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IFE: nº 5.208 - 08 de março de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “A Importância do Planejamento do Setor Elétrico Brasileiro”
2 TR Soluções: reajuste na conta de luz deve ser de 15,5% em média
3 GESEL: ideal seria crédito parcelado em cinco anos
4 STF julga inconstitucionais leis do PA e RJ que criavam taxas de fiscalização para geração
5 Conacen reclama da falta de recursos e liberdade para representar consumidores
6 Aneel realiza workshop sobre integração do armazenamento de energia no sistema elétrico
7 Serasa: Inadimplência de contas de luz bate recorde em dezembro

Empresas
1 Senador recomenda prioridade à MP da Eletrobras
2 Rio Paraná Energia, da CTG Brasil, abre caminho para acessar mercado de capitais
3 Renova Energia recebe R$ 362,465 mi via empréstimo na modalidade DIP

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: programa Resposta de Demanda é reformulado
2 ONS: Previsão de carga desacelera para 2,2% em março
3 CCEE: Consumo de energia avança 1,8% em fevereiro

4 Itaipu destaca produtividade em meio à pandemia e baixas afluências

5 ONS: Previsão de afluências para o Sudeste/Centro-Oeste sobe para 81%

Mobilidade Elétrica
1 P&D GESEL: CPFL eletrifica sua frota até 2022
2 Experimentar VE é decisivo na opção por comprá-lo
3 T&E: dependência das baterias é melhor que a do petróleo
4 T&E: VEs emitem menos que veículos ICE em todos os cenários

5 VW: meta de 70% de participação de VEs nas vendas em 2030
6 Índia quer atrair a Tesla com custo de produção inferior à China

Inovação
1 Escócia lança projeto Wind-to-Whisky offshore
2 Indústria e ambientalistas apontam hidrogênio verde e amônia como futuro do combustível de navegação
3 Emirados Árabes cada vez mais perto de ser um grande exportador de hidrogênio azul e verde
4 Hamburgo quer se tornar a capital da economia do hidrogênio na Europa

5 Enegix: projeto de US$ 5,4 bi no Ceará para produzir hidrogênio verde
6 Comissão Europeia reconhece tecnologia de armazenamento térmico em sais
7 EUA: adição de mais de 2 GWh de armazenamento de energia no T4 de 2020
8 Artigo de Luiz Piauhylino Filho sobre a energia solar flutuante na rota do hidrogênio verde

Meio Ambiente
1 Mudanças climáticas vão trazer perdas ao setor elétrico, diz estudo
2 Startup apoiada por Gates transforma CO2 em rochas
3 Siemens adere a iniciativas de descarbonização

Energias Renováveis
1 Artigo sobre a importância da energia solar para a recuperação econômica sustentável do Brasil
2 ONS: Fonte solar fotovoltaica bate recorde de geração no Nordeste
3 Cemig estuda quase 500 MW em híbridas hidrelétricas-solares
4 Nordex aumenta vendas em 41,6% em 2020

5 Obras na fase A de Alto Sertão III devem começar até abril
6 Aneel libera operação comercial e em teste de eólicas no Nordeste
7 Fundação Casas Bahia e Revolusolar beneficiam comunidades com energia limpa
8 Energia eólica foi a maior fonte de energia da Alemanha em 2020

9 Dinamarca discutirá propriedade de ilha de energia no Mar do Norte

Gás e Termelétricas
1 TAG mapeia oportunidades de expansão e torce por texto original da Lei do Gás

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre de energia tem mais um comercializador varejista

Economia Brasileira
1 PEC Emergencial traz alívio para cenário fiscal, dizem analistas
2 Volta do emprego fica mais distante e deve abalar renda

3 IBGE: agravamento da pandemia no Amazonas afetou indústria em janeiro
4 IBGE: alta da produção de alimentos elimina só parte de perda do fim do ano
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; MATSUMURA, Emílio Hirochi. “A Importância do Planejamento do Setor Elétrico Brasileiro”.
2 RUBIM, Bárbara; SAUAIA, Rodrigo. “Energia solar: um raio de esperança em meio à tormenta”.

3 PIAUHYLINO FILHO, Luiz. “A energia solar flutuante na rota do hidrogênio verde”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “A Importância do Planejamento do Setor Elétrico Brasileiro”

Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro e Emílio Hirochi Matsumura, tratam da importância de um planejamento detalhado do setor elétrico, trazendo benefícios para todos os setores. Segundo os autores, “o setor elétrico é um dos mais importantes e estratégicos setores de infraestrutura da economia brasileira, em função da sua transversalidade, por estar presente em todas as cadeias produtivas de bens e serviços e por garantir o bem-estar da sociedade brasileira. [...] Primeiro, a demanda de energia elétrica tem uma trajetória de crescimento que depende de vários fatores distintos, sendo o mais comum associar o seu aumento de médio e de longo prazo à performance do PIB.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2021)

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2 TR Soluções: reajuste na conta de luz deve ser de 15,5% em média

A combinação de avanço do dólar, crise do coronavírus e baixo volume de chuvas deve resultar em um aumento médio das contas de luz de 15,5% este ano, de acordo com estimativa da TR Soluções, empresa de tecnologia aplicada ao setor elétrico. Caso a projeção se confirme, a conta da luz deve atingir em 2021 o maior patamar de reajuste em três anos. (O Globo – 06.03.2021)

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3 GESEL: ideal seria crédito parcelado em cinco anos

Segundo especialistas, o governo estuda devolver nas tarifas parte dos cerca de R$ 50 bilhões referentes à cobrança de impostos de distribuidoras acima do patamar correto nos últimos anos. “Esse tema está em consulta pública na Aneel. O ideal seria que o crédito fosse parcelado em cinco anos. Mas, como há eleição no ano que vem, o governo pode querer acelerar essa devolução. O risco é ter uma redução pontual e depois voltar a subir”, explicou Nivalde Castro, coordenador-geral do Gesel da UFRJ. O cenário fica ainda mais complicado em razão do nível dos reservatórios. Segundo dados do ONS, as hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste estão em 30%, menor nível desde 2018. “Vamos chegar em abril, fim do período de chuvas, com os reservatórios em níveis baixos. E há o risco de as termelétricas mais caras serem acionadas, trazendo a necessidade de bandeira vermelha”, disse Castro. (O Globo – 06.03.2021)

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4 STF julga inconstitucionais leis do PA e RJ que criavam taxas de fiscalização para geração

O STF julgou inconstitucionais leis dos estados do Rio de Janeiro e do Pará que criaram taxas de fiscalização sobre aproveitamento de recursos hídricos. Por unanimidade, os ministros entenderam que as taxas excedem desproporcionalmente os custos da de fiscalização e violavam o princípio da capacidade contributiva na dimensão do custo/benefício. Na ADI 5374, é questionada a lei paraense 8.091/2014, que instituiu a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização de Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos. A lei, que teve os efeitos suspensos por liminar deferida em dezembro de 2018 pelo ministro Luís Roberto Barroso, prevê que a taxa seja cobrada por metro cúbico de recurso hídrico utilizado, com elevação do valor em caso de utilização para fins de aproveitamento hidroenergético. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

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5 Conacen reclama da falta de recursos e liberdade para representar consumidores

O Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica (Conacen) reagiu à crítica proferida pelo diretor da Aneel, Efrain Cruz, que pediu mais participação dos conselhos na defesa dos interesses dos consumidores de energia. Durante a abertura da audiência pública para revisar as regras de funcionamento dos conselhos, o diretor da Aneel disse que "raramente" vê contribuição dos conselhos, "que em sua maioria são conselhos verdadeiramente apagados". Para o presidente do Conacen, Manoel Neto, o diretor foi infeliz na sua colocação, demonstrando desconhecimento da atuação dos conselhos. Nos últimos cincos, listou ele, os conselhos participaram de 145 processos, encaminharam 1.332 contribuições, destas 412 foram aceitas pelas áreas técnicas da Aneel. (Broadcast Energia - 05.03.2021)

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6 Aneel realiza workshop sobre integração do armazenamento de energia no sistema elétrico

A Aneel promoveu nesta sexta-feira (5/3) o workshop virtual “Proposta de aprimoramentos na regulação do setor elétrico para permitir integração eficiente de recursos de armazenamento no sistema elétrico brasileiro”. O evento contou com a participação da diretora da ANEEL Elisa Bastos e de representantes do MME, do ONS, da CCEE e da EPE. Na ocasião, foi apresentado o resultado do trabalho de pesquisa e análise realizado ao longo de 2020 sobre aprimoramento da regulação do setor elétrico. Entre os pontos explorados no estudo, estão o detalhamento das tecnologias de armazenamento e a remoção de barreiras regulatórias à inserção dessas tecnologias. (Aneel – 05.03.2021)

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7 Serasa: Inadimplência de contas de luz bate recorde em dezembro

A inadimplência no pagamento de serviços básicos, como água e luz, bateu recorde em dezembro. Segundo a Serasa, o percentual foi de 23,6%, maior valor de toda a série histórica iniciada em janeiro de 2018. O número representa um aumento de 0,8 ponto percentual em um mês. Os calotes nessas contas cresceram mês a mês desde o início da pandemia, em março, quando começaram as medidas de restrição para conter a transmissão do vírus. De lá para cá, o índice cresceu 2,1 pontos percentuais. (Folha de São Paulo – 05.03.2021)

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Empresas

1 Senador recomenda prioridade à MP da Eletrobras

Relator do projeto de modernização do setor elétrico no Senado, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) recomendou na última quinta-feira (4) que os parlamentares concentrem esforços nesse momento em torno da medida provisória da Eletrobras. Para o parlamentar, a prioridade do debate deve estar focada na MP 1031, apesar da importância do PL 414 para o setor. O projeto que cria um marco legal já chegou à Câmara, mas ainda aguarda a nomeação do relator. A MP será relatada pelo deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). “Se você colocar esses dois temas no plenário ao mesmo tempo mistura temas que são relevantes, e pode ter elementos que estão em um projeto e que, de certa forma, vão interferir no outro”, ponderou Rogério durante debate do Instituto Brasiliense de Direito Público. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

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2 Rio Paraná Energia, da CTG Brasil, abre caminho para acessar mercado de capitais

A Rio Paraná Energia, empresa controlada pela CTG Brasil, foi listada pela Comissão de Valores Mobiliários(CVM)como companhia aberta na Categoria B. A mudança abre caminho para captação de recursos financeiros no mercado de capitais através, por exemplo, da emissão de debêntures, incluindo as de infraestrutura, e títulos verdes (green bonds). Segundo a CTG, a controlada passa a atuar com práticas de governança equivalentes às de empresas com ações negociadas na B3, como a publicação de balanço financeiro trimestral e disponibilização de formulário de referência, com transparência para o mercado. (Broadcast Energia - 05.03.2021)

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3 Renova Energia recebe R$ 362,465 mi via empréstimo na modalidade DIP

A Renova Energia, que está em recuperação judicial, recebeu nesta sexta-feira o valor de R$ 362,465 milhões provenientes de um empréstimo na modalidade Debtor In Possession (DIP). O crédito foi contratado pela subsidiária Chipley SP Participações, também em recuperação judicial. A operação foi feita com a contratação de uma Cédula de Crédito Bancário (CCB) estruturada pela Quadra Gestão de Recursos e emitida a favor da QI Sociedade de Crédito. Segundo a Renova, os recursos serão utilizados para a retomada das obras de conclusão do Complexo Eólico Alto Sertão III Fase A. (Broadcast Energia - 05.03.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: programa Resposta de Demanda é reformulado

O programa piloto Resposta da Demanda, realizado pela CCEE em parceria com o ONS e previsto para ocorrer até 30 de abril de 2022, passou por algumas mudanças de regras e Procedimentos de Comercialização Provisórios, que ampliaram o público participante e trouxeram algumas facilidades ao processo de recebimento dos créditos. Essas novas versões contemplam as alterações advindas da Portaria MME nº 460/2020 e da Resolução Normativa nº 911/2020. Os documentos foram adequados para considerar que tanto o montante financeiro resultado da oferta do consumidor quanto o resultado do MCP, referente à redução da demanda, ficarão isentos do rateio da inadimplência da liquidação financeira do MCP, isso significa que os valores serão pagos integralmente aos agentes na liquidação. (CCEE – 05.03.2021)

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2 ONS: Previsão de carga desacelera para 2,2% em março

A primeira revisão semanal do PMO para março apresentou uma redução cerca de 40% na previsão de custo marginal de operação médio nos dois principais submercados. Mas o destaque ficou com o Norte onde esse valor está zerado. As vazões previstas não variaram significativamente, o indicador que sofreu redução foi a projeção de carga, que desacelerou de 4,1% para 2,2% de crescimento. De acordo com os dados do ONS, o CMO médio esperado para o Sudeste/ Centro-Oeste e no Sul é de R$ 81,27/MWh com a carga pesada e média a R$ 83,48 e a leve a R$ 78,96/MWh. No Nordeste o valor é menor, R$ 76,01/MWh em média. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

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3 CCEE: Consumo de energia avança 1,8% em fevereiro

O consumo de energia em fevereiro apresentou crescimento de 1,8% na comparação com o mesmo mês em 2020, ao consumir 66.810 MW médios neste ano, contra 65.611 MW médios em 2020. Os dados são prévios. Segundo a CCEE, o mercado livre apresentou alta de 9,4% no consumo de fevereiro, ante o mesmo mês do ano anterior. Em fevereiro, o ACL atingiu o marco de 22.261 MW médios, contra 20.253 MW médios no ano anterior. Enquanto isso, o mercado regulado teve queda de 1,6%, com 44.650 MW médios, contra 45.358 MW médios. Esses percentuais confirmam tanto a redução da queda no ACR iniciada em janeiro deste ano, quanto a consolidação do crescimento no ACL desde agosto de 2020, disse a CCEE. (Brasil Energia - 05.03.2021)

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4 Itaipu destaca produtividade em meio à pandemia e baixas afluências

Em pouco mais de dois meses, a hidrelétrica de Itaipu está prestes a chegar a marca de 15 milhões de MWh produzidos, equivalente a mais da metade de toda a produção do ano passado das UHEs Belo Monte ou Tucuruí. O volume deve ser atingido até sábado, 6 de março. “Para um período de pandemia e pouca afluência hídrica, o resultado é considerado bastante positivo”, comentou o superintendente de Operação, José Benedito Mota. A usina totalmente brasileira que mais gerou energia em 2020 foi Tucuruí, com cerca de 29 milhões de MWh, seguida de Belo Monte, com cerca de 28 milhões de MWh. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

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5 ONS: Previsão de afluências para o Sudeste/Centro-Oeste sobe para 81%

A previsão de afluências para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste em março está estimada em 81% da MLT, alta de dois pontos percentuais em relação à estimativa anterior, segundo o mais recente boletim do PMO, divulgado hoje pelo ONS. Para o mês, a expectativa é que os volumes armazenados nos reservatórios das principais hidrelétricas da região fiquem em 37,9%. No Sul, a expectativa é que as chuvas fiquem em 83% da média, alta de 23 pontos percentuais, resultando no armazenamento de 70,7%. Para o Nordeste, a quantidade de água que chega às represas deve ficar em 76% da MLT, redução de 9%, com os reservatórios chegando ao final do mês com 71,3% da capacidade, enquanto no Norte a perspectiva é de ENAs será de 108%, alta de 3 p.p., com armazenamento de 80,4%. (Broadcast Energia - 05.03.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 P&D GESEL: CPFL eletrifica sua frota até 2022

A CPFL Energia anunciou que está investindo R$ 20 milhões para criação do Laboratório de Mobilidade Elétrica em Indaiatuba (SP) e que prevê trocar toda sua frota operacional por VEs até 2022. O projeto foi iniciado no ano passado e conta com parceria da Siemens, que vai desenvolver os carregadores, e da Volkswagen, que entrará com dois caminhões elétricos, com carrocerias e cestos aéreos fabricados pelo Senai Cimatec. A iniciativa também conta com participação do Gesel, VW Caminhões e Ônibus, BYD e JAC Motors, no intuito de fomentar os estudos e a criação da infraestrutura do laboratório. Renato Povia, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL, afirma que projeto em Indaiatuba é apenas o começo de uma grande transformação e engloba uma série de ações estruturantes no âmbito da mobilidade elétrica. Ele diz que a empresa está trabalhando com visão de longo prazo, a fim de identificar tendências e caminhos para novos negócios em um cenário de mudanças do mercado. Até 2024, o grupo pretende direcionar mais de R$ 45 milhões em projetos para fomentar a eletormobilidade no Brasil, por meio de projetos de P&D. (Agência CanalEnergia – 05.03.2020)

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2 Experimentar VE é decisivo na opção por comprá-lo

De acordo com um estudo da consultora norte-americana J.D. Power, 46% dos consumidores dos EUA que compraram ou fizeram um contrato de leasing para um VE consideram como “muito provável” voltar a fazê-lo no futuro. Segundo o estudo, os consumidores que já conduziram VEs são três vezes mais propensos a adquiri-lo do que aqueles que não tiveram qualquer contato com estes veículos – 20%, comparado com 7%. De acordo com a consultora que realizou o estudo, conduzir ou ser transportado num VE ajuda a minimizar alguns dos mitos da mobilidade elétrica, e os consumidores acabam por perceber que a ansiedade relativa à autonomia não é, afinal, um problema assim tão significativo. Outro dado interessante é o que indica que aqueles condutores que fazem mais de dez viagens longas por ano são mais do que três vezes mais propensos a considerar um VE, com uma percentagem de 34% contra 10%. Entre aqueles que consideram muito improvável comprar um VE, 30% dizem precisar de mais informação sobre a condução e a manutenção, demonstrando a necessidade de as marcas investirem em divulgação e mais test drives. (Agência CanalEnergia – 05.03.2020)

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3 T&E: dependência das baterias é melhor que a do petróleo

Um estudo da Federação Europeia de Transportes e Meio Ambiente (T&E) mostra que, comparada aos 17 mil litros de combustível queimados em média por um carro com motor térmico, a bateria de um VE "consome" em média 30 kg de matéria-prima, levando em consideração o processo de reciclagem. Provas, de acordo com a federação, de que a dependência atual da Europa do petróleo excede em muito a necessidade de matérias-primas para as baterias. A T&E acredita que essa lacuna tende a aumentar ainda mais, pois os avanços tecnológicos na próxima década reduzirão a quantidade de lítio necessária para fazer uma bateria de VE pela metade. Além disso, a mesma tendência também será registrada com base nas estimativas para o cobalto, cuja necessidade diminuirá em mais de três quartos, e para o níquel em cerca de um quinto. (Inside EVs – 06.03.2020)

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4 T&E: VEs emitem menos que veículos ICE em todos os cenários

Um estudo da Federação Europeia de Transportes e Meio Ambiente (T&E) mostrou que os VEs em geral seriam melhores do que seus equivalentes térmicos em termos de impacto climático, exigindo 58% menos energia ao longo de seu ciclo de vida do que um carro movido a gasolina. Nesse sentido, o estudo conclui que mesmo em um país com uma matriz energética com forte componente de carvão, como a Polônia, um veículo totalmente elétrico emitiria 22% menos CO2 do que uma alternativa com motor a combustão. (Inside EVs – 06.03.2020)

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5 VW: meta de 70% de participação de VEs nas vendas em 2030

A Volkswagen quer que os VEs respondam pela maioria das vendas europeias da marca até 2030. Espera-se que os veículos totalmente elétricos representem mais de 70% do total de vendas de veículos na Europa até 2030, em comparação com a meta anterior de 35%, disse a segunda maior montadora do mundo ao revelar a estratégia “Accelerate”. Ralf Brandstaetter, que dirige a Volkswagen, afirmou que, nos próximos anos, a Volkswagen irá mudar como nunca antes, acrescentando que a integração de dados e funções de software em carros abrirá novas fontes de receita para o grupo. A marca também planeja oferecer veículos autônomos e quer desenvolver sistemas operacionais por conta própria para lucrar modelos de negócios baseados em dados. A Volkswagen reservou cerca de 16 bilhões de euros para investimentos nas tendências futuras de e-mobilidade, hibridização e digitalização até 2025. (O Estado de São Paulo – 05.03.2020)

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6 Índia quer atrair a Tesla com custo de produção inferior à China

De acordo com relatórios recentes, a Índia está disposta a oferecer incentivos à Tesla para garantir que os custos de produção no país sejam menores do que atualmente na China. O ministro dos Transportes da Índia, Nitin Gadkari, compartilhou o plano com a Reuters. A oferta do ministro veio logo após o CEO da Tesla, Elon Musk, registrar a Tesla como uma empresa na Índia. Gadkari compartilhou em uma entrevista que, ao invés de montar os carros na Índia, eles deveriam fabricar todo o veículo no país, contratando fornecedores locais. Assim, o governo poderia dar concessões maiores. De acordo com o ministro, o governo garantirá que o custo de produção da Tesla seja o mais baixo em comparação com o mundo, até mesmo a China, quando eles começarem a fabricar seus carros na Índia. (Inside EVs – 06.03.2020)

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Inovação

1 Escócia lança projeto Wind-to-Whisky offshore

Várias empresas escocesas lançaram um plano para produzir hidrogênio verde em Cromarty Firth usando energia eólica offshore, parte da qual seria usada para abastecer destilarias de uísque nas Highlands. O plano, envolvendo o Porto de Cromarty Firth, faz parte do Programa de Hidrogênio do Norte da Escócia, que visa produzir, armazenar e distribuir hidrogênio para a região, Escócia, e outras partes do Reino Unido e Europa. Um estudo de viabilidade para este projeto de destilarias kick-starter começará este mês e deve ser concluído em junho. O projeto está sendo financiado pela ScottishPower, gigantes do setor de bebidas Glenmorangie, Whyte e Mackay e Diageo e Pale Blue Dot Energy. O objetivo é que a energia seja fornecida através de parques eólicos atuais e futuros. (Offshore Wind - 05.03.2021)

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2 Indústria e ambientalistas apontam hidrogênio verde e amônia como futuro do combustível de navegação

A UE deve promover o uso de hidrogênio verde e amônia por navios como parte de sua próxima lei de combustível marítimo, disseram os principais agentes da indústria naval e ambientalistas à Comissão Europeia. A iniciativa FuelEU Maritime exigirá que os navios que transportam comércio da UE mudem progressivamente para combustíveis alternativos sustentáveis.Em uma carta pública, as empresas de transporte DFDS, CMB e Viking Cruises, a trader de commodities Trafigura e o grupo verde Transport & Environment (T&E) afirmam que o hidrogênio verde e a amônia são sustentáveis e podem ser produzidos em quantidades suficientes para descarbonizar a indústria. Acrescentam ainda que os biocombustíveis não oferecem uma alternativa sustentável para o transporte marítimo e que não haverá biocombustíveis avançados suficientes. (Green Car Congress - 07.03.2021)

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3 Emirados Árabes cada vez mais perto de ser um grande exportador de hidrogênio azul e verde

Os Emirados árabes, um dos países que mais produzem petróleo e gás natural, está em busca de uma economia do hidrogênio, e essa relação pode se tornar um sucesso, pois o hidrogênio azul, que utiliza a tecnologia ccus para recaptura de 90% do carbono, produz o hidrogênio por meio de combustíveis fósseis. Para consolidar ainda mais a posição dos Emirados Árabes para com o hidrogênio, o ministério de Energia e Infraestrutura dos Emirados Árabes Unidos une-se à Aliança de Hidrogênio de Abu Dhabi. Os Emirados Árabes Unidos possuem os recursos naturais necessários, e agora com mais esse avanço, irá estabelecer a posição de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos , como exportador confiável de hidrogênio azul no curto e médio prazo, formando uma economia sólida de hidrogênio. Além do mais, também irá estabelecer a posição de Abu Dhabi como exportador confiável de hidrogênio verde, portanto, esse será no curto, médio e longo prazo. (Fuel Cells Works - 06.03.2021)

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4 Hamburgo quer se tornar a capital da economia do hidrogênio na Europa

A União Europeia está acreditando no potencial do hidrogênio e, atualmente, está financiando a economia do hidrogênio com 470 bilhões de euros. Tendo a Alemanha como um dos principais países, o governo federal trabalha na República do Hidrogênio na Alemanha, e como Hamburgo é uma cidade da Alemanha, ela quer se tornar a capital da economia do hidrogênio na Europa. Dessa forma, Hamburgo já está desenvolvendo diversos projetos, são eles: No porto, a Hamburg Wãrme está planejando, junto com a Shell, Vattenfall e mitsubishi Heavy Industries, o que é atualmente a maior planta do mundo para eletrólise de hidrogênio, com produção de 100 MW. Além do porto, a Hamburguer Hochbahn, pioneira entre as empresas de transporte municipal na conversão para motores livre de emissões, em uma primeira etapa comprará até 50 ônibus a hidrogênio. ALém disso, uma rede de dutos separa está sendo criada, onde deve fornecer hidrogênio verde às industrias de aço, cobre e alumínio de uso intensivo de energia até 2030, no mais tardar. Também está ocorrendo alguns outros projetos. (Fuel Cells Works - 06.03.2021)

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5 Enegix: projeto de US$ 5,4 bi no Ceará para produzir hidrogênio verde

A australiana Enegix Energy vai investir US $5,4 bilhões no Ceará para implantar a maior usina de hidrogênio verde do mundo, a ser instalada no Porto do Pecém. Esta semana, a empresa assinou memorando de entendimento com o governo cearense para desenvolver o empreendimento. A planta, batizada de Base One, produzirá mais de 600 milhões de quilos de hidrogênio verde por ano a partir de 3,4 megawatts de projetos eólicos e solares combinados. "O projeto Base One conta com localização estratégica para a produção de hidrogênio verde, com acesso direto a todos os principais mercados internacionais", afirmou a empresa em nota. O Base One pode reduzir as emissões anuais de CO2 em 10 milhões de toneladas por ano e se tornaria a maior redução de emissão de carbono individual do mundo. (Broadcast Energia - 05.03.2021)

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6 Comissão Europeia reconhece tecnologia de armazenamento térmico em sais

A tecnologia de armazenamento térmico em sais desenvolvida pelo Grupo Fertiberia foi selecionada pelo Radar de Inovação da União Europeia como 'European Radar Technology', um reconhecimento de excelência e inovação que reforça a estratégia da empresa no domínio da sustentabilidade. O seu desenvolvimento é inserido no projeto “IN-POWER” do programa Horizon 2020, promovido pela Comissão Europeia para reduzir os custos de energia industrial. Essa inovação, que permite o armazenamento de energia térmica renovável para uso quando necessário, também garante um aumento da capacidade de armazenamento térmico em até três vezes em relação aos materiais convencionais, reduzindo significativamente o custo de energia em kW. (REVE – 06.03.2021)

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7 EUA: adição de mais de 2 GWh de armazenamento de energia no T4 de 2020

Os EUA colocaram em operação 2.156 MWh de capacidade de armazenamento de energia no quarto trimestre de 2020 - um salto de 182% em relação ao trimestre anterior e um novo recorde. Em megawatts, as instalações atingiram 651 MW, dos quais o segmento de front-of-the-meter (FTM) representou 529 MW graças à queda de custos e barreiras, de acordo com um novo relatório da US Energy Storage Association (ESA) e Wood Mackenzie. Para 2020, os EUA adicionaram 1.464 MW/3.487 MWh de armazenamento de energia. Este é um aumento ano-a-ano de 179% em termos de MW. (Renewables Now – 08.03.2021)

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8 Artigo de Luiz Piauhylino Filho sobre a energia solar flutuante na rota do hidrogênio verde

Em artigo publicado pela editora Brasil Energia, Luiz Piauhylino Filho, especialista em legislação internacional na área de energia e sócio da Sunlution e da KWP Energia, analisa a relevância da energia solar flutuante para o desenvolvimento da rota de hidrogênio verde no Brasil. Segundo o autor, o Brasil tem um potencial gigantesco para produzir e aplicar o hidrogênio verde nos setores de transporte público e de carga, na produção do aço verde, do cimento verde e de fertilizantes. Neste contexto, a geração de energia solar em larga escala fará toda a diferença, pois a produção de hidrogênio verde exige muita energia limpa, renovável e a custos baixos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2021)

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Meio Ambiente

1 Mudanças climáticas vão trazer perdas ao setor elétrico, diz estudo

Mudanças climáticas nas próximas três décadas podem causar perdas econômicas relevantes ao setor elétrico brasileiro e impactar negativamente as operações de geração, transmissão e distribuição de eletricidade. A conclusão é de um estudo inédito do Instituto Acende Brasil que analisa os cenários para o setor até o ano de 2050. Algumas das principais ameaças da intensificação do aquecimento global nos próximos anos são alterações no regime hidrológico, que podem afetar a capacidade de geração hidrelétrica, além da ocorrência de eventos extremos que danifiquem redes de transmissão e distribuição. Segundo o estudo, incorporar as mudanças do clima à lógica do setor pode ajudar a otimizar investimentos e a planejar de forma melhor a operação e expansão futura do mercado. (Valor Econômico – 08.03.2021)

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2 Startup apoiada por Gates transforma CO2 em rochas

Uma startup na Islândia busca encaixar uma peça-chave do quebra-cabeça no combate à mudança climática ao transformar dióxido de carbono em rochas, permitindo que o gás de efeito estufa seja armazenado para sempre em vez de escapar para a atmosfera e reter calor. Com sede em Reykjavik, a Carbfix captura e dissolve o CO2 na água, depois o injeta no solo, onde se transforma em pedra em menos de dois anos. “Esta é uma tecnologia que pode ser escalada: é barata, econômica e ecologicamente correta”, disse a diretora-presidente da Carbfix, Edda Sif Pind Aradottir. “Basicamente, estamos apenas fazendo o que a natureza tem feito há milhões de anos, portanto, estamos ajudando a natureza a se ajudar.” Antes considerado um sonho impossível, capturar e armazenar CO2 se tornou, nos últimos anos, uma área de imenso interesse para investidores de alto nível, como o cofundador da Microsoft, Bill Gates, e Elon Musk, CEO da Tesla, que buscam soluções para evitar os piores efeitos do aquecimento global. (Valor Econômico – 06.03.2021)

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3 Siemens adere a iniciativas de descarbonização

A Siemens adotou quatro iniciativas de sustentabilidade, reforçando plano de descarbonização das operações, com a adesão ao Science Based Targets, iniciativa global que visa a reduzir a emissão de gases de efeito estufa na indústria. Além disso, ela também começou a apoiar três ações lideradas pelo Climate Group, dentro dos esforços para limitar o aquecimento global a 1,5°, no âmbito do Acordo de Paris sobre o Clima. A companhia espera que todas suas operações sejam realizadas até 2030. (Brasil Energia - 05.03.2021)

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Energias Renováveis

1 Artigo sobre a importância da energia solar para a recuperação econômica sustentável do Brasil

Em artigo publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, Bárbara Rubim, vice-presidente para Geração Distribuída da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), e Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), comentam sobre como a energia solar, com destaque para a geração distribuída, pode ser relevante para a recuperação econômica sustentável do Brasil. Segundo os autores, em meio aos desafios e incertezas trazidos pela pandemia de COVID-19, a energia solar fotovoltaica, em especial por meio da geração distribuída, se mostrou uma aliada valiosa da sociedade brasileira. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2021)

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2 ONS: Fonte solar fotovoltaica bate recorde de geração no Nordeste

A fonte solar fotovoltaica bateu novo recorde de geração de energia na região Nordeste na última quinta-feira, 4, com a produção de 541 MW médios, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo o ONS, o montante acumulado representa 4,7% da demanda do Nordeste no dia, e seria suficiente para abastecer por 24h o Estado do Piauí ou de Sergipe. A previsão é de que a energia solar chegue ao fim de 2021 representando 2,3% da matriz elétrica brasileira. (Broadcast Energia - 06.03.2021)

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3 Cemig estuda quase 500 MW em híbridas hidrelétricas-solares

A Cemig vem revelando-se uma das geradoras do país mais adiantadas nos estudos para implantação de usinas híbridas, especialmente na combinação hidrelétrica-solar. Além dos já anunciados dois parques fotovoltaicos que a empresa pretende instalar na superfície do reservatório de Três Marias, totalizando 270 MW (um de 60 MW e outro de 210 MW), ela estuda outras três possibilidades do mesmo tipo de combinação, somando aproximadamente 500 MW. As hidrelétricas que abrigariam esses possíveis projetos não foram reveladas. Além da combinação hídrica-solar, a Cemig vem também aprofundando estudos sobre as melhores regiões para híbridas de eólica-solar, a versão combinada cujos estudos, inclusive regulatórios, estão mais avançados no Brasil. (Brasil Energia - 05.03.2021)

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4 Nordex aumenta vendas em 41,6% em 2020

A fabricante de equipamentos eólicos Nordex teve no ano financeiro de 2020 aumento de 41,6% nas vendas consolidadas, ficando em €4,6 bilhões. O valor ficou acima dos € 3,3 bilhões do ano anterior e acima da expectativa de € 4,4 bilhões. O Ebitda chegou a € 94 milhões, número 24,1% menor que o de 201, de € 123,8 milhões. O grupo investiu €162,9 milhões durante o ano, menos do que a estimativa de despesas de capital de € 170 milhões e o volume do ano anterior de €172,5 milhões. Os números são preliminares. A Nordex apresentará seus números finais para o ano financeiro de 2020 no próximo dia 23 de março de 2021. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

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5 Obras na fase A de Alto Sertão III devem começar até abril

Após receber R$ 362,46 milhões de um empréstimo DIP com a Quadra Capital, a Renova Energia pretende retomar as obras para a conclusão da fase A do Complexo Eólico Alto Sertão III em abril. Além desse valor, a conclusão do empreendimento ainda demandará aproximadamente R$ 70 milhões, que serão obtidos com a venda da participação de 51% na Brasil PCH e da Chipley Participações. A expectativa é que os leilões ocorram ainda no primeiro semestre de 2021 e tragam R$ 1,2 bilhão para o caixa da empresa. Com o dinheiro em caixa, a empresa começa a organizar as obras, e a previsão é que o empreendimento entre em operação comercial no primeiro trimestre de 2022. (Broadcast Energia - 05.03.2021)

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6 Aneel libera operação comercial e em teste de eólicas no Nordeste

A Aneel liberou a operação das unidades geradoras UG8 e UG9, de 3,55 MW cada, da EOL Vila Maranhão II (Serra do Mel, Rio Grande do Norte), de titularidade da empresa EOL Potiguar B142 SPE S.A.. Foram liberadas também, as unidades UG5 a UG10, de 3,15 MW cada, e UG11 a UG14, de 3,0 MW cada, da usina EOL Ventos de Santa Ângela 15 (Queimada Nova, Piauí), de titularidade da empresa Enel Green Power Ventos de Santa Ângela 15 S.A. O início da operação em teste será a partir de 5 de março de 2021. A Aneel também autorizou, para operação em teste, a partir de 5 de março de 2021, as unidades geradoras UG1 e UG2, de 2,75 MW cada, da PCH Forquilha (Mangueirinha, Paraná), de titularidade da empresa Hidrelétrica Forquilha Ltda. Também liberou a operação comercial a partir de 5 de março de 2021, das unidades geradoras UG1 a UG6 e UG8, de 4,2 MW cada, da EOL Campo Largo X (Sento Sé, Bahia), de titularidade da CLWP Eólica Parque X S.A. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

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7 Fundação Casas Bahia e Revolusolar beneficiam comunidades com energia limpa

A Fundação Casas Bahia anunciou que a parceria com a Revolusolar irá contribuir para que mais de 40 famílias das comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Rio de Janeiro, sejam beneficiadas com energia limpa, capacitação profissional e educação ambiental. Serão oferecidos treinamentos para a formação de eletricistas e instaladores solares e as instalações serão realizadas e mantidas pelos profissionais formados na comunidade. Para a Revolusolar, a parceria com a Fundação Casas Bahia é muito importante para realizar o sonho da construção da primeira cooperativa de energia solar em favelas do Brasil. Segundo a Fundação Casas Bahia, serão mais de 120 pessoas impactadas com o fornecimento de energia limpa e capacitação profissional para a manutenção e instalação dos painéis solares. (Agência CanalEnergia – 05.03.2021)

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8 Energia eólica foi a maior fonte de energia da Alemanha em 2020

A participação da energia renovável na quantidade de eletricidade gerada e fornecida à rede na Alemanha atingiu um novo recorde, passando de 42,3% em 2019 para 47,0% no ano passado, de acordo com o Federal Office for Statistics (Destatis). Com 25,6%, a energia eólica substituiu o carvão como "a fonte de energia mais importante" na Alemanha no ano passado. Ao mesmo tempo, a eletricidade fornecida à rede por fontes de energia convencionais caiu 13,6% com relação ao ano anterior na Alemanha, de acordo com Destatis. (REVE – 05.03.2021)

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9 Dinamarca discutirá propriedade de ilha de energia no Mar do Norte

A Agência de Energia Dinamarquesa (DEA) está conduzindo um diálogo de mercado para licitantes em potencial e indústrias relevantes sobre o quadro de licitações para a ilha de energia artificial proposta no Mar do Norte. A DEA disse que o diálogo de mercado faz parte dos preparativos iniciais para o próximo procedimento de licitação para co-propriedade da ilha com o Estado dinamarquês. O quadro específico para o próximo procedimento de licitação será estabelecido em um processo político subsequente, acrescentou. O diálogo de mercado incidirá sobre a co-propriedade da ilha e não tratará das condições para o estabelecimento de parques eólicos e ligações de transmissão de energia. (Renews – 08.03.2021)

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Gás e Termelétricas

1 TAG mapeia oportunidades de expansão e torce por texto original da Lei do Gás

Dois anos depois de ser adquirida pela francesa Engie, a Transportadora Associada de Gás (TAG) programa para este ano duas chamadas públicas. A primeira, já em andamento, incremental, vai prospectar a demanda existente para futura expansão do gasoduto da empresa. A segunda, prevista para o segundo semestre, vai oferecer o espaço da TAG para novos clientes, em um mercado que começa a ganhar dinamismo, apesar da demora da aprovação da Lei do Gás no Congresso Nacional. O diretor da TAG, Gustavo Labanca destaca que apesar do mercado de gás já estar se movimentando, a aprovação da Lei do Gás é necessária para regulamentar essa abertura, e com isso facilitar as negociações. Segundo ele, a nova lei vai facilitar novos investimentos, principalmente porque, entre outras coisas, muda o regime de concessão para autorização. (Broadcast Energia - 05.03.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Mercado livre de energia tem mais um comercializador varejista

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aprovou nesta semana a adesão da Mercatto Comercializadora Varejista de Energia(Mercatto Varejista). A nova empresa se junta a outras 30 comercializadoras que estão de olho nos consumidores de menor carga que estão deixando as distribuidoras para escolher o seu fornecedor no mercado livre. Em fevereiro, noticiamos a entrada dos agentes Powercom Comercializadora de Energia (PWR Energia), Prime Energy e Delta Energia. (Broadcast Energia - 05.03.2021)

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Economia Brasileira

1 PEC Emergencial traz alívio para cenário fiscal, dizem analistas

O cenário fiscal para o Brasil na pandemia já foi pior, mas não estão descartadas futuras pressões por mais gastos sociais e de socorro a empresas, a depender de como o país vai atravessar o momento mais agudo da crise, avançar na vacinação e possibilitar a retomada econômica. A percepção dos analistas melhorou após a aprovação da PEC Emergencial no Senado. Ainda que o texto não preveja corte robusto de gastos de imediato, a avaliação é que foram estabelecidas regras e mecanismos claros para uma trajetória mais crível das contas públicas no médio-longo prazo. “Precisamos olhar o filme, e ele mostra que não tínhamos histórico anterior de ajuste fiscal pelo lado da despesa”, afirma Alexandre Manoel, sócio e economista-chefe da MZK Investimentos. Dado o “incêndio” que o Brasil vivencia, o texto que passou ontem em segundo turno “ficou de bom tamanho”, segundo Carlos Kawall, diretor do ASA Investments. (Valor Econômico – 05.03.2021)

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2 Volta do emprego fica mais distante e deve abalar renda

Ritmo lento de vacinação e recrudescimento da pandemia, com novas restrições para a circulação de pessoas e para o funcionamento de estabelecimento comerciais e de serviços, trazem viés negativo ao mercado de trabalho brasileiro, principalmente no primeiro semestre, apontam economistas. Além disso, há muitas dúvidas sobre como as pessoas vão reagir de fato ao “lockdown” e ao pagamento de um auxílio emergencial bem mais enxuto. A população ocupada vinha se recuperando lentamente no segundo semestre de 2020, contida, sobretudo, pelos informais, observa Gustavo Ribeiro, economista-chefe do ASA Investments. Com o fim de estímulos do governo no início de 2021 - não só o auxílio, mas ainda programas para empresas manterem empregos, como o BEm - já era esperada uma deterioração ou, ao menos, “pausa” nesse processo, diz Ribeiro. Segundo a Pnad Contínua, do IBGE, a população ocupada somava 86,2 milhões de pessoas no último trimestre de 2020. O nível pré-covid era de 95 milhões, e o ASA previa se aproximar de 91 milhões em 2021. (Valor Econômico – 08.03.2021)

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3 IBGE: agravamento da pandemia no Amazonas afetou indústria em janeiro

O agravamento da pandemia no Amazonas em janeiro, com consequente restrição de circulação e funcionamento das fábricas, afetou a indústria, com impacto na produção de bens duráveis, apontou o gerente do IBGE, André Macedo, responsável pela Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF). O segmento caiu 0,7% em janeiro, após oito meses seguidos de alta expressiva, período no qual houve alta acumulada de 552,2%. A produção de bens duráveis – que representa 10% do total da indústria - praticamente zerou nos meses de março e abril e desde maio vinha se recuperando. “A pandemia e os efeitos dela dentro do Amazonas ficam muito evidentes na produção de bens de consumo duráveis. Produtos muito concentrados no estado sentem os efeitos, como na linha marrom e em motocicletas”, explica Macedo. (Valor Econômico – 05.03.2021)

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4 IBGE: alta da produção de alimentos elimina só parte de perda do fim do ano

A indústria de alimentos voltou a crescer em janeiro, com alta de 3,1% frente a dezembro, a primeira após três meses seguidos de retração, período no qual acumulou queda de 11%. “Com a alta de janeiro, a produção elimina apenas uma parte da perda do período entre outubro e dezembro”, afirma o gerente do IBGE, André Macedo, responsável pela Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF). Neste momento, ressalta, a reação está ligada à produção de açúcar, mas também a algumas atividades ligadas ao consumo doméstico. “Esta é uma atividade que teve comportamento positivo enquanto a indústria ainda tinha perdas relevantes, refletindo a necessidade de consumo das famílias”, aponta Macedo. (Valor Econômico – 05.03.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$5,6820 com variação de +0,01% em relação ao início do dia. Hoje (08) começou sendo negociado a R$5,7344 com variação de +0,92% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h44 o valor de R$5,7195 variando -0,26% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –05.03.2021 e 08.03.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; MATSUMURA, Emílio Hirochi. “A Importância do Planejamento do Setor Elétrico Brasileiro”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 RUBIM, Bárbara; SAUAIA, Rodrigo. “Energia solar: um raio de esperança em meio à tormenta”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 PIAUHYLINO FILHO, Luiz. “A energia solar flutuante na rota do hidrogênio verde”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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