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IFE: nº 5.149 - 23 de novembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TRF-1 atende o governo e reverte afastamento de diretores da Aneel e do ONS
2 GESEL: afastamento de diretores da Aneel e ONS é “muito ruim para o setor elétrico e para o leilão de transmissão”
3 No Amapá, Bolsonaro assinará MP que isenta consumidores de pagar por energia
4 Crise do Amapá deverá atrasar as reformas do setor de energia
5 Senado aprova compensação a consumidores de energia do Amapá
6 TCU dá 90 dias para Aneel apresentar plano de revisão das regras de micro e miniGD
7 Aneel estabelece indicadores de eficiência em relação à continuidade do fornecimento
8 Mais de 8 mil famílias do Alto Tietê podem perder a tarifa social de energia elétrica
9 Idec defende que custos do apagão no AP não sejam repassados a consumidores do país

Empresas
1 Neoenergia inclui clientes na tarifa social
2 Empresas de energia partem para venda de imóveis
3 Chesf solicita renovação de LO para linha de transmissão
4 MME autoriza reconhecimento de ativos da Equatorial Piauí
5 Cemig SIM inicia pré-venda de GD para segmento residencial

Leilões
1 Edvaldo Santana (NEAL): Dimensão de lotes de leilão deveria mudar

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Terceiro trimestre é o primeiro no ano com alta no consumo de energia
2 ONS eleva previsão de demanda para novembro
3 ONS projeta chuvas em reservatórios na média para novembro

4 Safira: Preço da energia no país tem alta com chuvas fracas e retomada econômica

5 Brasil tem menor expansão do setor elétrico desde 2012

6 Aneel autoriza operação de UTEs para abastecer o Amapá

7 Manutenção de térmicas ocasionais poderiam ter evitado apagão no AP

8 CEA não garante fim do racionamento, mesmo com reforço de térmicas

9 No dia do apagão no Amapá, falha causa blecaute na Bahia

10 PLD para a quarta semana de novembro
11 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Plano de Joe Biden para VEs
2 UE planeja limites rígidos de CO2 para carros
3 Reino Unido: suspensão do plano do para proibir carros movidos a combustível fóssil em 2030
4 Reino Unido: eletrificação exigirá apoio governamental

5 Reino Unido: esforços para impulsionar VEs
6 Moscou: marca de 500 ônibus elétricos
7 Rússia: Moscou se destaca em relação a outras capitais europeias
8 Daimler e Geely: desenvolvimento de motores para híbridos

9 GM aumenta a aposta nos elétricos e promete 30 lançamentos até 2025

10 Equinor, Hydro e Panasonic exploram opções de bateria
11 Embraer e EDP Brasil: parceria para desenvolver avião elétrico

Inovação
1 Iberdrola se junta a Nel para tornar a Espanha líder em hidrogênio verde
2 China pode ajudar a aumentar a economia global do hidrogênio
3 Voltalia comissiona usina de armazenamento de bateria na Guiana Francesa
4 Hidrogênio verde em ascensão em toda a Europa

5 Energy Source prepara novas frente de negócio para 2021

Meio Ambiente
1 CNPE: RenovaBio já atingiu meta de créditos por descarbonização estabelecida
2 Chineses fecham acordo com projeto no Amapá para compensar emissões de carbono no Brasil
3 CTG Brasil afirma ter neutralizado emissões de carbono em 2019
4 Em relatório, G-20 diz que meio ambiente é desafio gigante

5 Flexibilização de licenças para eólicas estimula conflitos fundiários na Bahia
6 BID lança plataforma para ajudar na adoção de fontes mais limpas

Energias Renováveis
1 CAOA Montadora inaugura fachada com geração solar em Goiás
2 Energia eólica no Brasil cresce 1.115 MW em 2020
3 IRENA e GWEC unem esforços para impulsionar energias renováveis
4 O que acontece quando as turbinas eólicas envelhecem?

Gás e Termelétricas
1 Usina a gás seria solução menos poluente para garantia do suprimento no Norte
2 Adriano Pires (CBIE): Térmicas garantem segurança energética para o país
3 Abrace promove ação no Twitter pela votação da nova lei do gás
4 Prazo de consulta prévia sobre mercado de gás é prorrogado

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre ultrapassa marca de 1 mil consumidores totalmente livres
2 CCEE suspende processo de desligamento de comercializadora da PetroRio
3 Quatro novas varejistas a caminho
4 Encontro Anual do Mercado Livre vai debater a abertura total

Economia Brasileira
1 PIB pode ter expansão de até 4,5% em 2021, afirma Paulo Guedes
2 Ipea aumenta projeção para IPCA em 2020 de 2,3% para 3,5%

3 Crédito cresce para famílias, mas recua para empresas
4 FGV: IPC-S vai a 0,77% na terceira medição de novembro
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TRF-1 atende o governo e reverte afastamento de diretores da Aneel e do ONS

O TRF-1, com sede em Brasília, atendeu ao pedido do governo federal e reverteu o afastamento dos diretores da Aneel e do ONS. A liminar concedida em favor da AGU derruba decisão da Justiça Federal do Amapá, que havia afastado os dirigentes por 30 dias para evitar que eles interferissem indevidamente nas investigações sobre o apagão que afeta cidades do Estado desde o dia 3. O desembargador Ítalo Fioravanti Mendes, do TRF-1, afirmou que essa medida só pode ser tomada em caráter excepcional, quando o agente público, no exercício de suas funções, de fato puder comprometer a produção de provas - o que não ficou comprovado no caso concreto. (Valor Econômico – 20.11.2020)

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2 GESEL: afastamento de diretores da Aneel e ONS é “muito ruim para o setor elétrico e para o leilão de transmissão”

Especialistas e agentes do setor elétrico receberam com surpresa e descontentamento a decisão da Justiça do Amapá de afastar por 30 dias as diretorias da Aneel e do ONS. A leitura é que a medida não só atrapalha a normalização do fornecimento de energia ao Amapá ao “desfalcar” órgãos técnicos, mas também impõe risco à segurança jurídica e operacional do setor. A medida inverteu as prioridades relacionadas ao blecaute, na avaliação do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), que congrega 26 entidades ligadas ao setor de energia. Para o FASE, a “prioridade zero” deveria ser a de restabelecer as condições normais de suprimento ao Amapá — a investigação deve ser uma ação posterior, defende. O coordenador do Gesel, da UFRJ, Nivalde de Castro, classificou a determinação como “estapafúrdia”. “É constrangedor para o país, muito ruim para o setor elétrico e para o leilão de transmissão que acontecerá agora”. Castro acredita ainda, pela temeridade da cautelar, que ela será revertida em breve. “Você está tirando das funções quem opera o sistema elétrico nacional, que atende mais de 200 milhões de brasileiros.” (Valor Econômico – 19.11.2020)

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3 No Amapá, Bolsonaro assinará MP que isenta consumidores de pagar por energia

O presidente Jair Bolsonaro assinará hoje (21), durante visita ao Amapá, uma MP que prevê isenção no pagamento de energia pelos moradores do Estado, que sofre há três semanas com um apagão. O recurso para bancar 30 dias de gratuidade, retroativos à data de assinatura, será pago pela União. Inicialmente, havia previsão de que a despesa seria rateada entre os consumidores do restante do país. Mas a minuta do texto, permite o empenho de R$ 80 milhões do Tesouro para este fim. O recurso será operacionalizado pela CDE, fundo para políticas públicas que reúne todas as despesas e receita do setor elétrico. O Amapá enfrenta uma crise de energia elétrica desde 3 de novembro, após explosões e incêndio em uma subestação de energia em Macapá, capital do Estado. (Valor Econômico – 21.11.2020)

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4 Crise do Amapá deverá atrasar as reformas do setor de energia

As crises energética e política do Amapá prejudicarão “tanto em tempo quanto em qualidade” o processo de modernização do mercado regulatório do setor elétrico brasileiro. A afirmação é de Edvaldo Santana, profissional de carreira no setor elétrico, com 17 anos na Eletrosul, subsidiária da Eletrobras e mais 13 anos de carreira na Aneel, instituição em que foi diretor de 2005 a 2013. Santana participou de live na manhã desta sexta-feira, 20 de novembro. “Tudo isso vai ser objeto de grandes negociações e discussões paralelas e tende a travar tudo isso ou piorar o que já estava no limbo”, disse o executivo. Santana “não tem dúvidas” de que a agenda legislativa do setor elétrico será afetada. “É nessa hora que o meio político se aproveita para colocar jabutis. As emendas prejudicarão não o tempo de tramitação dos projetos em curso, mas também na qualidade do texto final de modernização do setor”, disse. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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5 Senado aprova compensação a consumidores de energia do Amapá

O Senado aprovou na última quinta-feira (19/11) PL que para compensar os consumidores de energia elétrica do Amapá pelo apagão no estado. Segundo o PL 5.187/2020, a compensação será destinada a consumidores residenciais, industriais ou comerciais que tiveram suprimento de energia interrompido por causa do incêndio na subestação Macapá, no último dia 03/11. O crédito terá o mesmo valor cobrado pela distribuidora na fatura mensal e durará até o mês em que os serviços voltarem ao normal, caso o projeto seja aprovado. A medida foi analisada no mesmo dia que a Justiça Federal afastou diretores da Aneel e do ONS por 30 dias. (Agência Senado - 20.11.2020)

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6 TCU dá 90 dias para Aneel apresentar plano de revisão das regras de micro e miniGD

O TCU determinou na última quarta-feira (18/11) à Aneel que apresente ao tribunal em 90 dias um plano de ação para concluir o aperfeiçoamento da RN 482/2012. No entendimento do tribunal, é necessário promover a retirada dos subsídios para a micro e minigeração distribuída. O TCU quer a retirada da diferenciação tarifária entre os consumidores em função ou não do sistema de compensação de energia elétrica. Segundo o tribunal, a concessão do subsídio é “caracterizada pelo repasse de custos e encargos do setor elétrico de forma desigual aos consumidores, com oneração àqueles que não aderiram ao referido sistema de compensação”. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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7 Aneel estabelece indicadores de eficiência em relação à continuidade do fornecimento

A Aneel publicou a RN nº 896, de 17 de novembro de 2020, que estabelece os indicadores e procedimentos para acompanhamento da eficiência com relação à continuidade do fornecimento e os critérios de eficiência com relação à gestão econômico-financeira das concessões de serviço público de distribuição de energia elétrica. O critério de eficiência com relação à continuidade do fornecimento das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica será mensurado mediante a apuração, a cada ano civil, dos indicadores de continuidade coletivos DECi – Duração Equivalente de Interrupção de Origem Interna por Unidade Consumidora e FECi – Frequência Equivalente de Interrupção de Origem Interna por Unidade Consumidora. (Diário Oficial – 20.11.2020)

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8 Mais de 8 mil famílias do Alto Tietê podem perder a tarifa social de energia elétrica

Um levantamento da concessionária de energia que atende o Alto Tietê aponta que 8.372 famílias da região podem perder o benefício da tarifa social de energia elétrica se não fizeram a atualização do CadÚnico. A EDP informou que a pandemia do novo coronavírus levou a ANEEL a suspender, por meio da portaria número 443, válida para todas as concessionárias do País, o descadastramento de famílias inscritas na tarifa social, que concede descontos na fatura de energia elétrica. Porém, a portaria perderá validade em janeiro de 2021. O levantamento realizado pela concessionária aponta que mais de 8 mil famílias no Alto Tietê estão com dados desatualizados junto ao governo Federal e podem perder o benefício de desconto na conta de luz no início do próximo ano. (G1 – 23.11.2020)


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9 Idec defende que custos do apagão no AP não sejam repassados a consumidores do país

Os custos da crise gerada pelo apagão no Amapá não devem ser repassados aos consumidores de energia do país, na avaliação do Idec. Na avaliação da entidade, consumidores do estado devem ser compensados tanto pela falta de energia propriamente dita, como pelos transtornos resultantes do problema, como a falta de água e do acesso a produtos básicos no comércio, entre outros problemas. Os valores repassados aos consumidores do país incluem os investimentos necessários para o restabelecimento definitivo da energia, o montante para cobrir os custos da geração térmica emergencial e as indenizações aos moradores da região. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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Empresas

1 Neoenergia inclui clientes na tarifa social

A Neoenergia cadastrou proativamente entre janeiro e outubro 456 mil clientes no programa de tarifa social voltado para consumidores de baixa renda, nas quatro distribuidoras do grupo. Segundo a companhia, o número de clientes cadastrados aumentou 15%. A Coelba cadastrou 234 mil famílias, enquanto a Celpe inscreveu 108 mil e a Cosern, outras 58 mil famílias. A Elektro credenciou outros 56 mil clientes. A empresa passou a realizar o cadastro de forma proativa a partir da consulta e cruzamento de dados de contratos dos clientes com os do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). (Brasil Energia – 23.11.2020)

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2 Empresas de energia partem para venda de imóveis

Empresas do setor, especialmente estatais, estão recorrendo à venda de imóveis para reduzir despesas com ativo imobilizado, minimizar eventuais prejuízos, reforçar caixa e levantar recursos para a atividade-fim. Num cenário de pandemia de Covid-19, que afeta receitas com a venda de eletricidade, juros básicos da economia em níveis historicamente baixos e, no caso de estatais, de necessidade de corte de despesas, os imóveis se tornaram uma fonte adicional de recursos. A Copel, Eletronorte e Cemig foram algumas que apostaram neste caminho. A iniciativa não é apenas de estatais. Empresas privadas já olham para a iniciativa. A Cteep, por exemplo, está elaborando estudos para definir a melhor forma de aproveitar seus ativos imobiliários, tendo como ponto de partida áreas no estado de São Paulo. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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3 Chesf solicita renovação de LO para linha de transmissão

A Chesf solicitou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a renovação da licença de operação para a atividade de operação da Linha de Transmissão – LT 230 kV Nossa Senhora do Socorro/Penedo C1. O empreendimento possui, aproximadamente, 109 km de extensão e interliga a subestação Nossa Senhora do Socorro, em Nossa Senhora do Socorro à subestação Penedo, em Penedo, Alagoas. (Diário Oficial – 23.11.2020)

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4 MME autoriza reconhecimento de ativos da Equatorial Piauí

O MME publicou a Portaria 413/20 autorizando a utilização de recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) para pagar R$ 347,1 milhões à Equatorial Piauí, referente a ativos de distribuição de energia existentes que não constavam na base de remuneração da concessionária (antiga Companhia Energética do Piauí – Cepisa). Categorizados como “sobras físicas” pela Aneel, o valor deverá ser pago em parcelas mensais, em até 3 anos, conforme permitir o orçamento da RGR. A operação foi legalmente possível graças a Medida Provisória 998/2020, batizada pelo governo como MP do Consumidor. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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5 Cemig SIM inicia pré-venda de GD para segmento residencial

A Cemig SIM iniciou na última sexta-feira, 20 de novembro, o cadastro para pré-venda de energia solar por assinatura para os clientes do mercado residencial. A partir de janeiro de 2021, aqueles que já realizaram o pré-cadastro, que é totalmente online terão descontos de 15% sobre a tarifa mensal, sem obrigação de cumprimento de período de fidelidade. O braço de inovação do Grupo Cemig, até o momento, atuava apenas no segmento comercial e industrial. Agora a empresa dá mais passo para sua expansão com a comercialização residencial, aplicável para consumo acima de 300 kWh. A energia é gerada remotamente, em áreas com radiação solar mais favorável, no norte e noroeste de Minas Gerais, e chega pela rede da distribuidora, porém, com menor custo. A expectativa da empresa é a de atender até mil novos contratos nos primeiros três primeiros meses de 2021. (Aneel – 23.11.2020)

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Leilões

1 Edvaldo Santana (NEAL): Dimensão de lotes de leilão deveria mudar

Um dos orgulhos que a Aneel tem é o resultado dos leilões de transmissão dos últimos anos. Já há uma sequência de certames que são realizados em que todos os lotes são arrematados. Uma imagem bem diferente de um período anterior onde os ativos colocados em disputa não atraíam os investidores. Contudo, apesar desse fato, há um efeito que ainda precisa ser evitado: o grande volume de postulantes ao setor cuja capacitação para atuar no mercado é, no mínimo, duvidosa. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o diretor executivo na NEAL, Negócios de Energia Associados, Edvaldo Santana, defendeu que haja uma revisão na metodologia para a seleção dos concessionários. Um caminho seria evitar lotes muito pequenos e que não demanda capacidade financeira muito elevada, resultando na diversidade de concessionários em um mesmo ponto de conexão. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Terceiro trimestre é o primeiro no ano com alta no consumo de energia

O consumo de energia elétrica avançou quase 2% no terceiro trimestre em comparação com os mesmos meses em 2019, de acordo com a CCEE. Na consolidação dos dados entre julho e setembro, o resultado indica que o período foi o primeiro do ano a registrar crescimento da demanda, na comparação anual. Na comparação com o segundo trimestre, o cenário ainda é de queda, ressalta a CCEE, de 2,9%. Os números reforçam os sinais de retomada da atividade econômica com a flexibilização das medidas de distanciamento social. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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2 ONS eleva previsão de demanda para novembro

A demanda por eletricidade no sistema interligado do Brasil deve avançar 1,7% em novembro ante mesmo mês de 2019, projetou o ONS nesta quinta-feira, com a gradual retomada de atividades após medidas mais intensas para contenção da disseminação do coronavírus. A estimativa para a carga de energia, vista em 70,33 gigawatts, com crescimento em todas as regiões, é mais positiva que na semana anterior, quando o ONS esperava aumento de 1% em base anual. Em termos percentuais, o melhor desempenho deve ser no Sul, onde a carga deve subir 4,1% frente a novembro passado, segundo o ONS. No Norte, a alta deve ser de 3,1%, enquanto Sudeste e Nordeste podem ver aumento de 1% em comparação anual. As projeções mostram tendência de continuidade na recuperação das atividades para níveis vistos antes da pandemia. (Reuters – 19.11.2020)

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3 ONS projeta chuvas em reservatórios na média para novembro

O ONS projetou que as chuvas nas regiões das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil, devem seguir abaixo da média histórica neste mês, embora novembro seja geralmente visto como início do chamado “período úmido” para essas usinas. No Sudeste, que concentra os maiores reservatórios, as chuvas estão estimadas em 59% da média, contra 58% na semana anterior. No Nordeste, as precipitações devem atingir 80%, de 79% anteriormente. Já o Sul, que tem enfrentado uma seca neste ano, deve ter precipitações em 21% da média, abaixo dos 35% estimados na semana anterior. Com piora nas chuvas e aumento na expectativa de carga, o ONS apontou previsão de um maior custo de operação para quase todo o sistema elétrico. (Reuters – 19.11.2020)

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4 Safira: Preço da energia no país tem alta com chuvas fracas e retomada econômica

O início do período úmido com chuvas relativamente fracas e uma retomada mais acelerada do consumo no país estão sustentando os preços da eletricidade, mas o cenário ainda tem incertezas, apontou nesta sexta-feira a Safira Energia, empresa que atua em serviços, varejo, atacado, entre outros segmentos do setor. Esses fatores e contratos já celebrados que estão sendo mais pressionados pelo IGP-M --índice de preços que enfrenta uma escalada devido à pandemia-- ajudam a impulsionar as cotações, acrescentou a Safira. Com a retomada da economia observada nos últimos meses, os preços do MWh sofrem variações de 20 a 30 reais de um dia para outro, relatou a Safira. Contudo, a incerteza de como as chuvas evoluirão ao longo dos próximos meses é um fator importante. (Reuters – 20.11.2020)

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5 Brasil tem menor expansão do setor elétrico desde 2012

A expansão do setor elétrico até meados de novembro somou 3.934,81 MW liberados pela Aneel. A agência aponta que há mais 379 MW para entrar em operação nos últimos 45 dias do ano. Quase no total, ou 338,85 MW de energia eólica, mais 28,20 MW de energia solar e outros 11,89 MW de termelétricas. Assim, o ano deve terminar com 4.313 MW de novas usinas. Nos últimos 10 anos, é o terceiro menor volume em novas usinas, atrás de 2012 com 3.982 MW e de 2011 quando o país tinha 4.199 MW instalados. Porém, nos próximos dois anos a previsão é de que os volumes para entrar em operação voltem a acelerar. Em 2021, estão projetados 7.139 MW e 13.564 MW no ano seguinte, o que, se confirmado, será o maior patamar de nova capacidade de geração desde o início da série histórica medida pela Aneel, iniciada em 1997. (REVE – 18.11.2020)

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6 Aneel autoriza operação de UTEs para abastecer o Amapá

O abastecimento de energia no Amapá ganha importante reforço a partir deste sábado (21/11). A Aneel publicou no DOU desta sexta-feira (20/11) a liberação para operação comercial, em Macapá, das UTEs Santana II e Santa Rita. A UTE Santana II possui 24 unidades geradoras de 1.230 quilowatts (kW) cada, totalizando potência instalada de 29,52 megawatts (MW), e a UTE Santa Rita, 20 unidades geradoras de 1.224 kW cada, totalizando 24,28 MW de potência instalada. Operadas pelas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. – Eletronorte, as usinas trarão uma ajuda substancial para o suprimento de energia no Estado do Amapá. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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7 Manutenção de térmicas ocasionais poderiam ter evitado apagão no AP

O apagão que ocorreu no Amapá em 3 de novembro, e que ainda não está totalmente restabelecido tem suscitado diversas discussões sobre as suas causas e os caminhos que deveriam ser tomados para recuperar a capacidade daquela região atender seus consumidores. Uma delas deveria ter sido a manutenção das usinas e geradores térmicos a diesel que forneciam energia àquela região antes de ser interligada ao SIN. A avaliação é de que esses ativos não poderiam se simplesmente desmontados e deixar o estado dependente de apenas uma conexão, a SE Macapá, onde se deu o problema. O caminho passaria pela adoção de contratos de disponibilidade dessas usinas que ficariam desligadas o tempo todo e só operariam em situações de emergência, como é a atual. “O custo desses contratos seriam bem menores do que contratar a energia emergencial que temos visto agora com os geradores que estão sendo montados por lá”, comentou o diretor executivo na NEAL, Negócios de Energia Associados, Edvaldo Santana, à Agência CanalEnergia em entrevista. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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8 CEA não garante fim do racionamento, mesmo com reforço de térmicas

O governo espera reforçar a carga de energia no Amapá já a partir deste sábado, 21 de outubro, quando os geradores a óleo contratados pela Eletronorte começarão a entrar em operação. A Companhia de Eletricidade do Amapá não garante, porém, que o racionamento será suspenso depois disso, mesmo com grande parte da carga já restabelecida, e a responsabilidade seria do “consumo anormal” registrado após o blecaute do início do mês, na avaliação do diretor-presidente da CEA, Marcos Pereira. Pereira foi questionado sobre a manutenção do racionamento no estado, e atribuiu as dificuldades da empresa em cumprir o rodízio no fornecimento de energia ao comportamento do consumidor. A consequência do que Pereira chamou de “anormal” pode ser comprovada, segundo ele, quando foi estabelecido o rodízio no fornecimento de energia de seis em seis horas. Esse intervalo de fornecimento alternado está atualmente em três horas, e quando chove e a temperatura cai a distribuidora tem conseguido atender até 90%, 95% da carga, disse. Em compensação, acrescentou, quando o calor aumenta o ar condicionado é ligado, e aí talvez, por medo de faltar energia, o consumidor regula o aparelho em 16 graus, gastando muito mais e estressando a carga. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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9 No dia do apagão no Amapá, falha causa blecaute na Bahia

Além do apagão que elevou a crise energética que abate o Amapá há 15 dias, outro blecaute ocorreu na última terça-feira (17/11), cortando 360 MW de cargas da Coelba, segundo o Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO) do ONS. O volume é superior aos 250 MW de carga perdida com o incêndio ocorrido no início do mês na subestação Macapá. As causas do desligamento ainda estão sendo apuradas. Segundo o ONS, ocorreu um desligamento automático total das subestações 230/69 kV Narandiba e Pituaçu, a 00:36 hora. As subestações atendem à região metropolitana de Salvador. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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10 PLD para a quarta semana de novembro

A CCEE informa que o PLD para o período de 21 a 27 de novembro subiu 17% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, passando de R$ 476,59/MWh e atingindo o preço máximo regulatório de R$ 559,75/MWh. Já o submercado Nordeste apresentou diminuição de 29%, passando de R$ 276,71/MWh para R$ 196,29/MWh. O principal fator responsável pelo aumento do PLD nas três regiões foi a expectativa de redução de afluências do SIN. Os limites de envio de energia da região Nordeste foram atingidos em todos os patamares, mantendo o descolamento dos preços em relação aos demais submercados. Para novembro, espera-se que as afluências fechem em torno de 56% da média de longo termo (MLT) para o sistema, sendo 59% no Sudeste; 21% no Sul; 80% no Nordeste e 87% no Norte. O fator de ajuste do MRE estimado para o mês de novembro passou de 65,5% para 65,2%. O Encargo de Serviços do Sistema (ESS) estimado para as três primeiras semanas operativas de novembro está em R$ 695,4 milhões, sendo R$ 1,2 milhões devido à restrição operativa, R$ 314,7 milhões devido a segurança energética, R$ 16,5 milhões por unit commitment e R$ 363 milhões devido a importação por segurança energética. Para a quarta semana, deve continuar ocorrendo despacho por segurança energética visando garantir a não degradação do armazenamento da região Sul. A análise detalhada do comportamento do PLD pode ser encontrada no boletim InfoPLD, divulgado semanalmente no site da CCEE. (CCEE – 20.11.2020)

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11 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste recuaram 0,1% para 53,7% da capacidade na última quinta-feira, 19 de novembro, na comparação com o dia anterior, segundo dados do ONS. A energia armazenada está em 27.721 MW mês e a ENA armazenável acumula 84% da média de longo termo. A hidrelétrica Sobradinho opera com 55,15% da capacidade. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, houve alta de 0,1% para 20% no nível de armazenamento dos reservatórios. A ENA está em 51% da MLT armazenável e a energia armazenada chega a 40.655 MW médios. A usina de Furnas trabalha com 22% da capacidade, já Emborcação tem 12,14%. A região Sul apresentou recuou 0,1% para 20,3% no nível dos reservatórios. A energia armazenada chegou a 4.041 MW mês e a ENA armazenável a 16% da média histórica. A UHE G.B.Munhoz opera com 3,90% e Passo Real, com 49,31%. Na região Norte, os reservatórios também baixaram 0,1% para 27,5% da capacidade. A ENA está em 67% da MLT armazenável e a energia armazenada equivale a 3.119 MW médios. A hidrelétrica Tucuruí tem 21,80% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Plano de Joe Biden para VEs

Um plano divulgado por Joe Biden prevê a criação de 1 milhão de empregos na indústria automotiva americana, com foco no desenvolvimento e na produção de VEs. O pacote inclui investimentos em infraestrutura e em 500 mil novas estações de recarga. Uma das metas mais ambiciosas é, em um intervalo de 10 anos, eletrificar todos os ônibus que circulam nos EUA. O número inclui os 500 mil veículos utilizados no transporte escolar. O discurso agrada às montadoras, que estão aceitando qualquer ajuda para bancar os investimentos em eletrificação. É um caminho sem volta, mas ainda distante da consolidação nos EUA. (Folha de São Paulo – 21.11.2020)

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2 UE planeja limites rígidos de CO2 para carros

As montadoras precisarão cumprir limites rígidos de emissões para que suas atividades sejam classificadas como um investimento sustentável de acordo com as regras propostas pela UE, que, segundo a indústria automotiva, podem prejudicar o investimento na transição verde do setor. De acordo com as regras, a fabricação de automóveis só contaria como um investimento "sustentável" para veículos que emitem menos de 50g de CO2 por km. Isso se aplica a veículos de passageiros e veículos de carga que pesam menos de 3,5 toneladas. A partir de 2026, apenas veículos com emissões zero nessas categorias seriam classificados como sustentáveis, o que significa que os veículos híbridos perderiam seu rótulo "verde". Os limites são mais baixos do que as metas atuais da UE para carros novos - uma média de 95g CO2 / km - que os fabricantes de automóveis devem cumprir para evitar o pagamento de multas. (Automotive News Europe – 20.11.2020)

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3 Reino Unido: suspensão do plano do para proibir carros movidos a combustível fóssil em 2030

Montadoras de automóveis, incluindo Nissan, Toyota e Ford, darão um suspiro de alívio depois que o governo britânico sinalizou que provavelmente permitirá que híbridos completos sejam vendidos por mais cinco anos, após a proibição da venda de carros novos com motores a gasolina e diesel. Na quinta-feira, o site do governo deu mais detalhes sobre as propostas: “entre 2030 e 2035, novos carros e vans podem ser vendidos se tiverem a capacidade de percorrer uma distância significativa com zero emissões (por exemplo, híbridos plug-in ou híbridos completos), e isso será definido por meio de consulta”. (Automotive News Europe – 20.11.2020)

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4 Reino Unido: eletrificação exigirá apoio governamental

As montadoras saudaram o compromisso do Reino Unido de reduzir as emissões de carbono da Grã-Bretanha, mas também alertaram que a transição para a eletricidade exigirá muito apoio do governo. A Ford, a maior montadora do Reino Unido em vendas, disse em um comunicado que se deve garantir que qualquer custo adicional para os clientes seja reduzido por meio de uma série de incentivos para garantir que o automobilismo permaneça acessível para muitos, e não apenas para alguns. A Ford está aumentando sua oferta híbrida com um SUV compacto que chega às lojas esta semana. O comunicado da empresa disse que uma gama de tecnologias, incluindo híbridos suaves, híbridos e híbridos plug-in ainda serão necessários para aumentar o número de milhas elétricas dirigidas na rota para emissões zero. (Automotive News Europe – 20.11.2020)

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5 Reino Unido: esforços para impulsionar VEs

O esforço do governo do Reino Unido para reduzir as emissões de transporte incluiu a oferta de 1,3 bilhão de libras para ajudar a aumentar o número de pontos de carga. Também prometeu 582 milhões de libras em subsídios para quem comprar veículos com emissões zero ou ultrabaixas. Também estarão disponíveis mais 500 milhões de libras para um fundo que apoia o desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono, como motores elétricos e baterias. O governo já prometeu um bilhão de libras para apoiar a construção de uma fábrica de baterias, uma peça-chave do investimento para o Reino Unido caso queira continuar a ser um importante centro de produção automotiva após eletrificação e a saída do país do UE. (Automotive News Europe – 20.11.2020)

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6 Moscou: marca de 500 ônibus elétricos

Destaque em termos de eletrificação no transporte urbano, a capital da Rússia segue bem adiante de outras grandes cidades europeias. A estatal Mosgortrans anunciou em outubro que colocou em serviço seu 500º ônibus elétrico em Moscou. Eles estão sendo usados em 38 linhas eletrificadas, equipadas com 100 estações de carregamento. O 500º ônibus passou a ser um KAMAZ 6282, equipado com baterias de titanato de lítio. Este tipo especial de bateria de íon de lítio é bem conhecido por sua capacidade de carregamento ultrarrápido (em minutos) e uma ampla faixa de temperaturas de operação. A densidade de energia dessas baterias é baixa, então a autonomia é de apenas 70 km, mas como os ônibus podem recarregar em 6-12 minutos no trajeto (usando o sistema de carregamento de teto), isso não é relevante. Eles podem permanecer operacionais o dia todo. (Green Car Congress – 21.11.2020)

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7 Rússia: Moscou se destaca em relação a outras capitais europeias

É bastante surpreendente que a capital da Rússia já tenha tantos ônibus elétricos (500 no total). A empresa estatal de transporte chegou a comparar o número com outras capitais europeias: Londres - 300, Paris - 259, Berlim 200 e Amsterdã 164 na ocasião. No Brasil, a cidade de São Paulo (que tem a maior frota do país) começou recentemente a eletrificação dos urbanos e possui 18 ônibus elétricos. No entanto, isso ainda é pouco comparado ao grande plano para o transporte público de Moscou. A Mosgortrans inicialmente encomendou 200 em 2018 e, em seguida, mais 100 em 2019. Seguiu-se a encomenda de mais 300 unidades, que serão implantadas até ao final de 2020 (total de 600). A partir do próximo ano, a eletrificação irá acelerar ainda mais, já que a próxima etapa é de 400 unidades em 2021 (total de 1.000) e 1.300 unidades em 2022-2023 (para um total de 2.300). Esses são números que geralmente vemos apenas em algumas metrópoles chinesas. (Green Car Congress – 21.11.2020)

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8 Daimler e Geely: desenvolvimento de motores para híbridos

A Geely e a Daimler anunciaram o desenvolvimento de uma nova geração de motores modulares a combustão que serão utilizados em veículos híbridos. A aliança rende à empresa chinesa (e dona da Volvo) participação de 9,7% nas ações da gigante alemã, dona da Mercedes-Benz. Segundo um porta-voz da Daimler, “as empresas planejam desenvolver um motor modular altamente eficiente”. O propulsor, no entanto, seria destinado ao uso em modelos híbridos produzidos tanto na Alemanha quanto na China. A maioria, porém, será feita no país asiático, informou o jornal alemão Handelsblatt, o que causou revolta do conselho de trabalhadores da fábrica da Daimler, em Untertürkheim (Alemanha), que se especializa na produção de motores. (O Estado de São Paulo – 19.11.2020)

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9 GM aumenta a aposta nos elétricos e promete 30 lançamentos até 2025

Durante uma conferência, a CEO da GM anunciou que a empresa irá investir mais de $27 bilhões de dólares para lançar 30 novos carros elétricos globais até 2025. Para obter ganhos de escala, a executiva da GM ainda busca licenciamento de terceiros para sua arquitetura Ultium EV, baterias e sistemas de propulsão - um dos pontos de seu acordo com a Nikola. O outro foi o licenciamento da tecnologia de célula de combustível Hydrotec da GM, que a GM desenvolveu com a Honda. (InsideEVs – 19/11/2020)

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10 Equinor, Hydro e Panasonic exploram opções de bateria

As empresas norueguesas Equinor e Hydro estão unindo forças com a Panasonic para explorar possibilidades de estabelecer um negócio de baterias sustentável e com custo competitivo. O trio assinou um memorando de entendimento para formar uma parceria estratégica na qual as empresas trabalharão juntas para avaliar o mercado de baterias de íon-lítio na Europa para um negócio de bateria sustentável na Noruega. Eles disseram que a iniciativa é baseada na tecnologia líder da Panasonic e visa o mercado europeu de veículos elétricos e outras aplicações. As empresas também irão investigar o potencial para uma cadeia de valor de bateria integrada e para a localização de parceiros da cadeia de abastecimento. Como parte desta fase inicial, as empresas envolverão diretamente clientes potenciais nas indústrias automotiva e não automotiva da Europa e entrarão em diálogo com as autoridades relevantes com o objetivo de garantir condições competitivas para esta iniciativa conjunta. (Renews – 18.11.2020)

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11 Embraer e EDP Brasil: parceria para desenvolver avião elétrico

A Embraer e a EDP Brasil anunciaram nesta sexta-feira (20) parceria para pesquisa de avião elétrico, com a empresa do setor de energia realizando um aporte para a aquisição da solução de tecnologia de armazenamento de energia e recarga do avião demonstrador de tecnologia de propulsão 100% elétrica. O protótipo, que usa um EMB-203 Ipanema como plataforma de testes, já está em desenvolvimento e tem o primeiro voo previsto para 2021. A parceria entre as empresas vai permitir investigar a aplicabilidade de baterias de alta tensão para o sistema de propulsão elétrico de um avião de pequeno porte, além de avaliar suas principais características de operação, como peso, eficiência e qualidade de energia, controle e gerenciamento térmico, ciclagem de carregamento, descarregamento e segurança de operação. (O Globo – 20.11.2020)

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Inovação

1 Iberdrola se junta a Nel para tornar a Espanha líder em hidrogênio verde

A Iberdrola e a Nel, líder mundial na fabricação de eletrolisadores, por meio da Nel Hydrogen Electrolyser, uniram suas capacidades para fazer da Espanha uma referência tecnológica e industrial em hidrogênio verde. As empresas assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para desenvolver e implantar projetos de eletrolisadores de grande escala e promover a cadeia de fornecimento de hidrogênio na Espanha. A empresa norueguesa Nel é a maior fabricante mundial de eletrolisadores, com operações comerciais em mais de 80 países. (REVE – 18.11.2020)

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2 China pode ajudar a aumentar a economia global do hidrogênio

Segundo a Shell, a China pode ter um papel crucial no desenvolvimento de uma economia global de hidrogênio, com sua enorme demanda por tecnologias de descarbonização que provavelmente levarão a empreendimentos de grande escala, ajudando a cortar custos em todo o mundo. A Shell assinou seu primeiro projeto comercial de hidrogênio na China na semana passada. O projeto terá postos de abastecimento de hidrogênio na cidade de Zhangjiakou, que sediará parte dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim em 2022. A cidade está lançando 1.000 caminhões e ônibus a hidrogênio para apoiar o esforço logístico de sediar os jogos. A nova joint venture entre a Shell China e as autoridades da cidade de Zhangjiakou construirá um eletrolisador de 20 MW, bem como os postos de reabastecimento. (GreenTechMedia – 19.11.2020)

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3 Voltalia comissiona usina de armazenamento de bateria na Guiana Francesa

A Voltalia, player internacional em energias renováveis, anunciou o comissionamento da central de acumulação de baterias Mana com uma capacidade de 10 MW / 13,6 MWh. Esta usina irá reforçar o complexo de armazenamento de Toco. Localizado na Guiana Francesa, o complexo é um dos maiores sistemas de armazenamento da França, com 12,6 MW / 16,5 MWh em operação e 0,5 MW / 0,6 MWh em construção. Graças à sua experiência acumulada e economias de escala, a Voltalia planeja continuar sua estratégia de fazer crescer o complexo Toco com unidades adicionais que serão somadas ao sistema. (Energy Global – 20.11.2020)

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4 Hidrogênio verde em ascensão em toda a Europa

Na quinta-feira, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez disse que o país vai investir € 1,5 bilhão em fundos de recuperação europeus no desenvolvimento do hidrogênio verde nos próximos três anos. O financiamento faz parte de um pacote de investimento público-privado de € 8,9 bilhões por meio do qual a Espanha pretende instalar até 600 megawatts de capacidade do eletrolisador até 2024, passando para 4 gigawatts até 2030. O hidrogênio verde também foi uma plataforma central em um plano de gastos com energia divulgado pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson nesta semana. O plano incluía entre £ 4 bilhões e £ 12 bilhões de novo financiamento público e apresentava uma meta de 5 GW de capacidade de hidrogênio de baixo carbono até 2030. Em outro lugar, a Alemanha pretende gastar € 9 bilhões em hidrogênio, e a França está investindo € 2 bilhões. A União Europeia tem uma meta de 40 GW de capacidade de eletrólise até 2030. (GreenTechMedia – 20.11.2020)

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5 Energy Source prepara novas frente de negócio para 2021

Com uma solução brasileira para dois dos principais desafios do mercado de baterias – o custo e a destinação adequada a equipamentos usados – a Energy Source buscará diversificar seus negócios, a partir de 2021. Além de produzir baterias de íon-lítio na fábrica em São João de Boa Vista (SP) a companhia passará a ofertar serviços diversos como armazenamento para sistemas offgrid e backup. A companhia reaproveita baterias que já tiveram um primeiro ciclo de vida útil para produzir um novo equipamento. Após a coleta, esses materiais são desmontados, tratados e testados individualmente para então formar uma bateria completamente nova. As baterias da Energy Source custam R$ 3.400 por unidade, com 3,1 kWh de capacidade, pesando 17 kg. Pesam um terço que a bateria de chumbo ácido (70 kg), por exemplo. São também mais baratas que as baterias novas de lítio, embora tenham um ciclo de vida, por estarem em seu segundo, mais curto. São até 1.600 ciclos no caso da Energy Source e cerca de 6.000 ciclos no caso das baterias novas. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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Meio Ambiente

1 CNPE: RenovaBio já atingiu meta de créditos por descarbonização estabelecida

O RenovaBio atingiu a marca de 15 milhões de CBIOs já validados. Esta marca tem uma relevância porque garante a disponibilidade para o cumprimento do total de 14,9 milhões de CBIOs estabelecido como meta para os anos de 2019 e 2020 pelas Resoluções do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Os distribuidores de combustíveis fósseis (gasolina e óleo diesel), partes obrigadas ao cumprimento de metas individuais no RenovaBio, já totalizaram a compra de 8,3 milhões de CBIOs, aproximadamente 56% da meta total de 14,9 milhões. O RenovaBio registra até hoje a aposentadoria de aproximadamente 456 mil CBIOs. A aposentadoria de um CBIO ocorre quando seu detentor o retira definitivamente do mercado, impedindo qualquer negociação futura. (Petronotícias – 22.11.2020)

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2 Chineses fecham acordo com projeto no Amapá para compensar emissões de carbono no Brasil

A CTG Brasil, empresa da China Three Gorges que controla usinas hidroelétricas e parques eólicos no país, neutralizou as 1.700 toneladas de gás carbônico emitidas pelos empreendimentos no ano passado. Os chineses adquiriram créditos de carbono de um projeto de conservação florestal do grupo Jari no Amapá para compensar as emissões. A operação passou pelo crivo do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV e recebeu Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol. A empresa prevê que o volume de créditos adquiridos será suficiente para neutralizar as emissões previstas para os próximos dois anos. (Folha de São Paulo – 18.11.2020)

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3 CTG Brasil afirma ter neutralizado emissões de carbono em 2019

A CTG Brasil afirma que neutralizou integralmente suas emissões diretas de gases de efeito estufa, ao realizar, pela primeira vez em sua história, a verificação externa do inventário de todas suas operações. A compensação de 1.691,79 toneladas de CO2 são referentes ao exercício de 2019, sendo apurada no levantamento concluído em setembro. Na avaliação da empresa, o benefício foi alcançado com a adesão ao projeto REDD+ Jari-Amapá, que promove a capacitação de técnicas sustentáveis de manejo e produção agroextrativista na região do Vale do Jari, a fim de promover o bem-estar das comunidades, tornando-as parceiras na manutenção dos recursos florestais. A geradora apoiou a iniciativa com a compra de 8.333 créditos de carbono, fruto de atividades de conservação florestal em uma área de 220 mil hectares no Amapá, que evitarão a emissão de cerca de 3,5 milhões de toneladas de carbono nos próximos 30 anos. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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4 Em relatório, G-20 diz que meio ambiente é desafio gigante

No comunicado da reunião de cúpula virtual encerrada neste domingo, 22, o grupo das 20 principais economias do mundo, o G-20, reforçou que a pauta ambiental é um dos grandes desafios da atualidade. “Lidar com as mudanças climáticas está entre os desafios mais urgentes do nosso tempo”, afirma o texto. Neste sentido, o grupo de países estabelece seu alinhamento a compromissos relacionados em relação à redução da poluição. No segundo ponto, o G-20 afirma que mantém seu compromisso com o acesso amplo à energia por parte da população, dentro dos chamados 3E+S (em inglês), ou seja: a energia deve ser segura, eficiente, estável e ambientalmente correta. “Nós reafirmamos o nosso compromisso conjunto na racionalização e desativação, a médio prazo, de subsídios a combustíveis fósseis e ineficientes que encorajem um consumo gerador de resíduos”, diz o texto. (O Estado de São Paulo – 23.11.2020)

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5 Flexibilização de licenças para eólicas estimula conflitos fundiários na Bahia

O ritmo acelerado de implantação de parques eólicos no Nordeste está fomentando muitas disputas fundiárias e causando impactos ambientais na região, segundo análise do Ministério Público da Bahia, o estado com o maior número de empreendimentos no país. Para Pablo Almeida, promotor do MP de Jacobina, cidade no interior baiano situada em uma das principais regiões eólicas do estado, a fonte principal desse cenário considerado preocupante é a política estadual de flexibilização das exigências para o licenciamento de instalação dos parques. Segundo disse Almeida, no afã de atrair investimentos, sem exigir os complexos estudos de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental, a Bahia viu nos últimos anos crescer de forma avassaladora não só denúncias do MP sobre falhas no planejamento ambiental dos parques como ações de disputas de terras. Para o promotor, esse ambiente conflituoso poderia ter sido minimizado caso o estado optasse em conceder as licenças ambientais de forma menos apressada. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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6 BID lança plataforma para ajudar na adoção de fontes mais limpas

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou uma plataforma online gratuita para ajudar municípios a usar a eletricidade de maneira mais eficiente, a fim de gerar economia no emprego de recursos ou ajudar na adoção de fontes mais limpas. Denominada Enerflix, a plataforma tem três tipos de apoios: treinamentos, ferramentas e passo a passo para projetos. Os conteúdos estão agrupados em três grandes frentes: eficiência energética em geral, com foco em edifícios públicos, eficiência energética de iluminação pública e geração distribuída por meio de sistemas fotovoltaicos. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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Energias Renováveis

1 CAOA Montadora inaugura fachada com geração solar em Goiás

A SolarVolt finalizou a implementação de um conjunto de Filmes Fotovoltaicos Orgânicos (OPV) na fachada do Centro de Pesquisas e Eficiência Energética (CPEE) da CAOA Montadora, no município de Anápolis (GO), tornando 850m² da superfície de vidro capaz de produzir energia suficiente para todas as estações de trabalho do prédio, que recebeu design moderno, incluindo o logo da CAOA funcional, customizado com os OPVs. A tecnologia utilizada nos filamentos encapsulados em vidro é a GLASS, desenvolvida pela Sunew, e tem como característica o aumento da eficiência conforme a elevação da temperatura externa, o que torna a solução ideal para áreas expostas à forte radiação solar, independente do posicionamento em direção ao sol. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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2 Energia eólica no Brasil cresce 1.115 MW em 2020

Segundo dados da Aneel, em novembro foram cadastrados cinco novos parques eólicos, que juntos somam 155,4 MW de capacidade instalada com aerogeradores, divididos em dois parques eólicos, um na Bahia e outro no Piauí. Apesar desse crescimento, a termelétrica é de longe a fonte que mais cresce no setor neste ano, basicamente devido à entrada da UTE Porto de Sergipe em março, que adicionou 1.500 MW no sistema. Os parques eólicos estão em segundo lugar, com 1.115 MW distribuídos em 34 projetos, seguido pelo solar fotovoltaico com 628 MW em 16 usinas, 15 PCHs que agregaram 156,16 MW e um CGH com 1 MW. Não foram lançados novos projetos de UHEs este ano no Brasil. (REVE – 18.11.2020)

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3 IRENA e GWEC unem esforços para impulsionar energias renováveis

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) uniram seus esforços com o objetivo de aumentar a adoção e implantação de energias eólicas e renováveis em todo o mundo. O acordo de cooperação foi assinado pelo diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera e pelo executivo-chefe da GWEC, Ben Backwell, na ocasião dos Diálogos Race to Zero. As tecnologias renováveis, como a energia eólica e solar onshore e offshore, bem como as medidas de eficiência energética, podem fornecer mais de 90% das reduções de emissões necessárias, enquanto fornecem empregos líquidos e ganhos econômicos no processo, disseram IRENA e GWEC. As partes também concordaram em trabalhar de forma colaborativa para minimizar as barreiras regulatórias, legais e administrativas ao investimento em energia eólica e renovável e aprimorar os diálogos e ações internacionais para aumentar a participação das energias renováveis na matriz energética global. (Renews – 19.11.2020)

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4 O que acontece quando as turbinas eólicas envelhecem?

O Seminário de Questões e Estratégias de Fim de Vida da WindEurope (EoLIS 2020) explorou o que acontece quando as turbinas eólicas chegam ao fim de sua vida operacional. Os especialistas do setor discutiram as últimas tendências e desenvolvimentos em repotenciação, extensão da vida útil, descomissionamento e reciclagem. A WindEurope apresentou um novo Documento de Orientação da Indústria para o desmantelamento e desativação de turbinas onshore. O Documento de Orientação oferece uma visão geral abrangente das regras e regulamentos sobre o descomissionamento em toda a Europa e define as melhores práticas sobre como descomissionar - com recomendações para desmontagem, corte e separação no local e a melhor forma de carregar e transportar o material. Também cobre os requisitos de saúde e segurança. Leia o Relatório de Orientação Industrial. (REVE – 20.11.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Usina a gás seria solução menos poluente para garantia do suprimento no Norte

Uma das soluções defendidas por analistas do setor de energia para garantir o suprimento de energia elétrica à região Norte e evitar as chances de apagões é a ampliação do uso de termelétricas a gás na base do SIN. Menos poluente do que as térmicas a diesel, as térmicas a gás garantem o fornecimento de energia não intermitente ao sistema, ao contrário de outras fontes com menos emissões de carbono, como eólica e solar, que dependem de condições naturais como a incidência do sol e a força dos ventos para a geração. Além disso, as amplas reservas de gás no Norte do país favorecem a instalação de novos empreendimentos desse tipo na região. Dados da ANP indicam que a Bacia do Solimões tinha ao fim de 2019 o maior volume de reservas terrestres de gás natural do país, com 40,89 bilhões de m3 de gás em volumes provados, prováveis e possíveis (3P). (Valor Econômico – 23.11.2020)

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2 Adriano Pires (CBIE): Térmicas garantem segurança energética para o país

O consultor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, aponta que a maior integração entre os setores de energia elétrica e gás natural poderia beneficiar não somente a região Norte, como também melhorar a segurança energética do país. “Necessitamos de mais térmicas flexíveis que entrem em operação rapidamente, além de unidades inflexíveis, que gerem energia o tempo todo e tragam maior segurança energética. Quanto mais diversificada a matriz, menor é a probabilidade de faltar energia. O Brasil deveria tirar essa lição da situação do Amapá”, afirma o consultor, em referência ao apagão que deixou todo o Estado sem luz. (Valor Econômico – 23.11.2020)

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3 Abrace promove ação no Twitter pela votação da nova lei do gás

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace) vai realizar uma campanha no Twitter a fim de pressionar pela votação no Senado da lei que estabelece o Novo Mercado de Gás. A associação realizou na segunda-feira (23/11) um ‘tuitaço’ com a hashtag #votaleidogas, a partir das 15 horas. O Projeto de Lei 4.476/2020 está à espera de relator no Senado, após ser aprovado na Câmara dos Deputados em setembro, ainda que já tenha recebido quatro emendas de senadores. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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4 Prazo de consulta prévia sobre mercado de gás é prorrogado

O prazo da consulta prévia que trata do Modelo Conceitual do Mercado de Gás na Esfera de Competência da União – Comercialização, Carregamento e Balanceamento, foi prorrogado por 60 dias após a data de encerramento prevista anteriormente. (Diário Oficial – 23.11.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Mercado livre ultrapassa marca de 1 mil consumidores totalmente livres

O mercado livre rompeu a barreira dos 1 mil consumidores totalmente livres em setembro, de acordo com a Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia (Abraceel). Com base em dados da CCEE, o segmento possui 1.003 consumidores com esse perfil, de um total de 8.247 clientes livres. Entre os consumidores que estão no ACL, 7.244 são especiais, que possuem carga acima de 0,5 MW, com contratação de fontes renováveis (a chamada energia incentivada). (Brasil Energia – 23.11.2020)

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2 CCEE suspende processo de desligamento de comercializadora da PetroRio

A PetroRio Comercializadora de Energia teve seu processo de desligamento por descumprimento por obrigações suspenso na CCEE, de acordo com o sumário da ata da reunião do conselho de administração da instituição. A empresa será monitorada por seis liquidações financeiras consecutivas pela CCEE e caso a adimplência se mantenha, o processo será arquivado. A relatora do processo de desligamento é a conselheira Roseane Santos. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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3 Quatro novas varejistas a caminho

Quatro novas comercializadoras estão a caminho. A CCEE aprovou os relatores dos processos que envolvem pedidos de habilitação do banco BTG Pactual, Powercom Comercializadora (PWR Energia), Energética Comercializadora e Omega Comercializadora (Omega COM). Segundo o sumário da ata da reunião do conselho de administração da CCEE, Marcelo Loureiro vai relatar os processos da BTG Pactual e da PWR Energia; Marco Delgado tratará da adesão como varejista da Energética Comercializadora; e Roseane Santos relatará o processo da Omega Com. (Brasil Energia – 23.11.2020)

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4 Encontro Anual do Mercado Livre vai debater a abertura total

O Encontro Anual do Mercado Livre 2020 acontece nos dias 25 a 27 de novembro em um ambiente totalmente virtual. O evento, organizado pelo Grupo CanalEnergia/Informa Markets em parceria com a Abraceel, vai debater os caminhos para a abertura do mercado de energia do país. Para isso, contará com as principais autoridades e especialistas do setor para um debate de alto nível. Serão realizados sempre dois debates por dia, um de manhã e outro a tarde. Realizado na Plataforma Experience, o encontro começa na quarta-feira, 25 de novembro, às 10 horas, com o painel Caminhos para abertura total do mercado. Estão entre os convidados a secretária-executiva do MME, Marisete Dadald Pereira, e o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. Além do deputado federal Arnaldo Jardim e o presidente da Abiape, Mario Menel. A moderação será de Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel. Para mais informações, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 20.11.2020)

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Economia Brasileira

1 PIB pode ter expansão de até 4,5% em 2021, afirma Paulo Guedes

O Brasil está reagindo de forma bastante razoável aos efeitos da pandemia e o país pode crescer até 4,5% em 2021, na visão do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Diziam que a economia ia cair 10%, vai cair menos de 5% [em 2020] e ano que vem vai crescer 3,5%”, disse ontem, ao participar do congresso da Abrapp, associação que representa os fundos de pensão. “Fica evidente que algo importante foi feito nas políticas de manutenção de emprego”, disse o ministro. Segundo Guedes, do lado da demanda, o governo criou os programas emergenciais e do lado da oferta protegeu empregos. “Nós perdemos 550 mil empregos. Nessa altura do ano, pela recessão autoimposta pelo último governo, já tínhamos perdido 650 mil empregos”, comparou. Guedes também falou da redução das despesas com juros, que somam R$ 200 bilhões nos primeiros dois anos de governo. “Esperamos economizar R$ 100 bilhões neste ano e mais R$ 100 bilhões no outro. São R$ 400 bilhões em quatro anos de governo, isso é metade de uma reforma da Previdência”, disse. (Valor Econômico – 20.11.2020)

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2 Ipea aumenta projeção para IPCA em 2020 de 2,3% para 3,5%

O Ipea reviu a estimativa da inflação pelo IPCA em 2020 de 2,3% para 3,5%. De acordo com os pesquisadores do órgão, vinculado ao ME, a mudança na previsão veio após uma alta no preço dos alimentos acima da esperada. Eles também acusam, em nota técnica, a retomada do consumo de bens combinada com a desvalorização do câmbio e com a alta recente dos preços internacionais de commodities. O acréscimo de 1,2 ponto percentual na estimativa, entretanto, não muda a avaliação do Ipea: órgão ainda considera o cenário inflacionário "benigno", uma vez que a taxa projetada ainda está abaixo da meta de 4,0%, estipulada para 2020 pelo BC. "No caso dos alimentos, o nosso modelo não conseguiu captar que haveria altas tão fortes nos dois últimos meses. Quando as taxas de setembro e outubro entram, já fazem subir o resultado anual e geram previsões maiores para novembro e dezembro", diz a economista do Ipea Maria Andreia Lameiras. (Valor Econômico – 19.11.2020)

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3 Crédito cresce para famílias, mas recua para empresas

As concessões diárias de crédito para pessoas físicas cresceram na casa dos dois dígitos em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto no caso das pessoas jurídicas o movimento foi inverso, com queda dos empréstimos. Os dados foram levantados em documentos enviados pelo BC à comissão mista do Congresso que acompanha as medidas de combate à crise econômica. Na comparação com outubro de 2019, a média diária das concessões para pessoas físicas teve alta de 16,39%, para R$ 2,17 bilhões - com expansão em duas das três linhas destacadas pelo BC nos documentos. No caso de pessoas jurídicas, houve recuo de 4,75%, para R$ 3,29 bilhões, com queda em duas das quatro linhas. (Valor Econômico – 23.11.2020)

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4 FGV: IPC-S vai a 0,77% na terceira medição de novembro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,77% na terceira medição de novembro, ficando 0,15% acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,88% no ano e 4,68% nos últimos 12 meses, informa nota técnica do FGV Ibre. Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,75% para 1,79%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 5,80% para 14,07%. (Valor Econômico – 23.11.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$5,3140 com variação de -1,27% em relação ao início do dia. Hoje (23) começou sendo negociado a R$5,3489 com variação de +0,66% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h22 o valor de R$5,4249 variando +1,42% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 19.11.2020 e 23.11.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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