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l IFE: nº 5.201 - 25 de fevereiro de 2021 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Mercado Livre de Energia Elétrica Economia Brasileira Biblioteca Virtual
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Senado avalia marco legal para geração em alto mar O Senado recebeu ontem (24) um novo PL que promete abrir caminho para investimentos em projetos de geração de energia elétrica em alto mar, com forte potencial para o aproveitamento da fonte eólica no Nordeste. O PL 576/21 foi protocolado pelo senador Jean-Paul Prates (PT-RN), logo após apresentação a representantes do governo e do setor privado. O marco legal define um modelo de contratação semelhante ao do setor de petróleo e gás, aproveitando mecanismos como pagamento de bônus de assinatura e royalties para União, Estados e municípios. “Chegamos à conclusão de que podemos trabalhar perfeitamente com a autorização, que é mais simples, mais ágil, em vez de concessão ou permissão”, disse Prates, em evento virtual de lançamento da iniciativa. (Valor Econômico – 25.02.2021) 2 Congresso prorroga por 60 dias MP que isenta moradores do Amapá do pagamento da conta de luz O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, assinou a prorrogação por mais 60 dias da medida provisória que isenta os consumidores dos municípios do Amapá abrangidos pelo estado de calamidade pública do pagamento da energia elétrica. O ato foi publicado na edição desta quinta-feira (25) do DOU. O presidente Jair Bolsonaro assinou em novembro a MP que isentou os moradores do Amapá do pagamento da conta de energia. O Amapá enfrentou crise no fornecimento de energia elétrica em novembro, depois que um incêndio atingiu a principal subestação de energia do estado. O presidente do Congresso também assinou a prorrogação da MP de abertura de crédito de R$ 80 milhões para o MME para aportar a concessionária responsável pela distribuição da energia no Amapá, a CDE. (G1 – 25.02.2021) 3 Manifesto pede mudança de rota da Aneel na revisão da REN 482 Um manifesto assinado por onze associações e entidades do setor elétrico traz mais um elemento na discussão sobre a revisão das regras para Geração Distribuída. Abaque, ABGD, ABiogás, AbraPCH, Abren, ABS, Absolar, AGPCH, Inel, CIBiogás e Sindienergia Ceará expressaram descontentamento em relação à proposta preliminar apresentada pela Aneel em reunião com associações realizada no último dia 19 de fevereiro de 2021. De acordo com o manifesto, a proposta apresentada desconsidera os argumentos técnicos apresentados ao longo da discussão. A Aneel é acusada de insistir em uma proposta que desvaloriza a energia elétrica produzida pelo consumidor em mais de 60% e o documento dá como exemplo o estado norte-americano da Califórnia, que depois de manter por 20 anos regras equivalentes às usadas no Brasil, o valor aplicado a título de cobrança dos ‘prossumidores’ recuou para 10,5%, bem abaixo dos cerca de 62% propostos pela agência brasileira. (Agência CanalEnergia – 24.02.2021) 4 Dario Berger é eleito presidente da CI do Senado
Empresas 1 MP da Eletrobras prevê R$ 8,7 bi em obras para redutos eleitorais para abater R$ 25 bi na conta de luz Para colocar no caixa da União R$ 25 bilhões, o presidente Jair Bolsonaro concordou em liberar, deste montante, R$ 8,7 bilhões em obras hídricas em redutos eleitorais. A decisão deve garantir a capitalização da Eletrobras, emperrada no Congresso. Definida por medida provisória entregue ao Congresso na terça (23), a capitalização será um processo de venda de ações do governo na estatal. Com isso, a União tem sua participação reduzida a cerca de 45% e deixará o controle da estatal. A proposta acena ainda para os consumidores com o abatimento das contas de luz de R$ 25 bilhões ao longo de dez anos. Se prosperar desta vez, a venda de ações da União na Eletrobras deverá movimentar cerca de R$ 50 bilhões: metade para o caixa da União e metade para o abatimento do custo da energia. (Folha de São Paulo – 24.02.2021) 2 Alcolumbre: É constitucional MP para capitalizar Eletrobras O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que o ato do governo ao assinar uma medida provisória para facilitar a privatização da Eletrobras é constitucional. O texto passará por votação na Câmara e no Senado, mas não tramitará em comissões. Ele evitou comentar o conteúdo do texto. A MP condiciona quase todas as ações à aprovação do texto e sua conversão em lei. Na prática, portanto, apenas uma de suas medidas terá efeito imediato: a autorização para contratação de estudos para o processo por parte do BNDES. (O Estado de São Paulo – 24.02.2021) 3 Eletrobras pode mais que dobrar de valor após a privatização O eventual sucesso na proposta do governo de privatizar a Eletrobras (ELET6) poderia mais que dobrar o valor das ações da companhia, disseram analistas de bancos em relatórios, embora com ressalvas de que o projeto deve sofrer resistência e ter um caminho difícil à frente no Congresso. O presidente Jair Bolsonaro entregou na noite de terça-feira aos presidentes da Câmara e do Senado uma medida provisória sobre a desestatização, que ocorreria por meio de uma emissão de novas ações que diluiria a fatia do governo na elétrica. (O Estado de São Paulo – 24.02.2021) 4 Credit Suisse: Andamento da MP de privatização da Eletrobras ainda depende de vontade política 5 Ativa: retomada do processo da capitalização da Eletrobras é positivo, mas deve demorar A Ativa Investimentos avalia que a sinalização do interesse em uma retomada célere do processo de privatização da Eletrobras é positiva, mas disse acreditar que o hiato entre a promulgação da Medida Provisória, entregue ontem pelo governo, e a sua concretização será longo. O texto entregue ontem pelo presidente Jair Bolsonaro e ministros ao Congresso possui algumas diferenças em relação ao entregue em novembro de 2019, destaca a Ativa, e permite o início de estudos por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Broadcast Energia - 24.02.2021) 6 Safra: MP de privatização da Eletrobras anima investidores, mas exige cautela A iniciativa do governo federal de apresentar uma nova Medida Provisória para viabilizar a privatização da Eletrobras, embora seja uma sinalização positiva de uma iniciativa mais direta governamental para avançar na operação, exige cautela, na visão do Safra. O analista Daniel Travitzky destaca, por exemplo, incertezas quanto aos atributos de golden share que podem conferir ao governo o poder de interferir na gestão da empresa, aumentando os riscos de governança. Também aponta que ainda não está claro como o Congresso receberá a proposta, uma vez que o projeto anterior não foi apreciado devido a oposições políticas. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 7 CEB/Privatização: Justiça suspende etapa final da liquidação do leilão A Justiça suspendeu a etapa final de liquidação do leilão de privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB Distribuição), impedindo a assinatura do contrato de compra e venda entre o governo do Distrito Federal e a Neoenergia, vencedora do certame. O leilão aconteceu em dezembro de 2020 e a distribuidora foi arrematada por um lance de R$ 2,5 bilhões. A decisão foi tomada pela Justiça do Trabalho da 10ª Região, em Brasília, e atende a um pedido de liminar do STIU-DF, sindicato que representa os funcionários da empresa. Nela a juíza Patrícia Germano Pacífico determina que a conclusão da operação fique suspensa até que seja apresentado estudo sobre os impactos socioeconômicos da transação no campo trabalhista, em relação aos contratos de trabalho em vigência e aos direitos adquiridos. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 8 Enel SP: lucro líquido mais do que triplicou no 4º tri, para R$ 724,8 mi A Enel, em sua operação de distribuição de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo, teve lucro líquido no quarto trimestre de 2020 de R$ 724,8 milhões, mais do que o triplo (213,8%) em relação aos R$ 231,0 milhões registrados no mesmo trimestre de 2019. As demonstrações de resultados da empresa foram divulgadas na noite de quarta-feira (24). Para o ano inteiro de 2020, a Enel teve lucro líquido de R$ 980,8 milhões, em alta de 26,2% sobre o lucro líquido de R$ 777,0 milhões em 2019. A receita líquida da empresa no quarto trimestre de 2020 alcançou R$ 4,62 bilhões, em alta de 15,2% sobre o resultado de um ano antes. No ano inteiro de 2020, a receita da companhia foi de R$ 15,49 bilhões, avanço de 5,3% sobre 2019. O Ebitda do quarto trimestre ficou em R$ 1,33 bilhão, alta de 67,7% sobre o mesmo trimestre de 2019. Para 2020, o Ebitda foi de R$ 2,70 bilhões, crescimento de 14,1% em relação ao ano anterior. (Valor Econômico – 24.02.2021) 9 AES Brasil registra lucro líquido de R$ 606,6 milhões no 4tri20, alta de 470,9% ante o 4tri19 A AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 606,6 milhões de no quarto trimestre de 2020, alta de 470,9% ante o mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, a empresa reportou lucro líquido de R$ 848 milhões, crescimento de 182,6% em relação a 2019. A companhia também registrou Ebitda de R$ 1,166 bilhão no último trimestre do ano, com aumento de 307,1% com relação ao mesmo intervalo de 2019. Em 2020, o Ebitda total foi de R$ 2,067 bilhões, alta de 100,1% no ano. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 10 Lucro da AES Tietê cresce quase seis vezes no 4º trimestre A AES Tietê registrou, no quarto trimestre de 2020, um lucro líquido quase seis vezes maior ante o mesmo período de 2019, o montante saltou de R$ 105,6 milhões para R$ 602,6 milhões. O resultado está relacionado ao incremento de R$ 880,2 milhões no Ebitda, que avançou 307,1%, para R$ 1,16 bilhão, entre outubro e dezembro na comparação anual, decorrente do ressarcimento do GSF de R$ 947 milhões. O valor foi também parcialmente compensado pelos maiores impostos, de R$ 292,1 milhões, devido a maior base tributável e ainda a uma maior despesa de resultado financeiro líquido no valor de R$ 89 milhões. No ano, os ganhos da companhia avançaram 182,6% para R$ 848 milhões. Já a receita operacional líquida subiu 3,2% no quarto trimestre, para R$ R$ 532,2 milhões. (Valor Econômico – 24.02.2021) 11 Lucro da WEG sobe 45% em 2020 A WEG reportou um lucro líquido de R$ 2,3 bilhões em 2020, aumento de 45% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no ano ficou em R$ 3,3 bilhões, uma elevação de 45,6% ante 2019. A margem nessa linha do balanço da fabricante somou 18,7%, alta de 1,9 ponto porcentual. No quarto trimestre de 2020 os ganhos da companhia somaram R$ 742,2 milhões, aumento de 48,3%. O ebitda alcançou R$ 981 milhões, elevação de 47,2%. A margem, por sua vez, passou a 20,1%, 2,5 p.p. a mais do que no mesmo período de 2019. A receita operacional líquida no ano foi de R$ 17,5 bilhões, alta de 30,9% ante 2019. (Agência CanalEnergia – 24.02.2021) 12 WEG planeja retomar investimentos em 2021 A fabricante de equipamentos WEG planeja retomar planos de expansão neste ano, após um 2020 impactado pela pandemia. A meta é investir cerca de R$ 1 bilhão, sendo 40% do valor no Brasil, e o restante no exterior, afirmou o diretor financeiro da companhia, André Rodrigues. O montante representa aumento em relação aos últimos anos. Em 2020, a empresa investiu R$ 538,2 milhões em ativos para expandir e modernizar sua capacidade produtiva. “Parte desses recursos são investimentos que tiverem que ser postergados devido à pandemia”, diz. Um exemplo de projeto adiado é uma nova fábrica de motores de baixa tensão, que será construída na Índia neste ano. Entre os investimentos programados para 2021, também estão uma unidade de transformadores nos Estados Unidos, voltado ao setor de energia renovável, a expansão da produção de motores industrais e comerciais no México e desenvolvimento de produtos nas fábricas da China. (Valor Econômico – 25.02.2021) 13 Fundo do Banco Clássico passa a ter 10,47% do capital da Cemig A Cemig informou em comunicado ao mercado que o fundo FIA Dinâmica Energia, ligado ao Banco Clássico, que após operação de compra e venda de ações, passou a ter 10,47% de participação no capital da estatal mineira. O fundo adquiriu 5.027.100 ações ordinárias e vendeu o mesmo número de preferenciais do capital da companhia. Com isso, o FIA Dinâmica Energia passou a deter 25,15% ações ON e 31.328.172 ações PN da Cemig. De acordo com o comunicado, o Banco Clássico justificou a operação como diversificação dos investimentos em energia do FIA Dinâmica Energia ao mesmo tempo em que procura direcionar parte dos investimentos para o setor de infraestrutura brasileiro. (Agência CanalEnergia – 24.02.2021) 14 Equatorial Energia: venda de energia elétrica cresce 1,7% no 4tri20 na comparação anual A Equatorial Energia informou que a energia total distribuída no quarto trimestre de 2020 aumentou 1,7% sobre o mesmo período do ano passado. No ano de 2020 foi reportado crescimento de 3,8%. Entre os consumidores cativos, foi registrada queda de 0,5% no comparativo entre mesmos trimestres e alta de 2,4% no ano passado ante 2019. Já entre os consumidores livres, a alta foi de 18,8% no quarto trimestre ante igual período do ano anterior e de 14,3% no acumulado do ano. A empresa atende clientes dos estados do Maranhão, Pará, Piauí e Alagoas. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 15 Engie investe mais de R$ 15 milhões em projetos na área da saúde A Engie vem realizando investimentos em projetos na área da saúde desde o início da pandemia. Em parceria com seus colaboradores, foram arrecadados mais de R$ 7 milhões. Já com recursos oriundos da leis de incentivo, foram cerca de R$8 milhões. Os aportes vão beneficiar 23 projetos de instituições que atendem a população nas áreas de oncologia e acessibilidade, em 16 municípios de atuação da empresa espalhados por todas as regiões do Brasil. São ações que tiveram seu planejamento entre os anos de 2018 e 2019, mas que começaram a ser executadas no segundo semestre de 2020, e continuarão em implantação no decorrer de 2021 e 2022. (Agência CanalEnergia – 24.02.2021) 16 Renova Energia: Modal consegue efeito suspensivo que impede utilização de recursos pela empresa A Renova Energia, que está em Recuperação Judicial, informou há pouco que um de seus credores, a Modal, conseguiu uma liminar de efeito suspensivo junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que impede a companhia de levantar ou distribuir eventuais recursos obtidos com vendas de ativos e empréstimos na modalidade Debtor-In-Possession (DIP). O levantamento destes recursos está previsto no plano de recuperação. A Renova afirma que está tomando as medidas necessárias para reverter essa decisão. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 17 Copel lança guia de projetos de segurança para minigeradores A Copel está disponibilizando em seu website um guia para auxiliar minigeradores na apresentação dos projetos de proteção de seus sistemas. Trata-se do Manual de Apresentação de Projetos de Proteção para Acessantes de Geração, desenvolvido com o objetivo de padronizar o conteúdo e a forma de entrega dos projetos à Copel e, assim, facilitar a aprovação. A distribuidora informou que o projeto de proteção do sistema é um dos itens que devem ser disponibilizados à concessionária quando o cliente instala um sistema de geração distribuída, a depender da sua capacidade instalada. Vale para geradores de energia fotovoltaica acima de 300kW e de minigeradoras hidroelétricas (PCHs e CGHs) ou termoelétricas (UTEs) com potência acima de 75 kW. (Agência CanalEnergia – 24.02.2021) 18 Investimentos da Neoenergia em transmissão somaram R$ 2 bi em 2020 A Neoenergia investiu R$ 2 bilhões no segmento de transmissão em 2020. A companhia energizou duas subestações e 359 quilômetros de linhas de transmissão, com entregas antecipadas em até 25 meses. O investimento foi 235% superior a 2019, o que representa um aumento de R$ 1,3 bilhão em relação ao ano anterior. Foram energizadas no ano passado as subestações Sobral (CE), Biguaçu (SC) e três trechos do projeto Dourados (MS), que representaram mais da metade dos 578 quilômetros da linha de transmissão. Todos os empreendimentos foram adquiridos no leilão realizado em abril de 2017 – lotes 4, 20, 22 e 27 – e adicionaram, ainda em 2020, R$ 79 milhões de RAP (Receita Anual Permitida), ou seja, 75,9% do total previsto. (Agência CanalEnergia – 24.02.2021) 19 CEO da CPFL Energia integra programa do Pacto Global da ONU O CEO da CPFL Energia, Gustavo Estrella, é o mais novo embaixador do programa “Liderança com ImPacto”, iniciativa da Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) que atua junto a empresas para o desenvolvimento sustentável. O programa posiciona os CEOs de grandes empresas para atuarem como mobilizadores da sustentabilidade dentro de suas organizações, nas instituições empresariais nas quais participam, no relacionamento com sua cadeia de valor, com governos e com influenciadores em geral. (Agência CanalEnergia – 24.02.2021) 20 Jorge Lencastre é novo diretor de Auditoria e Compliance da CPFL A CPFL Energia apresentou o advogado Jorge Lencastre como novo diretor de de Auditoria, Riscos, Compliance e Proteção de Dados. O executivo tem entre suas atribuições o de fortalecer processos de governança como pilar estratégico da companhia. Jorge Lencastre é graduado em Direito pela PUC-Campinas, com especialização em Direito Tributário pela PUC-SP e tem MBA Administração pela FGV. (Brasil Energia - 24.02.2021)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: carga de energia no SIN sobe 0,3% entre 13 a 19 de fevereiro A carga de energia no SIN teve uma ligeira alta de 0,3% entre 13 e 19 de fevereiro, na comparação com a semana anterior, chegando a 68.661 MWmed, segundo dados do ONS. Na semana passada, houve aumento de 1% na carga do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, para 39.719 MWmed, e estabilidade no Sul, a 12.358 MWmed. No Nordeste, houve recuo de 2%, para 11.040 MWmed, e de 1% no Norte, a 5.544 MWmed. Em relação à semana de 16 a 22 de janeiro, houve queda de 2% na carga do SIN, passando de 70.042 MWmed, para os atuais 68.661 MWmed. Por subsistema o Sudeste/Centro-Oeste teve baixa de 4,1%, no Sul de 0,1%, no Nordeste houve alta de 1,8% e no Norte a elevação foi de 2,7%. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 2 Dcide: melhora na hidrologia favorece queda nos preços da energia Diante de um aumento no volume de chuvas e da melhora na perspectiva da hidrologia, os preços de referência para a compra e venda de energia compilados pela calculado pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide voltaram a cair na última semana. O índice trimestral de energia convencional para o período de março a maio deste ano, calculado pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide, caiu 11,17% nesta semana, passando de R$ 163,46 por MWh para os atuais R$ 145,20/MWh. Em relação ao valor verificado há um mês, a baixa foi de 35,18%, enquanto na comparação ao mesmo período de 2020 houve elevação de 18,35%. Já o índice trimestral para energia incentivada 50% - que considera o valor do megawatt-hora produzido por usinas eólicas, fotovoltaicas, térmicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, com desconto de 50% no fio - teve redução de 9,70% em relação à semana anterior, para R$ 200,54/MWh. Em base mensal de comparação, o indicador teve queda de 28,58%. Ante o mesmo período do ano passado, houve elevação de 18,28%. (Broadcast Energia - 24.02.2021)
Mobilidade Elétrica 1 Artigo: “O carro elétrico, mais um desafio para a indústria” Em artigo publicado no Jornal Estado de São Paulo, Celso Ming destaca que o anuncio da General Motors dos EUA de que deixará de vender carros a gasolina ou diesel em 2035 é uma tendência geral. O jornalista acredita que o Brasil, embora tenha a opção do carro a álcool, não pode se fiar inteiramente nele, porque precisa exportar. O artigo analisa alguns limitadores para o desenvolvimento da produção de uma frota elétrica no país e possíveis caminhos para superá-los. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.02.2021) 2 Artigo: “Como o Brasil pode acelerar a migração para o carro elétrico?” Em artigo publicado pelo site de notícias Tecmundo, Beto Marcelino, Fundador da iCities Smart Cities Solutions, empresa que desenvolve soluções para a criação de Cidades Inteligentes, lembra que mesmo 2020 tendo sido o melhor ano de vendas de VEs da série histórica iniciada pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) em 2012, a frota elétrica corresponde a apenas 1% do mercado total de veículos no país. Nesse cenário, Marcelino analisa o que o Brasil pode fazer para acelerar a migração para o carro elétrico. Para ele, é essencial uma política nacional de incentivo aos modelos elétricos e, avançando nessa importante frente tributária, é preciso a união das associações e entidades que representam tanto a frota elétrica, quanto a de energias renováveis. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.02.2021) 3 Startup espanhola anuncia fábrica de VEs no Mercosul Conforme antecipado, a startup espanhola Lupa Motors anunciou a construção de uma nova fábrica de VEs no Uruguai. Ao todo, serão produzidos três novos modelos zero emissões para atender ao mercado latino-americano, especialmente o Mercosul. Inicialmente, a Lupa irá produzir um VE compacto de cinco portas e uma van elétrica destinada a entregas urbanas (última milha). Posteriormente, será introduzido um SUV elétrico. Todos os modelos usarão baterias de íon-lítio com capacidades entre 42 e 64 kWh, potência de até 140 cv, velocidade máxima de 150 km/h e autonomia de "mais de 350 km". De acordo com o comunicado da empresa, a nova fábrica uruguaia irá atender a todo o mercado latino-americano, com foco nos países do Mercosul. O cronograma da Lupa prevê que a fábrica, que terá capacidade máxima de 20.000 veículos por ano, começará a montar os VEs em 2024 - será uma planta flexível, conectada e neutra em carbono desde o início da produção. (Inside EVs – 25.02.2021) 4 Foxconn, fornecedora da Apple, construirá veículo elétrico em parceria com startup Fisker A Foxconn, fornecedora da Apple, planeja construir carros com propulsão elétrica até 2023 nos Estados Unidos, depois de fechar um acordo inicial com a Fisker, uma startup americana de veículos elétricos. A Foxconn, também conhecida como Hon Hai Precision Industry, anunciou na quarta-feira um memorando de entendimento com a Fisker, listada em Nova York, para desenvolver um modelo de veículo elétrico com produção em massa planejada no quarto trimestre de 2023. O plano mostra como o grupo taiwanês, o maior fabricante de eletrônicos contratado do mundo, está se esforçando para se tornar um grande player em veículos elétricos, buscando diversificação além dos smartphones. "O mercado dos EUA será a primeira prioridade e a Foxconn está cogitando um plano para construir o carro em seu complexo em Wisconsin”, disse uma pessoa próxima à Foxconn ao “Nikkei Asia”. (Valor Econômico – 25.02.2021) 5 Recarga em tempo recorde: VE com bateria de grafeno O uso do grafeno para baterias de VEs é algo que se fala há algum tempo. No entanto, o grupo chinês GAC agora anuncia o primeiro carro a usar esta bateria inovadora, um crossover elétrico produzido pela Aion, uma empresa que integra a GAC. Melhor condutor de eletricidade do que o cobre, o grafeno é 200 vezes mais resistente que o aço e 6 vezes mais leve, e possui grandes qualidades em termos de armazenamento de energia. De acordo com o GAC, a nova bateria pode usar um carregador de alta potência de 600 A e pode carregar a um nível de 80% em apenas 8 minutos. O principal problema do grafeno está relacionado ao seu custo, mas o GAC desenvolveu uma forma de produção que diminui significativamente os custos da solução. A GAC não é a única empresa que trabalha com baterias de grafeno, a Tesla e a Samsung já demonstraram interesse na tecnologia. (Inside EVs – 24.02.2021) 6 Honda: novo presidente dará prioridade a VEs A Honda Motor nomeou o chefe de seu braço de P&D como seu novo presidente, sinalizando que a montadora japonesa mudará ainda mais para VEs e produção neutra em carbono. Toshihiro Mibe, que há muito trabalha no desenvolvimento de motores e em iniciativas ambientais, assumirá seu novo cargo em abril. Ele disse a repórteres que tornará a Honda a segunda maior montadora do Japão "mais resiliente". Enfatizando a meta da Honda de atingir a neutralidade em carbono até 2050, Mibe deverá expandir a mudança da empresa para VEs. E para ele, não é suficiente desenvolver um veículo, mas olhar cuidadosamente a aquisição, produção e vendas. Ter a infraestrutura certa, incluindo estações de recarga de veículos, também definirá o destino do negócio, disse o executivo. (Valor Econômico – 23.02.2021)
Inovação 1 EPE lança Nota Técnica “Bases para a Consolidação da Estratégia Brasileira do Hidrogênio” Para subsidiar o MME, os agentes de mercado e a sociedade como um todo, a EPE elaborou uma Nota Técnica (NT) com objetivo de abordar aspectos conceituais e fundamentais para construção de uma estratégia brasileira para o hidrogênio. O informe busca conceituar o panorama do mercado de hidrogênio, as rotas tecnológicas e processos de geração do hidrogênio. Além disso, discute alguns drivers determinantes da competitividade e os principais desafios para desenvolvimento do mercado de uso energético do hidrogênio. O texto destaca a necessidade de consolidar e formalizar a estratégia nacional em um plano de ação específico do governo federal neste tema. Por fim, destaca-se que esta estratégia deve ser elaborada para aproveitar as vantagens competitivas do Brasil (etanol, hidreletricidade, eólica, solar, gás natural, biogás nuclear e outras biomassas) para desenvolver novas vantagens competitivas na transição energética com foco no papel do hidrogênio. Uma estratégia na qual todas as cores importam, uma estratégia de hidrogênio “arco-íris. Acesse a NT aqui. (EPE – 24.02.2021) 2 Austrália: O primeiro gasoduto 100% hidrogênio pode ser uma realidade de curto prazo O Grupo APA de negócios de infraestrutura de energia disse ontem (23 de fevereiro) que espera converter 43 quilômetros do Gasoduto Parmelia no oeste da Austrália em um duto de transmissão pronto para hidrogênio como parte do esforço, O Future Fuel Cooperative Research Center e a Wollongong University fizeram parceria com a APA para tornar isso uma realidade . Avaliada em US $3 milhões, o projeto consistirá em três fases, incluindo: pesquisa e teste do material para fragilização em laboratório, desenvolvimento de diretrizes de operação segura e teste em escala real no local.O piloto é o primeiro desenvolvimento da APA no âmbito do Programa Pathfinder - uma nova iniciativa que ajudará a desbloquear soluções de energia do futuro. (H2 View - 24.02.2021) 3 Espanha: Nortegas pretende descarbonizar os seus gasodutos e ser referência no país Os países estão cada vez mais em busca da mistura do hidrogênio com o gás natural nessa fase inicial de inserção do hidrogênio para a transição energética e assim cumprir com a meta de descarbonização ao decorrer dos anos. Dessa maneira, a Nortegas, a segunda distribuidora de gás na Espanha, pretende fazer com que o seu país não fique para trás nessa corrida e dessa forma lança um projeto chamado H2SAREA que buscará constantemente pesquisas de novas soluções tecnológicas, equipamentos e componentes, para que assim o hidrogênio possa ter uma mistura com o gás natural de 20% na primeira fase, e na segunda, será utilizado apenas hidrogênio e não haverá perdas significativas do H2, pois os gasodutos já estarão apropriados para isso. Se o projeto tiver sucesso, mais de 8.000 km de gasodutos serão descarbonizados em um futuro próximo, e assim, Nortegas será uma referência para todas as empresas na Espanha e isso consolidará o papel do hidrogênio no país. (Fuel Cells Works - 24.01.2021) 4 ITOCHU anuncia a construção de uma produção local de hidrogênio ITOCHU, a terceira maior empresa do Japão, sempre esteve ligada a relações comerciais com siderúrgicas e concessionárias de energia, e isso é um grande começo, pois esses âmbitos serão grandes consumidores de hidrogênio no futuro. Além do mais, a ITOCHU sabe que o hidrogênio será o vetor energético que fará com que o Japão alcance a neutralidade climática no futuro e que também já vem investindo massivamente no hidrogênio. Dessa forma, a ITOCHU não pode perder a oportunidade de ser a empresa referência de hidrogênio no Japão e gerar grande lucro no futuro, e assim, a empresa anunciou hoje que concordou em implementar uma pesquisa de operacionalização conjunta em um negócio de hidrogênio com base na produção local para o modelo de consumo local no norte de Kyushu, com objetivo de construir rapidamente uma cadeia de abastecimento. (Fuel Cells Works - 24.01.2021) 5 Hydra Energy: hidrogênio mais barato que diesel para caminhões Chemtrade A Hydro Energy do Canadá assinou um contrato de longo prazo com a empresa química Chemtrade Logistics Income Fund para oferecer hidrogênio verde para suas frotas de caminhões comerciais a um preço fixo e 5% abaixo do preço que o parceiro normalmente pagaria pelo diesel. O contrato faz parte do modelo de negócios do Hydrogen-as-a-Service da Hydra e incluirá a captura, limpeza e compressão do hidrogênio pela empresa, disse. A Hydra instalará kits de conversão de co-combustão de hidrogênio-diesel nos semi-caminhões existentes e fornecerá a infraestrutura de abastecimento para o hidrogênio verde. O projeto terá início em 2021, com fornecimento previsto para o próximo ano. (Renewables Now – 24.02.2021) 6 Projeto de armazenamento da Neoen atinge fechamento financeiro Neoen, um dos produtores líderes mundiais e de crescimento mais rápido de energia exclusivamente renovável, concluiu o fechamento financeiro da Victorian Big Battery, uma instalação de armazenamento de bateria de 300 MW / 450 MWh localizada perto de Geelong, em Victoria, na Austrália. O projeto será entregue em colaboração com a Tesla e o parceiro de rede AusNet Services. Pertencente e operada pela Neoen, a Victorian Big Battery será uma das maiores baterias do mundo. (Energy Global – 25.02.2021) 7 Malta, startup de armazenamento de energia, arrecada US $ 50 mi A especialista em armazenamento de energia térmica dos EUA, Malta Inc, anunciou na quarta-feira que arrecadou US $50 milhões em uma rodada de financiamento da Série B liderada pelo produtor suíço de metanol e amônia Proman. Malta, com sede em Cambridge, Massachusetts, é uma startup que desenvolveu o sistema Malta Pumped Heat Energy Storage (PHES), que converte eletricidade de qualquer fonte para ser armazenada como energia térmica. (Renewables Now – 25.02.2021)
Meio Ambiente 1 Grupo Governadores pelo Clima aposta em energia eólica e solar As energias renováveis têm papel fundamental na descarbonização e podem contribuir na solução das dificuldades socioeconômicas e ambientais do semiárido. Mais investimentos em energia eólica e solar irão tornar a região atraente para investimentos na produção de hidrogênio verde, uma das apostas mais fortes dos planos de retomada da zona do euro. Além disso, podem ajudar na regeneração do rio São Francisco e na redução da pobreza da região. Esta abordagem integrada será a tônica do evento “Governadores pelo Clima - Construindo soluções interconectadas para o semiárido”, do Centro Brasil no Clima (CBC), que acontece hoje. O grupo reúne 21 Estados brasileiros. Sérgio Xavier, articulador político do CBC, explica que as energias renováveis podem ter efeito transformador no Nordeste se as políticas de energia, abastecimento de água e geração de renda forem integradas. (Valor Econômico – 25.02.2021) 2 Selo Energia Verde certifica 51 usinas em 2021 Com a adesão da Bioenergética São Martinho, o programa Selo Energia Verde atingiu a marca de 51 usinas certificadas em 2021. Juntas, têm o potencial para produzir, anualmente, mais de 11 mil GWh. 64% deste volume é ofertado na rede e chega a milhares de lares brasileiros. O restante, 36%, é para o autoconsumo. Criado em 2015, o programa foi idealizado pela Unica , CCEE e Abraceel e é o primeiro do tipo no mundo com foco no setor sucroenergético e busca incentivar a participação da bioeletricidade na matriz brasileira, ao mesmo tempo que oferece ao mercado livre a possibilidade de mostrar preocupação com o consumo responsável. O potencial de geração das usinas certificadas, por exemplo, é superior a toda energia elétrica produzida no Brasil em 2020 com carvão mineral. (Agência CanalEnergia – 24.02.2021)
Energias Renováveis 1 Segundo BNEF, expansão fotovoltaica vai passar de 65% no Brasil este ano O Brasil deve registrar acréscimo de 5,3 GW a 6,5 GW de potência solar fotovoltaica em 2021, um aumento de 65,6% a até 103,1% em relação ao ano passado, quando foram adicionados 3,2 GW. É o que projeta a BloombergNEF (BNEF) em relatório sobre o primeiro trimestre deste ano para o mercado fotovoltaico global, cujas informações relativas ao Brasil foram compartilhadas com o EnergiaHoje. A estimativa leva em conta o fato de o sistema de compensação de geração distribuída de energia elétrica conhecido como net metering ainda não ter sido cancelado. Já para 2022 e 2023, a previsão é que o Brasil tenha adições anuais de cerca de 6 GW devido a remoção ou um forte corte no sistema net metering. (Brasil Energia - 24.02.2021) 2 Enerzee aposta em geração solar, armazenamento e recarga de veículo elétrico A brasileira Enerzee, criada pelo ex-piloto da Fórmula Indy Alexandre Sperafico, tem a meta de instalar de 30 MW a 40 MW de energia solar fotovoltaica em 2021. Se atingir o objetivo, vai ultrapassar a casa dos R$ 100 milhões em faturamento. A maioria dos projetos fotovoltaicos são construídos e entregues para os clientes, tanto residenciais quanto empresariais. Entretanto, a empresa também trabalha com aluguel de usinas. Na modalidade de locação, a capacidade instalada total da Enerzee gira em torno de 1 MW. A expectativa é que esse volume seja ampliado para 5 MW este ano. (Brasil Energia - 24.02.2021) 3 Voltalia obtém autorização para operação comercial em eólica Vila Maranhão I As unidades geradoras 05 a 09 da eólica Vila Maranhão I entraram em operação comercial, após autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira. Ao todo, as unidades que entraram em operação comercial somam 17,75 megawatts (MW) de capacidade instalada. O empreendimento pertence à Voltalia e fica no município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 4 Aeris fecha contrato de R$ 3 bi para fornecer pás à Siemens Gamesa A Aeris e a Siemens Gamesa firmaram acordo de fornecimento de pás eólicas, num contrato estimado em R$ 3 bilhões, informou a fabricante de pás eólicas em comunicado. As duas empresas já vinham em tratativas há alguns meses. O valor fechado é superior ao que havia sido informado pela Aeris há um mês. O acordo prevê fornecimento de pás com capacidade equivalente a 3,8 GW e o fornecimento deve vigorar até meados de 2025. (Brasil Energia - 24.02.2021) 5 Casa dos Ventos obtém DRO para 592,2 MW de geração eólica no Nordeste A Casa dos Ventos obteve DRO junto à Aneel para 592,2 megawatts (MW) de geração eólica das usinas Ventos de Santa Edith 01 a 14 (Acauã e Queimada Nova, Piauí, e Afrânio, Pernambuco). Para a fonte hídrica, a Aneel registrou a compatibilidade do Sumário Executivo com os Estudos de Inventário Hidrelétrico e com o uso do potencial hidráulico e emitiu o DRS-PCH para a PCH Jambo, de 14 MW, para a Siton do Brasil. O órgão também registrou a Intenção de Outorga (DRI-PCH) a pedido da Malibu Não Tecidos, para o projeto da usina Águas Claras, com potência de 16,8 MW (Rio das Mortes, Mato Grosso). Também houve a emissão de DRS-UHE para a hidrelétrica Juruena, de 49,99 MW de potência instalada, para a empresa Maggi Energia. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 6 PL para outorgas de áreas no mar para geração de energia O senador Jean-Paul Prates (PT-RN) encaminha nesta quarta-feira (24) para tramitação no Senado o Projeto de Lei que visa regulamentar a autorização para instalação de projetos de geração de energia na costa brasileira, seja eólica, solar ou das marés. A regulamentação vai ajudar a tirar do papel projetos de parques eólicos offshore que já aguardam avaliação no Ibama, avalia o senador. Ele estima que o PL deverá levar entre dois a três meses em tramitação no Senado e depois seguirá para a Câmara, onde deve ser apensado a outro projeto mais antigo sobre o tema, de autoria do ex-presidente e atual senador Fernando Collor (Pros-AL). (Broadcast Energia - 24.02.2021) 7 AES Brasil inicia obras do complexo eólico Tucano A AES Brasil iniciou as obras do complexo eólico Tucano, de 582,8 MW de capacidade instalada. O projeto recebeu no último dia 05/02 a licença de instalação do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Inema), contemplando as duas fases do projeto. A fase 1 prevê a instalação de 155,8 MW de capacidade instalada, equivalente a 78 MW médios de energia assegurada. A fase 2 conta com 167,4 MW de capacidade instalada, ou 79 MW de garantia física. O complexo eólico Tucano possui ainda um pipeline de 260,4 MW, de acordo com a AES Brasil. (Brasil Energia - 24.02.2021) 8 Brazil Windpower será presencial e realizado entre 3 e 5 de novembro, em SP Os organizadores do Brazil Windpower, tradicional evento do setor de energia eólica no Brasil, decidiram marcar o evento para acontecer de forma presencial entre os dias 3 e 5 de novembro deste ano, no São Paulo Expo, em São Paulo. No ano passado, o evento foi 100% digital. Segundo os organizadores, a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e o Global Wind Energy Council (GWEC), para tomar a decisão de realizar o evento foi realizado um amplo estudo de mercado e avaliadas as ações dos poderes públicos em relação à vacinação contra o covid-19. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 9 Autorização para início da operação comercial do Conjunto Eólico Campo Largo 2 O Conjunto Eólico Campo Largo 2, construído pela Engie nos municípios de Umburanas e Sento Sé, no estado da Bahia, recebeu a autorização da Aneel para início da operação comercial de seu primeiro parque eólico. O Conjunto é formado por 86 aerogeradores e possui capacidade total instalada de 361,2 MW. Quando estiver operando a plena carga, a Engie vai totalizar 1.262,8 MW de capacidade instalada em energia eólica no Brasil, sendo mais de 1.000 MW apenas no estado da Bahia, além de consolidar a capacidade da empresa em energias renováveis e ampliar o portfólio, já que Campo Largo 2 aumenta a oferta de energia no Ambiente Livre de Contratação. (Agência CanalEnergia – 24.02.2021) 10 China instalou metade da nova capacidade eólica offshore do mundo durante 2020 A China lidera o mundo em novas instalações anuais de turbinas eólicas offshore pelo terceiro ano consecutivo, com mais de 3 GW de nova capacidade de parques eólicos offshore em 2020. A indústria eólica offshore instalou pouco mais de 6 GW de nova capacidade globalmente em 2020, quase os mesmos níveis do ano anterior, apesar dos impactos do COVID-19 e o segundo melhor ano para o setor. O Reino Unido permanece em primeiro lugar globalmente em capacidade eólica offshore total, enquanto a China ultrapassou a Alemanha para se tornar o segundo maior mercado eólico offshore do mundo. (REVE – 25.02.2021) 11 A Europa instalou 14,7 GW de nova energia eólica em 2020 A Europa instalou 14,7 GW de nova energia eólica em 2020, sendo 80% disso eólicas onshore. A Europa agora tem 220 GW de capacidade total de energia eólica, mas ainda não está gerando o suficiente para cumprir o Acordo Verde e a neutralidade climática, precisando de 27 GW por ano para atingir reduções de emissões de 55% até 2030. O licenciamento continua sendo o principal problema. São indústrias intensivas em energia que visam descarbonizar suas atividades, e a energia eólica representou 16% de toda a eletricidade consumida na Europa em 2020. (REVE – 25.02.2021) 12 Capacidade global de energia das marés atinge 60 MW As instalações de energia das ondas e das marés em mercados que incluem o Reino Unido, Espanha e China em 2020 elevaram a capacidade global cumulativa para 60 MW, de acordo com novos números da Ocean Energy Europe. A industrialização do setor está “ganhando ritmo”, com investimentos em projetos de mais de € 45 milhões em 2020, contratos de exportação para desenvolvedores europeus e novas fábricas e laboratórios de pesquisa, disse o grupo. Um pipeline forte de projetos em 2021 significa que a Europa parece destinada a manter sua posição de liderança, com 6 MW de energia das ondas e marés programados para implantação este ano. Os EUA e a China também destinaram recursos substanciais para o desenvolvimento da tecnologia, afirmou a Ocean Energy Europe. (Renews – 25.02.2021)
Gás e Termelétricas 1 ANP sugere aprovação, com restrições, da venda da GásLocal Em ofício, datado do último dia 19, a ANP recomendou que o Cade solicite a renúncia ou cessão da Petrobras de sua capacidade de transporte na zona de entrega de gás natural que atende a GásLocal, caso a empresa opte por encerrar o acordo operativo do consórcio e, dessa forma, o suprimento de gás pela estatal. No acordo operativo do consórcio, está previsto o encerramento pela GásLocal, sem necessidade de exposição de motivos, do fornecimento de gás com 60 dias de antecedência. Há ainda um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que discute a natureza das atividades da GásLocal: se seriam transporte de gás natural, regulado pela ANP, ou distribuição local de gás canalizado, pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). (Brasil Energia - 24.02.2021) 2 Aneel estabelece CVU para a Termopernambuco A Termopernambuco foi autorizada pela Aneel a utilizar o CVU de R$ 166,48 por MWh. O valor será utilizado pelo ONS a partir da primeira revisão do PMO, após a publicação do despacho no DOU. A Aneel também estabeleceu que a CCEE deverá utilizar o valor do CVU para a contabilização da geração verificada na usina a partir do mês de janeiro de 2021. (Broadcast Energia - 24.02.2021) 3 Sergás transfere estações de medição para antiga Fafen-SE A Sergás transferiu duas estações de medição de gás natural canalizado que estavam em seu pátio para a base que está sendo construída junto à Unigel Agro SE, antiga fábrica de fertilizantes nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE), atualmente arrendada pela Proquigel, empresa do Grupo Unigel. A transferência das estações e as obras necessárias para a implantação dessas unidades no município de Laranjeiras (SE) custaram cerca de R$ 2,7 milhões à Sergás. As atividades foram iniciadas no último dia 15 com previsão de término para o final deste mês, conforme o comunicado publicado no início desta semana (22/2). Cada estação pesa cerca de seis toneladas, com vazão nominal de 1,6 milhão de m³/dia, podendo chegar até 1,8 milhão de m³/dia. Elas possuem medidores ultrassônicos e diâmetro nominal de 8?. (Brasil Energia - 24.02.2021) 4 A Eletronuclear vai publicar nesta quinta-feira o edital para reinício das obras de Angra 3 O Programa Nuclear Brasileiro dará um importantíssimo passo a partir de amanhã, quando o DOU publicar o edital para as obras de conclusão da Usina Nuclear Angra 3. A confirmação foi feita durante um live que o Presidente da empresa, Leonam Guimarães, participou no final da tarde desta quarta-feira (24). Depois de cinco anos parado, o canteiro de obras de Angra 3 voltará a se movimentar em 2021. Como a Eletronuclear prometeu, publicará o edital de contratação da obra civil no âmbito do Plano de Aceleração do Caminho Crítico da usina. Em maio, a empresa espera assinar o contrato com a licitante vencedora do processo. Conforme já noticiamos diversas vezes aqui no Petronotícias, o Plano de Aceleração do Caminho Crítico visa adiantar algumas atividades de construção da unidade. (Petronotícias – 24.02.2021)
Mercado Livre de Energia Elétrica 1 Copel adota modulação da carga como produto padrão no mercado livre A entrada em vigor do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) em base horária levou a Copel Mercado Livre a adotar o contrato com modulação de preços pela carga como produto padrão de seu portfólio, em vez da contratação na modalidade flat. Em entrevista ao Energia em Debate, o diretor-geral da empresa, Franklin Miguel, disse que o PLD Horário trouxe oportunidades em termos de negócios, com novos produtos, mas também uma maior complexidade na operação. (Broadcast Energia - 24.02.2021)
Economia Brasileira 1 Bolsonaro sanciona autonomia do BC e diz que Guedes ‘tem coração’ Criticado por interferir na Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem a autonomia do BC. Em solenidade no Palácio do Planalto, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, afirmou que a autonomia monetária não significa liberdade total, mas um equilíbrio de forças. Para ele, a autonomia separará o ciclo da política monetária do ciclo político. Mesmo com as vantagens da autonomia do BC apontadas por Campos Neto, como a associação a uma inflação mais baixa e menos volátil, sem prejuízos ao crescimento econômico, Bolsonaro disse que só sancionou a medida porque confia na honestidade do executivo. “Se o Banco Central nasceu com Castello Branco [em 1964], ele se imortalizou com Jair Bolsonaro”, frisou em discurso. Ele destacou que o BC também zelará pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade e fomentar o pleno emprego. Para Campos Neto, a aprovação da autonomia ajudará Brasil a entrar na OCDE. (Valor Econômico – 25.02.2021) 2 IPCA-15 reforça expectativa de inflação acima da meta A alta de 0,48% do IPCA-15 em fevereiro ficou praticamente em linha com as projeções do mercado e mostrou evolução mais tranquila dos serviços, mas não mudou a percepção, agora mais difundida entre analistas, de que a inflação deve superar a meta de 3,75% em 2021. A prévia do IPCA deste mês foi divulgada ontem pelo IBGE. Segundo economistas, a valorização de commodities e a taxa de câmbio depreciada seguirão como fontes de pressão nos próximos meses, ao passo que as medidas de inflação subjacente, mais sensíveis à atividade econômica e à taxa básica de juros, ainda estão em patamar incômodo para o BC. Por isso, a expectativa é que o Copom comece a elevar a Selic em breve. (Valor Econômico – 25.02.2021) 3 Arrecadação federal soma R$ 180,221 bilhões em janeiro 4 IPC-Fipe desacelera alta para 0,36% na terceira leitura de fevereiro A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,36% na terceira quadrissemana de fevereiro pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na segunda medição do mês, a inflação era de 0,55%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, cinco mostraram avanço menor na passagem da segunda para a terceira prévia de fevereiro: Habitação (0,34% para 0,13%), Alimentação (0,60% para 0,07%), Saúde (1,95% para 1,36%), Vestuário (0,72% para 0,36%) e Educação (1,58% para 0,80%). Transportes, no entanto, subiram mais (1,08% para 1,34%) enquanto Despesas Pessoais reduziram o ritmo de queda (-0,59% para -0,18%). (Valor Econômico – 25.02.2021) O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$5,4207 com variação de +0,02% em relação ao início do dia. Hoje (25) começou sendo negociado a R$5,4469 com variação de +0,48% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h21 o valor de R$5,4746 variando +0,51% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –24.02.2021 e 25.02.2021)
Biblioteca Virtual 1 MING, Celso. “O carro elétrico, mais um desafio para a indústria”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 MARCELINO, Beto. “Como o Brasil pode acelerar a migração para o carro elétrico?” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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