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l IFE: nº 5.164 - 14 de dezembro de 2020 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Artigo GESEL: “Atratividade dos Investimentos no Setor Elétrico Brasileiro” Em artigo publicado no Broadcast da Agência Estado de São Paulo, Nivalde Castro (coordenador do GESEL), Roberto Brandão (Pesquisador Sênior do GESEL) e Bianca Castro (Pesquisadora Plena do GESEL), tratam sobre a atratividade do setor elétrico brasileiro, após o cenário de pandemia. Segundo os autores, “para aprofundar o entendimento sobre as perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro (SEB) em relação à atratividade de novos investimentos, propõe-se analisar esta variável estratégica a partir de três fatos vinculados à geração, distribuição e transmissão, apresentando-se, ao final, uma avaliação sobre o grau de competitividade do leilão de transmissão que será realizado em 17 de dezembro de 2020.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.12.2020) 2 MME divulga minuta do PDE 2030 O MME divulgou, para consulta pública, minuta do PDE 2030, a qual pode ser obtida na página do órgão na internet, no endereço www.mme.gov.br, Portal de Consultas Públicas. As contribuições dos interessados para o aprimoramento do PDE 2030 serão recebidas pelo MME por meio do citado portal, pelo prazo de 30 dias, contados a partir da data de publicação desta portaria. (Diário Oficial - 14.12.2020) 3 Aneel consolida normas sobre MCSD e MVE A Aneel aprovou esta semana o cronograma para processamento do Mecanismo de Compensação de Sobras de Déficits e do Mecanismo de Venda de Excedentes pelas distribuidoras. Foram consolidadas também as normas que tratam desses instrumentos de gestão da contratação de energia e definidas novas modalidades de MCSD e de MVE. A resolução vai vigorar a partir de janeiro de 2021, mas sua aplicação depende da definição dos novos módulos de Regras e Procedimentos de CCEE. A regra amplia para 30% o montante total de energia passível de ser declarado pelas distribuidoras nos processamentos do MVE no ano que vem. Ela também inclui dispositivo da Medida Provisória 998 que proíbe a redução nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd) para os montantes de energia descontratada nos MCSD de energia nova. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 4 Aneel reprova despesa de R$ 2,7 mi do ONS em 2013/14 5 Aneel promove encontro virtual com analistas de investimentos A Aneel realizou, nesta sexta-feira (11/12), mais uma edição virtual do Encontro com Analistas de Investimentos – evento que tem como objetivo debater o cenário do setor elétrico pela ótica do regulador. A iniciativa faz parte de estratégia da diretoria colegiada da Agência de exercer diálogo com todos os segmentos da sociedade relacionados ao setor. Nesta edição, o encontro contou com cerca de 100 participantes – entre representantes de instituições financeiras, analistas e lideranças da ANEEL – que puderam discutir temas como: tarifas e tributos; Conta-covid; Medida Provisória nº.998/2020; modernização do setor elétrico; preço horário; regulamentação do acordo do GSF; e atualização da metodologia de custos. (Aneel – 11.12.2020) 6 Mais Luz para a Amazônia no Amazonas A União, por intermédio do MME, e a Amazonas Energia, com a interveniência da Aneel, Eletrobras e da CCEE, celebraram, no dia 9 de dezembro, termo de compromisso que tem como objetivo estabelecer as premissas para a implantação do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal (Mais Luz para a Amazônia). O presente instrumento terá vigência até 31 de dezembro de 2022, a partir da data de sua publicação. (Diário Oficial - 14.12.2020) 7 Paraná garante manutenção da Tarifa Rural Noturna por mais 2 anos A Assembleia Legislativa do Paraná irá garantir a manutenção da Tarifa Rural Noturna pelos próximos dois anos, com o repasse de R$ 20 milhões ao ano para os beneficiários do programa, afirmou o presidente do Legislativo, deputado Ademar Traiano (PSDB), durante sessão plenária remota da última terça-feira, 8 de dezembro, em meio à primeira discussão do projeto de lei 657/2020, que prevê a criação do Programa Paraná Energia Rural Renovável, com apoio à geração de eletricidade via biogás e biometano, e a revogação da lei que criou o Tarifa Rural Noturna. Segundo Trajano, a sugestão foi feita pelo primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB). “De pronto, ligamos para o governador que achou interessante a ideia e fez contato com a Secretaria de Fazenda e depois com a intermediação do líder do governo chegamos a um acordo”, explicou. Para Romanelli, o tema foi discutido e aprovado por diversos parlamentares para que os custos sejam repartidos pelo Poder Executivo e a Assembleia Legislativa, visando a manutenção da Tarifa. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 8 EPE convida para o Lançamento da Edição Especial do BEN 50 Anos 9 Editorial Estadão: “Estado do crime” O Editorial do jornal O Estado de São Paulo, de 13/12, analisa a profundidade e magnitude do problema das milícias que afetam e impactam negativamente parte crescente das receitas das distribuidoras de energia elétrica em função do aumento das áreas de severas restrições operacionais, ou seja, áreas geográficas das concessões onde as equipes de operação, manutenção e comercial não conseguem entrar. Assim prevalece, de forma cada vez mais organizado, o furto de energia elétrica, criando um subsídio cruzado entre os consumidores das áreas normais para as organizações criminosas que furtam. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.12.2020)
Empresas 1 STJ suspende liminar que poderia prejudicar privatização da CEB O presidente do STJ, ministro Humberto Martins, suspendeu, nesta sexta-feira (11), uma liminar do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que poderia prejudicar o andamento do processo de privatização da CEB Distribuição S.A., subsidiária da CEB. O leilão das ações da CEB Distribuição aconteceu no dia 4 e rendeu R$ 2,5 bilhões, mas, poucas horas antes, uma desembargadora concedeu liminar em mandado de segurança para suspender a decisão da assembleia geral extraordinária da CEB que aprovou a alienação da subsidiária. Humberto Martins destacou que esse tem sido o entendimento já manifestado pelo STF. (Valor Econômico – 11.12.2020) 2 STJ autoriza continuidade das obras de transmissão da Engie no PR O Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou na última quarta-feira (09/12) a liminar que suspendia as obras do sistema de transmissão Gralha Azul, da Engie, no Paraná. A decisão autoriza a continuidade das obras, paralisadas parcialmente desde outubro por conta de liminar concedida pela 11ª Vara Federal de Curitiba. A liminar foi concedida em ação civil pública apresentada por três organizações não-governamentais. O argumento era de que o processo de licenciamento deveria contar com a participação do Ibama e não apenas do órgão estadual do Paraná, o Instituto Água e Terra (IAT). Contudo, tanto o Ibama quanto o IAT se manifestaram na ação dizendo que a competência para conduzir o licenciamento é do órgão estadual. O projeto é composto por cinco novas subestações, cinco ampliações de subestações existentes e 15 linhas de transmissão que totalizam aproximadamente 1.000 km de extensão. (Brasil Energia - 11.12.2020) 3 Copel prevê investir R$ 1,9 bi em 2021 O conselho de administração da Copel aprovou o montante de R$ 1,9 bilhão a ser destinado ao programa de investimentos previstos para 2021. A maior parte do volume, pouco mais de R$ 1,2 bilhão, será para a distribuidora. Já a Copel Geração e Transmissão terá R$ 622,8 milhões, sendo R$ 270,2 milhões para o complexo eólico Jandaíra (90 MW, RN). Para a área de telecomunicações, o valor será de R$ 50 milhões, enquanto que para comercialização será R$ 5,7 milhões. A holding vai ficar com R$ 3,5 milhões e outras participações com R$ 3,1 milhões. (Brasil Energia - 11.12.2020) 4 Eneva aprova programa de recompra de até 0,34% de suas ações 5 Furnas investe R$ 9 mi em reforço na SE Marimbondo Furnas investiu R$ 9 milhões para reforçar a subestação de Marimbondo, em Fronteira (MG). Para tanto, foi implantado um vão de interligação entre as linhas de transmissão Marimbondo 2 (Circ. 3) – Marimbondo e Marimbondo 2 (Circ. 2) – Marimbondo. O investimento flexibiliza as instalações existentes, permitindo mais possibilidades de manter o fornecimento da energia gerada nas usinas hidrelétricas de Marimbondo e São Simão, fluindo normalmente para o Sistema Interligado Nacional (SIN), mesmo em caso de manutenções pontuais. A obra gerou cerca de 250 empregos diretos e 500 indiretos, pelo período de um ano. (Brasil Energia - 14.12.2020) 6 Celesc inaugura subestação de R$ 8 mi A Celesc inaugurou uma nova subestação da Celesc em Palhoça, na Grande Florianópolis, num investimento aproximado de R$ 8 milhões para atender a 160 mil residências na cidade e também para os moradores de São José e São Pedro de Alcântara, garantindo o crescimento da região para os próximos dez anos. Localizada ao lado da SE Palhoça Eletrosul, atualmente desativada, o novo empreendimento recebeu os cinco alimentadores da antiga SE – redes que se conectam à malha elétrica nas cidades – e, em 2021, terá sua capacidade de distribuição ampliada, com a construção de mais um alimentador. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 7 Aneel mantém R$ 3,4 mi em multas aplicadas à Celesc A Aneel rejeitou recurso apresentado pela Celesc Distribuição por três multas aplicadas à empresa, que somam R$ 3, 379 milhões. O auto de infração foi emitido em dezembro de 2019, após fiscalização dos indicadores de qualidade de 2018, e o valor final deverá ser atualizado. A Celesc recebeu advertência por deixar de prestar informações aos consumidores quando solicitada, ou conforme determinado pelas regras em vigor. E foi multada por descumprir disposições legais, regulamentares e contratuais relativas aos níveis de qualidade dos serviços e do fornecimento de energia, e também por não manter registro atualizado dos dados utilizados na apuração dos índices de qualidade. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 8 Comercializadora é autorizada a exportar energia para Argentina e Uruguai A comercializadora Focus Energia recebeu o aval do MME para exportar energia da Argentina e do Uruguai, com validade até 31 de dezembro de 2022. Conforme a portaria nº 442, publicada nesta sexta-feira, 11 de dezembro, no Diário Oficial da União, a exportação da Argentina deverá ser realizado pelas estações conversoras de Frequência de Garabi I e II, até 2.200 MW, além da conversora de Uruguaiana, até 50 MW de potência e respectiva energia. Já a operação para o Uruguai deverá ser feita através das conversoras de Rivera, até 70 MW de potência e da Estação de Melo, até 500 MW. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 9 Distribuidoras da CPFL Energia selecionam 25 projetos de eficiência energética Distribuidoras da CPFL Energia selecionaram 25 projetos de eficiência energética que totalizarão investimentos de R$ 21,3 milhões. Os projetos integram chamada pública da CPFL Paulista, Piratininga e Santa Cruz e têm previsão de economia de quase 10 GWh por ano. Na CPFL Paulista, 15 projetos foram selecionados e o investimento total da companhia será de R$ 17,4 milhões. Quatro são referentes a clientes comerciais, três de iluminação pública, um do setor industrial, quatro relacionados ao Poder Público e outros três para serviços públicos. A expectativa é que, após a execução, sejam economizados 8 GWh por ano. A CPFL Piratininga selecionou oito projetos, que vão contar com R$ 3,4 milhões. Três são referentes a clientes comerciais, dois à iluminação pública, e outros três relacionados ao Poder Público. Após a execução dos projetos, a expectativa é de economia de 1,4 GWh por ano. E a CPFL Santa Cruz selecionou dois projetos voltados à iluminação pública e tem previsão de economia de 347,7 MWh por ano. (Brasil Energia - 14.12.2020) 10 CGT Eletrosul tem novo diretor de Engenharia O conselho de administração da CGT Eletrosul aprovou a nomeação de Adilson Souza da Silva para a Diretoria de Engenharia, em substituição a Ildo Wilson Grüdtner, que ocupava o cargo interinamente. Ildo Grüdtner prossegue como titular da Diretoria de Operação. Adilson Souza da Silva é formado em Engenharia de Produção Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e possui pós-graduações MBA em Gerenciamento de Projetos e Gestão de Negócios para o Setor Elétrico, ambas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 11 Maurício Dall’Agnese assume CemigPar Maurício Dall’Agnese foi eleito para exercer o cargo de diretor da CemigPar, informou a Cemig em comunicado na última sexta-feira (11/12). O executivo vai substituir Rafael Falcão Noda, que renunciou ao cargo na semana passada. Dall’Agnese é graduado em Economia pela USP e desde abril deste ano exerce a função de diretor-adjunto de Estratégia e Inovação da Cemig. (Brasil Energia - 14.12.2020)
Leilões 1 Aneel divulga medidas de segurança sanitária para realização do Leilão de Transmissão nº 1/2020 A Comissão Especial de Licitação da Aneel publicou, nesta quarta-feira (10/12), o Comunicado Relevante nº 03 que apresenta as medidas de segurança sanitária a serem tomadas para a realização do Leilão de Transmissão nº 1/2020. O certame será realizado na sede da B3 em São Paulo no dia 17/12 e transmitido ao vivo em http://tvB3.com.br e pelo Canal da B3 no Youtube. (Aneel – 11.12.2020) 2 Decisão do TCU pode tirar 3 lotes de leilão de linhões Os dias que antecedem o leilão de transmissão de energia, marcado para quinta-feira, serão decisivos para o desfecho da disputa que pode excluir três lotes destinados ao atendimento da Grande São Paulo. Estes projetos somam o investimento de R$ 2,51 bilhões, do total de R$ 7,34 bilhões do certame. O edital oferece 11 lotes, com 1.958 quilômetros de rede em nove Estados. Na véspera da disputa, o TCU deve julgar um pedido de cautelar relacionado ao tema, distribuído ao ministro Benjamin Zymler. Ele é o relator do processo de acompanhamento do leilão de transmissão da próxima semana e conhece bem o setor - além de advogado, é engenheiro eletricista com passagem pela Eletrobras. Na tentativa de manter os lotes no edital, a diretoria da Aneel analisará na reunião de amanhã recurso contra a autorização dada pelo órgão para a CTEEP - uma das principais concessionárias privadas de transmissão de energia elétrica do país, sediada em São Paulo - realizar reforço em sua rede. O caso guarda relação com os projetos contestados no leilão. (Valor Econômico – 14.12.2020) 3 Engie projeta leilão de transmissão competitivo A Engie Brasil Energia espera que o leilão de transmissão que ocorrerá na próxima quinta-feira, 17 de dezembro, deverá apresentar uma competitividade elevada. Para a empresa, os dois primeiros lotes deverão atrair as grandes empresas por serem de maior porte e os demais, por serem menores, as demais empresas com menor capacidade de investimentos. Segundo o diretor de Novos Negócios, Estratégia e Inovação da EBE, Guilherme Ferrari, um ponto de destaque para esse certame deverá ser um potencial menor deságio por conta das condições macroeconômicas atuais. Ele explicou em evento anual da empresa que o capex estimado pela Agência Nacional de Energia Elétrica deverá estar mais próximo do estimado pelas companhias uma vez que os valores foram estimados ainda em meados de 2019. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS projeta crescimento de 4% na carga de dezembro A segunda revisão semana do PMO para dezembro aponta para um aumento da carga em 4% quando comparado ao mesmo período de 2019. Se a previsão se confirmar serão 70.813 MW médios, resultado de um crescimento de 5,9% no maior submercado, o Sudeste/Centro-Oeste. No Norte é projetada expansão da carga em 6,2%, no Sul é de 0,1% e no Nordeste de 0,7%. Segundo o ONS, essa trajetória de recuperação que vem sendo observada desde o mês de junho com destaque para o consumo da indústria. Além disso, a meteorologia sinaliza temperaturas mais elevadas nas capitais do SE/CO, o que potencializa o crescimento da carga. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 2 PLD da 3ª semana de dezembro é fixado em R$ 264,24/MWh em todos os submercado A CCEE informa que o PLD para o período de 12 a 18 de dezembro aumentou em todos os submercados. Para o Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, a ampliação foi de 25%, passando de R$ 210,74/MWh para R$ 264,24/MWh. Já no Nordeste, a alta foi de 32%, saindode R$ 200,33/MWh para R$ 264,24/MWh. O principal fator responsável pela elevação foi a expectativa de diminuição das afluências do SIN. Para dezembro espera-se afluências em torno de 62% da média de longo termo (MLT) para o sistema, sendo 61% no Sudeste, 92% no Sul, 48% no Nordeste e 61% no Norte. Para a próxima semana, a carga prevista do SIN apresentou elevação em torno de 389 MWmédios em relação a expectativa anterior, com aumento no Sudeste (+ 383 MWmédios) e no Nordeste (+ 264 MWmédios), redução no Sul (- 257 MWmédios). (CCEE – 11.12.2020) 3 ONS ainda não avaliou funcionamento de Erac do Amapá O Relatório de Análise da Perturbação (RAP) referente ao apagão que deixou o Amapá total ou parcialmente sem abastecimento elétrico de 03/11 a 26/11 foi concluído e divulgado no último dia 07/12 pelo ONS sem incluir os dados referentes ao comportamento dos Esquemas Regionais de Alívio de Carga (Erac). A informação consta da página 39 do RAP. No final da tarde da quinta-feira (10/12), o operador informou ao EnergiaHoje que continuava “interagindo” com a CEA, a distribuidora local, para a obtenção dos dados. Segundo um especialista do setor ouvido antes da divulgação do RAP, os dados do Erac seriam importantes para entender a razão pela qual não houve, no momento do desligamento da subestação (SE) Macapá, pelo incêndio de um dos seus transformadores e sobrecarga no segundo, um alívio da carga sobre o restante do sistema de geração, composto, basicamente, pela UHE Coaracy Nunes, da Eletronorte, de modo a que ela pudesse ter permanecido em operação e garantido o abastecimento a serviços essenciais. (Brasil Energia - 11.12.2020) 4 RS contabiliza 189 mil clientes sem energia em função dos temporais de domingo O Rio Grande do Sul contabiliza 189 mil clientes sem luz, em função dos temporais da tarde deste domingo, nas áreas de concessão da CEEE e da RGE. Mais cedo, o total chegou a 318 mil. Não há prazo exato para que os serviços voltem a funcionar. Nas cidades atendidas pela CEEE, o número de clientes desabastecidos caiu para 140 mil, às 21h. A maior parte dos danos se deve a quedas de árvores e galhos sobre a rede elétrica. A maioria dos clientes sem energia reside em Porto Alegre (110 mil) e Viamão (20 mil). No pico do temporal, a CEEE reportou 245 mil consumidores sem luz. (Correio do Povo - 13.12.2020) 5 Apagão deixa quatro regiões do DF sem energia elétrica Um apagão deixou quatro regiões do Distrito Federal sem energia elétrica, por volta das 14h desta desta sexta-feira (11). De acordo com a CEB, um defeito na chave seletora da Subestação Brasília Geral de Furnas provocou a interrupção no funcionamento de duas subestações. O problema deixou 45.969 imóveis sem energia elétrica Em nota, a CEB informou que às 14h23 a energia foi restabelecida em parte da Asa Sul. "Às 14h40, o problema foi solucionado nas quatro regiões afetadas", disse a companhia. (G1 – 11.12.2020) 6 Níveis de reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste chegam ao final dessa semana com 16,5% do seu volume útil junto ao SIN, mantendo a mesma marca na última quinta-feira, 10 de dezembro, em relação ao dia anterior, informa o ONS. A ENA armazenável marca 39% e a armazenada 33.637 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 14,57% e 11,84%. No Nordeste do país os níveis registram 50,5%, após recuo de 0,1%. A energia armazenada indica 26.063 MW mês e a ENA 51% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando a 52,54%. O Norte caiu 0,2% e funciona com 26,4% de sua vazão. A ENA consta em 49% da MLT e a armazenada mostra 4.002 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 22,92%. Já o armazenamento hidrelétrico segue subindo na região Sul, que verificou aumento de 0,2% para 22,1% de sua capacidade. A energia armazenada afere 4.397 MW mês e a ENA foi para 99% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 38,59% e 14,31%. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020)
Mobilidade Elétrica 1 Brasil: PL quer zerar IPI e alíquotas de importação de VEs O Projeto de Lei 5308/20, de autoria do deputado federal Luiz Nishimori (PL-PR), visa isentar modelos híbridos e elétricos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tanto importados quanto fabricados no País. A proposta também rebaixa a zero às alíquotas do PIS/Pasep e Cofins aplicadas na importação, bem como sobre a receita bruta de venda dentro do Brasil. O parlamentar justifica o estímulo à procura por VEs, uma vez que se oferece preços mais acessíveis. No texto, ele cita que, em comparação com os carros movidos unicamente por motores a combustão, os VEs apresentam vantagens por serem mais eficientes, mais silenciosos e menos poluentes. Porém, aponta como obstáculo no crescimento das vendas o alto preço desses veículos. No momento, os elétricos pagam 7% a 9% de IPI, enquanto os híbridos pagam de 7% a até 20%. Esse percentual varia conforme sua eficiência energética, massa e se o motor a combustão roda com gasolina ou se é flex (no caso de híbridos). (O Estado de São Paulo – 11.12.2020) 2 Aliança assume compromisso com ônibus elétricos na América Latina Uma coalizão de 17 novos investidores e fabricantes de ônibus assumiram um compromisso para ofertar novos produtos e linhas de financiamento a fim de aumentar a frota de ônibus elétricos na América Latina nos próximos 12 meses e no longo prazo. O acordo foi apresentado pela Aliança ZEBRA – Zero Emission Bus Rapid-deployment Accelerator. O projeto destina-se a cidades do Brasil, Chile, Colômbia e México, no momento em que se discute o endurecimento das metas para redução de emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo e com o surgimento de tecnologias como o hidrogênio verde. A mobilização da ZEBRA visa levantar US$ 1 bilhão em investimentos a fim de ofertar mais de 3 mil unidades elétricas, incluindo disponibilidade de financiamento, por meio de fundos de investimentos para projetos de mobilidade emissões zero. (Brasil Energia - 14.12.2020) 3 EUA: empresa pública lança programa piloto para eletrificar sua frota A XL Fleet, líder em soluções de eletrificação de frota, anunciou que a Essential Utilities, Inc. empresa pública e uma das maiores fornecedores de água, esgoto e gás natural de capital aberto nos EUA, atendendo a aproximadamente 5 milhões de pessoas em 10 estados, está lançando um programa piloto para eletrificar seus dois modelos de veículos comerciais GM mais populares com o sistema de acionamento elétrico híbrido XLH. A Essential implanta uma frota de aproximadamente 2.500 desses veículos. Se o piloto for bem-sucedido nas duas primeiras plataformas, a Essential planeja eletrificar uma porcentagem maior de sua frota com os sistemas de acionamento elétrico híbrido e plug-in da XL Fleet a partir de 2021. (Green Car Congress – 12.12.2020) 4 EUA: US$ 60 milhões para pesquisa de tecnologias avançadas de veículos O Departamento de Energia dos EUA (DOE), no âmbito do Vehicle Technologies Office (VTO), anunciou até US $ 60 milhões em pesquisas de tecnologias avançadas de veículos. Esta oportunidade de financiamento tem como prioridade o desenvolvimento de baterias e o avanço da eletrificação. O VTO financia um amplo portfólio de pesquisas em estágio inicial para desenvolver novas opções de transporte acessíveis, eficientes e limpas. Os caminhos de pesquisa se concentram na diversificação de combustível, eficiência de veículos, armazenamento de energia, materiais leves e novas tecnologias de mobilidade para melhorar a eficiência energética geral e a acessibilidade do sistema de transporte. (Green Car Congress – 11.12.2020) 5 Itália: Carrefour e FCA em parceria para criar rede de estações de recarga O Carrefour pretende dar impulso ao uso dos veículos plug-in na Itália com o projeto "Shop & Charge" desenvolvido em conjunto com a FCA e a Be Charge. O plano prevê a instalação, a partir de março do próximo ano, de uma rede de 250 postos de recarga Be Charge em 135 pontos de venda italianos dos grandes varejistas. As infraestruturas de carregamento serão todas instaladas nas áreas de estacionamento de acesso público das lojas selecionadas pelos parceiros, onde estarão disponíveis dois tipos de estações: a rápida, com uma potência de 22 kW, e a super rápida, com uma potência de 75 kW. Os pontos de carregamento estarão acessíveis a todos os motoristas, mas o acordo oferece benefícios especiais para os proprietários do 500 elétrico. Além, é claro, de encontrar essas estações no aplicativo da Fiat, os clientes do Novo 500 terão acesso a um "programa de fidelidade" especial vinculado à compra de produtos orgânicos da marca Carrefour. (Inside EVs – 12.12.2020) 6 Volkswagen desenvolve carregamento doméstico inovador A recarga de VEs divide-se essencialmente em duas grandes categorias: a de corrente alternada (AC), quando você se conecta à casa ou a colunas de baixa potência, e a de corrente contínua (DC), fornecida por estações rápidas ou ultrarrápidas. A Volkswagen oferece hoje a primeira Wallbox DC, capaz de carregar até 22 kW com um sistema adequado. Isso é o dobro da velocidade em comparação com os carregadores disponíveis atualmente no mercado (que atingem um máximo de 11 kW em AC) e que é igual à maioria das estações AC. A Wallbox DC projetada pela Volkswagen já é compatível com a tecnologia Vehicle-to-Grid: ou seja, além de fornecer energia, é capaz de recuperá-la do carro e alimentar a rede elétrica, se necessário. (Inside EVs – 12.12.2020) 7 Volkswagen: ID.6 chega em 2023 com bateria para 700 km O chefe do departamento de P&D da Volkswagen, Frank Welsch, confirmou que a empresa vai lançar um sedã elétrico em dois anos. Segundo Welsch, o ID.6 vai estrear no 1º trimestre de 2023, com autonomia para rodar até 700 km sem recarregar. O ID.6 será o quinto integrante da família de VEs ID, que a Volkswagen vai lançar ao longo desta década. A arquitetura prevê versões com um motor para tracionar as rodas traseiras, ou dois motores e tração nas quatro rodas. Os dois modelos serão produzidos na mesma fábrica e terão recarga ultrarrápida, com 230 km em cerca de 10 minutos. (O Estado de São Paulo – 11.12.2020)
Inovação 1 Artigo de Marisa Zampolli (MM Soluções Integradas): Novas tecnologias e a gestão de ativos no futuro Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Marisa Zampolli, diretora executiva da MM Soluções Integradas, fala sobre os novos desafios trazidos pela digitalização para a gestão de ativos do setor elétrico. Segundo a autora, “construções inteligentes e conectadas, veículos elétricos e autônomos, robótica, comunicação M2M, machine learning, realidade aumentada e outras diversas previsões futurísticas finalmente tornaram-se realidades e demandam das empresas de energia uma resposta rápida para questões antigas do mercado em termos de qualidade, confiabilidade e disponibilidade de seus ativos”. Ela conclui que “a gestão de ativos tradicional, como lançada em 2014 na ISO 55001, não será suficiente para capacitar as instituições para esta transformação. Será necessária a gestão inovadora dos ativos, agregando inteligência artificial com cloud computing e ainda trazer modelos matemáticos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.12.2020) 2 Siemens fornece solução para detectar fraudes na rede elétrica da CPFL A CPFL lançou mão de uma tecnologia da alemã Siemens para combater os famosos “gatos” em sua rede elétrica. O sistema foi instalado o último mês de julho e automatiza a análise das informações geradas pelo consumo de energia. A ideia é aumentar a capacidade de identificar variações na rede e constatar com mais agilidade possíveis fraudes. A tecnologia da Siemens se baseia em Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning. A partir da leitura de dados dos medidores, são criados algoritmos que entram em uma lista de parâmetros de possíveis fraudes. Assim, o sistema gerencia essas informações automaticamente, e no caso de qualquer variação na rede, é gerado um alarme. (Petronotícias – 11.12.2020) 3 Orsted se junta à Força-Tarefa de Hidrogênio do Reino Unido O gigante energético dinamarquês Orsted juntou-se à Força-Tarefa de Hidrogênio do Reino Unido, que está trabalhando em estreita colaboração com as partes interessadas no governo para garantir que a próxima Estratégia de Hidrogênio do Reino Unido reflita a ambição da indústria no país. A Orsted está desenvolvendo vários esquemas de hidrogênio renovável em toda a Europa, incluindo o projeto Gigastack, que busca demonstrar como a energia eólica offshore pode apoiar a produção de hidrogênio de baixo custo e carbono zero no Reino Unido em escala industrial. A Força-Tarefa tem fornecido evidências ao governo sobre como o hidrogênio pode apoiar a recuperação econômica do Reino Unido pós-Covid-19. (Renews – 14.12.2020) 4 PGE instala bateria alimentada por Tesla de 2,1 MW A PGE Polska Grupa Energetyczna SA anunciou o lançamento de uma instalação de armazenamento de energia de 2,1 MW / 4,2 MWh usando módulos Tesla Powerpack em Rzepedz, Polônia. A bateria irá melhorar a confiabilidade da rede de distribuição local e apoiar a conexão de mais capacidade de energia renovável na área. A PGE pretende construir pelo menos 800 MW de capacidade de armazenamento de energia até 2030 e já está preparando um projeto maior: uma instalação de 205 MW / 820 MWh em Zarnowiec. (Renewables Now – 11.12.2020) 5 Swell: 200 MWh de armazenamento de energia distribuída em VPPs Swell Energy Inc, fornecedora de energia distribuída e soluções de grade dos EUA, garantiu apoio financeiro de até US $ 450 milhões em usinas de energia virtuais (VPPs) a serem implantadas em todo o país. A empresa disse na semana passada que formou um veículo de financiamento em parceria com um fundo administrado pela estratégia de Infraestrutura e Energia da Ares Management Corporation e Aligned Climate Capital LLC. O veículo, estruturado com os contratos de serviços públicos da Swell em mente, apoiará a construção de quatro VPPs recém-encomendadas, representando mais de 200 MWh de armazenamento de energia distribuída vinculado a 100 MW de capacidade solar fotovoltaica. (Renewables Now – 14.12.2020)
Meio Ambiente 1 Artigo de equipe da Abragel sobre os aspectos socioambientais da implementação de PCHs Em artigo pulicado pela Agência CanalEnergia, Juliana Villas Boas Carvalho de Paiva, Gerente de Assuntos Jurídicos e Regulatórios da Abragel; Delfim Rocha e Thiago Alencar , diretor executivo e diretor técnico da Ferreira Rocha Assessoria e Serviços Ambientais, Gilmar Baumgartner, professor pesquisador da Universidade Estadual do Oeste do Paraná/ Biopesca. Magda Greco, sócia-diretora da Fio D’Água Consultoria Ambiental; Marcela Carvalho e Hélen Regina Mota, analistas ambientais da Cemig, falam sobre aspectos socioambientais positivos da implantação de uma matriz energética limpa com as PCHs. Os autores afirmam, “as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com potencial gerador inferior a 30 MW, guardam destaque ainda maior em função seus vários benefícios operacionais que revertem, inclusive, em menores custos de energia para o consumidor final. Segundo estudo independente realizado pela ATKearney, contribuem para essa realidade (i) a proximidade dos centros de consumo, reduzindo perdas na transmissão; (ii) a cadeia produtiva integralmente nacional, especialmente no tocante à fabricação de equipamentos e à construção civil; e (ii) a geração de 40% mais receita para o País, nos períodos prévio e de operação comercial, quando comparadas com outras fontes atualmente mais populares de geração de energia limpa, como as solares e as eólicas.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.12.2020) 2 AES Brasil se compromete a neutralizar emissões até 2025 A elétrica AES Brasil, antiga AES Tietê, assumiu uma meta de neutralizar suas emissões de gases de efeito estufa até 2025 e positivá-las até 2030, informou a empresa nesta sexta-feira, citando uma estratégia de negócios “pautada no desenvolvimento sustentável”. A companhia disse, em comunicado, que se comprometeu com o “Science Based Targets” a reduzir as emissões operacionais com base em critérios científicos, e destacou os compromissos assumidos por países no Acordo de Paris, de 2015, que visa reduzir emissões para conter o aquecimento global. (Reuters – 11.12.2020) 3 GPA atrela remuneração variável de executivos à meta de redução de emissões de carbono O GPA, dono da rede de supermercados Pão de Açúcar, anunciou nesta sexta-feira, 11, que a remuneração variável de seus executivos será atrelada à meta de redução de emissão de gás carbônico. Segundo a empresa, a medida está alinhada com o compromisso de seu controlador, o Grupo Casino, na França, de reduzir as emissões em, no mínimo, 30% até 2025. Esse indicador passa a fazer parte do Índice de Sustentabilidade e Diversidade, que existe desde 2016 e para o qual todos os mais de 1.400 gestores da companhia são elegíveis. Tal indicador avalia a execução de ações ligadas a sustentabilidade e diversidade e está atrelado à remuneração variável. A partir dessa inclusão, o índice de redução de emissões de carbono substitui o antigo, que avaliava somente a redução do consumo de energia elétrica, e soma-se ao indicador de presença feminina na liderança. (O Estado de São Paulo - 14.12.2020) 4 Governo escocês pede maior esforço climático A secretária de Mudanças Climáticas, Roseanna Cunningham, pediu ao governo do Reino Unido que estabeleça novas políticas detalhadas de mudanças climáticas em evento organizado pelo Reino Unido em parceria com França, Chile, Itália e ONU, uma plataforma para que os líderes proponham metas ambiciosas antes da Conferência do clima COP26. Ela disse que o Reino Unido deve atualizar a regulamentação de energia dando ao Ofgem um objetivo de apoiar a entrega de metas de emissões de gases de efeito estufa zero líquidas e abordar o desequilíbrio nos preços de eletricidade e gás para melhor incentivar tecnologias de aquecimento com emissões zero. O governo escocês espera publicar uma atualização de seu plano climático este mês, estabelecendo as etapas práticas para cumprir suas metas e as ações que serão necessárias por parte do governo do Reino Unido em suas áreas de competência. (Renews – 11.12.2020) 5 TSO TenneT: maiores esforços para cumprir os objetivos climáticos da EU A operadora de sistema de transmissão holandesa / alemã, TenneT, diz que maiores esforços para acelerar a transição energética são necessários para permitir a meta elevada da UE de redução de emissões de 55% até 2030. TenneT disse que a meta acordada é “muito ambiciosa”, mas alcançável se governos, indústria e sociedade se unirem para cumprir. Para atingir as metas, o mercado precisa de uma estrutura legislativa clara e consistente priorizando uma implementação rápida. (Renews – 11.12.2020) 6 Reino Unido: energia eólica offshore e nuclear para zerar emissões líquidas O governo do Reino Unido colocou as energias renováveis e a nova energia nuclear no centro de um plano para zerar as emissões líquidas de seu sistema de energia até 2050. Londres reiterou seu apoio à meta de energia eólica offshore de 40 GW até 2030 como parte de um projeto para gerar "energia totalmente descarbonizada" na próxima década, um passo fundamental para a ambição de meados do século. O governo, que apresentará a visão em um artigo técnico a ser publicado hoje, prometeu atrair mais manufatura eólica offshore para o setor que será a espinha dorsal de um sistema de energia do futuro baseado na eletricidade. (Renews – 14.12.2020) 7 UE: regras mais rígidas para baterias para promover economia circular A Comissão Europeia propôs na quinta-feira um aumento na regulamentação de todos os tipos de baterias colocadas no mercado da UE em um esforço para torná-las sustentáveis, duradouras e recicláveis. A proposta é a primeira iniciativa decorrente do Plano de Ação da Economia Circular adotado em março de 2020, com o qual a CE pretende garantir que o potencial circular de setores críticos seja plenamente utilizado. Para baterias industriais, automotivas, veículos elétricos (EV) e portáteis, a CE propõe impor requisitos como o uso de materiais de origem responsável, restrições sobre substâncias perigosas, conteúdo mínimo de materiais reciclados, pegada de carbono, rotulagem de desempenho e durabilidade. (Renewables Now – 11.12.2020)
Energias Renováveis 1 Posse de ‘corredores de vento’ gera polêmica na Bahia Uma instrução normativa do governo da Bahia, publicada em julho, a 01/2020, que dispõe sobre a regularização fundiária em terras devolutas estaduais com potencial de geração eólica, está sendo apontada, por entidades de classe e pelo Ministério Público da Bahia, como fator de risco para as comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto, população que sobrevive com pecuária extensiva e extrativismo em várias dessas áreas públicas onde se encontram os chamados “corredores de vento” (áreas com potencial eólico) para onde a nova norma quer atrair investimentos. O temor de representantes dessas comunidades é a de que a instrução aumente a regularização de áreas individuais de posseiros e grileiros, que seriam arrendadas para empreendimentos eólicos, o que pode vedar o acesso a essas populações locais às terras públicas onde hoje elas mantêm suas atividades de subsistência. (Brasil Energia - 14.12.2020) 2 Hydro assina memorandos de entendimento para implantação de 1 GW A Hydro assinou memorandos de entendimento para desenvolvimento para projetos de energia renovável do país. Segundo a empresa, os projetos são relativos a eólicas e solares que totalizam 1 GW de capacidade instalada. Um dos acordos envolve a Scatec e a Equinor, para desenvolver uma usina solar de 480 MW, localizado no Rio Grande do Norte, mas as empresas pretendem chegar a uma decisão final sobre o investimento em 2021. “O MoU [sigla em inglês para memorando de entendimento] contempla a propriedade conjunta e o desenvolvimento do projeto pelas três partes e a retirada de parte da produção de energia pela Hydro”, disse a companhia em comunicado. (Brasil Energia - 14.12.2020) A Algar Telecom anunciou o início da operação de sua segunda usina solar, construída para atender as necessidades energéticas das operações da companhia e dos parceiros Pacto Energia e Argon Energias, proprietárias do ativo, além da Alsol Energias Renováveis, responsável pela operação e pela manutenção. O investimento feito pelas proprietárias da UFV Capim Branco II, de 5,9 MWp em Uberlândia (MG), foi de cerca de R$ 23 milhões. Com a inclusão do novo projeto, a empresa do Grupo Algar atenderá quase 90% da necessidade de energia das suas unidades de baixa tensão em Minas Gerais, totalizando mil unidades se forem somadas as 280 estações da primeira usina. Além disso, ampliará de 18% para 33% o uso de energia fotovoltaica e chegará a um total de 65% no uso de energias renováveis incentivadas. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 4 Aneel autoriza usinas renováveis A Enel Green Power recebeu a autorização da Aneel para iniciar a operação comercial da central fotovoltaica São Gonçalo 7, envolvendo as unidades geradoras: UG1 a UG202, de 171 kW cada, totalizando 34,5 MW de capacidade instalada no município de São Gonçalo do Gurguéia (PI). A Agência também deu provimento para a Honda Energy, liberando a operação do décimo aerogerador do parque Xangri-lá, somando 3,8 MW de potência em Xangri-lá (RS). Outra decisão do regulador foi para a EDF Renewables, que já pode testar três turbinas da central eólica Ventos de São Januário 11, totalizando 12,6 MW de capacidade no município de Campo Formoso (BA). (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 5 Energia solar residencial explodiu em 2020 Apesar da pandemia, a Bloomberg New Energy Finance descobriu que as instalações fotovoltaicas solares residenciais foram 21% maiores nos primeiros 7 meses de 2020 em comparação com os primeiros 7 meses de 2019. A postulação da Bloomberg New Energy Finance sobre o motivo pelo qual as instalações de energia solar cresceram tanto é que as pessoas ficaram mais cientes dos custos de energia doméstica e entraram em um frenesi de reforma. Essas são teorias lógicas, mas, as instalações de energia solar têm crescido mais ou menos continuamente à medida que os custos caem, então é possível supor que as instalações de 2020 cresceriam de qualquer maneira. A Bloomberg New Energy Finance também destacou o forte crescimento no armazenamento de energia residencial em combinação com o crescimento da energia solar. (Clean Technica – 13.12.2020) 6 China: mais de 1200 GW de capacidade de energia eólica e solar até 2030 O presidente chinês, Xi Jinping, disse no sábado que a China elevará sua capacidade total instalada de energia eólica e solar para mais de 1,2 bilhão de quilowatts até 2030. Xi fez o anúncio enquanto discursava na Cúpula da Ambição do Clima. A China agora se compromete a reduzir suas emissões por unidade do PIB em “mais de 65%” em comparação com o nível de 2005. Além disso, Xi Jinping garantiu que em 2030 a participação dos combustíveis não fósseis no consumo de energia primária aumentará 25% e que multiplicará sua atual capacidade eólica e solar em quase três. Apenas a UE e a China acumulam quase 30% das emissões globais. (REVE – 12.12.2020) 7 Sistema solar e de armazenamento de grande escala em São Cristóvão e Névis A fabricante suíça de baterias Leclanche SA e seus parceiros governamentais de São Cristóvão e Nevis lançaram um projeto de energia solar e armazenamento em uma ilha caribenha. O projeto de US $70 milhões construirá uma usina solar fotovoltaica de 35,7 MW e um sistema de armazenamento de bateria de íon-lítio de 14,8 MW / 45,7 MWh, que deverão se tornar a maior instalação deste tipo no Caribe, de acordo com Leclanche. Atualmente, a ilha depende de geradores a diesel para obter energia, com o combustível sendo entregue em caminhões-tanque semanalmente. Espera-se que o novo projeto de energia limpa corte o uso de diesel em 30% a 35%, enquanto reduz as emissões de CO2 em mais de 740.000 toneladas ao longo de sua vida útil. (Renewables Now – 14.12.2020) 8 Vestas e Mitsubishi Heavy Industries expandem parceria Vestas e Mitsubishi Heavy Industries fecharam o acordo para expandir sua parceria em energia sustentável. A Vestas adquiriu as ações da MHI na joint venture MHI Vestas Offshore Wind (MVOW), enquanto a MHI adquiriu 2,5% na Vestas e será nomeada para um assento no Conselho de Administração da Vestas. Com o acordo aprovado pelas autoridades competentes e encerrado pelas partes envolvidas, a integração da Vestas e da MHI Vestas Offshore Wind pode agora ser acelerada, com o objetivo de concluir a integração organizacional até 1 de fevereiro de 2021. As empresas continuam definindo criar uma joint venture para energia eólica no Japão, bem como explorar a parceria em hidrogênio verde. (REVE – 14.12.2020)
Gás e Termelétricas 1 Gás Bridge obtém aval para importar gás natural da Bolívia por três anos O MME aceitou a solicitação da comercializadora Gás Bridge, aprovando a importação de até 6 milhões de m³ de Gás Natural da Bolívia por dia, com mercado potencial para o Sul e Sudeste. A autorização tem validade de três anos e a matéria-prima deverá ser entregue pelo gasoduto entre os dois países, com local de entrega próximo à cidade de Corumbá (MS). (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 2 Aneel outorga térmica de 324 MW no MT A diretoria geral da Aneel autorizou a empresa Euca Energy Administração e Participações a implantar e explorar a termelétrica Euca Energy sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica, somando 324 MW de potência instalada para uma outorga de 35 anos no município de Alto Araguaia (MT). (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 3 Engie admite que pode fechar complexo Jorge Lacerda A Engie Brasil Energia já admite que poderá fechar o complexo térmico Jorge Lacerda (SC, 857 MW). O ativo é composto por três usinas, sendo que a primeira está em operação desde 1965. Esse processo poderá ser feito de forma escalonada já a partir de 2023 e encerrar as operações em 2025. Contudo, disse o CEO da geradora, Eduardo Sattamini, ainda há uma discussão sobre o papel social e econômico da usina na região onde está instalada e que ainda não foi totalmente descartada a manutenção das atividades. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 4 Aneel apresenta novos CVUs da UTE Norte Fluminense A Aneel acatou o pedido da UTE Norte Fluminense e revisou o valor do CVU referentes aos meses de novembro e dezembro de 2020. O NOS e a CCEE deverão aplicar os novo valores de novembro para os patamares 1, 2 e 3, nos montantes de R$ 83,80/MWh, R$ 94,87/MWh e R$ 181,36/MWh, e de maio para o patamar 4, fixado em R$ 401,52/ MWh, a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020) 5 Shell Energy do Brasil Gás é autorizada a comercializar gás natural A Shell Energy do Brasil Gás foi autorizada a exercer a atividade de comercialização de gás natural na esfera de competência da União, mediante a celebração de contratos registrados na ANP. A autorização não contempla o exercício da atividade de distribuição de Gás Natural Comprimido (GNC) a granel e a realização de projeto para uso próprio e de projeto estruturante. A autorização também não contempla o exercício da atividade de distribuição de GNL a granel. (Diário Oficial - 14.12.2020) 6 Inclusão de resíduos urbanos em leilões de energia impulsiona setor de biogás A divulgação do cronograma do MME para os Leilões de Energia Nova no triênio 2021-2023 trouxe uma novidade para o mercado: a inclusão da geração térmica a partir do biogás produzido em aterros sanitários. A modalidade foi incluída nos projetos que serão aceitos para os Leilões de Energia Nova A-5 e A-6 que serão realizados nos próximos anos. Ao todo, serão realizados quatro leilões incluindo a geração a partir de resíduos sólidos urbanos, dois deles em setembro de 2021 (A-5 e A-6), e mais dois leilões A-6 nos anos seguintes. Para Alessandro Gardemann, presidente da Associação Brasileira de Biogás, a inclusão dos aterros sanitários como fonte nos leilões de energia nova é um marco para o setor de biogás no país. Gardemann acredita que os projetos de geração a partir de resíduos sólidos têm condição de entrar nos leilões com ofertas bastante competitivas. No entanto, ele observa que importante que não haja restrição aos projetos em função do tipo de tecnologia utilizada. (Brasil Energia - 14.12.2020) 7 Reino Unido vai parar de financiar projetos de petróleo, gás e carvão pelo mundo Anfitrião de uma importante cúpula global sobre o clima, o governo do Reino Unido anunciou neste sábado (12) que vai parar de apoiar diretamente projetos de combustíveis fósseis no exterior. Em outras palavras, a mudança significa que o Reino Unido não financiará mais projetos de exportação ou produção de petróleo, gás ou carvão pelo mundo, informa o correspondente Matt McGrath, da BBC News. O anúncio acontece no momento em que Reino Unido, França e ONU realizam uma reunião virtual sobre o clima ainda neste sábado (12). (G1 – 12.12.2020)
Economia Brasileira 1 União gastou R$ 182 bi com estatais nos últimos 10 anos Nos últimos dez anos, a União injetou R$ 182 bilhões em aportes de capital nas empresas públicas não dependentes ou em subvenções do Tesouro Nacional nas estatais dependentes. O dado foi levantado pela Secretaria Especial de Desestatização do ME e abrange o período de 2011 a 2020. Estatais dependentes são aquelas com repasses financeiros do ente controlador para o pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital - excluindo recursos provenientes do aumento de participação acionária. Elas levaram R$ 146,5 bilhões da União nesses dez anos. Empresas públicas não dependentes geram receitas próprias, originadas de suas atividades, e independem do dono para honrar com essas três despesas (pessoal, custeio, capital). Isso não significa, porém, que sempre deem lucro ou que não possam ter capitalizações do governo. De 2011 a 2020, receberam R$ 35,4 bilhões. (Valor Econômico – 14.12.2020) 2 Atividade econômica desacelera alta a 0,86% em outubro ante setembro, aponta BC O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 0,86% em outubro, na comparação dessazonalizada com setembro, conforme divulgado nesta segunda-feira (14) pela autoridade monetária. Em setembro, o indicador teve alta de 1,68% (dado revisado de expansão de 1,29%). No acumulado de 12 meses até outubro, o IBC-Br caiu 3,93%. Devido às constantes revisões do indicador, o indicador medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. No acumulado do ano entre janeiro e outubro, por sua vez, o recuo foi de 4,92%. (Valor Econômico – 14.12.2020) 3 FGV: Confianças empresarial e dos consumidores devem cair pelo 3º mês seguido 4 OCDE: Economia brasileira está 4,1% abaixo do nível pré-pandemia Apesar do crescimento de 7,7% no terceiro trimestre de 2020, a economia brasileira continua 4,1% abaixo de seu nível do pré-crise do último trimestre de 2019. É o que aponta a OCDE em levantamento sobre a atividade nas maiores economias desenvolvidas e emergentes que formam o G20. O crescimento da economia brasileira de 7,7% no terceiro trimestre ocorreu depois de contração de 9,6% no segundo trimestre. Comparado ao mesmo trimestre do ano passado, a baixa foi de 3,9%. No G20 como um todo, o PIB cresceu 8,1% no terceiro trimestre, depois de contração de 6,6% no segundo trimestre. (Valor Econômico – 14.12.2020) O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$5,0446 com variação de -0,03% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$5,0414 com variação de -0,06% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h45 o valor de R$5,0594 variando +0,36% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.12.2020 e 14.12.2020)
Biblioteca Virtual 1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; CASTRO, Bianca de. “Atratividade dos Investimentos no Setor Elétrico Brasileiro”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 EDITORIAL (O Estado de São Paulo). “Estado do crime”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 ZAMPOLLI, Marisa. “Novas tecnologias e a gestão de ativos no futuro”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 4 PAIVA, Juliana Villas Boas Carvalho de; ROCHA, Delfim; ALENCAR, Thiago; BAUMGARTNER, Gilmar; GRECO, Magda; CARVALHO, Marcela; MOTA, Hélen Regina. “PCHs: Aspectos socioambientais positivos da implantação de uma matriz energética limpa”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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