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IFE: nº 5.439 - 25 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Nova lei do setor elétrico avança atraindo pressões por subsídios
2 EPE e MME divulgam caderno sobre a análise socioambiental da expansão do PDE 2031
3 Artigo de Cristiano Romero: “Luz: pela hora da morte”

Transição Energética
1 EUA: SoCalGas aplaude o estabelecimento do 1°padrão de gás renovável
2 Dairyland considera a implantação do NuScale SMR

3 A guerra na Ucrânia e suas implicações para as energias renováveis
4 A transição energética está acelerando mais rápido do que nunca
5 Renováveis e gás verde: o único antídoto viável para os altos preços dos combustíveis fósseis
6 Concessionárias de propriedade de investidores subestimam os custos potenciais do carbono e mudanças climáticas
7 A transição energética está paralisada por falta de urgência?

Empresas
1 Petrobras reporta lucro recorde de R$ 106,6 bi
2 Lucro da Isa Cteep e fica em R$ 1 bi em 2021
3 Omega registra lucro líquido de R$ 297 mi
4 Santo Antônio Energia registra lucro de R$ 7 mi em 2021
5 Lucro da Alupar recua 52,4% no 4º trimestre
6 Krug assume como novo diretor técnico da Itaipu Binacional

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do Nordeste chegam a 81,1% de sua capacidade

Mobilidade Elétrica
1 BYD e5 elétrico é entregue à Polícia Militar no interior de SP
2 Great Wall suspende a venda de VEs por prejuízo
3 Nissan e Renault terão bateria para 1.000 km de autonomia em 2024

Inovação
1 Energy Storage Summit 2022: Soluções Sungrow para armazenamento de energia

Energias Renováveis
1 Empresas fecham parceria para expandir solar ao agronegócio
2 Usiminas/Canadian Solar: Parceria em energia solar fotovoltaica
3 Bank Of America: energia solar deve ser a fonte renovável de maior retorno
4 Neoenergia: aportes para expansão em renováveis crescem 246%

5 União Europeia: energia eólica avança a um ritmo lento

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: benefício anual ao consumidor seria de R$ 10 bi com mercado aberto
2 Índice Comerc aponta aumento de 2,16% em demanda no ACL em janeiro
3 Bondinho Pão de Açúcar migra para mercado livre

Biblioteca Virtual
1 ROMERO, Cristiano. “Luz: pela hora da morte”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Nova lei do setor elétrico avança atraindo pressões por subsídios

Em reta final de análise na Câmara, o novo texto do projeto de modernização do setor elétrico (PL 414/21) manterá um prazo de 42 meses para que todos os consumidores possam escolher livremente seus fornecedores de energia e facilitará a renovação antecipada das concessões de usinas hidrelétricas perto de expirar. O projeto tramita desde 2016, já foi aprovado pelo Senado e está prestes a finalmente avançar na Câmara. O deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE), ex-ministro de Minas e Energia no governo Michel Temer, pretende apresentar um relatório preliminar nesta sexta-feira. A ideia é votar um requerimento de urgência e, logo em seguida, o mérito do PL 414/ 21 depois da semana de Carnaval. O principal ponto do projeto é promover a abertura do mercado livre, hoje restrito a indústrias e ao grande comércio, como shopping centers e hipermercados. A ideia é fazer com que todos os consumidores, incluindo residências, possam escolher de quem compram a energia - a portabilidade da conta de luz. A proposta, no entanto, vem mobilizando diversos lobbies. Segundo fontes, Coelho Filho tem recebido pedidos de associações empresariais e parlamentares para estender subsídios e diversos contratos incentivados. No limite, isso poderia desvirtuar o caráter de modernização da nova lei. Um dos apelos é pela ampliação do prazo para participar do programa de incentivos a fontes renováveis, que acabará agora em março. O fim do benefício aos novos projetos provocou uma corrida para obter outorgas de usinas fotovoltaicas (solares) e eólicas. (Valor Econômico – 25.02.2022)

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2 EPE e MME divulgam caderno sobre a análise socioambiental da expansão do PDE 2031

O Caderno da Análise Socioambiental do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 apresenta o resumo dos critérios e dos resultados dos estudos que serviram como subsídios para a definição da expansão e da análise socioambiental integrada. Sobre a análise integrada, são indicadas as principais questões socioambientais, tendo como base a análise espacial da expansão e os temas socioambientais, devidamente representados no mapa e na matriz síntese. A partir daí, são destacados os desafios e as oportunidades socioambientais identificadas como estratégicas para o setor energético. Além disso, o Caderno ilustra as principais questões no âmbito de energia e mudança do clima, como os acordos e as políticas climáticas, o perfil das emissões de GEE do setor no decênio, além de desafios e oportunidades do setor energético brasileiro relacionadas especificamente à mudança do clima. Para ter acesso na íntegra a todos os cadernos do PDE 2031 clique aqui ou para ter acesso somente ao Caderno da Análise Socioambiental, clique aqui. (EPE – 24.02.2022)

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3 Artigo de Cristiano Romero: “Luz: pela hora da morte”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, intitulado “Luz: pela hora da morte”, Cristiano Romero, diretor-adjunto de redação do Valor, questiona o potencial energético do país. Segundo Cristiano, “por que o custo da energia no país que caminha não apenas para a autossuficiência, mas também para tornar-se relevante exportador líquido desse insumo, é tão alto?”. O autor afirma também, “o problema é que sistemas de subsídio cruzados criam incentivos para práticas oportunísticas. Seria muito melhor, diante do avanço das fontes de produção de energia a que assistimos no país, eliminar todos os subsídios, de forma a permitir que a oferta em abundância reduzisse os preços para todos. Concluído esse processo, se ainda houver um setor da população sem condições de pagar a conta de luz, o governo pode e deve bancar a conta via despesa orçamentária. Isso é mais transparente e não cria distorções”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.02.2022)

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Transição Energética

1 EUA: SoCalGas aplaude o estabelecimento do 1°padrão de gás renovável

A Southern California Gas Co. (SoCalGas), aplaude a ação tomada pela Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC) nesta quinta-feira (24/02) para estabelecer um padrão de gás renovável, um passo importante para descarbonizar o sistema de gás e reduzir as emissões de poluentes climáticos de curta duração. A ação tomada pelo CPUC hoje faz da Califórnia o primeiro estado do país a adotar um padrão de gás renovável. Sob esse novo padrão de gás renovável, a SoCalGas deverá substituir 12,2% do gás tradicional que fornece aos principais clientes com gás renovável até 2030. O padrão também estabelece uma meta provisória de adquirir aproximadamente 3% de gás renovável até 2025. No ano passado, a SoCalGas estabeleceu uma meta de atingir zero emissões líquidas de efeito estufa em suas operações e a energia que fornece até 2045. Como parte dessa meta líquida zero, a SoCalGas estabeleceu referências, incluindo o fornecimento de 20% de gás natural renovável (RNG) até 2030, o novo padrão RNG se alinha e ajudará a SoCalGas a atingir esse objetivo. (EE Online – 24.02.2022)

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2 Dairyland considera a implantação do NuScale SMR

A cooperativa de geração e transmissão de eletricidade dos EUA, Dairyland Power, assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a NuScale Power para avaliar o potencial de implantação da tecnologia de pequeno reator modular (SMR) da NuScale. Sob o MoU, as duas empresas trabalharão juntas para explorar a tecnologia SMR da NuScale e apoiar o processo de due diligence da Dairyland na avaliação de soluções de energia acessíveis, confiáveis e sem carbono. A Dairyland - com sede em La Crosse, Wisconsin - fornece as necessidades elétricas por atacado para 24 cooperativas de distribuição e 17 concessionárias municipais, fornecendo energia para mais de meio milhão de pessoas em quatro estados: Wisconsin, Minnesota, Iowa e Illinois. “Em apoio ao portfólio existente da Dairyland, as usinas de energia VOYGR da NuScale são flexíveis e capazes de realizar manobras de carga para atender às necessidades de capacidade da rede devido à intermitência da geração eólica, solar e hidrelétrica, facilitando o crescimento das energias renováveis”, disse NuScale. "Além disso, a tecnologia da NuScale é particularmente adequada para colocação em locais de usinas de carvão aposentadas, preservando empregos críticos no setor de energia e ajudando as comunidades anfitriãs a facilitar a transição para um sistema de energia descarbonizado". (World Nuclear News – 24.02.2022)

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3 A guerra na Ucrânia e suas implicações para as energias renováveis

Na última quinta-feira (24/02), o mundo acordou com uma guerra anunciada, na qual a Rússia parece pronta para invadir a Ucrânia apesar das ameaças de retaliação vindas do Ocidente. No momento, na forma de sanções econômicas. E as primeiras consequências já estão aqui: o preço do petróleo e, sobretudo, do gás dispararam. A Rússia é uma das principais fontes de abastecimento de gás para os países da Europa Central e Oriental. E os riscos geoestratégicos que acompanham os combustíveis fósseis – Oriente Médio, países árabes, Rússia… – passam de um risco potencial a um verdadeiro pesadelo em poucas semanas. O gás natural disparou entre 30% e 40% em 24 horas, chegando a 125 euros por megawatt. E o petróleo Brent hoje ultrapassa 105 dólares o barril. Diante de tal cenário, a única solução é fortalecer ainda mais o compromisso com as energias renováveis. Uma aposta que não mudará a situação da noite para o dia, mas que reduzirá gradualmente esses riscos estratégicos até que sejam eliminados. As renováveis dizem há anos que, além de energia limpa e barata, são indígenas. O sol, o vento, a água, a bioenergia, são o nosso gás, são o nosso petróleo. E temos que continuar trabalhando para que a cada dia sejam mais. Para que chegue o momento em que ameaças como a que a Rússia acaba de descobrir não nos façam tremer. (Energías Renovables – 24.02.2022)

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4 A transição energética está acelerando mais rápido do que nunca

Os líderes do setor de energia dizem que a transição energética está acelerando mais rápido do que nunca, com 2022 definido como um ano forte para o crescimento do setor, de acordo com a DNV. Em um novo relatório global, a DNV analisou as opiniões de mais de mil profissionais de energia sênior de energia, renováveis e petróleo e gás que “acreditam que as enormes oportunidades comerciais apresentadas pela transição superam os riscos para seus negócios”. O relatório, intitulado O poder do otimismo: gerenciando escala e complexidade à medida que a transição energética acelera, detalha como os líderes em energia estão encontrando mais confiança nas estratégias de suas próprias empresas em energias renováveis e gás de baixo carbono, seguido por expectativas de mudanças e reformas de políticas de apoio. A confiança para o crescimento é maior entre as empresas de energia e renováveis, afirmou a DNV. (Renews Biz – 24.02.2022)

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5 Renováveis e gás verde: o único antídoto viável para os altos preços dos combustíveis fósseis

Percepções desatualizadas dos custos da energia limpa continuam sendo uma grande barreira para a transição energética. Apesar da queda dramática nos preços dessas tecnologias, o diálogo em torno dos combustíveis fósseis 'baratos' e das energias renováveis 'caras' perdura e deve ser mudado. Ao longo de 2021, o custo do gás aumentou dez vezes para atingir um recorde, enquanto o custo do carvão térmico desembarcado na Europa aumentou três vezes – para o qual os custos crescentes de CO 2 no European Trading Scheme (ETS ) pode ser adicionado. Esses aumentos de preços de dar água nos olhos foram repassados aos mercados de eletricidade na Europa, prejudicando residências e empresas à medida que os custos de aquecimento e energia aumentam – em alguns casos em até 40% – desencadeando a intervenção do governo em vários países . Os atuais altos preços do gás e do carvão na UE não foram causados pelas energias renováveis . Em vez disso, eles são o resultado de fornecimentos de gás natural mais apertados para a Europa, armazenamento de gás subutilizado, aumento dos preços globais de gás natural liquefeito (GNL) à medida que a UE é superada em seus esforços para garantir o fornecimento de GNL e uma variedade de outras inadequações políticas. (IRENA – 24.02.2022)

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6 Concessionárias de propriedade de investidores subestimam os custos potenciais do carbono e mudanças climáticas

Embora a maioria das concessionárias de propriedade de investidores tenha estabelecido metas para a descarbonização, muitas também subestimaram o custo de não acelerar seus esforços de descarbonização, de acordo com um novo relatório da Deloitte. Com base em registros públicos, as concessionárias preveem um preço do carbono na faixa de US$ 3-55 por tonelada métrica até 2030 e US$ 60-120 por tonelada métrica até 2050. No entanto, em março passado, a Wood Mackenzie estimou que o preço do carbono poderia até US$ 160 por tonelada métrica até 2030, se o mundo quiser limitar o aquecimento global a 1,5 graus. Os custos potenciais para as concessionárias provavelmente aumentarão se a ação for adiada, de acordo com Jim Thomson , vice-presidente de energia, utilidades e energias renováveis dos EUA da Deloitte. As concessionárias precisarão trabalhar com os reguladores para implantar as adaptações necessárias a tempo, disse ele. (Utility Dive – 24.02.2022)

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7 A transição energética está paralisada por falta de urgência?

As partes interessadas em energia limpa se reuniram em Boston na quarta-feira (23/02) para o evento RE+ Nordeste organizado pela Solar Energy Industries Association (SEIA) e pela Smart Electric Power Alliance (SEPA) para aprender e interagir com colegas. O dia começou com uma apresentação principal dada pelo meteorologista e professor de Ciências Atmosféricas da Universidade de Northern Vermont, Jason Shafer. Shafer mostrou dados sobre o aquecimento do clima e como a mudança do clima afeta as redes elétricas. “Simplesmente a terra está com febre e nós somos responsáveis por causá-la”, disse ele à platéia. Ele então mostrou como o clima mais quente e úmido induzido pela mudança climática significa que as tempestades de inverno aproximam as temperaturas da marca de congelamento, o que leva a mais gelo, o que leva a grandes interrupções na rede. Além disso, o clima mais quente e úmido causa mais vento, que é a causa número um de quedas de energia, disse ele. Hamm perguntou aos palestrantes sobre suas reações à apresentação de Shafer, e todos concordaram que o envolvimento das partes interessadas não está onde precisa estar para avançar na adoção de energia limpa. (Power Grid – 24.02.2022)


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Empresas

1 Petrobras reporta lucro recorde de R$ 106,6 bi

A Petrobras fechou 2021 com lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões, subindo 1.400% em relação a 2020, quando embolsou R$ 7,1 bilhões. A companhia apresentou seus resultados financeiros na noite da última quarta-feira, 23 de fevereiro, atribuindo sua performance a elevação do preço do petróleo no mercado internacional e ao corte de custos e aumento de 8,5% na vendas de combustíveis. A receita líquida com vendas alcançou R$ 452,67 bilhões, crescendo 66,4%, taxa semelhante de acréscimo do EBITDA, que chegou a R$ 234,5 bilhões no período, ambos influenciados pelo aumento de 70% do brent e da demanda interna. Destaque para crescimentos de 161,7% e 61,2% nas vendas de energia elétrica e gás natural, tendo em vista o aumento do despacho termoelétrico em 2021 frente à crise hídrica e a recuperação da demanda do segmento industrial. Com o desempenho a petroleira anunciou a distribuição de mais R$ 37,3 bilhões em dividendos a seus acionistas, elevando para R$ 101,4 bilhões o valor pago aos investidores como retorno pelo resultado do ano passado. Ao fim de 2021 a dívida líquida da empresa ficou em R$ 47,6 bilhões, reduzindo 24,6% em relação a 2020. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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2 Lucro da Isa Cteep e fica em R$ 1 bi em 2021

A transmissora Isa Cteep encerrou 2021 com lucro líquido de pouco mais de R$ 1 bilhão, valor 4,6% inferior ao registrado no ano anterior, informa a companhia em suas demonstrações financeiras, divulgadas na noite da última quarta-feira, 23 de fevereiro. O motivo alegado para o resultado foi a reprogramação do pagamento das parcelas da Rede Básica Sistema Existente (RBSE). Por sua vez a receita líquida da empresa atingiu R$ 3,3 bilhões no período, alta de 3%, enquanto o EBITDA ficou em taxa semelhante a 2020, perfazendo R$ 2,6 bilhões. Já os aportes financeiros na expansão e na modernização do parque instalado cresceram 152% para R$ 3,3 bilhões no ano, representando recorde, assim como na distribuição de R$ 2,8 bilhões em proventos aos acionistas. Desse montante aplicado em investimentos, R$ 368 milhões foram destinados a projetos de reforços e melhorias; mais de R$ 1 bilhão aos novos empreendimentos arrematados em leilão e R$ 1,6 bilhão à aquisição da Piratininga – Bandeirantes Transmissora de Energia (PBTE). A transmissora ainda possui autorizações para realizar 237 projetos com aporte previsto pelo regulador de R$ 2,7 bilhões, a serem executados até 2025. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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3 Omega registra lucro líquido de R$ 297 mi

A Ômega Energia fechou 2021 com lucro líquido de R$ 297 milhões, com variação de 443% em relação a 2020. A receita líquida ficou em R$1,8 bilhão, crescimento de 61%, e a dívida líquida atingiu R$ 4,6 bilhões, 1% acima do ano anterior. Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 1,1 bilhão, aumento de 49%, superando a barreira de R$ 1 bilhão pela primeira vez. A capacidade instalada manteve-se em 1.869 MW, mas a produção de energia apresentou acréscimo de 58%, totalizando 7.050 GWh, aumento de 58%. A plataforma de energia gerou R$ 42,6 milhões de lucro bruto no quarto trimestre do ano, o que reflete, segundo a empresa, o avanço do portfólio de produtos, com destaque em 2021 para energia sustentável digital e créditos de carbono além da capacidade de engajar novos clientes. Para os próximos dois anos, a Ômega projeta crescimento na capacidade instalada do portfólio de empreendimentos entre 35% e 40%, o que totaliza entre 650 MW e 750 MW. O objetivo é implantar pelo menos 700 MW de projetos em 2022 e 2023. Somados à aquisição da Ventos da Bahia 3 esses empreendimentos devem representar aumento de 40% em potência até o final do ano que vem e um Ebitda anual acima de R$1,7 bilhão. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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4 Santo Antônio Energia registra lucro de R$ 7 mi em 2021

A Santo Antônio Energia, concessionária da usina hidrelétrica de mesmo nome no rio Madeira, atingiu lucro de R$ 7 milhões em 2021, melhorando o resultado negativo do ano anterior, quando teve prejuízo de pouco mais de R$ 1,4 bilhão. Em suas demonstrações financeiras, divulgadas na noite da última quarta-feira, 23 de fevereiro, a companhia reporta receita líquida de R$ 3,7 bilhões, mostrando acréscimo de 17% decorrentes do reajuste tarifário e do término da descontratação de 200 MW médios. O EBITDA da geradora bateu recorde, subindo 78% e chegando a R$ 2,2 bilhões. A dívida líquida fechou o ano em R$ 18,7 bilhões, com custo médio de IPCA + 7,23%, volume maior do que os R$ 16,9 bilhões aferidos ao final de 2020. Já os custos operacionais caíram 16%, passando de R$ 2,6 bilhões para R$ 2,2 bilhões, impactado principalmente pelo ressarcimento do GSF histórico, que teve seu efeito reduzido pelas liquidações na CCEE no âmbito da combinação adversa das curvas do risco hidrológico e PLD, gerando maior exposição energética e financeira para mitigação do GSF. Outro destaque é o novo recorde de geração da UHE Santo Antônio, de 3,5 GW de potência em Rondônia, sendo a quarta maior hidrelétrica do país e que abastece a 4% do Sistema Interligado Nacional (SIN). Foram 18.144,87 GWh gerados pela usina no ano, 2,3% a mais do que a produção anual em 2020. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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5 Lucro da Alupar recua 52,4% no 4º trimestre

A Alupar registrou lucro líquido de R$ 219,3 milhões no quarto trimestre de 2021, montante 52,4% abaixo do reportado em igual período de 2020. No ano, porém, o lucro líquido somou R$ 1,11 bilhão, alta de 18,4% ante os R$ 942,1 milhões apurados em 2020. Já o lucro líquido no critério consolidado teve recuo de 62,3% no comparativo anual, somando R$ 356,4 milhões. No acumulado do ano, o indicador alcançou R$ 2,12 bilhões, alta de 3,3% sobre 2020. Entre outubro e dezembro, a companhia registrou queda também na receita operacional líquida, de 50,4%, para R$ 1,12 bilhão, refletindo a queda de quase 90% na receita de infraestrutura. No acumulado de 2021, o indicador somou R$ 5,23 bilhões, recuo de 14,8%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 778,7 milhões entre outubro e dezembro, o que representa queda de 50,1% em relação a um ano antes. (Valor Econômico – 24.02.2022)

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6 Krug assume como novo diretor técnico da Itaipu Binacional

A Itaipu Binacional já conta com novo diretor técnico executivo. O decreto com a nomeação do engenheiro David Rodrigues Krug foi publicado, na última quarta-feira, 23 de fevereiro, no Diário Oficial da União. O novo executivo substituirá o engenheiro Celso Villar Torino que aposentou-se após cerca de 35 anos de atuação na usina binacional. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Reservatórios do Nordeste chegam a 81,1% de sua capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,3 ponto percentual na última quarta-feira, 23 de fevereiro, se comparado ao dia anterior e alcançaram 81,1% de sua capacidade de armazenamento, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 41.907 MW mês e ENA de 17.335 MW med, volume equivalente a 163% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 76,98%. A região Norte apresentou aumento de 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 97,4% da capacidade. A energia retida é de 14.909 MW mês e ENA de 33.651 MW med, valor que corresponde a 132% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,69%. O submercado do SE/CO cresceu 0,3 p.p e a capacidade está em 56,4%. A energia armazenada mostra 115.364 MW mês e a ENA é de 72.140 MW med, valor que corresponde a 112% da MLT. Furnas admite 76,56% e a usina de Itumbiara marca 62,01%. Os reservatórios da Região Sul tiveram recuo de 0,6 p.p e operam com 29,3%. A energia armazenada é de 5.769 MW mês e a energia natural afluente marca 1.570 MW med, correspondendo a 35% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 30,8% e 28,91% respectivamente. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 BYD e5 elétrico é entregue à Polícia Militar no interior de SP

Em mais uma iniciativa para promover a mobilidade elétrica dentro da polícia, a BYD entregou nesta semana uma unidade do sedã elétrico BTD e5 à Polícia Militar do munícipio de Piracicaba, no interior de São Paulo. O carro elétrico com 300 km de autonomia será utilizado pelo 10º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), por um período de testes de 30 dias, como apoio ao policiamento ostensivo e rádio patrulhamento, além do atendimento aos cidadãos em ocorrências na região. Com vendas exclusivas para o segmento de frotistas, o sedã elétrico BYD e5 está equipado com um motor de 217 cv de potência e 31,6 kgfm de torque e baterias de fosfato de ferro lítio com capacidade de 47,5 kWh, que podem ser totalmente recarregadas em até 1h30min. Entre os principais equipamentos de série traz dois airbags, controle de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampa, volante multifuncional, revestimento de bancos em couro sintético, faróis de neblina, luzes de posição led e rodas de alumínio aro 16. Segundo o comunicado da montadora chinesa, a avaliação com o sedã BYD e5 terá custo zero para os cofres públicos e poderá ser renovada por mais 30 dias de comodato para a corporação, caso necessário. (Inside EVs – 24.02.2022)

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2 Great Wall suspende a venda de VEs por prejuízo

Na semana passada, a imprensa local informou que a Ora, submarca de carros elétricos da Great Wall, havia parado de receber pedidos para os modelos White Cat e Black Cat na China. Na verdade, a Ora emitiu um aviso aos revendedores em 14 de fevereiro para que não aceitassem mais pedidos para os modelos Black Cat e White Cat, o que levou as pessoas a especularem sobre a descontinuação dos dois modelos, disse o CEO da marca, Dong Yudong, em um comunicado publicado no aplicativo Ora na quarta-feira à noite. Ainda que a submarca de VEs tenha um bom relacionamento na cadeia de suprimentos, os dois modelos estão dando um grande prejuízo à montadora, disse Dong, acrescentando que no caso do Black Cat, a empresa estaria perdendo mais de 10.000 yuan (R$ 8.100) por unidade vendida após um forte aumento nos preços das matérias-primas neste começo de ano. Nesse cenário, ainda restam mais de 20.000 unidades dos dois carros elétricos para serem entregues aos clientes e caso a Ora continuasse a aceitar pedidos, as entregas só iriam acontecer no segundo semestre de 2022. No entanto, o executivo assegurou que os todos os serviços de pós-venda continuam funcionando normalmente e não serão afetados. Enquanto isso, a marca principal Great Wall segue com seu plano de expansão global que inclui o Brasil, após ter anunciado no ano passado a compra da fábrica de Iracemápolis (SP), que antes pertencia à Mercedes-Benz. (Inside EVs – 24.02.2022)

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3 Nissan e Renault terão bateria para 1.000 km de autonomia em 2024

Mais um passo importante na transição energética das montadoras Renault e Nissan será dado dentro de dois anos. A fabricante chinesa de baterias Envision AESC anunciou que dará início a produção de baterias capazes de garantir mais de 1.000 km de autonomia aos carros elétricos produzidos pela aliança. Para conseguir esse aumento significativo no alcance, a Envision diz que dobrará o número de células nos pacotes de baterias, que em contrapartida ficarão mais pesados. Além disso, o design e a configuração das células de bateria permitirão uma melhora de 30% nos tempos de recarga, conseguindo ficar abaixo da barreira de 20 minutos. Atualmente a Envision AESC é responsável pelo fornecimento de baterias para os VEs da Nissan, montadora que tem 20% de participação na empresa. Paralelamente, o fabricante possui um acordo de colaboração com a Renault, que faz parte da aliança com a Nissan. No entanto, a empresa pretende expandir seus contratos para outros grupos automotivos no futuro. Segundo o comunicado, a Envision afirma que sua capacidade de produção de baterias para veículos elétricos crescerá 10 vezes até 2030. As células de baterias mais densas serão produzidas em uma fábrica localizada perto da prefeitura de Ibaraki, na região de Tóquio, Japão. Ao mesmo tempo em que anunciou a bateria para 1.000 km de alcance, a Envision também confirmou sua intenção de produzir baterias de estado sólido. No momento há poucas informações sobre estas células, mas elas têm previsão de chegar ao mercado em 2028 custando apenas US$ 75/kWh. A Nissan diz que o eletrólito sólido permitirá à montadora reduzir os custos da bateria pela metade, dobrando sua densidade de energia e reduzindo os tempos de carregamento para 1/3 do atual. As parceiras de aliança Renault e Mitsubishi também se beneficiarão dessa tecnologia. (Inside EVs – 24.02.2022)

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Inovação

1 Energy Storage Summit 2022: Soluções Sungrow para armazenamento de energia

Está sendo realizado em Londres o Energy Storage Summit 2022 (ESS), evento que conta com a participação da Sungrow, uma das líderes mundiais da indústria fotovoltaica e que já inaugurou vários GWh em armazenamento de energia. A empresa chinesa está trabalhando para tornar seus sistemas de armazenamento mais confiáveis, seguros e econômicos a cada dia. "A segurança é a principal preocupação em alcançar a aceitação global dessas tecnologias", diz James Li, chefe do sistema técnico de armazenamento de energia da Sungrow. Pioneira no setor de energias renováveis, onde trabalha há mais de 25 anos, a Sungrow lançou no ano passado seu novo sistema de armazenamento de energia refrigerado a líquido, que permitiu que as células tivessem uma temperatura mais uniforme em todo o sistema, reduzindo seu consumo de energia, interrompendo o superaquecimento, mantendo a segurança, minimizando a degradação e permitindo um maior desempenho. A inovação tem obtido boas respostas. A Sungrow assinou um projeto de 430 MWh em Israel e um projeto de 136,24 MWh na Tailândia, ambos com o mais recente sistema de refrigeração líquida. (Energías Renovables – 24.02.2022)

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Energias Renováveis

1 Empresas fecham parceria para expandir solar ao agronegócio

A Cordeiro Soluções em Energia e a Fockink fecharam um acordo de fornecimento de equipamentos para a instalação de sistemas fotovoltaicos para clientes do agronegócio. Por meio da parceria, a primeira entregará os componentes necessários para atender os projetos desenvolvidos e executados pela sua parceira. Recentemente a Cordeiro assinou três contratos, com fabricantes de diferentes países, para o fornecimento continuado de placas solares, inversores e outros componentes dos sistemas fotovoltaicos. Segundo cálculos da Fockink em época de alta demanda a média de economia na conta de luz de quem decide fazer esse investimento é estimado em 30% a 40%. Dada a parceria com a Cordeiro e a elevada demanda, a Fockink estima que o volume de vendas de sistemas fotovoltaicos poderá subir entre 50% e 60%, em 2022, na comparação com 2021. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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2 Usiminas/Canadian Solar: Parceria em energia solar fotovoltaica

A Usiminas anunciou na última quarta-feira (23) parceria com a Canadian Solar, para autoprodução de 30 MW médios de energia renovável por 15 anos a partir de 2025. Esse volume representa cerca de 12% do da energia consumida pela companhia. A energia será produzida em parque solar fotovoltaico a ser instalado em Luziânia (GO). A construção do parque solar tem investimento estimado em R$ 1,35 bilhão e está prevista para começar no primeiro trimestre de 2024. O projeto entrará em operação comercial em janeiro de 2025. Este é o primeiro PPA assinado diretamente entre a Canadian Solar e um cliente industrial sob uma estrutura de autoprodução no Brasil. A companhia informou que desde a década de 70 já investe na geração de energia por meio do reaproveitamento dos gases residuais de processos na usina de Ipatinga (MG) e com o novo investimento, além dos ganhos ambientais e aumento da autoprodução para seu próprio consumo, prevê ainda redução dos custos de energia. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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3 Bank Of America: energia solar deve ser a fonte renovável de maior retorno

O Bank Of America divulgou um relatório onde aponta que a fonte solar deve entregar os melhores retornos no Brasil entre as fontes renováveis. A instituição financeira aponta que a competição esperada pelo crescimento do setor de geração no Brasil exige diferenciação entre as fontes e elegeu a solar como a preferencial por conta da possibilidade de queda do capex que pode cari 50% nos próximos 10 anos ante 4% estimados em eólica, gargalos em transmissão que não está acompanhando a expansão da geração. “Em nossas estimativas, a Solar poderia oferecer mais de 110 base points (bp) de TIR ante a eólica nos próximos 10 anos, enquanto as tendências de longo prazo podem ampliar ainda mais a lacuna, impulsionada principalmente pela tecnologia associada à redução de capex e O&M da cadeia de suprimentos”, afirma o banco. Além do investimento a questão da operação e manutenção tem como ponto de destaque a expansão considerada robusta na cadeia de suprimentos que, provavelmente, deve ser traduzida em manutenção mais rápida e barata. É estimada uma redução de 26% até 2030 para a solar na comparação com a eólica, segundo cálculos do banco. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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4 Neoenergia: aportes para expansão em renováveis crescem 246%

A Neoenergia investiu R$ 3,1 bilhões no segmento de renováveis em 2021. Esse valor representa um aumento de 246% em relação a 2020. Os novos ativos impulsionaram a geração eólica para 758 GWh no quarto trimestre, crescendo 35,35% na comparação anual. Já a produção total atingiu 2.313 GWh no ano passado, 23,16% acima do período anterior. Um dos destaques foi a conclusão antecipada do complexo eólico Chafariz (PB), hoje o maior da empresa em operação, totalizando os 471 MW de capacidade instalada. São 15 parques localizados em uma região onde a companhia opera ainda a linha de transmissão de Santa Luzia e está construindo uma planta solar. O primeiro parque teve a operação iniciada em julho de 2021, com a empresa tendo avançado com as obras e a montagem das turbinas, iniciando a operação de 135 aerogeradores. Do montante aplicado, R$ 2,8 bilhões foram destinados a fonte eólica, fechando o ano com 32 parques eólicos em operação e potência instalada de 987 MW, quase o dobro em relação ao início do ano, quando registrava 516 MW. Ao final de 2022, com a entrega do projeto Oitis, em construção entre o Piauí e a Bahia, o portfólio de ativos eólicos totalizará 1,6 GW e 90% da capacidade instalada em renováveis. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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5 União Europeia: energia eólica avança a um ritmo lento

A energia eólica parece estar passando por uma fase ruim na Europa. De acordo com as Estatísticas Anuais de 2021 da WindEurope, a União Europeia (UE) apenas adicionou 11 GW no ano passado e as previsões sugerem que entre 2022 e 2026 também acrescentará pouco: cerca de 18 GW por ano, quando a UE precisa de adicionar 30 GW de energia eólica cada ano para cumprir os objetivos para 2030. Este ritmo lento de progresso é causado, sobretudo, pela concessão de licenças – um verdadeiro gargalo – e afeta toda a cadeia de abastecimento eólica europeia, colocando em risco milhares de postos de trabalho. Outros dados recolhidos no relatório da associação indicam que os parques eólicos europeus geraram 437 TWh de eletricidade em 2021, cobrindo 15% da procura de eletricidade na UE mais o Reino Unido, embora em vários países tenha ultrapassado 20% de cobertura de eletricidade, no caso de Portugal (26%), Espanha (24%), Alemanha (23%) e Reino Unido (22%). (Energías Renovables – 24.02.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Abraceel: benefício anual ao consumidor seria de R$ 10 bi com mercado aberto

Um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel) concluiu que os consumidores teriam benefício que poderia chegar a R$ 10 bilhões ao ano em um cenário de mercado todo aberto e caso o encargo de sobrecontratação previsto no PL 414 estivesse em vigor. Em um cenário em que o mercado livre representasse 65% do consumo atual seria registrado benefício de R$ 3 bilhões. O vice presidente de Energia da Abraceel, Alexandre Lopes, explicou que esse resultado no chamado encargo de sobrecontratação levaria a um bônus ao consumidor. Isso porque o PLD no período analisado foi mais elevado do que o Pmix dos contratos de energia das distribuidoras. Assim, com a liquidação ao valor do mercado spot mais alto do que a tarifa de energia há um ganho para ser rateado entre os consumidores. “O PLD alto está acima do Pmix das distribuidoras, assim esse encargo é negativo, pois na hora de liquidar a receita obtida seria maior do que se paga pelo contrato. Já com valor do PLD mais baixo leva ao efeito contrário, com o encargo a ser pago pelos consumidores, mas nos últimos 10 anos esse estudo mostrou que teríamos um bônus”, afirmou ele. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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2 Índice Comerc aponta aumento de 2,16% em demanda no ACL em janeiro

Após um 2020 marcado pelos impactos negativos da pandemia e um 2021 que sinalizou o início da retomada econômica, com a recuperação gradual de alguns setores, o consumo de energia elétrica no mercado livre apresentou crescimento de 2,16% em relação a dezembro, aponta o Índice Comerc, que avalia a demanda pelos 11 principais setores da economia. Em janeiro, sete ramos registraram aumento no consumo em comparação ao mês anterior – com destaque para Têxtil, Couro e Vestuário, com 12,02% e Eletromecânica e Materiais de Construção, com 11,42% e 6,47% respectivamente. O resultado é corroborado pelas análises do Fundo Monetário Internacional (FMI), as quais indicam aumento entre 0,8% e 1,9% para a economia brasileira. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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3 Bondinho Pão de Açúcar migra para mercado livre

O Bondinho Pão de Açúcar anunciou a sua entrada no mercado livre de energia. Com a novidade inicialmente implantada no final de 2021 e finalizada recentemente, o parque, que é já considerado baixo consumidor por utilizar de um sistema eficiente de energia, contratará kilowatts provenientes de energias renováveis, que auxiliarão em todo o seu funcionamento. De acordo com Diego Scofano, CTO do Bondinho Pão de Açúcar, a entrada no mercado livre de energia é mais um passo para a modernização sustentável pela qual o parque está passando, reduzindo também o impacto ambiental da operação, uma das prioridades. (CanalEnergia – 23.02.2022)

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Biblioteca Virtual

1 ROMERO, Cristiano. “Luz: pela hora da morte”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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