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IFE: nº 5.403 - 05 de janeiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL no Bom Dia Brasil: Castro analisa impacto das termelétricas na conta de luz
2 Governo ativa estatal que vai assumir Itaipu e Eletronuclear
3 Projeto de Eficiência Energética regulado pela Aneel atende população atingida por chuvas na Bahia
4 Aneel recebe contribuições da sociedade em 23 temas no início de 2022
5 Aneel abre Tomada de Subsídios para confiabilidade da transmissão
6 Aneel dá largada em tomada de subsídios para “ilhamento” de subestações
7 Prazo para contribuições sobre classificação de instalações do SIN vai até o dia 28
Transição Energética
1 Verificação da realidade: o gás não é mais necessário como ponte para um futuro de energia limpa
2 Grupo de energia limpa dos EUA, ACPA, reforça o quadro
3 Podcast da Energy Gang: o que os EUA podem aprender com a Austrália com energias renováveis
4 Espanha: Ministra da Fazenda insiste no fracasso do Governo em declarar a energia nuclear "sustentável"
5 Espanha: energias renováveis produziram mais eletricidade do que o gás nuclear e natural combinados em 2021
Empresas
1
Cade aprova compra de transmissora pela Energisa
2 CAs da Eneva e Focus Energia aprovam combinação de negócios
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Reservatórios do Sul seguem com recuo e operam com 42,3% da capacidade
2 Morgan Stanley: cortes no mercado de alumínio por conta dos preços da eletricidade
Mobilidade Elétrica
1
Brasil: Indústria começa a adotar transporte limpo
2 Brasil: Desafios para o crescimento da frota de veículos de baixa emissão
3 Tesla: Rede Supercharger chega oficialmente em todos os estados dos EUA
4 Dinamarca: Primeira-ministra quer voos livres de combustíveis fósseis até 2030
5 Venda de veículos elétricos dispara em 2021
6 Panasonic comprará insumos reciclados da Redwood Materials para produção de células de bateria
Inovação
1
Voltalia dispara bateria de 32 MW no Reino Unido
Energias Renováveis
1
Absolar: Brasil atinge 13 GW de energia solar, com destaque para 8,4 GW de geração distribuída
2 Energia solar precisa entrar no planejamento energético brasileiro
3 CTG confirma aquisição de 400 MWp em projetos de geração solar da Voltalia
4 2W Energia e Vestas acertam fornecimento de aerogeradores para parque eólico Kairós
5 Rio Grande do Sul atinge 1 GW em geração distribuída
6 Panamá: maior parque solar fotovoltaico da América Central entra em operação
7 Espanha: energia eólica, setor chave para recuperação econômica
8 Capital Energy quer se tornar o Top 1 da energia eólica offshore produzida na Espanha
9 2021: um bom ano para a bioenergia
Gás e
Termelétricas
1 Produção de gás natural sobe 8% em novembro, afirma ANP
2 TBG realizará segunda rodada de oferta de capacidade de transporte de gás natural
3 Garantia Física de Angra 3 será de 1.282,7 MW med
4 UTE Araucária tem CVU revisado pela Aneel
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: ACL comercializou metade da energia renovável produzida no Brasil em 2021
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL no Bom Dia Brasil: Castro analisa impacto das termelétricas na conta de luz
Em entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, nesta quarta-feira, 05/01, o coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro, analisou o cenário hídrico atual. Segundo Castro, as termelétricas continuarão sendo acionadas até abril/maio para forçar o aumento dos reservatórios, fazendo com que a conta de energia continue cara. Assista a reportagem na íntegra aqui: https://globoplay.globo.com/v/10184677/ (GESEL-IE-UFRJ – 05.01.2022)
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2 Governo ativa estatal que vai assumir Itaipu e Eletronuclear
Foi ativada nesta terça-feira, 4 de janeiro, em Brasília (DF), a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. Vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a nova estatal viabilizará a privatização da Eletrobras. A ENBPar vai assumir as atividades da Eletrobras que não podem ser privatizadas, como as empresas Itaipu Binacional e Eletronuclear e a gestão de políticas públicas. As políticas públicas que ficarão a cargo da ENBPar são a universalização de energia elétrica, Mais Luz para a Amazônia, contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica e ações do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. A empresa também será responsável por bens da União sob administração da Eletrobras e contratos do Fundo Reserva Global de Reversão, assinados antes de 17 de novembro de 2016, que estavam sob a administração da Eletrobras. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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3 Projeto de Eficiência Energética regulado pela Aneel atende população atingida por chuvas na Bahia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em 24/12/2021, o Projeto de Eficiência Energética da Neoenergia Coelba, que tem a finalidade de fornecer refrigeradores e lâmpadas eficientes para unidades consumidoras atingidas pelas fortes chuvas na Bahia. Submetida à Aneel em 18 de dezembro de 2021, a proposta foi autorizada sob o critério de grande relevância pela excepcionalidade quanto à viabilidade econômica das ações propostas. Com isso, a um custo previsto de R$ 3,6 milhões, serão entregues 1.500 refrigeradores de 300L e 5.000 lâmpadas LED a consumidores de baixa renda atingidos pelas fortes chuvas na Bahia. As ações, já iniciadas pela distribuidora, também contemplam a logística de entrega e demais ações de gerenciamento do projeto. (Aneel – 04.01.2022)
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4 Aneel recebe contribuições da sociedade em 23 temas no início de 2022
Seguindo o compromisso com a transparência e com a participação social, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebe contribuições da sociedade em 23 temas através de Tomadas de Subsídios, Consultas e Audiências Públicas no início de 2022. Entre os temas discutidos, destacam-se Revisões Tarifárias, Mecanismo de Venda de Excedentes, Confiabilidade nas Instalações, além de aprimoramentos e consolidações de normas. Confira como participar dos processos de participação social abertos no início deste ano. (Aneel – 04.01.2022)
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5 Aneel abre Tomada de Subsídios para confiabilidade da transmissão
O aperfeiçoamento dos requisitos de confiabilidade para operação das instalações de transmissão é tema da próxima Tomada de Subsídios (TS021/2021) aberta pela Aneel até o dia 2 de fevereiro. A proposta é analisar a necessidade de intervenção regulatória para o assunto, que integra a Agenda Regulatória para o ciclo 2022/2023. Os critérios de confiabilidade são utilizados tanto na operação quanto na etapa de planejamento da expansão do sistema, quando são tomadas decisões sobre a construção de novas linhas de transmissão e subestações, a fim de adaptar as capacidades físicas da rede para atender às necessidades futuras do Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo a área técnica da Agência, a coleta de contribuições sobre o atual paradigma de confiabilidade é relevante diante do desenvolvimento de novas tecnologias e sua utilização da rede de operação, em conjunto com a entrada de fontes renováveis e a mudança de perfil dos consumidores. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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6 Aneel dá largada em tomada de subsídios para “ilhamento” de subestações
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou na última quarta-feira, 29 de dezembro, o prazo da Tomada de Subsídios para receber contribuições à eventual necessidade de intervenção regulatória sobre o ilhamento de subestações de rede básica por instalações de geração. As sugestões poderão ser enviadas até o dia 11 de fevereiro próximo por formulário, disponível neste link, onde estão a Nota Técnica e demais documentos relacionados. O termo “ilhamento” foi adotado para caracterizar o cercamento de uma subestação de rede básica, impedindo sua expansão, ou mesmo a entrada de novas linhas de transmissão planejadas. A proposta é aprimorar a regulação do cercamento de subestações da rede básica, construídas nas proximidades de parques fotovoltaicos a fim de facilitar o transporte de energia. Com a geração fotovoltaica em rápida ascensão, o chamado ilhamento delimitaria a área destinada às subestações e iria reduzir o impacto no traçado de novas linhas de transmissão planejadas em seu entorno. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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7 Prazo para contribuições sobre classificação de instalações do SIN vai até o dia 28
Termina no dia 28 de janeiro próximo o prazo para a Agência Nacional de Energia Elétrica receber sugestões na Tomada de Subsídios que pretende avaliar a necessidade de aperfeiçoar a regulação relativa à classificação de instalações estratégicas do Sistema Interligado Nacional. Atualmente, a classificação é definida pelo submódulo 2.2 – Definição das instalações estratégicas dos Procedimentos de Rede. A motivação para a Tomada de Subsídios surgiu de relatos técnicos feitos por agentes, que questionaram os critérios em vigor. Os interessados deverão responder 14 questões sobre o tema, como o impacto dos critérios que classificam subestações, linhas de transmissão e usinas de geração, entre outros aspectos. As contribuições devem ser encaminhadas via formulário eletrônico, diretamente neste link. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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Transição Energética
1 Verificação da realidade: o gás não é mais necessário como ponte para um futuro de energia limpa
À medida que as usinas a carvão fecham nos Estados Unidos, existe uma crença generalizada de que o gás é a “ponte” necessária para uma rede de baixo carbono. No final de 2021, as concessionárias e outros investidores previam investir mais de US $ 50 bilhões em novas usinas de gás na próxima década. Mas, na realidade, não precisamos mais dessas usinas de gás para nos sustentar até que as energias renováveis estejam prontas ou acessíveis. As energias renováveis estão aqui agora e geralmente são mais baratas do que o gás. Na verdade, os portfólios de energia limpa - combinações de energia renovável, eficiência, resposta à demanda e armazenamento de bateria - são cada vez mais econômicos em comparação com as novas usinas a gás. Um relatório recente da RMI descobriu que os portfólios de energia limpa são uma opção mais barata do que mais de 80% das usinas a gás propostas para entrar em operação até 2030. Pelo menos 70 GW das usinas a gás propostas poderiam ser economicamente evitadas com alternativas mais limpas, economizando $ 22 bilhões e 873 milhões toneladas métricas de CO2 durante a vida útil do projeto. Isso é o equivalente a tirar mais de 9 milhões de veículos das estradas a cada ano. (RMI – 04.01.2022)
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2 Grupo de energia limpa dos EUA, ACPA, reforça o quadro
A American Clean Power Association (ACPA) anunciou seu novo conselho de diretores ao entrar em seu segundo ano. O conselho demonstra coletivamente o “imenso alcance das indústrias de energia limpa em toda a economia dos EUA”, disse a ACPA. Com isso, o conselho de diretores de 2022 inclui Greg Hall da American Electric Power, Leonardo Moreno da AES Clean Energy, Sarah Slusser da Cypress Creek Renewables, Mark Mitchell da Dominion Energy, Chris Fallon da Duke Energy Sustainable Solutions e Paolo Romanacci da Enel Green Power. A presidente-executiva da ACPA, Heather Zichal, disse: “Nosso novo Conselho representa a ampla profundidade de nossa associação em crescimento e também reflete a diversidade da cultura corporativa de hoje. Há força na unidade do setor de energia renovável, e estamos entusiasmados por ter esta nova equipe de liderança conduzindo o ACP para o futuro, enquanto a nação faz a transição para uma economia de energia limpa.” (Renews Biz – 04.01.2022)
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3 Podcast da Energy Gang: o que os EUA podem aprender com a Austrália com energias renováveis
Alcançar a neutralidade em emissões líquidas de gases do efeito estufa (GEE) requer a colaboração de uma infinidade de organizações governamentais e empresas. Para um país do tamanho da Austrália, 24% da eletricidade proveniente de fontes renováveis é uma grande conquista. Mas não é fácil. A Austrália tem duas grandes redes de energia interconectadas, o Mercado Nacional de Eletricidade ao longo da Costa Leste, com demanda de 30-35 GW, e o Mercado de Eletricidade da Austrália Ocidental, com demanda entre 2-3 GW. Ambas as redes estão recebendo uma grande atualização de energia solar distribuída, o que significa que a quantidade de energia gerada por fontes renováveis está constantemente aumentando. Hitachi Energy, um parceiro de longa data da The Energy Gang desempenhou um papel fundamental em ajudar a Austrália a alcançar isso, e no episódio de hoje, Ed Crooks se juntou a dois representantes importantes da Hitachi Energy, para discutir seu trabalho na Austrália e examinar alguns das lições que outros países podem aprender com a experiência da Austrália. (Wood Mackenzie – 04.01.2022)
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4 Espanha: Ministra da Fazenda insiste no fracasso do Governo em declarar a energia nuclear "sustentável"
A chefe do Tesouro, María Jesús Montero, reiterou a posição do Governo da Espanha, sublinhando também o “claro empenho em continuar a trabalhar na estratégia de descarbonização acelerada iniciada desde a chegada do Presidente Pedro Sánchez a Moncloa”. Montero defendeu também a necessidade de “encorajar que na Europa como um todo não retrocedamos numa área em que todo o projeto político da UE é uma referência a nível internacional, com uma clara estratégia de descarbonização, datada também colocar em prática muitas das instalações que terão de ser encerradas nos próximos anos”. A Ministra das Finanças e Função Pública, María Jesús Montero, reiterou a rejeição do Governo de a energia nuclear e do gás ser classificada como energia verde pela Comissão Europeia, de acordo com os relatórios Europa Prees, e sublinhou o “claro compromisso de continuar a trabalhar na estratégia de descarbonização acelerada iniciada desde a chegada do Presidente Pedro Sánchez a Moncloa.” Montero falou desta forma em declarações a jornalistas em Sevilha antes de assistir à posse plena do socialista Antonio Muñoz como o novo prefeito da cidade quando questionado sobre a recusa do governo espanhol em incluir a energia nuclear e a geração de gás natural na tabela de classificação de opções 'verdes' no quadro comunitário, conforme proposto pela Comissão Europeia (CE). (Energías Renovables – 04.01.2022)
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5 Espanha: energias renováveis produziram mais eletricidade do que o gás nuclear e natural combinados em 2021
O ano em que os preços dispararam foi o ano em que as energias renováveis geraram mais eletricidade. Até 46,6% da eletricidade que a Espanha demandou entre 1º de janeiro e 31 de dezembro foi produzida pelo Sol, vento, água e biomassa, todas fontes de energia limpas, renováveis e indígenas (não precisam ser importadas). As usinas de ciclo combinado que queimam gás para gerar eletricidade produziram apenas 17,2% do total; nuclear, 20,8%. Todos os dados recolhidos anteriormente foram tornados públicos hoje pela operadora do sistema elétrico nacional, a Red Eléctrica de España (REE), que dispõe já de um primeiro balanço anual provisório, repleto de referências marcantes. Para começar, a demanda nacional de eletricidade para dezembro passado, que está estimada em 22.049 gigawatts-hora (GWh), acabou sendo 1,7% menor que a registrada em dezembro de 2020, o ano da Covid. Se considerados os efeitos do calendário e das temperaturas - valem do REE -, o valor é 1,3% menor que o registrado no mesmo mês do ano anterior. Em comparação com um período anterior à pandemia (dezembro de 2019) e corrigida pelos efeitos do emprego e das temperaturas, a demanda de eletricidade nacional diminuiu 1,1%. Ou seja, dois anos depois, com e "sem" pandemia (ou com e "sem" restrições), a demanda de energia elétrica na Espanha ainda é inferior à registrada em 2019. (Energías Renovables – 04.01.2022)
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Empresas
1 Cade aprova compra de transmissora pela Energisa
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra do controle acionário da Geogroup Paranaíta Transmissora de Energia SPE (SPE Paranaíta) pela Energisa Transmissão de Energia (ETE), uma subsidiária integral da Energisa. A informação foi publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 3 de janeiro. O valor da operação é de R$ 100,7 milhões. Segundo comunicado da empresa, a decisão ainda está sujeita a recurso ou avocação do ato de concentração pelo prazo de 15 dias da data de sua publicação no Diário Oficial. Caso não seja interposto recurso nem ocorra a avocação em tal prazo, a decisão ficará como definitiva. A SPE Paranaíta é detentora de uma subestação de 500/138 kV, 150 MVA, localizada na divisa do Mato Grosso e Pará, fazendo conexão com a Energisa Mato Grosso. A transmissora admite uma receita anual permitida (RAP) de R$ 10,908 milhões, não possuindo dívidas de curto e longo prazo. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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2 CAs da Eneva e Focus Energia aprovam combinação de negócios
Em comunicado conjunto, a Eneva e a Focus Energia informaram que os seus Conselhos de Administração aprovaram a combinação dos negócios das empresas, com a unificação das bases acionárias e a convocação das assembleias gerais para deliberar sobre a operação. As AGEs serão realizadas no dia 4 de fevereiro, às 11 horas. A compra da Focus pela Eneva foi anunciada no dia 15 de dezembro. A Focus atua em Comercialização, Geração e Geração Distribuída. A compra marca a entrada da Eneva no segmento das renováveis, diversificando o seu portfólio. Em 2020, a empresa – que apesar de se notabilizar pela geração termelétrica é uma das pioneiras da fonte solar, com a UFV Tauá (CE – 1 MW), em 2011 – já havia tentado comprar a AES Brasil. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do Sul seguem com recuo e operam com 42,3% da capacidade
A região Sul continua sendo o único submercado que segue apresentando recuo com 0,3 ponto percentual e trabalhava com 42,3% na última segunda-feira, 03 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, a energia armazenada marca 8.307 MW mês e ENA é de 1.664 MW med, equivalente a 20% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 46,2% e 45,77%, respectivamente. A região Norte apontou um crescimento de 2,6 p. p e está operando com 63,3% de sua capacidade. A energia retida é de 9.682 MW mês e ENA aponta 31.207 MW med, valor que corresponde a 193% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 71,26% Já o submercado do SE/CO aumentou 0,5 p.p e opera com 27,2% do armazenamento. A energia armazenada mostra 55.676 MW mês e a ENA aparece com 61.250 MW med, o mesmo que 90% da MLT. Furnas admite 31,74% e a usina de Emborcação marca 20,78%. A Região Nordeste cresceu 1,1 p.p e trabalha com 55,5%. A energia armazenada indica 28.688 MW mês e a energia natural afluente computa 15.432 MW med, correspondendo a 110% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 54,04%. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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2 Morgan Stanley: cortes no mercado de alumínio por conta dos preços da eletricidade
Cortes nas fundições de alumínio em muitas partes do mundo sugerem que o mercado pode enfrentar uma queda mais acentuada na oferta neste ano do que a prevista anteriormente, disse Morgan Stanley. O mais notável são os planos da Alcoa para uma redução de 228 mil toneladas de capacidade anual em sua fábrica de alumínio San Ciprián, na Espanha, diz o banco. Os rivais estão planejando cortes em fábricas na França, Eslováquia, Montenegro e Romênia, principalmente por causa dos altos preços da eletricidade. (Valor Econômico – 05.01.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Brasil: Indústria começa a adotar transporte limpo
Algumas empresas brasileiras, comprometidas com a redução de suas emissões, estão renovando suas frotas de veículos e adotando caminhões elétricos. É o caso da Seara, da JBS. Em 2021, a companhia iniciou o transporte com um caminhão 100% elétrico e com emissão zero de gases poluentes. O modelo, com tecnologia importada, é o primeiro a rodar na indústria de alimentos refrigerados do Brasil, segundo a empresa. Para ter ideia do impacto, a cada veículo urbano de carga (VUC) utilizado atualmente movido a diesel retirado das ruas, 5 toneladas de monóxido de carbono deixam de ser emitidas mensalmente, o que equivale ao plantio de 35 árvores para neutralizar suas emissões. A JBS, segunda maior empresa de alimentos do mundo e líder no setor de proteína, assumiu em março o compromisso de se tornar Net Zero até 2040. “A inovação e a sustentabilidade são pilares fundamentais para a Seara e o projeto com caminhão 100% elétrico reforça esse posicionamento que também implementamos em nossa operação”, afirma Fabio Artifon, diretor de Logística da Seara.” Estamos sempre em busca de modais alternativos e limpos, e nosso objetivo é ampliar cada vez mais o alcance dessas soluções logísticas disruptivas, garantindo sempre qualidade e prazo das entregas para os nossos clientes.” (Exame – 04.01.2022)
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2 Brasil: Desafios para o crescimento da frota de veículos de baixa emissão
Enfrentar as mudanças climáticas é um dos maiores desafios da sociedade atualmente e, na indústria automotiva, tecnologias de eletrificação e maior uso de combustíveis sustentáveis já se mostram um caminho sem volta. “As empresas precisam se preparar para o desafio e mirar as novas oportunidades, investindo em produção, infraestrutura, distribuição, novos modelos de mobilidade e serviços, além da capacitação de seus profissionais”, disse Masao Ukon, sócio sênior do BCG Brasil e líder do setor automotivo na América do Sul. Em estudo realizado pelo BCG e Anfavea, apresenta-se alguns desafios para o crescimento da frota de VEs no Brasil. Inicialmente, o volume de automóveis que será demandado pelo país não poderá ser importado, pois geraria sérios prejuízos à balança comercial brasileira, além de ociosidade ainda maior da indústria local. Desse modo, a indústria precisa entrar em um novo ciclo de investimentos para se manter competitiva. Além disso, serão necessários altíssimos investimentos em toda a cadeia (pesquisa e desenvolvimento, adaptação de fábricas, desenvolvimento de fornecedores, preparação/treinamento da rede de concessionários etc.) para que o Brasil abasteça seu mercado local e se consolide como um polo exportador. Aponta-se que, a exemplo do que ocorre em países europeus, asiáticos e americanos, o poder público brasileiro deve estabelecer políticas para acelerar os cenários de descarbonização. Ademais, destaca-se a necessidade de instalação de pelo menos 150.000 carregadores para atender os VEs, o que implicaria em um investimento de aproximadamente 14 bilhões de reais. (Exame – 04.01.2022)
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3 Tesla: Rede Supercharger chega oficialmente em todos os estados dos EUA
A Tesla anunciou que instalou uma nova estação Supercharger no Havaí, o que significa que a rede agora está oficialmente em todos os 50 estados. Tecnicamente, o Havaí já tinha uma estação Supercharger na ilha de Lanai, mas ela foi construída para o membro do conselho da Tesla, Larry Ellison, que possui a maior parte da ilha. Assim, com o lançamento de uma nova estação em Aiea, Havaí, a empresa anunciou que expandiu a rede para todos os estados. Anteriormente, a Tesla já havia anunciado que alcançou a nova marca de 30.000 Superchargers em todo o mundo. (Electrek – 04.01.2022)
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4 Dinamarca: Primeira-ministra quer voos livres de combustíveis fósseis até 2030
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, disse que quer "tornar os voos verdes" em um ambicioso discurso de ano novo que incluiu o compromisso do governo dinamarquês de tornar os voos domésticos livres de combustível fóssil até 2030, como o país alcançará essa meta ainda está em questão. (Electrek – 04.01.2022)
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5 Venda de veículos elétricos dispara em 2021
O mercado brasileiro de carros eletrificados (elétricos, híbridos plug-in e híbridos) cresceu 77% em 2021 no comparativo com o ano anterior, somando 34.990 unidades. Desse volume, 2.850 são 100% elétricos, o que representa aumento de 255% ante as 801 unidades vendidas em 2020. Segundo dados antecipados ao Estadão pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), só em dezembro foram vendidos 4.545 modelos eletrificados, recorde mensal desde 2012, quando a série histórica foi iniciada. É um resultado muito acima do mercado de veículos como um todo, que teve alta de 3% em 2021. O dado dos eletrificados equivale a 2,3% do total de automóveis e comerciais leves vendidos no País no mês passado, também a maior participação mensal já verificada. Do total de eletrificados, 11.390 são híbridos plug-in (usam motor a combustão e outro elétrico carregado na tomada) e 20.750 são híbridos, que também têm motor a combustão (a gasolina ou flex), que recarrega a bateria. Com isso, a frota total de automóveis e comerciais leves eletrificados rodando no Brasil chega a 77.259 unidades, número que não inclui, portanto, caminhões e ônibus. O segmento de pesados também vem apresentando expansão na produção, como veículos como o e-Delivery, fabricado pela Volkswagen Caminhões e Ônibus em Resende (RJ) desde o ano passado, e ônibus feitos pela BYD, em Campinas (SP). Além disso, recentemente, a Mercedes-Benz anunciou que produzirá chassis para ônibus elétrico no País. (O Estado de São Paulo – 05.01.2022)
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6 Panasonic comprará insumos reciclados da Redwood Materials para produção de células de bateria
A Panasonic anunciou que vai comprar folha de cobre produzida a partir de materiais reciclados pela Redwood Materials, para a produção de células de bateria na Gigafactory Nevada. Esta folha de cobre ânodo de material reciclado vai para a produção de células de bateria da Panasonic que será utilizada nos VEs da Tesla. A Redwood Materials confirmou em um comunicado à Electrek que a empresa planeja iniciar a produção de folha de cobre para ânodo no primeiro semestre do ano. (Electrek – 04.01.2022)
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Inovação
1 Voltalia dispara bateria de 32 MW no Reino Unido
A Voltalia comissionou o esquema de armazenamento de energia de bateria Hallen de 32 MW / 32 megawatts-hora perto de Bristol, no sudoeste da Inglaterra. Hallen é uma instalação de armazenamento de bateria de íon-lítio composta por 16 módulos, cada um com uma capacidade de 2 MWh por unidade. A planta armazenou e depois liberou seus primeiros quilowatts-hora em 23 de dezembro, inicialmente programado para o primeiro trimestre de 2022. Ela operará em vários mercados, fornecendo gerenciamento de frequência, balanceamento e outros serviços auxiliares na rede do Reino Unido, local e nacionalmente. (Renews - 05.01.2022)
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Energias Renováveis
1 Absolar: Brasil atinge 13 GW de energia solar, com destaque para 8,4 GW de geração distribuída
O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 13 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em sistemas de médio e pequeno portes instalados em telhados, fachadas e terrenos e em grandes usinas centralizadas, informou a Absolar ao Broadcast. De acordo com a entidade, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 66,3 bilhões em novos investimentos, R$ 17,1 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 390 mil empregos. Com isso, também evitou a emissão de 14,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. No segmento de geração própria de energia, são 8,4 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 42,4 bilhões em investimentos, R$ 10,6 bilhões em arrecadação e mais de 251 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento. (Broadcast Energia – 04.01.2022)
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2 Energia solar precisa entrar no planejamento energético brasileiro
A produção acumulada de eletricidade dos aquecedores solares de água instalados no Brasil é de 13,5 GW, o que equivale à quase totalidade da de Itaipu, de 14 GW. O montante é exatamente igual ao déficit em relação ao que foi programado para o aumento da geração no País nos últimos dez anos, apontado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Apesar da obviedade dos números, essa companhia ligada ao governo federal não reconhece oficialmente e desconsidera em seus planos anuais uma tecnologia nacional capaz de contribuir para evitar apagões, equilibrar a demanda e ajudar pessoas físicas e jurídicas a reduzirem o valor da conta de luz. É fundamental a incorporação dos aquecedores solares de água no planejamento da matriz energética nacional, sua ampliação e diversificação. A medida torna-se ainda mais premente neste momento de crise hídrica, risco de interrupções no fornecimento e majoração expressiva das tarifas, fator que pressiona os índices inflacionários e aumenta o custeio das empresas e as despesas das famílias. Assim, parece bastante contraditório o fato de a EPE apontar que, na última década, o País não atingiu os valores planejados e, ao mesmo tempo, ignorar uma tecnologia cuja disseminação contribuiria para as necessárias soluções. (O Estado de São Paulo – 05.01.2022)
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3 CTG confirma aquisição de 400 MWp em projetos de geração solar da Voltalia
A chinesa CTG confirmou a aquisição de 400 megawatts-pico (MWp) em projetos de geração solar pré-operacionais da Voltalia Energia. Os valores envolvidos na operação não foram informados. Segundo a empresa, "a negociação está alinhada ao direcionamento dos negócios de geração de energia limpa, acessível e confiável, e reforça seu compromisso de longo prazo no desenvolvimento do setor elétrico brasileiro". A conclusão da aquisição depende de aprovação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de condições precedentes ao fechamento da operação. (Broadcast Energia – 04.01.2022)
<topo>
4 2W Energia e Vestas acertam fornecimento de aerogeradores para parque eólico Kairós
As controladas da 2W Energia assinaram um contrato com a Vestas para o fornecimento, instalação, comissionamento e teste de 25 aerogeradores para o parque eólico Kairós, no Ceará, diz a empresa em comunicado. Os geradores serão alocados ao desenvolvimento e exploração da primeira fase do parque eólico, com capacidade instalada de 112.5 MW, segundo a nota. O cronograma do projeto prevê a entrega dos aerogeradores da primeira fase do parque eólico Kairós no segundo trimestre de 2023 e o comissionamento até o final do mesmo exercício social. O parque eólico Kairós, localizado na cidade de Icapuí, no Ceará, terá 261 MW de capacidade instalada total, uma vez que esteja 100% operacional, de acordo com o comunicado enviado à CVM. (Valor Econômico – 03.01.2022)
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5 Rio Grande do Sul atinge 1 GW em geração distribuída
O Rio Grande do Sul atingiu 1 GW de potência instalada em geração distribuída (GD), tornando-se o terceiro estado brasileiro a superar o patamar, junto a Minas Gerais e São Paulo, informa a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). A GD está presente em 497 municípios gaúchos, sendo Caxias do Sul a cidade com maior participação, cerca de 36,56 MW, seguida por Santa Maria e a capital Porto Alegre, com 24,95 MW e 24,85 MW respectivamente. Segundo a entidade, a expansão da modalidade em solo gaúcho segue um ritmo impressionante, partindo de 0,5 GW para 1 GW em apenas 15 meses, enquanto o primeiro 0,5 GW foi instalado entre novembro de 2013 e outubro de 2020, totalizando 83 meses. Ou seja, a velocidade de crescimento no estado foi 5,5 vezes maior no último 0,5 GW. O diretor regional da ABGD no Rio Grande do Sul, Frederico Boschin, aponta a maior oferta de crédito – por meio de crédito cooperativo – e a maior oferta de serviços de engenharia, devido à uma distribuição de empresas de instalação de sistemas UFV por todo o estado, como os pilares que sustentam a expansão desse tipo de geração de energia na região. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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6 Panamá: maior parque solar fotovoltaico da América Central entra em operação
A multinacional espanhola Avanzalia Solar obteve, através de sua subsidiária Avanzalia Panama, a certificação como agente de mercado para exploração da usina solar Penonomé de 120 MW, localizada no centro geográfico do país, e a certificação do Centro Nacional de Despacho (CND) de a entrada na fase de operação comercial. Avánzalia destaca em comunicado que a instalação solar tem 120 MW de capacidade, 450.000 módulos fotovoltaicos e inversores de última geração para fornecer eletricidade 100% renovável ao Panamá e à rede regional da América Central. O projeto está em fase final de financiamento e será finalizado com a emissão de um título verde no país que será colocado junto a investidores panamenhos e norte-americanos. Desta forma, o projeto se tornará "a primeira grande usina" deste tipo conectada diretamente à rede da Companhia de Transmissão Elétrica Panamenha (ETESA) a 230.000 volts. Numa primeira fase, vai gerar 240 GWh e evitará a emissão de 100 mil toneladas de CO2 na atmosfera. (Energías Renovables – 03.01.2022)
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7 Espanha: energia eólica, setor chave para recuperação econômica
O setor eólico espanhol é um dos pilares fundamentais para a Transição Energética. A sua grande força resulta do trabalho constante e responsável de um setor energético, com capacidade industrial e motriz da inovação, estratégica para a economia da Espanha e da Europa. Com mais de 1.260 parques eólicos e 250 centros industriais em Espanha, emprega mais de 27.600 profissionais, contribuindo para o PIB espanhol em 2020 com 3.106,4 milhões de euros, o que equivale a 0,30%, segundo dados do último Estudo Macroeconómico dos Espanhóis Wind Sector, publicado recentemente pela Wind Business Association. O setor eólico é um elemento chave para a recuperação económica de Espanha no curto prazo e para a competitividade industrial e empresarial, que gera empregos de qualidade, pressiona os preços da eletricidade e exporta serviços, bens e equipamentos, posicionando o nosso país como uma referência internacional. Um setor com um posicionamento internacional indiscutível e com comprovada resiliência aos impactos da pandemia Covid-19, que levou a uma redução da atividade em todos os setores da economia na Espanha, e onde o setor eólico não lhe foi alheio. Porém, 2021 foi um ano histórico em que as projeções permitem afirmar que a energia eólica se consolidou como a primeira tecnologia em nosso mix elétrico, tanto em termos de potência instalada - já desde 2020 com 27.446 MW - quanto de geração de eletricidade, superando neste ano a energia nuclear. (Energías Renovables – 04.01.2022)
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8 Capital Energy quer se tornar o Top 1 da energia eólica offshore produzida na Espanha
A Capital Energy acaba de divulgar que selou um memorando de entendimento com o Cluster Marítimo das Ilhas Canárias, com duração de cinco anos e prorrogável, a fim de desenvolver "um plano conjunto que identifique os serviços da cadeia de abastecimento necessários para atender às necessidades derivados da construção de parques marinhos". A empresa anunciou que pretende tornar-se "o principal promotor da energia eólica offshore em Espanha". Representantes da Capital Energy reuniram-se, no passado mês de Novembro, com as empresas de Gran Canaria e Tenerife associadas ao Cluster Marítimo para apresentarem a sua proposta offshore e as implicações que esta proposta acarreta para o tecido industrial das ilhas. O novo acordo, que se junta aos assinados no último trimestre de 2021 com os principais estaleiros das Canárias, responde ao compromisso da Capital Energy com o desenvolvimento dos territórios onde desenvolve a sua actividade e confirma a sua compromisso com esta comunidade, que considera estratégica para o desenvolvimento da energia eólica offshore em Espanha. (Energías Renovables - 04.01.2022)
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9 2021: um bom ano para a bioenergia
Em 2021, muitas residências e indústrias na Espanha e na UE dependeram da bioenergia para aquecer ou obter energia para seus processos. Foi realmente um bom ano para fabricantes de equipamentos, produtores de biocombustíveis, empresas de instalação e empresas de serviços de energia e, claro, para os usuários finais, que superaram melhor o cansaço derivado do aumento do custo dos combustíveis fósseis. O parque europeu de equipamentos de biomassa já ultrapassa os 7 milhões de unidades e em Espanha, de acordo com as estimativas do Observatório da Biomassa, ultrapassará as 440.000 unidades até ao final do ano. Os principais fabricantes de fogões e caldeiras da Europa estão expandindo suas instalações e o mercado de biocombustíveis sólidos continua a crescer. E não só de pellets, mas também de biomassa de origem agrícola e de subprodutos industriais recuperáveis. (Energías Renovables – 05.01.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 Produção de gás natural sobe 8% em novembro, afirma ANP
A produção nacional de petróleo e gás natural totalizou 3,711 milhões de barris de óleo equivalente por dia em novembro (MMboe/d), sendo 2,852 MMbbl/d de óleo e 137 MMm3/d de gás natural, informa boletim mensal da ANP. Para o gás o aumento foi de 8,1% em comparação com novembro de 2020 e de 3,7% em relação ao mês anterior. Já a prospecção de petróleo cresceu 2,7% ante outubro e de 3,5% na comparação anual. O aproveitamento de gás natural atingiu 97,2% no período, sendo disponibilizados 61,7 MMm³ por dia ao mercado. A queima do insumo chegou a 3,8 MMm³/d no mês, reduzindo 12,8% quando comparada ao mês anterior e subindo 20,8% na relação anual. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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2 TBG realizará segunda rodada de oferta de capacidade de transporte de gás natural
A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) realizará, entre os dias 10 e 26 de janeiro, a segunda rodada para oferta de capacidade de transporte de gás natural de curto prazo para 2022, na qual disponibilizará contratos de entrada e saída trimestrais, mensais e diários. Em comunicado, a empresa explicou que o certame será em três etapas, sendo a primeira para contratos trimestrais, com vigência para o segundo, terceiro e quatro trimestres do ano. O período entre os dias 10 e 14 de janeiro compreende a publicação da capacidade disponível até a assinatura do contrato. (Broadcast Energia – 04.01.2022)
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3 Garantia Física de Angra 3 será de 1.282,7 MW med
O Ministério de Minas e Energia publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira, 04 de janeiro, a portaria 1.118/2021, que define novo montante de garantia física de energia da Usina Nuclear de Angra 3 (RJ – 1.405 MW MW) em 1.282,7 MW med. De acordo com a portaria, a garantia vale a partir da entrada em operação comercial da usina e pode ser revista com base na legislação vigente. A expectativa da Eletrobras é que em meados desse ano Epecista responsável pela continuidade das obras de Angra 3 seja contratado. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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4 UTE Araucária tem CVU revisado pela Aneel
A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel atendeu parcialmente à solicitação da UEG Araucária, para revisão do Custo Variável Unitário da Usina Termelétrica Araucária. O CVU ficou definido no valor de R$2.084,34/MWh, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, entre 1º de janeiro de 2022 a 31 de janeiro de 2022, e pela CCEE para fins de contabilização da geração verificada no referido período. (CanalEnergia – 04.01.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: ACL comercializou metade da energia renovável produzida no Brasil em 2021
O mercado livre de energia (ACL) foi responsável pela comercialização da metade da produção de eletricidade por meio de fontes renováveis em 2021, o que representa um crescimento de 30% em relação ao ano anterior, informou a Abraceel. Segundo a entidade, o consumo no mercado livre de energia cresceu cerca de 6,1% nos últimos 12 meses, chegando a 35% de toda a energia consumida no País. Nesse período, 5.412 novas unidades consumidoras migraram para o mercado livre, representando um aumento de 26%. A indústria continua responsável por 85% do consumo, com destaque para os setores de Saneamento e Serviços, que aumentaram seu consumo de energia livre em 20,3% e 18%, respectivamente. O número de comercializadoras cadastradas no País passou a ser de 451 empresas, ante 389 que atuavam neste mercado um ano antes. Deste universo, 106 são associadas da entidade. (Broadcast Energia – 04.01.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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