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IFE: nº 5.237 - 19 de abril de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Empresas de Transmissão e a importância das áreas de O&M”
2 Webinar GESEL: mercado de capacidade viabiliza hidrelétricas reversíveis, mas onera consumidor
3 GESEL inicia Sextas do Saber
4 Desfecho do GSF fica mais longe, e mercado à espera do destravamento total
5 Discussão sobre painéis solares chega à Câmara e divide parlamentares
6 Lafayette minimiza resistência e diz que PL de energia solar deve ser votado em abril
7 Entenda a disputa da taxação de consumidores que produzem a própria energia
8 STJ retira de pauta recurso da Aneel contra UHE da Vale
9 STF julga liminar sobre indenização de Três Irmãos
10 Entrevista com Edio Lopes: “não podemos deixar que o mais pobre banque subsídio a painéis solares”

Empresas
1 Eletrobras: Wilson Ferreira Júnior renuncia a cargo de conselheiro
2 Furnas apresenta lucro de R$ 2,6 bi apesar da pandemia
3 Demanda aumenta 2,7% no primeiro trimestre, aponta Neoenergia
4 S&P confirma rating brAAA para Eneva
5 Road show quis mostrar Celg GT enxuta e equilibrada para investidores
6 WEG anuncia nova fábrica em MG
7 Golar e New Fortress Energy concluem transação da Hygo
8 Prêmio EDF Pulse anuncia vencedores da 2ª edição brasileira

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: projeção de carga de energia no SIN é revisada para 68.738 MW médios
2 CCEE: consumo de energia cresce no pior mês da pandemia em 2021
3 Consumo de energia elétrica em São Paulo recuou 0,6% durante a fase roxa

4 ONS: CMO aumenta 25% no Sudeste/Centro-Oeste e Sul

5 ONS: previsão de afluências para Sudeste/Centro-Oeste em abril cai 2 p.p.

6 FGV divulga Informe do Setor Elétrico de março/2021

Mobilidade Elétrica
1 Crescimento da venda de híbridos e elétricos registrou recorde em 2020
2 Carros elétricos da Fiat chegarão ao Brasil em 2021
3 Ferrari antecipa o lançamento do seu 1° VE
4 Caminhões elétricos da BYD vão equipar 'frota verde' da Budweiser

5 Startup vence prêmio EDF Pulse na categoria Smart City

Inovação
1 Substituir o GNL por H2 já é uma realidade
2 H2 e a amônia são essenciais para descarbonizar navios
3 Áustria: planta H2Pioneer usará tecnologia da ITM Power
4 Hidrogênio verde e o dilema cabo-oleoduto

5 Mercado de armazenamento de bateria deve atingir $ 16 bi em 2030
6 Eos Energy compra JV de fabricação de baterias
7 Hydrostor: projeto de armazenamento de energia de 500 MW no Canadá

Meio Ambiente
1 EPE discute benefícios ambientais no setor elétrico
2 Brasil quer antecipar emissão zero de C02 de 2060 para 2050, diz embaixador do Brasil nos EUA
3 Em cúpula do clima, Brasil enfrenta seu maior teste na relação com EUA
4 Brasil é peça-chave na estratégia da Shell para zerar emissões até 2050

5 P&D avalia efeitos e viabilidade de remoção de barragem em MG
6 Emissões ‘verdes’ devem bater recorde de US$ 1,178 tri neste ano
7 EUA e China prometem trabalhar juntos contra mudança climática
8 China critica histórico dos EUA no combate ao aquecimento global

9 Presidente do BC do Japão sinaliza debater política monetária na mudança climática

Energias Renováveis
1 Vendemmia vai investir R$ 12 mi em 2021 na expansão logística solar
2 Minas Gerais ultrapassa 1 GW em geração distribuída
3 Voltalia Energia obtém DRO para 1,036 GW em projetos de geração fotovoltaica
4 Kroma estuda projeto solar com Equinor no Sudeste

5 Decisão do TCU reforça debate sobre marco legal para GD, diz Absolar
6 Técnicos precisam retomar a frente da discussão da GD, defende consultor
7 Everis: hibridizar energias renováveis, uma opção muito boa para o sistema elétrico
8 GE instala na Bahia primeiras turbinas Cypress no Brasil

9 GE apresenta compromisso com a produção local no Brasil

Gás e Termelétricas
1 ONS: previsão para despachos termelétricos em abril é elevada em 7%
2 Petrobras publica edital para arrendar terminal de GNL na Bahia
3 Golar Power é autorizada pela ANP a atuar como distribuidora de GNL
4 New Fortress assina memorando de entendimentos para fornecer gás no Pará
5 Shell avalia leilões de energia e quer novos contratos de gás a partir de janeiro de 2022
6 Térmica a biogás inicia testes em SC
7 Angra 1 entra em manutenção e fica fora do SIN por 35 dias

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 AES Brasil começa segunda fase do projeto de comercialização de energia no mercado livre

Economia Brasileira
1 Mercado eleva projeção de inflação para 4,92% em 2021 e 3,60% em 2022
2 J.P. Morgan reduz projeção para PIB do Brasil em 2021 e 2022

3 IPC-S desacelera nas 7 capitais na 2ª leitura de abril
4 IGP-M fica em 1,17% na 2ª prévia de abril e acumula 31,57% em 12 meses
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CAMARGO, Rogério Pereira de; MARTINI, Sidnei. “Empresas de Transmissão e a importância das áreas de O&M”.
2 PUPO, Amanda. “Não podemos deixar que o mais pobre banque subsídio a painéis solares”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Empresas de Transmissão e a importância das áreas de O&M”

Em artigo publicado no Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo, Nivalde Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL, Rogério Pereira, engenheiro eletricista com experiência no setor de transmissão, e Sidnei Martini, professor da USP e pesquisador associado do GESEL-UFRJ, tratam sobre as empresas de transmissão e a essencialidade das áreas de operação e manutenção. Segundo os autores, “o objetivo deste artigo é entender o enquadramento das rígidas normas, atenções e preocupações às quais as transmissoras são submetidas. (...) Esta análise ganha especial importância dado que a maioria destas empresas tem participação no mercado de capitais, o que coloca o tema, e em especial o artigo em questão, como um indicador para análise de desempenho”. Eles concluem que “a garantia de previsibilidade econômica e financeira dos ativos de transmissão dada pelos valores definidos nos leilões depende, (...) da atuação eficiente das equipes de operação e manutenção das concessionárias”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.04.2021)

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2 Webinar GESEL: mercado de capacidade viabiliza hidrelétricas reversíveis, mas onera consumidor

A criação de um mercado de capacidade para viabilizar a expansão da energia elétrica no Brasil com base nas renováveis intermitentes (eólica e solar) viabilizaria investimentos em alternativas que trazem segurança energética, como as UHRs e térmicas flexíveis a gás natural, mas tenderia a onerar fortemente o consumidor. No mercado brasileiro, os leilões de longo prazo já existentes, modernizados com aperfeiçoamentos regulatórios e comerciais, seriam mais compatíveis com a expansão a custos ótimos. Estas foram algumas das conclusões a que chegaram os participantes de seminário virtual realizado na semana passada pelo Gesel/UFRJ como parte do projeto de P&D sobre a viabilidade de hidrelétricas reversíveis no Brasil, que vem desenvolvendo em parceria com vários outros órgãos e empresas, sob demanda de empresas do grupo CPFL Energia. Segundo trabalho apresentado por Roberto Brandão, coordenador da Área de Geração e Mercados do Gesel e também coordenador do projeto, os preços para o consumidor subiriam 52,6%. Ainda assim, a projeção baseada em modelo computacional a partir do PDE 2029 feita pela equipe do Gesel prevê para 2039 uma capacidade instalada em UHRs de 16,8 GW, partindo de zero em 2029. (Brasil Energia - 16.04.2021)

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3 GESEL inicia Sextas do Saber

Na sexta-feira, dia 16/04, o GESEL iniciou as "Sextas do Saber", atividade de cunho acadêmico-científico que tem como objetivo apresentar propostas e resultados de estudos em andamento sobre temas relevantes vinculados ao desenvolvimento do setor elétrico brasileiro. O evento foi inaugurado com a apresentação do projeto de tese de doutoramento no PPED-IE-UFRJ, de Gabriel Konzen, sobre efeitos e impactos distributivos da difusão de geração distribuída no Brasil. Na próxima sexta-feira, das 9h às 10h, haverá a apresentação de Rafael Cattan, doutorando da Unicamp sobre a tese em vias de conclusã: "Mitigating Without Walras: A Stock-Flow Consistent Model for Climate Policy Assessment". A tese tem o objetivo de analisar a interação entre o clima e a macroeconomia a partir de um modelo de consistência entre fluxos e estoques da economia global. Caso tenha interesse em participar, favor enviar pedido para gesel@gesel.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ – 19.04.2021)

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4 Desfecho do GSF fica mais longe, e mercado à espera do destravamento total

Com o novo impasse sobre a repactuação do risco hidrológico das hidrelétricas com contratos no mercado livre, a CCEE ainda está à espera de decisões da Aneel para concluir os cálculos de extensão das outorgas para compensação de itens sem relação com o GSF. A agência acatou pleito de Furnas sobre a abrangência do cálculo do passivo do GSF e finalizaria análise de outros recursos, suspensos a pedido do TCU. Enquanto o martelo não for batido, o desfecho do GSF, que parecia próximo, continua a travar o mercado, que ainda aguarda o destravamento de aproximadamente R$ 5 bilhões. Dados apresentados semana passada pela câmara a agentes do setor indicam uma elevação em R$ 4,2 bilhões no valor presente do impacto financeiro dos fatores considerados no cálculo do acordo – tendo como base apenas a decisão referente à estatal federal. (Brasil Energia - 16.04.2021)

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5 Discussão sobre painéis solares chega à Câmara e divide parlamentares

A Câmara deve debater na semana que vem um tema que levanta amor e ódio no setor elétrico: as regras para consumidores que produzem a própria energia, a chamada geração distribuída. De um lado, estão deputados que dizem ser contra “taxar o sol”, mas a reação surgiu e já há parlamentares que querem o fim do subsídio para os painéis fotovoltaicos e que consideram que o modelo atual “taxa o pobre”. A revisão das normas para a geração distribuída se arrasta desde 2019, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou uma proposta para rever a resolução que criou um incentivo para o setor. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que o tema deve ser pautado em breve. A proposta que deve ser analisada pelos deputados, de Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), traz um período de transição de 25 anos para que haja mudanças de regras para quem que já possui geração distribuída, o que permitiria mais “previsibilidade e segurança jurídica”. Já para novos consumidores, os encargos seriam cobrados ao longo de dez anos. O texto é semelhante à primeira proposta apresentada pela Aneel, que foi considerada muito tímida por especialistas. (O Estado de São Paulo – 17.04.2021)

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6 Lafayette minimiza resistência e diz que PL de energia solar deve ser votado em abril

Relator do projeto de lei que institui novas regras para quem produz a própria energia, o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) minimizou as críticas que o relatório vem recebendo de colegas, entre eles o presidente da Comissão de Minas e Energia, Edio Lopes (PL-RR), e o vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM). Segundo ele, há uma ampla maioria favorável ao projeto. "Está muito tranquilo", disse o deputado, que ainda fará alguns ajustes no texto e apresentará uma nova versão do parecer na próxima semana - segundo ele, nenhuma mudança brusca será feita. Apesar da resistência crescente de parlamentares, Lafayette acredita que o texto deverá ser votado pela Câmara dos Deputados na semana do dia 26 de abril. "A tendência é essa, já que na próxima semana teremos o feriado", disse. Não agrada ao deputado as regras estipuladas pelo colega para consumidores-geradores com sistemas a partir de 500 kW. Pelo projeto, esses usuários vão pagar a parcela do FIO B (custos do uso do sistema de distribuição), mas apenas 40% do componente do FIO A. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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7 Entenda a disputa da taxação de consumidores que produzem a própria energia

Em estudo realizado pela Câmara dos Deputados, as regras para consumidores que produzem a própria energia - a chamada geração distribuída -, é um tema cercado de polêmicas. De um lado, estão deputados que dizem ser contra “taxar o sol”, de outro, estão parlamentares que querem o fim do subsídio para os painéis fotovoltaicos e que consideram que o modelo atual “taxa o pobre”, favorecendo esses consumidores em detrimento de outros. Nos dias de hoje, a regra prevê incentivos para quem participa desse sistema de geração distribuída, entre os quais a isenção do pagamento de taxas pelo uso do sistema elétrico. A discussão, complexa, também está em estudo em outros países além do Brasil, como Espanha, Austrália e em alguns Estados americanos. (O Estado de São Paulo – 17.04.2021)

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8 STJ retira de pauta recurso da Aneel contra UHE da Vale

O STJ retirou da pauta de julgamento virtual recurso da Aneel pedindo a suspensão de liminar que determina o pagamento indevido de receita à UHE Risoleta Neves. O empreendimento da Vale está sem gerar energia desde o acidente com a barragem da Samarco em Mariana (MG), em 2015, mas a empresa recebeu até agora, por força de decisão judicial, R$ 473 milhões. A Aneel afirma que o prejuízo direto ao consumidor é de R$ 157 milhões. Para os demais geradores participantes do Mecanismo de Realocação de Energia o valor pago é de R$ 316 milhões. A Vale é proprietária da hidrelétrica (77,5%, sendo os 22,5% restantes da Cemig Geração e Transmissão) e uma das sócias da mineradora Samarco, responsável pelo acidente que deixou mortos, destruição e consequências ambientais de graves proporções no rio Doce. (CanalEnergia – 16.04.2021)


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9 STF julga liminar sobre indenização de Três Irmãos

O STJ agendou para o próximo dia 27/04 o julgamento do pedido de liminar apresentado pela Cesp em dezembro de 2016, que estabelece pagamento imediato pela União de R$ 1,7 bilhão, referente à indenização de investimentos não amortizados na hidrelétrica Três Irmãos. Esse valor é relativo a junho de 2012 e é chamado pela Cesp de parcela incontroversa (sem possibilidade de contestação). Sobre esse valor, cabe atualização monetária. O passivo relaciona-se à indenização do governo federal à Cesp, depois que a então estatal paulista decidiu não renovar a concessão da hidrelétrica, dentro da Lei 12.783/2013 – oriunda da Medida Provisória 579. A Cesp pleiteava na ocasião o valor de R$ 6,6 bilhões em indenizações pela usina, eclusas e o canal Pereira Barreto. A usina foi leiloada em abril de 2014, arrematada pela Tijoá Energia, na época composta pelo Fundo Constantinopla e Furnas. (Brasil Energia - 16.04.2021)

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10 Entrevista com Edio Lopes: “não podemos deixar que o mais pobre banque subsídio a painéis solares”

Depois de a campanha contra a "taxação do sol" encontrar forte adesão entre parlamentares, o clima começou a mudar no Congresso. No centro da polêmica está a manutenção, ou não, de subsídios a quem produz a própria energia, gerada principalmente por painéis solares. Nessa discussão, o presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, Edio Lopes (PL-RR), se tornou uma das vozes mais enfáticas contra o sistema atual, no qual todos os consumidores pagam pelo benefício concedido a quem tem painel solar. Em entrevista ao Broadcast Político, Lopes falou sobre as variadas ressalvas que tem ao projeto de lei relatado pelo deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) sobre o tema e apontou o que considera serem soluções. Para acessar os principais trechos da entrevista, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.04.2021)

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Empresas

1 Eletrobras: Wilson Ferreira Júnior renuncia a cargo de conselheiro

A Eletrobras informou que o ex-presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior, renunciou ao cargo de conselheiro de administração da companhia, a partir de sexta (16/04). Segundo a empresa, ele deixou a cadeira "devido principalmente ao volume de trabalho simultâneo no exercício da Presidência da BR Distribuidora". Seu mandato se encerraria ao final de abril. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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2 Furnas apresenta lucro de R$ 2,6 bi apesar da pandemia

Furnas registrou em 2020 um lucro consolidado de R$ 2,6 bilhões, com receita operacional líquida de R$ 10 bilhões e Ebitda na casa dos R$ 4,6 bilhões. Estes indicadores figuram no Relatório da Administração divulgado sexta (16) pela empresa. O aumento de 47% (cerca de R$ 362 milhões) do resultado financeiro em relação a 2019, a redução de R$ 1 bilhão no endividamento líquido e o abatimento de R$ 300 milhões do passivo tributário da empresa, além da quitação de debêntures no valor de R$ 1,25 bilhão, contribuíram para alcançar os números positivos no balanço da companhia. A mudança da sede para o Edifício Barão de Mauá, no Centro do Rio de Janeiro, também contribuiu para os bons resultados, pois resultou em economia de R$ 42,7 milhões em aluguel, condomínio e serviços. (Petronotícias – 17.04.2021)

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3 Demanda aumenta 2,7% no primeiro trimestre, aponta Neoenergia

A energia injetada no segmento de distribuição da Neoenergia, que considera mercado regulado e livre, aumentou 6,23% na comparação com o primeiro trimestre de 2020. O resultado foi puxado pelo aumento da demanda na Elektro com alta de 6,03% e a entrada da CEB-D que foi incorporada em 2 de março de 2021 ao portfolio da companhia. Sem considerar a nova concessionária, a expansão ficou em 2,7%. Em sua maior área de concessão, a Bahia, o consumo de energia aumentou 1,97%. No Rio Grande do Norte houve aumento de 2,81% enquanto em Pernambuco ficou relativamente estável, redução de 0,09%. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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4 S&P confirma rating brAAA para Eneva

O grupo de energia Eneva teve sua nota de classificação de risco confirmada pela Standard & Poor's (S&P) em brAAA, com perspectiva estável. De acordo com a agência, os principais pontos fortes da companhia são os contratos por disponibilidade no mercado regulado, que contribuem para a estabilidade dos fluxos de caixa; a eficiência operacional e a integração vertical, que amparam as margens operacionais altas e estáveis, além do marco regulatório brasileiro previsível e estável. De acordo com a S&P, a pandemia provocou uma queda acentuada na demanda por energia em 2020, mas teve pouco impacto na qualidade de crédito da Eneva, porque os contratos de venda por disponibilidade da empresa no mercado regulado lhe garantem cerca de R$ 2,2 bilhões em receitas fixas. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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5 Road show quis mostrar Celg GT enxuta e equilibrada para investidores

Uma empresa com alta disponibilidade na transmissão e geração, enxuta e economicamente equilibrada. Foi esse o retrato que o presidente da Celg GT, Lener Jayme, quis mostrar no Road show realizado na última quinta-feira, 15 de abril. O evento, que aconteceu de forma virtual, é uma das etapas para a venda da estatal, que deverá ser realizada no dia 13 de maio “Quem adquirir a Celg GT encontrará uma companhia lucrativa, com um corpo de colaboradores capacitado e enxuto, e que só em 2020 apresentou um demonstrativo financeiro com lucro superior a R$ 150 milhões aos acionistas”, afirmou. A Celg GT está avaliada em um preço mínimo de venda de R$ 1,53 bilhão. A entrega de documentos acontece até o dia 11 de maio. No dia seguinte, será divulgada a lista de proponentes. Durante a apresentação, o executivo mostrou todos os ativos da Celg GT, deixando clara a atratividade maior dos de transmissão, que somam atualmente 755 km e 14 subestações. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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6 WEG anuncia nova fábrica em MG

A WEG anunciou na sexta-feira (16/04) uma nova fábrica na cidade de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), voltada para a produção de eletrocentros, utilizados na geração solar e outras aplicações industriais, como mineração e siderurgia. Sem abrir valor do investimento, a companhia informou que 100 novos postos de trabalho serão gerados nos próximos três anos. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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7 Golar e New Fortress Energy concluem transação da Hygo

Golar informou acerca da conclusão das vendas da Hygo, uma joint venture a empresa e a Stonepeak Infrastructure Fund II Cayman. O negócio proporcionou à New Fortress Energy a aquisição entre outros ativos de uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação em operação e 50% de participação na UTE Porto de Sergipe (SE – 1.500 MW), além de dois outros terminais FSRU com 1.200 MW no Brasil, que estão em estágio avançado. Sob o acordo da Hygo, a NFE adquiriu todas as ações em circulação por US$ 580 milhões. A transação está avaliada em um valor de empresa de US$ 3,1 bilhões e um valor patrimonial de US$ 2,18 bilhões no anúncio. A Golar recebeu 18.627,45 ações ordinárias NFE Classe A e US$ 50 milhões em dinheiro e Stonepeak recebeu 12.745.098 ações ordinárias NFE Classe A e US$ 530 milhões em dinheiro. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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8 Prêmio EDF Pulse anuncia vencedores da 2ª edição brasileira

O Grupo EDF revelou os vencedores da 2ª edição do Prêmio EDF Pulse Brasil, que reconheceu projetos inovadores de startups nacionais com soluções inteligentes para os desafios das cidades e indústrias. Avaliados por um júri de especialistas e executivos do grupo, a MovE venceu na categoria Smart City e a Phygitall na Smart Factory, recebendo cada uma R$ 20 mil. O júri considerou como parâmetros a qualidade e robustez da solução, além do impacto e progresso para a sociedade, sustentabilidade do modelo do negócio e a visão, complementaridade, experiências e habilidades das equipes. Além do prêmio em dinheiro, as startups poderão participar de parcerias, com a EDF Norte Fluminense avaliando a participação da MovE no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento regulado pela Aneel, e a Citelum, Framatome e EDF Renewables analisando projetos com a Phygitall. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: projeção de carga de energia no SIN é revisada para 68.738 MW médios

A projeção para carga de energia no SIN no mês de abril foi revisada para 68.738 megawatts médios, uma redução de 0,2% em relação à estimativa anterior. Os dados são do PMO divulgado hoje pelo ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, espera-se que a carga do mês fique em 39.610 MW médios, 0,2% menor do que a prevista no PMO anterior. Por outro lado, no Sul a perspectiva é que a carga fique em 12.038 MW médios, alta de 1,4% ante a estimativa anterior. Para o submercado Nordeste, a projeção é de que a carga termine o mês em 11.037 MW médios, estável em relação ao último PMO, enquanto no Norte é esperado que ela fique em 5.821 MW médios, o que representa uma alta de 4% em relação à previsão anterior. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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2 CCEE: consumo de energia cresce no pior mês da pandemia em 2021

Março é o período mais crítico da pandemia de Covid-19 no país, com média móvel de óbitos na casa de 3 mil pessoas, o que demandou a adoção de medidas mais restritivas para impedir a disseminação do coronavírus. No entanto, o impacto sobre a atividade econômica indica ter sido limitado, quando se considera o consumo de energia. Dados da CCEE indicam que o consumo de energia cresceu 5,5% no SIN no mês passado, com 66.650 MW médios. Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pará e Bahia foram os estados com maiores índices, respectivamente. O mercado regulado havia registrado alta de 1,6% no mês passado e o livre, 13,5%. (Brasil Energia - 16.04.2021)

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3 Consumo de energia elétrica em São Paulo recuou 0,6% durante a fase roxa

Levantamento feito pela CCEE mostra que a fase emergencial mais restritiva adotada na segunda quinzena de março para conter o avanço da COVID-19 na cidade de São Paulo teve impacto restrito sobre o consumo de energia elétrica da capital. A pesquisa considerou o período entre 25 e 31 de março (fase roxa) e comparou com dados de 5 a 10 do mesmo mês, quando o município ainda estava na fase vermelha. Em regiões centrais, com grande circulação de pessoas e caracterizadas pelo perfil comercial, o consumo foi de 897 megawatts médios para 883 MWm, uma redução de 1,5%. A queda pode ser explicada pela ordem de fechamento de estabelecimentos entre 20h e 5h e pela menor movimentação em regiões com grande presença de escritórios. (Valor Econômico – 16.04.2021)

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4 ONS: CMO aumenta 25% no Sudeste/Centro-Oeste e Sul

O Custo Marginal da Operação aumentou 25% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, para R$ 164,90/MWh, segundo dados do ONS. Na região Nordeste a alta foi de 18%, para R$ 142,41/MWh, enquanto no Norte o CMO passou de R$ 00,00/MWh para R$ 142,41/MWh. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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5 ONS: previsão de afluências para Sudeste/Centro-Oeste em abril cai 2 p.p.

O ONS voltou a revisar a previsão de afluências para os reservatórios das hidrelétricas que atendem ao SIN no mês de abril, segundo o mais recente PMO, divulgado hoje. Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a previsão de Energias Naturais Afluentes ficou em 63% da Média de Longo Termo, redução de 2 pontos percentuais em relação à estimativa anterior. Na região Sul, a redução foi de 6 p.p., para 38% da MLT, enquanto no Nordeste a projeção é que as ENAs cheguem a 36% da média, estável em relação à estimativa anterior. Já no Norte a projeção para as afluências caiu 8 p.p., para 81% da média histórica. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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6 FGV divulga Informe do Setor Elétrico de março/2021

A Fundação Getúlio Vargas divulgou o Informe do Setor Elétrico referente ao mês de março de 2021. O Informe destaca o aumento da participação das hidrelétricas no SIN, que contribuiu para um menor acionamento das térmicas e, consequentemente, vai favorecer a redução dos encargos para a segurança energética e importação em relação ao mês anterior. Mostra também que a inadimplência na CCEE reduziu em relação às liminares de GSF do mercado livre e que o nível de armazenamento do SIN apresenta valores desfavoráveis para este período do ano, o que refletiu na bandeira tarifária amarela para o mês de abril. Para acessar o documento completo, clique aqui. (FGV Energia – 19.04.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Crescimento da venda de híbridos e elétricos registrou recorde em 2020

No ano passado, 2020, o crescimento nas vendas de carros elétricos e híbridos no país bateu um novo recorde de 66,5% na com o ano de 2019. Nesse ano o emplacamento desses veículos teve um impulso de 11.858, já no ano passado esse número subiu para 19.745 no total. Somente em dezembro de 2020 foram vendidos 1.949 veículos elétricos e híbridos no Brasil. (Click Petróleo e Gás - 18.04.2021)

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2 Carros elétricos da Fiat chegarão ao Brasil em 2021

Fiat pretende lançar um dos seus primeiros carros elétricos, 500e, em parceria com a Enel X, que irá chegar no Brasil no meio do ano com prazo prolongado, podendo chegar até o final deste ano. O carro elétrico da Fiat deverá chegar com um valor mais elevado, tendo em vista que o seu preço na Europa é de € 31.400, girando em torno de R$ 210 mil, em conversão direta no câmbio atual. No entanto, esse valor ainda é abaixo levando em consideração os preços dos seus concorrentes diretos como, por exemplo, o Nissan Leaf, que está custando cerca de R$ 239.900 mil. A parceria com a Enel X, foi um impulso para a Fiat investir na construção de infraestruturas de recargas para carros híbridos plug-in, trazendo o seu primeiro veículo elétrico ao país. (Click Petróleo e Gás - 18.04.2021)

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3 Ferrari antecipa o lançamento do seu 1° VE

O presidente da Ferrari, John Elkann disse aos acionistas na reunião anual de resultados da empresa que a primeira Ferrari elétrica será apresentada em 2025. Desse modo, a montadora irá antecipar o lançamento do seu primeiro carro 100% elétrico, já que a Ferrari tinha anunciado que a intenção era lançar seu primeiro VE após 2025, principalmente por conta da tecnologia de bateria, autonomia e tempo de carregamento não estarem à altura do que a empresa necessitava, mas isso mudou rapidamente e certamente influenciou na nova decisão. Em uma nova realidade, a Ferrari anuncia que pretende que 60% dos carros vendidos até 2022 sejam modelos híbridos. (Inside EVs - 16.04.2021)

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4 Caminhões elétricos da BYD vão equipar 'frota verde' da Budweiser

A BYD e a Budweiser assinaram um acordo estratégico de cooperação na China, no qual a Budweiser irá adquirir 30 caminhões elétricos do modelo BYD Q3 para utilização nas operações logísticas de suas cervejarias nas principais cidades chinesas. O objetivo dessa cooperação é realizar o transporte de bebidas com zero emissões com tecnologia elétrica, além de dar um forte exemplo para empresas multinacionais criarem parcerias com foco no desenvolvimento responsável e sustentável. As duas empresas também pretendem promover uma logística global e um sistema de transportes mais verde, acelerando o desenvolvimento industrial com baixa emissão de carbono. (Inside EVs - 17.04.2021)

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5 Startup vence prêmio EDF Pulse na categoria Smart City

Ao criar uma solução digital de controle para carregadores inteligentes de veículos elétricos, sendo possível otimizar a demanda local da unidade consumidora ou até mesmo de ramais alimentadores com vários carregadores dispersos, operando como um agrupamento virtual de cargas, a MovE destacou-se com a possibilidade de integrações com plataformas de gestão de energia de mercado, sendo capaz de operar em microrredes com fontes renováveis, baterias e sistemas de iluminação. “Temos como objetivo contribuir para o crescimento do setor de mobilidade elétrica, acreditando no crescimento deste mercado, tanto de usuários, como no crescimento de infraestruturas e operadores de recargas” explicou o fundador da movE Eletromobilidade, Rafael Gosuen Cunha. Além do prêmio em dinheiro, de R$ 20 mil, a startup poderá participar de parcerias, com a EDF Norte Fluminense avaliando a participação da MovE no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento regulado pela Aneel. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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Inovação

1 Substituir o GNL por H2 já é uma realidade

A realização das notícias que afirmam que o hidrogênio verde vai substituir o gás natural líquido já é uma realidade no mundo, várias empresas estão começando a se dedicar ao H2 e deixando de lado o GNL. Isso é perceptível, uma vez que a Uniper, uma empresa alemã, estava com planos de construir um terminal para importar o gás natural, mas visto a grande crescente do hidrogênio verde e a sua contribuição para a descarbonização energética, criou um novo plano: construir um centro de que produzirá 295.000 toneladas de hidrogênio verde todo ano, com uma instalação de eletrólise de 410 megawatts e isso corresponde a 10% da demanda da Alemanha em 2030. (Fuel Cells Works - 18.04.2021)

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2 H2 e a amônia são essenciais para descarbonizar navios

Em um novo relatório, o hidrogênio e a amônia foram considerados essenciais para a descarbonização do transporte marítimo, e a partir disso, o hidrogênio se torna ainda mais necessário para a sociedade, visto que se produz amônia (NH3) a partir do hidrogênio, nesse sentido, quando o hidrogênio que produzir a amônia for a partir de fontes renováveis, a amônia será “verde”. No relatório, deixa explícito que a utilização desses combustíveis não trará uma desvantagem econômica, pois os motores dos navios atuais precisam apenas de modificações mínimas para queimar o hidrogênio e a amônia, não precisando substituir o motor principal, além de que, a produção inicial pode ser a partir de combustíveis fósseis com uma captura do carbono, e apenas depois, quando a eletricidade renovável for barata, a amônia e o hidrogênio podem ser verdes. (H2 View - 19.04.2021)

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3 Áustria: planta H2Pioneer usará tecnologia da ITM Power

A ITM Power irá fornecer para a planta H2Pioneer um novo eletrolisador de 2MW para produzir hidrogênio verde. A ITM Power disse que seu sistema eletrolisador HGas3SP produzirá o combustível de emissão zero que será purificado pela Linde, tornando o hidrogênio ultra-puro para a fabricação de semicondutores. O principal objetivo do projeto H2Pioneer é estabelecer a produção local de hidrogênio para atender à demanda crescente esperada da indústria de semicondutores descarbonizando este setor com uma nova planta H2Pioneer estabelecida para apoiar a IFAT. (H2 View - 19.04.2021)

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4 Hidrogênio verde e o dilema cabo-oleoduto

Um grupo de cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang em Cingapura examinou os desafios de trazer hidrogênio verde para um local distante e se é melhor transportar eletricidade renovável por meio de um cabo elétrico de longa distância para produzir o combustível limpo no local ou para primeiro produzi-lo e transportá-lo para o local distante por meio de um gasoduto. Os pesquisadores descobriram que os gasodutos para o transporte terrestre de hidrogênio verde e os cabos para o transporte de eletricidade para produzi-lo em um local distante têm custos semelhantes a uma distância de transmissão de 4000 km. Para distâncias mais longas, os gasodutos foram considerados mais baratos do que os cabos, embora as linhas elétricas se beneficiem do aumento de escala e maior utilização. Para ambas as opções, no entanto, um LCOE de hidrogênio muito alto continua sendo a maior barreira a ser superada. (PV Magazine - 19.04.2021)

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5 Mercado de armazenamento de bateria deve atingir $ 16 bi em 2030

Em 2030, a capacidade global de armazenamento da bateria deve crescer para 134,6 GW de 8,5 GW em 2020, disse a Frost & Sullivan na quinta-feira. Impulsionado pelo crescimento das energias renováveis intermitentes e pela queda dos custos de tecnologia, o mercado atingirá US$ 15,94 bilhões até 2030, estima a consultoria em uma análise recente. Isso representará uma taxa composta de crescimento anual de 23%, de US$ 2 bilhões em 2020. A Ásia, liderada pela China, será responsável por 46,2% da capacidade total de energia de armazenamento de bateria da rede até o final da década, disse Maria Benintende, analista de pesquisa de energia e meio ambiente da Frost & Sullivan. A outra região líder será a América do Norte, liderada pelos Estados Unidos, com uma participação de 32,4%. (Renewables Now – 16.04.2021)

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6 Eos Energy compra JV de fabricação de baterias

Eos Energy Enterprises Inc, fornecedora de soluções de armazenamento de energia com base em zinco nos EUA, assumiu o controle total da HI-POWER LLC, sua joint venture de fabricação (JV) com a Holtec International. A Eos Energy comprou a participação de 51% que ainda não tinha no empreendimento por até US$ 35 milhões. A soma inclui o reembolso da contribuição de capital inicial de US$ 10 milhões da Holtec na JV e mais cinco parcelas anuais de US$ 5 milhões. A transação dá ao Eos controle total sobre a cadeia de suprimentos, funções de back-office, equipe HI-POWER e gerenciamento diário. A fábrica está localizada perto de Pittsburgh, na Pensilvânia, e próxima a mais de 80% dos fornecedores da Eos. (Renewables Now – 16.04.2021)

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7 Hydrostor: projeto de armazenamento de energia de 500 MW no Canadá

A Hydrostor Inc do Canadá garantiu cerca de CAD 4 milhões (USD 3,2 milhões) em financiamento para o desenvolvimento de uma instalação de Armazenamento Avançado de Energia de Ar Comprimido (A-CAES), variando em tamanho de 300 MW a 500 MW. O provedor canadense de soluções de armazenamento de energia de longa duração disse em um comunicado na quinta-feira que obteve apoio financeiro dos Recursos Naturais do Canadá, em seu Programa de Inovação de Energia (EIP), e Tecnologia de Desenvolvimento Sustentável do Canadá (SDTC). A Hydrostor usará o financiamento para finalizar a engenharia essencial e o planejamento do projeto, que será modelado em outra planta Hydrostor - a instalação Goderich A-CAES em Ontário, já em operação. Goderich tem 1,75 MW de potência de pico, uma classificação de carga de 2,2 MW e mais de 10 MWh de capacidade de armazenamento. (Renewables Now – 16.04.2021)

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Meio Ambiente

1 EPE discute benefícios ambientais no setor elétrico

A EPE promoveu um workshop sobre os benefícios ambientais no setor elétrico. Os estudos destacaram que a expansão da matriz elétrica no futuro será com fontes renováveis, principalmente de eólicas, seguida de solar, fundamental para uma política de descarbonização da economia. Essa tendência segue o atual modelo, já que atualmente a matriz elétrica brasileira é composta por mais de 85% de fontes renováveis. Essa singularidade da matriz coloca o Brasil como um importante player no cenário de precificação do carbono no mercado internacional. Hoje, as emissões do setor elétrico correspondem a 2,5% das emissões totais do Brasil. Setores como transporte e agropecuária, por exemplo, têm o potencial maior de redução das emissões, então o setor elétrico pode ser um fornecedor de crédito de carbono. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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2 Brasil quer antecipar emissão zero de C02 de 2060 para 2050, diz embaixador do Brasil nos EUA

O embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Forster, afirmou que, na carta enviada há dois dias pelo presidente Jair Bolsonaro ao presidente norte-americano Joe Biden, o governo manifestou que tem o "interesse de antecipar o objetivo de emissão zero de carbono de 2060 para 2050, se tivermos os recursos necessários." Ele acrescentou que o documento reiterou que o Brasil quer eliminar o desmatamento ilegal até 2030. O embaixador destacou que manifestou a John Kerry, principal assessor internacional do presidente Biden para o meio ambiente, que o governo brasileiro quer a Amazônia em desenvolvimento sustentável. "A Amazônia vive um paradoxo: é a região mais rica em recursos naturais do País, mas há muita pobreza na região." (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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3 Em cúpula do clima, Brasil enfrenta seu maior teste na relação com EUA

Desde a eleição de Joe Biden, o presidente Jair Bolsonaro soube que precisaria mudar sua política externa se quisesse manter abertos os canais com a Casa Branca. As notórias diferenças entre os dois líderes e a torcida de Bolsonaro por Donald Trump colocavam Brasília em choque com a nova era inaugurada em Washington. Biden manteve o pragmatismo no trato com o Brasil, mas o maior desafio na relação bilateral ocorrerá nesta semana, durante a cúpula do clima. Na campanha eleitoral, o democrata prometeu reunir o mundo, se preciso, para pressionar o governo brasileiro a preservar a Amazônia. Na quinta-feira, 40 líderes mundiais estarão reunidos a convite da Casa Branca para marcar a volta dos EUA à liderança internacional na busca de soluções para o aquecimento global. Será a primeira vez que Biden e Bolsonaro ficarão frente a frente, ainda que virtualmente. Até agora, houve apenas troca de cartas. Na mais recente, de Brasília a Washington, Bolsonaro prometeu acabar com o desmatamento ilegal até 2030. (O Estado de São Paulo – 18.04.2021)

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4 Brasil é peça-chave na estratégia da Shell para zerar emissões até 2050

Segundo o presidente da Shell Brasil, André Araújo, o Brasil é considerado peça-chave na estratégia da companhia, que prevê zerar as emissões líquidas de carbono até 2050. "Nossos investimentos no Brasil são de longo prazo e temos plena expectativa de que globalmente vamos ter a solução para a pandemia", afirmou. Para compensar as emissões de carbono por suas operações petrolíferas, a Shell prevê investimentos em reinjeção de gás carbônico e na aquisição de negócios mais sustentáveis, que devem receber ao menos US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões) por ano. No Brasil, como parte dessa estratégia, a empresa negocia autorização para a implantação de dois parques de geração solar, uma na Paraíba e outro em Minas Gerais. Além disso, aposta no desenvolvimento de combustíveis renováveis pela Raízen. "A entidade Shell Brasil Petróleo tem com carro chefe a produção de petróleo e gás e isso não vai mudar em dois minutos", comentou Araújo. "Mas temos estratégia muito alinhada com a estratégia global, principalmente no que diz respeito ao crescimento [em energias renováveis]." (Folha de São Paulo – 16.04.2021)

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5 P&D avalia efeitos e viabilidade de remoção de barragem em MG

A Cemig está avançando com um projeto para avaliar as mudanças ecológicas de curto, médio e longo prazo na bacia do rio Pandeiros, no contexto da remoção da barragem da pequena central hidrelétrica Pandeiros, no Norte de Minas Gerais. A iniciativa é orçada em R$ 6 milhões e regulada pelo programa de P&D da Aneel, sendo executada pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) em parceria com a Fundação Científico Cultural (FUNDECC). A área de estudo é a bacia do rio Pandeiros, com enfoque especial no reservatório da PCH, inoperante desde 2007, bem como regiões adjacentes e trecho de rio que se estende da jusante da barragem à foz no rio São Francisco. Os estudos são conduzidos com foco principal em peixes, invertebrados aquáticos, vegetação, formigas, hidrossedimentologia e comunicação social. “O projeto também incorporou um estudo de levantamento e monitoramento acústico de biodiversidade associada aos corpos d’água, cuja abordagem é inédita no Brasil”, comenta a ictióloga da companhia mineira e gerente do projeto, Raquel Coelho Loures Fontes. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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6 Emissões ‘verdes’ devem bater recorde de US$ 1,178 tri neste ano

As emissões de dívida que atendem a critérios de sustentabilidade ambiental e social deverão bater recorde e ficar próximas de US$ 1,178 trilhão globalmente neste ano, pelas novas projeções do banco sueco Skandinaviska Enskilda Banken (SEB). A instituição, que desenvolveu o conceito de “green bond” (título verde) junto com o Banco Mundial em 2007-2008, considera que, após um “tropeço de curto prazo” causado pela pandemia, o momento é melhor do que nunca para produtos financeiros com etiqueta de sustentabilidade. Segundo Thomas Thygesen, chefe de pesquisa de clima e finança sustentável do SEB, o funding está aumentando porque a transição para descarbonizar as economias ganha mais ritmo do que qualquer pessoa tinha antecipado. A expectativa é de que 2021 terá aumento significativo de investimentos públicos em infraestrutura de energia. Ele aponta os primeiros sinais “de uma verdadeira disrupção no uso de energia em setores como o automobilístico”. (Valor Econômico – 18.04.2021)

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7 EUA e China prometem trabalhar juntos contra mudança climática

Os Estados Unidos e a China disseram que vão “combater as mudanças climáticas com a seriedade e a urgência que o problema exige”, intensificando os esforços para reduzir as emissões de carbono. O anúncio foi uma rara demonstração de cooperação em meio ao aumento das tensões entre os dois países em torno de uma série de outras questões. A declaração foi feita em um incomum comunicado conjunto na noite de sábado, no encerramento da visita de John Kerry, enviado climático do presidente Joe Biden, a Xangai, às vésperas da Cúpula de Líderes sobre o Clima. O evento, organizado pela Casa Branca, reunirá 40 chefes de Estado e governo nos dias 22 e 23 de abril, entre eles o presidente Jair Bolsonaro. “É muito importante para nós tentarmos manter distante outras pendências, porque o clima é uma questão de vida ou morte em tantas partes diferentes do mundo”, disse Kerry em uma entrevista neste domingo, 18, em Seul, onde se reuniu com autoridades sul-coreanas para discutir o aquecimento global. (O Estado de São Paulo – 19.04.2021)

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8 China critica histórico dos EUA no combate ao aquecimento global

O governo da China indicou nesta sexta-feira que não está disposto a aceitar a liderança reivindicada pelo americano Joe Biden na questão climática. A Chancelaria chinesa criticou o histórico dos Estados Unidos no que diz respeito ao aquecimento global, em meio a uma visita do enviado climático de Biden, John Kerry, a Xangai. A tentativa de buscar maior cooperação sino-americana no assunto ocorre uma semana antes da Cúpula de Líderes sobre o Clima, evento virtual organizado pela Casa Branca que reunirá 40 chefes de Estado e governo, entre eles o presidente Jair Bolsonaro. Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Chancelaria chinesa, Zhao Lijian, disse a repórteres que os americanos são responsáveis por atrasar o cumprimento das metas climáticas traçadas pelo Acordo de Paris, firmado em 2015. “Foram os EUA que anunciaram sua saída do Acordo de Paris em 2017 e pararam de implementar suas metas, o que impediu que o mundo avançasse em direção ao cumprimento dos objetivos do pacto”, afirmou ele, dizendo que os americanos “deveriam ter vergonha” de ter abandonado o pacto e que precisam deixar claro como irão compensar o tempo perdido. (O Estado de São Paulo – 16.04.2021)

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9 Presidente do BC do Japão sinaliza debater política monetária na mudança climática

O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, disse nesta sexta-feira que espera aprofundar o debate com autoridades globais sobre o papel que a política monetária pode desempenhar na abordagem das mudanças climáticas. “Há muitos fatores que precisamos levar em consideração, como a forma como isso afetará a distribuição de recursos”, disse Kuroda ao Parlamento japonês, após ser questionado por um parlamentar sobre como o Banco do Japão poderia ajudar a lidar com as mudanças climáticas por meio de ferramentas monetárias. “Esperamos aprofundar o debate nas reuniões internacionais. Não estou dizendo que não vamos pensar nas possibilidades.” (O Globo – 16.04.2021)

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Energias Renováveis

1 Vendemmia vai investir R$ 12 mi em 2021 na expansão logística solar

A Vendemmia Logística Integrada investirá R$ 12 milhões em 2021 na expansão de três armazéns em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco para atender a logística do mercado de energia solar fotovoltaica. Desde 2017, a companhia foca nesse segmento e atualmente 40% do volume de negócio da empresa está concentrado em projetos em energia solar de geração distribuída e concentrada. Isso representa uma movimentação de R$ 1,5 bilhão. O armazém de São Paulo será inaugurado agora em maio com aporte de R$ 6 milhões. Já os armazéns de Minas Gerais e Pernambuco serão alocados R$ 3 milhões cada e entram em operação no segundo semestre e no final do ano, respectivamente. Dois desses espaços (MG e PE) são para atender parte da demanda dos clientes e pelo potencial solar das regiões. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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2 Minas Gerais ultrapassa 1 GW em geração distribuída

Líder em Geração Distribuída no país, Minas Gerais ultrapassou a marca de 1 GW em potência instalada na modalidade, resultado registrado na última terça-feira, 13 de abril, segundo dados compilados pela Aneel, que apontam para 84.248 usinas de microgeração e minigeração instaladas no estado, beneficiando mais de 120.929 unidades consumidoras. Minas concentra um quinto da potência instalada nacional em GD, atualmente em 5,4 GW. A fonte solar é de longe a mais utilizada na região e em todo Brasil, respondendo por 96% dos sistemas, seguida pelo aproveitamento do potencial hídrico e pelas usinas a biomassa ou biogás, ambos com 2%. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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3 Voltalia Energia obtém DRO para 1,036 GW em projetos de geração fotovoltaica

A Aneel registrou o Requerimento de Outorga (DRO) para 1,036 GW em projetos de geração solar fotovoltaica da Voltalia Energia. A informação foi publicada em despachos no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Deste total, 700 MW são das usinas Luziânia 1 a 14, de 50 MW de capacidade instalada cada uma. Elas serão implantadas no município de Luziânia, em Goiás. Outros 336,7 MW são das usinas Arinos 32 a 38, de 48,11 MW cada, que serão construídas no município de Arinos, Estado de Minas Gerais. Na mesma edição, a Aneel informou que autorizou a Rima Industrial a alterar as coordenadas geográficas das usinas fotovoltaicas CAP 1 a III, que serão implantadas em Capitão Enéas, em Minas Gerais. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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4 Kroma estuda projeto solar com Equinor no Sudeste

O grupo pernambucano Kroma Energia pretende ampliar a parceira em energias renováveis com a petroleira Equinor e Scatec Solar e estuda novos projetos em conjunto na região Sudeste. Até agora, o consórcio desenvolveu parques solares no Nordeste. Segundo o presidente da Kroma, Rodrigo Melo, outras fontes de geração renovável também estão no radar. A ideia agora é apostar em um empreendimento maior, exclusivamente voltado para o mercado livre de energia. As empresas planejam começar, em março, de 2022 as operações no segundo parque solar desenvolvido em conjunto, o projeto São Pedro e Paulo, no município de Flores, sertão pernambucano. O empreendimento tem investimento previsto de R$ 340 milhões e vai ter capacidade de 101 megawatts (MW). (Valor Econômico – 19.04.2021)

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5 Decisão do TCU reforça debate sobre marco legal para GD, diz Absolar

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) considera que a suspensão, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de decisão anterior do próprio órgão, para que a Aneel concluísse a revisão das regras para micro e minigeração distribuída, reforça o debate em torno da criação do marco legal da modalidade no Brasil. O tema está em discussão por meio do PL 5.829/2019, na Câmara dos Deputados. O relator do PL é o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG). A entidade foi uma das que participaram de reunião no TCU. A decisão foi tomada pelo ministro Aroldo Cedraz, que suspendeu os efeitos do acórdão até o julgamento do mérito. Segundo Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da Absolar, com a suspensão do acórdão, espera-se que a Aneel abstenha-se de analisar qualquer tema “que vá na contramão das necessárias discussões que têm ocorrido no Congresso e com a sociedade brasileira”. (Brasil Energia - 16.04.2021)

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6 Técnicos precisam retomar a frente da discussão da GD, defende consultor

A discussão acerca da revisão da geração distribuída precisa retornar à área técnica do setor elétrico. Essa é a avaliação do diretor presidente da MC&E, José Marangon, que por mais de 20 anos foi docente em uma das mais reconhecidas escolas da engenharia elétrica do país, a Unifei de Itajubá. Segundo ele, vivemos em uma época de ruptura energética de grande proporção e é necessário que especialistas do setor atuem de forma a não deixar com que versões parciais de qualquer um dos lados prevaleça. Ele defendeu que a alteração das regras deva ser feita com seletividade. Isso porque o tema é complexo e tem rendido importantes polêmicas. Segundo sua análise, a geração distribuída usa apenas a rede local, ajuda a reduzir perdas, baixar o custo da geração térmica. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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7 Everis: hibridizar energias renováveis, uma opção muito boa para o sistema elétrico

O desenvolvimento da hibridização reduziria o impacto ambiental do sistema elétrico, pouparia nas infraestruturas de rede, melhoraria a qualidade e estabilidade do fornecimento, reduziria o risco de sobrecargas e restrições técnicas, bem como o número de pedidos de pontos de acesso e ligação, e permitiria uma economia entre 10% e 15% em futuros projetos renováveis. Essas são algumas das conclusões do relatório “Hybridization in Renewable Generation”, elaborado pela Everis para a APPA Renováveis. O relatório apresenta uma revisão abrangente dos benefícios que a hibridização oferece, sujeita a várias possibilidades, e os desafios que devem ser superados para tornar esta opção uma realidade comum. (Energías Renovables – 16.04.2021)

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8 GE instala na Bahia primeiras turbinas Cypress no Brasil

A GE Renewable Energy concluiu a instalação das primeiras turbinas eólicas Cypress das Américas, mais precisamente no complexo eólico Serra da Babilônia, da Rio Energy, localizado próximo aos municípios baianos de Morro do Chapéu, Ourolândia e Várzea Nova, no estado da Bahia. Essas são as primeiras de 30 turbinas que serão instaladas no local. As primeiras dessas turbinas instaladas pela GE Renewable Energy no Brasil contam com 126 metros de altura, rotor de 158 metros e irão operar com potência de 4.8 MW a 5.1 MW. Quando concluída a instalação de todas as unidades, cerca de 153 MW de capacidade instalada serão adicionados ao complexo eólico, que atualmente conta com 223.25 MW. Além do fornecimento de turbinas, o contrato da GE Renewable Energy com a Rio Energy inclui um pacote de serviços de operação e manutenção de dez anos para todos os equipamentos fornecidos pela GE ao complexo eólico. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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9 GE apresenta compromisso com a produção local no Brasil

Além da introdução de uma nova tecnologia no mercado brasileiro, com a instalação das primeiras turbinas Cypress, o compromisso da GE Renewable Energy com a produção local também é um dos principais destaques. Mais de 60% dos componentes da máquina são produzidos no país, sendo que cerca de 20 fornecedores, em cinco estados brasileiros, foram desenvolvidos pela GE para tornar possível a fabricação da turbina em solo nacional, incluindo a fabricante de torres eólicas TEN, joint venture da GE em Jacobina (BA). A montagem dos aerogeradores, por sua vez, é realizada na fábrica da GE Renewable Energy em Camaçari (BA) e a produção das pás de carbono pela LM Wind Power, outra unidade da empresa localizada em Porto de Suape (PE). (CanalEnergia – 16.04.2021)

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Gás e Termelétricas

1 ONS: previsão para despachos termelétricos em abril é elevada em 7%

A previsão de despachos termelétricos para atender ao SIN no mês de abril foi revisada para 5.014 MW médios no mais recente PMO, divulgado pelo ONS. Em relação à projeção de 4.698 MW médios registrada no PMO anterior, divulgado na semana passada, revisão corresponde a uma alta de 7%. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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2 Petrobras publica edital para arrendar terminal de GNL na Bahia

A Petrobras publicou o edital do segundo processo licitatório para arrendamento do Terminal de Regaseificação de GNL da Bahia (TR-BA) e instalações associadas. A licitação será restrita às empresas pré-qualificadas no âmbito da Convocação de Pré-Qualificação e o processo seguirá os atos e ritos previstos na Lei Federal 13.303/2016. O TR-BA consiste em um píer tipo ilha para atracação e amarração de um navio FSRU (Floating Storage and Regasification Unit) diretamente ao píer e de um navio supridor a contrabordo do FSRU. A vazão máxima de regaseificação do TR-BA é de 20 milhões m³/d. O gasoduto integrante do terminal possui 45 km de extensão e 28 polegadas de diâmetro, interligando o TR-BA a dois pontos de entrega, a Estação Redutora de Pressão de São Francisco do Conde e a Estação de Controle de Vazão de São Sebastião do Passé. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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3 Golar Power é autorizada pela ANP a atuar como distribuidora de GNL

A ANP autorizou a Golar Power a atuar como distribuidora de Gás Natural Liquefeito na esfera de competência da União. A informação foi publicada em uma portaria no DOU, e estabelece que a empresa terá de atuar em conformidade com as notas técnicas pertinentes à atividade. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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4 New Fortress assina memorando de entendimentos para fornecer gás no Pará

A New Fortress Energy anunciou ter assinado um Memorando de Entendimento com a Norsk Hydro para fornecer gás natural à refinaria Alunorte Alumina, no estado do Pará, por um período de 15 anos. A Hydro está convertendo o processo de calcinação e parte da geração de vapor da refinaria Alunorte Alumina de óleo combustível para gás natural, o que deve reduzir as emissões em aproximadamente 20%, informaram as empresas, em nota. Esse terminal está previsto para ser concluído e estar apto a iniciar o fornecimento de gás natural em 2022. (Broadcast Energia - 16.04.2021)

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5 Shell avalia leilões de energia e quer novos contratos de gás a partir de janeiro de 2022

A Shell demonstrou interesse em participar dos leilões de energia que serão realizados esse ano. Em entrevista coletiva a jornalistas realizada nesta sexta-feira, 16 de abril, o presidente da Shell no Brasil, André Araújo, revelou o interesse nos certames e que a petroleira de origem anglo-holandesa se prepara para a partir de janeiro do ano que vem já iniciar a comercializar contratos de gás no mercado livre, com base no novo marco regulatório do setor, desde que sanadas pendências. O executivo contou que a empresa apresentou aos seus acionistas uma espécie de ‘voto de conselho’ acerca do plano de transição energética. A empresa ainda aguarda a liberação de outorgas para projetos solares nos estados de Minas Gerais e Paraíba. A empresa avalia parcerias para investimentos e também para o mercado consumidor. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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6 Térmica a biogás inicia testes em SC

A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel decidiu liberar a operação em teste das unidades geradoras UG1 e UG2 da térmica Itajaí, totalizando 2,2 MW de capacidade instalada no município de Itajaí (SC), de titularidade da empresa Itajaí Biogás e Energia. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 16 de abril, por meio de despacho nº 1.034. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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7 Angra 1 entra em manutenção e fica fora do SIN por 35 dias

Parada programada envolve reabastecimento de 1/3 de combustível e modificações no projeto para extensão da vida útil da usina de 640 MW. A Eletronuclear anunciou que vai desconectar a central nuclear Angra 1 do SIN à meia noite do último sábado, 17 de abril, para reabastecimento de combustível. Trata-se de uma parada programada, em comum acordo com o ONS, com duração programada para 35 dias. Durante esse período, o ONS despachará a energia de outras usinas do sistema para suprir os 640 MW da central e garantir um abastecimento seguro de energia elétrica para o país. (CanalEnergia – 16.04.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 AES Brasil começa segunda fase do projeto de comercialização de energia no mercado livre

A AES Brasil vai ampliar o projeto da Planta Virtual de Energia para potencializar novas oportunidades de comercialização de energia no mercado brasileiro. Em 2017, a AES Brasil desenvolveu um sistema agregador de portfólios, que gerencia de maneira remota e automática, diversas unidades consumidoras dos recursos energéticos e contratos, de acordo com o perfil e necessidades do cliente. A solução, segundo a empresa, otimiza o portfólio agregado como um todo, mitigando riscos e custos para produtores, consumidores e os chamados e aqueles que possuem produção local. A companhia diz que a experiência adquirida durante a primeira fase do projeto mostrou a preferência dos consumidores varejistas por soluções simples, como já oferecidas por distribuidoras de energia e, ao mesmo tempo, econômicas como as ofertadas no mercado livre. (Petronotícias – 16.04.2021)

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Economia Brasileira

1 Mercado eleva projeção de inflação para 4,92% em 2021 e 3,60% em 2022

A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 voltou a subir, de 4,85% para 4,92%, segundo o Relatório Focus, do BC, divulgado hoje com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, a estimativa de inflação também teve nova alta, de 3,53% para 3,60%. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas manteve-se em 5,25% no fim de 2021 e 6,00% no de 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB teve leve ajuste, de 2,33% para 2,34%. A economia brasileira encolheu 4,1% em 2020, informou o IBGE no começo de março. Foi o pior resultado do PIB em um ano completo em toda a série histórica do IBGE, que começa em 1996. (Valor Econômico – 19.04.2021)

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2 J.P. Morgan reduz projeção para PIB do Brasil em 2021 e 2022

O J.P. Morgan revisou suas projeções para o PIB brasileiro de 3,2% para 2,9% em 2021 e de 2,4% para 2,2% em 2022. Segundo a equipe do banco, o impacto da segunda onda da covid-19 no país sobre a atividade deve ocorrer mais tarde, porém com mais força do que o previsto anteriormente. “Já esperávamos que o aumento de casos e mortes impactasse a economia, conforme o temor da covid-19 e novas medidas de contenção reduzem a confiança e restringem a atividade por algum tempo. Mas, como as taxas de ocupação das UTIs atingiram sua capacidade em todo o país durante março e início de abril, nossas projeções, provavelmente, estavam subestimando a extensão dessa segunda onda”, escrevem em relatório Cassiana Fernandez e Vinicius Moreira. O cenário central dos economistas era de contração da atividade, principalmente, no primeiro trimestre, com recuperação ao longo do ano. (Valor Econômico – 16.04.2021)

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3 IPC-S desacelera nas 7 capitais na 2ª leitura de abril

A desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) para 0,74% na segunda medição de abril, vindo de 1,00% na medição imediatamente anterior, a primeira do mês, foi verificada nas sete capitais pesquisadas, informou a FGV em relatório. As cidades em que a FGV faz coleta — e nas quais houve recuo da alta de preços em relação à leitura imediatamente anterior — são Salvador (0,74% para 0,70%), Brasília (0,87% para 0,65%), Belo Horizonte (0,89% para 0,61%), Recife (0,64% para 0,43%), Rio de Janeiro (0,91% para 0,84%), Porto Alegre (1,14% para 1,03%) e São Paulo (1,19% para 0,69%). A próxima apuração do IPC-S, relativa aos 30 dias até a terceira semana de abril, será divulgada no dia 26, junto com sua segmentação regional. (Valor Econômico – 19.04.2021)

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4 IGP-M fica em 1,17% na 2ª prévia de abril e acumula 31,57% em 12 meses

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 1,17% na segunda prévia de abril, ante 2,98% no mesmo período do mês anterior, informou a FGV. Com esse resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 31,15% para 31,57%. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,28% no chamado segundo decêndio de abril, ante 3,72% no segundo decêndio de março. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,65% no período, contra 0,89% no mesmo período de coleta de março. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 1,30% no segundo decêndio de abril. No mês anterior, o índice foi de 1,31%. (Valor Econômico – 19.04.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$5,5843 com variação de -1,16% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$5,5777 com variação de -0,12% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h10 o valor de R$5,6042 variando +0,48% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –16.04.2021 e 19.04.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; CAMARGO, Rogério Pereira de; MARTINI, Sidnei. “Empresas de Transmissão e a importância das áreas de O&M”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PUPO, Amanda. “Não podemos deixar que o mais pobre banque subsídio a painéis solares”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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