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IFE: nº 5.187 - 29 de janeiro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 PDE 2030: EPE e MME divulgam caderno de Parâmetros de Custos
2 Pedidos de outorga de geração mais que dobram em 2020
3 Conta-Covid ganha prêmio internacional do grupo LatinFinance
4 Aneel recebe contribuições para aprimoramento do Manual de Contabilidade do Setor
5 Consolidação de normas da Aneel é discutida em audiência virtual
Empresas
1
CEEE-GT será dividida em duas empresas
2 Neoenergia prepara emissão de R$ 2 bi
3 Light aprova emissão de R$ 360 mi em debêntures
4 Cemig desenvolve projeto que utiliza câmeras para monitorar vegetação
5 Siemens Gamesa confirma retorno ao lucro no último trimestre: EBIT de € 121 mi
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: Consumo de energia aumentou 1,1% no começo de janeiro
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Mobilidade Elétrica
1
VEs: segmento de crescimento mais rápido da indústria automobilística
2 Maior fábrica de motores a diesel do mundo se converte à mobilidade elétrica
3 Europa: lançamento de novos VEs aumenta
4 GM vai vender apenas veículos limpos até 2035
5 Anúncio da GM pode pressionar eletrificação
6 Avanço de VEs vai afetar empregos e negócios no setor
Inovação
1
Enel vai instalar 300 mil medidores inteligentes em São Paulo
2 Novos membros para o projeto de hidrogênio do Mar do Norte
Meio
Ambiente
1
BERD financiará projetos verdes
2 Microsoft reduz emissões de gases de efeito estufa em 6% no ano da Covid
Energias Renováveis
1
Energia renovável deve continuar a potencializar oportunidades em ESG
2 Irena firma acordo com Enel
3 Irena firma acordo com Power Africa
4 Irena firma acordo com FAO
5 Energisa vai trocar termoelétricas por energia solar e subestações na Amazônia
6 Novo livro analisa viabilidade de projetos solares greenfiled
7 Iberdrola ganha 243 MW no leilão de energias renováveis na Espanha
8 ECI e Masdar: energia renovável nos Emirados Árabes Unidos
9 Tecnologia dos EUA reduz colisões com águias e turbinas em 82%
10 Shell apoiará projeto eólico flutuante da Simply Blue Energy na Irlanda
11 Orsted se reorganiza para capturar crescimento de renováveis
Gás e
Termelétricas
1 Aneel desmente notícia sobre articulações relativas à Lei do Gás
2 ANP aprova utilidade pública para gasoduto da Golar Power
Economia Brasileira
1 Setor público consolidado tem em 2020 déficit primário de R$ 702,95 bi, o pior da série
2 Índice de preços ao produtor fecha 2020 com alta recorde de 19,40%
3 Sem aporte em fundos garantidores, investimento federal despenca para R$ 46,8 bi
4 Governo central tem em 2020 déficit primário recorde de R$ 743 bi, ou 10% do PIB
5 Dólar ontem e hoje
Regulação e Reestruturação do Setor
1 PDE 2030: EPE e MME divulgam caderno de Parâmetros de Custos
A EPE lançou na última quarta-feira, 27 de janeiro, o caderno de Parâmetros de Custos de Geração e Transmissão do PDE 2030, apresentando detalhes das fontes energéticas consideradas como oferta para a expansão de energia nos estudos, assim como os custos referenciais de expansão das interligações entre os subsistemas. De acordo com a publicação, elaborada anualmente sob as diretrizes e o apoio da equipe da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE/MME), as fontes eólica e fotovoltaica tiveram seus custos de implantação e operação reduzidos, refletindo as tendências de mercado observadas. Já fontes como PCH e CGH, Biomassa (Bagaço de Cana, Cavaco de Madeira) e Biogás mantiveram os níveis de custos equalizados com os utilizados para o PDE 2029. Acesse o caderno e outros documentos relativos ao PDE 2030 aqui. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)
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2 Pedidos de outorga de geração mais que dobram em 2020
A Aneel emitiu 1.874 despachos de requerimento de outorga (DRO) para novos projetos de geração elétrica em 2020. Os pedidos somaram 86,1 GW de capacidade instalada, mais do que o dobro de 2019, quando foram aproximadamente 32 GW. As informações são de levantamento da consultoria ePowerBay, com base nas publicações do DOU. A maior parte dos empreendimentos é da fonte solar, que somou 1.331 projetos com 59 GW, ante cerca de 20 GW em 2019. Em seguida, vem a eólica, com 528 projetos e 20,7 GW, contra pouco menos de 10 GW no ano anterior; e a fonte termelétrica, com 15 projetos somando 6,4 GW, ante aproximadamente 2 GW em 2019. Em relação a localização dos projetos com solicitações de outorga, os destaques são os estados de Minas Gerais e Bahia, com 33 GW e 20 GW, respectivamente. (Brasil Energia - 28.01.2021)
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3 Conta-Covid ganha prêmio internacional do grupo LatinFinance
A Conta-Covid, operação regulamentada pela ANEEL, ganhou um prêmio internacional, oferecido pelo grupo LatinFinance. A operação venceu o prêmio “Deals of the Year Awards” na categoria Structure Financing of the Year. A Conta-Covid foi um empréstimo de R$ 15,3 bilhões de um pool de bancos públicos e privados para preservar as contas das empresas do setor e reduzir o impacto da pandemia nas tarifas dos consumidores. “O setor elétrico brasileiro foi o único que teve operação de apoio no pior momento dos efeitos da pandemia. E sem um centavo de dinheiro do Tesouro, uma legítima operação de mercado desenhada pela ANEEL, pelo MME e pela CCEE”, disse o diretor-geral da Agência, André Pepitone. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021)
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4 Aneel recebe contribuições para aprimoramento do Manual de Contabilidade do Setor
Está aberta a Tomada de Subsídios nº. 001/2021 que trata do aprimoramento do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE. Os documentos que tratam da proposta podem ser acessados no endereço www.aneel.gov.br/tomadas-de-subsidios. Interessados devem enviar suas contribuições para o e-mail ts001_2021@aneel.gov.br até 22 de março de 2021. (Aneel – 28.01.2021)
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5 Consolidação de normas da Aneel é discutida em audiência virtual
A Aneel promoveu, nesta quinta-feira (28/1), às 10h, audiência pública virtual para discutir com a sociedade a Etapa II do projeto de consolidação de normas da Agência. Presidida pelo secretário-geral adjunto da ANEEL, Daniel Danna, a audiência recebeu três manifestações orais sobre a proposta e contou com cerca de 50 pessoas que acompanharam a sessão virtual. A proposta contempla 31 temas, dentre os quais: 14 são atos passíveis de desnecessidade de consolidação e não necessitam de publicação de nova norma, nove são atos com necessidade de atualização ou incorporação das alterações sofridas ao longo de sua vigência, com consequente publicação de versão consolidada da norma, além de oito atos que precisam de outras ações como revogação ou alteração de etapa dentro do projeto de consolidação. (Aneel – 28.01.2021)
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Empresas
1 CEEE-GT será dividida em duas empresas
O conselho de administração da CEEE-GT aprovou reestruturação societária que divide a empresa em duas partes, com cisão entre as atividades de geração das de transmissão. A operação ainda depende de aprovação pelos acionstas em assembleia. A reestruturação, denominada cisão parcial com incorporação, representará para a CEEE-GT a “diminuição de custos administrativos e operacionais, bem como estrutura de capital adequada para as atividades de geração que serão vertidas para a incorporadora”. A operação aprovada acontece em meio às preparações para o leilão de privatização da CEEE-D, previsto para o fim de março. (Brasil Energia - 28.01.2021)
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2 Neoenergia prepara emissão de R$ 2 bi
A Neoenergia informou em comunicado ao mercado nesta quinta-feira, 28 de janeiro, que o seu conselho de administração aprovou a realização da sétima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor de R$2 bilhões. A operação será executada por meio de oferta pública de distribuição. De acordo com a Neoenergia, a empresa vai manter o mercado informado sobre o andamento da operação. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021)
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3 Light aprova emissão de R$ 360 mi em debêntures
O Conselho de Administração da Light aprovou a 21ª emissão de debêntures no valor de R$ 360 milhões, em série única e com vencimento para 15 de janeiro de 2025. A decisão foi tomada em Assembleia na última quarta-feira, 27 de janeiro. A data de emissão, para fins legais, consta em 15 de janeiro desse ano. Segundo a companhia, as operações não terão certificados emitidos, sendo comprovadas pelo extrato emitido pelo Escriturador. Adicionalmente, as debêntures custodiadas eletronicamente na B3 terão sua titularidade comprovada pelo extrato em nome dos Debenturistas, emitido pela própria Bolsa. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021)
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4 Cemig desenvolve projeto que utiliza câmeras para monitorar vegetação
A Cemig está investindo no desenvolvimento de um projeto para inspecionar as áreas de vegetação e combater incêndios no estado. Trata-se do P&D “D0619 – Monitoramento ambiental por visão computacional aplicado a situações reais”, proposto pela companhia dentro do Programa de P&D, da Aneel. O projeto, que vem sendo desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Gaia Soluções em Engenharia, tem previsão de conclusão ainda em 2021. Segundo a companhia, o monitoramento ambiental por meio de câmeras digitais conectadas à internet pode prevenir falhas no sistema elétrico, evitando que incêndios alcancem a rede e ajudando a proteger áreas de preservação ambiental. Um protótipo de funcionalidade do site já foi desenvolvido e opera em caráter experimental com mais de 100 voluntários já cadastrados. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)
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5 Siemens Gamesa confirma retorno ao lucro no último trimestre: EBIT de € 121 mi
A Siemens Gamesa confirmou seu retorno ao lucro, relatando o EBIT antes da amortização do PPA e custos de integração e reestruturação de € 121 milhões nos três meses até 31 de dezembro de 2020. No mesmo trimestre do ano passado, a empresa de turbinas registrou um prejuízo de € 136 milhões. Os últimos números representam margem de 5,3% da receita, beneficiada pelo portfólio de produtos e ganhos de produtividade no trimestre. A lucratividade também reflete o efeito das ações de recuperação, disse o conselho. (Renews – 29.01.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: Consumo de energia aumentou 1,1% no começo de janeiro
A CCEE informou que na primeira quinzena do mês de janeiro de 2021, o consumo de energia elétrica registrou alta de 1,1% em relação ao mesmo período de 2020. Os dados constam na primeira edição do ano do InfoMercado Quinzenal. Segundo a CCEE, o Mercado Livre, o chamado ACL, apresentou, no mesmo período, alta de 10,6%. Enquanto isso, o ACR, registrou queda de 2,8% na comparação anual, devido aos impactos da pandemia de COVID-19. Ao expurgar o efeito das migrações entre os ambientes, observa-se uma queda de 0,8% para o ACR, enquanto o ACL, que consome 31,5% de toda a energia elétrica gerada no país, cresceu 5,8%. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021)
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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Sul foram os únicos do país a registrarem variação nos níveis hidroelétricos na última quarta-feira, 27 de janeiro, em relação ao dia anterior, chegando a 42,2% após crescer 2,1 pontos percentuais, informa o boletim do ONS. A energia armazenada é de 8.398 MW mês e a ENA admite 23.801 MW med, correspondendo a 121% da média de longo termo armazenável no mês até o dia . As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 28,52% e 50,64%, respectivamente. O submercado SE/CO trabalha com 23,1% de sua vazão e consta com energia armazenada de 47.039 MW mês e ENA de 41.635 MW med, valor que corresponde a 66% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 51,27% de sua capacidade. Já o Norte segue com 40,1% de armazenamento junto ao SIN, com a energia armazenada marcando 4.700 MW mês e ENA de 10.312 MW med, equivalente a 51% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 33%. Por sua vez o volume útil permanece em 51,6% nos reservatórios nordestinos, onde a energia armazenada aparece com 26.642 MW mês e a ENA em 7.116 MW med, o mesmo que 46% da MLT. Furnas tem volume de 24,98% e a usina de Nova Ponte marca 12,64%. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 VEs: segmento de crescimento mais rápido da indústria automobilística
Os VEs são hoje o segmento de crescimento mais rápido da indústria automobilística, mas ainda representam uma pequena proporção das vendas de carros novos: cerca de 3% do total global, de acordo com a IEA. As vendas desses carros aumentaram no ano passado na Europa e na China, mas eles continuam sendo produtos de nicho nos EUA. Eles são comprados principalmente por primeiros usuários afluentes que são atraídos pelos modelos de luxo feitos pela Tesla, que domina o negócio, e por consumidores ambientalmente conscientes. (The New York Times – 28.01.2021)
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2 Maior fábrica de motores a diesel do mundo se converte à mobilidade elétrica
Em Tremery, França, está localizada a maior fábrica de motores a diesel do mundo. Aquele complexo, propriedade da PSA (agora Stellantis), está se convertendo para a produção de motores elétricos. Na Tremery, em 2020, menos de 10% de toda a produção envolvia motores elétricos. Em 2021 esse percentual dobrará, elevando o local para 180 mil unidades produzidas, mas em 2025, concluída a conversão industrial, a capacidade de produção chegará a 900 mil. Mas um motor elétrico possui cerca de um quinto dos componentes de um motor térmico e é por isso que os sindicatos e as empresas já estão trabalhando para salvar todos os 3.000 empregos. (Inside EVs – 28.01.2021)
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3 Europa: lançamento de novos VEs aumenta
Olhando para o mercado, verifica-se que na Europa haverá cerca de 20 modelos que a partir de 2021 não estarão mais disponíveis com motores a diesel. A Society of Motor Manufacturers and Traders do Reino Unido, por exemplo, afirma que 29 novos modelos totalmente elétricos e 7 híbridos plug-ins serão lançados no mercado britânico este ano. Ao mesmo tempo, no que diz respeito aos carros de combustão interna, não serão lançados mais do que 26 modelos e destes apenas 14 serão a diesel. (Inside EVs – 28.01.2021)
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4 GM vai vender apenas veículos limpos até 2035
A General Motors disse na quinta-feira que vai eliminar os carros e caminhões movidos a petróleo e vender apenas veículos com zero emissões de escape até 2035. Um porta-voz da Ford Motor se recusou a comentar diretamente sobre o movimento da G.M., mas disse que sua empresa estava comprometida em liderar a revolução do VEs nas áreas em que tem força. Vários outros fabricantes de automóveis, a maioria deles europeus, já haviam prometido passos mais modestos na direção que G.M. diz que está encabeçado. A Daimler, que fabrica carros Mercedes-Benz, disse que teria uma versão elétrica ou híbrida de cada um de seus modelos até 2022, e a Volkswagen prometeu uma versão elétrica para cada um de seus modelos até 2030. G.M. disse que sua decisão de mudar para VEs era parte de um plano mais amplo para se tornar neutro em carbono até 2040. (The New York Times – 28.01.2021)
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5 Anúncio da GM pode pressionar eletrificação
O anúncio da General Motors de que vai vender apenas veículos com zero emissões de escape até 2035 deve colocar pressão sobre as montadoras em todo o mundo para que assumam compromissos semelhantes. Também pode encorajar o presidente Biden e outras autoridades eleitas a pressionar por políticas ainda mais agressivas de combate às mudanças climáticas. Os líderes podem apontar a decisão da G.M. como prova de que até mesmo as grandes empresas decidiram que é hora de o mundo começar a fazer a eletrificação de veículos. O anúncio da GM foi feito apenas uma semana depois que Biden assinou uma ordem executiva ordenando que a Agência de Proteção Ambiental e o Departamento de Transportes restabelecessem rapidamente as duras regras de economia de combustível para automóveis colocadas em vigor durante o governo Obama. Ele também está pressionando por um novo pacote de recuperação econômica para incluir financiamento para construir 500.000 estações de carregamento de VEs e criar um sistema de descontos e incentivos para a compra desses veículos. (The New York Times – 28.01.2021)
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6 Avanço de VEs vai afetar empregos e negócios no setor
O movimento da G.M. em vender apenas veículos limpos até 2035 certamente perturbará a indústria automobilística, que, entre fabricantes de automóveis e peças, empregava cerca de um milhão de pessoas nos EUA em 2019, mais do que qualquer outro setor de manufatura, de longe. Também terá enormes ramificações para o setor de petróleo e gás, cujas fortunas estão intimamente ligadas ao motor de combustão interna. Uma rápida mudança na indústria automobilística pode levar à perda de empregos e ao fracasso comercial em áreas relacionadas. Os VEs não necessitam de muita manutenção, o que significa que os postos de serviços convencionais terão que reformar o que fazem. Os VEs também exigem menos trabalhadores para serem produzidos, colocando em risco os empregos tradicionais de manufatura. Ao mesmo tempo, essa mudança vai desencadear um boom em áreas como fabricação de baterias, mineração e estações de recarga. (The New York Times – 28.01.2021)
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Inovação
1 Enel vai instalar 300 mil medidores inteligentes em São Paulo
A Enel Distribuição São Paulo vai instalar 300 mil medidores inteligentes de consumo, como parte de um projeto de P&D, em dois bairros da capital paulista. Com recursos de R$ 121 milhões do programa de P&D da Aneel, a empresa pretende avaliar o desempenho dos instrumentos. A empresa realizou evento de lançamento do programa. Os 300 mil medidores digitais correspondem a 4,05% das unidades consumidoras da distribuidora – no final do terceiro trimestre, a Enel SP possuía 7.414.535 unidades consumidoras e serão instalados nos bairros de Pirituba e Perus, locais considerados distantes do centro de operações da Enel. (Brasil Energia - 28.01.2021)
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2 Novos membros para o projeto de hidrogênio do Mar do Norte
O projeto AquaVentus, que visa gerar 10 GW de hidrogênio verde com energia eólica offshore até 2035, tem cinco novos membros. A Hydrogenious LOHC Technologies, a empresa de energia Avia, a operadora de terminal de GNL German LNG Terminal, a empresa de logística portuária Cuxport e o escritório de advocacia comercial Görg aderiram à iniciativa. O presidente da Associação AquaVentus e prefeito de Helgoland Jörg Singer disse: "Estamos muito satisfeitos em dar as boas-vindas aos novos membros da família AquaVentus. Juntos, podemos implementar não só a produção, mas também o transporte e as pesquisas necessárias no campo do hidrogênio verde.” (Renews – 29.01.2021)
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Meio
Ambiente
1 BERD financiará projetos verdes
O Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) emitiu um Título de Transição Verde de AUS $ 280 milhões, que foi comprado integralmente pela Japan Post Insurance Co. Esta transação é uma das maiores colocações privadas de Título de Transição Verde emitidas pelo BERD. O produto da obrigação de 10 anos, que tem um cupom de 1,2% pago semestralmente, irá financiar a carteira de projetos de transição verde do BERD que buscam permitir melhorias significativas em direção à descarbonização, redução da pegada ambiental e / ou melhoria da eficiência dos recursos em setores-chave da economia, como manufatura e produção de alimentos. (Energy Global – 28.01.2021)
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2 Microsoft reduz emissões de gases de efeito estufa em 6% no ano da Covid
A empresa presidida por Brad Smith há um ano se comprometeu a ser uma "empresa negativa para carbono" até 2030. Em 2050, a Microsoft planeja remover da atmosfera todo o carbono que emitiu desde sua fundação em 1975, diretamente ou por meio do consumo de eletricidade. A Microsoft reduziu suas emissões de gases de efeito estufa em 6%, ou cerca de 730.000 toneladas métricas, em 2020. A redução - reconhece a empresa - deve-se à diminuição da atividade que o mundo viveu por causa da Covid19, mas também às ações realizadas pela Microsoft, como a ampliação do seu imposto interno sobre carbono para emissões de escopo 3, ou seja, as emissões de carbono de seus fornecedores e o uso de produtos Microsoft por clientes. A empresa vem aplicando um imposto interno de carbono às suas emissões de escopo 1 e 2 há anos. (Energías Renovables – 29.01.2021)
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Energias Renováveis
1 Energia renovável deve continuar a potencializar oportunidades em ESG
Um dos conceitos que mais têm crescido nas empresas em âmbito global e mudado o direcionamento dos investimentos, o ESG [Enviromental, Social e Global] – que define os critérios de análise que os investidores usam para definir se vale a pena investir em um negócio – vê nos projetos de energia renovável um grande agente viabilizador no Brasil. Pela sua matriz renovável e forte inserção na matriz, as oportunidades local devem continuar crescendo. A mudança de mentalidade toma forma para o setor elétrico quando os investidores ficam mais criteriosos nas suas decisões. A partir daí, os agentes desenvolvedores percebem que os ativos renováveis ficariam mais interessantes do ponto de vista do financiamento, pela adoção do critério ESG pelos investidores. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021)
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2 Irena firma acordo com Enel
A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) assinou novos acordos após a sua recém-concluída 11ª assembleia, que reuniu virtualmente cerca de 100 representantes de nível ministerial e 2.000 participantes para discutir os caminhos necessários para impulsionar a adoção de fontes renováveis em um ano considerado de ação climática crítica. Sob um novo acordo com a Enel, as duas partes compartilharão dados e percepções sobre o desenvolvimento da economia do hidrogênio verde, que é cada vez mais citada como um componente central das economias neutras em carbono até 2050. A Irena estima que pelo menos 1.700 GW de capacidade renovável por eletrólise é necessária até meados do século para produzir a quantidade de hidrogênio verde necessária para um futuro de zero emissões. (Brasil Energia - 28.01.2021)
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3 Irena firma acordo com Power Africa
A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) assinou novos acordos após a sua recém-concluída 11ª assembleia. No caso do acordo com a Power Africa, as duas partes trabalharão para expandir o acesso à eletricidade acessível, confiável e moderna por meio de soluções de energia fora da rede que usam tecnologias renováveis e complementares para melhorar a atividade econômica e melhorar a prestação de serviços sociais essenciais, como educação, agricultura, água e saúde. A parceria também visa melhorar o fornecimento de eletricidade para comunidades e assentamentos de refugiados deslocados, incluindo através da Coalizão de Comunidades Inteligentes apoiada pela Power Africa. Serão também feitos esforços para co-desenvolver as capacidades domésticas que facilitem um maior acesso ao financiamento de energias renováveis para os empresários africanos. (Brasil Energia - 28.01.2021)
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4 Irena firma acordo com FAO
A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) assinou novos acordos após a sua recém-concluída 11ª assembleia. Sob um memorando de entendimento com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a Irena visa ajudar a melhorar a lucratividade e a sustentabilidade dos setores de alimentos e agricultura, acelerando o uso de renováveis e bioenergia sustentável, ao mesmo tempo em que promove a adaptação e resiliência ao clima. O tópico ganhou destaque durante a semana da assembleia, que contou com uma reunião ministerial co-patrocinada pela Irena, os Emirados Árabes Unidos e a ONU sobre iniciativas, políticas e metas destinadas a fornecer simultaneamente alimentos, energia e benefícios climáticos. (Brasil Energia - 28.01.2021)
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5 Energisa vai trocar termoelétricas por energia solar e subestações na Amazônia
A região amazônica convive até hoje com termoelétricas caras e poluentes a diesel. Até 2025, a Energisa vai concluir um programa de desligamento dessas térmicas no Acre e em Rondônia, áreas de concessão da empresa, com as unidades sendo substituídas por linhas de transmissão e subestações, onde for possível, ou por sistemas de geração solar distribuída nas comunidades ribeirinhas, em parceria com o programa governamental Mais luz para a Amazônia. Mesmo onde houver apenas uma família morando, informa o presidente do grupo Energisa, Ricardo Botelho, um sistema solar será instalado, permitindo que as famílias tenham acesso a aparelhos eletrodomésticos e internet e desenvolvam negócios. O programa, que soma investimentos de R$ 1,2 bilhão, começou em 2019 e prevê tirar do sistema 19 termoelétricas a diesel, ou 169 MW, evitando emissões de 502 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera. (O Estado de São Paulo - 29.01.2021)
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6 Novo livro analisa viabilidade de projetos solares greenfiled
Com o objetivo de criar uma referência para os interessados no processo de análise e tomada de decisão visando investimentos em empreendimentos fotovoltaicos, o diretor-geral da Watt Capital, Eduardo Tobias Ruiz, lançou nesta quinta-feira, 28 de janeiro, uma publicação destinada a entender a viabilidade técnica e financeira em projetos greenfield da fonte, contemplando as particularidades e riscos da tecnologia aplicados à realidade brasileira. Dividido em 21 capítulos, o livro “Análise de investimento em projetos de energia solar fotovoltaica: geração centralizada” conta também com a contribuição de três colaboradores: André Dabus, diretor de Infraestrutura da Marsh Brasil, Heloisa F. Andrade Scaramucci, sócia na Scaramucci Gentil Advogados e Marília Rabassa, diretora da Clean Energy Latin America (CELA). (Agência CanalEnergia – 28.01.2021)
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7 Iberdrola ganha 243 MW no leilão de energias renováveis na Espanha
A Iberdrola, pioneira e líder mundial no setor de energias renováveis, obteve 243 MW de energia fotovoltaica no leilão de energias renováveis organizado pelo Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico da Espanha. As usinas fotovoltaicas estão agrupadas em sete blocos, localizados em áreas exclusivas com alta produção solar e têm sinergias de evacuação comuns para a rede. (REVE – 28.01.2021)
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8 ECI e Masdar: energia renovável nos Emirados Árabes Unidos
A Etihad Credit Insurance (ECI), empresa federal de crédito à exportação dos Emirados Árabes Unidos, assinou um acordo com a Masdar, futura empresa de energia de Abu Dhabi, para trabalhar em iniciativas que visam apoiar o investimento em projetos renováveis que contribuam para a redução das emissões de carbono. Em um Memorando de Entendimento, as duas instituições concordaram em explorar a construção conjunta de seguros e garantias financeiras com boa relação custo-benefício para apoiar a ambição da Masdar de alcançar o desenvolvimento de infraestrutura de energia limpa. O acordo é resultado do objetivo comum da ECI e da Masdar de solidificar a posição dos Emirados Árabes Unidos como líder global em iniciativas de sustentabilidade e acelerar a diversificação da economia nacional. (Energy Global – 29.01.2021)
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9 Tecnologia dos EUA reduz colisões com águias e turbinas em 82%
Um estudo recente mostrou que uma tecnologia nos Estados Unidos reduziu significativamente as colisões de aves em um parque eólico em Wyoming. O sistema IdentiFlight é comercialmente implantado em projetos em todo o mundo e rastreou e documentou ativamente mais de 2,2 milhões de rastros de águias. Uma das vantagens do sistema IdentiFlight é sua capacidade de aprender com as enormes quantidades de dados coletados diariamente de águias e outras espécies de aves protegidas em todo o mundo. As torres IdentiFlight operam como um sistema autônomo que detecta, classifica e restringe turbinas específicas que podem representar um risco para a ave. (Renews – 28.01.2021)
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10 Shell apoiará projeto eólico flutuante da Simply Blue Energy na Irlanda
A Shell assinou um acordo com o desenvolvedor irlandês Simply Blue Energy para adquirir uma participação de 51% no seu empreendimento Simply Blue Energy Kinsale, que foi criado para desenvolver um parque eólico flutuante no Mar Céltico, na costa sul da Irlanda. A joint venture será operada pela Simply Blue Energy e apoiada por especialistas em energia eólica flutuante da Shell. Esta parceria combina o histórico de energia eólica flutuante e conhecimento local da Simply Blue Energy com a experiência offshore e capacidade de desenvolver projetos complexos da Shell. 300 MW de capacidade instalada estão planejados inicialmente, com potencial de expansão para uma capacidade total instalada de 1 GW. (Energy Global – 29.01.2021)
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11 Orsted se reorganiza para capturar crescimento de renováveis
A Orsted está reorganizando sua estrutura organizacional para se posicionar melhor para capturar oportunidades em energias renováveis e áreas relacionadas. A estrutura corporativa, que atualmente possui três unidades de negócios - offshore, onshore e mercados e bioenergia - será substituída por uma “estrutura basicamente funcional” que compreende comercial, engenharia, compras, construção (EPC) e operações. A unidade comercial reunirá funções com foco comercial das atuais equipes offshore e de mercados e bioenergia, incluindo hidrogênio. A área de EPC e operações reunirá as equipes de EPC, operações offshore e bioenergia do que hoje é o offshore, mercados e unidades de bioenergia. Onshore continuará sendo uma unidade de negócios separada. (Renews – 28.01.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Aneel desmente notícia sobre articulações relativas à Lei do Gás
O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, que assumiu em outubro a vice-presidência da Associação Brasileira de Agências de Regulação (ABAR), vem a público esclarecer que não procede a notícia veiculada na coluna de Guilherme Amado, da Época, sobre supostas articulações referentes à Lei do Gás. Como vice-presidente da ABAR, Pepitone entende que a missão da Associação não é outra além da defesa da regulação. “O governo e o Congresso, ambos empoderados com o voto popular, possuem toda a legitimidade para estabelecer políticas públicas. Cabe às Agencias regular a partir do que o poder concedente define como marco legal”, disse. (Aneel – 28.01.2021)
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2 ANP aprova utilidade pública para gasoduto da Golar Power
A diretoria colegiada da ANP aprovou, em reunião na quinta-feira (28/1), declaração de utilidade pública para a construção do gasoduto Itapoá-Garuva, que possibilitará a interligação do Terminal Gás Sul (TGS) ao gasoduto Bolívia-Brasil. A declaração diz respeito a faixa de terra de 613 km² entre os municípios no Estado de Santa Catarina que dão nome ao duto. Empreendimento da Golar Power, o TGS será implantado na Baía de Babitonga, em São Francisco do Sul (SC), movimentando cerca de R$ 300 milhões em investimentos. O início da operação está previsto para o final de 2022. Uma das condicionantes à emissão de licença de instalação do terminal determina a apresentação de declaração de utilidade pública, para que a empresa possa realizar intervenções em eventuais áreas de preservação permanente ao longo da faixa do oleoduto Ospar – que liga o Terminal de São Francisco do Sul à Repar, com trecho a ser compartilhado com o gasoduto Garuva-Itapoá. (Brasil Energia - 28.01.2021)
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Economia Brasileira
1 Setor público consolidado tem em 2020 déficit primário de R$ 702,95 bi, o pior da série
O setor público consolidado fechou dezembro de 2020 com déficit primário de R$ 51,837 bilhões, de acordo com o BC. Em dezembro de 2019, o resultado havia sido deficitário em R$ 13,513 bilhões. Com isso, o governo registou um déficit primário de R$ 702,950 bilhões em 2020, o equivalente a 9,49% do PIB. Em 2019, o déficit havia ficado em R$ 61,872 bilhões, o equivalente a 0,84% do PIB. O resultado de 2020 é o pior da série histórica do BC, iniciada em 2001. Os dados do setor público consolidado envolvem governo central, Estados, municípios e estatais. Ficam fora da conta Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O resultado do mês passado refletiu um déficit do governo central de R$ 44,661 bilhões e um déficit de R$ 5,876 bilhões dos Estados e municípios. As estatais tiveram déficit de R$ 1,3 bilhão. (Valor Econômico – 29.01.2021)
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2 Índice de preços ao produtor fecha 2020 com alta recorde de 19,40%
A chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, subiu 19,40% em 2020, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), calculado pelo IBGE. É a maior alta da série histórica da pesquisa, iniciada em 2014. Em 2019, o aumento tinha sido de 5,19%. Até novembro de 2020, o resultado acumulado em 12 meses era de 18,91%. Em dezembro, os preços subiram 0,41% frente a novembro. O movimento aponta desaceleração da alta. Em outubro, o indicador tinha alcançado 3,41%, a maior alta da série. Em novembro, a variação ficou em 1,38%. O IBGE informou hoje revisão do número: a variação tinha sido de 1,39% na divulgação do mês passado. Em dezembro, 17 das 24 atividades tiveram alta de preços, contra 18 no mês anterior. (Valor Econômico – 29.01.2021)
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3 Sem aporte em fundos garantidores, investimento federal despenca para R$ 46,8 bi
Os investimentos do governo central, quando se desconsideram os aportes em fundos garantidores relacionados ao combate aos efeitos econômicos da covid-19, tiveram uma queda significativa de 17,3% em 2020, na comparação com 2019. Em valores nominais, somaram R$ 46,8 bilhões, ante R$ 56,6 bilhões no ano anterior. Ainda que se possa dar algum desconto relativo à paralisação do país durante a pandemia, o fato é que os investimentos públicos têm tido nos últimos anos uma tendência de queda, ressalvadas algumas exceções. O principal motivo é que o governo não tem muito onde fazer cortes para cumprir suas metas fiscais, entre elas o teto de gastos e a de resultado primário, e isso acaba empurrando a política fiscal para cortes onde o governo tem liberdade para agir, como é o caso das obras públicas. (Valor Econômico – 28.01.2021)
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4 Governo central tem em 2020 déficit primário recorde de R$ 743 bi, ou 10% do PIB
O déficit primário do governo central – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – totalizou R$ 44,113 bilhões em dezembro, levando o rombo do ano para R$ 743,087 bilhões (10% do PIB) - um recorde histórico. Em dezembro do ano anterior, as contas haviam ficado negativas em R$ 14,637 bilhões. Em 2019, o déficit foi de R$ 95,065 bilhões. Segundo os dados divulgados hoje, o resultado em dezembro é reflexo de um déficit de R$ 48,802 bilhões do Tesouro Nacional, de um superávit de R$ 4,584 bilhões na Previdência Social e de um resultado positivo de R$ 105 milhões do BC. (Valor Econômico – 28.01.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$5,4331 com variação de +0,18% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$5,4230 com variação de -0,19% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h41 o valor de R$5,4762 variando +0,98% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –28.01.2021 e 29.01.2021)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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