l

IFE: nº 5.325 - 25 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Tomada de Subsídios nº 011/2021 da ANEEL e a modernização da regulação do Setor Elétrico Brasileiro”
2 GESEL: participação no Webinar “Perspectivas do mercado de H2V no Brasil”
3 GESEL: Para enfrentar crise hídrica, Brasil busca integração energética com Argentina, Bolívia e Uruguai
4 Governo admite 'relevante piora' em crise hídrica nos próximos meses
5 Aneel consente operação comercial e em teste de 936,78 MW de geração eólica e térmica
6 Aprovada consulta para aprimorar AIR sobre implantação e exploração de centrais geradoras eólicas, fotovoltaicas, termelétricas e outras fontes alternativas

Empresas
1 Novas tarifas da Elektro entram em vigor nesta sexta-feira
2 Aprovadas novas tarifas da Energisa Paraíba
3 Equatorial Maranhão tem novas tarifas aprovadas pela Aneel

Leilões
1 Leilão de Energia Nova A-5 é aprovado pela Aneel e será realizado em 30/9

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 31,2%, registra ONS
2 ONS: carga de energia no SIN aumenta 2% entre 14 a 20/08 para 67.550 MWm
3 Dado da CCEE mostra que consumo de energia subiu 1% na 1ª quinzena de agosto

4 CCEE: valor máximo do PLD no Nordeste é de R$ 600,54 por MWh; demais regiões permanecem no teto

5 Submercado do Norte registra recorde de carga

6 Reservatórios do Sul apontam redução de 0,8 p.p

7 Regras para RVD devem ser publicadas até final da semana, estima CCEE

8 Idec e ICS querem incluir consumidor residencial no esforço para evitar racionamento de energia

9 Cesp aumenta vazão defluente da hidrelétrica Porto Primavera para 3.500 m³/s

10 Chuvas devem voltar em setembro, mas em volumes insuficientes para recuperar reservatórios

11 Artigo: “Para não ficar à espera de Godot”

Mobilidade Elétrica
1 São Paulo: Nova lei aquece mercado de recarga de veículos
2 JAC lança caminhão elétrico urbano no Brasil
3 Artigo: “Crise energética: é hora de falar sobre os carros elétricos?”

Inovação
1 EUA: Raven SR se junta a projeto que produzirá hidrogênio a partir de resíduos
2 Reino Unido: testes para a fabricação de vidro a hidrogênio estão em andamento em Liverpool
3 Espanha: produção de hidrogênio verde a partir da energia solar
4 Austrália: MHI Australia e Primetals Technologies se comprometem com fabricação de ferro à base de hidrogênio

5 Projeto offshore de hidrogênio para obter 100 mi de euros do governo alemão
6 RCGI elabora proposta de PL sobre estocagem de carbono

Meio Ambiente
1 Artigo: “As políticas energia, mudanças climáticas e a transição energética”

Energias Renováveis
1 Mercury Renew vai implantar parque de geração solar para a Rima em MG
2 Abrigo São Francisco de Assis recebe sistema solar
3 Aneel libera operação comercial de 190,491 MW de geração solar por tempo determinado
4 Levantamento da Greener aponta que preço do módulo fotovoltaico teve alta em julho

5 Energias eólica e solar podem ter mais fusões e aquisições
6 Parque Eólico Pindaí é inaugurado pela Tradener
7 2W Energia inicia primeira etapa da construção do Complexo Anemus
8 Empresa chinesa anuncia o lançamento da maior pá eólica offshore do mundo

9 Energias renováveis da Argentina atingem participação recorde de 24,7% em 22 de agosto

10 EUA adicionaram 5.620 MW de energia eólica, solar e armazenamento de bateria no 2T

11 EnBW abre campanha de financiamento de € 500 mi para renováveis

Gás e Termelétricas
1 Shell assina acordo com a Copergás para fornecer gás natural até o fim de 2023

Economia Brasileira
1 Inflação alta já afeta projeção para preços administrados em 2023
2 Salário tem em julho maior perda real em um ano

3 FGV: clima econômico do Brasil registrou melhor patamar em 8 anos até julho
4 IPC-Fipe acelera alta para 1,40% na terceira leitura de agosto
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CHANTRE, Caroline; CÂMARA, Lorrane; HERRERO, Rafael. “Tomada de Subsídios nº 011/2021 da ANEEL e a modernização da regulação do Setor Elétrico Brasileiro”.
2 DUTRA, Joisa. “Para não ficar à espera de Godot”.

3 AGUIAR, Rodrigo. “Crise energética: é hora de falar sobre os carros elétricos?”

4 ZANCAN, Fernando Luiz. “As políticas energia, mudanças climáticas e a transição energética”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Tomada de Subsídios nº 011/2021 da ANEEL e a modernização da regulação do Setor Elétrico Brasileiro”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Caroline Chantre, Lorrane Câmara e Rafael Herrero, pesquisadores do GESEL, tratam do papel da Tomada de Subsídios nº 11/2021 na modernização do setor elétrico. Segundo os autores “destaca-se, portanto, que a Tomada de Subsídios, cujo período de contribuição se encerra em 24 de setembro deste ano, intensifica a discussão acerca da modernização do Setor Elétrico Brasileiro sob três principais vertentes: mercados de energia, regulação econômica da distribuição e regulação tarifária. Adiciona-se a esta análise a inserção de novos agentes ao setor, sobretudo com a difusão de modelos de negócio associados a microrredes e a usinas virtuais.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.08.2021)

<topo>

2 GESEL: participação no Webinar “Perspectivas do mercado de H2V no Brasil”

O Coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, esteve presente, no dia 24/08, às 17h, em Webinar dentro da série de "Hidrogênio: oportunidades e desafios para o Brasil". Realizados no âmbito do Programa de Recursos Humanos da ANP-UFRJ (Capacitação em Processos e Sistemas da Indústria de Petróleo e de Biocombustíveis), ligado à Escola de Química da Universidade, os webinares estão disponíveis, na íntegra no canal de YouTube da Escola. Acesse: https://youtu.be/rtVw5-kT-EQ (GESEL-IE-UFRJ - 25.08.2021)

<topo>

3 GESEL: Para enfrentar crise hídrica, Brasil busca integração energética com Argentina, Bolívia e Uruguai

Diante da pior crise hídrica dos últimos 91 anos, o Brasil busca uma saída com os vizinhos e tenta destravar projetos com países em que as relações, por razões ideológicas ou econômicas, tornaram-se mais frias do que o normal no governo Bolsonaro. Técnicos brasileiros e bolivianos retomaram as discussões sobre a construção de uma usina binacional no Rio Madeira, fronteira entre os dois países, suspensas no início deste governo. E, para assegurar o abastecimento interno, as importações de energia elétrica da Argentina e do Uruguai, membros do Mercosul — bloco que, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem amarras que impedem o Brasil de crescer — aumentaram significativamente este ano. “O governo está fazendo um imenso esforço para conseguir energia de qualquer tipo, em qualquer lugar e a qualquer custo. Nesta busca, o Mercosul, que vem sendo tão criticado pelo Ministério da Economia, surge como uma tábua de salvação, com a possibilidade de o Brasil importar energia elétrica da Argentina ‘socialista’, do Uruguai” disse Nivalde de Castro, da UFRJ. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (O Globo – 25.08.2021)

<topo>

4 Governo admite 'relevante piora' em crise hídrica nos próximos meses

O governo admitiu uma “relevante piora” na degradação do cenário hídrico do País e nas projeções para os próximos meses. Frente ao agravamento da escassez nos reservatórios, é considerado “imprescindível” a adoção de todas as medidas em andamento e propostas, principalmente o acionamento de usinas adicionais, até mesmo as mais caras, e medidas para reter mais água nos reservatórios. Em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) nesta terça-feira, 24, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou proposta para flexibilizações temporárias na operação do Rio São Francisco. A medida representa que o uso da água para geração de energia elétrica terá prioridade em relação a outros usos. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a medida considera a importância de se dispor de recursos energéticos adicionais a fim de assegurar as condições de atendimento eletroenergético. “Minimizando, assim, a degradação do armazenamento nos reservatórios das usinas hidrelétricas destacadamente nas regiões Sudeste e Sul do País”, diz a nota divulgada nesta noite. (O Estado de São Paulo – 24.08.2021)

<topo>

5 Aneel consente operação comercial e em teste de 936,78 MW de geração eólica e térmica

A Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 936,78 MW de geração eólica e termelétrica, segundo consta no DOU. A Aneel autorizou o início da operação em teste de uma unidade geradora da usina eólica Tubarão P&D 2, de 4,2 MW, localizada em Tubarão, em SC, de propriedade da Engie Brasil. Já a Toda Energia do Brasil recebeu autorização para operação em teste de três unidades geradoras do parque eólico de mesmo nome, de 3,565 MW cada, localizado em Areia Branca, no RN. A usina eólica Chafariz 6, localizada em Santa Luzia, na PB, de propriedade da empresa de mesmo nome, recebeu autorização da agência reguladora para operação comercial de nove unidades geradoras de 3,465 MW cada. A Aggreko Energia recebeu autorização da Aneel para operação em teste de três turbinas da termelétrica Vila Bitencourt, de 297 MW cada, localizada no município de mesmo nome, no AM. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

6 Aprovada consulta para aprimorar AIR sobre implantação e exploração de centrais geradoras eólicas, fotovoltaicas, termelétricas e outras fontes alternativas

A Aneel aprovou, em reunião pública realizada nesta terça-feira (24/8), a abertura de consulta pública para aprimoramento da Análise de Impacto Regulatório - AIR que visa embasar a revisão da Resolução Normativa nº 876, de 2020, que define os requisitos e procedimentos necessários à obtenção de outorga de autorização para exploração de centrais geradoras eólicas, fotovoltaicas, termelétricas e outras fontes alternativas. O objetivo da consulta pública nº 056/2021 é assegurar que os compromissos assumidos na outorga sejam cumpridos pelos agentes e otimizar o processo de outorga de autorização dos empreendimentos contemplados pela REN 876, de 2020. (Aneel – 24.08.2021)

<topo>

 

 

Empresas

1 Novas tarifas da Elektro entram em vigor nesta sexta-feira

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (24/8) o Reajuste Tarifário Anual 2021 da Elektro Eletricidade e Serviços S.A – concessionária que atende 2,8 milhões de unidades consumidoras, localizadas em 223 municípios do estado de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul. Para os consumidores residenciais o aumento foi de 12,17%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento foi de 12,89%, já para os de alta tensão o aumento foi de 8,84%, o que gerou um efeito ao consumidor de 11,49%. (Aneel – 24.08.2021)

<topo>

2 Aprovadas novas tarifas da Energisa Paraíba

A Aneel aprovou nesta terça-feira (24/8) o resultado da Revisão Tarifária Periódica da Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S.A. – EPB, distribuidora que atende 1,4 milhão de unidades consumidoras em 216 municípios no estado da Paraíba. Para os consumidores residenciais o aumento foi de 5,77%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento foi de 6,53%, já para os de alta tensão o aumento foi de 9,09%, o que gerou um efeito ao consumidor de 7,08%. (Aneel – 24.08.2021)

<topo>

3 Equatorial Maranhão tem novas tarifas aprovadas pela Aneel

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (24/8), novas tarifas para a Equatorial Maranhão Distribuidora de Energia S/A (antiga CEMAR) – concessionária que atende a cerca de 2,5 milhões de unidades consumidoras, localizadas em 217 municípios maranhenses. Trata-se do resultado da Revisão Tarifária Periódica da empresa – processo que foi tema da Consulta Pública nº. 029/2021 e contou com uma sessão virtual, em 18 de junho, para discutir o assunto com a sociedade interessada. Para os consumidores residenciais o aumento foi de 1,69%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento foi de 2,23%, já para os de alta tensão o aumento foi de 5,99%, o que gerou um efeito ao consumidor de 2,79%. (Aneel – 24.08.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 Leilão de Energia Nova A-5 é aprovado pela Aneel e será realizado em 30/9

A Diretoria Colegiada da Aneel aprovou nesta terça-feira (24/8) o edital do Leilão de Geração nº 8/2021-Aneel, ou Leilão A-5 de 2021. O certame visa à contratação de energia elétrica gerada por novos empreendimentos a partir de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica, termelétrica a biomassa, a carvão mineral nacional, a gás natural e de tratamento de resíduos sólidos urbanos. A realização do leilão está prevista para 30 de setembro de 2021, com transmissão ao vivo no portal da CCEE. A EPE cadastrou 1.694 empreendimentos, com 93.859 MW de potência cadastrada. Um dos destaques deste leilão será o tratamento dado às usinas termelétricas a partir de resíduos sólidos urbanos, ou seja, de lixo. Foram cadastrados 12 projetos com total de 315 MW para esse produto, que será licitado na modalidade por disponibilidade, com período de suprimento de 20 anos. O leilão segue as premissas da Portaria MME n° 10/2021 e contratará oferta de geração na modalidade por quantidade para empreendimentos eólicos e solares fotovoltaicos, com prazo de suprimento de 15 anos, e hidrelétricos com prazo de 25 anos. Para empreendimentos termelétricos, serão negociados contratos por disponibilidade, com prazo de 20 anos. O início do suprimento, para todos os contratos, é 1/1/2026. O custo Marginal de Referência do Leilão de Energia Nova A-5/2021 estabelecido pelo MME foi de R$ 639,00/MWh. (Aneel – 24.08.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento de energia no SIN é de 31,2%, registra ONS

O SIN registrou no fim da última segunda-feira (23/08) o armazenamento de 31,2% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta terça (24/08). O volume identificado apresentou queda de 0,3 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 4,2%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 23,0%, queda de 0,3 pontos percentuais em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 3,0%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 50,7%, queda de 0,2 pontos ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -4,1%. O subsistema Norte registrou 73,3% de sua capacidade, declínio de 0,5 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 5,8%. Por fim, o Sul apresentou nível de 31,7% de armazenamento, redução de 0,8 pontos percentuais em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -16,3% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 24.08.2021)

<topo>

2 ONS: carga de energia no SIN aumenta 2% entre 14 a 20/08 para 67.550 MWm

A carga de energia no SIN aumentou 2% entre 14 e 20/08, para 67.550 MWm, segundo dados do ONS. A maior elevação foi no Sudeste/Centro-Oeste, que teve alta de 3% para 38.391 MWm, nos demais submercados a carga aumentou 2% para 11.827 MWm no Sul, 11.175 MWm no Nordeste e 6.156 MWm no Norte. Em relação à semana de 10 a 16/07 de julho, a carga no SIN evoluiu 3%, passando de 65.736 MWm para 67.550 MWm. Por subsistema, no Sudeste/Centro-Oeste, houve alta de 4%, no Sul ficou estável, no Nordeste em 2% e no Norte de 4%. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

3 Dado da CCEE mostra que consumo de energia subiu 1% na 1ª quinzena de agosto

O consumo de energia elétrica no SIN subiu 1% na primeira quinzena de agosto, para 60.689 MW médios, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o boletim InfoMercado Quinzenal, da CCEE. De acordo com o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, a instituição espera taxas de crescimento menores para os próximos meses do que as registradas até junho deste ano, já que o segundo semestre de 2020 já apresentava uma retomada do consumo, após o período mais acentuado da pandemia. No mercado livre, o consumo cresceu 7,8% nos primeiros 15 dias de agosto. No ambiente regulado, por sua vez, que inclui consumidores residenciais e grande parte dos comércios e pequenas empresas, houve queda de 2,3% no período. Desconsiderando a migração de cargas entre os dois ambientes, o crescimento teria sido de 3,4% no mercado livre e 0,3% no regulado. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

4 CCEE: valor máximo do PLD no Nordeste é de R$ 600,54 por MWh; demais regiões permanecem no teto

O PLD máximo no Nordeste alcançou o valor de R$ 600,54 por MWh para a energia vendida às 15h, enquanto a mínima é de R$ 562,39 por MWh para as 08h. A informação é da CCEE. Nos subsistemas do Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, o PLD está no teto regulatório de R$ 583,88 por MWh em todas as faixas horárias, assim como no Nordeste, que o valor médio está no mesmo patamar das demais regiões. A pior crise hídrica dos últimos 91 anos vivenciada pelo País fez o PLD se estabelecer no preço teto regulatório, já que houve a necessidade de redução da geração hidrelétrica. Como consequência, houve o aumento do despacho de usinas térmicas para garantir o suprimento. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

5 Submercado do Norte registra recorde de carga

O ONS informou, através do seu boletim diário, que na última segunda-feira, 23 de agosto, às 22h29min foi registrado recorde de carga no submercado Norte com um valor de 7.349 MW. Segundo o ONS, o recorde anterior era de 7.081 MW, ocorrido em 12/04/2021. (CanalEnergia – 24.08.2021)

<topo>

6 Reservatórios do Sul apontam redução de 0,8 p.p

A região Sul voltou a ter maior recuo entre todos os submercados, apontando uma diminuição de 0,8 ponto percentual e estando com 31,7% de sua capacidade, na última segunda-feira, 23 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia retida é de 6.305 MW mês e ENA aponta 2.965 MW med, valor que corresponde a 28% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 20,91% e 48,49%, respectivamente. A Região Norte apresentou redução, com 0,5 p.p e trabalha com 73,3%. A energia armazenada marca 11.122 MW mês e ENA é de 2.095 MW med, equivalente a 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 90,42%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve uma redução de 0,3 p.p e operam com 23% do armazenamento. A energia armazenada mostra 46.828 MW mês e a ENA aparece com 11.710 MW med, o mesmo que 61% da MLT. Furnas admite 18,62% e a usina de São Simão marca 23,35%. A Região Nordeste teve recuo de 0,2 p.p e trabalha com 50,7%. A energia armazenada indica 26.166 MW mês e a energia natural afluente computa 1.400 M MW med, correspondendo a 43% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 49,43%. (CanalEnergia – 24.08.2021)

<topo>

7 Regras para RVD devem ser publicadas até final da semana, estima CCEE

A perspectiva da CCEE é de que as regras, conforme estabelece a Portaria no 22 do MME, do programa de redução da demanda voluntária, sejam disponibilizadas até o final desta semana. O prazo é de cinco dias a partir da publicação da portaria que data de segunda-feira, 23 de agosto. Segundo a CCEE, a redução do volume mínimo deve ampliar o número de propostas. Contudo, diz que ainda não é possível mensurar esse dado porque a adesão também leva em consideração algumas particularidades de cada agente, como perfil de produção e custos trabalhistas, no caso de realocação da demanda, por exemplo. Em linhas gerais a câmara avalia como positiva a portaria. Até porque é parte integrante dessa iniciativa. A entidade afirmou que não acredita que seja interessante o não cumprimento da oferta apresentada. Isso porque a recompensa financeira é calculada pela própria ofertante. (CanalEnergia – 24.08.2021)

<topo>

8 Idec e ICS querem incluir consumidor residencial no esforço para evitar racionamento de energia

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor e o Instituto Clima e Sociedade consideram ser muito difícil o Brasil escapar de um racionamento de energia elétrica no final deste ano ou em 2022, o que vai manter as contas de luz em alta. Se este ano as tarifas já deram um salto de 7% até agora, para o ano que vem a expectativa é de que suba de 13% a 16%. O objetivo é dar oportunidade para que os pequenos consumidores tenham desconto na conta se usarem menos energia, de acordo com um escalonamento de metas a serem atingidas. Até o momento, o governo só conta com a decisão voluntária dos grandes consumidores para tentar diminuir o consumo de energia, medida que para os especialistas é insuficiente. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

9 Cesp aumenta vazão defluente da hidrelétrica Porto Primavera para 3.500 m³/s

A Companhia Energética de São Paulo aumentou a vazão defluente da hidrelétrica Porto Primavera para 3.500 metros cúbicos por segundo (m³/s), em linha com as determinações do ONS. A vazão da usina estava em 2.900 m³/s, conforme diretriz da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, mas no sábado, 21, já havia sido elevada para 3.200 m³/s por determinação do ONS. Em comunicado, a empresa informou que com esse novo cenário para a vazão defluente, a expectativa é que o curso do rio à jusante da hidrelétrica aumente em até 18 centímetros (cm) no sábado e em 17 cm a partir da nova elevação, que começou a ser aplicada na segunda-feira, 23. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

10 Chuvas devem voltar em setembro, mas em volumes insuficientes para recuperar reservatórios

Relatório da Mercurio Partners aponta para a volta das chuvas no mês de setembro, o que deve ajudar a manter os níveis dos reservatórios das hidrelétricas próximos aos patamares atuais, mas os volumes ainda serão insuficientes para a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas. A Mercurio acredita também que a possibilidade de chuvas para setembro deve ser equivalente a um El Niño fraco ou com neutralidade no início da primavera. "Ou seja, devemos ter chuvas. Provavelmente serão suficientes para manter os níveis atuais dos reservatórios, sem novas quedas. Mas não vão ser suficientes para melhorar os preços [da energia]". Para outubro, a previsão é que aconteça uma melhora gradativa nos volumes, mas ainda em um patamar moderado. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

11 Artigo: “Para não ficar à espera de Godot”

Em artigo publicado na Agência Broadcast Energia, Joisa Dutra, diretora do Centro de Regulação em Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas e membro do Conselho Global do Futuro da Energia do Fórum Econômico Mundial, trata dos impactos e planejamento de soluções para a crise hídrica. Segundo a autora, “no setor elétrico, em que abundam falhas de mercado, são frequentes as demandas pela mão visível do governo. Argumenta-se, por exemplo, que as decisões dos agentes no mercado não seriam suficientes para garantir segurança e a confiabilidade do suprimento. A crise do racionamento de 2001-2 ilustra esse fato. Faltou planejamento e um ambiente adequado para atrair os investimentos em geração”. Ela conclui que “para não ficar como os personagens de Beckett na peça "Esperando Godot", numa longa espera pela modernização do setor, é imperativo aproveitar as oportunidades para colher os frutos maduros. Dois deles são o aumento da participação da demanda e a disponibilidade do gás - pelo terminal de GNL em Sergipe.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.08.2021)

<topo>

 

Mobilidade Elétrica

1 São Paulo: Nova lei aquece mercado de recarga de veículos

A nova lei municipal (SP), que prevê a obrigatoriedade da instalação de carregadores de veículos elétricos e híbridos em edifícios residenciais e comerciais da capital paulista, desde 31 de março, já está impactando os negócios das empresas do segmento, de acordo com informações da Zletric – empresa que produz carregadores. “As consultas e negócios com as construtoras quintuplicaram de abril para cá”, informa o CEO da Zletric, Pedro Schaan. “Nossa meta é chegar a 300 pontos até o final de 2021”, prevê o CEO. Apesar de garantir um crescimento dessa estrutura de recarga na cidade, a nova legislação paulistana ainda causa dúvidas no mercado. Por exemplo, a lei não específica quantos carregadores devem ser instalados em cada prédio. (Garagem 360 – 24.08.2021)

<topo>

2 JAC lança caminhão elétrico urbano no Brasil

A JAC amplia mais uma vez sua linha de veículos elétricos no Brasil com o lançamento do iEV 350T, um caminhão elétrico de perfil urbano (VUC) que chega ao país pelo preço de R$ 220.000. Trata-se do sétimo veículo totalmente elétrico da marca a ser lançado no país, tornando o portfólio da marca no país predominantemente de veículos zero emissão. O caminhão elétrico possui um conjunto de baterias com 55 kWh de capacidade, suficiente para autonomia de 300 km com uma carga. Segundo a JAC, o alcance pode subir para até 350 km com o uso da regeneração de energia nas frenagens e o modo Eco ativado. A JAC destaca o baixo custo de manutenção, até cinco vezes menor que o equivalente a diesel. De acordo com o levantamento da empresa, o custo para rodar 100 km com energia elétrica é de apenas R$ 11, em oposição ao gasto com diesel em torno de R$ 54 para cobrir a mesma distância. (Inside EVs – 24.08.2021)

<topo>

3 Artigo: “Crise energética: é hora de falar sobre os carros elétricos?”

Em artigo publicado no site epbr, Rodrigo Aguiar, sócio-fundador da Elev, avalia as possibilidades de expansão da mobilidade elétrica no Brasil, tendo em vista o atual contexto do setor elétrico nacional. O autor também expõe as oportunidades que o país deve apresentar inserindo-se na indústria da mobilidade elétrica. Segundo o autor, “(...) os carros elétricos não são um problema para o sistema energético brasileiro.” O socio-fundador da Elev continua: “não há motivos para ter receio ao incentivar o uso de carros elétricos, pois reforço que eles representam baixíssimo consumo dentro da nossa matriz energética e com uma vantagem enorme de economia para o bolso do consumidor pelo custo do quilômetro rodado.” Por último, Rodrigo Aguir conclui que, “(...) é fundamental montar os alicerces para a vinda dos veículos elétricos, aumentar o número de eletropostos, reduzir a carga tributária (principalmente federal) e criar um plano estruturado e duradouro.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.08.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 EUA: Raven SR se junta a projeto que produzirá hidrogênio a partir de resíduos

A Raven SR, uma empresa de combustíveis limpos que transforma resíduos, realizou o anúncio de sua colaboração com o projeto da Republic Services, segundo maior fornecedor de serviços de coleta e de resíduos sólidos não perigosos nos Estados Unidos, que tem como intuito desenvolver uma planta de hidrogênio na Califórnia. O projeto visa a transformação de resíduos orgânicos em um hidrogênio totalmente limpo e livre de dióxido de carbono pela tecnologia de reforma de vapor / CO2. As empresas esperam produzir uma quantidade de 2.000 toneladas métricas por ano de H2. Além do mais, em termos de destinação, o combustível será utilizado para o âmbito da mobilidade, a fim de resolver os problemas para com as emissões de dióxido de carbono nesse setor. (Fuel Cells Works – 25.08.2021)

<topo>

2 Reino Unido: testes para a fabricação de vidro a hidrogênio estão em andamento em Liverpool

No Reino Unido, a indústria é responsável por cerca de 25% das emissões de gases do efeito estufa (GEE), indicando a necessidade de descarbonização do setor. Descarbonizar a indústria de uso intensivo de energia é um dos desafios mais difíceis. Reduzir as emissões de GEE, na indústria de vidro por exemplo, pode ser especialmente difícil. No entanto, no âmbito do projeto “HyNet Industrial Fuel Switching”, liderado pela Progressive Energy, estão ocorrendo testes do uso de hidrogênio para a fabricação de vidro para substituir o uso do gás natural, contribuindo para minimizar as dificuldades de descarbonizar o setor industrial. Os testes estão sendo realizados nas instalações de St Helens da Pilkington. O projeto HyNet será capaz de remover 10 milhões de toneladas de carbono de todo o Noroeste da Inglaterra e Nordeste do País de Gales a cada ano. (HyNet – 25.08.2021)

<topo>

3 Espanha: produção de hidrogênio verde a partir da energia solar

Pesquisadores da Repsol e da Enagas desenvolveram uma tecnologia de ponta para a produção de hidrogênio verde a partir do uso direto da energia solar, por meio de um processo conhecido como fotoeletrocatálise. Este projeto é um desenvolvimento de P&D 100% espanhol, liderado por mulheres e realizado em colaboração com vários dos mais prestigiados centros de investigação em hidrogênio do país. A pesquisadora do Laboratório de Tecnologia da Repsol e uma das líderes do projeto, Ana Martínez, disse que o avanço vai permitir o armazenamento de energia renovável em grande escala. A investigação da tecnologia de fotoeletrocatálise teve início no Laboratório de Tecnologia da Repsol em 2012 e, em 2018, a Enagas aderiu ao projeto num acordo que torna as duas empresas co-proprietárias. O próximo passo será a construção de uma planta de demonstração no complexo industrial de Puertollano, da Repsol, com o objetivo de atingir a maturidade comercial antes de 2030. (Renews - 24.08.2021)

<topo>

4 Austrália: MHI Australia e Primetals Technologies se comprometem com fabricação de ferro à base de hidrogênio

A Mitsubishi Heavy Industries (MHI) Australia e a Primetals Technologies, membro do Grupo Mitsubishi Heavy Industries (MHI), se uniram ao Centro de Pesquisa Cooperativa de Transição de Baixo Carbono da Indústria Pesadas (HILT CRC) da Austrália como parceiros. A parceria das empresas com o centro de pesquisa visa desenvolver tecnologias para descarbonizar o setor industrial pesado da Austrália, alavancar as dotações naturais do país em recursos minerais e de energia limpa e aproveitar a oportunidade de mercados de exportação em crescimento para produtos de baixo carbono certificados. A MHI Australia e a Primetals Technologies irão contribuir financeiramente e tecnologicamente com este objetivo, concentrando esforços em pesquisa e desenvolvimento de redução direta de minério de ferro à base de hidrogênio. A implementação dessas tecnologias em escala na Austrália poderia levar o país a se tornar um grande exportador de ferro com baixo teor de carbono e ajudar a cumprir as metas do Acordo de Paris, bem como facilitar para a indústria global de ferro e aço a alcançar a meta de zero líquido até 2050. (Mitsubishi Heavy Industries – 25.08.2021)

<topo>

5 Projeto offshore de hidrogênio para obter 100 mi de euros do governo alemão

Um projeto offshore de vento para hidrogênio na Alemanha coordenado pela Siemens Energy AG (FRA: ENR) deve receber mais de EUR 100 milhões (USD 117,2 milhões) de financiamento do Ministério Federal da Educação e Pesquisa (BMBF). O projeto H2Mare integrará um eletrolisador em uma turbina eólica instalada offshore para a conversão direta da eletricidade verde em hidrogênio. H2Mare é um dos três projetos principais que o governo alemão está financiando com mais de 700 milhões de euros como parte da Estratégia Nacional de Hidrogênio. Os outros dois projetos são H2Giga, que visa a fabricação em série de eletrolisadores de água em grande escala, e TransHyDE, que estudará novas opções de transporte para o hidrogênio verde. (Renewables Now - 24.08.2021)

<topo>

6 RCGI elabora proposta de PL sobre estocagem de carbono

O centro de pesquisas RCGI informou que está na fase final de elaboração de um estudo para embasar uma proposta de projeto de lei para a criação de um marco legal para o uso da tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) em larga escala. O projeto visa fornecer parâmetros para a criação de uma legislação que propicie segurança jurídica para empresas que utilizarem a CCS, além de abrir caminho para políticas públicas de incentivo à atividade. Segundo a entidade, uma legislação específica sobre o tema é importante para uma abordagem mais assertiva em relação aos riscos envolvidos na operação, assim como para a definição dos órgãos de controle e fiscalização. “A estocagem inadequada do gás implica em risco de vazamento para atmosfera. Além disso, caso ocorra um acidente, é preciso ter claro como as empresas devem agir para diminuir os danos ambientais”, afirma Israel Lacerda de Araújo, geólogo do RCGI. De acordo com dados do Global CCS Institute, atualmente, existem 174 instalações ou projetos com essa tecnologia em todo o mundo. No Brasil, a estocagem de carbono vem sendo usada pela Petrobras em plataformas no Rio de Janeiro, São Paulo e Santos. Para Araújo, um regramento próprio para CCS no setor petrolífero poderia corrigir possíveis falhas e abrir frente para a aplicação da tecnologia por outros setores, a exemplo do siderúrgico, que figura entre os grandes emissores de dióxido de carbono. (Brasil Energia – 24.08.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Artigo: “As políticas energia, mudanças climáticas e a transição energética”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fernando Luiz Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), analisa o papel do carvão no contexto da transição energética e destaca que “descarbonizar é reduzir a emissão de carbono, não a eliminação dos combustíveis fósseis”. Segundo o autor, entende-se que se deve iniciar uma nova conversa sobre “carvão limpo”, que se concentra no papel que o carvão precisa desempenhar para atender a um futuro de emissões líquidas. O autor destaca projetos que utilizam o carvão para gerar energia associado com tecnologias de captura, armazenamento e o uso do CO2 (CCUS), mostrando que este recurso faz parte da transição energética, mas acrescenta que o papel do carvão no apoio às energias renováveis precisa ser melhor compreendido. Também apresenta exemplos de projetos que utilizam o carvão. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.08.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Mercury Renew vai implantar parque de geração solar para a Rima em MG

A Mercury Renew, empresa da gestora Perfin e da Servtec, assinou um contrato de fornecimento de energia para a Rima Industrial, produtora de silício metálico e ferro ligas. O acordo, no modelo de autoprodução, envolve a implantação de um parque de geração solar no município de Paracatu (MG). Segundo o anúncio, o empreendimento, batizado de “São João Paracatu”, terá capacidade instalada de 270 megawatts-pico (MWp), com previsão de início de operação comercial em janeiro de 2024. No período de construção, estima-se que o projeto deverá gerar cerca de 600 empregos diretos na região. (Valor Econômico – 24.08.2021)

<topo>

2 Abrigo São Francisco de Assis recebe sistema solar

Localizado no interior de São Paulo, em Serra Negra, o Abrigo São Francisco de Assis passará a contar com energia solar para atender 53 idosos que moram na instituição. A solução representará grande economia no orçamento do lar. A emenda parlamentar do deputado estadual Emir Chedid (DEM/SP), no valor de R$ 95 mil, juntamente em parceria com a Renovigi, permitirá o completo atendimento da demanda, com a instalação de 66 painéis fotovoltaicos de 430W e totalizando a potência de 28,38kWp. Com custo mensal entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, a elevada fatura de energia elétrica era o grande desafio para manter a instituição em funcionamento. Com o sistema de geração solar, será possível direcionar os recursos economizados para outros fins e melhorar o atendimento aos idosos. (CanalEnergia – 24.08.2021)

<topo>

3 Aneel libera operação comercial de 190,491 MW de geração solar por tempo determinado

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial de 190,491 megawatts (MW) de geração solar fotovoltaica, pelo período de 21 de agosto até 31 de outubro, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A autorização pela agência reguladora contempla 56 unidades geradoras das usinas Sol do Sertão XIII, XXXV e XXXVI e Terra do Sol XI, de 3,401 MW cada, de propriedade da empresa de mesmo nome, localizada em Oliveira dos Brejinhos, na Bahia. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

4 Levantamento da Greener aponta que preço do módulo fotovoltaico teve alta em julho

O mês de julho seguiu a tendência de alta nos preços de módulos fotovoltaicos, com a tecnologia Poli-Perc tendo o maior impacto, registrando elevação de 18% no produto, seguido pelo Mono-Perc, que subiu 9,9%, segundo levantamento realizado pela Greener. Para o segundo semestre do ano, a empresa prevê um forte incremento nos preços dos módulos fotovoltaicos, devendo se estender ao longo de 2022. O volume importado de inversores atingiu 497 megawatts-pico (MWp) no mês passado, uma alta de 160,3% na comparação anual, sendo que os equipamentos monofaciais representaram 74% do montante mensal e os módulos de alta potência, acima de 500 Wp, somaram 17% do total. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

5 Energias eólica e solar podem ter mais fusões e aquisições

O atual cenário de crise hídrica e o consequente aumento nos preços de energia nos próximos anos podem levar a um crescimento no interesse por fusões e aquisições de projetos de energia solar e eólica no país. De acordo com a presidente da consultoria Mangifera Analytics, Rachel Andalaft, a tendência é que investidores fiquem mais atentos às oportunidades nesses segmentos no Brasil nos próximos meses. “Existe um spread [diferença entre os preços atuais e o custo de fato da geração] nesse momento no preço de energia no Brasil que beneficia a geração de solar e eólica”. Um estudo da consultoria apontou que o Brasil foi o epicentro das fusões e aquisições na América Latina nos últimos anos, com destaque para as energias renováveis. Ao todo, nas últimas duas décadas, o Brasil teve 673 transações de fusões e aquisições no setor de energia. No caso das energias limpas, entre 2010 e 2019, houve crescimento de 5,4% nesse tipo de transação no país. (Valor Econômico – 25.08.2021)

<topo>

6 Parque Eólico Pindaí é inaugurado pela Tradener

A Tradener inaugurou o parque eólico de Pindaí, localizado no sul da Bahia. O empreendimento, construído em parceria com a Wobben, contou com investimentos de R$ 470 milhões na implantação, com parte financiada pelo Banco do Nordeste (BNB). De acordo com a Tradener, o parque eólico conta com 34 aerogeradores de 2,35 MW cada, instalados ao longo de 17 KM de extensão e com potência total instalada de 79,9 MW. Todos os 34 aerogeradores estão em operação, sendo que 10 deles estão em período de testes, aguardando a Licença de Operação para início da operação comercial. (CanalEnergia – 24.08.2021)

<topo>

7 2W Energia inicia primeira etapa da construção do Complexo Anemus

A 2W Energia deu início às obras de construção do Complexo Eólico Anemus de 138,6 megawatts (MW) de capacidade instalada, divididos em três usinas. A primeira etapa, de mobilização do canteiro de obras e contratação dos trabalhadores começou neste mês, e os demais trabalhos estão previstos para setembro. Esse trabalho será realizado pela Allonda Engenharia. O empreendimento será implantado entre os municípios de Currais Novos e São Vicente, no Rio Grande do Norte, e tem previsão para entrar em operação comercial no final de 2022. As usinas da 2W terão 33 aerogeradores com potência nominal de 4,2 MW cada. A energia gerada será destinada, principalmente, aos clientes da divisão de varejo da 2W, composta por pequenas e médias empresas que buscam a migração ao mercado livre de energia. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

8 Empresa chinesa anuncia o lançamento da maior pá eólica offshore do mundo

A empresa chinesa MingYang Smart Energy, voltada para a energia, anunciou o lançamento da maior pá eólica offshore do mundo, que terá capacidade para produzir 16 megawatts (MW), o suficiente para abastecer 20 mil residências. Em comunicado, a empresa explicou que o equipamento foi projetado para ventos fortes e até tufão. A pá eólica terá um rotor de 242 metros de diâmetros e 118 metros, o equivalente a um campo de futebol. A MingYang pretende lançar o protótipo em 2023 e começar a comercialização do equipamento no ano seguinte. (Broadcast Energia – 24.08.2021)

<topo>

9 Energias renováveis da Argentina atingem participação recorde de 24,7% em 22 de agosto

As usinas de energia renovável da Argentina geraram energia suficiente para atender a 24,72% da demanda de energia no atacado em 1705, horário local em 22 de agosto, atingindo um novo recorde nacional, disse o governo na segunda-feira. Naquele momento, as fontes renováveis de energia geravam 3.166,39 MW, acrescentou o governo argentino, citando dados do administrador do mercado atacadista de eletricidade CAMMESA. O recorde anterior foi estabelecido em 0550 em 10 de julho de 2021, quando as energias renováveis atenderam a 24,11% da demanda. Os parques eólicos foram os maiores contribuintes em 22 de agosto, respondendo por 71,46% do total de energia renovável produzida. A energia solar veio em segundo lugar, com 19,39%, seguida da bioenergia com 5,6% e das pequenas centrais hidrelétricas (UHE) com 3,55%. (Renewables Now - 24.08.2021)

<topo>

10 EUA adicionaram 5.620 MW de energia eólica, solar e armazenamento de bateria no 2T

O Clean Power Quarterly 2021 Q2 Market Report , divulgado hoje pela American Clean Power Association (ACP), mostra que os desenvolvedores de projetos dos EUA encomendaram 5.620 MW de capacidade de energia limpa no segundo trimestre de 2021, um aumento de 13 por cento em relação ao volume do segundo trimestre de 2020. As adições no primeiro semestre de 2021 totalizaram 9.915 MW.A indústria instalou 2.226 MW de capacidade solar no segundo trimestre, um aumento de 73% em comparação com o primeiro trimestre. O setor de parques eólicos instalou 2.824 MW de nova capacidade no segundo trimestre de 2021, um aumento de 10 por cento em comparação com o mesmo período do ano passado. O armazenamento de energia da bateria experimentou o aumento trimestral mais dramático com novas instalações de 570 MW. (REVE - 24.08.2021)

<topo>

11 EnBW abre campanha de financiamento de € 500 mi para renováveis

A EnBW lançou dois títulos subordinados no mercado de capitais com um tamanho de emissão de € 500 milhões cada, com uma das emissões na forma de um título verde. Os recursos do título subordinado verde devem ser usados exclusivamente para financiar projetos favoráveis ao clima, incluindo projetos eólicos e solares. As agências de classificação Moody's e Standard & Poor's classificam 50% de cada um dos dois títulos subordinados como patrimônio líquido, o que tem um impacto positivo nos principais indicadores de desempenho relevantes para os ratings da EnBW. (Renews - 25.08.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Shell assina acordo com a Copergás para fornecer gás natural até o fim de 2023

A Shell Brasil e a Companhia Pernambucana de Gás assinaram ontem (24) um acordo de suprimento de gás natural válido para os anos de 2022 e 2023. Os volumes contratados pela Copergás – 750 mil m³ diários a partir de janeiro de 2022 e 1 milhão de m³ diários em 2023 – fazem parte do primeiro lote de contratação previsto no edital da chamada pública. Segunda maior produtora de gás natural no Brasil, a Shell possui também um dos maiores portfólios globais de GNL, que serão as duas alternativas de suprimento para a Copergás. O Presidente da Shell Brasil, Andre Araújo, declarou: “Para a Shell Brasil, este primeiro acordo com uma distribuidora estadual de gás natural é uma demonstração de confiança em nosso suprimento. Ao mesmo tempo aumenta o número de potenciais supridores no mercado brasileiro e ajuda a reforçar a segurança energética do país com mais gás natural, um importante combustível de transição, e viabiliza o suprimento de gás desde o pré-sal até Pernambuco. O estado conta com um parque industrial diversificado e em crescimento, e para diversos setores, o gás natural é um insumo estratégico”. (Petronotícias – 24.08.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Inflação alta já afeta projeção para preços administrados em 2023

A inflação mais forte neste e no próximo ano já começa a afetar as projeções do mercado para a alta dos preços administrados em 2023, ano que já entrou no radar das decisões de política monetária. O represamento de reajustes no ano de eleições é uma fonte de incerteza. Há duas semanas, a projeção mediana dos analistas econômicos para a alta dos preços administrados em 2023 subiu de 3,8% para 4%, situando-se acima do centro da meta de inflação para o ano, estabelecida em 3,25%. “Os administrados carregam muito da inércia da inflação. Uma boa parte dos reajustes olha para o retrovisor, para a inflação passada”, diz Etore Sanches economista-chefe da Ativa. “Como a inflação cheia prevista para 2021 e 2022 subiu bastante, as expectativas para ao alta de preços administrados em 2023 podem estar refletindo isso.” (Valor Econômico – 25.08.2021)

<topo>

2 Salário tem em julho maior perda real em um ano

Julho foi o pior mês, dos últimos 12, para os trabalhadores nas negociações salariais, e não há perspectiva de um cenário favorável nem para o início do ano que vem, aponta o Boletim Salariômetro, da Fipe. Com um reajuste mediano de 7,6% em julho, mas uma inflação de referência acumulando 9,2%, houve perda real nos salários de 1,6%. “É uma situação muito triste, mas era previsível”, diz Hélio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e coordenador do Projeto Salariômetro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - que mede a inflação para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos e, por isso, é o indicador usado como parâmetro nas negociações salariais - sente mais com aumentos de preços em despesas domésticas, como alimentação e energia, que estão pressionadas, observa Zylberstajn. (Valor Econômico – 25.08.2021)

<topo>

3 FGV: clima econômico do Brasil registrou melhor patamar em 8 anos até julho

O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil subiu para 116,5 pontos na Sondagem da América Latina da FGV, referente ao terceiro trimestre, ante 82,2 pontos em pesquisa anterior, referente ao segundo trimestre. Foi o maior patamar desde janeiro de 2013, influenciado por ritmo mais ágil de vacinação contra covid-19 no país - o que ajudou a melhorar percepção de especialistas em relação ao país, informou Lia Valls, pesquisadora da FGV responsável pela Sondagem. Isso porque houve, em agosto, pioras nos cenários sanitário, macroeconômico e político, no Brasil, o que deve afetar desempenho do próximo ICE, comentou ela. Ao falar sobre o ICE do terceiro trimestre, a especialista comentou que o bom desempenho brasileiro ajudou a melhorar o clima econômico da América Latina como um todo. (Valor Econômico – 24.08.2021)

<topo>

4 IPC-Fipe acelera alta para 1,40% na terceira leitura de agosto

A inflação na cidade de São Paulo acelerou pela 13ª vez consecutiva, para 1,40% na terceira quadrissemana de agosto, vindo de um piso recente de 0,28%, registrado na segunda leitura de maio, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na segunda prévia do mês, o indicador tinha subido 1,35%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, seis mostraram aumento na passagem da segunda para a terceira prévia de agosto, como Habitação, que foi de 1,62% para 1,63% de elevação. Apenas Vestuário verificou inflação menor da segunda para a terceira medição do mês, de 0,21% para 0,10%. (Valor Econômico – 25.08.2021)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$5,2616 com variação de -1,85% em relação ao início do dia. Hoje (25) começou sendo negociado a R$5,2633 com variação de -0,36% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h30 o valor de R$5,3348 variando -0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.08.2021 e 25.08.2021)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 CHANTRE, Caroline; CÂMARA, Lorrane; HERRERO, Rafael. “Tomada de Subsídios nº 011/2021 da ANEEL e a modernização da regulação do Setor Elétrico Brasileiro”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 DUTRA, Joisa. “Para não ficar à espera de Godot”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 AGUIAR, Rodrigo. “Crise energética: é hora de falar sobre os carros elétricos?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

4 ZANCAN, Fernando Luiz. “As políticas energia, mudanças climáticas e a transição energética”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ