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IFE: nº 5.257 - 19 de maio de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel aprova revisão da Agenda Regulatória 2021-2022
2 MME/Albuquerque: custo da energia aumentou, mas isso não significa que tarifa subirá na mesma proporção
3 Aneel aprova consolidação de normas contábeis da regulação do setor elétrico
4 Aneel estima que setor elétrico receba R$ 365 bi de investimentos até 2030
5 MP 1031: relatório prevê maior repasse de recursos à CDE
6 Aneel: novas regras para pagamento dos estudos que compõem os leilões de transmissão
7 Usinas híbridas e associadas passam por segunda fase de consulta pública
8 Brasil deve criar 'condição de mercado' para favorecer transição energética

Empresas
1 Eletrobras: privatização será votada nesta quarta
2 Lula diz que privatização da Eletrobras é 'entregar de bandeja' patrimônio nacional
3 Funcionários da Eletrobras poderão ser alocados em outras estatais, prevê MP de privatização que será votada hoje
4 MP Eletrobras: relator mantém 'jabutis' e condiciona privatização à compra de 6 mil MW térmicas
5 MP/Eletrobras: relator mantém possibilidade de renovação antecipada da usina de Tucuruí
6 MP/Eletrobras: relator mantém trava de 10% para participação de cada acionista no capital social e golden share
7 MP/Eletrobras: relator mantém obrigação da Eletrobras de direcionar recursos para investimentos
8 MP/Eletrobras: empresa terá que pagar à União bônus de outorga para direito a novos contratos de concessão específicos

9 MP/Eletrobras: relatório mantém divisão do superávit de Itaipu após 2023

10 Relator da MP/Eletrobras obrigou governo a realocar população em faixa de servidão

11 Relator da MP/Eletrobras manteve possibilidade de que empregados da estatal possam comprar ações a preços vantajosos

12 Relator da MP/Eletrobras: texto não é perfeito, pode ser aperfeiçoado pela Câmara e pelo Senado

13 Abrace: parecer da MP da Eletrobras peca ao insistir nas térmicas locacionais

14 Focus tem lucro de R$ 14,9 mi no 1° trimestre

15 Focus Energia tem 70% do capex em dólar do projeto Futura hedgeado

16 Chesf recebe sentença de R$ 512 mi por atraso em LT

17 Aprovado como prioritário investimento da Cemig Distribuição na rede

18 Copel aplica R$ 23 mi em nova subestação no noroeste paranaense

19 Copel: empresa deve emitir debêntures

20 Consumo nas distribuidoras da Energisa sobe 7,8% em abril

21 Aprovada redução nas tarifas residenciais da Sulgipe

22 Isa Cteep obtém incentivos fiscais para reforço em subestação

23 Equatorial anuncia novo diretor de Gente e Gestão

Leilões
1 Aneel: realização de Leilões de Energia A-3 e A-4 será em 25 de junho
2 Leilão para construção de instalações de transmissão no Amapá entra em consulta pública

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: valor médio do PLD para 18/05 sobe em todos os submercados
2 ONS: carga de energia no SIN cai 0,3% entre 08 e 14 de maio
3 Com pouca chuva, Economia vê risco de energia mais cara e aumento da inflação

4 Consumo residencial ajuda e distribuidoras vendem mais energia no 1º trimestre

Mobilidade Elétrica
1 Joe Biden: China não vai vencer competição pelo VE
2 Sucesso da mobilidade elétrica depende de mais infraestrutura
3 BMW: 50% das vendas globais serão de VEs em 2030
4 Lamborghini anuncia plano de eletrificação e supercarro elétrico

5 Mahle apresenta motor para VEs que funciona por indução

Inovação
1 MME desenvolve projeto de cooperação técnica na área de hidrogênio
2 Hidrogênio verde: projeto em Los Angeles visa baratear em US $ 1,50 / kg até 2030
3 A salvação da tecnologia de armazenamento do H2: Clatratos hidratados
4 Enel Green Power e a ENEA: planta piloto agrivoltaica inovadora

5 Artigo sobre regulamentação do hidrogênio no Brasil

Meio Ambiente
1 BV terá bilhões de reais para financiar negócios sustentáveis e promete rigor contra “propaganda verde”
2 Especialistas acreditam que renunciar ao petróleo agora traz riscos paras países produtores de petróleo
3 IEA pede o fim dos combustíveis fósseis agora
4 IEA lança atualização sobre roteiro líquido-zero

5 Zero líquido 'requer $ 5,2 trilhões de investimento global'
6 Vestas recicla pás eólicas

Energias Renováveis
1 MME/Albuquerque: não tem quem não apoie a GD, agora temos de analisar os custos dessa geração
2 Cresce resistência a projeto de lei da geração distribuída; texto pode ir à comissão especial
3 Brasil pode se tornar o maior hub de energia renovável do mundo
4 Copel: investimento em renováveis é estratégia de mitigação de risco hidrológico

5 Copel prevê projeto híbrido em parques eólicos adquiridos
6 Fronius atinge 20% da potência de GD solar instalada no Brasil
7 Evoltz instala usina solar para reduzir custos da NBTE
8 Fabricante Elgin vai investir R$ 140 mi em energia solar neste ano

9 Aneel registra DRO para 800,31 MW em projetos de geração solar fotovoltaica

10 Aneel autoriza operação comercial de unidades geradoras de PCH e parque eólico
11 Usinas eólicas na BA e RN recebem autorização para testar unidades geradoras

Gás e Termelétricas
1 MME/Albuquerque argumenta que preço do gás depende do dólar e do mercado internacional
2 UTE Biogás Bonfim consegue certificação de energia renovável
3 Eletronuclear: Angra 1 é reconectada ao sistema elétrico após parada para reabastecimento

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Volume de agentes consumidores no mercado livre cresce 20% nos doze meses até abril
2 Abraceel: mercado livre em MG ultrapassa consumo do mercado regulado

Economia Brasileira
1 Escassez de energia traz risco de alta da inflação este ano, aponta Sachsida
2 Economia calcula efeito da vacinação sobre avanço do PIB

3 Bancos se recuperam, mas serviços são desafio
4 Sem commodities, IPCA ficaria na meta, diz Itaú
5 Juros futuros fecham em alta com leilão de NTN-B
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 LEÃO, Clarissa “Afinal, quem regulará o hidrogênio?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel aprova revisão da Agenda Regulatória 2021-2022

A Aneel aprovou nesta terça-feira (18/5) a revisão da Agenda Regulatória 2021-2022, documento que apresenta à sociedade toda a programação de atividades normativas da Agência no período de dois anos. É um importante instrumento de transparência, pois antecipa os temas do setor elétrico que vão demandar participação da sociedade. A Agenda Regulatória para o biênio 2021-2022 foi aprovada por meio da Portaria nº 6.606, de 8 de dezembro de 2020. Entre as mudanças, está a inclusão de atividades relacionadas à segurança do trabalho e das instalações, contabilidade regulatória e aprimoramentos do MRE. Além disso, foram retiradas atividades concluídas ainda em 2020, após a aprovação da Agenda. Entre elas está a revisão da REN 787/2017 (que trata da avaliação da governança corporativa das distribuidoras) e a regulamentação da Medida Provisória 998/2020. (Aneel - 18.05.2021)

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2 MME/Albuquerque: custo da energia aumentou, mas isso não significa que tarifa subirá na mesma proporção

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o aumento no custo da geração de energia no País ocorreu devido às baixas nos reservatórios de usinas hidrelétricas, mas isso não significa que as contas de energia vão subir na mesma proporção. Ele afirmou que, desde março do ano passado, o governo e o Congresso têm trabalhado em medidas para atenuar as tarifas pagas pelos consumidores. "O custo da energia é baseado em sua geração. E nós, por conta desse risco hidrológico, estamos tendo de despachar energias mais caras, como a termelétrica", explicou o ministro, em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil na noite desta segunda-feira, 17. "O custo da energia aumentou, isso não significa que a tarifa vai aumentar na mesma proporção." (Broadcast Energia – 17.05.2021)

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3 Aneel aprova consolidação de normas contábeis da regulação do setor elétrico

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (18/05) a consolidação de normas de contabilidade regulatória. Pela decisão, será reunida em uma única norma dispositivos das resoluções 396/2010, 605/2014 e 814/2018, com a exclusão de itens em desuso ou que estavam contemplados no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico. A proposta foi debatida em audiência pública realizada pela Agência em 10 de março deste ano (AP 004/2021) com a participação virtual de aproximadamente 40 pessoas, em que foram apresentadas duas contribuições favoráveis ao aperfeiçoamento das regras. A consolidação atende ao decreto 10.139/2019, que dispõe sobre a revisão e consolidação de atos normativos inferiores a decreto editados por órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. (Aneel - 18.05.2021)

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4 Aneel estima que setor elétrico receba R$ 365 bi de investimentos até 2030

A Aneel estima que o setor elétrico brasileiro deva receber investimentos da ordem de R$ 365 bilhões até 2030, afirmou o diretor-geral da autarquia, André Pepitone, durante participação no World HDVC Week 2021, realizado ontem. Do total, a geração centralizada deve receber R$ 182 bilhões em investimentos, o setor de transmissão ficará com a fatia de R$ 90 bilhões e a geração distribuída com R$ 93 bilhões. No evento, Pepitone ressaltou que a qualidade de regulação da Aneel é reconhecida por agências internacionais. Segundo ele, desde a criação da agência, o setor já recebeu R$ 934 bilhões em investimentos. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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5 MP 1031: relatório prevê maior repasse de recursos à CDE

O relator da MP 1031/2021, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), apresentou o relatório que será apreciado pelo Plenário nesta quarta-feira, 19 de maio, e entre os destaques está o de transferir 75% da renda da futura estatal formada pela usina de Itaipu e de Eletronuclear para a CDE. Os demais 25% serão direcionados a programas de repasse de renda, a pedido do governo federal. Os recursos do pagamento de outorgas por parte da Eletrobras privada que está previsto em R$ 25 bilhões, será destinado integralmente à Conta de Desenvolvimento Energético. “Como estou direcionando para o mercado cativo o valor da outorga à CDE, são R$ 8 bilhões a mais a impactar na modicidade tarifária, outra inovação é que entendemos que o superávit financeiro de Itaipu não deve ser para ponte ou faculdade. São três quartos para CDE, ou seja, modicidade. A partir de 2023 com a dívida paga a estimativa de superávit que hoje é de US$ 300 milhões pode ser de US$ 1 bilhão depois da dívida paga e esse dinheiro será 75% aportado na CDE e 25% restantes para programas de renda”, comentou ele. (CanalEnergia - 18.05.2021)

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6 Aneel: novas regras para pagamento dos estudos que compõem os leilões de transmissão

A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (18/05), alterações nas regras de pagamento dos estudos que subsidiam a instrução dos leilões de transmissão de energia elétrica. A nova norma visa, entre outros, simplificar a aplicação dos incentivos regulatórios à melhoria da qualidade dessas análises, atualizar os valores dos relatórios que instruem os leilões de transmissão e diminuir a subjetividade na definição desses valores. Os editais dos leilões de transmissão são compostos de cinco relatórios técnicos que são: Relatório de Viabilidade Técnico-Econômica e Socioambiental; Relatório de Detalhamento Técnico da Alternativa de Referência; Relatório de Definição da Diretriz de Traçado e Análise Socioambiental para Linhas de Transmissão e Subestações; Relatório de Caracterização do Sistema de Transmissão e Relatório de Custos Fundiários. A nova Resolução Normativa prevê a revisão e atualização das equações que definem os valores dos relatórios R2, R3 e R4; a inserção de previsão de pagamentos aos relatórios R1 e R5; e a instrução da forma de envio dos custos incorridos na elaboração dos relatórios R à Aneel. (Aneel - 18.05.2021)

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7 Usinas híbridas e associadas passam por segunda fase de consulta pública

A Aneel vai iniciar a segunda fase da consulta pública 061/2020, sobre a regulamentação de usinas híbridas e associadas, a fim de avançar no debate sobre uma proposta de regramento, hoje inexistente. A segunda fase será realizada entre os dias 19/05 e 17/06. A primeira fase teve a discussão da primeira fase realizada entre 21/10 e 04/12. Antes, a agência havia realizado uma tomada de subsídios. Ambas as iniciativas tiveram objetivo de formar análise de impacto regulatório sobre novas regras para modalidade. Algumas propostas preveem a restrição da combinação entre usinas existentes (uma nova central, híbrida ou associada a uma existente é possível), a mudança do termo de “faixa de potência injetável” para “faixa de potência para fins de contratação de uso do sistema”, e alinhamento com o fim dos descontos das Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (Tust). (Brasil Energia – 18.05.2021)

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8 Brasil deve criar 'condição de mercado' para favorecer transição energética

O Brasil pode se beneficiar fortemente do movimento global de transição energética e descarbonização, mas enfrenta o desafio de criar "condições de mercado" para que efetivamente oportunidades ocorram com ganhos para o setor elétrico nacional e para o consumidor brasileiro. A avaliação é de especialistas do setor elétrico, que participaram hoje do debate "O setor elétrico e a transição energética", promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Ex-presidente da EPE e um dos impulsionadores da consulta pública nº 33 para discutir a modernização do marco regulatório do setor elétrico, Luiz Augusto Barroso, colocou que o Brasil não tem condições de fazer investimentos sem retorno, devido a fragilidade das contas públicas. Ressaltou a evolução na regulação setorial para promover a garantia de uma “convivência pacífica” das mudanças pelas quais o setor irá passar, como a GD, o armazenamento e abertura de mercado. Barroso salientou o cuidado necessário com a agenda de modernização, em uma crítica ao debate que vem sendo feito em torno das propostas incorporadas no texto de conversão da medida provisória que viabiliza a capitalização da Eletrobras. Criticou, em particular, a obrigação compulsória que vem sendo discutida de compra de energia térmica, conforme divulgado pela imprensa, para ele, as fontes de energia deveriam ser valoradas a partir do valor agregado que proporcionam. Na mesma linha, a diretora presidente adjunta da Neoenergia, Solange Ribeiro, defendeu que "a transição energética é uma grande oportunidade para o Brasil e para o setor elétrico, mas precisa dar os sinais econômicos corretos", também sugeriu que o País pode ser relevante em geração eólica offshore (no mar) e em hidrogênio verde. (Broadcast Energia – 18.05.2021)


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Empresas

1 Eletrobras: privatização será votada nesta quarta

O deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) apresentou nesta terça-feira uma nova versão do relatório da medida provisória (MP) da privatização da Eletrobras. Após um parecer inicial desagradar ao governo, o novo texto atende em parte ao que queriam os técnicos dos ministérios da Economia e de Minas e Energia. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que a MP será votada nesta quarta-feira. A oposição promete montar uma forte obstrução contra a aprovação da medida. O texto do deputado é um “meio termo” entre o que queria o governo e o que fora proposto inicialmente por Nascimento. Técnicos do governo afirmaram, reservadamente, que o texto apresentado nesta terça permite a privatização, mas ainda é preciso fazer ajustes na redação para evitar contestações no futuro. (O Globo – 18.05.2021)

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2 Lula diz que privatização da Eletrobras é 'entregar de bandeja' patrimônio nacional

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou contra a privatização da Eletrobras e classificou que a venda da empresa é "mais um crime contra o povo brasileiro e o futuro" do País. "Privatizar a Eletrobrás é entregar de bandeja esse inestimável patrimônio duramente construído pelo povo brasileiro", pontuou. O petista fez diversas publicações no Twitter analisando os pontos negativos da proposta. Contra a medida, segundo ele, a privatização da companhia vai elevar as tarifas de energia e somar aos preços elevados do gás de cozinha, carne e demais alimentos. Ainda lembrou que a Eletrobras foi a responsável pela operacionalização do "Luz Para Todos", programa nacional de universalização do acesso e uso da energia elétrica, que pretendia levar o acesso à energia elétrica a 16,9 milhões de pessoas no País, programa implementado em 2003 pelo então presidente Lula. "Em defesa da soberania e da segurança energética do Brasil, e para evitar que o governo Bolsonaro leve ainda mais nosso país à escuridão, é preciso dizer NÃO à privatização da Eletrobrás", finalizou. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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3 Funcionários da Eletrobras poderão ser alocados em outras estatais, prevê MP de privatização que será votada hoje

Funcionários da Eletrobras poderão ser alocados em outras estatais, após a privatização da empresa, segundo o relatório da medida provisória (MP) que trata da venda da companhia. A ideia é que sejam aproveitados em cargos de mesma complexidade e vencimentos similares. A MP deve ser votada hoje no Congresso. O parecer também prevê que os trabalhadores demitidos até um ano depois da privatização terão o direito de converter o valor da sua rescisão em ações da nova empresa que será criada. Essa conversão será feita pelo valor equivalente ao de cinco dias antes da data da emissão da MP. A MP prevê ainda que a Eletrobras será dividida. Uma nova empresa será criada para abrigar os ativos que hoje são da Eletronuclear, que não podem ser privatizados por razões constitucionais. O resto dos ativos ficará com a Eletrobras, que será privatizada. (O Globo – 19.05.2021)

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4 MP Eletrobras: relator mantém 'jabutis' e condiciona privatização à compra de 6 mil MW térmicas

O relator da MP que permite a privatização da Eletrobras, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), manteve vários "jabutis" que aumentam os custos da operação em seu parecer. A proposta tem votação prevista para esta quarta-feira, 19. Entre as obrigações que o governo terá de cumprir para privatizar a estatal, está a contratação de 6 mil Mw de termelétricas em diversas regiões do País e de pequenas centrais hidrelétricas, além de prorrogar os contratos de energia de eólicas contratadas no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). As três obrigações têm como consequência o aumento do custo da energia para o consumidor final. Nascimento, no entanto, retirou trechos polêmicos como os que embutiam uma solução para o tema do empréstimo compulsório e que dava à Aneel o poder de interferir no mercado de energia e evitar concentração de mercado em todas as empresas do setor elétrico. Nos bastidores, o governo entendia que estes dois itens eram um "bode na sala" e que o relator nunca teve a intenção de mantê-los, mas de usá-los como moeda de troca. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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5 MP/Eletrobras: relator mantém possibilidade de renovação antecipada da usina de Tucuruí

No texto da MP que permite a privatização da Eletrobras, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) manteve a possibilidade de renovação antecipada da usina de Tucuruí, um dos maiores ativos da Eletronorte, incluindo também a prorrogação da concessão da Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes para Furnas. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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6 MP/Eletrobras: relator mantém trava de 10% para participação de cada acionista no capital social e golden share

No texto da MP que permite a privatização da Eletrobras, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) manteve a trava de 10% para a participação de cada acionista no capital social e a ação de classe especial golden share para União, que garante esse limite e alterações no estatuto relacionadas, de forma a garantir que a empresa se torne uma corporation, com controle difuso no mercado. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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7 MP/Eletrobras: relator mantém obrigação da Eletrobras de direcionar recursos para investimentos

No texto da MP que permite a privatização da Eletrobras, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) manteve, a obrigação da Eletrobras de direcionar recursos para investimentos nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste e não elevou os valores prometidos. No caso do Nordeste, os recursos serão geridos por um comitê gestor a ser criado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional - depois de muita polêmica, ele tirou essa atribuição da Codevasf, estatal marcada por indicações políticas e mau uso de recursos públicos. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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8 MP/Eletrobras: empresa terá que pagar à União bônus de outorga para direito a novos contratos de concessão específicos

Para ter direito a novos contratos de concessão no regime de produção independente, a preços livres, substituindo o regime de cotas, que cobre apenas custos de operação e manutenção, a Eletrobras terá que pagar à União um bônus de outorga, de acordo com o relatório da MP que permite a privatização da Eletrobras. Esses recursos, segundo o relatório, serão divididos na proporção de 50% para o fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), encargo embutido na conta de luz que paga subsídios e descontos tarifários a grupos de interesse, e 50% para o Tesouro. Nesse caso, porém, o dinheiro da CDE irá apenas para consumidores cativos, excluindo os consumidores livres. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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9 MP/Eletrobras: relatório mantém divisão do superávit de Itaipu após 2023

O relatório da MP que permite a privatização da Eletrobras determina uma divisão do superávit de Itaipu após 2023, ano em que o empréstimo para sua construção será quitado, o que deve diminuir sua tarifa em 50%. De 2023 a 2032, dois terços dos recursos ficarão com a CDE e 25% com a União - mas o governo deverá usar os recursos em um programa de transferência de renda. Essa é uma novidade que foi incluída a pedido do governo. De 2033 em diante, 50% ficam com a CDE e 25% para a União. Outros 25% serão destinados aos programas regionais do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, que ficariam sem recursos após as transferências da Eletrobras, que valerão por dez anos. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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10 Relator da MP/Eletrobras obrigou governo a realocar população em faixa de servidão

O deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), relator da MP que permite a privatização da Eletrobras, obrigou o governo a realocar população em faixa de servidão de linhas de transmissão em até três anos. A medida valerá para todas as regiões metropolitanas das capitais. A medida será paga com recursos aportados no Programa Casa Verde e Amarela. Não há estimativa do custo. A faixa de servidão também poderá ser usada para implantação de pavimentação rodoviária. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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11 Relator da MP/Eletrobras manteve possibilidade de que empregados da estatal possam comprar ações a preços vantajosos

O deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), relator da MP que permite a privatização da Eletrobras, manteve ainda a possibilidade de que empregados da Eletrobras possam comprar ações antes da capitalização a preços mais baixos. A emenda não tem apoio do governo. "Não há compromisso do governo em apoiar ou não vetar", afirmou o deputado. "O restante do texto, 99%, foi feito em comum acordo com o governo." (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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12 Relator da MP/Eletrobras: texto não é perfeito, pode ser aperfeiçoado pela Câmara e pelo Senado

O relator da Medida Provisória que permite a privatização da Eletrobras, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), disse que seu parecer não é perfeito e poderá receber aperfeiçoamentos na votação na Câmara e no Senado. “Não temos a soberba de entender que nosso texto seja perfeito. Claro que pode passar por aperfeiçoamentos amanhã, durante a votação, com emendas de plenário, e tenho certeza de que o Senado haverá de aprimorar, para depois a Câmara ratificar o que for melhorado no Senado”, afirmou. Nascimento disse que suas sugestões têm a intenção de reduzir a tarifa de energia, um pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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13 Abrace: parecer da MP da Eletrobras peca ao insistir nas térmicas locacionais

O presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, criticou o parecer da MP de privatização da Eletrobras. Ele desaprovou, especialmente, o trecho do documento que trata das "térmicas locacionais de base". Essas usinas são construídas em locais pré-definidos, com o objetivo de estimular a instalação de uma rede de gasodutos em uma determinada região, já que essas térmicas utilizam o gás como insumo. Ele ainda criticou o fato de o parecer indicar os locais onde as térmicas devem ser construídas. "Uma decisão técnica e de mercado é tomada meramente como política e o custo é alocado para a sociedade na conta de energia", disse Pedrosa. Segundo Pedrosa, ao escolher esse modelo de desenvolvimento do setor, governo e parlamentares optam por onerar os consumidores. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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14 Focus tem lucro de R$ 14,9 mi no 1° trimestre

A Focus Energia, cujas ações começaram a ser negociadas este ano em bolsa de valores, apresentou lucro líquido de R$ 14,9 milhões nos três primeiros meses do ano, retração de 66,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O ebtida ajustado recuou na mesma proporção, em 68,9%, para R$ 21 milhões, enquanto a margem ebitda caiu para 8,5% ante os 21,3% do ano anterior. A companhia encerrou o trimestre com 1.215 clientes, apresentando crescimento de 7,8% em relação ao final de 2020, com a adição de quatro novos contratos com duração igual ou superior a três anos. Os investimentos em imobilizado totalizaram R$ 4,8 milhões no 1º trimestre, destinados, principalmente, ao desenvolvimento e implantação de projetos de Geração Distribuída. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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15 Focus Energia tem 70% do capex em dólar do projeto Futura hedgeado

A Focus Energia disse que 70% do capex em dólar do projeto Futura está hedgeada, totalmente travada, com o preço forward de R$ 5,45, incluindo os custos de toda essa operação, explicou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Alexandre Mafra. Segundo ele, para os 30% restantes a empresa a decisão deve ser tomada em breve. Mafra ressaltou ainda que a empresa não tem intenção de ficar exposta ao dólar e que tem estudado outros formatos de realização de hedge. O projeto de energia solar Futura terá 45 parques, divididos entre Futura I, Futura II e Futura III, com uma capacidade total combinada de 3 gigawatts (GW). (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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16 Chesf recebe sentença de R$ 512 mi por atraso em LT

A 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) anulou o julgamento favorável à Chesf no âmbito do processo movido pela Energia Potiguar Geradora Eólica e outras representações contra a controlada da Eletrobras, após acolhimento parcial do recurso interposto pelas partes, informa o comunicado enviado pela holding na noite da última segunda-feira, 17 de maio. Na mesma sessão foi rejulgado os recursos de apelação para confirmar a sentença que condena a companhia ao pagamento de uma indenização de R$ 512 milhões por força dos prejuízos ocasionados pelo suposto atraso na entrega da linha de transmissão 230 kV Extremoz II-João Câmara II, integrante do Contrato de Concessão nº 019/2010, e aumentar os honorários de sucumbência. (CanalEnergia - 18.05.2021)

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17 Aprovado como prioritário investimento da Cemig Distribuição na rede

A Secretaria de planejamento do MME aprovou como prioritário o projeto de investimento na distribuição de energia elétrica (2020 e 2021) da Cemig Distribuição, segundo despacho publicado no DOU. O investimento compreende a expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição da concessionária, mas não inclui os investimentos em obras do Programa Luz para Todos ou com participação financeira de terceiros, constantes do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD) de referência, apresentado à Aneel no ano passado. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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18 Copel aplica R$ 23 mi em nova subestação no noroeste paranaense

A Copel está iniciando a construção de uma subestação para reforçar o sistema de alta tensão na região leste de Cianorte e das vizinhas Engenheiro Beltrão, Japurá, São Tomé, Tapejara, Terra Boa e Tuneiras do Oeste, com investimentos previstos de R$ 23 milhões para atender a 36 mil domicílios no noroeste paranaense. A unidade terá dois transformadores instalados, que ampliarão em 65% a oferta de energia disponível em Cianorte. Além da preparação para o crescimento de cargas na região, a nova SE alimentará oito novos circuitos de distribuição, o que resultará em melhoria na qualidade do fornecimento. Até 2023, a previsão da companhia é aplicar mais R$ 2 milhões nas redes de distribuição da região. O novo empreendimento contará com três interligações regionais com o sistema, operado em 138 mil volts com a subestação já existente em Cianorte, a unidade Umuarama Sul e a estação de chaves de Tapejara. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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19 Copel: empresa deve emitir debêntures

Para fazer frente ao valor da aquisição do Complexo Eólico Vilas, no Rio Grande do Norte, a Copel deverá realizar uma emissão de debêntures, segundo o diretor de finanças e de relações com investidores, Adriano Rudek de Moura. Ele acrescentou ainda que o negócio terá impacto limitado sobre a alavancagem consolidada da companhia, de aproximadamente 0,2 vez. “Vamos continuar com alavancagem baixa, mas seguindo a meta na direção certa, de atingir 2,7 vezes”, afirmou Moura. Para melhorar sua estrutura de capital, a estatal vem tentando elevar sua alavancagem - no fim do primeiro trimestre, o índice atingiu 1,2 vez a relação dívida líquida sobre Ebitda. (Valor Econômico – 19.05.2021)

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20 Consumo nas distribuidoras da Energisa sobe 7,8% em abril

A demanda por energia elétrica nas distribuidoras do Grupo Energisa aumentou 7,8% em abril na comparação com o mesmo período de 2020, indica o boletim da companhia. Considerando o mercado não faturado, o crescimento totaliza 12,2% e no acumulado de quatro meses atinge 1,5%, resultado explicado pela base baixa de comparação anual, quando o consumo recuou 3,9% direcionado pelas severas restrições associadas à pandemia. Quase todas distribuidoras apresentaram crescimento expressivos no período, exceto pelo Acre, com modesto incremento de 0,5% e de 5,6%. A concessão no Mato Grosso apresentou queda de 1,3% afetada pela adequação do faturamento às novas regras estabelecidas pela Aneel (REN 863 e 888), que postergou parte do faturamento de 59 GWh para maio. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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21 Aprovada redução nas tarifas residenciais da Sulgipe

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (18/5) o Reajuste Tarifário Anual de 2021 da Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe) – que levou a uma redução de 0,88% a ser percebida pelos consumidores residenciais atendidos pela distribuidora. Sediada na cidade de Estância (SE), a empresa atende a 156 mil unidades consumidoras, localizadas em 14 municípios – sendo 12 na região sul do estado de Sergipe e dois na região nordeste do estado da Bahia. Para os consumidores residenciais (B1) o reajuste será de -0,88%. Para os consumidores cativos de baixa tensão o reajuste é de -0,19%, já para os consumidores de alta tensão é de 11,08%. O efeito médio ao consumidor será de 2,59%. (Aneel - 18.05.2021)

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22 Isa Cteep obtém incentivos fiscais para reforço em subestação

O projeto de reforço nas instalações da subestação Ribeirão Preto (SP), da Isa Cteep, obteve o enquadramento pelo Ministério de Minas e Energia junto ao Reidi, conforme decisão publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 17 de maio. As obras envolvem a implantação de um módulo de entrada de linha em 138 kV visando a conexão da distribuidora local ao barramento, por meio da futura linha de distribuição Ribeirão Preto-Cravinhos, com previsão de término em setembro de 2022. O investimento ficará em aproximadamente R$ 5,1 milhões à transmissora sem as taxas. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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23 Equatorial anuncia novo diretor de Gente e Gestão

A Equatorial Energia anunciou Bruno Cavalcanti Coelho como novo diretor de Gente e Gestão, após eleição do Conselho de Administração. Coelho destaca-se pela experiência na área, tendo desempenhado diversas funções na estrutura de Gestão de Pessoas no Grupo Neoenergia, onde atuou entre 2006 a 2021, ocupando a diretoria de Recursos Humanos e S&S entre 2019 e 2021. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), o profissional possui MBA Executivo Empresarial pela Fundação Dom Cabral (FDC) e em Gestão Empresarial pelo CEDEPE. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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Leilões

1 Aneel: realização de Leilões de Energia A-3 e A-4 será em 25 de junho

O edital dos Leilões nº 6/2021-Aneel e nº 7/2021-Aneel, também chamados Leilões A-3 e A-4, de 2021, foi aprovado nesta terça-feira (18/05) pela Diretoria Colegiada da Aneel. Os leilões serão realizados em 25 de junho com transmissão ao vivo no portal da CCEE. A EPE cadastrou 1.841 projetos para o certame, que totalizam 66.862MW de potência. O início de suprimento para o Leilão A-3 é em 1º de janeiro de 2024 e para o Leilão A-4, em 1º de janeiro de 2025. O período de suprimento depende da fonte energética. Para os projetos eólico e solar fotovoltaico, que totalizam 64.519 MW de potência cadastrados, a possível contratação será na modalidade por quantidade com prazo de suprimento de 20 anos. Os projetos hidrelétricos, com 985 MW de potência cadastrados, também serão contratados por quantidade, com suprimento de 30 anos. Para a fonte termelétrica à biomassa, com 1.358 MW cadastrados, os contratos serão por disponibilidade com suprimento de 20 anos. (Aneel - 18.05.2021)

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2 Leilão para construção de instalações de transmissão no Amapá entra em consulta pública

Com o objetivo de aumentar a segurança no fornecimento de energia no Amapá, a Aneel decidiu nesta terça-feira (18/5) incluir na proposta de edital do Leilão de Transmissão nº 2/2021, marcado para dezembro, lote voltado à construção de novas instalações de transmissão no estado. A Agência abrirá na quinta-feira (20/5) a Consulta Pública nº 024/2021, para estudo do detalhamento do lote. O debate com a sociedade será simultâneo à Consulta Pública nº 019/2021, aberta até 14/6, que trata dos demais lotes e do edital do certame, agendado para o dia 17 de dezembro, na sede da B3, em São Paulo. Após a conclusão as duas consultas públicas e a aprovação prévia da minuta pela Diretoria Colegiada da Aneel, o documento segue para apreciação do Tribunal de Contas da União. A Consulta Pública nº 024/2021 estará disponível para contribuições entre 20/5 e 14/6/2021, pelo e-mail cp024_2021@aneel.gov.br. Os estudos para a inclusão do Lote 5 no Leilão de Transmissão nº 2/2021 e outras informações sobre a consulta serão publicadas na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br/consultas-publicas), no espaço da Consulta Pública nº 024/2021. (Aneel - 18.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: valor médio do PLD para 18/05 sobe em todos os submercados

O valor médio do PLD aumentou 6% no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, para R$ 257,00/MWh, e 1% no Nordeste e no Norte, para R$ 234,11/MWh. A máxima do dia ficou em R$ 324,41/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para a energia vendida às 18h, enquanto no Nordeste e no Norte o maior valor foi de R$ 238,46/MWh, às 10h. Já a mínima do dia foi estabelecida em R$ 223,72/MWh em todos os submercados para a faixa das 10h. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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2 ONS: carga de energia no SIN cai 0,3% entre 08 e 14 de maio

A carga de energia no SIN caiu 0,3% na semana entre 08 e 14 de maio, para 66.071 megawatts médios, em comparação com a semana anterior, segundo dados do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste houve redução de 0,3%, para 37.923 MW Méd, enquanto no Sul a demanda por energia caiu 3%, para 11.463 MW Méd. Por outro lado, no Nordeste houve alta de 1% para 10.723 MW Méd, e no Norte foi registrada elevação de 3%, para 5.962 MW Med. Em relação à semana de 10 a 16 de abril, a carga no SIN caiu 4,9%, passando dos 69.439 MW Méd para 66.071 MW Méd. Por subsistema, no Sudeste/Centro-Oeste houve redução de 4%, no Sul de 9%, no Nordeste de 3% e no Norte de 3%. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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3 Com pouca chuva, Economia vê risco de energia mais cara e aumento da inflação

Com o volume dos reservatórios de usinas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste em baixa, o aumento do custo de energia e possível impacto na inflação entrou no radar da equipe econômica. Nesta terça-feira (18/05), o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse que o risco hidrológico pode afetar tanto os preços quanto a recuperação da economia em 2021. Sachsida lembrou que o País corre esse risco hidrológico apesar de dez anos de crescimento baixo da economia. O governo divulgou novas projeções para a economia e a inflação neste e nos próximos anos. Em relação à inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 4,42% para 5,05%. Para 2022, a projeção permaneceu em 3,50%. O Ministério da Economia também revisou para cima sua previsão para a atividade econômica e espera agora uma alta de 3,50% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, ante avanço de 3,20% estimado no Boletim Macrofiscal de março. (O Estado de São Paulo – 18.05.2021)

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4 Consumo residencial ajuda e distribuidoras vendem mais energia no 1º trimestre

A energia vendida pelas distribuidoras subiu no primeiro trimestre de 2021, angariada principalmente pelo consumo residencial, grande pilar de consumo em tempos de pandemia e trabalho em home office, mostrando recuperação em relação ao mesmo período do ano passado. Porém, é importante ressaltar que o período de comparação é misto, uma vez que a pandemia no Brasil começou a afetar a economia brasileira no fim do primeiro trimestre de 2020. Dados compilados pelo Broadcast Energia apontam que a energia vendida na rede das distribuidoras alcançou 89.932 GWh no primeiro trimestre do ano, considerando os números da Neoenergia, CPFL, Copel, Cemig, Equatorial, Energisa, Copel, Enel, EDP Brasil e Light, uma alta de 2,12% ante igual período de 2020, quando as companhias venderam 88.058 GWh. Os segmentos residencial e o mercado livre compensaram o fraco resultado das atividades comercial e industrial. No trimestre, no entanto, houve um contraste de alta e queda na energia vendida entre as distribuidoras de energia elétrica, já que as concessionárias estão espalhadas por diversas regiões do País e a segunda onda da pandemia impactou a economia de maneira diferente nessas áreas. Na parte positiva do ranking, o destaque é a CPFL. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Joe Biden: China não vai vencer competição pelo VE

Em visita a uma fábrica da Ford em Michigan, o presidente dos EUA, Joe Biden, defendeu a produção de VEs, pontuando que esse será o futuro da indústria automobilística, e ainda afirmou que a China não ganhará essa corrida de inovação, apesar de estar liderando essa “corrida” no momento. Na visão de Biden, indústria e trabalhadores precisam intensificar esforços conjuntos para melhorar a infraestrutura doméstica e, assim, conseguir competir melhor com o país asiático. Ele defendeu mais uma vez seu pacote de infraestrutura de US$ 2,3 trilhões e disse que é possível alcançar um acordo para aprovar a legislação no Congresso. Dessa forma, Biden afirmou que o país definirá um novo ritmo de produção de VEs. “Meu nome é Joe Biden e sou um cara dos carros”, afirmou o presidente no começo do discurso realizado na Ford. (O Estado de São Paulo – 18.05.2021)

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2 Sucesso da mobilidade elétrica depende de mais infraestrutura

Apesar de muitas grandes montadoras estarem priorizando os VEs elétricos, nos seus planejamentos de longo prazo, o sucesso da mobilidade elétrica e a expansão do uso dos elétricos, em larga escala, vai exigir mais infraestrutura voltada para esse segmento, principalmente, de carregamento. Essa necessidade de expansão da infraestrutura, só será atendida via investimentos, principalmente em postos e tomadas eficientes para recarga de VEs, caso esses não se concretizem, não existe a possibilidade da evolução nesse modal, apesar de suas vantagens sustentáveis. Esse gargalo já e percebido nos EUA, mais precisamente na Califórnia, onde, de acordo com estudo da Universidade da Califórnia, 20% de proprietários de VEs voltaram aos modelos à gasolina, em grande parte devido a demora no tempo de carga das baterias dos veículos. (Tecmundo – 17.05.2021)

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3 BMW: 50% das vendas globais serão de VEs em 2030

A BMW aposta no aumento nos carros elétricos como o principal fator para a descarbonização da mobilidade individual e redução das emissões de CO2. Um objetivo que será alcançado com um aumento substancial nas vendas de veículos totalmente elétricos da ordem de 50% a cada ano, a partir de agora até 2025. O Grupo BMW terá quatro novos carros totalmente elétricos até o final deste ano, já em 2023, o grupo terá pelo menos um modelo totalmente elétrico disponível em cerca de 90% de seus atuais segmentos de mercado, sendo que alguns segmentos podem ter exclusivamente modelos 100% elétricos. A montadora garantiu sua capacidade de produção para atender um eventual aumento da demanda por elétricos. nos próximos dez anos, o BMW Group pretende colocar cerca de 10 milhões de veículos totalmente elétricos nas ruas. (Inside EVs – 18.05.2021)

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4 Lamborghini anuncia plano de eletrificação e supercarro elétrico

A Lamborghini anunciou que terá um supercarro elétrico, por ocasião da apresentação do ambicioso plano estratégico "Cor Tauri Management". Ao apresentar a estratégia, se evidenciou como a empresa destinou um montante de 1,5 bilhão de euros para apoiar o desenvolvimento dos novos modelos. Serão aplicados em 4 anos, dando vida ao plano mais ambicioso da história da marca. "O plano de eletrificação da Lamborghini é uma mudança de rumo necessária por um contexto radicalmente mudado, no qual queremos dar a nossa contribuição continuando a reduzir o impacto ambiental através de projetos concretos, explicou Stephan Winkelmann, CEO da empresa. O caminho de inovação, a ser seguido, levará a Lamborghini a ter um primeiro modelo da série híbrida em 2023 e, a partir do ano seguinte, toda a gama eletrificada. Dessa forma, a empresa pretende reduzir as emissões de CO2 em 50% no início de 2025. (Inside EVs – 18.05.2021)

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5 Mahle apresenta motor para VEs que funciona por indução

A Mahle anunciou seu primeiro motor elétrico sem imãs e sem contato físico, o propulsor vai funcionar, de modo que a energia será passada ao rotor (responsável por mover as rodas), por meio de indução, através de uma bobina carregando corrente alternada, o que induziria uma corrente no eletrodo receptor, localizado no rotor. As bobinas de cobra que estão localizadas ali são energizadas e produzem o campo eletromagnético necessário para gerar a movimentação do rotor. Por não ter conexões físicas, haveria menos desgaste nas peças, permitindo uma maior eficiência, 95% segundo a própria fabricante. Como o motor não exige imãs, dispensa elementos do chamado grupo das “terras raras”, desse modo, tem uma pegada mais sustentável e mais barata para a produção. Esses dois aspectos somados serão muito úteis no mercado de VEs. (Automotive Business – 17.05.2021)

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Inovação

1 MME desenvolve projeto de cooperação técnica na área de hidrogênio

O Ministério da de Minas e Energia (MME) e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ) fizeram uma avaliação para desenvolver um projeto de cooperação técnica na área de hidrogênio, denominado H2 Brasil. A avaliação foi realizada entre os dias 3 e 14 de maio. O projeto tem como objetivo apoiar a implementação de um programa brasileiro de hidrogênio, trazendo subsídios para o planejamento energético e regulação. Além disso, o projeto visa fomentar a economia do hidrogênio verde, abrindo maiores oportunidades para a participação do Brasil no mercado mundial de hidrogênio. A GIZ apoiará parceiros brasileiros na execução do projeto a pedido do MME. Ademais, o projeto irá promover treinamento vocacional e educação superior para disseminar informações sobre hidrogênio, promover inovação tecnológica e apoiar a otimização de projetos pilotos para escala industrial. Segundo a GIZ, o H2 Brasil será o maior projeto de cooperação na área de hidrogênio da América Latina. (MME - 18.05.2021)

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2 Hidrogênio verde: projeto em Los Angeles visa baratear em US $ 1,50 / kg até 2030

O hidrogênio verde, quando utilizado no lugar do hidrogênio cinza, traz consigo um teor de carbono nulo, totalmente limpo, uma descarbonização que pode ser aplicada em diversos setores – inclusive o de difícil descarbonização, como os veículos pesados e industrias - fazendo com que os países consigam cumprir com sua meta de descabonização. Portanto, o seu custo ainda é bastante elevado, o que dificulta sua produção ser mais frequente. Dessa forma, para conseguir diminuir o custo do hidrogênio verde, para que assim seus projetos sejam mais frequentes na região e aproveite do potencial desse vetor energético descarbonizador, o Departamento de Água e Energia de Los Angeles (LADWP) se juntou a HyDeal LA, uma iniciativa para obter aquisição de hidrogênio verde em escala por US $ 1,50 / quilograma na Bacia de Los Angeles até 2030. Para conseguir cumprir com sua meta, o projeto, em sua primeira fase, arquitetará a cadeia de abastecimento competitiva de alto valor e obterá um acordo de princípio sobre os termos e condições necessários para atingir a produção, armazenamento, transporte e entrega de hidrogênio verde em escala. (Green Car Congress - 18.05.2021)

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3 A salvação da tecnologia de armazenamento do H2: Clatratos hidratados

O hidrogênio é visto como o combustível do amanhã, uma vez que tem um potencial de descarbonização inigualável. Portanto, ainda há uma grande imaturidade tecnológica, ainda mais quando se trata do âmbito de armazenamento. Nesse sentido, o professor Youngjune Park, na Coréia, está desenvolvendo uma forma para trazer soluções ao problema de armazenamento do H2, que é o processo de armazenamento do hidrogênio em gaiolas moleculares existentes na natureza, as chamadas “clatratos hidratados’’. Os clatratos hidratados são compostos sólidos a base de água que armazenam moléculas em várias cavidades possuintes, podendo então armazenar o hidrogênio puro. No entanto, apenas a utilização do hidrogênio puro torna o processo inviável, então o dr. Park junto com sua equipe estudou a mistura do hidrogênio com o gás natural nos clatratos hidratados e identificou as concentrações perfeitas de metano e etano para melhorar a capacidade de armazenamento de H2 nos clatratos hidratos. Esse resultado pode salvar a tecnologia de armazenamento do hidrogênio. (Fuel Cells Works- 18.05.2021)

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4 Enel Green Power e a ENEA: planta piloto agrivoltaica inovadora

A Enel Green Power e a ENEA assinaram um acordo para experimentar uma tecnologia inovadora que combina a produção de eletricidade fotovoltaica com o cultivo de microalgas. No ENEA Research Centre em Portici (Nápoles), será construída a planta piloto para o estudo e demonstração do potencial de integração das duas tecnologias, solar e microalgas, e em paralelo, será realizada uma análise de escalabilidade para a aplicação em um grande sistema fotovoltaico. O projeto piloto consiste no cultivo de microalgas de alto valor comercial (entre 100 e 200 euros por kg) com um sistema de cultivo totalmente integrado à usina fotovoltaica. As vantagens são, por um lado, a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis e substâncias valiosas para alimentos e suplementos alimentares e, por outro, a redução das emissões de CO 2, que é absorvido e transformado em biomassa, elemento que se agrega as emissões já evitadas pela produção de eletricidade fotovoltaica. (REVE – 18.05.2021)

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5 Artigo sobre regulamentação do hidrogênio no Brasil

Em artigo publicado pela epbr, Clarissa Leão, advogada da área de Energia do Souto Correa Advogados, analisa quais órgãos teriam competência para regulamentar o hidrogênio verde no Brasil. Após o CNPE determinar que as propostas de diretrizes sejam apresentadas em até 60 dias para o Programa Nacional de Hidrogênio, surge o questionamento sobre a questão regulatória, levando em conta que o hidrogênio pode ser produzido por diversas tecnologias e diferentes matérias primas. Isso implica na participação de diversos órgãos reguladores a depender da rota de produção. A autora acredita que maiores respostas para essa questão serão obtidas após a regulamentação pelo MME das diretrizes para o Programa Nacional de Hidrogênio. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.05.2021)

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Meio Ambiente

1 BV terá bilhões de reais para financiar negócios sustentáveis e promete rigor contra “propaganda verde”

O BV, antigo banco Votorantim, vai destinar R$ 80 bilhões para apoiar negócios sustentáveis até 2030 como parte de compromissos públicos que assumiu e que vão guiá-lo em uma agenda ESG, sigla em inglês, para ambiental, social e governança. Para evitar o greenwashing, ou seja, aqueles que só buscam a 'propaganda verde', definiu critérios de transparência e rigor, a começar pela remuneração de seus executivos. o banco vai conectar princípios do ESG ao negócio e dar transparência ao mercado. Para separar a promessa da prática, o banco vai avaliar à risca, de acordo com seu presidente, três variáveis: o setor de atuação, as práticas de sustentabilidade da empresa e o destino dos recursos. Além disso, os tomadores serão avaliados por uma tríade de ratings internos do BV e que vão classificados sob o risco sociambiental, de governança e, um mais recentemente, foco climático. (O Estado de São Paulo – 18.05.2021)

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2 Especialistas acreditam que renunciar ao petróleo agora traz riscos paras países produtores de petróleo

O relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) “Net Zero by 2050”, divulgado na terça -feira, defende a descarbonização da geração de energia no mundo dentro de menos de 30 anos. O documento propõe um esforço global para neutralizar a contribuição da cadeia energética para o aquecimento global. Para analistas, há um risco econômico para países produtores de petróleo como o Brasil. O relatório da AIE representa uma ruptura impressionante em relação ao trabalho recente da agência, que ficou aquém da visão de um mundo de emissão zero e sua missão de meio século de manter a estabilidade nos mercados de energia de combustíveis fósseis. Riscos para países dependentes de petróleo Essa missão precisa ser equilibrada com o risco econômico que essa mudança representa para países produtores de óleo e gás (como o Brasil) e companhias petroleiras. Empregos podem desaparecer e receitas tributárias, como royalties, despencaram. Afinal, reservas de energia e demanda moldaram a ordem política global no século XX. Há também o risco de se apostar em certas tecnologias e isso significa criar outros problemas. (O Globo – 19.05.2021)

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3 IEA pede o fim dos combustíveis fósseis agora

A International Energy Agency (IEA), uma autoridade global em investimentos em energia e decisões políticas, publicou um relatório que pede a suspensão imediata da exploração de combustíveis fósseis e a eliminação gradual da produção, os cenários de neutralidade climática devem se concentrar em ações imediatas, não em metas de 2050. Essa orientação da IEA destaca que a indústria deve mudar radicalmente de tática se quiser atingir a neutralidade de carbono. A economia mundial pode funcionar em grande parte com energia renovável, como a AIE reconhece em seu relatório, de modo que todo o setor elétrico seja descarbonizado até 2035 na OCDE e em 2040 nos países não membros da OCDE. (Energías Renovables – 18.05.2021)

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4 IEA lança atualização sobre roteiro líquido-zero

O relatório é um estudo abrangente de como fazer a transição para um sistema de energia líquido zero até 2050, garantindo suprimentos de energia estáveis e acessíveis, fornecendo acesso universal à energia e permitindo um crescimento econômico robusto. Ele estabelece um caminho econômico e economicamente produtivo, resultando em uma economia de energia limpa, dinâmica e resiliente, dominada por fontes renováveis como a solar e eólica em vez de combustíveis fósseis. Ele também examina as principais incertezas, como os papéis da bioenergia, captura de carbono e mudanças comportamentais para atingir o valor líquido zero. Com base nas ferramentas e experiência de modelagem de energia da IEA, o roteiro estabelece mais de 400 marcos para orientar a jornada global para zero líquido até 2050. Em 2035, não haverá vendas de novos carros de passageiros com motor de combustão interna e, em 2040, o setor global de eletricidade já terá emissões líquidas zero. (Energy Global – 18.05.2021)

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5 Zero líquido 'requer $ 5,2 trilhões de investimento global'

O desenvolvimento futuro para atingir o zero líquido requer mais de $ 5 trilhões de investimentos e investidores institucionais para desempenhar um papel no financiamento da transição energética, de acordo com a consultoria de gestão EY. O relatório destacou que o leste da Ásia tem uma linha robusta de projetos de energia limpa, com mais de 800 esquemas prontos para escavadeiras e com um potencial de investimento total de US $ 316 bilhões. O quinquagésimo sétimo Índice de Atratividade do País de Energia Renovável da EY (RECAI) estima que as metas de meio ambiente, sustentabilidade e governança (ESG) estão cada vez mais sendo priorizadas na agenda do investidor, enquanto o interesse dos investidores institucionais nas energias renováveis continua a crescer. Os Estados Unidos mantêm a primeira posição no índice, enquanto a Índia subiu para a terceira posição, com o setor solar. Outros mercados subiram o índice, à medida que vários governos tomam medidas para o lançamento de novos projetos eólicos offshore. (Renews – 18.05.2021)

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6 Vestas recicla pás eólicas

A fabricante de aerogeradores dinamarquesa Vestas anunciou na última segunda-feira (17/05) que desenvolveu, em conjunto com um grupo de instituições acadêmicas e indústrias fornecedoras, uma solução tecnológica para reciclar as pás eólicas utilizadas em suas turbinas. As pás são fabricadas com resinas termofixas que são polímeros cuja rigidez não se altera com a temperatura elevada, apenas se decompõem, o que não permite que eles sejam fundidos e remoldados novamente, dificultando a reciclagem. A linha de pesquisa criou uma rota para permitir a reciclagem dessas pás. O projeto já está desenvolvido na escala piloto, os envolvidos esperam ter uma solução em escala comercial dentro de 3 anos. (Brasil Energia – 18.05.2021)

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Energias Renováveis

1 MME/Albuquerque: não tem quem não apoie a GD, agora temos de analisar os custos dessa geração

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse acreditar que o Congresso Nacional aprovará um marco legal para a chamada geração distribuída. Ao comentar o tema, Albuquerque afirmou que não há quem não apoie a modalidade, em que os consumidores produzem a própria energia, mas ressaltou que é necessário analisar os custos dessa geração. A declaração foi dada em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, na noite desta segunda-feira, 17. (Broadcast Energia – 17.05.2021)

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2 Cresce resistência a projeto de lei da geração distribuída; texto pode ir à comissão especial

A guerra entre os deputados sobre o projeto de lei que cria um marco para a geração distribuída - os painéis solares - pode estar longe do fim. A proposta está na pauta de votações da Casa nesta terça-feira, 18, mas a resistência dos parlamentares aos termos do texto cresceu muito nas últimas semanas. O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), acusou o relator, Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), de não cumprir um acordo entre as lideranças e de colocar "pegadinhas" em seu parecer. Para Ramos, está claro que o projeto não tem maturidade para ir a votação no plenário. "Todos concordaram que, passado o período de transição, haja um encontro de contas entre todos os custos e benefícios da geração distribuída, inclusive Lafayette", afirmou Ramos. "Mas na hora de escrever o texto, ele fez uma pegadinha, dizendo que acatou a sugestão, quando não acatou. Além disso, deu um desconto eterno de 50% sobre a geração distribuída para o agronegócio. O parecer vai dar um subsídio de R$ 138 bilhões para a geração distribuída." (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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3 Brasil pode se tornar o maior hub de energia renovável do mundo

Diante da tendência inevitável de transição energética para uma economia de baixo carbono, especialistas, empresários e acadêmicos convergem que o Brasil pode se tornar o maior hub de energia renovável do mundo. Hoje o setor elétrico brasileiro é responsável por apenas 3% das emissões de gases de efeito estufa, enquanto no mundo é de 25%. Segundo Luiz Barroso, presidente da consultoria PSR, isso garante competitividade em relação ao resto do mundo, já que 85% da energia elétrica no Brasil é renovável. “A matriz elétrica brasileira é muito adaptada para a descarbonização de outros setores da economia. O grande desafio é utilizar esse potencial para descarbonizar o setor de transportes e alavancar novos setores energéticos”, diz. Barroso aposta que geração distribuída associada às tecnologias de armazenamento vão liderar esse processo. Doutor em planejamento energético pela Unicamp, Daniel Lopes inclui o hidrogênio verde na lista de fontes que vão emergir no futuro. O acadêmico aposta na fonte como um vetor energético importante que vai atender o consumo de energia de países da Europa, como a Alemanha. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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4 Copel: investimento em renováveis é estratégia de mitigação de risco hidrológico

O presidente da Copel, Daniel Slaviero, disse que a aquisição do Complexo Eólico Vilas, no Rio Grande do Norte, está alinhada à estratégia da companhia de aumentar sua participação em geração de energia nas fontes solar e eólica por meio de projetos brownfield e, com isso, reduzir sua exposição ao risco hidrológico. Segundo ele, a empresa tem buscado diversificar seus ativos, ampliando a participação das renováveis no portfólio da empresa. Slaviero comentou que a estratégia da empresa também inclui deixar parte de sua capacidade de geração "descontratada" para conseguir cobrir eventuais descasamentos que possam gerar GSF. Questionado sobre os efeitos que a atual crise hídrica pode gerar sobre os preços da energia no mercado de curto prazo, o executivo comentou que a tendência é de valores mais altos do que os atuais nos próximos meses, devido à situação dos reservatórios que estão abaixo de 35% de sua capacidade no Sudeste/Centro-Oeste, com possíveis reflexos nos próximos dois anos. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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5 Copel prevê projeto híbrido em parques eólicos adquiridos

A Copel vê potenciais sinergias com os parques eólicos recém adquiridos da Voltalia e projeta a expansão para a fonte solar, transformando os ativos em parques híbridos. O negócio de pouco mais de R$1 bilhão foi informado pela elétrica paranaense na noite de segunda-feira, 17 de maio, e além da perspectiva de usar a fonte do sol, ainda tem potencial de expansão na fonte eólica. Fazem parte do ativo adquirido os parques Vila Maranhão I e II, Vila Paraíba III e IV e ainda o Vila Mato Grosso. A maior parte da energia, 51% do total, está negociada no mercado livre a partir de 2024 até 2030. Além disso, os projetos poderão levar à emissão de certificados de energia renovável. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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6 Fronius atinge 20% da potência de GD solar instalada no Brasil

A Fronius Brasil atingiu a marca de 100 mil inversores solares instalados e registrados, totalizando 1 GW de potência instalada em geração distribuída. O volume representa 20% da potência de GD solar instalada no país, segundo dados da Aneel. Só no primeiro trimestre de 2021, a empresa contabilizou o registro de quase 8 mil inversores no território nacional. A Fronius também está direcionando esforços em soluções para usinas de médio e grande porte, mercados em que a empresa até então não está presente. (Brasil Energia – 18.05.2021)

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7 Evoltz instala usina solar para reduzir custos da NBTE

A Evoltz concluiu a instalação de uma usina solar de 62,78 kWp de potência no pátio de manutenção em Cuiabá para suprir o consumo de energia das quatro estações repetidoras localizadas no Mato Grosso, gerando uma redução de 94% nos gastos com eletricidade. O projeto faz parte dos investimentos e comprometimento com a sustentabilidade e objetivo de diminuir as pegadas de carbono da empresa. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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8 Fabricante Elgin vai investir R$ 140 mi em energia solar neste ano

A Elgin vai investir R$ 140 milhões em sua divisão de energia solar este ano, quase três vezes a mais do que no ano passado, impulsionada pelo aumento de demanda nesse segmento. A previsão é de que a área cresça 150% este ano em relação a 2020. Nascida há 70 anos no segmento de costura, a Elgin atua hoje como distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e provedora de soluções nas áreas de climatização, refrigeração, iluminação, automação, informática, telefonia e costura. O grupo atua no setor fotovoltaico desde 2017 e, no ano passado, criou uma divisão para ampliar os negócios de energia solar. Entre 2019 e 2020, os geradores residenciais lideraram os pedidos na Elgin, com 85% de participação, seguidos pelos geradores comerciais (10%) e industriais (5%). A expectativa é que a área se torne a mais representativa da empresa em até cinco anos. (O Estado de São Paulo – 19.05.2021)

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9 Aneel registra DRO para 800,31 MW em projetos de geração solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 800,31 megawatts (MW) em projetos de geração solar fotovoltaica. Deste total, 777,0 MW são das usinas Parque Solar Água Azul 1 a 18, que pertencem à Âmbar Energia e ficam no município de Miracema do Tocantins, no Tocantins. Outros 23,31 MW são da usina Sol do Agreste I, que será implantada no município de São Caetano, em Pernambuco, pela Solar do Nordeste Energia Renovável. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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10 Aneel autoriza operação comercial de unidades geradoras de PCH e parque eólico

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial de uma unidade geradora de 1,5 megawatts (MW) de uma pequena central hidrelétrica (PCH) e de quatro unidades geradoras de um parque eólico que totalizam 20,4 MW. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). No caso da PCH, a autorização é para o empreendimento Pingo de Ouro, localizado em São Pedro de Alcântara, em Santa Catarina, de propriedade da Rio Imaruí. Já o parque eólico é Serra da Babilônia, localizado em Várzea Nova, na Bahia, pertencente à Eólica SDB. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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11 Usinas eólicas na BA e RN recebem autorização para testar unidades geradoras

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de unidades geradoras de dois parques eólicos, localizados no Rio Grande do Norte e na Bahia, que totalizam 12,6 megawatts (MW), de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). O parque eólico Santa Rosa e Mundo Novo III, pertencente à Central Eólica SRMN III, teve autorização de uma unidade geradora de 4,2 MW, enquanto o empreendimento Ventos de São Januário 11, de propriedade do Parque Eólico Ventos de São Januário, teve a autorização de duas unidades geradoras, que somam 4,2 MW cada. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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Gás e Termelétricas

1 MME/Albuquerque argumenta que preço do gás depende do dólar e do mercado internacional

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta segunda-feira (17/05), que o preço do botijão de gás depende do câmbio e do mercado internacional. O ministro afirmou que o governo está trabalhando para garantir que as famílias mais vulneráveis tenham acesso ao insumo. Albuquerque, no entanto, não detalhou possíveis medidas que serão apresentadas pela pasta. “Isso vai depender da desvalorização do real em relação ao dólar ou sua valorização e também dos preços do mercado internacional. Se nós formos ver os preços desses combustíveis todos em relação ao salário mínimo, estão praticamente um pouco mais baixos do que estava há dez anos atrás. O problema é que estamos vivendo uma pandemia, de certa forma, uma recessão econômica”, disse. Albuquerque explicou que, no caso do gás de cozinha, o impacto no preço está no valor do combustível, que corresponde a cerca de 44% do preço de revenda aos consumidores. (Broadcast Energia – 17.05.2021)

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2 UTE Biogás Bonfim consegue certificação de energia renovável

O I-REC Standard registrou sua primeira usina de biogás no Brasil, a UTE Biogás Bonfim (SP – 21 MW). O empreendimento é uma das maiores plantas de biogás do mundo, com 21 MW de capacidade instalada. O I-REC Service é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia projetado para facilitar a contabilidade confiável de carbono. A certificação, que no Brasil é emitida pelo Instituto Totum, confere à empresa a permissão para emissão e transferências de I-RECs – cada certificado equivale a 1MWh – e permite aos usuários fazer uma escolha baseada em evidências para a energia renovável, em qualquer país do mundo. Segundo o diretor do Instituto Totum, Fernando Lopes, a Certificação da UTE Biogás Bonfim é um marco para o Programa Brasileiro de Certificação de Energia Renovável. De acordo com ele, agora, o programa conta com um portfólio completo de opções ao consumidor de energia renovável: dentro das 200 usinas já certificadas, além da energia eólica, hídrica, solar e de biomassa, agora tem também uma usina que usa como combustível o biogás. Para Lopes, será a primeira de muitas outras que ainda virão. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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3 Eletronuclear: Angra 1 é reconectada ao sistema elétrico após parada para reabastecimento

A usina nuclear Angra 1 foi reconectada ao SIN na terça-feira (18/05), à 1h55, após parada para reabastecimento, informou a Eletronuclear nesta terça-feira, 18. A volta foi antecipada em três dias, depois de um acordo com o ONS. A usina vai atingir 100% da sua potência (640 MW) na sexta-feira. De acordo com o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, a volta da operação de Angra 1 é especialmente importante no momento atual, em que o País enfrenta uma crise hidrológica grave. O Brasil está enfrentando a pior seca dos últimos 91 anos e vem despachando praticamente todas as térmicas disponíveis. (Broadcast Energia – 18.05.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Volume de agentes consumidores no mercado livre cresce 20% nos doze meses até abril

O ACL fechou o mês de abril de 2021 com 9.117 consumidores, volume que representa um crescimento de 20% quando comparado com o fim do mesmo período de 2020. Neste ano, o segmento tem registrado a segunda maior média mensal de adesões de sua história (149), atrás apenas do recorde de 2016 (192). Os dados são do monitoramento periódico feito pela CCEE e mostram que o interesse na modalidade continua se expandindo em ritmo acelerado, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de COVID-19. Na comparação com abril de 2020, a categoria livre saltou de 964 para 1.071 consumidores neste ano, alta de 11%. Enquanto isso, aqueles habilitados como especiais passaram de 6.605 para 8.046, avanço de 22%. Em 2020, a expansão dos consumidores especiais correspondeu a 82% (1.618) do total de 1.960 novas adesões ao ACL. Já em 2021, a CCEE destaca os 597 novos entrantes de janeiro a abril, sendo que os especiais representam cerca de 93% deste volume e, os livres, 7%. De acordo com a Câmara, existem outros 1.070 processos de adesão em andamento que devem ampliar esses números nos próximos meses. (CCEE – 18.05.2021)

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2 Abraceel: mercado livre em MG ultrapassa consumo do mercado regulado

O consumo de energia em Minas Gerais foi atendido pela primeira vez em sua maior parte pelo mercado livre. De acordo com a Abraceel, 51% da demanda foi suprida nesse ambiente de contratação. Em comparação com os demais estados, Minas Gerais é o segundo com maior participação nesse mercado, perdendo apenas para o Pará, com 56%, estado que tem grandes projetos da indústria de alumínio. Até 2025 o estado deverá ver investimentos de mais de R$ 20 bilhões na construção do parque gerador. Esse montante deverá expandir a oferta em mais 5 GW. A fonte solar lidera esse projeto de crescimento e corresponderá a cerca de 92% da geração dos 5 GW. A maior parte, 93% desse parque, é destinado ao mercado livre, responsável por R$ 18 bilhões dos recursos investidos. Atualmente, São Paulo, Espírito Santo e o Paraná que possuem uma indústria mais diversificada ocupam a terceira colocação com 36%. Bahia e Santa Catarina estão no 4º posto com 34%. E em quinto, o estado de Goiás com 32%. (CanalEnergia- 18.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Escassez de energia traz risco de alta da inflação este ano, aponta Sachsida

Mesmo após uma década de baixo crescimento econômico e com a atividade impactada pela pandemia, o Brasil encontra-se no momento sob risco de escassez de energia elétrica e alta no preço. O risco hidrológico foi apontado ontem pelo secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, como um elemento que pode elevar a inflação e atrapalhar a recuperação da economia e soma a outros riscos para este ano, como a pandemia e a própria questão fiscal. “Significa que temos um problema não só conjuntural de chuvas, mas também estrutural que precisa ser endereçado”, disse. Esse quadro reforça a importância da agenda de concessões, privatizações e aprovação de marcos legais mais eficientes, argumentou o secretário. (Valor Econômico – 19.05.2021)

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2 Economia calcula efeito da vacinação sobre avanço do PIB

O Ministério da Economia apresentou ontem uma relação entre a vacinação e o aumento do Produto Interno Bruto. Ao divulgar a elevação da previsão do PIB para este ano de 3,2% para 3,5%, a Secretaria de Política Econômica (SPE), que integra a estrutura do ministério, destacou no seu Boletim Macrofiscal que a vacinação em massa contra a covid é imprescindível tanto para o crescimento atual, quanto para o futuro. O documento destaca que a vacinação permite o retorno seguro ao trabalho, com retomada da produção e do consumo. Com isso, há elevação do produto, principalmente no setor de serviços, o mais afetado pela pandemia. O que, por sua vez, impacta positivamente a renda e o emprego. Pelo lado das expectativas, a vacinação rápida e abrangente aumenta as projeções do mercado para o PIB, ao trazer otimismo quanto à recuperação. (Valor Econômico – 19.05.2021)

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3 Bancos se recuperam, mas serviços são desafio

Os grandes bancos lidaram com a pandemia de coronavírus melhor do que se esperava quando a crise começou, em março de 2020. Um ano depois dos primeiros impactos nos balanços, o lucro subiu fortemente - impulsionado pela queda nas provisões de crédito, é verdade -, mas a margem financeira começa a dar sinais de melhora. Daqui para a frente, o maior desafio será recuperar as receitas de prestação de serviços, que já vinham pressionadas pelo aumento da concorrência e agora sentiram também o baque das medidas de isolamento social.Os dez maiores bancos do país em termos de carteira de crédito tiveram lucro líquido de R$ 38,6 bilhões no primeiro trimestre, alta de 52,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado. A carteira de crédito teve expansão de 8,9%, chegando a R$ 4,2 trilhões. (Valor Econômico – 19.05.2021)

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4 Sem commodities, IPCA ficaria na meta, diz Itaú

A pressão de commodities deve ser a maior vilã da inflação em 2021 e, não fosse o choque vindo do aumento das cotações de matérias-primas, o IPCA poderia terminar o ano sem ultrapassar o teto da meta, de 5,25%. A avaliação é do Itaú Unibanco, que projeta alta de 5,3% para o indicador oficial de inflação no ano corrente. Do desvio de 1,6 ponto percentual em relação ao alvo central definido para o ano, de 3,75%, 1,9 ponto será explicado pela valorização das commodities, estima a economista Julia Passabom. A magnitude prevista para o estouro da meta é 0,3 ponto inferior porque outros componentes serão desinflacionários e acabam mitigando parte pequena desse impacto, nota Julia. A análise é semelhante a um exercício feito pelo BC. No Relatório de Inflação do primeiro trimestre de cada ano, a autoridade monetária usa uma decomposição alternativa para explicar quais motivos levaram o IPCA a ficar abaixo ou acima da meta estipulada para o ano anterior. (Valor Econômico – 19.05.2021)

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5 Juros futuros fecham em alta com leilão de NTN-B

Os juros futuros fecharam esta terça-feira (18) em alta, sendo ela mais expressiva nos trechos intermediário e longo da curva, em um movimento instigado pela maior oferta de NTN-B — título com retorno atrelado à inflação — da história em termos de risco. A maior parte desse risco foi derivada das NTN-Bs oferecidas para maio de 2055. Ainda assim, houve absorção integral do mercado do lote de 1,5 milhão desses papéis, em uma tentativa do Tesouro Nacional de alongar o perfil da dívida pública. Nesse sentido, vale pontuar que, apesar do alto risco implicado na operação, a demanda do mercado por NTN-Bs continua notável em meio à elevação das expectativas de inflação, posto que 98% do lote total de 4,8 milhões de NTN-Bs foi vendido. Finalizado o pregão regular, às 16h, os juros do contrato Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 passaram de 4,94% no ajuste anterior para 4,96%; os do DI para janeiro de 2023 tiveram alta de 6,73% para 6,795%; os do DI para janeiro de 2025 subiram de 8,19% para 8,27% e os do DI para janeiro de 2027 escalaram de 8,77% para 8,85%. (Valor Econômico – 18.05.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$5,2536 com variação de -0,10% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$5,2892 com variação de +0,68% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h55 o valor de R$5,2922 variando +0,06% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –18.05.2021 e 19.05.2021)

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Biblioteca Virtual

1 LEÃO, Clarissa “Afinal, quem regulará o hidrogênio?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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