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IFE: nº 5.261 - 25 de maio de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL/Entrevista com Nivalde de Castro: Nova crise hidrológica traz riscos para suprimento de energia elétrica
2 Senado será próxima trincheira da MP da Eletrobras
3 Indústria se mobiliza para retirar jabutis de MP da Eletrobras no Senado
4 Risco de apagão também ameaça autoprodutor
5 Aneel analisa hoje custo de adequação de rede da Vale
6 MME abre consulta para aprimoramento do modelo Suishi
7 Aneel autoriza CCEE a realizar processamento de venda de excedente de energia para 2022
8 Aneel registra DRO para 322,6 MW em novos empreendimentos de geração
9 Aneel homologa empréstimo de R$ 1,3 mi mensais da RGR para CEA
10 Aneel nega recurso da Solargrid pela suspensão da demanda contratada da Cemig Distribuição
Empresas
1
Eurasia: privatização da Eletrobras tem alta probabilidade de aprovação no Senado
2 CGT Eletrosul compra 49% da CEEE-T em transmissora
3 EDP investe R$ 21 mi em subestação em São José dos Campos
4 Celesc: reestruturação financeira
5 Celesc: ampliação das usinas hidrelétricas
6 Crescimento da Votorantim Energia passa por BBCE, ESG e produtos segmentados
7 Diretor da Votorantim Energia fala sobre cenário do setor elétrico
8 Isa Cteep e EPE farão projeto de P&D para sistemas de transmissão de energia
9 Neoenergia instala radar inteligente na UHE Itapebi
10 Enel: Coelce elege Marcia Vieira Silva nova diretora presidente
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: valor médio do PLD sobe 33% em 24/05 no Sudeste/Centro-Oeste e Sul
2 ONS: armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas tem mais uma semana de queda
3 Crise hídrica afeta inflação e põe em risco oferta de energia
4 Aneel libera unidades geradoras para início de operação em teste
5 Temporal deixou 492 mil unidades da Copel sem energia
Mobilidade Elétrica
1
UE exportou cinco vezes mais carros elétricos e híbridos desde 2017
2 UE: 30% dos veículos importados foram elétricos ou híbridos
3 Na Noruega, Tesla terá que pagar indenização a proprietários
4 Ford fará migração total para VEs sem estipular datas
5 Bateria que carrega em 5 minutos será produzida até o fim de 2021
Inovação
1
Brasil possui vantagens competitivas em três aplicações de hidrogênio verde
2 Reino Unido: Porto de Cromarty Firth assina MoU para importar hidrogênio verde da Noruega
3 Espanha: EDP planeja produzir H2V a partir de parque eólico flutuante
4 Austrália: indústria de gás pede meta dedicada para apoiar hidrogênio
5 Hidrogênio e hidrelétrica: cooperação mútua para o desenvolvimento
6 CPFL aplica R$ 4,5 mi em robô que inspeciona túneis de UHEs
7 Minsait: apenas 44% das companhias de energia protegem seus processos-chave
Meio
Ambiente
1
IBP promove fórum de descarbonização para debater iniciativas para transformação energética
Energias Renováveis
1
Brasil volta ao ranking dos dez países com maior expansão na energia solar
2 Minas Gerais ultrapassa 1 GW em geração solar
3 Sicredi capta recursos para oferecer crédito para sistemas fotovoltaicos
4 Cemig SIM vai investir R$ 1 bi em novas usinas de geração solar até 2025
5 GreenYellow fornecerá 5,4 GWh de energia por ano ao Grupo Profarma
6 Parques eólicos batem recorde de geração nos primeiros meses de 2021
7 Aneel dá aval para operação em teste de unidades geradoras de PCH e usina eólica
8 Desenvolvedor dos EUA inova em dupla PV de 600 MW
9 Reino unido corre o risco de ser um importador líquido de energia renovável
Gás e
Termelétricas
1 Produtores defendem regras de transição simples para acelerar mercado de gás natural
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BMG se credencia em plataforma de derivativos do BBCE
2 Celesc vai lançar comercializadora e área de GD para ir ao mercado livre
3 Esfera Energia lança plataforma para comercialização no mercado livre
Economia Brasileira
1 Reforma do IR mira juros sobre capital próprio
2 Tesouro melhora nota de risco de 5 Estados
3 IBGE: IPCA-15 sobe 0,44% em maio
4 FGV: confiança do consumidor sobe e recupera até maio 81% da queda de março
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 SOUSA, Davi de. “Entrevista com Nivalde de Castro: Nova crise hidrológica traz riscos para suprimento de energia elétrica”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL/Entrevista com Nivalde de Castro: Nova crise hidrológica traz riscos para suprimento de energia elétrica
Na avaliação do Gesel-UFRJ, uma soma de fatores deverá garantir, sim, o fornecimento no Brasil. Contudo, haverá um preço a ser pago. Em entrevista ao Petronotícias, o professor Nivalde de Castro, coordenador-geral do Gesel-UFRJ, afirma que do ponto de vista estrutural, não estamos em uma situação crítica. O risco no suprimento existe, mas a chance disso se converter nesse momento em um problema real é baixa. Isso porque o Brasil, no passado, já havia contratado novas usinas solares, eólicas e térmicas – que entraram em operação em 2020. As unidades foram planejadas há cinco anos, debaixo de uma expectativa de aumento da demanda. “O Brasil está com os reservatórios em baixa, mas ampliou sua capacidade de eólica e solar. Ao mesmo tempo, contratou energia termelétrica para compensar as fontes intermitentes. Então, o que vai acontecer é um efeito preço [na conta de luz] e não um efeito racionamento, porque a fonte termelétrica é mais cara”, explicou. Castro chama atenção para que o Brasil aproveite suas grandes reservas de gás natural e construa mais usinas movidas por esse energético – que são mais em conta do que as de óleo diesel. O pesquisador também comenta sobre a possibilidade de instalação de plantas solares dentro de reservatórios de hidrelétricas, para aproveitar a infraestrutura de transmissão. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.05.2021)
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2 Senado será próxima trincheira da MP da Eletrobras
A proposta de privatização da Eletrobras foi debatida nesta segunda-feira (24) em duas comissões da Câmara dos Deputados, com cinco dias de atraso em relação à aprovação do texto no plenário da casa na última quarta-feira, 19 de maio. Os participantes criticaram a falta de discussão do tema e acenaram que a próxima trincheira será o Senado, onde ainda há uma chance de tentar obstruir ou alterar o texto da Medida Provisória 1031 até 22 de junho, quando ela perde a validade. Outra reunião esta prevista para esta terça-feira,25, na Comissão de Minas e Energia. Convidado para as duas reuniões, o chefe da Assessoria de Assuntos Econômicos do Ministério de Minas e Energia, Hailton Madureira, destacou o processo de capitalização que vai levar à perda de controle da União sobre a companhia, lembrando que o governo não vai vender nem leiloar usinas ou nenhum outro ativo da empresa. (CanalEnergia – 25.05.2021)
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3 Indústria se mobiliza para retirar jabutis de MP da Eletrobras no Senado
Associações ligadas à indústria e a investidores do setor elétrico iniciaram uma mobilização para tentar reverter no Senado a inclusão de jabutis na medida provisória que abre caminho para a privatização da Eletrobras, aprovada na Câmara na última quinta (20). Eles defendem que as mudanças feitas no texto resultarão em maior pressão sobre a conta de luz e prejudicam grandes consumidores, com impacto também no custo dos bens industriais. As alterações feitas pelo relator da matéria, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), pegaram o setor de surpresa. A privatização da Eletrobras vem sendo discutida pelo Congresso desde 2016, mas empaca na resistência de partidos de oposição. Há cerca de três meses, o governo Jair Bolsonaro enviou aos parlamentares uma MP para tentar destravar o processo. Nascimento determinou a contratação de 6 GW em térmicas a gás nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e de outros 2 GW em pequenas centrais hidrelétricas, reservando ainda 40% da demanda futura de energia a essa fonte. (Folha de São Paulo – 24.05.2021)
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4 Risco de apagão também ameaça autoprodutor
Embora estejam mais protegidos de adversidades no abastecimento de energia elétrica, grandes consumidores industriais, conhecidos como eletrointensivos, têm motivos para se preocupar com o risco de racionamento. Isso porque, num caso extremo de apagão, não há para onde correr: todos os consumidores seriam afetados, desde os cativos, ligados às distribuidoras de energia, até os autoprodutores, que investem bilhões de reais para garantir geração própria e ganhar competitividade em seus processos produtivos. Entre os autoprodutores, os únicos “blindados” são aqueles que possuem usinas ligadas diretamente no ponto de consumo, dispensando o uso do SIN. Classificados como autoprodução “in situ”, esses empreendimentos somam apenas 3 GW de capacidade instalada pelo país, segundo dados da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape). É o equivalente só a 15% dos 20 GW contabilizados pela entidade junto a seus 16 associados, entre eles Alcoa, CSN, Suzano e Vale. “Entendemos que há folga estrutural no sistema elétrico para suprir a demanda por energia este ano. Mas é uma situação preocupante para todo mundo, mesmo para o autoprodutor”, avalia Mário Menel, presidente da Abiape. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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5 Aneel analisa hoje custo de adequação de rede da Vale
A Vale espera hoje por um desfecho da controvérsia em torno dos investimentos na adequação da linha de transmissão de energia que construiu, em 2008, no Pará. A rede abastece a unidade de exploração e produção de sua subsidiária Mineração Onça Puma. Em análise preliminar, a área técnica da agência surpreendeu a mineradora ao chamá-la para arcar com o custo de padronização técnica da rede, estimado em até R$ 30 milhões. Porém, com o aval da Aneel, a Vale transferiu “sem ônus” para o setor os 181 Km de rede construída inicialmente para uso particular. Na condição de consumidor livre, a companhia investiu R$ 210 milhões. A transferência do ativo de transmissão ocorreu após a distribuidora paraense Celpa (atual Equatorial PA) pedir, em 2013, o reforço da subestação da Vale para que sua rede na região fosse conectada ao SIN. A Aneel, então, precisou realizar dois leilões para encontrar um investidor interessado, o consórcio Ourilândia do Norte Transmissora de Energia (Onte). Em 2016, a Vale abriu mão da linha que foi assumida pela transmissora Onte, controlada pelo grupo Testotrans Holding. Desde 2019, a concessionária pede à Aneel uma “parcela adicional” de receita para cobrir os custos de operação da linha incorporada. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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6 MME abre consulta para aprimoramento do modelo Suishi
O MME abriu consulta pública para aprimoramentos baseados nos estudos realizados no ciclo 2020-2021 com base no relatório de validação da Versão 15 do Programa SUISHI – Modelo de Simulação a Usinas Individualizadas de Sistemas Hidrotérmicos Interligados. A documentação técnica foi apresentada pelo Grupo de Trabalho de Metodologia da CPAMP. O aviso de abertura veio no DOU desta segunda-feira, 24 de maio, na Portaria no. 514. Os documentos e informações pertinentes podem ser obtidos na página do MME na internet. As contribuições dos interessados serão recebidas por meio do Portal de Consultas Públicas, pelo prazo de doze dias, contados a partir da data de publicação da portaria. (CanalEnergia – 25.05.2021)
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7 Aneel autoriza CCEE a realizar processamento de venda de excedente de energia para 2022
A Aneel autorizou à CCEE a realizar, de forma excepcional, o processamento do Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE) de energia para 2022, previsto de junho para julho deste ano. A informação consta no DOU. Pelo despacho, a Aneel atendeu ao pedido após as distribuidoras alegarem sobrecontratação de energia elétrica prevista para os próximos anos. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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8 Aneel registra DRO para 322,6 MW em novos empreendimentos de geração
A Aneel registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 322,6 MW em projetos de geração nas fontes eólica, solar fotovoltaica e termelétrica. Deste total, 265 MW são da usina fotovoltaica Engenho, que será construída pela Colonial Energias Renováveis no município de Aquiraz, no Ceará. Outros 49,6 MW são da eólica Ventos de Acaraú 2, que pertence à Energy Pro e será implantada em Acaraú no Ceará. Na fonte termelétrica, foi registrado DRO para 8 MW da usina Ferguminas, que pertence à Ferguminas Siderurgia e será construída em Itaúna, em Minas Gerais. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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9 Aneel homologa empréstimo de R$ 1,3 mi mensais da RGR para CEA
A Aneel homologou os empréstimos do Fundo da Reserva Global de Reversão de 10 de junho, 10 de julho e 10 de agosto de 2021 para a CEA (AP), para a prestação temporária do serviço público de distribuição de energia, no valor mensal de R$ 1.321.506,32. O despacho com a decisão foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24 de janeiro. (CanalEnergia – 25.05.2021)
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10 Aneel nega recurso da Solargrid pela suspensão da demanda contratada da Cemig Distribuição
A Aneel negou o recurso interposto pela Solargrid Autogeração referente à suspensão de cobrança de demanda contratada com a Cemig Distribuição, segundo despacho publicado no DOU. No recurso, a Solargrid alega que em função da pandemia os procedimentos para conexão de três empreendimentos foram suspensos por dificuldade de aquisição e peças, ausência de pessoal, dentre outros. Com isso, para a empresa, está evidenciado o excludente de responsabilidade. Na visão da Aneel, porém, a data de uso da rede em pelo menos um dos contratos assinado é anterior ao início da pandemia no Brasil e não houve demonstração no processo dos esforços realizados e da impossibilidade de realizar a conexão do empreendimento vinculado ao segundo contrato, e que a demanda contratada deve ser integralmente paga. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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Empresas
1 Eurasia: privatização da Eletrobras tem alta probabilidade de aprovação no Senado
Consultas realizadas pela Eurasia Group apuraram que a versão da MP que define os parâmetros para a capitalização da Eletrobras, aprovada pela Câmara dos Deputados, na semana passada contempla os pontos mais críticos do ponto de vista do governo e atende às demandas dos principais líderes do Senado envolvidos nas negociações. Desse modo, o grupo aumentou as chances de aprovação da MP para 75%, de 65% anteriormente. Embora ainda haja possibilidade de modificações pelos senadores, que precisariam ser endossadas em uma terceira rodada pelos deputados até 22 de junho, eventuais mudanças não devem afetar os dispositivos centrais para a capitalização da holding. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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2 CGT Eletrosul compra 49% da CEEE-T em transmissora
A CGT Eletrosul, controlada pela Eletrobras, fechou contrato de compra e venda de ações com a CEEE Transmissora através do qual adquiriu 49% da participação na Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A., passando a deter 100% das ações da empresa, na qual já tinha participação. A Eletrosul pagará à CEEE-T o valor de pouco mais de R$ 83 milhões, em operação que deverá ser concluída no prazo de até 30 dias. (CanalEnergia – 25.05.2021)
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3 EDP investe R$ 21 mi em subestação em São José dos Campos
A EDP iniciou as obras da Estação de Transformação de Energia Santa Luzia, no município de São José dos Campos (SP). Com investimento de mais de R$ 21 milhões, a subestação deve atender cerca de 18 mil clientes, entre residências, comércios e indústrias, cerca de 72 mil pessoas. A obra está em fase de construção civil e tem previsão de término para dezembro deste ano. Com a nova estação, o sistema elétrico regional será expandido em 7%, passando dos atuais 561,6 MVA para 601,6 MVA, o que proporcionará mais robustez e flexibilidade operacional a todo o município. A subestação é 100% digitalizada, com sua supervisão, comando, controle e proteção operados de forma remota. (CanalEnergia – 25.05.2021)
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4 Celesc: reestruturação financeira
A Celesc passa por uma restruturação desde o final de 2018, com o objetivo de ampliar as margens e a geração de caixa. Segundo o presidente da empresa, Cleicio Martins, a melhora nos indicadores e o pagamento de dívidas vão ajudar a aumentar a capacidade de investimento nos próximos anos. A Celesc pretende investir R$ 720 milhões em 2021, além de pagar cerca de R$ 1 bilhão em dívidas financeiras. Martins explica que a ampliação dos aportes em distribuição é fundamental, dado que as subestações do grupo precisaram operar acima da capacidade nominal nos últimos anos para atender a demanda. A companhia tem quatro subestações em construção e pretende lançar, nos próximos meses, uma licitação para construção de mais sete unidades. Martins ressalta que o reforço da estrutura de distribuição nos últimos anos, com investimentos de cerca de R$ 1 bilhão em dois anos, foi crucial para que a companhia melhorasse os indicadores técnicos de frequência e duração das interrupções no fornecimento de energia e deixasse de correr o risco de perder a concessão. “Ninguém vai colocar uma indústria onde não tem energia elétrica. Hoje, depois desses investimentos, temos ainda em torno de 30% das subestações sobrecarregadas, mas a ideia é que até meados de 2023 isso esteja estabilizado”, diz. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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5 Celesc: ampliação das usinas hidrelétricas
A Celesc vê oportunidades para ampliação das usinas hidrelétricas que opera. O aumento da capacidade de geração da hidrelétrica Celso Ramos (SC) em 8,3 GW foi contratado em um leilão da Aneel em 2019 e deve iniciar operações em junho. A companhia pretende participar de novos leilões para negociar a expansão das hidrelétricas de Salto e Maruim, também em Santa Catarina. O presidente da empresa, Cleicio Martins diz que a Celesc também tem interesse em ampliar sua atuação no setor de transmissão de energia, mas descarta a participação nos próximos leilões do segmento. A ideia da empresa é entrar em parcerias, como sócia minoritária, em eventuais fusões e aquisições em projetos de transmissão. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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6 Crescimento da Votorantim Energia passa por BBCE, ESG e produtos segmentados
Em entrevista ao Broadcast Energia, o diretor da comercializadora da Votorantim Energia, Raul Cadena, afirmou que diante da transformação do mercado livre a empresa vai passar a segmentar o cliente, uma vez que existem diversos tamanhos e necessidades. Recentemente, a empresa lançou um produto focado nos clientes médios e pequenos, abaixo de 1 MW, que tem o objetivo de flexibilizar o consumo, focado nessa virada do mercado. Outro ponto que será visto de perto pela comercializadora é a questão dos derivativos de energia, que serão negociados na BBCE no futuro. Segundo Cadena, essa iniciativa dará mais liquidez e mais produtos para os clientes, além de novos players, como é o caso de algumas instituições financeiras criando sua própria comercializadora. Cadena ressalta também que com essa iniciativa todos ganham, seja o cliente ou próprio setor que passa a ter mais competição. O ESG (governança ambiental, social e corporativa) será um dos pilares de crescimento da companhia. A Votorantim Energia tem trabalhado com a certificação de seus clientes e olhando para o crédito de carbono. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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7 Diretor da Votorantim Energia fala sobre cenário do setor elétrico
O atual cenário do setor elétrico foi um dos temas da entrevista ao Broadcast Energia, com o diretor da comercializadora da Votorantim Energia, Raul Cadena. Diante de um cenário de reservatórios baixos e preços da energia elevados, o executivo disse que a gestão de risco passou a ser um tema fundamental e importante dentro da companhia. "Temos um cenário do nível dos reservatórios que requer cautela. Os órgãos estão preocupados e com razão. Tem um sinal amarelo neste momento do ano. Agora estamos aguardando um pouco de chuva no Sul no meio do ano", analisou Cadena. A Votorantim Energia vem fazendo a gestão da sua carteira de clientes de modo que não tenha nenhum problema, já que uns setores veem sofrendo mais que outros, diante desse panorama. Em relação ao preço da energia, Cadena explicou que num primeiro momento o preço caiu muito em 2020 por conta da pandemia, mas que há realmente um cenário de alta por conta dos reservatórios baixos. No caso da empresa especificamente, o executivo afirmou que no ano passado a Votorantim Energia fez muitas renegociações, sendo que de uma carteira de 400 clientes, a companhia fez renegociações com 100 clientes para apoiá-los no momento de lockdown. "Os pedidos foram basicamente para redução do volume de energia para se adequar ao momento". (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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8 Isa Cteep e EPE farão projeto de P&D para sistemas de transmissão de energia
A Isa Cteep firmou um acordo de cooperação técnico-científico com a EPE para realizar um projeto de P&D para sistemas de transmissão de energia elétrica. O projeto foi iniciado em meados de 2020 e tem duração de 24 meses, o valor investido é de aproximadamente R$ 5 milhões Intitulado de "Planejamento Integrado e Flexível de Sistemas de Transmissão", o projeto visa preparar o planejamento da transmissão de energia para mudanças que já estão acontecendo na matriz energética brasileira e no mercado de energia, devido à inserção crescente das fontes renováveis, que são intermitentes, e da GD. Além disso, serão avaliadas as necessidades de armazenamento de energia e aplicação de novas tecnologias no setor. Segundo a empresa, o projeto compreende o desenvolvimento de metodologias e aprimoramento de ferramentas computacionais que vão auxiliar a avaliação do planejamento do sistema considerando a análise de um portfólio de tecnologias que maximizem a flexibilidade da rede de transmissão. "Além disso, está prevista a elaboração de propostas de arcabouço regulatório que incentivem a adoção do portfólio mais eficiente e assegurem a remuneração dos investimentos, sem perder de vista a confiabilidade, a segurança e a modicidade tarifária, beneficiando a sociedade como um todo", disse a Isa Cteep em comunicado. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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9 Neoenergia instala radar inteligente na UHE Itapebi
A Neoenergia instalou radares inteligentes e analíticos na hidrelétrica Itapebi (450 MW), localizada no rio Jequitinhonha, na divisa dos estados da Bahia e de Minas Gerais, com objetivo principal de proporcionar melhorias na segurança corporativa da usina, repercutindo em benefícios na operação e para a comunidade do entorno. O equipamento monitora tudo em um raio de 1 quilômetro, o que permite detectar situações que possam comprometer a segurança da operação e da população. O radar é integrado a uma câmera, o que permite o monitoramento contínuo, além da integração com a Central de Segurança Unificada de Segurança Corporativa (NSC – Neoenergia Security Center). (CanalEnergia – 25.05.2021)
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10 Enel: Coelce elege Marcia Vieira Silva nova diretora presidente
A Enel informa que o conselho de administração da Enel Distribuição Ceará (Coelce) elegeu nesta segunda-feira Marcia Sandra Roque Vieira Silva como sua nova diretora presidente. A executiva, que irá substituir Charles de Capdeville, assume o cargo em 1º de junho. Em comunicado ao mercado, a empresa informa ainda que Capdeville passará a ocupar o cargo de diretor de Infraestrutura e Redes da companhia. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: valor médio do PLD sobe 33% em 24/05 no Sudeste/Centro-Oeste e Sul
O valor médio do PLD aumentou 33% para hoje em relação à ontem no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para R$ 232,80/MWh e 32% no Nordeste e no Norte, para R$ 229,48/MWh. A máxima do dia ficou em R$ 255,90/MWh para a energia vendida no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, às 18h. No Nordeste e no Norte, o maior valor ficou em R$ 237,37/MWh para as 14h. Já a mínima do dia ocorreu às 02h em todos os submercados, e foi estabelecida em R$ 195,00/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, e em R$ 194,99/MWh no Nordeste e no Norte. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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2 ONS: armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas tem mais uma semana de queda
Os volumes armazenados nos reservatórios das principais hidrelétricas que atendem ao SIN tiveram mais uma semana de queda, segundo dados do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, que é responsável por aproximadamente 70% do armazenamento de água para geração de energia no País, a redução foi de 0,56 ponto percentual (p.p.) em relação à semana entre 10 e 16 de maio, para 32,67% da capacidade do subsistema. Em relação ao mesmo período ano anterior, a baixa é de 22,3 p.p. Segundo o mais recente PMO, a projeção de ENAs para os reservatórios do subsistema para maio é de 61% da média no Sudeste/Centro-Oeste. Os reservatórios da região Sul chegaram a 55,10% de sua capacidade no domingo (23/05), uma queda de 31 p.p. em base semanal de comparação, mas na comparação anual o nível de armazenamento das represas do Sul estão 39,85 p.p. melhores. A estimativa é que no Sul as ENAs fiquem em 21% da média no período, resultando em armazenamento de 54,7% ao final do mês. No Nordeste, o armazenamento ficou 0,6 p.p. mais baixo na semana passada, chegando a 64,22% da capacidade. Ante o mesmo período de 2020, a redução é de 27,15 p.p., segundo o ONS. Para o Nordeste, a estimativa é que as ENAs sejam de 36% da média histórica em maio, com armazenamento dos reservatórios em 63,0%. Já no Norte houve os reservatórios se mantiveram estáveis na última semana, com ligeira alta de 0,1 p.p., enquanto na comparação com o mesmo período do ano passado a elevação é de 1,3 p.p. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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3 Crise hídrica afeta inflação e põe em risco oferta de energia
Quem não acompanha de perto o setor de energia certamente se surpreendeu com a decisão do MME de criar uma “sala de situação” para acompanhar o suprimento de energia no país, anunciada há dez dias. A medida teve justificativa forte: de setembro de 2020 a abril passado, os reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste receberam o menor volume de chuvas desde que essa informação começou a ser registrada, em 1931. Antes mesmo da criação da sala de situação, o MME havia tomado outras duas iniciativas que indicam o tamanho da crise: o acionamento todas as usinas térmicas disponíveis e a importação de energia do Uruguai e da Argentina. O ministro Bento Albuquerque negou risco de racionamento, como aconteceu em 2001, mas disse que a grave crise hídrica “vai exigir medidas excepcionais”. Contudo, o ONS alerta o governo para o risco de déficit na oferta de energia, o que põe em risco a esperada recuperação da economia. Já está em vigor a bandeira vermelha no patamar 1 e dá-se como certo que a bandeira vermelha 2 será acionada em junho, calculando-se um aumento de 0,4 ponto na inflação em consequência dessas elevações. A realidade é que o governo deveria ter agido antes. Em abril de 2020, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste estavam com 54,75% da capacidade e as reservas hídricas levaram algum tempo para diminuir. Caso as térmicas tivessem sido acionadas antes, as reservas teriam sido poupadas, adiando a chegada do nível crítico. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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4 Aneel libera unidades geradoras para início de operação em teste
A Aneel liberou para operação em testes as unidades geradoras UG3 e UG4 totalizando 8,29 MW de capacidade instalada, da PCH Celso Ramos, da Celesc Geração S.A. A usina está localizada no município de Faxinal dos Guedes, no estado de Santa Catarina. A agência liberou ainda para operação em teste as unidades geradoras UG1 a UG6 e UG10 a UG12, de 3,46 MW cada, totalizando 31,1 MW de capacidade instalada, da EOL Potiguar B61 SPE S.A. A geradora fica no município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 25.05.2021)
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5 Temporal deixou 492 mil unidades da Copel sem energia
A Copel atuou no fim de semana para restabelecer as redes de energia atingidos pelo temporal dos dias 21 e 22. Segundo a Copel, a ocorrência deixou, alternadamente, 492 mil clientes sem energia. As regiões mais atingidas foram o Oeste, Centro-Sul e Leste do Paraná. A distribuidora informou que nove mil unidades consumidoras sem energia serão religadas no decorrer desta segunda-feira, 24 de maio. Estes clientes ficam em áreas remotas ou em locais onde houve muita destruição na rede. O restabelecimento de energia segue priorizando situações de risco, onde há cabos soltos, subestações que alimentam a rede, serviços emergenciais, como hospitais e estações de abastecimento de água, e grandes circuitos. (CanalEnergia – 25.05.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 UE exportou cinco vezes mais carros elétricos e híbridos desde 2017
Em 2020, o bloco europeu exportou por volta de 5,2 milhões de carros, desses 14% foram carros elétricos ou híbridos, os dados foram divulgados na segunda-feira (24/05) pelo Eurostat, gabinete de estatística europeu. Apesar de ainda não representarem a maioria, e o setor tenha sido impactado pela pandemia, é possível observar uma crescente aposta dos consumidores europeus no que respeita aos carros mais sustentáveis. O gabinete europeu informou que desde 2017 as exportações de VEs ou híbridos registaram um aumento de cerca de cinco vezes, passando de 150 mil para 750 mil em 2020. O Eurostat nota ainda que entre os 725 mil elétricos ou híbridos exportados na UE, 49% eram híbridos não plug-in, enquanto 27 % eram elétricos e 24 % híbridos plug-in. (Jornal Economico – 24.05.2021)
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2 UE: 30% dos veículos importados foram elétricos ou híbridos
Em 2020, a União Europeia importou três milhões de carros. Deste total, 30% foram de automóveis elétricos e híbridos elétricos, os dados foram divulgados na segunda-feira (24/05) pelo Eurostat, gabinete de estatística europeu. As importações passaram 301 mil carros importados em 2017 para 892 mil no ano passado. Desses carros elétricos ou híbridos elétricos importados pelo bloco comunitário, 50% eram híbridos não plug-in, 34% eram elétricos e os híbridos plug-in representavam os 16% restantes. (Eco – 24.05.2021)
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3 Na Noruega, Tesla terá que pagar indenização a proprietários
A Justiça da Noruega condenou a Tesla por limitar a velocidade de carregamento e a capacidade da bateria dos veículos elétricos por meio de uma atualização de software. A menos que apele, a montadora terá que pagar kr$ 136 mil (cerca de R$ 85 mil) para cada um dos milhares de proprietários afetados no país. A Tesla, em nota, havia dito que o objetivo da atualização seria “proteger a bateria e melhorar a longevidade”, mas admitiu que isso resultou em uma perda de alcance para apenas “uma pequena porcentagem dos proprietários”. Até o momento, a marca de Elon Musk não respondeu ao processo, e tem apenas algumas semanas para fazer isso. De acordo com o site Electrek, pode haver mais de 10 mil proprietários de Teslas afetados pela atualização apenas na Noruega, o que pode tornar a multa bastante cara para a montadora. E, mais importante, também pode definir o tom para vários outros processos semelhantes, incluindo na China e nos EUA. (Olhar Digital – 24.05.2021)
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4 Ford fará migração total para VEs sem estipular datas
Ao que tudo indica, a Ford vai estabelecer uma estratégia visando tecnologias de propulsão não poluentes, porém a companhia não quer estabelecer uma data precisa para que seus veículos térmicos deixem de ser produzidos. O notável sucesso da picape F-150 Lightning, que apresentou 20 mil reservas em apenas 12 horas após o lançamento, e 48 horas depois já havia aumentado para 44.500 reservas, é algo positivo para a empresa e certamente vai estimular os planos para que a Ford progressivamente migre sua linha para apenas produtos elétricos. De acordo com Kumar Galhotra, presidente da Ford para as Américas e da divisão de mercados internacionais da fabricante, o que colabora para que a Ford ainda não estabeleça uma data definitiva para a migração rumo aos modelos elétricos é a diferença entre os vários mercados globais, ressaltando a diferença entre a Europa e os EUA. (Autoo – 24.05.2021)
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5 Bateria que carrega em 5 minutos será produzida até o fim de 2021
A StoreDot, famosa pelas baterias de carregamento ultrarrápido XFC (Extreme Fast Charge), anunciou um acordo com a chinesa EVE Energy para uma parceria estratégica com o objetivo de chegar rapidamente à produção dessa bateria, que poderia começar até o final de 2021 e alcançar uma capacidade de atingir altos volumes de produção até 2024. Nesse sentido, a experiência da EVE Energy, um dos principais fabricantes de baterias do mundo, será fundamental. A bateria representa o futuro porque permite à empresa apresentar um produto com grande velocidade de carregamento, ampla autonomia e custos compatíveis com as necessidades do mercado de carros elétricos. A tecnologia revolucionária da StoreDot redefine a química das baterias de íon-lítio, reduzindo o tempo de carregamento de VEs de horas para minutos, através da substituição do grafite no ânodo da célula por nanopartículas não metálicas, como o silício, para superar os principais problemas de segurança, ciclo de vida e dilatação da célula durante o processo de carregamento. “O XFC é a chave para acelerar a adoção de veículos elétricos e, finalmente, alcançar uma transição completa para a mobilidade elétrica”, disse Doron Myersdorf, CEO da StoreDot, uma visão que é compartilhada pela EVE Energy. (Inside EVs – 23.05.2021)
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Inovação
1 Brasil possui vantagens competitivas em três aplicações de hidrogênio verde
Um estudo apresentado nesta segunda-feira (24/5) apontou que o Brasil tem muitas vantagens competitivas no longo prazo para três aplicações para o hidrogênio verde, quando o mercado do importante combustível de transição energética estiver de fato implementado globalmente Elaborado pela fundação alemã Heinrich Boll, em parceria com o nacional Instituto E+ Transição Energética, o estudo concluiu que o país pode usufruir da nova demanda utilizando plantas de H2 verde voltadas para a produção de aço de baixo carbono, de substitutos sintéticos para petroquímicos e combustíveis, e na produção de amônia. (Brasil Energia – 24.05.2021)
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2 Reino Unido: Porto de Cromarty Firth assina MoU para importar hidrogênio verde da Noruega
O porto de Cromarty Firth e a empresa norueguesa Gen2 Energy AS assinaram um memorando de entendimento (MoU) para criar um caminho para a importação de hidrogênio verde da Noruega para o Reino Unido. O MoU também será um impulso para estabelecer um centro de hidrogênio verde em Cromarty Firth, o porto se transformará no centro de transbordo do Reino Unido para o hidrogênio da Gen2 Energy, produzido a partir do excedente de energia renovável na Noruega. A parceria irá proporcionar segurança de abastecimento para os próprios planos de Cromarty Firth para uma instalação de eletrolisador de grande escala e garantirá hidrogênio verde para aqueles que desejam acesso à energia limpa até meados de 2023 e também contribuirá com a ambição do governo escocês de se tornar líder em hidrogênio. (Energy Global - 24.05.2021)
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3 Espanha: EDP planeja produzir H2V a partir de parque eólico flutuante
A EDP, uma empresa do setor energético, planeja se tornar 100% verde até o ano de 2030. Nesse intuito, além de querer tornar Astúrias, um principado localizado no noroeste da Espanha em uma bateria verde, a empresa está apresentando ao presidente do governo local um investimento de € 470 milhões para construir o primeiro parque eólico flutuante da Espanha e, a partir dele, somando com um parque solar fotovoltaico, produzir o hidrogênio verde (H2V). Se o governo aceitar a proposta, o projeto trará diversos benefícios à região, toda a infraestrutura criará uma ampla gama de empregos, o que irá desenvolver a economia, além de que, o hidrogênio será utilizado tanto no âmbito industrial, quanto na mobilidade, que, consequentemente, trará a descarbonização para esses setores. (Fuel Cells Works- 24.05.2021)
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4 Austrália: indústria de gás pede meta dedicada para apoiar hidrogênio
Em um discurso para uma conferência sobre energia, o diretor-gerente da Jemena, Frank Tudor, declarou que uma meta de gás renovável, semelhante a meta de energia renovável, contribuiria para o investimento e a produção de gás de zero emissão, com o hidrogênio verde. Empresas de gás como a Jemena enfrentam o risco de transição energética e têm buscado maneiras de utilizar e preservar a sua infraestrutura de gás existente e evitar que as redes de gás se tornem um ativo perdido. Nesse contexto se insere o hidrogênio, no entanto, não é qualquer gás que pode ser utilizado na rede gás existente. Para o hidrogênio, por exemplo, existem limitações técnicas para a quantidade da mistura. O hidrogênio requer aparelhos e infraestrutura de rede especialmente projetados e muitas vezes é incompatível com as redes de gás existentes. Jemena está entre uma série de empresas que estão atualmente atrás da mistura de gás hidrogênio com suprimentos convencionais de gás fóssil. (Renew Economy - 25.05.2021)
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5 Hidrogênio e hidrelétrica: cooperação mútua para o desenvolvimento
A IHA, uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover a energia hidrelétrica sustentável, realizou um estudo sobre como o hidrogênio e a hidrelétrica podem se desenvolver uma a outra. A hidrelétrica é a principal fonte de eletricidade renovável, enquanto o hidrogênio é um vetor energético potencial para a descarbonização e que pode ser produzido a partir da energia hidrelétrica fornecida a um eletrolisador, sendo então denominado de hidrogênio verde (H2V). Desse modo, se os governos e as empresas investirem na produção do hidrogênio por meio da hidrelétrica, a produção global do hidrogênio será elevada exponencialmente, que será então, o responsável por 8% da demanda global de energia em 2050. Nesse sentido, as hidrelétricas também seriam beneficiadas, uma vez que o mundo iria buscar pela produção do hidrogênio verde e as hidrelétricas seriam as principais produtoras do mesmo. “O crescimento ambicioso do hidrogênio verde aumentará significativamente a demanda global por fontes de eletricidade limpa, como a energia hidrelétrica”, disse o chefe de política e pesquisa da IHA. (Power Engineering International- 25.05.2021)
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6 CPFL aplica R$ 4,5 mi em robô que inspeciona túneis de UHEs
A CPFL Energia, em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Fundação Casimiro Montenegro Filho (FCMF), desenvolveu um robô submarino para a inspeção de túneis de abastecimento de hidrelétricas. O projeto conta com investimentos de R$ 4,5 milhões e objetiva proporcionar mais segurança às operações de verificação da integridade estrutural de locais inacessíveis, garantindo o funcionamento adequado das usinas. O protótipo desenvolvido atuará em inspeções periódicas de forma autônoma, sem piloto, percorrendo um túnel com aproximadamente 7 quilômetros totalmente submerso. Nesta atividade o robô mapeia em 3D as paredes internas do túnel por meio de dados obtidos por um sonar, verifica a integridade da estrutura e identifica possíveis obstruções da passagem da água, o que poderia prejudicar a eficiência do sistema da usina. (CanalEnergia – 25.05.2021)
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7 Minsait: apenas 44% das companhias de energia protegem seus processos-chave
A empresa de consultoria Minsait divulgou um relatório elaborado a partir de entrevistas com responsáveis por uma centena de grandes empresas, e com especialistas em segurança cibernética. De acordo com o estudo, 89% das companhias de energia possuem planos estratégicos detalhados por iniciativas, métricas e indicadores de segurança cibernética. Por outro lado, apenas 44% das empresas têm dependência tecnológica e protegem totalmente seus processos-chave, as outras estão buscando por melhorias na proteção dos seus processos críticos. Os resultados mostraram que 56% das companhias têm margem de melhora na implantação de tecnologias de criptografia e classificação da informação, e 44% ainda gerenciam seus estoques por meio de processos manuais. A maior parte das empresas analisadas desenvolvem programas de conscientização e formação para seus profissionais, e 67% contam com orçamento suficiente para executar o programa de transformação necessário. Desse modo, as companhias do setor precisam reforçar as medidas de proteção de dados e a gestão de ativos de hardware e software para evitar ameaças digitais. (Brasil Energia – 24.05.2021)
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Meio
Ambiente
1 IBP promove fórum de descarbonização para debater iniciativas para transformação energética
O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) promoverá nesta semana o Fórum de Descarbonização 2021, na quarta e quinta-feira (26 e 27). A conferência será dividida em quatro painéis, que serão realizados entre 15h e 18h nos dois dias. Com o recente lançamento pela Agência Internacional de Energia do Roadmap para o segmento alcançar emissões líquidas zero, em 2050, os debates terão foco nos cenários de transformação energética para descarbonização da economia, que antecipará as análises de impacto e influenciará as tomadas de decisão, no médio e longo prazo, pelas empresas de óleo e gás, com um viés voltado para se consolidarem como companhias de energia; inovações e tecnologias, que abordará o hidrogênio verde como um diferencial competitivo, posicionando o Brasil como um dos principais players em um mercado emergente; a eficiência energética no fornecimento de energia segura e responsável para o Brasil; e incorporação dos critérios ESG (do inglês Environmental, Social and Governance), que surgem como demanda da sociedade e de investidores por uma agenda sustentável e conectada aos negócios das corporações, na trajetória “Net Zero”. A programação completa poderá ser encontrada no site do Instituto. (Petronotícias – 24.05.2021)
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Energias Renováveis
1 Brasil volta ao ranking dos dez países com maior expansão na energia solar
O Brasil já havia integrado o grupo dos “top 10” em energia solar em 2017, ocupando o 10° lugar no ranking. E no ano de 2020, o país voltou ao grupo dos dez países com maior potência adicionada de energia solar. A informação é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a partir de um mapeamento feito com dados da International Energy Agency Photovoltaic Power Systems Programme (IEA PVPS). Os dados mostram que o Brasil alcançou a 9ª posição no ranking mundial, que inclui a soma da expansão da capacidade de produção de grandes usinas centralizadas e dos pequenos sistemas instalados em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e no setor público que entraram em operação ao longo do último ano. (O Globo – 24.05.2021)
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2 Minas Gerais ultrapassa 1 GW em geração solar
O estado de Minas Gerais ultrapassou a marca de 1 GW em geração própria de energia solar fotovoltaica, segundo levantamento da Absolar. O território mineiro é o estado líder em potência instalada de GD solar no Brasil, com 17,8% do total. Ao todo, a região possui 88.133 sistemas operacionais distribuídos por 844 municípios. Desde 2012, mais de R$ 5 bilhões em investimentos foram destinados à GD solar em Minas Gerais. O setor gerou mais de 30 mil empregos durante o período. (Brasil Energia – 24.05.2021)
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3 Sicredi capta recursos para oferecer crédito para sistemas fotovoltaicos
Para atender à crescente demanda por crédito para instalação de sistemas fotovoltaicos, o Sicredi buscou recursos fora do país, firmando acordo de parceria para captação com a International Finance Corporation, membro do Grupo Banco Mundial, para estimular projetos de energia solar. A linha de crédito internacional é de cerca de US$ 120 milhões e vai financiar projetos de energia solar dos associados da instituição em todo o Brasil. Esta é a primeira operação de uma instituição financeira cooperativa brasileira a receber certificação emitida pela Climate Bonds Initiative, organização internacional que atua para promover investimentos na economia de baixo carbono, estabelecendo as melhores práticas para o mercado em termos de integridade ambiental dos produtos de economia verde. (CanalEnergia – 25.05.2021)
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4 Cemig SIM vai investir R$ 1 bi em novas usinas de geração solar até 2025
A Cemig SIM receberá aportes de aproximadamente R$ 1 bilhão até 2025 que serão destinados ao desenvolvimento de novos projetos de usinas solares. A empresa quer aproveitar as capacidades de engenharia já existentes e as oportunidades de aquisição de ativos que alavanquem a oferta. Após os investimentos, a expectativa é de ampliar a atual capacidade instalada para 275 MWp, o que representará uma forte expansão nos próximos quatro anos. A expectativa é ampliar sua atuação no mercado de forma significativa. A perspectiva é de atingir um market share em torno dos 30%, de acordo com o CEO da Cemig SIM, Danilo Gusmão: “Nós acreditamos que o futuro do setor elétrico passa por um aumento do volume de recursos distribuídos e sistemas inteligentes. Portanto, é estratégico para a companhia fortalecer a atuação no segmento GD, ou energia solar por assinatura”. (Petronotícias – 24.05.2021)
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5 GreenYellow fornecerá 5,4 GWh de energia por ano ao Grupo Profarma
A GreenYellow fechou um acordo para fornecer 5,4 GWh de energia por ano para atender a 147 lojas do Grupo Profarma. O fornecimento da eletricidade será por meio do modelo de GD e o contrato é válido por 20 anos. Segundo a empresa, a energia será produzida em usinas solares fotovoltaicas que serão implantadas no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. O acordo é válido para as lojas da d1000 Varejo Farma, que totalizam 73% dos pontos de vendas da empresa. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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6 Parques eólicos batem recorde de geração nos primeiros meses de 2021
Um levantamento feito pela Câmera de Comercialização de Energia – CCEE identificou que, em 2021, a produção de energia eólica vem apresentando crescimentos exponenciais quando comparada com o mesmo período do ano passado. O crescimento foi de 72% na comparação com o mesmo período do ano passado. A CCEE aponta duas causas principais: o crescimento da capacidade instalada de usinas de um ano para outro [o número de usinas aumentou de 614 em janeiro 2020 para 698 em março de 2021]; e fatores climáticos que levaram as eólicas a terem, em 2020, uma geração muito abaixo da esperada. (Valor Econômico – 24.05.2021)
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7 Aneel dá aval para operação em teste de unidades geradoras de PCH e usina eólica
A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação em teste de unidades geradoras de uma pequena central hidrelétrica (PCH) e de uma usina eólica, localizadas em Santa Catarina e Rio Grande do Norte, respectivamente, totalizando 39,48 megawatts (MW), de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). No caso da PCH, de propriedade da Celesc Geração, a agência reguladora liberou duas unidades geradoras de 4,14 MW cada, enquanto da usina eólica Ventos de Vila Mato Grosso I, da Eólica Potiguar, foi autorizada nove unidades geradoras, de 3,46 MW cada. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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8 Desenvolvedor dos EUA inova em dupla PV de 600 MW
O desenvolvedor americano Hecate Energy iniciou a construção de dois parques solares nos estados do Texas e Ohio com uma capacidade combinada de 600 MW. O trabalho está em andamento no projeto Roseland de 500 MW, que também inclui uma instalação de armazenamento de bateria de 50 MW, no Texas. Roseland, que está localizada em Falls County, deverá entrar em operação comercial no terceiro trimestre de 2022. Hecate desenvolveu o projeto e firmou um acordo com um grande produtor europeu de energia renovável, que supervisionará a construção e as operações. A empresa também começou a construir o complexo solar 100MW Highland, que consiste em duas instalações separadas em Highland County, Ohio. (Renews – 24.05.2021)
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9 Reino unido corre o risco de ser um importador líquido de energia renovável
O investimento em infraestrutura verde está sendo prejudicado por regulamentações no Reino Unido que favorecem as importações de energia da UE, de acordo com uma nova pesquisa do Renewable Infrastructure Development Group (RIDG). A pesquisa mostra que operadoras na Alemanha, França e Holanda são capazes de exportar energia mais barato do que projetos no Reino Unido, porque pagam taxas de transmissão baixas ou mesmo nenhuma, descobriram os pesquisadores. Dessa forma, apesar do Reino Unido ter o melhor recurso de energia eólica da Europa, o país corre o risco de se tornar um importador líquido de energia renovável nas próximas décadas. (Renews – 24.05.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Produtores defendem regras de transição simples para acelerar mercado de gás natural
Os produtores de gás natural no Brasil estão preocupados com a velocidade da regulamentação da Lei do Gás e já conversam sobre possíveis regras de transição, disseram executivos do setor. Apesar de ser considerada uma grande janela de oportunidade, os produtores alertam que é urgente o País ter regras claras, com previsibilidade e segurança jurídica para garantir investimentos. “A gente precisa urgentemente que nossos projetos tenham competitividade a nível mundial, para despertar interesse e ter retorno. Para isso o arcabouço regulatório tem que ser previsível, para os investidores terem segurança jurídica para daqui a 40, 50 anos”, explicou a presidente da Equinor Brasil, Verônica Coelho. Para a diretora executiva de Gás Natural do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural, Sylvie D’Apote, o desafio da abertura do mercado de gás natural é ainda maior porque o setor elétrico também está passando por modificações, ela observou que a demanda por gás ainda é bastante limitada, a ponto de existirem hoje apenas 10 consumidores no mercado livre. Segundo D’Apote, a regulamentação estadual é tão importante quanto a federal, que deve levar de dois a três anos para ser concluída. (Broadcast Energia – 24.05.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BMG se credencia em plataforma de derivativos do BBCE
O banco BMG aderiu ao Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), ao se credenciar à plataforma de derivativos da instituição, com início de atuação neste mês. Com a entrada do BMG, o BBCE possui cerca de 60 instituições credenciadas, sendo a primeira do ramo bancário. A plataforma foi lançada em janeiro. “Ao trabalhar com derivativos de energia, nossos clientes conseguem se proteger da oscilação do ativo, gerando mais previsibilidade para o fluxo de caixa, ou então se posicionar no setor com a expectativa de lucro em função do comportamento dos preços”, afirma Arthur Sargo, executivo do banco. (Brasil Energia – 24.05.2021)
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2 Celesc vai lançar comercializadora e área de GD para ir ao mercado livre
A Celesc vai lançar uma comercializadora para entrar no mercado livre de energia elétrica, além de estruturar uma subsidiária no segmento de geração distribuída. A meta da Celesc é ter, nos próximos cinco anos, uma receita de R$ 2 bilhões com a comercializadora. De acordo com o presidente da empresa, Cleicio Martins, hoje a tendência de migração para o mercado livre faz com que as indústrias representem somente 10% do faturamento do grupo, apesar de receberem cerca de 45% da energia consumida no Estado. Essa movimentação já foi feita por outras distribuidoras no estado. A Celesc quer aproveitar a abertura do mercado livre para todos os consumidores para fidelizar clientes. A previsão do MME é que o limite mínimo de carga para que os consumidores migrem para o mercado livre passe dos atuais 2 MW para 1 MW no começo de 2022, com uma redução para 500 kW em 2022. Há estudos em curso para possibilitar que todos os consumidores possam migrar no futuro. No caso da geração distribuída, o foco da Celesc vai ser a geração de energia solar. A estratégia da Celesc vai ser definida após a decisão sobre o futuro dos subsídios, que está em revisão pela ANEEL e também tramita na Câmara dos Deputados, um marco regulatório para o setor. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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3 Esfera Energia lança plataforma para comercialização no mercado livre
A Esfera Energia lançou o que classifica como o primeiro marketplace do setor. A plataforma digital, chamada Hud Cotação, é destinada à compra e venda de energia elétrica. A proposta do Hud Cotação é reunir compradores, vendedores, demandas e propostas em um só lugar. Segundo a Esfera Energia, o interessado precisa preencher algumas informações como volume de energia que deseja comprar ou vender, qual tipo de energia e para qual período, a fim de obter uma cotação. As comercializadoras cadastradas recebem o pedido e enviam propostas, tanto por e-mail quanto pela própria plataforma. A Esfera Energia estima que o mercado potencial é de pelo menos 10 mil agentes e a expectativa é que pelo menos 10% desse mercado, inicialmente, utilize a plataforma. A solução já conta com mais de 130 empresas cadastradas, e gerencia mais de 320 unidades consumidoras do mercado livre. Durante a fase de testes, o sistema da Esfera Energia transacionou mais de 100 MW médios por mês, o equivalente a cerca de R$10 milhões, dependendo do PLD mensal. A novidade será disponibilizada gratuitamente para todo o mercado de forma gradual. (Brasil Energia – 24.05.2021)
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Economia Brasileira
1 Reforma do IR mira juros sobre capital próprio
O ME tem pronta uma proposta para acabar com o mecanismo de juros sobre capital próprio (JCP), uma alternativa que as empresas têm para distribuir recursos aos seus acionistas e que reduz o Imposto de Renda a pagar sobre o lucro da companhia. Além disso, o governo trabalhava com a hipótese de, em princípio, reduzir ao longo de dois anos a alíquota-base do IRPJ, hoje em 15%, passando para 12,5% e, no ano seguinte, para 10%. A alíquota adicional do IRPJ em princípio não está sendo mexida, embora, até o envio formal da proposta de ampla reformulação do Imposto de Renda para empresas e famílias, possa haver mudanças no desenho final. Outra ideia que consta das minutas preliminares da área econômica é taxar a distribuição de dividendos em 15%. Há também alternativa de, em um segundo momento, elevar esse tributo, que não é cobrado há mais de duas décadas, para 20%. Na tarde de ontem, representantes da Economia, entre eles o ministro Paulo Guedes, se reuniram com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para discutir e o momento de envio das propostas também o conteúdo em discussão no governo, incluindo as ideias de revisão do Imposto de Renda. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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2 Tesouro melhora nota de risco de 5 Estados
O Tesouro Nacional elevou a classificação de risco (Capag) de cinco Estados nos últimos dias. Embora ainda não tenha havido divulgação formal, os beneficiados - Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Bahia, Piauí e Mato Grosso - já foram informados. Os quatro primeiros tiveram elevação de C para B, enquanto o último conseguiu subir dois degraus, passando C para A. Com notas maiores, que indicam melhor situação de solvência fiscal, os entes ficam habilitados a tomar empréstimo com aval do Tesouro. A elevação das notas dos cinco ocorreu antecipadamente porque eles apresentaram ao órgão central pedido de antecipação do cálculo da Capag, normalmente divulgado entre julho e agosto. O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, disse que pela primeira vez na história o Estado cumpriu as seis metas do Programa de Ajuste Fiscal (PAF) determinados pelo Tesouro. Com a melhora, explica, as contas locais ficaram em 54,3% da receita, abaixo do limite prudencial de gastos de pessoal e do estabelecido como meta pelo Tesouro. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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3 IBGE: IPCA-15 sobe 0,44% em maio
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) aumentou 0,44% em maio, após avançar 0,60% um mês antes, conforme o IBGE. Apesar da desaceleração, o resultado foi o maior para um mês de maio desde 2016 (0,86%). Em maio de 2020, a taxa havia sido negativa, em 0,59%. No acumulado do ano, o IPCA registrou aumento de 3,27% e, nos últimos 12 meses, de 7,27%, acima dos 6,17% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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4 FGV: confiança do consumidor sobe e recupera até maio 81% da queda de março
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) calculado pelo FGV Ibre subiu 3,7 pontos em maio, para 76,2 pontos. Os resultados de abril e maio recuperam 81% da queda sofrida no mês de março. Em médias móveis trimestrais, o índice continua em tendência negativa, ao cair 0,6 ponto. “Em maio, a confiança dos consumidores manteve a tendência positiva observada no mês anterior. Houve ligeira melhora da percepção das famílias sobre o momento atual, que atingiu nível mínimo em março, e aumento das perspectivas em relação aos próximos meses. Mas mesmo otimistas com relação à situação econômica do país nos próximos meses, a expectativa das finanças pessoais não avança e o ímpeto para consumo continua muito baixo”, diz Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens do FGV Ibre, em comentário no relatório. (Valor Econômico – 25.05.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$5,3240 com variação de -0,79% em relação ao início do dia. Hoje (25) começou sendo negociado a R$5,3034 com variação de -0,39% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h08 o valor de R$5,3182 variando +0,28% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –24.05.2021 e 25.05.2021)
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Biblioteca Virtual
1 SOUSA, Davi de. “Entrevista com Nivalde de Castro: Nova crise hidrológica traz riscos para suprimento de energia elétrica”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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