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IFE: nº 5.384 - 25 de novembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo prevê criação de estatal para fornecer saneamento, energia e comunicação às zonas rurais do Amapá
2 Mais 16 usinas do acordo do GSF tem outorgas prorrogadas
3 Orçamento do ONS até 2024 pode ficar em R$ 2,3bi
4 Autoridade de segurança nuclear é vinculada ao MME
5 Aneel aprova reajustes de cooperativas
6 Aneel recebe prêmios por transparência e agilidade na reação à pandemia por Conta-Covid

Transição Energética
1 EUA: as maiores tendências legislativas estaduais de energia limpa de 2021
2 Determinar o preço do carbono é vital para as metas climáticas dos EUA e politicamente improvável, mas há outra maneira, dizem os analistas

3 Espanha possui um Plano Estratégico de Saúde e Meio Ambiente
4 O relatório da Dominion Energy mostra o desenvolvimento de energias renováveis, tecnologias de energia limpa e grandes reduções de emissões
5 Enel Endesa abandonará carvão em 2027 e gás natural em 2040
6 Petrofac assina MoU para energias renováveis na Austrália
7 Enel aumenta a meta de energia limpa para 2030 para 154 GW
8 Community Energy Toolkit: Melhores práticas para ampliar a propriedade das energias renováveis
9 IRENA e OLADE reforçam o compromisso de impulsionar as energias renováveis na América Latina e no Caribe
10 Pacto Climático de Glasgow: Onde nos deixam todas as palavras e números que ouvimos na COP26?

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Brasil e Paraguai retomam discussão sobre Itaipu
2 Empresas confirmam aposta em autoprodução de energia
3 Níveis descem e reservatórios do Sul admitem 55,4% da capacidade

4 Fábrica no RJ prevê economia anual de 5.900 MWh com maior eficiência

Mobilidade Elétrica
1 Cem Renault Kangoo E-TECH Electric serão utilizados pela Americanas S.A.
2 Fabricante do fuzil AK-47 irá produzir VEs
3 SUV elétrico Kia EV6 já está no Brasil para homologação
4 Todas as residências novas terão pontos de recarga no Reino Unido

Inovação
1 Reino Unido investirá £ 20 mi por ano em energia das marés

Energias Renováveis
1 Em projeto inédito, empresa quer gerar energia solar ao lado de suas usinas térmicas a diesel
2 Rio Grande do Sul licencia projeto eólico de 810 MW
3 Enel planeja investir € 5 bi no Brasil em três anos
4 Noruega amplia aposta e investimentos em energia verde no Brasil

5 Olade e Irena assinam acordo para expandir renováveis na América Latina e Caribe
6 Parceria entre empresa de energia elétrica e fundo de investimento anuncia construção de 620 MW em energias renováveis
7 Alemanha aumentará meta de eólica offshore de 2030 para 30 GW

Gás e Termelétricas
1 Enel abandonará negócio de carvão em 2027 e de gás em 2040


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo prevê criação de estatal para fornecer saneamento, energia e comunicação às zonas rurais do Amapá

Com a privatização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e concessão da Companhia de Água de Esgoto do Amapá (Caesa), o governo estadual pensa na criação de uma nova empresa pública para fornecer serviços de saneamento, energia e comunicação às zonas rurais dos 16 municípios. A ideia está prevista em uma proposta de projeto de lei assinada pelo governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), na segunda-feira (22) e que seguirá para análise na Assembleia Legislativa (Alap). A nova companhia, denominada Serviços de Inclusão Digital, Energias Alternativas e Saneamento (Ideas S.A.), atenderá com serviços de internet, energias renováveis, água e esgoto, localidades de fora dos centros urbanos, como comunidades quilombolas, extrativistas, ribeirinhas e indígenas. O projeto de lei, segundo o governo estadual, faz parte da estratégia de manter os empregos dos servidores da Caesa, que continuará existindo somente para projetos em distritos e em áreas rurais dos municípios do Amapá. A assinatura da proposta foi celebrada pelo segmento. (G1 – 25.11.2021)

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2 Mais 16 usinas do acordo do GSF tem outorgas prorrogadas

Os prazos de vigência das outorgas de mais 16 usinas com contratos no mercado livre foram estendidos pela Aneel, como compensação pelo pagamento de débitos reconhecidos no acordo do GSF. A extensão dos contratos alcançou seis hidrelétricas e dez pequenas centrais. Os maiores prazos adicionais foram dados à PCH Itaúba (CEEE-G), com 452 dias e vencimento em 2043, e à UHE Paraibuna (Cesp), com 451 dias e término da concessão em meados de 2022. A hidrelétrica Gloria (274 dias) e a PCH Nova Maurício (273 dias), ambas da Vale, terão suas outorgas prorrogadas até 2022. Outras 12 usinas da CEEE G terão contratos até 2043. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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3 Orçamento do ONS até 2024 pode ficar em R$ 2,3bi

O orçamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico para o período de janeiro de 2022 a dezembro de 2024 entrou em consulta pública nesta quarta-feira, 24 de novembro. A proposta estabelece valor de R$ 2,3 bilhões para os próximos três anos, sendo R$ 809 milhões para o ano que vem, R$ 782 milhões para 2023 e R$ 778 milhões para 2024. Despesas com pessoal correspondem à metade do valor previsto, e serviços de terceiros também tem parcela relevante nas rubricas de despesa. Os gastos do ONS são custeados majoritariamente (95,4% do total) pelos encargos de transmissão, e tem uma pequena parcela que vem da contribuição dos agentes associados. As contribuições podem ser enviadas à Agência Nacional de Energia Elétrica até o dia 3 de dezembro pelo e-mail da Aneel. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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4 Autoridade de segurança nuclear é vinculada ao MME

O governo publicou decreto vinculando a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear ao Ministério de Minas e Energia (MME). A autarquia foi criada a partir da cisão da Comissão Nacional de Energia Nuclear com a finalidade de regular, licenciar e fiscalizar as instalações nucleares no Brasil. A CNEN continuará sendo um braço de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, enquanto a ANSN vai ser o órgão regulador e fiscalizador do setor, tratando da segurança e da proteção radiológica das atividades e das instalações nucleares, materiais nucleares e fontes de radiação no território nacional. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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5 Aneel aprova reajustes de cooperativas

A Aneel aprovou o reajuste anual de cinco cooperativas de distribuição de energia elétrica de São Paulo e Santa Catarina, com aniversário no próximo dia 30 de novembro. Duas delas terão aumentos elevados de tarifas, mas a maior alta ficou com a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes (SP), com 26,85% na média de todos os consumidores e de 27,04% em média para os da baixa tensão. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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6 Aneel recebe prêmios por transparência e agilidade na reação à pandemia por Conta-Covid

A Conta-Covid, operação financeira para mitigar impactos da pandemia no setor elétrico, recebeu mais dois prêmios na noite desta quarta-feira (24/11), na B3, em São Paulo (SP). Representada pela diretora Elisa Bastos, a Agência recebeu o Prêmio de Transparência e o Prêmio Nacional de Agilidade na Reação à Pandemia. As premiações ocorreram durante Conferência realizada pelo P3C. A operação, regulamentada pela Aneel e estruturada em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o BNDES, recebeu reconhecimento como solução para sustentabilidade do setor elétrico. A premiação foi realizada como forma de contemplar os entes públicos que contribuíram para a segurança jurídica do ambiente de negócios dos setores de infraestrutura no Brasil, ao cumprirem as exigências de manutenção de equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão e PPP durante a pandemia. (Aneel – 24.11.2021)

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Transição Energética

1 EUA: as maiores tendências legislativas estaduais de energia limpa de 2021

Os estados estão na vanguarda da política de energia limpa há muitos anos e 2021 não foi exceção, com os estados promulgando vários projetos de lei promovendo tecnologias de energia limpa, modernização da rede e eletrificação de transporte. O Centro de Tecnologia de Energia Limpa NC , que gerencia o Banco de Dados Nacional de Incentivos Estaduais para Energias Renováveis e Eficiência , há muito acompanha a legislação de energia limpa em todo o país e identificou as seguintes tendências notáveis na atividade legislativa de 2021. Uma tendência significativa entre as legislaturas estaduais em 2021 foi o estabelecimento de metas para a descarbonização do setor de energia a fim de abordar as crescentes preocupações climáticas. Abordagens políticas específicas adotadas pelos estados incluem o aumento dos requisitos de padrões de portfólio renováveis (RPS) existentes ou a adoção de novos padrões de eletricidade limpa ou metas de redução de emissões. (Utility Dive – 24.11.2021)

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2 Determinar o preço do carbono é vital para as metas climáticas dos EUA e politicamente improvável, mas há outra maneira, dizem os analistas

A imposição de um preço federal ao carbono para impulsionar a descarbonização é urgente e improvável, mas pode haver uma solução alternativa, de acordo com alguns economistas e legisladores. Uma abordagem para precificar o carbono é um imposto direto . O outro é um sistema de limite e comércio baseado no mercado, no qual licenças negociáveis para emissões acima ou abaixo de um limite pré-estabelecido podem ser compradas e vendidas. A maioria dos economistas afirma que qualquer um dos dois pode funcionar. Nenhuma das abordagens foi politicamente viável para o carbono em nível nacional. Mas muitos estão começando a ver outra abordagem. O governo federal poderia começar com o "conjunto de políticas" que a Califórnia usou para atingir suas primeiras metas de redução de emissões quatro anos antes, disse o vice-diretor executivo do California Air Resources Board (CARB), Rajinder Sahota. A Califórnia tem um preço para o carbono agora, mas seu sucesso foi construído em uma "estrutura regulatória clara de políticas de energia limpa , programas, incentivos e forte fiscalização". A urgência do senador Whitehouse sobre um sinal de preço para o carbono é apropriada, concordaram os defensores da precificação do carbono. Mas eles também concordaram com Sahota do CARB que impor um preço é um processo e onde não é politicamente viável , mandatos e padrões criados por políticas e regulamentos podem estabelecer as bases. (Utility Dive – 24.11.2021)

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3 Espanha possui um Plano Estratégico de Saúde e Meio Ambiente

A Agência Europeia do Meio Ambiente estima 33.200 mortes prematuras que ocorrem na Espanha a cada ano devido à má qualidade do ar. Os fatores ambientais condicionam a saúde das pessoas e são muito diversos: produtos químicos, poluição industrial, temperaturas extremas, ruídos e vibrações ambientais, fatores ligados ao desenvolvimento de doenças zoonóticas, a qualidade dos espaços internos ... O Governo reconhece isso e por isso acaba de lançar o Plano Estratégico de Saúde e Meio Ambiente, que visa promover um melhor conhecimento de todos esses riscos e problemas emergentes e com o objetivo final de proteger a saúde das pessoas. O Ministério da Saúde, em coordenação com o Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, lançou o Plano Estratégico de Saúde e Meio Ambiente (Pesma). O documento, que vigorará até 2026, foi aprovado nesta quarta-feira na sessão extraordinária do Plenário do Conselho Interterritorial do Sistema Único de Saúde em conjunto com a Conferência Setorial do Meio Ambiente da qual o terceiro vice-presidente e ministro da Transição Ecológica participaram e do Desafio Demográfico, Teresa Ribera e a Ministra da Saúde, Carolina Darias. O objetivo final do Plano é, segundo o Governo, “promover ambientes saudáveis para a população, reduzir a carga de doenças e identificar novas ameaças à saúde derivadas de fatores ambientais”. (Energías Renovables - 25.11.2021)

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4 O relatório da Dominion Energy mostra o desenvolvimento de energias renováveis, tecnologias de energia limpa e grandes reduções de emissões

Em seu último relatório de sustentabilidade, publicado esta semana, a Dominion Energy observou que 2020 trouxe grandes avanços verdes para ela, desde o desenvolvimento do maior projeto eólico offshore dos Estados Unidos até a atualização de suas redes, corte de emissões e muito mais. Atualmente, a empresa está desenvolvendo o maior projeto eólico offshore do lado americano do Atlântico, tornando-se um importante player no desenvolvimento de energia eólica. Ao mesmo tempo, observou que agora possui um dos maiores portfólios solares do país e está distribuindo investimentos em armazenamento, hidrogênio e outras tecnologias de energia limpa. Atualmente, também está patrocinando a maior iniciativa de gás natural renovável dos Estados Unidos. “Aspiramos ser a empresa de energia mais sustentável do país”, disse Robert Blue, presidente e CEO da Dominion Energy. “Estamos atingindo os marcos certos no caminho para esse objetivo: desenvolver energia limpa e renovável e armazenamento; construir uma força de trabalho e uma cadeia de suprimentos mais diversificadas; melhorando a segurança; e investindo em nossas comunidades para garantir que ninguém seja deixado para trás”, explicou o mesmo. (Daily Energy Insider – 24.11.2021)

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5 Enel Endesa abandonará carvão em 2027 e gás natural em 2040

O grupo de energia Enel (cujo principal acionista é o Estado italiano) apresentou hoje o seu Plano Estratégico 2022-2024 e a sua Visão Estratégica Horizonte 2030. Entre os números-chave recolhidos nestes documentos, destaca-se sobretudo o relacionado com o investimento. A Enel planeja mobilizar 210.000 milhões de euros nos próximos dez anos para materializar seu roteiro para 2030 (170.000 milhões de euros em patrimônio líquido e 40.000 milhões de terceiros). O grupo italiano, dono da Endesa, quer atingir uma geração renovável de energia de cerca de 154 mil megawatts até 2030, o que significa triplicar a potência de seu atual parque gerador global. Mais de 150 gigawatts de energia renovável em 2030, doze milhões de clientes finais de eletricidade e vendas de eletricidade 30% maiores do que hoje. Estes são os três principais objetivos que a Enel se propõe daqui a dez anos na sua Visão Estratégica Horizonte 2030. Os dois itens orçamentais mais importantes (dos 210.000 milhões de euros anunciados) correspondem à implantação de novas energias renováveis (cerca de 70.000 milhões de euros) e às infraestruturas e redes, uma área à qual serão atribuídos mais 70.000 milhões (o que representa - esta segunda rubrica- um acréscimo de 10.000 milhões de euros face ao disposto no último plano estratégico da empresa). (Energías Renovables – 24.11.2021)

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6 Petrofac assina MoU para energias renováveis na Austrália

A Petrofac assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a Boya Energy, uma desenvolvedora de projetos de energia renovável da Austrália Ocidental de propriedade majoritariamente aborígine, para colaborar em projetos futuros. A assinatura do MoU sinaliza que a parceria internacional é um passo importante na participação aborígine na transição energética, disseram os parceiros. Nesse caso, o acordo permite que as partes trabalhem juntas de maneira colaborativa para identificar oportunidades potenciais para projetos que sejam de benefício mútuo. Boya fornecerá sua experiência e conhecimento do mercado local no desenvolvimento, construção e entrega de ativos de energia renovável. Enquanto, a Petrofac fornecerá serviços e suporte para Boya, incluindo engenharia e design de front-end, atividades de desenvolvimento de negócios, operações, gerenciamento e manutenção. O MoU é um passo na expansão contínua da Petrofac em energia nova e renovável, enquanto constrói nova capacidade e capacidade de energia na Austrália. (Renews Biz – 24.11.2021)

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7 Enel aumenta a meta de energia limpa para 2030 para 154 GW

A empresa italiana de energia Enel espera ter 154 GW de capacidade de energia renovável até 2030, acima da expectativa anterior de 145 GW. A Enel também apresentou um compromisso com emissões zero líquidas para 2040 a partir de 2050 para descargas diretas e indiretas. O Grupo espera mobilizar € 210 bilhões entre 2021 e 2030, dos quais investirá diretamente cerca de € 170 bilhões por meio dos modelos de negócios de propriedade e administração da Enel. Os € 170 bilhões representam um aumento de 6% em relação aos planos anteriores da empresa. A Enel disse que € 160 bilhões serão gastos com o modelo de propriedade, com € 70 milhões para renovar. Isso adicionará cerca de 84 GW de capacidade, dos quais 9 GW são de armazenamento, levando a 129 GW de capacidade de energia limpa instalada consolidada até 2030. Cerca de € 10 bilhões serão gastos no modelo de administração, que a Enel espera que catalise mais € 40 bilhões de terceiros. A Enel disse que está planejando sair da geração de carvão até 2027 e da geração de gás até 2040, substituindo sua frota térmica por uma nova capacidade renovável, bem como aproveitando a hibridização de energias renováveis com soluções de armazenamento. (Renews Biz – 24.11.2021)


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8 Community Energy Toolkit: Melhores práticas para ampliar a propriedade das energias renováveis

A IRENA Coalition for Action reúne os principais atores em energia renovável de todo o mundo com o objetivo comum de aumentar a absorção de energia renovável. A Coalizão facilita diálogos globais entre partes interessadas não governamentais e governamentais para desenvolver ações que aumentem a participação das energias renováveis na matriz energética global e acelerem as transições de energia. O Grupo de Trabalho da Coalizão sobre Energia Comunitária concentra-se em impulsionar os investimentos em energia da comunidade e promover políticas que capacitem as comunidades e os cidadãos a participarem da tomada de decisões sobre energia. Usando uma abordagem de estudo de caso, o white paper destaca as diferentes maneiras pelas quais as comunidades participam ativamente da tomada de decisões sobre energia em todo o mundo e aproveitam o potencial da energia renovável para fornecer benefícios econômicos, sociais e ambientais para uma transição justa. O documento também fornece uma lista de verificação e recursos adicionais que as comunidades de energia podem considerar ao desenvolver uma iniciativa de energia renovável. (IRENA – 24.11.2021)

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9 IRENA e OLADE reforçam o compromisso de impulsionar as energias renováveis na América Latina e no Caribe

A Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) assinaram um novo acordo para trabalhar em estreita colaboração nos esforços para expandir a implantação de energia renovável na América Latina Região da América e do Caribe em busca de metas ambiciosas para 2030. O Memorando de Entendimento (MoU) assinado por Alfonso Blanco, o Secretário Executivo da OLADE e o Diretor-Geral da IRENA, Francesco La Camera , baseia-se em uma parceria assinada em 2012 e estabelece um quadro geral de colaboração para fortalecer os quadros políticos e estimular O investimento de baixo carbono flui por meio de uma série de iniciativas, incluindo fóruns de investimento e esforços para promover a integração energética regional. “A América Latina e o Caribe são uma vasta região que detém uma quantidade significativa de energia renovável e apresenta uma oportunidade atraente de liderar a transição energética, disse Francesco La Camera, Diretor-Geral da IRENA. (IRENA – 24.11.2021)

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10 Pacto Climático de Glasgow: Onde nos deixam todas as palavras e números que ouvimos na COP26?

Nenhuma conferência da ONU sobre o clima viu uma tempestade de declarações promissoras sobre o clima em um espaço de tempo tão curto como a 26ª conferência das partes - COP26 - sediada em Glasgow. A conferência foi concluída com 197 países concordando com um novo acordo climático, o Pacto Climático de Glasgow . Os países haviam assumido diversos compromissos para limitar as emissões até 2030, conhecidos como “ contribuições nacionalmente determinadas ” (NDCs), antes da COP26. Muitos então adicionaram declarações de zero líquido de longo prazo aos seus NDCs durante a conferência - como a promessa de zero líquido do Reino Unido até 2050 - bem como outras declarações não vinculativas relacionadas a questões como energia renovável. Isso deixa três fontes diferentes de declarações de emissões para avaliar e fazer um balanço de onde estamos agora . Este COP viu uma série de declarações ambiciosas - incluindo a primeira aliança visando a extração de combustível fóssil e uma coalizão de ação climática de 220 membros - mas é difícil confiar em sua implementação. (World Economic Forum – 24.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Brasil e Paraguai retomam discussão sobre

O presidente Jair Bolsonaro e o colega paraguaio, Mario Abdo, se encontraram ontem no Palácio do Planalto para uma reunião que teve como um dos temas a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que trata sobre as bases financeiras do acordo firmado em 1973. O Paraguai reivindica o direito de vender o excedente a outros países, alegando que o Brasil paga pouco. Auxiliares de Bolsonaro recomendaram que os governos organizem uma agenda de diálogo, agora que são possíveis encontros presenciais de comitivas dos dois lados. O valor da energia paga pelo Paraguai quase levou ao impeachment de Abdo em 2019. À época, um acordo firmado por seu governo com o Brasil gerou uma grande revolta popular. O acordo buscava a correção de distorções que levavam o Paraguai a pagar menos pela energia de Itaipu, o que levaria a um desembolso extra de US$ 200 milhões pela Andes, a estatal de energia do país vizinho. Porém, com o aliado ameaçado no cargo, Bolsonaro consentiu em desfazer o trato. Abdo acrescentou: “A revisão do Anexo C de Itaipu Binacional, que é um tema de interesse. Temos até 2023 para avançar nesse processo de revisão”. (Valor Econômico – 25.11.2021)

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2 Empresas confirmam aposta em autoprodução de energia

Em tempos de crise hídrica e sustentabilidade em alta, empresas de diferentes ramos da economia têm optado cada vez mais pela autoprodução de energia elétrica. Esse tipo de solução possibilita que empresas de diversos portes possam produzir energia elétrica para consumo próprio, podendo comercializar eventual excedente de energia elétrica e se tornarem mais competitivas. A autoprodução possibilita a consolidação dos compromissos ESG (da sigla em inglês, meio ambiente, social e governança) pelas empresas, pois em geral envolve investimentos em geração renovável – fotovoltaica ou eólica. Também estão entre os benefícios da autoprodução: redução de custos com energia; previsibilidade de preços; suprimento garantido e confiável; total customização da planta geradora às necessidades do consumidor; expansão por meio de energia limpa, renovável e certificada. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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3 Níveis descem e reservatórios do Sul admitem 55,4% da capacidade

Os reservatórios do Sul apresentaram queda de 0,2 p.p. na última terça-feira, 23 de novembro, em relação ao dia anterior, e o subsistema opera a 55,4% junto ao SIN, informa o boletim diário do ONS. A energia armazenada mostra 11.023 MW mês e a ENA é de 4.516 MW med, o mesmo que 60% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 54,19% e 66,34%, respectivamente. O armazenamento hidroelétrico cresceu 0,1 p.p no SE/CO, que trabalha com 19,4%. A energia armazenada é de 39.393 MW mês e a ENA marca 32.597 MW med, correspondendo a 88% da MLT. Furnas admite 21,42% e a usina de Nova Ponte marca 12,65%. Já na região Norte a vazão caiu 0,6 p.p e os reservatórios trabalham com 35,7%. A energia armazenada marca 5.408 MW mês e ENA de 7.820 MW med, equivalente a 126% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 35,32%. No Nordeste os níveis não registraram variações e os reservatórios admitem 36,8%. A energia armazenada é de 19.012 MW mês e ENA de 4.340 MW med, valor que corresponde a 71% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 34,95%. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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4 Fábrica no RJ prevê economia anual de 5.900 MWh com maior eficiência

A Votorantim Cimentos anunciou que reduzirá em 5.900 MWh o consumo anual de energia elétrica em sua fábrica de Cantagalo (RJ), por meio de um projeto desenvolvido e implantado pela Nexway Eficiência, empresa de eficiência energética do Grupo Comerc Energia. Foi realizada a substituição de parte dos motores por modelos mais modernos e eficientes, além da instalação de um novo transformador de potência e de novos painéis elétricos. O resultado foi a redução de 55% do consumo de energia dos equipamentos em questão e 6% de economia energética em toda a unidade. A unidade terá uma redução de emissões de 1.680 toneladas de CO2, assim como os custos com manutenção corretiva consideravelmente reduzidos. Adicionalmente ao projeto, a empresa do Grupo Comerc irá doar cerca de 1.000 mudas de árvores que serão plantadas na Floresta Nexway, em parceria com a Reservas Votorantim. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Cem Renault Kangoo E-TECH Electric serão utilizados pela Americanas S.A.

A Renault do Brasil entregou 100 Renault Kangoo E-TECH Electric que serão incorporadas à frota da Americanas S.A. Os veículos serão utilizados para as entregas do tipo “last mile”, ou seja, do centro de distribuição para o consumidor. Os 100 novos veículos serão distribuídos em nove cidades brasileiras, espalhadas em sete estados, oferecendo mais conforto, segurança e praticidade para os motoristas entregadores, bem como contribuindo para as metas de descarbonização do e-commerce. Os Kangoo E-TECH Electric são 100% elétricos e permitem zero emissão de poluentes e ruídos. Eles possuem autonomia de até 200 km e podem ser recarregados em estações de recarga com plug do tipo 2, até 7kW. A incorporação dos 100 novos Kangoo E-TECH Electric à operação da Americanas S.A. integra a estratégia de descarbonização da empresa, que tem o compromisso de neutralizar suas emissões de carbono e se tornar NetZero até 2025. Com a entrega dos 100 novos utilitários, a companhia contará com mais de 500 modelos em sua frota ecoeficiente. Na Americanas S.A., o ESG é tema transversal priorizado em todas as áreas e a plataforma de logística tem potencial único na evolução desta frente. A companhia sobe mais um importante degrau para atingir a meta NetZero. De acordo com cálculos da empresa, as 100 Kangoo E-TECH Electric deixarão de emitir 763 toneladas de CO2 por ano, se comparadas aos veículos à combustão. Para a Unidas, empresa responsável pela terceirização desta frota, essa importante operação reforça o pioneirismo da empresa na estruturação de frotas 100% elétricas para empresas. (Renault – 19.11.2021)

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2 Fabricante do fuzil AK-47 irá produzir VEs

A Kalashnikov, empresa russa famosa pelo conhecido rifle automático AK-47, também se lançou no campo da mobilidade e está desenvolvendo sua própria linha de veículos elétricos. O fabricante russo vem trabalhando nisso há alguns anos e já em 2018 apresentou o protótipo UV-4: um veículo movido a bateria de quatro portas que agora, através de uma série de imagens divulgadas por ocasião do registro de patentes, parece destinado a entrar em produção. A Kalashnikov tem a intenção de produzir tanto a versão de quatro rodas e quatro portas quanto a mais compacta, com apenas 3 rodas e 2 portas. Ainda não se sabe se o veículo elétrico em questão terá como foco principal as operações militares ou se será um modelo "civil". Por mais espartano que seja, ele ainda deve ser equipado com ar-condicionado, aquecimento, sistema de informação e entretenimento, quadro de instrumentos digital e suspensão regulável. O comunicado à imprensa ainda informa que o veículo possui "baixo risco de incêndio e explosão em caso de acidente". Com um peso de apenas 650 kg, o veículo tem autonomia estimada de cerca de 150 km, mas ainda não foram revelados detalhes sobre a bateria. Considerando que o projeto está em desenvolvimento há pelo menos três anos, acredita-se que a estreia no mercado possa acontecer em 2022. (Inside EVs – 24.11.2021)

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3 SUV elétrico Kia EV6 já está no Brasil para homologação

O novo Kia EV6 está confirmado para o Brasil e já tem unidades no país para o processo de homologação. Funcionando com um sistema elétrico de 400 ou 800 volts, dependendo da variante, o Kia EV6 tem entre as principais vantagens a possibilidade de recarregar de 10 a 80% em apenas 18 minutos em todas as versões. Já a bateria de 77,4 kWh pode recuperar 100 km de autonomia em pouco mais de 4 minutos - ambas as situações em condições ideais. Serão duas opções de baterias: 58 kWh e 77,4 kWh. Em ambos os casos pode-se escolher a configuração com um único motor elétrico e tração traseira ou com dois motores, dispostos um por eixo e com tração nas quatro rodas. O modelo com bateria de 58 kWh pode ter um único motor elétrico para 170 cv de potência, ou dois motores para 235 cv e torque máximo de 61,7 kgfm. Nesta última configuração o carro pode acelerar de 0 a 100 em 6,2 segundos. Já o EV6 com bateria de 77,4 kWh tem 229 cv na versão com um motor e 325 CV na versão com dois motores. O primeiro possui autonomia de 510 km no ciclo WLTP e o segundo, que cai para cerca de 400 km. No topo do gama o destaque é a versão GT, que adota a configuração com bateria maior e dois motores elétricos que entregam juntos 585 cv de potência e 75,4 kgfm de torque. Vai de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos e atinge a velocidade máxima de 260 km/h. (Inside EVs – 24.11.2021)

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4 Todas as residências novas terão pontos de recarga no Reino Unido

O Reino Unido se prepara para interromper a venda de carros com motores a combustão após 2030 e híbridos cinco anos depois. Isto significa que até 2035 os britânicos só poderão comprar veículos elétricos a bateria, ou seja, em pouco mais de uma década o país terá criar pontos de carregamento suficientes. Uma maneira de alcançar esse objetivo é forçando todas as incorporadoras imobiliárias a incluir estações de carregamento em seus novos projetos residenciais. A nova lei também se aplicará a novos supermercados e conjuntos de escritórios, e também será aplicável a projetos de reformas mais amplas. Neste momento, existem cerca de 25.000 pontos de recarga públicos no Reino Unido, muito menos do que seria necessário para lidar com o fluxo iminente de veículos puramente elétricos. O governo britânico acredita que, ao aplicar esta nova lei, trará a criação de até 145.000 novos pontos de carregamento a cada ano. A BBC cita o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que anunciou uma mudança radical em todas as formas de transporte no país nos próximos anos, já que eles serão substituídos, tanto quanto possível, por veículos que não produzem emissões de gases de escapamento. Johnson disse: “A força motriz dessa mudança não será o governo, nem mesmo os negócios... será o consumidor. Serão os jovens de hoje, que poderão ver as consequências das mudanças climáticas e exigirão o melhor de nós.” (Inside EVs – 23.11.2021)

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Inovação

1 Reino Unido investirá £ 20 mi por ano em energia das marés

O governo do Reino Unido deve garantir o apoio aos projetos de energia das marés na quarta rodada de alocação do esquema de Contratos por Diferença (CfD), com início previsto para 13 de dezembro. Um total de £ 20 milhões (€ 23,8 milhões) por ano será cercado para projetos de correntes de marés. O governo disse que espera que o financiamento dê ao setor de energia marinha a chance de desenvolver sua tecnologia e reduzir os custos de forma semelhante à da indústria eólica offshore. Os projetos estão atualmente em desenvolvimento no noroeste da Escócia, no norte do País de Gales e na costa sul da Inglaterra. A energia das marés tem potencial para ser uma fonte confiável de geração no Reino Unido, dada a previsibilidade mecânica das marés, disse o governo. (Renews - 24.11.2021)

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Energias Renováveis

1 Em projeto inédito, empresa quer gerar energia solar ao lado de suas usinas térmicas a diesel

A necessidade de reduzir custos com combustível e cortar emissões tem levado empresas do setor elétrico a buscar mudanças para suas usinas térmicas, alimentadas a óleo diesel, em um movimento inédito no segmento. O Estadão apurou que, no Amazonas, a Oliveira Energia, dona de 42 usinas térmicas, pediu à Aneel para instalar painéis solares em suas plantas. A ideia é ter uma “usina híbrida”, que entregue a mesma quantidade de energia prometida pela empresa, mas com parte da produção vinda do sol. A Aneel informou que avalia o pedido. O óleo diesel é uma das fontes mais caras de todo o setor elétrico, além de ser extremamente poluente. Ao adicionar os painéis solares, a empresa pode reduzir o volume de combustível que é cobrado na conta de luz dos consumidores por meio de um encargo. Ao estimar a redução de custos de apenas uma de suas usinas – no caso, a planta da cidade de Maués –, a empresa concluiu que, em 48 meses, haveria uma redução de R$ 52,6 milhões em cobranças desses encargos. Segundo a companhia, seria preciso instalar 150 painéis solares na unidade. (O Estado de São Paulo – 25.11.2021)

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2 Rio Grande do Sul licencia projeto eólico de 810 MW

A Fepam, a agência de proteção ambiental do Rio Grande do Sul, emitiu a licença prévia (LP) para um projeto eólico de 810 MW nesta semana. O complexo Tres Divisas será composto por 18 parques eólicos equipados com um total de 180 unidades de aerogeradores de 4,5 MW. O projeto ocupará 20.928 hectares em uma área onde se encontram os municípios de Alegrete, Quarai e Uruguaiana, no sul do estado. A empresa de energia renovável Ybytu Empreendimentos de Energia Renovavel SA é a responsável pelo projeto Três Divisas. A Fepam estima que cerca de 200 empregos diretos serão gerados durante a fase de implantação do projeto. (Renewables Now – 24.11.2021)

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3 Enel planeja investir € 5 bi no Brasil em três anos

A holding italiana de energia elétrica Enel deve investir € 5 bilhões no Brasil nos próximos três anos como parte do plano global anunciado ontem pela companhia, que prevê investimentos de € 170 bilhões no mundo todo até 2030. Os investimentos globais do grupo ao longo da década representam aumento de 6% em relação ao anunciado em 2020. Do total, 43% vão ser direcionados para geração de energia renovável e 44% para atividades de redes elétricas, com o restante focado em tecnologias e serviços de energia. O principal destaque da apresentação feita pelo presidente global do grupo, Francesco Starace, a investidores em Milão, na Itália, ontem, foi o anúncio da antecipação em dez anos da meta da companhia para se tornar neutra em carbono, agora prevista para 2040. O executivo disse que os próximos anos serão cruciais para o mundo atingir as metas de descarbonização vigentes, e ressaltou que a eletrificação terá papel crucial nesse contexto. “A próxima década vai ser a década da eletrificação. É um grande desafio e uma grande oportunidade para aqueles que trabalham nesse mercado.” (Valor Econômico – 25.11.2021)

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4 Noruega amplia aposta e investimentos em energia verde no Brasil

Eólica onshore/offshore, solar fotovoltaica, captura de CO2, hidrogênio, armazenamento e mobilidade elétrica. Esses são alguns temas que tem posicionado a Noruega na busca pela liderança no desenvolvimento de tecnologias verdes e inovadoras ao redor do mundo e especialmente no Brasil, tido como um importante player e parceiro estratégico para ajudar o país nórdico na transição para uma economia viável de baixo carbono. Segundo um relatório divulgado nessa quarta-feira, 24 de novembro, pelo Consulado Geral da Noruega no Rio de Janeiro, as empresas atuantes no Brasil investiram cerca de US$ 7 bilhões no período 2019-2020, valor 67% superior ao empreendido em 2017-2018, mostrando resiliência aos efeitos da pandemia. Desse montante o setor de energia concentra a maior parte dos recursos, com 71% do total aplicado, quase R$ 5 bilhões. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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5 Olade e Irena assinam acordo para expandir renováveis na América Latina e Caribe

A Organização Latino-Americana de Energia (Olade) e a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) assinaram um novo acordo para trabalhar em estreita colaboração nos esforços para expandir a implantação de energia renovável na América Latina e do Caribe em busca de metas ambiciosas para 2030. A meta da Renewable Energy for Latin America and the Caribbean é atingir 70% de energias renováveis na geração de energia até 2030. O Memorando de Entendimento baseia-se em uma parceria assinada em 2012 e estabelece um quadro geral de colaboração para fortalecer os quadros políticos e estimular o investimento de baixo carbono por meio de uma série de iniciativas. De acordo com Francesco La Camera, Diretor-Geral da Irena, a América Latina e o Caribe são uma vasta região que detém uma quantidade significativa de energia renovável e apresenta uma oportunidade atraente de liderar a transição energética. A análise da Irena mostrou que colocar a transição no centro da recuperação poderia criar mais de três milhões de empregos regionais e oferece retornos econômicos de até US$ 8 por dólar investido. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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6 Parceria entre empresa de energia elétrica e fundo de investimento anuncia construção de 620 MW em energias renováveis

A empresa de energia Grupo Electra e o fundo de investimentos Vinci Partners anunciaram parceria para implantação de projetos de energias renováveis na Bahia e no Rio Grande do Sul, que demandarão mais de 440 milhões de dólares de investimentos nos próximos anos. Segundo informações da Reuters, a associação planeja construir um complexo fotovoltaico de cerca de 500 MWp na Bahia e uma usina eólica de 120 MW no Rio Grande do Sul. O projeto fotovoltaico deve receber investimentos da ordem de 300 milhões de dólares, com início de construção previsto para o primeiro semestre de 2022 e entrada em operação comercial no segundo semestre de 2023. Enquanto isso, o projeto eólico receberá pelo menos 124 milhões de dólares e a perspectiva é de iniciar as obras em 2024. (Energías Renovables - 24.11.2021)

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7 Alemanha aumentará meta de eólica offshore de 2030 para 30 GW

O novo governo alemão estabeleceu planos para acelerar a expansão da energia eólica offshore de 20 GW anteriormente para 30 GW até 2030. O acordo de coalizão entre os sociais-democratas, verdes e democratas livres também define metas de 40 GW até 2035 e 70 GW até 2045 para a energia eólica offshore. O acordo prevê cerca de 200 GW de energia solar até 2030 e afirma que 2% da área terrestre do país será destinada à energia eólica onshore. “No primeiro semestre de 2022, junto com os governos federal, estadual e municipal, daremos início a todas as medidas necessárias para organizar o objetivo comum de acelerar a expansão das energias renováveis e prover o espaço necessário”, afirmou o novo governo em um comunicado. (Renews – 24.11.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Enel abandonará negócio de carvão em 2027 e de gás em 2040

O Grupo Enel anunciou que vai sair do mercado de carvão até 2027 e de gás até 2040, quando se tornará livre de emissões. O grupo quer substituir a geração térmica por uma nova capacidade renovável, bem como alavancar a hibridização de energias renováveis com soluções de armazenamento. A empresa planeja gastar 70 bilhões de euros em energia renovável para elevar sua capacidade instalada para 129 GW até 2030. “Continuaremos a crescer em energias renováveis, extraindo valor do que já é hoje o maior portfólio privado de ativos renováveis do mundo”, disse o CEO global, Francesco Starace. Dentro da nova estratégia de descarbonização, o Brasil é listado como potencial para investimentos em renováveis, junto com na Itália, Espanha, Romênia, Estados Unidos, Chile, Colômbia e Peru, já que nesses locais a Enel se potencializa em uma cadeia de negócios integrada com os clientes finais. “Consideramos os países onde temos uma presença integrada”. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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