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IFE: nº 5.357 - 14 de outubro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “A importância da reciclagem de baterias para uma mobilidade elétrica sustentável”
2 Governo defende PL 414 como “direcionador” da modernização
3 MME discute déficit financeiro das distribuidoras
4 Jabutis da Eletrobras interferem em planejamento e leilões, diz estudo
5 ENBpar assumirá os programas Luz Para Todos e Mais Luz Para a Amazônia
6 Aneel discute regulamentação da inscrição automática de beneficiários na Tarifa Social
7 Aprovada segunda fase de consulta sobre AIR de reforços e melhorias em transmissão
8 Agência abre consulta pública sobre prestação de contas do PROCEL
9 Aneel autoriza teste de UTE, UFV e eólicas
10 Taxa extra na conta de luz não será suficiente para bancar térmicas, dizem distribuidoras
11 Fase quer prioridade para aprovação de PL de modernização do setor
12 Transição energética passa pela modernização do setor
13 Para ABCE, investimento em fontes perenes não deve ser abandonado

Empresas
1 EDP Brasil tem crescimento de 4,2% nos volumes de energia distribuída no 3º trimestre
2 Programa HarmZs do Cepel: poderosa ferramenta para mitigação de distorções harmônicas introduzidas por fontes intermitentes
3 Energisa lança ferramenta para monitorar consumo

Leilões
1 Leilão A-5 teve contratação muito baixa, afirma CCEE

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS defende manter ações de combate à crise hídrica para 2022
2 Custos do despacho para segurança energética vão bater R$ 28 bi
3 MME prorroga prazo de autorização da PCH Salto Mauá

4 EPE precisa se aproximar mais da ANA, diz Barral

5 EPE está finalizando estudos sobre expansão da transmissão

6 Reservatórios do SE/CO seguem apresentando crescimento em seus níveis

Mobilidade Elétrica
1 Presidente da Volkswagen diz que mudança lenta para carro elétrico pode custar 30 mil empregos
2 Condomínios ainda não têm estrutura para os carros elétricos
3 Argentina irá proibir a venda de carros a combustão em 2041
4 Espanha pedirá financiamento para plano de produção de VEs

5 Empresas europeias enfrentam gargalos para produzir baterias de carros elétricos

Inovação
1 Tecnologias de hidrogênio podem ter terreno fértil no Brasil, diz ministro de Minas e Energia
2 Hidrogênio terá papel fundamental na agenda de transição energética
3 Reino Unido: Novo consórcio implementará uma rodovia de hidrogênio composta por terra, mar e portos
4 Reino Unido: Campanha Road to COP26 lançada pelo UK HFCA

5 Reino Unido: Octopus Energy e RES investirão £ 3 bi em hidrogênio até 2030
6 França escolhe a energia nuclear e o hidrogênio como fontes prioritárias de energia no plano 2030
7 Hidrogênio verde pode descarbonizar o transporte marítimo internacional em 80%
8 Repsol revela estratégia para hidrogênio

9 DOE investe $ 61 mi em edifícios inteligentes

Meio Ambiente
1 Mundo não atingirá meta de neutralizar emissões de carbono até 2050, alerta agência internacional de energia

Energias Renováveis
1 Brasil está no centro da transição energética, destaca Albuquerque
2 Dono da Panvel, Grupo Dimed inaugura neste mês usina fotovoltaica com 1 MW de capacidade
3 EPE considera um bipolo de corrente contínua para escoar eólica e solar do Nordeste
4 Suécia pode atingir 100% de geração de eletricidade a partir de fontes renováveis

5 Vestas destaca a liderança em sustentabilidade ao delinear o caminho para a circularidade
6 Ripple e Nelnet anunciam fundo de energia limpa de US$ 44 mi

Gás e Termelétricas
1 Tarifa já não cobre custos das térmicas, diz ministério
2 CCEE: precisamos de UTEs mais baratas
3 UE: estoque de gás como ferramenta para combater a alta no preço da energia

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE liquida R$ 5 bi por mês, diz Altieri
2 CCEE: “Objetivo é dar ao consumidor liberdade de escolha”
3 CCEE lança simulado gratuito para a Certificação de Operadores do Mercado
4 Irany Tereza: Vibra determinada a consolidar comercialização de energia

Economia Brasileira
1 FMI: Fundo reduz estimativa, mas ainda vê dívida pública superior a 90% do PIB
2 Minha Casa, Minha Vida e sucessor exigem mais R$ 5,8 bi em 2022, afirma secretário

3 Volume de serviços sobe 0,5% em agosto ante julho e está acima do pré-pandemia
4 2014-2020: a mais longa crise
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 DA COSTA, Vinicius José; CORCINO, Brenda; LEAL, Luiza Masseno. “A importância da reciclagem de baterias para uma mobilidade elétrica sustentável”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “A importância da reciclagem de baterias para uma mobilidade elétrica sustentável”

Em artigo publicado pelo GESEL, Vinicius José da Costa (pesquisador júnior do GESEL), Brenda Corcino (pesquisadora júnior do GESEL) e Luiza Masseno Leal (pesquisadora do GESEL) analisaram os principais benefícios e desafios do processo de reciclagem de baterias. Conclui-se que a expectativa para os próximos anos é uma maior difusão do processo de reciclagem das baterias dos VEs, dado o seu papel fundamental para o desenvolvimento de uma cadeia de valor ambientalmente e economicamente sustentável para a mobilidade elétrica. Um conjunto de países já se posicionam no sentido de incentivar pesquisas e políticas públicas a favor da promoção da reciclagem de baterias. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.10.2021)

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2 Governo defende PL 414 como “direcionador” da modernização

O governo tem conversado com os relatores dos projetos de lei 414 e 1.917 na Câmara dos Deputados, na tentativa de harmonizar as duas propostas que tratam da mudança do modelo comercial do setor elétrico. Apensar um ao outro seria uma solução, na avaliação do Ministério de Minas e Energia, e o PL414 pode ser o “direcionador” da chamada modernização do setor. A decisão sobre a tramitação das matérias cabe ao Legislativo. A secretária executiva do MME, Marisete Dadald Pereira, acredita, no entanto, que o mercado tem um papel fundamental no convencimento dos parlamentares. Com origem no Senado, o PL 414 (antigo PLS 232) terá como relator o deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE). Já o PL 1.917, da Câmara, é relatado pelo presidente da Comissão de Minas e Energia, Édio Lopes (PL-RR). A ideia é chegar a um texto que vá ao encontro daquilo que o mercado tem esperado do ministério e das instituições do setor, mas que também reflita o que foi feito nos últimos dois anos, explicou Marisete durante o Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico. “Estamos conversando de forma que, ou seja, apensado um ao outro, ou no sentido de que haja uma conversão nos textos”, disse a mesma. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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3 MME discute déficit financeiro das distribuidoras

A secretária executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Pereira, afirmou em debate no Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico que o governo tem discutido uma solução para o descasamento entre as despesas das distribuidoras com o custo da energia e o valor que tem sido pago pelo consumidor, por meio da bandeira escassez hídrica. O tema deve ser discutido em reunião com a Abradee na próxima segunda-feira, 18 de outubro. O segmento de distribuição tem trazido ao ministério a preocupação com o déficit financeiro provocado por um volume de custos acima do projetado pelo governo, em razão do impacto do aumento nos preços internacionais de combustíveis como o gás nos custos internos da crise hídrica. A secretária lembrou que o Brasil não está isolado do restante do mundo no cenário de crise energética global, e admitiu que a questão do preço e do custo é o que mais preocupa o MME em relação às medidas que tem sido trabalhada para garantir a segurança do sistema. “Estamos ainda em um momento de atenção, mas com as medidas que a gente vem implementando desde outubro de 2020 temos obtido resultados satisfatórios”, disse. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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4 Jabutis da Eletrobras interferem em planejamento e leilões, diz estudo

Os “jabutis” incluídos na lei de privatização da Eletrobras contraria o planejamento de expansão do setor elétrico e interfere nos leilões de energia, de acordo com a conclusão de um novo estudo elaborado pelo Instituto Escolhas sobre as implicações das propostas apesentadas, pois prejudicam a alocação eficiente de capital pelos investidores. A análise foi concentrada nos pontos mais polêmicos da Lei 14.182. Entre eles, a contratação compulsória de 8 mil MW de térmicas a gás em regiões sem infraestrutura de gasodutos, e de pelo menos 2 mil MW de pequenas centrais hidrelétricas nos leilões dos próximos anos. No caso das termelétricas, que vão operar com inflexibilidade de 70%, sem considerar o custo da energia, as consequências, são “desconhecidas e potencialmente negativas.” O estudo alerta que algumas das regiões definidas para essas usinas estão longe das fontes de suprimento de gás, concentradas no litoral e na região Sudeste, o que vai exigir investimentos vultosos em infraestrutura, com impactos sobre o custo da energia desses empreendimentos. Há um outro agravante, que é o aumento das emissões de gases de efeito estufa. Considerando o montante previsto para contratação, a estimativa é de que haveria elevação de 33% nessas emissões nos próximos anos. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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5 ENBpar assumirá os programas Luz Para Todos e Mais Luz Para a Amazônia

O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quarta-feira, 13 de outubro, a Portaria nº 556/GM/MME, estabelecendo novas diretrizes de operacionalização dos programas de universalização de acesso à energia elétrica, Luz Para Todos e Mais Luz Para a Amazônia. De acordo com o MME, atualmente os dois programas são executados pelas Eletrobras. Com a medida, passarão a ser de responsabilidade da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBpar), que terá até doze meses para assumir a operacionalização. O processo ocorre de acordo com as recomendações do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS 7), um dos 17 estabelecidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a ser alcançado até 2030. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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6 Aneel discute regulamentação da inscrição automática de beneficiários na Tarifa Social

A Aneel autorizou nesta quarta-feira (13/10) a abertura da Consulta Pública nº 065/2021 para discutir a proposta de regulamentação da Lei nº 14.203/2021 que prevê a inscrição automática de beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). A Tarifa Social é um desconto na conta de luz, fornecido pelo Governo Federal às famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) ou que possuam algum beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A novidade promovida pela Lei nº 14.203/2021 é a inscrição automática dessas famílias que deve ser realizada pelo Poder Executivo e pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviço público de distribuição e energia elétrica. Para o diretor da Aneel e relator do processo, Sandoval Feitosa, “a nova legislação vai permitir agilidade no cadastro das famílias com direito à TSEE, permitindo conceder o benefício a mais famílias que possuem o direito, porém, não conseguem o acesso ao benefício. A rápida regulamentação trará maior justiça e inclusão social”. A Consulta Pública nº 065/2021 estará disponível para contribuições entre 14/10 e 12/11/2021, pelo e-mail da Aneel. (Aneel – 13.10.2021)

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7 Aprovada segunda fase de consulta sobre AIR de reforços e melhorias em transmissão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu abrir a segunda fase da Consulta Pública nº 30/2020 para discutir o relatório de Análise de Impacto Regulatório (“AIR”) sobre avaliação e aprimoramento da regulamentação associada a reforços e melhorias em instalações de transmissão de energia elétrica e propostas de aprimoramento normativo associadas. Entre as propostas a serem debatidas nessa segunda fase estão: o estabelecimento de definição explicita de reforços de grande porte; reforços de pequeno porte; melhorias de grande porte; melhorias de pequeno porte; inclusão de “seccionamento de linhas de transmissão por meio de conexão em subestações existentes para aumento de confiabilidade da Rede Básica” para o caso de reforços de grande porte; e inclusão de “instalação ou substituição de equipamentos para aumento de confiabilidade do SIN ou adequação aos Procedimentos de Rede” para reforços de pequeno porte. Além disso, outros pontos de destaque estão na alteração do momento de estabelecimento de parcela adicional de RAP do reajuste periódico para a revisão periódica das concessionárias de transmissão dos procedimentos de autorização e estabelecimento de Receita Anual Permitida (“RAP”) para reforços de pequeno porte. Os interessados devem enviar suas contribuições de 15/10 a 29/11/2021 por meio de formulário eletrônico a ser disponibilizado na página da Consulta. Para acesso aos documentos e formulário da Consulta, clique aqui. (Aneel – 13.10.2021)

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8 Agência abre consulta pública sobre prestação de contas do PROCEL

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quarta-feira (13/10) a abertura de Consulta Pública (CP066/2021) sobre a Prestação de Contas do Terceiro Plano de Aplicação de Recursos do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (3º PAR-PROCEL). As sugestões poderão ser enviadas a partir desta sexta-feira (15/10) até 29/11 para o e-mail da Aneel. Conforme o voto do diretor-relator Sandoval Feitosa, a consulta pública tem o objetivo de proporcionar transparência ao repasse de recursos destinados ao PROCEL. A legislação (Lei 13.280/2016) estabelece que o repasse está condicionado à apresentação e aprovação do plano anterior e sua respectiva prestação de contas. As empresas distribuidoras de energia elétrica foram autorizadas pela Aneel a recolher o percentual de 20% dos recursos destinados aos programas de eficiência energética para financiar o Terceiro Plano de Aplicação de Recursos do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (3º PAR-PROCEL). (Aneel – 13.10.2021)


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9 Aneel autoriza teste de UTE, UFV e eólicas

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 9 de outubro, as unidades geradoras UG2, de 1,2 MW, UG1, de 2,4 MW, e UG3, de 4 MW, da UTE Destilaria Melhoramentos – Nova Londrina. Localizada no Município de Nova Londrina, no estado do Paraná. As UG1 a UG10, de 1,52 MW cada, da UFV Juazeiro VIII. Localizada no Município de Juazeiro, no estado da Bahia. Para operação em teste, na área de geração eólica, foram liberadas as UG1 a UG4, de 3,465 MW cada, da EOL Ventos de Arapuá 3. Localizada nos Municípios de Areia de Baraúnas e São Mamede, no estado da Paraíba. Além das UG12 a UG14, de 3,55 MW cada, da EOL Terra Santa I. Localizada no Município de Caiçara do Norte, no estado do Rio Grande do Norte. Para operação comercial, a Aneel liberou a UG11, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 11, além da UG14, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 01. Os empreendimentos estão localizados no Município de Riachuelo, no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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10 Taxa extra na conta de luz não será suficiente para bancar térmicas, dizem distribuidoras

As distribuidoras de eletricidade brasileiras alertaram o governo que a bandeira tarifária de escassez hídrica, implementada em setembro, não está sendo suficiente para cobrir a elevação de custos dos combustíveis usados pelas térmicas do país. A questão está sendo analisada pelo governo, disse nesta quarta-feira (13) a secretária executiva do MME (Ministério de Minas e Energia), Marisete Pereira. Ela descartou, porém, novo reajuste na taxa extra sobre a conta de luz, que passou de R$ 9,49 para R$ 14,20 por cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. A elevação dos custos das usinas pressiona ainda mais a tarifa de energia em meio a um cenário de inflação de dois dígitos e mercado de trabalho ainda sofrendo os efeitos da pandemia. A fatura é dividida entre todos os consumidores de eletricidade do país. (Folha de S.Paulo – 13.10.2021)

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11 Fase quer prioridade para aprovação de PL de modernização do setor

Para o Fórum das Associações do Setor Elétrico, a necessidade de um marco legal é fundamental para que se efetue de fato a esperada modernização. Em painel do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico realizado nesta quarta-feira, 13 de outubro, o presidente do Fase, Mario Menel, pediu prioridade para aprovação do PL 414 ou mesmo a fusão do seu conteúdo com o PL 1.917, de modo a fazer um marco legal. “[O marco legal] tem que ser a nossa prioridade maior, senão não conseguimos fazer o detalhamento de como seria a modernização do setor”, explica o mesmo. Menel acredita que a incorporação dos temas será necessária em algum momento, mas alerta que o tempo é escasso para aprovação. O ano de 2022 será eleitoral e com isso a janela de oportunidades para aprovações legislativas será estreitada. “Temos que apressar isso se não corremos o risco de quando aprovarmos, lá para 2023 ou 2024, o projeto já esteja totalmente desatualizado”, avisa o presidente do Fase. Para Menel, a aprovação desses projetos sinaliza a modernização do setor, o que dá a chance de o MME executar o processo. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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12 Transição energética passa pela modernização do setor

O futuro do setor elétrico passa por uma renovação de seu marco regulatório que está em discussão no Congresso Nacional. Nesse caso, esse caminho leva à transição energética que traz um modelo mais moderno e dinâmico com novas tecnologias e fontes de geração limpas sendo as protagonistas em um mercado aberto. Nesse cenário, esse foi o tema principal das discussões no painel de abertura da 18a. edição do Enase, principal evento político regulatório do setor, realizado pelo Grupo CanalEnergia, by Informa Markets, e co-promovido pelas principais associações do setor. Atualmente são dois os projetos em tramitação na Câmara dos Deputados, o PL 414 (antigo PLS 232 do Senado) que derivou da Consulta Pública 33 e ainda o PL 1917, que trata da portabilidade da conta de luz a todos os consumidores de energia. Inclusive, o ministro de Minas e Energia à época da CP, Fernando Coelho Filho (DEM-PE), agora é o relator desse primeiro projeto. Segundo o presidente do Fase, Mário Menel, ter o marco legal do setor elétrico é passo fundamental para que o setor possa viabilizar um novo modelo comercial para o país. Seja por meio do PL 414 ou na forma de juntar os dois projetos que tramitam na Câmara. Na avaliação do executivo, é o modelo que mostrará como será o futuro desse segmento no Brasil. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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13 Para ABCE, investimento em fontes perenes não deve ser abandonado

Em painel realizado na tarde desta quarta-feira, 13 de outubro, durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, o presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica, Alexei Vivan, afirmou que apesar da forte inserção de renováveis e o apela da transição energética, o investimento em fontes perenes não deve ser deixado de lado, tampouco seu ambiente de investimento deve ser deteriorado. Segundo ele, está havendo uma migração rápida para uma matriz intermitente. A forte redução na participação da fonte hídrica traz preocupação na operação do sistema. O desafio de operar uma matriz cada vez mais intermitente é grande principalmente em um país em que as fontes firmes predominavam. Esse momento disruptivo em que a modernização e avanços tecnológicos chegam ao mesmo tempo, vai pedir um planejamento cuidadoso. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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Empresas

1 EDP Brasil tem crescimento de 4,2% nos volumes de energia distribuída no 3º trimestre

A EDP Brasil divulgou há pouco sua prévia operacional do terceiro trimestre de 2021. No segmento de distribuição, a empresa viu aumento de 4,2% no volume de energia distribuída entre julho e setembro sobre o mesmo período do ano passado, a 6,446 MWh, sendo alta de 3,8% na EDP São Paulo (3,927 MWh) e 5% na EDP Espírito Santo (2,518 Mhw). No acumulado de janeiro a setembro, o volume de energia distribuída cresceu 8% ante igual período do ano anterior, com alta de 8,2% na EDP São Paulo e 7,9% na EDP Espírito Santo. De acordo com a empresa, o maior consumo de energia distribuída no trimestre se deve aos impactos da recuperação da atividade econômica, refletindo o aumento da produção industrial e da atividade comercial, na comparação com o ano anterior. A companhia afirmou ainda que as condições climáticas no trimestre ficaram dentro da média para o período sem impactos para o consumo. (Broadcast Energia – 13.10.2021)

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2 Programa HarmZs do Cepel: poderosa ferramenta para mitigação de distorções harmônicas introduzidas por fontes intermitentes

O Cepel realizou, entre 28 de setembro e primeiro de outubro, treinamento no programa computacional HarmZs, voltado a estudos de comportamento harmônico e análise modal de redes elétricas. O programa é indicado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) como ferramenta de execução dos estudos de avaliação do impacto harmônico de novas conexões à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), estando completamente aderente aos Procedimentos de Rede (PR). No decorrer do curso, além de novas funcionalidades do HarmZs, foi abordado como o programa pode contribuir para análise e mitigação de distorções harmônicas introduzidas por fontes intermitentes, como eólica e solar. “Apesar do papel fundamental das fontes intermitentes para o suprimento de energia, estas instalações podem contribuir para as distorções harmônicas de tensão no SIN. Idealmente, as formas de ondas de tensão que alimentam os componentes do sistema devem ser senoides puras. Os harmônicos distorcem esta forma de onda, aumentado as perdas, modificando o comportamento desejado da operação e reduzindo a vida útil dos componentes elétricos (projetados para operarem com tensão senoidal) alimentados pelo sistema. O HarmZs contribui para evitar este comportamento indesejado, por meio do cálculo das distorções harmônicas de tensão e, se necessário, do projeto de filtros para reduzi-las”, explica o pesquisador do Cepel Sergio Luis Varricchio, gerente do projeto e um dos instrutores do treinamento. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 13.10.2021)

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3 Energisa lança ferramenta para monitorar consumo

O Grupo Energisa lançou uma nova ferramenta que pode ser acessada pelo site da companhia ou por qualquer dispositivo móvel, onde os clientes terão a possibilidade de monitorar sua redução de consumo entre setembro e dezembro de 2021. Esse é o período estabelecido pelo Governo Federal para a campanha de redução de demanda voluntária para a baixa tensão. Desta forma, será permitido ao consumidor verificar qual o desconto aplicado em sua conta de energia, em janeiro de 2022, que poderá ser acumulado em até 20% do total reduzido. A companhia destacou que ao acessar os dados com código do clientes haverá um banner alusivo à campanha no topo da página e um link “Acompanhe sua Meta”, onde será possível visualizar, por cada endereço solicitado, a meta de consumo em Kwh necessária para garantir o desconto. Neste local, o consumidor poderá ver seu desempenho, mês a mês, em relação à meta total, além de receber dicas de consumo caso esteja acima do previsto. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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Leilões

1 Leilão A-5 teve contratação muito baixa, afirma CCEE

O presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, afirmou que a expansão do mercado livre vem reduzindo o mercado das distribuidoras. O certame teve a contratação de 151 MWm de 40 usinas, por cinco distribuidoras. “É um número muito pequeno”, admitiu Altieri. Após o leilão, as autoridades energéticas entenderam que o leilão A-5 havia sido um sucesso porque toda a demanda declarada pelas distribuidoras havia sido contratada. Com a afirmação do Altieri, fica mais claro que embora o resultado do leilão tenha sido positivo, com perspectiva de investimento da ordem de R$ 3 bi nos empreendimentos que totalizam 860 MW de capacidade instalada, o volume de energia tem ficado aquém do que ocorria antes por causa da abertura do mercado. Para o executivo, a criação de um mercado de capacidade é uma das saídas para aprimorar o mercado. Isso porque essa compra será remunerada por todo o mercado, sem o ônus da expansão planejada sobre o mercado cativo. (Brasil Energia – 27.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS defende manter ações de combate à crise hídrica para 2022

O diretor geral do órgão, Luiz Carlos Ciocchi, disse que os climatotologistas apontam que as chuvas chegaram na hora esperada. Apesar disso, defende que as medidas de combate à escassez hídrica deverão permanecer para que a operação em 2022 seja confortável. Sobre 2021, o executivo afirmou que esse último trimestre deverá ter o abastecimento realizado sem problemas. Em sua análise só com o desenrolar da estação úmida é que se poderá considerar o desligamento de térmicas mais caras. Ciocchi disse que ainda não é possível notar o efeito dos programas de redução voluntária de demanda que o governo implementou a partir de setembro. Segundo ele, houve uma perspectiva de queda de consumo neste mês, mas que está mais associada à redução da temperatura do que em decorrência da resposta de consumidores. Diferentemente, na alta tensão é possível mensurar por conta da declaração de grandes consumidores, que somaram em setembro 400 MW e em outubro outros 700 MW. O diretor destacou que a ocorrência do La Niña não está descartada, mas lembrou que em termos de clima apenas as indicações de 15 dias à frente podem ser mais confiáveis. Acima de um mês, classificou como “guerra de modelos”, que podem ou não se confirmar. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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2 Custos do despacho para segurança energética vão bater R$ 28 bi

Os custos do despacho para segurança energética vão atingir R$ 28 bilhões, segundo o presidente do CCEE, Rui Altieri Silva, durante o Enase. O executivo lembrou que os encargos do sistema estavam baixos desde outubro do ano passado, entretanto em setembro desde ano chegou a R$ 63,00 adicionais por MWh, principalmente pelo custo do combustível das térmicas. O ponto positivo, na avaliação de Altieri, é que isso “agrega 18 p.p. aos níveis dos reservatórios”, já que o acionamento reduz a necessidade de uso da energia hidráulica. “O ponto de atenção é o custo do PLD, que vai ser na ordem de 28 bilhões de reais. Isso se deve ao combustível das térmicas. Os custos econômicos ficarão ainda por um tempo”, prevê. Outro ponto que ele coloca é o alto custo econômico e ambiental dessas usinas operando em óleo diesel. “Temos que investir em térmicas eficientes, ambientalmente razoáveis (…) Na recontratação temos que prezar por isso. Tem térmica operando a R$2.400,00 MWh. Isso é inaceitável”. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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3 MME prorroga prazo de autorização da PCH Salto Mauá

O MME publicou em 13 de outubro a Portaria nº 555/GM/MME que prorroga pelo prazo de trinta anos, a contar de 22 de janeiro de 2016, a Autorização de Uso de Bem Público para Exploração do Potencial de Energia Hidráulica localizado no Rio Tibagi, Município de Telêmaco Borba, Estado do Paraná, por meio da PCH Salto Mauá, com 16.319 kW de Potência Instalada, bem como as respectivas Instalações de Transmissão de Interesse Restrito, outorgada à Klabin S.A. De acordo com a Portaria, a partir dessa data de publicação, a Klabin S.A. renuncia a direitos preexistentes que contrariem o disposto na Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, e no Decreto nº 9.158, de 21 de setembro de 2017. A energia elétrica produzida destina-se ao uso exclusivo da autorizada, na modalidade de Autoprodução de Energia Elétrica, e o excedente não consumido pelas Unidades da Autorizatária deverá respeitar a restrição de livre comercialização prevista no art. 2º, § 2º, da Lei nº 12.783, de 2013. Ao final do prazo da Outorga, os bens e as instalações vinculados à Outorga passarão a integrar o Patrimônio da União vedada a indenização. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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4 EPE precisa se aproximar mais da ANA, diz Barral

Durante o Enase, o presidente da EPE, Thiago Barral Ferreira, afirmou que a empresa precisa se aproximar mais da ANA, principalmente da área de planejamento. Segundo Barral, já há uma boa interlocução entre os diversos agentes do setor elétrico com o órgão que capitaneia os recursos hídricos, mas seria interessante que a EPE tenha mais proximidade para um melhor planejamento, no que diz respeito à geração hidrelétrica. “Faço parte do CMSE e sou testemunha de que há muita interlocução entre os atores do setor elétrico com a ANA. Para a EPE é importante se aproximar mais da ANA no que diz ao planejamento”, diz. Isso porque os reservatórios estão sendo ampliados para outros usos múltiplos e este modelo está restringindo cada vez mais os usos. “Nossa atenção está nas usinas que temos e isso vai ser determinante o quanto as hidrelétricas poderão incorporar ao sistema”. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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5 EPE está finalizando estudos sobre expansão da transmissão

A EPE está finalizando estudos para a expansão das linhas de transmissão no Brasil, de modo a acomodar a ampliação da oferta de geração de energia elétrica, segundo o presidente Thiago Barral. O executivo explicou que o estudo é fundamental para a segurança energética do país e que as análises levarão em consideração não somente os atributos físicos de cada fonte, como também os atributos econômicos. “Os critérios de segurança do suprimento incorporaram também o critério econômico, que também implica num olhar sobre a diversificação econômica dos recursos”, disse. Barral lembrou que, hoje, as termelétricas são fundamentais para o setor, mas que estão sujeitas à variação dos preços internacionais de commodities, como o gás natural. (Valor Econômico – 13.10.2021)

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6 Reservatórios do SE/CO seguem apresentando crescimento em seus níveis

Os reservatórios da região SE/CO seguem mostrando uma pequena melhora em seus níveis de armazenamentos, com crescimento de 0,1 p.p., na última terça-feira, 12 de outubro, segundo o ONS, e estão operando com 16,8% de sua capacidade. A energia armazenada está em 34.237 MW mês e ENA é de 21.585 MWm, equivalente a 67% da MLT armazenável no mês até o dia. Furnas marca 14,95% e a usina de Nova Ponte marca 10,21%. A Região Sul teve crescimento de 0,6 p.p e está operando com 34,1% de sua capacidade. A energia retida é de 6.791 MW mês e ENA aponta 11.604 MWm, valor que corresponde a 80% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 18,97% e 43,03% respectivamente. A região Norte diminuiu 0,5 p.p e está com 55,5% da capacidade. A energia armazenada mostra 8.411 MW mês e a ENA aparece com 1.609 MWm, o mesmo que 74% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 70,24%. Os reservatórios do Nordeste apresentaram níveis estáveis e contam com 37,8%. A energia armazenada indica 19.481 MW mês e a ENA computa 951 MWm, correspondendo a 34% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 37,08%. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Presidente da Volkswagen diz que mudança lenta para carro elétrico pode custar 30 mil empregos

O presidente-executivo da Volkswagen, Herbert Diess, afirmou ao conselho de administração em setembro que a companhia poderá reduzir 30 mil empregos de seu quadro de pessoal se a companhia for muito lenta na transição para os veículos elétricos, disseram duas fontes com conhecimento do assunto na quarta-feira (13). A competição de novos entrantes no mercado alemão tem pressionado a Volkswagen a acelerar sua transformação, disse Diess na ocasião. A Tesla pretende produzir 500 mil carros por ano na Alemanha com 12 mil funcionários, enquanto a Volkswagen tem 25 mil funcionários na fábrica em Wolfsburg para produzir 700 mil. Um porta-voz da Volkswagen confirmou a posição de Diess de que a presença da Tesla e outras empresas na Alemanha aumentou a urgência da transição do grupo alemão para os veículos elétricos, mas negou que projeções específicas tenham sido feitas sobre quantos empregos poderiam ser perdidos no processo. Um porta-voz da entidade sindical da Volkswagen afirmou que apesar de a empresa não comentar se Diess fez a afirmação sobre as perdas de empregos, "uma redução de 30 mil postos de trabalho é absurda e não tem fundamento". Outro porta-voz sindical na região da Baixa-Saxônia, segunda maior acionista da Volkswagen, disse que tais cortes "estão fora de questão". Os carros elétricos têm menos componentes que os de motor a combustão e por isso precisam de menos trabalhadores para serem produzidos. Segundo uma estimativa, 100 mil empregos na indústria automotiva alemã podem ser perdidos até 2025 como resultado da eletrificação do setor. A fábrica da Volkswagen em Wolfsburg, a maior do mundo, com mais de 50 mil funcionários, atualmente não produz veículos elétricos, mas a companhia planeja produzir um sedã movido a bateria nela a partir de 2026. (Folha de São Paulo – 13.10.2021)

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2 Condomínios ainda não têm estrutura para os carros elétricos

Mesmo com o mercado de elétricos crescendo, assim como o imobiliário, este ainda não está preparado para receber os pontos de carregamento. Segundo um estudo divulgado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM) , só na cidade de São Paulo, o número de prédios já ultrapassou o de casas, e a verticalização deve continuar crescendo nos próximos anos. Para Ricardo David, sócio fundador da Elev , empresa que oferece soluções para o ecossistema de mobilidade elétrica, o que poucos sabem é que é possível realizar as alterações necessárias no condomínio sem que haja muito gasto. Dessa forma, o planejamento é a parte mais importante, e alguns condomínios precisam pensar em como melhorar a eficiência energética para atender a essa demanda. "Esse debate gera inúmeras dúvidas nos moradores, como quem pagará essa conta, se isso impacta no valor do condomínio e sobre as obras que precisam ser realizadas", comenta David. Ele continua dizendo que "todos esses temas são problemas reais , mas é possível traçar um plano diretor com uma solução de fácil implantação de apenas algumas vagas com esse ponto de carregamento . E, conforme a administração do prédio vai sentindo necessidade, outros aparelhos podem ser instalados", explica. Mas o executivo ressalta que o carregador passa de um extra, a item essencial de valorização do imóvel. Não é tão simples ter um carregador para carro elétrico em casa. Quem mora em condomínio vai precisar de um projeto e enviá-lo para administração do prédio com alguns detalhes, entre os quais um medidor individual de consumo. Também existe a necessidade de uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), como em toda obra. (IG – 13.10.2021)

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3 Argentina irá proibir a venda de carros a combustão em 2041

A Argentina irá proibir a venda de carros com motores a combustão a partir de 2041 e criará um sistema de incentivos à produção de carros elétricos no país. Essas, entre outras medidas, fazem parte do chamado Proyecto de Ley de Movilidad Sustentable (Projeto de Lei de Mobilidade Sustentável), apresentado pelo presidente Alberto Fernández ao Congresso na terça-feira (12). O projeto propõe a criação de um regime de incentivos na indústria para a impulsionar a produção e a comercialização de carros elétricos. Elaborado pelo Ministro da Produção, Matías Kulfas, o plano também irá promover a criação de uma Agência Nacional de Mobilidade Sustentável, que terá como objetivo regulamentar os futuros veículos elétricos produzidos e vendidos na Argentina. O projeto tem como meta a realização de investimentos da ordem de US$ 8 bilhões na indústria automotiva argentina até 2030, permitindo a criação de 21.000 empregos no setor. Também há metas para o transporte público avançar na incorporação de veículos elétricos em suas frotas. A lei estabelece ainda um regime de incentivos tanto para os futuros compradores de carros elétricos como para a cadeia produtiva, incluindo a rede de fornecedores de componentes para a indústria da mobilidade elétrica, fabricantes de veículos elétricos, baterias e carregadores, entre outros. (Inside EVs – 13.10.2021)

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4 Espanha pedirá financiamento para plano de produção de VEs

Em projeto de orçamento para 2022 apresentado nesta quarta-feira (13), a Espanha indica que pedirá um primeiro empréstimo no valor de € 1,3 bilhão (R$ 8,3 bilhões) do Mecanismo de Recuperação e Resistência da União Europeia (UE) para financiar um plano de produção de veículos elétricos. "Dependendo do desempenho das taxas de juros nos próximos meses, pode ser do nosso interesse solicitar mais empréstimos", disse a ministra do Orçamento, María Jesús Montero, em entrevista coletiva. O governo planeja investir € 4,3 bilhões (R$ 27,6 bilhões) para iniciar a produção de veículos elétricos e baterias. O setor privado pode contribuir com mais € 19,7 bilhões (R$ 126,4 bilhões) para a iniciativa até 2023, de acordo com estimativas do governo. (Folha de São Paulo – 13.10.2021)

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5 Empresas europeias enfrentam gargalos para produzir baterias de carros elétricos

Montadoras europeias têm corrido para garantir o fornecimento de células de bateria na Europa e podem enfrentar um desafio ainda maior para encontrarem matéria-prima suficiente. O fracasso em obter suprimentos adequados de lítio, níquel, manganês e cobalto pode retardar a mudança para veículos elétricos. Ainda que os anúncios de novas instalações para a produção de baterias ocorram rapidamente, e a EIT InnoEnergy lista quase 50 projetos planejados na União Europeia, o problema está nas matérias-primas como lítio, níquel, manganês e cobalto. Em um ano, o preço do carbonato de lítio mais que dobrou, explica Caspar Rawles, chefe de análise de preços e dados da Benchmark Mineral Intelligence (BMI). No caso do cobalto, onde os maiores depósitos estão localizados na República Democrática do Congo e às vezes são extraídos em condições de trabalho miseráveis, também é esperado um aumento no preço. No início da cadeia de abastecimento, leva cerca de sete anos para que novas minas sejam desenvolvidas. Até agora, o lítio vem principalmente da Austrália e do Chile, o cobalto do Congo e o grafite da China. Algumas montadoras, incluindo a Volkswagen, estão tentando garantir o fornecimento de matéria-prima com contratos de fornecimento exclusivos. Mas as importações podem ficar mais caras devido aos aumentos de tarifas em disputas comerciais e problemas de logística. Uma resposta seriam investimentos na extração de matéria-prima na Europa, onde o lítio está especialmente disponível. A EIT InnoEnergy estima que até 2030 a Europa poderá aproveitar um quarto das matérias-primas de que necessita, portanto, está trabalhando para levantar mais dinheiro que poderia desencadear mais investimentos no setor. Harrison, da EIT, porém, acredita que a Comissão Europeia e os países membros da UE terão que tomar medidas, como mais subsídios para a exploração de reservas e reciclagem. (CNN Brasil – 13.10.2021)

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Inovação

1 Tecnologias de hidrogênio podem ter terreno fértil no Brasil, diz ministro de Minas e Energia

O governo brasileiro está empenhado em desenvolver novas tecnologias que vão ao encontro do processo mundial de transição energética, ressaltou há pouco o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em participação no evento Russian Energy Week 2021. Segundo ele, o Brasil pode ser um terreno fértil para o hidrogênio, principalmente de origem “verde”, tendo em vista a grande disponibilidade de recursos no país para geração renovável de energia. O ministro afirmou ainda que, até 2030, a capacidade instalada de geração deverá expandir em cerca de 50 GW, enquanto o sistema brasileiro de transmissão deverá ter a adição de mais 40 mil quilômetros de linhas. (Valor Econômico – 13.10.2021)

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2 Hidrogênio terá papel fundamental na agenda de transição energética

É consenso no mercado de energia que o hidrogênio terá papel estratégico para a descarbonização da matriz energética global. No Brasil, as diretrizes do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) já deram um forte indicativo de que serão necessários investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) para ampliar o conhecimento técnico-científico e suprir as lacunas tecnológicas, que possibilitem a estruturação da cadeia produtiva do hidrogênio no país. O Lactec – centro de referência para o mercado de energia em tecnologia e inovação – já tem mobilizado sua equipe de pesquisadores em torno do tema e promoveu, na última semana, o debate “Hidrogênio Energético: PNH2, cases e oportunidades”, que se constituiu no 8º episódio do Energy Tech Talks, do Canal Energia, by Informa Markets. Além de um especialista do Lactec, o webinar contou com a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren). (CanalEnergia – 13.10.2021)

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3 Reino Unido: Novo consórcio implementará uma rodovia de hidrogênio composta por terra, mar e portos

A Autoridade do Porto de Londres (PLA, em inglês) está liderando um novo consórcio com o objetivo de desenvolver uma rede de rodovias de hidrogênio no Reino Unido que consiste em terra, mar e portos. Com isso, espera-se que a rodovia do hidrogênio possa apoiar significativamente a integração das tecnologias do vetor energético em uma série de setores diferentes, com seis projetos planejados para a rodovia. Os seis projetos cobrem diversidade de energia e testes de geração de energia de hidrogênio para uso em navios na instalação de Denton Wharf pertencente ao PLA. Isso ajudará a desenvolver um caso de negócios para o transporte de hidrogênio de volta para o centro de Londres, projeto de navios e requisitos de saúde e segurança. (H2 View – 14.10.2021)

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4 Reino Unido: Campanha Road to COP26 lançada pelo UK HFCA

A Associação de Hidrogênio e Células a Combustível do Reino Unido (UK HFCA, em inglês) lançou hoje (14) seu 'Road to COP26' para mostrar o papel de liderança que o hidrogênio e as células de combustível podem desempenhar no caminho para a descarbonização. Apoiada pelo Departamento de Comércio Internacional do Governo do Reino Unido, a campanha também iluminará a indústria doméstica e de célula de combustível de hidrogênio do Reino Unido na liderança da COP26. Para isso, os membros do UK HFCA poderão destacar seu papel na economia do hidrogênio por meio do site Road to COP26 do UK HFCA. Vários membros também receberão visitas de atores políticos para mostrar seu trabalho. (H2 View – 14.10.2021)

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5 Reino Unido: Octopus Energy e RES investirão £ 3 bi em hidrogênio até 2030

O Reino Unido deve receber um grande impulso em sua competência em hidrogênio com a Octopus Energy e RES revelando hoje (14) a intenção de investir £ 3 bilhões ($ 4,12 bilhões) em usinas de hidrogênio verde até 2030. Os dois grupos trabalharão juntos não apenas para desenvolver plantas de produção de hidrogênio verde, mas também para as capacidades de armazenamento que as acompanharão. Isso foi identificado como um empreendimento significativo que é necessário para desbloquear o verdadeiro potencial do hidrogênio, fornecendo o transportador de energia limpa quando a geração de energia intermitente é baixa. A própria Octopus Renewables gerencia mais de 300 projetos solares, eólicos em terra e de biomassa e, portanto, agora eles têm o potencial de serem usados para gerar hidrogênio verde para impulsionar a transição energética no Reino Unido. (H2 View – 14.10.2021)

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6 França escolhe a energia nuclear e o hidrogênio como fontes prioritárias de energia no plano 2030

Se alguém tinha dúvidas sobre o futuro energético francês, ela foi desfeita pelo Presidente Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu: “o futuro da França será Nuclear”. A fonte está no centro do plano de reindustrialização do programa França para 2030, anunciado por Macron. O plano inclui um programa para demonstrar a tecnologia de pequenos reatores e a produção em massa de hidrogênio usando eletricidade nuclear nesta década. Faltando seis meses para as eleições presidenciais, Macron apresentou o programa como sua “resposta aos grandes desafios de nosso tempo para construir o humanismo do século 21”. “A energia nuclear merece a primeira posição no plano. Continuar a desenvolvê-la é absolutamente fundamental porque sabemos que continuaremos a precisar dessa tecnologia”, afirmou. Ele prevê que até 2030, a França deve poder contar em seu solo pelo menos duas gigafábricas de eletrolisadores para produzir hidrogênio maciçamente e todas as tecnologias necessários para seu uso”. (Petronotícias – 13.10.2021)

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7 Hidrogênio verde pode descarbonizar o transporte marítimo internacional em 80%

O novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) apresentou que uma rápida substituição de combustíveis fósseis por combustíveis renováveis baseados em hidrogênio verde e biocombustíveis avançados poderia reduzir até 80% das emissões de CO2 atribuídas ao transporte marítimo internacional em meados do século. Depois de relembrar que entre 80% e 90% do comércio internacional é feito por via marítima, o Diretor-Geral da IRENA, Francesco La Camera, ressalta: “A descarbonização do transporte marítimo global é um dos setores mais difíceis de enfrentar e, apesar de grandes ambições, os planos atuais são insuficientes. Este relatório da IRENA mostra claramente que a redução das emissões de CO2 em um setor tão estratégico e difícil de abandonar é tecnicamente viável por meio do hidrogênio verde." (Energías Renovables - 13.10.2021)

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8 Repsol revela estratégia para hidrogênio

A Repsol revelou a sua estratégia para o hidrogénio até 2030, com o objetivo de se tornar líder de mercado na Península Ibérica e posicionar a empresa como produtora na Europa. A estratégia foi apresentada pelo novo diretor de hidrogênio da Repsol, Tomas Malango. A empresa anunciou investimentos em toda a cadeia de valor do hidrogênio que chegará a € 2,55 bilhões até 2030. Até esse ano, a empresa pretende ter uma capacidade instalada equivalente a 1,9 GW. O hidrogênio renovável é um dos pilares estratégicos da Repsol para atingir zero emissões líquidas até 2050. A empresa usará diferentes tecnologias para atingir suas metas de produção de hidrogênio renovável, incluindo eletrólise, produção de biogás e fotoeletrocatálise, uma tecnologia proprietária em desenvolvimento com a Enagas como parceira. (Renews - 14.10.2021)

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9 DOE investe $ 61 mi em edifícios inteligentes

O Departamento de Energia (DOE) anunciou a concessão de US $ 61 milhões para 10 projetos-piloto que implementarão novas tecnologias para transformar milhares de casas e locais de trabalho em edifícios de última geração com eficiência energética. Um estudo recente do DOE estimou que até 2030, os Efficient Grid Interactive Building (GEB)s poderiam economizar até US $ 18 bilhões por ano em custos do sistema de energia e reduzir 80 milhões de toneladas de emissões de carbono a cada ano. (Energías Renovables - 13.10.2021)

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Meio Ambiente

1 Mundo não atingirá meta de neutralizar emissões de carbono até 2050, alerta agência internacional de energia

Os planos atuais para cortar as emissões globais de carbono ficarão 60% abaixo da meta de carbono zero para 2050, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). O informe, publicado nesta quarta-feira é um recado para os participantes da Cúpula do Clima (COP-26) que, será em novembro, em Glasgow, e reunirá governos de todo o mundo para que sejam feitos planos de política ambientais concretos. Para a agência, o mundo está caminhando de forma "muito lenta para colocar as emissões globais em declínio sustentado em direção à neutralidade". A AIE previu que as emissões de carbono diminuiriam em apenas 40% até a metade do século se os países cumprissem suas atuais promessas climáticas. A organização disse que a diferença entre os planos atuais e a mudança necessária para atingir a meta de carbono zero era "gritante", exigindo até US$ 4 trilhões em investimentos apenas na próxima década. O diretor executivo da IEA, Fatih Birol, disse ao jornal britânico Guardian que as principais economias em recuperação da Covid-19 já estavam perdendo a oportunidade de estimular o investimento em energia limpa. (O Globo – 13.10.2021)

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Energias Renováveis

1 Brasil está no centro da transição energética, destaca Albuquerque

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o Brasil está bem posicionado para o processo de transição energética. Nesse processo, afirmou que a modernização do setor elétrico é um passo importante nesse caminho. Com a revisão do marco regulatório o país poderá proporcionar ambiente para o desenvolvimento de novos modelos de negócios, investimentos sejam atraídos e haja a adequação de mercados. Entre os pontos que colocam o Brasil na vanguarda mundial está a matriz energética, com alto nível de renovabilidade, capacidade industrial e o uso combinado das fontes renováveis, responsáveis por quase 50% das energias primárias, enquanto a média global é de 20%. Na matriz elétrica é de 83% do total, ressaltou em vídeo enviado para a abertura da 18ª edição do Enase, evento realizado pelo Grupo CanalEnergia, by Informa Markets nesta quarta-feira, 13 de outubro, e que vai até sexta-feira. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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2 Dono da Panvel, Grupo Dimed inaugura neste mês usina fotovoltaica com 1 MW de capacidade

O Grupo Dimed, dono da rede de farmácias Panvel, vai inaugurar neste mês uma usina fotovoltaica em Eldorado do Sul (RS), com 2.280 painéis fotovoltaicos e potência instalada de um megawatt (MW). De acordo com a empresa, a energia será usada para compensar a utilizada em seu prédio administrativo e no centro de distribuição, cortando uma emissão de cerca de 145 toneladas de dióxido de carbono por ano. Após a inauguração, a companhia vai passar a contar com uma estrutura de energia composta por seis usinas de energia fotovoltaica, com capacidade de geração de 15.600 megawatt-hora por ano (25.000 placas solares) e captura total de 1.440 toneladas de dióxido de carbono por ano, o equivalente ao plantio de 10.400 árvores. (Valor Econômico – 13.10.2021)

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3 EPE considera um bipolo de corrente contínua para escoar eólica e solar do Nordeste

Com o objetivo de ampliar a oferta de geração de energia elétrica e evitar gargalos, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) considera o planejamento de um bipolo de corrente contínua para escoar eólica e solar do Nordeste. De acordo com o presidente da EPE, Thiago Barral, o estudo é fundamental para a segurança energética do país e que as análises levarão em consideração não somente os atributos físicos de cada fonte, como também os atributos econômicos. Todavia, ele pondera que o estudo ainda está em andamento e ainda faltam dados para uma conclusão. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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4 Suécia pode atingir 100% de geração de eletricidade a partir de fontes renováveis

A Suécia tem potencial para atingir 100% de geração de eletricidade a partir de fontes renováveis até 2040, de acordo com a GlobalData. A empresa líder de dados e análises observa que o país está descomissionando rapidamente suas usinas termelétricas e deve reduzir sua capacidade térmica cumulativa de 3,2 GW em 2020 para 1,8 GW em 2030. Rohit Ravetkar, analista de energia da GlobalData, diz: “Se a Suécia atingir a previsão de 1,8 GW e continuar com as descomissionamentos da usina térmica após 2030, a meta de 100% de energias renováveis não será um grande desafio na próxima década. Além disso, o país terá facilidade em cumprir suas obrigações de 'Powering Past Coal Alliance' de eliminar o carvão até 2030 - visto que sua capacidade de geração de carvão não é superior a 1 GW desde 2000”. (Energy Global - 14.10.2021)

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5 Vestas destaca a liderança em sustentabilidade ao delinear o caminho para a circularidade

A Vestas, líder global em soluções de energia eólica e fabricação de turbinas eólicas, lança um novo roteiro de circularidade, detalhando um conjunto abrangente de compromissos que serão implementados em nossa cadeia de valor para acelerar nossa jornada para alcançar turbinas sem resíduos em 2040. Por meio do roteiro , A Vestas tem como objetivo estabelecer uma nova referência para a indústria eólica em circularidade e redução de resíduos como a primeira líder da indústria eólica a implementar uma abordagem ampla de circularidade. À medida que nosso plano de circularidade amadurece, a Vestas visa desenvolver a primeira turbina eólica totalmente circular, capaz de manter os materiais da turbina em circulação ao longo da cadeia de valor por mais tempo do que nunca. (REVE - 13.10.2021)

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6 Ripple e Nelnet anunciam fundo de energia limpa de US$ 44 mi

Na segunda-feira (11), a Ripple, empresa de pagamentos em Blockchain, anunciou um fundo de investimento conjunto em ESG com a Nelnet Renewable Energy no valor de US$ 44 milhões, o equivalente a R$ 243,88 milhões. O investimento conjunto, em sua maioria financiado pela Ripple, financiará projetos de energia solar em todo os Estados Unidos, em apoio à transição para um futuro energético mais limpo e estável. Em nota, Ken Weber, chefe de impacto social da Ripple, disse que garantir um futuro de energia limpa é uma grande prioridade em todos os setores, não apenas para impulsionar o crescimento econômico futuro, mas também para garantir um mundo mais sustentável. Os projetos que serão financiados possuem estimativas de compensar mais de 1,5 milhão de toneladas de dióxido de carbono em 35 anos, quantidade equivalente de emissões de CO2 do consumo de 154 milhões de galões de gasolina. Segundo dados do Departamento de Energia dos EUA, o país pode ter 45% de toda a sua energia produzida por fontes solares até 2050. (O Estado de São Paulo – 13.10.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Tarifa já não cobre custos das térmicas, diz ministério

As distribuidoras de energia elétrica têm levado ao MME) preocupações a respeito do déficit entre os custos de energia e os preços das bandeiras tarifárias, disse ontem a secretária-executiva do MME, Marisete Pereira. Segundo ela, as companhias têm alegado que a bandeira de escassez hídrica, com a cobrança adicional de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, não é suficiente para cobrir os custos atuais do sistema depois do aumento dos preços internacionais do gás natural nas últimas semanas. “Tínhamos nos planejado com um volume de custos. Com o problema no mundo de enfrentamento da situação de falta de energia, o preço do gás tem subido e isso tem se refletido nos valores de carregamento financeiro por parte das distribuidoras, mas o MME tem trabalhado quase que semanalmente para buscar uma solução que dê sustentabilidade financeira”, afirmou Marisete no Enase. O MME vai ter uma reunião na segunda-feira com a Aneel e a Abradee para discutir medidas para tratar do déficit entre a arrecadação tarifárias e os custos de operação do sistema. Ela afirmou que um novo reajuste da bandeira não está em análise e que o Ministério trabalha em soluções estruturais para atender ao pleito das distribuidoras, como também garantir que não haja grandes aumentos de preços aos consumidores. (Valor Econômico – 14.10.2021)

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2 CCEE: precisamos de UTEs mais baratas

O presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, disse que o acionamento das térmicas gerou aumento no custo dos encargos do setor elétrico de R$ 63/MWh. Ao todo, segundo ele, a operação das térmicas durante a crise custou R$ 28 bilhões. “É um custo adicional que todo consumidor do mercado brasileiro vai pagar, para garantir a segurança do sistema, que é cara. Essas térmicas prestaram um grande serviço, mas o custo delas é alto.”. Altieri disse que as térmicas foram fundamentais para reduzir a pressão sobre reservatórios durante a seca. “Precisamos das térmicas, mas elas têm que ser mais baratas e com combustíveis mais adequados ambientalmente. Não é razoável no ano de 2021 a crise hídrica ser combatida com térmicas a óleo diesel, temos que investir em térmicas mais eficientes.”. Segundo ele, a CCEE está liquidando por mês cerca de R$ 5 bi no mercado de curto prazo devido à atual situação de crise hídrica. Para ele, o valor atual de liquidação de diferenças é muito alto para um mercado de curto prazo e há necessidade de se rever o modelo de precificação do setor. (Valor Econômico – 14.10.2021)

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3 UE: estoque de gás como ferramenta para combater a alta no preço da energia

A Comissão Europeia delineou medidas que a UE pode tomar para combater a alta nos preços da energia, e disse que explorará a compra conjunta de gás entre os países como forma de conter o aumento de preços. Os preços recordes de eletricidade e gás neste ano reduziram a produção industrial e aumentaram as contas de aquecimento dos consumidores, levando 20 países da UE a elaborarem medidas de emergência, incluindo cortes de impostos sobre energia ou subsídios para famílias mais pobres. A participação dos países no esquema seria voluntária. Os líderes dos países da UE discutirão métodos para lidar com as questões em uma cúpula que acontece de 21 a 22 de outubro. Os Ministros de Energia dos países da UE realizarão em 26 de outubro uma reunião extraordinária para discutir o aumento dos preços. "A única maneira de separar totalmente o gás da eletricidade é não usá-lo mais para gerar energia", disse a chefe de políticas energéticas da UE, Kadri Simson. "Esse é o objetivo de longo prazo da UE, substituir os combustíveis fósseis por renováveis." (G1 – 13.10.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE liquida R$ 5 bi por mês, diz Altieri

O presidente do CCEE, Rui Altieri Silva, afirmou que a entidade está liquidando por mês aproximadamente R$ 5 bilhões, no mercado de curto prazo por causa do agravamento da crise hídrica que o Brasil passa atualmente. Por outro lado, Altieri afirmou também que o PLD e o CMO estão baixando, o que indica a necessidade futura do setor “decidir de uma vez por todas como vai ser a formação de preços do setor elétrico”, disse. O executivo enxerga a necessidade de formação de um mercado de capacidade no país sem depender de situações meteorológicas e do clima e defende a presença das termelétricas no setor elétrico brasileiro como forma de dar segurança ao sistema. Segundo ele, a expansão do sistema por fontes renováveis como eólica e solar vai exigir também que mais térmicas estejam presentes para dar resiliência. “Não se deve desumanizar as térmicas, já que elas que vão fazer o papel de segurança em momentos de escassez (…) Sem a fonte térmica, 18 p.p. dos níveis dos reservatórios estariam perdidos”, calcula. Segundo o executivo, o Brasil precisa se antecipar a isso, principalmente em um contexto em que o Brasil vive da dificuldade de construção de novas hidrelétricas e reservatórios. (CanalEnergia – 13.10.2021)

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2 CCEE: “Objetivo é dar ao consumidor liberdade de escolha”

Um dos temas abordados no ENASE foi a abertura do mercado livre, que avança com a contribuição de um estudo a ser elaborado pela CCEE em parceria com a Aneel. A proposta é reduzir os limites de carga mínima para ingresso no ambiente de contratação livre e tornar o setor mais competitivo. “O objetivo é dar ao consumidor o que ele mais precisa, que é liberdade de escolha”, disse presidente do CCEE, Rui Altieri. O executivo pontuou a necessidade de garantir uma migração organizada, gradual e contínua para o segmento e aproveitou a oportunidade para destacar a importância do debate sobre segurança de mercado. “Com a abertura total, as relações comerciais terão maior complexidade e o grande desafio é aprimorar mecanismos existentes. O ambiente regulado também precisa ter atenção especial, pois alguns consumidores não terão condições ou vontade de migrar”, afirmou. Rui também abordou outros três temas prioritários na agenda da CCEE: Modernização do ACR, que deve garantir sustentabilidade ao mercado das distribuidoras com a expansão do ambiente de contratação livre; Mercado de Capacidade, uma solução para a segurança energética de maneira isonômica; e Formação de Preço, com modelos que possam alinhar mais a percepção de risco do sistema com a do operador. (CCEE – 13.10.2021)

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3 CCEE lança simulado gratuito para a Certificação de Operadores do Mercado

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE lança nesta quarta-feira (13/10) um simulado gratuito para ajudar os interessados a estudarem para a Certificação de Operadores do Mercado. A novidade está disponível no Portal de Aprendizado da organização e pode ser acessada por qualquer pessoa, mesmo quem não está inscrito na edição 2021 da prova e que tenha curiosidade de conhecer mais a fundo os conteúdos que são exigidos nos exames. O teste de preparação apresenta para o usuário 20 perguntas de múltipla escolha, selecionadas de forma aleatória da base de questões dos processos de anos anteriores. O participante terá, então, o tempo de 1h30 para fornecer suas respostas, tempo semelhante ao da aplicação real das provas, o que aproxima a experiência da participação efetiva na certificação. Ao final, ele receberá sua pontuação de acertos e o gabarito. Para acessar a nova ferramenta, é fácil: após realizar login ou cadastro, em caso de primeiro acesso, na tela inicial do Portal de Aprendizado da CCEE, clique em “Cursos Online” e selecione a categoria “Simulados”. Organizada pela CCEE e o Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (FGV CERI), a Certificação de Operadores do Mercado será realizada pela primeira vez, neste ano, em formato totalmente remoto, facilitando o acesso para pessoas de todo o país. O exame será aplicado no dia 24 de outubro, a partir das 8h. (CCEE – 13.10.2021)

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4 Irany Tereza: Vibra determinada a consolidar comercialização de energia

A tacada de R$ 3,25 bilhões da Vibra, que interrompeu o IPO da Comerc e surpreendeu o mercado na última sexta-feira, expôs uma das metas prioritárias da companhia: liderar a consolidação do mercado de comercialização de energia elétrica. A compra de 70% da comercializadora Targus, por R$ 62,1 milhões, concluída em fevereiro deste ano, foi apenas uma amostra dessa estratégia. A agressividade na negociação com a Comerc prova que o jogo começou para valer. A partir da concretização do negócio com a Comerc, com 50% de participação da Vibra na empresa, a Micropower passará a fazer parte da carteira de soluções de energia a serem fornecidas pela distribuidora. A Micropower trabalha com soluções híbridas de geração fotovoltaica e armazenamento, num conceito definido pela sigla bSaaS (battery-Storage-as-a-Service), que não prevê o investimento pelo cliente no equipamento, apenas a contratação do serviço. (Broadcast Energia – 13.10.2021)

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Economia Brasileira

1 FMI: Fundo reduz estimativa, mas ainda vê dívida pública superior a 90% do PIB

O FMI reduziu as projeções para a dívida pública bruta brasileira como proporção do PIB. No Monitor Fiscal, divulgado ontem, o FMI baixou a estimativa do endividamento bruto em 2021 para 90,6% do PIB – no documento de abril, a previsão era de 98,4% do PIB. No relatório anual da instituição sobre a economia brasileira, que veio a público no mês passado, a estimativa já tinha recuado, mas para 91,6% do PIB. As projeções para daqui a cinco anos também são bem melhores que os números de abril. Há seis meses, a dívida bruta esperada para 2026 era de 101,7% do PIB; no relatório divulgado ontem, a previsão é de um indicador em 92,4% do PIB. Em 2020, a dívida bruta fechou o ano em 98,9% do PIB pelo critério do FMI, que inclui os títulos do Tesouro na carteira do Banco Central (BC). Pelo cálculo do BC brasileiro, que não considera esses papéis, o indicador encerrou o ano passado em 88,8% do PIB. Para o fim deste ano, vários analistas acreditam que a dívida bruta pelo critério brasileiro deve ficar na casa de 81% a 82% do PIB. (Valor Econômico – 14.10.2021)

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2 Minha Casa, Minha Vida e sucessor exigem mais R$ 5,8 bi em 2022, afirma secretário

Itens importantes nos palanques de 2022, os programas Minha Casa, Minha Vida e seu sucessor, o Casa Verde-Amarela, precisam de mais R$ 5,8 bilhões em recursos do Orçamento para novas contratações, informou ontem o secretário Nacional de Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos, em reunião em comissão da Câmara. Desse valor, R$ 3,6 bilhões são para obras vigentes destinadas à faixa 1 (renda familiar de até R$ 2 mil). Outros R$ 870 milhões são necessários para obras retomadas, e R$ 1,3 bilhão, para o Minha Casa Minha Vida – Entidades. O valor da necessidade de recursos foi confrontado com o que foi desembolsado nos programas de habitação de 2019 até agora: R$ 6,2 bilhões para a faixa 1, R$ 20,9 bilhões em subsídios do FGTS e R$ 103,5 bilhões aplicados em recursos do FGTS para financiamentos. A pasta do Desenvolvimento Regional espera também que o Conselho Curador do FGTS aprove este mês a ampliação do orçamento plurianual, até 2024, comentou Santos. Isso dará previsibilidade para o mercado. (Valor Econômico – 14.10.2021)

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3 Volume de serviços sobe 0,5% em agosto ante julho e está acima do pré-pandemia

O volume de serviços prestados no país teve alta de 0,5% em agosto, frente a julho, segundo os dados da PMS divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. Esta é a quinta taxa positiva seguida. Nesse período, acumulou ganho de 6,5%. Em julho, a alta tinha sido de 1,1% (não houve revisão). Com o desempenho de agosto, os serviços estão, em média, 4,6% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Além disso, o setor alcançou o patamar mais elevado desde novembro de 2015. Algumas atividades, no entanto, ainda não recuperaram o patamar do pré-pandemia. Na comparação com agosto de 2020, o indicador teve alta de 16,7%. No resultado acumulado em 12 meses até agosto, houve alta de 5,1%. Em 2021, o indicador acumula variação de 11,5% frente a igual período de 2020. O resultado na série com ajuste sazonal ficou em linha com a mediana das estimativas de 20 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de expansão de 0,5%. (Valor Econômico – 14.10.2021)

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4 2014-2020: a mais longa crise

Há longos sete anos não sabemos o que é crescer, só andamos para trás. Como tudo tem explicação, de 2014 a 2016, tivemos a Grande Recessão em consequência da impressionante série de equívocos cometidos pelo governo Dilma na desmontagem do arcabouço macroeconômico que a levará ao poder. O PIB avançou apenas 0,5% no primeiro ano do triênio maldito, antes de recuar 3,5% no seguinte e contrair mais 3,3% no terceiro; naquele período, a renda per capita encolheu cerca de 10% em termos reais. Trata-se de uma tragédia para um país com quase 70 milhões de miseráveis e mais de 100 milhões de pobres. Considerando-se o fato de que, nos três anos seguintes à recessão, a economia patinou – alta de 1,3% em 2017, de 1,8% em 2018 e de apenas 1,4% em 2019 – e justificadamente encolheu 4,1% em 2020 por causa da pandemia, temos, provavelmente, os piores sete anos da economia o brasileira, esta que, entre as décadas de 1950 e 1970, foi a que mais avançou, até então, na história da humanidade. (Valor Econômico – 11.10.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$ 5,5081 com variação de +0,17% em relação ao início do dia. Hoje (14), começou sendo negociado a R$ 5,4724, com variação de -0,65% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h18 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,5039, variando +0,58% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.10.2021 e 14.10.2021)

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Biblioteca Virtual

1 DA COSTA, Vinicius José; CORCINO, Brenda; LEAL, Luiza Masseno. “A importância da reciclagem de baterias para uma mobilidade elétrica sustentável”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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