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IFE: nº 5.478 - 03 de maio de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Plenário do Senado pode votar nesta terça linhão elétrico em terras indígenas
2 Aneel anuncia bandeira verde na conta de luz em maio
3 Aneel publica valores de TFSEE para distribuidoras com reajustes em abril
4 PL 414/21: A necessária modernização do setor elétrico

Transição Energética
1 Setor de O&G do Reino Unido instado a investir lucros em energia limpa
2 We Energies busca plano de tarifas para financiar investimentos em energia limpa

Empresas
1 Eletrobras adia arquivamento do formulário 20F para 17 de maio
2 Ecom Energia fará leilão para venda de I-RECS em maio
3 Enel avaliará propostas pela Celg-D
4 Lucro da Intelbras registra alta de 10,5% no 1º trimestre
5 Vestas tem prejuízo no 1º trimestre de 2022
6 Terna vende ativos na América Latina para CDPQ

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: Consumo de energia cresce 1,6% em março e atinge 44.101 GWh, maior valor da história
2 Era da energia barata na Alemanha acabou, diz ministro
3 Espanha: Preço da eletricidade cai 32% em abril devido à geração renovável

4 Espanha: mudança do estatuto eletrointensivo levará a uma economia de eletricidade de 6%

Mobilidade Elétrica
1 Marina Willisch/GM: Brasil pode ser exportador de VEs
2 EUA: Investimento superior a US$ 3 bi em baterias de VEs

Inovação
1 Ceará: Vanguarda na produção de hidrogênio verde
2 Alemanha/Japão: Cooperação em torno do hidrogênio verde

Energias Renováveis
1 EPE/GIZ: Desenvolvimento de base de dados dos setores renováveis
2 Enel: Brasil pode ser exportador de energias renováveis
3 SolarZ: Aporte de R$ 1,5 mi para novos projetos
4 Ecori Energia Solar: Pedido recorde de componentes fotovoltaicos

5 HostDime: Investimento em usina solar na PB
6 GreenYellow fecha contrato para fornecer 5,6 GWh por ano à Extrafarma
7 Espanha: Empresários da Galiza apoiam a implementação de energia eólica onshore e offshore
8 Shell comprará plataforma de energia renovável de 2,9 GW na Índia

Gás e Termelétricas
1 Espanha: limitação do preço do gás será adiada por uma semana
2 Ásia reduz demanda por gás e favorece oferta europeia

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Copel Mercado Livre completa seis anos com liderança no setor
2 Artigo de Luciano de Albuquerque: “3 passos para contratar energia no Mercado Livre”

Biblioteca Virtual
1 ALBUQUERQUE, Luciano de. “3 passos para contratar energia no Mercado Livre”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Plenário do Senado pode votar nesta terça linhão elétrico em terras indígenas

Um projeto que viabiliza a passagem do chamado Linhão de Tucuruí pelas terras indígenas Waimiri Atroari, interligando Roraima ao sistema elétrico nacional, está na pauta da sessão do Plenário do Senado desta terça-feira (3), marcada para as 16h. Outra proposta que pode ser votada autoriza o governo a gastar mais em publicidade ainda neste ano eleitoral. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 275/2019, do senador Chico Rodrigues (União-RR), não se refere especificamente ao Linhão de Tucuruí, mas declara a passagem de linhas de transmissão de energia elétrica por terras indígenas "de relevante interesse público da União. O projeto, relatado pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), passou no início de abril pela Comissão de Infraestrutura. Hoje Roraima depende de termelétricas, que produzem energia mais cara e poluente, e da energia vendida pela Venezuela. O texto assegura compensação financeira às comunidades indígenas afetadas. A Associação Indígena Waimiri Atroari argumenta que a compensação é necessária devido ao impacto ambiental da obra. (BroadCast Energia – 02.04.2022)

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2 Aneel anuncia bandeira verde na conta de luz em maio

A Aneel informou na última sexta-feira (29), em Brasília, que a bandeira tarifária de maio será verde para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional, que abrange a maior parte do país. Assim, não haverá cobrança extra na conta de luz, segundo a agência. Segundo a Aneel, as condições atuais estão favoráveis para geração de energia. É a primeira bandeira verde anunciada para todos os consumidores desde o fim do período de escassez hídrica, que vigorou entre setembro de 2021 e abril deste ano. Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. (O Estado de São Paulo – 02.05.2022)

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3 Aneel publica valores de TFSEE para distribuidoras com reajustes em abril

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou nesta segunda-feira, 2, despacho no Diário Oficial da União (DOU) com os valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE) para os agentes de distribuição de energia elétrica que passaram por atualização tarifária no mês de abril de 2022 e para os agentes de geração de energia elétrica que possuem a fixação da TFSEE concatenada com o processo tarifário do agente de distribuição correspondente. O valor da TFSEE é divido em duodécimos, sendo que a parcela do mês de competência terá vencimento no dia 15 do mês seguinte e estará disponível em até cinco dias úteis do mês do respectivo pagamento no endereço eletrônico: http://duto.aneel.gov.br/concessionarios. (BroadCast Energia – 02.04.2022)

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4 PL 414/21: A necessária modernização do setor elétrico

O PL 414 traz duas grandes mudanças. A primeira é a abertura do mercado: o consumidor poderá escolher seu supridor. O segundo item é a consagração do leilão de capacidade, que foi criado em 2021 e permite fornecer lastro de potência, com a energia livre do gerador, e até lastro de energia caso seja solicitada inflexibilidade. O PL 414 poderia avançar em outros pontos. O primeiro é a criação do Mercado de Serviços Ancilares (MSA), com oferta de diferentes atributos, como reservas controláveis e controle de tensão. O segundo item é assegurar em lei que energia nova e existente sejam consideradas da mesma forma nos diferentes leilões e serviços ancilares para reduzir custos e tarifa. Além disso, outro ponto é a valorização de usinas “Merchant”. Por último, a Abraget sugere manter a possibilidade de requerer energia por quantidade e disponibilidade. (O Estado de São Paulo – 02.05.2022)

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Transição Energética

1 Setor de O&G do Reino Unido instado a investir lucros em energia limpa

O secretário de Estado de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, escreveu para as empresas de petróleo e gás do Mar do Norte pedindo que reinvestissem os lucros em tecnologias de energia limpa para o futuro em troca da abertura de uma nova rodada de arrendamento de petróleo e gás. Kwarteng disse que em uma próxima reunião com as empresas, ele gostaria de ver um plano claro sobre como elas iriam atuar na transição de energia limpa e como acelerarão e maximizarão a produção doméstica de petróleo e gás. (Renews Biz – 02.05.2022)

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2 We Energies busca plano de tarifas para financiar investimentos em energia limpa

A We Energies propôs um novo plano de tarifas para a Comissão de Serviço Público de Wisconsin (PSCW) na semana passada, potencialmente aumentando as tarifas dos clientes para eletricidade, gás natural e vapor no próximo ano para pagar por uma transição de energia limpa em larga escala e esforços de resiliência da rede. O plano prevê o aterramento de 800 milhas de linhas de energia na próxima década e investimentos de capital em projetos de armazenamento de energia solar, eólica e de bateria. Além disso, o plano prevê um aumento médio de cerca de de US$ 5-6 por mês em 2023 e repasse de milhões de dólares em economias com o fechamento de usinas de combustível fóssil antigas e pouco eficientes. Uma decisão do PSCW provavelmente ocorrerá ainda este ano, com novas taxas a seguir em janeiro de 2023. (Daily Energy Insider – 02.05.2022)

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Empresas

1 Eletrobras adia arquivamento do formulário 20F para 17 de maio

A Eletrobras informou que arquivou hoje o Formulário 12b-25 junto à SEC (Securities and Exchange Commission), a comissão de valores imobiliários dos EUA, para notificar o adiamento do arquivamento de seu formulário 20F-2021, previsto para esta segunda-feira. Segundo a companhia, o adiamento ocorreu em função da necessidade de prazo adicional para a preparação da divulgação sobre a Assembleia Geral Extraordinária da Madeira Energia (MESA), controladora da Santo Antonio Energia (SAESA), ocorrida na última sexta-feira. Assim, o prazo para arquivamento do Formulário 20F foi prorrogado para até o dia 17 de maio de 2022. (BroadCast Energia – 02.04.2022)

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2 Ecom Energia fará leilão para venda de I-RECS em maio

A Ecom Energia irá promover no dia 12 de maio, às 15 horas, o seu primeiro leilão online para a venda de I-RECs no ano. Com apoio da operadora Suati, o certame vai oferecer oito produtos destinados à comercializadores (traders) e consumidores finais (beneficiários). Os interessados devem realizar o download do Edital e do Termo de Adesão. O prazo para envio de toda documentação de habilitação para a competição termina nessa sexta-feira, 06, às 18 horas. O produto 1 é o Certificado I-REC de Fonte Renovável de 2020, seguido pelos 2 e 3 de 2021 e o quarto relativo a 2022, todos destinados ao comercializador. Já os outros produtos referem-se a modalidade com Aposentadoria, com o 5 referindo-se a 2020, 6 e 7 2021 e o oitavo de 2022. (CanalEnergia – 02.05.2022)

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3 Enel avaliará propostas pela Celg-D

A Enel confirmou que avaliará ofertas para a venda de sua concessionária de distribuição de energia em Goiás, a antiga Celg-D. Contudo a empresa informou que "não há atualmente qualquer acordo, oferta ou proposta vinculante para a venda dos ativos", e que se houver alguma proposta, sua aceitação dependerá das aprovações necessárias. As informações constam em fato relevante divulgado pela empresa. (BroadCast Energia – 02.04.2022)

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4 Lucro da Intelbras registra alta de 10,5% no 1º trimestre

A Intelbras viu o seu lucro líquido atribuído aos controladores crescer 10,5% no primeiro trimestre deste ano na base anual, para R$ 99,1 milhões. A receita líquida avançou 24,4% em relação ao período de janeiro a março de 2021, para R$ 866,2 milhões, impulsionada pelo faturamento do segmento de energia, que mais que dobrou na comparação com um ano antes, para R$ 206,9 milhões. O segmento representa 24% da receita total da empresa. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 104,9 milhões entre janeiro e março, queda de 9,5% na comparação com um ano antes. A margem Ebitda teve ligeira queda de 0,7 ponto percentual (p.p.), para 12,1%. Em comentários que acompanham o informe de resultados, a companhia destacou a aquisição da empresa de energia solar Renovigi no trimestre, que fará parte de seus resultados financeiros a partir de maio. (Valor Econômico – 02.05.2022)

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5 Vestas tem prejuízo no 1º trimestre de 2022

A Vestas registrou prejuízo líquido de 765 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. Em igual período do ano passado, o prejuízo da companhia foi de 64 milhões de euros. Segundo a companhia, o resultado é decorrente de ajustes reconhecidos no balanço do primeiro trimestre do ano e de itens não-recorrentes, além do segmento de eólicas offshore. Entre janeiro e março, a receita líquida da Vestas aumentou 27%, para R$ 2,485 bilhões de euros, enquanto o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) antes de itens não-recorrentes, diminuiu 251 milhões de euros, ficando negativo em 329 milhões de euros. A empesa informou também que no trimestre observou a entrada de pedidos firmes e incondicionais de turbinas eólicas foi de 2.948 MW. O valor da carteira de pedidos de turbinas eólicas era de 18,9 bilhões de euros em 31 de março de 2022. Além da carteira de pedidos de turbinas eólicas, a Vestas encerrou o trimestre com contratos de serviço com receita futura esperada de 30,0 bilhões de euros. Assim, o valor da carteira combinada de pedidos de turbinas eólicas e contratos de serviço foi de 48,9 bilhões de euros - um aumento de 4,2 bilhões de euros em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita para todo o ano de 2022 agora deve variar entre 14,5 bilhões de euros e 16,0 bilhões de euros. Anteriormente a companhia estimava entre 15,0 bilhões de euros e 16,5 bilhões de euros, incluindo a receita de serviços que agora deve crescer menos. Os investimentos totais ainda devem chegar a aproximadamente 1.000 bilhão de euros no acumulado do ano. (BroadCast Energia – 02.04.2022)

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6 Terna vende ativos na América Latina para CDPQ

O Grupo Terna assinou na última sexta, 29 de abril, um acordo com o CDPQ, um grupo de investimento global, para a venda de 100% do portfólio de ativos de transmissão de energia do grupo no Brasil, Peru e Uruguai por um valor mais de € 265 milhões. A rede de transmissão de última geração da Terna recentemente construída na América Latina, estende-se por, aproximadamente, 1.200 km nos três países. A transação permitirá que a Terna registre um ganho de capital de mais de € 60 milhões e reoriente sua presença internacional de acordo com seu Plano Industrial 2021-2025 atualizado, apresentado em 24 de março de 2022. De acordo com Giacomo Donnini, Head de Operações Internacionais da Terna, a empresa vai a partir de agora, reorientar sua presença internacional em mercados de baixo perfil de risco e com potencial atrativo de crescimento, como anunciado no Plano Industrial 2021-2025. A aquisição desses ativos-chave permitirá que o CDPQ entre no mercado latino-americano de transmissão de energia com uma forte equipe de gestão capacitada para buscar oportunidades de crescimento e de maneira consistente com sua estratégia climática e seu objetivo de alcançar uma redução de 60% na intensidade de carbono de seu portfólio até 2030. (CanalEnergia – 02.05.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: Consumo de energia cresce 1,6% em março e atinge 44.101 GWh, maior valor da história

O consumo de energia elétrica no País foi de 44.101 gigawatts-hora (GWh) em março, o maior valor de toda a série histórica, desde 2004, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Na comparação com o mesmo mês de 2021, observou-se um aumento de 1,6%, puxado pelas classes comercial e residencial. No acumulado em 12 meses, o consumo nacional de energia elétrica somou 501.267 GWh, alta 4,5% frente ao período imediatamente anterior. (BroadCast Energia – 02.04.2022)

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2 Era da energia barata na Alemanha acabou, diz ministro

A proposta para proibir as importações de energia da Rússia aumentará permanentemente os preços para os consumidores e a indústria na Alemanha. A afirmação foi feita nesta segunda-feira pelo ministro da Economia, Robert Habeck. “Esta é a realidade amarga e dura”, disse ele após se reunir com representantes da indústria, acrescentando que a era da energia barata acabou. O próximo pacote de sanções que está sendo discutido pela União Europeia (UE) deve propor que os países do bloco deixem de importar petróleo bruto russo e produtos refinados até o final do ano, segundo diplomatas com conhecimento das discussões. Para Habeck, toda a economia da Alemanha terá que compartilhar o ônus de suspender as compras de energia da Rússia. “Não há outra maneira de superar isso”, acrescentou. A Alemanha poderá se tornar totalmente independente do petróleo russo em questão de semanas, segundo autoridades do país. No entanto, abandonar totalmente o gás de Moscou levará mais tempo. A Rússia exporta gás natural para a Alemanha e o restante da UE através de uma rede de gasodutos que permitiu à região comprar o produto de forma relativamente barata. (Valor Econômico – 02.05.2022).

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3 Espanha: Preço da eletricidade cai 32% em abril devido à geração renovável

A península obtém a aprovação do teto do preço do gás pela UE e os futuros da eletricidade espanhola caem 20%. A produção fotovoltaica aumenta em 52% e se torna a principal fonte de geração durante o dia. O autoconsumo e a eficiência reduzem a demanda de eletricidade. Mas embora diminua (-2,7%), a geração de eletricidade aumenta porque as exportações crescem (+8%). Essas são algumas das chaves do relatório do mercado de energia de abril elaborado pelo Grupo ASE. A 191,52€/MWh, o preço médio da eletricidade no mercado grossista espanhol (pool) é 194,6% mais caro do que há um ano, mas caiu 32,42% em relação a março. Esta evolução implica, de acordo com o Índice ICEE-ASE, que o custo da eletricidade para as empresas indexadas ao pool cresceu 158,3% nos últimos doze meses nas empresas com tarifas de 6,1 TD e 183,4% em tarifas de 6,2 TD. (Energías Renovables - 02.05.2022)

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4 Espanha: mudança do estatuto eletrointensivo levará a uma economia de eletricidade de 6%

O diretor-geral da Tempos Energía, Antonio Aceituno, salienta que, para uma central com um consumo anual de cerca de 30 gigawatts-hora, onde o custo energético representa um valor de cerca de 4,50 milhões de euros, a medida anunciada significaria "uma redução muito importante na demonstração de resultados de uma empresa, precisamente 300.000 euros, ou seja, menos 6 por cento". A 19 de abril, o Governo publicou no BOE a alteração do requisito de intensidade energética que passa de 1,5 quilowatt euros por hora para 0,8 quilowatt euros por hora. A recente alteração do estatuto que regulamenta o acesso à qualificação de um fornecimento como consumidor electrointensivo irá conduzir a "elevadas poupanças" para a indústria espanhola, a que se deve acrescentar a aprovação do limite do preço do gás a 50 euros por megawatt-hora", segundo Tempos Energía. Desde a consultoria energética sublinharam assim a necessidade de as autoridades realizarem "um importante trabalho educativo para que as empresas possam tirar partido das diferentes medidas de poupança, que por vezes passam despercebidas", e insistiu na necessidade de "profissionalizar a gestão energética, bem como outras áreas da gestão empresarial", segundo a Europa Press. (Energías Renovables - 29.04.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Marina Willisch/GM: Brasil pode ser exportador de VEs

A GM enxerga boas possibilidades para a mobilidade elétrica no Brasil, mas pondera que isso depende do tamanho do interesse da sociedade como um todo nessa transição. Segundo Marina Willisch, vice-presidente de Relações Governamentais e de Comunicação da GM para a América do Sul, em entrevista à Exame Invest, a GM é uma das montadoras mais comprometidas com a transformação da indústria automotiva global rumo à energia limpa. Nesse cenário, a VP da GM enxerga que o Brasil tem recursos, capital humano e capacidade técnica para ocupar papel de destaque nessa transição, mas pondera que isso depende de investimentos e ambição da sociedade para fazer essa mudança. A GM definiu a política 'zero, zero, zero', que coloca todas as decisões globais da GM no rumo para um futuro 100% de VEs. A montadora já anunciou que pretende atingir a neutralidade de carbono globalmente até 2040, não lançar mais veículos movidos a combustão até 2035 e investir US$ 35 bilhões para lançar 30 modelos elétricos em segmentos variados até 2025. Quando questionada pela Exame sobre a necessidade de redução do preço do carro elétrico, Marina afirma que a GM tem trabalhado para reduzir o custo da bateria e firmado parcerias para melhorar a infraestrutura. A executiva acrescenta que isso não depende exclusivamente das montadoras e são necessárias políticas públicas de apoio envolvendo União, Estados e munícipios. O plano estratégico da GM prevê o lançamento 30 veículos elétricos no mundo até 2025, sendo que parte deles já estará no mercado brasileiro. (Inside EVs – 03.05.2022)

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2 EUA: Investimento superior a US$ 3 bi em baterias de VEs

O governo Biden alocará mais de US$ 3 bilhões em para a fabricação de baterias de veículos elétricos, disseram autoridades dos Estados Unidos nesta segunda-feira (2). Os recursos serão usados pelo Departamento de Energia e fazem parte do projeto de US$ 1 trilhão para infraestrutura assinado por Biden em 2021. Entre as iniciativas estão o processamento de minerais para uso em baterias de grande capacidade e a reciclagem delas, segundo comunicado. Biden quer que metade dos veículos vendidos no país sejam elétricos até 2030. Ele espera que a meta impulsione empregos sindicalizados, frustre a concorrência chinesa e reduza as emissões de carbono que alteram o clima. O governo também vê nas medidas um passo para garantir a independência energética e cortar as pressões inflacionárias de longo prazo exacerbadas pela invasão russa da Ucrânia. O financiamento ajudará a estabelecer e modernizar fábricas de baterias. (CNN Brasil – 02.05.2022)

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Inovação

1 Ceará: Vanguarda na produção de hidrogênio verde

Mais da metade da energia produzida no Ceará vem de fontes renováveis, segundo a Aneel. Juntas, eólica e solar já representam quase 60% da matriz energética local, indicador que coloca o Estado em posição vantajosa para atrair projetos com foco na produção de hidrogênio verde. Em agosto de 2021, o governo cearense fez acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará e a UFC para a construção de um hub de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. O projeto busca atrair investidores para a produção de hidrogênio verde a partir da instalação de plantas industriais no complexo. Até meados de abril, 17 memorandos de entendimento para a criação de usinas no Pecém foram assinados pelo governo com empresas, entre nacionais e estrangeiras. Outros quatro estavam em andamento. "Temos um complexo industrial com infraestrutura pronta para oferecer a essas empresas o ambiente propício para que produzam e exportem o hidrogênio verde usando a energia solar em sua fabricação”, diz Maia Júnior, secretário do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho do Ceará. (Valor Econômico – 29.04.2022)

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2 Alemanha/Japão: Cooperação em torno do hidrogênio verde

A Alemanha ampliará a cooperação com o Japão para promover o hidrogênio como fonte de energia alternativa ao carvão e ao gás natural, em resposta à crise energética gerada pela guerra na Ucrânia. O anúncio foi feito após uma reunião entre os primeiros-ministros da Alemanha, Olaf Scholz, e do Japão, Fumio Kishida, em Tóquio na última quinta-feira (28). Antes da cúpula, Scholz participou de um evento com líderes empresariais, no qual enfatizou a necessidade de rever a matriz energética do seu país, pois a atual dependência da Rússia se torna cada vez mais insustentável. "No futuro, o hidrogênio será uma alternativa ao gás e ao carvão de hoje. Ao promover o desenvolvimento do hidrogênio por meio da cooperação entre Japão e Alemanha, podemos trazer prosperidade em larga escala", disse Scholz. "Japão e Alemanha estão bem cientes disso, já que ambos são países orientados para o comércio. Essas questões comuns podem ser melhor abordadas por meio da colaboração", acrescentou o primeiro-ministro da Alemanha. (Valor Econômico – 28.04.2022)

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Energias Renováveis

1 EPE/GIZ: Desenvolvimento de base de dados dos setores renováveis

A EPE, apoiada pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, contratou o laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Climatempo para a construção da maior base de dados direcionada ao setor eólico e solar. O crescimento da energia eólica e solar nos últimos anos impulsionou a necessidade de dados atmosféricos de qualidade, uma vez que este tipo de geração possui grande impacto das condições meteorológicas. O projeto tem como objetivo o desenvolvimento e a disponibilização de uma plataforma digital onde estará disponível uma base histórica de dados climáticos confiáveis, além de trazer um conjunto de produtos e ferramentas visando a geração de informações que contribuam para um planejamento de investimentos mais eficiente nos setores eólico e solar. Todos os dados disponíveis na plataforma serão validados por meio de técnicas estatísticas e por dados observados, de maneira que o produto final seja devidamente calibrado e confiável para avaliação de potencial de geração de energia por meio das fontes eólica e solar. (Petronotícias – 28.04.2022)

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2 Enel: Brasil pode ser exportador de energias renováveis

O presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, acredita que o Brasil tem potencial para exportar energia renovável e tecnologias relacionadas a esse setor. O executivo lembrou, em conversa com jornalistas na sede da companhia no Rio de Janeiro, na manhã de ontem, que o desenvolvimento do setor de energia eólica no Brasil, por exemplo, se deu com a produção de equipamentos no país. “O Brasil tem um papel regional, é o país com mais capacidade de desenvolver indústrias na região. Baterias, por exemplo, também poderiam ser produzidas no Brasil, por que só ficar na China? É uma grande oportunidade para o desenvolvimento econômico do país e das empresas que estão aqui se colocar no amanhã. Ser ativo na transição energética é importante para desenhar o futuro”, apontou Cotugno. Cotugno reconheceu que o país tem forte potencial para exportar energia renovável, por meio, por exemplo, do hidrogênio verde, que pode ser produzido a partir da geração de energia eólica em alto-mar (offshore), e exportado em navios. Apesar disso, a Enel Brasil não vislumbra investir nos segmentos de eólica offshore e hidrogênio verde por enquanto. (Valor Econômico – 29.04.2022)

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3 SolarZ: Aporte de R$ 1,5 mi para novos projetos

A startup SolarZ recebeu uma nova rodada de investimentos, de R$ 1,5 milhão, realizado por parte da Bossanova Investimentos, micro venture capital que investe em startups em estágio de pré-seed, e pela gestora de venture capital DOMO Invest. Os recursos serão aplicados na aceleração de dois novos produtos: SolarZ CRM, focado em auxiliar os processos de venda e pós-venda, e o SolarZ Bank, plataforma que oferece crédito para pessoas e empresas que queiram investir em energia solar. A SolarZ também pretende destinar parte do investimento para uma nova iniciativa, o SolarZ Summit, lançada em janeiro de 2022. A ideia é produzir eventos nacionais em diversos estados brasileiros, para disseminar conhecimento sobre mercado solar para os empresários do ramo. (Broadcast Energia – 29.04.2022)

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4 Ecori Energia Solar: Pedido recorde de componentes fotovoltaicos

A Ecori Energia Solar realizou o maior pedido da SolarEdge no Brasil. A compra garantirá disponibilidade de dezenas de milhares de otimizadores de potência e de milhares de inversores. A Ecori foi a responsável por trazer a tecnologia de inversores simplificados com otimizadores de potência da empresa israelense para o país há pouco mais de quatro anos. De acordo com a Ecori Energia, esse pedido alavanca o estoque e, certamente, outras compras nesse porte serão realizadas ainda este ano. O pedido atual também reforça o posicionamento da Ecori de sempre priorizar a segurança como valor inalienável para o mercado de geração distribuída no país. Desde dezembro de 2017, a Ecori distribui os produtos da SolarEdge no Brasil. A empresa foi a primeira a trazer a marca para o mercado fotovoltaico brasileiro. (CanalEnergia – 29.04.2022)

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5 HostDime: Investimento em usina solar na PB

A HostDime, empresa de data center, com sede no Nordeste, anunciou a construção de uma usina de energia solar fotovoltaica na zona rural do município de Pilar, Paraíba, localizada a 55 km da capital. Com esse projeto, a empresa pretende atender a demanda atual do data center e mais 29% da expansão esperada para 2022 e vai resultar em uma economia de aproximadamente R$ 800 mil já no final do primeiro ano de implantação. De acordo com a empresa, com investimento inicial de R$ 5.5 milhões, nessa primeira fase de construção foram utilizados 12 mil m² para a instalação de 2002 módulos fotovoltaicos de 540 Wp. A energia gerada atenderá 129,46% do consumo atual da empresa. No primeiro momento, a usina terá potência instalada de 1.081,08 kWp, com geração prevista de 122.500 kWh médio por mês. (CanalEnergia – 29.04.2022)

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6 GreenYellow fecha contrato para fornecer 5,6 GWh por ano à Extrafarma

A rede de farmácias Extrafarma contratou 5,6 gigawatts-hora (GWh) anuais de energia produzida em usinas da GreenYellow na cidade de Cedro, no Ceará. O fornecimento da eletricidade será no sistema de geração distribuída (GD) no qual o recurso produzido perto do local de consumo será injetado na rede da distribuidora local e transformado em créditos na conta de luz de 89 lojas da Extrafarma no estado. Deste modo, o grupo terá 98% de suas unidades consumindo energia no modelo de GD. Segundo a GreenYellow, o contrato é composto pelo aluguel da usina, operação e manutenção, com vigência de 10 anos. O acordo envolveu a construção de uma fazenda solar com 2,5 mil painéis e capacidade instalada de 2,6 megawatts-pico (MWp), montante suficiente para atender ao consumo anual de mais de 2,8 mil residências. (BroadCast Energia – 02.04.2022)

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7 Espanha: Empresários da Galiza apoiam a implementação de energia eólica onshore e offshore

O presidente da Confederação de Empregadores da Galiza (CEG), Juan Manuel Vieites, mostrou esta segunda-feira o apoio desta entidade para a implementação de energia eólica onshore e offshore. No encontro foi acompanhado, entre outros, pelo presidente da Confederação de Empresários da Corunha (CEC), Antonio Fontenla, e pelo seu homólogo do Cofer, Cristóbal Dobarro. No ato, Veites exigiu, de forma genérica, "segurança jurídica e menos burocracia para poder realizar investimentos”. No campo das comunicações, o presidente da Confederação de Empregadores da Galiza também pediu melhorias na ferrovia. Por último, Juan Manuel Vieites referiu-se à "importância de concluir a ligação ferroviária com o porto exterior de Ferrol o mais rapidamente possível" com vista a "conseguir uma infra-estrutura de primeira classe, ligada aos grandes corredores de mercadorias da Europa". Por seu lado, António Fontela centrou grande parte do seu discurso no pedido de melhorias nas ligações ferroviárias com a Corunha. (Energías Renovables - 03.05.2022)

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8 Shell comprará plataforma de energia renovável de 2,9 GW na Índia

A Shell Overseas Investments comprará a plataforma Sprng Energy da Actis, que possui mais de 2.900 MW de ativos solares e eólicos em operação ou em desenvolvimento na Índia. A transação custa US$ 1,55 bilhão (€ 1,47 bilhão) e está sujeita a liberação regulatória e, espera-se que seja fechado no final de 2022. A Sprng Energy, fornece energia solar e eólica para empresas de distribuição de eletricidade na Índia. A empresa tem mais 7,5 GW de projetos de energia renovável em andamento. A chefe de infraestrutura de energia da Actis, Lucy Heintz, disse: “ Temos mais de uma década de experiência apoiando a Transição Energética e, com a Sprng, construímos uma plataforma de energia renovável que será fundamental para impulsionar a jornada zero líquido da Índia. Estamos ansiosos para criar mais Sprngs com nosso mais recente fundo, Actis Energy 5.” (Renews Biz – 02.05.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Espanha: limitação do preço do gás será adiada por uma semana

A vice-presidente do Governo responsável pela Transição Ecológica, Teresa Ribera, salientou que considera "difícil" o Governo aprovar esta semana as medidas de limitação do preço do gás, cujos pormenores ainda aguardam a aprovação do a Comissão Europeia, embora esteja convencida de que "sem dúvida" pode ser adoptada na próxima semana. A chefe da sucursal detalhou ao entrar no Conselho Extraordinário de Ministros da Energia da UE, reunido ontem em Bruxelas, que espera ter a proposta definitiva "o mais rapidamente possível" e que espera poder apresentá-la ao Conselho de Ministros na próxima semana , uma semana depois do que ele originalmente proposto. Na semana passada, Espanha e Portugal anunciaram que chegaram a um acordo de princípio com o Executivo Comunitário sobre a proposta conjunta de limitar o preço do gás no mercado da eletricidade. Um acordo ainda pendente para concluir o procedimento com o apoio da Comissão para implementá-lo. O princípio do acordo anunciado na semana passada pelos detentores de Energia de Espanha e Portugal propõe fixar o preço de referência do gás, inicialmente, em cerca de 40 euros por megawatt-hora e fixará um preço médio de 50 €/MWh ao longo dos 12 meses que estará em vigor, o que é 20 euros mais do que o teto de 30 euros proposto por Espanha e Portugal. (Energías Renovables - 03.05.2022)

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2 Ásia reduz demanda por gás e favorece oferta europeia

Mais gás natural liquefeito (GNL) está chegando aos portos europeus e o preço diário e o preço dos produtos de gás imediatos de curto prazo no TTF holandês caiu. Até o momento, o aumento das importações de GNL permite compensar a tensão na oferta russa. O confinamento rigoroso devido ao Covid-19 em vigor na China, juntamente com os preços elevados do GNL e as temperaturas amenas, reduziu a sua procura. No primeiro trimestre, suas importações de GNL diminuíram 11,2% em relação ao mesmo período de 2021. Na Espanha, o aumento das importações de GNL e a estabilidade do gasoduto argelino, e a elevada produção renovável registada em abril, fizeram com que o preço spot do gás espanhol (Mibgas) apresentasse um forte desconto. A queda da curva futura de TTF para 2022 nas últimas semanas indicaria uma percepção de baixo risco de interrupção no fornecimento de gás russo que o mercado valoriza e boas expectativas para a chegada do GNL na Europa. Em contraste com a possibilidade de prolongamento da guerra e que a Rússia possa estender o corte de fornecimento de gás a outros países da EU. (Energías Renovables – 02.05.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Copel Mercado Livre completa seis anos com liderança no setor

A Copel Mercado Livre chegou ao sexto ano de atividade na posição de maior comercializadora do Brasil. Em 2021, a empresa comercializou 31.830 MW med no ano e conquistou a maior participação no mercado: 4,7% do total, em um segmento do qual participam mais de 400 comercializadoras. Os dados integram relatório divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. No Paraná, a Copel Mercado Livre conquistou a 11ª posição de maior empresa de sociedade anônima em 2021, de acordo com ranking divulgado pelo Diário Indústria & Comércio, com apoio institucional da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná. O levantamento foi elaborado com base nos demonstrativos financeiros e balanços econômicos publicados em jornais estaduais e no Diário Oficial do Estado no ano passado. (CanalEnergia – 02.05.2022)

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2 Artigo de Luciano de Albuquerque: “3 passos para contratar energia no Mercado Livre”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Luciano de Albuquerque, diretor de operações e novos negócios do Grupo Ideal Energia, comercializadora que atua no mercado livre de energia elétrica, trata de como a migração para o mercado livre de energia, para consumidores que tenham essa possibilidade, pode acarretar grandes economia no que tange à tarifa Porém, certa complexidade na burocracia afasta consumidores. Segundo o autor, “o motivador para tal decisão seria a redução drástica dos custos com energia. Estamos falando de uma possibilidade de economia financeira de até 40%”. Ele conclui que “contratar energia no Mercado Livre pode parecer complexo, por isso mais de 91% das empresas que hoje participam desse mercado contratam uma consultoria em energia para lidar com todo o processo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2022)

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Biblioteca Virtual

1 ALBUQUERQUE, Luciano de. “3 passos para contratar energia no Mercado Livre”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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