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IFE: nº 5.298 - 19 de julho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Partidos pedem ao Supremo que vete lei da privatização da Eletrobras
2 Em visita de presidente da AIEA, Bento Albuquerque diz que energia nuclear é uma de suas prioridades
3 INB quer deixar orçamento fiscal para elevar investimentos em meio à expansão do setor nuclear
4 MME define a garantia física das hidrelétricas Juba I e II e da PCH Braço do Norte II
5 Ministério aprova como prioritário investimento em distribuição por empresas do grupo Energisa
6 Aneel regulamenta disposições do programa Mais Luz para a Amazônia
7 Revisão da RAP pela Aneel pode alterar métricas utilizadas para avaliar CEEE-T

Empresas
1 Eletrobras aprova captação por Furnas de R$ 1,6 bi para pagar dívidas e investimentos
2 Privatização da Eletrobras pode envolver oferta de ações em NY, diz presidente
3 CPFL Energia vence disputa por CEEE-T, com oferta de R$ 2,67 bilhões
4 Atuação da Light no A-3 e A-4 resulta em redução de 50% no custo da energia para 2024 e 2025
5 EDP recebe recertificação em gestão ambiental e segurança nas subestações de SP
6 Cemig expande serviços de alertas para a população em aplicativo
7 Aumento na conta de luz atinge em cheio pequenas empresas
8 Startups conectam usinas de energia sustentável a cliente e dão desconto na conta de luz

9 Carlos Toledo é o novo diretor do Centro-Oeste do Inel

10 Reivax passa a fornecer tecnologia para a Usina de Boundary Dam, nos EUA

Leilões
1 Leilão A-5: portaria altera prazos e meses de cálculos de referência

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: vazões no Sudeste são estimadas em 61% da média histórica
2 ONS: reservatórios do Sul apresentam maior recuo
3 Para diminuir o risco de racionamento, ONS quer que usinas do país suspendam paradas de manutenção

4 Exclusivo/Simpi: 62% de pequenas indústrias de SP arcam com altas sucessivas de energia elétrica

5 Artigo de Hélio Sugimura sobre a segurança energética e a matriz elétrica nacional

Mobilidade Elétrica
1 GDSolar firma parceria com a Volkswagen Caminhões
2 Eve e EDP assinam memorando para desenvolvimento da infraestrutura para o eVTOL
3 Honda busca alianças para baixar custos de carros elétricos
4 Cadeg inaugura posto de recarga para veículos elétricos

Inovação
1 Brasil: Tupy, Westport e AVL se unem para desenvolver motor movido a hidrogênio
2 Itália: Saipem lança plano de hidrogênio verde para energia offshore
3 Península Ibérica: empresas desenvolverão trem movido a hidrogênio renovável
4 Escócia: BP e EnBW Licitam energia eólica offshore para produzir H2V

5 Índia: A construção da futura economia do hidrogênio: verde ou azul?
6 Índia: parque solar de 4,75 GW para produzir hidrogênio verde
7 Hidrogênio tenta se firmar como alternativa “limpa”
8 Geotermia pode reduzir consumo de luz de 40% a 70%, avalia especialista

Meio Ambiente
1 O papel das cidades na retomada verde
2 Pacote europeu para reduzir emissões é tarefa gigantesca, mas com grandes oportunidades

Energias Renováveis
1 AXS Energia investe R$ 750 mi em usinas solares, cinco delas serão construídas este ano em Minas Gerais
2 Shell e Gerdau anunciam joint venture para energia solar em MG
3 Empresas lançam 'programas de assinatura' de energia solar
4 Investimentos na matriz eólica superam R$ 187,1 bi na última década

5 Aneel consente operação em teste de 25,2 MW de geração eólica
6 Eólicas tem 8,4 MW liberados para teste
7 EDP Renováveis fecha acordo com a AWS para energia renovável e serviços tecnológicos
8 Inel cria diretoria do Centro-Oeste para intensificar ações na região

9 Nova lei de transição energética e novo país membro da Agência Internacional de Energia

10 Participação de energias renováveis do Peru cai para 5% em junho de 2021

11 Alemanha não instalará turbinas offshore em 2021
12 EDPR e AWS vão colaborar em PPAs de energia renovável

Gás e Termelétricas
1 Crise hídrica faz Petrobras bater recorde de oferta de GNL para atender térmicas
2 Aneel autoriza Inpasa Agroindustrial a implantar e explorar usina térmica no MT

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre de energia vive recorde

Economia Brasileira
1 Atividade econômica avançou 1,8% em maio, aponta Monitor do PIB da FGV
2 No fim do ano, consumo deve reagir

3 FGV: vacinação será determinante para crescimento de 5% em 2021
4 FGV: aposta de desaceleração do preço de alimentos ganha força
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 SUGIMURA, Hélio. “Crise hídrica exige soluções energéticas eficientes”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Partidos pedem ao Supremo que vete lei da privatização da Eletrobras

Sete partidos acionaram o STF contra a lei que viabiliza a privatização da Eletrobras, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro na terça-feira, 13. Seis legendas da oposição – PSB, Psol, Rede, PT, PDT, PCdoB – questionam o fato de a norma não só autorizar a desestatização da maior companhia do setor elétrico da América Latina, mas também ‘modificar a matriz energética brasileira’. Já o Podemos argumenta que a lei viola o dever de licitar ao prever a prorrogação das concessões de hidrelétricas como condicionante para a privatização. Além das duas ações, há ainda outros dois processos que tramitam na corte com relação à privatização da Eletrobráa, mas questionando a MP que foi aprovada pelo Congresso e convertida em lei. A ação ajuizada por seis partidos de oposição sustenta que a lei que autoriza a privatização da Eletrobras ‘representa burla ao processo legislativo ordinário’, considerando que a medida provisória não teria preenchido o requisito da urgência, uma vez que tramitava, no Congresso Nacional, de projeto de lei ordinária em termos quase idênticos. (O Estado de São Paulo – 16.07.2021)

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2 Em visita de presidente da AIEA, Bento Albuquerque diz que energia nuclear é uma de suas prioridades

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou em visita a Angra dos Reis (RJ), que a energia nuclear é uma das prioridades do planejamento da sua gestão, e que a fonte é estratégica para ajudar a encher os reservatórios das hidrelétricas no Brasil. Ele participou da visita feita pelo diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), onde estão localizadas as usinas nucleares brasileiras. "A energia nuclear é muito importante para uma matriz elétrica mais equilibrada e voltada para preservar os nossos reservatórios de água, especialmente em época de escassez hídrica e pouca afluência”, disse Albuquerque em nota da Eletronuclear. Na segunda-feira, assina com a Associação Brasileira Para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), acordo de cooperação na área de tecnologia e aplicações da energia nuclear. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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3 INB quer deixar orçamento fiscal para elevar investimentos em meio à expansão do setor nuclear

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) aguarda parecer do Ministério da Economia sobre o seu pedido para sair do Orçamento da União. O objetivo é dar maior flexibilidade aos investimentos da empresa para impulsionar tanto a mineração de urânio como a produção de combustível nuclear no Brasil, que atualmente só não realiza uma das etapas do processo. A INB, que hoje recebe a visita do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tem receita própria com a venda de combustível para a Eletronuclear, além de recursos acumulados. Sem a limitação do orçamento, pode elevar a participação mundial da produção dos atuais 0,5% para 5%, informou o diretor de Recursos Minerais da INB, Rogério Mendes Carvalho. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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4 MME define a garantia física das hidrelétricas Juba I e II e da PCH Braço do Norte II

O MME definiu em 26,38 megawatts médios (MW Méd) a garantia física de energia das usinas hidrelétricas Juba I, que possui potência instalada de 42 MW, e em 28,56 MW Méd a garantia física de Juba II, que tem potência instalada de 42 MW, além de definir em 7,44 MW a garantia física da PCH Braço Norte II, que tem capacidade instalada de 9,60 MW. Os montantes de garantia física, que constam no DOU, referem-se ao ponto de conexão das usinas. Para efeitos de comercialização de energia, as perdas elétricas do ponto de conexão até o centro de gravidade do referido submercado deverão ser abatidas do montante de garantia física de energia, observando as regras de comercialização de energia vigente. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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5 Ministério aprova como prioritário investimento em distribuição por empresas do grupo Energisa

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou como prioritário o investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica pelas empresas do grupo Energisa. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). Os investimentos compreendem a expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica pela Energisa Minas Gerais, Energisa Sergipe, Energisa Nova Friburgo e Energisa Sul-Sudeste. Porém, os investimentos em obras do Programa Luz para Todos ou com participação financeira de terceiros, constantes do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD) de referência, apresentado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no ano base de 2021, não estão incluídos como prioritários. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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6 Aneel regulamenta disposições do programa Mais Luz para a Amazônia

A Aneel regulamentou as disposições que institui o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal - Mais Luz para a Amazônia. Segundo o despacho, o atendimento no âmbito do Programa será realizado de acordo com os prazos e as condições estabelecidas pelo MME, que prevê que as distribuidoras que atuam na região devem aderir ao Amazônia Legal. Além disso, as metas iniciais do Programa Mais Luz para a Amazônia serão homologadas pela Aneel a partir da demanda declarada pelas distribuidoras, considerando, dentre outras fontes de informação, as solicitações de atendimento cadastradas ou os levantamentos realizados. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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7 Revisão da RAP pela Aneel pode alterar métricas utilizadas para avaliar CEEE-T

Potenciais participantes do leilão de privatização da CEEE-T criticaram as mudanças promovidas pela Aneel na última terça-feira, 13, referentes à RAP das transmissoras não licitadas, e estimam que a medida possa levar a um efeito de R$ 200 milhões na receita da empresa gaúcha. A abertura de envelopes ocorre às 11h, na B3, em São Paulo. Os novos valores definidos pela Aneel valem para o período de 1º de julho de 2021 a 30 de junho de 2022, e vão resultar em uma redução média de 0,70% nas tarifas de energia dos consumidores, mas o efeito para as empresas tende a ser diferente. A RAP é a remuneração que as empresas recebem pela prestação do serviço de transmissão. No ciclo 2021-2022, as receitas ativas totalizam R$ 31,9 bilhões - aumento de 1,66% em relação ao ciclo anterior. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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Empresas

1 Eletrobras aprova captação por Furnas de R$ 1,6 bi para pagar dívidas e investimentos

O conselho de administração da Eletrobras aprovou a captação de R$ 1,6 bilhão por sua controlada Furnas Centrais Elétricas. Os recursos, de acordo com comunicado da companhia, serão usados para pagar dívidas mais onerosas e para o cumprimento do programa de investimentos do biênio 2021/2022. As captações serão por meio de quatro operações, com o Banco da Amazônia (BASA), no valor de R$ 200 milhões e prazo de pagamento em cinco anos; com o Banco Itaú, de R$ 500 milhões e prazo de cinco anos; com o Banco do Brasil, no valor de R$ 600 milhões e prazo de pagamento em sete anos; e com o Bradesco, de R$ 300 milhões e prazo de sete anos. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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2 Privatização da Eletrobras pode envolver oferta de ações em NY, diz presidente

A operação de capitalização e consequente privatização da Eletrobras pode envolver uma oferta de ações na Bolsa de Nova York, a Nyse, já que a companhia tem recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) registrados no exterior. A capitalização e consequente privatização da Eletrobras ocorrerá por meio da emissão de novas ações, de modo a reduzir a participação da União na estatal. A medida provisória que permite a operação foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro esta semana. Segundo Rodrigo Limp, presidente da empresa, o cronograma para realizar a operação em fevereiro de 2022 é factível. Ele explicou que, mesmo após a privatização, a Eletrobras deve manter o controle de suas subsidiárias, como Chesf e Furnas. “Não tem nada no horizonte que mude a estrutura dessas empresas, que têm ativos estratégicos para a Eletrobras”, disse. Sobre o atual cenário de crise hídrica e seu consequente impacto nos reservatórios das hidrelétricas, Limp descartou um racionamento de energia. Ele também disse que estudos apontam que um eventual retorno do horário de verão não teria impactos na redução do consumo de eletricidade. (Valor Econômico – 16.07.2021)

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3 CPFL Energia vence disputa por CEEE-T, com oferta de R$ 2,67 bilhões

O grupo CPFL Energia, controlado pela chinesa State Grid, venceu o leilão da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T), realizado hoje, na sede da B3, em São Paulo. O governo do Rio Grande do Sul vendeu 66% das ações da empresa. A proposta vencedora foi de R$ 2,67 bilhões, o que representou um ágio de 57,13% em relação ao preço mínimo de R$ 1,7 bilhão previsto no edital. Com a vitória, a CPFL assumirá o controle da estatal. O interesse da empresa no leilão já era esperado devido à proximidade com outros ativos da companhia. A companhia opera a RGE, distribuidora gaúcha de energia que atende 77% da população no Estado. Com a CEEE-T, o plano da CPFL é ampliar o ritmo de investimentos da empresa para R$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos, segundo o presidente do grupo, Gustavo Estrella. Os recursos serão destinados à expansão e melhoria de rede, disse ele, após a vitória. (Valor Econômico – 16.07.2021)

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4 Atuação da Light no A-3 e A-4 resulta em redução de 50% no custo da energia para 2024 e 2025

A Light aproveitou os leilões de energia nova deste ano para substituir contratos que venceriam em dezembro de 2024 por outros com custo da energia cerca de 50% mais barata. Dentre as três empresas compradoras nos leilões A-3 e A-4, a Light representou mais de 70% dos volumes comprados. Ao todo o grupo Light comprou 144,7 MW médios de fontes oriundas de energias renováveis e iniciam suprimento em 2024 e 2025. Segundo a empresa, houve uma redução de 54% no custo de aquisição da energia. No leilão A-3 deste ano, energia foi comprada a um preço médio de R$ 165,11/MWh e no leilão A-4 o preço médio foi de R$ 174,62/MWh. Os novos contratos irão substituir outros com preço médio de R$ 357,77/MWh. Isto representa uma redução no custo da energia em 54% e 51% respectivamente para cada ano. (Brasil Energia - 16.07.2021)

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5 EDP recebe recertificação em gestão ambiental e segurança nas subestações de SP

A EDP, que atende as regiões de Guarulhos, Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo, recebeu a recertificação pelo cumprimento dos padrões internacionais relacionados à gestão ambiental (ISO 14.001), e de saúde e segurança (ISO 45.001) em todas as subestações de energia. “As certificações são uma garantia para o cliente, comunidade, investidores e para os colaboradores da Companhia. Temos o reconhecimento externo que estamos adotando as melhores práticas relacionadas às questões ambientais e de saúde e segurança nas nossas instalações, em todos os municípios de atuação,” disse em nota o gestor executivo de engenharia e meio ambiente da EDP, Marcio Jardim. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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6 Cemig expande serviços de alertas para a população em aplicativo

A Cemig anunciou uma parceria com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) para expandir e melhorar ainda mais as aplicabilidades do seu aplicativo destinado a estreitar o relacionamento com a comunidade com informações acerca da variação dos níveis e vazões dos rios e dos 42 reservatórios das hidrelétricas PCHs da companhia. A ferramenta, conhecida como "Proximidade", passa a se chamar PROX, passando a integrar e utilizar o sistema com as empresas de mineração, visando melhorias principalmente nos procedimentos de comunicação de risco em barragens, numa parceria que conta também com a Mining Hub. As novas funcionalidades serão disponibilizadas ao longo dos próximos meses e vão abranger, entre outras novidades, informações e consultas sobre segurança no entorno das áreas de atuação das mineradoras, gestão de simulados, informações meteorológicas e um sistema integrado de alarmes. O download pode ser feito gratuitamente nas lojas Google Play para dispositivos com o sistema Android, e na Apple App Store para o sistema iOS. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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7 Aumento na conta de luz atinge em cheio pequenas empresas

Já prejudicadas pela alta no preço de insumos e pelas restrições de funcionamento do comércio trazidas pela pandemia, as pequenas e médias empresas devem sofrer mais um golpe nos próximos meses: o aumento na conta de energia elétrica. Diante da maior crise hídrica em 91 anos, a Aneel anunciou em junho reajuste de 52% na tarifa da bandeira vermelha nível 2, que passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh. O aumento começou a valer neste mês e deve vigorar pelo menos até novembro. Na região metropolitana de São Paulo, uma empresa que até junho pagava R$ 1.000 de conta de luz agora terá de desembolsar aproximadamente R$ 1.132, aumento de 13,2%. Além do acréscimo na bandeira vermelha, ele considerou o aumento médio de 9,4% do reajuste tarifário anual da Enel Distribuição São Paulo, que também começou a valer em julho. (Folha de São Paulo – 17.07.2021)

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8 Startups conectam usinas de energia sustentável a cliente e dão desconto na conta de luz

As empresas encontram os fornecedores e fazem a conexão com os usuários. Esses geradores de energia jogam a sua produção na rede da distribuidora local, e o cliente compra parte do que é produzido, com base na sua média de consumo mensal. O usuário, então, informa a concessionária, que dá o desconto desse valor na conta de luz. O consumidor paga a startup pelos créditos, e a distribuidora poderá cobrar do usuário uma tarifa mínima e impostos. Segundo Victor Soares, 27, diretor-executivo da Metha Energia, a transação confere uma economia de 15% ao consumidor. No mercado desde 2017, a startup tem crescido entre 200% e 300% ao ano. “Até agora, em 2021, crescemos quatro vezes mais do que o mesmo período do ano passado”, afirma Soares. (Folha de São Paulo – 17.07.2021)

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9 Carlos Toledo é o novo diretor do Centro-Oeste do Inel

O Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL) criou na última quarta-feira, 14 de julho, a Diretoria do Centro-Oeste, que tem por objetivo intensificar a atuação institucional na região e ampliar as ações e esforços do instituto para a votação e aprovação do projeto de lei 5829/19 que cria o marco legal da geração de energia descentralizada e poderá democratizar a energia solar no país, além de viabilizar o desenvolvimento do setor no Brasil. O novo diretor, Carlos Toledo, empresário do setor, assumirá com o desafio de comandar as ações do instituto no Centro-Oeste em meio a um momento decisivo para o setor elétrico brasileiro, diante da maior crise hídrica dos últimos noventa anos. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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10 Reivax passa a fornecer tecnologia para a Usina de Boundary Dam, nos EUA

A Usina de Boundary Dam, uma das principais geradoras de energia convencional dos Estados Unidos, escolheu a Reivax Automação e Controle para modernizar a área de controle de tensão e excitação em sua planta de geração energética instalada no rio Pend Oreille, em Washington. O contrato foi celebrado entre a Reivax North America (RNA), filial da multinacional brasileira no Canadá, e a Seattle City Light, que administra a hidrelétrica e se destaca por ser a primeira empresa pública estadunidense a produzir energia livre de carbono. De acordo com a RNA, o sistema digital de controle de excitação fornecida à Usina de Boundary Dam é composto por funções customizadas, um monitor colorido de 15 polegadas intuitivo e touch screen que permite uma operação simplificada e de fácil entendimento operacional. Isso permite integração e melhor custo-benefício dos sistemas de excitação e reguladores de velocidade nas áreas de produção, proporcionando ganho de desempenho à unidade geradora de energia. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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Leilões

1 Leilão A-5: portaria altera prazos e meses de cálculos de referência

O MME publicou na última sexta-feira, 16 de julho, a portaria normativa 16/2021. A portaria altera prazos referentes a especificidades do leilão A-5 de 2021. Na nova redação, os parâmetros e preços que formam a parcela do Custo Variável Unitário, a Receita Fixa vinculada ao custo do combustível e a Inflexibilidade Operativa, sob responsabilidade dos empreendedores, deverão ser informados até às doze horas de 30 de julho de 2021. Antes o prazo se encerrava em 16 de julho. A outra alteração foi que a ampliação de empreendimento existente a gás natural por meio de fechamento do ciclo térmico, somente será habilitada tecnicamente se o seu CVU, for inferior ou igual ao CVU vinculado ao CCEAR da parte existente do empreendimento termelétrico, adotando como base de comparação o mês de abril de 2021. O mês de comparação na portaria original era março de 2021. Já a parcela da Receita Fixa vinculada aos demais itens terá como base de referência o mês de abril de 2021, e será calculada a partir da Receita Fixa definida levando em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo verificado entre os meses de abril de 2021 e o mês de realização do Leilão. Antes, o mês de base de referência da parcela da Receita Fixa vinculada era março, assim como o mês do IPCA verificado para calcular a receita fixa. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: vazões no Sudeste são estimadas em 61% da média histórica

A terceira revisão semanal do PMO mostra que a situação de escassez hídrica continua. Dos quatro submercados do país dois estão abaixo da metade da média histórica de 91 anos, o Sul e o Nordeste com 47% e 42% da média de longo termo. No maior subsistema do país, o Sudeste/Centro-Oeste a previsão é de 61% enquanto no Norte é estimada energia natural afluente de 82%. Em nenhum submercado o limite superior alcança a média que já é baixa em razão de estarmos em período seco. Com os resultados de carga para o mês a cada semana houve uma desaceleração do consumo. Contudo, ainda está em alta na comparação com o mesmo mês do ano passado. A expectativa é de ficar em 3,3%. No Norte está o maior índice com 8% de crescimento seguido pelo NE com 7,6%, no sul é estimada alta de 4% e no SE/CO é de 1,2%. Mesmo assim, a expectativa para o maior submercado ainda é aceleração de queda nos reservatórios. A nova expectativa é de 26,3%, leve decréscimo de 0,1 ponto porcentual ante o projetado para o final de julho. Para o Sul é estimado o uso de 47,1%, para o NE é de 53,9% e no Norte 80,2%. Para o fechamento do mês de agosto a previsão é de que o volume médio fique em 22,8%, no Sul é de 30,3%, no NE está em 49,7% e no Norte 73,7%. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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2 ONS: reservatórios do Sul apresentam maior recuo

A maioria dos subsistemas apresentaram redução em seus níveis, na última quinta feira (15/07) se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. O destaque fica na Região Sul que apresentou maior queda com 0,9 pontos percentuais e opera com 60,6% de sua capacidade de armazenamento. A energia retida é de 12.048 MW mês e ENA aponta 3.923 MW med, valor que corresponde a 52% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 64,56% e 61,58% respectivamente. Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste também apresentaram diminuição, no entanto, com 0,1 p. p e trabalham com 27,8%. A energia armazenada mostra 56.581 MW mês e a ENA aparece com 14.469 MW med, o mesmo que 64% da MLT. Furnas admite 27,17% e a usina de São Simão marca 18,20%. O submercado do Norte teve recuo de 0,1 p.p e chega a 81,9%. A energia armazenada marca 12.416 MW mês e ENA é de 4.272 MW med, equivalente a 78% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 98,24%. Já o Nordeste foi a única região que apresentou níveis estáveis e opera com 57,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 29.664 MW mês e a energia natural afluente computa 1.594 MW med, correspondendo a 43% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 55,46%. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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3 Para diminuir o risco de racionamento, ONS quer que usinas do país suspendam paradas de manutenção

Em mais uma medida para garantir o fornecimento de energia elétrica neste ano e diminuir o risco de apagões e de racionamento, o ONS pediu que as usinas geradoras de eletricidade adiem as manutenções programadas para o segundo semestre. O órgão também disparou mensagens para diversas empresas, que têm garantido a segurança energética do país nos últimos meses, em meio a uma das piores secas nas regiões das hidrelétricas dos últimos 90 anos, solicitando que as atividades de manutenção previstas para os próximos meses sejam adiadas o máximo possível. O objetivo é garantir que o parque gerador de energia seja capaz de cobrir todo o consumo, principalmente nos meses de outubro e novembro. (O Globo – 17.07.2021)

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4 Exclusivo/Simpi: 62% de pequenas indústrias de SP arcam com altas sucessivas de energia elétrica

O encarecimento da energia elétrica pesou no bolso do setor produtivo no primeiro semestre de 2021: 62% das micro e pequenas indústrias paulistas relataram em junho terem arcado com aumentos sucessivos na conta de energia elétrica ao longo deste ano. Em maio, a proporção de empresas afetadas por esse problema era de 51%, segundo levantamento do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo. O resultado deve ainda ser pior em julho, quando as empresas passaram a pagar mais pela cobrança extra decorrente do reajuste na bandeira tarifária patamar 2. Um quarto das empresas gasta mais de 10% do que fatura apenas com a conta de luz. O estudo mostra que 7% das pequenas indústrias gastam mais de 20% do faturamento com a conta de energia elétrica. Uma fatia de 18% compromete entre 11% e 20% do faturamento com a energia elétrica, enquanto 69% das empresas gastam até 10% do que faturam com esse mesmo fim. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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5 Artigo de Hélio Sugimura sobre a segurança energética e a matriz elétrica nacional

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Hélio Sugimura, gerente de marketing da Mitsubishi Electric, trata da crise hídrica e a eficiência energética a ser desenvolvida. Segundo o autor, “atualmente não é possível, tanto do ponto vista econômico quanto ambiental, não investir em soluções que ofereçam uma melhor eficiência energética, reduzindo o custo no processo de fabricação ou no fornecimento de um serviço”. Ele conclui que “a maior eficiência energética resulta em custos operacionais mais baixos para todos os negócios, permitindo que uma empresa “eficiente” ganhe uma vantagem competitiva sobre seus competidores que ainda não entenderam que o futuro começa agora. E o futuro não costuma perdoar erros.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 GDSolar firma parceria com a Volkswagen Caminhões

A GDSolar participará do e-Consórcio desenvolvido pela Volkswagen Caminhões e Ônibus. A GDSolar será responsável pelas soluções de recarga dos caminhões elétricos da montadora, que vão circular pelo País com energia solar fornecida pelas suas usinas fotovoltaicas. O VW e-Delivery, caminhão urbano leve movido a energia elétrica, passa a ser oferecido com um serviço inédito de consultoria e serviços que formam um ecossistema completo de mobilidade elétrica. Desenvolvidos, testados e fabricados no Brasil, os modelos e-Delivery são o resultado de R$ 150 milhões em investimentos, o equivalente a mais de 400 mil km de testes e a dedicação integral de um time formado por 150 engenheiros e técnicos brasileiros. Criado em 2019, o e-Consórcio segue o modelo do consórcio modular, que vai facilitar o acesso à tecnologia elétrica em veículos comerciais. O sistema prevê desde a montagem dos caminhões até a infraestrutura de recarga e gerenciamento do ciclo de vida das baterias da frota, incluindo seu descarte. Além de fornecer os caminhões elétricos, o e-Consórcio vai disponibilizar uma consultoria com equipes especializadas para orientar as empresas de logística e transporte sobre as melhores soluções para sua frota. O objetivo dos integrantes é viabilizar o equilíbrio financeiro da mobilidade elétrica de frotas comerciais no País. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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2 Eve e EDP assinam memorando para desenvolvimento da infraestrutura para o eVTOL

A Eve, empresa criada pela Embraer, assinou um Memorando de Entendimento com a EDP, para colaborar na área de Mobilidade Aérea Urbana (UAM). As duas companhias irão cooperar na pesquisa de modelos operacionais para soluções de infraestrutura de carregamento necessárias para permitir que aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL) comecem a operar. As empresas irão avaliar o desenvolvimento de uma infraestrutura energética de UAM viável após os resultados da análise. Alguns dos assuntos cobertos pela pesquisa colaborativa serão a evolução da tecnologia de baterias e sistemas de carregamento, gerenciamento de pontos de carregamento e sistemas de pagamento. Para a Eve, a análise de energia e as soluções de infraestrutura são extremamente importantes para contribuir para a redução de carbono e garantir que estão cumprindo as metas do setor. Essa parceria será desenvolvida por meio das equipes de Inovação da Eve e da EDP, em conjunto com sua unidade de investimento em capital de risco no Brasil, a EDP Ventures Brasil. As soluções a serem pesquisadas incluem a tecnologia e equipamentos para carregamento de eVTOLs em vertiportos, requisitos e disponibilidade de energia, infraestrutura em estações de carregamento, gestão de cargas e formatos de negócios, gestão e fornecimento de energia, logística de operação e integração com o sistema de gerenciamento e controle de voo. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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3 Honda busca alianças para baixar custos de carros elétricos

O CEO da Honda, Toshihiro Mibe, disse em uma coletiva de imprensa recente que a Honda está aberta para formar uma nova aliança para reduzir os custos de eletrificação e tornar os carros elétricos lucrativos. Acredita-se que não seja apenas um convite ocasional a outros fabricantes para iniciar negociações sobre uma parceria mais profunda. Segundo o executivo, "Construir uma aliança se tornará uma grande direção em termos de aumento do número de veículos elétricos, considerando como a eletrificação não é comercialmente viável no momento." Neste ponto, não está claro quem seria o melhor parceiro para a Honda, que ao longo dos anos ainda não entrou pra valer no segmento dos carros eletrificados. A Honda estabeleceu uma meta estratégica de oferecer apenas carros com emissão zero até 2040, mas daqui a cerca de 10 anos, esse objetivo será de apenas 40% nos principais mercados. A abordagem de curto prazo na América do Norte será uma parceria com a GM para apresentar dois novos SUVs elétricos de grande porte como veículos ano-modelo 2024. A General Motors e a Honda firmaram uma parceria para carros elétricos, células de combustível de hidrogênio e tecnologia de condução autônoma, o que pode se tornar mais adiante uma parceria mais profunda. Na segunda metade desta década, a Honda apresentará a e:Architecture, "uma plataforma de carros elétricos completamente nova liderada pela Honda”. Atualmente, a fabricante japonesa está fechando algumas de suas fábricas de automóveis no Reino Unido, Turquia e Japão para melhorar a lucratividade. Além disso, a Honda também anunciou globalmente o corte de vários modelos, com vistas à maior eficiência de suas operações rumo a uma transição para a eletrificação, inclusive no Brasil. Toshihiro Mibe mencionou também que o fator diferenciador da Honda podem ser as baterias da próxima geração (a empresa espera ter baterias totalmente sólidas prontas na segunda parte desta década), mas outras montadoras também estão trabalhando com afinco nisso. (Inside EVS – 19.07.2021)

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4 Cadeg inaugura posto de recarga para veículos elétricos

A Cadeg, o mercado municipal do Rio, apresentou essa semana, uma novidade para os cariocas que já adotaram os carros elétricos, um novo eletroposto. O eletroposto conta com dois conectores, um só para o caminhão (de 380 volts), e outro para veículos leves, de 220 volts, disponível para a população. O Rio concentra 9,31% do total de 500 eletropostos públicos e semipúblicos que existem hoje no Brasil, segundo dados da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos) em 2020. O número não inclui pontos de recarga em condomínios residenciais e edifícios de acesso privado. A iniciativa acontece dois anos após o Cadeg colocar em circulação o primeiro caminhão elétrico da cidade, responsável pela coleta e transporte dos resíduos do mercado até a estação da Comlurb no Caju. (O Globo – 16.07.2021)

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Inovação

1 Brasil: Tupy, Westport e AVL se unem para desenvolver motor movido a hidrogênio

A Tupy trabalha em parceria com a Westport Fuel Systems (líder global em combustíveis alternativos) e a AVL List, uma das maiores empresas independentes do mundo no desenvolvimento, simulação e teste na indústria automotiva. As empresas estão trabalhando no desenvolvimento de um motor de combustão interna de alta eficiência, movido a hidrogênio, no desenvolvimento de um sistema de injeção direta de alta pressão, componente que requer materiais e tecnologias de fundição e de usinagem superiores. O objetivo é reduzir o consumo de combustível dos motores atuais que já utilizam hidrogênio e, consequentemente, aumentar sua eficiência. De acordo com a empresa brasileira, os primeiros resultados do trabalho em parceria são esperados para o início de 2022. (Petronotícias – 18.07.2021)

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2 Itália: Saipem lança plano de hidrogênio verde para energia offshore

A Saipem lançou uma solução tecnológica para a produção offshore de hidrogênio verde e a conversão de instalações de petróleo e gás chamada Suiso. A Suiso combinará energia eólica flutuante, solar e marinha e será aplicada pela primeira vez ao projeto Agnes no Mar Adriático, que está sendo desenvolvido em parceria com a QINT'X. O objetivo é alimentar, em conjunto ou individualmente, eletrólitos instalados em plataformas offshore existentes para a produção de hidrogênio verde. A tecnologia responde à crescente demanda pela produção de hidrogênio verde e, ao mesmo tempo, permite a conversão de instalações offshore de petróleo e gás que já chegaram ao fim de seu ciclo de vida, disse a Saipem. O presidente-executivo da Saipem, Francesco Caio, disse: “A solução é adaptável às novas características dos locais marinhos e às diferentes necessidades de produção.” (Renews – 19.07.2021)

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3 Península Ibérica: empresas desenvolverão trem movido a hidrogênio renovável

A Repsol e a Talgo firmaram parceria para desenvolver um conjunto de projetos para promover a criação de trens movidos a hidrogênio renovável e promover o transporte ferroviário livre de emissões na Península Ibérica. A aliança das empresas oferece uma solução abrangente para tornar realidade os trens movidos a hidrogênio, produzido a partir do biogás gerado de resíduos orgânicos. A Talgo será responsável pelo projeto, fabricação e comissionamento dos novos trens, enquanto a Repsol utilizará a sua infraestrutura logística para fornecer hidrogênio à rede ferroviária. O trem, Vittal Ine, utilizará motores elétricos que obtêm energia através das células a combustível, que converte hidrogênio em eletricidade. (Repsol - 19.07.2021)

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4 Escócia: BP e EnBW Licitam energia eólica offshore para produzir H2V

A BP, uma empresa multinacional que opera no setor de energia, se juntou com a EnBW, uma empresa de energia de capital aberto, para solicitar uma área de arrendamento na costa leste da Escócia que poderia apoiar projetos eólicos offshore com capacidade de geração de 2,9 GW. Se a licitação ocorrer, a energia produzida pelos aerogeradores terá grande parte da capacidade destinada à produção de hidrogênio verde no país. Desta forma, a licitação tem como intuito apoiar a transição energética, desenvolvendo o uso de energias renováveis na matriz elétrica, bem como na matriz energética, a partir do momento que investe no hidrogênio. Por fim, a economia do país será enriquecida, gerando um desenvolvimento no setor de energia e criando diversos empregos. (H2 View - 19.07.2021)

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5 Índia: A construção da futura economia do hidrogênio: verde ou azul?

O hidrogênio limpo como combustível tem se tornado uma opção cada vez mais atraente para descarbonizar os segmentos industriais e segmentos difíceis de descarbonizar.Para a Índia, o hidrogênio surge também como uma forma de aumentar a segurança energética e a autossuficiência do país. O hidrogênio pode ser produzido por diferentes rotas e matérias primas, ganhando maior destaque o hidrogênio verde (H2V) e o azul. O H2V cativou o mundo e a Índia, no entanto, este ainda não é viável economicamente em escala. Por outro lado, o hidrogênio azul é produzido em escala a um custo inferior ao do H2V, mas tem envolvido discussões quanto à maturidade das tecnologias de captura de carbono e uso de combustíveis fósseis como matéria prima. Apesar disso, o artigo afirma que ambas as rotas são necessárias para impulsionar a expansão da economia do hidrogênio e que o país tem oportunidade de ultrapassar a trajetória do hidrogênio com subsídios mínimos para fazer o ecossistema do hidrogênio por meio do hidrogênio azul. (ETEnergyWorld – 19.07.2021).

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6 Índia: parque solar de 4,75 GW para produzir hidrogênio verde

A NTPC, uma concessionária de energia elétrica de propriedade do governo indiano, está a desenvolver um parque de energia renovável que conterá uma capacidade de 4,75 Gigawatts (GW) e utilizará parte desta capacidade para produzir o hidrogênio verde em Gujarat, Índia. Este parque será composto apenas de módulos fotovoltaicos, logo, terá apenas uma fonte primária, que será a energia solar. De acordo com a concessionária, é o maior centro solar do país. Ademais, a NTPC assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a UT, Ladakh e Ladakh Autonomous Hill Development Council (LAHDC), para que as empresas trabalhem especificamente na produção e no uso final do hidrogênio verde, que será destinado à mobilidade. (H2 View - 19.07.2021)

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7 Hidrogênio tenta se firmar como alternativa “limpa”

O hidrogênio tem sido anunciado como o combustível do futuro e tem sido visado por empresas de diferentes setores como uma solução para descarbonizar a economia. No entanto, o combustível já alimentou falsas ilusões, nesse contexto especialistas em energia têm intensificado esforços para tornar real o uso do hidrogênio como um vetor energético. Empresas de diferentes setores e países têm anunciado projetos e medidas voltadas para o uso do hidrogênio, seja na siderurgia, transporte ou indústria química. A Equinor tem metas para descarbonizar o setor siderúrgico e até mesmo o setor do transporte marítimo e está investindo em três projetos de usinas de energia no Reino Unido. O hidrogênio já está sendo usado em transportes mais pesados, como ônibus, onde é visto como uma alternativa mais barata à energia de baterias. (Valor Econômico – 17.07.2021)

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8 Geotermia pode reduzir consumo de luz de 40% a 70%, avalia especialista

Para o professor Alberto Hernandez Neto, da Escola Politécnica da USP, que cuida da parte da superfície do projeto de prédio-laboratório da universidade, a geotermia pode levar a uma redução entre 40% e 70% no consumo de energia elétrica nos sistemas de ar-condicionado. Ele ensina que o calor retirado do ambiente pela geotermia a partir das fundações não vai para o ar, como costuma ocorrer com os sistemas de ar-condicionado convencionais. “Esse calor vai para o solo”, diz. Hernandez explica ainda que a chamada bomba de calor do sistema é o conjunto de equipamentos de ar-condicionado que permite a troca da temperatura. “A gente chama isso de bomba de calor porque ela é reversível, pode funcionar tanto para aquecer quanto para resfriar”, ensina Hernandez. O especialista argumenta que no Brasil não há muito uso de sistema geotérmico, mas ele pode ser encontrado no aquecimento de piscinas. “Isso é comum nos clubes de São Paulo”, por exemplo. “E a possibilidade de reversão do sistema é que é uma grande vantagem”, afirma. De acordo com o professor da USP, o foco principal das inovações que estão sendo desenvolvidas atualmente está no atendimento ao usuário. (O Estado de São Paulo – 16.07.2021)

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Meio Ambiente

1 O papel das cidades na retomada verde

Sob a influência dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, o processo de descarbonização das economias ao redor do planeta ganhou maior velocidade. Em um grupo cada vez maior de países, consolida-se a visão de que será verde a retomada das economias no pós-pandemia, privilegiando-se iniciativas que gerem empregos e se adequem a metas de redução de emissões. Há, nesse movimento, não somente a preocupação com o meio ambiente. De igual importância é a percepção de que o processo poderá influir para a obtenção de resultados econômicos e sociais bastante positivos. As cidades têm hoje uma oportunidade de assumir o protagonismo ao racionalizar o consumo e buscando alternativas energéticas que promovam qualidade de vida para seus cidadãos e contribuam para avanços ambientais que ultrapassem suas próprias fronteiras. Ao segundo ponto, a resposta óbvia - em todo o mundo - é vaga e cria um distanciamento que em nada contribui para a tomada de ações efetivas. É por isso que devemos colocar o foco no lado oposto: não no global, mas no local. Pode-se começar projetos de transformação. (Valor Econômico – 19.07.2021)

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2 Pacote europeu para reduzir emissões é tarefa gigantesca, mas com grandes oportunidades

Após a União Europeia lançar um ambicioso plano intitulado “Fit for 55” para reduzir as emissões de carbono em 55% até 2030 e conter o aquecimento global, a Wood Mackenzie publicou uma análise apontando que a Europa terá um grande desafio para implantar todas as medidas anunciadas para a transição energética e uma economia de baixo carbono. Segundo a consultoria, a Europa está na vanguarda e o resto do mundo também deveria seguir o exemplo para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) o mais rápido possível. A consultoria também aponta que alcançar essas metas nos próximos nove anos é uma tarefa gigantesca. As metas de longo prazo são admiráveis, mas implantar medidas políticas significativas e um roteiro setor a setor estabelecido hoje são ainda complicadas. As melhores oportunidades, segundo Wood Mackenzie, estão centradas na construção da capacidade eólica, solar e de armazenamento necessária para que a meta de 2030 se torne uma realidade. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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Energias Renováveis

1 AXS Energia investe R$ 750 mi em usinas solares, cinco delas serão construídas este ano em Minas Gerais

Minas Gerais foi escolhido para iniciar as operações da AXS Energia, faz parte de um grupo econômico voltado à energia, com mais de 4 mil colaboradores e que tem a Araxá Solar como uma das pioneiras do setor. Com investimentos previstos de R$ 750 milhões em diversas usinas, a AXS constrói a sua primeira usina em São Gonçalo do Sapucaí. Em agosto, serão iniciadas as obras de outras duas. Uma em Passos e outra em Prata. Até o final do ano serão cinco usinas operando no estado, sendo que em 2023 a expectativa é de 30 unidades em todo Brasil. (Petronotícias – 17.07.2021)

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2 Shell e Gerdau anunciam joint venture para energia solar em MG

A Shell Brasil e a Gerdau assinaram um termo de cooperação para o desenvolvimento de um parque fotovoltaico no município de Brasilândia de Minas, norte de Minas Gerais. O termo estabelece as premissas para a discussão e constituição de uma joint venture. Com capacidade instalada de 190 MW, o parque Aquarii fornecerá parte da energia limpa para as unidades de produção de aço da Gerdau e outra para ser comercializada no mercado livre através da comercializadora de energia da Shell, a partir de 2024. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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3 Empresas lançam 'programas de assinatura' de energia solar

A Sou Vagalume, startup criada pela Comerc Energia e a gestora de fundos Perfin, está criando cooperativas de consumidores que estão interessados em ter um desconto em sua conta de luz. Por enquanto, o serviço da Sou Vagalume se restringe ao estado de Minas Gerais e a companhia, que foi fundada neste ano, chegou a 1,2 mil consumidores. Apesar de o retorno ser praticamente garantido para quem utilizar a fonte solar como alternativa, muitas pessoas não têm dinheiro para fazer um aporte tão pesado, que facilmente pode ultrapassar os R$ 30 mil. Por isso, está surgindo uma nova alternativa para fornecer desconto para as pessoas que quiserem pagar menos na conta de luz sem fazer qualquer tipo de investimento. O Grupo Gera também deve lançar esse serviço de “assinatura” de energia nos próximos meses. Em um primeiro momento, consumidores do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais terão acesso ao serviço, que pode chegar a dar 20% de desconto na conta de energia. (O Estado de São Paulo – 18.07.2021)

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4 Investimentos na matriz eólica superam R$ 187,1 bi na última década

Quando o primeiro leilão de energia eólica foi feito no Brasil, em 2009, só 0,5% da capacidade de geração de eletricidade do país tinha essa origem. Passados 12 anos, esse percentual cresceu para 10,6%, com investimentos no país que somam US$ 35,8 bilhões entre 2011 e 2019, segundo os cálculos da Bloomberg New Energy Finance. A quantia corresponde a R$ 187,1 bilhões em valores atuais. Com esse crescimento, numa década em que o mundo se comprometeu em reduzir a emissão de carbono, a matriz eólica se tornou uma fonte de energia competitiva no Brasil e tem a seu favor o financiamento de bancos internacionais que buscam cumprir as metas do Acordo de Paris, realizado em 2015. Somente no Rio Grande do Norte, o estado que mais produz esse tipo de energia no Brasil hoje, mais de R$ 15 bilhões foram investidos em parques eólicos. Segundo a presidente da Abeeólica, o Brasil já está entre os países com as matrizes energéticas mais limpas do mundo, mas o setor eólico continuará em expansão. Os investimentos até 2029 devem chegar a R$ 72,3 bilhões. (Folha de São Paulo – 17.07.2021)

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5 Aneel consente operação em teste de 25,2 MW de geração eólica

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de 25,2 megawatts(MW) de geração eólica, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União(DOU). A autorização compreende três unidades geradoras do parque eólico Vila Espírito Santo I, de 4,2 MW cada, localizado em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, de propriedade da empresa de mesmo nome. A CLWP Eólica recebeu autorização da Aneel para operação em teste de três turbinas de 4,2 MW cada, referente à usina Campo Largo XIII, instalada em Sento Sé, na Bahia. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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6 Eólicas tem 8,4 MW liberados para teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em teste, a partir de 16 de julho, das unidades geradoras UG1 e UG3, de 4,2 MW cada, da EOL Vila Espírito Santo I. Localizada no Município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da Vila Espírito Santo I Empreendimentos e Participações S.A. Também foram liberadas as UG1 e UG3, de 4,2 MW, da EOL Campo Largo XIII. Localizada no Município de Sento Sé, no estado da Bahia, da empresa CLWP Eólica Parque XIII S.A. (CanalEnergia – 16.07.2021)

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7 EDP Renováveis fecha acordo com a AWS para energia renovável e serviços tecnológicos

A EDP Renováveis, subsidiária da portuguesa EDP, fechou um acordo com a Amazon Web Services (AWS) que prevê a compra de energia de futuros projetos de geração eólica e solar, além da prestação de serviços na nuvem, tecnológicos e digitais. Esta iniciativa deve somar-se a um total de 475 megawatts (MW) já contratados entre as partes. Pelo acordo, as empresas vão trabalhar juntas no desenvolvimento dos projetos de energia eólica e solar, que começarão a operar em 2023-2025, nos Estados Unidos, na Europa e na América Latina. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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8 Inel cria diretoria do Centro-Oeste para intensificar ações na região

O Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel) instituiu na última quarta-feira (14/07) a diretoria do Centro-Oeste que será comandada por Carlos Toledo. Natural de Anápolis, Goiás, ele é sócio e diretor comercial da empresa Sol Azul Energia. Entre outros objetivos, o executivo tem a atribuição de intensificar a atuação da entidade na região. Toledo já ocupou funções como superintendente de Comércio Exterior do Estado de Goiás (1999 a 2003), chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Goiânia (2005 a 2006), secretário municipal de trânsito e transporte do município de Anápolis (2017 a 2019) e diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Goiás (Codego), entre 2019 e 2020. (Brasil Energia - 16.07.2021)

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9 Nova lei de transição energética e novo país membro da Agência Internacional de Energia

O presidente Iván Duque promulgou a lei de transição energética aprovada semanas atrás no Congresso; entretanto, a Agência Internacional de Energia (AIE) aceitou a entrada da Colômbia como novo país membro da entidade. Nesse sentido, o presidente assegurou que a inclusão da Colômbia na AIE é um reconhecimento ao país como líder na transição energética da América Latina e do Caribe; dado o ímpeto de longa data para a geração renovável não convencional. O presidente também destacou a recente aprovação da Lei de Transição de Energia, em 19 de junho; Em suas palavras, essa lei torna a Colômbia um país atraente para investimentos em energia renovável. “Com ele, são estabelecidos incentivos fiscais e deduções em tributos e tarifas para projetos de hidrogênio verde e azul, além de incentivos para investimentos e equipamentos de armazenamento de energia em grande escala”, afirmou. (Energías Renovables - 18.07.2021)

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10 Participação de energias renováveis do Peru cai para 5% em junho de 2021

As energias renováveis não convencionais do Peru geraram 238 GWh da eletricidade do país em junho, já que a produção combinada de energia eólica, solar e de bioenergia diminuiu 8,4% ano a ano, de acordo com estimativas preliminares divulgado pelo Ministério da Energia do Peru. A participação das energias renováveis não tradicionais na produção total atingiu 5,0% em junho, caindo dos 5,4% estimados em maio, e dos 6,5% alcançados em junho de 2020, indicam os números do ministério. (Renewables Now - 19.07.2021)

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11 Alemanha não instalará turbinas offshore em 2021

Nenhuma nova turbina eólica offshore será instalada na Alemanha este ano, pela primeira vez em 10 anos, de acordo com grupos da indústria alemã. A lacuna de expansão não é uma expressão de falta de interesse dos investidores ou falta de força da indústria, mas uma consequência de decisões políticas, cujos efeitos agora estão se tornando visíveis para a indústria eólica offshore na Alemanha, disseram os grupos. Eles acrescentaram que isso só pode ser neutralizado aumentando as metas de expansão para a energia eólica offshore, retendo trabalhadores qualificados e especificando os planos de expansão para o hidrogênio verde. (Renews - 16.07.2021)

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12 EDPR e AWS vão colaborar em PPAs de energia renovável

A EDP Renewables, o quarto maior produtor de energia renovável do mundo, celebrou um acordo de colaboração estratégica com a Amazon Web Services (AWS) em relação a Power Purchase Agreements (PPAs) para futuros projetos eólicos e solares e para o fornecimento de nuvem, tecnologia, e serviços digitais. Através da colaboração, a EDPR e a AWS irão explorar oportunidades para trabalharem juntas em duas áreas principais. Um será o desenvolvimento pela EDPR de projetos eólicos e solares a serem contratados através de CAE com a AWS, que entrarão em operação em 2023-2025, principalmente nos EUA, Europa e América Latina. A outra área de colaboração será o fornecimento de nuvem, tecnologia e serviços de transformação digital pela AWS como provedor de nuvem preferido da EDPR. (Energy Global - 16.07.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Crise hídrica faz Petrobras bater recorde de oferta de GNL para atender térmicas

A Petrobras atingiu, em junho, o recorde histórico na oferta de GNL regaseificado no País, com um volume instantâneo de 42 milhões de m³/dia, informou a estatal nesta sexta-feira. O aumento ocorreu em função do maior despacho de usinas térmicas no País, diante da pior crise hídrica em 91 anos. O volume de GNL regaseificado é equivalente a todo o volume de produção nacional injetado pela Petrobras na malha integrada atualmente, é mais que o dobro do volume de gás importado da Bolívia. O resultado faz parte de um conjunto de iniciativas que a Petrobras vem adotando para aumentar a oferta de gás natural e garantir o suprimento do mercado nacional neste período de demanda elevada, que teve início no quarto trimestre de 2020, com o incremento das operações das termelétricas determinado pelo ONS. "Além do esforço para aumentar a disponibilidade de gás natural em um cenário de crise hídrica no País, a Petrobras considera a importância da transição energética e investe no gás natural como solução de baixo carbono", destacou a estatal. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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2 Aneel autoriza Inpasa Agroindustrial a implantar e explorar usina térmica no MT

A Aneel autorizou a Inpasa Agroindustrial a implantar e explorar a usina termelétrica Inpasa Dourados, sob o regime de autoprodução de energia elétrica. A informação consta no Diário Oficial da União. Localizada em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a usina possui capacidade instalada de 26,0 megawatts. (Broadcast Energia - 16.07.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Mercado livre de energia vive recorde

O mercado livre de energia elétrica viveu uma transformação na pandemia. Depois de uma desaceleração no começo de 2020, as companhias que fornecem serviços para a migração de clientes do mercado cativo para o ACL viram uma alta na demanda nos últimos meses. A atenção à pauta ASG (ambiental, social e de governança) intensificou a busca de consumidores por fontes de energia limpa, o que favorece esse mercado. Com isso, o Balcão de Comercializadora de Energia Elétrica, plataforma de negociação eletrônica de contratos de energia, registrou recorde de negociações no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho de 2021, foram negociados pela BBCE 188.943 GWh, alta de 35% em relação ao mesmo período de 2020, num volume financeiro de R$ 29,1 bilhões. Hoje, estão no ACL principalmente indústrias e grandes comércios. Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia mostram que, no começo de 2021, 72% da capacidade de geração em construção no país era dedicada ao mercado livre, contra 34% em julho de 2019. Um estudo da consultoria Clean Energy Latin America (Cela) mostrou que o volume de energia de projetos eólicos e solares contratado no ACL cresceu 2,6 vezes entre janeiro de 2020 e março de 2021. Há receios, no entanto, que o aumento nos preços no mercado de curto prazo, o PLD, em meio à crise hídrica possa afetar o movimento de migração para o ACL. (Valor Econômico – 19.07.2021)

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Economia Brasileira

1 Atividade econômica avançou 1,8% em maio, aponta Monitor do PIB da FGV

O Monitor do PIB-FGV sinaliza, na análise da série dessazonalizada, crescimento de 1,8% na atividade econômica em maio, em comparação a abril, e retração de 0,9% no trimestre móvel findo em maio, em comparação ao findo em fevereiro. Na comparação interanual a economia cresceu 13,4% em maio e 9,7% no trimestre móvel findo em maio, diz o FGV Ibre, que faz a medição e o acompanhamento. “Em maio, com relação ao mesmo mês do ano passado, a economia seguiu no ritmo de intenso crescimento observado desde abril devido à baixa base de comparação em 2020. Isso é reflexo do crescimento em todas as atividades econômicas e componentes da demanda”, afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV. “Apesar disso a economia ainda se encontra 0,7% abaixo do nível que detinha em fevereiro de 2020, período anterior ao início da pandemia no país. Esses resultados mostram que ainda há um longo caminho para a retomada mais robusta da economia”, observa. (Valor Econômico – 16.07.2021)

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2 No fim do ano, consumo deve reagir

A temporada de compras de fim de ano, que começa na Black Friday e vai até o Natal, deve render mais negócios para os setores de bens de consumo. Com a vacinação contra a covid-19 acelerando e alcançando os grupos mais jovens, a expectativa é de aumento de vendas. Mas a pressão sobre os custos de produção segue forte, a inflação de itens básicos toma uma fatia maior do bolso do consumidor, cuja renda vem caindo, e o desemprego segue alto - por isso há certa cautela nas projeções de faturamento. A economista Isabela Tavares, da consultoria Tendências, diz que a renda disponível está baixa e deve terminar o ano em níveis bem reduzidos. Ela pondera, no entanto, que a expectativa é que a partir do quarto trimestre as pressões passem a sinalizar um recuo, tanto na inflação ao consumidor quanto no índice de preços à indústria, conforme a oferta de insumos se normalize. (Valor Econômico – 19.07.2021)

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3 FGV: vacinação será determinante para crescimento de 5% em 2021

A vacinação contra a covid-19 em ritmo mais ágil em maio, ante meses imediatamente anteriores, levou a uma melhora na atividade econômica como um todo naquele mês, com impacto positivo no Monitor do PIB da FGV, segundo análise da economista da instituição Juliana Trece. O indicador, divulgado nesta sexta-feira (16), sinalizou alta de 1,8% na economia brasileira em maio ante abril. Na comparação com maio de 2020, influenciado por base de comparação depreciada — devido ao período mais agudo da crise econômica causada pela covid-19 —, o Monitor do PIB cresce 13,4% em maio desse ano. A atividade ainda está 0,7% abaixo de fevereiro de 2020, período pré-pandemia. Mas a pesquisadora não descartou a possibilidade de que retorne a nível anterior ao da pandemia no desempenho de julho. Isso porque o processo de imunização no país prossegue em ritmo melhor e, caso continue na mesma cadência atual, será o principal motor para um crescimento de 5% no PIB de 2021, afirmou ela. (Valor Econômico – 16.07.2021)

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4 FGV: aposta de desaceleração do preço de alimentos ganha força

O choque de custos no atacado que vem pressionando a inflação ao consumidor desde meados do ano passado deu sinais mais fortes de dissipação no começo de julho, quando o IGP-10 desacelerou a 0,18%, menor taxa em 14 meses. A principal influência de baixa ante junho, quando o índice subiu 2,32%, partiu dos preços agropecuários: eles recuaram 2,6%, vindo de aumento de 0,92%. Na média, o IPA deixou alta de 2,64% e caiu 0,07%. Os dados foram divulgados na sexta (16) pela FGV. Segundo economistas, o alívio vindo do atacado neste primeiro momento está concentrado em commodities agrícolas, o que reforça perspectivas de descompressão dos alimentos no varejo. A recomposição de preços de serviços e reajustes maiores de tarifas administradas, no entanto, seriam fatores mais importantes para determinar a trajetória do IPCA daqui em diante, e eles seguem apontando inflação acima de 6% no ano. (Valor Econômico – 19.07.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$5,1154 com variação de +0,22% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$5,1593 com variação de +0,86% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h42 o valor de R$5,1798 variando +0,40% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 16.07.2021 e 19.07.2021)

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Biblioteca Virtual

1 SUGIMURA, Hélio. “Crise hídrica exige soluções energéticas eficientes”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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