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IFE: nº 5.429 - 11 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
PL 414 está incluída na agenda prioritária do governo em 2022
2 Custos fora do empréstimo podem passar de R$ 7 bi, diz Abradee
3 Anatel abre consulta sobre compartilhamento de postes

Transição Energética
1 Plano propõe o investimento de 6,9% do PIB ao ano para neutralidade em CO2 no Brasil
2 Governo do Reino Unido acelerará energia renovável de baixo custo

3 DOE otimiza estrutura para implementação de investimentos em energia limpa da lei bipartidária de infraestrutura
4 Executivos do PNM, AEP e outros líderes de serviços públicos promovem medidas fiscais de energia limpa em reunião com Biden
5 Viabilidade do uso de microreatores nucleares em locais distantes e de difícil acesso é atestado através de estudo
6 Duke Energy expande plano de ação para energia limpa
7 AGA: novo estudo sobre o papel do gás natural no cumprimento das metas de neutralidade em carbono
8 NRRI enfatiza a importância dos planos de precificação para captura de carbono
9 RWE expandirá energias renováveis para região alemã
10 Produtores locais de GNL estão mais preparados para a transição energética do que players internacionais
11 BNEF: Investimento global em facilitadores da transição energética aumenta 27%
12 Luis Cabra/Repsol considera “simplista demais fazer uma lista do que é verde e do que é marrom”
13 Por que uma Olimpíada de Inverno neutra em carbono é importante para a China?

Empresas
1 Eletrobras volta à pauta do TCU na próxima terça-feira
2 Crise hídrica faz Petrobras quase dobrar venda de energia em 2021
3 Furnas diversifica negócios com alternativa ao I-REC
4 Divisão de Gás, Renováveis e Energia da Total tem lucro de US$ 6,2 bi
5 Thyssenkrupp supera expectativa de lucro e vendas no 1º trimestre fiscal

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Níveis crescem e Nordeste atinge 74,6% junto ao SIN
2 ANA lança portal para usuários de recursos hídricos
3 Artigo de Flávio Neiva: “A Crise Hídrica de 2021 e a importância dos reservatórios de Usinas Hidrelétricas”

Mobilidade Elétrica
1 Grace Gomes/Webinar GESEL: Apoio do Governo Federal é necessário para conversão das frotas de ônibus
2 Grace Gomes/Webinar GESEL: VLT/Monotrilho 100% elétrico será construído na Bahia
3 Grace Gomes/Webinar GESEL: Detalhes do projeto de eletrificação dos ônibus em Salvador
4 Grace Gomes/Webinar GESEL: Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Salvador prioriza transporte não-poluente

5 Ecovagas/Zletric: Fusão e integração da rede de recarga
6 Iveco anuncia investimentos de R$ 1 bi na América Latina até 2025
7 EUA concederão financiamento robusto para rede de carregamento de VEs
8 EUA: Nova legislação concede subsídios os VEs

Energias Renováveis
1 ONS: Energia solar bate recorde de geração instantânea
2 Brasil responde por 5,6% da demanda mundial de equipamentos solares
3 Eólica da Omega no Piauí lidera ranking de eficiência da CCEE
4 Renova recebe autorização de 71 MW

Biblioteca Virtual
1 NEIVA, Flávio. “A Crise Hídrica de 2021 e a importância dos reservatórios de Usinas Hidrelétricas”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 PL 414 está incluída na agenda prioritária do governo em 2022

A agenda legislativa prioritária do governo federal para 2022 inclui poucos temas de interesse direto do setor elétrico. A lista publicada em Portaria da Casa Civil da Presidência na última quarta-feira (09/02) contém 45 propostas, entre elas a do PL 414, que trata do novo modelo comercial do setor. O documento não menciona o PL 1917, conhecido como PL da Portabilidade da conta de luz, que também trata de temas da chamada modernização. O texto não conseguiu avançar nem mesmo em sua casa de origem, a Câmara dos Deputados. O 414 é o preferido do governo, porque já passou pelo Senado e está na Câmara, onde pode ser pautado diretamente em plenário. Outro projeto que interessa ao setor é o que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões e cria o mercado de carbono (PL 528/2021, apensado ao PL 290/2020). O MBRE está previsto na lei que instituiu a Política Nacional de Mudança do Clima e é uma recomendação do Protocolo de Quioto. A proposta do deputado Marcelo Ramos (PL-AM) está em tramitação na Câmara. (CanalEnergia –10.02.2022)

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2 Custos fora do empréstimo podem passar de R$ 7 bi, diz Abradee

Além da interrogação em relação ao valor do déficit da bandeira escassez hídrica em abril, as distribuidoras calculam que terão custos adicionais que estarão fora do empréstimo em negociação pelo governo. Esse montante pode ser de pelo menos R$ 7 bilhões até o termino do primeiro quadrimestre de 2022. São valores resultantes de despesas como o aumento da energia das usinas nucleares Angra 1 e 2, o déficit da Conta de Desenvolvimento Energético no ano passado e a diferença de aumento do Proinfa. Só nos quatro primeiros meses desse ano, a estimativa é de que as despesas vão somar R$ 4,2 bilhões. O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia, Marcos Madureira, destaca, porém, que desde o ano passado as empresas já vinham arcando com custos financeiros elevados da chamada Parcela A da tarifa, que inclui todos nos gastos não gerenciáveis, como compra de energia, por exemplo. Em outubro de 2021, a CVA, que é a conta que registra as variações nos valores desses itens, era da ordem de R$ 2,4 bilhões. (CanalEnergia –10.02.2022)

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3 Anatel abre consulta sobre compartilhamento de postes

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a abertura de consulta pública pelo prazo de 60 dias, para discutir a revisão das regras de compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e operadoras de telecomunicações. A proposta aprovada pelo conselho diretor da Anatel nesta quinta-feira, 10 de fevereiro, foi elaborada de forma conjunta com a Agência Nacional de Energia Elétrica, que está com consulta aberta sobre o tema desde o dia 2 de dezembro do ano passado. As agências reguladoras pretendem aprovar uma nova norma para substituir a Resolução Conjunta nº 4, de 2014, que não conseguiu resolver o problema da ocupação desordenada dos postes, especialmente nos grandes centros urbanos. O novo modelo proposto admite a possibilidade de cessão pela distribuidora do espaço compartilhável para exploração comercial por outra empresa, que faria a gestão dos contratos e organizaria a ocupação, de forma a acomodar as demandas das diversas operadoras. Também prevê a aplicação de um plano prioritário de regularização, que deve alcançar no mínimo de 2% a 3% dos postes por ano, com preferência para os mais críticos. (CanalEnergia –10.02.2022)

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Transição Energética

1 Plano propõe o investimento de 6,9% do PIB ao ano para neutralidade em CO2 no Brasil

Para tornar a economia brasileira neutra em emissões de carbono em 2050 será necessário um esforço de R$ 509 bilhões ao ano, o equivalente a 6,9% do PIB de 2019. Ações rumo à economia verde, contudo, poderiam produzir mais empregos, inclusive formais, e com salários superiores aos oferecidos no modelo atual de desenvolvimento. O novo impulso seria financiado com a maior arrecadação proveniente de um desenho econômico diferente e o rearranjo de incentivos fiscais. Estes são alguns fundamentos do “Green New Deal - Brasil”, um plano com 30 ações até 2030 lançado pelo deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ). O “Novo Acordo Verde”, em tradução livre, levou dois anos para ser construído com equipe de economistas liderados por Carlos Eduardo Frickmann Young, professor titular do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi apresentado pela primeira vez na COP 26, em Glasgow, na Escócia, a conferência sobre mudança climática da ONU que aconteceu em novembro. (Valor Econômico – 11.02.2022).

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2 Governo do Reino Unido acelerará energia renovável de baixo custo

A implantação de energia renovável de baixo custo no Reino Unido será acelerada à medida que o governo aumentar os leilões de seu principal esquema de energia renovável para aumentar o investimento e os empregos. O anúncio nesta quarta-feira (09/02) verá a frequência dos leilões para financiamento através do esquema de Contratos por Diferença (CfD) mudar para todos os anos, e não a cada 2 anos. Isso apoiará os produtores de eletricidade renovável e impulsionará a infraestrutura de energia renovável do Reino Unido. A mudança começa a partir de março de 2023, quando a próxima rodada de CfD for aberta. Os CfDs são o principal método do governo de apoiar as energias renováveis, reduzindo o custo das tecnologias e desempenhando um papel importante na alavancagem de £ 90 bilhões em investimentos privados até 2030. O esquema de leilão já provou ser bem-sucedido em reduzir o preço unitário da energia eólica offshore em cerca de 65% desde que os primeiros leilões foram realizados - ajudando o Reino Unido a se tornar um dos maiores geradores de energia eólica do mundo. (EE Online – 10.02.2022)

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3 DOE otimiza estrutura para implementação de investimentos em energia limpa da lei bipartidária de infraestrutura

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou hoje (9 de fevereiro) um realinhamento organizacional para garantir que o Departamento tenha a estrutura necessária para implementar efetivamente os investimentos em energia limpa na Lei de Infraestrutura Bipartidária do Presidente Biden e na Lei de Energia de 2020. A nova estrutura organizacional estabelece dois subsecretários: um focado em ciência fundamental e inovação em energia limpa e o outro focado na implantação de infraestrutura limpa apoiando o trabalho contínuo do DOE para alcançar eletricidade livre de carbono nos EUA até 2035 e uma economia líquida zero até 2050. alinhar os escritórios do DOE para proporcionar a transição de energia limpa equitativa do país, criar novos empregos bem remunerados para famílias e trabalhadores americanos, fornecer energia acessível e confiável e combater as mudanças climáticas. Esses novos escritórios também fortalecerão as parcerias com estados, comunidades e indústria, para agilizar a implantação de infraestrutura limpa e aprimorar a fabricação nacional. (EE Online – 10.02.2022)

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4 Executivos do PNM, AEP e outros líderes de serviços públicos promovem medidas fiscais de energia limpa em reunião com Biden

Os principais executivos de serviços públicos se reuniram com o presidente Joe Biden e funcionários da Casa Branca na quarta-feira para pressionar as disposições fiscais relacionadas à energia limpa que estavam na legislação paralisada Build Back Better (BBB). "Esta legislação vai nos permitir ser livre de carbono mais cedo, nos dá padrões de portfólio renovável, nos permite securitizar para manter os custos baixos para os clientes e, muito importante, Sr. Presidente, proporciona uma transição justa", Patricia Vincent-Collawn, presidente, presidente e CEO da PNM Resources, na reunião da Casa Branca. A reunião ocorreu em meio a esforços de desenvolvedores de energia renovável, grupos ambientais e outros para convencer o Congresso a aprovar as porções de cerca de US$ 500 bilhões do BBB relacionadas ao clima, agora que os planos para o futuro do BBB no Congresso são incertos. (Utility Dive – 10.02.2022)

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5 Viabilidade do uso de microreatores nucleares em locais distantes e de difícil acesso é atestado através de estudo

A empresa cooperativa Copper Valley Electric Association (CVEA) do Alasca e a Ultra Safe Nuclear Corporation (USNC) vão construir a primeira instalação comercial de um Sistema de Energia Micro Modular Reactor (MMR) no Alasca. O estudo, que deve levar de 4 a 6 meses para ser concluído, é projetado para determinar a viabilidade técnica, aceitação social, localização, custo e especificações operacionais do que é projetado para ser uma micro instalação de 10 MWe usando a tecnologia nuclear avançada da USNC. A CVEA fornece serviços elétricos e de aquecimento para mais de 3.800 clientes empresariais e residenciais que se estendem ao norte por 300 quilômetros. Ela não está interconectada a nenhuma outra concessionária de energia elétrica e depende de combustíveis fósseis líquidos caros e com preços voláteis para fornecer 30% de suas necessidades anuais de geração. Um objetivo do plano estratégico da CVEA – aprovado por seu conselho de administração em 2021 – é reduzir sua dependência de combustíveis fósseis líquidos em favor de um fornecimento de energia mais limpo e econômico, aumentando a independência energética. (Petronotícias – 10.02.2022)

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6 Duke Energy expande plano de ação para energia limpa

A Duke Energy está tomando medidas adicionais em direção às mudanças climáticas, mantendo seu compromisso com a energia confiável, acessível e acessível para clientes e comunidades. Com isso, a empresa está visando a energia gerada a partir do carvão para representar menos de 5% da geração total até 2030 e sair totalmente do carvão até 2035 como parte da maior aposentadoria planejada da frota de carvão do setor. Além disso, outro objetivo é expandir suas metas de zero líquido para 2050 para agora incluir o Escopo 2 e certas emissões do Escopo 3. Em seu negócio elétrico, a meta líquida zero da empresa incluirá as emissões de gases de efeito estufa da energia comprada para revenda, da aquisição de combustíveis fósseis usados para geração e da eletricidade comprada para uso próprio. Para o negócio de gás natural, isso significa adicionar uma nova meta de zero líquido até 2050, que inclui emissões upstream de metano e carbono relacionadas ao gás comprado e emissões de carbono downstream do consumo dos clientes. (EE Online – 10.02.2022)

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7 AGA: novo estudo sobre o papel do gás natural no cumprimento das metas de neutralidade em carbono

A American Gas Association (AGA) divulgou um novo relatório esta semana que detalha como o gás natural será essencial para atingir as metas de emissões líquidas de carbono zero do país. O relatório - chamado Net-Zero Emissions Opportunities for Gas Utilities - foi apresentado em um evento de mídia em 8 de fevereiro pela presidente e CEO da AGA, Karen Harbert, juntamente com o presidente da AGA, Kim Greene, presidente e CEO da Southern Company Gas. Ele destaca as vantagens das tecnologias de gás e infraestrutura de distribuição e inclui vários caminhos disponíveis para atender aos planos de redução de emissões. “Nossa indústria está orgulhosa por termos feito progressos significativos nos compromissos de mudança climática assumidos há dois anos”, disse Greene. “Sabíamos então o que sabemos agora, a mudança climática é um desafio definidor em todo o mundo, e esta indústria e o gás natural são parte da solução. É por isso que estamos investindo US$ 95 milhões todos os dias em atualizações de infraestrutura. A infraestrutura de gás continuará a desbloquear soluções inovadoras para atender às nossas metas ambientais – estamos cumprindo nossos compromissos e não temos planos de desacelerar”, conclui o mesmo. (Daily Energy Insider – 10.02.2022)


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8 NRRI enfatiza a importância dos planos de precificação para captura de carbono

Em um novo artigo publicado pelo National Regulatory Research Institute (NRRI) nesta semana, o braço de pesquisa da National Association of Regulatory Utility Commissioners discutiu questões atuais e emergentes de precificação de captura e sequestro de carbono (CCS), bem como a necessidade de planos de descarbonização ao considerar seu uso. “Um aspecto importante do artigo é a discussão sobre o papel da regulação das concessionárias no sucesso da CCS, tanto em termos do exame da prudência de adicionar usinas CCS na base da tarifa de serviços públicos quanto na revisão de métodos alternativos para reduzir as receitas necessárias para financiar CCS”, disse o diretor do NRRI Carl Pechman, coautor do artigo. Buscando educar os reguladores de serviços públicos estaduais sobre o assunto, os autores elogiaram as tecnologias CCS como um meio importante de descarbonizar o sistema elétrico e a economia em geral. No entanto, sua viabilidade pode ser testada por fatores como receitas e custos. A este respeito, o NRRI concluiu que os pagamentos de subsídios diretos beneficiam mais os mercados organizados para o financiamento de CCS do que os créditos fiscais. (Daily Energy Insider – 10.02.2022)

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9 RWE expandirá energias renováveis para região alemã

A RWE pretende expandir significativamente sua atividade de energias renováveis na região alemã da Renânia do Norte-Vestfália, adicionando 1 GW de capacidade de energias renováveis até 2030. Isso será complementado por 2 GW de capacidade de backup flexível e compatível com hidrogênio, capacidade de eletrolisador de 700 MW para hidrogênio verde, além de suporte ativo para mudanças estruturais durante os próximos oito anos. Esses investimentos farão parte do investimento planejado da RWE de € 15 bilhões em projetos domésticos de energia eólica offshore e onshore, energia solar, baterias, capacidades de backup flexíveis e projetos de hidrogênio. O pacote de medidas da RWE para transformar o estado industrial da Renânia do Norte-Vestfália foi apresentado por Andreas Pinkwart, Ministro de Assuntos Econômicos da Renânia do Norte-Vestfália e CEO da RWE, Markus Krebber. (Renews Biz – 10.02.2022)

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10 Produtores locais de GNL estão mais preparados para a transição energética do que players internacionais

A jornada para emissões líquidas zero pode ver os fundamentos que impulsionam a mudança na demanda de gás natural até 2030. Com o papel de longo prazo do gás em um mundo de baixo carbono ainda incerto, os proprietários e operadores de infraestrutura precisam se certificar de que estão preparados para a transição energética. Um novo relatório da BloombergNEF analisa os operadores de usinas de gás natural liquefeito (GNL), pontuando a prontidão de transição do portfólio de ativos de GNL que essas empresas operam. Constata que os produtores locais de GNL detêm uma vantagem sobre os principais players internacionais. A Woodside Petroleum e a Sempra Energy têm as pontuações mais altas dos operadores de GNL no ranking da BNEF, pontuando 5,9 em 10. Isso é impulsionado por um alto grau de alinhamento líquido-zero entre os acionistas de suas plantas, clientes e governos dos países anfitriões, o que fornece o ímpeto necessários para adotar iniciativas de descarbonização. Por exemplo, a Woodside anunciou no ano passado que atingiria emissões líquidas zero de toda a sua instalação Pluto LNG até 2050. A medida foi em resposta ao governo da Austrália Ocidental, tornando isso uma condição para a aprovação do desenvolvimento da empresa em Scarborough e Pluto Train 2. (BNEF – 10.02.2022)

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11 BNEF: Investimento global em facilitadores da transição energética aumenta 27%

Os investimentos em tecnologias de transição energética, infraestrutura e modelos de negócios aumentaram 27% em 2021 em comparação com os níveis de 2020, de acordo com um novo relatório divulgado pela BloombergNEF. O relatório Energy Transition Investment Trends 2022 afirma que os investimentos feitos em soluções de revolução energética atingiram US$ 755 bilhões em 2021 devido às ambições de sustentabilidade estabelecidas por governos e empresas em todo o mundo, além de apoiar políticas de ação climática. O estudo identificou um aumento nos investimentos em quase todos os setores, incluindo energia renovável, veículos elétricos, aquecimento eletrificado, hidrogênio e materiais sustentáveis. No entanto, apesar do aumento dos projetos anunciados, o segmento de captura e armazenamento de carbono registrou queda nos investimentos realizados. O segmento de energia renovável registrou os maiores investimentos realizados devido aos compromissos de descarbonização assumidos por empresas, investidores, governos e consumidores, segundo o estudo. (Smart Energy – 10.02.2022)

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12 Luis Cabra/Repsol considera “simplista demais fazer uma lista do que é verde e do que é marrom”

Luis Cabra, Diretor Geral de Transição Energética, Sustentabilidade e Tecnologia da Repsol, considera “simplista demais fazer uma lista do que é verde e do que é marrom” (referente a renováveis e combustíveis fósseis) para direcionar os fluxos de investimento necessários para a transição energética. Suas declarações vêm em meio à polêmica sobre a proposta da Comissão Européia, que quer incluir gás e energia nuclear na lista de soluções climáticas para se beneficiar (fiscal e financeiramente) do governo europeu. O Diretor Geral de Transição Energética, Sustentabilidade e Tecnologia da Repsol, Luis Cabra, que também é adjunto do CEO da petrolífera, Josu Jon Imaz, disse, no âmbito do XIX Encontro de Energia organizado pelo IESE e Deloitte, que "A transição deve ser acelerada para atingir zero emissões até 2050, mas o futuro da tecnologia - acrescentou - não está escrito". Cabra -relatos da Europa Press- tem apelado aos "sinais do mercado" como ferramentas para acelerar esta transição nas próximas três décadas, até atingir o objetivo de descarbonização em 2050, e tem defendido a ideia de "tecnologias concorrentes". O diretor de Transição Energética da petrolífera destacou o papel que os "investimentos de transição" podem desempenhar, que será necessário em uma etapa que durará 30 anos, e incluiu tecnologias de captura de CO2 ou combustíveis líquidos e gasosos de baixo carbono entre esses investimentos de transição. (Energías Renovables – 10.02.2022)

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13 Por que uma Olimpíada de Inverno neutra em carbono é importante para a China?

Muito antes de a primeira pedra de curling deslizar no gelo no Centro Aquático Nacional na semana passada para dar o pontapé inicial nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022, tanto os anfitriões quanto o Comitê Olímpico Internacional (COI) fizeram muito das credenciais verdes dos jogos. De acordo com os requisitos do COI, Pequim 2022 visa alcançar a neutralidade de carbono por meio de uma série de medidas para evitar, reduzir e compensar as emissões de carbono. E quanto ao material frio sem o qual os jogos não poderiam acontecer, a neve derretida será reciclada e reutilizada, enquanto a tecnologia de fabricação de gelo transcrítico de CO 2 no 'Ice Ribbon' do Oval Nacional de Patinação de Velocidade reduzirá as emissões diretas de carbono perto de zero em comparação aos refrigerantes sintéticos. Há pouca dúvida de que os organizadores de Pequim 2022 fizeram um grande esforço para alcançar a neutralidade de carbono, mas isso realmente importa? Com pouco mais de um milhão de toneladas de CO 2, as emissões esperadas dos jogos são pequenas em comparação com as emissões totais da China de cerca de 11 bilhões de toneladas este ano. Enquanto isso, com tudo, desde o domínio esmagador do carvão no mix de energia da região até a produção de grandes quantidades de neve artificial em uma região com escassez de água, os críticos veem apenas uma lavagem verde. (Wood Mackenzie – 10.02.2022)

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Empresas

1 Eletrobras volta à pauta do TCU na próxima terça-feira

O Tribunal de Contas da União vai retomar a avaliação da primeira parte da privatização da Eletrobras em reunião extraordinária na tarde da próxima terça-feira, 15 de fevereiro. O processo que analisa as premissas utilizadas para calcular o valor adicionado aos novos contratos de concessão das hidrelétricas da empresa teve a votação suspensa em 15 de dezembro do ano passado por pedido de vista do ministro Vital do Rego. Na época os ministros interromperam a deliberação sobre o processo, mas autorizaram a continuação dos estudos, condicionando a eficácia das medidas concretas e as assinaturas dos contratos à apreciação do mérito. A segunda parte da privatização, que trata da modelagem, deve ser votada em março, segundo expectativa do governo. (CanalEnergia –10.02.2022)

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2 Crise hídrica faz Petrobras quase dobrar venda de energia em 2021

A Petrobras atingiu todas as suas metas de produção em 2021 e com a crise hídrica e a retomada das atividades econômicas após o auge da pandemia acabou quase dobrando o volume de energia comercializada no ano, informa o último boletim de resultados operacionais da companhia. As vendas subiram 94,7% em relação a 2020 e chegaram a 3.419 MW médios. Outros destaques foram os recordes no pré-sal e de aproveitamento de gás, com a marca de 97,2% do insumo produzido no país, além do volume de vendas de gás natural, que aumentou 25% tanto pelo maior despacho termelétrico quanto pela recuperação do consumo do segmento industrial. Esses fatores também influenciaram no incremento de 8,5% de derivados, como no caso do óleo combustível para algumas usinas. Pelo lado da oferta, o volume de GNL regaseificado alcançou 23 milhões de m³/dia no período, crescendo 188% em relação ao ano anterior e contribuindo para uma oferta total de gás natural ao mercado de aproximadamente 85 milhões de m³/dia. A operação foi possível graças a ampliação da capacidade de regaseificação do terminal da Baía de Guanabara (RJ), que passou de 20 MM de m³/dia para até 30 MM de m³/dia. (CanalEnergia –10.02.2022)

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3 Furnas diversifica negócios com alternativa ao I-REC

Furnas desenvolveu uma plataforma que utiliza a tecnologia blockchain para a emissão e comercialização de certificados de energia renovável. A iniciativa da controlada da Eletrobras vislumbra um mercado em expansão e que tem acontecido mais rapidamente em outros países por conta das matrizes ainda dependentes do petróleo e carvão, a elétrica. No ano passado a soma de negociações foi da ordem de R$ 1 milhão. Para 2022 o RECFY está cadastrado como opção no segundo leilão da companhia para venda de títulos que comprovam a origem da energia utilizada por empresas e corporações, referente nesse caso a verificação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) por aquisição de energia elétrica da UHE Mascarenhas de Moraes (476 MW,RJ/MG). (CanalEnergia –10.02.2022)

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4 Divisão de Gás, Renováveis e Energia da Total tem lucro de US$ 6,2 bi

A divisão integrada de Gás, Renováveis e Energia da TotalEnergies registrou lucro operacional líquido ajustado de US$ 2,8 bilhões e fluxo de caixa de US$ 2,4 bilhões no quarto trimestre de 2021. A empresa divulgou seus resultados financeiros nesta quinta-feira, 10 de fevereiro. Os valores do quarto trimestre influenciaram para elevar o lucro do ano para US$ 6,2 bilhões e o fluxo de caixa para US$ 6,1 bilhões. Em 2020, o lucro dessa área ficou em US$ 1,8 bilhão. De acordo com a empresa, a estratégia de negócios em Renováveis e Eletricidade contava com mais de 10 GW de capacidade bruta instalada e 6 milhões de clientes de eletricidade no final de 2021. Esse segmento teve Ebitda ajustado proporcional de US$ 1,4 bilhão ao longo do ano, acima da meta de US$ 800 milhões, refletindo a forte intensidade do mercado elétrico do último trimestre. No início desse ano, a TotalEnergies garantiu mais 2 GW de projetos eólicos offshore com uma concessão na Escócia após leilão. Na área de gás, os resultados vieram pelo portfólio de GNL globalmente integrado, impulsionado pelos preços crescentes de petróleo e gás e o desempenho do negócio de comercialização. (CanalEnergia –10.02.2022)

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5 Thyssenkrupp supera expectativa de lucro e vendas no 1º trimestre fiscal

A alemã Thyssenkrupp divulgou nesta quinta-feira que suas vendas e lucros superaram expectativas no primeiro trimestre fiscal de 2022, mas que a persistência da falta de componentes eletrônicos e a desaceleração no setor automotivo prejudicaram seu crescimento. O conglomerado diz que seu lucro ajustado antes de juros e impostos foi de 378 milhões de euros nos três meses finais de 2021, ante 78 milhões de euros no ano anterior, com alta de 23% nas vendas, a 9,02 bilhões de euros. O lucro foi sustentado por medidas positivas de performance e aumento nas receitas, principalmente no segmentos de materiais, siderurgia na Europa e trilhos, afirmou o conglomerado alemão. O lucro líquido da Thyssenkrupp foi de 106 milhões de euros, revertendo prejuízo de 145 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal do ano anterior. Os pedidos subiram 33%, a 10,4 bilhões de euros. (Valor Econômico – 11.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Níveis crescem e Nordeste atinge 74,6% junto ao SIN

De acordo com o boletim da ONS da última quarta -feira, 9 de fevereiro, os reservatórios nordestinos registraram aumento de 0,2 ponto percentual e operam com 74,6% da capacidade de armazenamento, em relação ao dia anterior. A energia armazenada está em 38.482 MW mês e a natural afluente de 26.611 MW med, correspondendo a 159% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Já na região Sul o armazenamento hidroelétrico atingiu 34,7% após recuo de 0,2 p.p. A energia retida é de 6.815 MW mês e ENA aponta 3.193 MW med, valor que corresponde a 49% da MLT. O submercado Norte chegou a 91,2% da capacidade, após incremento de 0,1 p.p. A energia armazenada marca 13.951 MW mês e ENA é de 27.736 MW med, equivalente a 85% da MLT. No Sudeste/Centro-Oeste do país os níveis permaneceram inalterados e os reservatórios admitem 48%. A energia armazenada mostra 98.364 MW mês e a ENA aparece com 87.136 MW med, o mesmo que 97% da MLT. (CanalEnergia –10.02.2022)

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2 ANA lança portal para usuários de recursos hídricos

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) lançou esta semana o Portal do Usuário de Recursos Hídricos, uma plataforma que pretende facilitar o acesso de usuários em todo o Brasil a informações e serviços prestados pela autarquia. Segundo a ANA, a ferramenta reúne serviços relacionados à solicitação de outorgas pelo uso de recursos hídricos, à cobrança pelo uso da água e à fiscalização. O portal usa linguagem simples para facilitar o acesso ao Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos (CNARH), ao Sistema Federal de Regulação de Usos (Regla), que trata das outorgas, e a outras bases de dados da ANA. A agência reguladora anunciou que outras melhorias serão feitas na versão inicial do site, para melhorar a experiência do usuário. As atualizações devem facilitar ainda mais o acesso aos serviços e “aumentar a consistência da base de dados sobre usos da água no Brasil.” (CanalEnergia –10.02.2022)

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3 Artigo de Flávio Neiva: “A Crise Hídrica de 2021 e a importância dos reservatórios de Usinas Hidrelétricas”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Flávio Neiva trata da importância do armazenamento de energia nos principais reservatórios de hidrelétricas, principalmente após a crise hídrica do ano passado. De acordo com o autor, para lidar com a críse, “felizmente, o país pode contar principalmente com o pleno uso de suas reservas energéticas existentes nos reservatórios das usinas hidrelétricas e com os frutos dos esforços empreendidos para a diversificação de sua matriz energética, com destaque para a expressiva geração eólica verificada no segundo semestre de 2021. Entretanto, houve um esgotamento quase pleno desses reservatórios.” O autor conclui, “entretanto, não se deve inflexibilizar a sua operação, sob pena de imputar altos custos à coletividade de consumidores de energia elétrica do Brasil, além do aumento dos riscos de desabastecimento em um sistema planejado e construído considerando a possibilidade de sua utilização plena”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Grace Gomes/Webinar GESEL: Apoio do Governo Federal é necessário para conversão das frotas de ônibus

Durante o webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”, promovido pelo GESEL, a Superintendente de Mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, Grace Gomes, destacou o alto custo da implantação da infraestrutura relacionada aos ônibus elétricos. Neste sentido, ela sublinhou a importância do apoio do Governo Federal ao setor privado na compra dos veículos elétricos e na implantação da infraestrutura de recarga. Os entes subnacionais, atualmente, são responsáveis pelos contratos e modelos de remuneração aos operadores das linhas de ônibus. Um apoio financeiro do Governo Federal (por meio de uma linha de financiamento, por exemplo) à compra dos ônibus e desenvolvimento da infraestrutura, portanto, criaria uma sinergia entre os governos que poderia acelerar a troca da frota de diesel para uma frota mais sustentável. Para assistir, clique aqui.

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2 Grace Gomes/Webinar GESEL: VLT/Monotrilho 100% elétrico será construído na Bahia

Durante o webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”, promovido pelo GESEL, a Superintendente de Mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, Grace Gomes, apresentou o projeto do VLT/Monotrilho que será construído na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O moderno sistema de transporte de passageiros possuirá 24 km de via e 25 estações ao longo do sistema, ligando a Ilha de São João, em Simões Filho, ao Comércio e Acesso Norte, em Salvador. O monotrilho também irá se integrar com os outros modais de transporte da região, como o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL) e o corredores exclusivos de ônibus BRT (Corredores Transversais Linha I e II). A previsão é que o projeto seja concluído no segundo semestre de 2024 e a expectativa é que 600 mil cidadãos sejam beneficiados pelo modal 100% elétrico. Para assistir, clique aqui.

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3 Grace Gomes/Webinar GESEL: Detalhes do projeto de eletrificação dos ônibus em Salvador

No webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”, promovido pelo GESEL, a Superintendente de Mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, Grace Gomes, destacou a iniciativa de conversão do sistema de ônibus da Região Metropolitana de Salvador. Segundo ela, a secretaria responsável pela gestão dos ônibus metropolitanos irá lançar uma licitação que terá um projeto piloto com ônibus elétricos movidos à bateria. Durante os testes, será avaliada a performance do modelo elétrico nas diversas vias da cidade (que possuem pavimentos, larguras, aclives e declives diferentes), assim como a questão da autonomia das baterias, o dimensionamento da rede elétrica para abastecimento e as demais variáveis que influenciam no custo final. Posteriormente, o Governo do Estado pretende abrir uma licitação para a compra dos ônibus elétricos e outra licitação para concessão destes veículos ao operador das linhas. Sendo assim, a concessionária vencedora se encarregará da infraestrutura de garagem, dos pontos de recarga dos veículos e da qualificação da mão de obra, sendo remunerada pelo quilômetro rodado. Para assistir, clique aqui.

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4 Grace Gomes/Webinar GESEL: Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Salvador prioriza transporte não-poluente

No dia 21 de janeiro deste ano, o GESEL promoveu o webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”. O evento contou com a participação de Grace Gomes, Superintendente de Mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, que expôs as diretrizes do Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Tendo como objetivo a otimização da mobilidade urbana da região, o programa tem a mudança da matriz energética dos transportes públicos como um dos seus pilares. Além da revitalização e modernização gerais, a superintendente apontou que a política pública também irá viabilizar a promoção da sustentabilidade, a defesa do meio ambiente, a utilização de um transporte ecológico, o apoio ao emprego de fontes renováveis de energia e a redução do custo dos combustíveis. Para assistir, clique aqui.

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5 Ecovagas/Zletric: Fusão e integração da rede de recarga

A Ecovagas, rede de carregamento criada pela Estapar e EnelX, assinou um acordo com a Zletric, empresa especializada em energia para recarga, para combinar as suas estruturas, formando uma única empresa. Esse acordo tem como objetivo ampliar a infraestrutura de carregamento no país, atendendo aos locais onde o usuário pode estacionar seu carro, seja em estacionamentos localizados em aeroportos, prédios comerciais, shopping centers, arenas e hospitais, por exemplo, ou na esfera residencial, com soluções e tecnologia para condomínios em diferentes localidades. A Ecovagas possui mais de 200 pontos de recarga instalados em 29 cidades e em 13 estados. Até o fechamento do negócio, essa rede combinada passará a oferecer imediatamente 500 pontos. A expectativa é de que, até o fim de 2022, estejam disponíveis até 1.000 ponto de recarga, considerando frotistas, montadoras, locadoras e gestoras, além de consumidores finais. Essa fusão deve consolidar esta parceria como o principal player do segmento e grande facilitador do ecossistema de eletromobilidade no país. A união das empresas leva em conta que a Ecovagas, focada no segmento semipúblico, reúne os melhores pontos de estacionamento da Estapar, com sua alta recorrência de uso, e a Enel X, que possui experiência internacional nesta área. Já a Zletric, com sua agilidade de startup, está focada em tecnologia para a operação, com presença importante no segmento residencial. A Ecovagas oferece o gerenciamento da instalação dos carregadores elétricos, manutenção de toda a rede, energia e software de gestão real time. Por meio do aplicativo Vaga Inteligente, o consumidor poderá, em tempo real, visualizar os pontos de carregamento disponíveis em seu smartphone e dirigir-se até o local mais próximo para recarregar seu veículo em poucos minutos. (Inside EVs – 10.02.2022)

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6 Iveco anuncia investimentos de R$ 1 bi na América Latina até 2025

Quinta maior fabricante de caminhões e ônibus no Brasil, a Iveco, com fábrica em Sete Lagoas (MG) anunciou nesta quinta-feira, 10, investimentos de R$ 1 bilhão na América Latina até 2025. É o maior plano de aportes da marca na região em 25 anos de operação local. Mais da metade do valor será gasto no desenvolvimento de novos produtos, incluindo veículos movidos a gás, com início de produção previsto para o fim deste ano ou início do próximo. Boa parte também irá para a nacionalização de componentes para escapar da flutuação cambial, afirma o presidente da empresa na América Latina, Márcio Querichelli. Segundo ele, veículos elétricos também estão na mira da empresa, mas nesse caso por importação, começando com a van Daily, mas ainda não há data definida para a chegada desse produto ao País. (O Estado de São Paulo – 10.02.2022)

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7 EUA concederão financiamento robusto para rede de carregamento de VEs

O governo Biden anunciou, na quinta-feira (10/02), que planeja detalhar como concederá quase US$ 5 bilhões em cinco anos para construir milhares de estações de carregamento de veículos elétricos. O Congresso americano aprovou, em novembro, o financiamento aos estados como parte de um projeto de infraestrutura de US$ 1 trilhão. A Casa Branca quer estimular os americanos a se afastarem dos veículos movidos a gasolina, mesmo quando os esforços para obter financiamento adicional substancial para veículos elétricos no Congresso estão paralisados. O governo disponibilizará US$ 615 milhões em 2022, mas os estados devem primeiro apresentar planos e obter aprovação federal. Até 2030, Biden quer que 50% de todos os novos veículos vendidos sejam elétricos ou híbridos plug-in e 500.000 novas estações de carregamento de veículos elétricos; ele não endossou a eliminação progressiva das vendas de novos veículos movidos a gasolina até 2030. O governo dos EUA também manifestou nesta quinta-feira que os estados devem primeiro priorizar os investimentos ao longo das rodovias interestaduais. A administração federal antecipa ser provável que os estados optem por contratar entidades privadas para instalar e operar estações de carregamento de VEs. (CNN Brasil – 10.02.2022)

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8 EUA: Nova legislação concede subsídios os VEs

Na última quinta-feira (10/02), a Casa Branca lembrou novamente o projeto de lei paralisado no Congresso para aumentar os atuais créditos fiscais de US$ 7.500 para veículos fabricados nos EUA para até US$ 12.500, além de criar novos créditos de até US$ 4.000 para veículos elétricos usados. A medida também visa elevar o atual limite de crédito fiscal para fabricantes de 200.000 veículos, o que tornaria a General Motors e a Tesla elegíveis novamente. Essa conta inclui um crédito de 30% para veículos elétricos comerciais, US$ 3,5 bilhões para a conversão de fábricas dos EUA para produção desses automóveis e US$ 9 bilhões para o Serviço Postal americano e para o governo federal comprar veículos elétricos e estações de carregamento. (CNN Brasil – 10.02.2022)

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Energias Renováveis

1 ONS: Energia solar bate recorde de geração instantânea

O ONS registrou o primeiro recorde de Geração Solar Fotovoltaica Instantânea em 2022. A marca foi alcançada na região Nordeste às 09h42 da última segunda-feira, 7 de fevereiro, quando os raios solares alcançaram uma geração instantânea de 2.793 MW, representando 23,8% da demanda de toda a região no minuto da marca. (CanalEnergia –10.02.2022)

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2 Brasil responde por 5,6% da demanda mundial de equipamentos solares

O mercado brasileiro de energia solar foi responsável por 5,6% de toda a demanda global de módulos fotovoltaicos em 2021. Essa foi uma das conclusões de uma pesquisa feita pela consultoria Greener com 3.767 empresas do setor entre dezembro de 2021 a janeiro de 2022. Um dos motivos de o Brasil ser um dos principais consumidores de equipamentos no planeta se deve ao embalo do segmento no ano passado. O volume de módulos fotovoltaicos demandados para atender o mercado nacional ultrapassou os 9,7 GW, um crescimento superior a 100% em relação a 2020. A demanda mundial foi de 172,6 GW. O diretor da Greener, Marcio Takata, avalia que o Brasil teve uma forte ampliação nos últimos anos, já que em 2017, a fatia brasileira em relação ao mercado global representava apenas 0,9%. “Entre 2019 e 2020, o Brasil teve um crescimento limitado de demanda de equipamentos. Já no ano de 2021, o país retomou o crescimento e o volume de equipamentos dobrou se comparado com o ano anterior e representou 5,6% da demanda mundial”. (Valor Econômico – 11.02.2022)

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3 Eólica da Omega no Piauí lidera ranking de eficiência da CCEE

A Omega Energia teve sete parques eólicos entre os dez mais eficientes do Brasil no mês de novembro. Esse é o resultado de um levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica analisado pela consultoria ePowerBay no final de 2021. Em primeiro lugar ficou o Testa Branca I, com fator de capacidade de 81,3%, situado no Piauí e garantia física de 12,9 MW. No total, foram avaliados 776 parques em operação e apurado FC de 41,7% na média geral. Os outros ativos da empresa a integrarem o ranking são Porto do Delta (77,63%), Testa Branca III (73,45%), também no Piauí; e Delta 3 VII (72,23%), Delta 3 IV (70,44%), Delta 6 I (66,94%) e Delta 5 II (65,88%), todos no Maranhão. O estudo mostra ainda que nos 12 meses anteriores houve um aumento de 18,6% na Evolução da Capacidade Instalada de todos os parques do país, equivalente a 3,3 GW. A energia gerada nesses ativos da Omega é dirigida ao mercado livre. (CanalEnergia –10.02.2022)

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4 Renova recebe autorização de 71 MW

A Aneel aprovou a operação comercial de 71 MW de capacidade instalada entre 24 aerogeradores das centrais Abil, Vaqueta, Jabuticaba e Tabua, todas localizadas no município de Caetité (BA) e outorgadas à Renova Energia. São as primeiras autorizações da empresa em recuperação judicial e que estavam sendo esperadas pelo presidente da companhia, Marcelo Milliet. Com essa autorização, passam a valer os contratos que a companhia fechou em leilões de energia de reserva ainda em 2013, antes dos problemas que levaram a empresa a buscar a proteção judicial contra credores. O projeto Alto Sertão III Fase A pertence à empresa e tem projeção de ter todos os 155 aerogeradores em operação comercial até o final do primeiro semestre de 2022. (CanalEnergia – 10.02.2022)

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Biblioteca Virtual

1 NEIVA, Flávio. “A Crise Hídrica de 2021 e a importância dos reservatórios de Usinas Hidrelétricas”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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