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IFE: nº 5.232 - 12 de abril de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Aneel cobra explicações da LMTE sobre novo apagão no Amapá
2 Brasil precisa eliminar barreiras regulatórias no segmento de baterias, avalia PSR
3 Artigo do GISF: “O Projeto de Modernização do Setor Elétrico e o Uso Múltiplo da Água”
Empresas
1
Enel é autorizada a conceder crédito em fatura de energia elétrica
2 Revisão Tarifaria da Energisa Nova Friburgo é discutida em audiência virtual
3 Nova Engevix busca virada com negócios em energia
4 Reive Barros é escolhido para diretoria de engenharia da Chesf
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Consumo desacelera e ONS projeta expansão de 12,9% em abril
2 ONS: CMO cai 16,47% no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, para R$ 131,70/MWh
3 CCEE: projeção indica PLD médio de R$ 174,31/MWh no SE/CO em 2021
4 Causas do desligamento no Amapá estão em investigação
Mobilidade Elétrica
1
Espanha: MOVES III vai dar auxílio até 7.000 euros à compra de veículos elétricos
2 Carro elétrico 'popular' mais vendido do mundo chega à Europa
3 Hyundai cria rede de recarga ultrarrápida para carros elétricos na Coreia do Sul
4 Tesla vai criar a maior estação de recarga ultrarrápida do mundo
5 'Super bateria' passa a equipar 100% dos carros elétricos da BYD
Inovação
1
Hidrogênio verde: os seis países que lideram a produção
2 Hydrogen Congress for Latin America & Caribbean (H2LAC)
3 Índia lança aliança de hidrogênio
4 Uzbequistão desenvolverá tecnologia e economia do hidrogênio
5 Hitachi ABB Power Grids inova com Subestação Digital Inteligente
Energias Renováveis
1
Relator diz que marco da geração distribuída deve ser votado semana que vem
2 Autoprodução de energia solar pode gerar R$ 139 bi em investimentos até 2050
3 WDC assina acordo de fornecimento com LONGI Solar com foco em GD
4 Emae seleciona empresas para implantar usinas solares flutuantes na Billings
5 Casa dos Ventos vai entrar no mercado solar
6 Eólicas geraram 87% da potência liberada pela Aneel
7 Aneel registra DRO para 1,154 GW em projetos de geração eólica e solar
8 Petrobras conclui venda de participação na Eólica Mangue Seco 1
9 CGN Brasil quer 3 GW em operação até 2024
10 Ingredion acerta com Omega parceria para fornecimento de energia eólica
11 Hydro lança subsidiária de energias renováveis e já tem planos para o Brasil
12 EUA: crescimento renovável 'não é suficiente' para cumprir meta de baixo carbono
13 Itália: nova vida para hidrelétricas
14 Artigo de Ciro Nogueira sobre o crescimento da geração renovável no Piauí
Gás e
Termelétricas
1 MME se compromete a buscar alternativas com a Petrobras sobre reajustes do gás
2 Lei do Gás é sancionada, mas promessa de redução de preços ainda levará tempo
3 Indústria vê Lei do Gás como uma porta para a competição
4 Firjan: sanção da lei do gás destrava investimentos de R$ 80 bi no Brasil
5 Com Nova Lei do Gás, Abegás espera medidas de incentivo à produção nacional
6 Confaz aprova ajuste tributário no processamento de gás natural
7 Agenersa abre consultas públicas para discutir gás canalizado
Economia Brasileira
1 PIB per capita derrete na comparação global
2 Focus eleva projeções para inflação e juros e reduz estimativa de PIB em 2021
3 Inflação de idosos fica em 1,54% no 1º tri, abaixo do IPC-Br, e reduz diferença
4 IPC-Fipe sobe 0,71% na primeira leitura de abril
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; SIQUEIRA, Iony. “O Projeto de Modernização do Setor Elétrico e o Uso Múltiplo da Água”.
2 NOGUEIRA, Ciro. “O crescimento da geração renovável no Piauí”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Aneel cobra explicações da LMTE sobre novo apagão no Amapá
A trasmissora LMTE tem o prazo de um dia para apresentar esclarecimentos sobre o ocorrido, incluindo uma análise preliminar da causa e as medidas que estão sendo adotadas para solucionar o problema. A Aneel enviou um ofício cobrando explicações da Linhas de Macapá Transmissora de Energia S.A. (LMTE) sobre o novo apagão de energia ocorrido na última quinta-feira (09/04) no estado do Amapá. Em nota, a agência informou que a concessionária tem o prazo de um dia para apresentar esclarecimentos sobre o ocorrido, incluindo uma análise preliminar da causa e as medidas que estão sendo adotadas para solucionar o problema e evitar reincidências. O apagão levou ao desligamento de trechos da linha Jurupari/Laranjal/Macapá, da subestação Macapá e das usinas hidrelétricas de Coaracy Nunes, Ferreira Gomes, Cachoeira Caldeirão e Santo Antônio do Jari. (Brasil Energia - 09.04.2021)
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2 Brasil precisa eliminar barreiras regulatórias no segmento de baterias, avalia PSR
A redução dos custos das baterias está ajudando a aumentar o interesse pela integração desses dispositivos em diversos mercados elétricos. E isso vem dando protagonismo à nova geração desses sistemas, sejam recursos centralizados ou distribuídos. O Brasil está inserido nesse ambiente, mas por aqui ainda é necessária a eliminação de barreiras regulatórias. Segundo a mais recente edição do Energy Report, publicação mensal da consultoria PSR, além da queda de preços o país terá que passar pela adequação regulatória para que a fonte participe do mercado e tenhamos a criação de mercado para diversos serviços, como atendimento à ponta, flexibilidade operativa e serviços ancilares. Globalmente, lembra a consultoria, os sistemas de armazenamento têm atraído a atenção. Em conjunto com as ‘baterias’ convencionais, que podem ser as hidrelétricas e usinas reversíveis, tem uma característica de integração nos mercados elétricos para o fornecimento de serviços que são classificados como cada vez mais necessários aos sistemas de potência. (CanalEnergia – 09.04.2021)
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3 Artigo do GISF: “O Projeto de Modernização do Setor Elétrico e o Uso Múltiplo da Água”
Em artigo publicando na agência CanalEnergia, Pedro Melo, Roberto Gomes, Leonardo Lins, Sérgio Balaban, José Altino e Iony Siqueira, do Grupo de Pesquisa em Gestão Integrada do São Francisco – GISF, tratam dos projetos de modernização do setor elétrico que estão em tramitação no congresso. Segundo os autores, “o texto encaminhado à Câmara dos Deputados foi renumerado como PL – 414/2021, iniciando uma nova fase de tramitação da matéria, contando com o otimismo dos agentes do setor elétrico que esperam a sua aprovação em curto espaço de tempo. A expectativa é que o PL nº 1917 de 2015, que também trata da modernização do setor, mas não chegou a ser votado na comissão especial da Câmara Federal que discutiu o assunto na casa, seja apensado ao texto do PLS – 232 que veio do Senado.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.04.2021)
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Empresas
1 Enel é autorizada a conceder crédito em fatura de energia elétrica
A Enel foi autorizada pela Aneel a conceder créditos em fatura de energia elétrica em favor dos consumidores das suas distribuidoras em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Ceará. A permissão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje e estabelece que os riscos decorrentes da atividade acessória devem ser arcados exclusivamente pela empresa. No pedido feito pela companhia, foi mencionado que um fabricante de veículos elétricos poderia, por exemplo, realizar uma campanha para incentivar a venda do automóvel. De acordo com nota técnica da Aneel, empresa recebeu solicitações para estabelecer modelos de negócio que contemplam o uso da fatura de energia para crédito de valores patrocinado por terceiros, em favor dos consumidores. (Broadcast Energia - 09.04.2021)
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2 Revisão Tarifaria da Energisa Nova Friburgo é discutida em audiência virtual
A Aneel realizou nesta sexta-feira (9/4) a Audiência Pública nº. 006/2021 para debater com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária Periódica da Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S.A. – ENF. Vinculada à Consulta Pública nº 009/2021, a proposta trata ainda da definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da distribuidora, para o período de 2022 a 2026. Para os consumidores de baixa tensão o aumento será em média de 4%, já para os de alta tensão será de 9,35%, gerando um efeito médio de 5,02%. (Aneel – 09.04.2021)
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3 Nova Engevix busca virada com negócios em energia
Segundo José Antunes Sobrinho, acionista e presidente da holding Nova Participações, a ideia da empresa é “é voltar para a área e montar de novo uma empresa de renováveis, usando como base a hidrelétrica de São Roque, um excelente ativo”. Ele tem como sócio na holding o atual presidente da Nova Engevix, Yoshiaki Fujimori. Para recuperar o tamanho que já teve, pretende usar sua experiência no setor elétrico, principalmente com a Desenvix, empresa que reunia ativos renováveis e foi vendida à norueguesa Statkfraft em 2015. Um dos primeiros passos foi colocar à venda um projeto solar em Canindé de São Francisco, no Sergipe. O complexo poderá atingir 1,2 GW de capacidade instalada, com construção em quatro fases. Sobrinho conta que a Nova Engevix terá um projeto solar próprio, de 100 megawatts MW, adjacente ao complexo colocado à venda. “Estamos estudando os PPAs [contratos de compra e venda de energia] e a forma de viabilizar financeiramente o empreendimento”. A estimativa é de investimentos de R$ 450 milhões. O reposicionamento estratégico vem após uma reestruturação completa realizada nos últimos anos. (Valor Econômico – 12.04.2021)
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4 Reive Barros é escolhido para diretoria de engenharia da Chesf
Reive Barros dos Santos é o novo diretor de Engenharia da Chesf, empresa onde iniciou sua trajetória de 45 anos no setor. A decisão do conselho administrativo aconteceu no final de março e ocorre em substituição a Roberto Pordeus Nóbrega, que já havia sido eleito para a nova diretoria de Regulação e Comercialização, informa a companhia em nota. (CanalEnergia – 09.04.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo desacelera e ONS projeta expansão de 12,9% em abril
A segunda revisão semanal do PMO de abril apresentou nova desaceleração no crescimento da carga na comparação com o mesmo mês do ano passado. A nova estimativa é de um crescimento de 12,9% ante 2020. O maior índice de expansão está no Norte com 17,5%, seguido do Sul com 14.1%, Sudeste/Centro-Oeste com 12,3% e Nordeste com 11,3%. Assim como a estimativa de carga está a previsão de energia natural afluente. Sendo no Norte a projeção mais elevada com energia natural afluente de 89% da média de longo termo. Em seguida vem o SE/CO com 65% da MLT, o Sul com 44% e o NE com 36% da média histórica dos 91 anos. Em termos de armazenamento de reservatórios a recuperação dos volumes no maior submercado do país parece ter chegado ao seu pico. A previsão é de que no dia 30 de abril o nível de utilização esteja em 35,4% no SE/CO. Nos demais são esperados índice de 62,1% no Sul, 67,3% no NE e de 83,1% no Norte. (CanalEnergia – 09.04.2021).
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2 ONS: CMO cai 16,47% no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, para R$ 131,70/MWh
O CMO recuou 16,47% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul e foi fixado em R$ 131,70 por megawatt-hora para a próxima semana operativa, em relação aos R$ 157,67/MWh da semana anterior, segundo dados do ONS. No Nordeste, que tinha CMO de R$ 140,44/MWh na semana operativa que se encerra hoje, agora teve o custo reduzido em 14,42%, para R$ 120,19/MWh. O Norte segue com CMO zerado. (Broadcast Energia - 09.04.2021)
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3 CCEE: projeção indica PLD médio de R$ 174,31/MWh no SE/CO em 2021
A CCEE divulgou estimativas de que o Preço de Liquidação das Diferenças médio de 2021 poderá chegar a R$ 174,31/MWh para o submercado Sudeste/Centro-Oeste. O órgão aponta que essa quantia pode variar para R$ 164,43/MWh, em um cenário mais otimista ou para R$ 242,29/MW, em uma avaliação mais pessimista. Já a previsão considerando a 1ª revisão quadrimestral da carga para o planejamento anual da operação energética no período 2021-2025, o PLD recuou, para R$ 166,18/MWh. Para abril, a expectativa é que a média seja de aproximadamente R$ 75/MWh. No mês anterior, ainda sem a divulgação da carga revisada, o valor previsto era de R$ 120,80/MWh. (Brasil Energia - 09.04.2021)
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4 Causas do desligamento no Amapá estão em investigação
As causas do desligamento ocorrido na noite da última quinta-feira, 8 de abril, em quase todo o Amapá está sendo investigado. Tanto o ONS, quanto a Aneel avaliam o que levou ao evento que deixou quase todo o estado sem fornecimento apenas cinco meses após o apagão de novembro do ano passado. De acordo com o ONS, assim que foi registrado o problema, atuou prontamente para restabelecer o mais rápido possível o fornecimento de energia na região. A investigação será conduzida junto aos agentes envolvidos. Segundo o relato do Operador, o desligamento ocorreu às 18h34 com a interrupção de 200 MW de carga. Houve a rejeição de geração nas UHEs Ferreira Gomes, Coaracy Nunes, Cachoeira Caldeirão e Santo Antônio do Jari, totalizando 700 MW de carga. (CanalEnergia – 09.04.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Espanha: MOVES III vai dar auxílio até 7.000 euros à compra de veículos elétricos
O programa vai também subsidiar a compra de carrinhos eléctrics até 9.000 euros. O auxílio à compra de viaturas será reforçado com um adicional de 10% para trabalhadores autónomos (táxis e VTC), concelhos com menos de 5.000 habitantes e pessoas com redução mobilidade. MOVES III será uma linha com continuidade até final de 2023 com um orçamento inicial de 400 milhões de euros, expansível, pelo menos, até 800, quadruplicando a dotação da chamada anterior. Este orçamento pode continuar a ser reforçado nos próximos anos. De acordo com as estimativas da MITECO, o MOVES III pode contribuir com mais de 2.900 milhões de euros para o PIB e gerar mais de 40.000 empregos em toda a cadeia de valor. Com o auxílio do novo concurso para aquisição de viaturas eléctricas e pontos de carregamento, a MITECO lança o Real Decreto sobre os pontos de carregamento e respectivo despacho e informação ao público, que lançará as bases para ordenar a prestação da atividade de serviços de recarga de energia para veículos e vai melhorar a informação disponível aos usuários. Este programa, dotado de fundos Next Generation, constitui a primeira linha de ação do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência em termos de mobilidade sustentável. (REVE – 10.04.2021)
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2 Carro elétrico 'popular' mais vendido do mundo chega à Europa
O FreZe é produzido pela fabricante de carrocerias Nikrob. Essencialmente, é uma versão rebatizada do Wuling Mini EV, um carro elétrico chinês produzido pela joint venture que envolve GM, SAIC e Wuling. O carro estará disponível com duas baterias diferentes, 9,2 e 13,8 kWh e terá autonomia de até 200 km. O carrinho está equipado com um motor elétrico traseiro de 13 kW de potência (17,7 cv) e 8,7 kgfm de torque que permite chegar a 100 km/h, mas não foi divulgado em quanto tempo. A versão básica do FreZe Nikrob está disponível na Lituânia (onde acabou de ser colocado à venda) a um preço de 9.999 euros (R$ 67.000). Ele começa por cerca de 2.500 euros mais barato que o próprio Dacia Spring. Está disponível também na versão Luxo, que custa 14.999 euros (R$ 100.300) e que, para além da bateria maior, tem uma melhor insonorização, graças ao vidro mais espesso, aos revestimentos interiores veganos e alguns outros aprimoramentos. O FreZe será usado principalmente para serviços de compartilhamento e entrega de carros, mas também será possível a compra por particulares. (Inside EVs – 10.04.2021)
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3 Hyundai cria rede de recarga ultrarrápida para carros elétricos na Coreia do Sul
O Hyundai Motor Group anunciou recentemente que dará suporte ao lançamento da nova onda de carros totalmente elétricos na Coreia do Sul com a instalação de sua rede de carregamento ultrarrápido E-pit. O plano é instalar carregadores rápidos de 800 volts que serão capazes de recarregar baterias de 0 a 80% em apenas 18 minutos e fornecer 100 km de autonomia em apenas 5 minutos de carregamento. O objetivo principal é, obviamente, permitir que os motoristas dos novos Hyundai Ioniq 5 e Kia EV6 façam viagens de longa distância. A etapa inicial é construir 20 estações desse tipo para um total de 120 baias: 12 estações com um total de 72 vagas nas paradas de descanso da rodovia (em meados de abril) e 8 estações com um total de 48 pontos de carregamento em centros urbanos (ainda este ano). A rede estará disponível para todos os carros elétricos compatíveis com o padrão de carregamento rápido CCS Combo 1 DC. (Inside Evs - 10.04.2021)
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4 Tesla vai criar a maior estação de recarga ultrarrápida do mundo
Atenta às necessidades de infraestrutura para carros elétricos, a Tesla recentemente se habilitou a construir a maior estação de carregamento ultrarrápido (Supercharger) do mundo no Harris Ranch, localizado na rodovia I-5 na Califórnia. De acordo com Harris Ranch Inn & Restaurant, o objetivo é adicionar mais Superchargers em uma estação já existente (um dos primeiros locais a receber um carregador do tipo Supercharger) e elevar o número total para mais de 100 baias de carregamento. A imprensa local relata que o custo estimado do projeto é de US$ 1,3 milhão, o que parece baixo - US$ 16.250 por cada ponto de carregamento em média. Um fato interessante é que a expansão pode não ser 100% relacionada aos Superchargers, mas pelo menos em parte pode consistir também nos novos Megachargers Tesla para o caminhão elétrico Tesla Semi. (Inside EVs – 10.04.2021)
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5 'Super bateria' passa a equipar 100% dos carros elétricos da BYD
Um dos maiores fabricantes automotivos globais, a chinesa BYD acaba de fazer o anúncio oficial de que todos os veículos elétricos produzidos pela empresa a partir de agora serão equipados com as baterias Blade da marca. Tendo como destaque a segurança, as baterias Blade foram submetidas a rigorosos ensaios, comprovados por um teste de penetração de pregos, além da prova de que a bateria nunca pegará fogo espontaneamente, e também um teste de resistência extrema, onde um caminhão de 46 toneladas passa por cima de um kit de baterias. Atualmente, a capacidade de produção de baterias está em expansão e agora em parceria com a FinDreams Battery, subsidiária da BYD, a Bateria Blade está configurada para ser instalada sucessivamente em modelos de veículos elétricos de marcas tradicionais na China e no exterior. (Inside EVs – 09.04.2021)
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Inovação
1 Hidrogênio verde: os seis países que lideram a produção
Para evitar os impactos das mudanças climáticas, muitos países têm buscado meios para suprir a demanda de energia de forma sustentável. Uma solução que tem sido muito considerada é o hidrogênio verde que ao ser queimado só emite água. Embora seja uma solução inovadora, alguns obstáculos ainda precisam ser superados, como o transporte e armazenamento seguro do hidrogênio e a redução dos custos da tecnologia de eletrólise da água. As pressões para reduzir a poluição ambiental têm levado uma série de países e empresas a apostar nesta nova forma de energia limpa, que muitos acreditam ser essencial para "descarbonizar" o planeta. Os países que estão desenvolvendo os maiores projetos de produção de hidrogênio verde são: Austrália, Alemanha, Holanda, China, Arábia Saudita e Chile (BBC News - 11.04.2021)
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2 Hydrogen Congress for Latin America & Caribbean (H2LAC)
O H2LAC é um evento virtual para promoção da energia do hidrogênio na América Latina e Caribe. O evento é co-organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que está agindo para apoiar a indústria emergente de hidrogênio na região. A iniciativa é produto dos crescentes interesses e atividades no mercado de hidrogênio da América Latina e Caribe. O evento será realizado nos dias 14 e 15 de abril de 2021, com início previsto para 10 am (ET). Para se inscrever no evento clique aqui. (ABH2 - Abril 2021)
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3 Índia lança aliança de hidrogênio
Visto o crescimento do hidrogênio devido a descarbonização que a transição energética busca, a Índia, um país com grande potencial de produção de energias renováveis, lançou sua aliança que tem o intuito de construir a economia do hidrogênio verde e também do hidrogênio azul, uma vez que é economicamente mais favorável no momento atual. A Índia H2 Allience (IH2A) é uma coalizão industrial de empresas globais e indianas que produzirá o hidrogênio para incluir no setor industrial do aço, refinarias, fertilizantes e cimentos, além de incluir o vetor energético nos transportes pesados e, por fim, estabelecerá padrões de armazenamento e transporte de hidrogênio líquido (LH2) e o hidrogênio pressurizado. Ademais, a aliança se juntou com o governo para desenvolver diversas áreas do hidrogênio no país, incluindo o desenvolvimento de uma Política Nacional de Hidrogênio e roteiro 2021-2030. (Fuel Cells Works - 12.04.2021)
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4 Uzbequistão desenvolverá tecnologia e economia do hidrogênio
Desde 2018, o Uzbequistão se comprometeu fortemente com a descarbonização do seu país, visto que foi nesse ano que o país se juntou ao Acordo de Paris, e para que a descarbonização venha a acontecer, o país busca por diversas formas de produção de energia verde. Nesse sentido, foi lançado um decreto da presidência que tem como intuito desenvolver a tecnologia e a economia do hidrogênio, bem como das energias renováveis, para assim conseguir unir os dois e produzir o hidrogênio verde. Ademais, o decreto permite a criação do Instituto Nacional de Pesquisa em Fontes de Energias Renováveis, que irá criar um centro de pesquisa para o hidrogênio e um laboratório para teste e certificação de tecnologias de energia renovável e hidrogênio, além de desenvolver a infraestrutura e a introdução do hidrogênio verde na matriz energética. (Power Engineering International - 12.04.2021)
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5 Hitachi ABB Power Grids inova com Subestação Digital Inteligente
A Hitachi ABB Power Grids anunciou o lançamento de sua oferta de Subestações Digitais Inteligentes, que consiste na tecnologia de subestações digitais com as exclusivas capacidades preditivas, prescritivas e prognósticas da solução Lumada Asset Performance Management (APM) da Hitachi, líder de mercado. Ao substituir os fios de cobre por cabos de fibra óptica, a Subestação Digital Inteligente permite às empresas reduzir sua emissão de carbono com um local menor e planejar os próximos passos em sua jornada digital empregando tecnologia e análise em suas operações atuais. O mercado de subestações digitais deverá crescer a um CAGR de 7,1% nos próximos cinco anos, de US$ 6,4 bilhões em 2020 para US$ 9,1 bilhões em 2025. (CanalEnergia – 09.04.2021)
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Energias Renováveis
1 Relator diz que marco da geração distribuída deve ser votado semana que vem
O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) informou que o projeto de lei que cria o marco regulatório da mini e microgeração distribuída deve ser votado na semana que vem, e, se aprovado, vai democratizar o uso da fonte solar no país e baratear a conta de luz dos brasileiros, com a instalação de sistemas remotos compartilhados. Segundo Andrada, relator do projeto, até 2032, a expectativa é de que a geração fotovoltaica distribuída leve a uma economia de R$ 154 bilhões para todos os o consumidores, e não apenas com a geração solar, mas também com a substituição de usinas termelétricas mais caras. De acordo com Andrada, as novas regras da geração distribuída remota compartilhada vão possibilitar a instalação de painéis solares em mais locais, barateando o preço e dando acesso à tecnologia a quem hoje não tem recursos nem telhados individuais. (Broadcast Energia - 09.04.2021)
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2 Autoprodução de energia solar pode gerar R$ 139 bi em investimentos até 2050
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) calcula que projetos de geração distribuída de energia solar fotovoltaica, como é chamada a energia solar produzida pelo próprio consumidor, podem trazer R$ 139 bilhões em novos investimentos para o Brasil até 2050, segundo estudo inédito obtido pelo Valor. Além disso, a associação estima que os projetos podem gerar uma redução de custos de mais de R$ 173 bilhões no mesmo período, devido à economia no sistema elétrico com o uso de usinas termelétricas no período, além de menores perdas elétricas na transmissão, distribuição e geração da energia elétrica em usinas de grande porte. (Valor Econômico – 09.04.2021)
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3 WDC assina acordo de fornecimento com LONGI Solar com foco em GD
A WDC Networks , empresa focada em Technology as a Service, e a LONGI, fabricante mundial de módulos e células solares com sede em Xi’an, na China, anunciaram acordo de fornecimento para o mercado brasileiro. Com a parceria entre as companhias, a WDC passa a utilizar os módulos LONGI na montagem de seus geradores de energia fotovoltaicos fabricados em Extrema, Minas Gerais, com intuito de atingir o segmento de sistema de alta performance. (CanalEnergia – 09.04.2021)
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4 Emae seleciona empresas para implantar usinas solares flutuantes na Billings
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) selecionou as empresas GreenYellow e KWP Energia para implantação de usinas solares fotovoltaicas flutuantes no reservatório Billings, na capital paulista. A próxima etapa do projeto é definir um ou mais modelos de negócios, considerando aspectos técnicos, estratégicos e de governança, explicou a empresa. Na chamada pública, estava prevista a apresentação de propostas de usinas de 1 megawatt-pico (MWp) a 30 MWp, a serem instaladas em quatro locais preestabelecidos na Billings. Os empreendimentos poderão ser explorados até o término da concessão do complexo Henry Borden, em 31 de novembro de 2042, ou outro prazo a ser definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em outorga. A ideia é que as usinas possam comercializar energia no mercado livre ou regulado. (Broadcast Energia - 09.04.2021)
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5 Casa dos Ventos vai entrar no mercado solar
A Casa dos Ventos, uma das maiores empreendedoras eólicas do país, está planejando entrar no mercado solar. A estratégia se inicia com o cadastramento de 1,5 GW em 30 projetos fotovoltaicos nos leilões de energia nova A-3/A-4, marcado para ocorrer no dia 25/06 e de outros projetos que serão ainda acrescentados para o leilão A-5/A-6, em 30/09, cujo prazo de cadastramento termina em maio. (Brasil Energia - 08.04.2021)
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6 Eólicas geraram 87% da potência liberada pela Aneel
Primeiro trimestre de 2021 teve 682,61 MW liberados pela Aneel, sendo que eólicas geraram 87% dessa potência. A Aneel liberou 383,66 MW em geração de energia para operação comercial em março. As eólicas representaram 92% da potência instalada do mês. Este é o terceiro mês seguido que a geração eólica corresponde à maior parte dos empreendimentos que entraram em operação. Ao todo, o primeiro trimestre teve 682,61 MW liberados. Nesse sentido, a fonte eólica foi responsável por 87% dessa potência, com 593,61 MW. A quantia é cinco vezes maior do que o alcançado no mesmo período em 2020, de 117,18 MW. O Piauí foi o estado que mais gerou acréscimo na geração de energia deste ano, com 190,35 MW. Em seguida, vem a Bahia, com 155,40 MW, e em terceiro lugar o Rio Grande do Norte, com 151,76 MW. (Brasil Energia - 09.04.2021)
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7 Aneel registra DRO para 1,154 GW em projetos de geração eólica e solar
A Aneel registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 1,154 GW para novos projetos de geração nas fontes eólica e solar fotovoltaica. Para Millenium Wind, foram registrados 1,429 GW para uma série de usinas que serão implantadas nos municípios de Carnaubal, Guaraciaba do Norte e São Benedito, no estado do Ceará. Já na fonte solar fotovoltaica foram registrados 120 MW para as usinas Quatis 1 a 5, que ficarão em Araçuaí, no Estado de Minas Gerais. (Broadcast Energia - 09.04.2021)
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8 Petrobras conclui venda de participação na Eólica Mangue Seco 1
A Petrobras comunicou nesta sexta-feira que concluiu a venda de sua participação de 49% na sociedade Eólica Mangue Seco 1 para a V2I Energia S.A, por R$ 44 milhões. A quantia inclui os ajustes previstos no contrato de compra e venda de ações. “Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas”, informou a Petrobras, em comunicado. A Eólica Mangue Seco 1 faz parte de um complexo de quatro parques eólicos , localizado em Guamaré, Rio Grande do Norte, com capacidade instalada total de 104 MW. A Eólica Mangue Seco 1 detém e opera um parque eólico com capacidade de 26 MW. (Valor Econômico – 09.04.2021)
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9 CGN Brasil quer 3 GW em operação até 2024
Com meta de atingir pelo menos 3 GW em operação até 2024, a CGN Brasil quer continuar a ter destaque no mercado brasileiro. A empresa, subsidiária da chinesa CGN Energy International Holding, chegou ao Brasil em 2019, ao adquirir ativos eólicos e solares da Enel Green Power e a Atlantic Energias Renováveis. A empresa tem projetos cadastrados para os próximos leilões regulados. Mas a expectativa de baixa demanda de energia deverá levar a uma dinâmica de preços diferente no certame e análise criteriosa. “Temos projetos cadastrados, mas temos que entender até o leilão qual o nosso interesse de quanto ser agressivo”, observa o DCEO da empresa, Gabriel Luaces. Os planos de expansão da CGN Brasil abrangem tanto os projetos greenfield, aproveitando pelo know-how dos quadros da Atlantic, quanto ativos operacionais, que ele demonstra interesse. O executivo da empresa também conta que há planos para a expansão da CGN para a América Latina. Segundo o executivo, essa expansão já deveria ter acontecido, mas por conta da pandemia foi adiada. “No mais tardar em 2022 vamos estar em outros países” avisa. Chile, México e Colômbia despontam como destinos prováveis dessa expansão além Brasil. (CanalEnergia – 09.04.2021)
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10 Ingredion acerta com Omega parceria para fornecimento de energia eólica
A Ingredion, empresa de soluções de ingredientes de origem natural, anunciou parceria com a Omega Energia para fornecimento que atenderá 100% do consumo da unidade da empresa em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, em conjunto com a emissão de Certificados de Energia Renovável. O contrato garante que a energia consumida pela unidade seja toda renovável e produzida pelos projetos eólicos da Omega no Nordeste, o que tornará a cadeia de valor da Ingredion ainda mais sustentável e alinhada aos valores da própria Omega, que tem como propósito transformar a sociedade por meio da energia limpa, barata e simples. (CanalEnergia – 09.04.2021)
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11 Hydro lança subsidiária de energias renováveis e já tem planos para o Brasil
A norueguesa Hydro (ex-Norsk Hydro), uma das maiores produtoras de alumínio no mundo e com operações no Brasil, anunciou nesta sexta-feira a criação da Hydro REIN, unidade da empresa voltada para o desenvolvimento de novos projetos e soluções renováveis. O objetivo é fortalecer a nova companhia para um possível aumento de capital. Os projetos serão feitos principalmente em parcerias. Dois memorandos de entendimento já foram assinados para projetos no Brasil: com o Green Investment Group (eólica e solar), e com a Scatec e Equinor (solar). Já em 2021, a Hydro REIN prevê investimentos em projetos de energias renováveis de pelo menos 1 GW de capacidade instalada. (Broadcast Energia - 09.04.2021)
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12 EUA: crescimento renovável 'não é suficiente' para cumprir meta de baixo carbono
Os EUA precisarão adicionar pelo menos 70 GW de energia eólica e solar por ano a partir de 2025 para atender ao objetivo do presidente Joe Biden de descarbonizar o setor de energia até 2035, de acordo com uma nova pesquisa da BloombergNEF. O BNEF disse que projeta atualmente uma média de 43 GW instalados a cada ano a partir de 2025, deixando uma “lacuna significativa” entre suas perspectivas e as ambições do governo. O BNEF disse em seu relatório '1S 2021 US Renewable Energy Market Outlook' que os EUA encerraram 2020 com adições recorde de energia eólica e solar, superando as altas anteriores em todos os setores. Nos próximos 10 anos, a frota eólica e solar dos EUA quase triplicará, mesmo com a desaceleração do ritmo de redução dos custos, mas isso ainda não será suficiente para atingir a meta declarada do governo Biden de descarbonizar o setor de energia até 2035. (Renews – 09.04.2021)
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13 Itália: nova vida para hidrelétricas
A energia hidrelétrica na Itália é a principal fonte renovável, tanto em termos de capacidade instalada e produção de eletricidade, como também a mais antiga. O seu valor não se deve apenas à quantidade de energia fornecida, mas também à qualidade, com energia hidrelétrica permitindo manter a estabilidade da rede elétrica. Por isso, para a Enel Green Power, é de grande importância a campanha de repotenciação e reforma que atualmente está sendo realizada em quinze usinas com uma capacidade instalada total de quase 1.100 MW. Com a repotenciação, é substituído, parcial ou totalmente, o maquinário ou seus principais componentes, geradores, turbinas, automação e sistemas hidráulicos, visando aumentar a capacidade instalada e a produção. “Repotenciar não significa apenas substituir uma máquina para obter mais potência, mas dar nova vida aos nossos ativos, injetando na rede nova energia que de outra forma seria perdida”, diz Tiziana Mainieri, Chefe de Execução de Projetos de Repotenciação e Reforma. (REVE – 10.04.2021)
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14 Artigo de Ciro Nogueira sobre o crescimento da geração renovável no Piauí
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Ciro Nogueira, Senador da República pelo Estado do Piauí, analisa o crescimento da geração renovável no estado, Segundo o autor, atualmente, o Piauí é o terceiro maior produtor de energia a partir dos ventos e responde por aproximadamente 12,6% da geração eólica do país, com 2.275,8 megawatts (MW) dos 18.101,1 MW em operação até fevereiro de 2021. Na geração de energia fotovoltaica (solar), o Piauí já é o estado com as maiores plantas de produção. Para Ciro Nogueira, a geração renovável a partir dos ventos e do sol crescerá ainda mais nos próximos anos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.04.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 MME se compromete a buscar alternativas com a Petrobras sobre reajustes do gás
Em reunião, na última sexta-feira (09/04), com representantes da Abegás, o MME se comprometeu a dialogar com a Petrobras para buscar soluções em conjunto com a estatal para mitigar o impacto da alta do gás natural sobre os consumidores finais. "O encontro foi positivo e o MME sinalizou interesse em encontrar soluções, em conjunto com a Petrobras e o setor de distribuição, para mitigar o impacto sobre o setor e os consumidores finais", disse a Abegás em comunicado. (Broadcast Energia - 09.04.2021)
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2 Lei do Gás é sancionada, mas promessa de redução de preços ainda levará tempo
A promessa de um Brasil movido a gás natural barato ganhou um choque de realidade com o recente anúncio da Petrobrás sobre o preço do insumo, acompanhando a recuperação do preço do petróleo no mercado internacional. Apesar da sanção da nova Lei do Gás, ainda levará alguns anos para o brasileiro sentir algum alívio no bolso. Somente com o aumento da oferta do produto e a saída de cena da Petrobrás nos contratos com as distribuidoras será possível conseguir uma redução de preços. Uma das luzes no final do túnel, dizem especialistas, será a entrada no primeiro trimestre de 2022 da Rota 3 de escoamento do gás do pré-sal, que vai disponibilizar mais 18 milhões de metros cúbicos ao mercado. (O Estado de São Paulo – 09.04.2021)
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3 Indústria vê Lei do Gás como uma porta para a competição
A sanção da Lei da Gás pelo governo foi recebida por representantes de setores industriais como um passo decisivo na formação de um mercado com mais concorrência e preços mais competitivos. A Associação da Indústria de Cogeração de Energia afirmou em nota que o novo marco legal abre espaço para o surgimento de novos fornecedores de gás, em um mercado que ainda é praticamente concentrado em um único supridor. O presidente executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, Paulo Pedrosa, destacou que a nova legislação reflete o amadurecimento de consumidores, transportadores e produtores, que se uniram pela aprovação do projeto. (CanalEnergia – 09.04.2021)
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4 Firjan: sanção da lei do gás destrava investimentos de R$ 80 bi no Brasil
A sanção da Lei do Gás sem vetos na última semana, vai destravar investimentos da ordem de R$ 80 bilhões em todo País, afirmou nesta manhã a Firjan. Somente no Rio de Janeiro, a expectativa é de injeção de R$ 45 bilhões em novos projetos de gás natural. “Mesmo antes da sanção, a nova lei do gás natural já confirma expectativas de investimentos, principalmente no Rio de Janeiro, como o anúncio realizado pelo consórcio do bloco BM-C-33 – formado pela Equinor, Petrobras e Repsol Sinopec Brasil – do gasoduto de escoamento da produção do gás do pré-sal, o Rota 5”, informa a entidade. (O Estado de São Paulo – 09.04.2021)
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5 Com Nova Lei do Gás, Abegás espera medidas de incentivo à produção nacional
A Abegás afirmou que espera medidas pontuais e assertivas que incentivem a produção nacional de gás natural e que acelerem o processo de desinvestimentos da Petrobras, bem como o acesso de outros agentes à infraestrutura essencial. “A Abegás reforça a necessidade de estabelecer um sinal claro que estimule a atração de investimentos no segmento de transporte e em toda a infraestrutura de gás, como a plena integração do setor elétrico e de gás natural, com os leilões com fator locacional com térmicas a gás na base, garantindo a segurança energética do país”, disse a associação. (Brasil Energia - 09.04.2021)
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6 Confaz aprova ajuste tributário no processamento de gás natural
O Conselho Nacional de Política Fazendária aprovou por unanimidade, na última quinta-feira (08/04), ajuste do Sistema Nacional de Informações Econômicas Fiscais que uniformiza e simplifica regras tributárias relacionadas ao processamento de gás natural. Nota divulgada pelo Ministério da Economia informa que a decisão atualiza padrões tributários para adequá-los ao cenário de maior competição de mercado proposta na Lei do Gás, que acaba de ser sancionada pela Presidência da República. O secretário especial de Fazenda do ministério, Waldery Rodrigues, afirmou que o novo ajuste vai garantir segurança jurídica aos operadores do mercado de gás, estabelecendo regras claras para os novos agentes. (CanalEnergia – 09.04.2021)
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7 Agenersa abre consultas públicas para discutir gás canalizado
A Agenersa abriu três consultas públicas para receber sugestões sobre o gás canalizado. A consulta pública 01/2021 visa receber opiniões sobre a metodologia de cálculo das tarifas TUSD e TUSD-E nas contas de energia. Os interessados deverão enviar suas contribuições de 09/04 a 26/04. Já a consulta pública 02/2021 pretende discutir as condições gerais de fornecimento e de operação e manutenção de gasoduto dedicado para autoprodutores, auto-importadores e agentes livres. O período para envio é de 12/04 a 10/05. Por fim, a consulta 03/2021 busca um parecer sobre as condições gerais da atuação do agente comercializador. Período: 12/04 a 10/05. O envio das contribuições se dará, preferencialmente, por meio eletrônico, através do e-mail consultapublica@agenersa.rj.gov.br. Os interessados devem identificar seus trabalhos com o nome do autor, endereço completo, forma de contato, nome da empresa que representa e a referência do processo. (Brasil Energia - 09.04.2021)
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Economia Brasileira
1 PIB per capita derrete na comparação global
Um fim de ciclo de commodities, um impeachment, uma recessão, uma pandemia e o Brasil encerrou a década de 2011-2020 perdendo oito posições no ranking dos maiores PIBs per capita do mundo e viu sua vantagem em relação aos demais emergentes derreter. É o reflexo de mais uma “década perdida” no país, apontam especialistas, e que pode se repetir se o Brasil não só falhar em lidar com a questão pandêmica de curto-médio prazo, como também ignorar seus problemas endêmicos. O Brasil, que iniciou a década passada na 77ª posição entre os maiores PIBs per capita globais em paridade do poder de compra (PPC), chegou a 2020 no 85º lugar, de acordo com dados do FMI publicados na semana passada. Em 2020, o Brasil tinha um PIB per capita em PPC de US$ 14.140, contra US$ 15.394 em 2011. Naquele ano, o Brasil estava à frente da China, que encontrava-se na 110ª posição, com US$ 9.627. O gigante asiático, porém, passou para 77º em 2020, com US$ 16.297. (Valor Econômico – 12.04.2021)
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2 Focus eleva projeções para inflação e juros e reduz estimativa de PIB em 2021
A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu de 4,81% para 4,85%, segundo o Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, também subiu, de 3,52% para 3,53%. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas subiu de 5,00% para 5,25% no fim de 2021 e permaneceu em 6,00% para 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 voltou a cair, de 3,17% para 3,08%, no Focus. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB manteve-se em 2,33%. A economia brasileira encolheu 4,1% em 2020, informou o IBGE no começo de março. (Valor Econômico – 12.04.2021)
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3 Inflação de idosos fica em 1,54% no 1º tri, abaixo do IPC-Br, e reduz diferença
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou inflação de 1,54% no primeiro trimestre, vindo de 2,81% nos três meses anteriores, informou a FGV. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br), que mede a variação de preços para famílias sem filtrar por idade, registrou alta de 1,81%, depois de marcar 2,69% no trimestre anterior. Com isso, em 12 meses, a inflação dos idosos ficou em 6,20% e reduziu a diferença para o indicador geral, de 6,10% no período. No quarto trimestre, o IPC-3i acumulava alta de 5,69% em 12 meses, contra 5,17% do IPC-Br. (Valor Econômico – 12.04.2021)
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4 IPC-Fipe sobe 0,71% na primeira leitura de abril
A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,71% na primeira quadrissemana de abril, pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A taxa è idêntica àquela apurada no encerramento de março. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, cinco mostraram alta maior entre o fim de março e o ínicio de abril: Habitação (0,51% para 0,60%), Alimentação (0,27% para 0,39%), Saúde (0,47% para 0,60%), Vestuário (0,05% para 0,06%) e Educação (0,01% para 0,04%). (Valor Econômico – 12.04.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$5,6745 com variação de +1,45% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$5,6785 com variação de +0,07% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h49 o valor de R$5,6424 variando -0,64% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –09.04.2021 e 12.04.2021)
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Biblioteca Virtual
1 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; SIQUEIRA, Iony. “O Projeto de Modernização do Setor Elétrico e o Uso Múltiplo da Água”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 NOGUEIRA, Ciro. “O crescimento da geração renovável no Piauí”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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