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IFE: nº 5.352 - 05 de outubro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Ciclo de Vida e o Hidrogênio”
2 GESEL na X Jornada de Pesquisa do IE-UFRJ
3 Câmara encerra sessão e adia votação da MP da crise hídrica
4 Jabutis em MP da crise hídrica provocam críticas do setor
Empresas
1
Copel e Lactec firmam parceria para P&D de cidades inteligentes
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Reservatórios do SE/CO trabalham com 16,6% da capacidade
2 Reservatórios do NE e NO caem 0.3 e 0.2 p.p., respectivamente
3 ONS registra desligamento de SE Embu-Guaçu (SP)
Mobilidade Elétrica
1
Carros elétricos e usados devem ficar mais baratos em São Paulo em 2022
2 Embraer fecha acordo para a fabricação de carros voadores até 2026
3 México vai redirecionar a indústria automobilística para a produção de veículos elétricos
4 Tesla vende recorde de 241,3 mil carros no 3º tri, acima de previsões
5 Com falta de chips, fabricantes de veículos investem em bateria própria
Inovação
1
AIE: governos precisam agir para hidrogênio alcançar seu potencial
2 Mundo: células de combustível Ballard PEM têm alimentado veículos rodoviários por mais de 100 milhões de quilômetros
3 I Squared lança desenvolvedor europeu de energias renováveis
Meio
Ambiente
1
ANA e Ibama terão atuação conjunta em reservatórios
Energias Renováveis
1
Solar Newen pretende investir mais de R$ 1 bi em usina
2 Renova encerra disputa arbitral com GE
3 Light Defi mira em GD para trazer criptomoeda para mercado de energia
4 Safra lança Certificado de Operações Estruturadas para renováveis
5 Aneel autoriza 42 MW de eólicas para teste
6 SKIC construirá linhas de transmissão para o maior parque eólico da América Latina
7 Reino Unido promete ter produção de energia 100% renovável até 2035
8 Shell apóia 800MW solar no Reino Unido
9 Statkraft compra 346 MW em terra na Alemanha e na França
10 Um novo estudo atesta a urgência de acelerar a transição energética
Gás e
Termelétricas
1 Aneel fixa CVU da UTE Araucária
2 BBF e Nova Engevix acertam parceria para UTE em Roraima
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 MME está confiante na abertura do mercado livre abaixo de 500 kV de 2024
2 Tradener atinge 1 bi de reais em projetos de geração própria de energia
3 Shell vai buscar expansão no mercado livre
Economia Brasileira
1 A persistência da taxa de desemprego em dois dígitos
2 Ipea: Custo do crédito e incerteza sobre economia podem prejudicar recuperação dos investimentos
3 Preço de carnes não dará trégua mesmo após forte aumento
4 Produção industrial cai 0,7% em agosto, mais do que o esperado
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 OLIVEIRA, Luana; VINÍCIUS, José; CASTRO, Nivalde de; ELIZIÁRIO, Sayonara; DANTAS, Marta Célia. “Ciclo de Vida e o Hidrogênio”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Ciclo de Vida e o Hidrogênio”
Em artigo publicado pelo GESEL, Luana Oliveira (Pesquisadora Júnior do GESEL), José Vinícius (Pesquisador Júnior do GESEL), Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL), Sayonara Eliziário (Pesquisadora Associada do GESEL) e Marta Célia Dantas (Departamento de Engenharia de Energias Renováveis, Universidade Federal da Paraíba) tratam da importância e os benefícios que o estudo do ciclo de vida do hidrogênio pode agregar para o desenvolvimento da tecnologia disruptiva. Segundo os autores, “diante do alto potencial do hidrogênio, a busca pela adoção de novas tecnologias é de extrema importância, por meio de ferramentas que possibilitem o controle de variáveis que influenciam o estado dos impactos econômicos, sociais e ambientais.” Eles concluem que “portanto, o mercado do hidrogênio, com seu crescimento gigantesco previsto para os próximos anos, pode ser beneficiado por estudos do ciclo de vida, com maior segurança dos investimentos, mais cuidados ambientais e uma maior eficiência de estudos econômicos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.10.2021)
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2 GESEL na X Jornada de Pesquisa do IE-UFRJ
O GESEL participará da X Jornada de Pesquisa do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), que acontecerá de 19 a 21 de outubro de 2021, em formato online. A programação do evento contará com 20 sessões de apresentação de trabalho e 5 mesas para o Ciclo de Debates. Neste ano, o Ciclo de Debates versará sobre o tema “Os desafios da economia no pós-pandemia”. A mesa com o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro acontece no dia 19/10, às 16h. Para assistir ao evento, basta acessar o link: https://youtu.be/BLuPBnO0E8s As demais mesas podem ser acessadas no canal de Youtube do IE: https://www.youtube.com/c/CanalIEUFRJ/ (GESEL-IE-UFRJ – 05.10.2021)
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3 Câmara encerra sessão e adia votação da MP da crise hídrica
Sem acordo para a votação das matérias constantes da pauta do plenário, a Câmara dos Deputados encerrou a sessão deliberativa extraordinária marcada para a manhã desta segunda-feira, 4 de outubro. Entres os 18 itens a serem deliberados estava o substitutivo da Medida Provisória 1055, que trata da gestão da crise hídrica. Uma nova sessão foi convocada para a próxima terça-feira (05/10), a partir das 15h. A apresentação de emendas, destaques e requerimentos deverão ser feitas pelos parlamentares a partir das 9h. O parecer do deputado Adolfo Viana (PSDB-BA) à MP de criação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética é um dos pontos polêmicos da pauta, por incluir uma série de “jabutis” (matérias estranhas ao texto original) estendendo benefícios já criticados na Lei 14.120, resultante da conversão da MP da Eletrobras. Foram incluídas emendas relacionadas a termelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e a prorrogação dos contratos das usinas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia, o Proinfa. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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4 Jabutis em MP da crise hídrica provocam críticas do setor
A inclusão de novos custos a serem bancados pelos consumidores no relatório com o projeto de conversão da Medida Provisória 1055 foi recebida com críticas por associações do setor elétrico. O documento protocolado pelo deputado Adolfo Viana (PSDB-BA) na noite da última sexta-feira, 1º de outubro, prevê, entre outras medidas polêmicas, a transferência para as tarifas de transmissão dos custos de implantação de gasodutos associados a usinas termelétricas que serão contratadas como reserva de capacidade e a prorrogação de subsídios ao carvão. A proposta polêmica chegou a ser pautada no plenário em reunião deliberativa da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira, 4, mas não houve acordo para votação da pauta e a sessão foi encerrada. Há uma nova sessão prevista para as 15h desta terça-feira (05/10), mas já se falava hoje em votar o texto, que pode passar por alterações, talvez na quinta-feira (07/10). A medida recebeu 248 propostas de emendas, mas apenas uma parte delas foi aceita pelo relator. Viana acrescentou dispositivos que mudam a lei de conversão da MP 1031 (MP da Eletrobras), criando despesas que, no cálculo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres chegam a R$ 46 bilhões. Ironicamente, o relator considerou inconstitucionais 99 emendas que inseriam, segundo ele, matérias estranhas ao conteúdo original da MP, conhecidas no Congresso Nacional como jabutis. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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Empresas
1 Copel e Lactec firmam parceria para P&D de cidades inteligentes
A Copel e Lactec firmaram uma parceria para projetos de P&D para estudos e aplicação de tecnologias de smart city em sistemas smart grid. O objetivo é avaliar a aplicação de tecnologias de cidades inteligentes, aproveitando a infraestrutura de comunicação de sistemas de smart grids. O projeto de pesquisa e desenvolvimento atende demanda da subsidiária de distribuição da Copel e é realizado no âmbito do Programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O piloto do projeto está em fase de implantação em Ipiranga (PR), área de concessão da Copel, a primeira cidade do país a ter todas as unidades consumidoras atendidas com medidores inteligentes. O P&D tem investimento previsto de R$ 4,5 milhões e o aporte na implantação da rede inteligente em Ipiranga foi de R$ 7,9 milhões. Segundo o Lactec, inicialmente será testada a inserção de três tecnologias: automação da iluminação pública, medição inteligente de consumo de água e automação do monitoramento climático. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do SE/CO trabalham com 16,6% da capacidade
Embora os reservatórios continuem apresentando queda em seus níveis de armazenamento, no dia 3 de outubro a região SE/CO apresentou estabilidade e conta com 16,6% de capacidade, segundo o ONS. A energia armazenada mostra 33.767 MW mês e a ENA aparece com 13.137 MWm, o mesmo que 49% da MLT. Furnas admite 13,68% e a usina de São Simão marca 10,68%. A Região Sul apontou redução de 0,8 p.p e está operando com 29,6% da capacidade. A energia armazenada marca 5.889 MW mês e ENA é de 10.783 MWm, equivalente a 67% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 9,83% e 43,18% respectivamente. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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2 Reservatórios do NE e NO caem 0.3 e 0.2 p.p., respectivamente
O subsistema do Nordeste recuou 0,3 p.p e opera com 39,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 20.402 MW mês e a ENA computa 1.171 MWm, correspondendo a 37% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 39,61%. Os reservatórios da Região Norte apresentaram diminuição de 0,2 p.p e estão operando com 60,2% da capacidade. A energia armazenada mostra 9.125 MW mês e a ENA aparece com 1.935 MWm, o mesmo que 77% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 77,37%. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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3 ONS registra desligamento de SE Embu-Guaçu (SP)
O ONS informou que em 3 de outubro, às 22h42min, ocorreu o desligamento automático de todo o setor de 440 kV e de 138 kV (fora de Rede de Operação do ONS) da Subestação Embu-Guaçu, no estado de São Paulo. Como consequência houve a interrupção de 303 MW de carga, sendo 276 MW da Enel-SP, na região metropolitana de São Paulo, e 27 MW de cargas da Sabesp. O restabelecimento dos equipamentos foi iniciado às 22h50min, sendo normalizado às 23h10min. As causas estão sendo identificadas, no entanto, há informação de explosão de TC no vão da LT 440 kV Embu-Guaçu / Solvay na SE Embu-Guaçu. O boletim do ONS ressalta ainda que no momento da ocorrência houve o desligamento automático da UTE Nova Piratininga, rejeitando 416 MW de geração. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Carros elétricos e usados devem ficar mais baratos em São Paulo em 2022
O governo do Estado de São Paulo anunciou que vai reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para alguns setores a partir de janeiro de 2022. Segundo o governador João Dória (PSDB), entre os mercados beneficiados com esse pacote fiscal estarão o de carros elétricos, híbridos e usados, que devem sofrer alterações em seus preços a partir do primeiro mês do ano que vem. Segundo Dória, a redução foi possível devido à recuperação econômica no estado de São Paulo, que foi um dos que menos sofreu no período da pandemia de covid-19. O último aumento de ICMS em São Paulo aconteceu em abril de 2021 e fez com que os carros chegassem a custar quase R$ 2 mil a mais no estado em comparação com outras unidades da federação. Além disso, com a escassez de semicondutores, o preço dos automóveis usados e seminovos também disparou e, somado ao acréscimo nessa alíquota, fez com que os valores fossem irreais em alguns casos. Segundo a administração de João Dória, as reduções vão gerar um impacto de R$ 3 bilhões na arrecadação estadual, que devem ser compensadas com o aumento das vendas no setor automotivo. Já no caso dos carros elétricos, é possível que também vejamos algum decréscimo no valor, que é geralmente alto por conta da pouca demanda e alta tecnologia embarcada nesses produtos. (Canal Tech - 04.10.2021)
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2 Embraer fecha acordo para a fabricação de carros voadores até 2026
A Embraer, por meio de sua subsidiária Eve Urban Air Mobility, fechou um acordo para a fabricação de 100 veículos voadores elétricos junto a Bristow Group, líder em soluções globais de voos verticais, até 2026. A ideia das duas companhias é produzir veículos aéreos (eVTOL) menos barulhentos que o helicóptero e sem emissão de gases, prejudiciais ao meio ambiente. O veículo serviria como uma espécie de táxi aéreo, barateando as viagens. Aparentemente, a Embraer não está sozinha na corrida pelos carros voadores. À frente, na oferta de carros voadores, estão também as companhias aéreas Gol e a Azul que estão com acordos para oferecer os veículos aéreos a partir de 2025. (O Estado de São Paulo - 04.10.2021)
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3 México vai redirecionar a indústria automobilística para a produção de veículos elétricos
Embora menos de 2% das vendas de carros no México hoje sejam veículos elétricos, de acordo com o Instituto Inegi, a situação pode mudar drasticamente no futuro próximo. Nuevo Keon Automotive Cluster, uma associação de fornecedores não governamentais, prevê que haverá 9 milhões de VEs nas estradas do país em 2035. Com a transição da indústria global para a produção de veículos elétricos, as montadoras mexicanas estão mudando suas prioridades. Hoje, o país atrai fabricantes de automóveis e peças de reposição de todo o mundo. Além de fabricantes mundialmente famosos como AptivPlc e General Motors, a Visteon Corp. e Ford, Denso e Toyota, também existem vários fornecedores locais, incluindo Rassini SAB, Metalsa SA e Nemak SAB e centenas de empresas menores. A indústria automobilística respondeu por 3% do PIB do México em 2020 – cerca de US $ 32 bilhões. O México é o sexto maior fabricante de automóveis e caminhões leves do mundo e o quarto maior exportador de veículos. A indústria automobilística gera cerca de US$ 100 bilhões anualmente e emprega cerca de 900.000 pessoas. Sabe-se que BMW, Chevrolet, Ford, Honda, Infiniti, Nissan, Porsche, Renault, Tesla e Toyota já estão produzindo veículos elétricos relativamente baratos no México. Desse modo, embora o México seja uma base popular para veículos elétricos direcionados à América do Norte e outros mercados regionais, a transição em massa do país para veículos elétricos está diminuindo devido à falta de programas de apoio do governo para fabricantes e usuários, bem como uma falta de infraestrutura desenvolvida para manutenção Veículos elétricos. (Avalanche Notícias - 04.10.2021)
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4 Tesla vende recorde de 241,3 mil carros no 3º tri, acima de previsões
A Tesla afirmou neste sábado, 2, que entregou um recorde de 241,3 mil carros elétricos no terceiro trimestre deste ano, superando as estimativas de Wall Street. A marca foi atingida após Elon Musk, fundador e presidente executivo da empresa, pedir esforço para cumprir as metas. Analistas esperavam que a fabricante de carros elétricos entregasse 229,2 mil veículos, de acordo com dados da Refinitiv. A Tesla resistiu à crise de chips melhor do que rivais. As entregas gerais da empresa subiram 20% de julho a setembro em relação ao segundo trimestre, marcando o sexto ganho trimestral seguido. Na China, o aumento das exportações para a Europa e a introdução do Model Y mais barato ajudaram a impulsionar a produção da Tesla, disseram analistas. A Tesla disse que entregou 232 mil dos carros compactos Model 3 e veículos utilitários esportivos Model Y e 9,2 mil de Model S e Model X para clientes no trimestre. A produção total no terceiro trimestre aumentou mais de 15% para 237,8 mil veículos em relação ao trimestre anterior. (O Estado de São Paulo – 05.10.2021)
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5 Com falta de chips, fabricantes de veículos investem em bateria própria
Quase todas as grandes fabricantes de veículos estão investindo na fabricação própria de baterias, boa parte em parcerias com empresas do ramo. Para Ricardo Bacellar, da KPMG, isso tem a ver com o tema atual da falta de semicondutores. “A bateria é um elemento absolutamente crítico para um carro elétrico, e as empresas estão internalizando a produção porque não querem correr o risco de quebra na cadeia de fornecimento, como está ocorrendo com os semicondutores”, afirma o consultor. Hoje, o fornecimento de baterias também está restrito a poucos fabricantes independentes, muitos deles de pequeno porte e instalados na Ásia. A falta de semicondutores é um dos impactos da pandemia de covid-19, que obrigou fábricas a fecharem as portas por alguns meses para evitar contaminações. Ao retomarem as atividades, se depararam com demanda inesperada e oferta restrita. Outra parte do problema veio justamente da concentração de fabricantes na Ásia, que coincidiu também com um incêndio em uma das maiores fábricas de semicondutores e outros problemas enfrentados por empresas da Malásia. No investimento total de mais de US$ 250 bilhões previstos pelo setor, há vários projetos de fábricas de baterias, como o recém-anunciado pela Ford. Parcela do valor também deve ser destinada a projetos de pós-venda e de serviços para carros elétricos, mercado ainda desconhecido pela maioria das empresas, pois ainda não há volume suficiente de modelos eletrificados para as empresas entenderem como vai funcionar a prestação desses serviços, assim como o comércio de modelos usados. (O Estado de São Paulo – 05.10.2021)
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Inovação
1 AIE: governos precisam agir para hidrogênio alcançar seu potencial
Relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia indica que os governos precisam agir mais rapidamente – e de modo mais decisivo – para assegurar que o hidrogênio alcance seu potencial. Essas ações referem-se a uma ampla gama de medidas políticas para permitir que o produto possa ajudar o mundo a atingir emissões líquidas zero e ao mesmo tempo, apoiar a segurança energética. A AIE estima que colocar o setor de hidrogênio em um caminho consistente com as emissões líquidas zero globais até 2050 requer US $ 1,2 trilhão em investimentos até 2030. O relatório mostra que a produção global de hidrogênio de baixo carbono é mínima, seu custo ainda não é competitivo e o seu uso em setores promissores como indústria e transporte ainda está limitado. Porém o Global Hydrogen Review 2021 da AIE traz sinais de quedas de custo significativas e crescimento global generalizado. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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2 Mundo: células de combustível Ballard PEM têm alimentado veículos rodoviários por mais de 100 milhões de quilômetros
A Ballard Power Systems atingiu um marco significativo, pois o grupo revelou hoje (05) que suas células de combustível de membrana de troca de prótons (PEM) alimentaram veículos por mais de 100 milhões de quilômetros nas estradas em todo o mundo. Este é um número significativo, pois, em apenas 12 meses, Ballard mais que dobrou seus quilômetros rodados em serviço e, com o ritmo em que está crescendo, destaca o rápido crescimento da indústria de células de combustível em mobilidade. As células de combustível da empresa atualmente abastecem aproximadamente 3.500 ônibus e caminhões em todo o mundo em uma dezena de países. (H2 View – 05.10.2021)
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3 I Squared lança desenvolvedor europeu de energias renováveis
O investidor global em infraestrutura, I Squared Capital, lançou uma plataforma de energia renovável que irá desenvolver, repotencializar, construir e operar parques eólicos e solares na Europa. O foco inicial da Cube Green Energy serão os mercados de energias renováveis maduros na Europa Continental e a plataforma também pretende investir na implantação de tecnologias emergentes associadas, como armazenamento de bateria e hidrogênio verde. O CEO da Cube Green Energy, Raghuveer Kurada, acrescentou: “Usando nossa estratégia de construção de plataforma, pretendemos inicialmente comprometer até US $ 500 milhões nos próximos anos para transformar a Cube Green Energy em uma empresa líder em energias renováveis que pode ajudar a permitir a transição da Europa para uma economia de carbono zero.” (Renews - 05.10.2021)
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Meio
Ambiente
1 ANA e Ibama terão atuação conjunta em reservatórios
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estabeleceram critérios para a delimitação de reservatórios, proteção ou realocação de áreas urbanas ou rurais. Além disso, também foi estabelecido critérios voltados as infraestruturas e demais áreas sob o efeito de remanso dessas barragens nos procedimentos de licenciamento ambiental federal de novos aproveitamentos hidrelétricos. Uma resolução conjunta publicada na sexta-feira passada, 1° de outubro, prevê o intercâmbio de informações e a padronização de exigências e procedimentos a serem adotados pelos dois órgãos. O ato estabelece que a ANA vai auxiliar o Ibama nos processos de licenciamento ambiental federal, com pleno acesso aos processos do Ibama. Isso inclui manifestação da agência sobre estudos de remanso, que é o efeito de elevação da linha d’água a partir da formação do reservatório em relação à linha natural do rio. A partir desses estudos, a resolução determina que serão definidos os limites do reservatório e as cotas de proteção das áreas atingidas. O Ibama e a ANA devem trabalhar de forma integrada no acompanhamento e fiscalização das medidas relacionadas às cotas de proteção das áreas sob o efeito de remanso, de acordo com as competências institucionais de cada órgão. Para ter acesso a resolução, clique aqui. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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Energias Renováveis
1 Solar Newen pretende investir mais de R$ 1 bi em usina
A empresa Solar Newen Bahia Energia assinou um protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na última quinta-feira, 30 de setembro, para implantar uma usina fotovoltaica destinada a geração de energia solar, no município de Barreiras. Para a execução do projeto, a empresa estima investir pouco mais de R$ 1 bilhão. De acordo com a empresa, a usina tem capacidade de produção instalada de 410 mil MWh/ano, e pretende contratar 990 operários para a sua construção, além de gerar 135 empregos na fase de operação. Segundo balanço da SDE, os empreendimentos para geração de energia solar na Bahia já geraram 13 mil empregos diretos na fase de construção. A secretaria estima que sejam criados mais 47,4 mil empregos diretos para os parques que estão em construção ou ainda serão iniciados. Atualmente o estado conta com 34 parques fotovoltaicos em operação, com mais de três milhões de módulos em funcionamento e capacidade instalada de mais de 1 mil MW. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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2 Renova encerra disputa arbitral com GE
A Renova Energia informou que encerrou na última sexta-feira, 1º de outubro, disputa arbitral com GE Energias Renováveis em torno do fornecimento aerogeradores para a Fase A do Complexo de Energia Eólica Alto Sertão III. A arbitragem havia sido instalada em dezembro de 2019 na Câmara de Comércio Internacional. Com o fim da disputa, a GE segue fornecendo equipamentos e serviços para o complexo. O Complexo Alto Sertão III tem 100% das turbinas fornecidas pela GE. Os equipamentos instalados inicialmente eram da fabricante Alstom, que foi comprada pela GE em 2016. O fim da disputa arbitral com a GE acontece quando a Renova se prepara para colocar em operação essa Fase A, que conta com 155 torres de geração de energia eólica, distribuídas em 26 projetos, nas cidades de Caetité, Igaporã, Pindaí, Licínio de Almeida, Riacho de Santana e Guanambi. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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3 Light Defi mira em GD para trazer criptomoeda para mercado de energia
A Light DeFi pretende dar início nas próximas semanas à construção de uma usina para GD de 1 MW que pode ser ampliada para 3 MW. Germano Sales, diretor da empresa, conta que a empresa ainda deve bater o martelo sobre a localização da planta. Estados como Minas Gerais, Bahia, Minas e Ceará estão cotados. O investimento na usina de GD deve chegar a R$ 5 milhões. Sales conta que a Light DeFi é uma criptomoeda com objetivo de estimular investidores para a energia limpa. No lançamento, houve uma valorização de mais de 14.000%. Reconhecendo-se com um apaixonado por energia, ele lembra que hoje em dia vários setores já usam tokens. A Light DeFi no futuro quer ser uma blockchain, hoje ela é um token hospedado na Binance Smart Chain. “O que a gente está fazendo é diferente de tokenizar, estamos lastreando a evolução de uma criptomoeda: a usina fotovoltaica e isso nunca foi feito no mundo”, revela. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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4 Safra lança Certificado de Operações Estruturadas para renováveis
O Banco Safra lançou o Certificado de Operações Estruturadas (COE) atrelado ao principal índice global de energia limpa, o iShares Global Clean Energy ETF, negociado no mercado americano com o código ICLN. Trata-se do COE Energia Limpa. Segundo o banco, essa é uma maneira de se ter exposição a novos mercados e temas de investimento, com risco controlado. O ETF a que o COE-Safra Energia Limpa foi criado em 2008 e é composto por cerca de 30 empresas globais que atuam em cadeias de energia solar, eólica, geotérmica, maremotriz, entre outras. O valor de mercado das companhias soma mais de US$5 trilhões. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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5 Aneel autoriza 42 MW de eólicas para teste
Para a operação em teste, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou as UG2 e UG4, de 4,2 MW cada, da EOL Serra do Mato VI. Localizada no estado do Ceará. A UG9, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Esperança 22 e UG8, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Esperança 21. Localizadas no estado da Bahia. Além das UG8 e UG9, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Martina 1; UG14, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 13, e UG3, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 14. Os empreendimentos estão localizados no estado do Rio Grande do Norte. Por último, a Aneel liberou, também para operação em teste, a UG4, de 4,2 MW, da EOL Vila Espírito Santo III e a UG6, de 4,2 MW, da EOL Vila Espírito Santo V, ambas localizadas no Município de Serra do Mel, também no RN. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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6 SKIC construirá linhas de transmissão para o maior parque eólico da América Latina
A SKIC – Sigdo Koppers Ingieneria Y Construccion – uma das principais empresas de Engenharia e Construção da América Latina, fechou contrato com a Colbún, empresa pública chilena do setor de energia elétrica, para desenvolver os serviços de engenharia, fornecimento, gestão de compras e construção (EPC – Engineering, Procurement and Construction) de duas novas subestações e a expansão da estação já existente no maior Parque Eólico da América Latina, o Parque Horizonte, em Antofagasta, no Chile. O parque contará com 140 aerogeradores e 778 MW de capacidade instalada quando for concluído. A nova linha de transmissão, de 2×220 kV, terá aproximadamente 25 km de extensão e ligará o parque eólico à rede de transmissão de energia chilena. A SKIC também será responsável pelo fornecimento e montagem da rede média de tensão no parque, que será construído no subterrâneo do local. O Parque Horizonte terá uma geração média anual de 2.400 GWh, equivalente ao consumo de cerca de 700 mil residências e está previsto para entrar em operação em 2024. As obras da SKIC devem começar a partir do último trimestre de 2021. (Petronotícias – 04.10.2021)
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7 Reino Unido promete ter produção de energia 100% renovável até 2035
Toda a energia produzida no Reino Unido virá de fontes renováveis até 2035. A promessa foi feita nesta segunda-feira (4) pelo primeiro-ministro Boris Johnson. Ele disse que a medida ajudaria a acabar com a dependência do país de combustíveis vindos do exterior. O anúncio foi feito durante a conferência anual do Partido Conservador. Segundo o primeiro-ministro, será possível chegar à “produção total” de energia renovável em meados da próxima década, em um plano que também inclui o uso de energia nuclear. O Reino Unido obtém grande parte de sua energia de fontes renováveis, como a eólica e solar, e praticamente encerrou o uso do carvão. No entanto, os britânicos continuam fortemente dependentes do gás natural. O aumento dos preços do gás em todo o mundo também está afetando os consumidores britânicos, que estão vendo suas contas de eletricidade ficarem mais caras. (Valor Econômico – 04.10.2021)
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8 Shell apoia 800MW solar no Reino Unido
A Shell assinou um acordo-quadro com o desenvolvedor de energia renovável Island Green Power para desenvolver projetos solares com potencial de armazenamento de bateria co-localizado, com uma colaboração inicial em mais de 700 MW de capacidade total de geração. A Shell também fez parceria com a Clearstone Energy para desenvolver vários projetos de energia solar fotovoltaica em escala de utilidade no sudeste da Inglaterra, com uma capacidade total de exportação combinada de 100 MW com potencial de armazenamento co-localizado.(Renews - 05.10.2021)
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9 Statkraft compra 346 MW em terra na Alemanha e na França
A empresa norueguesa de energia Statkraft adquiriu o portfólio de 346 MW da operadora de parques eólicos Breeze Three Energy na Alemanha e na França por um preço não divulgado. O acordo adiciona 39 parques eólicos em toda a Alemanha e quatro projetos na França ao portfólio europeu de energia eólica onshore da Statkraft. Também marca a entrada no mercado como proprietária de um portfólio de parques eólicos na Alemanha e na França, disse a empresa. Os parques eólicos alemães, abrangendo desde a Baviera, no sul, até Schleswig-Holstein, no norte, têm uma capacidade instalada total de 311 MW. Na França, os parques eólicos estão localizados nas regiões da Normandia, Nouvelle-Aquitaine e Pays de la Loire e têm uma capacidade total instalada de 35 MW. (Renews - 04.10.2021)
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10 Um novo estudo atesta a urgência de acelerar a transição energética
A consultoria internacional Arcadis acaba de apresentar um novo estudo no qual aborda os grandes desafios globais para alcançar a descarbonização, e sua conclusão é que para limitar o aquecimento global a 1,5 graus, o setor energético mundial deve reduzir as emissões de CO2 equivalente nesta década e gerar mais eletricidade limpa. O relatório Arcadis é intitulado Supercharging Net Zero e usa modelos econômicos que simulam as condições necessárias para o setor de energia global se afastar rapidamente dos combustíveis fósseis e avançar na geração de energia renovável, abrindo caminho para a meta de emissões zero líquidas. Se o setor global de energia não se descarbonizar rapidamente, a corrida está perdida, de acordo com o estudo. Ao mesmo tempo, de acordo com o trabalho da Arcadis, o setor global de energia teria que expandir drasticamente sua capacidade de geração de eletricidade para atender à crescente demanda. Isso requer aproximadamente € 6 trilhões de investimentos, por exemplo, em tecnologia de energia renovável e expansão da rede. (Energías Renovables - 05.10.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Aneel fixa CVU da UTE Araucária
A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel atendeu parcialmente à solicitação da UEG Araucária, para revisão do CVU da UTE Araucária. O CVU ficou definido no valor de R$2.013,18/MWh, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, entre 1º de outubro e 15 de novembro de 2021, e pela CCEE para fins de contabilização da geração verificada no referido período, e assim, revogar o Despacho nº 3.038, de 29 de setembro de 2021. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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2 BBF e Nova Engevix acertam parceria para UTE em Roraima
A Brasil BioFuels e a Nova Engevix firmaram uma parceria para a construção de uma termelétrica a partir de fontes renováveis em Roraima. A usina, localizada em São João da Baliza, terá 17,6 MW de potência e vai usar matérias-primas disponíveis na região, como a palma, em dois processos diferentes: com óleo vegetal e a biomassa. A obra foi iniciada pela BBF em janeiro de 2020, a construtora entra para o desenvolvimento da segunda etapa, correspondente à geração de energia com óleo vegetal da palma. A palma é plantada pela BBF em mais de 5,4 mil hectares na própria cidade. Com a UTE, é possível ter um aproveitamento quase total da palma, extraindo o óleo e a biomassa do fruto para utilização como combustível na geração de energia. Milton Steagall, presidente da Brasil BioFuels, aponta que desenvolver uma usina com fonte renovável de matéria prima abundante no local atende aos três princípios ESG, por ser possível conseguir evitar emissões de CO2, diminuir os custos para produzir a energia e gerar emprego e renda para a população de Roraima. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 MME está confiante na abertura do mercado livre abaixo de 500 kV de 2024
A Chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios da pasta, Agnes da Costa, conta que a abertura do mercado de baixa tensão, para clientes com consumo abaixo de 500 kV, depende de mudanças na legislação, mas que o governo tem trabalhado para adiantar as propostas técnicas. No momento, há dois projetos de lei em tramitação na Câmara sobre o assunto. Ela cita que, no campo infralegal, Aneel e CCEE estão conduzindo estudos de mercado para abertura total do mercado livre. “Estamos nos munindo de todo tipo de informação que podemos. Estamos bastante confiantes de que isso [abertura do mercado de baixa tensão a partir de 2024] será possível”, afirmou ela. Segundo Agnes, um dos principais pontos de preocupação com a abertura do mercado está em garantir a sustentabilidade do negócio de distribuição de energia, com o novo modelo. (Valor Econômico – 04.10.2021)
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2 Tradener atinge 1 bi de reais em projetos de geração própria de energia
A Tradener, empresa que inaugurou o mercado livre de energia no país, atingiu 1 bilhão de reais nos projetos que têm participação direta na geração de energia no Brasil. Já são 5 empreendimentos inaugurados e em operação comercial, com um total de 70 MW médios de geração e 135 MW instalados e operando. De acordo com o diretor de novos negócios da Tradener, Ricardo Aquino, “somente neste ano de 2021 a Tradener está investindo 260 milhões com duas PCHs em construção”. A energia está sendo destinada ao mercado livre comercializada através da Tradener para atendimento de sua carteira de clientes e vendida em leilões. “Esse ano inauguramos também um parque eólico no município de Pindaí na Bahia, com capacidade de 80 MW”, lembra o executivo. Para um horizonte de médio e longo prazo, Ricardo Aquino revela que a Tradener pretende atingir a geração própria de 300 MW de energia. “Nosso plano é chegar nesse potencial gerador dentro dos próximos 3 a 5 anos”, diz ele. (CanalEnergia – 04.10.2021)
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3 Shell vai buscar expansão no mercado livre
A Shell vê no mercado livre o principal vetor de expansão da empresa no setor elétrico, disse ontem o diretor de renováveis e soluções de energia da companhia no Brasil, Guilherme Perdigão. A multinacional, no entanto, também mira novas oportunidades de negócios nos leilões de energia no ambiente regulado. O executivo destacou que o Brasil está entre os quatro mercados prioritários dentro dos esforços globais da empresa de zerar emissões líquidas de carbono até 2050, ao lado dos Estados Unidos, Europa Ocidental e Austrália. Segundo Perdigão, o setor elétrico é uma das “áreas críticas” dentro dessa meta. Em setembro, a companhia lançou a marca Shell Energy Brasil, focada na transição energética para uma economia de baixo carbono, e anunciou investimentos de R$ 3 bilhões até 2025, no país, em negócios integrados de energia, com foco em gás natural, solar e eólica. (Valor Econômico – 05.10.2021)
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Economia Brasileira
1 A persistência da taxa de desemprego em dois dígitos
Diante dos estragos da pandemia, os cenários traçados para o retorno ao padrão de empregabilidade anterior a 2015 não estão nada animadores. Essa constatação tem implicações importantes para as eleições de 2022 e para a política econômica a ser conduzida até lá, assim como para o próximo governo a partir de 2023. A taxa de desemprego do Brasil era relativamente baixa na década de 80 e início dos anos 90, com uma média de 5% entre 1981 e 1994. O indicador subiu para uma média de 9,3% entre 1995 e 2014. Com a crise econômica, a taxa de desemprego média cresceu para 11,4%, entre 2014 e 2019. A necessidade do distanciamento social da pandemia provocou quase que instantaneamente uma mudança na estrutura de funcionamento da economia brasileira. Para surpresa de muitos, no entanto, a taxa de desemprego não apresentou números tão devastadores quanto uma crise das proporções da covid-19 faria supor, atingindo a média de 13,5% ao longo de 2020. A população ocupada (PO) caiu 15% entre fevereiro e julho de 2020. (Valor Econômico – 05.10.2021)
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2 Ipea: Custo do crédito e incerteza sobre economia podem prejudicar recuperação dos investimentos
O aumento do custo do crédito e da incerteza sobre a economia pode pesar sobre a recuperação recente dos investimentos, avalia o pesquisador do Ipea, Leonardo Carvalho, responsável pelo Indicador Ipea de FBCF. O índice subiu 2,2% em julho, frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, após estabilidade em junho. Para Carvalho, houve uma deterioração de fatores que afetam a decisão de investimentos, que podem afetar o desempenho especialmente em 2022. “Quando pensa em investimentos, o empresário considera como seu negócio vai estar à frente, qual é a perspectiva do volume de negócios e o custo do crédito. E se notou uma deterioração nessas questões. Há um cenário menos favorável quando se olha o balanço de riscos. Há um custo de crédito maior e aumentou a percepção do aperto monetário necessário para controlar a inflação. Além disso, os indicadores de confiança, como da CNI e da FGV, mostraram piora. (Valor Econômico – 05.10.2021)
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3 Preço de carnes não dará trégua mesmo após forte aumento
Os preços de carnes, da bovina à suína e de frango, e até do ovo acumulam altas de dois dígitos, limitando e muito a capacidade de o brasileiro continuar com a carne no prato. O aumento acumulado no preço de carnes, pelo IPCA, chega a 69,9% entre janeiro de 2019 e agosto de 2021. É um crescimento que se reflete nos diferentes tipos de corte, atingindo de forma generalizada todas as classes de renda, ainda que o impacto seja mais intenso nas famílias mais pobres. Puxados em parte pelo efeito substituição e também pelo maior custo com ração animal – por causa da valorização de commodities agrícolas como milho e soja –, os preços de aves e ovos também crescem em ritmo maior que o da inflação, embora em intensidade menor que as carnes. O aumento foi de 14,5% em 2020 e deve ultrapassar os 20% em 2021, segundo a XP Investimentos, da LCA Consultores e do Banco Alfa. Estima-se desaceleração da alta, mas os preços ainda devem permanecer em patamar elevado, dizem economistas. (Valor Econômico – 05.10.2021)
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4 Produção industrial cai 0,7% em agosto, mais do que o esperado
A produção da indústria brasileira recuou 0,7% em agosto, frente a julho, segundo a PIM-PF, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. É a terceira queda mensal seguida na série com ajuste sazonal, período no qual acumula perda de 2,3%. Em julho, o indicador teve queda de 1,2% na série com ajuste sazonal, após dado revisado (era recuo de 1,3%). Com o resultado de agosto, a indústria fica 2,9% abaixo do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020 e 19,1% abaixo do nível recorde, em maio de 2011. O desempenho veio abaixo da mediana das estimativas de 28 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de uma queda de 0,4% livre dos efeitos sazonais. As projeções iam de queda de 1,2% a alta de 1,0%. Frente a agosto de 2020, a produção industrial também caiu 0,7%. Por esta base de comparação, a expectativa mediana do mercado era de que o indicador tivesse baixa de 0,1% conforme levantamento do Valor Data. A produção industrial acumulada em 12 meses ficou em 7,2%. No resultado acumulado em 2021, até agosto, a indústria avança 9,2%. (Valor Econômico – 05.10.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$ 5,4450 com variação de +1,09% em relação ao início do dia. Hoje (05), começou sendo negociado a R$ 5,4402, com variação de -0,09% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h14 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,4661, variando +0,48% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.10.2021 e 04.10.2021)
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Biblioteca Virtual
1 OLIVEIRA, Luana; VINÍCIUS, José; CASTRO, Nivalde de; ELIZIÁRIO, Sayonara; DANTAS, Marta Célia. “Ciclo de Vida e o Hidrogênio”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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