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IFE: nº 5.400 - 17 de dezembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL lança o livro do Projeto “A Viabilidade das Usinas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”
2 Mac Cord diz que decisão do TCU sobre Eletrobras foi positiva
3 Resolução cria regras para experimentos com modelos tarifários
4 Aneel inicia discussão sobre segurança de barragens e serviços ancilares
5 Parceria entre IME e ONS lança pós-graduação em proteção de sistemas elétricos
6 Associações divergem sobre aprovação do marco legal da GD no Senado

Transição Energética
1 Lançamento de relatório: Ventos contrários para a energia do gás dos EUA
2 Willdan Recebe Contrato de $ 90 mi para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em habitações de Nova York

3 Consumers Energy e Swisslane Farms fazem parceria para entregar combustível renovável para Michigan
4 ComEd propõe novos investimentos na rede elétrica para acomodar a lei de energia limpa de Illinois
5 Projeto Hitachi Energy 7.5MWh BESS para ajudar as Ilhas Faroe a alcançar 100% de energias renováveis até 2030
6 BNEF: Pandemia fez investimentos verdes caírem em mercados emergentes
7 FirstEnergy investe em fundo de capital de risco para ajudar a promover a inovação em energia sustentável
8 A transição de energia provavelmente requer mudanças no mercado, crescimento da transmissão, concluiu a PJM
9 O planejamento integrado da rede é fundamental para a energia limpa

Empresas
1 Novas tarifas da Companhia de Eletricidade do Amapá são aprovadas
2 Engie Brasil e Neoenergia mantêm-se no Índice de Sustentabilidade da B3
3 Cemig inicia construção de SE em Uberaba
4 Cemig e Polícia Civil realizam operação contra furto de energia
5 Alupar recebe extensão no prazo para operar projeto na Colômbia

Leilões
1 Governo marca o próximo leilão da oferta permanente para o dia 13 de abril
2 Leilão de Transmissão com investimento de R$ 2,9 bi será nesta sexta-feira, às 15h

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do Nordeste contam com 43,2% de capacidade

Mobilidade Elétrica
1 Celesc desenvolve projeto para converter carros de frotas públicas em VEs
2 SUV compacto urbano será o veículo elétrico mais barato da Toyota

Inovação
1 AES Brasil e governo do Ceará realizam estudo para produção de hidrogênio verde
2 Compra da Focus abre opção do H2 verde para a Eneva no futuro

Energias Renováveis
1 Geração distribuída deve movimentar até R$ 35 bi em 2022, com aprovação do marco legal
2 Prefeitura de SP e consórcio assinam PPP de energia solar
3 Fintech capta R$ 60 mi e planeja dobrar financiamento solar em 2022
4 Eólicas são liberadas para operação comercial e em teste

Gás e Termelétricas
1 Óleo e gás: ANP abre 3º ciclo da oferta permanente para 2022

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Artigo: “Mercado de Capacidade: uma nova era para o setor elétrico brasileiro”

Biblioteca Virtual
1 ALTIERI, Rui. “Mercado de Capacidade: uma nova era para o setor elétrico brasileiro”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL lança o livro do Projeto “A Viabilidade das Usinas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”

O GESEL lançou nesta quinta-feira, 16/12/2021, junto ao Webinar “A Viabilidade das Usinas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”, o livro que consolida os resultados do projeto de mesmo nome, desenvolvido no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel, que teve como objetivo reunir, desenvolver e divulgar conhecimento sobre usinas hidrelétricas reversíveis (UHRs), contemplando a definição de arranjos regulatórios, técnicos, operacionais e comerciais para viabilizar a implantação desta tecnologia no Setor Elétrico Brasileiro. Os oito capítulos estão encadeados conforme as etapas do projeto: Capítulo 1 – analisa as principais formas de armazenamento energético e descreve o funcionamento das UHRs, apresentando os seus componentes mais relevantes; Capítulo 2 – seleciona os projetos de UHRs em diferentes países, descreve os componentes desses projetos e analisa os serviços de rede, energéticos e hídricos prestados por essas usinas; Capítulo 3 – discorre sobre a experiência internacional com UHRs dos pontos de vista regulatório, institucional e econômico, iniciando com o histórico de desenvolvimento da tecnologia; Capítulo 4 – expõe, de forma resumida, os conceitos básicos implementados no desenvolvimento do modelo computacional utilizado para mapear o potencial de UHRs no Brasil; Capítulo 5 – inicia com a exposição de estudos hidroenergéticos de projetos selecionados de UHRs, descrevendo a gestão dos recursos hídricos nas usinas propostas; Capítulo 6 – apresenta a metodologia aplicada no desenvolvimento do modelo de planejamento de operação e expansão do SIN, utilizado para calcular a viabilidade econômica das UHRs no Setor Elétrico Brasileiro; Capítulo 7 – aborda o papel sistêmico das UHRs com operação na função de backup para a geração de ponta e discute as formas de remuneração que tornem estas usinas financeiramente viáveis para os empreendedores, avaliando, também, seus impactos para os consumidores e para outros agentes; Capítulo 8 – discute os principais aspectos que devem ser considerados em aprimoramentos regulatórios a serem realizados para viabilizar a atuação de agentes de armazenamento no Brasil, como as UHRs. Para ler o livro na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.12.2021)

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2 Mac Cord diz que decisão do TCU sobre Eletrobras foi positiva

O secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, afirmou em entrevista que a sinalização do Tribunal de Contas da União foi positiva, ao permitir o prosseguimento dos estudos para capitalização da Eletrobras, mesmo tendo interrompido a análise do processo na última quarta-feira, 15 de dezembro. Mac Cord reconheceu que o voto do ministro Aroldo Cedraz pode sofrer alterações na retomada do processo no ano que vem, mas garantiu que o cronograma de privatização da estatal segue dentro do previsto. “Eu acho que foi uma grande vitória, um grande reconhecimento pelo trabalho extraordinário que está sendo conduzido pelo Ministério de Minas e Energia e pelo BNDES, pelo Ministério da Economia. Então, acho que seguimos bem”, disse nesta quinta-feira (16/12). A secretária executiva do MME, Marisete Dadald Pereira, também frisou que a decisão do TCU foi no sentido de que seja dado segmento ao cronograma vigente, e que o governo está trabalhando para que a oferta pública de ações ocorra dentro do planejado, no primeiro quadrimestre do ano que vem. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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3 Resolução cria regras para experimentos com modelos tarifários

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na última terça-feira (14/11) resolução que trata da implantação de projetos-piloto de tarifas pelas distribuidoras, com o objetivo de aprimorar as modalidades tarifárias aplicáveis aos consumidores do grupo B (baixa tensão). A ideia amplia o conceito de separação de energia e fio, por meio da tarifa binômia, e permite que diferentes modelos que envolvam faturamento diferenciado possam ser testados pelas empresas, dentro de ambientes regulatórios experimentais (sandboxes tarifários). O experimento com modelos não convencionais de tarifas será feito dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento regulado pela agência. A Aneel também estabeleceu um projeto de governança com duração de quatro anos para submissão de sandboxes e finalização dos estudos no quinto ano. A agência vai lançar três chamadas públicas no período. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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4 Aneel inicia discussão sobre segurança de barragens e serviços ancilares

Duas propostas que preveem a revisão das regras sobre segurança de barragens e prestação de serviços ancilares por empreendimentos de geração entraram em consulta pública nesta quinta-feira, 16 de dezembro. O prazo de contribuições para ambos os temas vai se estender até 14 de fevereiro de 2022. Na primeira consulta, o processo de discussão aberto pela Agência Nacional de Energia Elétrica envolve a adequação da Resolução Normativa 696/2015 às mudanças na lei que trata da Política Nacional de Segurança de Barragens. A Aneel pretende promover audiência pública virtual sobre o assunto em 27 de janeiro, dentro do período de contribuições. Um ponto relevante da mudança é a fiscalização de centrais geradoras hidrelétricas, usinas com até 5MW de potência instalada que operam com registro simplificado na agência reguladora. Em suma, a lei deixou claro que a fiscalização desses empreendimentos deve ser feita pela Aneel. Existem pelo menos 112 CGHs em operação, que se somariam às mais de 600 usinas de fonte hídrica cujas barragens já são inspecionadas periodicamente pela autarquia. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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5 Parceria entre IME e ONS lança pós-graduação em proteção de sistemas elétricos

Estão abertas as inscrições para a primeira turma de pós-graduação em nível de especialização lato sensu em Proteção de Sistemas Elétricos, oferecido pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) em cooperação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico. O curso tem como objetivo central capacitar profissionais do setor elétrico sobre um tema estratégico para todos, e será oferecido em modalidade híbrida, iniciando em fevereiro de 2022, com duração até dezembro do mesmo ano, com carga horária total de 480 horas. De fevereiro a junho, as aulas terão formato online (ao vivo), com interação entre professores e alunos. De julho a dezembro, os encontros acontecerão nas instalações do IME, no Rio de Janeiro. Para Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS, este curso possui relevância estratégica para os profissionais do setor elétrico por envolver questões diretamente relacionadas com a segurança operativa do Sistema Interligado Nacional (SIN) e por estar alinhado às tecnologias emergentes no tema. De acordo com o General de Brigada Engenheiro Militar Juraci Ferreira Galdino, comandante do IME, o Instituto vem cooperar com o ONS para o aumento da segurança e da resiliência do SIN, infraestrutura crítica e estratégica para o Brasil, emprestando sua tradição secular na formação e aperfeiçoamento de recursos humanos de qualidade para esse novo curso. Para saber mais detalhes e realizar as inscrições, os interessados podem acessar este link. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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6 Associações divergem sobre aprovação do marco legal da GD no Senado

Preocupação da Abradee recai nas emendas nº 30, 42 e 43, que ampliam excessivamente o subsídio e distorcem o conceito de geração distribuída. Texto volta agora para apreciação da Câmara A aprovação no Senado do Projeto de Lei 5829/19, que cria o Marco Legal da Geração Distribuída (GD), gerou reações positivas e negativas entre associações do setor ligadas diretamente ao tema, que passa por mais de dois anos de ajustes e discussões. O texto volta agora para a Câmara dos Deputados, onde as emendas recebidas poderão, ou não, ser aprovadas. Pelo documento, as regras atuais para detentores de micro e minigeração já conectados à rede serão mantidas até dezembro de 2045, sem cobrança de taxas e tarifas específicas, como o uso da malha de distribuição. A norma valerá para novas instalações implementadas nos doze meses imediatamente posteriores ao início de vigência da nova lei. A partir desse período de carência as unidades de GD que ingressarem no sistema terão um período de seis anos de modulação até atingirem o valor integral da cobrança das taxas e tarifas. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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Transição Energética

1 Lançamento de relatório: Ventos contrários para a energia do gás dos EUA

O ano passado foi difícil para o gás natural no setor elétrico dos Estados Unidos. Eventos que pegaram as manchetes como Winter Storm Uri e os apagões no Texas em fevereiro - causados em grande parte pela falha no fornecimento de gás e infraestrutura de energia em condições climáticas extremas - ilustraram como a insegurança do combustível e os preços altos podem custar bilhões de dólares aos consumidores . Em meio à volatilidade contínua dos preços do gás natural e à tendência contínua de queda dos preços de energia renovável e tecnologias de armazenamento, vários projetos de energia a gás foram cancelados antes do início da construção. Alguns casos de destaque, como o cancelamento de uma longa proposta de usina movida a gás em Minnesota em junho, ilustram uma mudança mais ampla: concessionárias e investidores priorizam cada vez mais a energia limpa como uma opção de baixo custo e risco do que o investimento contínuo em novas usinas de gás. E, no entanto, ainda existe uma longa cauda de usinas de gás ainda propostas para construção nos Estados Unidos, mesmo com suas perspectivas econômicas diminuindo. Na verdade, as concessionárias e outros investidores planejam investir mais de US $ 50 bilhões em novas usinas de gás na próxima década. Mas um novo estudo da RMI divulgado hoje detalha como pelo menos 80% desses projetos poderiam ser evitados de forma econômica, priorizando os investimentos em energia limpa. E um conjunto de tendências econômicas e políticas, que vão desde os preços voláteis do gás até as prioridades políticas em torno da saúde pública e da criação de empregos, ameaçam a viabilidade de quase todos os novos projetos de gás. (RMI – 16.12.2021)

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2 Willdan Recebe Contrato de $ 90 mi para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em habitações de Nova York

Willdan Group, Inc. anunciou hoje (14 de dezembro) que a New York City Housing Authority (NYCHA) selecionou Willdan por meio de uma competição técnica de engenharia para fornecer soluções inovadoras de carga térmica para redução de emissões de gases de efeito estufa em Tilden e Pink Houses. Este contrato de projeto-construção de $ 90 milhões atualiza a infraestrutura de aquecimento e água quente em instalações habitacionais multifamiliares e introduz medidas de eletrificação inovadoras, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa de acordo com a agenda de sustentabilidade da NYCHA. Essas atualizações também visam melhorar o conforto dos residentes em ambientes fechados, a disponibilidade de água quente sanitária e a confiabilidade do aquecimento. Como parte do projeto vencedor, Willdan propôs bombas de calor avançadas para Tilden e Pink Houses e uma tecnologia de aquecimento inovadora para Tilden Houses que fornece novos painéis de aquecimento elétrico que permitirão aos residentes controlar a temperatura em cada cômodo. Esta tecnologia de aquecimento é popular no Norte da Europa e provou ser segura e confortável em hotéis e escritórios de luxo em todo o mundo. Mais informações sobre esta tecnologia e seus benefícios serão fornecidas aos residentes de Tilden antes da implantação. Outras melhorias incluem atualizações da planta central e bombas de calor ar-água para a produção de água quente sanitária. (EE Online – 16.12.2021)

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3 Consumers Energy e Swisslane Farms fazem parceria para entregar combustível renovável para Michigan

A Consumers Energy anunciou hoje (15 de dezembro) um acordo com a Swisslane Farms para construir uma instalação de biodigestor que irá converter resíduos agrícolas em gás natural limpo e renovável, ou RNG. O RNG é um combustível renovável, intercambiável com o gás natural convencional. Produzido a partir de resíduos orgânicos e outras fontes renováveis, pode ajudar a aquecer casas em Michigan, fornos elétricos e grãos secos para os agricultores. O RNG é uma tecnologia-chave disponível para reduzir as emissões de metano, um gás de efeito estufa mais potente que o dióxido de carbono. A Swisslane Farms, localizada no condado de Kent, planeja fornecer estrume de suas vacas leiteiras para a unidade de produção, o que significa que o estrume não será mais armazenado em lagoas abertas onde produz metano liberado para a atmosfera. Em vez disso, o biodigestor fechado irá conter o estrume e capturar o metano, limpá-lo, acondicioná-lo e colocá-lo nos gasodutos existentes. Este processo de captura de metano é equivalente a remover cerca de 4.000 veículos a gasolina das estradas a cada ano. (EE Online – 16.12.2021)

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4 ComEd propõe novos investimentos na rede elétrica para acomodar a lei de energia limpa de Illinois

Para melhor atender seus aproximadamente 4 milhões de clientes e ficar em linha com a nova lei de energia limpa de Illinois, o ComEd propôs esta semana um investimento de capital inicial para apoiar um plano de investimento de rede integrado plurianual. A proposta, conforme apresentada à Illinois Commerce Commission (ICC), fornecia três categorias de dados para consideração durante os workshops públicos: (I) uma revisão dos investimentos de capital planejados do ComEd e dados de apoio; (II) planos da ComEd para investimento em seu sistema de distribuição e para atender às necessidades projetadas para a rede; e (III) dados de sistema e localização em torno de confiabilidade, resiliência, Recursos de Energia Distribuída (DER) e qualidade de serviço sob ComEd. “Como resultado dos investimentos que fizemos na rede, o ComEd lidera o país no fornecimento de energia limpa aos clientes, de maneira confiável e econômica”, disse Michelle Blaise, vice-presidente sênior de serviços técnicos da ComEd. (Daily Energy Insider – 16.12.2021)

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5 Projeto Hitachi Energy 7.5MWh BESS para ajudar as Ilhas Faroe a alcançar 100% de energias renováveis até 2030

A Hitachi Energy foi selecionada para fornecer um sistema de armazenamento de energia de bateria em grande escala (BESS) para um parque eólico nas Ilhas Faroe, já que o arquipélago remoto tem como meta 100% de energia renovável. As ilhas do Atlântico Norte, entre a Noruega e a Islândia e ao norte da Escócia, têm cerca de 50.000 habitantes. Sem interconexão com nenhuma rede de grade principal, as ilhas são obrigadas a ser autossuficientes no que diz respeito à geração de eletricidade. A Hitachi Energy disse ontem que foi contratada pela concessionária das Ilhas Faroé SEV para fornecer um 6MW / 7,5MWh BESS, que integrará um parque eólico de 6,3 MW na rede local na ilha mais ao sul das Faroe, Suðuroy. Espera-se que o projeto seja usado pela concessionária para avaliar como a energia eólica em combinação com o armazenamento de energia poderia ser usada para atingir a meta de energias renováveis - que é mantida pela concessionária, de propriedade dos habitantes das ilhas autônomas dinamarquesas. Os lucros da SEV com a venda de eletricidade são “gastos principalmente em futuras extensões e trabalho nas unidades de fornecimento de energia e no sistema de fornecimento de energia”, disse o CEO Hakun Djurhuus. (Energy Storage – 16.12.2021)

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6 BNEF: Pandemia fez investimentos verdes caírem em mercados emergentes

Apesar de um ano recorde para investimentos na transição energética em 2020, investidores alocaram US$ 67 bilhões a menos para energia limpa em mercados emergentes do que em países mais ricos, conforme revela um novo estudo da BloombergNEF (BNEF). Os dados sugerem que os investidores se retiraram às pressas dos mercados menos desenvolvidos para se concentrarem nos países mais ricos, à medida que a pandemia se alastrou. Os aportes envolvendo fontes renováveis e outras tecnologias em mercados menos desenvolvidos caíram 10% de 2019 a 2020, já que os financiadores redistribuíram mais fundos para os países da OCDE, tradicionalmente de menor risco, segundo o Climatescope, a pesquisa anual da BNEF. Esse fator marca uma grande mudança em relação aos anos anteriores, quando estas economias em rápido crescimento atraíram a maior parte dos novos fundos empregados. Em 2020 as nações desenvolvidas receberam US$ 262 bilhões ou 57% do total de investimentos na transição energética global, que inclui o apoio para ativos de energia renovável, veículos elétricos e aquecimento elétrico. As economias em desenvolvimento receberam US$ 195 bilhões, ou 43%. Em 2019, os mercados emergentes representaram uma pequena maioria destes fundos recebidos, chegando a cerca de 59% destes investimentos para economias em desenvolvimento no ano passado. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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7 FirstEnergy investe em fundo de capital de risco para ajudar a promover a inovação em energia sustentável

Como parte de seus esforços para desenvolver novas tecnologias que irão beneficiar os clientes e lidar com as mudanças climáticas, a FirstEnergy Corp. anunciou hoje (14 de dezembro) um investimento incremental na firma de capital de risco global Energy Impact Partners (EIP) Fund II. Por meio deste e de outros fundos, a EIP reúne empresas líderes de serviços de utilidade pública, energia, imóveis e industriais com empreendedores de energia sustentável para ajudar a financiar, desenvolver e implantar tecnologias para liderar a transição para um futuro sustentável. Como parceira limitada do EIP Fund II, a FirstEnergy se junta a empresas de serviços públicos líderes e outras empresas para fornecer mais de US $ 1 bilhão em compromissos de capital para a iniciativa. Algumas das principais áreas-alvo para os investimentos do EIP Fund II incluem HVAC e iniciativas de eletrificação de transporte, armazenamento de energia e tecnologia de captura de carbono, fortalecimento da rede e segurança cibernética e programas de casas e cidades inteligentes. O relacionamento com a EIP está alinhado com a promessa da FirstEnergy de atingir a neutralidade de carbono até 2050, com uma meta provisória de atingir uma redução de 30% nos gases de efeito estufa dentro do controle operacional direto da empresa até 2030. (EE Online – 16.12.2021)


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8 A transição de energia provavelmente requer mudanças no mercado, crescimento da transmissão, concluiu a PJM

Os mercados da interconexão PJM e o planejamento da transmissão provavelmente precisarão evoluir para lidar com altas penetrações de energia renovável, de acordo com um estudo que a operadora da rede divulgou na quarta-feira. A análise mostra as vantagens de interconexões robustas entre sistemas de grade, PJM disse no relatório, Transição de energia em PJM: Frameworks for Analysis . As exportações de energia da PJM para outros mercados aumentaram 140% em um cenário de altas energias renováveis, e sua troca com a Operadora de Sistema Independente do Midcontinent atingiu um pico de mais de 20 GW fluindo através de pontos de interconexão existentes. Este estudo representa um passo importante na compreensão de como a PJM pode trabalhar da melhor maneira para facilitar a transição energética e tornar possível a rede do futuro", disse Manu Asthana, CEO e presidente da PJM, em um comunicado. A PJM planeja dar seguimento ao relatório com estudos enfocando questões como serviços essenciais de confiabilidade, expansão da transmissão e desenho de mercado. (Utility Dive – 16.12.2021)

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9 O planejamento integrado da rede é fundamental para a energia limpa

Chegar a uma grade líquida zero rapidamente e de maneira econômica exigirá planejamento, investimento e inovação significativos com todas as partes interessadas à mesa. O planejamento histórico da rede tem sido lento. Por volta de 1950, quando o acesso elétrico estava disponível para a maioria das residências, a carga aumentou em um taxa constante de 4% para cada classe de clientes (NREL 2018). Durante esse período, o planejamento da rede envolveu construir e gerenciar grandes projetos e, em seguida, recuperar esses custos por meio dos contribuintes. Este modelo foi bem-sucedido devido ao baixo risco de uma entidade regulada (municipal, cooperativa ou concessionária de propriedade do investidor) que permitia um baixo custo de empréstimo para esses projetos de infraestrutura, o que resultou para os clientes (Bonbright, 1961). Este modelo de negócios está mudando e as ferramentas usadas para planejar o futuro da rede elétrica também precisam mudar. A 2020 relatório do Pacific Northwest National Lab (PNNL) afirma: “A análise de cenário, a previsão granular e a análise de opções estão se tornando cada vez mais importantes no planejamento do sistema de distribuição integrado . São necessárias ferramentas mais robustas que possam simular sistemas de distribuição com vários dispositivos, como inversores inteligentes e armazenamento de energia, operando simultaneamente de forma autônoma.” (T&D World – 16.12.2021)

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Empresas

1 Novas tarifas da Companhia de Eletricidade do Amapá são aprovadas

A Agência Nacional de Energia Nacional (Aneel) aprovou nesta quinta-feira (16/12), em reunião extraordinária, reajuste tarifário da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). A empresa é prestadora do serviço público de distribuição de energia elétrica e atende cerca de 212 mil unidades consumidoras. Com o intuito de preservar a capacidade de pagamento do consumidor e a sustentabilidade econômico-financeira do setor elétrico, a Aneel e o Poder Concedente desenvolveram um conjunto de mecanismos para mitigação de aumentos tarifários. Esse trabalho, realizado com total transparência com os agentes e respeitando rigorosamente os compromissos previstos em contratos, contribuiu para amenizar os índices da CEA. Componentes Financeiros e atividades relacionadas com a distribuição de energia foram os fatores de maior impacto neste processo tarifário. O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). (Aneel – 16.12.2021)

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2 Engie Brasil e Neoenergia mantêm-se no Índice de Sustentabilidade da B3

As ações da Engie Brasil Energia e da Neoenergia foram incluídas na carteira do Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 para o ano de 2022. Considerado uma das mais importantes métricas empresariais do Brasil e a quarto do mundo, o ISE apoia os investidores na tomada de decisão de investimento e induz as empresas a adotarem as melhores práticas ESG. A nova carteira terá vigência de janeiro a dezembro de 2022. A Engie foi listada na 7ª posição geral entre as 45 empresas componentes do índice, sendo a primeira do setor elétrico na segunda prévia apresentada nesta quinta-feira, 16 de dezembro, pela Bolsa. Este é o 17° ano consecutivo que a companhia integra a lista, desde o lançamento do ranking, feito repetido por apenas outras cinco empresas. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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3 Cemig inicia construção de SE em Uberaba

A Cemig deu início à construção de uma nova subestação em Uberaba. As obras foram iniciadas este mês e têm como objetivo aumentar a disponibilidade de energia para atender os atuais e novos clientes de Uberaba e dar mais segurança operativa ao sistema elétrico da região. Segundo a distribuidora, a SE Uberaba 7 está recebendo R$ 21,2 milhões em investimentos e tem previsão de conclusão no final do próximo ano. A instalação prevê estrutura modular híbrida, com duas entradas de linha de distribuição em 138 kV, 14 saídas de alimentadores em média tensão e 50 MVA (mega-volt-ampere) de capacidade de fornecimento, disponibilizando energia suficiente para atender cerca de 50 mil residências. Além dessa obra, o empreendimento prevê a construção de trechos de linhas de distribuição para interligar a nova instalação ao sistema elétrico. Já a subestação Uberaba 3, localizada no Distrito Industrial 1, está recebendo adequações em seu sistema de proteção e motorização de chaves, entre outras melhorias. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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4 Cemig e Polícia Civil realizam operação contra furto de energia

A Cemig e a Polícia Civil de Minas Gerais encerraram na última segunda-feira, 13 de dezembro, o ciclo de operações conjuntas em 2021 para regularizar o sistema de medição em diversos estabelecimentos comerciais com indícios de furto de energia elétrica. De acordo com a distribuidora, foram realizadas seis operações coordenadas com a participação da Polícia Civil na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que resultaram, da parte da Cemig, na detecção de 26 irregularidades, sendo o prejuízo estimado causado por esses estabelecimentos próximo de R$ 2 milhões. Do lado da Polícia Civil, foram conduzidas à delegacia policial 23 pessoas responsáveis pelos estabelecimentos no quais foram detectados os furtos de energia elétrica, resultando, até o momento, em nove prisões em flagrante, bem como instauração de sete inquéritos policiais. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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5 Alupar recebe extensão no prazo para operar projeto na Colômbia

A Alupar Investimento comunicou na última quarta-feira, 15 de dezembro, que sua subsidiária Transmisora Colombiana de Energia (TCE), recebeu do Ministério de Minas e Energia da Colômbia, segundo a Resolução 40394, datada de 13 de dezembro de 2021, a extensão do prazo da entrada em operação da TCE em 580 dias, alterando assim a data de entrada em operação para 03 de julho de 2023. O comunicado informa ainda que a Resolução CREG 015 de 2017, estabeleceu à TCE o direito de recebimento da RAP (Receita Anual Permitida), a partir de 01 de dezembro de 2021, sendo o primeiro faturamento reconhecido em janeiro 2022, equivalente a 1/12 da RAP atual da TCE de US$ 24.030.743,00. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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Leilões

1 Governo marca o próximo leilão da oferta permanente para o dia 13 de abril

Mais fortalecida com as recentes novidades aprovadas pelo governo, a Oferta Permanente da Agência Nacional do Petróleo (ANP) terá seu próximo leilão no dia 13 de abril de 2022. O certame ganhou data após a Comissão Especial de Licitações da ANP aprovar a declaração de interesse apresentada por uma empresa já inscrita nessa modalidade de leilão. Assim, deu-se início ao 3º Ciclo da Oferta Permanente, que será realizado com áreas sob o regime de concessão. Os setores oferecidos neste ciclo serão divulgados até o dia 16 de fevereiro. As demais empresas inscritas terão até o dia 3 de fevereiro para apresentarem declaração de setores de interesse, acompanhada das garantias de oferta. Já as companhias que ainda não estão inscritas e possuem o desejo de participar do leilão, poderão se inscrever até 27 de dezembro. Hoje, já existem 69 petroleiras aprovadas dentro da Oferta Permanente. (Petronotícias– 16.12.2021)

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2 Leilão de Transmissão com investimento de R$ 2,9 bi será nesta sexta-feira, às 15h

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá nesta sexta-feira (17/12) o Leilão de Transmissão nº 2/2021, para a construção e a manutenção de 902 quilômetros em linhas de transmissão e de 750 megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação de subestações. O certame será presencial, às 15h, na sede da B3 em São Paulo. Haverá transmissão ao vivo pela TV B3. Os cinco lotes no edital possuem expectativa de investimento de R$ 2,9 bilhões, com a previsão de criação de 6.607 empregos diretos. Os empreendimentos, com prazo de conclusão de 36 a 60 meses, contemplarão os estados do Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Confira aqui no folder mais informações do certame. (Aneel – 16.12.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Reservatórios do Nordeste contam com 43,2% de capacidade

Operando com 43,2% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram um aumento de 0,4 ponto percentual na última quarta-feira, 16 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 22.281 MW mês e ENA de 8.222 MW med, equivalente a 79% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 42,41%. A região Norte apresentou níveis estáveis e os reservatórios trabalham com 36,9% da capacidade. A energia retida é de 5.596 MW mês e ENA de 14.551 MW med, valor que corresponde a 135% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 33,44%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste cresceu 0,2 p.p e a capacidade está em 21,1%. A energia armazenada mostra 43.037 MW mês e a ENA é de 36.194 MW med, valor que corresponde a 68% da MLT. Furnas admite 23,60%. Os reservatórios da Região Sul continuam apresentando redução, com 0,4 p.p e operam com 46,6%. A energia armazenada é de 9.277 MW mês e a energia natural afluente marca 2.307 MW med, correspondendo a 34% da MLT. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Celesc desenvolve projeto para converter carros de frotas públicas em VEs

A Celesc está desenvolvendo o projeto ConverTE, que consiste na conversão de carros de frotas públicas movidos a combustão em veículos elétricos. Entre os objetivos do trabalho, está testar a viabilidade dessa transformação, contribuir para a formatação de uma legislação acerca do tema e diminuir impactos ambientais. O projeto é realizado em parceria com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC). O projeto conta com investimentos de R$ 5,4 milhões por parte da Celesc, além de cerca de R$ 1 milhão da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e de R$ 330 mil do Polo de Inovação em Sistemas Inteligentes de Energia do Instituto Federal de Santa Catarina (PE-IFSC). Oficialmente chamado de “Inserção de Veículos Elétricos em Frotas Públicas, através da Conversão de Veículos a Combustão Para Tração Elétrica”, o projeto começou a ser desenvolvido em outubro do ano passado, com previsão de conclusão em três anos. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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2 SUV compacto urbano será o veículo elétrico mais barato da Toyota

Nesta semana a Toyota surpreendeu a todos ao revelar seu plano estratégico para a transição energética e colocar no palco nada menos que 15 veículos elétricos, entre conceitos e protótipos. Entre eles está o Toyota BZ Small Crossover, a prévia de um SUV compacto que promete ser o carro elétrico mais barato da marca japonesa. A apresentação foi conduzida pelo CEO da Toyota, Akio Toyoda, que ao se referir ao modelo disse que o mesmo está destinado a se tornar a um dos grandes ativos comerciais da Toyota. A Toyota deve empregar uma fórmula que já foi comentada pela própria marca há algum tempo. A marca japonesa quer popularizar os carros elétricos por meio de veículos com baterias pequenas que os tornem mais leves e mais baratos. (Inside EVs – 16.12.2021)

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Inovação

1 AES Brasil e governo do Ceará realizam estudo para produção de hidrogênio verde

A AES Brasil assinou um memorando de entendimento com o governo do Ceará e outro com o Porto de Pecém para estudo de viabilidade de produção de hidrogênio verde, um vetor energético que entrou na mira do mercado na medida em que as metas de redução de emissões de gases do efeito estufa se tornaram mais desafiadoras e seu custo vem se tornando competitivo devido ao impacto das energias renováveis. A AES Brasil conta com a experiência e a expertise global da AES Corp para construir e financiar obras desta magnitude, bem como tradição em projetos realizados em parceria. A companhia informou que no estudo de viabilidade no Ceará, será verificado a melhor configuração para o projeto. Inicialmente, é possível acreditar que a produção será de ao menos 1 GW de energia renovável e até 500 mil toneladas de amônia verde por ano e que no momento, ainda é cedo para definir o investimento total do projeto, mas é possível que esse valor alcance US$2 bilhões, no período de cinco anos. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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2 Compra da Focus abre opção do H2 verde para a Eneva no futuro

A compra da Focus Energia pela Eneva por R$ 960 milhões – e que deve ser concluída oficialmente em março de 2022 – marca a entrada da companhia no segmento de energias renováveis, com um novo pipeline maduro de projetos envolvendo o complexo solar Futura, de 3 GW na Bahia, e algumas centrais hidrelétricas em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, somando mais 78 MW. Com 1,8 GW atuais entre três termelétricas, a aquisição tem o objetivo, segundo o diretor financeiro, Marcelo Habibe, de diversificar o portfólio da empresa e trabalhar com a complementariedade dos negócios a partir de uma carteira mais equilibrada entre os ambientes de contratação, combinando a segurança e previsibilidade do mercado regulado com a possibilidade de mais upsides e preços de comercialização no mercado livre. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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Energias Renováveis

1 Geração distribuída deve movimentar até R$ 35 bi em 2022, com aprovação do marco legal

Com a aprovação do Projeto de Lei n° 5829/2019, que cria o Marco Legal para a geração própria de energia a partir de fontes renováveis no Brasil com até 5 MW, a expectativa é de bilhões em investimentos no segmento nos próximos anos, já que desfaz incertezas que pairavam sobre o mercado até então. A estabilidade jurídica e regulatória é o principal ponto que viabiliza a expansão do setor, além de dar mais previsibilidade e clareza para o crescimento no Brasil. Segundo Guilherme Chrispim, presidente eleito da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) para o biênio 2022/2023, o PL contemplou os anseios de todas as áreas do setor elétrico e financeiramente deve movimentar o segmento em 2022. “Acreditamos que o mercado deve movimentar até R$ 35 bilhões em 2022, com a estimativa de acréscimo de 7 GW de geração distribuída (GD) no sistema. A estabilidade jurídica que o Marco Legal pode trazer ao mercado ajuda a atrair investidores interessados na geração distribuída, que traz muitos benefícios ambientais e econômicos para quem adere à modalidade e ao país.” (Valor Econômico – 16.12.2021)

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2 Prefeitura de SP e consórcio assinam PPP de energia solar

A prefeitura de São Paulo assinou contrato com o consórcio Sol da Saúde, vencedor da concorrência para a parceria público-privada (PPP) de geração distribuída de energia solar fotovoltaica para unidades básicas de saúde (UBS), na última terça-feira (14/12). Os painéis solares serão instalados em 80 UBS, mas 92 poderão ser beneficiadas com o autoconsumo remoto, totalizando 172. No primeiro ano, haverá produção de cerca de 5,5 GWh por meio da implementação de 3,45 MW de potência instalada. A iniciativa vai permitir a redução de custos de energia elétrica da prefeitura. Em 25 anos, que é o prazo do contrato, a fatura que seria de R$ 143 milhões passará para R$ 68,7 milhões (contraprestação + fatura de energia). A economia potencial é de 52% mensais, somando benefícios econômicos de aproximadamente R$ 36 milhões, recurso que poderá ser direcionado para outras áreas prioritárias. O projeto deve evitar a emissão de, pelo menos, 24 mil toneladas de gases de efeito estufa ao longo de todo período do contrato. Para compensar essa emissão, seria preciso plantar mais de 150 mil árvores. (Brasil Energia – 17.12.2021)

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3 Fintech capta R$ 60 mi e planeja dobrar financiamento solar em 2022

A fintech pernambucana Insole, que atua no financiamento de projetos de energia solar para empresas e pessoas físicas, captou R$ 60 milhões em uma Rodada de Investimento Série A, liderada pela Spice Private Equity, empresa de investimentos focada em investimentos globais de private equity controlada da GP Investments. Também participaram da rodada o Grupo Moura e o Scale-Up Ventures, fundo de co-investimento da Endeavor Brasil. Com os recursos captados nesse mês de dezembro, a startup pretende investir em tecnologia para melhorar e expandir suas linhas de financiamento, lançar novos produtos de crédito e acelerar o processo de massificação da energia solar no Brasil, a partir da pulverização da sua plataforma digital. O plano é se fortalecer ainda mais no mercado nordestino e conquistar mais espaço em duas regiões estratégicas: Centro-Oeste e Sudeste. Segundo o CEO da Insole, Ananias Gomes, o objetivo é dobrar o volume de negócios em 2022, ano em que espera atingir mais de R$ 500 milhões em financiamentos de projetos de energia solar, com uma carteira de aproximadamente 7 mil clientes distribuídos em 15 estados brasileiros. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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4 Eólicas são liberadas para operação comercial e em teste

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 16 de dezembro, a UG10, da EOL Chafariz 3, com 3,46 MW e localizada no estado da Paraíba. Para operação em teste, a agência reguladora liberou unidades geradoras das eólicas Ventos da Bahia XIII, Ventos da Bahia XXVII e Ventos de Santa Esperança 13. Juntas as UGs somam 24,9 MW de capacidade instalada e estão localizadas no estado da Bahia. Os despachos com as autorizações foram publicados no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 16 de dezembro. (CanalEnergia – 16.12.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Óleo e gás: ANP abre 3º ciclo da oferta permanente para 2022

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) marcou para abril a próxima sessão de apresentação de propostas da “oferta permanente” – mecanismo de licitação sob demanda, no qual o órgão regulador oferece ao mercado um cardápio de ativos que ficam permanentemente disponíveis para que as petroleiras manifestem interesse a qualquer momento. Toda vez que alguma companhia manifesta interesse por alguns dos ativos colocados à disposição, a ANP marca uma sessão pública para que as outras empresas também possam apresentar suas propostas pelos setores que despertaram o interesse do mercado. Esta será a terceira vez que a agência convoca uma sessão do tipo – ou ciclo da oferta permanente. Pelo cronograma definido pela ANP, os setores oferecidos neste 3º ciclo da “oferta permanente” serão divulgados até o dia 16 de fevereiro. As demais empresas inscritas que tenham interesse em participar terão até o dia 3 de fevereiro para apresentar declaração de setores de interesse, acompanhada das garantias de oferta. (Valor Econômico – 16.12.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Artigo: “Mercado de Capacidade: uma nova era para o setor elétrico brasileiro”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Rui Altieri, presidente da CCEE, discorre sobre a criação de um “Mercado de Capacidade”. Segundo o autor, “o objetivo é dar mais eficiência para os procedimentos adotados pelo setor diante de quadros de hidrologia adversa, além de dividir melhor os impactos do acionamento de termelétricas entre os ambientes livre e regulado”. O presidente da CCEE conclui que, “estamos caminhando para um ambiente de comercialização com muito mais equidade na divisão de custos entre os ambientes de contratação livre e regulado, usando ferramentas mais baratas que nos darão mais segurança para enfrentar períodos de escassez hídrica e diminuirão nossa dependência de situações meteorológicas”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.12.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ALTIERI, Rui. “Mercado de Capacidade: uma nova era para o setor elétrico brasileiro”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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