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IFE: nº 5.312 - 06 de agosto de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Governo quer dar bônus para consumidores que pouparem energia
2 CCEE: homologação da repactuação do GSF abre caminho para o fim da judicialização
3 Entregas adiantadas de usinas correspondem a 43,9% da expansão da geração em julho
Empresas
1
Eneva: crise hídrica impulsiona lucro líquido para R$ 118,1 mi no 2º trimestre
2 Crise hídrica levará Eneva a registrar um dos melhores resultados da história da companhia
3 Eneva: geração de energia sobe mais de 500% no 2º trimestre de 2021 ante mesmo período de 2020
4 Lucro da Engie cai 58% no 2º trimestre
5 Após vender térmica a carvão, Engie avalia aquisições de renováveis e CEEE-G
6 Genial: crise hídrica pesa nos resultados da AES Brasil
7 Citi vê racionamento de energia como distante, mas economia aquecida liga sinal de alerta
8 Renova diz que Mubadala leva unidade de energia com oferta de R$1,1 bi
9 AES Brasil/Sadock: expectativa é de preço da energia mais caro em 2022
10 AES Brasil/Sadock: empresa só inicia construções com contratos de energia de longo prazo
11 Para retomar lucratividade, AES Brasil mira na diversificação do portfólio com foco em eólica
12 Nova Engevix planeja híbrida em São Roque
13 Neoenergia obtém licença para iniciar construção de LT no Sul
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Armazenamento de energia no SIN é de 34,6%, registra ONS
2 Carga cresce, geração hídrica encolhe e dependência de térmicas aumenta
3 Reservatórios do Nordeste estão com 53,9% de sua capacidade
4 ANA define condições de agosto para Sobradinho e Xingó
Mobilidade Elétrica
1
Neoenergia: Projeto Corredor Verde está em vias finais de conclusão
2 Azul prepara compra de 220 aviões elétricos alemães
3 eVTOL: "Uber dos céus"
4 EUA: Biden lança plano para acelerar venda de veículos elétricos até 2030
5 EUA: Biden defende incentivos para o consumo de veículos elétricos
Inovação
1
Programa do governo federal inclui fonte nuclear como opção para produção de hidrogênio
2 Espanha: P2GH2M começa a desenvolver projeto que visa produzir H2V
3 Austrália: novos regulamentos apoiam tecnologias prioritárias de baixa emissão, incluindo hidrogênio
4 Fincantieri e Enel Green Power firmam parceria para promover hidrogênio verde
5 MENA: empresas produzirão aço verde à base de hidrogênio
6 ISA CTEEP desenvolve drone para vigilância e incineração de balões e pipas presas nas linhas de transmissão
Meio
Ambiente
1
Novos fundos tentam atrair dinheiro para investimentos em ESG
Energias Renováveis
1
Perante Sharma, Guedes defende energia renovável
2 LONGi firma parceria com a Essentia Energia para fornecimento de módulos fotovoltaicos
3 EOL Vila Espírito Santo I tem 4,2 MW liberados para teste
4 Tecnologia ajuda concessionárias na primarização de O&M na geração eólica
5 RWE Renewables assina contrato para investigações do fundo do mar em três grandes projetos de energia eólica offshore
6 A Nova recebe 2 mi de libras de financiamento para o avanço das marés
7 Sweetman Biomass assina acordo de bioenergia com o Japão
Gás e
Termelétricas
1 Governo aprova ações para ampliar o uso de térmicas a gás e diesel
2 Brasil tem mais de 2 GW de termelétricas operando sem contrato
3 Rhodia assina pré-contrato com a Compass para entrar no mercado livre de gás natural
4 Entrevista: “com alta do preço do petróleo, é hora de retomar leilões no país”, diz diretor-geral da ANP
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel pede informações sobre comercializadoras com “sinais” de inadimplência
2 BBCE aponta queda de 11,5% no volume de negócios em julho
Economia Brasileira
1 FGV: mesmo com perspectiva de melhora na população ocupada, desemprego deve se manter em alta no 2º semestre
2 BB prevê pico da inadimplência só em 2022
3 IFI critica propostas de parcelar e retirar precatórios do teto de gastos
4 Pandemia tira US$ 1 bi da publicidade, mas recuperação já começou
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 SABOIA, Rodolfo. Entrevista com diretor-geral da ANP.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Governo quer dar bônus para consumidores que pouparem energia
Com o agravamento da crise hídrica e ameaça de apagão, o governo planeja dar bonificações para consumidores residenciais que economizarem energia nos próximos meses. Em entrevista, o presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, deputado Edio Lopes (PL-RR), afirmou que o programa de incentivo à economia de energia deve ter início em setembro e se estender até dezembro, caso haja sinalização de uma melhora na situação hídrica do País. A expectativa, segundo ele, é que a medida resulte na economia de 1.000 MW até o final do ano. A proposta foi discutida em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) nessa terça-feira, 4. “A Aneel e o MME estão lançando um programa de incentivo exclusiva para o consumidor residencial. [O programa] vai incentivar o consumidor a economizar energia e, feito um balanço dos últimos 12 últimos meses de consumo daqueles consumidores, verificando a economia, ele receberá uma bonificação. A estimativa é que possamos economizar até 1.000 MW de energia, o que seria uma belíssima economia no momento de severas preocupações”, afirmou. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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2 CCEE: homologação da repactuação do GSF abre caminho para o fim da judicialização
Após a homologação da outorga pelas usinas que aderirem à repactuação GSF pela Aneel, a CCEE disse que a iniciativa abre caminho para o fim da judicialização sobre o tema. "Na prática, a homologação parcial das extensões de outorga abre o caminho para o fim do problema da judicialização do risco hidrológico. Temos convicção de que, em 60 dias, a grande maioria das empresas terá aderido à medida e este tema irá para os livros de história do nosso setor", diz o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri. Segundo a Câmara, as 148 usinas que não tiveram seus resultados homologados são aquelas afetadas pelas alterações na lei 14.182/2021. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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3 Entregas adiantadas de usinas correspondem a 43,9% da expansão da geração em julho
A expansão da geração de energia elétrica em 2021 alcançou em julho a marca de 2.282,93 MW, com 467,06 MW liberados pela Aneel para operação comercial apenas no mês passado. Contribuiu para esse quantitativo o adiantamento no início da operação de usinas eólicas nos estados da Bahia, do Rio Grande do Norte e da Paraíba com potência instalada total de 205,2 MW (dos Leilões de Energia de 2017 e 2018), o equivalente a 43,9% dos acréscimos à matriz brasileira no mês. Rio Grande do Norte, com acréscimo de 606,12 MW em capacidade instalada em 2021, e Bahia, com 550,20 MW acrescidos no mesmo período, representam mais da metade da expansão de geração verificada no país este ano, até julho. Ao longo de 2021, novas unidades de geração foram liberadas para operação comercial em 15 estados das cinco regiões brasileiras. (Aneel – 05.08.2021)
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Empresas
1 Eneva: crise hídrica impulsiona lucro líquido para R$ 118,1 mi no 2º trimestre
A Eneva registrou lucro líquido de R$ 118,1 milhões no segundo trimestre do ano, uma alta de 37,7% em relação ao mesmo período do ano passado, impactado, principalmente, pelo aumento do despacho térmico em motivado pela crise hídrica, já que a remuneração da empresa acaba sendo maior em função da energia gerada. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 31,4% no período, ante o segundo trimestre do ano passado, para R$ 368,6 milhões. O Ebitda ajustado - que exclui o impacto dos poços secos -, foi de R$ 377,5 milhões, uma elevação de 35% na mesma base de comparação. A margem Ebitda ajustada alcançou 39,2% no trimestre, uma queda de 14,7 pontos percentuais (p.p) na base anual. No trimestre, a Eneva obteve receita líquida de R$ 962,5 milhões, valor 85,6% maior que o visto no mesmo período de 2020. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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2 Crise hídrica levará Eneva a registrar um dos melhores resultados da história da companhia
Enquanto as geradoras de energia sofrem por conta da crise hídrica, a Eneva, que tem no seu portfólio usinas térmicas a um custo acessível, deverá registrar um dos melhores resultados da história da companhia no segundo semestre do ano. De acordo com o diretor financeiro de Relações com Investidores da companhia, Marcelo Habibe, a empresa possui os parques térmicos mais baratos do Brasil porque o insumo é próprio e não precisa dividir a margem com ninguém. Segundo ele, a partir de meados de maio, todas as usinas térmicas foram ligadas e gerando 100% da energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Em termos de comparação, no mesmo período do ano passado, a Eneva despachava apenas 8% durante 90 dias, neste ano, com a crise, o despacho aumentou para 58%. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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3 Eneva: geração de energia sobe mais de 500% no 2º trimestre de 2021 ante mesmo período de 2020
A geração total de energia pela Eneva subiu mais de 500% no segundo trimestre do ano, para 2.450 gigawatts-hora (GWh), altamente impactada pela pior crise hídrica dos últimos 91 anos que assola o Brasil, demandando mais despacho de usinas térmicas, beneficiando a empresa que tem na sua base a geração movida a gás e a carvão. Do total, a geração bruta de Itaqui foi 349 GWh, uma alta 86,3% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, enquanto em Pecém II a geração foi de 335 GW, volume 19,4% menor na mesma base de comparação. No complexo do Parnaíba I, II, III e IV, a geração de energia foi de 839 GWh, 689 GWh, 181 GWh e 58 GWh, praticamente estáveis em relação ao primeiro trimestre, respectivamente. Diante da crise hídrica, as usinas termelétricas da Eneva tiveram a maioria da sua geração disponibilizada no mercado regulado, em detrimento ao mercado livre. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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4 Lucro da Engie cai 58% no 2º trimestre
Uma das maiores geradoras de energia do país, a Engie Brasil Energia (EBE) encerrou o segundo trimestre de 2021 com um lucro líquido de R$ 319 milhões, cifra 58% inferior ao apurado entre abril e junho do ano passado. No período, o Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da geradora alcançou R$ 1,37 bilhão, queda de 4% no comparativo anual. Ainda entre abril e junho, a receita operacional líquida da EBE aumentou 17%, para R$ 3,13 bilhões. A produção de energia elétrica nas usinas operadas pela geradora alcançou 7.242 gigawatts-hora (GWh), ou 3.316 megawatts (MW) médios no segundo trimestre, 51,4% superior ao registrado em igual período de 2020. Já a geração termelétrica na EBE subiu 65% no segundo trimestre, refletindo os maiores despachos por deliberação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) para fazer frente à crise hídrica. O destaque do período foi a termelétrica Pampa Sul, cuja produção cresceu 119,8% em relação ao segundo trimestre de 2020. Por sua vez, a geração complementar (eólica, solar, PCH e biomassa) aumentou 19,9%, principalmente em função da maior incidência de ventos no litoral cearense, onde a EBE detém parques eólicos. (Valor Econômico – 05.08.2021)
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5 Após vender térmica a carvão, Engie avalia aquisições de renováveis e CEEE-G
Prestes a assinar um acordo definitivo com a Fram Capital para a venda da térmica a carvão Jorge Lacerda, com 857 megawatts (MW) de capacidade instalada, a Engie Brasil pretende avançar na aquisição de ativos de geração renováveis nas fontes eólica, solar fotovoltaica e hidrelétrica, disse o presidente da companhia, Eduardo Sattamini. A previsão da empresa é que o contrato seja assinado ainda neste mês. Entre os ativos que disponíveis no mercado, a Engie avalia a geradora hidrelétrica CEEE-G, que pertence ao governo do Rio Grande do Sul e será privatizada no final deste ano. Outras possibilidades que estão no radar da empresa são o investimento em térmicas à biomassa e eólicas offshore. "A nossa ideia é nos mantermos com 100% de renováveis com solar, eólica e térmica a biomassa. Eólica offshore também estamos olhando", disse. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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6 Genial: crise hídrica pesa nos resultados da AES Brasil
A crise hídrica aguda pesou nos resultados da AES Tietê, que reportou Ebitda e lucro abaixo do consenso, destaca a Genial em breve comentário a clientes. "Como principais razões para tal performance, observamos aquilo que tem sido comum nos noticiários: crise hídrica aguda, fazendo com que a empresa seja obrigada a comprar energia no mercado à vista para honrar seus atuais contratos", explica. Além disso, pontua, a empresa teve um impacto extraordinário negativo na linha de despesa financeira (R$27,5 milhões) devido à tentativa da empresa de evitar a atualização do passivo financeiro do GSF pelo IGP-M. A empresa registrou lucro líquido de R$ 27,5 milhões no segundo trimestre do ano, uma queda de 77% na comparação anual. O Ebitda foi de R$ 257 milhões, uma baixa de 6,6% ante igual período do ano anterior. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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7 Citi vê racionamento de energia como distante, mas economia aquecida liga sinal de alerta
A perspectiva para um racionamento de energia ainda é um cenário distante, mas a economia aquecida é bandeira amarela no momento, já que vem se recuperando rapidamente enquanto o setor de energia está frágil para uma recuperação tão rápida, de acordo com o Citi. Em relatório, os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso afirmam que os reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) terminaram o mês de julho em linhas com as estimativas, 70 pontos base acima do que previram para junho, enquanto a energia natural afluente (ENA) decepcionou, alcançando 55,2% da média histórica. Agora, a previsão do Citi para os reservatórios está em 14,3%, de 18,7% anteriormente. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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8 Renova diz que Mubadala leva unidade de energia com oferta de R$1,1 bi
A Renova Energia, companhia em recuperação judicial, informou nesta quinta-feira, 5, que a Mubadala Consultoria Financeira foi declarada vencedora em disputa pela Brasil PCH, com oferta de 1,1 bilhão de reais, segundo fato relevante. A ausência de manifestação de interessados na participação do processo competitivo da Brasil PCH até o dia 1º de agosto permitiu a antecipação da declaração da vencedora pela administradora judicial, disse a Renova. Segundo a elétrica, a transação será comunicada aos demais acionistas da Brasil PCH, a BSB Energética e Eletroriver, que poderão decidir pelo exercício do direito de preferência na aquisição ou ao direito de alienação conjunta. A Renova disse ainda que a transação permitirá “saudável soerguimento e diminuição de seus passivos”, destinando os recursos obtidos no acordo para o pré-pagamento do empréstimo DIP Ponte contratado perante a Quadra Capital e desembolsado no início deste ano, o pagamento de determinados credores extraconcursais, o cumprimento das suas obrigações no Plano de Recuperação Judicial e a conclusão do Complexo Eólico Alto Sertão III Fase A. (O Estado de São Paulo – 05.08.2021)
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9 AES Brasil/Sadock: expectativa é de preço da energia mais caro em 2022
Diante do nível baixo dos reservatórios e da pouca incidência de chuva, a expectativa é que o preço da energia fique mais caro em 2022, segundo a presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock, durante teleconferência de resultados. De acordo com a executiva, a empresa fez no segundo trimestre a contratação de energia e a fonte hídrica alcançou 80%, ou seja, uma queda do nível para 2022. “Estamos esperando também uma situação de GSF (risco hidrológico) maior em 2022. O ano de 2021 tem uma hidrologia adversa, com os reservatórios iniciando o período úmido mais baixo. Por isso, o ano 2022 começará mais estressado por conta dessa situação”. Indagada sobre a possibilidade de racionamento, Sadock afirmou que não vê risco para este ano, mesmo com os reservatórios chegando ao período chuvoso mais baixo. “O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) está fazendo diversas ações para minimizar o risco. Hoje, os reservatórios do Nordeste estão com 54% da capacidade, justamente pela operação ativa”. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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10 AES Brasil/Sadock: empresa só inicia construções com contratos de energia de longo prazo
A AES Brasil só tem iniciado a construção de novos projetos depois de assinar contratos de longo prazo para o fornecimento de energia, que hoje variam entre 15 e 20 anos, como forma de não ficar exposta no mercado, afirmou a presidente da companhia, Clarissa Sadock. Em relação ao risco de compra e venda de energia, Sadock explicou que a AES Brasil tem uma trading altamente ativa exatamente para avaliar os diversos cenários. "Temos um aprofundamento com comitês semanais e reuniões diárias para achar a melhor forma. O mês a mês (avaliação de energia) é muito importante. Isso faz parte da estratégia do hedge". Além disso, a presidente da empresa afirmou que existem processos robustos de controle e stop loss (seguro contra perdas) para manter o risco no patamar razoável. "Não somos trading, mas fazemos isso para gerir o portfólio". (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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11 Para retomar lucratividade, AES Brasil mira na diversificação do portfólio com foco em eólica
A CEO da AES Brasil, Clarissa Sadock, avalia que o segundo semestre de 2021 foi de “muitas emoções para a companhia” para conseguir equalizar as contas, fazer frente às dificuldades impostas pela crise hídrica e administrar novas aquisições em geração eólica e solar a fim de diversificar o portfólio. A empresa teve um resultado positivo, mas com os lucros bastante afetados pelo agravamento da crise hídrica e aumento das compras de energia para equacionar a situação do balanço energético. Para fazer frente aos novos contratos, a empresa precisou expandir o pipeline eólico, com destaque para o financiamento de R$ 711 milhões junto ao BNB para o desenvolvimento das fases 1 e 2 do Complexo Eólico Tucano. “Nessa frente de crescimento, temos dedicado bastante tempo do nosso time de novos negócios”. Entre ativos em construção e em operação, a empresa soma 4,4 GW, mas a capacidade total depois que todos os projetos forem desenvolvidos será de 5,9 GW numa janela de dois anos. Apesar da recente aquisição de um pipeline solar com 378,0 MW, o foco são as eólicas “porque a gente percebe melhores preços e maior competitividade”. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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12 Nova Engevix planeja híbrida em São Roque
A retomada da obra da UHE São Roque, no rio Canoas (SC, 141,9 MW), única hidrelétrica com mais de 100 MW atualmente em construção no país, animou sua controladora, a Nova Engevix, a traçar planos mais ambiciosos. Em evento realizado na semana passada no canteiro de obras, o acionista e presidente da Nova Participações (controladora da Nova Engevix), José Antunes Sobrinho, anunciou que o grupo pretende desenvolver um projeto híbrido solar-hidrelétrico de geração no local, instalando painéis fotovoltaicos sobre o espelho d’água do reservatório. (Brasil Energia – 05.08.2021)
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13 Neoenergia obtém licença para iniciar construção de LT no Sul
A Neoenergia recebeu a Licença de Instalação Eia/Rima da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, 5 de agosto, e está apta a iniciar a construção do trecho da linha de transmissão em 525 kV Povo Novo-Guaíba 3 (C3). Com extensão de 235,5 quilômetros a LT exigirá uma faixa de servidão de 60 metros, além das intervenções para os canteiros de obras e conexões, com previsão de 1,5 mil empregos. A linha faz parte do projeto Lagoa dos Patos, adquirido pela companhia no lote 14 do leilão 004/2018, realizado pela Aneel, e irá abranger 11 municípios: Camaquã, Capão do Leão, Cerro Grande do Sul, Cristal, Eldorado do Sul, Mariana Pimentel, Pelotas, Rio Grande, Sertão Santana, São Lourenço do Sul e Turuçu. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 34,6%, registra ONS
O SIN registrou no fim da última quarta-feira (04/08) o armazenamento de 34,6% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta quarta (04/08). O volume identificado apresentou queda de 0,3 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 0,8%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 25,5%, uma redução de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 0,5%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 53,9%, queda de 0,2 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -0,9%. O subsistema Norte registrou 78,4% de sua capacidade, declínio de 0,2 pontos frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 0,7%. O Sul apresentou nível de 45,3% de armazenamento, variação negativa de 0,9 pontos porcentuais em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -2,7% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 05.08.2021)
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2 Carga cresce, geração hídrica encolhe e dependência de térmicas aumenta
Um levantamento feito com base nos dados do Boletim Diário da Operação do ONS mostrou que segue firme a aceleração da carga de energia elétrica, embalada pelo crescimento recorde da geração térmica ao mesmo tempo que cai a geração hídrica e o nível dos reservatórios. Por enquanto, o governo tem atuado mais na ponta de assegurar o abastecimento, enquanto gesta timidamente medidas de redução voluntária da demanda de grandes consumidores nos horários de ponta. Mas especialistas, como a consultoria PSR no seu último relatório mensal, reclamam por uma campanha ampla de esclarecimento à população sobre a gravidade da crise e por medidas que premiem a redução do consumo. Os números do BDO referentes aos dias úteis da última semana de julho (de 26/07 a 30/07) e da primeira de agosto até quarta-feira (de 02/08 a 04/08) mostram que a carga média no período foi de 67.299 MW médios, número que é 9,6% maior do que os 61.414 MW médios dos mesmos dias do ano passado, compreendendo a semana de 27/07 a 31/07 e o período de 03/08 a 05/08, de segunda a quarta-feira. No período pesquisado deste ano, a geração térmica convencional seguiu batendo recordes, tendo alcançado 29,3% da geração do SIN na segunda-feira, 02/08. Nos oito dias, a menor participação das térmicas na geração foi de 26,3% no dia 28/08. Em termos absolutos, o recorde do período foi de 19.272 MW médios, na quarta-feira, dia 04/08. A comparação com o mesmo período de 2020 revela que a geração térmica mais que dobrou em termos absolutos e relativos. No dia 31 de julho do ano passado, uma sexta-feira, a geração térmica alcançou 8.402 MW médios, equivalentes a 13,38% da produção nacional, os maiores números do período. (Brasil Energia – 05.08.2021)
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3 Reservatórios do Nordeste estão com 53,9% de sua capacidade
Operando com 53,9% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste tiveram a diminuição de 0,2 ponto percentual na última quarta-feira, 04 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 27.801 MW mês e ENA de 1.488 MW med, equivalente a 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 52,45%. A região Norte apresentou redução de 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 78,4% da capacidade. A energia retida é de 11.889 MW mês e ENA de 3.169 MW med, valor que corresponde a 92% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 95,44%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve um recuo de 0,1 p.p, e a capacidade está em 25,5%. A energia armazenada mostra 51.847 MW mês e a ENA é de 12.954 MW med, valor que corresponde a 63% da MLT. Furnas admite 23,69% e a usina de Itumbiara marca 12,29%. Os reservatórios da Região Sul continuam com a maior queda e tiveram recuo de 0,9 p.p e operam com 45,3%. A energia armazenada é de 9.007 MW mês e a energia natural afluente marca 2.740 MW med, correspondendo a 26% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 40,19% e 56,34% respectivamente. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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4 ANA define condições de agosto para Sobradinho e Xingó
Em atendimento à solicitação do ONS e visando à manutenção do equilíbrio do sistema energético nacional, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico manteve a vazão de 1.000 m³/s para a hidrelétrica Sobradinho durante o mês de agosto, enquanto a UHE Xingó deverá praticar médias diárias ao limite médio mensal de 950 m³/s. A decisão da Agência aconteceu após a 8ª reunião de acompanhamento das condições de operação do Sistema Hídrico do Rio São Francisco, realizada na última terça-feira, 3 de agosto, com participação da Chesf, detentora das usinas. De acordo com a companhia, as defluências de Xingó poderão variar conforme a necessidade de atendimento ao SIN. Em caso de mudança, as entidades e sociedade civil serão prontamente comunicadas, por meio de SMS aos números cadastrados no nosso sistema de informação. A empresa ressalta ainda a importância da não ocupação de áreas ribeirinhas situadas na calha principal do rio, haja vista que em condições emergenciais, a exemplo da necessidade de maximização de geração, as duas UHEs têm capacidade de turbinar valores da ordem de 4.200 m3/s e 3.000 m3/s. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Neoenergia: Projeto Corredor Verde está em vias finais de conclusão
A Neoenergia informou que o projeto Corredor Verde, que envolve a primeira eletrovia do Nordeste do país, está em vias finais de conclusão. A iniciativa possui 1.100 km de extensão e conecta seis capitais entre Salvador (BA) e Natal (RN). Ao todo, a via de mobilidade elétrica terá 18 pontos de carregamento. Os postos já foram liberados para o uso pelo público em fase experimental. Do total, seis eletropostos estão localizados nos estacionamentos de shoppings de Salvador, Recife e Natal, sendo dois em cada um dos estabelecimentos. Os pontos de carregamento são do tipo Wallbox, que possuem carga média e capacidade para um veículo por vez. Os outros 12 pontos encontram-se espalhados pelas rodovias e funcionam no formato SuperChargers, que permite uma carga rápida, de cerca de 30 minutos e dois veículos sendo carregados ao mesmo tempo. O projeto do Corredor Verde contempla ainda o desenvolvimento de dois aplicativos. Um deles é destinado para os motoristas acompanharem informações sobre as estações e outro é voltado para gestão dos eletropostos, com dados das estações de recarga e definição de preços. Sobretudo, a iniciativa visa a descarbonização da economia e o desenvolvimento sustentável. O projeto é uma realização do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), regulado pela Aneel. (Brasil Energia – 05.08.2021)
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2 Azul prepara compra de 220 aviões elétricos alemães
A companhia aérea Azul assinou uma intenção de compra de 220 aeronaves elétricas da fabricante alemã Lilium. A aeronave eVTOL da alemã Lilium tem alcance de 240 quilômetros e capacidade para um piloto e seis passageiros. O eVTOL O modelo deve entrar na malha aérea da empresa a partir de 2025 e será usado basicamente para realizar viagens curtas e conectar centro econômicos, regiões metropolitanas e até mesmo condomínios residenciais. A Lilium anunciou nesta quarta-feira (04/08) que o acordo com a Azul é a primeira encomenda de grande porte recebida e que o negócio gira em torno de 1 bilhão de euros. Antes de a compra ser selada em definitivo é preciso obter a aprovação para a aeronave voar no Brasil. Ao contrário dos carros elétricos, que demoram para recarregar suas baterias, as aeronaves da Lilium conseguem recarregar em apenas 30 minutos no solo. A aeronave é movida por 36 pequenos motores elétricos giratórios montados em quatro asas. O alcance do eVTOL deve ser ampliado assim que houver baterias melhores disponíveis no mercado. A empresa planeja um alcance de até 300 quilômetros em 2026. (DW – 05.08.2021)
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3 eVTOL: "Uber dos céus"
O presidente da Azul, John Rodgerson, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico que o eVTOL da alemã Lilium "pode ser o 'Uber dos céus'". A empresa avalia operar os eVTOL em rotas como Campinas-Santos, Campinas-Campos do Jordão, São Paulo-São José dos Campos ou Rio de Janeiro-Búzio. O negócio será conduzido e liderado pelas duas empresas, de forma conjunta. A Azul e a Lilium consideram que o fato de o mercado brasileiro de viagens aéreas ser bem consolidado pode facilitar a nova modalidade de viagens. A rede regional deve ser montada dentro de dois a três anos. A primeira aeronave deve ser construída no próximo ano. Ajuda também o fato de o Brasil atualmente ser um dos maiores mercados de helicópteros do mundo. Porém, segundo a Lilium, os custos operacionais de um eVTOL representam apenas um quinto dos custos operacionais de um helicóptero. Após os testes de voo e aprovação em 2024, o serviço comercial com o eVTOL deve ser lançado inicialmente na Flórida e na Alemanha. (DW – 05.08.2021)
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4 EUA: Biden lança plano para acelerar venda de veículos elétricos até 2030
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou na quinta-feira (05/08) um plano para acelerar a produção e venda de veículos elétricos no país. A meta é ter 50% dos novos automóveis comercializados em 2030 com “zero emissão”, medida que contribuirá para a ambiciosa agenda de combate ao aquecimento global do democrata “O futuro da indústria automobilística é elétrico”, disse Biden em um pronunciamento sobre o tema. “A questão é se vamos liderar esse futuro ou se vamos ficar para trás”, acrescentou, citando que a China é a maior produtora de veículos elétricos e de componentes, como baterias. Desse modo, o presidente americano argumenta que não se trata apenas de lidar com a mudança climática, mas também de reconquistar o mercado chinês, que produz anualmente o triplo de veículos elétricos fabricados nos EUA. A meta anunciada por Biden conta com o apoio de parte da indústria automobilística. Durante a assinatura da ordem executiva, ele esteve acompanhado dos CEOs da General Motors, da Ford e da Stellantis. Também estavam presentes representantes da United Auto Worker, um dos maiores sindicatos de trabalhadores do setor no país. Os planos de Biden, no entanto, dependem da aprovação do pacote de infraestrutura de US$ 1 trilhão que está sendo discutido pelo Congresso. O projeto bipartidário apresentado no Senado prevê US$ 7,5 bilhões para construção de estações de recarga de veículos elétricos em todo o país. O valor, no entanto, é metade do defendido pela Casa Branca em março, quando Biden estabeleceu uma meta de ter 500 mil postos do tipo até 2030. Atualmente, são pouco mais de 50 mil. (Valor Econômico – 05.08.2021)
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5 EUA: Biden defende incentivos para o consumo de veículos elétricos
Nesta quinta-feira, Biden também defendeu medidas para que os consumidores sejam incentivados a comprar mais carros “limpos”. Atualmente, apenas 3% dos veículos vendidos nos EUA são elétricos. O pacote em discussão no Congresso não inclui o crédito fiscal desejado pela Casa Branca para estimular as vendas dos veículos elétricos. No início desta semana, Susan Helper, uma das assessoras econômicas de Biden, dizem que o governo ainda está trabalhando com senadores e deputados para negociar a medida. O plano para aumentar a venda de veículos elétricos faz parte da agenda mais ampla de Biden para combater as mudanças climáticas. O transporte é o principal responsável pelas emissões de gases estufa dos EUA, respondendo por 29% do total de gases poluentes lançados pelo país na atmosfera. Biden estabeleceu como meta reduzir as emissões dos EUA pela metade até 2030, na comparação com os níveis de 2030. O próximo passo do plano é zerar as emissões líquidas até 2050. (Valor Econômico – 05.08.2021)
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Inovação
1 Programa do governo federal inclui fonte nuclear como opção para produção de hidrogênio
O Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou na reunião desta semana do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) as diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). O objetivo do PNH2 é definir um conjunto de ações que abrirão o caminho para o desenvolvimento de três pilares apontados como fundamentais pelo governo nessa caminhada rumo à economia do hidrogênio: políticas públicas, tecnologia e mercado. O PNH2 considera a possibilidade de produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis, gás natural e até mesmo a partir de rotas alternativas, como a fonte nuclear e plásticos. As diretrizes do programa foram estruturadas em seis eixos que incluem desde o fortalecimento das bases científico-tecnológicas até a cooperação internacional. As próximas etapas dentro do PNH2 envolvem estabelecer uma estrutura de governança, com a criação de um comitê técnico representativo das partes interessadas para gerenciar o programa, que deverá aprovar periodicamente plano de trabalho, com ações, responsáveis e prazos, buscando harmonizar e criar sinergia com outros programas e políticas públicas. (Petronotícias – 05.08.2021)
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2 Espanha: P2GH2M começa a desenvolver projeto que visa produzir H2V
A Power to Green Hydrogen Mallorca (P2GH2M), um consórcio que é liderado pela ACCIONA e pela Enagás, está realizando um projeto que tem como intuito principal produzir hidrogênio verde na Espanha. O projeto irá construir duas usinas solares, a primeira em Lloseta, e a segunda em Petra, além de construir uma usina de hidrogênio em Lloseta, que terá a sua eletricidade primária provinda das duas usinas citadas. A primeira usina solar, que já está sendo construída, vai conter 16.660 painéis solares com uma capacidade de geração de 8,59 MWp e produção de 13.516 MWh/ano. Já a outra usina, que ainda não está sendo construída, vai conter 12.470 painéis solares com capacidade de geração de 6,5 MWp e produção anual de 10.819 MWh/ano. Ao tratar diretamente da usina, a mesma será capaz de produzir uma quantidade maior de 300 toneladas de H2V por ano. (Fuel Cells Works – 05.08.2021)
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3 Austrália: novos regulamentos apoiam tecnologias prioritárias de baixa emissão, incluindo hidrogênio
O governo australiano introduziu novos regulamentos que permitirão à Agência Australiana de Energia Renovável (ARENA) apoiar a próxima geração de tecnologias de energia. Os regulamentos irão garantir, com um orçamento de US $ 192,5 milhões, que a ARENA possa entregar os programas direcionados delineados no Orçamento Federal 2020-21 (Programas), incluindo o Fundo de Combustíveis do Futuro, Programa de Estudos de Transformação de Energia Industrial, Programa Piloto de Microrredes Regionais da Austrália e Subsídios de Assistência de Eficiência de Frete e Produtividade de Energia de Frete Programa de teste. De acordo com os regulamentos, a ARENA também será capaz de apoiar tecnologias prioritárias de baixa emissão identificadas na primeira Declaração de Tecnologia de Baixas Emissões, incluindo hidrogênio limpo, armazenamento de energia, alumínio e aço de baixas emissões, captura e armazenamento de carbono e carbono do solo. Os Regulamentos 2021 da Agência Australiana de Energia Renovável (Implementando o Roteiro de Tecnologia) entraram em vigor na sexta-feira, 30 de julho. (ARENA – 06.08.2021)
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4 Fincantieri e Enel Green Power firmam parceria para promover hidrogênio verde
As empresas assinaram um memorando de entendimento (MoU) com objetivo de definir uma solução integrada para a produção, fornecimento, gestão e uso de hidrogênio verde para áreas portuárias e transporte marítimo de longo alcance. As duas empresas irão avaliar a possibilidade de colaborar tanto no fornecimento de hidrogênio verde para navios, submarinos e de superfície, quanto para usuários industriais dentro da área portuária, incluindo projetos de construção dos elementos de infraestrutura necessários, incluindo armazenamento, desenvolvimento de um sistema de gestão dos fluxos de energia. A ideia da parceria é explorar a expertise e know-how das empresas em seus respectivos setores, identificando possíveis soluções sustentáveis e inovadoras. (Enel Green Power – 05.08.2021)
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5 MENA: empresas produzirão aço verde à base de hidrogênio
A Emirate Steel e a Abu Dhabi National Energy Company PJSC firmaram uma parceria para desenvolver um projeto de hidrogênio verde que será utilizado para a produção de aço verde na região do Oriente Médio e Norte da África. A aplicação do hidrogênio na produção de aço além de reduzir as emissões associadas ao processo, também irá economizar energia. Recentemente, as empresas também anunciaram o desenvolvimento de uma fábrica de amônia verde em escala industrial e instalação de exportação. A nova usina será alimentada por hidrogênio verde produzido a partir da energia gerada por uma usina solar fotovoltaica de 2GW. (H2 Bulletin – 06.08.2021)
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6 ISA CTEEP desenvolve drone para vigilância e incineração de balões e pipas presas nas linhas de transmissão
Como parte do processo de digitalização da companhia, a ISA CTEEP, uma das maiores transmissoras privada de energia elétrica do país, desenvolveu, em parceria com a Drone Power e de forma pioneira no Brasil, um drone que incinera objetos que caem nas linhas de transmissão e podem afetar o fornecimento de energia elétrica à sociedade, como balões e pipas. Com ele, nem sempre será necessário interromper a prestação do serviço, além de reduzir em mais de 80% o tempo para a remoção do objeto, trazendo mais segurança aos colaboradores que realizam a manutenção do sistema. A tecnologia já foi homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e começa a ser utilizada nesta semana. O drone, adaptado com um sistema controlado remotamente, possui um dispositivo acoplado, que com um sopro rápido e direcionado, consegue incinerar os objetos. O desenvolvimento do protótipo envolveu uma série de testes, com objetivo de avaliar a eficácia de todo o equipamento, assim como a aeronavegação. (ISA CTEEP – 04.08.2021)
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Meio
Ambiente
1 Novos fundos tentam atrair dinheiro para investimentos em ESG
A indústria de aquisições há muito é uma grande apoiadora de negócios com combustíveis fósseis. Agora está lançando novos fundos de ativos verdes a um ritmo recorde, na tentativa de atrair o dinheiro institucional que flui para investimentos amigáveis ao clima. Nesse contexto, as firmas de private equity de hoje, incluindo a Blackstone, estão injetando capital em setores de rápido crescimento, como energia solar, captura de carbono e armazenamento de bateria. É uma mudança na estratégia de investimento que vem depois de anos de idas e vindas para o setor de energias renováveis. Os fundos de private equity que investem apenas em ativos de energia renovável levantaram cerca de US$ 52 bilhões no ano passado - um recorde, de acordo com a Preqin, uma provedora de dados. Os investidores em private equity, assim como os fundos de pensão, “estão deixando de investir em petróleo e gás, independentemente dos retornos, em busca das metas de carbono neutro”, disse DePonte. (O Estado de São Paulo – 05.08.2021)
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Energias Renováveis
1 Perante Sharma, Guedes defende energia renovável
O ministro da Economia, Paulo Guedes, recebeu ontem o presidente da 26ª Conferência das Partes (CoP-26) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCC), o britânico Alok Sharma, a quem reforçou o apoio às medidas do governo federal em favor dos compromissos de desenvolvimento sustentável assumidos internacionalmente. A experiência brasileira na geração de energia renovável foi um ponto destacado por Guedes. “Ele frisou que o Ministério da Economia (ME) tem promovido medidas para melhorar o ambiente de negócios no país e salientou que a pasta continua a apoiar medidas do governo federal para cumprir os compromissos de desenvolvimento sustentável assumidos no âmbito internacional”, informa nota divulgada pelo Ministério da Economia. (Valor Econômico – 06.08.2021)
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2 LONGi firma parceria com a Essentia Energia para fornecimento de módulos fotovoltaicos
A LONGi, empresa mundial em tecnologia solar, anunciou a conclusão do fornecimento exclusivo de 477 MW de módulos Hi-MO 4 para a Sol do Sertão como parte de um contrato de fornecimento único com a Essentia Energia, uma empresa de energia renovável criada pelo Grupo Pátria Investimentos. De acordo com a empresa, a usina foi conectada à rede nacional e entrou em operação em 19 de julho de 2021. O projeto Sol do Sertão, abrange uma área de mais de 700 hectares, está localizado em Oliveira dos Brejinhos, na Bahia. São 1.075.200 unidades de módulos Hi-MO 4 de alta eficiência implantados na planta, com uma vida útil projetada de 25 a 30 anos. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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3 EOL Vila Espírito Santo I tem 4,2 MW liberados para teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 05 de agosto, a unidade geradora UG8, de 4,2 MW, da EOL Vila Espírito Santo I. Localizada no Município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte. E também a UG1, de 44,5 MW, da UTE São Martinho Boa Vista. Localizada no Município de São Martinho, no estado de Goiás. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 05 de agosto. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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4 Tecnologia ajuda concessionárias na primarização de O&M na geração eólica
Apesar do crescimento em ritmo acelerado, a geração de energia eólica tem enfrentado alguns desafios e um deles é relacionado a sua gestão de operação e manutenção (O&M). É o que aponta a AQTech, empresa especializada em soluções inovadoras para monitoramento e diagnóstico de ativos dos setores de energia hidráulica e eólica. De acordo com a companhia, o monitoramento e manutenção do grande volume de ativos é um desafio tanto para quem terceiriza essa operação quanto para quem faz a primarização da O&M sem as ferramentas adequadas. Um exemplo de tecnologia que facilita a primarização é o OneBreeze, ferramenta desenvolvida pela AQTech que monitora e identifica problemas em aerogeradores. Para isso, são instalados sensores nos ativos, que monitoram indicadores de vibração, óleo, temperatura e acústica, e enviam esses dados para o software, o qual pode ser acessado pela equipe de gestão da manutenção. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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5 RWE Renewables assina contrato para investigações do fundo do mar em três grandes projetos de energia eólica offshore
A RWE Renewables assinou um contrato com a especialista em geodados Fugro, para a investigação offshore e trabalhos geofísicos em Dublin Array, na Irlanda, e em North Falls e Five Estuários no sul do Mar do Norte. Isto segue uma relação de trabalho bem-sucedida entre as duas empresas nos parques eólicos offshore de Triton Knoll, Sofia e Awel y Môr. O contrato reduziu os prazos de aquisição de projetos e o volume de trabalho resultou em eficiências de contrato. Essas eficiências podem apoiar o desenvolvimento bem-sucedido de projetos offshore de grande escala: vários contratos como esses serão essenciais para a implantação das futuras ambições offshore da RWE. (REVE - 05.08.2021)
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6 A Nova recebe 2 mi de libras de financiamento para o avanço das marés
A Nova Innovations recebeu uma injeção de dinheiro de £ 2 milhões do governo escocês para levar a fabricação de turbinas de marés a um nível global. O financiamento, fornecido por meio da Scottish Enterprise, é direcionado ao projeto VOLT da empresa de energia das marés. Seu objetivo é desenvolver a primeira linha de montagem europeia para a fabricação em massa de turbinas de maré e testar técnicas e ferramentas inovadoras para enviar, implantar e monitorar turbinas em todo o mundo. O projeto também examinará como melhorar o desempenho da turbina, a logística para a fabricação em massa e desenvolver novas técnicas para garantir a entrega econômica de turbinas de maré. A VOLT também fornecerá uma Plataforma de Observação Remota (ROP) adaptável para monitoramento ambiental rápido de locais de energia das marés. (Renews - 05.08.2021)
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7 Sweetman Biomass assina acordo de bioenergia com o Japão
Os termos em torno de um contrato de fornecimento vinculativo de 20 anos foram alcançados entre uma subsidiária da Sweetman Renewables, vinculada à ASX, e um conglomerado japonês líder sobre um fornecimento de material de biomassa residual para ajudar a abastecer o Japão com o combustível renovável do futuro. Sob um termo de compromisso que foi assinado recentemente, a Sweetman Biomass, uma subsidiária integral da Sweetman Renewables, exportará 60.000 tpa de Green Woodchip (biomassa) para uma usina elétrica perto de Kitakyushu, Moji, Japão. Este acordo de exportação de biomassa representa US $ 4,5 milhões / ano em receita recorrente. (Energy Global - 05.08.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Governo aprova ações para ampliar o uso de térmicas a gás e diesel
A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, grupo interministerial responsável por monitorar a crise hídrica, decidiu referendar nesta quinta-feira, 5, medidas para garantir o suprimento de energia elétrica em meio à grave crise hídrica no País. Entre elas estão ações para ampliar o fornecimento de energia elétrica por meio de usinas termelétricas movidas a óleo diesel e gás natural. Para garantir o uso de térmicas, o colegiado também deu aval para a disponibilização de um terceiro navio regaseificador, no terminal de regaseificação de Pecém, no Estado do Ceará. Desde o ano passado, o governo autorizou o uso dessas usinas, que produzem energia mais cara, para garantir o abastecimento de energia elétrica no País. Em uma sinalização de preocupação com o agravamento da crise hídrica, o grupo deu aval para a realização de estudos para a permanência de medidas para reter mais água nos reservatórios das usinas hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera no próximo período úmido, entre os meses de dezembro de 2021 e abril de 2022. Também serão realizados estudos sobre as condições de atendimento eletroenergético na transição do período seco para o período úmido de 2021 e para o atendimento em 2022. (Broadcast Energia – 05.08.2021)
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2 Brasil tem mais de 2 GW de termelétricas operando sem contrato
Para evitar racionamento, 0 Brasil tem atualmente 2,06 GW de usinas térmicas operando sem contrato de comercialização. A medida é para dar segurança ao sistema e evitar um possível risco de desabastecimento, mas pressiona ainda mais os custos da energia. As usinas são Araucária (PR), com (480MW), Cuiabá (MS), com 490 MW, Termomacaé (RJ), com 900MW, e William Arjona (MS), com 190 MW. Conhecidas como usinas Merchant (no jargão do setor), todas elas operam a gás natural, porém são tão caras quanto usinas a óleo combustível e óleo diesel, visto que geram energia com um CVU alto, necessário para cobrir os gastos operacionais do empreendimento no tempo que ficam paradas. A mais cara de todas é a térmica William Arjona, com custo de R$ 1.741,11/MWh. Segundo o diretor-presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, Xisto Vieira Filho, essa pressão ocorre porque algumas usinas Merchant têm um preço de CVU maior do que outras usinas. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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3 Rhodia assina pré-contrato com a Compass para entrar no mercado livre de gás natural
A Rhodia, empresa do Grupo Solvay, ingressa no mercado livre de gás natural. A companhia assinou um pré-contrato com a Compass Gás & Energia, com previsão de fornecimento a partir de 2023, por meio do Terminal de Regaseificação que começou a ser construído pela Compass em São Paulo. O gás natural é um insumo fundamental para a indústria química e é uma fonte energética segura, eficiente e mais limpa que alguns outros combustíveis. Para além da nova parceria, a comercializadora da Compass continua trabalhando para construir um portfólio de suprimento diversificado, com gás do pré-sal e da Bolívia. Se novas negociações avançarem antes da entrada em operação do terminal de GNL, o fornecimento à Rhodia pode ser antecipado. Daniela Manique, presidente do Grupo Solvay na América Latina, disse que a participação no Novo Mercado Livre de Gás é uma demonstração da confiança do grupo nas possibilidades de crescimento do setor industrial no Brasil através do acesso a este novo mercado. (Petronotícias – 05.08.2021)
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4 Entrevista: “com alta do preço do petróleo, é hora de retomar leilões no país”, diz diretor-geral da ANP
“A hora é agora.” A afirmação de Rodolfo Saboia, diretor-geral da ANP, dá o tom da urgência com a qual trata a exploração dos campos do pré-sal, o que incluiu três áreas além das 200 milhas náuticas que podem ter reservas de 2,45 bilhões de barris. Em entrevista ao GLOBO, ele lista diversos fatores para o país voltar a realizar os leilões de concessão: a maior seletividade das empresas, os preços da commodity em recuperação, a oferta de campos com grande potencial em outros países e a transição energética. As ações para a redução das emissões de carbono para conter o aquecimento global foram aceleradas com a chegada do presidente dos EUA, Joe Biden, à Casa Branca, que retomou o ativismo americano na agenda ambiental. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.08.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel pede informações sobre comercializadoras com “sinais” de inadimplência
A CCEE vai enviar até o próximo dia 12 à Aneel informações sobre todos os contratos registrados entre janeiro de 2020 e julho desse ano por sete comercializadoras que “teriam apresentado sinais” de dificuldades no cumprimento de obrigações contratuais. Os dados foram solicitados pelo diretor Efrain Cruz, em ofício enviado , na última terça-feira, 3 de agosto, ao presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri. Cruz, que é relator de processo na Aneel sobre o aprimoramento das garantias financeiras associadas à liquidação do MCP, pediu que todos os dados disponíveis sobre os contratos sejam encaminhados pela Câmara até quinta-feira da semana que vem. “Inadimplências dessa natureza, que se tornam mais prováveis no atual contexto de crise hídrica e de preços elevados no mercado spot, representam elevado risco à segurança e ao bom funcionamento do mercado de energia elétrica”, justificou o diretor, explicando que o tema está intimamente relacionado ao processo sob sua relatoria. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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2 BBCE aponta queda de 11,5% no volume de negócios em julho
Com tíquete médio dos contratos em alta histórica, o volume energético de negócios no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia atingiu 10.317 GWh em julho, queda de 11,5% na comparação com mesmo período do ano passado e de 35,7% em relação ao mês anterior. Ao todo foram 2.465 contratos, retração de 48% em relação a junho e de 18% em comparação com o mesmo mês de 2020, atingindo um volume financeiro total de R$ 3,11 bilhões. O ativo com maior liquidez foi SE CON MEN SET/21, com 286,6 mil GWh negociados em 294 contratos e preço entre R$ 497/MWh a R$ 568/MWh. O segundo mais operado foi SEN CON MEN AGO/21, com 92 mil GWh em 71 contratos e MWh entre R$ 550 e R$ 576,3. Já o 3º mais líquido foi SE CON MEN NOV/2187, com 6 mil GWh distribuídos em 78 contratos e valor do MWh entre R$ 451 e R$ 517. Cabe destacar que foi a primeira vez que um ativo de energia incentivada ficou entre os três mais negociados em quantidade de contratos. O produto SE I5 JUN/21, ainda no início de julho, contou com 93 contratos, porém, negociou 62,5 GWh, bem inferior a esses demais. (CanalEnergia – 05.08.2021)
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Economia Brasileira
1 FGV: mesmo com perspectiva de melhora na população ocupada, desemprego deve se manter em alta no 2º semestre
Apesar da perspectiva de melhora em população ocupada no mercado de trabalho nos próximos meses, a taxa de desemprego deve se manter alta no segundo semestre. Esse é o entendimento de Rodolpho Tobler, economista da FGV, ao comentar a alta de 1,6 ponto, a quarta consecutiva, no Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) de junho a julho, para 89,2 pontos, anunciada hoje (05) pela fundação. Embora o índice, com a elevação, tenha voltado a patamar pré-pandemia – ao registrar a maior pontuação desde fevereiro de 2020 (92 pontos) –, o desempenho não reflete necessariamente projeção de recuo na taxa de desemprego, afirmou o economista. Ao falar sobre o atual cenário do mercado de trabalho, o especialista disse que o IAEmp em alta é influenciado principalmente pelo ritmo maior na vacinação contra a covid-19. (Valor Econômico – 05.08.2021)
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2 BB prevê pico da inadimplência só em 2022
O Banco do Brasil (BB) atingiu no fim do segundo trimestre o menor patamar de inadimplência desde 2015, e já prevê que o pico dos calotes ficará para o ano que vem. O indicador de operações com atraso superior a 90 dias recuou para 1,86% em junho, de 1,95% em março e 2,84% na metade de 2020. A instituição financeira adotou um programa mais estendido de prorrogações de crédito na pandemia que os concorrentes privados. Ana Paula Sousa, vice-presidente de gestão de riscos do BB, disse que a inadimplência deve subir um pouco no segundo semestre, acompanhando o crescimento da carteira, mas não chegará à máxima histórica, que foi de 4,1%. O vice-presidente de gestão financeira do BB, José Forni, afirmou que as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) constituídas para lidar com a inadimplência que se esperava com a pandemia foram mais que suficientes e agora deve haver uma “normalização no fluxo” desses volumes. (Valor Econômico – 06.08.2021)
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3 IFI critica propostas de parcelar e retirar precatórios do teto de gastos
A Instituição Fiscal Independente (IFI) divulgou nota com duras críticas aos rumos da discussão em torno do pagamento dos precatórios em 2022. A entidade critica ideias como parcelar essas dívidas e pagá-las fora do teto através de um fundo a ser criado por conta da disparada na conta prevista para o próximo ano. Também há discussões no Congresso para retirar os precatórios totalmente do teto de gastos, tratando-os como despesa financeira. “Alterações casuísticas no arcabouço fiscal para comportar o aumento expressivo dessa despesa, em 2022, representariam grave risco à institucionalidade das contas públicas. Não se anula a importância do debate sobre o arcabouço fiscal, a harmonização das diferentes regras vigentes, sua eventual atualização e melhoria, a partir das boas práticas internacionais. O ponto fundamental é que a motivação para alterar as regras fiscais não pode ser conjuntural, sobretudo quando pautada em situações que poderiam ser previstas com antecedência”, enfatiza a IFI. (Valor Econômico – 05.08.2021)
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4 Pandemia tira US$ 1 bi da publicidade, mas recuperação já começou
Um bilhão de dólares a menos foi o impacto da pandemia nos gastos de publicidade no Brasil, segundo pesquisa da consultoria PwC (Pricewaterhouse Coopers). Os gastos gerais com publicidade no Brasil, segundo a PwC, que caíram 12,6% em 2020, para US$ 6,9 bilhões, devem chegar a US$ 8 bilhões no ano que vem, superando 2019 e engordar em receitas 6% ao ano até 2025. “Não dá para prever muito mais que isso, levando em conta que o PIB deve ficar entre 1% e 2% de crescimento, com 3% na melhor perspectiva”, diz Ricardo Queiroz, sócio da PwC Brasil. A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) também sente a retomada já neste ano. A presidente executiva da entidade, Sandra Martinelli, prevê aumento de 8,8% dos investimentos em publicidade este ano, com base no Ad Spend Report da agência Dentsu. (Valor Econômico – 06.08.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$5,2135 com variação de +1,08% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$5,2455 com variação de +0,61% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h06 o valor de R$5,2455 variando +0,00% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 05.08.2021 e 06.08.2021)
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Biblioteca Virtual
1 SABOIA, Rodolfo. Entrevista com diretor-geral da ANP.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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