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IFE: nº 5.235 - 15 de abril de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TDSE GESEL 99: “A segurança cibernética no setor elétrico da União Europeia: Uma análise da trajetória da regulação e das estratégias de superação de fragilidades”
2 Bandeira vermelha pode passar a valer já em maio e deve se estender pelo 2º semestre
3 Aneel está a um passo de elite dos órgãos reguladores, diz OCDE
4 Aneel analisa corrida por incentivo à renovável
5 Aneel não analisa recurso contra punição ao ONS
6 Impacto da GD contempla alteração do PL 5829, aponta Abradee
7 TCU questiona decisão da Aneel sobre repactuação do risco hidrológico
8 MME enquadra no Reidi projeto de reforços em instalações da Araraquara Transmissora
9 Aneel receberá subsídios para aprimoramento da base de dados para cálculo da TUSD e TUSDg
10 Aneel promove quarta edição de seminário sobre Gestão Geoespacializada da Transmissão

Empresas
1 Eletrobras aprova emissão de R$ 2,7 bi em debêntures
2 Montezano reitera cenário de levar Eletrobras a mercado entre fim de 2021 e início de 2022
3 Montezano se diz otimista com futuro da Eletrobras
4 Energisa efetivará oferta de aquisição de ações da Rede Energia
5 Revisão tarifária da Energisa Sul-Sudeste entra em consulta pública
6 2W é a única empresa a oferecer proposta para vender energia para São José dos Campos
7 Enel Ceará prevê investir cerca de R$ 1 bi em 2021
8 Copel e Ande firmam cooperação para troca de conhecimentos

9 Neoenergia avança para monitorar consumo de residências em tempo real

10 Neoenergia aposta em grafitagem de SEs para incentivar segurança em comunidades

11 CGT Eletrosul conclui ampliação e energização da SE Areia

12 Furnas atua em P&D para metodologia BIM

13 Indiana Sterlite mira novos leilões de transmissão no Brasil após parceria com Vinci

14 Sterlite investirá na conclusão de Marituba e São Francisco enquanto busca mais empreendimentos

15 Sterlite está perto de concluir venda do projeto Dunas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: redução na carga deve amortecer alta nos preços de energia para abril
2 Submercado Norte bate novo recorde de carga no SIN
3 Norte começa semana com interrupções de 370 MW

Mobilidade Elétrica
1 Hidrovias do Brasil inicia projeto com a Weg para eletrificar embarcações
2 Huawei anuncia investimento de R$ 5,6 bi
3 Presidente da Huawei se diz confiante nas tecnologias da empresa
4 Hyundai e Uber anunciam parceria estratégica com carros elétricos

5 Hyundai e Uber pretendem lançar plataforma de educação

Inovação
1 CNPE lançará neste mês diretrizes do programa nacional de hidrogênio
2 África do Sul: parceria produzirá H2V para abastecer veículos
3 Jordânia planeja ser hub de H2V
4 Artigo sobre a expectativa para o hidrogênio verde e outras tecnologias no setor elétrico

Meio Ambiente
1 ONGs tentam evitar 'boiada' no Congresso com PL do licenciamento e regularização fundiária
2 A política ambiental
3 Casa Branca cobra 'comprometimento claro' do Brasil contra desmatamento na Amazônia
4 Uma nova aliança nasce para garantir que a recuperação seja verde e socialmente justa

5 Uber planeja alcançar emissão zero até 2030

Energias Renováveis
1 Liberação para construir projetos de energia solar e armazenamento no Havaí

Gás e Termelétricas
1 Eletronuclear adia para 20 de maio abertura de propostas para obras de Angra 3

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 GreenYellow reduz conta de energia de seis supermercados em 24%

Economia Brasileira
1 Deterioração fiscal pode causar queda do PIB em 2022, indica XP
2 Empresas do setor de combustíveis devem mais de R$ 70 bi em impostos

3 FGV: indicador antecedente da economia recua 2,2% em março
4 FGV: IGP-10 desacelera para 1,58% em abril e acumula alta de 31,74% em 12 meses
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; CÂMARA, Lorrane; MOSZKOWICZ, Mauricio. “TDSE GESEL 99: A segurança cibernética no setor elétrico da União Europeia: Uma análise da trajetória da regulação e das estratégias de superação de fragilidades”.
2 BONALDO, Filipe; SANTOS, Jovânio; VALIM, Luane; CARDOSO, Victor. “ESG, Hidrogênio Verde e Tecnologias no Setor Elétrico: O que esperar dos próximos anos?”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TDSE GESEL 99: “A segurança cibernética no setor elétrico da União Europeia: Uma análise da trajetória da regulação e das estratégias de superação de fragilidades”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 99, intitulado “A segurança cibernética no setor elétrico da União Europeia: Uma análise da trajetória da regulação e das estratégias de superação de fragilidades”. A evidência empírica sugere que os ataques cibernéticos são cada vez mais frequentes e causam danos crescentemente mais expressivos. Face a este contexto, a União Europeia definiu uma série de ações para estabelecer um arcabouço regulatório que promovesse a segurança cibernética no setor elétrico. O presente documento tem por objetivo analisar a evolução e o processo de construção desse arcabouço. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.04.2021)

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2 Bandeira vermelha pode passar a valer já em maio e deve se estender pelo 2º semestre

Diante do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e das perspectivas negativas para chuvas no restante de abril e maio, especialistas do setor elétrico já vislumbram a possibilidade de acionamento da bandeira vermelha no mês que vem, uma previsão que se torna ainda mais firme ao horizonte de junho. Com isso, as contas de luz, que hoje já contam com a cobrança adicional da bandeira amarela, de R$ 1,343 a cada 100 KWh consumidos, passariam a ter R$ 4,169 a mais a cada 100 KWh. O mercado elétrico se divide entre quem trabalha com a perspectiva de bandeira vermelha em maio e quem considera que o próximo mês ainda terá bandeira amarela e somente em junho haveria a mudança. Entre os especialistas ouvidos pelo Broadcast Energia, porém, há consenso na avaliação de que as cobranças adicionais devem perdurar ao longo de todo período seco, ou seja, ao menos até outubro ou novembro, para quando é esperado o início das chuvas mais intensas típicas do verão. (Broadcast Energia - 14.04.2021)

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3 Aneel está a um passo de elite dos órgãos reguladores, diz OCDE

Vinte e quatro anos depois de sua criação, a Aneel está hoje a um passo de entrar na elite mundial dos órgãos reguladores, segundo exame feito pela OCDE. A entidade, formada por 35 países e com sede em Paris, apresentou nesta quarta-feira (14) o relatório final de um "peer review" sobre a agência brasileira. Trata-se de um exame detalhado feito por outros reguladores. No caso da Aneel, autoridades do setor elétrico em três países-membros da OCDE - Alemanha, Suécia e Canadá - foram deslocadas para o estudo. "A Aneel está pronta para percorrer a última milha [dar o último passo] a fim de tornar-se um regulador de classe mundial", afirma o relatório. "Apesar de um contexto político complexo, os fortes arranjos institucionais da Aneel e seu foco na transparência se sobressaem". (Valor Econômico – 14.04.2021)

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4 Aneel analisa corrida por incentivo à renovável

O fim dos incentivos a fontes renováveis provocou uma corrida para conseguir outorgas de novas usinas junto à Aneel. A maioria está relacionada à geração fotovoltaica (solar) e eólica. A pressa é explicada pela janela de 12 meses que garante o acesso ao desconto de 50% na chamada “tarifa-fio”, pelo uso das redes de transmissão e distribuição. A contagem do prazo foi iniciada em setembro do ano passado. A movimentação chamou a atenção da diretoria da agência, que decidiu avaliar os riscos de saturação na oferta. Um dos aspectos é a restrição de acesso à rede usada para escoar a produção. Outro efeito indesejado é o aumento de requisição por empresas com comportamento oportunista. A agência quer avaliar se tem alguém visando obter vantagem apenas com a transferência da titularidade da outorga para quem realmente tem capital e interesse de construir a usina. (Valor Econômico – 15.04.2021)

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5 Aneel não analisa recurso contra punição ao ONS

A diretoria da Aneel decidiu não analisar recurso do ONS contra a reprovação de R$ 2,7 milhões em gastos relativos ao ciclo orçamentário 2013/2014. A Aneel determinou no ano passado a devolução desse valor a favor da modicidade tarifária, por meio de contribuição associativa extraordinária dos agentes do setor a ser incluída no orçamento econômico do ONS de janeiro de 2022 a dezembro de 2024. O gasto refere-se à extensão aos diretores de benefícios concedidos aos empregados da instituição, por meio de acordos coletivos de trabalho, e a despesas de condomínio destinadas à formação do fundo de reserva. (CanalEnergia – 14.04.2021)

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6 Impacto da GD contempla alteração do PL 5829, aponta Abradee

O PL 5829, que tramita na Câmara dos Deputados e traz o que vem sendo chamado de marco regulatório da geração distribuída, não contempla os custos da rede. A proposta atualizada do projeto, no substitutivo do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), traz o impacto de R$ 134 bilhões de subsídios para a conta de energia, reafirmou o presidente executivo da Abradee, Marcos Madureira, em entrevista, nesta quarta-feira, 14 de abril. O cálculo apresentado por meio de um estudo da PSR e Siglasul na semana passada, explicou o executivo, contempla a alteração de que os novos consumidores entrarão em um processo de transição de 10 anos para pagar totalmente a tarifa Tusd-fio B e da isenção total dos atuais sistemas por 26 anos. “Se não é paga essa parcela dos sistemas de transmissão e distribuição, isso vai direto para os subsídios”, afirmou Madureira. (CanalEnergia – 14.04.2021)

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7 TCU questiona decisão da Aneel sobre repactuação do risco hidrológico

O TCU enxergou indícios de irregularidades em uma decisão da Aneel que alterou a REN 895, que regulamenta o acordo de repactuação do GSF. A regulamentação do acordo do GSF, nos termos da lei 14.052/2020, foi aprovada pela Aneel em dezembro do ano passado. Posteriormente, a agência acatou alguns pedidos de reconsideração feito por agentes do setor. O TCU questiona especificamente o trecho que permitiu a hidrelétricas contratadas no mercado regulado, que já repactuaram o GSF em 2015, uma espécie de adesão retroativa a essa nova repactuação. O impacto dessa abertura para adesão das usinas dos participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) seria da ordem de R$ 4 bilhões. À luz dessa decisão da Aneel, na sexta-feira passada, a CCEE divulgou novos cálculos preliminares do valor presente líquido da compensação aos geradores que aderirem ao acordo do GSF: os valores passaram de R$ 15,7 bilhões para R$ 19,9 bilhões. O imbróglio do risco hidrológico teve uma primeira leva de repactuação em 2015, envolvendo as usinas contratadas no mercado regulado. (Valor Econômico – 14.04.2021)

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8 MME enquadra no Reidi projeto de reforços em instalações da Araraquara Transmissora

O MME aprovou o enquadramento no Reidi o projeto de reforços em instalações de transmissão de energia elétrica da Araraquara Transmissora de Energia, controlada pela State Grid Brazil Holding S.A. (SGBH). A informação foi publicada pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME no DOU de hoje. (Broadcast Energia - 14.04.2021)


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9 Aneel receberá subsídios para aprimoramento da base de dados para cálculo da TUSD e TUSDg

Até 11 de maio, a Aneel receberá subsídios para o aprimoramento da base de dados preliminar para o cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição para Centrais Geradoras (TUSDg) no ciclo 2021/2022. (Broadcast Energia - 14.04.2021)

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10 Aneel promove quarta edição de seminário sobre Gestão Geoespacializada da Transmissão

A Aneel iniciou nesta quarta-feira (14/4) o 4º Seminário do Sistema de Gestão Geoespacializada da Transmissão (GGT). Durante os dois dias de atividades, técnicos da Agência debaterão o avanço do uso de ferramentas geoespaciais na fiscalização da transmissão de energia. A programação conta também com apresentações do ONS e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), além de acadêmicos, órgãos ambientais e agentes do setor. Na abertura dos trabalhos, o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, ressaltou a importância do sistema GGT para consolidar a atuação preventiva e estratégica da fiscalização da Agência. “Inovações como essa promovem melhorias contínuas e permitem usufruir de forma mais eficiente os recursos energéticos”, disse Pepitone. “O Sistema GGT é um dos exemplos de como a regulação eficiente, racional e inteligente ajuda a prevenir ocorrências indesejáveis. Com isso, entregamos à população mais segurança e confiabilidade na prestação do serviço público de fornecimento de energia elétrica.”, completou. (Aneel – 14.04.2021)

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Empresas

1 Eletrobras aprova emissão de R$ 2,7 bi em debêntures

A Eletrobras aprovou a sua terceira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de R$ 2,7 bi, com a distribuição pública em duas séries, informou a empresa ao mercado, após reunião do conselho de adminstração na última quinta-feira (13/04). A primeira série envolve 1,2 milhão de debêntures. Os recursos líquidos captados pela empresa por meio desta emissão serão utilizados para reforço de caixa para utilização nos negócios da companhia. Já na segunda série, serão distribuídas 1,5 milhão de debêntures. Os valores captados por esta modalidade serão utilizados exclusivamente para pagamentos futuros ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas à implantação da usina nuclear Angra 3, segundo comunicado da Eletrobras. (Brasil Energia - 14.04.2021)

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2 Montezano reitera cenário de levar Eletrobras a mercado entre fim de 2021 e início de 2022

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, reiterou que o banco trabalha com o cenário de levar a Eletrobras ao mercado entre o final deste ano ou início de 2022. Contudo, ele ressaltou que para que tal fato ocorra há elementos pendentes, como a aprovação de uma nova legislação pelo Congresso que viabilizaria tal processo com a estatal, avaliação do TCU, além de análise sobre o melhor timing para que tal operação ocorra junto a investidores. (Broadcast Energia - 14.04.2021)

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3 Montezano se diz otimista com futuro da Eletrobras

"Ainda estamos muito otimistas em criar um global player no setor de eletricidade no Brasil. Temos uma longa jornada pela frente, mas estou confiante que estamos no caminho certo”, disse Gustavo Montezano, presidente do BNDES, sobre o cenário de privatização da Eletrobras, em evento realizado pela internet pela Brazilian-American Chamber of Commerce. (Broadcast Energia - 14.04.2021)

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4 Energisa efetivará oferta de aquisição de ações da Rede Energia

A elétrica Energisa efetivará no dia 14 de maio, em leilão na B3, uma oferta pública de aquisição (OPA) de ações de emissão da Rede Energia Participações, dando continuidade a movimento anunciado no final de 2020, informou a companhia nesta terça-feira. Segundo fato relevante publicado pela Energisa, a operação terá como objetivo a aquisição de até 8,97 milhões de ações ordinárias de emissão da Rede Energia atualmente em circulação, por um preço atualizado de 8,11 reais por papel. (O Estado de São Paulo – 14.04.2021)

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5 Revisão tarifária da Energisa Sul-Sudeste entra em consulta pública

Índice médio preliminar definido pela Aneel é de 9,90%; Agência altera data de aniversário tarifário da Nova Palma. A Aneel colocou na última terça-feira (13/04) em consulta pública a proposta de revisão tarifária da Energisa Sul-Sudeste, cujos novos valores passam a vigorar a partir de 12/06. De acordo com a Aneel, o percentual de reajuste médio proposto é de 9,90%. Para os consumidores de baixa tensão, o índice proposto é de 12,13%, enquanto para os de alta tensão, o índice preliminar é de 4,03%. Clientes residenciais serão contemplados com índice preliminar de 11,45%. Os valores finais serão fixados após a análise das contribuições às audiências. “Os índices foram impactados, em especial, pelos custos com encargos setoriais, aquisição e distribuição de energia”, disse a Aneel. A distribuidora atende aproximadamente 815 mil unidades consumidoras localizadas em 85 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, de acordo com a Aneel. (Brasil Energia - 14.04.2021)

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6 2W é a única empresa a oferecer proposta para vender energia para São José dos Campos

A 2W Energia deve fechar um contrato para fornecimento de 60,2 mil megawatts-hora (MWh) em cinco anos para a Prefeitura de São José dos Campos, no interior de São Paulo, por meio de negociações no mercado livre. Conforme apurou o Broadcast Energia, a empresa foi a única a apresentar proposta em uma licitação feita pelo município, mas foi considerada inapta a firmar o contrato por conta de problemas na documentação entregue. Contudo, o edital prevê que a empresa tem o dia 22 de abril para regularizar a papelada. Procurada, a companhia informou que providenciará os documentos pedidos e que a participação na licitação reforça sua "estratégia de aproximação com o setor público". (Broadcast Energia - 14.04.2021)

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7 Enel Ceará prevê investir cerca de R$ 1 bi em 2021

A Enel Ceará prevê investir cerca de R$ 1 bi neste ano em sua área de concessão, que abrange os 184 municípios do estado do Ceará. O montante é cerca de 10% superior aos R$ 910 mi aplicados ano passado. O maior projeto é a construção de cinco subestações que deverão ser concluídas até o fim de 2021 e aumentar a capacidade e a flexibilidade da rede. Ainda serão instalados 400 novos telecontroles que permitem o religamento automático em caso de eventuais quedas de energia. Cerca de 200 quilômetros de linhas de distribuição de alta tensão serão instaladas na rede da empresa esse ano. (Brasil Energia - 14.04.2021)

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8 Copel e Ande firmam cooperação para troca de conhecimentos

A Copel e a estatal paraguaia de energia Ande firmaram na última segunda-feira (12/04) um convênio de cooperação técnica a fim de trocar experiências e conhecimentos nas áreas de distribuição, geração, comercialização e transmissão. Pelo convênio, as duas empresas vão compartilhar informações e experiências técnicas, fomentar a capacitação de profissionais e estudar novas tecnologias e possibilidades nestes segmentos. (Brasil Energia - 14.04.2021)

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9 Neoenergia avança para monitorar consumo de residências em tempo real

A Neoenergia avança com o projeto que visa desenvolver uma ferramenta de baixo custo para monitoramento do consumo de eletricidade de clientes residenciais ou empresariais de pequeno e médio porte. A iniciativa acontece por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Aneel e envolve as concessionárias Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP e MS), que firmaram uma parceria com a startup Smartiks, de Campina Grande (PB), para pesquisar a tecnologia. Um protótipo foi desenvolvido para ser instalado próximo ao medidor e transmitir as informações de consumo para um sistema criado pela startup através da rede Wi-Fi da unidade consumidora, com os dados sendo analisados instantaneamente e de forma automatizada. Também haverá uma interface amigável para disponibilizar as informações de consumo de forma mais didática, tanto no computador quanto no celular, por meio de um aplicativo. Com a análise dos dados, a solução pode ainda disponibilizar dicas de eficiência energética a partir do perfil de consumo de cada usuário. (CanalEnergia – 14.04.2021)

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10 Neoenergia aposta em grafitagem de SEs para incentivar segurança em comunidades

As distribuidoras da Neoenergia encontraram uma forma de conscientizar a população, reduzir casos de vandalismo e prevenir acidentes nas suas subestações. A arte da grafitagem vem ganhando espaço e destaque nos muros das subestações da companhia. Um exemplo é a nova subestação Guarujá 04, localizada na comunidade do Cantagalo, da Elektro, distribuidora no litoral de São Paulo, onde foi instalado um mural de 155 metros de extensão e que trata sobre a importância da energia e dicas de segurança e economia. A ação realizada foi idealizada pelo casal de artistas Wilis e Leila Cavalcante, que vive na localidade e atende com aulas de artes visuais gratuitas cerca de 100 adolescentes. A iniciativa já é adotada pelas concessionárias da companhia no Nordeste – Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN). Atualmente, estão em implantação intervenções artísticas nas novas subestações Três Lagoas, da Elektro, em Mato Grosso do Sul; São Lourenço, da Celpe; e Juazeiro 4, da Coelba. (CanalEnergia – 14.04.2021)

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11 CGT Eletrosul conclui ampliação e energização da SE Areia

A companhia informou que foi entregue, no dia 30 de março, à operação comercial, o novo arranjo do setor de 230 kV da Subestação Areia, localizada no município de Pinhão (PR), com esquema de manobras do tipo “barra dupla a quatro chaves”, em substituição ao arranjo “barra principal e transferência” e atendendo à Resolução Autorizativa Aneel (REA) nº 6.882/2018. As atividades e avaliações finais foram realizadas no vão do autotransformador 2 (525/230 kV) e concluídas em 29 de março. Os testes de comissionamento, iniciados em setembro de 2020, ocorreram em etapas e demandaram 16 desligamentos do pátio de 230 kV do empreendimento. O investimento de cerca de R$ 12,5 mi proporcionará maior confiabilidade na transmissão de energia na região. (CanalEnergia – 14.04.2021)

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12 Furnas atua em P&D para metodologia BIM

Modelagem da Informação da Construção – também conhecida como Building Information Modeling – de um ativo é a metodologia que vem sendo desenvolvida por Furnas para permitir a produção de estimativas de recursos mais assertivas, melhorando a qualidade dos orçamentos e prazos dos projetos de empreendimentos. A empresa é protagonista no setor elétrico na utilização desta metodologia, alinhada com o propósito de inovação por meio da transformação digital. Alguns produtos estão em fase avançada, como é o caso do protótipo BIM “as built” da Subestação de Mascarenhas de Moraes, localizada em Ibiraci, Minas Gerais. O projeto pertence ao Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica, e foi concebido para atender à chamada pública de Furnas 2017/2, para captação de projetos e é realizado em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia e a empresa Imagem Geosistemas, além do apoio de colaboradores da diretoria de Engenharia. (CanalEnergia – 14.04.2021)

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13 Indiana Sterlite mira novos leilões de transmissão no Brasil após parceria com Vinci

A elétrica indiana Sterlite Power quer voltar a disputar leilões de concessões para novos projetos de transmissão de energia no Brasil neste ano, embalada por uma recém-anunciada parceria estratégica com a gestora de recursos Vinci Partners, disse à Reuters na quarta-feira (14/04) o diretor financeiro da companhia. A empresa de investimentos aportará R$ 149 mi na compra de debêntures conversíveis em ações do Vineyards, no Rio Grande do Sul. O contrato entre as empresas prevê que a Vinci poderá converter a dívida em participação de 80% no empreendimento quando este estiver concluído, ainda neste ano, com opção de compra dos 20% restantes do ativo em até 190 dias. O negócio entre Sterlite e Vinci ainda prevê possíveis transações em formato semelhante para outros três projetos dos indianos no Brasil, conhecidos como Solaris, Goyaz e Borborema, disse à Reuters o CFO da empresa no país, Marco Tanure. (Uol – 14.04.2021)

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14 Sterlite investirá na conclusão de Marituba e São Francisco enquanto busca mais empreendimentos

Concluída a operação no projeto de Dunas e considerados os ativos envolvidos em parceria com a Vinci, a Sterlite permanecerá com dois projetos em carteira: Marituba e São Francisco. Segundo o diretor Marco Tanure, CFO da empresa, a companhia investirá na conclusão dessas obras enquanto busca mais empreendimentos em leilões, sem descartar novos negócios como a parceria com a Vinci, que eventualmente até poderia ser expandida para mais ativos. "O compromisso que quero deixar aqui é o compromisso de continuar firme no Brasil. Tanto que estamos olhando novas oportunidades", disse Tanure, ao apontar que a empresa também está confiante em entregar todas suas obras no prazo. (Uol – 14.04.2021)

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15 Sterlite está perto de concluir venda do projeto Dunas

A Sterlite está perto de concluir a venda de um projeto de transmissão conhecido como Dunas, alvo de negociações com a espanhola Cymi, disse Tanure. A Reuters publicou em dezembro que as empresas estavam em conversas sobre o empreendimento, que demandará R$ 1,2 bi em investimentos em infraestrutura de transmissão no Ceará e Rio Grande do Norte. "Só estamos aguardando uma última anuência para fazer o closing, nos próximos 15 a 20 dias", afirmou o CFO da empresa no país, Marco Tanure. (Uol – 14.04.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: redução na carga deve amortecer alta nos preços de energia para abril

Embora a previsão de afluências sobre os reservatórios das principais hidrelétricas do SIN para abril esteja mais baixa, a redução de 2,4% na previsão de carga para o mês deve ajudar a amortecer a alta nos preços de energia neste início de período seco, segundo técnicos da CCEE. Na projeção da CCEE os preços da segunda semana de abril devem ficar, em média, em R$ 125,43 por MWh, ante R$ 99,96/MWh na semana anterior. A projeção feita na segunda revisão do Programa Mensal da Operação (PMO) é que a carga do SIN neste mês fique 1.614 MW médios menor do que o estimado na primeira semana de abril, ficando em 68.499 MW médios. No período, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste terá redução de 1.265 MW médios, para 39.706 MW médios, o Sul a baixa é de 158 MW médios, para 11.871 MW médios, no Nordeste é de -165 MW médios, para 11.037 MW médios, e o Norte é o único submercado onde está prevista uma alta de 65 MW médios, para 5.885 MW médios. (Broadcast Energia - 14.04.2021)

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2 Submercado Norte bate novo recorde de carga no SIN

Com um pico de 7.081 MW registrado às 22:43 horas na última segunda-feira, 12 de abril, o submercado Norte registrou novo recorde de carga no SIN em relação a terça-feira da semana passada, quando atingiu 7.042 MW. A informação deriva do boletim diário do ONS divulgado na última terça-feira, 13 de abril. (CanalEnergia – 14.04.2021)

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3 Norte começa semana com interrupções de 370 MW

A última terça-feira, 13 de abril, começou com o corte de 118 MW de cargas do oeste paraense e rejeição de 27 MW de geração da hidrelétrica Curuá-Uma, após o desligamento automático do circuito duplo das linhas de transmissão Altamira-Transamazônica, em 230 kV, e do primeiro transformador da subestação Xingu, informa o ONS. O boletim diário do Operador do dia anterior, 12 de abril, também revela uma ocorrência na rede de transmissão, com a interrupção de 225 MW da Amazonas Energia em Manaus, após o desarme da subestação Mutirão durante a madrugada, com o restabelecimento total acontecendo em pouco menos de uma hora às 2:40 horas. (CanalEnergia – 14.04.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Hidrovias do Brasil inicia projeto com a Weg para eletrificar embarcações

A Hidrovias do Brasil, que atua no transporte de cargas em rios, acaba de assinar contrato com o estaleiro Belov, da Bahia, para a construção de duas embarcações elétricas. O projeto tem parceria com a Weg, que está desenvolvendo de maneira conjunta motores e integração elétrica. A Hidrovias será a primeira empresa do mundo a eletrificar os empurradores de manobra, hoje movidos a diesel, usados para atracagem no porto. Em um segundo momento, toda a frota desses equipamentos será convertida para elétricos. Hoje, a Hidrovias tem 14 empurradores principais e 6 auxiliares (de manobra), que vão compor a frota de 340 barcaças. (O Estado de São Paulo – 14.04.2021)

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2 Huawei anuncia investimento de R$ 5,6 bi

A Huawei revelou nesta terça-feira que alocará um capital de mais de US$ 1 bi (R$ 5,6 bi na cotação atual) para pesquisas em veículos elétricos e para o desenvolvimento de tecnologias para modelos autônomos. Este aporte da gigante de tecnologia será alocado para a parceria que possui com as empresas fabricantes chinesas BAIC Group, Chongqing Changan Automobile Co e Guangzhou Automobile Group Co. Os novos veículos a serem desenvolvidos contarão com o emblema da Huawei. Investiremos mais de US$ 1 bi no desenvolvimento de componentes automotivos neste ano. A China produz 30 milhões de carros a cada ano e o número está crescendo. Mesmo se não atingirmos o mercado fora da China, se pudermos ganhar uma média de 10.000 yuans com cada carro vendido na China, já é um grande negócio para a Huawei”, disse o presidente rotativo Eric Xu a analistas. (UOL - 14.04.2021)

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3 Presidente da Huawei se diz confiante nas tecnologias da empresa

O executivo, Eric Xu, presidente rotativo da Huwaei, se disse confiante nas tecnologias autônomas que a marca já desenvolveu, alegando que são até mesmo melhores do que as da Tesla. "Não sei se eles estavam se gabando, mas minha equipe disse que os carros podem andar sozinhos sem intervenção humana por 1.000 km. Isso é muito melhor do que a Tesla", falou a repórteres. (UOL - 14.04.2021)

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4 Hyundai e Uber anunciam parceria estratégica com carros elétricos

A Hyundai e o Uber anunciaram uma parceria estratégica relacionada a carros elétricos na Europa, com o objetivo de aumentar a adoção de veículos elétricos e expandir a infraestrutura de carregamento nas principais cidades. O ponto principal do acordo é que a Hyundai fornecerá acesso com desconto a milhares de unidades do Kona Electric e IONIQ Electric para motoristas que usam o aplicativo Uber. Os mercados iniciais são o Reino Unido, França e Holanda. Para o Uber, não é o primeiro negócio desse tipo. Entre os acordos mais recentes da empresa de mobilidade está a parceria com a Renault e Nissan na Europa e General Motors nos Estados Unidos. (Inside EVs - 14.04.2021)

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5 Hyundai e Uber pretendem lançar plataforma de educação

"No futuro, a Hyundai e o Uber pretendem lançar planos conjuntos de marketing e educação para promover carros elétricos e seus benefícios associados aos motoristas parceiros do Uber, bem como oferecer test drives para permitir que os motoristas experimentem veículos com emissões zero em primeira mão”, de acordo com comunicado à imprensa. (Inside EVs - 14.04.2021)

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Inovação

1 CNPE lançará neste mês diretrizes do programa nacional de hidrogênio

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve aprovar, ainda neste mês, uma resolução que trata das diretrizes para um Programa Nacional de Hidrogênio. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o país tem potencial e vocação para gerar hidrogênio verde de forma competitiva, já que conta com 83% de fontes renováveis em sua matriz elétrica. Nesta quarta-feira (14), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participou do primeiro Congresso de Hidrogênio para a América Latina e Caribe (H2LAC-2021). O objetivo do evento foi discutir a consolidação da economia do hidrogênio na região. A América Latina, e o Brasil principalmente, podem tomar a dianteira nesse mercado, tanto para exportação quanto para atender às demandas internas, contribuindo para a descarbonização das matrizes dos países da região. (Petronotícias – 14.04.2021)

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2 África do Sul: parceria produzirá H2V para abastecer veículos

A Sasol, uma empresa experiente em produção de hidrogênio, e a Toyota South Africa Motors (TSAM), subsidiária da fornecedora líder global de veículos movidos a célula a combustível, se juntaram para conseguir desenvolver uma enorme produção de hidrogênio verde e utilizá-lo em veículos movidos a célula a combustível na África do sul, além de construir diversas estações de abastecimento de hidrogênio em um dos principais corredores de frete e assim conseguir criar uma larga infraestrutura da mobilidade do hidrogênio no país. Além do mais, a parceria também fará com que a África do Sul seja pioneira para a pesquisa de caminhões movidos a célula a combustível, uma vez que assim que a Toyota produzir esse caminhão, introduzirá no país. (Fuel Cells Works - 14.04.2021)

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3 Jordânia planeja ser hub de H2V

Apesar da Jordânia não ser muito comentada, o país tem um grande potencial para a produção de energias renováveis, como consequência, também tem um enorme potencial para a produção de hidrogênio verde. Nesse sentido, a Jordânia começou a discutir as oportunidades do país em se tornar um hub de H2V, uma vez que o Ministro do Planejamento e Cooperação Internacional da Jordânia está com objetivo de exportar o hidrogênio para mercados internacionais. Se tudo ocorrer bem, a Jordânia terá um grande avanço econômico, uma medida para descarbonizar sua matriz energética e ainda avança com sua meta do Acordo de Paris. (H2 View - 14.04.2021)

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4 Artigo sobre a expectativa para o hidrogênio verde e outras tecnologias no setor elétrico

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Filipe Bonaldo (Managing Director), Jovânio Santos (Manager), Luane Valim e Victor Cardoso (Associates), todos na Alvarez&Marsal, analisam as expectativas para os próximos anos para as tecnologias exponenciais no setor elétrico. Segundo os autores, novas dinâmicas e modelos de mercado com participação ativa do consumidor serão baseadas em aspectos de ESG e terão como fontes prioritárias a solar e a eólica. Além disso, a segurança do sistema e a resposta à demanda serão atendidas por sistemas de armazenamento, inclusive utilizando o hidrogênio como molécula, além das baterias de lítio. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.04.2021)

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Meio Ambiente

1 ONGs tentam evitar 'boiada' no Congresso com PL do licenciamento e regularização fundiária

No momento mais crítico da pandemia em todo o País, organizações socioambientais se articulam para tentar evitar que o Congresso Nacional paute projetos de lei que alteram sensivelmente as regras de licenciamento ambiental e regularização fundiária, temas que ainda precisam de ajustes e debate até que se chegue às melhores propostas possíveis, para então serem levados ao plenário. Nesta terça-feira, 13, representantes das principais organizações do País tiveram reuniões no Congresso com o deputado Neri Geller (Progressistas-MT). Vice-presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), Geller é relator do projeto de lei que propõe uma revisão geral nas regras de licenciamento ambiental do País. O tema da regularização fundiária foi tratado com o deputado Zé Silva (Solidariedade-MG) e Bosco Saraiva (Solidariedade-AM). (O Estado de São Paulo – 14.04.2021)

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2 A política ambiental

Ao tratar da importância do comprometimento do governo brasileiro com a proteção ambiental, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, reconheceu que “o tema ambiental é importante também para esta agenda (de entrada) da OCDE”. A declaração de Todd Chapman não foi um ultimato – revelou, acima de tudo, uma oportunidade para o Brasil. Há ainda espaço para o governo de Jair Bolsonaro reverter a imagem de inimigo do meio ambiente, comprometendo-se de forma efetiva com as metas do Acordo de Paris. Nos dias 22 e 23 de abril, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, será o anfitrião da Cúpula dos Líderes sobre o Clima, evento virtual para o qual foram convidados 40 chefes de Estado; entre eles, o presidente Jair Bolsonaro. “A Cúpula enfatizará a urgência e os benefícios econômicos de uma ação climática mais forte”, disse a Casa Branca. A reunião é, portanto, oportunidade para o governo brasileiro adotar e proclamar uma nova e efetiva política ambiental. (O Estado de São Paulo – 15.04.2021)

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3 Casa Branca cobra 'comprometimento claro' do Brasil contra desmatamento na Amazônia

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou nesta quarta-feira, 14, que os Estados Unidos querem "ver um comprometimento claro" do Brasil contra o desmatamento ilegal na Amazônia. Ao ser questionada, durante uma coletiva de imprensa, sobre o teor das discussões na Cúpula do Clima que será realizada pelo governo de Joe Biden na próxima semana, a assessora respondeu que haverá uma abordagem geral, sem reuniões bilaterais entre os líderes. O presidente Jair Bolsonaro foi convidado para o encontro. "Acreditamos que é realista para o Brasil atingir uma redução real do desmatamento até o final da temporada de incêndios de 2021", afirmou Psaki durante a coletiva. No domingo, 11, o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, afirmou em transmissão online do grupo Parlatório que o tema ambiental é importante para o provável ingresso do País na OCDE. Em março, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, conversou por telefone com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e disse que busca se engajar em uma agenda de proteção da Amazônia. (O Estado de São Paulo – 14.04.2021)

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4 Uma nova aliança nasce para garantir que a recuperação seja verde e socialmente justa

A sigla Prosoxi, é composta por dez entidades –entre elas a Fundación Renovables– e quer ser parte ativa do Plano de Maio da Espanha, para garantir que a destinação dos fundos da Next Generation EU seja feita de acordo com transparência e participação critérios que permitem que os recursos cheguem a todo o tecido econômico em igualdade de condições. A Prosoxi afirma no manifesto de apresentação que “deseja ser parte ativa do processo para evitar que esta oportunidade única de uma recuperação verde e socialmente justa se perca e que os recursos não sejam alocados a alguns projetos e destinatários que não gerar valor social acrescentado, desviando-se dos objectivos sociais e ecológicos exigidos pela União Europeia”. (Energías Renovables – 14.04.2021)

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5 Uber planeja alcançar emissão zero até 2030

O Uber planeja se tornar uma plataforma de mobilidade com emissão zero até 2030. Em 2025, 50% da quilometragem nas principais capitais europeias (Amsterdã, Berlim, Bruxelas, Lisboa, Londres, Madrid e Paris), responsáveis por 80% dos negócios europeus do Uber, serão emissões zero. Isso significaria que 40% do total do negócio será elétrico dentro de 5 anos a partir de agora. (Inside EVs - 14.04.2021)

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Energias Renováveis

1 Liberação para construir projetos de energia solar e armazenamento no Havaí

O Clearway Energy Group deu início a dois projetos solares de grande escala em Mililani e Waiawa, no Havaí, avançando na meta do estado de 100% de energia renovável até 2045. Os 39 MW de Mililani I Solar e 36 MW de Waiawa Solar serão combinados com um sistema de armazenamento combinado de 300 MWh, tornando-se um dos primeiros sistemas de armazenamento de bateria e energia solar em escala de utilidade na ilha. Os dois projetos representam um investimento de US$ 280 milhões e vão criar mais de 460 empregos sindicais locais durante a construção. Depois de concluídos, espera-se que os projetos contribuam com mais de US$ 10 milhões em impostos para a cidade e o condado. (Energy Global – 14.04.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Eletronuclear adia para 20 de maio abertura de propostas para obras de Angra 3

A Eletronuclear adiou para 20 de maio a sessão pública para abertura dos envelopes da licitação para as obras civis e parte da montagem eletromecânica da usina nuclear Angra 3. A previsão era de que a abertura ocorresse ontem (13), mas foi adiada a pedido das empresas interessadas, informou a Eletronuclear. Segundo a empresa, foram cinco pedidos de adiamento por parte dos interessados, alegando a complexidade da operação e o agravamento da pandemia do covid-19 em várias cidades, "que requereram ajustes internos nas empresas". (Broadcast Energia - 14.04.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 GreenYellow reduz conta de energia de seis supermercados em 24%

A GreenYellow finalizou um projeto de R$ 4,8 mi de modernização e eficiência energética para seis supermercados do grupo varejista GPA, envolvendo a substituição dos chillers dos sistemas de ar-condicionado, sendo dois deles de ar e quatro de água, em lojas das redes Extra e Pão de Açúcar localizadas nas cidades de São Paulo (SP), Araraquara (SP), Goiânia (GO), Natal (RN), Distrito Federal e Rio de Janeiro (RJ). A mudança foi efetuada com uma logística para não comprometer o funcionamento das unidades e visa diminuir em 24% o consumo energético do ar-condicionado nas seis lojas, chegando a uma economia de 3,52 GWh anuais ao melhorar o desempenho dos equipamentos de produção de frio. Segundo Marcelo Varlese, diretor comercial da GreenYellow no Brasil, o aporte realizado saiu totalmente por parte da empresa francesa, que trabalha sob contrato de performance, no qual os ganhos são baseados no desempenho do funcionamento dos equipamentos, medido pelo coeficiente de performance (COP), garantidos ao longo do período que dura o acordo, neste caso de 10 anos. (CanalEnergia – 14.04.2021)

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Economia Brasileira

1 Deterioração fiscal pode causar queda do PIB em 2022, indica XP

Apesar do impasse em torno do Orçamento de 2021 e do maior ruído sobre as contas públicas, o direcionamento atual da política econômica deve ser mantido, mas a probabilidade de um cenário adverso, com deterioração do quadro fiscal, aumentou após esses últimos eventos. A avaliação é da XP Investimentos, que vê a economia brasileira entrando em recessão em 2022 caso a hipótese mais pessimista se concretize. Em revisão de projeções, a equipe econômica chefiada por Caio Megale atualizou também um cenário alternativo que, segundo ele, teria entre 30% e 40% de chances de se confirmar. Enquanto, no cenário-base, o PIB deve crescer 3,2% neste ano e 1,8% no próximo, na alternativa pessimista, o crescimento seria de 2,8% em 2021, seguido de queda de 1,1% do PIB em 2022. (Valor Econômico – 15.04.2021)

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2 Empresas do setor de combustíveis devem mais de R$ 70 bi em impostos

Cerca de R$ 14 bi são sonegados por ano no mercado de combustíveis, segundo estudo da FGV. O segmento também sofre prejuízos com fraudes e furtos, que reduzem ainda mais as margens de lucro das empresas e a arrecadação de impostos para a União e estados. Na tentativa de reverter esse quadro, o Instituto Combustível Legal (ICL), lançou nesta quarta-feira (14/4) a campanha “Diga Não à Sonegação”. A iniciativa visa mobilizar a sociedade civil no intuito de juntar esforços em prol da aprovação do PLS 284/2017, em tramitação no Senado Federal, que prevê a caracterização do devedor contumaz, figura que utiliza a inadimplência de forma recorrente, causando grandes prejuízos tributários. Atualmente, a dívida ativa total das empresas do setor de combustíveis é estimada em mais de R$ 70 bi, de acordo com dados das secretarias de Fazendas dos estados. Segundo o ICL, o valor pode ser considerado praticamente perdido, porque menos de 1% é recuperado, devido a maior parte das empresas ser de fachada, dificultando a retomada das dívidas. (Brasil Energia - 14.04.2021)

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3 FGV: indicador antecedente da economia recua 2,2% em março

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil recuou 2,2% em março, para 119,9 pontos, informa o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, que publica o indicador em parceria com The Conference Board (TCB). A variação acumulada nos últimos seis meses também ficou negativa, em 2,0%. Das oito séries componentes, quatro contribuíram de forma negativa para o resultado agregado, com a maior contribuição negativa vindo do Indicador de Expectativas dos Consumidores. Já o Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, recuou em 0,1% para 96,7 pontos, no mesmo período. A variação acumulada nos últimos seis meses é negativa, em 2,2%. (Valor Econômico – 14.04.2021)

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4 FGV: IGP-10 desacelera para 1,58% em abril e acumula alta de 31,74% em 12 meses

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pela FGV, subiu 1,58% em abril. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de 2,99%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 9,16% no ano e de 31,74% em 12 meses. Em abril de 2020, o índice variara 1,13% no mês e acumulava elevação de 6,73% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - 10 (IPA-10) teve alta de 1,79% em abril. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10) subiu 0,87% em abril. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção - 10 (INCC-10) teve alta de 1,24% em abril. (Valor Econômico – 15.04.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$5,6704 com variação de -0,54% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$5,6453 com variação de -0,44% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h26 o valor de R$5,6178 variando -0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –14.04.2021 e 15.04.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; CÂMARA, Lorrane; MOSZKOWICZ, Mauricio. “TDSE 99: A segurança cibernética no setor elétrico da União Europeia: Uma análise da trajetória da regulação e das estratégias de superação de fragilidades”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BONALDO, Filipe; SANTOS, Jovânio; VALIM, Luane; CARDOSO, Victor. “ESG, Hidrogênio Verde e Tecnologias no Setor Elétrico: O que esperar dos próximos anos?”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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