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IFE: nº 5.184 - 26 de janeiro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: provável que o próximo presidente da Eletrobras venha da classe política
2 MME defende privatização da Eletrobras e diz que Ferreira Junior segue no conselho
3 Renúncia de executivo alimenta descrença no PL da Eletrobras
4 Faltou tração para a privatização da Eletrobras, diz Ferreira Junior
5 Vaga na Eletrobrás abre disputa no MME

Empresas
1 Ações da Eletrobras despencam em NY após saída de presidente
2 Cemig deixa Light com conclusão de venda de ações
3 Fundo Samambaia aumenta participação na Light
4 Reynaldo Passanezi deixa conselho da Light
5 CEA ignora RAP e não informa sobre ERAC ao ONS
6 Nexway e Perfin anunciam aporte de R$ 1 bi em eficiência energética
7 Iberdrola garante € 100 milhões do BEI
8 Perdas diminuem na GE Renewable Energy

9 Parceria entre Energisa e Marinha do Brasil promove ações de capacitação no MS

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Montadoras buscam parcerias no Vale do Silício
2 Hyundai negocia parceria com a Apple
3 Inovação no setor automobilístico acelera
4 Hyundai caminha para ser uma empresa mais tecnológica

5 GM: “ecossistema de VEs da primeira à última milha”
6 Volkswagen: planos para trazer VEs ao Brasil
7 Brasil: vendas de VEs crescem significativamente
8 Eletrovia da Copel dobra número de recargas em 2020

9 VEs podem sobrecarregar rede elétrica

10 Copel desenvolve soluções para atender massificação de VEs

11 Venda mundial de VEs cresceu 43% em 2020

Inovação
1 Hidrogênio azul importado 'mais barato do que verde' na EU

Meio Ambiente
1 Construção de LT em terras indígenas gera ação do MPF contra Chesf e Coelba

Energias Renováveis
1 Artigo de Clemente Álvarez e Mariano Zafra, do El País, sobre a concentração de parques solares
2 Cade aprova compra de complexos eólicos pela AES Brasil
3 Aneel autoriza teste de unidades eólica no Piauí
4 MME concede incentivos fiscais para 173,6 MW eólicos na Bahia

5 Lamprell garante US $ 50 milhões em linha de financiamento verde
6 Avangrid construirá usina eólica offshore de 800 MW nos EUA
7 Primeira turbina eólica instalada no parque eólico offshore de Triton Knoll
8 Mott MacDonald desenvolve solução digital para desafios de energia renovável

9 DNV GL: Indústria de petróleo e gás para aumentar os investimentos verdes

10 Fugro, NYK e OYO para desenvolver ainda mais a indústria eólica do Japão

11 África do Sul divulga aquisição de 6,8 GW de energias renováveis

Gás e Termelétricas
1 Mudança na Diretoria da Petrobras
2 Celse é autorizada a exportar GNL por quatro anos
3 Aneel define CVUs das UTEs Norte Fluminense e Termopernambuco

Economia Brasileira
1 Alta de alimento “mascara” inflação baixa em serviços
2 Restos a pagar crescem 20% e são os maiores desde 2014/15

3 Arrecadação federal soma R$ 1,47 tri em 2020, a menor desde 2010
4 Arrecadação dos Estados cresceu 2,14% em termos nominais em 2020, diz Waldery
5 Balança comercial tem déficit de US$ 2,268 bi em janeiro até 3ª semana
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 ÁLVAREZ, Clemente; ZAFRA, Mariano. “Cuánto ocupan las megacentrales solares?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: provável que o próximo presidente da Eletrobras venha da classe política

Após a notícia da renúncia de Wilson Ferreira Junior, as atenções do mercado estão voltadas ao sucessor do executivo na presidência da Eletrobras, que convive há anos com as incertezas do projeto de privatização. “Se não for um nome ligado ao setor elétrico, vier uma indicação de cunho político, a percepção será muito negativa. Já será difícil conter a sangria que vai acontecer, se a resposta não for uma nomeação de caráter técnico e com conhecimento setorial, só vai retroalimentar o problema”, avalia Gabriel Fonseca Francisco, analista de Energia e Petróleo & Gás da XP Investimentos. Para Nivalde de Castro, coordenador do Gesel da UFRJ, o mais provável é que o próximo presidente da Eletrobras venha da classe política. “Certamente será alguém vinculado a um grupo político, dada a fragilidade que a Presidência da República enfrenta e a busca por reforçar o relacionamento com o Centrão". (Valor Econômico – 25.01.2021)

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2 MME defende privatização da Eletrobras e diz que Ferreira Junior segue no conselho

O MME divulgou uma nota nesta segunda-feira (25) agradecendo Wilson Ferreira Junior pelos trabalhos prestados na presidência da Eletrobras e ressaltando que o executivo permanecerá no conselho de administração da estatal, “no qual continuará dando a sua contribuição para a melhoria da gestão e governança da empresa”. Ainda na nota, o governo reafirmou a avaliação de que a capitalização da Eletrobras é “essencial e necessária” para a recuperação da capacidade de investimento da companhia. O processo de privatização proposto pelo governo prevê a capitalização da empresa de forma a diluir o controle da União sobre a empresa. É uma forma de arrecadar recursos tanto para o governo quanto para a própria empresa investir. “Com a capitalização, a Eletrobras se tornará uma corporação brasileira de classe mundial, com capital pulverizado, focada em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, tornando-se uma das maiores empresas de geração renovável do mundo”, acrescenta a nota. (Valor Econômico – 25.01.2021)

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3 Renúncia de executivo alimenta descrença no PL da Eletrobras

Se já havia desconfiança em relação às possibilidades de aprovação do projeto de lei de privatização da Eletrobras, o pedido de demissão do presidente Wilson Ferreira Junior alimentou ainda mais a sensação de que o governo dificilmente conseguirá aprovar a proposta que está parada desde 2019 na Câmara dos Deputados. Além da descrença do mercado, a própria visão dos parlamentares confirma essa impressão. A economista Elena Landau expressou o pessimismo dos agentes, ao afirmar que o governo não vai privatizar a estatal, porque nunca se empenhou para isso. Para a especialista em privatizações, mesmo que o governo quisesse enfrentar o tema, ele não cabe na pauta do Legislativo no primeiro semestre de 2020, que tem questões urgentes como auxílio emergencial, PEC emergencial e lei orçamentária. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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4 Faltou tração para a privatização da Eletrobras, diz Ferreira Junior

Mesmo contando com a disposição de membros do Governo Federal a favor da privatização da Eletrobras, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, não viu o engajamento necessário para que ele tomasse forma e se concretizasse. Em teleconferência com analistas realizada nesta segunda-feira, 25 de janeiro, o executivo falou sobre a sua saída da estatal, divulgada no domingo. “Não consegui ver a tração que o processo deveria ter, é uma percepção pessoal e em cima dela tomei essa decisão” afirmou. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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5 Vaga na Eletrobrás abre disputa no MME

A escolha do substituto de Wilson Ferreira Júnior na Eletrobrás será definitiva para o futuro do projeto de privatização da companhia. Enquanto a área econômica do governo quer encontrar um executivo à altura de Ferreira Júnior, que acredite na capitalização da companhia, o mundo político aposta no ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que, deixaria a pasta para dar lugar ao senador Eduardo Braga (MDB-AM), ex-ministro de Minas e Energia e contrário à venda da estatal. Ferreira Jr., por sua vez, acredita em uma solução interna, que continue o trabalho de redução de custos e de melhoria da gestão que ele iniciou há quase cinco anos. Ontem, em entrevista, ele disse que a dificuldade em aprovar a privatização da estatal no Congresso motivou sua renúncia do cargo. (O Estado de São Paulo - 25.01.2021)

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Empresas

1 Ações da Eletrobras despencam em NY após saída de presidente

A saída de Wilson Ferreira Junior da presidência da Eletrobras deixou o mercado financeiro preocupado com a companhia e com as privatizações no Brasil. Nos Estados Unidos, a ADR (recibo de ação negociado nos Estado Unidos) da Eletrobras caiu 11,76% nesta segunda-feira (25), feriado em São Paulo. Na mínima, chegou a despencar 16,40%. (Folha de São Paulo – 25.01.2021)

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2 Cemig deixa Light com conclusão de venda de ações

A Cemig informou oficialmente nesta segunda-feira, 25 de janeiro, que deixou de ser acionista da Light após a conclusão da venda de ações da companhia. A empresa alienou 68.621.264 ações a um preço por ação de R$ 20,00, somando uma arrecadação de mais de R$ 1,372 bilhão. A Cemig detinha 22,58% do capital social total da Light. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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3 Fundo Samambaia aumenta participação na Light

A Light informou na última sexta-feira, 22 de janeiro, que o fundo de investimentos Samambaia Master ampliou sua participação na companhia, passando a deter aproximadamente 74,5 milhões das ações ordinárias de emissão, equivalentes a pouco mais de 20% do seu capital social. Antes da operação, o fundo gerido por Ronaldo Cézar Coelho possuía 17,53% dos papéis da empresa. De acordo com a correspondência recebida pela companhia, “a participação acionária tem por objetivo o investimento sem a intenção de alterar a sua composição de controle ou estrutura administrativa e não visa atingir nenhum percentual de posição acionária em particular.” (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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4 Reynaldo Passanezi deixa conselho da Light

Reynaldo Passanezi Filho renunciou ao assento que ocupa no conselho de administração da Light, no dia seguinte à venda das ações da Cemig em oferta secundária de ações, informou a distribuidora em sucinto comunicado na última sexta-feira, após o fechamento do mercado. Passanezi é diretor-presidente da Cemig desde janeiro de 2020 e ocupava o comando do conselho da Light – com a dissolução das ações, a Cemig deixou de ser acionista da companhia. A estatal mineira se desfez de participação de 22,6% na distribuidora fluminense. De acordo com a Light, o preenchimento do cargo será realizado “de acordo com as previsões do estatuto social”. Antes da Cemig, o executivo foi presidente da Cteep. (Brasil Energia - 25.01.2021)

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5 CEA ignora RAP e não informa sobre ERAC ao ONS

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) ignorou o item 9.4.1. do Relatório de Análise da Perturbação (RAP) produzido pelo ONS no dia 04/12, referente aos acontecimentos que geraram um apagão total ou parcial no Amapá de 03 a 26/11 e não enviou, até o dia 21 deste mês, os dados do funcionamento do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) durante o evento que provocou o apagão. O ERAC é um conjunto de relés instalado na rede de distribuição que tem a função de aliviar eventos extremos de corte do fornecimento de energia elétrica, permitindo que as unidades geradoras não atingidas diretamente pelo evento causador do corte sigam funcionando e abastecendo parcialmente a rede. (Brasil Energia - 25.01.2021)

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6 Nexway e Perfin anunciam aporte de R$ 1 bi em eficiência energética

A Nexway Eficiência, do Grupo Comerc, e o Perfin Mercury, fundo de investimento em participações em infraestrutura da Perfin Asset, firmaram um acordo para investir R$ 1 bilhão na área de eficiência energética no Brasil nos próximos três anos. Em nota, as duas empresas afirmaram que devem anunciar nos próximos meses os primeiros projetos da parceria, que ocorre em um momento estratégico para ambas corporações. Em novembro de 2020, a Nexway reportou crescimento de 141% em recebíveis ao longo do ano, o que culminou no lançamento de uma nova marca, com estrutura independente e foco na expansão da modalidade no Brasil. A companhia tinha mais de R$ 53,5 milhões de aporte em 70 iniciativas, e agora projeta atingir mais R$ 300 milhões até 2023 junto a Perfin, que por sua vez está fechando sua primeira rodada de captação e objetiva aplicar recursos nos setores de energia e saneamento. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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7 Iberdrola garante € 100 milhões do BEI

O Banco Europeu de Investimento (BEI) assinou um acordo de financiamento de € 100 milhões com a Iberdrola para apoiar a estratégia de inovação, investigação e desenvolvimento da empresa entre 2021 e 2023. Os fundos obtidos irão promover o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e sustentáveis, alinhadas com a transição energética, a descarbonização e a eletrificação da economia. Isso incluirá P&D em energias renováveis, a produção de hidrogênio verde e o desenvolvimento de instalações flutuantes eólicas e fotovoltaicas. Abrangerá também a integração de energia limpa ao sistema, por meio de hidrelétricas bombeadas e baterias. (Renews – 25.01.2021)

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8 Perdas diminuem na GE Renewable Energy

A GE Renewable Energy relatou uma perda de US $ 87 milhões em seus resultados do quarto trimestre de 2020, em comparação com uma perda de US $ 227 milhões no mesmo trimestre de 2019. A unidade relatou um aumento de 34% nos pedidos, no valor de US $ 6,3 bilhões, no quarto trimestre de 2020, em comparação com US $ 4,7 bilhões no quarto trimestre de 2019. Isso foi impulsionado por “grandes pedidos de equipamentos eólicos onshore” na América do Norte, bem como o primeiro pedido Haliade-X da empresa em energia eólica offshore. As receitas de US $ 4,4 bilhões caíram 6%, principalmente impulsionadas por entregas eólicas onshore mais "pesadas" no último trimestre, disse a GE. (Renews – 26.01.2021)

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9 Parceria entre Energisa e Marinha do Brasil promove ações de capacitação no MS

A Energisa MS inaugurou na última quinta-feira, dia 21 de janeiro, em parceria com a Marinha do Brasil, o mais novo centro de treinamento voltado para a qualificação de marinheiros. O projeto instalado na Base Fluvial de Ladário, em Mato Grosso do Sul, faz parte do Programa Soldado Cidadão e do projeto Marinheiro empreendedor, que tem como objetivo devolver o marinheiro à sociedade após o período de serviço militar obrigatório, com uma especialização, assim facilitando sua inclusão e adequação ao mercado de trabalho. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios nordestinos iniciaram a última semana de janeiro com aumento de 0,1 pontos percentuais na capacidade junto ao SIN no último domingo, 24 de janeiro, na comparação com o dia anterior, e operam a 51,5%, informa o boletim do ONS. A energia armazenada é de 26.557 MW mês e a ENA é de 6.907 MW med, valor que corresponde a 45% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Sobradinho marca 50,97% de sua capacidade. No Sul, o volume útil saltou 2,4 p.p e os reservatórios funcionam a 35,8%. A energia armazenada é de 7.120 MW mês e a ENA marca 20.631 MW med, correspondendo a 100% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 28% e 41,54%, respectivamente. Já no Norte o crescimento foi de 0,2% e o submercado trabalha a 30,8% da capacidade. A energia armazenada é de 4.676 MW mês e a ENA é de 9.705 MW med, equivalente a 50% da MLT. A usina de Tucuruí segue com 32,79%. Já o subsistema SE/CO não apresentou variações no dia e os reservatórios funcionam com vazão de 23%. A energia armazenada é de 46.922 MW mês e a ENA subiu para 49.971 MW med, o mesmo que 66% da MLT. Furnas tem volume de 25,36% e a usina de Nova Ponte marca 12,70%. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Montadoras buscam parcerias no Vale do Silício

Muitas montadoras vêm flertando com o Vale do Silício para absorver rapidamente tecnologia e ganhar capital. Essas parcerias e compras estratégicas fazem parte de um movimento geral de aquisições, fusões e parcerias da indústria automotiva para ganhar força e investir em pesquisa e inovação, diz Ricardo Bacellar, líder de setor automotivo da KPMG no Brasil. Algumas colaborações do mercado incluem a General Motors e a Microsoft, que planejam lançar veículos autônomos. Além disso, a própria GM é dona de parte das ações da Lyft, maior concorrente do Uber nos EUA. A montadora chinesa Geely anunciou neste mês parcerias com as conterrâneas Baidu e a Tencent para um carro inteligente e conectado. (O Estado de São Paulo – 24.01.2021)

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2 Hyundai negocia parceria com a Apple

O jornal IT Korea publicou que a Hyundai está para fechar um acordo com a Apple para a fabricação de carros autônomos, que seriam lançados já em 2024 nos EUA. A montadora confirmou que as duas foram à mesa de discussões, sem nada decidido. Pelo que indicam os rumores, está sendo desenvolvida uma bateria de “outro nível” para o carro, que usaria as câmeras LiDAR (que medem profundidade de objetos, utilizadas atualmente nos iPhones 12 Pro) para se movimentar pelas ruas. (O Estado de São Paulo – 24.01.2021)

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3 Inovação no setor automobilístico acelera

Ricardo Bacellar, líder de setor automotivo da KPMG no Brasil, afirma que as ondas de inovação no setor automobilístico tinham frequência mais espaçada, mas isso vêm se acentuando nos últimos anos. Ele diz que a pressão para anunciar novidades tem feito com que as empresas do Vale do Silício sejam as associações favoritas do ramo automobilístico. “E essas parcerias reduzem o custo da onda de inovação para as montadoras”, adiciona. A simbiose entre Vale do Silício e montadoras vai muito além também da necessidade de unir o software e imensos volumes de dados às fábricas de carros de décadas de experiência no currículo. Para as primeiras, representa o futuro e a expansão dos negócios para um novo nicho. Para as últimas, é a sobrevivência num setor em que chegam cada vez mais concorrentes. (O Estado de São Paulo – 24.01.2021)

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4 Hyundai caminha para ser uma empresa mais tecnológica

Muitas montadoras vêm flertando com o Vale do Silício para absorver rapidamente tecnologia e ganhar capital. Essas parcerias e compras estratégicas fazem parte de um movimento geral de aquisições, fusões e parcerias da indústria automotiva para ganhar força e investir em pesquisa e inovação, diz Ricardo Bacellar, líder de setor automotivo da KPMG no Brasil. Algumas colaborações do mercado incluem a General Motors e a Microsoft, que planejam lançar veículos autônomos. Além disso, a própria GM é dona de parte das ações da Lyft, maior concorrente do Uber nos EUA. A montadora chinesa Geely anunciou neste mês parcerias com as conterrâneas Baidu e a Tencent para um carro inteligente e conectado. (O Estado de São Paulo – 24.01.2021)

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5 GM: “ecossistema de VEs da primeira à última milha”

Recentemente, a GM anunciou a criação da marca BrightDrop, a nova divisão que promete oferecer um ecossistema de produtos elétricos da primeira à última milha para empresas de logística com destaque para o seu carro-chefe, a van elétrica BrightDrop EV600. Agora, a montadora anunciou um investimento de quase US$ 800 milhões para converter sua fábrica CAMI em Ingersoll, Ontário, na primeira fábrica de VEs comerciais em grande escala do Canadá. O plano é iniciar a produção dos novos veículos comerciais de entrega até o final de 2021. (Inside EVs – 23.01.2021)

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6 Volkswagen: planos para trazer VEs ao Brasil

Pablo Di Si, presidente da Volkswagen do Brasil e América Latina, afirmou que a montadora vai investir US$ 70 bilhões (pouco mais de 382,6 bi de reais, na conversão direta) em mais de 100 carros totalmente elétricos e híbridos nos próximos 15 anos. Alguns deles já à venda na Europa. No Brasil, no entanto, o presidente afirma ter um plano robusto para os próximos cinco anos, que traria carros híbridos, no início, e elétricos, na sequência. (O Estado de São Paulo – 25.01.2021)

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7 Brasil: vendas de VEs crescem significativamente

As vendas de veículos elétricos e híbridos vêm crescendo e batendo recordes no Brasil, embora os modelos ainda componham fatia modesta do mercado da mobilidade (1%). Em 2020, foram vendidos 19.745 veículos eletrificados no país, entre automóveis e comerciais híbridos não plug-in e plug- e os puramente elétricos a bateria. Em 2019 este número foi de 11.858 – o que representa um aumento de 66,5% nas vendas. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Somente entre os carros puramente elétricos, as vendas em 2020 somaram 857 unidades, contra 559 em 2019. O Paraná conta hoje com 512 veículos elétricos, segundo o Detran-PR. Em 2019, este número era de 362, o que evidencia um aumento de 70% na frota, seguindo a média de aumento nacional. (Folha Regional de Cianorte – 25.01.2021)

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8 Eletrovia da Copel dobra número de recargas em 2020

Em 2019, a Copel inaugurou a maior eletrovia com postos de recarga rápida para VEs do País. Foram instalados 12 postos de recarga ao longo de 730 km da rodovia BR-277, ligando o extremo leste ao extremo oeste do Estado. Resultado de um investimento de R$ 5,5 milhões, a Eletrovia promove desde então recargas gratuitas a qualquer usuário que queira abastecer seu veículo elétrico de maneira rápida em qualquer um dos eletropostos. No primeiro ano de operação os eletropostos da Copel somaram 330 recargas, totalizando um consumo de 2.914 kWh de energia. Em 2020, o número de abastecimentos quase dobrou: foram 600 recargas em toda a eletrovia, totalizando um consumo de 19 mil kWk. Nos eletropostos da Copel, leva-se de meia a uma hora para carregar 80% da bateria do veículo. (Folha Regional de Cianorte – 25.01.2021)

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9 VEs podem sobrecarregar rede elétrica

Com mais VEs circulando e um mercado que se mostra promissor, a Copel está se preparando para o futuro. O superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Julio Omori, afirma que a grande preocupação é com o impacto que a inserção massiva de VEs pode causar nas redes de distribuição, assim como a necessidade extra de energia. Pesquisas indicam que a maioria das recargas dos VEs é feita nas residências, durante o período noturno. Isto também acontece com frotas de ônibus e caminhões urbanos (recarga nas garagens). Estas recargas, segundo Omori, sob determinadas condições, poderiam causar uma sobrecarga em alimentadores em períodos que são normalmente de baixa demanda. (Folha Regional de Cianorte – 25.01.2021)

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10 Copel desenvolve soluções para atender massificação de VEs

Com a preocupação com a alta demanda energética dos VEs, desde 2018 a Copel realiza projetos de pesquisa para o desenvolvimento de sistemas de gestão para as recargas e proposição de novas modalidades tarifárias, que, em conjunto, vão contribuir para a normalização do consumo ao longo das madrugadas, otimizando o uso inteligente da energia. Isto somente é possível com a implantação das redes inteligentes, que já estão sendo realizadas em outro projeto da Copel. Além deste P&D, a empresa estuda questões relacionadas ao armazenamento de energia em baterias que permitam compartilhamento entre residências e VEs; estudo de tarifação; implantação do “posto do futuro”, para multiplicação de estações de recarga; e a gestão de produção/consumo pelo lado da demanda, baseada na figura do prosumidor. (Folha Regional de Cianorte – 25.01.2021)

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11 Venda mundial de VEs cresceu 43% em 2020

A pandemia de covid-19 não impediu a expansão da indústria de VEs. Dados obtidos pelo EV-volumes.com indicam que o mercado global cresceu 43% em 2020, comparando com números do ano anterior. De acordo com o relatório, foram 3,24 milhões de modelos totalmente elétricos ou híbridos estilo plug-in comercializados, com a Europa sendo a região que mais movimentou o mercado — uma tendência que deve ser mantida, especialmente graças a políticas de países como Noruega e Alemanha. A China vem logo atrás na segunda colocação, bem à frente de Estados Unidos e Japão. A Tesla manteve a ótima fase e é responsável por 62% da venda de todos os veículos plug-in e 79% dos modelos totalmente elétricos dos EUA. A Volkswagen está logo atrás. (Techmundo – 25.01.2021)

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Inovação

1 Hidrogênio azul importado 'mais barato do que verde' na EU

O hidrogênio azul importado será mais barato do que o hidrogênio verde fabricado na UE em 2030, de acordo com um novo estudo da Aurora Energy Research. O analista do mercado de energia comparou o custo de entrega do hidrogênio de quatro países da UE (Alemanha, França, Holanda e Espanha) e seis globalmente (Austrália, Chile, Marrocos, Noruega, Rússia e Reino Unido), com um exemplo de consumidor no norte da Alemanha. As importações de hidrogênio oferecem uma solução para países que têm metas ambiciosas de uso de hidrogênio, mas podem não ter potencial para atender toda essa demanda localmente. O estudo descobriu que, para um consumidor de hidrogênio no noroeste da Europa, a fonte mais barata de hidrogênio com baixo teor de carbono em 2030 será o hidrogênio azul produzido na Holanda ou na Noruega, seguido pelas importações de hidrogênio verde do Marrocos. (Renews – 26.01.2021)

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Meio Ambiente

1 Construção de LT em terras indígenas gera ação do MPF contra Chesf e Coelba

O MPF em Salgueiro (PE) ajuizou ação civil pública para que a Justiça Federal obrigue a Chesf e a Coelba ao pagamento de indenização aos indígenas Truká pela invasão de suas terras, no município pernambucano de Cabrobó, para implantação de linhas de transmissão, sem consulta à comunidade. Na ação, o procurador da República Rodolfo Lopes também pede que os indígenas sejam indenizados por dano moral coletivo, além de reparação por danos materiais e imateriais causados. O MPF requer que Chesf e Coelba sejam condenadas ao pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 20,9 milhões, bem como de R$ 10,4 milhões por danos materiais e R$ 4,5 milhões de indenização em favor dos Truká. Para reparar os danos imateriais, foi requerido pedido formal de desculpas às comunidades afetadas, em cerimônia a ser realizada na própria terra indígena, com publicação nos sites oficiais da Chesf e da Coelba. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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Energias Renováveis

1 Artigo de Clemente Álvarez e Mariano Zafra, do El País, sobre a concentração de parques solares

Em artigo publicado no jornal El País, Clemente Álvarez e Mariano Zafra analisam os impactos do que eles chamam de “boom” fotovoltaico. Os autores analisam a concentração espacial dos parques fotovoltaicos atuais, e fazem projeções para o futuro de acordo com os planos do governo e de empresas de instalar novas usinas. No fim, eles salientam a preocupação do governo de que estes parques estejam muito concentrados, o que pode causar impactos ambientais na região onde se encontram. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.01.2021)

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2 Cade aprova compra de complexos eólicos pela AES Brasil

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou sem restrições a compra dos complexos eólicos MS (94,5 MW – RN/CE) e Santos (64 MW -RN) pela AES Brasil junto à Cubico Brasil, somando 158,5 MW em operação desde 2013, com a energia já contratada no mercado regulado. O negócio, que envolveu R$ 806 milhões, foi anunciado no fim de dezembro do ano passado e eleva para 4 GW a capacidade instalada da empresa. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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3 Aneel autoriza teste de unidades eólica no Piauí

A Aneel decidiu liberar as unidades geradoras UG1 a UG9, de 3.150 kW cada, totalizando 28.350 kW de capacidade instalada, da EOL Ventos de Santa Ângela 13, de titularidade da empresa Enel Green Power Ventos de Santa Ângela ACL 13 S.A. e também as unidades geradoras UG1 a UG10, de 3.150 kW cada, totalizando 31.500 kW de capacidade instalada, da EOL Ventos de Santa Ângela 18, de titularidade da empresa Enel Green Power Ventos de Santa Ângela ACL 18 S.A. As usinas estão localizadas no município de Dom Inocêncio e Lagoa do Barro do Piauí, no estado do Piauí. O início da operação em teste começou no último sábado, 23 de janeiro de 2021. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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4 MME concede incentivos fiscais para 173,6 MW eólicos na Bahia

O MME aprovou na última sexta-feira, 22 de janeiro, o projeto de implementação das centrais eólicas Ventos de São Vitor 11, 12, 13, 14 e 15 junto ao Reidi, contemplando 28 aerogeradores com tecnologia de 6,2 MW de potência, totalizando 173,6 MW de capacidade instalada nos municípios baianos de Xique-Xique e Itaguaçu da Bahia. Com a decisão, a Essentia Energia, empresa de Energias Renováveis do Pátria Investimentos, obtém uma economia de R$ 75,8 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins, ficando o investimento total planificado em R$ 798,8 milhões para as obras que vão de janeiro desse ano até dezembro de 2022 e integram o Complexo, que teve outros ativos também enquadrados ao Reidi nos últimos dez dias. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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5 Lamprell garante US $ 50 milhões em linha de financiamento verde

O fabricante de fundações eólicas offshore Lamprell Energy garantiu US $ 48 milhões por meio do primeiro mecanismo de financiamento de comércio verde no Oriente Médio, criado pelo HSBC. O banco levantou US $ 48 milhões para a Lamprell, dos Emirados Árabes Unidos, para apoiar a execução de seu trabalho de fabricação no projeto de parque eólico offshore Seagreen de 1075 MW na Escócia. O chefe regional de banco comercial do HSBC para o Oriente Médio, Norte da África e Turquia (MENAT), Daniel Howlett, disse: “Esta transação demonstra a viabilidade comercial do financiamento verde no Oriente Médio para emissores além de soberanos, instituições financeiras e as maiores corporações multinacionais”. (Renews – 26.01.2021)

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6 Avangrid construirá usina eólica offshore de 800 MW nos EUA

A Avangrid, subsidiária americana da Iberdrola, anunciou esta segunda-feira que pretende fechar o financiamento para prosseguir, com a Copenhagen Infrastructure Partners, a construção do parque eólico offshore Wineyard, nos Estados Unidos, até o final de 2021. Como Avangrid destaca, este complexo renovável de 800 megawatts (MW) será o primeiro desse tipo em grande escala no país e começará a produzir energia em 2023. A subsidiária fez este anúncio depois de concluída a revisão técnica realizada para a seleção dos aerogeradores General Electric (GE) para este projeto, o que poderia ter causado uma alteração no plano de construção e operação. Com isso, a Avangrid, além de fechar o financiamento, pode concluir o plano de licenciamento federal. (REVE – 25.01.2021)

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7 Primeira turbina eólica instalada no parque eólico offshore de Triton Knoll

A Triton Knoll confirmou hoje que a primeira de suas 90 turbinas offshore foi instalada com segurança e sucesso, marcando um passo importante para a primeira geração nesta primavera. As turbinas v164-9.5 MW são fabricadas pela Vestas, que colocou suas instalações de pás na Ilha de Wight e Fawley no centro da produção de componentes. As turbinas eólicas de 9,5 MW estão entre as mais potentes em operação em todo o mundo e são capazes de fornecer energia a uma casa típica do Reino Unido por mais de 29 horas com um único giro das pás. (REVE – 25.01.2021)

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8 Mott MacDonald desenvolve solução digital para desafios de energia renovável

Mott MacDonald lançou o Moata Smart Energy, um conjunto de ferramentas digitais que otimiza o desempenho e maximiza o retorno das energias renováveis. A Moata Smart Energy oferece suporte aos clientes com o desafio crescente de integração de energias renováveis, por exemplo, questões relacionadas à volatilidade do mercado de energia, supressão da demanda e redução da rede. Também pode auxiliar os clientes no diagnóstico de ativos que não apresentam o desempenho esperado e nos riscos enfrentados pelos investidores, por exemplo, melhorando o desempenho da receita de carteiras de projetos geograficamente dispersas. A plataforma Moata está sendo implantada globalmente em uma ampla gama de projetos em todos os setores da indústria. (Energy Global – 26.01.2021)

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9 DNV GL: Indústria de petróleo e gás para aumentar os investimentos verdes

Uma nova pesquisa publicada pela DNV GL revela que a indústria de petróleo e gás espera aumentar o investimento nos sistemas de energia do futuro este ano, à medida que as empresas buscam se transformar para o longo prazo. Um recorde de dois terços dos profissionais seniores de petróleo e gás relatam que sua organização está se adaptando ativamente a uma matriz energética menos intensiva em carbono em 2021, contra apenas 44% em 2018. Cerca de 57% planejam aumentar o investimento em energias renováveis , acima dos 44% no ano passado.Segundo o relatório, as prioridades estão mudando à medida que os investidores reavaliam os riscos de financiar projetos de petróleo e gás e à medida que governos e indústria despejam bilhões em estratégias de recuperação verde após a pandemia. (Energy Global – 26.01.2021)

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10 Fugro, NYK e OYO para desenvolver ainda mais a indústria eólica do Japão

Após o recente anúncio da parceria entre Fugro e NYK para fornecer serviços geotécnicos offshore no Japão, as empresas assinaram um Memorando de Entendimento estratégico (MoU) com a especialista japonesa em geociências líder OYO Corporation. A adição da OYO à equipe fortalecerá a posição da Fugro e da NYK como prestadores de serviços para o crescente mercado de caracterização de instalações eólicas offshore no Japão. Fugro, NYK e OYO fornecerão um serviço abrangente para a indústria por meio da combinação da operação conjunta de uma embarcação de investigação geotécnica offshore por NYK e Fugro, o conhecimento global e experiência da Fugro em investigações locais para parques eólicos offshore e as percepções da OYO sobre o mercado de geociências japonês. (Energy Global – 26.01.2021)

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11 África do Sul divulga aquisição de 6,8 GW de energias renováveis

A África do Sul planeja lançar três rodadas de aquisições para 6.800 MW de capacidade de energia renovável nos próximos 12 meses. A aquisição de energias renováveis faz parte de um programa de licitação mais amplo que também inclui 5000 MW de carvão novo, gás e armazenamento, de acordo com um relatório da Reuters. O Congresso Nacional Africano planeja lançar a primeira rodada de energias renováveis em janeiro ou fevereiro para 2600 MW de energia eólica e solar, com outros 2600 MW em agosto e uma terceira rodada para 1600 MW em janeiro ou fevereiro de 2022. Uma rodada de compras para cerca de 500 MW de armazenamento de energia teria início em setembro, seguida por rodadas de 1500 MW de carvão e 3000 MW de gás em dezembro. (Renews – 26.01.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Mudança na Diretoria da Petrobras

Por razões pessoais, Anelise Lara irá deixar a Diretoria-Executiva de Refino da Petrobras. A informação foi confirmada por fontes do alto escalão da petroleira. O gerente-executivo de Gás e Energia da Petrobras, Rodrigo Costa Lima e Silva, foi indicado para substituí-la. A saída de Anelise Lara e a indicação do nome do novo diretor de Refino serão apreciadas pelo Conselho de Administração da Petrobras na terça-feira (26/1), durante reunião do colegiado. A escolha do novo executivo recai sob um funcionário de carreira da estatal, Rodrigo Lima e Silva, que ingressou na Petrobras em 2005, depois de atuar como auditor sênior na KPMG. (Brasil Energia - 25.01.2021)

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2 Celse é autorizada a exportar GNL por quatro anos

O MME aceitou a solicitação da Celse, aprovando a exportação de até 3 milhões de m³ de Cargas Ociosas de GNL no mercado Spot, de curto prazo. A autorização vale até 31 de janeiro de 2024 e a matéria-prima deverá ser entregue por meio de navios metaneiros, com local de saída no terminal em Barra de Coqueiros (SE), onde está localizada a térmica de 1,5 GW da companhia. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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3 Aneel define CVUs das UTEs Norte Fluminense e Termopernambuco

A Aneel aceitou o pedido da termelétrica Norte Fluminense e revisou o valor do CVU referentes aos meses de dezembro e janeiro. O ONS e a CCEE deverão aplicar os valores de setembro para os patamares 1, 2 e 3, nos montantes de R$ 81,96/MWh, R$ 93,02/MWh e R$ 177,88/MWh, e o patamar 4, em janeiro, fixado em R$ 437,66/ MWh, a partir da primeira revisão do PMO. A Agência também atendeu à solicitação da Neoenergia para a UTE Termopernambuco, autorizando que o ONS e a CCEE utilizem o CVU de R$ 152,94/MWh a partir da primeira revisão do PMO após a publicação do despacho autorizativo. Ambas decisões foram publicadas no DOU dessa sexta-feira, 22 de janeiro, por meio das Portarias nº 128 e 129. (Agência CanalEnergia – 25.01.2021)

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Economia Brasileira

1 Alta de alimento “mascara” inflação baixa em serviços

Em grande parte, influenciado pelos alimentos, o estouro da meta de inflação em 2020 “escondeu” um comportamento atipicamente benigno dos preços do setor da economia mais afetado pela pandemia. Os serviços, que figuraram como principal pressão inflacionária no começo da última década, subiram apenas 1,73% no ano - a menor alta desde 1999, quando o grupo aumentou 1,35%. Responsável por cerca de 35% do IPCA, o conjunto que reúne itens como cabeleireiro, aluguel e empregada doméstica chegou a avançar 9% em 2011. À época, o segmento se beneficiava de uma economia ainda aquecida, com expansão da renda e da classe média, que começou a dedicar maior parte do orçamento para gastos como serviços pessoais e lazer. Nos anos seguintes, a inflação de serviços se manteve em patamar elevado, rodando acima de 8% até 2015, quando a economia já estava em recessão. A partir de então, houve uma lenta trajetória de desaceleração, que culminou com alta de 3,5% em 2019. (Valor Econômico – 26.01.2021)

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2 Restos a pagar crescem 20% e são os maiores desde 2014/15

Impulsionado pelos gastos com a pandemia, o volume de restos a pagar inscritos para o ano de 2021 chegou a R$ 227,8 bilhões, informou ontem o Tesouro Nacional. É um aumento real de 20,3% em relação ao período anterior e o maior volume desde a virada de 2014 para 2015, quando o saldo transferido atingiu R$ 228 bilhões. Em termos nominais, o aumento chegou a R$ 46,6 bilhões. Restos a pagar são despesas de anos anteriores para as quais foram reservados (empenhados) recursos, mas o pagamento não ocorreu no período. Segundo o Tesouro, o aumento é explicado principalmente por despesas para combate aos efeitos da covid-19, que somaram R$ 16,1 bilhões, e elevação dos volumes de transferências constitucionais para Estados e municípios, de R$ 16 bilhões. Foram ainda inscritos R$ 7,9 bilhões em transferências relativas à exploração de recursos naturais e R$ 6,1 bilhões em benefícios previdenciários. (Valor Econômico – 26.01.2021)

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3 Arrecadação federal soma R$ 1,47 tri em 2020, a menor desde 2010

A arrecadação federal de impostos registrou uma alta real de 3,18% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2019 e chegou a R$ 159,065 bilhões. Com o desempenho do mês, o recolhimento no ano passado atingiu a marca de R$ 1,479 trilhão, uma baixa real de 6,91% ante o ano anterior. Na série atualizada pela inflação, o resultado de dezembro é o melhor para o mês desde 2013 (R$ 172,506 bilhões). Já no ano é o mais baixo desde 2010 (R$ 1,474 trilhão). Sem correção inflacionária, a arrecadação mostrou uma alta de 7,84% em dezembro ante o mesmo mês do ano anterior, quando a arrecadação total somou R$ 147,501 bilhões (valor corrente). Considerando somente as receitas administradas pela Receita, houve elevação real de 3,31% no mês, somando R$ 156,369 bilhões na comparação com o mesmo mês de 2019. A alta nominal é de 7,98%. (Valor Econômico – 25.01.2021)

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4 Arrecadação dos Estados cresceu 2,14% em termos nominais em 2020, diz Waldery

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira que a arrecadação dos Estados cresceu 2,14%, em termos nominais, em 2020 na comparação com o ano anterior. Os números consideram receitas líquidas com ICMS e IPVA. “A arrecadação dos entes subnacionais apresentou recuperação em 2020”, afirmou o secretário, acrescentando que o “fundo do poço” foi em junho e, depois disso, foi observada uma trajetória contínua de recuperação. Ele afirmou que faltam dados de nove Estados relativos a dezembro, mas que os já divulgados representam 70% do total. Segundo Waldery, o auxílio recebido pelos Estados, por meio da Lei Complementar nº 173, foi mais do que suficiente para compensar as perdas de arrecadação sofridas em 2020. (Valor Econômico – 25.01.2021)

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5 Balança comercial tem déficit de US$ 2,268 bi em janeiro até 3ª semana

A balança comercial brasileira registra saldo negativo de US$ 2,268 bilhões até a terceira semana de janeiro, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. Em comparação ao mesmo período de janeiro de 2020, as exportações cresceram 8,4% e somaram US$ 10,71 bilhões. As importações cresceram 17,7% e totalizaram US$ 12,98 bilhões. Assim, a corrente de comércio aumentou 13,3%, alcançando US$ 23,69 bilhões. A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (55,7%), Café não torrado (38%) e Algodão em bruto (15,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (18,5%), Minério de ferro e seus concentrados (65,8%) e Minérios de cobre e seus concentrados (80,1%). (Valor Econômico – 25.01.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$5,5089 com variação de +0,71% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$5,4686 com variação de -0,73% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h46 o valor de R$5,4282 variando -0,74% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –25.01.2021 e 26.01.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ÁLVAREZ, Clemente; ZAFRA, Mariano. “Cuánto ocupan las megacentrales solares?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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