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IFE: nº 5.373 - 09 de novembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar GESEL: “Leilão de Reserva de Capacidade 2021”
2 Comissão aprova isenção da bandeira tarifária para estabelecimentos de saúde
3 EPE e MME divulgam Caderno de Oferta de Biocombustíveis do PDE 2031
4 Aneel destaca frentes de atuação para modernização do setor no Rio Alto Day
5 Idec se preocupa com novo socorro ao setor elétrico
6 Abradee: Empréstimo pode sair em janeiro, mas depende ainda da avaliação de custos
7 Governo do RJ altera ICMS nas contas de consumidores rurais e baixa renda

Empresas
1 Petrobras vende fatia em empresas de energia por R$ 155,6 mi
2 Votorantim Energia acerta aquisição de 50% da Way 2
3 Cepel conclui P&D Aneel em tecnologia de manutenção de linha viva em ultra-alta tensão Corrente Contínua (UATCC) para a State Grid Brazil Holding
4 Enel Rio investe R$ 107 mi em subestação em Rio das Ostras
5 Neoenergia moderniza centros de operações das distribuidoras
6 Iberdrola busca startups para reduzir perdas não técnicas no Brasil

Leilões
1 Aneel confirma contratação simplificada de reserva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga de energia registra alta de 2% em setembro
2 CCEE: Consumo de energia cai 5,7% em outubro
3 PSR calcula risco de racionamento entre 2,1% a 8,8% em 2022

4 Reservatórios do Sul iniciam semana com 53% da capacidade

5 Cymi constrói novo centro de operações na Bahia

Mobilidade Elétrica
1 Venda de eletrificados cresce 72% no acumulado
2 Rio de Janeiro recebe primeiros ônibus elétricos
3 São José dos Campos recebe novos ônibus elétricos da BYD
4 Ford lança títulos verdes para financiar VEs

5 Repsol: instalação de pontos de carregamento de VEs

Inovação
1 Maior rede varejista de abastecimento de hidrogênio no mundo atinge o próximo estágio em seu desenvolvimento com financiamento de US $ 105 mi
2 Governo australiano inclui infraestrutura de reabastecimento de hidrogênio em um novo financiamento de A $ 250 mi
3 Embraer revela linha de aviões com conceito verde
4 Siemens Energy e outras empresas estão mais perto de inaugurar planta de combustível sintético no chile

5 Artigo: “Hidrogênio para reduzir o carbono da matriz energética”

Energias Renováveis
1 Aneel e Inel criam GT para solucionar gargalos de conexão na GD
2 Capacidade de projetos autorizados de energia eólica e solar já supera apetite do mercado
3 STI Norland prevê geração de 6 MWp em novas usinas no RS
4 Casa dos Ventos acerta contrato para suprir plantas da ADM com energia eólica

5 Aneel libera Casa do Ventos a testar 3 aerogeradores
6 COP-26: Abeeólica destaca que energia eólica receberá grandes investimentos
7 Crescimento da gigante chinesa Huawei deve acompanhar expansão do mercado de energia solar
8 Ingeteam instala 87,5 MW naquela que já é a maior usina fotovoltaica da França

Gás e Termelétricas
1 PDE 2031 revelará queda de 6% na previsão de produção de gás natural
2 Klabin obtém liberação para testes em 135 MW térmicos no PR

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE: negócios em tela crescem 117% em outubro

Transição Energética
1 Governo publica metas de redução da emissão de gases de efeito estufa em combustíveis
2 Dois únicos EIAs apresentados para eólicas offshore foram rejeitados pelo Ibama

3 Presidente da CNI: “O combate à mudança climática é um caminho sem volta, não há escolha”
4 EUA: Secretário de Energia reforça o compromisso da América com a ação climática na COP26
5 EUA: O que está na conta final bipartidária de infraestrutura para energia limpa?
6 EUA: Secretária Granholm lança tiros de carbono negativos para a terra
7 DOE sediará as reuniões ministeriais conjuntas de 2022 sobre energia limpa e inovação da missão em Pittsburgh, Pensilvânia
8 Reino Unido revela plano de descarbonizar energia até 2035
9 Canadá: Investimento em uma nova iniciativa global para a transição energética de comunidades remotas
10 Espanha: Mais de 70% dos da população querem que a transição energética se torne uma prioridade do estado
11 Espanha: Extremadura destina 31,6 mi de euros à descarbonização e autoconsumo
12 Espanha: Ilhas Canárias aumentam o orçamento para a Transição Ecológica e Luta contra as Alterações Climáticas em 34%
13 Primeiro relatório de equidade energética mostra como as nações caribenhas podem liderar em um futuro com energia justa
14 IRENA e Aliança de Pequenos Estados Insulares assinam acordo de transição energética
15 Hawaiian Electric estabelece meta de redução de carbono de 70% até 2030 e prevê zera-las até 2045

16 Greenpeace alerta que primeiro esboço da COP 26 é "extremamente fraco"
17 Obama diz à COP26 para ajudar as nações pobres
18 BEI e fundo Allianz equiparam 500 mi de euros de fundos públicos-privados para o clima

Biblioteca Virtual
1 ERBER, Pietro. “Hidrogênio para reduzir o carbono da matriz energética”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar GESEL: “Leilão de Reserva de Capacidade 2021”

No próximo dia 16 de novembro, às 10:30h, o GESEL, em parceria com o Instituto ICT RESEL, irá promover o webinar “Promoção do Ecossistema de Mobilidade Elétrica no Brasil”. O evento, que tem como objetivo analisar os objetivos e detalhes deste novo tipo de leilão que pode ser interpretado como um marco no processo de modernização do Setor Elétrico, terá palestras de Luiz Eduardo Barata, Alexandra Amaral (Light), Jairo Terra (PSR). A coordenação será der Nelson Siffert (RESEL), a moderação de Roberto Brandão (GESEL). Inscreva-se: https://forms.gle/oEVJ6JgZxG6FQzCr9 (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2021)

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2 Comissão aprova isenção da bandeira tarifária para estabelecimentos de saúde

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 8.524/2017, que prevê a isenção do sistema de bandeiras tarifárias para estabelecimentos públicos de saúde. O objetivo da medida é evitar que os estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) sejam onerados com os aumentos nas tarifas de energia em períodos de crise hídrica, como o enfrentado pelo país atualmente. Na apresentação da proposta, o autor do PL, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), disse que o aumento de despesas realizado pelo sistema de bandeiras tarifárias compromete a assistência à saúde pública brasileira, que já trabalha com recursos mínimos para o atendimento dos cidadãos. “O aumento de custo para hospitais, ambulatórios, clínicas e postos de saúde faz com que recursos da saúde sejam desviados para o pagamento da taxa extra de energia em vez do atendimento ao cidadão”, afirmou Ribeiro. (Brasil Energia – 08.11.2021)

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3 EPE e MME divulgam Caderno de Oferta de Biocombustíveis do PDE 2031

O mais recente caderno do PDE 2031 apresenta projeções de oferta e demanda de biocombustíveis, que consideram os sinais positivos advindos do estabelecimento da Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio), assim como ainda refletem desdobramentos decorrentes da pandemia da covid-19, cujos impactos nesse setor deverão ser observados com mais intensidade no curto prazo. As projeções da oferta de etanol consideram a cana-de-açúcar (primeira e segunda geração) e o milho, e alcançam 46 bilhões de litros em 2031. A demanda de etanol carburante atinge 43 bilhões de litros, sendo que o balanço associado se apresenta como positivo em todo o período decenal. Para maiores detalhes, clique aqui e acesse o Caderno de Oferta de Biocombustíveis. (EPE – 08.11.2021)

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4 Aneel destaca frentes de atuação para modernização do setor no Rio Alto Day

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, apresentou nessa segunda-feira (8/11), no Rio Alto Day em São Paulo, as frentes de atuação da agência para a modernização do setor elétrico. "A abertura do mercado, a segurança do mercado, as novas tecnologias e a expansão de fontes renováveis são os quatro pilares dessa transformação", detalhou o diretor-geral. Pepitone ressaltou também importantes temas que contribuem com a inovação do setor como, por exemplo, armazenamento de energia, usinas híbridas, modernização tarifária, usinas virtuais, papel ativo do consumidor, sustentabilidade, dentre outros. "É função do regulador garantir estabilidade aos mercados, que estão em constante transformação e criar normas que preservem o interesse público e impulsionem a inovação", acrescentou. A agência participou do painel 1 do evento "Energia, Crise Hídrica e Regulamentação". Também fizeram parte do painel o diretor-presidente da CHESF, Fabio Lopes, Edmond Farhat da Rio Alto e Ricardo Navarrete do Bradesco. (Aneel – 08.11.2021)

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5 Idec se preocupa com novo socorro ao setor elétrico

O novo socorro financeiro ao setor elétrico que está sendo negociado pelo MME acendeu o alerta no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Em nota, a entidade afirmou que vê com grande “preocupação” a criação de mais um empréstimo a ser pago pelos consumidores nos próximos anos. No mercado, especula-se que o empréstimo que as distribuidoras tomarão junto a bancos privados com apoio do BNDES é de R$ 15 bilhões. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, confirmou as negociações para mitigar os efeitos sobre as tarifas de energia em 2022. A medida, segundo ele, deve ser anunciada entre o final deste ano e os primeiros meses do ano que vem. O coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec, Clauber Leite, destacou que, além dos custos dos novos empréstimos, os consumidores já estão tendo que arcar com a operação de socorro ao setor elétrico criada durante a pandemia, conhecida como conta-Covid. Para ele, o desequilíbrio no caixa das distribuidoras reforça a necessidade de modernização do setor elétrico, para que a formação de preços reflita de fato as condições de geração de energia e cada agente responda pelos riscos que agrega ao setor. Ele afirma que hoje o preço da energia não reflete as condições reais do setor, o que leva a decisões ineficientes, cujos custos acabam sendo repassados aos pequenos consumidores. (Broadcast Energia – 08.11.2021)

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6 Abradee: Empréstimo pode sair em janeiro, mas depende ainda da avaliação de custos

O governo espera concluir até o fim do ano a montagem da nova operação de crédito que vai dar cobertura ao déficit provocado pelo aumento do custo da energia no mercado regulado. O Ministério de Minas e Energia prevê que a partir de janeiro de 2022 será possível dar sequência ao processo de financiamento, mas questões como o impacto do custo das termelétricas, da importação de energia e do incentivo à redução voluntaria de consumo no ACR ainda terão de ser avaliadas para a definição do valor final do empréstimo bancário. Todos esses pontos estão sendo analisados pelo MME e a Agência Nacional de Energia Elétrica, mas a expectativa é de que o valor fique mesmo na casa dos R$15 bilhões, como já foi divulgado, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Marcos Madureira, em entrevista ao CanalEnergia Live desta segunda-feira, 8 de novembro. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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7 Governo do RJ altera ICMS nas contas de consumidores rurais e baixa renda

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sancionou leis que alteram o pagamento de ICMS nas contas de energia de produtores rurais e consumidores de baixa renda. A Lei 9.451/2021 garante isenção do ICMS no fornecimento de energia elétrica a estabelecimento de produtor rural, beneficiando pequenos e médios produtores do Estado do Rio. Nesse caso, essa lei limita a isenção somente aos estabelecimentos com consumo mensal de até 1.000 kWh. Além disso, o benefício só será concedido mediante comprovação anual da exploração da atividade agrícola e/ou pecuária. Com isso, o Poder Executivo ainda publicará um ato com todos os requisitos para essa comprovação. Já a lei 9449 /2021, sancionada no último dia 4 de novembro reduziu de 27% para 12% a alíquota do ICMS da energia elétrica para clientes residenciais que consomem, até 450 kWh mensais e estejam cadastrados na tarifa social conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica. A lei é mais uma medida para enfrentamento da crise hídrica. Segundo cálculos do Ibmec RJ, uma residência que consume 450 kWh e paga R$ 119,46 apenas referente ao ICMS, agora pagará R$ 49,82, o que representa economia de R$ 69. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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Empresas

1 Petrobras vende fatia em empresas de energia por R$ 155,6 mi

A Petrobras finalizou a venda de suas participações acionárias de 20% na Termelétrica Potiguar (TEP) e de 40% na Companhia Energética Manauara (CEM) para a Global Participações Energia (GPE), por meio de suas subsidiárias GFT Participações e GFM Participações. A operação foi concluída com o pagamento de R$ 155,6 milhões à petroleira, já com os ajustes previstos nos contratos, sendo R$ 79,4 milhões pela TEP e R$ 76,2 milhões pela CEM. Segundo a companhia, a operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital, visando à maximização de valor para a estatal de economia mista. A TEP é uma holding controlada pela GPE (detentora de 80% do seu capital social) que possui participações societárias diretas nas empresas Areia Energia e Água Limpa Energia, proprietárias de PCHs localizadas em Tocantins, de 11,4 MW e 14,0 MW respectivamente. Além disso, a TEP detém 60% de participação na CEM, que possui uma térmica a gás natural de 85,4 MW no Amazonas. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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2 Votorantim Energia acerta aquisição de 50% da Way 2

A Votorantim Energia assinou acordo de investimento na Way2, empresa de tecnologia especializada em telemedição e gerenciamento de energia. Com o acordo, os sócios fundadores da Way2 e a Votorantim terão respectivamente 50% de participação na companhia. O investimento tem por objetivo acelerar o plano de expansão da Way2 no mercado de energia. Em março, a Way 2 e a comercializadora 2W Energia chegaram a anunciar um acordo para aquisição total da empresa de tecnologia, mas as negociações não foram à frente. As partes decidiram em comum acordo não avançar na operação. As empresas entenderam que a melhor relação entre elas seria de fornecimento e parceria, com a 2W passando a ser cliente da Way2. Mesmo após o investimento realizado pela Votorantim Energia, os fundadores da Way2 continuarão à frente da gestão da companhia. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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3 Cepel conclui P&D Aneel em tecnologia de manutenção de linha viva em ultra-alta tensão Corrente Contínua (UATCC) para a State Grid Brazil Holding

O Cepel concluiu, em outubro, em seu Laboratório de Ultra-Alta Tensão, processo de transferência de tecnologia em linha viva para troca local de isoladores danificados nas linhas de ±800 kV CC de Belo Monte, em situação de manutenção. A atividade consistiu na última etapa do projeto de P&D Aneel “Desenvolvimento de Metodologia de Manutenção em Linha Viva e Avaliação de Confiabilidade sob Poluição de Cadeias de Isoladores com Unidades danificadas para Linhas de Transmissão de UATCC – 800 kV”, executado pelo Centro, tendo a State Grid Brazil Holding como patrocinadora, e cuja duração foi de 32 meses. “Com esta atividade, este projeto de P&D, realizado com recursos fundamentados na Lei 9.991, que dispõe sobre realização de investimentos em P&D e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, atinge plenamente seu objetivo ao disponibilizar um procedimento prático e seguro para viabilizar um trabalho tão importante para confiabilidade dos sistemas UATCC no Brasil”, ressalta o pesquisador José Antonio Daffonseca Santiago Cardoso, integrante da equipe do projeto pelo Cepel. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 09.11.2021)

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4 Enel Rio investe R$ 107 mi em subestação em Rio das Ostras

A Enel Rio apresentou os avanços da obra da Subestação de Entroncamento Lagos, localizada em Rio das Ostras. Localizada no Núcleo Urbano Rocha Leão, a nova subestação vai ser interligada à SE Lagos, que pertence à transmissora Zopone. Com esse novo ponto, a subestação injetará até 1.600 MVA de potência na SE Lagos, com a capacidade de atender cerca de 700 mil clientes e à crescente demanda por energia nas regiões dos Lagos e Norte. A companhia irá investir cerca de R$ 107 milhões nesta obra. De acordo com Rover França, responsável por Obras de Alta Tensão da Enel Rio, a unidade além de trazer maior segurança ao sistema de fornecimento de energia, tem o compromisso de impactar de forma positiva a comunidade em seu entorno com projetos culturais e sociais. A construção da subestação é parte de uma série de obras programadas pela Enel Rio para aumentar a qualidade do fornecimento e fortalecer a rede na área de concessão da distribuidora no Estado. O projeto da SE contemplou iniciativas mais sustentáveis desde a sua etapa de planejamento. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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5 Neoenergia moderniza centros de operações das distribuidoras

As distribuidoras da Neoenergia estão passando por uma modernização e padronização na infraestrutura dos Centros de Operações. A iniciativa integra a implantação do Programa Siscon, que contempla a melhoria nos processos e maior controle no sistema de operação das redes elétricas, com o uso de tecnologia avançada para as redes inteligentes. Para a companhia, o projeto representa uma base a partir da qual será possível modernizar o sistema elétrico a longo prazo. Quando a implantação for concluída em 2022, a Neoenergia Pernambuco terá uma das maiores soluções de Sistema de Gerenciamento Avançado da Distribuição (ADMS, na sigla em inglês) em volume de dados entre as distribuidoras de energia do mundo. Para receber de forma apropriada todos os sistemas de dados, gestão e monitoramento das redes operativas do programa, os data centers e Centros de Operações, além dos respectivos backups, estão recebendo uma infraestrutura civil renovada, com sistemas de monitoramento e controles, garantindo o cumprimento do padrão Iberdrola de segurança e confiabilidade operacional. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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6 Iberdrola busca startups para reduzir perdas não técnicas no Brasil

O grupo Iberdrola se uniu à empresa global de inovação corporativa The Bakery para buscar startups com soluções que permitam reduzir as perdas não técnicas da rede de distribuição. O desafio, cujas inscrições vão até 10 de novembro, vai ao encontro de uma problemática que tem atingido todo o setor elétrico, sobretudo no Brasil, onde atua a subsidiária Neoenergia. Um dos diferenciais do Start-up Challenge é a possibilidade do vencedor realizar testes e implementar a solução em qualquer uma das empresas da Iberdrola, com a oportunidade de receber investimento pelo Programa Internacional de Start-ups (Perseo), veículo de Corporate Venture Capital do grupo. Há ainda a possibilidade do projeto ser incluído diretamente no processo de adesão ao novo centro de inovação em redes inteligentes, o Global Smart Grids Innovation Hub, localizado na Espanha. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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Leilões

1 Aneel confirma contratação simplificada de reserva

Depois de conseguir suspender a liminar que impedia a ratificação do procedimento simplificado para contratação de energia de reserva, a Aneel homologou o resultado do leilão no sábado, 6 de novembro. A decisão do desembargador Ítalo Fioravante Mendes, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mantém os efeitos da suspensão até o trânsito em julgado das decisões de mérito nas ações principais. O valor total transacionado foi 1,2 GW ao custo de R$ 39 bi, com preço médio de R$ 1.563,61/MWh e deságio médio de 1,2% em relação ao preço de referência. Os empreendimentos com energia mais barata foram uma termelétrica a cavaco de madeira (R$ 343,00/MWh) e duas usinas fotovoltaicas (R$ 343,00/MWh e R$ 347,00/MWh). Outras 14 térmicas a gás natural foram contratadas por valores entre R$1.594,00/MWh e R$1.601,95/MWh. Os R$ 9 bilhões anuais em receita fixa dos empreendimentos vencedores da disputa entrarão na tarifa para o consumidor, admitiu o relator do processo na Aneel, Efrain Cruz. Antes da liminar judicial, a Aneel tinha recebido uma solicitação do senador Weverton Rocha (PDT-MA) de suspensão do leilão, considerando a conveniência e a oportunidade do certame. Cruz ponderou, no entanto, que a autarquia foi apenas a executora da decisão do governo federal e não tem competência para entrar na análise dos pontos levantados pelo parlamentar. A diretoria da agência decidiu enviar a carta do senador ao MME para avaliação, depois de assinados os contratos com os geradores. Além de homologar a contratação, a Aneel aprovou a emissão das autorizações dos empreendimentos. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Carga de energia registra alta de 2% em setembro

A carga de energia no SIN chegou a 70.669 MW med em setembro, um crescimento de 2%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados do ONS, no acumulado dos últimos 12 meses a demanda apresentou uma variação positiva de 5%, em relação ao período anterior. Se comparado com o último mês de agosto, houve uma queda de 4,5%. O resultado positivo se dá pela permanência do setor industrial em crescimento, mesmo com oscilações e instabilidades econômicas, e pelo aumento da carga de consumidores industriais na região Norte. De acordo com o operador, o desempenho do índice continua refletindo a retomada da reabertura econômica, e apesar da queda pontual em setembro, devido ao aumento dos insumos e da inflação, a confiança nos serviços mostrou boa recuperação ao longo do terceiro trimestre. Na análise regional, o subsistema Nordeste teve destaque com carga de energia no mês, registrando alta de 7,7% ou 1.862 MW med. Em seguida, a região Norte apresentou incremento de 5,7% na demanda ou 6.344 MW med, seguido pelo Sul, com aumento de 2% ou 11.706 MW med. Em contrapartida, a carga no SE/CO ficou negativa em 0,1% ou 40.756 MW med, em comparação com setembro de 2020. (Brasil Energia – 08.11.2021)

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2 CCEE: Consumo de energia cai 5,7% em outubro

Temperaturas mais amenas no Sudeste e Sul do país contribuíram para redução de 5,7% no consumo de eletricidade do Brasil em outubro na comparação com o mesmo período do ano passado. A afirmação deriva da CCEE, mostrando que o país utilizou 62.918 MW médios do SIN no último mês. O mercado regulado demandou 40.614 MW médios, volume 10,4% menor na comparação anual. Já o ambiente de contratação livre utilizou 22.304 MW médios, alta de 4,2%. Ao desconsiderar os consumidores que se deslocaram entre dois segmentos nos últimos doze meses, o ambiente regulado teria reduzido em 8% o seu consumo, enquanto o livre teria mantido estabilidade, com leve variação negativa de 0,3%. Outro fator relevante é o impacto da Geração Distribuída no mercado regulado. São geradores independentes, como painéis fotovoltaicos instalados em empreendimentos comerciais ou residências. Se não houvesse esse tipo de sistema, a redução no mercado regulado teria sido menor, de cerca de 9%. As regiões Norte e Nordeste foram as únicas em que alguns estados registraram taxas de crescimento na demanda por energia no comparativo com outubro do ano passado. O destaque fica para Ceará e Rondônia, ambos com o maior incremento do período, de 3%. As demais regiões tiveram queda no consumo. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul recuaram 14%, 12% e 11%, respectivamente. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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3 PSR calcula risco de racionamento entre 2,1% a 8,8% em 2022

Segundo cálculos da PSR, o atendimento à demanda do ano que vem apresenta um risco de racionamento entre 2,1% a 8,8% a depender dos cenários rodados pela consultoria. Na avaliação da empresa, esses índices são gerenciáveis, mas demandam atenção e monitoramento contínuo. A conjuntura atual com as chuvas do mês passado, mesmo considerando uma premissa ruim para novembro, somados à entrada de um novo período úmido, a sobreoferta em termos de potência instalada, reforços de transmissão e ações que o governo pode tomar, “resulta em riscos relativamente baixos de racionamento para ano que vem, mas não nulos”, avalia. A PSR traz um estudo com seis cenários que avaliam com diferentes premissas as condições de fornecimento de energia para 2022. A metodologia utilizada para a análise é semelhante à das publicações passadas, mas com diferentes fatores de incerteza. Foram utilizados a criação de cenários de vazões por dois modelos estocásticos de afluências: o oficial e um modelo que representa o “novo normal” de secas mais frequentes e severas. Cenários de entrada de nova oferta em 2022, alteração do já citado hidrograma de Belo Monte, ações de flexibilização de restrições aplicadas pela CREG para 2022 e geração térmica fora da ordem de mérito. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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4 Reservatórios do Sul iniciam semana com 53% da capacidade

Os reservatórios do Sul iniciaram a semana com crescimento de 0,4 p.p. e 53% da capacidade, segundo o boletim do ONS, do último domingo, 7 de novembro. A energia retida é de 10.553 MW mês e ENA aponta 6.407 MW med, valor que corresponde a 75% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo trabalham com 59,95% e 52,72% respectivamente. No Nordeste o volume útil subiu 0,2 p.p para 36,5%. A energia armazenada indica 18.829 MW mês e a ENA computa 3.796 MW med, correspondendo a 60% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 34,55%. No SE/CO os níveis constam em 18,7%, depois do subsistema crescer em 0,1 p.p. A energia armazenada está em 37.985 MW mês e ENA é de 24.528 MW med, equivalente a 87% da MLT. Furnas marca 20,53% e a usina de Nova Ponte marca 11,41%. O armazenamento hidrelétrico também aumentou em 0,1 p.p no Norte do país, que funciona a 43,4%. A energia guardada mostra 6.580 MW mês e a ENA aparece com 3.642 MW med, o mesmo que 69% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 50,67%. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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5 Cymi constrói novo centro de operações na Bahia

A empresa de Infraestrutura para Transmissão Cymi anunciou a inauguração do seu novo Centro de Operações para o dia 11 de novembro, no município de Juazeiro da Bahia (BA). Além de seus próprios projetos, a companhia opera atualmente outros ativos de diversas empresas do setor elétrico, como nos casos da Quantum, Engie, Isa Cteep e Cesbe, tendo assinado recentemente um contrato com uma SPE da Vinci Partners. Atualmente o Centro de Operações da companhia no terreno ao lado possui 36 subestações em pleno funcionamento e 2.843km de linhas nas classes de tensão 500kV, 230kV e 69kV, entre as Regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Segundo a Cymi, foram investidos cerca de R$ 3 milhões na nova instalação, que ficará preparada para num horizonte de curto prazo atender cerca de 5.613 km de LTs até o final de 2022, totalizando 74 Subestações nas mais diversas classes de tensão. O centro conta com a operação de quatro SVCs (em português CER – Compensador Estático de Energia Reativa) e a tecnologia para o Sistema de Supervisão e de Alimentação de Energia e Telecomunicações. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Venda de eletrificados cresce 72% no acumulado

A venda de carros eletrificados no país não para de bater recordes. No acumulado do ano, os híbridos, híbridos plug-in e elétricos somaram 27.097 emplacamentos. O número equivale a um aumento de 74% sobre as vendas do mesmo período de 2020, quando foram anotadas 15.565 unidades. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), com base no Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Só em outubro de 2021, a venda de eletrificados totalizou 2.823 carros, 24% a mais do que no mesmo mês do ano passado (2.273). Já em relação a setembro de 2021 (2.749), o crescimento nos emplacamentos é de 2,7%. Desta forma, a ABVE mantém as projeções de mais de 30 mil emplacamentos em 2021. Mesmo assim, em relação ao universo de emplacamentos de automóveis de passeio no acumulado do ano, com mais de 1,27 milhão de unidades, os elétricos e híbridos representam apenas 2,1% do mercado total. (Webmotors – 08.11.2021)

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2 Rio de Janeiro recebe primeiros ônibus elétricos

O Rio de Janeiro terá ainda neste mês os primeiros ônibus elétricos em circulação. O projeto entre a Enel X e a prefeitura da capital fluminense no programa Verão Verde vai oferecer passeios turísticos gratuitos entre as principais atrações culturais do bairro de Madureira, na Zona Norte da cidade. A iniciativa também marca o início da operação desses veículos pela empresa no Brasil. A viagem inaugural aconteceu na última sexta-feira, 5 de novembro, num tour cultural que percorre 10 km em aproximadamente 60 minutos, visitando locais como o Mercadão de Madureira e as escolas de samba Portela e Império Serrano. O início e o fim do trajeto são na Arena Carioca Fernando Torres, em uma das entradas do Parque Madureira. As viagens irão acontecer a partir do dia 13 deste mês, sempre aos sábados e domingos, pela manhã e à tarde. A empresa foi escolhida após convocação pública realizada pela prefeitura e será responsável pela operação, manutenção e custo de recarga da frota que integra o programa. Ao todo serão quatro veículos em operação, entre elétricos equipados com carregadores de aparelhos de celular e um a gás. A instalação da infraestrutura de recarga, além da seleção e treinamento dos condutores também será de responsabilidade da Enel X. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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3 São José dos Campos recebe novos ônibus elétricos da BYD

A cidade de São José dos Campos (SP) recebeu no último domingo, os 12 VLPs (Veículo Leve Sobre Pneus) que irão integrar a frota do transporte público urbano. Os veículos fizeram uma caravana pela cidade, passando por pontos turísticos como os Arcos da Inovação. 100% elétricos, os veículos articulados são produzidos pela BYD, que venceu a licitação para sua produção por R$ 34,7 milhões. Eles eram originalmente esperados para dezembro, mas foram entregues antes. Com 250 km de autonomia, cada VLP carrega 168 pessoas, com acesso e espaços para cadeirantes. Por terem propulsão elétrica e não emitirem gases poluentes, os veículos fazem parte de uma nova estratégia para a mobilidade urbana, que inclui novas vias. Recentemente, São José dos Campos revelou um plano ambicioso para separar a gestão da tecnologia do transporte da operação das linhas. (Automotive Business – 08.11.2021)

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4 Ford lança títulos verdes para financiar VEs

A ação da Ford nos EUA fechou nesta segunda-feira acima da marca de U$ 20 pela primeira vez em duas décadas. Além de demonstrar melhor adaptação à escassez de semicondutores que atrapalha toda a indústria automotiva global, a companhia animou investidores ao anunciar sua primeira emissão de títulos verdes para ampliar investimentos em carros elétricos. A Ford começou a venda de títulos verdes para beneficiar o meio ambiente, o primeiro passo da montadora e parte da transição de veículos elétricos. A empresa vendeu US$ 2,5 bilhões em bônus verdes, o equivalente a R$ 13,8 bilhões. Na última semana, a montadora já havia anunciado que plano envolvia vender pelo menos US$ 1 bilhão em títulos verdes. A negociação dos títulos faz parte de uma estratégia maior de cortar seus custos de empréstimos em mais da metade por meio da recompra de US$ 5 bilhões em dívidas com classificação de risco e tentando retornar às classificações de crédito de grau de investimento. A Ford comercializa títulos verdes com vencimento em dez anos, segundo fontes afinadas com o assunto ouvidas pela Bloomberg. As primeiras discussões de preços preveem um rendimento de 3,625%. O lucro líquido será usado exclusivamente para investir em projetos de transporte limpo e para o design, desenvolvimento e fabricação de veículos elétricos com bateria. Assim como outras montadoras, a Ford já anunciou um programa para atingir a neutralidade de carbono até 2050, e uma quantia considerável desse fundo será direcionado para a expansão das tecnologias para veículos elétricos e infraestruturas de carregamento, também para melhorar a experiência dos consumidores. (O Globo – 08.11.2021)

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5 Repsol: instalação de pontos de carregamento de VEs

A Repsol anunciou que vai investir 42,5 milhões de euros na instalação de 610 pontos de recarga elétrica "em 577 postos Repsol em Espanha e 33 em Portugal, nos corredores do Mediterrâneo e do Atlântico". O projeto é financiado pelo Instituto Oficial de Crédito (Ministério da Economia, Governo de Espanha), que concederá à petroleira um empréstimo no valor superior a 40 milhões de euros. Além disso, a Repsol complementará este projeto com um subsídio de 5 milhões de euros que receberá da iniciativa Connecting Europe Facility (CEF) da União Europeia. A Repsol anunciou que vai instalar, antes do final de 2023, dezoito pontos de carregamento ultrarrápido (180 quilowatts) e 592 tomadas de carregamento rápido (50 quilowatts). A petroleira enquadra este investimento no seu plano de atingir 1.000 pontos de recarga até ao final de 2022, um a cada 50 km nos principais corredores rodoviários da Península Ibérica. (Energías Renovables - 09.11.2021)

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Inovação

1 Maior rede varejista de abastecimento de hidrogênio no mundo atinge o próximo estágio em seu desenvolvimento com financiamento de US $ 105 mi

A maior rede de abastecimento de hidrogênio do mundo está se aproximando do próximo estágio em seu desenvolvimento, com o FirstElement Fuel sendo premiado com US $ 105 milhões de uma rodada de financiamento da Série D, disse a empresa. O novo financiamento apoiará o grupo na expansão de sua rede existente de reabastecimento de hidrogênio na Califórnia, EUA, de 31 Estações True Zero para 80 em 2024. Isso poderia acelerar significativamente a adoção de veículos movidos a hidrogênio na Califórnia. FEF é um dos maiores desenvolvedores e distribuidores da Califórnia de postos de combustível de hidrogênio financiados por instituições como a Mitsui e o Banco do Japão para Cooperação Internacional (JBIC). A empresa californiana opera mais da metade das estações de hidrogênio da região, com outras 57 estações de hidrogênio de grande capacidade em várias fases diferentes de desenvolvimento. (H2 View – 09.11.2021)

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2 Governo australiano inclui infraestrutura de reabastecimento de hidrogênio em um novo financiamento de A $ 250 mi

A Austrália continua a se posicionar como uma nação líder em tecnologias de hidrogênio com o governo revelando um investimento expandido do Fundo de Combustíveis do Futuro de A $ 250 milhões ($ 185 milhões), que inclui infraestrutura de reabastecimento de hidrogênio. Revelado hoje (9 de novembro), o financiamento vem como parte da Estratégia Nacional de Combustíveis e Veículos do Futuro, que visa descarbonizar o setor de transporte da Austrália, investindo em uma variedade de soluções de baixo carbono - infraestrutura de abastecimento de hidrogênio será uma prioridade do financiamento. O governo australiano disse que este investimento, que inclui A $ 178 milhões ($ 132 milhões) em novos fundos, terá como objetivo cumprir o recém-lançado Plano de Redução de Emissões de Longo Prazo no caminho para zero emissões líquidas até 2050. (H2 View – 09.11.2021)

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3 Embraer revela linha de aviões com conceito verde

A Embraer tornou-se no dia 08/11 a mais recente fabricante de aviões a revelar conceitos para viagens aéreas ecologicamente corretas, incluindo um avião bicombustível a hélice, enquanto o setor enfrenta uma pressão cada vez maior para reagir ao aquecimento global. Em apresentação virtual, a Embraer destacou quatro conceitos com várias combinações de alcance e tecnologia como células de combustível e energia de hidrogênio, acrescentando que vê um mercado potencial para cerca de 4 mil aviões. Os projetos incluem um avião híbrido-elétrico de nove assentos capaz de reduzir as emissões de carbono em 50% antes de 2030. (Folha de São Paulo – 08.11.2021)

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4 Siemens Energy e outras empresas estão mais perto de inaugurar planta de combustível sintético no chile

A Siemens Energy e outras empresas estão trabalhando juntas para iniciar no próximo ano a operação do projeto Haru Oni, localizado na região de Magallanes, no Chile. A planta será a primeira usina integrada e comercial de grande escala do mundo com o objetivo de produzir combustível ecológico e neutro para o clima. O empreendimento contará com geração de energia eólica para a produção de hidrogênio verde. A unidade também será capaz de capturar CO2 do ar. Assim, ao combinar o hidrogênio com CO2, a planta conseguirá produzir metanol sintético, que dará origem ao chamado e-gasolina. (Petronotícias – 08.11.2021)

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5 Artigo: “Hidrogênio para reduzir o carbono da matriz energética”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Pietro Erber, engenheiro eletricista, trata do hidrogênio como importante vetor energético, com foco no H2 verde e rosa. Segundo o autor, “num contexto mundial onde a descarbonização é prioritária, a oferta e a utilização de H2 deve privilegiar, dentre outros fatores, as cadeias de transformações que envolvam, desde sua obtenção até sua utilização final, a maior eficiência agregada e a menor emissão de carbono.”. Ele conclui que “uma política de obtenção e utilização de H2 deve privilegiar aquele obtido por via eletrolítica a partir de fontes renováveis ou da energia nuclear”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2021)

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Energias Renováveis

1 Aneel e Inel criam GT para solucionar gargalos de conexão na GD

O Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel) e a Agência Nacional de Energia Elétrica firmaram um acordo na última quinta-feira, 4 de novembro, para a criação de um Grupo de Trabalho destinado a buscar soluções técnicas para a conexão de geração distribuída, um dos gargalos desse segmento no país. O grupo será coordenado pelo Inel e contará com a participação de outras entidades representativas. O presidente do Instituto, Heber Galarce, destacou a importância da ação para jogar luz sobre os pleitos das entidades e para a contribuição no endereçamento dos problemas em relação à conexão da GD. “É fundamental buscar a uniformidade de padronização possível para os processos de conexão”, comentou. Galarce liderou a comitiva de associações na reunião com o Diretor-Geral da Aneel, André Pepitone, além de técnicos da Secretaria de regulamentação e fiscalização em geração distribuída. O diretor ressaltou a importância de formalização detalhada das questões alegadas pelas entidades para que o regulador aprofunde a avaliação e estabeleça uma agenda de trabalho conjunto. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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2 Capacidade de projetos autorizados de energia eólica e solar já supera apetite do mercado

A corrida por outorgas para projetos de geração de energias renováveis geradas a partir de fontes eólica e solar bateu no teto e já soma mais de 185 mil MW, sendo 145 mil MW em solar e 40 mil para eólicas. Com a marca, foi superada a capacidade de o mercado absorver esses projetos, segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. Para regular a ordem de entrada em funcionamento dos empreendimentos, a agência estuda realizar um leilão, que a permitiria definir quem poderá se conectar para atender ao crescimento carga de energia. “Para que haja uma disputa na qual todos tenham direito, nada melhor do que um processo competitivo para definir quem poderá conectar primeiro sua usina”, diz Pepitone. Para ele, a fase mais aguda da crise hídrica, que trazia riscos de um apagão, foi superada, o que permite a retirada de algumas medidas que geram impacto nas contas de luz. Um exemplo é o programa de redução voluntária na demanda de energia (RDV). Ele foi interrompido pelo ONS na semana passada. (O Estado de São Paulo – 09.11.2021)

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3 STI Norland prevê geração de 6 MWp em novas usinas no RS

A STI Norland fechou um contrato para entrega de 102 trackers bifaciais para as novas usinas da empresa SolarGrid nas cidades de Uruguaiana e Quaraí, no Rio Grande do Sul. Os contratos preveem capacidade para 11.016 módulos com potência de 540 Wp, somando 6 MWp de capacidade instalada. O modelo utilizado será o STI-H250 dual-row, que se destaca por sua adaptabilidade aos módulos bifaciais, possibilitando a produção por meio da irradiação solar incidente tanto na face superior como na inferior. Outro ponto é a segurança do projeto com a norma NBR 6123, especificamente para regiões de ventos fortes. Segundo a fabricante, a primeira instalação da tecnologia de trackers bifaciais no Brasil foi na cidade de Francisco Sá (MG), com potência para 3,44 MWp. A parceria entre as duas empresas já rendeu ao todo cinco usinas fotovoltaicas, totalizando 15 MWp. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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4 Casa dos Ventos acerta contrato para suprir plantas da ADM com energia eólica

O compromisso global da Archer Daniels Midland Company – a ADM – em reduzir as emissões de carbono avança na operação brasileira. Pela primeira vez, a empresa vai investir em energia eólica para abastecer sete plantas instaladas no país: Campo Grande (MS), Rondonópolis (MT), Santos (SP), Joaçaba (SC), Porto Franco (MA), Três Corações e Uberlândia (ambas em MG). O contrato foi assinado com a Casa dos Ventos e a previsão é de uma economia em torno de U$18 milhões em 15 anos, período inicial de duração do contrato. A ADM é uma das maiores empresas do agronegócio no mundo e atua no processamento e comercialização de grãos; fabrica óleos vegetais, ingredientes e insumos para a indústria química, alimentícia e de nutrição animal. O diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, destaca que, por meio de parcerias como esta, a Casa dos Ventos está incluindo cerca de 1,5 GW de energia renovável na matriz brasileira até 2023, e está preparada para apoiar as empresas em sua transição energética como um parceiro estratégico. A Casa dos Ventos vai investir em parques híbridos pelo país para ampliar a oferta de energia eólica e solar. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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5 Aneel libera Casa do Ventos a testar 3 aerogeradores

A Aneel liberou a Casa dos Ventos, do Rio Grande do Norte, para testar três aerogeradores das centrais Ventos de Santa Martina 01 e 14, totalizando 12,6 MW nos municípios de Caiçara do Rio do Vento e Riachuelo. Outros empreendimentos eólicos aprovados para testes foi uma turbina de 4,2 MW da usina Serra do Mato IV, de posse da Qair Brasil em Trairi (CE), além de outra de 4,2 MW da EOL Vila Espírito Santo II (Antiga Potiguar B22), localizada em Serra do Mel (RN) e controlada pela Echoenergia Participações. A empresa Rio Sargento Energia de Santa Catarina foi liberada a iniciar a operação em testes de duas turbinas da pequena central hidrelétrica Âmbar, somando 5 MW de capacidade instalada nos municípios de Flor do Sertão e Romelândia. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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6 COP-26: Abeeólica destaca que energia eólica receberá grandes investimentos

O setor privado assumiu a COP-26 na ausência de alguns governos. Para a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, que participa desde o primeiro dia da conferência, isso traz uma leitura otimista do evento que discute os rumos da descarbonização da economia mundial. Segundo ela, os maiores investimentos para a descarbonização serão feitos no segmento eólico, que vem crescendo exponencialmente com a evolução da tecnologia offshore. A tecnologia já é uma história de sucesso na Europa e agora avança nos Estados Unidos. Ela ressalta que o Brasil ainda tem um potencial de geração eólica onshore quatro vezes maior que a necessidade de fornecimento de energia elétrica do país, o mesmo potencial de geração offshore, que já tem projetos de um total de 46 GW em análise no IBAMA. (REVE – 08.11.2021)

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7 Crescimento da gigante chinesa Huawei deve acompanhar expansão do mercado de energia solar

A previsão de crescimento da Huawei para este ano e para 2022 está alinhada com a expansão do mercado solar fotovoltaico, que acelerou em 2020 e mais fortemente em 2021. Isso indica que a empresa prevê dobrar aumento da receita em 2021 e no ano que vem, no mesmo ritmo do segmento, que duplica de tamanho a cada ano. Dados da consultoria Greener apontam que em 2020 foram importados inversores (para geração distribuída e centralizada) que corresponderam a 4,90 GW, ao passo que no primeiro semestre as vendas dos equipamentos totalizaram 4,55 GW – mantendo-se o ritmo, o total a ser importado em 2021 ficaria na casa dos 9 GW. De acordo com Fabio Mendes, diretor de Canais America Latina da Huawei, só em 2020, a empresa importou um volume de inversores que corresponde a 860 MW de capacidade instalada, enquanto a segunda trouxe 600 MW e a terceira colocada, 400 MW. (Brasil Energia – 08.11.2021)

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8 Ingeteam instala 87,5 MW naquela que já é a maior usina fotovoltaica da França

Athies-Samoussy, a usina solar fotovoltaica francesa inaugurada no mês passado pela Dhamma Energy, é o maior projeto fotovoltaico fornecido pela empresa espanhola Ingeteam na França e está entre as dez maiores usinas do país. Com capacidade total de 87,5 MW, a Ingeteam forneceu os inversores fotovoltaicos, os centros de transformação de média tensão e as obras de start-up do projeto. Instalada no local reabilitado da antiga base aérea da OTAN em Laon-Athies, a central agrupa cinco parques fotovoltaicos espalhados por 100 hectares que já estão operacionais e que irão produzir, segundo estimativas do Ingeteam, cerca de 93 GWh por ano, o que equivale ao consumo de eletricidade de cerca de 40.000 residências francesas. A Dhamma Energy obteve uma tarifa regulada para a usina Athies-Samoussy por meio de uma licitação da Comissão Reguladora de Energia (CRE) em 2018 e escolheu o Grupo Ortiz como parceiro para realizar o projeto EPC completo. A construção da fábrica começou no início de 2020. (Energías Renovables – 08.11.2021)

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Gás e Termelétricas

1 PDE 2031 revelará queda de 6% na previsão de produção de gás natural

O novo Plano Decenal de Energia (PDE 2031), que deve ser apresentado pelo governo em fevereiro, revisará para baixo a previsão de produção líquida de gás natural no Brasil. A nova estimativa para o decênio 2021 – 2031 é cerca de 6% abaixo da projeção feita no plano anterior (PDE 2030). A postergação de alguns projetos, como Gato do Mato e Sergipe-Alagoas Águas Profundas, a revisão das estimativas para o campo de Búzios, além da devolução de alguns blocos foram alguns dos fatores que mudaram um pouco o desenho da curva prevista para a produção de gás no país nos próximos anos. Falando especificamente da produção do ano de 2031, a nova previsão do PDE é de 136,2 milhões m³/dia, uma queda de quase 10%. Do total previsto para 2031, 83% dos volumes são sustentados por recursos já descobertos, somando-se a reserva total e os recursos contingentes. Olhando para o pré-sal, a produção líquida da camada deverá ter uma queda entre os anos de 2031 e 2023, justamente por conta da revisão dos dados de Búzios. No entanto, a curva tende a crescer de 2027 a 2029, por conta da revisão do perfil de produção do C-M-539 (Pão de Açúcar, Seat e Gávea), na Bacia de Campos. (Petronotícias – 08.11.2021)

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2 Klabin obtém liberação para testes em 135 MW térmicos no PR

O superintendente adjunto de fiscalização dos serviços de geração da Aneel decidiu dar provimento à solicitação da Klabin e liberar a unidade geradora UG1, de 134,8 MW de potência da UTE Puma II, localizada no município de Ortigueira (PR), para início da operação em teste. Também no Paraná, a C.Vale – Cooperativa Agroindustrial obteve a autorização do regulador para testar uma unidade de 260 kW na cidade de Palotina, envolvendo a termelétrica C.Vale UPL Biogás. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 BBCE: negócios em tela crescem 117% em outubro

A plataforma do BBCE registrou em outubro aumento nos negócios em tela em comparação com setembro. A alta chegou a 117% no volume energético, 137% no número de contratos e de 111% nas ofertas. Segundo Carlos Ratto, presidente do BBCE, desde a segunda semana de setembro, com a mudança de cenário, houve maior incerteza em relação aos preços e, consequentemente, maior volume de negociação. Outubro terminou com um total de 6.824 contratos, incremento de 80% em relação a setembro e retração de 12% em comparação com outubro de 2020. No total, foram negociados na BBCE 18.549 GWh, volume 35% maior que setembro e em linha com outubro do ano passado. Dessas negociações, 5.004 GWh foram fechadas em tela e 13.545 GWh foram formalizadas. O ativo com mais liquidez na BBCE em outubro foi o SE CON MEN NOV/21, com 1.505 GWh em 1.554 contratos e preço do MWh entre R$ 114 e R$ 358. O segundo mais operado foi SE CON MEN DEZ/21, com 1.421 GWh em 1.465 contratos e preço do MWh entre R$ 125 a R$ 310. Já o terceiro mais líquido foi SE CON MEN OUT/21, que registrou 369 mil GWh em 339 contratos, entre R$ 253 a R$ 454. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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Transição Energética

1 Governo publica metas de redução da emissão de gases de efeito estufa em combustíveis

O governo federal publicou ontem as metas compulsórias anuais de redução de emissão de gases de efeito estufa para a comercialização de combustíveis nos próximos de anos. Os compromissos estão inseridos na Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio), com seus respectivos intervalos de tolerância - ou seja, limites superior e inferior. Para 2022, a meta fixada é de 35,98 milhões de unidades de Crédito de Descarbonização (CBIOs) emitidos pelos produtores e importadores de biocombustíveis e adquiridos por distribuidoras de combustíveis. Um CBIO equivale a uma tonelada de emissões evitadas, o que representa sete árvores em termos de captura de carbono, segundo o Ministério de Minas e Energia. Até 2030, serão compensadas emissões de gases causadores de efeito estufa que correspondem à plantação de 5 bilhões de árvores. A Resolução 17/2021 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) também adicionou os valores para o ano de 2031. Para 2023, a meta é de 33,85 milhões de CBIOs, e segue aumentando para 42,31 milhões em 2024, 50,41 milhões em 2025, 57,99 milhões em 2026, 64,43 milhões em 2027, 70,79 milhões em 2028, 77,01 milhões em 2029, 82,17 milhões em 2030, até chegar a 87,17 milhões em 2031. (Valor Econômico – 09.11.2021)

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2 Dois únicos EIAs apresentados para eólicas offshore foram rejeitados pelo Ibama

A Agência CanalEnergia apurou que dos 23 processos de licenciamento ambiental para projetos eólicos offshore analisados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), apenas dois apresentaram Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima). Em um dos estudos, a área técnica concluiu que o diagnóstico estava inadequado, o que impactou em todos demais itens necessários a serem avaliados. Segundo o Ibama, foi solicitado complementações ao estudo que está em elaboração pelo empreendedor. Outro EIA/Rima foi apresentado em desacordo com o Termo de Referência (TR) e foi devolvido para readequação. Os demais estão em fase inicial de projeto e o órgão aguarda os planos de trabalho dos empreendedores para realizarem os levantamentos de campo necessários para a elaboração dos estudos prévios e dar prosseguimento ao andamento dos processos. Deste modo, não há previsão de quando as primeiras licenças serão liberadas, já que os processos de licenciamento dependem da apresentação de documentos e estudos por parte dos empreendedores. “A emissão de licenças depende do planejamento dos interessados quanto aos seus cronogramas para apresentação dos estudos”, disse o órgão em nota. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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3 Presidente da CNI: “O combate à mudança climática é um caminho sem volta, não há escolha”

Em Glasgow, na Escócia, onde acompanhará a segunda semana de negociações na 26ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP-26), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, disse que o momento será decisivo para a regulamentação do mercado global de carbono. Ele ressaltou que, para que países em desenvolvimento, como o Brasil, atinjam suas metas de redução de emissões, é preciso que as nações desenvolvidas cumpram o compromisso de destinar US$ 100 bilhões por ano para o financiamento de iniciativas para diminuir o desmatamento. “Recursos são fundamentais tanto para investimentos em redução das emissões quanto para projetos de adaptação à mudança climática”, explicou Andrade. Em suma, esses recursos foram comprometidos pelos países ricos no Acordo de Paris, quando os signatários disseram estar envolvidos com medidas para mitigar os efeitos do aquecimento global no planeta. “Independentemente do resultado da COP-26, o combate à mudança climática é um caminho sem volta, não há escolha. Acredito que o empenho dos países em prol da sustentabilidade será cada vez mais intenso. A agenda climática é urgente e já podemos sentir os efeitos da mudança do clima em nossas vidas e também nos negócios”, concluiu o presidente da CNI. (O Globo – 09.11.2021)

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4 EUA: Secretário de Energia reforça o compromisso da América com a ação climática na COP26

Esta semana (6 de novembro), a secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer M. Granholm, viajou para Glasgow, na Escócia, para a 26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26). Como membro-chave da delegação dos EUA, a secretária convocou uma série de reuniões bilaterais e multilaterais com seus colegas internacionais para impulsionar a colaboração que aumentará a ambição climática global, acelerará o ritmo da inovação e implantação de energia limpa e criará milhões de empregos em uma economia de energia limpa, em casa e no exterior. No Pavilhão dos EUA no palco da COP26, o Secretário foi acompanhado pelo Enviado Presidencial Especial para o Clima, John Kerry, para anunciar o Net Zero World. A principal contribuição do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) para a iniciativa Build Back Better World (B3W) do presidente Biden. Por meio da Net Zero World, os países anunciaram que trabalharão com os Estados Unidos em uma abordagem governamental e com os 17 laboratórios nacionais do DOE, juntamente com entidades privadas, para criar e implementar roteiros de tecnologia acionáveis e personalizados e estratégias de investimento que gerem uma rede de zero emissões líquidas em carbono ao alcance. (EE Online – 08.11.2021)

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5 EUA: O que está na conta final bipartidária de infraestrutura para energia limpa?

Os defensores da energia renovável celebraram a aprovação pelo Congresso da lei bipartidária de infraestrutura de US $ 1,2 trilhão, que inclui bilhões de dólares para projetos e pesquisas de energia renovável. Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, chamou o pacote de financiamento de um investimento "único em uma geração" em tecnologias de energia solar, eólica, armazenamento de energia e veículos elétricos que criará milhões de empregos. Heather Zichal, CEO da American Clean Power Association, parabenizou a administração Biden por sua vitória na Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos, mas pediu um foco contínuo nas negociações de reconciliação do orçamento. “Agora a Câmara e o Senado devem continuar seu trabalho no Build Back Better Act (BBBA) para promulgar disposições climáticas importantes e o maior investimento federal em energia limpa na história dos Estados Unidos”, disse Zichal. Em suma, na conta bipartidária de infraestrutura para energia limpa encontra-se upgrades de grade, como US $ 65 bilhões para atualizações de confiabilidade e resiliência da rede, mas apenas US $ 2,5 bilhões são dedicados a novas linhas de energia, conforme observado pela Canary Media. (Renewable Energy World – 08.11.2021)

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6 EUA: Secretária Granholm lança tiros de carbono negativos para a terra

A secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm, anunciou na última sexta-feira (05/10) a nova meta do Departamento de Energia dos EUA (DOE) de remover gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e armazená-lo de forma duradoura por menos de US $ 100 / tonelada de CO2 líquido. equivalente. O "Carbon Negative Shot", o terceiro alvo dentro da Energy Earthshots Initiative do DOE, é o primeiro grande esforço do governo dos Estados Unidos na remoção de dióxido de carbono (CDR) e é um chamado de todas as mãos para inovação no campo em expansão de CDR. faceta-chave do plano para atingir emissões líquidas zero até 2050. "Ao cortar os custos e acelerar a implantação da remoção de dióxido de carbono, uma tecnologia de energia limpa crucial, podemos retirar grandes quantidades de poluição de carbono diretamente do ar e combater a crise climática", disse a secretária de Energia Jennifer M. Granholm. (EE Online – 08.11.2021)

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7 DOE sediará as reuniões ministeriais conjuntas de 2022 sobre energia limpa e inovação da missão em Pittsburgh, Pensilvânia

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou na última quarta-feira (04/11) Pittsburgh, Pensilvânia, como a cidade anfitriã da Reunião Ministerial de Energia Limpa (CEM) de 2022 e da Reunião Ministerial de Inovação de Missão (MI). O anúncio foi feito na Conferência das Partes das Nações Unidas (COP26) pela secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer M. Granholm. O mesmo foi acompanhado pelo ministro da Energia do Chile, Juan Carlos Jobet, anfitrião das reuniões ministeriais conjuntas de 2021, pelo prefeito de Pittsburgh, Bill Peduto, que celebrou o anúncio, e pelo enviado presidencial especial para o clima, John Kerry. Os ministeriais combinados alavancam a ação coletiva nos setores público e privado para acelerar rapidamente a inovação e implantação de energia limpa em todo o mundo. "Os Estados Unidos têm o orgulho de sediar o 2022 Clean Energy Ministerial e Ministerial para Mission Innovation na Steel City de Pittsburgh, PA, uma cidade que exemplifica como um legado de energia e economia dependente da indústria pode ser transformada em uma potência de tecnologia e inovação," disse a secretária de Energia Jennifer M. Granholm. (EE Online – 08.11.2021)


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8 Reino Unido revela plano de descarbonizar energia até 2035

O primeiro-ministro, Boris Johnson, e o ministro para Negócios e Energia Limpa, Kwasi Kwarteng, revelaram recentemente o compromisso de descarbonizar o sistema elétrico do Reino Unido até 2035. As ações estão concentradas na construção de um setor energético doméstico seguro a nível suficiente para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e também a exposição à volatilidade dos preços globais de energia. Com isso, o Reino Unido antecipa em 15 anos o compromisso assumido em sua mais recente Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), na qual está previsto um sistema de energia totalmente descarbonizado até 2050. O novo compromisso está baseado no Energy White Paper, no qual há dez pontos listados pelo primeiro-ministro para fazer o que ele está classificando como uma “Revolução Industrial Verde” no Reino Unido. Entre as ações práticas do governo britânico para alcançar a nova meta de descarbonizar a energia até 2035, estão implantações de novos sistemas de usina eólica onshore e offshore, complexos de energia solar e nuclear, que contribuirão também para a produção de hidrogênio verde. Paralelamente, deve haver um processo estendido para a captura e compensação de gás carbônico. (Engie – 08.11.2021)

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9 Canadá: Investimento em uma nova iniciativa global para a transição energética de comunidades remotas

Muitas comunidades em todo o mundo residem em áreas isoladas muito distantes ou muito difíceis de conectar às redes de energia tradicionais. Um grande número dessas comunidades remotas depende do óleo diesel para aquecimento e energia, poluindo o ar dessas comunidades e liberando gases de efeito estufa na atmosfera. Por isso, o governo do Canadá está investindo em projetos para ajudar as comunidades remotas na transição do diesel para formas limpas de energia. O Honorável Jonathan Wilkinson, Ministro de Recursos Naturais, anunciou em 5 de novembro que o Canadá investirá $ 500.000 em uma nova parceria com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) para apoiar a transição de comunidades remotas para energia renovável. A iniciativa foi lançada oficialmente pelo Ministro Wilkinson, o Diretor Geral da IRENA Francesco La Camera e a Diretora de Relações Governamentais do CEC Nathalie Daoust durante a sessão sobre Estratégia Global de Microrredes de Energia Renovável, que foi patrocinada pela Energia Limpa Indígena na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26) em Glasgow, Reino Unido. Como membros fundadores, o Canadá e os líderes indígenas do clima serão capazes de demonstrar sua experiência e conhecimento na transição de comunidades remotas dependentes de diesel em direção à energia limpa, com foco no aumento da propriedade local de projetos de energia limpa e na construção de capacidade local e oportunidades econômicas. (EE Online – 08.11.2021)

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10 Espanha: Mais de 70% dos da população querem que a transição energética se torne uma prioridade do estado

Levantamento feito pela empresa Dynata, tendo como pano de fundo a Cúpula Mundial do Clima de Glasgow, mostra que 71% dos espanhóis querem um papel maior do combate às mudanças climáticas na agenda do governo e que ela se torne uma prioridade. Em escala global, o estudo mostra que 68% dos cidadãos acreditam que os políticos falam muito sobre as mudanças climáticas, mas suas ações são insuficientes. Para a realização deste novo relatório, denominado “Consumer Insigths: The Urgent Fight Against Climate Change”, Dynata entrevistou mais de 12.000 consumidores em 12 países, entre 28 de setembro e 5 de outubro de 2021, mil deles na Espanha. O estudo mostra que 84% da população considera a mudança climática uma realidade - 91% no caso da Espanha - e oito em cada dez pessoas (79%) pensam que os países devem trabalhar juntos e compartilhar objetivos e compromissos para fazer avançar a transição de energia. Os cidadãos dos países que mais exigem esta colaboração são os da Índia e da China (mais de 90%), mas em todos os países o mínimo é de 70%. Nos Estados Unidos, o percentual é de 78%. (Energías Renovables – 08.11.2021)

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11 Espanha: Extremadura destina 31,6 mi de euros à descarbonização e autoconsumo

Os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência atribuídos ao Ministério da Transição Ecológica e Sustentabilidade já se encontram refletidos no Projeto de Lei do Orçamento Geral da Estremadura para 2022 no valor de 31.559.493 euros. Alguns fundos destinados à descarbonização do transporte da Extremadura, promoção do autoconsumo, armazenamento e energias renováveis térmicas, bem como à conservação da biodiversidade terrestre e implementação de estações de tratamento de águas residuais. Isso é para a região, segundo a conselheira Olga García, “uma grande oportunidade para promover um maior crescimento econômico em bases sustentáveis”. A conselheira para a Transição Ecológica e Sustentabilidade, Olga García, compareceu na sessão plenária da Assembleia da Extremadura para discutir a execução e implementação dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência atribuídos ao seu departamento. O conselheiro sublinhou que a partir das linhas traçadas no Plano Integrado de Energia e Clima Extremadura com estes fundos de recuperação europeus, se enfrentam os desafios estratégicos que a região colocou em termos de transição ecológica, cuja implementação e distribuição plurianual já se encontra em evolução refletida no projeto de Lei do Orçamento Geral da Extremadura para 2022 no valor de 31.559.493 euros. (Energías Renovables – 08.11.2021)

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12 Espanha: Ilhas Canárias aumentam o orçamento para a Transição Ecológica e Luta contra as Alterações Climáticas em 34%

O Orçamento 2022 do Ministério da Transição Ecológica, que luta contra as alterações climáticas e ordenamento do território do Governo das Canárias, terá um acréscimo de 34% face ao orçamento de 2021, mais de 217 milhões de euros, representando um acréscimo de 54,9% face a 2020. As contas de 2022 incluem as rubricas já atribuídas às Ilhas Canárias dos Fundos de Recuperação e Resiliência, que ascendem a 132 milhões de euros para promover a mobilidade elétrica ou o autoconsumo. No que diz respeito especificamente às energias renováveis, a Direcção-Geral da Energia terá mais de 37 milhões de euros para fazer avançar a transição energética, a penetração das energias renováveis e a descarbonização das ilhas. Entre os seus itens, destaca-se o do Plano de Transição Energética e Estudos Complementares, com 200.000 euros, e o da promoção das energias renováveis e eficiência energética, com mais de 11 milhões. (Energías Renovables – 08.11.2021)

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13 Primeiro relatório de equidade energética mostra como as nações caribenhas podem liderar em um futuro com energia justa

Um relatório inédito divulgado nesta segunda-feira (08/11) pelo Programa Sul Global da RMI identifica os desafios de acesso à eletricidade enfrentados pelas nações insulares do Caribe e fornece as soluções de energia necessárias para que as partes interessadas no setor de energia do Caribe construam sistemas de energia verdadeiramente resilientes ao clima. As redes de energia dos países caribenhos são particularmente vulneráveis aos impactos do aquecimento dos oceanos, da elevação do nível do mar e de padrões climáticos mais extremos. Nesse caso, os países têm menos recursos para se adaptar às ameaças emergentes e seus problemas foram agravados pela pandemia COVID-19, que afetou gravemente suas economias. No entanto, as nações caribenhas, superando as circunstâncias, estão em uma posição única para oferecer soluções para uma energia global, resiliente e justa. “A RMI entende que, embora todos sejam afetados pelas mudanças climáticas, os mais afetados são as comunidades pobres e marginalizadas”, disse Jules Kortenhorst, CEO da RMI. O novo relatório Garantindo uma Transição de Energia Equitativa traça um caminho que pode ajudar as nações caribenhas a criar um sistema elétrico limpo e resiliente que funcione para todos. Para ter o acesso ao relatório completo, clique aqui. (RMI – 08.11.2021)

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14 IRENA e Aliança de Pequenos Estados Insulares assinam acordo de transição energética

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e a Aliança dos Pequenos Estados Insulares (AOSIS) assinaram um acordo na COP26, conhecido como 'Dia da Adaptação', que verá as duas organizações trabalharem em conjunto para mobilizar o financiamento do clima e avançar na implantação de energia renovável nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS). De acordo com a análise da IRENA sobre a primeira rodada de contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) conduzida em 2019, cerca de US $ 16 bilhões de financiamento são necessários até 2030 para atingir suas respectivas metas SIDS. Em setembro deste ano, a AOSIS e a IRENA, por meio da SIDS Lighthouse Initiative, comprometeram-se a alcançar um total de 10 GW de capacidade instalada de energia renovável em todos os SIDS até 2030 sob um compacto de energia conjunto submetido à ONU. No final de 2020, cerca de 6 GW de energias renováveis estavam operacionais nos SIDS. A cerimônia de assinatura ocorreu no pavilhão AOSIS - a primeira vez que a Aliança garantiu um espaço para a representação de pequenas ilhas na COP - entre o Diretor-Geral da IRENA Francesco La Camera e SE Sr. Molwyn Joseph, Ministro da Saúde, Bem-Estar e Meio Ambiente da Antígua e Barbuda e Presidente da AOSIS. (Energy Global - 09.11.2021)

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15 Hawaiian Electric estabelece meta de redução de carbono de 70% até 2030 e prevê zera-las até 2045

Enfatizando a urgência do esforço global para desacelerar as mudanças climáticas, a Hawaiian Electric, uma subsidiária da Hawaiian Electric Industries, Inc., estabeleceu uma meta de reduzir as emissões de carbono da geração de energia em 70% até 2030. Cortar as emissões da geração de energia em 70%, em comparação com os níveis de 2005, proporcionaria uma porção significativa da redução de que toda a economia do Havaí precisa para cumprir a meta dos EUA de reduzir as emissões de carbono em pelo menos 50% em toda a economia até 2030. A redução inclui geração de propriedade da Hawaiian Electric e produtores independentes de energia que vendem eletricidade para a concessionária. Além disso, a Hawaiian Electric também se comprometeu a alcançar um nível de emissões líquidas em carbono igual a zero até 2045 ou antes, o que significa que, se houver emissões, elas serão capturadas ou compensadas. (EE Online – 08.11.2021)

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16 Greenpeace alerta que primeiro esboço da COP 26 é "extremamente fraco"

No início da segunda semana da COP26 , o primeiro rascunho da declaração final de Glasgow não contém nenhuma menção à eliminação dos combustíveis fósseis, ao contrário do conselho de especialistas. Normalmente, o primeiro rascunho é relativamente ambicioso e desaparece na segunda semana. “Graças ao bloqueio de países com interesses em combustíveis fósseis, a primeira versão do texto oficial, publicado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, não reconhece que os combustíveis fósseis são a causa da crise climática, nem promete adotar medidas tangíveis para acabar com a dependência global do carvão, petróleo e gás ”, indicam da Greenpace. Os ativistas estão muito preocupados com o fato de o primeiro rascunho de um texto da COP ser geralmente relativamente ambicioso e enfraquecer na segunda semana à medida que os países introduzem advertências. Com isso, o primeiro rascunho ser tão fraco não é um bom presságio, segundo a opinião da mesma. (Energías Renovables – 08.11.2021)

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17 Obama diz à COP26 para ajudar as nações pobres

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu na segunda-feira (08/11) que as nações ricas acabem com anos de impasse com os países em desenvolvimento em relação ao dinheiro para as mudanças climáticas, e criticou a China e a Rússia por sua "falta de urgência" na redução das emissões. No início da segunda e última semana das negociações climáticas da ONU em Glasgow - conhecidas como COP26 - os ministros chegaram ao detalhe de tentar honrar as promessas de pagar por perdas e danos relacionados ao clima e abordar como ajudar as nações a se adaptarem aos efeitos devastadores das mudanças climáticas. "Temos que agir agora para ajudar na adaptação e resiliência", disse Obama em uma reunião de nações insulares na cúpula, acrescentando que suas opiniões sobre a urgência da ameaça foram moldadas por sua experiência de crescer no Havaí. Por fim, Obama disse que muito pouco progresso foi feito desde o Acordo de Paris de 2015 para tentar conter o aquecimento em 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais e criticou a China e a Rússia por falta de compromisso em tornar as negociações de Glasgow um sucesso. (REUTERS – 08.11.2021)

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18 BEI e fundo Allianz equiparam 500 mi de euros de fundos públicos-privados para o clima

O Banco Europeu de Investimentos (BEI) e a Allianz Global Investors disseram na segunda-feira que planejam levantar 500 milhões de euros (US $ 577,55 milhões) para um fundo que visa apoiar a mitigação e adaptação climática nos países em desenvolvimento. O Emerging Market Climate Action Fund (EMCAF), um fundo de fundos, é o mais recente anunciado nas negociações climáticas da COP26 na Escócia para reunir investidores públicos e privados - cada vez mais visto como uma forma fundamental de ajudar o mundo a atingir seus objetivos climáticos. Além do BEI e da AllianzGI, o fundo contará com investimentos dos governos da Alemanha e de Luxemburgo, do Nordic Development Fund, da controladora AllianzGI, Allianz, e da seguradora sueca Folksam. O EMCAF, que vai investir em outros fundos e projetos com foco no clima, pretende se tornar uma iniciativa de investimento de impacto carro-chefe, um estilo de investimento que visa acompanhar e medir o impacto dos projetos apoiados. (REUTERS – 08.11.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ERBER, Pietro. “Hidrogênio para reduzir o carbono da matriz energética”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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