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IFE: nº 5.396 - 13 de dezembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Albuquerque: Governo não fechou valor de novo empréstimo
2 Ministro aposta em decisão do TCU sobre Eletrobras na semana que vem
3 MME confirma indicações para a diretoria da Aneel

Transição Energética
1 Pelo segundo ano consecutivo, CTG Brasil neutraliza 100% das emissões de carbono
2 Metas de sustentabilidade crescem em importância para a adoção de REDs de negócios nos EUA

3 Um power-up para as energias renováveis dos EUA
4 Declaração do secretário Granholm sobre a ordem executiva do presidente Catalisando a economia de energia limpa da América
5 Interromper conexões de gás em novas construções em Nova York cortaria carbono e custos
6 MPSC dá início ao estudo do potencial do gás natural renovável nos esforços de Michigan para reduzir as emissões de gases de efeito estufa
7 Alemanha vai destinar 60 bi de euros ao combate às mudanças climáticas
8 UK Power Networks faz parceria com a GE Digital no projeto de subestação inteligente para gerar resultados neutros em CO2
9 Espanha: Governo apresenta primeiro programa de trabalho do Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas
10 DOE e parceiros israelenses investem $ 5,48 mi em projetos cooperativos de energia limpa
11 Desenvolvedor israelense levanta € 68 mi de caixa de guerra de energia limpa
12 Construir fontes renováveis na Índia pode custar US $ 26,5 bi até 2030, diz relatório
13 Ilhas Canárias e Ilhas Baleares chegam a um acordo sobre um roteiro de descarbonização específico
14 A mitigação das mudanças climáticas está gerando mudanças globais nas empresas do setor de energia
15 Perspectivas de la transición energética mundial: camino de 1.5 ?

16 Esta é a quantidade de carbono que os incêndios florestais emitiram este ano
17 Mitigação das mudanças climáticas é o principal motor da transição energética

Empresas
1 Light conclui venda de participação na Lightger e Guanhães Energia
2 Cemig paga R$ 741 mi de JCP e dividendos
3 CDP Clima lista Cemig, Neoenergia e CBA

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 26,8%
2 ONS: Recuo de carga no SIN deve chegar a 0,6% em dezembro
3 ONS: Reservatórios operam em queda no Sul, alta no Norte e Nordeste e estabilidade nas demais regiões

4 MME: Demanda total de energia deve crescer 4,8% em 2021

5 CCEE: Consumo de energia cai 1,3% em novembro

6 EPE publica Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade – ANO II Nº7

7 ABRAPCH: Mercado brasileiro de PCHs tem potencial de crescer 30%

Mobilidade Elétrica
1 EUA querem construir estradas em que o piso carregue carros elétricos
2 Volkswagen vai investir US$ 2,3 bi na criação de centro de baterias na Alemanha
3 Picape elétrica Chevrolet Silverado só será produzida em 2023
4 De baterias de bicicletas elétricas a depósitos de energia solar

Inovação
1 Projetos fotovoltaicos de 2 GW para ajudar a desenvolver hidrogênio verde
2 Para Wood Mackenzie, queda nos custos do H2 verde possibilita transição energética
3 Hidrogênio verde: oportunidade de geração de riqueza e sustentabilidade para o Brasil e o mundo
4 Aneel incentiva ações de inovação do setor em agenda na Paraíba

5 Atlas, o robô AES para instalação de painéis fotovoltaicos

Energias Renováveis
1 Geração distribuída acumula 8,05 GW no Brasil
2 MME convidou órgãos federais para participarem do Projeto Esplanada Solar
3 Engie mira solar, eólica e leilões de transmissão
4 Edmond firma parceria com Kehua Tech para disponibilizar equipamentos no Brasil

5 EDF Renewables inicia obras de parque eólico na Paraíba
6 UNICA e CCEE emitem Certificado Energia Verde para Usinas da Cofco
7 Equador: licitação de projetos de energias renováveis totalizam 500 MW
8 China: capacidade instalada de energia eólica excede 300 GW

9 Everwood Capital levanta 50 mi de euros para projetos fotovoltaicos na Espanha

10 Retorno dos leilões de energias renováveis no mercado espanhol de eletricidade

11 Espanha: Governo quer fazer do país referência europeia em energia marítima

Gás e Termelétricas
1 Excelerate assume regaseificação de GNL em terminal da Bahia arrendado da Petrobras
2 TAG/Labanca: Desenvolvimento do mercado de gás depende de maior alinhamento com regulador
3 Melhor biogás do que óleo para a ilha de Menorca


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Albuquerque: Governo não fechou valor de novo empréstimo

O governo ainda não definiu o valor necessário do novo empréstimo bancário que vai dar suporte às distribuidoras em 2022, mas até a próxima semana deverá ter esse processo concluído. A declaração foi dada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante encontro com a imprensa internacional na última quinta-feira, 9 de dezembro. Albuquerque disse esperar que o valor seja menor que os R$ 15 bilhões já anunciados pela imprensa. A operação de financiamento com um pool de bancos seria a segunda da atual crise hídrica. Ela é destinada a cobrir o descasamento entre a arrecadação da bandeira escassez hídrica e o custo da geração termelétrica, que tem aumentado além das expectativas em razão da escalada dos preços internacionais dos combustíveis. Embora a bandeira custe ao consumidor do mercado regulado R$ 14,20 a mais a cada 100 kWh consumidos, o valor tem sido insuficiente para cobrir os pagamentos assumidos pelas distribuidoras nos últimos meses. Em suma, o empréstimo da nova conta covid deve ser autorizado por medida provisória, como aconteceu na operação anterior. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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2 Ministro aposta em decisão do TCU sobre Eletrobras na semana que vem

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou em entrevista com correspondentes internacionais que acredita em uma decisão do Tribunal de Contas da União na próxima semana, no processo que trata da capitalização da Eletrobras. O modelo de privatização da estatal tem que passar pelo crivo do TCU antes que o governo possa dar sequência ao atos que resultarão na perda de controle da empresa pela União. O ministro acredita que o calendário poderá ser cumprido, se houver a aprovação pelo órgão de controle, em sua última reunião antes do recesso de fim de ano. “O próprio relator do processo [ministro Aroldo Cedraz] já mencionou que o processo vai entrar em pauta na quarta, 15 de dezembro, e acreditamos que teremos uma deliberação nesta data. E está dentro do cronograma estabelecido para que a Eletrobras possa iniciar a sua capitalização de forma efetiva no primeiro semestre de 2022”, disse Albuquerque. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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3 MME confirma indicações para a diretoria da Aneel

O Ministério de Minas e Energia confirmou oficialmente à Agência CanalEnergia a indicação de Sandoval Feitosa para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, de Hélvio Guerra para recondução no cargo de diretor e de Agnes da Costa para uma das vagas de diretoria que serão abertas no ano que vem, com o término dos atuais mandatos. Os nomes estão na Casa Civil da Presidência da República e terão de ser confirmados pelo presidente antes de serem enviados para sabatina no Senado. O próprio ministro Bento Albuquerque, responsável pelas indicações, confirmou o nome de Feitosa, em encontro com correspondentes internacionais no início da noite desta quinta-feira, 9 de dezembro. Caso tenha seu nome aprovado, o diretor da Aneel vai substituir André Pepitone, que deixa o cargo em agosto de 2022. O governo poderá indicar toda a diretoria da agência reguladora até o ano que vem, uma vez que o término dos mandatos dos atuais diretores vai acontecer entre maio e dezembro. Pela nova Lei das Agências, apenas Hélvio Guerra, que cumpre um mandato tampão com a saída de Rodrigo Limp para a Eletrobras em maio do ano passado, poderia ser reconduzido ao cargo. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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Transição Energética

1 Pelo segundo ano consecutivo, CTG Brasil neutraliza 100% das emissões de carbono

A CTG Brasil informou que neutralizou 100% das emissões diretas de gases de efeito estufa referentes à sua operação em 2020, além das emissões indiretas relacionadas ao consumo de energia elétrica pela companhia, que totalizaram 1.332,84 toneladas de CO2. De acordo com a companhia, esse é o segundo ano consecutivo que a empresa neutraliza as emissões de todas as suas operações considerando esses dois escopos. A neutralização das emissões vem sendo alcançada com a adesão da companhia ao projeto REDD+ Jari-Amapá. A iniciativa capacita famílias agroextrativistas da Amazônia para o manejo sustentável da floresta, em uma área de 220 mil hectares, na região do Vale do Jari. A companhia apoia o projeto com a compra de créditos de carbono. Além da neutralização, a empresa também foi reconhecida por mais um ano com o selo ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, referencial usado no mundo para quantificar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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2 Metas de sustentabilidade crescem em importância para a adoção de REDs de negócios nos EUA

As metas de sustentabilidade estão começando a rivalizar com a redução de custos como principal motivo para investir em recursos de energia distribuída, concluiu a última pesquisa anual da NRG Energy. A pesquisa, conduzida pela Smart Energy Decisions, é projetada para descobrir tendências no que é uma variedade crescente de tecnologia de hardware e serviços de software com uma gama crescente de benefícios para os investidores. Tradicionalmente, a redução de custos tem sido a razão número um para a implantação de recursos distribuídos e foi citada por oito em cada dez como uma das principais razões e quase a metade como a principal razão na pesquisa , que foi focada em grandes usuários de energia comerciais, industriais e outros institucionais . No entanto, o aumento da importância no ano passado foi o aumento da pressão sobre as reduções de emissões, sendo citado por um em cada cinco para torná-lo o agora o segundo fator mais importante para o segmento. Quando se trata de tecnologias, a energia solar no local continuou a dominar como a escolha principal, embora com uma margem de redução, seguida pela infraestrutura de carregamento de veículos elétricos e resposta à demanda. No entanto, o interesse por outras tecnologias está crescendo, especialmente o armazenamento, com apenas um quarto implantado até o momento, mas mais da metade espera fazê-lo. (Smart Energy – 10.12.2021)

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3 Um power-up para as energias renováveis dos EUA

Na conferência Cleanpower 2021 em Salt Lake City esta semana, Gina McCarthy, Conselheira Nacional do Clima do presidente Joe Biden, esboçou suas opiniões sobre as duas peças-chave da legislação que estão sendo tramitadas no Congresso este ano. A Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos , aprovada com apoio bipartidário e sancionada pelo presidente no mês passado, foi “um grande primeiro passo” para avançar em direção às metas climáticas do governo, disse ela. No entanto, ela acrescentou: “É o Build Back Better Act que nos acelerará e impulsionará a mudança de que precisamos”. Essa lei está enfrentando uma difícil aprovação no Congresso. Embora o projeto de infraestrutura tenha sido apoiado por todos os democratas e 19 republicanos no Senado, para a Lei Build Back Better o presidente nem pode contar com o apoio de todos os senadores de seu próprio partido . O projeto, que foi aprovado na Câmara dos Deputados no mês passado, é uma lei extensa , incluindo cláusulas que abrangem creches, licença familiar remunerada, preços de medicamentos e impostos corporativos, bem como energia. (Wood Mackenzie – 10.12.2021)

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4 Declaração do secretário Granholm sobre a ordem executiva do presidente Catalisando a economia de energia limpa da América

O presidente Biden hoje (8 de dezembro) assinou uma ordem executiva que demonstra como os Estados Unidos vão alavancar sua escala e poder de compras para liderar pelo exemplo no enfrentamento da crise climática. A ordem executiva reduzirá as emissões nas operações federais, investirá nas indústrias e manufatura de energia limpa dos Estados Unidos e criará comunidades limpas, saudáveis e resilientes. O presidente está ampliando seus esforços de governo para enfrentar a crise climática de uma forma que crie empregos bem remunerados, desenvolva indústrias e torne o país mais competitivo economicamente. A ordem executiva baseia-se no Plano de Adaptação e Resiliência Climática do Departamento de Energia (DOE) , lançado no início deste ano em coordenação com a Casa Branca, para adotar estratégias de toda a agência para gerenciar os efeitos de curto e longo prazo das mudanças climáticas nas operações do DOE. "O presidente Biden está liderando pelo exemplo e trabalhando em nome do povo americano para enfrentar a crise climática e o DOE apoia totalmente a estratégia governamental como um todo", disse a secretária Jennifer M. Granholm. "Por meio de nosso Programa Federal de Gestão de Energia, o DOE está pronto para ajudar o governo federal a reconstruir as cadeias de abastecimento americanas e criar empregos usando produtos fabricados nos Estados Unidos para reduzir a poluição de carbono", conclui a mesma. (EE Online – 10.12.2021)

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5 Interromper conexões de gás em novas construções em Nova York cortaria carbono e custos

O Conselho da Cidade de Nova York está prestes a aprovar um projeto de lei histórico que exige que os novos edifícios sejam livres de combustíveis fósseis, incluindo gás natural. A aprovação do projeto representaria um momento marcante para o movimento de eletrificação: a primeira política de novas construções totalmente elétricas na maior cidade da América, e uma cidade de clima frio. Os edifícios da cidade de Nova York são uma fonte significativa de emissões de carbono. Em termos de emissões do uso local de combustível fóssil em edifícios, a cidade de Nova York está acima de 41 estados dos EUA. Os edifícios totalmente elétricos reduzem as emissões substancialmente em comparação com aqueles que queimam combustíveis fósseis, e os benefícios das emissões na cidade de Nova York só aumentarão à medida que a rede ali se descarbonize rapidamente. Também é mais barato construir casas totalmente elétricas desde o início em Nova York e na maioria dos outros estados, proporcionando uma vitória para o clima e a economia. A política de Nova York estabeleceria um limite de emissões de carbono que efetivamente proíbe o uso de combustível fóssil no local em novas construções. A proibição começa em 2024 para edifícios com menos de sete andares e meados de 2027 para edifícios mais altos, com cronogramas modificados para moradias populares (2026 e 2028, respectivamente). (RMI – 10.12.2021)

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6 MPSC dá início ao estudo do potencial do gás natural renovável nos esforços de Michigan para reduzir as emissões de gases de efeito estufa

A Comissão de Serviço Público de Michigan lançou hoje um novo estudo que examinará o potencial de desenvolvimento de gás natural renovável (RNG) em Michigan, de acordo com o Ato Público 87 de 2021, aprovado pelo Legislativo e sancionado em setembro pela governadora Gretchen Whitmer (Caso nº U-21170). O PA 87 exige que a Comissão conduza o estudo e relate suas conclusões ao Legislativo até 30 de setembro de 2022. De acordo com a lei, o estudo MPSC deve: identificar as fontes existentes e potenciais de gás natural renovável em Michigan e estimar o conteúdo de energia e o potencial de redução de gases do efeito estufa dessas fontes; estimar o custo por unidade de calor e a redução potencial de emissão de gases de efeito estufa por unidade de calor, caso as fontes potenciais de RNG sejam usadas na maior extensão prática; comparar as economias de custo por unidade estimadas de reduções de emissão de gases de efeito estufa estimadas para fontes de RNG com as economias de custo por unidade estimadas do uso de outras tecnologias de redução de carbono, incluindo mistura de hidrogênio, eletrificação de edifícios e tecnologias semelhantes; estimar o potencial de produção de RNG por fontes de matéria-prima aplicáveis em Michigan; e identificar as barreiras para desenvolver e utilizar RNG em Michigan. (EE Online – 10.12.2021)

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7 Alemanha vai destinar 60 bi de euros ao combate às mudanças climáticas

O novo governo da Alemanha aprovou nesta segunda-feira (13/12) um orçamento de 60 bilhões de euros para ser usado no combate às mudanças climáticas e na modernização do país. O pacote foi descrito pelo ministro das Finanças, Christian Lindner, como um estímulo para a maior economia da Europa. O fundo que receberá os recursos está sendo redesenhado para ser destinado ao clima e à transformação da Alemanha. “São 60 bilhões de euros para investimentos no futuro que são um incentivo para a economia”, disse Lindner. “Nenhuma nova dívida está sendo assumida… estamos apenas usando créditos não utilizados até agora”, explicou o mesmo. Os recursos, que virão dos 240,2 bilhões de euros em novas dívidas que já eram planejadas pelo governo anterior, de Angela Merkel, serão usados para financiar projetos destinados a combater as mudanças climáticas e para melhorar a infraestrutura da Alemanha. (Valor Econômico – 13.12.2021)


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8 UK Power Networks faz parceria com a GE Digital no projeto de subestação inteligente para gerar resultados neutros em CO2

A GE Digital anunciou hoje (9 de dezembro) que está fazendo parceria com seu valioso cliente UK Power Networks em um projeto mundial de subestação inteligente. O projeto, conhecido como Constellation, é projetado para otimizar a utilização da rede de distribuição para facilitar o aumento da geração de energia renovável em todo o Reino Unido. Constellation é um projeto de inovação mundial que verá computadores poderosos instalados em uma série de subestações, transformando-os em subestações inteligentes. Para fazer isso, a Constellation aproveitará os avanços na engenharia de software, aprendizado de máquina e otimização do sistema para tornar as subestações interoperáveis e seguras. O projeto visa liberar 1,4 GW de capacidade (o suficiente para abastecer mais de 700.000 residências) e economizar mais de £ 750 milhões aos consumidores até 2050. Também está previsto economizar mais de 17,8 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa prejudiciais até 2050. Um aspecto importante do Constellation é a instalação do PhasorController da GE Digital em subestações para permitir a implantação de vários aplicativos inteligentes. Isso incluirá funcionalidade para otimizar a utilização da rede de distribuição e contribuir para metas líquidas de zeramento de carbono, enquanto reduz a necessidade de investimento em infraestrutura adicional. (EE Online – 10.12.2021)

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9 Espanha: Governo apresenta primeiro programa de trabalho do Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas

O programa estabelece 255 “medidas concretas” para desenvolver as linhas de ação definidas no Plano para o período 2021-2025, com um investimento estimado em mais de 1.500 milhões de euros. O programa identifica as medidas prioritárias, tendo em conta o nível de risco associado aos diferentes impactos das alterações climáticas, e determina quais as organizações responsáveis pela execução dessas medidas. O Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico acaba de apresentar o primeiro programa de trabalho do Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas perante a Comissão de Coordenação da Política de Mudanças Climáticas e o Conselho Nacional do Clima para o período entre 2021 e 2025 Segundo o Ministério, este documento, fruto de um “intenso trabalho colaborativo”, tem “um marcado carácter prático” e constitui “mais um passo do Governo no cumprimento de um dos compromissos acordados na Declaração de Emergência Climática e Ambiental: a adaptação do nosso país aos impactos das mudanças climáticas”. O primeiro programa de trabalho do Plano Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas - relata o Ministério - detalha 255 medidas específicas (223 de caráter setorial e 32 de caráter transversal) com um investimento estimado de 1.500 milhões de euros. (Energías Renovables - 13.12.2021)

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10 DOE e parceiros israelenses investem $ 5,48 mi em projetos cooperativos de energia limpa

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) e o Ministério de Energia de Israel (MoE), juntamente com a Autoridade de Inovação de Israel hoje (9 de dezembro), anunciaram os seis projetos de energia limpa selecionados para receber US $ 5,48 milhões em financiamento governamental por meio da Pesquisa e Desenvolvimento Industrial Binacional (BIRD) Programa de energia. Os projetos, conduzidos por um parceiro americano e israelense, irão acelerar a inovação tecnológica em tecnologias avançadas de veículos, baterias, medidas de eficiência energética, armazenamento de energia e nexo água-energia. O anúncio vem na esteira da conferência internacional do clima, COP26, onde os EUA e o DOE destacaram os esforços para transformar ambição em implementação na semana final. "Por meio do programa BIRD Energy de longa data e sucesso com nossos parceiros israelenses, estamos apoiando a inovação em energia renovável e eficiência energética necessária para enfrentar a emergência climática global", disse a secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm. "Os projetos anunciados hoje nos ajudarão a superar as barreiras para expandir a tecnologia livre de carbono e turbinar a economia internacional de energia limpa em rápido crescimento", explicou a secretária. (EE Online – 10.12.2021)

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11 Desenvolvedor israelense levanta € 68 mi de caixa de guerra de energia limpa

A empresa israelense Econergy Renewable Energy concluiu o estágio institucional no recrutamento de uma nova série de títulos conversíveis, levantando € 68 milhões para projetos de energia limpa. A demanda foi recebida em uma escala de mais de € 85 milhões, dos quais a empresa optou por aceitar compromissos antecipados para a compra de títulos em uma escala de aproximadamente € 68 milhões. Os títulos serão reembolsados à vista em 30 de junho de 2026 e terão juros a uma taxa de 2,5%, que serão pagos semestralmente em junho e dezembro, começando em junho de 2022 e terminando em junho de 2026. A moeda do título é o novo shekel israelense e tem duração de 4,3 anos. Os títulos são conversíveis em ações até junho de 2026. O presidente-executivo da Econergy, Eyal Podhorzer, disse: “Somos gratos aos investidores pelo alto nível de resposta à nossa emissão inicial de títulos.” (REVE – 10.12.2021)

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12 Construir fontes renováveis na Índia pode custar US $ 26,5 bi até 2030, diz relatório

Um novo estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, do Departamento de Energia, descobriu que a implantação de 307 GW de energia solar e 142 GW de capacidade eólica na Índia até 2030 exigiria cerca de US $ 26,5 bilhões de investimento anual. Esse gasto seria cerca de 20% menor do que o que foi investido em todos os recursos de geração do país entre 2015 e 2019. A implantação de capacidade renovável foi projetada para usar cerca de 1,25% da terra que é rotulada como estéril ou lixo. Como os recursos solares são bons em grandes partes da Índia, o aumento da energia solar - e, portanto, o uso da terra - poderia ser potencialmente espalhado. A Índia tem uma meta de 500 GW de capacidade instalada de combustível não fóssil até 2030, conforme anunciado pelo primeiro-ministro Narendra Modi na Conferência das Partes sobre Mudança Climática das Nações Unidas (COP-26), em Glasgow, em novembro. A capacidade nuclear atual e de grande energia hidrelétrica somam cerca de 50 GW. Instalar 450 GW de energias renováveis até 2030 poderia ajudar a cumprir a meta de Modi, disse o relatório. A Índia atingiu 100 GW de capacidade de energia renovável em agosto, com outros 80 GW em desenvolvimento. (Renewable Energy World – 10.12.2021)

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13 Ilhas Canárias e Ilhas Baleares chegam a um acordo sobre um roteiro de descarbonização específico

O Ministro da Transição Ecológica, Combate às Alterações Climáticas e Ordenamento do Território do Governo das Canárias, José Antonio Valbuena, reuniu-se hoje com o Vice-Presidente do Governo e o Ministro da Transição Energética, Setores Produtivos e Memória Democrática das Baleares Ilhas, Juan Pedro Yllanes. Ambos concordaram em realizar ações conjuntas contra as mudanças climáticas e pela descarbonização das ilhas. Nesse caso, os dois altos funcionários estabeleceram um roteiro “para alcançar a descarbonização das ilhas, com foco na promoção da mobilidade elétrica, hidrogênio verde e autoconsumo”, entre outros aspectos. Relativamente a este último elemento, avançou-se na possibilidade de criação de uma rede de autoconsumo partilhado nos municípios. Com este roteiro, informam ambas as administrações, “será estabelecida uma coordenação constante entre as duas comunidades autónomas, o que facilitará o intercâmbio de informação sobre os projetos a desenvolver que contribuam para a descarbonização das ilhas”. Neste sentido, as Ilhas Baleares fixam o horizonte de 2050 para descarbonizar a sua economia, enquanto as Ilhas Canárias aspiram a consegui-lo em 2040. (Energías Renovables – 10.12.2021)

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14 A mitigação das mudanças climáticas está gerando mudanças globais nas empresas do setor de energia

As empresas de energia e serviços públicos que implementaram modelos de energia limpa estão colhendo vários benefícios, de acordo com o relatório do Instituto de Pesquisa Capgemini “Remodelando o futuro: Como a transição energética está impulsionando novos modelos em energia e serviços públicos”, que conclui que os novos modelos de energia estão transformando isso Em todo o setor, porém, ainda são poucas as empresas que possuem uma estratégia de negócios focada em novas energias. As emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionados à energia contribuem com mais de 73% de todas as emissões globalmente. Mitigá-los é, para quase 70% das empresas analisadas pela Capgemini, o motor que as impulsiona para novas formas de fazer negócios, enquanto 63% citam a demanda dos investidores como o principal impulsionador da transformação. Outros 44% dos gestores pesquisados afirmam se orientar pela rentabilidade como principal motivo da mudança, cujos potenciais benefícios são elevados: segundo o relatório, as organizações que estão implantando modelos de energia limpa alcançaram uma redução de 4,6% nas emissões de Escopo 3 ( emissões indiretas que ocorrem na cadeia de valor de uma empresa) e uma redução adicional de 13% é esperada nos próximos três anos, enquanto algumas também experimentam um aumento de 6% na receita. (Energías Renovables – 10.12.2021)

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15 Perspectivas de la transición energética mundial: camino de 1.5 ?

O Global Energy Transition Outlook descreve um caminho para o mundo atingir as metas do Acordo de Paris e interromper o ritmo das mudanças climáticas, transformando o cenário energético global. Este relatório apresenta opções para limitar o aumento da temperatura global a 1,5 ° C e trazer as emissões de CO2 para zero líquido até 2050, fornecendo informações de alto nível sobre opções de tecnologia, necessidades de investimento, estrutura política e impactos socioeconômicos. ambiente e um futuro energético inclusivo. A análise IRENA mostra que mais de 90% das soluções que moldam um resultado bem-sucedido em 2050 estão relacionadas à energia renovável por meio de fornecimento direto, eletrificação, eficiência energética, hidrogênio verde e bioenergia combinados com captura e armazenamento de carbono (BECAC). Soluções inovadoras estão remodelando o sistema de energia. No entanto, trazer as tecnologias de transição de energia aos níveis necessários e a uma velocidade compatível com a meta de 1,5 ? requer políticas e medidas específicas. O investimento na transição energética precisará aumentar em 30% sobre o investimento planejado (um total de US $ 131 trilhões) até 2050, mas produzirá uma recuperação cumulativa de pelo menos US $ 61 trilhões no período até 2050. Ajustes drásticos no capital fluxos e uma reorientação dos investimentos são necessários para alinhar a energia com uma trajetória econômica e ambiental positiva. (IRENA – 10.12.2021)

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16 Esta é a quantidade de carbono que os incêndios florestais emitiram este ano

O Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus da União Europeia avalia a extensão das emissões globais de incêndios florestais em 2021. Cerca de 1,76 bilhão de toneladas de carbono foram emitidas globalmente este ano. O "incêndio Dixie" da Califórnia, que devastou quase um milhão de acres, foi o maior incêndio registrado na história do estado. Os incêndios florestais produziram uma quantidade recorde de emissões de carbono em partes da Sibéria, Estados Unidos e Turquia este ano, enquanto a mudança climática gerava incêndios incomumente intensos, disse o Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus da União Europeia na segunda-feira. Os incêndios florestais emitiram 1,76 bilhão de toneladas de carbono globalmente em 2021, disse Copernicus. Isso é equivalente a mais do que o dobro das emissões anuais de CO2 da Alemanha. Alguns dos hotspots mais atingidos registraram suas maiores emissões de incêndios florestais em qualquer período de janeiro a novembro desde o início do conjunto de dados de Copernicus em 2003, incluindo partes da região de Yakutia na Sibéria, Turquia, Tunísia e oeste dos Estados Unidos. (World Economic Forum – 10.12.2021)

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17 Mitigação das mudanças climáticas é o principal motor da transição energética

Pesquisa realizada pela Capgemini constatou que a necessidade de mitigar as mudanças climáticas é o principal impulsionador da transição energética, assim como o surgimento e adoção de novos businesses cases. Dos 530 executivos seniores entrevistados pela Capgemini, quase 70% dizem que a mudança climática está levando as empresas de energia a adotar novos modelos de negócios amigáveis ao clima. No entanto, a maioria das empresas de energia e serviços públicos carece dos recursos necessários para desenvolver novos modelos, revelou o estudo. O estudo, Como a transição de energia está gerando novos modelos em energia e serviços públicos, também descobriu que as empresas que implementam novos casos de uso estão registrando vários benefícios. Os benefícios incluem o cumprimento de metas nacionais e internas de sustentabilidade e redução de emissões de gases de efeito estufa, maior eficiência e confiabilidade da rede e melhores serviços ao cliente. As concessionárias que adotaram novos modelos registraram uma redução de 4,6% nas emissões de escopo 3 e uma redução adicional de 13% está prevista para os próximos três anos. Essas empresas também registraram um aumento de 6% na receita e de 4% nas oportunidades de upsell, de acordo com a Capgemini. (Smart Energy – 10.12.2021)

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Empresas

1 Light conclui venda de participação na Lightger e Guanhães Energia

A Light informou em comunicado que assinou com a Brasal Energia o contrato para a venda das participações acionárias na Lightger e na Guanhães Energia. A operação consiste na venda por R$108.511.540,60 da totalidade dos 51% do capital social da Lightger, que opera a PCH Paracambi (RJ – 25 MW) e também da totalidade dos 51% detidos pela Light Energia na Guanhães Energia, que opera as PCHs Senhora do Porto (12 MW), Dores de Guanhães (14 MW), Fortuna II (9 MW) e Jacaré (9 MW), pelo valor de R$97.904.140,40. De acordo com a Light, a conclusão da venda concretiza mais uma etapa do plano de desinvestimento de ativos non-core da Light. A operação ainda está sujeita a obtenção de anuência de órgãos regulatórias e concorrenciais. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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2 Cemig paga R$ 741 mi de JCP e dividendos

A Cemig informou que no próximo dia 29 de dezembro vai pagar R$276,7 milhões – que corresponde a R$ 0,18228802764 por ação ordinária ou preferencial, referentes à segunda parcela dos Juros sobre o Capital Próprio do exercício de 2020, além de R$ 464,3 milhões, o equivalente a R$0,30584806747 por ação referentes à segunda parcela dos dividendos, também do exercício de 2020. Ainda de acordo com a Cemig, as frações decorrentes da bonificação autorizada pela Assembleia Geral realizada em abril foram aglutinadas e alienadas, nas quantidades de 11.014 ON e 87.251 PN, no dia 30 de setembro, por R$17,0573706192 por ação ON e R$14,0114593529 por ação PN. O produto dessa venda também será pago no dia 29 de dezembro, junto com os JCP e dividendos. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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3 CDP Clima lista Cemig, Neoenergia e CBA

O Programa de Mudanças Climáticas do CDP deu classificação ‘A’ para a Cemig e ‘A-‘, Neoenergia e CBA. O CDP Clima é referência na avaliação de ações sustentáveis que contribuem para o combate às mudanças climáticas e a análise também é considerada pelo ISE B3 como critério de entrada e de avaliação das empresas. Pelo terceiro ano seguido, a estatal mineira faz parte de um grupo de empresas globais que alcançou a classificação ‘A’. A conquista reafirma o compromisso da companhia em adotar ações ambientais robustas. Segundo Claudio Costa Bianchini, diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, ter a liderança em gerenciamento ambiental corporativo, ação e transparência em gestão hídrica – sobretudo para uma empresa do setor elétrico que tem como matriz predominantemente hidráulica – confirma a qualidade das práticas e ações realizadas. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 26,8%

O SIN registrou no fim da última quinta-feira (09/12) o armazenamento de 26,8% de sua capacidade total dos reservatórios, de acordo com o IPDO), do ONS, divulgado nesta sexta (10/12). O volume identificado apresentou aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia é de 0,9%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 20,4%, estabilidade em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação positiva de 0,7%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 41,0%, incremento de 0,6 ponto percentual frente à véspera. No mês, a variação acumulada no submercado foi de 3,1%. O subsistema Norte registrou 34,6% de sua capacidade, expansão de 0,3 ponto percentual frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação positiva de 1,9%. Por fim, o Sul apresentou nível de 49,1% de armazenamento, queda de 0,2 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -4,7% no mês. (Brasil Energia – 10.12.2021)

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2 ONS: Recuo de carga no SIN deve chegar a 0,6% em dezembro

A carga em dezembro de 2021 no SIN deve ter um recuo de 0,6% na comparação com o mesmo mês de 2020. Dados do Informe do Programa Mensal de Operação da semana operativa de 11 a 17 de dezembro indicam que no Sudeste/ Centro-Oeste, essa queda fica em 0,8%, enquanto no Nordeste chega a 1,4% e no Norte, em 1,8%. A região Sul tem a menor redução na carga, de apenas 0,2%. A média semanal do Custo Marginal de Operação esperada é de R$ 84,57/ MWh para todos os submercados. A carga pesada ficou em R$ 86,19/ MWh, o da carga média em R$ 85,19/ MWh e na carga leve, de R$ 83,43/ MWh. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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3 ONS: Reservatórios operam em queda no Sul, alta no Norte e Nordeste e estabilidade nas demais regiões

A região Sul segue apresentando recuo nos níveis de seus reservatórios, com 0,2 ponto percentual e opera com 49,1% de sua capacidade de armazenamento, na última quinta-feira, 09 de dezembro, comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 9.770 MW mês e ENA aponta 2.652 MW med, valor que corresponde a 36% da MLT. Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste apresentaram níveis estáveis e trabalham com 20,4%. A energia armazenada mostra 41.613 MW mês e a ENA aparece com 34.277 MW med, o mesmo que 67% da MLT. O submercado do Norte teve aumento de 0,3 p.p e chega a 34,6%. A energia armazenada marca 5.241 MW mês e ENA é de 11.672 MW med, equivalente a 118% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste apontou um crescimento de 0,6 p.p e opera com 41% da sua capacidade. A energia armazenada indica 21.160 MW mês e a energia natural afluente computa 8.566 MW med, correspondendo a 73% da MLT. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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4 MME: Demanda total de energia deve crescer 4,8% em 2021

O MME publicou um boletim que aponta que a demanda total de energia deverá crescer 4,8% em 2021, tendo 44,2% de participação de fontes renováveis, uma queda de 4,2% em relação a 2020. Apesar do aumento de 68% na ofertao solar e 25,7% na eólica, houve um declínio na geração de energia limpa, afetada pelo recuo de 10% na produção hidráulica, devido à situação de crise hídrica enfrentada pelo país. O índice também foi influenciado pela queda de 4% no consumo de bioenergia. Em contrapartida, a demanda gerada por fontes fósseis deve crescer mais de 10% no período, em razão da recuperação do setor de transportes, da indústria e de uma maior produção de energia termoelétrica. (Brasil Energia – 10.12.2021)

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5 CCEE: Consumo de energia cai 1,3% em novembro

O consumo de energia elétrica no Brasil recuou pelo segundo mês consecutivo em novembro. De acordo com a CCEE, foram consumidos, no mês passado, 64.242 megawatts médios, o que representa uma queda de 1,3% em relação a igual mês de 2020. A redução, de acordo com a CCEE, reflete a retração de 5,5% no mercado regulado, no qual estão as unidades ligadas à baixa tensão, como as pequenas empresas e residências. Esse segmento consumiu 41.366 MW médios, enquanto o mercado livre, que concentra a demanda de eletrointensivos como a indústria e shoppings centers, demandou 22.876 MW médios - um avanço de 7,2% na comparação anual. A CCEE cita que o movimento contínuo de migração de consumidores do ambiente cativo para o livre ajuda a explicar, em parte, a retração do segmento. (Valor Econômico – 10.12.2021)

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6 EPE publica Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade – ANO II Nº7

O Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade é o relatório da EPE que visa a complementar a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica. Nesta edição, são analisados os principais movimentos ocorridos de julho a setembro de 2021 nas classes de consumo industrial, residencial e comercial, bem como a sua associação com a conjuntura econômica verificada no período. Clique aqui e confira. (EPE – 10.12.2021)

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7 ABRAPCH: Mercado brasileiro de PCHs tem potencial de crescer 30%

O mercado de PCHs e CGHs do Brasil está fechando o balanço de 2021 com um potencial para crescer 30% nos próximos 3 anos sobre o parque gerador instalado atualmente, saindo de 6.256MW para 8.132MW. Isso equivale a 1.877 MW de novas usinas, investimento de mais de R$ 15 bilhões, com a geração de mais de 150.000 empregos e atendimento ao consumo de mais de 4,5 milhões de residências. De acordo com a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH), o caminho para chegar a esse montante envolve a resolução dos entraves que travam a aprovação ambiental, encarecem artificialmente as PCHs e CGHs e as limita a volumes irrisórios para contratação em leilões regulados. Além disso, a entidade pede o nivelamento da carga fiscal da cadeia produtiva das pequenas hidrelétricas, que não desfrutam dos R$ 124 bilhões de isenções dadas atualmente para a indústria do petróleo, e é de 38% a 55% superior às das cadeias produtivas das eólicas e solares que tem conteúdo importado entre 20% e 80% (as PCHs e CGHs são 100% nacionais). A ABRAPCH calcula que no longo prazo, o Brasil tem potencial para construir 213 novas CGHs e capacidade de gerar 846 MW, e 1.048 PCHs com capacidade geradora de 13.750 MW de energia, com obras totalmente nacionais, tanto em construção como em tecnologia. (Petronotícias – 12.12.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 EUA querem construir estradas em que o piso carregue carros elétricos

Os Estados Unidos vão destinar US$ 7,5 bilhões para a construção de uma rede nacional de 500 mil estações de carregamento rápido para veículos elétricos até 2030. Atualmente, são 43 mil estações, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA. Mas isso resolveria apenas parte do problema, porque o tempo de recarga ainda é longo. A mudança radical na próxima década poderá vir por meio de estradas que recarregam carros em movimento, usando energia por indução. Em julho, o Departamento de Transportes do Estado de Indiana e a Universidade de Purdue anunciaram planos para desenvolver o primeiro trecho de rodovia de concreto com carregamento sem fio. O projeto está sendo assumido por um centro de pesquisa de engenharia denominado Aspire. O projeto usará tecnologia de concreto magnetizável, desenvolvida pela empresa alemã Magment. O projeto ainda está em fase inicial de testes. Primeiramente, é necessário saber se os dispositivos suportam a pressão exercida por caminhões, para ver se o pavimento irá durar. Outro teste avaliará a capacidade do sistema de transferir altos níveis de energia sem fio. Nos próximos dois anos, após a validação da tecnologia nos testes de laboratório, o Departamento de Transporte de Indiana construirá uma bancada de teste de 400 metros, onde engenheiros examinarão a capacidade da estrada eletrificada para fornecer alta potência a caminhões. As estimativas de custo para eletrificar estradas em ambas as direções variam de US$ 1,1 milhão a US $ 2,8 milhões por quilômetro. (O Estado de São Paulo – 11.12.2021)

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2 Volkswagen vai investir US$ 2,3 bi na criação de centro de baterias na Alemanha

A Volkswagen AG vai investir 2 bilhões de euros (US$ 2,3 bilhões) em um centro de baterias na Alemanha como parte da decisão de criar uma empresa dedicada ao negócio de baterias. A nova unidade consolidará o processamento de matérias-primas, o desenvolvimento de baterias e o gerenciamento de suas seis futuras fábricas de células europeias, disse a maior montadora da região nesta segunda-feira (13). Também atuará na concepção de novos modelos de negócios em torno da reutilização e reciclagem de baterias descartadas. O futuro centro de baterias da VW em Salzgitter iniciará a produção em 2025 para os carros da empresa. Sua fase inicial terá capacidade anual de 20 gigawatts-hora, passando para 40 gigawatts posteriormente. A montadora planeja empregar cerca de 2.500 trabalhadores no local, que serão em sua maioria funcionários de uma fábrica de motores próxima. Nos próximos cinco anos, a Volkswagen, que já havia declarado a intenção de listar seu negócio de baterias, planeja investir cerca de 52 bilhões de euros no desenvolvimento e produção de novos veículos elétricos. (Valor Econômico – 13.12.2021)

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3 Picape elétrica Chevrolet Silverado só será produzida em 2023

A CEO da General Motors, Mary Barra, revelará pessoalmente o novo Chevrolet Silverado em 5 de janeiro. No entanto, a picape elétrica só será produzida no início de 2023. A informação foi divulgada pela Automotive News, citando um executivo da GM. Doug Parks, vice-presidente executivo de desenvolvimento global de produtos, anunciou a data em um evento. Assim, as entregas não devem começar até o primeiro trimestre de 2023. Assim como a picape Hummer, a Silverado elétrica é baseada na plataforma Ultium da GM e, como este, é construído na Factory Zero em Detroit-Hamtranck. Além disso, o alcance deve ser de "mais de 400 milhas", ou seja, mais de 640 quilômetros. (Inside EVs – 12.12.2021)

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4 De baterias de bicicletas elétricas a depósitos de energia solar

Os veículos elétricos de mobilidade pessoal, essencialmente bicicletas e scooters, já fazem parte da paisagem das nossas cidades. Eles são uma maneira barata e rápida de se locomover, que está se tornando cada vez mais popular entre grupos de idades muito diferentes. Mas o que será feito quando suas baterias chegarem ao fim de sua vida útil? O projeto de economia circular Lions2Life tem a solução: reutilizá-los para armazenar energia solar. O consórcio está trabalhando para dar uma segunda vida a essas baterias, transformando-as em uma solução sustentável e lucrativa para o armazenamento de energia solar: uma bateria de lítio de alto desempenho, mas fabricada inteiramente a partir de baterias de lítio recuperadas, fornecidas por um conhecido serviço de bicicletas elétricas compartilhadas. O consórcio apresentou hoje as baterias nas instalações do La Pinada Lab em Valterna (Paterna), um centro ligado a um espaço de 250.000 m2 de floresta mediterrânica e um pioneiro na Comunidade Valenciana, focado na inovação para cidades sustentáveis. As instalações do La Pinada Lab são totalmente autônomas, graças justamente à energia solar e às baterias desenvolvidas pela Lions2Life. Além da UPV, o projeto inclui a Recyclia, um dos principais gestores de resíduos da Espanha; a italiana Erion, a maior empresa de gerenciamento de resíduos de seu país; e Avaesen, que atua por meio de seu Think Tank Smart Cities com municípios como Quart de Poblet, Riba-roja, Paterna, Benidorm, Elda ou Alcobendas. (Energías Renovables - 13.12.2021)

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Inovação

1 Projetos fotovoltaicos de 2 GW para ajudar a desenvolver hidrogênio verde

O governo do Ceará anunciou a assinatura de dois memorandos de entendimento, um para o desenvolvimento de dois complexos de energia fotovoltaica com um total de 2 GW e outro para a produção de hidrogênio verde no Complexo do Pecém. Em nota , explica-se que o governador Camilo Santana assinou o primeiro memorando com a empresa Ingenostrum do Brasil, que projeta um investimento de mais de 1,3 bilhão de dólares, desde a construção de dois parques fotovoltaicos. O segundo MOU é considerado o décimo terceiro de seu tipo a ser assinado para a produção de hidrogênio verde no Complexo do Pecém. Neste caso, cedida com a Total Eren. (Energías Renovables - 12.12.2021)

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2 Para Wood Mackenzie, queda nos custos do H2 verde possibilita transição energética

Relatório da Wood Mackenzie indica que a explosão do hidrogênio está bem encaminhada, mas a verdadeira mudança para a transição energética virá quando os custos do hidrogênio verde se tornarem competitivos nos principais mercados. De acordo com Bridget van Dorsten, analista de pesquisa da equipe de pesquisa de hidrogênio da Wood Mackenzie, o hidrogênio verde tem uma pequena parcela do mercado global de energia hoje. Atualmente, o insumo ainda não é competitivo em relação às alternativas movidas a combustíveis fósseis. Porém, o movimento em direção ao net zero significa que os investidores estão apostando no potencial de longo prazo. A Wood Mackenzie está monitorando mais de 560 projetos de baixo carbono com um mínimo de 180 GW de designação de capacidade total do eletrolisador. A maioria dos projetos ainda está no estágio inicial de desenvolvimento, com a maior parte dos novos projetos avançando até o segundo trimestre deste ano. Para a analista da Wood Mac, até 2019, a capacidade global de fabricação de eletrolisadores estimada era de apenas 200 MW. Em meados de 2021, já havia crescido para 6,3 GW de capacidade anunciada, com 1,3 GW adicionados apenas no primeiro trimestre. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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3 Hidrogênio verde: oportunidade de geração de riqueza e sustentabilidade para o Brasil e o mundo

Como combustível, o hidrogênio tem muitas vantagens: é abundante na natureza, não é tóxico para o meio ambiente, se dissipa com muita facilidade e é armazenável, permitindo o transporte de energia renovável entre grandes distâncias. E seu custo de produção está cada vez mais baixo. Para setores industriais onde a eletrificação não é possível, o hidrogênio abre uma possibilidade real de descarbonização. Existe um processo, a eletrólise da água, em que uma corrente elétrica transforma água em hidrogênio e oxigênio . Quando essa corrente vem de fontes renováveis, esse hidrogênio é considerado verde. Segundo estudo da McKinsey, o Brasil está entre os países mais competitivos para produção de H2 verde no mundo: o custo nivelado do hidrogênio (LCOH¹) verde brasileiro ficaria em ~1,50 USD/kg em 2030, alinhado às melhores localizações dos EUA, Austrália, Espanha e Arábia Saudita, e ~1,25 USD/kg em 2040. O hidrogênio verde pode ter um papel revolucionário para a indústria brasileira, tornando diversos setores extremamente competitivos na economia verde global e abrindo uma oportunidade de investimentos de USD 200 bi no país ao longo dos próximos 20 anos. (O Estado de São Paulo – 10.12.2021)

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4 Aneel incentiva ações de inovação do setor em agenda na Paraíba

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, participou nesta sexta-feira (10/12), na capital João Pessoa, da solenidade de assinatura de dois projetos de Pesquisa e Desenvolvimento a serem realizados pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pelas empresas Huawei e Rio Alto. Na cerimônia ocorrida no Campus da UFPB, Pepitone destacou a importância de iniciativas que visem a inovação e modernização do Setor. "O Nordeste além de ter papel fundamental no abastecimento de energia no País por propiciar geração e escoamento de fonte limpa e renovável, também contribui com ações para inovar e modernizar o setor elétrico." "Na função de regulador devemos garantir estabilidade a esse setor em constante transição energética e estabelecer normas que preservem o interesse público e impulsionem a inovação e a modernização", ressaltou o diretor-geral. (Aneel – 10.12.2021)

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5 Atlas, o robô AES para instalação de painéis fotovoltaicos

A americana AES Corporation anunciou o lançamento do Atlas, um novo robô de instalação solar, apresentado como o primeiro do gênero, e que, segundo a empresa, “representa um grande avanço na tecnologia de energia solar, o que o torna mais rápido, mais eficiente e mais seguro para construir novas instalações solares. " Em um comunicado , ele explica que "o Atlas foi projetado pela AES por meio de um processo de inovação de vários anos e construído em cooperação com a Calvary Robotics e outros terceiros." Nesse sentido, o vice-presidente sênior e diretor da AES, Chris Shelton, gerente de produto, disse que "o primeiro robô Atlas habilitado para IA automatiza a construção de novos recursos solares, permitindo um ambiente de trabalho mais seguro, prazos de projeto mais curtos e custos gerais de energia mais baixos." (Energías Renovables - 11.12.2021)

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Energias Renováveis

1 Geração distribuída acumula 8,05 GW no Brasil

O Brasil totaliza 8.053,87 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia e um total de 706.802 sistemas conectados, segundo dados da Aneel consultados nesta sexta-feira (10/12), data da mais recente atualização feita pela agência. A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 706.281 sistemas e 7.858,97 MW instalados. Em segundo lugar, estão as termelétricas, que seguem com 367 unidades geradoras e 113,03 MW – 17 a mais ante a última semana. Em seguida, estão as fontes eólica, que passou a ocupar a terceira posição, com 81 sistemas (10 a mais) e 15 MW; e hídrica, com os mesmos 73 unidades e 66,85 MW. Em termos de potência instalada, o mercado de geração distribuída é liderado pelo estado de Minas Gerais (1.498,20 MW), seguido por São Paulo (1.033,08 W), Rio Grande do Sul (983,03 MW), Mato Grosso (605,40 MW), e Paraná (426,35 MW). Ao todo, 5.406 municípios do Brasil contam com sistemas de GD – 16 a mais em relação à última semana. (Brasil Energia – 10.12.2021)

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2 MME convidou órgãos federais para participarem do Projeto Esplanada Solar

O Ministério de Minas e Energia (MME) convidou nesta semana os órgãos públicos sediados na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), para participarem do Projeto Esplanada Solar. O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) irá destinar cerca de R$ 31 milhões para incentivar a adoção de um Sistema de Gestão Energética nos edifícios públicos. A previsão é que a instalação dos sistemas fotovoltaicos resulte em uma economia de 15% nos gastos de energia em cada prédio. Os órgãos têm até o dia 9 de janeiro de 2022 para responderem ao convite. A ideia nasceu em 2019, durante uma visita do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, à miniusina fotovoltaica na cobertura do edifício sede do MME. Naquela ocasião, o ministro pediu que fossem realizados estudos sobre a possibilidade de instalação de usinas similares nos demais edifícios da Esplanada. (Petronotícias – 11.12.2021)

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3 Engie mira solar, eólica e leilões de transmissão

A Engie Brasil segue focada em ampliar sua matriz energética solar e eólica através de projetos com bons fatores de capacidade e recursos naturais, com essas tecnologias direcionando a grande maioria dos novos investimentos da companhia em geração, disse nessa sexta-feira, 10 de dezembro, o diretor de novos negócios da Engie Brasil Energia, Guilherme Ferrari, durante um evento com investidores. Ele também comentou que a empresa participará de leilões em iniciativas localizadas nas regiões onde já possui infraestrutura de transmissão ou ativos de geração. Para ele, a principal competência da geradora nas disputas é a redução de Capex e a antecipação de operação comercial durante a fase de implementação dos projetos. Segundo o diretor, a carteira de projetos da geradora chega a 2,2 GW, destacando o início das obras de implementação do projeto Assu Solar (750 MW), no Rio Grande do Norte, para 2022. Já o pipeline em desenvolvimento até 2025 é de 1 GW, aproveitando o subsídio na tarifa-fio, além de mirar as usinas híbridas, regulamentadas na semana passada pela Aneel. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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4 Edmond firma parceria com Kehua Tech para disponibilizar equipamentos no Brasil

A Edmond, greenfintech de meios de pagamento digitais e software as a service (SaaS) exclusivos para o setor de energia solar, firmou parceria com Kehua Tech, fabricante global de soluções e produtos inteligentes para energia, como inversores e equipamentos para armazenamento de energia. Para a Edmond, a chegada Kehua Tech no mercado nacional marca a abertura de mais um novo centro de serviços no Brasil, para prestar suporte e pós-venda dos produtos comercializados. Esse atendimento, em conjunto com a AppSolar, que reúne recursos para os integradores solares orçarem e desenharem projetos de energia solar em tempo real, eleva a qualidade, confiabilidade e a rapidez dos processos de vendas. A Kehua Tech é reconhecida pelos produtos, que vão desde UPS, conversores de frequência, sistemas de armazenamento de energia e também gerenciamento de infraestrutura para grandes centros de dados. Todos os inversores da Kehua Tech contam com plataforma de monitoramento da energia gerada, por meio do app WiseSolar Plus, disponível para Android e iOS, ou pela aplicação para desktops, EnergyCloud. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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5 EDF Renewables inicia obras de parque eólico na Paraíba

A EDF Renewables iniciou as obras do parque eólico Serra de Seridó, seu primeiro empreendimento na Paraíba. O investimento previsto é de R$ 1 bilhão, com a metade vindo do Banco do Nordeste e perspectivas de operação para o primeiro trimestre de 2023. A potência instalada será de 242 MW, o equivalente ao consumo anual de 700 mil famílias brasileiras. Cerca de 20% da energia do do ativo foi comercializada no Leilão de Geração 04/2019 para o segmento regulado e o restante pela celebração de PPAs no mercado livre. A construção acontece na região de Junco do Seridó e Santa Luzia, com a priorização de contratação de mão de obra local. A empresa também está desenvolvendo um diagnóstico participativo das demandas sociais e ambientais locais. Alguns resultados já podem ser verificados e a companhia anunciou que fará convênios locais com clínicas veterinárias e viveiros para manutenção, pesquisa e estudos da flora e da fauna regionais. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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6 UNICA e CCEE emitem Certificado Energia Verde para Usinas da Cofco

A UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) emitiu na última quinta-feira, 9 de dezembro, o Certificado Energia Verde para as usinas produtoras de bioeletricidade sucroenergéticas Catanduva, Meridiano, Potirendaba e Sebastianópolis, no âmbito do Programa de Certificação da Bioeletricidade promovido pela Associação em parceria com a CCEE. A iniciativa contribui para qualificar e valorizar cada vez mais a geração de energia sustentável a partir da biomassa que tem papel fundamental no suporte ao setor de energia. Segundo a UNICA, representando a Cofco International Brasil, as usinas foram as primeiras inscritas no Programa que conseguiram o Certificado Energia Verde, referente à Edição 2022 do Programa, que considera na análise a energia elétrica a ser produzida ao longo de 2022 com biomassa da cana-de-açúcar. (CanalEnergia – 10.12.2021)

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7 Equador: licitação de projetos de energias renováveis totalizam 500 MW

O governo do Equador, por meio do Ministro de Energia e Recursos Naturais Não Renováveis (MERNNR), anunciou a licitação de projetos de geração de energia de 500 MW para tecnologias renováveis (hidrelétrica, fotovoltaica, eólica e biomassa). A premiação está prevista para ocorrer no final do próximo ano, com entrada em operação entre 2024 e 2025. Em nota, explica-se que o edital do chamado edital de três Processos Seletivos (PPS) também envolve uma usina de ciclo combinado a gás natural de 400 MW e um projeto de transmissão. Estima-se que, juntos, o investimento ultrapasse 1,8 bilhão de dólares. (Energías Renovables – 13.12.2021)

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8 China: capacidade instalada de energia eólica excede 300 GW

A capacidade instalada de energia eólica conectada à rede da China ultrapassou 300 GW, o dobro em relação ao nível de cinco anos atrás, relatou o jornal Diário do Povo. O setor é responsável por cerca de 13% da capacidade total de energia instalada do país, um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao final de 2020, disse o relatório, citando dados da Administração Nacional de Energia. A eletricidade gerada contribui com cerca de 7,5% do uso geral de energia da China, 1,3 pontos percentuais a mais do que há um ano, de acordo com o Diário do Povo. A China está expandindo agressivamente seu fornecimento de energia renovável, com o presidente Xi Jinping prometendo tornar o país neutro em carbono até 2060, após atingir o pico de emissões em 2030. Os principais líderes em uma reunião importante que traçava políticas econômicas para o próximo ano prometeram fortalecer os mecanismos de incentivo redução da emissão de carbono, como a isenção do consumo de energia renovável recém-adicionada do controle de uso total de energia do país. (REVE – 11.12.2021)

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9 Everwood Capital levanta 50 mi de euros para projetos fotovoltaicos na Espanha

O Fundo Europeu de Investimento (FEI), que faz parte do Grupo Banco Europeu de Investimento (EIB), assinou um compromisso de investimento de € 50 milhões com o Fundo V da Everwood Renewables Europe (V FCR), um fundo com sede na Espanha e gerido pela Everwood Capital, dedicado a investir em ativos renováveis no sul da Europa. O investimento irá, sobretudo, para ativos fotovoltaicos. O Everwood Fondo V é um dos primeiros fundos espanhóis a ser classificado no Art. 9 do Regulamento de Divulgação de Financiamento Sustentável (SFDR), a classificação mais elevada da nova Diretiva. Isso implica que os investimentos do Everwood Fund V contribuirão para reduzir as emissões de CO2 e cumprirão a taxonomia da União Europeia. Até agora, o Everwood V fechou a aquisição de uma carteira de 1 GW em Espanha que inclui 20 projetos, atualmente em desenvolvimento, e que se preveem estar totalmente operacionais em 2024. Com este financiamento, o Everwood V alcançou 250 milhões de euros em Compromissos encerrados e está confiante em atingir sua meta de 500 milhões de euros em 2022. (Energías Renovables – 13.12.2021)

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10 Retorno dos leilões de energias renováveis no mercado espanhol de eletricidade

Em 2021, passados três anos desde os últimos leilões realizados em 2017, voltaram ao mercado espanhol de eletricidade os leilões de energias renováveis. O cronograma de leilões previsto indica que, até 2025, a meta é leiloar 8.500 MW de instalações de energia eólica e 10.000 MW de energia solar fotovoltaica. 10.000 MW de energia solar fotovoltaica. Os projetos vencidos nos leilões terão que ofertar sua energia no mercado atacadista, mas serão custeados pelo Regime Econômico de Energias Renováveis (REER). O REER pagará a cada projeto o preço oferecido, com 5% de exposição aos preços do mercado à vista. Cada projeto terá 12 anos para fornecer toda a energia atribuída ao REER, podendo ser desvinculado do sistema de remuneração a partir do nono ano caso já tenha entregado toda a energia atribuída. (REVE - 11.12.2021)

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11 Espanha: Governo quer fazer do país referência europeia em energia marítima

O Conselho de Ministros aprovou hoje o Roteiro para o Desenvolvimento da energia eólica offshore e marinha em Espanha. O Executivo define este documento como “uma estratégia para reforçar a liderança espanhola no desenvolvimento tecnológico e P&D das diferentes fontes limpas que aproveitam os recursos naturais marinhos, com especial atenção à energia eólica”. O objetivo fixado pelo Governo neste Roteiro é fazer da Espanha "a referência europeia nestas tecnologias", garantindo ao mesmo tempo a "implantação ordenada das instalações nas águas territoriais", de forma a "respeitar o ambiente. O Roteiro contém 20 linhas de ação com o objetivo de atingir entre 1.000 e 3.000 MW de energia eólica offshore flutuante até 2030 (o que representa até 40% da meta da UE para 2030 de 7.000 MW) e até 60 MW de outras energias do mar em fase pré-comercial (energia das ondas ou ondas, ou energia das marés ou marés). Segundo o Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, o Governo, e "entre outras medidas", prevê disponibilizar pelo menos 200 milhões de euros até 2023 "para reforçar as plataformas de teste e oferecer os melhores bancos de ensaio para as novas tecnologias" e também prevê avaliar “as necessidades de infraestrutura portuária, onde devem ser investidos entre 500 milhões a 1 bilhão de euros para cobrir as novas necessidades logísticas”. (Energías Renovables – 10.12.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Excelerate assume regaseificação de GNL em terminal da Bahia arrendado da Petrobras

Três meses após a assinatura do contrato de arrendamento do Terminal de Regaseificação da Bahia (TR-BA) da Petrobras pela Excelerate Energy, a empresa norte-americana anunciou que iniciou o serviço de produção de gás natural para o mercado brasileiro no último dia 8. O terminal tem capacidade de regaseificação de até 20 milhões de metros cúbicos por dia. A empresa informou que a unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) da Excelerate , “Excelerate Sequoia” tem capacidade de armazenamento de GNL de 173.400 metros cúbicos, e já está prestando serviços de regaseificação no TR-BA. (Broadcast Energia – 10.12.2021)

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2 TAG/Labanca: Desenvolvimento do mercado de gás depende de maior alinhamento com regulador

Durante evento realizado há pouco, o diretor-presidente da Transportadora Associada de Gás (TAG), Gustavo Labanca, disse que um crescimento maior do setor depende de uma coordenação entre a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e as agências reguladoras estaduais, para destravar o mercado de gás natural. Ele também vê a necessidade de um maior alinhamento com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para o desenvolvimento de termelétricas que permitirão o desenvolvimento desse mercado de gás. Segundo ele, enquanto dialoga com os reguladores, a empresa tem buscado viabilizar junto à ANP algumas iniciativas que têm começado a surtir efeito, como as chamadas públicas para contratação de capacidade. (Broadcast Energia – 10.12.2021)

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3 Melhor biogás do que óleo para a ilha de Menorca

A central térmica de Mahón utiliza cerca de 60 milhões de euros em gasóleo e óleo combustível todos os anos. A um valor a que se acrescenta o dinheiro que serve para alimentar os camiões, autocarros e balsas que circulam na ilha. Existe algum combustível alternativo e de produção local que possa poupar este gasto e, ao mesmo tempo, contribuir para a descarbonização de Menorca? O especialista em energia Eric Suñol é claro: a solução está no biogás Em 9 de dezembro, Suñol ofereceu uma conferência em Mahón, organizada pela Pla de Reactivació i Transformació # Maó27, na qual explicou que o biogás pode ser gerado a partir dos restos da atividade agrícola e da matéria orgânica que é coletada seletivamente nos centros urbanos, segundo para o jornal Menorca.info. (Energías Renovables - 13.12.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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