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IFE: nº 5.520 - 04 de julho de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Conta Bandeira vai repassar R$ 82,7 mi para distribuidoras credoras
2 MME cria GT voltado a projetos do setor energético e de mineração
3 Paraná anuncia redução do ICMS sobre gasolina e energia elétrica de 29% para 18%
4 Artigo de André Edelstein e Rodrigo Rodi: “ICMS sobre TUSD, TUST e Encargos Setoriais: Considerações iniciais sobre as implicações da Lei Complementar 194/2022”
Transição Energética
1 Suprema Corte dos EUA limita poderes da EPA sobre gases de efeito estufa
2 Austrália inova na digitalização da infraestrutura de energia
3 IRENA: A economia azul pode ajudar os membros a impulsionar as energias renováveis offshore
4 Yamaha investirá US$ 100 mi em projetos de carbono neutro
5 Atiaia Renováveis adere ao Pacto Global da ONU
Empresas
1
Saesa faz acordo com Gicom para extinção de ação de R$ 645 mi
2 ContourGlobal conclui venda de hidrelétricas para Pátria Investimentos
3 Sterlite: Vitória no leilão faz parte da estratégia no Brasil
4 Eneva divulga prospecto preliminar de distribuição de debêntures
5 Fitch classifica BBF como boa oportunidade de investimentos
6 Light pretende prosseguir com plano de ação de combate às perdas
7 Energisa já conectou 2.258 unidades consumidoras pelo Ilumina Pantanal
8 Vestas fecha 347 MW em pedidos da EDF e PEC Energia
9 Copersucar/Vibra Energia: Nova joint venture comercializadora do biocombustível
Leilões
1
Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Energia de 2022: EPE publica Preços de Referência dos Combustíveis
2 UBS BB: relatório destaca alta competitividade em leilão de transmissão
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
PLD médio aumenta 4,7% em todos os submercados para R$ 58,32/MWh
2 Carga de energia do SIN deve crescer 1,7% em julho, para 66.287 MWm
3 Abraget fará estudo para dimensionar a demanda de geração térmica necessária para o SIN
4 Custo Marginal da Operação aumenta 23% entre 02/07 e 08/07
5 Reservatórios do Sul apresentam 91,3% de sua capacidade
6 ENAs devem terminar julho em 69% da média no Sudeste/Centro-Oeste
Mobilidade Elétrica
1
Ford: Investimentos em Centro de Desenvolvimento brasileiro
2 Bravo Motor: Projeto para instalação de gigafábrica em MG
3 Bank of America: Novo estudo traz projeções para o futuro do mercado de VEs
4 Tesla: Entregas de VEs caem impactadas por lockdown na China
5 Samsung se prepara para produzir baterias cilíndricas para a Tesla
6 Autoblog: Preço médio de VEs sobe em cenário de alta de custos e demanda
Inovação
1
BNDES cria linha de crédito para projetos na área de hidrogênio verde
2 UFSC produzirá hidrogênio como fonte de armazenamento de energia
3 Climatempo apresenta grande aposta da transição energética: hidrogênio verde
Energias Renováveis
1
Voltalia inicia desenvolvimento de 1,5 GW solar em MG
2 Comissão debate riscos de incêndio em instalações de geração fotovoltaica de energia
3 Custos das renováveis registram aumento temporário
4 BB faz parceria com AFD para destinar 100 mi de euros em crédito para energias renováveis
Gás e
Termelétricas
1 MME altera volume de combustível de UTE que atende o Sistema de Boa Vista
2 Eneva fecha acordo com a Vale para fornecer gás no Maranhão
Biblioteca Virtual
1 EDELSTEIN, André; RODI, Rodrigo. “ICMS sobre TUSD, TUST e Encargos Setoriais: Considerações iniciais sobre as implicações da Lei Complementar 194/2022”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Conta Bandeira vai repassar R$ 82,7 mi para distribuidoras credoras
A Superintendência de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica fixou os valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (Conta Bandeiras), para fins da Liquidação das operações do mercado de curto prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, referente à contabilização de maio de 2022. De acordo com Despacho Nº 1.741, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 01 de julho, os valores a serem repassados à Conta Bandeiras, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras, até 05 de julho de 2022, tem o total de R$ 6.942,24. Já os valores a serem repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras, pela Conta Bandeiras, até 07 de julho de 2022, tem o total de R$ 82.783.343,31, nas contas correntes vinculadas à liquidação das operações do mercado de curto prazo das distribuidoras. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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2 MME cria GT voltado a projetos do setor energético e de mineração
O Ministro de Estado de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, instituiu nesta sexta-feira, 1 de julho, o Grupo de Trabalho – Compatibilização de Projetos de Mineração e do Setor Energético (GT CPMSE) para assessoramento de natureza consultiva, com a finalidade de apresentar proposta de ato normativo com diretrizes e ações visando à solução técnica quando identificada interface ou sobreposição de projetos de Mineração, Energia Elétrica, Petróleo e Gás. O CPMSE será composto por representantes das seguintes unidades do Ministério: Secretaria-Executiva, Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Secretaria de Energia Elétrica e Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. O GT CPMSE se reunirá quinzenalmente e as reuniões poderão ser realizadas de forma presencial ou por videoconferência. Entretanto, as deliberações do GT CPMSE serão aprovadas pela maioria dos membros presentes, cabendo ao Coordenador voto de qualidade, em caso de empate. Destaca-se que as instituições vinculadas ao MME (Aneel, ANP, ANM, EPE, ONS e CPRM) serão convidadas para participarem de reuniões e de trabalhos a serem desenvolvidos, porém, sem direito a voto. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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3 Paraná anuncia redução do ICMS sobre gasolina e energia elétrica de 29% para 18%
O Governo do Paraná anunciou, nesta sexta-feira (1º), a redução na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina, operações com energia elétrica e serviço de comunicações de 29% para 18%. A medida atende a lei complementar 194/22, que limita a cobrança de ICMS de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo à alíquota aplicada às mercadorias em geral. O governador Ratinho Junior afirmou à RPC que a conta de luz deve ficar em torno de 10% mais barata. A mudança começa a valer assim que for publicada no Diário Oficial, o que está previsto para ocorrer ainda nesta sexta. (G1 – 04.07.2022)
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4 Artigo de André Edelstein e Rodrigo Rodi: “ICMS sobre TUSD, TUST e Encargos Setoriais: Considerações iniciais sobre as implicações da Lei Complementar 194/2022”
A Lei Complementar nº 194/2022, que entrou em vigor no último dia 23 de junho, introduziu relevantes modificações no ICMS sobre a energia elétrica. O objetivo deste breve artigo, publicado pela Agência Canal Energia, é examinar os possíveis impactos do comando que estabeleceu a não incidência sobre os serviços de transmissão e distribuição e encargos setoriais no tocante às operações pretéritas e supervenientes à sua vigência, bem como nos processos judiciais existentes e futuros envolvendo a matéria. Ressalte-se que, entre outras modificações, em linha com a jurisprudência recente do Supremo Tribunal Federal (STF) consubstanciada no julgamento do Tema nº 745, a Lei Complementar nº 194/2022 também passou a definir a energia elétrica como um bem essencial, limitando a fixação de sua alíquota pelos estados ao percentual adotado como padrão [1]. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.07.2022)
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Transição Energética
1 Suprema Corte dos EUA limita poderes da EPA sobre gases de efeito estufa
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) tem sido limitada em sua autoridade para regular os gases de efeito estufa. O caso apresentado pela Virgínia Ocidental exigia que a EPA não tivesse autoridade para criar limites de emissões com base na abordagem de mudança de geração que a Agência adotou no Plano de Energia Limpa em 2015 – basicamente limitando as emissões em estados inteiros. O caso, aparentemente enraizado na política com a Virgínia Ocidental, um importante estado de mineração de carvão, é amplamente visto como um revés nos esforços para combater as mudanças climáticas, limitando as emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa – e uma vitória para os apoiadores do governo republicano anterior, com o caso apoiado por outros estados liderados pelos republicanos preocupados com os impactos de um afastamento do carvão. (Smart Energy – 04.07.2022)
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2 Austrália inova na digitalização da infraestrutura de energia
A Enzen Australia garantiu seu primeiro compromisso em uma estratégia ambiciosa para digitalizar a infraestrutura de energia da Austrália por meio de soluções inteligentes de IoT. A empresa anunciou uma nova parceria, pois a eficácia operacional está se tornando mais uma prioridade para as concessionárias que buscam maximizar a eficácia da infraestrutura, conforme exigido por uma indústria cada vez mais digitalizada. Os movimentos colaborativos farão com que a Enzen Australia implante um Living Lab da Internet das Coisas (IoT) em East Kimberley, Austrália Ocidental. As soluções de IoT serão lançadas em Lake Argyle, Kununurra e Wyndham pela Enzen e NNNCo. Para avançar em seus esforços planejados de digitalização na Austrália, eles firmaram uma parceria de três anos com a empresa de eletricidade Horizon Power, juntamente com uma colaboração com a empresa investida NNNCo. (Smart Energy – 04.07.2022)
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3 IRENA: A economia azul pode ajudar os membros a impulsionar as energias renováveis offshore
“Uma parte importante da solução para a crise energética de hoje pode estar em nossos oceanos como fonte de energia renovável local e abundante”, disse Roland Roesch, vice-diretor do Centro de Inovação e Tecnologia da IRENA, na quarta reunião do Quadro Colaborativo sobre Energia Oceânica/Renováveis Offshore, “que também podem fomentar uma economia azul que beneficie as zonas costeiras e territórios insulares. Mas precisamos criar as estruturas de habilitação para acelerar sua implantação.” Co-facilitado por Tonga e Itália, a reunião virtual contou com a presença de 57 participantes de 32 Membros e Estados em Adesão, bem como representantes da indústria e organizações internacionais. O objetivo da reunião foi compartilhar as melhores práticas para acelerar a implantação de energias renováveis offshore globalmente. (Irena – 30.06.2022)
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4 Yamaha investirá US$ 100 mi em projetos de carbono neutro
O caminho da Yamaha para a neutralidade de carbono também passa pelo Vale do Silício. A montadora japonesa com sede em Iwata alocou, através da filial Yamaha Motor Ventures, fundada no Vale do Silício (Califórnia), um fundo de 100 milhões de dólares para essa finalidade a ser gerenciado nos próximos 15 anos. A Yamaha investirá em empresas que atuam na solução de problemas ambientais e colaborando com outros parceiros para melhorar as atividades, como já aconteceu com a criação do promissor consórcio de baterias intercambiáveis fundada em conjunto com a Piaggio, KTM e Honda e o lançamento no mercado das primeiras scooters elétricas da marca dos três diapasões. Na prática, a montadora japonesa de duas rodas ainda não revelou as startups e empresas com as quais iniciará a colaboração e para as quais alocará investimentos, mas o fundo faz parte das atividades do novo plano de gestão de médio prazo, que visa até 2024 acelerar os esforços de compensação de carbono para alcançar a neutralidade de carbono o mais rápido possível. (Inside EVs – 03.07.2022)
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5 Atiaia Renováveis adere ao Pacto Global da ONU
A Atiaia Renováveis, empresa de geração e comercialização de energias 100% renováveis, deu mais um importante passo em sua agenda ESG (da sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança). A companhia aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) ao lado de outras empresas pertencentes ao centenário Grupo Cornélio Brennand. O grupo une-se à Rede Brasil do Pacto Global da ONU que propõe um alinhamento aos dez princípios universais da ONU nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O ano de 2022 é considerado estratégico dentro da jornada ESG da Atiaia Renováveis e do Grupo Cornélio Brennand. O objetivo é alinhar essa agenda à estratégia dos negócios, em continuidade aos passos que começaram a ser direcionados em 2020, a partir de um profundo mapeamento e análise de práticas e projetos já existentes nas empresas, e que agora avançará para a realização de ações estruturantes. Uma das mais relevantes que está sendo realizada é a construção da matriz de materialidade: Um processo de priorização dos assuntos mais relevantes que considera a estratégia dos negócios e a percepção de impactos de todas as partes interessadas. Esse importante passo trará clareza e direcionamento estratégico para a atuação ESG, além de gerar valor compartilhado e assertividade na agenda de governança, meio ambiente e responsabilidade social. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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Empresas
1 Saesa faz acordo com Gicom para extinção de ação de R$ 645 mi
A Eletrobras divulgou em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 1º de julho, que recebeu correspondência da Santo Antônio Energia informando que realizou acordo com o Grupo Industrial Complexo Rio Madeira para extinguir a Ação de Cumprimento de Sentença proposta pelo Grupo que trata de uma parcela de valor definido em sentença arbitral, em razão da efetivação de um acordo entre as partes. Esse acordo contempla condições para a extinção de ação de execução no valor de R$ 645 milhões. Segundo o comunicado, as condições e o valor do acordo não serão divulgados e o acerto não endereça as questões com os demais potenciais credores do procedimento arbitral. A Saesa opera a UHE Santo Antônio (RO – 3.568 MW). (CanalEnergia – 01.07.2022)
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2 ContourGlobal conclui venda de hidrelétricas para Pátria Investimentos
A ContourGlobal concluiu a venda dos seus ativos hídricos no Brasil para o Pátria Investimentos. O processo de venda havia sido anunciado em janeiro deste ano. A operação compreende a venda de 168 MW em nove usinas a fio d’água e saiu por R$ 1,74 bilhão, incluindo a assunção de dívida líquida e outros ajustes habituais e os recursos líquidos para a ContourGlobal resultantes da venda totalizando aproximadamente US$ 112 milhões. De acordo com Alessandra Marinheiro, vice-presidente executiva da ContourGlobal, a empresa está no país desde 2007 e nos últimos 15 anos o Brasil tem sido um mercado importante para a empresa, orgulhando-se de fazer parte dos estágios iniciais da indústria brasileira de energias renováveis. Ainda segundo a executiva, durante esse período foram investidos mais de R$ 16 milhões em projetos e iniciativas ESG. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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3 Sterlite: Vitória no leilão faz parte da estratégia no Brasil
Vencedora dos lotes 5 e 9 do leilão de LTs, a Sterlite definiu o êxito no certame como parte da sua estratégia de investimentos no país. De acordo com Amitabh Prasad, CEO da Sterlite Power Brasil, o resultado o Brasil é considerado muito importante para a companhia por ser um país onde o setor elétrico possui um pipeline de longo prazo. Segundo ele, houve uma preparação muito grande da Sterlite para este certame e, com estes dois empreendimentos, vai contribuir ainda mais para o escoamento da energia nas regiões de Bahia, Sergipe, Mato Grosso e Pará. Atualmente, a subsidiária brasileira da empresa indiana possui seis projetos no país, sendo que três serão entregues ainda este ano e três estão em fase inicial. A Sterlite venceu os lotes 5 e 9 do leilão. Localizado nos estados da Bahia e de Sergipe, o lote 5 pretende aumentar a capacidade de transmissão e atendimento às cargas. São 113 km de extensão para serem concluídos em 51 meses. A Sterlite arrematou o lote 5 oferecendo Receita Anual Permitida de R$ 22 milhões, o que corresponde a um deságio de 32,81% em relação ao valor máximo de R$ 29.941.042,18 milhões. Já o lote 9 foi um dos mais disputados, arrematado por uma RAP de R$ 87,6 milhões com deságio de 32,81% sobre a RAP máxima de R$ 130.666.279,82. Localizado nos estados de Mato Grosso e Pará, o empreendimento vai suprir a região de Cláudia (MT) e de Novo Progresso (PA) terá 505 km de extensão, prazo de 60 meses para entrega. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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4 Eneva divulga prospecto preliminar de distribuição de debêntures
A Eneva divulgou o prospecto preliminar da oferta pública de distribuição de debêntures simples, em até quatro séries, da 8ª emissão, perfazendo o montante total de, inicialmente, R$ 1,7 bilhão. De acordo com a companhia, ocorreu a liquidação financeira da oferta pública de distribuição que contemplou 300 milhões de novas ações, alcançando o montante total de R$ 4,2 bilhões, com base no preço por ação de R$ 14,00. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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5 Fitch classifica BBF como boa oportunidade de investimentos
A Brasil BioFuels (BBF) atingiu o rating BBB- em análise da Fitch Rating. A classificação configura a empresa como boa oportunidade de investimentos com baixo risco especulativo e boa capacidade de pagamento. No seu reporte ao mercado, a Fitch afirma que “o rating reforça perspectivas positivas para os negócios da BBF e destaca as estratégias de longo prazo da empresa”, que tem investido cada vez mais na diversificação de biocombustíveis. A agência explica, ainda, que o patamar BBB- também reflete “a expectativa de melhor perfil de negócios e de maior previsibilidade da geração operacional de caixa após a entrada em operação de suas usinas termelétricas em construção, com conclusão esperada para 2022 e 2023”. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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6 Light pretende prosseguir com plano de ação de combate às perdas
Até definir quem será o seu próximo CEO, a Light pretende prosseguir com seu plano de ação, que foi aprovado pelo Conselho de Administração e tem como foco a estratégia de combate às perdas. De acordo com a Light, a estratégia adotada pela atual gestão de fortalecer o combate às perdas, melhorar os indicadores de continuidade do serviço e fazer a transformação digital tem dado resultados. Mesmo em um contexto socioeconômico desafiador, em um ano, a companhia melhorou em 1,2 p.p. a sua arrecadação. Entre os anos de 2020 e 2021, a Light investiu mais de R$ 450 milhões no combate às perdas. O resultado desse aporte foi o registro do quarto trimestre seguido com redução de perda no 1º tri de 2022. O indicador de perdas totais (em 12 meses) registrou queda de 90 GWh nas perdas, encerrando o trimestre em 26,59%. Além disso, os investimentos também renderam o melhor desempenho operacional da Light nos últimos 20 anos. No primeiro trimestre de 2022, a companhia se tornou a 2ª melhor distribuidora do país em termos de FECi e a 4ª melhor em DECi, de acordo com a Aneel. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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7 Energisa já conectou 2.258 unidades consumidoras pelo Ilumina Pantanal
A Energisa conectou 2.258 unidades consumidoras por meio do "Ilumina Pantanal" entre os anos 2018 e 2022, e superou a estimativas iniciais do programa, que recebeu investimento de R$ 134 milhões no período. Das conexões realizadas nos últimos quatro anos, 92% foram realizadas utilizando energia solar fotovoltaica com baterias. As informações fazem parte do Relatório de Fiscalização da Universalização no Pantanal, elaborado pela Aneel. (BroadCast Energia – 01.07.2022)
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8 Vestas fecha 347 MW em pedidos da EDF e PEC Energia
A fabricante Vestas garantiu 347 MW em pedidos de aerogeradores no Brasil, sendo 241 MW para o parque Serra das Almas (BA), da EDF Renewables. O acordo inclui fornecimento e instalação de 58 turbinas V150-4,5 MW, bem como o contrato de serviço Active Output Management (AOM 4000) de 28 anos. Outro negócio foi firmado com a PEC Energia, empresa da Engeform Energia Renovável, visando abastecer o complexo Serra das Vacas (PE) com 19 unidades V150-4,5 MW. Após a conclusão da instalação pela multinacional, é previsto um contrato de serviço Active Output Management 5000 (AOM 5000) de 25 anos. As turbinas serão produzidas localmente sob as regras do Finame do BNDES, com entrega e o comissionamento planejados para 2024. Com os negócios, a fabricante supera a marca de 7 GW de entrada de pedidos no país e alcança cerca de 1.400 turbinas para mais de 5,4 GW de energia eólica em operação. Já no resultado global são mais de 57 GW de unidades instaladas desde 2010. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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9 Copersucar/Vibra Energia: Nova joint venture comercializadora do biocombustível
A Copersucar, companhia mantida por usinas e grupos do setor sucroenergético, informou na última sexta-feira a criação da marca Evolua Etanol, joint venture fruto da união da empresa com a Vibra Energia, ex-BR Distribuidora. A nova plataforma comercializadora de etanol tem o objetivo de negociar 9 bilhões de litros do biocombustível em seu primeiro ano de vida. A Evolua Etanol terá sua própria estrutura de governança e conselho. O capital social é de R$ 10 milhões, dos quais Copersucar detém 50,01% de participação e a Vibra Energia 49,99%. Há previsão de aporte futuro de mais R$ 440 milhões, na proporção das respectivas participações dos acionistas. A criação da marca Evolua Etanol amplia a escala de atuação da Vibra e da Copersucar, cuja parceria já era considerada responsável pela maior comercializadora de etanol do Brasil. (BroadCast Energia – 01.07.2022)
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Leilões
1 Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Energia de 2022: EPE publica Preços de Referência dos Combustíveis
Em cumprimento ao art. 5º, § 3º do Decreto 11.042/2022, a Empresa de Pesquisa Energética disponibiliza o Informe Técnico com as referências de preços de combustíveis para o Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Energia de 2022. O Informe Técnico nº 051/2022 apresenta os dados que subsidiam a determinação do Custo Variável Unitário (CVU), que será utilizado na definição da Garantia Física (GF), dos valores esperados do Custo Variável da Operação (COP) e do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos projetos termelétricos, com vistas à participação no referido certame. O documento também apresenta a metodologia para a determinação da parcela da Receita Fixa (RF) vinculada ao custo do combustível na geração de energia inflexível. (EPE – 01.06.2022)
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2 UBS BB: relatório destaca alta competitividade em leilão de transmissão
A alta competitividade do leilão de transmissão de energia elétrica realizado no dia 30/06, na B3, em São Paulo, foi destaque em relatório do UBS BB. Para a instituição financeira, a competição foi alta mesmo com os altos custos de construção e necessidade de financiamento. "Em geral a competição foi acirrada, com uma TIR [taxa interna de retorno, IRR, em inglês] real média ponderada de 6,8% e deságio médio de 46,2%", frisou o documento. A consultoria também destacou empresas que mesmo não vencendo lotes fizeram ofertas competitivas, como a EDP que fez ofertas de deságio 40,8% no lote 2, 44,8% no 3 e 45,6% no 11. O Consórcio Canastra, formado por Engie e Copel, também foi citado com a oferta de deságio de 45,2% no segundo lote. (BroadCast Energia – 01.07.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PLD médio aumenta 4,7% em todos os submercados para R$ 58,32/MWh
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) médio calculado para hoje (04/07) aumentou 4,7% em relação à última sexta-feira, 1, para R$ 58,3 MWh em todos os submercados, segundo dados da CCEE. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 04.07.2022)
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2 Carga de energia do SIN deve crescer 1,7% em julho, para 66.287 MWm
O ONS revisou a previsão para a carga de energia do SIN em julho, para 66.287 MWm, redução de 0,4% em relação à estimativa anterior. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 1,7%. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a projeção foi reduzida em 0,1% para 37.882 MWm. Contudo, em base anual de comparação a carga esse montante configura uma alta de 2,4%. Para o Sul, a carga deve ficar em 10.800 MWm, redução de 0,1% ante a estimativa anterior, mas crescimento de 1,2% em relação a julho de 2021. No Nordeste a carga deve alcançar 10.823 MWm, crescimento de 0,2% quando comparada à projeção da semana passada, mas redução de 1,2% em base anual de comparação. Já no submercado Norte, o ONS prevê que a carga fique em 6.174 MWm, estável em comparação com a estimativa anterior, e crescimento de 4,0% em comparação com o mesmo mês de 2021. (BroadCast Energia – 01.07.2022)
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3 Abraget fará estudo para dimensionar a demanda de geração térmica necessária para o SIN
A Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget) quer iniciar um estudo para dimensionar qual seria o percentual mínimo de geração térmica que o SIN precisa para dar conta de eventuais apagões. De acordo com a Abraget, hoje as usinas térmicas representam quase 16% do parque gerador do Brasil, e em 2021, chegaram a produzir 21 mil MWm diariamente, pouco mais da metade de todo o consumo do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País. (BroadCast Energia – 01.07.2022)
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4 Custo Marginal da Operação aumenta 23% entre 02/07 e 08/07
O Custo Marginal da Operação (CMO) para o período de 02/07 a 08/07 aumentou 23%, passando de R$ 45,35 por MWh em todos os submercados, para R$ 55,86/Mwh. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional(SIN). (BroadCast Energia – 01.07.2022)
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5 Reservatórios do Sul apresentam 91,3% de sua capacidade
O submercado do Sul teve queda de 0,4 ponto percentual e estava operando com 94,9% da capacidade, na última quinta-feira, 30 de junho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 18.653 MW mês e ENA é de 12.081 MW med, equivalente a 210% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste teve recuo de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 65,5%. A energia armazenada mostra 133.960 MW mês e a ENA é de 19.098 MW med, valor que corresponde a 73% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram redução de 0,5 p.p, que conta com 96,4% da capacidade. A energia armazenada marca 14.757 MW mês e ENA é de 6.058 MW med, equivalente a 79% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste diminuiu 0,1 p.p e opera com 91,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 47.178 MW mês e a energia natural afluente computa 2.895 MW med, correspondendo a 65% da MLT. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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6 ENAs devem terminar julho em 69% da média no Sudeste/Centro-Oeste
A previsão de Energias Naturais Afluentes (ENAs) em julho para os reservatórios que atendem ao SIN foram revisadas pelo ONS. De acordo com o mais recente boletim do Programa Mensal da Operação (PMO), as ENAs devem ficar em 69% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste, em 88% no Sul, em 74% no Nordeste e em 87% no Norte. Caso essas projeções se concretizem, os reservatórios devem encerrar o mês em 62,1% no Sudeste/Centro-Oeste, em 86,6% no Sul, em 80,9% no Nordeste, e em 96,8% no Norte. (BroadCast Energia – 01.07.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Ford: Investimentos em Centro de Desenvolvimento brasileiro
A Ford promoveu um evento online na última sexta-feira (1º) para divulgar as novidades e os investimentos no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da empresa no Brasil, em Camaçari (BA). Daniel Justo, presidente da Ford para a América do Sul, André Oliveira, Diretor de Engenharia da montadora na região, e outros executivos de peso abordaram o presente e o futuro da tecnologia envolvendo os carros da marca. Os executivos da Ford deixaram claro que o departamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D) é um dos braços que a empresa mais confia para se tornar cada vez mais forte no segmento de VEs, conectados e autônomos. Recentemente, o centro conta com uma nova estrutura desse centro, ampliando recentemente com a contratação de 500 profissionais. Segundo a Ford, o Centro de Desenvolvimento já tem mais de 70 patentes globais desenvolvidas. “Isso mostra o porquê nós, na América do Sul, continuamos a servir a Ford Global com nosso capital humano depois de mais de 20 anos”. Segundo o executivo, serão 600 mil elétricos fabricados até 2023, e 2 milhões até 2026. Justo lembrou ainda que do total que será investido, US$ 12 bilhões serão destinados a dois megapolos tecnológicos nos Estados Unidos, locais em que serão produzidas e recicladas as baterias elétricas e, também, onde será fabricada a futura picape elétrica do line-up da montadora. (CanalTech – 01.07.2022)
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2 Bravo Motor: Projeto para instalação de gigafábrica em MG
O projeto para a fábrica de carros elétricos e baterias da Bravo Motor Company (BMC) no Brasil começa a tomar forma. A empresa argentina sediada na Califórnia (EUA) anunciou uma parceria com a gigante industrial Rockwell Automation para a construção do complexo de mobilidade elétrica que ficará em Minas Gerais. Conforme antecipado, trata-se de um projeto que dará origem à primeira 'gigafábrica' de veículos elétricos da América Latina. Com um investimento de US$ 4 bilhões, o complexo localizado em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), irá produzir carros, baterias e demais componentes para a mobilidade elétrica. Segundo relatado, a fábrica mineira tem planos para produzir 22.790 VEs por ano a partir de 2024, com ampliação da capacidade até 2029, quando o projeto estará concluído, o que permitirá criar 14.000 empregos diretos e indiretos. Além disso, no mesmo complexo serão produzidos 43.750 kits de baterias de lítio por ano. Após a assinatura da carta de intenções em 2021, este novo anúncio oficial da Rockwell dá peso ao projeto que pode finalmente colocar o Brasil no mapa da mobilidade elétrica em termos globais. (CanalTech – 01.07.2022)
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3 Bank of America: Novo estudo traz projeções para o futuro do mercado de VEs
A participação de mercado de veículos elétricos da Tesla pode cair dos atuais 70% para apenas 11% até 2025, em face do aumento da concorrência da GM e da Ford, de acordo com a última edição do estudo anual "Car Wars" do Bank of America Merrill Lynch. De acordo com o autor da pesquisa, John Murphy, analista sênior de automóveis do Bank of America Merrill Lynch, os dois gigantes de Detroit ultrapassarão a Tesla em meados da década, quando cada um terá cerca de 15% de participação no mercado de VEs. Isso representa um aumento de cerca de 10% de participação de mercado na comparação com a posição atual dessas duas montadoras. Murphy acredita que a Tesla perderá sua posição dominante no mercado de veículos elétricos porque não está expandindo sua linha de modelos de forma rápida o suficiente para acompanhar tanto as montadoras tradicionais quanto as novas startups que estão aumentando seus portfólios de VEs. Executivos da Ford e da GM disseram que planejam conquistar o posto de maior fabricante de carros elétricos ainda nesta década. A Ford estima que irá produzir 2 milhões de VEs em todo o mundo até 2026, enquanto a GM diz que terá uma capacidade de mais de 2 milhões na América do Norte e na China combinados até 2025. Outras previsões do estudo "Car Wars" deste ano incluem o fato de que cerca de 60% dos novos modelos lançados até o ano modelo 2026 serão elétricos ou híbridos e que as vendas de VEs aumentarão para pelo menos 10% do mercado dos EUA nesse período. (Inside EVs – 01.07.2022)
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4 Tesla: Entregas de VEs caem impactadas por lockdown na China
A Tesla entregou 17,9% menos veículos elétricos no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, uma vez que a paralisação relacionada à Covid-19 da China interrompeu sua produção e cadeia de suprimentos. A maior fabricante de VEs do mundo disse no sábado que entregou 254.695 veículos no período de abril a junho, em comparação com 310.048 veículos no trimestre anterior, encerrando um período de quase dois anos de entregas trimestrais recordes. O CEO, Elon Musk, disse que a demanda por veículos da Tesla continua forte, mas que ainda há desafios com a cadeia de suprimentos. Em junho, a Tesla voltou a aumentar os preços de alguns de seus modelos nos Estados Unidos e na China depois que Musk alertou para uma pressão inflacionária significativa em matérias-primas e logística. (G1 – 02.07.2022)
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5 Samsung se prepara para produzir baterias cilíndricas para a Tesla
A Samsung está acelerando a produção das células de bateria 4680 para a Tesla. De acordo com veículos da imprensa coreana, aponta-se a preparação de uma linha de produção piloto na fábrica que fica em Cheonan. De acordo com a matéria, a capacidade de produção nessa fase seria ligeiramente inferior a 1 GWh. A Elec sugere que as células mais curtas possam ser destinadas para a BMW, uma das principais clientes de baterias da Samsung SDI, que supostamente usará a célula cilíndrica de íons de lítio em seus VEs de próxima geração (em vez das células prismáticas). A matéria observa que representantes da Samsung Electronics visitaram recentemente a BMW na Europa. Após a fase piloto, o próximo passo será um aumento para 8-12 GWh anualmente, porém não necessariamente na Coreia do Sul. O artigo diz que uma linha de produção em massa provavelmente será construída em Serban, Malásia, onde a fábrica da Samsung SDI está produzindo baterias cilíndricas desde 2012 (incluindo o modelo 2170 a partir de 2021). (Inside EVs – 02.07.2022)
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6 Autoblog: Preço médio de VEs sobe em cenário de alta de custos e demanda
De acordo com um artigo recente publicado pelo Autoblog, o preço médio de um veículo elétrico novo nos Estados Unidos subiu para US$ 54.000 (R$ 282.000) em maio de 2022, e os compradores pagaram 22% a mais por um carro elétrico novo em comparação a um ano atrás. Enquanto isso, os preços dos carros movidos a gasolina subiram 14%, a uma média de US$ 44.400 (R$ 232.000). As informações de preços vêm de um levantamento recente da AlixPartners. O artigo compartilhou ainda que a Tesla aumentou os preços de seus veículos em várias ocasiões este ano, e agora, alguns dos carros da Tesla custam quase 10% mais do que no início de 2022. As montadoras de startups de energia elétrica Rivian e Lucid também aumentaram os preços, e essa parece ser a realidade em grande parte do setor, mesmo entre montadoras tradicionais, como Ford e General Motors. As montadoras estão citando um aumento nos custos materiais como uma das principais razões para o aumento dos preços. A matéria também aponta que os custos de pesquisa e desenvolvimento de novos veículos elétricos contribuem significativamente para o aumento dos preços. A AlixPartners estima que as montadoras como um todo investirão US$ 526 bilhões até 2026 devido à transição para os carros elétricos. (Inside EVs – 03.07.2022)
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Inovação
1 BNDES cria linha de crédito para projetos na área de hidrogênio verde
O BNDES pretende ampliar o financiamento para projetos piloto de hidrogênio verde, que visam a produção ou o uso do combustível, inclusive o desenvolvimento tecnológico dele no País, sendo R$ 300 milhões o valor máximo para o crédito. Segundo o BNDES, a taxa de juros final estimada para o financiamento é equivalente a Taxa de Longo Prazo (TLP) "careca", ou seja, sem remunerações adicionais, considerando o blend de recursos do Fundo Clima (cuja taxa é de 1% a.a. fixo, adicionadas às remuneração do BNDES) com o FINEM (cuja taxa é de TLP ou Selic, adicionadas às remunerações do BNDES). A participação do Fundo Clima está limitada a 50% do valor dos investimentos financiáveis ou a R$ 80 milhões, o que for menor. (BroadCast Energia – 01.07.2022)
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2 UFSC produzirá hidrogênio como fonte de armazenamento de energia
A Cooperação Técnica Alemã vai investir R$ 12 milhões para a produção de energia elétrica, hidrogênio e amônia verdes no laboratório do Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina. O hidrogênio produzido será utilizado como fonte de armazenamento de energia elétrica e na produção de amônia que servirá de adubo para agricultura na própria universidade. A iniciativa faz parte do projeto H2Brasil da GIZ, que, em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME), trabalha pela expansão do mercado de hidrogênio verde no país. O investimento será utilizado na realização de obras no laboratório universitário, compra e adequação de equipamentos e treinamentos técnicos profissionais até final de 2023. A previsão é de que o potencial máximo de geração seja de 4,1 Nm3/h (normal metro cúbico por hora de hidrogênio verde) e produção máxima de 1 kg/h de amônia. A produção diária vai depender da irradiação solar e consequentemente da geração fotovoltaica de cada dia. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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3 Climatempo apresenta grande aposta da transição energética: hidrogênio verde
Novo Boletim da Climatempo traz à tona a importância de identificar formas de melhorar ou minimizar os efeitos causados pelas elevadas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) provenientes das ações humanas. De acordo com o informativo, para colocar em prática o conceito de descarbonização do planeta, tem-se investido em maneiras de gerar energia carbono zero através da transição energética. Uma das maneiras é o hidrogênio, que surge como alternativa de carbono zero, sendo o elemento mais abundante na natureza e que possui grande capacidade de armazenar energia. O hidrogênio verde, considerado a opção mais sustentável e ecológica, surge como uma alternativa de armazenamento, sendo possível transportá-lo para qualquer lugar que seja necessário, inclusive ser comercializado para outros países que precisem. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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Energias Renováveis
1 Voltalia inicia desenvolvimento de 1,5 GW solar em MG
A Voltalia iniciou o desenvolvimento de um novo cluster fotovoltaico com capacidade potencial superior a 1,5 GW no estado de Minas Gerais. Nomeado como Arinos, esse projeto é dedicado a geração para o portfolio da empresa e para terceiros. Já foram firmadas parcerias com a CTG Brasil e outros. Após as aprovações, esses parceiros comprarão uma parte significativa dos sites solares no cluster Arinos assim que a fase de desenvolvimento de cada um deles for concluída e pouco antes do início da construção. Em seu comunicado, a empresa destaca que já desenvolveu Serra Branca com 2,4 GW no RN e Canudos com mais de 1 GW, na Bahia. E que continuará a se expandir no Brasil com um pipeline de 5,1 gigawatts de futuros projetos em desenvolvimento. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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2 Comissão debate riscos de incêndio em instalações de geração fotovoltaica de energia
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados discute os riscos de incêndio em instalações de geração fotovoltaica de energia. O debate foi solicitado pelo deputado Fábio Schiochet (União-SC). Ele explica que a Aneel contabiliza atualmente 994.406 sistemas de geração fotovoltaica instalados na modalidade de geração distribuída e outras 9.571 usinas fotovoltaicas de maior porte, que realizam geração centralizada. O parlamentar destaca que tão elevado número de unidades geradoras exige uma atenção especial quanto aos aspectos de segurança, particularmente no que se refere aos riscos de incêndio. Foram convidados para discutir o assunto, entre outros, representantes da Aneel, do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. (Câmara Notícias – 01.07.2022)
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3 Custos das renováveis registram aumento temporário
Análise da Bloomberg New Energy Finance mostra que o custo de novas eólicas onshore aumentou 7% ano a ano, e a energia solar saltou 14%. O custo nivelado de referência global da eletricidade, ou LCOE, recuou temporariamente para o patamar de 2019. Os aumentos estão ligados a aumentos no custo de materiais, frete, combustível e mão de obra. Segundo a BNEF, mesmo assim as energias renováveis continuam a ser a fonte mais barata de nova energia em larga escala em países que compreendem dois terços da população mundial e nove décimos da geração de eletricidade. Apesar dos aumentos temporários dos custos das energias renováveis, a lacuna para a geração de energia com combustível fóssil continua a aumentar devido ao aumento ainda mais rápido dos preços dos combustíveis e do carbono. Os novos projetos eólicos e solares onshore são agora cerca de 40% mais baixos do que as referências globais da BNEF para novas energias a carvão e a gás. O último custou US$ 74 e US$ 81 por MWh, respectivamente. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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4 BB faz parceria com AFD para destinar 100 mi de euros em crédito para energias renováveis
O Banco do Brasil assinou um contrato com a Agência de Desenvolvimento Francesa (AFD) que viabilizará 100 milhões de euros a serem destinados ao financiamento de projetos no setor de energia renovável. Segundo o BB, o acordo permitirá a oferta de crédito para as categorias PF e PJ Varejo, com prazo total de 10 anos. O contrato prevê, ainda, 300 mil de euros investidos pela AFD e destinados à cooperação técnica. O banco disse, ainda, que tem como meta atingir R$ 15 bilhões em crédito para energias renováveis até 2025, e que já destina mais de R$ 10 bilhões para essa finalidade. (BroadCast Energia – 01.07.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 MME altera volume de combustível de UTE que atende o Sistema de Boa Vista
O Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, publicou a Portaria Nº 659, no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 01 de julho, que autoriza, em caráter excepcional, à Roraima Energia S.A., a ampliar o volume de combustível em estoque para operação das Usinas Termelétricas que atendem o Sistema de Boa Vista e localidades conectadas, conforme disposto na Portaria nº 468/GM/MME, de 31 de outubro de 2018, para 10,34 milhões de litros, estoque que deverá ser mantido disponível até a entrada em operação comercial de solução estrutural que atenda àquele Sistema. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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2 Eneva fecha acordo com a Vale para fornecer gás no Maranhão
A Eneva firmou contrato de cinco anos com Vale para viabilizar o fornecimento de gás natural para uma unidade industrial em São Luís (MA), a partir de 2024. A nova fonte energética irá substituir o óleo combustível e permitirá uma redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) estimada em 28% na usina de pelotização. O contrato segue a recente regulamentação implementada pelo marco do Novo Mercado de Gás, que possibilita a contratação no âmbito do mercado livre. Além dos ganhos ambientais, a ação sinaliza também aderência ao movimento nacional de abertura, que preconiza um ambiente mais dinâmico e competitivo. O suprimento virá de concessões de exploração e produção de gás natural na Bacia do Parnaíba, onde será instalada uma unidade adicional de liquefação do insumo – com capacidade instalada de 300 mil m3/dia. Com essa nova planta, a capacidade total atingirá 600 mil m3/dia. (CanalEnergia – 01.07.2022)
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Biblioteca Virtual
1 EDELSTEIN, André; RODI, Rodrigo. “ICMS sobre TUSD, TUST e Encargos Setoriais: Considerações iniciais sobre as implicações da Lei Complementar 194/2022”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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