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IFE: nº 5.397 - 14 de dezembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Governo publica MP para garantir empréstimo ao setor elétrico e cobrir gastos com crise hídrica
2 Aperfeiçoamento das regras dos Procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação será tema de audiência
3 Abradee destaca importância de MP que autoriza empréstimo
4 BNDES e Prefeitura de Caruaru lançam edital para desestatização da iluminação pública
Transição Energética
1 Assembleia de Reguladores Iberoamericanos trata de transição energética
2 Fundo de descarbonização da Petrobras pode receber reforço
3 Governo do Reino Unido inaugura o maior esquema de apoio à energia renovável de todos os tempos
4 Reino Unido precisa de cortes "imediatos" de GEE para atingir a meta de neutralidade
5 Começa a Assembleia Cidadã para o Clima da Espanha
6 Promover a capacitação do consumidor para um setor de energia descarbonizado na Europa
7 Lançamento do Laboratório de Geografia de Energia e Indústria para descarbonizar a economia da UE
8 Garantindo uma transição de energia verde justa nas economias emergentes
9 EDF reafirma o papel do novo desenvolvimento nuclear no seu compromisso de apoiar a transição energética mundial para a neutralidade de GEE
10 Rio Tinto QMM lança construção de seu projeto de energia renovável
Empresas
1
AGE da Equatorial em janeiro vai votar compra da Echonergia
2 Prorrogada vigência das tarifas de energia do Amapá
3 Cemig vai distribuir R$ 955,2 mi em JCP
4 Alupar paga R$ 22 mi e aumenta participação em transmissora
5 Fitch aponta risco de inadimplência e pressão de tarifas em 2022
6 B3 aprova pedido de listagem da Omega Energia
7 FlexPag amplia contratos para pagamentos recorrentes no setor elétrico
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Afluências no Sul devem chegar a 29% da MLT esta semana
2 Banco Inter: Período chuvoso será ponto chave para perspectiva de hidrologia
3 Índios derrubam torres e LT da Eletronorte desliga no Maranhão
4 Energisa: Subestação atenderá população de Buritis após desligamento de termoelétrica
Mobilidade Elétrica
1
Brasil precisa de um plano nacional para a transição energética
2 EUA: iniciativa promete rede de eletropostos até 2023
3 Toyota cria protótipo de carro elétrico com bateria de estado sólido
4 Baterias de estado sólido prometem revolucionar o mercado de VEs
5 Preço do lítio dispara, impulsionado por demanda de carros elétricos
Inovação
1
Hidrogênio verde está na mira de gigantes chinesas de energia solar
Energias Renováveis
1
BID Energy investirá em geração solar e hídrica
2 Engie recebe financiamento de R$ 1,47 bi do BNDES para Complexo Eólico Santo Agostinho
3 Renova Energia: sete turbinas do Parque Eólico Abil iniciam operações de teste
Gás e
Termelétricas
1 Reajuste de preços do gás reflete mercado global, afirma Petrobras
2 EVA Energia investe para aumentar produção de biogás
3 Hydro investirá R$ 1,3 bi para trocar combustível da Alunorte
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Governo publica MP para garantir empréstimo ao setor elétrico e cobrir gastos com crise hídrica
O governo Jair Bolsonaro publicou nessa segunda-feira (13) a medida provisória (MP) que garante novo empréstimo bilionário ao setor elétrico, para cobrir gastos com geração mais cara de energia durante a crise de escassez hídrica deste ano. A MP 1.078/21, publicada em edição extra do “Diário Oficial da União”, deve diluir parte da alta nas contas de luz esperada para 2022 pelos próximos anos, a depender do prazo de amortização que será definido no em contrato. A nova MP do setor elétrico autoriza a criação de bandeira tarifária extraordinária pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) – formado pelos principais órgãos de planejamento, operação e fiscalização do sistema – para cobrir custos excepcionais em caráter “transitório”. Uma modalidade semelhante de cobrança extra nas contas de luz, chamada de “bandeira escassez hídrica”, foi criada neste ano por ministros do governo que integravam uma espécie de comitê de crise (a Creg) e será cobrada até abril do ano que vem. A publicação da MP 1.078/21 já era aguardada pelo setor. Outras operações de crédito para permitir a cobertura de gastos excepcionais do setor já foram aprovadas anteriormente. A última foi no ano passado, a “conta-Covid”, que garantiu a injeção de R$ 14,8 bilhões para enfrentar a queda de faturamento com a redução do consumo e aumento da inadimplência durante a pandemia. (Valor Econômico – 13.12.2021).
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2 Aperfeiçoamento das regras dos Procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação será tema de audiência
Buscando acompanhar a evolução tecnológica e incentivar pesquisas relacionadas à eficiência energética no país, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá realizar, nesta quarta-feira (15/12), às 15h, audiência pública (AP029/2021) para discutir com a sociedade a proposta de aperfeiçoamento das regras dos Procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI). Os interessados em fazer exposição oral de forma presencial devem se dirigir ao Auditório da Aneel, às 14h30, para realizar o seu credenciamento. Aqueles que não puderem estar presentes, e desejarem realizar exposição à distância, devem encaminhar o vídeo até as 12h de terça-feira (14/12), seguindo as orientações indicadas aqui. O modelo atual do Programa de P&D da Agência enfatiza Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Com a implementação do novo modelo, ganha destaque também o foco em Inovação. O documento será composto por sete Módulos: Introdução, Diretrizes do PDI, Instrumentos de Inovação, Execução, Monitoramento e Avaliação, Prestação de Contas, Comunicação e Período de Transição. A ideia é criar um guia determinativo, para que as empresas possam investir em pesquisas e soluções inovadoras que realmente deem resultados a longo prazo, buscando assim aumentar a eficácia, a eficiência e a efetividade do programa. (Aneel – 13.12.2021)
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3 Abradee destaca importância de MP que autoriza empréstimo
A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica divulgou nota destacando a importância da Medida Provisória 1078 para o setor elétrico e a sociedade. A entidade afirmou que com a alta dos custos de contratação de energia térmica adicional e dos preços dos combustíveis seria inviável para os consumidores pagar de uma vez essa conta. A MP que autoriza a contratação de um novo empréstimo para a cobertura do custo da crise hídrica foi publicada nesta segunda-feira, 13 de dezembro, em edição extra do Diário Oficial da União. O valor da operação financeira ainda não foi anunciado pelo governo, mas a expectativa é de que fique em até R$ 15 bilhões. De acordo com a Abradee, embora as distribuidoras sejam o instrumento para a operacionalização da medida, o valor não se destina às empresas do segmento. Ele será integralmente às geradoras contratadas, para evitar risco de racionamento diante da situação excepcional no cenário hidrológico e da alta dos preços internacionais dos combustíveis. A associação destacou que “a Bandeira de Escassez Hídrica é importante, mas banca apenas parte do custo das termelétricas”, que passaram a ser mais demandadas com a redução da produção das hidrelétricas, para evitar desabastecimento. Essa energia, no entanto, “chega a ser até 7 vezes mais cara em comparação com a média do custo por MW/h das hidrelétricas.” (CanalEnergia – 13.12.2021)
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4 BNDES e Prefeitura de Caruaru lançam edital para desestatização da iluminação pública
O BNDES, juntamente com a Prefeitura de Caruaru (PE), lançou na última sexta-feira, 10 de dezembro, o edital para desestatização da iluminação pública da cidade. Com o novo sistema de iluminação, os 365 mil habitantes serão beneficiados por um serviço de maior qualidade. Os investimentos da concessionária no projeto estão estimados em R$ 105 milhões ao longo do período de contrato. O leilão ocorrerá no dia 17 de fevereiro de 2022, na sede da B3. De acordo com o BNDES, nessa Parceria Público-Privada (PPP) de iluminação pública, o banco assessorou a Prefeitura de Caruaru no desenvolvimento de todas as etapas do projeto: estudos técnicos, modelagem econômico-financeira e elaboração das minutas do edital e do contrato. Os estudos foram conduzidos pelo BNDES em parceria com consórcio de consultores Luz Brasil (Thoreos Consultoria, Tellus-Mater e Tauil & Chequer Advogados). Em suma, a concessão tem como objetivo delegar os serviços de modernização, recuperação, eficiência, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede municipal pelo prazo de 20 anos. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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Transição Energética
1 Assembleia de Reguladores Iberoamericanos trata de transição energética
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, presidiu, nesta segunda-feira (13/12), a VIII Assembleia-Geral da Associação Iberoamericana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE). A reunião virtual contou com a participação de representantes de 16 instituições. Dentre os pontos abordados, destacaram-se as atividades realizadas em conjunto entra ARIAE e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para promover a transição energética. Pelo BID, participou da assembleia Michelle Hallack e o Grupo de Assistência Técnica para Energia Sustentável (GTAF) da União Europeia (UE) foi representado por Natalia Caldés. O presidente da ARIAE, André Pepitone, destacou a importância do encontro para manter o intercâmbio técnico e profissional diante do atual cenário de pandemia da Covid-19. Por fim, Pepitone apresentou ainda as novas nomeações entre membros da ARIAE e saudou o novo vice-presidente da Associação, Dom Alejandro Maldonado, da Comissão Reguladora de Energia (CRE) do México. (Aneel – 13.12.2021)
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2 Fundo de descarbonização da Petrobras pode receber reforço
O fundo de descarbonização criado pela Petrobras - e que envolve um valor de US$ 248 milhões para o período 2022-2026 - destinará recursos para iniciativas que permitam à empresa abater emissões de carbono não só dentro das operações da petroleira, mas também poderá beneficiar projetos de reflorestamento, caso eles se mostrem mais eficazes. A ideia da estatal é testar a governança do fundo nos próximos anos e, se bem-sucedida, aumentar a verba disponível. A gestão do fundo ficará a cargo da gerência-executiva de mudança climática, que por sua vez fica debaixo do guarda-chuva da diretoria de relacionamento institucional e sustentabilidade da Petrobras. O gerente-executivo de estratégia da Petrobras, Rafael Chaves, afirmou ao Valor que a aplicação dos recursos se baseará na curva de custo marginal de abatimento - modelagem que permite ordenar projetos em termos de custos e potenciais cortes de emissões. Nesse caso, o custo marginal de abatimento indica o custo associado à redução (abatimento) de uma tonelada adicional (na margem) de CO2 pela empresa e auxilia a companhia, ao ranquear todas as opções disponíveis, tomar decisões informadas sobre como implementar sua estratégia de mitigação. (Valor Econômico – 14.12.2021)
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3 Governo do Reino Unido inaugura o maior esquema de apoio à energia renovável de todos os tempos
A quarta rodada do esquema de Contratos por Diferença (CfD), que visa garantir 12 GW de capacidade de eletricidade, abre com um financiamento de 285 milhões de libras por ano para tecnologia de baixo carbono. A maior rodada do esquema de leilão de energia renovável do governo abre com £ 285 milhões por ano de financiamento para tecnologia de baixo carbono, afastando o Reino Unido dos voláteis combustíveis fósseis estrangeiros. Somado a isso, a quarta rodada visa garantir mais capacidade do que as 3 rodadas anteriores, combinada com capacidade eólica offshore adicional que poderia gerar eletricidade equivalente a abastecer cerca de 8 milhões de residências. Além de, a energia eólica offshore será apoiada por um financiamento de £ 200 milhões por ano, com £ 24 milhões inicialmente alocados para a energia eólica offshore flutuante e £ 20 milhões em projetos de marés - com energia solar e eólica onshore incluídas pela primeira vez desde 2015. Nesse caso, a maior rodada do esquema de apoio de energia renovável do governo do Reino Unido está abrindo para aplicações hoje (segunda-feira, 13 de dezembro), com £ 285 milhões disponíveis por ano para construir a próxima geração de projetos de energia verde da Grã-Bretanha. (EE Online – 13.12.2021)
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4 Reino Unido precisa de cortes "imediatos" de GEE para atingir a meta de neutralidade
O Reino Unido precisa fazer reduções imediatas de emissões de gases de efeito estufa e planejar e investir para o desafio de emissões 'finais de 25%' em setores difíceis de reduzir para garantir uma transição suave, justa e socialmente inclusiva para zero líquido, de acordo com um novo relatório para o Grupo Parlamentar Net Zero All Party. O relatório 'Net Zero Roadmap' define os caminhos críticos que o governo do Reino Unido deve seguir para ir mais longe e mais rápido no caminho para o Net Zero e chegar ao seu destino em 2050. Mas levanta preocupações sobre se a Estratégia Zero Líquida do governo é compatível com a escala do desafio. O Net Zero Roadmap estabelece novas propostas de políticas e recomendações para consideração e examina como preencher as lacunas. O presidente do Net Zero APPG, Alex Sobel MP, teme que muitos no governo e na sociedade em geral ainda tenham que avaliar a escala do desafio do Net Zero. Ele disse: “Existem enormes oportunidades para negócios no Reino Unido em uma transição bem projetada e um enorme potencial para soluções ganha-ganha, principalmente maior independência energética e segurança alimentar e melhor saúde pública e qualidade do ar.” (Renews Biz – 13.12.2021)
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5 Começa a Assembleia Cidadã para o Clima da Espanha
Os cem cidadãos escolhidos ao acaso para a Assembleia Cidadã pelo Clima realizaram neste fim de semana praticamente a primeira das cinco sessões programadas para este fórum de participação cidadã, que visa identificar e debater propostas para avançar na resposta ao clima de emergência na Espanha. Os vereadores se reunirão por cinco fins de semana. Cinco finais de semana, cem cidadãos (escolhidos ao acaso) e um horizonte: buscar recomendações sobre política climática que serão públicas e que serão enviadas ao Governo e ao Congresso dos Deputados. Esta é - informa a Europa Press - a primeira vez que é lançado este fórum para a participação dos cidadãos, cuja criação está incluída na Lei sobre Alterações Climáticas e Transição Ecológica. Segundo o Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico, esta assembleia abre um novo caminho para reforçar a participação pública e permitirá partilhar conhecimentos, identificar e debater propostas para avançar na resposta urgente às alterações climáticas em Espanha. No dia 8 de outubro, através da publicação de portaria ministerial, foram estabelecidas a composição, organização e funcionamento da Assembleia Cidadã pelo Clima, bem como as obras para a iniciar. No dia 20 de novembro foi realizado um treinamento para os cidadãos escolhidos para utilizar a plataforma e as ferramentas virtuais e neste final de semana soou o tiro de largada. Os participantes irão deliberar ao longo das diferentes sessões em torno da questão: “Uma Espanha mais segura e justa face às alterações climáticas, como o fazemos?”. As sessões serão organizadas em três fases: aprendizagem e conhecimento; reflexão e deliberação e preparação de recomendações. (Energías Renovables – 13.12.2021)
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6 Promover a capacitação do consumidor para um setor de energia descarbonizado na Europa
O último episódio da série FSR Talks enfocou os resultados do 13º Grupo de Trabalho do Fórum Cidadão de Energia sobre Engajamento do Consumidor, abordando, em particular, as questões de garantias de origem (GO) para o gás, e o papel do consumidor na energia transição. A sessão reuniu Natalie McCoy do Conselho de Reguladores Europeus de Energia (CEER), co-presidente do Grupo de Trabalho, bem como Achille Hannoset da Comissão Europeia (DG ENER), cuja unidade 'Consumidores, Iniciativas Locais e Transição Justa' cobre esta disciplina, bem como Ilaria Conti da Escola de Regulação de Florença (FSR). A segunda metade de 2021 assistiu a preços recordes da energia em toda a UE e fora dela. Isso contribuiu para uma reconfiguração dos mercados de energia, com menos fornecedores de energia e um maior nível de interesse do consumidor em lidar com o aumento dos custos de energia por meio de sua escolha de fornecedores e tarifas. Embora esse período tenha exercido considerável pressão sobre consumidores, fornecedores e governos, também criou as condições para o engajamento no tema - contribuindo para um ponto de inflexão para a evolução. Os GOs para eletricidade tornaram-se bastante bem estabelecidos no setor elétrico após o Pacote de Energia Limpa (CEP), permitindo que os consumidores optem por eletricidade somente renovável por meio de sua escolha de tarifa ou fornecedor. (FRS EUI – 13.12.2021)
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7 Lançamento do Laboratório de Geografia de Energia e Indústria para descarbonizar a economia da UE
Espera-se que o Laboratório de Geografia de Energia e Indústria, lançado pela Comissão Europeia, ajude a acelerar a descarbonização do setor de energia e das economias do bloco por meio do uso de soluções baseadas em dados e compartilhamento aberto de dados. Os reguladores e participantes do setor de energia aproveitarão a ferramenta para acessar informações geoespaciais relacionadas à implantação e gerenciamento de infraestrutura no planejamento da implementação de projetos e na aprovação de políticas. A ferramenta fornecerá aos planejadores e reguladores informações, incluindo onde encontrar energia limpa, se a infraestrutura necessária está instalada ou se há terrenos disponíveis para a instalação de energias renováveis. A ferramenta inclui também informações socioeconómicas e dados geoespaciais relativos aos trabalhos realizados pela Comissão e por terceiros. A plataforma foi desenvolvida em parceria com o Centro de Pesquisa Conjunta da Comissão Europeia e as partes interessadas da indústria para apoiar a implementação do Roteiro de Tecnologia Industrial Comum, que visa fechar a lacuna de inovação tecnológica entre os estados membros da UE. (Smart Energy – 13.12.2021)
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8 Garantindo uma transição de energia verde justa nas economias emergentes
Os países de economia emergente enfrentam a tarefa inegavelmente enorme de fazer a transição de suas economias para serem mais limpas e sustentáveis. Essa transição, no entanto, terá impacto sobre empregos na produção de energia baseada em combustíveis fósseis e pode, se não for considerada de uma perspectiva social, impactar negativamente milhões de pessoas em países com economia emergente. Muitos desses países - incluindo Índia, Indonésia e China - apresentam altos níveis de pobreza e desemprego crescente. Esses fatores tornam ainda mais crítico que a transição global para fontes de energia mais sustentáveis também seja uma transição justa: aquela que reduz a desigualdade, estimula o desenvolvimento sustentável e cria novas oportunidades econômicas, sem deixar ninguém para trás. Será vital que a política energética e climática que visa impulsionar essa transição seja desenvolvida de forma que também contribua para um caminho de desenvolvimento que aborde os desafios socioeconômicos que essas economias emergentes enfrentam. (Renewable Energy World – 13.12.2021)
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9 EDF reafirma o papel do novo desenvolvimento nuclear no seu compromisso de apoiar a transição energética mundial para a neutralidade de GEE
A EDF anuncia a assinatura de vários acordos de cooperação industrial envolvendo parceiros checos, polacos, indianos, sauditas e franceses, no âmbito da quarta edição da World Nuclear Exhibition (WNE) que se realiza em Paris. O Grupo está ativamente engajado na promoção de seu portfólio de tecnologia, serviços e know-how exclusivos de reatores nucleares, destacando suas capacidades em todo o ciclo de vida nuclear, desde engenharia, construção, operações e manutenção, treinamento e desenvolvimento de habilidades até atividades de descomissionamento e gerenciamento de resíduos. Em sintonia com o tema desta edição de 2021 do WNE: "A indústria nuclear, um parceiro fundamental para uma sociedade de baixo carbono em um futuro responsável", a EDF defende veementemente as necessidades da energia nuclear como uma das soluções-chave para enfrentar as alterações climáticas e garantir a neutralidade do carbono nas próximas décadas. O Grupo também reitera sua ambição de apoiar o desenvolvimento da energia nuclear na França e no exterior por meio de parcerias de longo prazo entre países para benefícios mútuos e criação de valor socioeconômico. Nesta ocasião, vários acordos de cooperação industrial são assinados na presença do Presidente e CEO da EDF, Jean-Bernard Lévy, com o objetivo de assegurar o envolvimento das cadeias de abastecimento e indústrias locais para a entrega bem sucedida de futuros projetos de base tecnológica EPR na Europa e em todo o mundo. (EE Online – 13.12.2021)
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10 Rio Tinto QMM lança construção de seu projeto de energia renovável
De acordo com os compromissos assumidos em julho passado, a Rio Tinto QIT Madagascar Minerals (QMM) e sua parceira Crossboundary Energy (CBE) lançaram hoje (10 de dezembro) a pedra fundamental para o projeto de usina solar e eólica que fornecerá as operações da mina de ilmenita QMM em Fort Dauphin, no sul de Madagascar. A cerimônia aconteceu na área do Parque Ehoala, na presença de altos dignitários, incluindo o Ministro da Energia e Hidrocarbonetos, o Ministro do Meio Ambiente, o prefeito de Fort-Dauphin e o Governador da Região de Anosy. O projeto de energia renovável desempenha um papel fundamental na implementação do conceito de 'mina sustentável' da QMM e permite que as operações da Rio Tinto em Madagascar atinjam a neutralidade de carbono até 2023. A usina de energia renovável será construída e operada pela CBE, um reconhecido produtor de energia independente, com quem a QMM assinou um contrato de compra de energia de 20 anos. A primeira unidade, uma instalação de energia solar de 8 MW, estará operacional em 2022. A instalação de energia eólica de 12 MW será concluída em 2023. O projeto também inclui um sistema de armazenamento de energia de bateria de íon-lítio de 8,25 MW. Cerca de 18.000 painéis solares e quatro turbinas eólicas permitirão à QMM atender a todas as suas necessidades de eletricidade durante os períodos de pico e até 60% de seu consumo anual de eletricidade, bem como reduzir suas emissões anuais de dióxido de carbono em cerca de 26.000 toneladas. Além disso, o fornecimento de energia renovável reduzirá as compras de óleo combustível pesado da QMM em até 8.500 toneladas por ano. (EE Online – 13.12.2021)
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Empresas
1 AGE da Equatorial em janeiro vai votar compra da Echonergia
A Equatorial Energia informou que convocou Assembleia Geral Extraordinária para o próximo dia 4 de janeiro às 11 horas para aprovar a compra da Echoenergia Participações S.A. A compra da Echoenergia foi anunciada no fim de outubro, por mais de R$ 6 bilhões. Na ocasião, a Equatorial justificou a compra como objetivo de diversificação dos negócios e reforço na comercialização de energia. A Echoenergia possui aproximadamente 1,2 GW de capacidade eólica, sendo 1 GW já operacionais e 200 MW em estágio de construção avançado, além de portfólio de projetos prontos para construir, que somam 1,1 GW de capacidade. Desse volume, 10% é eólico e 90% é solar. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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2 Prorrogada vigência das tarifas de energia do Amapá
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, em Reunião Pública Extraordinária da Diretoria Colegiada, realizada nesta segunda-feira (13/12), prorrogar a vigência das atuais tarifas da Companhia de Eletricidade do Amapá– CEA. A empresa é prestadora do serviço público de distribuição de energia elétrica e atende cerca de 212 mil unidades consumidoras. Mais informações sobre processos tarifários podem ser consultadas no endereço eletrônico da Aneel. (Aneel – 13.12.2021)
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3 Cemig vai distribuir R$ 955,2 mi em JCP
O Conselho de Administração da Cemig deliberou o pagamento de R$ 955,2 milhões de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, com valor bruto de R$0,56435026590 por ação, a ser compensado com o dividendo mínimo obrigatório de 2021 e retenção de 15% de imposto de renda na fonte, informa a companhia em comunicado ao mercado na noite da última sexta-feira, 10 de dezembro. A operação será realizada em duas parcelas iguais, sendo a primeira em 30 de junho de 2022 e a segunda até 30 de dezembro do mesmo ano. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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4 Alupar paga R$ 22 mi e aumenta participação em transmissora
A Alupar Investimento aumentou em 14,7% sua participação acionária na controlada Transmissora Caminho do Café (TCC), após exercer a opção de compra de 30% das ações subscritas e integralizadas pelo Perfin Apollo Energia Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura, informa a companhia em comunicado ao mercado na noite da última sexta-feira, 10 de dezembro. Com a transação, que envolveu aporte aproximado de R$ 22,1 milhões equivalente a 21.907.253 ações ordinárias nominativas, o capital social da empresa na transmissora subiu de 51% para 65,70%. A TCC é formada por 288 Km de duas linhas de transmissão com conexões entre as subestações de Rio Novo do Sul e Mutum, passando por Minas Gerais e Espírito Santo. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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5 Fitch aponta risco de inadimplência e pressão de tarifas em 2022
A Fitch Ratings projeta crescimento modesto de 2,2% no consumo de energia elétrica para 2022, mesmo percentual esperado para o Produto Interno Bruto. A avaliação é de que a manutenção do preço elevado da energia para o consumidor, associado ao ambiente macroeconômico desafiador do ano que vem, poderá aumentar as perdas de receita das distribuidoras e a inadimplência. A previsão contrasta com o resultado de 2021, para o qual é esperado crescimento do PIB e do consumo de eletricidade de 5%. A piora nos índices de arrecadação das distribuidoras pode vir como consequência dos reajustes tarifários elevados esperados para o ano. O lado positivo, na avaliação da agência de rating, é que as distribuidoras terão maior cobertura tarifária para perdas de energia, recuperação das perdas econômicas associadas à pandemia e o provável repasse aos consumidores de mais de 80% dos R$ 4,8 bilhões de custo estimado da Conta Covid. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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6 B3 aprova pedido de listagem da Omega Energia
A Omega Geração e a Omega Energia anunciaram nesta segunda-feira, 13 de dezembro, a aprovação do pedido de listagem da Omega Energia na B3 e sua admissão no segmento Novo Mercado sob o código “MEGA3”. No último dia 1º de dezembro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) havia deferido o registro de companhia aberta na categoria “A”. Serão transferidas para a empresa as ações da Omega Geração de titularidade de seus controladores e a totalidade dos papéis da Omega Desenvolvimento. Agora o Conselho de Administração da companhia irá deliberar sobre a implementação ou renúncia das condições suspensivas da operação e fixar a data na qual a incorporação do capital social produzirá efeitos, com a transferência da base acionária da geradora para a Omega Energia. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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7 FlexPag amplia contratos para pagamentos recorrentes no setor elétrico
Os chamados pagamentos recorrentes estão se tornando uma prática cada vez mais presente no setor elétrico, especialmente entre as distribuidoras de energia, que passam a oferecer aos seus clientes a possibilidade do débito periódico de contas no cartão de crédito e outras opções. Além de melhorar a experiência do consumidor ao reduzir a preocupação em ter que pagar a fatura em dia, a solução tem diminuído os atrasos na arrecadação e a própria inadimplência. Ganhando mais força com os modelos comerciais da era digital e com o advento da pandemia, a modalidade cresceu consideravelmente no quadro de produtos da fintech FlexPag, que vem ampliando e intensificando sua relação com as companhias elétricas. Segundo o diretor de operações da empresa, Luís Filipe Cavalcanti, é criar um relacionamento duradouro com o cliente, além da segurança sobre parte do faturamento em médio e longo prazo. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Afluências no Sul devem chegar a 29% da MLT esta semana
O ONS divulgou um boletim que prevê afluências abaixo da média na região Sul para a semana de 11 a 17/12. A previsão é de que a ENA alcance 29% da Média de Longo Termo (MLT) no subsistema. Segundo a projeção, as afluências nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste ficarão com 71% e 79% da MLT, respectivamente. A ENA no subsistema Norte segue com um cenário positivo, devendo atingir 184% na MLT, que deve encerrar o ano com média de 191% da MLT. O documento ainda aponta que os reservatórios localizados no Norte terminarão o mês com 48,7% de sua capacidade. Na sequência, o Nordeste fechará o período com níveis de 47,1%, o Sul com 33,3% e o Sudeste/Centro-Oeste com 22,6%. Em relação a carga, a previsão é de que em dezembro o SIN tenha uma queda de 0,6%, em comparação com a demanda do mesmo período de 2020, chegando a 70.631 MW médios. (Brasil Energia – 13.12.2021)
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2 Banco Inter: Período chuvoso será ponto chave para perspectiva de hidrologia
Relatório do Banco Inter define que o período chuvoso de 2021/2022 será o ponto chave para uma perspectiva de hidrologia boa ou ruim no ano que vem. De acordo com o documento, como o fenômeno climático La Niña vem ganhando força, a previsibilidade em saber se as precipitações durante o período úmido serão próximas da média é baixa. Caso os reservatórios não se recuperem, a situação do período seco em 2022 deve ser parecida com a deste ano. “Assim, ainda entendemos que o cenário é bastante aberto. Entretanto, caso a hidrologia seja próxima ao que foi em 2019/20, a situação dos reservatórios em 2022 deve ser consideravelmente melhor”, avisa o relatório. Apesar da apreensão, o relatório destaca a melhora nas condições operativas e dos níveis dos reservatórios nos últimos meses. Um cenário base para o fim de novembro mostrava os níveis do país em 10%. Porém o penúltimo mês do ano encerrou com os reservatórios operando com média de 26%, acima da marca de 2020. “Em nossa opinião, é o início de uma recuperação”, diz o banco. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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3 Índios derrubam torres e LT da Eletronorte desliga no Maranhão
Após a derrubada de torres da linha de transmissão em 500kV Imperatriz/Presidente Dutra C1 por indígenas, na manhã do último domingo, 12 de dezembro, a Eletronorte informou que aguarda a mobilização das forças policiais para dar início à recuperação no trecho da Terra Indígena Guajajara conhecido como Aldeia Coquinho, na região central do Maranhão. Em nota, a companhia afirmou que obteve autorização judicial para ingresso de técnicos da empresa e policiais federais para inspeção e reparo das estruturas. O incidente provocou o desligamento da LT e as equipes da estatal tiveram que atuar junto ao ONS para que o fornecimento de energia não fosse interrompido. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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4 Energisa: Subestação atenderá população de Buritis após desligamento de termoelétrica
A nova subestação da Energisa e do linhão de 68 km, que está em operação desde o fim de novembro, permitirá a desativação da usina a diesel de Buritis, maior termoelétrica de Rondônia, que atendia sozinha todo o município. O desligamento vai evitar a emissão de 74 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera. A subestação tem capacidade instalada para atender o equivalente ao consumo 125 mil casas populares, mais do que o dobro do número de unidades consumidoras atuais no município. Buritis será a sétima das 13 térmicas a serem desativadas até 2022 em Rondônia. O estado participa do programa de Descarbonização do Grupo Energisa que vai desativar até 2025 um total de 19 usinas, incluindo cinco localizadas no Acre e uma no Pará – esta última em área atendida pela Equatorial, por meio de obras de redes de distribuição e de linhas de transmissão e subestações de rede básica. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Brasil precisa de um plano nacional para a transição energética
Segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), o total de automóveis e comerciais leves eletrificados em circulação no Brasil chega a quase 73 mil. Tal crescimento deve ser comemorado, mas sem obscurecer o fato de que esse mercado no Brasil ainda cresce num ritmo muito inferior ao dos principais países do mundo, lembrou o presidente da ABVE, Adalberto Maluf. "Temos de avançar muito ainda para o Brasil alcançar o patamar de eletrificação de sua frota compatível com o tamanho a e importância do mercado brasileiro de automóveis". "A participação dos veículos elétricos na Europa, por exemplo, deve pular dos atuais 11% de market share para nada menos do que 22% este ano. E este número só inclui os veículos BEVs e o PHEVs, ou seja, os elétricos plug-in. No Brasil, estamos comemorando 2%, mas incluindo nessa conta os veículos híbridos não plug-in". O executivo ainda destaca a falta de incentivo para os carros elétricos e, principalmente, a falta de um plano estratégico nacional para a mobilidade de baixas emissões. "No Brasil, o veículo a combustão paga menos imposto do que o veículo elétrico, o que é um contrassenso. Além disso, o mercado se ressente da inexistência de um plano nacional de eletromobilidade liderado pelo governo federal, que seja capaz de integrar todas as ações do país ao objetivo de reduzir as emissões de poluentes no transporte, com metas viáveis e definidas". Desse modo, os governos e a sociedade precisam se unir em torno de um plano estratégico com metas e objetivos definidos dentro da realidade nacional. Só assim o Brasil acompanhará a transição energética que já está acontecendo em termos globais. (Inside EVs – 13.12.2021)
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2 EUA: iniciativa promete rede de eletropostos até 2023
Serão criados, até 2023, postos de abastecimento elétricos rápidos capazes de suprir a demanda dos donos de carros elétricos dos Estados Unidos pelos principais corredores rodoviários do país. Esse é o objetivo de uma cooperação de 53 entidades americanas do setor de eletricidade. O projeto foi batizado de Coalizão de Estradas Elétricas Nacionais. O anúncio foi feito pelo Edison Electric Institute (EEI), associação de investidores de companhias elétricas. De acordo com a organização, os Estados Unidos devem alcançar uma frota de 22 milhões de VEs até 2030, que irão demandar a criação de mais de 100 mil postos de abastecimento. A malha nacional de eletropostos será criada a partir de dois conjuntos já existentes, a Coalisão de Estradas Elétricas e Colaboração de Infraestrutura de Carregamento de Veículos Elétricos do Centro-Oeste. A expectativa é de que sejam investidos mais de 330 bilhões de dólares até 2025. Em comunicado, a EEI, entretanto, afirma que essa é apenas uma peça do quebra-cabeça. Questões como resiliência da rede, demandas de energia para recarga e implementação equitativa da infraestrutura de recarga também devem ser abordadas para garantir o futuro de sucesso para veículos elétricos no EUA. (Tecmundo – 13.12.2021)
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3 Toyota cria protótipo de carro elétrico com bateria de estado sólido
No último mês a Toyota afirmou que planeja apresentar o primeiro modelo elétrico com baterias de estado sólido, ainda este ano. O veículo contará com uma autonomia de 500 km e uma recarga ultra rápida, que pode ser carregado em questões de minutos. A chegada deste novo veículo pode dar ao Japão espaço para ganhar contra a China no mercado, que é um dos maiores produtores de baterias de íon lítio. Além disso, o país também poderia se tornar essencial para o fornecimento do componente. O Governo do Japão também está envolvido na operação da montadora e já investiu cerca de US$ 20 bilhões para que a transição para os carros elétricos fosse incentivada. Grande parte desse valor foi voltado para conseguir novas tecnologias do componente. (Click Petróleo e Gás – 13.12.2021)
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4 Baterias de estado sólido prometem revolucionar o mercado de VEs
Não há nada inovador nas baterias de estado sólido e, inclusive, elas são ainda mais simples que as células atuais. Entretanto, todas as montadoras de carros elétricos estão trabalhando para que elas sejam inseridas em seu portfólios por volta de 2025. O motivo desta corrida é o fato de que as baterias de estado sólido superarem as baterias de íons de lítio em tudo, já que entregam uma autonomia melhor, mais segurança e um tempo de recarga bem menor, apenas mudando o eletrólito, que conduz energia dentro da célula energética. Nessas baterias, o eletrólito é solido e normalmente é composto por cerâmica ou vidro, substituindo as soluções tóxicas, suscetíveis a vazamento e inflamáveis atuais. Além de entregarem mais segurança, as baterias de estado sólido contam com uma densidade maior, tanto por serem mais moldáveis quanto pelo fato da placa negativa desaparecer à medida que o carro elétrico descarrega. Sem nenhum líquido ou metais pesados, o descarte após o fim da vida útil da bateria, também é mais sustentável. Agora, todas as fabricantes de veículos estão correndo para poder domar a sua manufatura e torná-la um componente economicamente viável da forma mais rápida e eficaz possível. (Click Petróleo e Gás – 13.12.2021)
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5 Preço do lítio dispara, impulsionado por demanda de carros elétricos
Os preços do lítio estão subindo em seu ritmo mais rápido em anos, dando início a uma corrida para garantir suprimentos e alimentando preocupações sobre a escassez de longo prazo de um ingrediente vital nas baterias recarregáveis que abastecem de veículos elétricos a smartphones. Um índice de preços de lítio da empresa de pesquisa e provedora de preços Benchmark Mineral Intelligence dobrou entre maio e novembro e aumentou cerca de 240% no ano. O índice está em seu nível mais alto em dados, que remontam a cinco anos. A demanda está se multiplicando conforme a Tesla e outras montadoras aumentam as vendas de veículos elétricos. A oferta, por sua vez, foi restringida por investimentos limitados em novos projetos após um recente mercado em baixa e gargalos na cadeia de abastecimento. Os produtores frequentemente enfrentam oposição ambiental e processos de licenciamento complicados ao tentar extrair o metal. Embora haja muito lítio no mundo, convertê-lo em produtos químicos para baterias é uma provação longa e cara. Com os comerciantes e compradores corporativos em alta, os preços estão sujeitos a grandes movimentos em ambas as direções. Ainda que as commodities representem uma pequena parte do custo total do veículo, elas podem contribuir para o aumento dos preços médios das baterias de íon-lítio, de acordo com a empresa de pesquisas BloombergNEF. Esse seria o primeiro aumento em pelo menos uma década. (Dinheiro Rural – 13.12.2021)
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Inovação
1 Hidrogênio verde está na mira de gigantes chinesas de energia solar
Empresas chinesas passaram 10 anos elaborando planos ambiciosos para dominarem o mercado de energia solar. Agora, buscam liderar o desenvolvimento da próxima grande fonte de energia limpa: o hidrogênio. Para chegar à frente na corrida global do hidrogênio, empresas chinesas seguem o mesmo manual usado para dominar a energia solar: corte de preços e custos de produção, forte expansão das instalações e aceleração de novas tecnologias. A China deve responder por mais de 60% das instalações globais de eletrolisadores em 2022, e a previsão é de que o mercado multiplique por cinco neste ano, de acordo com a BloombergNEF. A China Hydrogen Alliance disse no início do ano que o combustível poderia representar 20% da matriz energética do país até 2060, prazo que o presidente Xi Jinping determinou para que a China se torne um país neutro em carbono. (Valor Econômico – 13.12.2021)
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Energias Renováveis
1 BID Energy investirá em geração solar e hídrica
A comercializadora BID Energy planeja investir R$ 300 milhões em projetos de geração de energia solar fotovoltaica e hídrica nos próximos cinco anos, com recursos próprios. O objetivo é trazer mais robustez para a empresa. A previsão é iniciar a construção da primeira usina solar em fevereiro, no interior de São Paulo, que deverá ter 20 MW de potência, disse Olivares ao EnergiaHoje. Uma segunda central solar, de 10 MW, está programada para ser instalada em Goiás. Os dois projetos somam 30 MW e R$ 150 milhões em investimentos. No caso da fonte hídrica, a intenção da BID Energy é adquirir uma PCH que já esteja em operação. No radar, está um ativo de 10 MW. A produção das usinas que virá a ter vai ser destinada a atender a carteira da comercializadora, que passa de 100 clientes, principalmente da região Sul. A companhia projeta um faturamento de R$300 milhões este ano, o que equivale a um aumento de quase 50% em relação a 2020. O volume comercializado por mês gira em torno de 40 MW médios e 50 MW médios, de energia convencional e incentivada. (Brasil Energia – 13.12.2021)
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2 Engie recebe financiamento de R$ 1,47 bi do BNDES para Complexo Eólico Santo Agostinho
O Complexo Eólico Santo Agostinho, que está sendo desenvolvido pela Engie, e é composto por quatorze parques, nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte, receberá financiamento do BNDES no valor de R$ 1,47 bilhão, o que corresponde a 64% do investimento total do projeto (R$ 2,3 bilhões). A operação ocorre no âmbito do Finem – Geração de Energia. O projeto da Engie terá uma capacidade instalada total de 434 MW, energia limpa e renovável capaz de abastecer algo em torno de 800 mil domicílios. A construção do complexo também vai empregar 900 trabalhadores locais e outros 80 postos serão criados após a conclusão das obras. Os recursos financiados serão utilizados primordialmente na aquisição de 70 aerogeradores, o que representa um estímulo do BNDES para o desenvolvimento da cadeia de fornecedores desse equipamento no Brasil. As demais rubricas do projeto envolvem obras civis e fornecimento eletromecânico através de subestação elevadora e rede de média tensão interna. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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3 Renova Energia: sete turbinas do Parque Eólico Abil iniciam operações de teste
A Renova Energia informa que as primeiras sete turbinas, com potência instalada de 21 MW, do Parque Eólico Abil, pertencente ao Complexo Alto Sertão III - Fase A, iniciaram as suas operações em teste. A energia produzida pelo Parque Eólico Abil será dedicada exclusivamente ao atendimento do Contrato de Energia de Reserva adjudicado no Leilão de Energia de Reserva de 2013. "A entrada em operação em tese reitera o compromisso da companhia em cumprir os prazos de entrada em operação comercial do empreendimento previstos em seu Plano de Recuperação Judicial", diz o comunicado divulgado pela empresa. (Brasil Energia – 13.12.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Reajuste de preços do gás reflete mercado global, afirma Petrobras
O gerente executivo de Estratégias da Petrobras, Rafael Chaves, defendeu nesta segunda-feira (13/12) a posição da companhia em relação ao reajuste no preço do gás natural, proposto para vigorar a partir do próximo ano e que vem gerando severas críticas do setor. Durante apresentação do Plano de Negócios da empresa 2022/2026, na sede da Firjan, Chaves enfatizou que os valores definidos pela estatal refletem o comportamento do mercado global e que ao seguir a variação de preços internacionais a Petrobras não visa o lucro, mas a garantia do abastecimento doméstico. Segundo ele, a crise internacional e o aumento da demanda interna para abastecer usinas termelétricas, em função da crise hídrica, levaram a uma expansão da importação de gás, com pressões negativas sobre preços. (Brasil Energia – 13.12.2021)
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2 EVA Energia investe para aumentar produção de biogás
A EVA Energia, subsidiária do Grupo Urca, está investindo R$ 50 milhões para aumentar a sua produção de biogás até o segundo semestre do ano que vem. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da empresa, Eduardo Lima, conta que a meta é sair dos atuais 2 MW para 18 MW. A EVA é uma empresa com a totalidade da sua operação baseada no biogás de produção em aterro ou a partir de fazendas de dejetos animais. A empresa possui um projeto de biogás na fazenda Mano Júlio, na cidade de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. Os abates de suínos no local chegam a 550 mil por ano. Os dejetos são levados para grandes biodigestores fechados que acabam por virar biogás para geração de energia. “É a chamada economia circular, onde tudo é aproveitado e você não joga nada na atmosfera”, explica. Em 2022, a produção na Mano Júlio deve ir a 3 MW e já há capacidade para 4 MW. O bom desempenho da agropecuária brasileira aparece como um impulsionador da expansão do biogás a partir dos dejetos. Lima classifica esse potencial como ‘Pré-sal caipira”. (CanalEnergia – 13.12.2021)
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3 Hydro investirá R$ 1,3 bi para trocar combustível da Alunorte
A Hydro anunciou nesta segunda-feira (13/12) que decidiu investir R$ 1,3 bilhão na refinaria de alumina Alunorte, em Barcarena (PA), para o projeto de troca de combustível. O óleo combustível pesado será substituído por gás natural, o que irá reduzir as emissões anuais de CO2 da refinaria em 700 mil toneladas. O projeto será iniciado no primeiro trimestre de 2022 e tem a previsão de entrar em operação em 2023. Segundo a empresa, ele é fundamental para a estratégia climática da Hydro e para o compromisso global de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 30% até 2030. Por sua vez, a New Fortress Energy anunciou a assinatura de um contrato de 15 anos com a Hydro para o fornecimento de gás natural à refinaria de alumina Alunorte. (Brasil Energia – 13.12.2021)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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