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IFE: nº 5.135 - 30 de outubro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME: governo faz “tudo o que é possível” pelo Plano de Modernização
2 Abradee recorre a STF contra leis estaduais e municipais sobre energia elétrica
3 Artigo de Ivo Dorileo, da SBPE sobre universalização de acesso à energia elétrica

Empresas
1 Cesp registra prejuízo de R$ 59 milhões no terceiro trimestre
2 Lucro da EDP no terceiro trimestre recua 15,3%
3 Queremos operar no varejo do mercado livre de energia, diz presidente da EDP Brasil
4 EDP Renováveis registra lucro bruto de 1,2 bi de euros em 2020
5 GE Renewable Energy retorna ao lucro do terceiro trimestre
6 ISA Cteep lucra, avança com projetos e mira expansão
7 Fitch eleva nota de crédito da Cemig
8 Cemig investe em subestação de Divino

9 Acionistas da CEB aprovam subsidiária para iluminação pública

10 Neoenergia recupera 424,6 GWh e regulariza clientes

11 MME aprova 18 projetos de transmissão da CGT Eletrosul como prioritários

12 Siemens Gamesa apresenta novo Diretor Geral e Head de Serviços

Leilões
1 TCU dá aval a leilão de transmissão
2 Térmicas inflexíveis podem entrar em leilões de 2021
3 Workshop de esclarecimentos sobre leilão reúne 500 participantes

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: O consumo de energia elétrica em setembro de 2020 totalizou 40.227 GWh
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 BYD fornece ônibus elétricos para Salvador
2 China domina cadeia de produção de bateria
3 EUA: preocupação com dependência chinesa
4 FNM faz parceria com empresa de baterias

5 Soluções de carregamento Proterra de alta potência
6 Panasonic desenvolve célula de bateria para Tesla
7 Tesla vai enviar VEs de Xangai para a Europa

Inovação
1 EPE: adesão do pequeno consumidor a tecnologias virá do êxito das soluções
2 Siemens utiliza blockchain para comércio de eletricidade

Meio Ambiente
1 BNEF: Emissões no setor elétrico caem 8% com pandemia
2 Wärtsilä modela cenário para EUA neutro em carbono
3 Entrevista com a diretora da Ação Climática da Comissão Europeia

Energias Renováveis
1 Artigo de Eduardo Ruiz, diretor da Watt Capital: “Fim do desconto na TUST beneficiará a fonte eólica no médio prazo”
2 Instalações solares globais devem atingir 115 GWp em 2020
3 Parcerias internacionais podem ampliar aplicação da energia solar no Brasil
4 Rio de Janeiro ultrapassa 150 MW de micro e miniGD

5 ‘Custo-Brasil’ inviabiliza exportação de aerogeradores
6 Siemens Gamesa tem novo diretor visando aumento na participação no mercado de eólica
7 Vestas inicia oferta de aerogerador de 4,5 MW no Brasil
8 Voltalia é autorizada a testar aerogerador no RN

9 Complexo eólico é classificado junto ao Reidi no RN

10 American Wind Power tem recorde no terceiro trimestre

Gás e Termelétricas
1 Petrobras tem prejuízo de R$ 1,54 bilhão no 3º trimestre
2 Petrobras e parceiros podem fazer IPO de empresa de gasodutos
3 Despacho térmico deve ser mantido até configuração do período úmido
4 BNEF: Gás será o único combustível fóssil em expansão
5 Rio de Janeiro entra de forma definitiva no Mercado Livre de Gás Natural
6 Agenersa faz novo ajuste em regras para mercado livre de gás
7 Agenersa muda definição de gasoduto dedicado
8 Agenersa suspende reajuste de gás natural no RJ
9 Firjan pede suspensão de aumento nas tarifas de gás natural no RJ
10 Produção sergipana de gás pode chegar a 8% da nacional em 2029
11 Eletronuclear: decisão não impede obras para armazenamento de combustível

Economia Brasileira
1 Caged surpreende com criação de 313 mil vagas
2 Índice de Preços ao Produtor na indústria geral sobe 2,37% em setembro

3 IBGE: Taxa de desemprego sobe a 14,4% no trimestre móvel até agosto
4 IGP-M atinge 20,93% em 12 meses
5 Governo central registra déficit primário de R$ 76 bi em setembro
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 DORILEO, Ivo Leandro. “Energia elétrica, demanda e pobreza”.
2 RUIZ, Eduardo. “Fim do desconto na TUST beneficiará a fonte eólica no médio prazo”.

3 CHIARETTI, Daniela. “Nova meta climática do Brasil terá impacto no acordo UE-Mercosul”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME: governo faz “tudo o que é possível” pelo Plano de Modernização

O governo tem feito “tudo o que é possível” para colocar em prática as ações previstas no Plano de Modernização do Setor Elétrico, afirmou nesta quinta-feira (29/10) a secretária-executiva do MME, Marizete Pereira, em respostas ao ritmo mais lento da entrada em vigor de medidas do pacote, com previsão de conclusão dos trabalhos em 2022. Iniciado em 2019 e ainda em curso, o plano completou um ano com cumprimento de 21% das 91 ações previstas, segundo ela. No entanto, reservadamente ou em público, agentes do setor têm manifestado preocupações ou contrariedade com o ritmo de andamento dos trabalhos. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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2 Abradee recorre a STF contra leis estaduais e municipais sobre energia elétrica

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) ingressou com Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) a fim de contestar cada uma das 28 leis estaduais e municipais, conhecidas como “leis invasoras”. Segundo a entidade, essas leis invadem a competência federal de regular e legislar temas do setor elétrico. Entre os temas considerados inconstitucionais estão regras para a suspensão do corte de energia de inadimplentes, criação de taxas de fiscalização e utilização de postes, proibição de negativação de inadimplentes, bem como cortes às sextas-feiras e vésperas de feriados, entre outros. A Abradee afirma que as “leis invasoras” prejudicam a segurança jurídica a atração de investimentos e aos próprios consumidores. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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3 Artigo de Ivo Dorileo, da SBPE sobre universalização de acesso à energia elétrica

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Ivo Leandro Dorileo, presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético, fala sobre políticas públicas para promover acesso universal a energia elétrica. O autor afirma: “convivemos, de fato, com um problema socioeconômico que merece uma profunda e revitalizada política pública na área energética sobre tarifação, modalidades tarifárias e consumidores baixa renda, lado a lado com as políticas econômica e social. Pode-se iniciar pelo setor residencial, que consome 25,0% de toda a oferta elétrica do país, mas, onde há disparidades significativas de demanda entre classes de consumidores e tarifas se considerarmos variáveis como a renda, concentração do número de consumidores por região do país, padrões de consumo, indicadores de estilo e hábitos de vida e uso de equipamentos, e, de um estudo inédito de Souza, Mattos e de Almeida (2020, UFJF), as elasticidades-preço e renda estimados a partir dos efeitos espaciais na demanda de eletricidade, entre as unidades da federação.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.10.2020)

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Empresas

1 Cesp registra prejuízo de R$ 59 milhões no terceiro trimestre

A Cesp fechou o terceiro trimestre de 2020 com prejuízo de R$59 milhões, ante um resultado negativo de R$ 8 milhões no mesmo período do ano passado. O resultado líquido foi influenciado por despesas com encargos da divida, provisão de litígios, baixas de depósitos judiciais, depreciação e amortização de ativos e gastos com o Programa de Demissão Voluntária, entre outros. Apesar disso, a empresa efetuou o pagamento de R$196 milhões em dividendos (R$0,60 por ação) em outubro, referente a segunda parcela da proposta aprovada em março deste ano. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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2 Lucro da EDP no terceiro trimestre recua 15,3%

A EDP Brasil registrou um lucro líquido de R$ 299,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, esse resultado representa uma queda de 15,3% ante o mesmo período do ano passado. No acumulado de nove meses os ganhos da companhia estão em R$ 808 milhões, redução de 3,6%. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 699,4 milhões, queda de 10,2%. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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3 Queremos operar no varejo do mercado livre de energia, diz presidente da EDP Brasil

O presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, afirmou nesta quinta-feira (29) que a comercializadora do grupo está se preparando para operar no “varejo” do mercado livre de energia. “Estamos nos preparando para uma abertura maior do ACL. Queremos operar no B2B, mas também no ‘varejo’. É completamente diferente, no relacionamento comercial, nas políticas de créditos. Temos equipes internas junto com consultores”, disse o executivo, durante teleconferência de resultados. Setas destacou que a comercializadora da EDP já atua há quase 20 anos no mercado e que construiu, nesse período, uma base de clientes ampla e sólida. “Vamos continuar apostando nesse segmento”, afirmou. (Valor Econômico – 29.10.2020)

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4 EDP Renováveis registra lucro bruto de 1,2 bi de euros em 2020

A EDP Renováveis divulgou na última quinta-feira, 28 de outubro, lucro bruto R$ 1,25 bilhão nos primeiros nove meses de 2020. O Ebitda reportado totalizou € 1 bilhão, queda de 12% na comparação com igual período de 2019. Em setembro de 2020, a dívida líquida totalizou € 3,2 bilhões (+ € 437 milhões frente a dezembro de 2019), refletindo, por um lado, a entrada gerada pelos ativos e, por outro, os investimentos feitos nesse período e a conversão em moeda estrangeira. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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5 GE Renewable Energy retorna ao lucro do terceiro trimestre

O braço de energia renovável da General Electric registrou um lucro líquido de US $ 5 milhões no terceiro semestre de 2020. O resultado se compara a um déficit de US $ 98 milhões um ano antes, mostra o relatório financeiro da GE. O conglomerado dos EUA disse em um comunicado à imprensa na quinta-feira que a melhoria foi impulsionada principalmente por "preços aprimorados e deflação de custos" em sua divisão de energia eólica onshore, bem como medidas de redução de custos. A energia eólica onshore foi o principal contribuinte para o aumento ano a ano de 2% nas receitas de energias renováveis do terceiro trimestre, que chegaram a US $ 4,5 bilhões. Conforme anunciado anteriormente, o gigante industrial dos EUA deixará de atender ao novo mercado de energia à base de carvão e colocará mais foco no investimento em seus negócios centrais de energia renovável e geração de energia. (Energy Global - 30.10.2020)

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6 ISA Cteep lucra, avança com projetos e mira expansão

Operadora no segmento mais estável do setor elétrico, a transmissora ISA Cteep passou ao largo da volatilidade de curto prazo e obteve mais um trimestre de crescimento de suas principais métricas. Entre julho e setembro, o Ebitda da companhia subiu 31,1% no comparativo anual, para R$ 668,8 milhões, enquanto a receita líquida regulatória avançou 24,7%, para R$ 821,3 milhões. Já o lucro líquido regulatório teve ligeira queda de 2,4%, para R$ 400,6 milhões, afetado por um efeito de imposto de renda e contribuição social. Segundo o presidente da companhia, Rui Chammas, a transmissora conseguiu manter a disciplina operacional e financeira e avançado com o plano estratégico mesmo num ano de dificuldades impostas pela pandemia. (Valor Econômico – 30.10.2020)

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7 Fitch eleva nota de crédito da Cemig

A agência de classificação de risco Fitch elevou os ratings corporativos da Cemig D & GT na escala nacional de “A+” para “AA-”, bem como afirmou os ratings na escala global em “BB-”. A perspectiva é estável. Segundo a Fitch, o grupo “apresentou redução da alavancagem financeira, devido ao positivo resultado no desempenho operacional e na geração de caixa em seu negócio de distribuição de energia.” (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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8 Cemig investe em subestação de Divino

A Cemig destinou investimentos de R$ 8 milhões para construir uma subestação (SE) na cidade de Divino (MG). As obras iniciadas em agosto estão atualmente na fase de terraplenagem e a previsão é de que o empreendimento esteja concluído e energizado até junho de 2021. A SE ficará localizada às margens da estrada MG 265 e contará com potência instalada de 15 MVA, o suficiente para atender demanda de 30 mil consumidores. Serão instalados ainda quatro alimentadores com o objetivo de melhorar a distribuição regional e aumentar a confiabilidade do sistema. A SE vai contar ainda com um banco de capacitores de 3,6 MVAr, a fim de melhorar os níveis de tensão da energia distribuída. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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9 Acionistas da CEB aprovam subsidiária para iluminação pública

A CEB aprovou, em assembleia geral de acionistas na quarta-feira (28/10), a constituição de uma subsidiária para iluminação pública. A nova empresa, CEB Iluminação Pública e Serviços, terá capital social de R$ 100 mil, dividido em 100 mil ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. A operação já era esperada pelo mercado e é parte do processo de venda da companhia pelo governo do Distrito Federal. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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10 Neoenergia recupera 424,6 GWh e regulariza clientes

As ações de prevenção e combate a desvios realizadas pela Neoenergia entre janeiro e setembro desse ano resultaram em 424,6 GWh de energia recuperada, volume que segundo a empresa seria suficiente para abastecer 2,4 milhões de pessoas por um mês. Os dados são referentes as concessionárias Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MS), com mais de 380 mil inspeções no período e a regularização de 151,3 mil consumidores por meio da instalação de sensores inteligentes e medidores mais modernos, que sinalizam qualquer tentativa de fraude. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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11 MME aprova 18 projetos de transmissão da CGT Eletrosul como prioritários

O MME publicou no DOU dessa quarta-feira, 28 de outubro, a portaria nº 389, aprovando 18 projetos de transmissão de energia elétrica da CGT Eletrosul como prioritários, com a medida permitindo a emissão de debêntures de infraestrutura. Os projetos aprovados envolvem reforços em diversas subestações e linhas de transmissão localizadas em toda região Sul e em São Paulo e Mato Grosso do Sul, com diferentes prazos de conclusão entre esse ano e até 2023. Os detalhes dos projetos podem ser conferidos no anexo à portaria. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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12 Siemens Gamesa apresenta novo Diretor Geral e Head de Serviços

A Siemens Gamesa anunciou nesta quinta-feira, 29 de outubro, Felipe Ferrés como seu novo Diretor Geral no Brasil, cargo antes ocupado por Roberto Prida durante três anos, e que assumirá novas responsabilidades na companhia após a conclusão do processo de transição nas próximas semanas. Outra movimentação da empresa é a contratação de Eduardo Brito como Head de Serviços no Brasil. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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Leilões

1 TCU dá aval a leilão de transmissão

O TCU aprovou o edital com as regras do leilão de transmissão previsto para dezembro deste ano. O certame vai ofertar concessões de projetos com 1.958 km de linhas e subestações da Rede Básica a elas associadas. As instalações de transmissão ficarão localizadas nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, e tem investimentos estimados em R$ 7,33 bilhões. O TCU não constatou irregularidades ou impropriedades para andamento do certame, mas apontou falhas na realização de pesquisas de preços em cinco dos 11 lotes a serem leiloados, com poucos fornecedores ou valores desatualizados. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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2 Térmicas inflexíveis podem entrar em leilões de 2021

O MME vai retirar as restrições em relação ao nível de flexibilidade para que termelétricas inflexíveis possam participar dos leilões de energia programados para 2021. O anúncio foi feito pelo secretária executiva do MME, Marisete Pereira, em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 29 de outubro, antes de participar do Brazil Windpower. A publicação de um decreto prevendo a inclusão de térmicas inflexíveis nos leilões de expansão é um dos pontos negociados pelo ministro Bento Albuquerque com líderes do Senado, para garantir a aprovação sem alterações do projeto da Lei do Gás. O MME tem a expectativa de que o projeto seja aprovado ainda em 2020. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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3 Workshop de esclarecimentos sobre leilão reúne 500 participantes

Mais de 500 investidores acompanharam, nesta quinta-feira (29/10), a abertura do Workshop de Esclarecimentos do Leilão de Transmissão 01/2020, a ser realizado pela Aneel no dia 17 de dezembro, na B3, em São Paulo. O diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, destacou o papel do certame para impulsionar investimentos no Brasil, no cenário de pós-pandemia. (Aneel – 29.10.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: O consumo de energia elétrica em setembro de 2020 totalizou 40.227 GWh

O consumo de energia elétrica no Brasil em setembro de 2020 totalizou 40.227 GWh, representando avanço de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2019. Segundo crescimento do consumo total em 2020. Por sua vez, o consumo acumulado em 12 meses alcançou 472.368 GWh, demonstrando uma variação negativa de 1,4%, entretanto uma queda mais suave do que a anotada em agosto. As residências do país continuaram puxando a demanda nacional de eletricidade em setembro (+7,6%), porém dessa vez acompanhadas de perto pela classe industrial (+5,7%), que registrou o seu maior crescimento do consumo desde abril de 2018, com avanço disseminado em todas as regiões do país. (EPE – 29.10.2020)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios sulistas conectadas ao SIN operam nessa quinta-feira, 29, com 24,9% de sua capacidade, após recuar 0,5% na última quarta-feira, 28 de outubro, em relação ao dia anterior, segundo dados do ONS. A energia armazenada afere 4.493 MW mês e admite 20% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 50,87% e 3,95%. O Norte do país verificou queda de 0,4% e os reservatórios trabalham com 31,1% de seu volume útil. A ENA segue em 58% da MLT e a armazenada afere 4.710 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 24,45% de seu volume. No SE/CO a vazão caiu 0,3% para 24,5%. A ENA armazenável está em 42% e a armazenada indica 49.929 MW mês. As UHEs Furnas e Serra da Mesa registram 28,25% e 27,23%. Já na região Nordeste a capacidade de armazenamento diminuiu 0,2% e o submercado opera a 56,9%. A energia contida mostra 29.337 MW mês e a ENA segue em 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 60,99%. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 BYD fornece ônibus elétricos para Salvador

A cidade de Salvador recebeu dois ônibus 100% elétricos da BYD na quinta-feira, 29. Os veículos fazem parte de um lote de cinco modelos, que serão operados pela empresa Expresso Metropolitano, a serviço do Governo do Estado da Bahia, durante as obras do VLT do Subúrbio. Contando com baterias de fosfato ferro-lítio, os ônibus da BYD têm autonomia para 250 km. A recarga, que demora entre 3h e 4h, é feita na garagem à noite. De acordo com a fabricante, o custo operacional dos ônibus elétricos é 70% menor que o de um modelo a diesel, sem esquecer que o número reduzido de componentes em um elétrico contribui para reduzir a manutenção preventiva, fazendo com que o veículo permaneça mais tempo em operação. (Automotive Business – 29.10.2020)

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2 China domina cadeia de produção de bateria

É um equívoco comum que a China detém a maior parte dos recursos naturais para VEs - na verdade, 23% do fornecimento global de todas as matérias-primas para baterias vem da China, de acordo com a Benchmark Mineral Intelligence. No entanto, a China domina a produção química de matérias-primas para bateria com impressionantes 80% da produção global total. O país controla 80% do refino de matéria-prima mundial na cadeia de abastecimento da bateria de íon de lítio, 77% da capacidade mundial de células e 60% da fabricação de componentes do mundo, disse a BNEF em um relatório no mês passado. A China hospedará um total de 101 usinas de bateria de íon-lítio atualmente planejadas ou em construção até 2029 de todas as 136 usinas planejadas globalmente até essa data, disse a Benchmark Mineral Intelligence. (Green Car Congress – 29.10.2020)

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3 EUA: preocupação com dependência chinesa

Espera-se que os fabricantes chineses no mercado de VEs comecem a se expandir para o exterior, enquanto Pequim já controla uma grande parte da cadeia de fornecimento global de VE, começando com o processamento de minerais essenciais. Os EUA começaram a perceber que a China pode dominar o futuro do transporte se não contrariar a atual influência chinesa sobre partes críticas da cadeia de suprimentos de VE, desde a obtenção e processamento de metais de bateria até a fabricação de baterias. A ordem executiva do presidente Trump mostrou preocupação com a dependência americana da China. Os EUA agora importam 80% de seus elementos de terras raras diretamente da China, com partes do restante indiretamente provenientes da China por meio de outros países. (Green Car Congress – 29.10.2020)

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4 FNM faz parceria com empresa de baterias

A brasileira Fábrica Nacional de Mobilidade (FNM) anunciou nesta quinta-feira, 29, na Califórnia (EUA), parceria com a americana Octillion Power Systems para o fornecimento de baterias de ion lítio para os caminhões elétricos que empresa começa a produzir em série no próximo mês. A Octillion, com sede na Califórnia, vai instalar uma unidade ao lado da linha de produção da FNM, que funciona dentro das instalações da Agrale em Caxias do Sul (RS), também fabricante de caminhões e ônibus convencionais. Segundo a empresa, inicialmente as baterias serão montadas com peças trazidas dos EUA e, no futuro, serão produzidas no local. Valores de investimentos não foram divulgados. (O Estado de São Paulo - 30.10.2020)

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5 Soluções de carregamento Proterra de alta potência

A Proterra revelou sua nova solução de carregamento de alta potência projetada para permitir a eletrificação de frotas de veículos em grande escala. Os novos sistemas de carregamento do Proterra podem ser configurados com até 1,5 MW para alimentar até 20 veículos simultaneamente. O novo sistema de cobrança também pode ser conectado diretamente a linhas de energia elétrica de alta tensão (até 35kV), o que evita a pegada e a complicação de dispendiosos disjuntores. Os carregadores também serão capazes de atender às necessidades de frotas menores de VEs, com níveis de potência de 75 kW, 150 kW, 250 kW e 500 kW. (Green Car Congress – 29.10.2020)

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6 Panasonic desenvolve célula de bateria para Tesla

A Panasonic disse na quinta-feira que está trabalhando para desenvolver uma nova célula de bateria para a Tesla, baseada no novo formato de célula da fabricante de VEs, com um formato cilíndrico maior chamado 4680 que pode armazenar mais energia e é mais fácil de ser feito - é a chave para atingir a meta de reduzir os custos da bateria pela metade e aumentar a produção da bateria em quase 100 vezes até 2030. O CFO da Panasonic, Hirokazu Umeda, disse que a empresa decidiu lançar uma linha de produção adicional na fábrica de Nevada no próximo ano, aumentando a capacidade total da planta em cerca de 10%, para 38-39 gigawatts-hora por ano por volta de 2022. (Automotive Business – 29.10.2020)

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7 Tesla vai enviar VEs de Xangai para a Europa

A Tesla começará a exportar sedans Model 3 montados em sua fábrica em Xangai para a Europa na próxima semana, segundo a mídia chinesa. Cerca de 7.000 Model 3 devem deixar o porto de Xangai na terça-feira para a Europa. Alguns dos veículos serão distribuídos na Bélgica e o restante será enviado para outros países europeus, incluindo Alemanha, França, Itália, Espanha, Portugal e Suíça, de acordo com a Xinhua, uma agência de notícias estatal. No final de setembro, a nova fábrica produziu mais de 85.000 Model 3 cumulativamente, com a produção semanal chegando a 3.500 a 4.000, de acordo com a Xinhua. Com as exportações em andamento, a fábrica da Tesla em Xangai deve aumentar o valor das exportações de veículos e baterias para US $ 450 milhões em 2020. (Automotive News Europe – 29.10.2020)

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Inovação

1 EPE: adesão do pequeno consumidor a tecnologias virá do êxito das soluções

O engajamento do pequeno consumidor com as novas tecnologias do setor elétrico vai depender do avanço e da praticidade das soluções oferecidas pelas empresas que atuam nessas áreas. De acordo com o presidente da EPE, Thiago Barral, o consumidor será uma espécie de hospedeiro de um conjunto de tecnologias automatizadas que vão interagir com a rede, sem afetar a sua rotina. “As empresas é que serão o elo que vai viabilizar essa proatividade do consumidor. Ele vai querer entrar para ver o quanto ele está economizando a cada momento, mas não de forma que ele vá gastar atenção para fazer a gestão”, explica Barral, que participou de painel no Energy Solutions Show, nesta quinta-feira, 29 de outubro. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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2 Siemens utiliza blockchain para comércio de eletricidade

A Siemens, em conjunto com uma concessionária local e outros parceiros regionais, desenvolveu um projeto para plataforma de compra e venda de energia via blockchain na Alemanha. A solução é chamada de Pebbles e será testada no município de Wildpoldsried, uma pequena cidade na região de Allgäu (Baviera). O objetivo é demonstrar que gargalos na rede podem ser evitados com o comércio de flexibilidade por meio de centrais locais, reduzindo custos associados à transição energética, segundo a Siemens. A nova plataforma permite a consumidores e clientes definirem preferências de compra de eletricidade, como a porcentagem e o preço da eletricidade dos sistemas fotovoltaicos e eólicos locais. Com a solução, produtores poderão usar aplicativo para comercializar eletricidade diretamente aos consumidores locais. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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Meio Ambiente

1 BNEF: Emissões no setor elétrico caem 8% com pandemia

A queda na demanda energética com a pandemia removerá o equivalente a cerca de 2,5 anos de emissões derivadas da queima de combustíveis fósseis do setor de energia até 2050, informa a edição mais recente do New Energy Outlook 2020 (NEO 2020) da BloombergNEF (BNEF). A projeção sobre a evolução do sistema global nos próximos 30 anos utiliza o Cenário de Transição Econômica e mostra que as emissões chegaram ao pico em 2019, após uma queda de aproximadamente 8% nesse ano em razão do efeito Covid, com previsão de cair a uma taxa de 0,7% a partir de 2027 até 2050. A perspectiva se baseia na construção expressiva de plantas eólicas, a crescente adoção de veículos elétricos e maior eficiência energética em todos os setores. Juntas, as renováveis flexíveis representarão 56% da geração global de eletricidade em meados do século e, somadas às baterias, irão angariar 80% dos 15,1 trilhões de dólares investidos em nova capacidade para os próximos 30 anos, de acordo com a análise. Acesse o New Energy Outlook 2020 (NEO 2020) aqui. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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2 Wärtsilä modela cenário para EUA neutro em carbono

A Wärtsilä modelou um cenário para um setor de eletricidade neutro em carbono para os EUA até 2035. O modelo demonstra que um sistema de energia neutro em carbono poderia ser alcançado com 1700 GW de energia eólica e solar novos, apoiados por armazenamento de energia de bateria e flexível capacidade de energia movida a gás operando com biocombustíveis renováveis ou combustíveis sintéticos. O sistema de energia totalmente renovável criaria 8,7 milhões de empregos somente em energia renovável e teria um custo de investimento estimado de US $ 1,7 trilhão. Crucialmente, o relatório Wärtsilä revela que, para garantir a confiabilidade de um sistema de eletricidade com energia renovável, seriam necessários mais de 400 GW de capacidade de armazenamento de energia de bateria e mais de 100 GW de capacidade de energia flexível de gás, funcionando com combustíveis sintéticos renováveis. (Energy Global - 30.10.2020)

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3 Entrevista com a diretora da Ação Climática da Comissão Europeia

Em entrevista publicada pelo Valor Econômico, Yvon Slingenberg, diretora da Ação Climática da Comissão Europeia, falam sobre os impactos da nova meta climática do Brasil sobre o acordo entre a UE e o Mercosul. Segundo o texto “A transição da sociedade europeia “vai custar muito dinheiro, não estamos negando. Mas vamos colocar muitos recursos para colocar a economia de volta nos trilhos e, ao mesmo tempo, para a transição verde”, diz. Boa parte dos recursos será investida na “transição justa”, ou seja, no apoio às pessoas e às regiões europeias mais afetadas pela mudança, como as ligadas à exploração de carvão. Há boas oportunidades para o Brasil na aposta energética da Europa, o hidrogênio, que deve ser produzido a partir de renováveis, e não combustíveis fósseis, diz ela.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.10.2020)

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Energias Renováveis

1 Artigo de Eduardo Ruiz, diretor da Watt Capital: “Fim do desconto na TUST beneficiará a fonte eólica no médio prazo”

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Eduardo Tobias Ruiz, sócio fundador e Diretor da Watt Capital, analisa o impacto do fim do desconto na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) nas fontes eólica e solar. Segundo o autor, “por se tratar de uma tarifa sobre a potência, projetos eólicos serão menos afetados do que projetos solares fotovoltaicos”. Ele conclui que “passado o período de transição da regulação, o fim do desconto dará à fonte eólica um diferencial competitivo na disputa com a fotovoltaica por contratos de longo prazo no Ambiente de Contratação Livre”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 30.10.2020)

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2 Instalações solares globais devem atingir 115 GWp em 2020

As instalações solares fotovoltaicas globais devem atingir 115 GWp em 2020, de acordo com projeção da consultoria Wood Mackenzie. Isso representa um aumento de 5% em relação ao total instalado no mundo em 2019, o que evidenciaria que o setor está resistindo aos desafios impostos pela pandemia do coronavírus. Com o mercado chinês em forte recuperação, a Wood Mackenzie espera que o país alcance 39 GWp de instalações até o final do ano. Desse total, 27 GWp serão instalados no segundo semestre. A previsão é de crescimento de 30% em relação ao ano passado. . Com relação à América Latina, a previsão é que o mercado continue a crescer este ano, apesar dos contratempos econômicos e relacionados ao bloqueio. Segundo a Wood Mackenzie, o aumento dos pipelines de projetos no Brasil e no Chile será o principal motor de crescimento da região. A Wood Mackenzie prevê que o crescimento nas instalações fotovoltaicas globais continuará até 2025, chegando a 145 GWp por ano. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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3 Parcerias internacionais podem ampliar aplicação da energia solar no Brasil

A ABSOLAR e a C40 Cities Finance Facility (CFF) assinaram um Memorando de Entendimento para colaborar em projetos de energia fotovoltaica em cidades no Brasil. O CFF, uma parceria conjunta liderada pela C40 Cities e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ), apoia cidades selecionadas no Sul Global por meio de suporte técnico e financeiro para a entrega de ações climáticas ambiciosas. Na fase atual, o CFF tem apoiado o Rio de Janeiro e Curitiba em projetos inovadores de energia solar, com foco na instalação de sistemas solares fotovoltaicos em aterros sanitários desativados e, no caso de Curitiba, também em terminais de ônibus. A ABSOLAR, que representa e promove o setor solar fotovoltaico no Brasil, tem sido um dos principais impulsionadores da implementação acelerada da energia solar no Brasil. (Petronotícias – 29.10.2020)

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4 Rio de Janeiro ultrapassa 150 MW de micro e miniGD

O estado do Rio de Janeiro ultrapassou a marca de 150 MW de potência instalada em projetos de geração distribuída. Mais de 16 mil usinas de micro e minigeração, que atendem a mais de 18 mil unidades consumidoras, estão em operação no estado, de acordo com dados compilados pela Associação Brasileira da Geração Distribuída (ABGD). A projeção da ABGD é que o Rio de Janeiro dobre a capacidade instalada, assumindo a quarta posição no ranking de geração distribuída do Brasil em 2021. O estado ocupa atualmente a oitava posição do país em potência instalada, com 150,9 MW. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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5 ‘Custo-Brasil’ inviabiliza exportação de aerogeradores

Em uma década a fonte eólica foi alçada à segunda maior do país, mas ainda assim um problema crônico ainda afeta toda a indústria, o custo-Brasil. Esse fator ainda limita a expansão da produção brasileira das turbinas eólicas. Por isso, o mercado internacional não é considerado uma alternativa para a manutenção da atividade fabril em períodos de menor volume de pedidos para projetos no país. Segundo representantes dos maiores produtores de aerogeradores que possuem fabricação local, há apenas componentes isolados com nível de competitividade que podem chegar a outros mercados. Contudo, pensar em exportação de grandes equipamentos já prontos não é um negócio viável para as unidades fabris que operam em território nacional. Segundo Brian Pitel, diretor de Supply Chain para Onshore Wind na América Latina da GE, a operação das indústrias é competitiva e o produto nacional seria mais competitivo com a desvalorização cambial que temos visto do real ante o dólar. Mas as fabricantes possuem outros custos adicionais como o repasse de impostos de importação de insumos que são repassados ao preço final do produto e cita ainda a necessidade de investimentos em outras áreas como a abertura de estradas. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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6 Siemens Gamesa tem novo diretor visando aumento na participação no mercado de eólica

A Siemens Gamesa tem um novo Diretor Geral no Brasil. A empresa é uma das líderes globais na indústria de energia eólica, com forte presença em projetos offshore e onshore com mais de 3,5 GW instalados no Brasil. A companhia produz turbinas para geração de energia eólica em sua fábrica na cidade de Camaçari, na Bahia. Felipe Ferrés vai substituir Roberto Prida, que depois de três anos à frente da empresa, assumirá novas responsabilidades na empresa. Felipe possui experiência no setor de energia e infraestrutura e ingressou na Siemens Gamesa em maio deste ano como Vice Diretor Geral de Onshore no país. Apesar dos desafios atuais, as perspectivas de longo prazo para a indústria e para a Siemens Gamesa, segundo uma nota da empresa, continuam atraentes: “O marco mais recente no Brasil é o terceiro pedido global da plataforma de última geração da empresa, a Siemens Gamesa 5.X. A turbina mais potente do mercado faz sua estreia na América Latina com um pedido para fornecer 52 turbinas SG 5.8-170 à empresa global de energia AES, totalizando 312 MW, na Bahia.” (Petronotícias – 29.10.2020)

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7 Vestas inicia oferta de aerogerador de 4,5 MW no Brasil

A primeira no país a comercializar aerogeradores acima da marca dos 4 MW de potência, com o modelo V150, de 4,2 MW, com produção iniciada em novembro de 2019 que já atingiu a marca de 1 GW e já presente em vários fornecimentos, anunciou hoje (29/10) que começará a produzir no país um novo modelo, na mesma plataforma, para 4,5 GW, que passará a ser fornecida em meados de 2022. Segundo o diretor de Vendas da Vestas, Eric Rodrigues, a opção por mais esse upgrade da plataforma da V150, que foi lançada em 2012 com 3 MW e 112 metros de diâmetro de rotor até chegar nos 4,2 MW e 150 metros de rotor em 2017, foi impulsionada pelo mercado brasileiro. A iniciativa para expandir a potência da plataforma, explica Rodrigues, foi motivada pela política de conteúdo local para credenciamento do equipamento no BNDES. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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8 Voltalia é autorizada a testar aerogerador no RN

A Voltalia recebeu o parecer positivo da Aneel, liberando nesta quinta-feira, 29 de outubro, o início da operação em teste do aerogerador nº 2 da central Vila Ceará I, somando 3,5 MW de potência instalada no Município de Serra do Mel (RN). (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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9 Complexo eólico é classificado junto ao Reidi no RN

O MME classificou as obras de implementação das centrais eólicas que compõe o complexo Serra Verde junto ao Reidi, envolvendo 51 aerogeradores e um total de 120 MW de potência instalada entre os municípios de Santana do Matos, Bodó, Cerro Corá, Assú e Carnaubais, ambos no Rio Grande do Norte. Com a aprovação, a JMalucelli Energia, por meio de suas controladas MLC Infra Energia S.A e Porto de Cima Participações S A, obtém uma economia de aproximadamente R$ 70 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins, ficando o investimento total definido em R$ 687,7 milhões para os projetos com prazo de execução entre setembro desse ano até janeiro de 2023. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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10 American Wind Power tem recorde no terceiro trimestre

Durante o terceiro trimestre de 2020, 1.946 MW de nova capacidade de geração eólica entraram em operação, o melhor terceiro trimestre já registrado, elevando a capacidade americana total para quase 112.000 MW, de acordo com o recém-lançado Wind Powers America Third Quarter 2020 Market Report. O relatório da American Wind Energy Association (AWEA) revela que a energia eólica nos EUA está no ritmo de um ano recorde, com instalações no terceiro trimestre até 72% maiores em relação aos primeiros nove meses de 2019. Dez novos projetos eólicos totalizando 1.934 MW começaram a operar em nove estados durante o terceiro trimestre, o suficiente para abastecer mais de 600.000 residências americanas. Existem agora 111.808 MW de capacidade operacional de energia eólica nos Estados Unidos. (REVE - 29.10.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras tem prejuízo de R$ 1,54 bilhão no 3º trimestre

A Petrobras terminou o terceiro trimestre do ano com prejuízo de R$ 1,54 bilhão, em contraponto ao lucro de R$ 9 bilhões que ela registrou no mesmo período do ano passado. A estatal, que divulgou seus resultados no último dia 28 de outubro, registrou receita de vendas de R$ 70,7 bilhões, recuando 8,2%. O Ebitda ajustado no trimestre teve ligeiro aumento de 2,6%, ficando em R$ 33,4 bilhões. No ano, o prejuízo da Petrobras chegou a R$ 52,7 bilhões. Em setembro de 2019, o lucro era de R$ 31,9 bilhões. Segundo a estatal, em um ano desafiador como 2020, ela conseguiu agir para garantir sua liquidez durante o primeiro semestre, considerado por ela o momento mais agudo da crise até agora. No terceiro trimestre, a companhia conseguiu acelerar a desalavancagem e a geração de caixa. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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2 Petrobras e parceiros podem fazer IPO de empresa de gasodutos

A Petrobras e parceiros que incluem a anglo-holandesa Shell poderão fazer uma oferta inicial de ações (IPO) de uma empresa criada para operar infraestruturas de escoamento e processamento de gás, disse nesta quinta-feira (29) o presidente da estatal brasileira, Roberto Castello Branco. A companhia anunciou no final de setembro a assinatura de contratos para compartilhamento de ativos de escoamento de gás do pré-sal com a Shell Brasil, Petrogal Brasil e Repsol Sinopec Brasil. Os acordos preveem interligação física e compartilhamento de capacidades das chamadas rotas 1, 2 e 3 de gasodutos para escoamento da produção do pré-sal, essa última a cargo da Petrobras e em fase de construção. (G1 – 29.10.2020)

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3 Despacho térmico deve ser mantido até configuração do período úmido

O despacho termelétrico fora da ordem de mérito deve ser mantido até que o período chuvoso esteja de fato configurado. O acionamento de térmicas para preservar os reservatórios das regiões Sul e Sudeste foi autorizado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico desde o dia 17 de outubro e tem sido reavaliado semanalmente, mas não há, até o momento, sinalização de mudança, segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi. “Do ponto de vista de segurança, acho que a gente deve esperar realmente a estação chuvosa chegar. Ele chega e não é de imediato. Essa água tem que ser absorvida e gerar vazão”, disse Ciocchi em entrevista nesta quinta-feira, 29 de outubro, após participar de painel no Brazil Windpower. O executivo destacou, porém, que tudo depende de decisão do CMSE que tem reunião mensal marcada para a próxima semana. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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4 BNEF: Gás será o único combustível fóssil em expansão

A queda na demanda energética com a pandemia removerá o equivalente a cerca de 2,5 anos de emissões derivadas da queima de combustíveis fósseis do setor de energia até 2050, informa a edição mais recente do New Energy Outlook 2020 (NEO 2020) da BloombergNEF (BNEF). O levantamento aponta que a eletricidade a carvão chegará ao pico na China em 2027 e na Índia em 2030, mas cairá para 12% da geração global em 2050. Em contraste, o gás é o único combustível fóssil que continuará em expansão ao longo de todo o período, aumentando 0,5% ao ano até 2050, crescendo 33% em edifícios e 23% na indústria onde há poucos substitutos econômicos de baixo carbono. Acesse o New Energy Outlook 2020 (NEO 2020) aqui. (Agência CanalEnergia – 29.10.2020)

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5 Rio de Janeiro entra de forma definitiva no Mercado Livre de Gás Natural

O Rio de Janeiro entrou oficialmente no Mercado Livre de Gás Natural, a partir de uma deliberação aprovada nesta quinta-feira pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado (Agenersa). “Com a decisão desta quinta-feira, a Agenersa contribui para a promoção da concorrência no setor e sua integração com os ramos elétrico e industrial, mediante a harmonização das regulações estadual e federal”, afirmou o presidente da agência, Tiago Mohamed, após aprovação por unanimidade em sessão virtual. De acordo com dados da Firjan, para cada milhão de metro cúbico/dia de gás produzido no Rio há um potencial de se gerar uma arrecadação anual adicional de mais de 60 milhões de reais em ICMS e 20 milhões de reais em royalties e participação especial para o Estado e municípios fluminenses. (Reuters – 29.10.2020)

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6 Agenersa faz novo ajuste em regras para mercado livre de gás

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) fez novo ajuste em alguns pontos do marco regulatório estadual que estabelece o mercado livre de gás natural no Rio de Janeiro. É a segunda mudança em pontos da regulação estadual desde que a agência reguladora estabeleceu o mercado livre de gás natural, em junho do ano passado. A primeira mudança ocorreu em fevereiro. Com as mudanças, será considerado consumidor livre de gás natural agente que adquirir o combustível de qualquer produtor, importador ou comercializador com capacidade diária contratada mínima de 10 mil m³/dia, condição essa comprovada diretamente à Agenersa. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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7 Agenersa muda definição de gasoduto dedicado

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) redefiniu o conceito de gasoduto dedicado (construído por distribuidora ou agente livre para atender consumidor conectado a qualquer fornecedor ou transportador, autorizado pela ANP). De acordo com a nova regra, a conexão de terceiros a dutos construídos pela distribuidora será permitida, mas dá direito à cobrança da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição Específica (TUSD-E). A construção do gasoduto dedicado depende de consulta à distribuidora, que deve dar parecer em até 120 dias, com prazos de início e término da obra, bem como estimativa de custos da construção. Divergências serão arbitradas pela Agenersa. Agentes livres devem firmar contratos de construção, operação e manutenção caso optem pela implantação do duto. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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8 Agenersa suspende reajuste de gás natural no RJ

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) suspendeu o aumento das tarifas de gás natural no Rio de Janeiro, que seria aplicado pela Naturgy (CEG e CEG-Rio) a partir de 01º/10. Segundo a Agenersa, o conselho diretor da autarquia reconhece o direito da Naturgy reajustar as tarifas, por causa do aunento trimestral do custo do insumo que é fornecido pela Petrobras. A suspensão durará até o fim do plano de contingência da pandemia de Covid-19. “O aumento de tarifas – ainda que em valores inferiores a março/2020 -, só traria ainda mais prejuízos e dificuldades à população, visivelmente hipossuficiente em comparação às empresas concessionárias de serviços públicos”, afirmou a autarquia. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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9 Firjan pede suspensão de aumento nas tarifas de gás natural no RJ

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) pediu à Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) a suspensão temporária do reajuste de gás natural para os consumidores de gás canalizado no Rio de Janeiro. A Naturgy (antiga CEG/CEG Rio) anunciou reajuste do gás da ordem de 30%, a fim de repassar custos trimestrais previstos em contrato com a petroleira. Segundo a Firjan, o objetivo é ter tempo hábil para negociações sobre o percentual. Ela propõe a negociação conjunta com o governo estadual, Assembléia Legislativa do estado (Alerj) e agentes de mercado a fim de parcelar o reajuste do gás natural com a Petrobras. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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10 Produção sergipana de gás pode chegar a 8% da nacional em 2029

A participação do estado de Sergipe na produção nacional bruta de gás natural pode sair de 1,4% em 2019 para aproximadamente 8% em 2029, de acordo com estudo da Federação das Indústrias de Sergipe (Fies) publicado na quinta-feira (29/10). A projeção tem como base estimativas da EPE, que prevê produção nacional de 253 milhões de m³/dia de gás em 2029 e, a partir de 2025, extração de 20 milhões de m³/dia nos ativos da Petrobras em águas ultraprofundas na Bacia Sergipe-Alagoas. O volume pode ser ainda maior, já que desconsidera os nove blocos operados pela ExxonMobil na região, em parceria com a Enauta e Murphy Oil. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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11 Eletronuclear: decisão não impede obras para armazenamento de combustível

A Eletronuclear afirmou que a solução escolhida para armazenar os combustíveis usados de Angra 1 e 2 é “totalmente segura e adequada” para as necessidades atuais das centrais nucleares. A afirmação feita em comunicado na terça-feira (27/10), é uma resposta à decisão da Justiça Federal que proíbe a movimentação de materiais combustíveis usados de Angra 1 e 2 até a Unidade de Armazenamento Complementar a Seco de Combustível Irradiado (UAS), em construção. Quanto à ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a construção da UAS, a Eletronuclear ressalta que a decisão da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis não impede a continuidade das obras da UAS, nem paralisa os processos de licenciamento nuclear e ambiental em andamento. (Brasil Energia - 30.10.2020)

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Economia Brasileira

1 Caged surpreende com criação de 313 mil vagas

O mercado de trabalho abriu em setembro 313.564 vagas líquidas com carteira assinada, segundo o Caged divulgado ontem (29) pelo ME. Para economistas, o grosso das demissões previstas deste ano já aconteceu, e a recuperação dos empregos continua a ser sustentada, em boa dose, pelas medidas de proteção do emprego do governo federal, com impulso de uma retomada das atividades mais acelerada nas grandes cidades. “A recuperação econômica, com renovação do auxílio emergencial e do BEm [Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda], além da provável retomada do consumo da classe média, que vinha segurando seus gastos com serviços, explicam esse número forte”, afirmou Daniel Duque, pesquisador do Ibre/FGV. (Valor Econômico – 30.10.2020)

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2 Índice de Preços ao Produtor na indústria geral sobe 2,37% em setembro

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, subiu 2,37% em setembro, informou há pouco o IBGE. O resultado ficou abaixo do verificado em agosto, quando o índice avançou 3,31% - dado revisado de alta de 3,28% anteriormente divulgada. O indicador mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. (Valor Econômico – 30.10.2020)

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3 IBGE: Taxa de desemprego sobe a 14,4% no trimestre móvel até agosto

A taxa de desemprego do país cresceu para 14,4% no trimestre móvel encerrado em agosto, acima do verificado no trimestre móvel até maio (12,9%), mostra a Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE. Trata-se da maior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012. Nos cálculos da LCA Consultores, com base em diferentes pesquisas do IBGE, a taxa de desemprego nacional do trimestre móvel até julho (13,8%) já era a maior em, pelo menos, 25 anos. No trimestre até agosto, o país tinha 13,74 milhões de desempregados — pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrá-lo. (Valor Econômico – 30.10.2020)

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4 IGP-M atinge 20,93% em 12 meses

A perda de fôlego da inflação no atacado observada no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro foi concentrada em poucas commodities e não indica alívio ao consumidor nos próximos meses, na avaliação do Ibre/FGV. Com participação de 60% no indicador geral, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) reduziu sua alta de 5,92% para 4,15% na passagem mensal, recuo influenciado por somente três matérias-primas, destaca André Braz, coordenador dos índices de preços do Ibre/FGV. Para o economista, o IPCA, o indicador oficial de inflação, deve terminar 2020 com alta perto de 3,5%. Em 2021, o IPCA deve alcançar a meta de 3,75%, podendo furar o alvo a depender de como for o encaminhamento da questão fiscal, que terá impacto na taxa de câmbio, afirma ele. (Valor Econômico – 30.10.2020)

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5 Governo central registra déficit primário de R$ 76 bi em setembro

O governo central registrou déficit primário de R$ 76,155 bilhões em setembro. No mesmo mês do ano passado, as contas haviam ficado negativas em R$ 20,472 bilhões. Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (29), o número de setembro é reflexo de um déficit de R$ 58,886 bilhões do Tesouro Nacional, de um rombo de R$ 17,226 bilhões na Previdência Social e de um resultado negativo de R$ 42 milhões do BC. No acumulado do ano, o governo central registra um déficit de R$ 677,436 bilhões – também o pior da série. Já em 12 meses, o déficit primário chega a R$ 707 bilhões, o que representa 9,8% do PIB. (Valor Econômico – 29.10.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$5,7661 com variação de -0,32% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$5,7735 com variação de +0,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h53 o valor de R$5,8030 variando +0,51% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.10.2020 e 30.10.2020)

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Biblioteca Virtual

1 DORILEO, Ivo Leandro. “Energia elétrica, demanda e pobreza”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 RUIZ, Eduardo. “Fim do desconto na TUST beneficiará a fonte eólica no médio prazo”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 CHIARETTI, Daniela. “Nova meta climática do Brasil terá impacto no acordo UE-Mercosul”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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