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IFE: nº 4.537 - 19 de abril de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Perspectivas da tecnologia blockchain no Setor Elétrico: Aplicações na Europa, na Austrália e nos Estados Unidos”
2 Aneel: Temer indica Sandoval Feitosa Neto para substituir o atual diretor da Agência Romeu Rufino
3 Aneel: Emendas à MP 814 impactam na Eletrobrás e no repasse do custo de térmicas ao consumidor
4 Aneel e reguladoras estaduais debatem fiscalização do SEB na 5ª edição anual do Enafid
5 Aneel fixa cotas da CDE de fevereiro em R$ 41,3 milhões para 16 transmissoras
6 Reive Barros assumirá presidência da EPE
7 MME: PSOL pede à Justiça suspensão imediata da nomeação de Moreira Franco
8 XP: indicação de Moreira Franco para o comando do ministério é negativa para 84%
9 EPE participa da 3ª Reunião do Comitê RenovaBio, ocorrido na quinta-feira (18/04)
10 CPqD: ataques a infraestrutura de energia elétrica podem gerar perda de R$ 1,5 mi por minuto ao estado de SP
11 TI Safe: Automatização do SEB traz benefícios, mas deixa o setor vulnerável a ataques
12 UTC LA: Elétricas brasileiras já têm digitalização considerável, mas carece de regulação contra ataques cibernéticos
13 UTC LA: Há dois anos, empresa submeteu ao MME um Programa de Segurança Cibernética
Empresas
1
Eletrobras: Comissão mista aprova novas audiências públicas para a próxima semana
2 Eletrobras: Anunciado o adiamento da venda de distribuidoras
3 Eletrobras: Procuradora do TCU vê tarifa mais cara com venda de parte da estatal
4 Eletrobras: Distribuidoras que o governo quer vender consumiram R$ 3,7bi em dois anos
5 Eletrobras: Privatização não sai antes das eleições, diz pesquisa
6 Eletrobras: Sem PL, governo terá que injetar R$ 84 bi para expansão em dez anos
7 Eletropaulo: CVM determina que ofertas da Energisa e Enel ocorram em 18 de maio
8 Eletropaulo: Disputa ainda pode atrair mais ofertas, dizem fontes
9 Eletropaulo: Investimentos em mais de R$ 35mi em Cotia em 4 anos
10 Energisa: Grupo considera sua oferta o valor justo pela Eletropaulo
11 WEG: Fabricante de equipamentos elétricos caminha para dar lucro nos EUA
12 WEG: Lucro de R$ 285 mi no primeiro trimestre
13 Santo Antônio Energia: Hidrelétrica de Santo Antônio entra na Justiça contra cobrança de R$811,9 mi na CCEE
14 Stemac: Grupo entra com pedido de recuperação judicial
15 Energisa: Uso de drones melhora inspeções da empresa
16 EDP Espírito Santo: Concessionária vem conseguindo reduzir as perdas
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CPqD: Interrupção no fornecimento de energia pode custar R$ 7 bi diários ao setor elétrico
3 CCEE: Veja volatilidade do PLD horário nos submercados do SIN na primeira semana
4 Abraceel: Mercado livre negocia maior volume de energia desde 2009, num total de 86.174 MW médios em 2017
5 CCEE: Preço-horário “sombra” bressalta volatilidade ao longo do dia
6 CCEE disponibiliza aplicativo para acessar e utilizar o preço horário
Energias Renováveis
1
BNDES e NDB desembolsam US$ 67,3 mi em eólicas brasileiras
2 Irena: Renováveis irão compor 85% da matriz energética global até 2050
3 MME confirma mais três projetos da CLWP Eólica Parque como prioritários
4 EDF Renewables anuncia compra de projeto eólico de 114 MW na Bahia
5 Francesa EDF Energies Nouvelles agora é EDF Renewables
6 Hidrelétrica de Estreito passa por reparos após blecaute impactar máquinas
Gás e
Termelétricas
1 Marcelo Squassoni substitui Marcus Vicente como relator do PL do Gás
2 CIBiogás anuncia inscrições para cursos sobre biodigestores e geração de energia
Economia Brasileira
1 FGV: Dados preliminares apontam que a confiança da indústria recuou em abril
2 Governo procura alternativas para estimular atividade econômica
3 Ipea: Reação do investimento perde força no 1º bimestre
4 BC: Brasil está menos vulnerável a choques externos
5 BNDES: Marilene Ramos deixa diretoria
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Exportação de eletricidade para Argentina começará em um ano
2 Francesa Total compra varejista de energia elétrica Direct Energy por € 1,4 bi
Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; LIMA, Antônio; PEREIRA, Guillermo. “Perspectivas da tecnologia blockchain no Setor Elétrico: Aplicações na Europa, na Austrália e nos Estados Unidos”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de abril de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Perspectivas da tecnologia blockchain no Setor Elétrico: Aplicações na Europa, na Austrália e nos Estados Unidos”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, Antônio Lima e Guillermo Pereira – respectivamente coordenador, pesquisador e pesquisador associado do GESEL – analisam as aplicações de blockchain em projetos piloto nos setores elétricos europeus, australiano e norte americano. Segundo os autores, “como destacado, há diversas iniciativas sendo realizadas com blockchain no Setor Elétrico, mas existe uma série de desafios para fazer esta tecnologia escalar. A questão da quantidade de energia consumida pela computação que realiza as verificações das transações em blockchain é uma delas, além do tempo de verificação de transações ainda não ser instantâneo”. Eles concluem que “serão necessárias inovações regulatórias para dar suporte e garantia aos novos modelos de negócio que estarão se estruturando via aos negócios vigentes. Por outro lado, pode-se observar, ao nível internacional e em mercados mais liberalizados, o crescente aparecimento de startups adjacentes às empresas do Setor Elétrico, com o foco em aplicações blockchain dedicadas à valorização dos dados disponíveis, cada vez mais granulares e imediatos, sobre consumos, geração distribuída e utilização de infraestrutura”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.04.2018)
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2 Aneel: Temer indica Sandoval Feitosa Neto para substituir o atual diretor da Agência Romeu Rufino
O presidente da República, Michel Temer, encaminhou para aprovação do Senado o nome de Sandoval Feitosa Neto para a vaga de diretor na Aneel. Sandoval responde atualmente pela superintendência de fiscalização dos serviços de eletricidade da autarquia. Sandoval, cuja indicação foi publicada nesta quarta-feira (18) no Diário Oficial da União (DOU), é o segundo nome sugerido pelo Planalto para a diretoria da agência elétrica. O outro nome é o de Rodrigo Limp Nascimento, consultor legislativo da Câmara dos Deputados, que já havia sido indicado no fim do ano passado. O Senado ainda precisa sabatinar os dois indicados para depois votar a indicação no plenário da casa. Hoje, a diretoria da Aneel está com apenas três das cinco vagas efetivamente ocupadas. Compõem a diretoria do órgão atualmente Romeu Rufino (diretor-geral), André Pepitone e Tiago Correia. Os três têm mandatos previstos para vencer em agosto de 2014. No caso de Tiago, cabe recondução. (Valor Econômico – 18.04.2018)
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3 Aneel: Emendas à MP 814 impactam na Eletrobrás e no repasse do custo de térmicas ao consumidor
Em ofício encaminhado ao deputado Julio Lopes (PP-RJ), relator da MP 814, a Aneel se posicionou contra todas as emendas ao texto original da medida provisória que têm impacto na venda das seis distribuidoras controladas pela Eletrobras. O ofício foi assinado pelo diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, e causou mal-estar na cúpula da agência. O Valor apurou que colegas de Rufino na diretoria não participaram das discussões e manifestaram discordância com o envio das críticas sem deliberação prévia. O teor das observações também não é unânime. Além das emendas que mexem com a Eletrobras, o ofício aponta risco de repasse de R$ 2,1 bilhões por ano aos consumidores de energia se for incorporado ao texto um aumento nos preços de fornecimento do gás natural às usinas do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT), criado às vésperas do racionamento de 2000. Uma das térmicas do PPT, a Termofortaleza não pode ser acionada desde o fim de fevereiro porque a Petrobras não fornece o insumo. O preço fixado em contrato é de US$ 4 por milhão de BTU, mas uma emenda do relator prevê atualização do valor para a média de mercado. A diferença entre o preço original e o atual, em torno de US$ 7, iria para o ESS e seria compartilhado entre os consumidores. "O consumidor não pode ser penalizado por divergências contratuais entre geradores e fornecedores de combustível", diz Rufino no ofício, manifestando-se pela rejeição da emenda em nome de toda a Aneel, o que desagradou setores da agência. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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4 Aneel e reguladoras estaduais debatem fiscalização do SEB na 5ª edição anual do Enafid
Entre os dias 18 e 20 de abril, a Aneel realiza em Fortaleza a 5ª edição anual do Encontro Nacional dos Fiscais da Distribuição (Enafid), em parceria com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce). A ação é voltada para agências estaduais conveniadas com a ANEEL, que fiscalizam os serviços de energia elétrica em seus estados por meio de delegação. O encontro visa padronizar procedimentos, nivelar informações do setor de distribuição de energia elétrica, e discutir a aplicação da nova metodologia de fiscalização, o planejamento anual e a execução orçamentária. Atualmente a ANEEL possui convênio de fiscalização com oito agências estaduais: Agepan (MS), Ager (MT), Agergs (RS), AGR (GO), Arce (CE), ARPB (PB), Arpe (PE) e Arsesp (SP). Cada reguladora estadual contemplada pelo convênio de descentralização tem a oportunidade de receber uma edição do Enafid em seu estado, a cada dois anos. O objetivo é aperfeiçoar a fiscalização e fomentar o diálogo entre as agências estaduais. (Aneel – 18.04.2018)
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5 Aneel fixa cotas da CDE de fevereiro em R$ 41,3 milhões para 16 transmissoras
Dezesseis transmissoras de energia elétrica devem recolher até 10 de maio cerca de R$ 41,3 milhões a título de pagamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) do mês de fevereiro, conforme o despacho nº 866 da Aneel, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 18 de abril. A Aneel também fixou as cotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, para o mês de junho de 2018, relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor soma aproximadamente R$ 18,4 milhões, que deverá ser recolhido por 16 concessionárias de transmissão e entregues à Eletrobras até 10 de maio de 2018. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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6 Reive Barros assumirá presidência da EPE
O engenheiro pernambucano Reive Barros dos Santos foi escolhido pelo governo para assumir a presidência da EPE. Ex-diretor da Aneel, ele substitui o matemático Luiz Augusto Barroso, que deixou o cargo no início da semana passada. Outros três nomes eram cotados para a sucessão na estatal: Joísa Campanher Dutra, do Centro de Regulação em Infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas [FGV-RJ]; Hermes Chipp, ex-diretor-geral do ONS; e Ivan Camargo, ex-reitor da Universidade de Brasília e ex-integrante da diretoria colegiada da Aneel. Reive contava com o apoio do ex-ministro Fernando Coelho Filho para entrar na EPE. Ele é engenheiro eletricista e foi professor da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco. Trabalhou na Chesf e na Eletrobras antes de ser indicado para a diretoria da agência reguladora, onde esteve entre 2014 e janeiro deste ano. Com a sua nomeação, fica completa a equipe do novo ministro de MME, Moreira Franco. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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7 MME: PSOL pede à Justiça suspensão imediata da nomeação de Moreira Franco
A bancada do PSOL na Câmara entrou com uma ação popular na Justiça Federal na noite desta terça-feira, 18 de abril, pedindo o afastamento imediato do cargo do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. Na ação com pedido de liminar, os parlamentares alegam desvio de finalidade, e argumentam que a nomeação foi usada para blindar o ministro, alvo de investigações da Operação Lava Jato, garantindo foro privilegiado. “A tese é a seguinte: o Supremo gerou uma jurisprudência e um entendimento da utilização do cargo para o que pudesse ser considerado blindagem pessoal em relação a procedimento de investigação. No caso do Moreira, foram aqui editadas duas medidas provisórias de igual teor [recriando a Secretaria-geral da Presidência, que havia disso extinta pelo presidente Michel Temer] para tentar garantir a presença dele no ministério. Então, é um elemento a mais”, explicou o deputado Glauber Braga (RJ), um dos autores da ação, que é assinada também pelos deputados Jean Wyllis, Ivan Valente, Luiza Erundina, Edmilson Rodrigues e Chico Alencar. No pedido, os parlamentares do PSOL afirmam que a nomeação do ministro para o MME fere o principio da moralidade, e lembram que o STF impediu a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o governo Dilma Rousseff, aceitando a tese de que ela seria usada para garantir foro privilegiado. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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8 XP: indicação de Moreira Franco para o comando do ministério é negativa para 84%
Uma pesquisa realizada pela XP com 61 gestores e analistas que acompanham de perto a tentativa de privatização da Eletrobras consultou os grandes clientes da XP sobre as mudanças no comando do MME, com a saída de Fernando Coelho Filho (DEM-PE) do comando da pasta. A avaliação sobre a indicação de Moreira Franco para o comando do ministério é negativa para 84% dos respondentes da pesquisa. Já a nomeação de Marcio Felix, antigo secretário de Petróleo e Gás do MME, para o cargo de secretário-executivo da pasta, foi bem recebida para 62% dos respondentes. Procurada, a XP informou que o objetivo do material não é apresentar um quadro definitivo, "mas fornecer elementos que ajudem nas análises sobre os possíveis desdobramentos de questões fundamentais para definir o futuro da companhia". A XP reiterou ainda que o resultado da pesquisa, que foi feita entre 11 e 16/04, não representa sua opinião, mas a visão de gestores e analistas de gestoras de recursos que são seus clientes. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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9 EPE participa da 3ª Reunião do Comitê RenovaBio, ocorrido na quinta-feira (18/04)
O Presidente Substituto e Diretor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, José Mauro Coelho, o Consultor Técnico da Área de Biocombustíveis, Rafael Barros Araujo e os Analistas de Pesquisa Energética, Kriseida Alekseev (SPT/DPG) e Dan Abensur Gandelman (DEE/SGE), compareceram no MME, nessa quarta-feira (18/04), para participar da 3ª Reunião do Comitê RenovaBio. Compete ao Comitê RenovaBio, no âmbito da Lei 13.576/2017, enviar ao CNPE os limites máximos para as metas compulsórias de redução de emissões de GEE para a comercialização de combustíveis, além do monitoramento da oferta, da demanda e dos preços de Créditos de Descarbonização (CBios), que serão emitidos e negociados a partir da comercialização de biocombustíveis, entre outras funções. A EPE apresentou o Modelo de Simulação do Preço do CBio, que determina os preços dos créditos de descarbonização a partir das demandas de combustíveis (etanol, gasolina, diesel, biodiesel e querosene de aviação) e das metas de redução de gases de efeito estufa. Também participaram dessa reunião a Casa Civil, Ministério de Minas e Energia, Ministério da Fazenda, Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Planejamento, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Ministério do Meio Ambiente e Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. (EPE – 18.04.2018)
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10 CPqD: ataques a infraestrutura de energia elétrica podem gerar perda de R$ 1,5 mi por minuto ao estado de SP
Embora mais raros do que roubos de dados, os ataques a infraestruturas de energia elétrica críticas são potencialmente mais destrutivos. O estudo do CPqD observa que os motivos dos ataques podem ser econômicos - fraude na medição, roubo de dados ou bloqueio ao acesso dos dados com pedidos de resgate (ransomwares) - ou políticos (ciberterrorismo, interrupção de energia, danos nos ativos da concessionária ou em outras infraestruturas críticas). Os cálculos do estudo sobre os impactos econômicos das interrupções não levam em conta as perdas de receita das empresas de energia, mas as perdas para o país, considerando os prejuízos causados aos setores de serviços, indústria, administração pública, serviços públicos e economia rural. Sérgio Ribeiro, pesquisador do CPQD responsável pelo levantamento, observa que, se toda a distribuição de energia for interrompida, afetando todos os setores, em um Estado como São Paulo, a perda seria de R$ 1,5 milhão por minuto. Já a região metropolitana de Campinas (SP), que concentra cinco distribuidoras, teria uma perda por minuto de R$ 120 mil, parando uma única região. "O Brasil está em processo de digitalização, e as empresas estão preocupadas com cibersegurança, mas falta coordenação setorial. Concessionárias como Eletropaulo e CPFL têm atividades de segurança porque trazem essa cultura de suas matrizes, mas não há balizamento de melhores práticas para o país. Como o sistema é interligado, a falha em uma empresa pode afetar todo a rede", diz. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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11 TI Safe: Automatização do SEB traz benefícios, mas deixa o setor vulnerável a ataques
A digitalização e a automação do setor elétrico trouxeram benefícios de maior eficiência, mas geraram um efeito colateral de colocar o setor vulnerável a ameaças cibernéticas. Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe, empresa de segurança especializada em redes industriais, explica que, durante anos, as redes elétricas foram baseadas em sistemas eletromecânicos isolados. Com a automação e, mais tarde, a digitalização e a implementação das redes inteligentes, baseadas no conceito de smart grid, foram criados pontos de conectividade entre as redes e com o mundo, funcionando, ao mesmo tempo, como portas de entrada para ataques cibernéticos. Especialmente após as invasões às redes elétricas da Ucrânia em 2015 e 2017, as empresas de utilities, no mundo todo, debatem formas de proteção e mitigação contra ameaças a suas redes. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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12 UTC LA: Elétricas brasileiras já têm digitalização considerável, mas carece de regulação contra ataques cibernéticos
Segundo Dymitr Wajsman, presidente do Utilities Technology Council América Latina (UTC LA), as empresas estão se digitalizando, substituindo medidores, relés, disjuntores hoje considerados Intelligent Electronic Devices (IEDs). "Todos esses componentes eletrônicos têm comunicação bidirecional e processamento interno. Com isso, a superfície de equipamentos que têm possibilidade de ser atacados eletronicamente aumentou significativamente", resume Wajsman. A UTC LA foi criada em 2013, no Rio de Janeiro, como uma afiliada da UTC USA, fundada em 1948. No início de abril, a entidade realizou, no Rio de Janeiro, o Seminário UTC AL Summit, reunindo geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia e fornecedores, para discutir os desafios energia tecnológicos, especialmente na área de segurança. Wajsman moderou o painel "Ataques Cibernéticos à Operação das Utilities - Ameaça ou Oportunidade". Ele conta que o ataque na Ucrânia em 2015 e 2017 levou ao menos oito meses para ser ativado. O vírus entrou na rede e ficou meses no computador da vítima até descobrir as senhas de acesso dos sistemas de controle. Lá descarregaram o malware Dark Energy, que dispara chaves para ligar e desligar o sistema de energia. Isso afetou 250 mil famílias. "O ataque cibernético afeta a rede elétrica e o sistema de comunicação", diz Wajsman. Ele diz que o nível de digitalização das elétricas brasileiras já é alto, e esse é um processo irreversível e inevitável. O alarmante é que não há no Brasil uma legislação que obrigue as empresas a reportar incidentes, medir seu risco, nem adotar medidas de proteção. Hoje cada empresa tem seu próprio programa de proteção cibernética, especialmente as que têm controle externo, como Iberdrola, AES e Enel. As nacionais têm mais dificuldades. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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13 UTC LA: Há dois anos, empresa submeteu ao MME um Programa de Segurança Cibernética
"A UTC LA submeteu ao Ministério de Minas e Energia, há dois anos, Energia proposta, em conjunto com o CPqD, para elaborar um Programa de Segurança Cibernética para o Setor Elétrico Brasileiro que atenderia geração, transmissão e distribuição de todas as empresas", diz Dymitr Wajsman, presidente do Utilities Technology Council América Latina (UTC LA). Para ser um programa setorial, a iniciativa seria liderada por concessionários e submetida à Aneel, para ser financiado com recursos das obrigações de investimento em pesquisa e desenvolvimento. "A ideia é fazer um benchmark internacional e nacional para criar as melhores práticas do setor elétrico e oferecer para a Aneel. Além de valiar os riscos e a maturidade de cada empresa e criar um centro de monitoramento. Estamos negociando com três empresas que se dispõem a liderar o projeto", diz Wajsman. Durante o seminário "Ataques Cibernéticos à Operação das Utilities - Ameaça ou Oportunidade", sediado no Rio de Janeiro no início de abril, um dos desafios apontados para a introdução das práticas de segurança nas redes elétricas é o fato de que - diferentemente da área de TI, já habituada a controles - na área de redes industriais e operacionais, a questão mais importante é a disponibilidade, e não é possível parar a todo momento para instalar controles e atualizações. George Almeida, consultor de segurança da Cisco, observa que as redes elétricas estão passando pela modernização de sistemas antigos, que não suportavam patches de atualização, e o mercado já se conscientizou de que precisa substituí-los. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: Comissão mista aprova novas audiências públicas para a próxima semana
Após acordo entre os líderes partidários pela manhã, a comissão mista que analisa a proposta de privatização da Eletrobras aprovou nesta quarta-feira, 18 de abril, requerimentos de convocação de duas audiências públicas para a próxima semana. A primeira delas está prevista para terça-feira, 24, quando será discutido o projeto de revitalização do rio São Francisco. A segunda será realizada na quarta-feira, 25, e vai debater a situação do Cepel. Também foi marcada reunião administrativa para decidir os próximos passos dos trabalhos da comissão. Além das audiências da próxima semana, foram eleitos pelo colegiado os deputados Darcisio Perondi (MDB-RS) como primeiro vice-presidente, Patrus Ananias (PT-MG) como segundo e Fabio Garcia (DEM-MT) como terceiro vice- presidente. A comissão realiza hoje a segunda audiência pública, que tem como convidados os ex-ministro de Minas e Energia e atual conselheiro da Cemig Nelson Hubner; a representante do Coletivo Nacional dos Eletricitários Fabíola Antezana; o economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos Gustavo Teixeira; e o professor doutor em Direito Público da UFPA Luiz Alberto Rocha. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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2 Eletrobras: Anunciado o adiamento da venda de distribuidoras
A Eletrobras adiou para junho a previsão para a realização do leilão das seis distribuidoras. A meta anterior da empresa era realizar o certame em 21/05, mas a data será alterada porque o ministro do TCU, José Múcio, disse na terça-feira, 18/04, que o parecer órgão sobre a venda dessas empresas deve levar um mês para ficar pronto. Wilson Ferreira Jr, presidente da estatal, ressaltou a importância do aval do TCU para o negócio. Ferreira Junior acrescentou que a negociação com a Petrobras sobre a dívida de R$ 20bi da Amazonas Energia com a petroleira relativa à compra de combustível para geração de energia deve ser concluída até o fim deste mês. Com o adiamento do leilão das distribuidoras, a Eletrobras também deve adiar em um mês, passando para meados de julho, o leilão da participação em sociedades de propósito específico (SPEs) em eólicas e linhas de transmissão. O executivo contou que o edital do leilão da participação nas SPEs deve ser publicado até 15/05. Sobre a privatização da holding, o executivo contou que a operação de aumento de capital que permitirá a privatização do controle da Eletrobras deve ocorrer a partir de 15/11. Segundo Ferreira Jr., o BNDES, gestor do processo, fará a contratação dos assessores financeiros para a operação, a partir deste mês, mesmo sem a publicação de um decreto incluindo a Eletrobras no Plano Nacional de Desestatização. Com relação à tramitação do PL no Congresso, Ferreira Junior acrescentou que o ideal é que o texto esteja aprovado no primeiro semestre. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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3 Eletrobras: Procuradora do TCU vê tarifa mais cara com venda de parte da estatal
A venda de seis distribuidoras de energia elétrica, incluída no pacote de reestruturação da Eletrobras, provocará enriquecimento sem causa de agentes privados e aumento de tarifas ao consumidor. A conclusão consta de um parecer do Ministério Público de Contas, que atua no TCU. O documento questiona o modelo adotado para leiloar as empresas e levou a corte a adiar em ao menos 30 dias o julgamento que vai deliberar sobre a aprovação ou não do edital. Inicialmente marcado para 21/05, o pregão terá de ser reagendado. A proposta é a de vender as distribuidoras, que pertencem à Eletrobras, com as respectivas concessões para a exploração do serviço público, cujos direitos são da União. Essa opção foi feita com o argumento de que seria menos onerosa em R$ 5,4bi para a estatal de energia. Para a procuradora-geral do Ministério Público no TCU, Cristina Machado da Costa e Silva, a "venda casada" faria a União perder, no entanto, R$ 10,27bi em favor da Eletrobras. Esse valor corresponde às outorgas a serem pagas pelos novos concessionários do serviço. Ela sustenta que parte dos passivos remanescentes das distribuidoras será apropriada à parcela da tarifa de energia, que corresponde aos custos não gerenciáveis, provocando aumento da conta de luz. A procuradora no TCU questiona a regra que dá à Eletrobras o direito de comprar, em até seis meses após o leilão, até 30% de participação nas empresas. Para ela, trata-se de um fator de risco a ser considerado na privatização, pois o comprador não saberá se a estatal, de fato, fará essa opção, capitalizando as empresas em questão ou assumindo dívidas, e quanto do objeto leiloado caberá a ele ao fim. A integrante do MP de Contas alega que a própria estatal tem propalado que a distribuição de energia não faz parte de seu negócio. (Folha de São Paulo – 19.04.2018)
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4 Eletrobras: Distribuidoras que o governo quer vender consumiram R$ 3,7bi em dois anos
As seis distribuidoras da Eletrobras que o governo quer privatizar logo, mas que pode ter os leilões suspensos pelo TCU, gastaram, em quase dois anos, R$ 3,75bi em recursos dos consumidores, de acordo com informações da Aneel. Para dar fim a essa situação, a agência reguladora do setor defende que as empresas sejam licitadas o mais rapidamente possível. Cada mês que as empresas permanecem sem concessionário consomem mais R$ 202mi. Sem a necessidade de bancar essas empresas, o dinheiro poderia ser utilizado para abater a conta de subsídios e programas sociais do governo e, consequentemente, reduzir a conta de luz de todos os consumidores. O rombo está em um ofício assinado pelo diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, enviado ao Congresso. O TCU sinalizou que o edital só será liberado em um mês por ter dúvidas sobre detalhes do edital, como o preço das distribuidoras, que serão vendidas por valor simbólico de R$ 50mil cada. No ofício, a Aneel esclarece que a licitação das seis distribuidoras é uma “agenda distinta” da privatização da Eletrobras, e que a decisão de licitá-las “já foi tomada”, tanto pela empresa quanto pelo Congresso e está em fase final. A Aneel traz uma série de indicadores que mostram que a situação atual dessas empresas, que prestam serviço em caráter precário e temporário, é insustentável no médio e longo prazo. Por isso, o órgão regulador defende a realização do leilão das distribuidoras. (O Estado de São Paulo – 19.04.2018)
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5 Eletrobras: Privatização não sai antes das eleições, diz pesquisa
O mercado financeiro está pouco confiante na aprovação da venda da Eletrobras antes das eleições, segundo uma pesquisa realizada pela XP com 61 gestores e analistas que acompanham de perto a tentativa de privatização da estatal. Para 85% dos entrevistados, a probabilidade de aprovação no Congresso do PL que trata da privatização antes do processo eleitoral é inferior a 50%, sendo que 16,39% deles veem como nula a chance. Se há grande desconfiança na aprovação do PL, a chance de se concluir a privatização neste ano é considerada quase nula. Apenas 1,64% dos entrevistados diz ter certeza quanto ao fechamento da transação ainda em 2018, diz o documento. Para 40,98% dos entrevistados, a chance de conclusão do processo neste ano é nula. A permanência de Wilson Ferreira Junior no comando da Eletrobras até o fim de seu mandato, em abril de 2019, é "altamente provável" para 50% dos entrevistados. A possibilidade de sua permanência é maior que 50% para 77% dos consultados na pesquisa. Não há, porém, uma direção clara com relação às expectativas sobre o desempenho das ações da estatal ao longo do ano. Para 32,79% dos entrevistados, as ações devem ter de queda de 10% a alta de 10% até setembro, antes das eleições. A proporção de entrevistados que acredita na desvalorização das ações é maior, somando 44,27%. Um total de 27,87% dos respondentes vê queda de 10% a 20% no preço das ações da estatal, e 6,56% enxergam chance de desvalorização superior a 30%. Esperam valorização de no mínimo 10% das ações 22,95% dos respondentes. Para 13,11%, o potencial de alta é superior a 20%. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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6 Eletrobras: Sem PL, governo terá que injetar R$ 84 bi para expansão em dez anos
A Eletrobras terá que contar com R$ 84bi do governo federal em 10 anos para fazer frente às necessidades de investimento em expansão da energia, caso o PL da privatização da estatal não seja aprovado no Congresso Nacional. Segundo o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr, esse valor é a parte proporcional que cabe à União como acionista controladora, com 60% de participação atualmente, uma vez que o nível de alavancagem da companhia, acima de três vezes a geração de caixa, não permite que a empresa se financie para novos projetos, apesar do avanço do processo de reestruturação. Em audiência pública na comissão especial da Câmara dos Deputados sobre o tema, na última terça-feira, 17/04, o executivo apresentou dados da EPE que indicam a taxa média de crescimento do consumo de energia de 3,7% ao ano, para atender às necessidades dos segmentos da economia, segundo os quais serão demandados investimentos de R$ 242bi em geração e R$ 137bi em transmissão. Neste caso, para manter a participação atual em geração e transmissão, a empresa teria que realizar R$ 14bi por ano em investimentos. Com alto nível de alavancagem, a União teria que fazer o aporte de recursos na condição de principal acionista, sem ter disponíveis tais montantes. A Eletrobras possui hoje R$ 171bi em ativos, 48 GW de capacidade instalada de 233 usinas e 72 mil km de transmissão, sendo 90% igual ou superior a 230 kV. (Agência Brasil Energia – 18.04.2018)
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7 Eletropaulo: CVM determina que ofertas da Energisa e Enel ocorram em 18 de maio
A Eletropaulo informou na noite de quarta-feira, 18/04, que recebeu um ofício da [CVM] determinando que as ofertas públicas de aquisição de ações da Energia e da Enel pelo controle acionário da distribuidora paulistana sejam realizados conjuntamente em 18/05. Originalmente, esta era a data prevista para a realização da OPA da Enel, que está oferecendo R$ 28/papel. A Energisa programou a sua OPA para 07/05, pagando R$ 19,38/ação da Eletropaulo. Com isto, a Energisa terá que publicar um aditamento de sua oferta, prorrogando o prazo. A CVM decidiu também que a B3 será responsável por determinar as regras dos leilões e o horário em que ocorrerão. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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8 Eletropaulo: Disputa ainda pode atrair mais ofertas, dizem fontes
Uma intensa disputa em andamento pela aquisição da Eletropaulo ainda pode ganhar novos capítulos, dado o forte apetite pela empresa, que já recebeu propostas da italiana Enel, da Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, e da brasileira Energisa. O que está em jogo é a liderança no maior mercado de energia da América Latina, uma vez que qualquer das três companhias assumiria o posto de principal agente do setor de distribuição no Brasil em caso de sucesso na compra da elétrica paulista, que atua na área de concessão com maior receita no país. A CPFL Energia, da chinesa State Grid, contratou bancos para avaliar a possibilidade de uma oferta, mas a tendência neste momento é que o grupo fique de fora do negócio, afirmou uma segunda fonte próxima às conversas. A CPFL é a atual líder no segmento de distribuição no país e atua principalmente no interior de São Paulo, o que especialistas apontam como um fator que poderia gerar sinergias importantes em um eventual negócio com a Eletropaulo. Na Neoenergia, o assunto será tratado em uma reunião do Conselho de Administração agendada para 20/04, em que já era prevista uma deliberação sobre a proposta feita à Eletropaulo, disse uma segunda fonte. A diretoria da elétrica recomendou ao colegiado a aprovação do lance apresentado pela distribuidora, mas uma eventual nova oferta pode ser discutida no encontro, ainda de acordo com a fonte, que falou sob a condição de anonimato. A Energisa disse que “continuará a acompanhar os movimentos do mercado para a aquisição da empresa” e que sua oferta “se baseou em uma análise criteriosa da Eletropaulo”. O grupo também destacou que “tem como premissa a alocação prudente de capital”. (Reuters – 18.04.2018)
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9 Eletropaulo: Investimentos em mais de R$ 35mi em Cotia em 4 anos
A Eletropaulo anunciou que irá aplicar mais de R$ 35mi na rede elétrica de Cotia [SP] e região, entre 2018 a 2022. Serão sete obras em benefício a aproximadamente 400 mil clientes. Segundo a distribuidora, uma dessas obras contará com um aporte que superior a R$ 20mi, sendo destinada a aumentar a capacidade da linha e flexibilidade operativa do sistema elétrico. Dentre os bairros contemplados, estão Das Pitas, Do Maranhão, Bosque Capuava, Caiapia, Cemucam, Cercado Grande, Estância De Embuarama, Granja Viana, Jardim Barbacena, Jardim Colibri, Jardim Indaiá, Jardim Nova Coimbra, Jardim Recanto Da Fonte, Jardim Santa Luzia, entre outros. Além dessas ações, outras melhorias estão sendo planejadas, como as mais de 27.600 podas de árvores, que evitam o contato dos galhos com a rede, evitando desligamentos de energia. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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10 Energisa: Grupo considera sua oferta o valor justo pela Eletropaulo
A Energisa publicou fato relevante no qual afirma que está acompanhando os recentes movimentos do mercado para a aquisição de até a totalidade das ações ordinárias de emissão da Eletropaulo, por parte da Neoenergia e da Enel. A companhia brasileira apresentou uma oferta de R$ 3,2bi para aquisição da concessionária paulistana a um preço de R$ 19,38/ ação e representa a oferta considerada imutável pela empresa. De acordo com o comunicado publicado no site da CVM “a Oferta Pública da companhia para aquisição de até a totalidade das ações da Eletropaulo possui caráter imutável e irrevogável, exceto nas hipóteses previstas no item 2.7 do Edital. As hipóteses de modificação ou revogação da Oferta não foram verificadas até o momento, de forma que a Companhia reitera os termos e condições constantes do Edital, inclusive no que tange ao preço ofertado [R$19,38 por ação ordinária da Eletropaulo]”. A Energisa destacou ainda que sua oferta reflete uma análise criteriosa da distribuidora que é alvo da aquisição e que está em linha com a expectativa da Energisa de valor justo pelo ativo. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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11 WEG: Fabricante de equipamentos elétricos caminha para dar lucro nos EUA
Dando seguimento à sua estratégia de internacionalização, a fabricante catarinense de equipamentos elétricos WEG comprou uma unidade que produz transformadores nos Estados Unidos em 2017, mas até agora não viu resultados positivos da unidade. Entretanto, o diretor administrativo financeiro da companhia, André Luís Rodrigues, acredita que já no segundo trimestre será possível tirar a antiga CG Power USA do vermelho. A companhia iniciou, desde o terceiro trimestre, quando a CG Power virou oficialmente WEG Transformers, uma transformação operacional no negócio. Passou a usar insumos próprios, gerir de maneira integrada a cadeia de suprimentos - em conjunto com o México - e realizou algumas mudanças na estrutura organizacional, o que está tornando a operação mais enxuta. Com isso, a expectativa é que o "break-even", ou ponto de equilíbrio da área, seja alcançado até junho. A partir daí, acrescenta o executivo, há espaço para seguir na melhora de rentabilidade paulatinamente, até atingir o que o executivo chama de "padrão do restante da WEG". Não apenas a área de transformadores nos EUA, mas os projetos de energia solar no Brasil, com menores margens, comprimiram a rentabilidade. Mas, ante último trimestre do ano passado, já houve melhora de 0,8 ponto. Nos três primeiros meses do ano, a divisão de geração, transmissão e distribuição de energia ajudou a engordar a carteira de encomendas da empresa. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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12 WEG: Lucro de R$ 285 mi no primeiro trimestre
A WEG reportou um lucro líquido de R$ 285mi no primeiro trimestre de 2018, um aumento de 10,6% quando comparado com o mesmo período de 2017. O resultado ebitda alcançou R$ 379,7mi , elevação de 14,7% ante o mesmo período do ano passado. A margem ebitda recuou em 0,6 p.p., para 15,5%. A receita operacional líquida atingiu R$ 2,6bi nos três primeiros meses do ano, com crescimento de 19,6% sobre 2017. A composição da receita operacional líquida no trimestre teve sua maior parte originada no mercado externo com 56% do total e os 44% restantes no mercado interno. O desempenho é atribuído pela empresa ao mesmo comportamento dos últimos trimestres: o crescimento em GTD liderou o crescimento consolidado. No Brasil, explicou a empresa essa expansão em GTD é explicada pelo início do reconhecimento da receita em projetos de energia solar mais significativos, enquanto que a aquisição da operação de transformadores nos Estados Unidos explica boa parte do crescimento mais acentuado no mercado externo. No segmento de transmissão e distribuição o destaque é a atração de novos investidores por meio dos leilões de outubro de 2016 e de dezembro de 2017 e tiveram reflexo positivo quanto ao volume de pedidos de médio e longo prazo. Contudo, ressaltou, estes não terão impacto sobre as receitas em 2018, que continuará a refletir a venda de transformadores para as distribuidoras, além de transformadores e subestações tanto para o mercado industrial como para projetos de energia renováveis. Negócios em energia continuam sendo o segundo maior na composição de receita da companhia, no primeiro trimestre somou 31,5%, aumento de 4,1 p.p. quando comparado aos mesmos meses do ano passado. O mercado interno respondeu pela maior parte com 18,3% e o externo por 13,2%. Em 31/03 as disponibilidades e aplicações financeiras totalizavam R$ 4,7bi , e dívida financeira bruta totalizava R$ 4,2bi, sendo 38% em operações de curto prazo e 62% em operações de longo prazo. O caixa líquido totalizava R$ 430,4mi. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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13 Santo Antônio Energia: Hidrelétrica de Santo Antônio entra na Justiça contra cobrança de R$811,9 mi na CCEE
A Santo Antônio Energia [SAE], responsável pela hidrelétrica de mesmo nome, em Rondônia, recorreu à Justiça para tentar evitar uma cobrança de R$ 811,9mi feita à empresa pela CCEE, segundo comunicado da companhia na noite de terça-feira, 18/04. A usina no rio Madeira tem como principais sócios Odebrecht, Cemig e a estatal Eletrobras. O empreendimento, uma das maiores usinas do país, tem cerca de 3,56 GW em capacidade e recebeu investimentos de R$ 20bi. De acordo com a SAE, a cobrança da CCEE aconteceu após uma decisão favorável em uma liminar na qual a empresa tentava se livrar de cobranças referentes à apuração de uma disponibilidade menor que a exigida nas turbinas da hidrelétrica. Assim, a CCEE cobrou da empresa o depósito de quase R$ 812mi em garantias financeiras, que precisariam ser apresentadas até 20/04. O aporte de garantias é exigido previamente à liquidação financeira de operações do mercado de energia realizada mensalmente pela CCEE, um processamento que promove pagamentos e recebimentos entre as empresas do setor. A cobrança da CCEE é referente à liquidação das operações realizadas em março, que será concluída em meados de maio. A empresa afirma que a cobrança estaria “em desacordo com as regras do edital de concessão” do empreendimento, “ainda em discussão com o Poder Concedente”. Procurada, a CCEE não comentou de imediato o questionamento da SAE à cobrança. (Reuters – 18.04.2018)
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14 Stemac: Grupo entra com pedido de recuperação judicial
O grupo Stemac, considerado um dos dez maiores fabricantes geradores de energia do mundo, entrou na última terça-feira, 17/04, com pedido de recuperação judicial. O endividamento da empresa, com sede em Itumbiara, Minas Gerais, é calculado atualmente na casa de R$ 700mi. A empresa possui cerca de 3.500 grupos geradores com contrato de revisão programada e 100 mil grupos geradores comercializados no país, segundo informações disponíveis em sua homepage. Desde fevereiro de 2017 a Stemac vem trabalhando em um processo de venda ou associação estratégica. A recuperação judicial objetiva viabilizar a manutenção das atividades da empresa até a conclusão das negociações de M&A, tendo em vista que existem potenciais interessados na aquisição total ou parcial, informou por nota o escritório Felsberg Advogados, contratado pela companhia para representá-la. De acordo com a Stemac, essa iniciativa foi o melhor caminho encontrado para renegociar suas dívidas com credores e fornecedores. Em 2014 foi tomada a decisão de mudar o centro fabril da companhia do Rio Grande do Sul para novas instalações em Minas Gerais. Em função da complexidade do caso, o Felsberg & Associados constituiu uma equipe multidisciplinar para atuar no caso. A partir do deferimento do pedido de recuperação, a Stemac terá 180 dias para aprovar, junto aos seus credores e judiciário, um plano de reestruturação dos seus débitos. As dívidas contraídas até a data do deferimento serão congeladas e renegociadas. Todas as que forem feitas a partir do deferimento serão integralmente cumpridas. Pagamentos de salários e benefícios de colaboradores não serão afetados pelo processo de recuperação judicial. (Agência Brasil Energia – 18.04.2018)
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15 Energisa: Uso de drones melhora inspeções da empresa
A Energisa, concluiu um projeto piloto para usar os veículos aéreos não tripulados nas inspeções das suas redes e linhas de distribuição. O uso das máquinas vai permitir a prevenção de problemas e faz parte de uma ação estratégica para manter a satisfação do cliente. Na Energisa Minas Gerais, a adoção dos drones aumentou de 3km/dia para 9km/dia a produtividade nas inspeções em trechos de difícil acesso. Anderson Figueiredo, engenheiro da Energisa responsável pelo projeto conta que a ideia surgiu pelo fato das distribuidoras do grupo terem grande extensão territorial e especificidades próprias, como morros, florestas, vegetação densa e áreas pantaneiras. Com a inspeção por drones, a inspeção chega mais rápido a esses lugares e com mais qualidade. Segundo ele, o uso dos drones está baseado em três aumentos: o da produtividade, por permitir um número maior delas; da qualidade, já que ela envia fotos e vídeos em ângulos privilegiados e da segurança, já que não há a presença física, apenas do equipamento. O projeto piloto foi desenvolvido primeiro na Energisa Minas Gerais. Ele foi baseado em um pequeno projeto que já era executado na Energisa Mato Grosso do Sul ainda quando a distribuidora pertencia à Rede Energia. Os drones cobrem apenas as zonas rurais, não sendo usado nas áreas urbanas por questão de segurança. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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16 EDP Espírito Santo: Concessionária vem conseguindo reduzir as perdas
A EDP Espírito Santo vem conseguindo reduzir as perdas não técnicas na sua área de concessão. Nos últimos três anos, elas recuaram 30%, impulsionadas por mais de 90 mil telemedições em 2017. O volume de energia recuperada pela distribuidora daria para abastecer a cidade de Serra, uma das maiores do estado, durante um mês. Em dezembro de 2017, as perdas não técnicas na baixa tensão da EDP ES ficaram em 11,94%, próximo da meta regulatória de 11,45% estabelecida pela Aneel. Houve uma queda de 1,56 p.p. na comparação com o ano anterior e de 5,96 p.p. desde 2014. Para o gestor executivo de Atendimento da EDP ES, Evandro Scopel, o êxito nos números confirma que a diretriz adotada pela distribuidora está no caminho certo. As perdas totais ficaram em 12,97%, o que acabou por representar uma queda nesse item de 0,91 p.p. na comparação com 2016. Isso ocasionou uma captura de R$ 18,2mi para a concessionária com base nas perdas totais. A blindagem da medição é uma das ferramentas usadas para a distribuidora combater as perdas. Sempre pensamos muito na área de concessão cobrindo quase todo o estado, a EDP Espírito Santo tem a perda da região metropolitana concentrada na periferia. Para 2048, a meta é alcançar o índice regulatório estipulado pela Aneel. Segundo o executivo, a blindagem pela tecnologia é feita aonde a relação custo benefício se aplica, uma vez que por causa dela são trazidas informações em tempo real do centro integrado de medição sobre possíveis alterações no consumo dos clientes. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os níveis no Nordeste subiram 0,1% em relação ao dia anterior, e os reservatórios se operam com 39,7% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 17 de abril. A energia armazenada foi para 20.584 MW mês no dia e a energia afluente consta em 53% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A Hidrelétrica de Sobradinho apresenta 37,25% de sua capacidade. Por sua vez, a região Sul contou com redução de 0,3% nos níveis, e os reservatórios apresentam 69,9%. A energia armazenada caiu para 13.981 MW mês e a energia afluente está em 117% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 56,34% da capacidade. No submercado Norte houve crescimento de 0,1%, deixando o volume em 68,2%. A energia armazenada está em 10.256 MW mês e a ENA permaneceu em 60% da MLT. Tucuruí opera com 99,38% do subsistema. Na região Sudeste/Centro-Oeste o volume do subsistema ficou em 44,3%, após elevação de 0,1%. A energia armazenada apresenta 90.148 MW mês e a energia afluente em 85% da MLT. Furnas opera com 33,34% da capacidade e a usina Serra da Mesa, com 20,24%. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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2 CPqD: Interrupção no fornecimento de energia pode custar R$ 7 bi diários ao setor elétrico
A cada minuto de interrupção no fornecimento de energia, o país perde R$ 5 milhões A cada hora, são R$ 303,8 milhões. E num dia inteiro sem energia, são perdidos R$ 7,29 bilhões. Os dados fazem parte do estudo "Impactos econômicos dos ataques cibernéticos no setor elétrico brasileiro e alternativas de mitigação", elaborado pelo CPqD. O relatório norteia a proposta que será apresentada à Aneel pela Utilities Telecom & Technology Council América Latina (UTC AL), em conjunto com empresas locais do setor elétrico, para o desenvolvimento de um programa de segurança cibernética para o setor elétrico. O estudo avaliou o cenário global de ameaças e constatou que os ataques estavam sendo muito mais direcionados à área de infraestrutura, principalmente ao setor elétrico. "A grande causa é o aumento dos pontos de interconexão com a entrada das redes em projetos de smart grid e de automação, que ampliam a superfície vulnerável a ataques", diz Sérgio Ribeiro, pesquisador do CPqD responsável pelo levantamento. Segundo Ribeiro, o ápice dos incidentes no setor ocorreu entre 2013 e 2015, e o mais relevante foi registrado na Ucrânia, em 23 de dezembro de 2015, considerado o primeiro ciberataque bem-sucedido em uma rede elétrica. Os hackers conseguiram comprometer os sistemas de informações de três empresas de distribuição de energia do país, interrompendo o fornecimento de eletricidade. "Não há casos de ataques confirmados no Brasil, apesar dos boatos de que os apagões de 2005 e 2007 foram ataques cibernéticos, o que as autoridades negam. Mas o setor no Brasil não está maduro. No exterior, a troca de informações ajuda a inibir ataques", diz Ribeiro. (Valor Econômico – 19.04.2018)
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3 CCEE: Veja volatilidade do PLD horário nos submercados do SIN na primeira semana
Segundo dados da CCEE, o Nordeste teve a maior volatilidade ao ter registrado o PLD mínimo de R$ 40,16/MWh na validade entre 3:00 horas e 7:00 horas. O submercado, por sinal, teve o comportamento distinto dos demais. À meia-noite, o preço-horário era de R$ 151,26/MWh, mantendo-se a 1:00 hora e caindo para R$ 106,83/MWh na segunda hora do dia. Às 3:00, veio o preço mínimo, que se manteve até às 8:00 horas, quando subiu para R$ 117,40/MWh (salto de 192,33%), prosseguindo acima dos R$ 100/MWh até o fim do dia. O Sudeste teve variação de 235,03% na comparação entre o PLD mínimo e os R$ 134,55/MWh estabelecidos para às 15:00 horas. O PLD mínimo vigorou entre meia-noite e 8:00 horas, quando mudou para R$ 106,49/MWh, às 7:00 horas (variação de 165,16%). Sul e Norte também tiveram preço mínimo de R$ 40,16/MWh, com variação de 200,95% e 201,89%, respectivamente, com preços máximos respectivos de R$ 120,86/MWh e R$ 121,24/MWh. Os dois submercados também tiveram alta forte às 7:00 horas, saindo do preço mínimo para R$ 106,65/MWh no Sul (165,56%) e para R$ 112,94/MWh no Norte (181,23%). No primeiro dia, a volatilidade foi maior, ficando entre 204,88% e 348,66%, este no Nordeste, que teve preços entre R$ 154,51/MWh e R$ 151,29/MWh entre zero hora e 2:00 horas. Às 3:00, o preço ficou no PLD mínimo, alinhando-se aos demais submercados e permanecendo assim até 8:00. Neste momento, SE/CO e Sul tinham preço de R$ 113,84/MWh; e Norte, de R$ 109,45/MWh. O Nordeste ficou com R$ 113,88/MWh. Os maiores preços foram de R$ 123,19/MWh (SE/CO, às 15:00 horas), R$ 122,44/MWh (Sul, às 14 horas), R$ 180,18/MWh (Nordeste, às 11:00 horas) e R$ 123,40/MWh (Norte, às 15:00 horas). (Agência Brasil Energia – 18.04.2018)
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4 Abraceel: Mercado livre negocia maior volume de energia desde 2009, num total de 86.174 MW médios em 2017
O mercado livre apresentou volume comercializado de 86.174 MW médios em 2017, o maior montante negociado desde o início da série histórica, em 2009, informou a Abraceel. O número de consumidores livres e especiais no final de 2017 ficou em 5.158 clientes, 27% acima do verificado em 2016, de acordo com o relatório anual da associação de comercializadores. A entidade ressaltou que no ano passado, o mercado livre chegou a alcançar pela primeira vez a marca de 30% do consumo nacional (fato ocorrido em junho). O consumo mensal médio do mercado livre em 2017 foi de 18.253 MW médios, representando alta de 17% ante 2016, enquanto no mercado cativo, houve queda de 5,4% no consumo. Ainda de acordo com a Abraceel, a indústria atingiu “patamar recorde de participação no mercado livre”, com 77% do consumo realizado nesse ambiente, puxado pelo segmento de metalurgia e produtos de metal, com 4.746 MW médios. (Agência Brasil Energia – 18.04.2018)
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5 CCEE: Preço-horário “sombra” bressalta volatilidade ao longo do dia
A variação de preços da energia no segundo dia do “preço-sombra” (17/4) chegou a 278,11% no submercado Nordeste, sendo que em todos os submercados, as cotações tiveram volatilidade acima de 200% na comparação entre valores máximos e mínimos registrados pelo modelo em teste, segundo dados da CCEE. Os dados relativos a esta quarta-feira (18/4) ainda não estão disponíveis. O PLD horário encontra-se em teste e deve entrar em vigor a partir de janeiro. O comportamento foi semelhante ao verificado no primeiro dia, de acordo com dados da CCEE. Os preços são divulgados em duas categorias: com e sem o custo da rede elétrica incluído. A Brasil Energia considerou apenas os dados “com rede” e a análise ainda não considera as variáveis que podem ter influído nos preços. Segundo a CCEE, o cálculo utilizará o modelo computacional Dessem, desenvolvido pelo Cepel, que também servirá de base para a operação do sistema feita pelo ONS. (Agência Brasil Energia – 18.04.2018)
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6 CCEE disponibiliza aplicativo para acessar e utilizar o preço horário
Com o início da operação sombra do preço horário, que consiste no cálculo e divulgação do PLD em base horária de forma paralela ao cálculo do PLD semanal, o qual segue como valor oficial para o mercado, a CCEE disponibiliza uma nova funcionalidade em seu aplicativo mobile. Desde terça-feira (17/4), os usuários do APPCCEE têm uma nova versão, que pode ser atualizada pelos usuários. Para aproveitar os recursos criados pela área de desenvolvimento do aplicativo, reunimos algumas dicas e explicações sobre ícones e acessos para ampliar as análises por parte dos usuários. (CCEE – 18.04.2018)
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Energias Renováveis
1 BNDES e NDB desembolsam US$ 67,3 mi em eólicas brasileiras
Seis parques eólicos da Casa dos Ventos receberão o primeiro desembolso conjunto do BNDES e do New Development Bank (NDB), conhecido como “Banco do Brics”, para uma operação de financiamento no Brasil. Os bancos realizaram na última terça-feira (17/4) o desembolso no valor de US$ 67,3 mi, a maior operação já realizada pelo NDB. Os parques que receberão os recursos integram o complexo eólico Araripe 3, composto, no total, de 14 parques, nos municípios de Simões e Currais Novos (PI) e Araripina (PE). Ao todo, o complexo terá capacidade instalada de 358 MW, por meio de 156 UGs. O BNDES e o NDB assinaram há 1 ano contrato no valor de US$ 300 mi, para apoiar, com recursos do NDB, investimentos em energias renováveis. Estima-se que a cooperação viabilizará investimentos que adicionarão em torno de 600 MW à capacidade de geração brasileira. O BNDES usará os recursos do NDB para diversificar e ampliar suas fontes de recursos e promover suas linhas de financiamento existentes para o setor de energias alternativas. (Agência Brasil Energia – 18.04.2018)
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2 Irena: Renováveis irão compor 85% da matriz energética global até 2050
Em sua fala durante o Diálogo sobre Transição Energética de Berlim, nesta terça-feira, 17 de abril, a Irena apresentou o estudo Transformação Energética Global: Um Roteiro para 2050, no qual aborda possíveis rumos de evolução do mercado energético global para os próximos 32 anos. Nele são avaliadas algumas soluções para o setor com vistas à diminuição das emissões de carbono previstas pelo Acordo de Paris, que devem limitar o aumento da temperatura global em 2º C. De acordo com o relatório, será necessário aumentar a velocidade de adoção das energias renováveis em escala mundial em pelo menos seis vezes. Assim, a análise da Irena delineia um cenário no qual as renováveis respondam por dois terços do consumo final total de energia, com um crescimento de participação deste tipo de energia no setor – de 25%, em 2017, para 85%, até 2050, principalmente através do maior desenvolvimento da geração de energia solar e eólica. O estudo também concluiu que 30% a mais de investimentos em energia limpa e eficiência energética até 2050 podem criar mais de 19 milhões de empregos na área, número que superaria as perdas no segmento de combustíveis fósseis, que teriam 7,4 milhões de vagas suprimidas com a transformação. Assim, haveria um saldo positivo de 11,6 milhões de novos empregos em energia renovável, eficiência energética e melhoria da rede e flexibilidade energética. A ação imediata também reduzirá a escala e o valor dos ativos ociosos relacionados à energia no futuro. O relatório prevê até US$ 11 tri de ativos de energia ociosos até 2050 – um valor que pode dobrar se a ação sofrer mais atrasos. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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3 MME confirma mais três projetos da CLWP Eólica Parque como prioritários
O Ministério de Minas e Energia enquadrou na última terça-feira, 17 de abril, como prioritário, três projetos de posse da CLWP Eólica Parque S.A, relativos às centrais de geração eólica denominadas EOLs Campo Largo XVI, XVIII e XXI. Com o enquadramento, os projetos podem emitir debêntures de infraestrutura, que são incentivadas. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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4 EDF Renewables anuncia compra de projeto eólico de 114 MW na Bahia
A EDF Renewables anunciou a concessão de contrato de compra de energia para um projeto de energia eólica de 114 MW no estado da Bahia. A aquisição deste novo parque eólico de 114 MW consolida a posição da EDF no Brasil. A construção deve começar em 2019. O projeto foi adquirido como parte de um leilão realizado pelo MME no dia 04/04. A instalação se beneficia de um PPA de 20 anos com 17 empresas brasileiras de distribuição de eletricidade. Há três anos no Brasil, a EDF já está entre as líderes do país no setor, com seu portfólio de cerca de 700 MW em projetos eólicos e de energia solar em construção e em operação. Ao longo de 2018, a EDF prevê concluir a construção de um parque eólico com 117 MW de capacidade instalada localizado próximo ao seu primeiro parque eólico, Ventos da Bahia, de 66 MW, que está em operação desde o final de 2017. A empresa também está concluindo a construção de seu projeto solar em Pirapora (MG), o maior complexo solar da América Latina, com cerca de 400 MW de capacidade instalada. (Ambiente Energia – 17.04.2018)
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5 Francesa EDF Energies Nouvelles agora é EDF Renewables
Desenvolvendo, construindo e operando usinas de energia solar e éolica em 20 países, o Grupo EDF EN Energies Nouvelles está expandindo suas atividades no mercado internacional de energia renovável. De forma a dar suporte a esse desenvolvimento, a EDF Energies Nouvelles está fortalecendo sua identidade corporativa com a nova marca, EDF Renewables, que será adotada em todas as suas subsidiárias internacionais, incluindo as atividades éolica e solar no Brasil. A nova identidade corporativa da EDF Energies Nouvelles reflete seu status como a empresa que é líder global no mercado de energias renováveis. (Ambiente Energia – 17.04.2018)
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6 Hidrelétrica de Estreito passa por reparos após blecaute impactar máquinas
A hidrelétrica de Estreito, entre o Maranhão e o Tocantins, tem passado por reparos em turbinas após o blecaute de 21 de março impactar unidades geradoras do empreendimento. A usina foi desligada em função do incidente, que provocou uma grande oscilação no sistema elétrico, mas 2 de suas 8 turbinas já retomaram a operação, informou em nota a Engie Brasil Energia, majoritária no empreendimento. Com cerca de 1 GW em capacidade instalada, a hidrelétrica de Estreito tem como principal acionista a Engie, com 40,07%. Também são sócios Vale (30%), Alcoa (25,49%) e InterCement (4,44%). (Reuters – 18.04.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 Marcelo Squassoni substitui Marcus Vicente como relator do PL do Gás
O presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, deputado Marcelo Squassoni (PRB-SP), será o novo relator do Projeto de Lei do Gás, no lugar de Marcus Vicente (PP-ES), que deixou a comissão neste mês. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (18/4) pela reportagem por meio de uma fonte ligada ao setor. Squassoni foi indicado pelo seu partido para a compor a comissão e foi confirmado na presidência do colegiado no último dia 4/4. Conforme noticiou a Brasil Energia na ocasião, ele havia dito que pretendia colocar a proposta de mudança do marco legal do gás natural somente após o governo conseguir chegar a um consenso sobre o tema. O projeto de lei que estabelece novas regras para o mercado de gás natural, de forma a deixá-lo mais competitivo, ganhou força no fim do ano passado com o substitutivo apresentado pelo então relator Marcus Vicente. Na última hora, contudo, alguns pontos da proposta original do governo não encontraram consenso no setor e o PL acabou ficando para este ano. No início do ano, chegou a circular uma versão do substitutivo que seria apresentado por Vicente, mas novamente houve reações da indústria. O principal ponto de dissenso ainda é a negativa das distribuidoras em abrir mão do mercado livre de gás à ANP. Na presidência da comissão, Squassoni sucede o deputado Jhonatan de Jesus (PRB-RR), que esteve à frente do colegiado no ano passado. Além do PL do Gás, o parlamentar pretende também dar espaço a outras propostas, como uma de sua autoria em conjunto com os deputados Antônio Carlos Mendes Thame (PV-SP), Rodrigo de Castro (PSDB-MG), Augusto Carvalho (SD-DF), Odorico Monteiro (PROS-CE), Fábio Garcia (DEM-MT) e Pedro Vilela (PSDB-AL) que aprova a portabilidade da conta de luz. (Agência Brasil Energia – 18.04.2018)
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2 CIBiogás anuncia inscrições para cursos sobre biodigestores e geração de energia
Buscando formar mão de obra especializada para um mercado em expansão, o Centro Internacional de Energias Renováveis- Biogás – CIBiogás divulgou nesta terça-feira, 17 de abril, a abertura das inscrições para novas turmas dos cursos profissionalizantes de Fundamentos do Biogás, Operacionalização de Biodigestores e Biogás para Geração de Energia Elétrica. Com carga de 40 horas, os cursos serão ministrados totalmente a distância, com tutoria especializada e duração média de cinco semanas. As inscrições podem ser efetuadas através do site da instituição, com o investimento variando de R$ 490 a R$ 590. Segundo o diretor-presidente do CIBiogás, Rodrigo Regis, o objetivo dos cursos é incentivar a criação de mão de obra especializada no setor que está em expansão no país. “A projeção feita pela EPE aponta um aumento superior a 100% na geração de energia elétrica com biogás no Brasil nos próximos anos, somente em Geração Distribuída”, explicou. Outros incentivos, como o Renovabio, também devem promover a produção de biometano, combustível verde obtido do biogás. De acordo com a instituição, os cursos apresentam conteúdos atualizados e foram desenvolvidos para atender a demanda de diferentes públicos. A capacitação “Fundamentos do Biogás”, por exemplo, aborda os principais aspectos da produção por biodigestão e o uso do biogás para a geração de energia elétrica e térmica, além da conversão em biometano. As aulas são indicadas para todas as iniciantes no segmento. Por sua vez, o curso de “Biogás para a Geração de Energia Elétrica” é classificado como nível avançado e apresenta tecnologias, dimensionamento de sistemas, requisitos e modalidades de utilização da energia elétrica. Lançado este ano, superou a expectativa de matrículas na primeira turma. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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Economia Brasileira
1 FGV: Dados preliminares apontam que a confiança da indústria recuou em abril
A confiança da indústria diminuiu em abril, conforme prévia da FGV divulgada nesta quinta-feira. O indicador que mede esse sentimento cedeu 0,7 ponto ante março, para 101 pontos. Sob a métrica de médias móveis trimestrais, o ICI manteria a tendência de alta - iniciada no segundo semestre de 2017 - ao avançar 0,5 ponto, para 101 pontos. A queda da confiança decorreria da atenuação das expectativas do setor para os meses seguintes, aponta a FGV. Após duas altas consecutivas, o Índice de Expectativas (IE) cedeu 1,6 ponto em abril, para 101,2 pontos, conforme a prévia. O Índice da Situação Atual (ISA) ficou relativamente estável, subindo 0,1 ponto, para 100,7 pontos. O resultado preliminar de abril indica estabilidade do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) em 76,1%, o maior desde maio de 2015 (76,6%). Para a prévia, foram consultadas 794 empresas entre os dias 2 e 18 de abril. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima quinta-feira, 26 de abril. (Valor Econômico - 19.04.2018)
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2 Governo procura alternativas para estimular atividade econômica
Enquanto prepara a regulamentação do uso do FGTS como garantia do crédito consignado, o governo espera que a Caixa resolva uma questão operacional para viabilizar o funcionamento desse instrumento. A tentativa de colocar de pé essa medida se insere em um contexto de outras ações de caráter "parafiscal" que o governo tem adotado para tentar dar algum combustível extra para o nível de atividade. A equipe econômica avalia que não tem espaço fiscal para agir por meio do clássico aumento de investimento público e outras medidas que impliquem alta do gasto público e tem trabalhado em alguns ajustes que injetam recursos na economia sem pressionar as contas públicas. A mais recente é a liberação do PIS/Pasep para todos os detentores de contas, medida que depende de aprovação no Congresso e que deve injetar ao menos R$ 10 bi na economia. (Valor Econômico - 19.04.2018)
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3 Ipea: Reação do investimento perde força no 1º bimestre
Os investimentos perderam fôlego em relação ao último trimestre de 2017, mas seguiram com desempenho positivo neste início de ano. Cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Tendências Consultoria mostram que a FBCF cresceu no 1º bimestre, mas ainda com contribuição quase exclusiva da parte de máquinas, enquanto a construção civil continuou patinando. Divulgado ontem pelo Ipea, o Indicador Mensal de FBCF do instituto subiu 1,7% entre janeiro e fevereiro, feitos os ajustes sazonais, mas não recuperou o tombo de 2,4% observado na medição anterior. A alta no segundo mês do ano foi liderada pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos - medida da produção nacional destes bens, descontadas as exportações, somada à importação deles - que avançou 6,2% na passagem mensal, enquanto o índice de construção civil ficou praticamente estável, com expansão de 0,1%, após ter caído 2,3% em janeiro. Para José Ronaldo de Castro Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, os dados mostram recuperação paulatina da formação bruta. A demanda por bens de capital está maior porque, com a reação da atividade, é preciso repor o estoque de capital que sofreu depreciação, ou defasagem tecnológica, diz. No entanto, projetos de longo prazo ainda não foram tirados da gaveta, uma vez que a produção de bens de capital não seriados, fabricados sob encomenda, ainda está em queda. (Valor Econômico - 19.04.2018)
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4 BC: Brasil está menos vulnerável a choques externos
O presidente do BC, Ilan Goldfajn, defendeu o regime de metas para a inflação como forma de conduzir a política monetária não apenas em períodos de estabilidade, mas também em momentos instáveexis. Ilan também destacou o papel da comunicação como ferramenta para guiar as expectativas do mercado. E reforçou que o país está menos vulnerável a choques externos, mas que o BC não se furtará em utilizar os instrumentos que dispõe para evitar episódios de volatilidade exacerbada no mercado. O presidente falou sobre os temas ao responder pergunta em seminário no FMI, em Washington. Ilan lembrou de sua experiência quando chegou ao BC, em junho de 2016, e do desafio de trazer a inflação para a meta dentro um ambiente de incerteza e forte recessão. Goldfajn destacou que o Brasil está vivendo um momento positivo de inflação baixa, estimada atualmente em 2,7%, após enfrentar elevações em anos anteriores. Ele recordou que a economia brasileira se recuperou e está com previsão de crescer 2,3% este ano e 2,5% no próximo, segundo as projeções do próprio Fundo. De acordo com o presidente do BC, a inflação deve continuar baixa no país nos próximos anos. (Valor Econômico - 19.04.2018)
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5 BNDES: Marilene Ramos deixa diretoria
O BNDES anunciou na última terça-feira, 17/04, mudanças na diretoria do banco. A diretora da área de infraestrutura, Marilene Ramos e o da área de Comércio Exterior e Indústria, Carlos Costa, saíram a pedido. A partir de agora, o colegiado será composto de seis membros, dois a menos que no formato anterior. De acordo com o presidente do banco, Dyogo Oliveira, o objetivo é racionalizar processos, reforçar sinergias e aumentar a eficiência operacional. Marilene Ramos estava na diretoria do BNDES desde 2016 e antes ocupava a presidência do Ibama. A Diretoria de Governos e Infraestrutura será comandada por Marcos Ferrari, que deixará o posto de secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Ricardo Luiz de Souza Ramos ficará responsável pela Diretoria de Transformação Estratégia e Digital. Além da estratégia de digitalização do Banco, área onde o presidente direcionará todos os esforços, a diretoria de Ricardo Ramos vai cuidar também das operações indiretas e da área de Recursos Humanos. A Diretoria de Investimento voltará a ser comandada por Eliane Aleixo Lustosa de Andrade, que também terá sob sua responsabilidade a estruturação financeira de projetos e empreendedorismo. Já para a Diretoria de Empresas volta Claudia Pimentel Trindade Prates, que também ficará responsável pela área de Originação do Banco. Carlos Thadeu de Freitas assume a Diretoria de Finanças, que, além da área Financeira, passa a responder também pela análise de risco de crédito do banco. Na Diretoria Jurídica permanece Marcelo de Siqueira Freitas, que também acumulará a área de Controladoria e Conformidades. (Agência CanalEnergia – 18.04.2018)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$ 3,3801, com variação de -0,56% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$3,3827 - com variação de +0,08% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,3992, variando +0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 18.04.2018 e 19.04.2018)
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Internacional
1 Bolívia: Exportação de eletricidade para Argentina começará em um ano
O presidente boliviano Evo Morales confirmou na terça-feira, 17/04, que desde os primeiros meses de 2019, o país vai exportar 100 MW para o mercado argentino e em quatro anos vai aumentar para 1.000 MW, tendo em conta que está em construção a colocação da linha de transmissão. Em fevereiro, o ministro da Energia bolviano, Rafael Alarcon, disse que o governo começou o trabalho de colocar a linha de interconexão elétrica Juana Azurduy de Padilla para exportar energia para o mercado argentino. A autoridade explicou que depois de obter licenças no território nacional os materiais foram contratados para montar o projeto, enquanto no lado argentino as licenças são processadas e está previsto que este mês também comece a construção. O projeto inclui uma linha de transmissão internacional de 110 km, dos quais 40 km correspondem ao território boliviano e 70 km à Argentina. O trabalho começará a partir da subestação de Yaguacua, na Bolívia, até a periferia de Tartagal, no país vizinho. Os cabos terão capacidade inicial para transportar 120 MW e a linha será concluída até dezembro. (Bolívia – Cambio – 18.04.2018)
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2 Francesa Total compra varejista de energia elétrica Direct Energy por € 1,4 bi
A gigante francesa de energia Total assinou um acordo com os acionistas controladores de outra empresa de energia sediada na França, a Direct Energie, para adquirir uma participação de 74,33% na empresa por cerca de € 1,4 bilhão. Em termos de geração de energia, a Direct Energie tem uma base instalada de 800MW em usinas a gás e 550MW de energia renovável. É a empresa-mãe da Neoen , que possui ativos solares e eólicos em vários países, incluindo França, El Salvador e Austrália, entre outros. Em outubro do ano passado, a Direct Energie também concluiu a aquisição da Quadran , que possui ativos de energia renovável predominantemente na França. Além disso, a Direct Energie tem uma usina de energia a gás de 400MW em construção e um gasoduto de 2GW de projetos de eletricidade renovável na França, que complementarão a capacidade de energia instalada de 900MW da Total. Combinada com a Total Eren , seu braço de energia renovável em mercados emergentes, e a Sunpower nos EUA, a Total está agora direcionando 10 GW de capacidade instalada em cinco anos para usinas a gás e renováveis. De uma perspectiva mais ampla, o movimento da Total segue uma tendência de outras grandes empresas petrolíferas de entrar no mercado de serviços públicos, ao mesmo tempo em que abocanha ativos de energia renovável e outras formas de energia de baixo carbono. (Ambiente Energia – 19.04.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CASTRO, Nivalde de; LIMA, Antônio; PEREIRA, Guillermo. “Perspectivas da tecnologia blockchain no Setor Elétrico: Aplicações na Europa, na Austrália e nos Estados Unidos”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de abril de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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