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IFE: nº 5.215 - 17 de março de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar Internacional GESEL/CIGRE: “Regulatory frameworks for cyber security in the electricity sector”
2 Aneel estima que R$ 2,2 bi poderão ser usados para amortecer reajustes
3 Regras de continuidade do fornecimento de energia são alteradas
4 Abradee vê necessidade de novas medidas para distribuidoras
5 MME: Revisão no planejamento energético identificou áreas sujeitas a pane igual ao Amapá
6 Deputados aprovam texto-base de MP que compensa consumidores do Amapá pelo apagão

Empresas
1 Ressarcimentos do risco hidrológico ajudam a impulsionar lucro das geradoras em 2020
2 Governo inclui Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização (PND)
3 Privatização da Eletrobras tem aval de presidentes do Congresso
4 Elvira Presta assume presidência interina da Eletrobras
5 Passivo do compulsório será considerado na avaliação da Eletrobras, diz secretária
6 MME: especificidades da Eletrobras como compulsório serão estudadas pelo BNDES
7 Varejão, Jatobá e Elvira estão na lista de candidatos internos à presidência da Eletrobras
8 State Grid se dispõe a assumir lote de transmissão em Goiás

9 Cosan/Martins: Raízen é prioridade para IPO, que acontecerá nos próximos meses

10 Cade autoriza belga Fluxys a comprar fatia da Total no Gasbol, sem restrições

11 Investimentos da Enel Distribuição SP são enquadrados como prioritários pelo MME

12 CPFL Santa Cruz terá aumento tarifário de 9,95%

13 EDP assina ordem de serviço para subestação Tabuazeiro, em Vitória

14 Omega Geração conclui emissão de R$ 1 bi em debêntures verdes

15 Webinar Energy Tech Talks inicia segunda temporada

16 Saesa termina 2020 com prejuízo de R$ 1,42 bi

Leilões
1 Aneel confirma desclassificação de vencedora de leilão de LTs

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga de energia no SIN sobe 1% na semana de 06 a 12/03
2 ONS: Nível de armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste chega a 33,27%
3 Investigação sobre crime no apagão do Amapá é atribuição da Justiça Federal, decide STJ

Mobilidade Elétrica
1 1º Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica
2 Maior salto da frota de VEs em circulação no Brasil foi em 2019
3 Volkswagen: meta de 1 milhão de VEs vendidos em 2021
4 Audi não irá desenvolver novos motores a gasolina ou diesel

Inovação
1 Furnas investe R$ 45,3 mi em P&D de hidrogênio verde
2 Enegix assina MoU para base de hidrogênio verde brasileira
3 Fortescue utilizará hidrogênio verde para produzir amônia no Brasil
4 Fortescue e Porto do Açu avaliam usina de hidrogênio verde

5 Chile cria Instituto Nacional de Hidrogênio
6 Canadá e Alemanha assinam acordo para desenvolver hidrogênio
7 IRENA: World Energy Transitions Outlook, 1.5°C Pathway

Meio Ambiente
1 Transições aceleradas de energia para vencer a corrida para emissões zero

Energias Renováveis
1 Transições aceleradas de energia para vencer a corrida para emissões zero
2 Energia solar bate recorde de geração instantânea no Nordeste
3 São José dos Campos abre licitação para compra de energia renovável
4 Aneel registra DRO para 707,6 MW em projetos eólicos e solares fotovoltaicos

5 Furnas e Eudora Energia investem em projeto de geração solar heliotérmica
6 Artigo de Francisco Oliveira sobre energia de resíduos no Brasil

Gás e Termelétricas
1 Câmara conclui votação da nova lei do gás; texto segue para sanção
2 Compass: Nova Lei do Gás está no caminho para destravar investimentos
3 Compass quer protagonismo no gás
4 Cosan/Kovarsky: Térmicas vão suprir intermitência das renováveis no portfólio
5 Petrobras inicia processo para desativar térmica na Bahia

Biblioteca Virtual
1 OLIVEIRA, Francisco. “Com tecnologias, Brasil poderia transformar mais lixo em energia”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar Internacional GESEL/CIGRE: “Regulatory frameworks for cyber security in the electricity sector”

Acontece no próximo dia 23 de março, às 11h (horário de Brasília), dando continuidade ao debate acerca do tema Segurança Cibernética, o Webinar Internacional “Regulatory frameworks for cyber security in the electricity sector”. O objetivo do evento, promovido pelo GESEL em parceria com o CIGRE Brasil, é apresentar a evolução dos arcabouços regulatórios europeu e norte-americano para a segurança cibernética no setor elétrico, além dos principais desafios enfrentados nesse âmbito e as lições para o caso brasileiro. O Webinar será mediado pelo Dr. Iony Siqueira, do CIGRE (Diretor Técnico e VP). Os palestrantes conduzirão as seguintes apresentações. Dr. Leo Simonovich - Siemens (Vice President e Global Head): panorama geral da segurança cibernética no setor elétrico, com ênfase nas principais tendências e desafios. Giovanna Dondossola - RSE SpA (Leading Scientist): experiência europeia e a evolução do marco regulatório para a SC. Dennis Holstein - OPUS Consulting Group (CEO): evolução do arcabouço regulatório norte-americano para a SC no setor elétrico. Mauricio Moszkowicz – GESEL (Pesquisador Sênior): status e perspectivas da regulação da Segurança Cibernética no Setor Elétrico Brasileiro. Inscreva-se aqui: https://forms.gle/8EhAA7VkX7Ze4qSg9. (GESEL-IE-UFRJ – 17.03.2021)

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2 Aneel estima que R$ 2,2 bi poderão ser usados para amortecer reajustes

A Aneel estima que ao menos R$ 2,2 bilhões do programa de P&D e à eficiência energética serão usados para amortecer o impacto de reajustes tarifários em 2021. A estimativa foi apresentada ontem na reunião de diretoria que tratou da regulamentação do mecanismo criado pela MP 998/20 - atual Lei 14.120/21. Do total de recursos previstos para 2021, R$ 1,7 bilhão é referente ao saldo não aplicado pelas empresas nos últimos anos. Outros R$ 480 milhões virão do fluxo de recursos ainda não comprometidos com os projetos. Este último valor será disponibilizado anualmente para abater o custo da energia entre 2022 e 2025. A liberação dos recursos seria aprovada ontem pelo comando da Aneel, mas o assunto foi retirado da pauta pela relatora do caso, a diretora Elisa Bastos. (Valor Econômico – 17.03.2021)

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3 Regras de continuidade do fornecimento de energia são alteradas

A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (16/3), a revisão da regulamentação sobre continuidade do fornecimento na distribuição de energia elétrica. As alterações, resultado da análise das contribuições recebidas na Consulta Pública nº 038 de 2019, têm o objetivo de reduzir desigualdades e incentivar as concessionárias a prestarem um serviço melhor, de forma isonômica, e que alcance todos os cidadãos. Em 2020, pela primeira vez, foi registrada uma quantidade média de horas que os consumidores ficaram sem energia elétrica abaixo do limite máximo definido pela ANEEL, de 12,72h. Em média, o serviço de energia elétrica ficou disponível por 99,87% do tempo no ano passado. (Aneel – 16.03.2021)

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4 Abradee vê necessidade de novas medidas para distribuidoras

O nível de perdas e de inadimplência no segmento de distribuição volta a preocupar. Houve melhoria no final do ano passado com a desaceleração da pandemia, mas com a piora do cenário e a retomada de medidas de isolamento que, em alguns casos ficaram mais restritivos, a perspectiva é de que os indicadores também apresentem piora. Para conter esses números a Abradee vem discutindo com a Aneel e MME novas medidas. De acordo com o presidente executivo da entidade, Marcos Madureira, a expectativa é de que sejam estabelecidas novas regras que permitam passar pelo momento que o país tem vivenciado. Apesar desse cenário, Madureira comentou que a perspectiva do setor é de manutenção dos investimentos em 2021. Até porque, disse ele, essa é uma ação contínua, são aportes planejados para o longo prazo e que estão programados pelas concessionárias. (Agência CanalEnergia – 16.03.2021)

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5 MME: Revisão no planejamento energético identificou áreas sujeitas a pane igual ao Amapá

O ministro do MME, Bento Albuquerque, disse que o governo revisou o planejamento energético do País e identificou regiões onde poderiam ocorrer problema semelhante ao que deixou algumas cidades do Amapá sem acesso à energia elétrica por vários dias, pouco antes do primeiro turno das eleições de 2020. Segundo ele, o ministério tem adotado medidas para evitar um novo incidente. Em relação às investigações das causas do apagão e procedimentos administrativos, Albuquerque reforçou que esses atos são de competência da Aneel e do ONS, e que a sua gestão tem buscado prover a segurança energética "para que todos os Estados tenham essa segurança". Albuquerque lembrou que Roraima é o único estado que não está conectado ao SIN brasileiro. Disse que o governo busca viabilizar a construção de uma linha de transmissão entre Manaus e Boa Vista para conectar eletricamente o Estado ao restante do País. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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6 Deputados aprovam texto-base de MP que compensa consumidores do Amapá pelo apagão

Deputados aprovaram o texto-base da MP 1010/20, que concedeu isenção de tarifa de energia elétrica no período de 26 de outubro a 24 de novembro para os consumidores atingidos pelo apagão no Estado do Amapá. O texto foi editado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado em 25 de novembro. A medida isentou os consumidores dos municípios incluídos na situação de calamidade pública do pagamento da fatura de energia elétrica referente aos últimos 30 dias, a contar de sua edição. Paralelamente, essa MP abriu o crédito extraordinário para o MME, no valor de R$ 80 milhões, para transferir esse recurso à CDE, encargo cobrado na conta de luz, com o objetivo de custear essa isenção. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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Empresas

1 Ressarcimentos do risco hidrológico ajudam a impulsionar lucro das geradoras em 2020

O acordo para destravar as negociações de energia no Mercado de Curto Prazo (MCP), regulamentado no fim do ano passado pela Aneel, já começou a se refletir nos balanços das principais empresas do segmento de geração que, somadas, tiveram lucro líquido de R$ 4,216 bilhões no quarto trimestre de 2020, e de R$ 5,373 bilhões no acumulado de 2020, um aumento de 66% e de 41% em relação a igual período de 2019, respectivamente. Os números foram compilados pelo Broadcast Energia com base nos resultados financeiros consolidados das empresas desverticalizadas, ou que têm a maior parte do seu resultado vindo do segmento de geração de energia: Cesp, Engie, Omega Geração e AES Tietê, referentes ao ano passado. No acumulado de 2020, a receita das geradoras avançou 20% para R$ 17,289 bilhões, contra R$ 14,474 bilhões registrados um ano antes, enquanto o Ebitda (Lucro, Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, da sigla em inglês) foi de R$ 7,634 bilhões, alta de 35%. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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2 Governo inclui Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização (PND)

O governo decidiu incluir a Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização (PND). A medida foi possível devido à publicação da Medida Provisória 1031 e permite ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciar os estudos para a futura capitalização da companhia, informou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A inclusão da Eletrobras no PND e a contratação dos estudos são as únicas etapas que podem ser feitas neste momento. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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3 Privatização da Eletrobras tem aval de presidentes do Congresso

A proposta de capitalização da Eletrobras, apresentada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro na forma de uma medida provisória, tem o apoio tanto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) quanto do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os dois parlamentares avaliaram como razoável o modelo que prevê uma redução da participação da União na estatal, responsável por 30% da energia do país, por meio da emissão de novas ações vendidas no mercado. (O Globo – 17.03.2021)

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4 Elvira Presta assume presidência interina da Eletrobras

Após reunião na última segunda-feira, 15 de março, o Conselho de Administração da Eletrobras designou a Diretora Financeira e de Relações com Investidores, Elvira Cavalcanti Presta, a assumir a presidência da companhia de forma interina e acumulativa até a definição do processo de sucessão que irá eleger o novo presidente da estatal, que adiou seus resultados financeiros para a próxima sexta-feira, 19 de março. (Agência CanalEnergia – 16.03.2021)

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5 Passivo do compulsório será considerado na avaliação da Eletrobras, diz secretária

A secretária executiva do MME, Marisete Pereira, afirmou em entrevista que a decisão do STJ de excluir a União como responsável solidária pelo pagamento do passivo do empréstimo compulsório será considerada nos estudos coordenados pelo BNDES para a privatização da Eletrobras. A estatal não obteve êxito no julgamento de embargos de declaração impetrados no STJ, em processos referentes às diferenças de correção monetária e expurgos inflacionários do tributo. Isso pode afetar sua avaliação no processo de capitalização pretendido pelo governo. A estatal foi incluída nesta terça-feira, 16 de março, no Programa Nacional de Desestatização, em reunião extraordinária do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos. (Agência CanalEnergia – 16.03.2021)

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6 MME: especificidades da Eletrobras como compulsório serão estudadas pelo BNDES

A secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Marisete Dadald Pereira, disse que as consequências de decisões judiciais sobre os passivos relacionados ao empréstimo compulsório por parte da Eletrobras serão estudados pelo BNDES e considerados na privatização da companhia. No dia 10 de março, o STJ excluiu a União como responsável solidária nos processos dos credores do Empréstimo Compulsório. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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7 Varejão, Jatobá e Elvira estão na lista de candidatos internos à presidência da Eletrobras

Três executivos da própria Eletrobras estão entre as apostas para assumir a presidência da estatal no lugar de Wilson Ferreira Jr. Antonio Varejão Godoy é atualmente assistente do presidência da Chesf e foi ex-diretor de Geração da Eletrobras. Ele começou a trabalhar na companhia em 1985 e foi presidente do Conselho de Administração de Belo Monte. Pedro Luiz de Oliveira Jatobá também é cotado. Ele é atualmente o diretor de Geração da Eletrobras e atua em empresas do grupo desde 1980. Presidente interina da companhia desde ontem, 15, a diretora Financeira e de Relações com Investidores, Elvira Cavalcanti Presta, também figura entre as apostas. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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8 State Grid se dispõe a assumir lote de transmissão em Goiás

A State Grid Brazil Holding (SGBH) informou que está disposta a assumir o lote 1 do último leilão de transmissão após o consórcio vencedor, Agronegócio Alta Luz Brasil, ter sido desclassificado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A subsidiária da gigante State Grid Corporation of China (SGCC) foi a segunda colocada na disputa pelo empreendimento e deve ser chamada pelo regulador para ratificar a oferta feita na ocasião e iniciar o processo de habilitação. (Valor Econômico – 17.03.2021)

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9 Cosan/Martins: Raízen é prioridade para IPO, que acontecerá nos próximos meses

O diretor vice-presidente Financeiro e Diretor de Relações com Investidores da Cosan, Marcelo Eduardo Martins, disse que a ideia é tentar fazer a abertura de capital de todas as empresas do grupo, mas a Raízen, líder mundial em açúcar e etanol de cana-de-açúcar, está na ordem de prioridade, apesar de não haver ainda um prazo definido. Segundo Martins, para a Compass, a ideia é voltar ao mercado para financiar a expansão. Os bancos de investimentos já foram acionados para o IPO da Raízen e a companhia já enviou pedidos de proposta (RFPs) a potenciais coordenadores. A oferta é estimada entre R$ 8 bilhões e R$ 13 bilhões, segundo o mercado. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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10 Cade autoriza belga Fluxys a comprar fatia da Total no Gasbol, sem restrições

A belga Fluxys, focada em infraestrutura de gás presente em todo o continente europeu, conseguiu aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para adquirir o controle total da BBPP, holding do grupo francês Total que hoje detém 29% da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). A compra foi aprovada sem restrições, informa o despacho do Cade publicado ontem (15) no Diário Oficial da União. O valor do negócio não foi divulgado. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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11 Investimentos da Enel Distribuição SP são enquadrados como prioritários pelo MME

A Enel Distribuição São Paulo, antiga Eletropaulo, teve seu projeto de investimentos em infraestrutura de distribuição enquadrado como prioritário pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O enquadramento é válido para o programa de investimentos 2020/2021, que compreende a expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição, exceto investimentos em obras do Programa Luz para Todos ou com participação de terceiros. Com o enquadramento como prioritário, a empresa poderá emitir debêntures incentivadas para financiar a contratação de serviços e aquisição de bens necessários à conclusão dos empreendimentos. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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12 CPFL Santa Cruz terá aumento tarifário de 9,95%

A Aneel aprovou nesta terça-feira (16/03) a revisão tarifária periódica da CPFL Santa Cruz. Com a mudança, os consumidores da distribuidora terão um aumento de 9,95% nas tarifas, a partir do próximo dia 22/03. O reajuste será de 18,27% para os consumidores conectados em alta tensão e 5,38% para os clientes em baixa tensão. Os índices foram impactados, principalmente, pelos custos com distribuição, aquisição e transporte de energia. (Brasil Energia - 16.03.2021)

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13 EDP assina ordem de serviço para subestação Tabuazeiro, em Vitória

A EDP assinou na última terça-feira, 16 de março, durante cerimônia realizada na Prefeitura de Vitória, a ordem de serviço de início das obras da Subestação Tabuazeiro. O empreendimento, que beneficiará 138 mil habitantes da capital, contará com um investimento de cerca de R$ 21 milhões e a geração de 200 postos de trabalho durante as obras. A subestação eleva a capacidade do sistema energético e foi planejada para ampliar a capacidade de abastecimento de energia e assegurar o crescimento econômico local. (Agência CanalEnergia – 17.03.2021)

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14 Omega Geração conclui emissão de R$ 1 bi em debêntures verdes

A Omega Geração concluiu sua terceira emissão de debêntures, no valor de R$ 1,05 bilhão, constituindo o maior processo desse tipo já realizado pela companhia, que lançou seus primeiros títulos em 2017. As ações de crédito têm prazo de oito anos e serão amortizadas anualmente, conforme curva customizada e juros remuneratórios pagos semestralmente e equivalentes à taxa de CDI de 1,99% ao ano. Para o reconhecimento, uma consultoria independente e especializada analisou a adequação das práticas, políticas e processos corporativos da empresa aos critérios ESG, contando também com a atribuição de rating nacional de longo prazo AA (bra) pela agência de classificação de risco Fitch Ratings. (Agência CanalEnergia – 16.03.2021)

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15 Webinar Energy Tech Talks inicia segunda temporada

Acontece na próxima quarta-feira, 17 de março, mais uma edição do webinar Energy Tech Talks. O encontro, que acontecerá às 10h30 na plataforma Zoom, abordará quais maneiras as tecnologias de nuvem podem se tornar forte aliadas do Setor Elétrico também no Brasil. As inscrições podem ser feitas gratuitamente ao clicar aqui. A série de debates, que é promovida pelo Grupo CanalEnergia, by Informa Markets, continua com sua versão online. O objetivo é acompanhar as tendências do setor e ver como a AWS com seus recursos de Inteligência Artificial (IA) e Machine e Learning (ML) tem revolucionado o mercado global de energia e a sua relação com o consumidor. Tenha acesso a casos de sucesso no Brasil implementados pelo time de Serviços de consultoria da AWS. (Agência CanalEnergia – 16.03.2021)

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16 Saesa termina 2020 com prejuízo de R$ 1,42 bi

A Santo Antônio Energia terminou o ano de 2020 com prejuízo de R$ 1,42 bilhão, maior que o registrado em 2019, de R$ 933 milhões. A empresa, que opera a UHE Santo Antônio, teve receita operacional líquida de R$ 3,2 bilhões, similar aos R$ 3,19 bilhões do ano anterior. O Ebitda da geradora ficou em R$ 1,26 bilhão, menor que os R$ 1,45 bilhão de 2019. De acordo com a empresa, os destaques de 2020 ficaram com o recorde de geração anual, com produção de 17.740,87 GWh, levando a Saesa a se consolidar como a quarta maior geradora do país, com a adesão aos programas de “standstill”, que proporcionaram a suspensão dos pagamentos das parcelas dos financiamentos do BNDES Finem e FNO, no valor total de R$ 350 milhões e a manutenção do rating pela Fitch da primeira terceira emissões de Debêntures em BBB-(bra). (Agência CanalEnergia – 16.03.2021)

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Leilões

1 Aneel confirma desclassificação de vencedora de leilão de LTs

A diretoria da Aneel confirmou a inabilitação da empresa Agronegócio Alta Luz Brasil Indústria e Comércio, Importação e Exportação S.A, vencedora do Lote 1 do leilão de transmissão realizado em 17 de dezembro do ano passado. A decisão foi baseada no descumprimento do prazo para apresentação de documentos e pela não comprovação de patrimônio líquido exigido no edital do certame. A empresa foi a única desclassificada pela Comissão Especial de Licitação da Aneel, por deixar de apresentar as documentações para qualificação econômico-financeira. Ela também descumpriu o edital ao não enviar as demonstrações contábeis do último exercício. A segunda colocada no certame é a State Grid Brasil Holding S.A., que poderá ser convocada pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 16.03.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Carga de energia no SIN sobe 1% na semana de 06 a 12/03

A carga de energia no SIN aumentou 1% na semana entre 06 a 12 de março, em relação à semana anterior, para 70.755 MWmed, segundo dados do ONS. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a carga ficou estável em 40.675 MW médios, enquanto no Sul houve queda de 1%, para 12.536 MWmed. No Nordeste a carga aumentou 11%, para 11.752 MWmed, enquanto a região Norte apresentou elevação de 2%, com 5.792 MWmed. Em relação à semana entre 06 a 12 de fevereiro, houve alta de 3% na carga total do SIN, que passou de 68.455 MWmed, para os atuais 70.755 MWmed. Por submercado, no Sudeste/Centro-Oeste houve alta de 4%, no Sul de 2%, no Nordeste de 4% e no Norte a elevação foi de 3%. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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2 ONS: Nível de armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste chega a 33,27%

O ritmo de recuperação das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste do País se manteve praticamente estável na última semana, em relação à semana anterior, mas a diferença no volume de energia armazenada, na comparação com o mesmo período do ano passado, aumentou, segundo dados do ONS. Entre os dias 7 e 14 de março, o armazenamento no subsistema subiu 1,93 ponto porcentual (ligeiramente acima do 1,84 p.p. da semana anterior), chegando aos 33,27% da capacidade. Esse nível, no entanto, está 13,47 p.p. abaixo do verificado no mesmo dia do ano passado. O índice, para a data, só é melhor que o observado em 2015, quando, em meio a uma severa crise hídrica, o nível dos reservatórios na região chegou a apenas 23,15% no dia 14 de março. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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3 Investigação sobre crime no apagão do Amapá é atribuição da Justiça Federal, decide STJ

A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que é competência da Justiça Federal a apuração de eventual crime relacionado ao apagão que deixou grande parte do Amapá sem energia em novembro do ano passado. A corte superior foi acionada para decidir sobre conflito de competência envolvendo inquérito da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor e a uma medida cautelar em trâmite na Justiça estadual. O debate foi levantado pelo juízo da 4ª Vara Federal Criminal de Macapá, que alegou ao STJ que um eventual crime envolvendo o episódio teria sido cometido contra serviços e instalações da União. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 1º Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica

Apesar dos desafios para avançar entre os consumidores brasileiros, uma frota de 40 mil veículos eletrificados circula no País. A soma inclui tanto veículos de passeio quanto caminhões e ônibus. Também entram na conta modelos puramente elétricos e híbridos. O número está no 1º Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica. Elaborado pela Plataforma Nacional da Mobilidade Elétrica (PNME), o documento traz o panorama para a evolução da tecnologia no Brasil, aborda os fatores capazes de incentivar a adoção desses veículos, os desafios, além de oferecer uma visão do ecossistema de fabricantes de carros, componentes, soluções de recarga, provedores de serviços de compartilhamento, entre outros. Acesse o anuário aqui. (Automotive Business – 16.03.2021)

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2 Maior salto da frota de VEs em circulação no Brasil foi em 2019

Segundo o Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica, dos modelos eletrificados em circulação no país, 350 são ônibus elétricos, entre trólebus e chassis que funcionam a bateria. O anuário indica o desenvolvimento local de 25 startups que atuam na mobilidade elétrica e calcula que a oferta local seja de 20 modelos de veículos equipados com algum nível da tecnologia, entre leves e pesados. Segundo o documento, o maior salto da frota de modelos eletrificados em circulação no Brasil aconteceu em 2019, quando as vendas cresceram 230%, para 11,2 mil unidades. Apesar da evolução, os VEs ainda têm presença ínfima nas ruas e estradas brasileiras. O carro puramente elétrico com maior presença na frota brasileira é o BMW i3. Apesar do preço nada módico de R$ 279.950, o automóvel levou a vantagem de, por muito tempo, ter sido o único modelo com a tecnologia oferecido ao consumidor local. (Automotive Business – 16.03.2021)

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3 Volkswagen: meta de 1 milhão de VEs vendidos em 2021

A Volkswagen realizou sua conferência anual de imprensa, anunciando que em 2020 as vendas de VEs do Grupo Volkswagen triplicaram em comparação a 2019. De acordo com a nova estratégia, a VW planeja se tornar líder no mercado global de VEs até 2025. Para atingir essa meta, a marca alemã planeja investir US$ 46 bilhões em eletrificação nos próximos cinco anos e entregar 1 milhão de VEs puros em 2021. Este ano marcará ainda a estreia de seis novos VEs. Em 2030, a Volkswagen espera ocupar 60% do mercado europeu de veículos elétricos. Para avançar com seu plano de liderança global em mobilidade elétrica, o Grupo Volkswagen apoiará sua estratégia em quatro pilares: i) hardware; ii) software; iii) baterias e carregamento; e iv) serviços de mobilidade. (Inside EVs – 16.03.2021)

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4 Audi não irá desenvolver novos motores a gasolina ou diesel

Em sua trajetória rumo à mobilidade elétrica, a Audi não vai desenvolver mais novos motores de combustão interna. O CEO da marca, Markus Duesmann, fez essa afirmação ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung. Como justificativa, o executivo citou os "planos da UE para um padrão de emissões Euro 7 ainda mais estrito", que são tecnicamente um desafio muito grande. Além do padrão Euro 7, o compromisso geral do Grupo VW com a mobilidade elétrica também pode ter desempenhado um papel decisivo. A Audi oferece atualmente (além de uma série de híbridos plug-in) apenas dois carros elétricos, o e-tron, que ainda é baseado em uma plataforma de motor de combustão, incluindo uma versão Sportback, e o derivado do Porsche Taycan, e-tron GT. O Q4 e-tron baseado na plataforma elétrica MEB estreará em breve. (Inside EVs – 16.03.2021)

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Inovação

1 Furnas investe R$ 45,3 mi em P&D de hidrogênio verde

Com investimento total de R$ 45,28 milhões oriundos da chamada 21/2016 de P&D da Aneel, Furnas iniciou a produção de hidrogênio a partir da água do reservatório da hidrelétrica de Itumbiara, com o auxílio de uma usina solar de 1 MWp, sendo 800 kWp em terra e 200 kWp flutuante. Segundo Renato Cabral, gerente do Centro Tecnológico de Engenharia Civil da estatal, o projeto servirá como base para a empresa conhecer o potencial das usinas solares flutuantes e do armazenamento de hidrogênio em condições tropicais. O executivo explicou que não há perspectiva de ampliação e nem de uso comercial do hidrogênio produzido, podendo apenas haver uma diversificação do seu uso, por exemplo, para fins industriais ou de mobilidade. O armazenamento de energia solar, assim como da eólica, é uma das apostas para superação da intermitência dessas duas fontes renováveis e de matéria-prima gratuita. (Brasil Energia - 16.03.2021)

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2 Enegix assina MoU para base de hidrogênio verde brasileira

A Enegix Energy assinou um memorando de entendimento (MoU) com a empresa global de engenharia e construção Black & Veatch para concluir o estudo de viabilidade de sua planta de hidrogênio verde Base One no Ceará, Brasil. Seu objetivo é estabelecer a maior usina de hidrogênio verde do mundo, que produzirá mais de 600 milhões de kg de hidrogênio verde por ano quando estiver totalmente operacional em 2025. Black & Veatch, com sede nos EUA, fornecerá design técnico, seleção de fornecedores e tecnologia, planejamento de execução, cronograma de projeto, avaliação de riscos, estratégia de logística e serviços de estratégia de compras. (Renews – 17.03.2021)

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3 Fortescue utilizará hidrogênio verde para produzir amônia no Brasil

A Fortescue Future Industries reconhece o potencial que o Brasil tem para produzir hidrogênio verde, visto que o país tem uma matriz energética majoritariamente renovável e as suas tecnologias do hidrogênio vem crescendo. Além do mais, a Fortescue tem uma grande meta de se tornar neutra em carbono até 2030. Nesse sentido, a empresa assinou memorando de entendimento (MoU) com o Porto do Açu, que é localizado no Brasil, para que assim consiga atingir sua meta de neutralidade e evoluir a cadeia de produção do hidrogênio verde no país. O projeto consistirá na instalação de uma usina de hidrogênio verde de 300 megawatts no local, que terá como fonte de energia para o eletrolisador a energia solar e eólica. Além do mais, o hidrogênio produzido será utilizado para produzir 250.000 toneladas de amônia por ano. (Reuters - 15.03.2021)

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4 Fortescue e Porto do Açu avaliam usina de hidrogênio verde

A Fortescue Future Industries, subsidiária da mineradora australiana Fortescue e a Porto do Açu Operações, controlada pela Prumo, assinaram um Memorando de Entendimentos (MoU) para desenvolver projetos industriais baseados em hidrogênio verde no Brasil. O acordo, assinado no final de fevereiro, permitirá que as empresas estudem a viabilidade da instalação de uma planta de hidrogênio verde com capacidade de 300 MW no Porto do Açu, localizado no Rio de Janeiro. Se o projeto for aprovado, a usina terá potencial para produzir 250 mil toneladas de amônia verde por ano. A disponibilidade deste combustível e de energia renovável irá impulsionar ainda mais a industrialização sustentável do porto, incluindo a produção de aço verde, fertilizantes, produtos químicos, combustíveis e outros produtos industriais manufaturados, disseram as duas empresas em comunicado conjunto. (Brasil Energia - 16.03.2021)

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5 Chile cria Instituto Nacional de Hidrogênio

O Chile está empenhado em desenvolver sua economia de hidrogênio e em explorar o potencial para se tornar um líder em exportação de hidrogênio. Nesse contexto, no dia 12 de março, seis organizações chilenas se uniram e estabeleceram o Instituto Nacional do Hidrogênio, uma entidade sem fins lucrativos formada por instituições educacionais e empresas no âmbito do programa de tecnologia estratégica da Corfo, Mineração de Eletromobilidade por Células a Combustível. A nova organização trabalhará com empresa públicas e privadas com o objetivo de explorar a produção e o uso de hidrogênio verde. (H2 Bulletin - 16.03.2021)

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6 Canadá e Alemanha assinam acordo para desenvolver hidrogênio

Canadá e Alemanha firmaram uma nova parceria de energia para estabelecer uma colaboração formal em uma ampla gama de prioridades de energia compartilhadas, como hidrogênio e GNL.A parceria cross-continental foi confirmada com Seamus O'Regan Jr., Ministro de Recursos Naturais do Canadá, e o ministro Peter Altmaier, Ministro da Economia e da Energia da Alemanha, cobrindo o negócio. Anunciada à margem do Diálogo de Transição de Energia de Berlim, a parceria posiciona o Canadá como um parceiro de energia limpa de escolha para a Alemanha, principalmente com energias limpas, incluindo hidrogênio, minerais críticos e gás natural liquefeito. De acordo com os planos de colaboração, Canadá e Alemanha estabelecerão um Comitê Diretor de Alto Nível, co-presidido em nível de Vice-Ministro, para promover a transformação energética. (Fuel Cells Works - 16.03.2021)

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7 IRENA: World Energy Transitions Outlook, 1.5°C Pathway

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), publicou um documento prévio do World Energy Transitions Outlook, o documento descreve um caminho para o mundo atingir as metas do Acordo de Paris e apresenta opções para limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC. A IRENA aponta que as energias renováveis, hidrogênio verde e bioenergia dominarão o futuro da energia mundial, além disso, aponta que será necessário a combinação de tecnologias para alcançar as metas climáticas, bem como a necessidade de se aumentar em 30% os investimentos na transição energética e o papel essencial de políticas públicas e econômicas para tornar a transição energética possível. É identificado também as oportunidades para apoiar uma política informada e tomada de decisão para estabelecer um novo sistema de energia global. A IRENA irá divulgar o relatório completo que fornecerá uma visão abrangente e medidas de política de acompanhamento para a transição. Acesse aqui. (IRENA - Março de 2021)

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Meio Ambiente

1 Transições aceleradas de energia para vencer a corrida para emissões zero

De acordo com o avanço do relatório World Energy Transitions Outlook (ENLACE) da IRENA, já existem inúmeras tecnologias para alcançar um sistema de energia com zero emissões líquidas. Energia renovável, hidrogênio verde e bioenergia moderna dominarão o mundo energético do futuro. O relatório IRENA, que foi apresentado hoje no Diálogo de Berlim sobre Transição de Energia, propõe soluções de transição energética para o caminho estreito disponível para conter o aumento da temperatura de 1,5 ° C e parar o aquecimento global irreversível. Em 2050, 90% de todas as soluções de descarbonização incorporarão energia renovável por meio do fornecimento direto de energia de baixo custo, eficiência, eletrificação de setores de uso final com base em energias renováveis e também hidrogênio verde. A combinação de tecnologias de captura e remoção de carbono com bioenergia dará o impulso final às reduções de CO2 para atingir um sistema de energia neutro em emissões. (REVE – 16.03.2021)

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Energias Renováveis

1 Em expansão no País, energias renováveis ganham frente parlamentar no Congresso

Composta por 212 deputados de vários partidos, a frente vai concentrar pleitos do setor, como mudanças legislativas que possam estimular o segmento; além de energia eólica e solar, o grupo vai priorizar também a geração por meio de hidrogênio. De cada cem casas que acendem a luz no Brasil diariamente, dez usam energia eólica. Em tempos de ventos fortes, esse número sobe para 15 residências. A energia solar, que até quatro anos atrás era praticamente uma experiência casual na matriz elétrica, hoje já chega a 2% da potência nacional e supera a geração nuclear. Para ampliar a relevância dessas fontes e turbinar o mercado nacional, a Frente da Energia Renovável (FER) terá o papel de concentrar, no Congresso, os principais pleitos do setor, envolvendo mudanças legislativas que possam estimular o segmento no País. (O Estado de São Paulo – 17.03.2021)

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2 Energia solar bate recorde de geração instantânea no Nordeste

O Nordeste registrou o primeiro recorde de geração instantânea da energia solar fotovoltaica de 2021, informou o ONS na última segunda-feira (15/03). O recorde foi obtido no último sábado (13/03), às 13:26 horas. De acordo com o ONS, a fonte produziu 1.561 MW, suficiente para abastecer 14,4% da demanda de carga do Nordeste. O último recorde de geração instantânea foi registrado há quase um ano, no último dia 03/04, quando foi apurado montante de 1.544 MW. Em março, a energia solar registrou dois recordes de geração na produção diária, diferentemente do de sábado, que é um recorde de geração instantânea. (Brasil Energia - 16.03.2021)

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3 São José dos Campos abre licitação para compra de energia renovável

A Prefeitura de São José dos Campos lançou na semana passada uma concorrência pública para contratação de energia renovável para abastecer 30 prédios públicos do município. Além dos edifícios, o projeto também irá contemplar a Linha Verde, corredor sustentável de transporte público que funcionará com veículos totalmente elétricos. A aquisição da energia será feita através do Ambiente de Contratação Livre (ACL). Sobretudo, o empreendimento inclui a execução de obras e serviços de engenharia para a adequação do sistema de medição de faturamento. O edital prevê que a compra de energia através de fontes renováveis tenha um valor máximo de R$ 207,33/MWh. O custo global será de até R$ 12,4 milhões para um contrato de vigência de cinco anos. (Brasil Energia - 16.03.2021)

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4 Aneel registra DRO para 707,6 MW em projetos eólicos e solares fotovoltaicos

A Aneel registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 707,6 M) em novos projetos de geração de energia nas fontes solar fotovoltaica e eólica. Deste total, 636,2 MW foram para as projetos fotovoltaicos da Voltalia, sendo 300 MW referentes às usinas Pedra Pintada 1 a 6, e 200 MW dos parques Serra da Borracha 1 a 4, a serem implantados em Ourolândia e Curaçá, na Bahia. Os 136,27 MW restantes se referem a DROs para as usinas Arinos 21 a 24, que somam 136,27 MW e estão localizados no município de Arinos, em Minas Gerais. Outros 71,4 MW são dos projetos eólicos Morro 1 e 2, que pertencem à Statkraft Energias Renováveis, e que serão implantados no município de Brotas de Macaúbas, na Bahia. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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5 Furnas e Eudora Energia investem em projeto de geração solar heliotérmica

Furnas e Eudora Energia estão desenvolvendo um estudo inédito no Brasil para geração de energia elétrica a partir de sistema solar heliotérmico, proveniente do vapor gerado pela concentração de raios solares. Segundo Furnas, serão investidos R$ 7,5 milhões no estudo, provenientes dos recursos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). "O objetivo é o desenvolvimento do primeiro coletor heliotérmico brasileiro, que permitirá a construção de uma usina termossolar para geração de 1 megawatt (MW) de energia elétrica, o suficiente para abastecer cerca de 1.000 residências", disse Furnas em nota. Ao contrário da energia solar fotovoltaica, a heliotérmica é utilizada por consumidores de médio e grande porte, não sendo utilizada em residências. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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6 Artigo de Francisco Oliveira sobre energia de resíduos no Brasil

Em artigo publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, Francisco Oliveira, engenheiro civil e mestre em Mecânica dos Solos, Fundações, Geotecnia e sócio-diretor da EPAL Engenheiros Associados, defende que com tecnologias, o Brasil poderia transformar mais lixo em energia. Segundo o autor, a queima do lixo no Brasil ainda não é vista como uma prática correta e limpa, pois, em tese, libera gases poluentes durante a operação – um equívoco muito grande porque tecnologias disponíveis, já há alguns anos, permitem o controle dessas emissões atmosféricas. E, diferentemente da incineração, garante uma ação extremamente segura para o meio ambiente, durante e depois da queima. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.03.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Câmara conclui votação da nova lei do gás; texto segue para sanção

Após rejeitar todos os destaques sugeridos pela oposição, a Câmara concluiu na madrugada desta quarta-feira (17) a aprovação do projeto da “Lei do Gás”, que visa aumentar a concorrência no mercado de gás natural, limitar a participação da Petrobras no setor e diminuir o preço do combustível. A proposta segue para sanção presidencial. Ao aprovar o texto-base em votação simbólica, os parlamentares rejeitaram todas as emendas que foram incluídas no texto pelos senadores. As mudanças feitas no Senado fizeram com que a proposta retornasse para uma nova análise dos deputados. Com o avanço da proposta, a CNI estima que haverá aumento de R$ 60 bilhões por ano em investimentos e a geração de 4,3 milhões de empregos nos próximos anos. (Valor Econômico – 17.03.2021)

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2 Compass: Nova Lei do Gás está no caminho para destravar investimentos

Para a Compass, a Nova Lei do Gás está no caminho certo para destravar um potencial de mercado que até então estava operando sob monopólio. Segundo Nelson Gomes, presidente da empresa do grupo Cosan, a lei não é perfeita e não deve trazer todas as respostas para um mercado depois de muitos anos de estrutura monopolista. Mas mesmo precisando de ajustes, ele avalia que a lei é positiva e já está destravando negócios. “A Petrobras, por exemplo, já está abrindo espaço no gasoduto Brasil-Bolívia”, disse Gomes, em participação no Cosan Day, evento virtual promovido nesta terça-feira (16/03). O executivo salienta que em estados como São Paulo e Rio de Janeiro já se verifica a migração de clientes para o mercado livre de gás. Gomes ressalta que o governo estadual já autorizou a comercialização de gás natural para grandes clientes, permitindo a compra do insumo “de outras fontes” que não seja a Petrobras. (Brasil Energia - 16.03.2021)

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3 Compass quer protagonismo no gás

A Compass Gás e Energia, do grupo Cosan, está avançando em sua estratégia de se tornar protagonista do mercado de gás no país, segundo afirmou nesta terça (16/03), o presidente da empresa, Nelson Gomes, no evento Cosan Day. Controladora da maior distribuidora de gás do Brasil, a paulista Comgás, a empresa está participando da concorrência para compra e venda dos 51% da Petrobras na Gaspetro, empresa que tem participação em outras 19 distribuidoras, em sociedade com a japonesa Mitsui, dona dos restantes 49%. (Brasil Energia - 16.03.2021)

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4 Cosan/Kovarsky: Térmicas vão suprir intermitência das renováveis no portfólio

A aquisição de unidades processadoras de cana-de-açúcar da Biosev pela Cosan faz parte de uma estratégia de ampliar o portfólio da empresa, principalmente no segmento de energias renováveis. Além disso, estaria alinhada com o uso de térmicas e biogás para suprir a intermitência das fontes eólica e solar fotovoltaica. "Cada empresa do portfólio tem um papel, e quando falamos da expansão da Compass, estamos falando que há uma complementação com térmicas para a expansão da energia eólica e solar", disse a diretora de Relações com Investidores do Grupo Cosan, Paula Kovarsky. (Broadcast Energia - 16.03.2021)

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5 Petrobras inicia processo para desativar térmica na Bahia

A Petrobras iniciou processo junto à Aneel visando a desativação de uma termelétrica a gás e vapor na Bahia conhecida como Termocamaçari, que passou a ser vista como inviável pela empresa. A companhia entrou com um pedido formal de revogação da autorização concedida para a usina também devido a mudanças em seus planos no setor de gás natural e geração de eletricidade. “A estratégia da Petrobras no segmento de gás e energia está focada em atuar de forma competitiva na comercialização do gás próprio e em otimizar o portfólio termoelétrico para autoconsumo”, disse a petroleira à Reuters, por meio da assessoria de imprensa, ao ser questionada sobre o ativo. (O Estado de São Paulo – 15.03.2021)

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Biblioteca Virtual

1 OLIVEIRA, Francisco. “Com tecnologias, Brasil poderia transformar mais lixo em energia”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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