2020, diz GWEC

A energia eólica offshore registrou o segundo melhor ano de adição de capacidade instalada em 2020, com 6,1 gigawatts (GW), ficando atrás apenas de 2019, totalizando 35,3 GW instalados ao redor do mundo, de acordo com relatório global de 2021 do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês). No documento, a entidade afirma que agora a capacidade total de energia eólica offshore no mundo alcançou 5%. A Europa continua sendo a maior região eólica offshore em capacidade acumulada, enquanto na Ásia o setor está decolando, onde mais de 10 GW estão sendo instalados, liderado pela China, que no ano passado instalou 3 GW de energia eólica offshore na sua rede. (Broadcast Energia – 09.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Para Itaipu, marco legal da GD beneficia projetos de biogás da empresa

A Itaipu Binacional avalia que a aprovação do Projeto de Lei 5.829/2019, que institui o marco legal da geração distribuída no país, pode beneficiar os projetos de biogás apoiados pela empresa, que é uma das mantenedoras do CIBiogás. O PL foi aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados e agora será analisado pelo Senado e, posteriormente, seguirá para sanção presidencial. Segundo a companhia, entre os principais avanços do marco legal para o biogás está a possibilidade de contratação de serviços ancilares prestados pelos micro e minigeradores, bem como a constituição de microrredes. Outro ponto é que o projeto de lei regulamenta os sistemas híbridos e associados, ou seja, permite a geração de mais de uma fonte de geração distribuída (por exemplo, solar e biogás), além de sistemas com baterias, que poderão ter acesso à compensação de energia. (Brasil Energia – 09.09.2021)

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2 GasBrasiliano registra 3,5 mil novos clientes nos últimos 12 meses

A GasBrasiliano informou que nos últimos 12 meses, cerca de 3,5 mil consumidores aderiram ao gás natural na região noroeste de São Paulo. O volume contribuiu para que a companhia ultrapassasse a marca de 35 mil clientes, atingida em agosto. O crescimento foi liderado principalmente pela expansão dos mercados residencial e comercial. Os municípios de São Carlos, Ribeirão Preto, Bauru, Araraquara, Araçatuba e Marília tiveram destaque no mercado urbano, segmento de representatividade em número de clientes. Ao todo, a companhia registrou 3.448 novos clientes residenciais no período, um total de 40 novos edifícios, e 57 novos estabelecimentos comerciais. (Brasil Energia – 09.09.2021)

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3 MWM e Gaswatt iniciam geração por biogás em aterro sanitário

A fabricante de grupos geradores MWM e a Gaswatt Energia iniciaram uma operação de geração de energia através da utilização de biogás. A central de geração distribuída foi instalada no Aterro Sanitário CTL, operado pela Ecourbis Ambiental. A operação consiste na geração de bioeletricidade, através de algumas unidades da nova linha de grupos geradores MWM biogás, instalados em paralelo entre si, utilizando como combustível o biogás proveniente da decomposição biológica de resíduos orgânicos. Nesta primeira fase o projeto recebeu quatro grupos geradores para operação contínua, 24 horas por dia. As empresas destacam que além do benefício econômico da operação, que possui total de 5 MW, a usina proporciona benefícios sociais e ambientais importantes. As emissões de gases de efeito estufa são reduzidas, uma vez que o gás deixa de ser lançado diretamente na atmosfera ou desperdiçado em queimadores para ser transformado em energia elétrica. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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4 Outorga e contratos da UTE Pecém são estendidos por 204 dias

Os prazos de outorga e de vigência dos contratos de comercialização de energia da termelétrica Porto do Pecém I foram recompostos em 204 dias pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A autorização da usina do Grupo EDP venceria em 30 de junho de 2043 e será estendida até 20 de janeiro de 2044, enquanto a energia vendida às distribuidoras passará de dezembro de 2026 para julho de 2027. O deslocamento das datas de vigência corresponde ao período de reconhecimento pela Aneel da isenção de responsabilidade da Porto do Pecém Geração de Energia pelo atraso na implantação do empreendimento. A empresa foi vencedora do Leilão de Energia Nova A-5, de 2007, com a negociação de 615MW médios para início de entrega em janeiro de 2012. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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5 Termelétrica Pernambuco III é multada em R$ 936 mil

A diretoria da Aneel manteve integralmente uma multa aplicada no ano passado à Termelétrica Pernambuco, em razão do baixo desempenho da UTE Pernambuco III. O valor da penalidade é de R$ 936 mil. De acordo com a fiscalização da agência reguladora, a usina tem operado abaixo dos índices de referência, com uma disponibilidade média de 42,14% entre dezembro de 2013 e julho de 2020. O desempenho é atribuído a problemas de operação e manutenção. Nos últimos 60 meses, as taxas equivalentes de indisponibilidade Forçada (TEIFa) e Programada (Teip) foram, respectivamente, de 72,11% e de 15,43%. Esses valores estariam muito acima das taxas de indisponibilidade utilizadas como base para o cálculo da garantia física da térmica, de 1% e 2%. Mesmo com esses resultados, a empresa continuou recebendo a receita fixa paga pelos consumidores cativos das distribuidoras para manter a disponibilidade da usina. A térmica só gera energia quando é acionada pelo ONS por necessidade sistêmica ou razão elétrica. A UTE Pernambuco III tem 200,8 MW de capacidade instalada e está localizada no município de Igarassu (PE). Ela opera com óleo combustível e tem contratos por disponibilidade negociados no leilão de energia A-5 de 2008. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 MCP: liquidação de julho movimenta R$ 5,2 bi

A liquidação financeira do MCP das operações referentes a julho movimentou R$ 5,2 bilhões dos R$ 6,5 bilhões contabilizados pela CCEE. A operação foi finalizada nesta quinta-feira, 9 de setembro e se destacou por uma nova onda de pagamentos relativos ao risco hidrológico. No mês, 23 agentes optaram pela quitação de R$ 505 milhões em valores até então retidos por liminares contra o risco hidrológico, reduzindo o montante represado de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,2 bilhão. Desde a aprovação da Resolução Normativa que regulamentou a repactuação do GSF, em novembro de 2020, ao todo, 53 geradoras foram responsáveis por 106 pagamentos, levando a uma redução de R$ 10,3 bilhões dos valores judicializados naquela época. Do valor não pago no fechamento do MCP de julho, além do R$ 1,2 bilhão ainda relacionado às liminares do GSF no mercado livre, R$ 194 mil não foram exigidos em decorrência de decisões judiciais e R$ 356 mil referem-se à inadimplência, o que corresponde a menos de 0,01% do total contabilizado. (CanalEnergia – 09.09.2021)

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Economia Brasileira

1 Greve dos caminhoneiros: especialistas descartam greve no setor a curto prazo

Especialistas em transporte rodoviário de cargas e representantes do setor descartam potencial de greve de caminhoneiros a curto prazo, mas afirmam que as pautas do movimento de 2018, como a redução no preço dos combustíveis e a valorização do frete, são “pavio curto” para uma categoria altamente fragmentada e sem lideranças claras. Apesar da fragmentação, que facilita paralisações, Maurício Lima, diretor do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), e outros especialistas afirmam que ainda não há uma conjuntura que as justifique em massa. O Ilos previa que, sob um crescimento de 5,3% do PIB em 2021, o transporte rodoviário de cargas avançaria 10,7%. Ao que tudo indica, diz Lima, o setor vai bater o recorde de movimentação de carga, alcançado em 2014. O aumento de demanda em meio ao cenário de incerteza, no qual transportadoras não incrementam frotas e montadoras não escalonam o licenciamento de caminhões, deve manter o mercado aquecido e abrir caminho para a transferência dos estresses de custo – como a alta de 28% do diesel em oito meses – para o preço do frete. Isso desarmaria o ímpeto grevista. (Valor Econômico – 10.09.2021)

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2 Estagflação: indicadores e cenário político ampliam risco no Brasil

A surpresa com o IPCA de agosto e o acirramento da crise institucional nos últimos dias aumentam os riscos de um quadro de estagflação – estagnação econômica com elevada inflação – no país, avaliam economistas. O recuo, ontem, na postura bélica do presidente Jair Bolsonaro pode ajudar no curto prazo, mas o cenário tende a continuar desafiador, dizem, com uma combinação ruim de menos PIB e mais inflação. Quanto mais incertezas houver, podem ser políticas, fiscais ou outras, maior é o risco de crescimento baixo”, diz o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otávio de Souza Leal. Na sua avaliação, já há sinal de impacto em investimentos, por exemplo. “Se juntar inflação elevada e mercado de trabalho patinando, que afetam o consumo, e o governo sem condições de dar estímulos, por causa das restrições fiscais, de onde virá o crescimento?”, questiona ele, que projeta 2% para o PIB em 2022, mas com viés de baixa. (Valor Econômico – 10.09.2021)

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3 Indústria pior que no pré-pandemia se alastra

Os dados divulgados ontem pelo IBGE mostram que 12 das 15 regiões pesquisadas tinham, em julho, patamar de produção inferior ao de fevereiro de 2020, antes da pandemia. Em janeiro deste ano, eram apenas sete regiões nesta situação, o que mostra a deterioração da situação da indústria ao longo de 2021. A produção industrial como um todo estava 2,1% abaixo do pré-pandemia em julho, após alcançar, em janeiro de 2021, patamar 3,5% superior ao de fevereiro de 2020. No resultado de julho, frente a junho, a produção caiu em sete dos 15 locais pesquisados, movimento puxado por São Paulo, principal parque industrial do país e que teve queda de 2,9%, mais que o dobro do ritmo de 1,3% da média nacional. Foi o segundo mês seguido de retração na indústria paulista, período no qual acumula perda de 3,7%. Com o desempenho de julho, voltou a ficar abaixo do pré-pandemia (-0,4%). (Valor Econômico – 10.09.2021)

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4 IPCA maior puxa projeções do ano para além dos 8%

O resultado da inflação oficial em agosto bem acima das expectativas fez com que pelo menos 16 casas, entre consultorias e instituições financeiras, revisassem já ontem as projeções para o IPCA. Na maioria a estimativa para 2021 rompeu os 8%, levando em alguns casos a projeções de inflação acima do centro da meta em 2022. O IPCA ficou em 0,87% em agosto, superior à mediana de 0,7% coletada pelo Valor Data e a maior taxa para o mês desde 2000 (1,31%). Apesar de puxado pela aceleração de alimentos e de combustíveis como gasolina e diesel, o resultado foi marcado por aumento da proporção de itens com alta de preços. O chamado índice de difusão, que mede esse espalhamento da inflação, passou de 64% em julho para 72% em agosto. (Valor Econômico – 08.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$ 5,2233 com variação de -1,62% em relação ao início do dia. Hoje (10), começou sendo negociado a R$ 5,1859, com variação de -0,72% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h13 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,2207, variando +0,67% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.09.2021 e 10.09.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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