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IFE: nº 5.345 - 24 de setembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL sobre as perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro
2 GESEL na Associated Press: Roberto Brandão fala sobre crise hídrica
3 MME publica manual de prorrogação do Proinfa
4 Comissão de Legislação Participativa debate crise hidroenergética
5 Transição energética é objeto de memorando de entendimento entre Aneel e Embaixada da Dinamarca
6 Aneel autoriza 44MW entre operações comerciais e em teste

Empresas
1 Eletrobras conclui venda da Norte Brasil Transmissora por R$ 740,3 mi
2 Presidente da Eletronuclear compõe Grupo de Viena
3 Cemig construirá 200 novas subestações de energia em Minas Gerais até 2027
4 CGT Eletrosul capta R$ 400 mi em debêntures
5 Copel aprova suplementação orçamentária de R$ 85 mi
6 Enel investe em serviços de digitalização de redes
7 ABB de olho no mercado da eficiência energética na América Latina

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga deve crescer 1,3% em outubro, estima ONS
2 Região Nordeste trabalha com 43,1% de sua capacidade
3 Artigo de Pedro Okuhara sobre o rateio de custos de energia e a economia energética

Mobilidade Elétrica
1 Salão da Mobilidade Elétrica acontece em São Paulo, no Pacaembu
2 Toyota Prius com motor que queima hidrogênio pode chegar em 2025
3 Enel X mostra soluções de recarga no Salão da Mobilidade Elétrica
4 Ford desenvolve baterias recicladas para carros elétricos

5 GM investe em carro autônomo da chinesa Momenta
6 Movida fecha parceria que proporciona carregamento grátis

Inovação
1 Hidrogênio líquido tem mais potencial do que bateria e amônia na aviação, diz ATI quando um novo conceito de aeronave é revelado
2 Espanha: Viscofan substituirá gás natural por hidrogênio verde em suas caldeiras após testes bem-sucedidos
3 Painéis solares de vidro feitos na Europa, 40% menos intensivos em CO2 do que os chineses
4 Artigo: “A energia que vem do lixo – e por que ela deve ser aproveitada”

Meio Ambiente
1 Compensação a indígenas afetados por Tucuruí soma R$ 215 mi

Energias Renováveis
1 Itaipu instala os maiores parques fotovoltaicos do país
2 Solar Americas planeja formar portifólio de 2 GW de usinas solares no Brasil até 2026
3 Programa elabora 656 projetos de energia renovável para propriedades rurais no PR
4 Aneel libera operação comercial e em teste de 718,38 MW

5 Irena e GWEC firmam acordo para incrementar eólicas offshore no mundo
6 EIA espera que a geração hidrelétrica dos EUA diminua 14% em 2021
7 Governador da Califórnia aprova projeto de lei eólica offshore
8 Potencial de energia eólica offshore na Alemanha visto em mais de 60 GW

9 Indústria eólica e governo se comprometem a impulsionar a energia eólica offshore e os empregos na Polônia

Gás e Termelétricas
1 Segunda maior usina térmica do Brasil é desligada para ajustes

Economia Brasileira
1 Decreto pode aumentar Bolsa Família
2 Auxílio emergencial: temor por benefício de R$ 400 eleva pressão por precatórios e IR

3 Redução no consumo poderia zerar PIB em 2022
4 IPCA-15 sobe 1,14% e é o maior para setembro desde o Plano Real
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 FEIL, Alex Sandro; CASTRO, Bianca de. “Setor Elétrico Brasileiro – transição, incerteza e riscos”.
2 ELIAS, Jorge Rogério. “A energia que vem do lixo – e por que ela deve ser aproveitada”.

3 OKUHARA, Pedro. “Como o rateio de custos de energia pode aumentar a eficiência, gerando economia energética”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL sobre as perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Alex Sandro Feil, especialista em regulação da Aneel, e Bianca de Castro, pesquisadora associada do GESEL-UFRJ, tratam da transição, riscos e incertezas presentes no SEB. Segundo os autores, “lidar com incertezas e compreender a dinâmica do Setor Elétrico faz parte do desafio cotidiano de quem atua neste segmento em constante evolução”. Eles concluem que “mais do que difícil (apesar de também ser), manobrar neste ambiente é trabalhoso, pois o número de variáveis é muito grande. Todavia, a desordem, mesmo parecendo, não é absoluta. Há uma profusão de apostas, planos e compromissos para 2050 em diversas nações e o Brasil, por seu porte, representatividade e características, tem nas mãos, mais uma vez, a oportunidade de demonstrar sua capacidade, criatividade e competência, ainda que em meio à adversidade”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.09.2021)

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2 GESEL na Associated Press: Roberto Brandão fala sobre crise hídrica

O pesquisador sênior do GESEL, Roberto Brandão, concedeu entrevista à agência de notícias Associated Press. Na reportagem, sobre a crise hídrica e a discussão sobre o horário de verão, Brandão argumentou que “o sistema não foi feito para funcionar em uma situação como esta [de crise hídrica severa]”. Por fim, explicou: “o único motivo pelo qual não estamos vendo problemas maiores é a crise econômica dos últimos anos e o consumo menor do que o esperado.” Acesse a reportagem na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.09.2021)

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3 MME publica manual de prorrogação do Proinfa

Depois de editar o decreto que regulamenta a prorrogação por 20 anos dos contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, o governo publicou portaria com o manual de prorrogação do Proinfa, nesta quinta-feira, 23 de setembro. Nesse contexto, o ato do Ministério de Minas e Energia estabelece procedimentos, prazos e a documentação necessária à renovação dos contratos de compra e venda de energia de usinas participantes do programa. As regras valem para empreendimentos contratados pelo prazo de vinte anos, após a criação do Proinfa em 2002. Dos 144 projetos com contrato, 131 foram de fato implantados, sendo 52 usinas eólicas, 60 pequenas centrais hidrelétricas e 19 termelétricas a biomassa. De acordo com o manual, foram assinados 1.394 documentos desde o surgimento do programa, entre contratos e termos aditivos, dos quais 129 com a fonte biomassa, 597 PCHs e 668 com eólicas. Além disso, os contratos atuais de compra e venda de energia vencerão nos próximos anos, mas a possibilidade de prorrogação por igual período foi incluída pelo Congresso Nacional na Lei 14.180, resultante da conversão da medida provisória que autorizou a privatização da Eletrobras. Em suma, pelas diretrizes do MME, os geradores do Proinfa terão até 11 de outubro para enviar carta de adesão à Eletrobras. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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4 Comissão de Legislação Participativa debate crise hidroenergética

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados promove audiência pública sobre a crise hídrica no País e a tramitação da MP 1055/21, na segunda-feira (27/09). Nesse contexto, a medida provisória institui a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), a fim de adotar medidas emergenciais na atual situação de escassez hídrica e assegurar o fornecimento de energia. O pedido para a realização do debate foi feito pelos deputados Talíria Petrone (Psol-RJ), Luiza Erundina (Psol-SP) e Glauber Braga (Psol-RJ). No pedido, eles citam que, segundo o projeto MapBiomas, que reúne universidades, organizações ambientais e empresas de tecnologia, nos últimos 35 anos o País perdeu 16% da superfície de água e as queimadas atingiram 20% do território nacional. Em suma, foram convidados para o debate: Angelo Lima, representante do Observatório de Governança da Água (OGA); Luizio Rizzo Rocha, presidente do Sindicato dos Armadores de Navegação Fluvial do Estado de São Paulo (Sindasp) e vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega); Jerson Kelman, professor de recursos hídricos do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-UFRJ); Yvonilde Medeiros, membro titular do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e doutora em hidrologia pela University of Newcastle Upon Tyne (UK); Luiz Barata, consultor do Instituto Clima e Sociedade (ICS; e Flávia Simões, representante da Associação dos Servidores da Agência Nacional de Águas. (Agência Câmara – 23.09.2021)

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5 Transição energética é objeto de memorando de entendimento entre Aneel e Embaixada da Dinamarca

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), representada pelo diretor-geral, André Pepitone, e a Embaixada Real da Dinamarca, representada pelo embaixador, Nicolai Prytz assinaram, nesta quinta-feira (23/9), o Memorando de Entendimento para Cooperação na Transição para a Energia Sustentável e Mitigação das Mudanças Climáticas. O objetivo do acordo é aumentar a troca de conhecimento, experiências, dados e boas práticas relevantes para o desenvolvimento de Energia Eólica Offshore, Recuperação Energética de Resíduos (Waste to Energy), Transição Energética e Geração de Negócios. Nesse contexto, a Dinamarca tem vasta experiência na transição energética e em cooperações governo-a-governo e o Brasil demonstra potencial considerável para a expansão da geração de energia a partir de fontes renováveis, já possuindo uma matriz energética estabelecida com base em energia limpa. Com isso, a cooperação irá fortalecer o diálogo entre o Brasil e a Dinamarca sobre soluções de transição energética e promover a troca de conhecimento e experiência na formulação de planos de expansão da capacidade energética, buscando a segurança no fornecimento de energia em todas as suas formas e a inclusão de novas fontes de energia e seu eventual impacto no sistema de energia, incluindo geração, transmissão e distribuição de energia. Em suma, o memorando inclui formas de cooperação relativas a troca de dados, informação e documentos, reuniões online e visitas internacionais e intergovernamentais, envolvendo agentes políticos, reguladores, instituições acadêmicas e empresas, além da organização conjunta e participação em seminários, workshops e reuniões para compartilhar informações e melhores práticas. (Aneel – 23.09.2021)

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6 Aneel autoriza 44MW entre operações comerciais e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação teste, a partir de 23 de setembro, as unidades geradoras UG7 e UG8, de 4,2 MW cada, da EOL Vila Espírito Santo V. E as UG5 e UG6, de 4,2 MW cada, da EOL Vila Espírito Santo III. Ambos empreendimentos estão localizados no Município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte. Ainda para operação em teste, foi liberada a UG6, de 4,2 MW, da EOL Cumaru II. Localizada no Município de São Miguel do Gostoso, no estado do Rio Grande do Norte. E a UG1, de 0,675 MW, da CGH Cachoeirinha. Localizada no Município de Tesouro, no estado de Mato Grosso. Para Operação comercial a agência reguladora liberou a UG1, de 1,25MW, da UFV USF Bernardo Alimentos. Localizada no Município de Ji-Paraná, no estado de Rondônia. As UG4 a UG7, de 3,55 MW cada, da EOL Farol de Touros. Localizada no Município de Touros, no estado do Rio Grande do Norte. E por fim, as UG9 e UG10, de 3,465 MW cada, da EOL Chafariz 2. Localizada no Município de Santa Luzia, no estado da Paraíba. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23 de setembro. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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Empresas

1 Eletrobras conclui venda da Norte Brasil Transmissora por R$ 740,3 mi

A Eletrobras concluiu a venda conjunta das ações da Norte Brasil Transmissora de Energia (NBTE), detidas pela sua controlada Eletronorte, para a Leovac Participações, da Ontario Teachers’ Pension Plan Board (OTPP). A Eletronorte recebeu R$ 740,3 milhões pela venda. Em comunicado emitido pela Eletrobras em julho, o valor previsto era de R$ 700 milhões, considerando a data de 31 de dezembro de 2020. A operação conjunta começou após a Leovac adquirir a totalidade das ações da Evoltz Participações, proprietária de 51% da Norte Brasil. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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2 Presidente da Eletronuclear compõe Grupo de Viena

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizou na última quarta-feira, 22 de setembro, a primeira reunião do Grupo de Viena, na capital austríaca, em paralelo à 65ª Conferência Geral da AIEA. O encontro, que reúne líderes da entidade e de grandes empresas do setor nuclear mundial, pretende ampliar uso da tecnologia nuclear no enfrentamento dos desafios globais. Um dos membros do grupo é o presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. Os participantes do órgão pretende estimular o setor privado e os investidores a realizar parcerias com a AIEA para difundir a implantação de tecnologias nucleares para fins pacíficos. O ministro de Minas e Energia do Brasil, Bento Albuquerque, também participou do encontro como convidado especial. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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3 Cemig construirá 200 novas subestações de energia em Minas Gerais até 2027

A Cemig informou que pretende construir 200 novas subestações de distribuição de energia, em diversas regiões de Minas Gerais até 2027, e linhas de alta tensão para conectá-las à rede da empresa. A estimativa da empresa é que essas instalações demandarão investimento de R$ 5 bilhões. Os empreendimentos serão construídos por meio do Programa Mais Energia, que prevê também a realização de obras de reforço nas redes de média tensão na área de concessão da empresa. As ações fazem parte do plano de investimentos da Cemig, que prevê aporte de R$ 22,5 bilhões nos próximos anos. Segundo a empresa, por meio deste programa, o número de subestações no Estado passará das atuais 415 para 615 até 2027, zerando as restrições de carga que hoje afetam 30% das subestações da Cemig. A iniciativa também prevê a injeção de 5 mil Mega VoltAmpére (MVA) de potência no sistema elétrico, mais de 50% da atual capacidade instalada. (Broadcast Energia – 23.09.2021)

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4 CGT Eletrosul capta R$ 400 mi em debêntures

A CGT Eletrosul conseguiu captar R$ 400 milhões por meio da emissão de 400 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com valor nominal unitário de R$ 1 mil cada. Foram R$ 185 milhões na primeira série, caracterizadas como “debêntures verdes” e R$ 215 milhões na segunda série. Segundo o comunicado da estatal, os recursos líquidos das debêntures da Primeira Série serão utilizados para alavancagem de projetos de investimento em Reforços de Transmissão em projetos prioritários aprovados pelo Ministério de Minas e Energia. Serão ao total nove projetos beneficiados pelos valores levantados junto ao mercado de capitais. E incluem implantação de banco de reatores de barra, ampliação de linhas de transmissão, ampliação de módulos de entrada e substituição de mais de 100 equipamentos de pátio. Essas ações envolvem ativos nos três estados da região Sul. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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5 Copel aprova suplementação orçamentária de R$ 85 mi

A aprovação será para o cumprimento do plano de investimentos da Copel Distribuição O Conselho de Administração da Copel aprovou na última quarta-feira, 22 de setembro, uma suplementação orçamentária de R$ 85 milhões para o cumprimento do plano de investimentos da Copel Distribuição, passando de R$ 1,217 bilhão para R$ 1,302 bilhão. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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6 Enel investe em serviços de digitalização de redes

De olho na crescente demanda por digitalização e otimização das redes de distribuição de energia, o grupo italiano Enel decidiu criar uma subsidiária para aproveitar sua experiência de décadas nesse mercado e oferecer soluções a outras companhias que também operam concessionárias de distribuição. Batizada de Gridspertise, a nova empresa terá atuação global e inicia suas atividades na Europa e na América Latina, mercados onde a Enel já tem forte presença. “O Brasil será um grande mercado, tem muitas companhias que acredito que terão esse desafio [de digitalização das redes]. Queremos produzir localmente as nossas soluções”, afirmou ao Valor Robert Denda, CEO da Gridspertise. Lançada oficialmente ontem, o “spin-off” trabalhará com três pilares: medição inteligente, com equipamentos que permitem aos consumidores monitorar e otimizar o consumo de energia; digitalização da infraestrutura de rede, com a instalação de controles e sensores; e digitalização das operações de campo, melhorando o planejamento e os processos para trabalhadores internos e externos. (Valor Econômico – 24.09.2021)

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7 ABB de olho no mercado da eficiência energética na América Latina

O mercado da eficiência energética já começa a despontar na América Latina. A ABB lançou nesta quinta-feira, 23 de setembro, o Movimento Pela Eficiência Energética. A relação entre a sustentabilidade e o assunto ganha cada vez mais força em um cenário de necessidade de redução de emissões. A fabricante de equipamentos suíça tem a preocupação que os motores e sistemas energéticos são uma espécie de “elo esquecido” na luta contra as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que são elementos importantes na mitigação dos riscos dos impactos ambientais. China e Oriente Médio serão as próximas paradas. Martin Capo, Lead Business Manager Motion na América Latina, lembrou que apesar da América Latina ser responsável por um percentual considerado baixo de emissões, os impactos das mudanças climáticas não ficam restritos aos seus locais de origem tampouco a sua intensidade. Ainda segundo ele, os impactos nos países mais populosos da região, como Brasil, México e Colômbia, sempre são maiores, com secas e chuvas. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Carga deve crescer 1,3% em outubro, estima ONS

A previsão de expansão da carga para o fechamento do ano está em linha com a segunda revisão quadrimestral. A estimativa foi apresentada neste primeiro dia de reunião do Programa Mensal de Operação para outubro. Enquanto a revisão projetou uma carga de 69.940 MW médios, o ONS aponta para 69.927 MW médios, em ambas, crescimento de 4,6% na comparação com o ano de 2020. No mês de outubro o volume indicado é de 72.113 MW médios, alta de 1,3%, quase meio ponto porcentual estimados pela revisão quadrimestral. E a tendência para novembro é de que o índice de crescimento da carga fique em 3% na comparação com 2020. No maior submercado, o Sudeste/Centro-Oeste, e que tem a situação mais crítica em termos de armazenamento, a estimativa para outubro é de aumento de 0,4%. Já em novembro a previsão aponta para expansão de 2,3%. Para o acumulado do ano a carga deverá ficar 4,1% mais elevada quando colocada ao lado de 2020, esse indicador é 0,1 p.p. abaixo da estimativa da revisão quadrimestral vigente. Já para a região Sul, os dados seguem a mesma tendência, mas o crescimento é estimado incialmente em 1,6% no mês de outubro e de 1,3% em novembro. No acumulado de 2021 está em 4,1% ante uma estimativa da revisão quadrimestral de 4,4%. Estão no Nordeste e Norte os crescimentos mais expressivos quando comparado ao que se esperava para 2021. No primeiro a previsão do ONS é de que a carga alcance alta de 6,2% ante os 5,7% da revisão quadrimestral. No mês de outubro é esperado aumento de 3,5% e em novembro é de 5,8%. No segundo é de 6,9% no ano, 2,7% em outubro e 5,1% em novembro. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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2 Região Nordeste trabalha com 43,1% de sua capacidade

Operando com 43,1%% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram uma diminuição de 0,3 ponto percentual na última quarta-feira, 22 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 22.259 MW mês e ENA de 1.212 MW med, equivalente a 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 42,41%. A região Norte apresentou redução de 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 63,5% da capacidade. A energia retida é de 9.624 MW mês e ENA de 1.732 MW med, valor que corresponde a 80% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 81,40%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve recuo de 0,1 p.p, e a capacidade está em 17,5%. A energia armazenada mostra 35.721 MW mês e a ENA é de 10.413 MW med, valor que corresponde a 56% da MLT. Furnas admite 14,69% e a usina de Itumbiara marca 10,53%. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,2 p.p e operam com 31,9%. A energia armazenada é de 6.353 MW mês e a energia natural afluente marca 11.357 MW med, correspondendo a 62% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 12,76% e 43,86% respectivamente. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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3 Artigo de Pedro Okuhara sobre o rateio de custos de energia e a economia energética

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Pedro Okuhara, especialista de produtos e aplicação da Mitsubishi Electric, trata do impacto do rateio de custos de energia sobre a economia energética. Segundo o autor, “ponto de partida para a econômica de energia elétrica, como em outras situações, está na identificação precisa dos gargalos, ou seja, é preciso conhecer a fundo os gastos energéticos, através de análises internas que entreguem um panorama geral, utilizando equipamentos e soluções para monitoramento e gestão de energia”. Ele conclui que “o mais importante é dar o primeiro passo, que pode ser o rateio de custos de energia, através do entendimento e avaliação do gasto em cada etapa do processo produtivo com dados confiáveis, com a implantação de dispositivos que facilitem o gerenciamento, medição, coleta e análise do consumo de energia. Com esses dados, entregues em dashboards amigáveis, é possível aprimorar iniciativas de eficiência energética, aumento da produtividade e redução de custos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Salão da Mobilidade Elétrica acontece em São Paulo, no Pacaembu

Começou na quinta-feira (23), a 16º edição do VE - Open - Salão da Mobilidade Elétrica e Cidades Inteligentes, que será realizado nos dias 23, 24 e 25 na Praça Charles Miller, Pacaembu - São Paulo/SP. Recebendo o apoio das principais empresas e entidades do setor de eletrificação, o maior evento do segmento na América Latina está sendo realizado novamente em São Paulo, mas desta vez em local aberto, seguindo as determinações estipuladas pela Prefeitura de São Paulo para realização de eventos. A feira de negócios tem propósito de servir como ponto de encontro da indústria da mobilidade elétrica e soluções para cidades inteligentes de todo o Brasil. Serão três dias de atividades das empresas mais relevantes do setor junto aos compradores corporativos, gestores de frotas, distribuidores, concessionários e usuários interessados em aderir às novas modalidades da mobilidade elétrica. Mais informações em www.velatinoamericano.com.br (Inside EVs - 23.09.2021)

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2 Toyota Prius com motor que queima hidrogênio pode chegar em 2025

Uma reportagem do Japão, sugere que o novo Toyota Prius chegará já no próximo ano, especificamente em dezembro de 2022. No entanto, o modelo que está por vir é muito mais do que o atual 1.8 - na configuração de motor a combustão associado a um motor elétrico, de acordo com a Best Car, e isso envolve um motor de combustão interna movido a hidrogênio. Se isso soa familiar, o rumor está de acordo com a matéria publicada pela Forbes no início deste mês, que então se relaciona ao que a Toyota apresentou em abril - o Corolla com um motor de combustão movido a hidrogênio. Em contraste com as células de combustível de hidrogênio, a Toyota apregoa o uso de hidrogênio para alimentar a combustão. Segundo a montadora, essa configuração emite quase zero CO2 e pouco NOx. A Best Car acrescenta um pouco mais de informação ao rumor, dizendo que o mesmo motor de combustão movido a hidrogênio do Corolla estará no próximo Prius em sua versão PHEV. No entanto, levará três bons anos antes que essa configuração chegue às ruas, o que significa que o inédito Prius PHEV movido a hidrogênio só estreará em 2025. (Inside EVs - 23.09.2021)

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3 Enel X mostra soluções de recarga no Salão da Mobilidade Elétrica

A Enel X apresentará seu portfólio de produtos e soluções aos clientes que buscam adotar a mobilidade elétrica de forma eficiente e sustentável, durante o VE Latino-Americano – Salão da Mobilidade Elétrica e Cidades Inteligentes. O evento, que acontece nos dias 23, 24 e 25 de setembro, em São Paulo, promove encontros de negócios e debates para todos os segmentos deste mercado, que se encontra em expansão no Brasil. Em seu stand, a Enel X irá apresentar três linhas de carregadores elétricos: o modelo de carregadores privados Juice Box; a linha Joice Pole, formada por totens públicos ou semipúblicos para recargas mais robustas de frotas; e a linha de carregadores rápidos Juice Pump. Estes equipamentos já estão sendo utilizados em diversas soluções de infraestrutura de recarga no Brasil, um exemplo é a Ecovogas. Paulo Maisonnave, Head de Mobilidade Elétrica da Enel X, um dos palestrantes do C-MOVE - Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, que aconteceu na quinta-feira (23/09), dentro da programação do Salão da Mobilidade Elétrica, explica: "O modelo Ecovagas mostra que as empresas que desejam oferecer o serviço de carregamento para seus clientes não precisam necessariamente criar sua própria infraestrutura. É possível participar de uma infraestrutura já existente, o que favorece a pauta ESG e a economia circular dos clientes da Enel X". Encerrando a programação do evento, no Dia da Mobilidade Elétrica (25 de setembro), a Enel X participa da tradicional carreata elétrica, apresentado a tecnologia presente em parte dos veículos elétricos da frota própria da Enel. (Inside EVs - 23.09.2021)

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4 Ford desenvolve baterias recicladas para carros elétricos

A Ford e a Redwood Materials realizam uma parceria para construir uma cadeia de fornecimento de baterias para veículos elétricos. Segundo divulgado pela Ford, a tecnologia permite a “reciclagem de baterias” que pode recuperar, em média, mais de 95% dos elementos como: níquel, cobalto, lítio e cobre. Estes materiais podem ser reutilizados em circuito fechado. Ao utilizar materiais de bateria reciclados produzidos localmente, a Ford pretende reduzir custos, aumentar o fornecimento de materiais de bateria e reduzir a sua dependência da importação e extração de matérias-primas. Segundo Jim Farley, CEO da Ford, “a nossa parceria com a Redwood Materials será fundamental para o nosso plano de construir veículos elétricos em escala na América, ao menor custo possível e com uma abordagem de desperdício zero”. A Ford pretende investir mais de US$ 30 bilhões em eletrificação até 2025, incluindo a colaboração entre a Ford e a Redwood. (Motor Show - 23.09.2021)

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5 GM investe em carro autônomo da chinesa Momenta

A General Motors anunciou na 5ª feira (23.set.2021) que vai investir US$ 300 milhões na Momenta, empresa de tecnologia da China que trabalha com tecnologias autônoma e elétrica para o desenvolvimento de veículos. O investimento será para “acelerar o desenvolvimento de tecnologias de auto condução”. A GM espera utilizar a tecnologia para uma nova frota da empresa em sua filial chinesa. A Momenta afirma que está construindo o “cérebro” de veículos autônomos. O desenvolvimento utiliza algoritmos de aprendizados de máquinas. Não há data para o lançamento do novo veículo, como informam as empresas. Segundo elas, os detalhes sobre as tecnologias e o lançamento serão divulgados perto do início da produção. A GM afirma que o investimento faz parte de “um plano abrangente e altamente integrado” para veículos sem falhas, com zero emissões e um mundo de “zero congestionamento”. Em junho, a GM investiu US$ 35 bilhões em tecnologias de auto condução e de veículos elétricos de 2020 a 2025. Esse investimento é interno para o desenvolvimento do setor de inteligência de veículos da empresa. (Poder 360 - 23.09.2021)

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6 Movida fecha parceria que proporciona carregamento grátis

A Movida firmou uma parceria com Tupinambá Energia para exibir um filme publicitário sobre o carro elétrico Nissan Leaf nos pontos de recarga da empresa. A parceria prevê ainda vantagens para clientes Movida, como carregamento grátis e sem limite de tempo com direito a agendamento antecipado na rede Tupinambá. Os eletropontos estão localizados em pontos estratégicos de grandes shoppings e prédios comerciais. “O carro elétrico é a tecnologia do futuro e nosso objetivo é mostrar que alugar um é fácil, dirigi-lo é surpreendente e carregá-lo é apenas uma mudança de hábito”, comentou Charles Sperandio, CMO da Movida. (Mercado & Eventos - 22.09.2021)

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Inovação

1 Hidrogênio líquido tem mais potencial do que bateria e amônia na aviação, diz ATI quando um novo conceito de aeronave é revelado

Com a ATI revelando novas aeronaves de emissão zero hoje (24 de setembro), o hidrogênio líquido foi identificado como tendo o maior potencial no setor de aviação da bateria e amônia. Isso se deve principalmente ao alto poder de peso da ração e às credenciais de emissão zero de carbono. Com isso, o projeto apoiado pelo governo do Reino Unido pela ATI revelou novas aeronaves comerciais como parte de seu estudo FlyZero com o grupo identificando hidrogênio líquido. Uma gama de tecnologias de hidrogênio tem sido explorada, incluindo células de combustível de hidrogênio, turbinas de combustão de hidrogênio, sistemas criogênicos, além de vários outros projetos que incluem baterias elétricas e térmicas. Tendo avaliado fontes de energia com emissão zero, o hidrogênio líquido prevaleceu como tendo o maior potencial sobre bateria e amônia. (H2 View – 24.09.2021)

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2 Espanha: Viscofan substituirá gás natural por hidrogênio verde em suas caldeiras após testes bem-sucedidos

A Viscofan, com sede na Espanha, revelou que realizou com sucesso testes que abrem caminho para a substituição do gás natural por hidrogênio verde em uma de suas caldeiras em uma unidade de produção em Cáseda, Espanha. Para o teste, uma instalação temporal de dois semirreboques a hidrogênio, cada um com capacidade em torno de 4.000 Nm3 de hidrogênio comprimido a 200 bar, permitiu a substituição parcial do gás natural pelo hidrogênio. Além de cumprir os requisitos de segurança para o teste, o desempenho da caldeira a vapor de 20 Tn foi testado e, com um fornecimento confiável ao longo da duração do teste, a capacidade máxima de hidrogênio foi atingida na caldeira. Isso significa que um fluxo de hidrogênio de até 900 Nm3 foi alcançado durante o teste. No âmbito da sua estratégia de descarbonização, a Viscofan investiu 4,2 M € na compra de novos motores e caldeiras de cogeração com capacidade para a utilização de hidrogénio verde como combustível. (H2 View – 24.09.2021)

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3 Painéis solares de vidro feitos na Europa, 40% menos intensivos em CO2 do que os chineses

Uma equipe de pesquisadores do prestigioso Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar (ISE) determinou que os módulos solares fotovoltaicos de silício fabricados na União Européia produzem 40% menos emissões de CO2 do que os fabricados na China, além de apresentar uma redução adicional nas emissões (variando entre 7,5 e 12,5%) a favor dos painéis de vidro-vidro, independentemente de onde sejam produzidos, se os compararmos com o vidro de estrutura de alumínio painéis de folha. O vidro-vidro é o que parece: vidro na frente (anti-reflexo) e vidro atrás, ou células imprensadas entre vidros. Os fabricantes de painéis de vidro destacam, entre as virtudes deste produto, as seguintes: o vidro não envelhece; é resistente à areia, gases como a amônia (de, por exemplo, a degradação de dejetos animais), contra a névoa salina e contra as agressões ambientais da luz ultravioleta; E pode dissipar a pressão das cargas uniformemente. (Energías Renovables - 23.09.2021)

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4 Artigo: “A energia que vem do lixo – e por que ela deve ser aproveitada”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Jorge Rogério Elias, Diretor de Engenharia e Implantação da Orizon Valorização de Resíduos, trata da oportunidade de aproveitar os resíduos sólidos urbanos para produzir energia limpa, proporcionando uma fonte de energia segura, no momento de crise. Segundo o autor, “a ampliação da geração de energia a partir do lixo tem o potencial de reduzir as perdas nas linhas de transmissão e distribuição, garantir maior segurança energética, com geração de energia estável, sem dependência das condições do clima e com uma pegada positiva quanto à captura de carbono”. Ele conclui que “o melhor aproveitamento do potencial da recuperação energética do lixo possibilitará maior competitividade à indústria nacional, com geração de emprego de qualidade”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.09.2021)

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Meio Ambiente

1 Compensação a indígenas afetados por Tucuruí soma R$ 215 mi

A Eletronorte soma R$ 215 milhões nos últimos 34 anos em ações de compensação pelo alagamento de terras e deslocamento de aldeias do povo indígena Parakanã, com a construção da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. Nesse cenário, o Programa Parakanã foi desenvolvido a partir de 1987, em parceria com a Fundação Nacional do Índio, e já promoveu ações como demarcação de terras, proteção ambiental, educação, saúde e apoio à atividade produtiva, segundo balanço da estatal. Com isso, a compensação seria por 25 anos, mas o termo de compromisso assinado pela empresa foi prorrogado em 2014 e, posteriormente, em 2019, com previsão de término em 2024. Além disso, os recursos vêm da própria Eletronorte. As ações permitiram a recuperação cultural e demográfica da etnia, cuja população passou de 247 indígenas em duas aldeias para 1.412 indivíduos organizados em 22 aldeias. Em suma, todas as ações contam com postos de saúde para atendimento primário, e a comunidade tem ainda apoio para atendimento secundário em postos em Itupiranga, Novo Repartimento e Tucuruí, e terciário, no hospital de Tucuruí ou em Belém. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Itaipu instala os maiores parques fotovoltaicos do país

A Itaipu Binacional, joint venture pública paraguaio-brasileira, por meio da Asesoría de Energías Renovables, está desenvolvendo a instalação dos maiores parques solares híbridos do Paraguai, com o objetivo de dinamizar as futuras Unidades de Saúde da Família (USF) das comunidades indígenas San Agustín e Kelyenmagategma (Karaja Vuelta), localizadas nos departamentos de Boquerón e Presidente Hayes, respectivamente. (Energías Renovables - 23.09.2021)

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2 Solar Americas planeja formar portifólio de 2 GW de usinas solares no Brasil até 2026

Na última semana, a Solar Americas Capital, empresa fundada em Londres, chegou ao mercado brasileiro com planos ambiciosos de criar um portfólio de 2 GW de usinas solares no país até 2026. A atuação da investidora se dará por meio de joint ventures com outras empresas, que juntas poderão desenvolver e explorar ativos de geração de energia. A iniciativa tem o objetivo de captar e investir 1 bilhão de libras nos próximos cinco anos. O montante é equivalente a cerca de R$ 7,2 bilhões. Além disso, a Solar Americas também pretende adquirir empreendimentos existentes e prestar consultoria para compensar as emissões de carbono. (Brasil Energia – 23.09.2021)

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3 Programa elabora 656 projetos de energia renovável para propriedades rurais no PR

O Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), lançado em agosto, já elaborou 656 projetos para produtores que aderiram à iniciativa e quiseram instalar unidades de geração de energia solar ou biodigestor em suas propriedades. Juntos, os projetos alcançaram o montante de R$ 120 milhões, sendo que desse total, quase R$ 44 milhões já estão em bancos para financiamento, o equivalente a 244 iniciativas. Segundo o governo do Paraná, desde o lançamento do projeto, pelo menos 5 mil pessoas interessadas procuraram os escritórios municipais do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) em busca de informações. Além do atendimento ao agricultor, o IDR- Paraná também lançou uma chamada pública para empresas interessadas em prestar serviços para energia fotovoltaica e biogás em ambientes rurais. (Brasil Energia – 23.09.2021)

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4 Aneel libera operação comercial e em teste de 718,38 MW

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial e em teste de 718,38 megawatts (MW) de geração eólica, hídrica e solar. A informação consta em despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). (Broadcast Energia – 23.09.2021)

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5 Irena e GWEC firmam acordo para incrementar eólicas offshore no mundo

A Agência Internacional de Energia Renovável e o Conselho Global de Energia Eólica anunciaram na última quarta-feira, 22 de setembro, uma agenda para aumentar substancialmente a participação da energia eólica offshore na matriz energética global. O pacto estabelece uma meta de 380 GW de energia eólica offshore instalada no mundo até 2030. Já em 2050, a meta é 2 mil GW de energia eólica offshore instalada em todo o mundo. Em 2020, a GWEC Market Intelligence calcula 35 GW de capacidade eólica offshore instalada globalmente. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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6 EIA espera que a geração hidrelétrica dos EUA diminua 14% em 2021

No último Short-Term Energy Outlook (STEO) do US Energy Information Administration (EIA), prevê-se que a geração de eletricidade das usinas hidrelétricas dos EUA será 14% menor em 2021 do que era em 2020. As condições extremas e excepcionais de seca têm afetado grande parte do oeste dos Estados Unidos, especialmente a Califórnia e os estados do noroeste do Pacífico, que abrigam a maior parte da capacidade hidrelétrica dos EUA. (Renewables Now - 24.09.2021)

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7 Governador da Califórnia aprova projeto de lei eólica offshore

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, assinou uma legislação que abre as portas do estado para o desenvolvimento eólico offshore. AB 525, apresentado pelo membro da assembléia David Chiu, exigirá que a Comissão de Energia da Califórnia estabeleça metas eólicas offshore para 2030 e 2045. Também exige que a Comissão desenvolva um plano estratégico para desenvolver a indústria na costa da Califórnia como parte das metas gerais do estado para atingir 100% de energia limpa até 2045. (Renews - 24.09.2021)

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8 Potencial de energia eólica offshore na Alemanha visto em mais de 60 GW

A Alemanha tem potencial para instalar mais de 60 GW de energia eólica offshore se todas as opções disponíveis forem usadas e isso poderia ser usado para a produção de quantidades substanciais de hidrogênio verde, mostra uma análise publicada pela Foundation Offshore Wind Energia. A Alemanha planeja expandir sua capacidade offshore para 40 GW até 2040 dos atuais 7,5 GW, mas se usar todo o seu potencial, o excesso de energia eólica pode produzir mais de 1,3 milhão de toneladas de hidrogênio verde anualmente, ou até 44,2 TWh, de acordo com o análise. (Renewables Now - 24.09.2021)

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9 Indústria eólica e governo se comprometem a impulsionar a energia eólica offshore e os empregos na Polônia

Em 15 de setembro de 2021, a Polônia assinou seu primeiro Acordo do Setor Eólico Offshore. Esta colaboração governo-indústria tem como objetivo estabelecer uma indústria eólica offshore líder na Polônia. No Acordo do Setor, a indústria se compromete a criar até 60.000 empregos diretos e indiretos na indústria eólica da Polônia até 2040. O governo, por sua vez, reforça as ambições da Polônia de acelerar a transição energética com energias renováveis, lançando um novo sistema de leilão e realizando leilões competitivos para vento offshore a partir de 2025. (REVE - 23.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Segunda maior usina térmica do Brasil é desligada para ajustes

Com apenas quatro dias de operação comercial, a termelétrica GNA I precisou ser desligada do SIN na última segunda-feira, 20 de setembro, após apresentar problemas técnicos no fornecimento de gás. A térmica fica em São João da Barra, no Rio de Janeiro, e é a segunda maior térmica do país, com capacidade instalada de 1.338,30 MW, o suficiente para fornecer energia a 6 milhões de residências. Em nota, a Gás Natural Açu disse que “a UTE GNA I passou por ajustes, comuns de início de operação comercial, retomando as atividades na quarta-feira, 22/9”. Porém, a empresa não deu mais detalhes das causas do desligamento. (CanalEnergia – 23.09.2021)

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Economia Brasileira

1 Decreto pode aumentar Bolsa Família

A MP 1.061/21 cria o Auxílio Brasil como sucedâneo do Bolsa Família e institui o programa Alimenta Brasil. Uma hipótese é dar um reajuste de 24% para o Bolsa Família, que aumentaria para um valor médio de R$ 235, abaixo dos R$ 300,00 sugeridos pelo governo e, ao mesmo tempo, honrar a conta dos precatórios. O orçamento do programa social passaria para R$ 45 bilhões, em comparação aos R$ 35 bilhões atuais, que repassaria renda para 16 milhões de famílias. O pagamento dos precatórios seria integral, mas sairia do teto de gasto cerca de R$ 16 bilhões do Fundef, sendo, assim, assimilado ao Fundeb, que já é excluído do teto. Outra fonte de receitas seria o corte dos R$ 99 bilhões destinados à despesas discricionárias para R$ 92 bilhões, valor bem próximo do mínimo aceitável, que é R$ 90 bilhões. (Valor Econômico – 24.09.2021)

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2 Auxílio emergencial: temor por benefício de R$ 400 eleva pressão por precatórios e IR

Temendo que se intensifiquem pressões que surgem para renovação do atual auxílio emergencial em um valor de R$ 400, a área técnica do governo corre para tentar resolver em menos de um mês as questões pendentes sobre PEC dos precatórios e a reforma do Imposto de Renda. A fórmula “Auxílio Brasil = Precatórios + Reforma do IR” é um dos mantras utilizados por técnicos do governo no esforço de convencer o Congresso e acelerar o processo, garantindo que o sucessor do Bolsa Família esteja pronto para funcionar em novembro. Atualmente, o auxílio emergencial, que acaba no mês que vem, trabalha com valores que variam de R$ 150 a R$ 375. Prorrogar esse benefício e ainda com valor mais alto, na visão de parte importante do governo, pode prejudicar o esforço fiscal e, também, inviabilizar o novo programa, que precisa estar funcionando ainda neste ano, devido à lei eleitoral. (Valor Econômico – 24.09.2021)

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3 Redução no consumo poderia zerar PIB em 2022

Segundo estimativa da economista-chefe do Credit Suisse, Solange Srour, caso haja redução compulsória no consumo de energia, poderia zerar a expansão do PIB em 2022 de 10%. Solange ressaltou que a multiplicação de incertezas dificulta a definição de um cenário para 2022 e que há muita indefinição no campo da disputa eleitoral. Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), afirmou que o governo está fazendo tudo que é possível para evitar um cenário como o citado pela economista. Ciocchi diz que, com base nas informações disponíveis, um racionamento para este ano está descartado e não está no radar para 2022, embora ainda existam indefinições adiante. Mas ressaltou que é necessário um engajamento da sociedade à redução voluntário do consumo. (Valor Econômico – 24.09.2021)

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4 IPCA-15 sobe 1,14% e é o maior para setembro desde o Plano Real

O IPCA-15 acelerou 1,14% em setembro, após alta de 0,89% em agosto, informou nesta sexta-feira o IBGE. A alta de 1,14% é a maior para um mês de setembro desde o Plano Real em 1994. Na série para todos meses, a alta foi a maior desse fevereiro de 2016 (1,42%). Em setembro de 2020, o IPCA-15 teve variação de 0,45%. O resultado ficou 0,01 ponto percentual acima do teto das 33 projeções de analistas de consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data, de 1,13%, com piso em 0,90% e mediana das estimativas em 1%. No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 10,05% em setembro, ante 9,30% no número registrado até agosto, também em 12 meses. O resultado ficou acima das estimativas do Valor Data, que era de 9,9%, e é o mais elevado desde fevereiro de 2016 (10,84%). Com alta de 2,85%, a gasolina foi a principal influência para a alta do IPCA-15 em setembro, com impacto de 0,17 ponto percentual no cálculo do indicador total em setembro. (Valor Econômico – 24.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$ 5,3086 com variação de +0,81% em relação ao início do dia. Hoje (24), começou sendo negociado a R$ 5,3218, com variação de +0,25% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h18 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,3543, variando +0,61% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 23.09.2021 e 24.09.2021)

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Biblioteca Virtual

1 FEIL, Alex Sandro; CASTRO, Bianca de. “Setor Elétrico Brasileiro – transição, incerteza e riscos”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ELIAS, Jorge Rogério. “A energia que vem do lixo – e por que ela deve ser aproveitada”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 OKUHARA, Pedro. “Como o rateio de custos de energia pode aumentar a eficiência, gerando economia energética”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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