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IFE: nº 5.460 - 04 de abril de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo regulamenta possível oferta secundária de ações durante privatização da Eletrobras
2 Poder Data: Mais da metade dos brasileiros é contra privatizar a Eletrobras
3 Energia de Itaipu será comercializada pela ENBPar
4 Itaipu: Para autoridades paraguaias, proposta brasileira sobre tarifa da usina é inadmissível
5 MME abre consulta pública de edital que pode iniciar fraturamento hidráulico no Brasil

Transição Energética
1 Meio Ambiente vai à Dinamarca para 'vender' agenda verde do Brasil
2 OCDE: UE e quatro países assinam compromisso por combate a mudanças climáticas

3 UE: Realizações de inspeções em empresas de energia na Alemanha
4 Bruxelas financiará projetos inovadores redutores de emissões de gases do efeito estufa
5 AIEA/Grossi: há uma abordagem de segurança nuclear estabelecida com Ucrânia e Rússia
6 REA lança novo programa para acelerar a energia renovável na Nigéria
7 Espaço alocado em Temelín para futuros SMRs
8 Consumers Energy junta-se ao compromisso de neutralidade até 2050
9 Statkraft assina linha de crédito verde de € 1,3 bi
10 A pandemia de Covid retardou o progresso em direção a metas de energia sustentável

Empresas
1 Eletrobras: acionistas aprovam em AGE incorporação da TSLE pela CGT Eletrosul
2 Eletronuclear: Angra 1 e 2 operam normalmente e plano de emergência não foi comprometido pelas chuvas
3 Itaú BBA rebaixa Light para venda diante de desafios macro e resultados fracos
4 Cemig protocola na Aneel termo de adesão à Conta Escassez Hídrica no valor de R$ 190,6 mi

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga do SIN em abril é revisada para 71.984 megawatts médios, alta de 4,5% ante 2021
2 ONS: Custo Marginal da Operação cai 5% na semana de 02 a 08/04, para R$ 40,15/MWh
3 EPE: fevereiro 2022 tem maior consumo de energia elétrica para o mês desde 2004

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: Desafios relacionados a infraestrutura de recarga
2 Brasil: Desafios para a implementação de pontos de recarga residenciais
3 Volvo: Investimentos em pontos de recarga no Brasil
4 Horwin Brasil/CBMM: Nova moto elétrica com bateria de nióbio e recarga rápida

5 Toyota alcança 20 milhões de veículos eletrificados no mundo
6 Tesla entrega recorde de veículos no 1º trimestre, mas produção cai
7 Tesla/Vale: Parceria pela busca de níquel

Inovação
1 Siemens Energy: Produção de módulos de eletrólise para geração de hidrogênio

Energias Renováveis
1 MME enquadra projetos de geração eólica da 2W Energia como prioritários

Gás e Termelétricas
1 Copa Energia fecha parceria com a UFMS para estudar o potencial do GLP para gerar eletricidade
2 Radar da Imprensa: AIE discute hoje liberação de petróleo de reservas em reunião de emergência
3 Lituânia deixa de receber gás da Rússia a partir desse mês, diz presidente Gitanas Nauseda
4 Estatal descarta desligar usinas nucleares em Angra

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel publica regras para a comercialização de energia no mercado livre


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo regulamenta possível oferta secundária de ações durante privatização da Eletrobras

O governo federal regulamentou, por meio de decreto, uma possível oferta secundária de ações da Eletrobras caso seja necessária para diluir o controle acionário da União durante a privatização. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta sexta-feira, 1º. A possibilidade de uma segunda oferta de ações da empresa estava prevista na medida provisória, já convertida em lei, que autoriza a desestatização. A privatização será feita por meio de aumento de capital, que é a venda de novas ações no mercado, mas sem a participação da União, que hoje possui 51,82% das ações ordinárias. A expectativa é que o volume de ações adquiridas por entes privados seja suficiente para diluir essa participação. Caso a União não perca o controle da companhia na primeira oferta, serão ofertadas ações que estão em posse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou de suas controladas, principalmente as detidas pelo BNDES Participação, o BNDESPar. Esses papéis equivalem a 16,78% do total de ações ordinárias da Eletrobras. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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2 Poder Data: Mais da metade dos brasileiros é contra privatizar a Eletrobras

A privatização da Eletrobras é rejeitada por 54% dos brasileiros, enquanto 30% apoiam a venda da estatal, aponta uma pesquisa divulgada hoje pelo Poder Data. Outros 16% não souberam responder à questão. O levantamento foi realizado por telefone entre os dias 27 e 29 de março, e, embora mostre que a maioria da população seja contra a venda da estatal, o número de pessoas que concordam com a operação cresceu 8 p.p. desde o levantamento anterior, em 2017. Já a quantidade de pessoas contrárias à privatização diminuiu 4 p.p. nesse período.Segundo o Poder Data, foram realizadas 3 mil entrevistas em 275 municípios das 27 unidades da federação. A margem de erro da pesquisa é de 2 p.p. e o intervalor de confiança é de 95%. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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3 Energia de Itaipu será comercializada pela ENBPar

O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) editou o decreto n° 11.027 no Diário Oficial da União desta sexta-feira (1) que regulamenta a comercialização de energia elétrica gerada pela parte brasileira da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional. A Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A (ENBPar) - estatal criada para gerir a hidrelétrica e a Eletronuclear depois da privatização da Eletrobras - será responsável pela comercialização da energia elétrica da binacional consumida no Brasil. “O decreto tem por objetivo designar a ENBPar como agente comercializador da energia elétrica gerada pela Itaipu Binacional, a fim de que as atribuições pertinentes anteriormente desempenhadas pela Eletrobras sejam cumpridas pela nova estatal, uma vez que a empresa assumirá a titularidade do capital social e a aquisição dos serviços de eletricidade da Itaipu Binacional”, diz a nota da Secretaria-Geral da presidência. (Valor Econômico – 04.04.2022)

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4 Itaipu: Para autoridades paraguaias, proposta brasileira sobre tarifa da usina é inadmissível

O ministro de Relações Exteriores do Paraguai, Euclides Acevedo, disse que as negociações com o Brasil entorno da tarifa de Itaipu estão paradas porque a proposta brasileira é "absolutamente inadmissível". De acordo com uma nota publicada no site do Ministério de Relações Exteriores paraguaio, Acevedo disse que “eles (o Brasil) querem não só baixar a tarifa, mas ao mesmo tempo querem que o acordo da ANDE (Administracíon Nacional de Electricidad) com a Eletrobras seja revisto e isso é absolutamente inadmissível”, disse. O ministro paraguaio teria dito, ainda, que é necessário que o país crie um plano de infraestrutura que faça a indústria local consumir toda a energia produzida na hidrelétrica binacional. Hoje, uma parte dessa eletricidade é vendida ao Brasil e injetada no Sistema Interligado Nacional (SIN). Uma das medidas que o Paraguai pretende adotar a partir do próximo ano é licitar 1.000 megawatts (MW) da energia a que tem direito. Além disso, o país vizinho quer avançar um programa de infraestrutura para atrair investimentos externos que elevariam a demanda energética local. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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5 MME abre consulta pública de edital que pode iniciar fraturamento hidráulico no Brasil

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o Ministério de Minas e Energia (MME) abriu consulta pública da minuta do edital para Qualificação de Projetos para execução do Poço Transparente, programa governamental que visa avaliar o potencial de gás natural não convencional no Brasil utilizando fraturamento hidráulico. A consulta vai até o dia 29 de abril. A exploração de shale gas, ou gás de xisto ou de folhelho, tomou força a partir de 2011, em meio ao aumento do preço do gás e do petróleo. Os Estados Unidos passaram a explorar suas reservas não convencionais, se tornando grandes produtores, com a produção americana de gás natural saltando de uma oferta doméstica de 1% da demanda, no início dos anos 2000, para 60% em 2016. A técnica, porém, é condenada por ambientalistas, já que além do fraturamento agredir o solo, é necessário um grande volume de água para a produção do energético, além de haver risco de contaminação dos aquíferos da região onde é feito o fraturamento. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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Transição Energética

1 Meio Ambiente vai à Dinamarca para 'vender' agenda verde do Brasil

Depois de um primeiro contato bilateral entre Brasil e Dinamarca às margens da reunião ministerial de Meio Ambiente da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o secretário de Clima e Relações Internacionais da Pasta, Marcelo Donnini Freire, viaja amanhã para o país e para a Noruega para “vender” oportunidades de negócios ligados à área verde do País. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o ministro Joaquim Leite disse que estreitou o contato com Copenhague para atrair investimentos especialmente em hidrogênio verde. Na capital da Dinamarca, Freire dará continuidade a essa agenda de reuniões bilaterais com gestores de fundos de investimento, representantes do governo e empresas de desenvolvimento tecnologia voltadas para a geração de energia limpa. O secretário também fará reuniões bilaterais com representantes do governo local, e com a maior instituição financeira da Dinamarca para falar sobre crescimento verde do Brasil, investimentos sustentáveis, economia de baixo carbono e soluções climáticas. (O Estado de São Paulo – 03.04.2022)

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2 OCDE: UE e quatro países assinam compromisso por combate a mudanças climáticas

Ministros e representantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da União Europeia (UE) e de mais quatro países firmaram, nesta quinta-feira, compromisso para intensificar os esforços de combate às mudanças climáticas, após reunião ministerial sobre meio ambiente. O Brasil participou do encontro, mas não assinou a declaração, segundo comunicado. O documento estabelece acordo para desenvolver adotar "estratégias ambientais e climáticas ambiciosas" que neutralizem as emissões de gás do efeito estufa até 2050, com objetivo de limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais. A declaração também se compromete a fortalecer os esforços para alinhar a recuperação econômica da covid-19 com as metas do clima. Nela, os países também dizem que desenvolverão abordagens de ciclo de vida abrangentes para conter a poluição por plásticos. Além dos 38 integrantes da OCDE, também assinaram o documento Bulgária, Croácia, Peru e Romênia, bem como União Europeia. O comunicado da OCDE afirma que Argentina, Brasil, Egito, Indonésia e Casaquistão estiveram representados na reunião, mas os países não constam entre os signatários do termo. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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3 UE: Realizações de inspeções em empresas de energia na Alemanha

A Comissão Europeia informou hoje que realizou, na última terça-feira, inspeções surpresas em empresas de energia na Alemanha ligadas ao fornecimento, transmissão e armazenamento de gás natural, suspeitas de violação de normas antitruste. O órgão não divulgou os nomes das companhias envolvidas na operação, mas a Reuters revelou ontem que os escritórios da Gazprom haviam sido inspecionados por autoridades europeias. "O fato de a Comissão efetuar tais inspeções não significa que as empresas sejam culpadas de comportamento antitruste nem prejudica o resultado da própria investigação", afirmou o braço executivo da União Europeia (UE), em comunicado. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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4 Bruxelas financiará projetos inovadores redutores de emissões de gases do efeito estufa

Acordos de subvenção no valor de € 1,1 bilhão para sete projetos de grande escala serão financiados pelo Fundo de Inovação da UE, financiado por sua vez com receitas do Esquema de Comércio de Emissões da UE (ETS). Entre os projetos, Ecoplanta é o único espanhol, localizado em El Morel (Espanha) e fornecerá uma planta comercial de primeira classe para o mercado europeu que produzirá 237 quilotoneladas de metanol por ano, recuperando assim 70% do carbono presente em materiais não recicláveis. A Comissão assinou hoje 1,1 mil milhões de euros em convenções de subvenção com sete projetos de grande envergadura através do Fundo de Inovação da UE, financiados com receitas do regime de comércio de licenças de emissão da UE (ETS). Esses projetos visam reduzir as emissões em mais de 76 milhões de toneladas de CO2 durante os primeiros dez anos de operação. Os sete projetos usam tecnologias inovadoras de baixo carbono em escala industrial em setores-chave como hidrogênio, aço, produtos químicos, cimento, energia solar, biocombustíveis e captura e armazenamento de carbono. (Energías Renovables – 01.04.2022)

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5 AIEA/Grossi: há uma abordagem de segurança nuclear estabelecida com Ucrânia e Rússia

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mariano Grossi, afirmou que há "uma abordagem estabelecida sobre segurança nuclear" na Ucrânia, durante entrevista coletiva. Segundo ele, esse mecanismo tem sido estabelecido em contatos com autoridades tanto do próprio país quanto da Rússia, de modo independente nos dois casos. Grossi disse que todas as partes concordam sobre a importância de garantir a segurança e a "integridade física" das usinas nucleares ucranianas, mesmo em meio à invasão militar russa. Questionado por repórteres, ele disse que o nível de radiação em Chernobyl é "bem normal" e informou também que a Rússia não disse à AIEA o motivo para ter feito uma retirada de soldados da região dessa usina. De qualquer modo, ele considerou essa retirada um "passo na direção certa" e comentou que pessoal da AIEA deve ir até Chernobyl em breve. Segundo ele, houve relatos de pessoas contaminadas, mas nenhum deles foi confirmado até agora. A autoridade disse que espera começar o "trabalho técnico" em algumas usinas da Ucrânia assim que possível. Ele afirmou que a AIEA deve enviar material à Ucrânia para assegurar a segurança, como equipamentos para monitorar a radiação. E ressaltou que é preciso ter rotas seguras para o pessoal da AIEA fazer esse tipo de trânsito. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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6 REA lança novo programa para acelerar a energia renovável na Nigéria

Hoje, a Agência de Eletrificação Rural da Nigéria (REA) e a RMI, uma organização sem fins lucrativos independente focada em transformar o sistema global de energia para garantir um futuro limpo, próspero e sem carbono para todos, lançaram oficialmente o Programa de Agricultura Energética (EAP). O EAP é uma iniciativa de três anos com a Global Energy Alliance for People and Planet (GEAPP), com financiamento da Fundação Rockefeller, que visa estimular o uso de minirredes elétricas em usos produtivos agrícolas (ou seja, aqueles que impulsionam o crescimento econômico local). O foco do EAP é permitir soluções lideradas pelo mercado e quebrar os silos que separam a eletrificação do desenvolvimento agrícola. Nos próximos três anos, a iniciativa EAP promoverá uma série de projetos de agricultura e energia que demonstram o impacto dos esforços de desenvolvimento colaborativo nos setores de energia e agricultura. Em todas essas atividades, o EAP foi projetado para garantir a propriedade local das soluções e o dimensionamento por meio de parcerias amplas e compartilhamento de insights amplamente. (RMI – 31.03.2022)

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7 Espaço alocado em Temelín para futuros SMRs

A CEZ reservou uma área na Usina Nuclear de Temelín como um local potencial para o primeiro pequeno reator modular (SMR) da República Tcheca. Ele diz que o local não terá impacto nos planos de construir mais duas unidades de grande escala. A CEZ assinou um Memorando de Entendimento sobre SMRs com a NuScale em setembro de 2019 e outro com a NuScale em fevereiro de 2020. Também possui acordos de cooperação com a GE Hitachi, Rolls-Royce, EDF, Korea Hydro & Nuclear Power e Holtec. Em 31 de março, disse que havia informado a região da Boêmia do Sul sobre o plano. A empresa disse que Temelín era um "local nuclear comprovado" que oferece "uma base geológica estável" e "uma abundância de pessoal operacional experiente". "Esta atividade não interfere em nada com nosso plano de construir duas unidades padrão no site de Temelín. As opções para elas também fazem parte da licitação para a construção de uma nova unidade nuclear em Dukovany, que lançamos há duas semanas", disse o CEO e presidente da CEZ, Daniel Beneš. (World Nuclear News – 01.04.2022)


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8 Consumers Energy junta-se ao compromisso de neutralidade até 2050

A Consumers Energy – e sua controladora, a CMS Energy – anunciaram esta semana a busca de uma promessa líquida de zero emissões de gases de efeito estufa até 2050, sob a qual tentará zerar as emissões de todo o seu sistema de produção e distribuição de gás natural. Nisso, ela se junta a um número crescente de empresas que buscam um compromisso semelhante e, ao longo do caminho, estabeleceu um marco adicional de 20% de redução nas emissões de seus clientes até 2030. No geral, a empresa buscará eliminar o impacto das emissões de queima de gás natural por seus clientes e fornecedores que produzem e transportam gás para o sistema dos Consumidores. “O gás natural é seguro e acessível, e agora pode ser ainda mais limpo”, disse o presidente e CEO Garrick Rochow. “Estamos fazendo mudanças históricas e líderes do setor para proteger nosso planeta. Este compromisso é mais um passo na liderança da transformação de energia limpa para Michigan”, completou o mesmo. (Daily Energy Insider – 01.04.2022)

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9 Statkraft assina linha de crédito verde de € 1,3 bi

A Statkraft assinou uma linha de crédito rotativo sindicalizado vinculada à sustentabilidade de mais de € 1 bilhão por cinco anos. A linha de crédito de € 1,3 bilhão tem duas opções de extensão de um ano e substitui a linha de crédito rotativo sindicalizada existente da Statkraft de Nkr 9,2 bilhões (€ 946 milhões), que foi assinada em junho de 2016. A margem de juros da linha de crédito será ajustada – prêmio ou desconto – com base no desempenho da Statkraft em três metas estratégicas de sustentabilidade predefinidas anualmente. As metas dizem respeito ao desenvolvimento da capacidade renovável de energia hídrica, eólica e solar da empresa, seu compromisso com a saúde, segurança, proteção e meio ambiente e participação de mulheres em cargos de gestão. A diretora financeira da Statkraft, Anne Harris, disse: “A Statkraft está muito satisfeita com o acordo, com termos que refletem a forte confiança e relacionamento de longo prazo com nossos principais bancos. (Renews Biz – 01.04.2022)

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10 A pandemia de Covid retardou o progresso em direção a metas de energia sustentável

O impacto do Covid-19 reverteu o progresso no acesso à eletricidade e à cozinha limpa, ao mesmo tempo em que retardou as melhorias vitais na eficiência energética, de acordo com a última atualização de dados e projeções da Agência Internacional de Energia relacionados aos principais aspectos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. No entanto, as energias renováveis têm demonstrado resiliência ao choque causado pela pandemia. Mesmo que as energias renováveis mantenham seu rápido crescimento e se as melhorias de acesso e eficiência recuperem seu ritmo pré-pandemia, essas medidas ainda ficarão aquém da taxa de melhoria necessária para alcançar o acesso universal à energia até 2030 e zero emissões líquidas até 2050, de acordo com o Análise da IEA ODS7: Dados e Projeções, que está totalmente disponível online. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 da ONU, ou ODS7, visa garantir o acesso à energia acessível, confiável, sustentável e moderna para todos até 2030. A AIE está na vanguarda dos esforços globais para avaliar e analisar o progresso em direção a esse objetivo e seus objetivos mais dados e projeções atualizados estão disponíveis por meio dessas ferramentas interativas de dados . (IEA – 31.03.2022)

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Empresas

1 Eletrobras: acionistas aprovam em AGE incorporação da TSLE pela CGT Eletrosul

A Eletrobras comunicou há pouco que os acionistas CGT Eletrosul e da Transmissora Sul Litorânea de Energi (TSLE) aprovaram em Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs) a incorporação da TSLE pela CGT Eletrosul. A operação tinha sido aprovada pela Aneel em 22 de março. No comunicado, a Eletrobras afirma que a incorporação "está no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG 2022-2026)". (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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2 Eletronuclear: Angra 1 e 2 operam normalmente e plano de emergência não foi comprometido pelas chuvas

A Eletronuclear, operadora das usinas nucleares de Angra dos Reis, reiterou no último domingo que o Plano de Emergência Externo (PEE) para o caso de emergência na central nuclear não está comprometido por conta das quedas de barreiras nas estradas da Costa Verde, no sul do Estado do Rio de Janeiro. O comunicado foi emitido após o prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (MDB/RJ), ter pedido o desligamento das usinas nucleares instaladas no município enquanto as estradas da região estiverem interditadas em decorrência dos temporais. Segundo a Eletronuclear, as usinas nucleares Angra 1 e 2 seguem operando normalmente, a plena capacidade, gerando energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A estatal informou que, se fosse necessária, a evacuação de trabalhadores da empresa e da população seria feita pela rodovia BR-101, no sentido de Angra e Paraty. De acordo com a empresa, as obstruções verificadas nessa rodovia federal estão fora das chamadas Zonas de Planejamento de Emergência (ZPE) previstas no plano de emergência das usinas. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), órgão regulador e fiscalizador do setor nuclear brasileiro, também emitiu uma nota afirmando que “apesar da situação decorrente das condições meteorológicas na região de Angra dos Reis, até o presente momento não há comprometimento das vias de acesso do entorno da central que pudessem impactar na execução do Plano de Emergência”. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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3 Itaú BBA rebaixa Light para venda diante de desafios macro e resultados fracos

O Itaú BBA rebaixou a recomendação para a ação ordinária da Light de neutra para venda e reduziu o preço-alvo do papel de R$ 20,8 para R$ 9,80 ao fim de 2022. O novo preço representa um potencial de baixa de 7% sobre o último fechamento. Em relatório, os analistas Marcelo Sá, Filipe Andrade e Luiza Candiota explicam que a redução do preço-alvo reflete, em especial, a incorporação do novo cenário macroeconômico - com uma taxa de juros (Selic) bem mais alta -, um aumento do custo de capital, os últimos resultados trimestrais aquém do esperado, assim como os termos da última revisão tarifária. O banco observa que olhando para Ebitda das distribuidoras, apesar de a revisão tarifária ser benéfica para o desempenho operacional e geração de caixa, ela não foi suficiente para neutralizar a performance fraca do setor. "A companhia deve sofrer pressões na sua despesa financeira, visto que aproximadamente 62% da dívida é indexada à Selic e 38% à inflação (IPCA). Desta maneira, esperamos que ao fim de 2022 a despesa financeira seja de R$ 1 bilhão, bem acima dos níveis históricos. Isto posto, estimamos que um aumento de 1 ponto porcentual na Selic se traduz num aumento de R$ 40 milhões na despesa financeira", calculam. "Avaliamos que o desconto no preço atual do papel é justificável, dada a ineficiência por parte da distribuidora em relação ao patamar regulatório devido às elevadas perdas e inadimplência. Estimamos que o total de perdas sairá de 26,5% em 2022 para 22,7% em 2026, enquanto a inadimplência sairá de 3,3% da receita bruta para 2,7% neste mesmo período", afirmam. Segundo os profissionais, a reversão desta tendência e uma consequente alteração da recomendação só ocorreria diante de uma melhora significativa no nível de perdas e inadimplência atuais que, na visão deles, é um cenário improvável diante dos desafios de curto e médio prazo. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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4 Cemig protocola na Aneel termo de adesão à Conta Escassez Hídrica no valor de R$ 190,6 mi

A Cemig Distribuição pediu R$ 190,6 milhões relativos à Conta Escassez Hídrica, criada para custear os impactos financeiros que a crise hídrica deixou sobre o setor de energia no ano passado. O valor é o teto para a primeira etapa do programa. Em comunicado, a empresa informou que já protocolou na Aneel o termo de adesão à Conta Escassez Hídrica. A medida foi criada como forma de mitigar os efeitos das medidas adotadas pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) principalmente entre julho e agosto de 2021, como importação de energia, acionamento de geração térmica mais cara, e o programa de incentivo à redução voluntária do consumo de energia. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Carga do SIN em abril é revisada para 71.984 megawatts médios, alta de 4,5% ante 2021

O ONS revisou a previsão de carga de energia no SIN para 71.984 megawatts médios no mês de abril, alta de 0,8% em relação à estimativa anterior que era de 71.435 MWm. Em relação ao mesmo mês de 2021 a projeção indica alta de 4,5%. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a revisão aponta uma demanda 2,6% maior do que o estimado na semana passada, para 42.786 MWm. Em relação a abril de 2021, esse montante representa um crescimento de 7,8%. Para a região Sul, espera-se que a carga termine o mês em 12.181 MWm, alta de 1,0% em relação à estimativa da anterior, e de 1,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já no submercado Nordeste a expectativa é que a demanda por energia diminua 2,2% em relação à projeção anterior, mas em relação a abril do ano passado houve crescimento de 0,7%, para 11.268 Mwm. No Norte houve o ONS estima uma diminuição de 0,2% na carga em relação à projeção anterior para 5.749 MWm, redução de 4,8% ante o mesmo mês de 2021. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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2 ONS: Custo Marginal da Operação cai 5% na semana de 02 a 08/04, para R$ 40,15/MWh

São Paulo, 01/04/2022 – O CMO para a semana de 02 a 08/04, caiu 5% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, para R$ 40,15 por megawatt-hora. No Norte e no Nordeste o CMO permanece zerado. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao SIN. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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3 EPE: fevereiro 2022 tem maior consumo de energia elétrica para o mês desde 2004

O consumo nacional de energia elétrica em fevereiro foi o maior da série histórica para o mês desde 2004, atingindo 41.794 GWh, avanço de 1,3% em relação ao mesmo mês de 2021, informou a EPE. O motivo, segundo a autarquia, foi a continuidade do crescimento de consumo da classe comercial. Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre apresentou alta (+5,5%) no consumo no mês, enquanto o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica retraiu (-1,1%). (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: Desafios relacionados a infraestrutura de recarga

Antes vazias, as tomadas de recarga localizadas em supermercados, shoppings e rodovias de São Paulo já são disputadas. Em geral, estão ocupadas por utilitários esportivos com motorização híbrida plug-in, que custam não menos que R$ 400 mil. A infraestrutura caminha em passos mais lentos do que as vendas no Brasil. Embora a iniciativa privada esteja investindo em pontos de recarga, as especificidades dos veículos eletrificados exigem mais, as baterias de um modelo elétrico de mesmo porte podem levar de 30 minutos a 12 horas para estarem a plena carga. Segundo a Anfavea, se o Brasil quiser acompanhar o movimento global de eletrificação, será necessário investir R$ 50 bilhões em infraestrutura até 2035, com a instalação de 150 mil eletropostos. Esses aportes impactariam também os fornecedores e as redes concessionárias. Ainda que a eletrificação massiva seja algo, gargalos começam a surgir devido à concentração da frota de híbridos plug-in e elétricos. As vendas ocorrem em grandes centros urbanos, como São Paulo e Curitiba. Por enquanto, os eletropostos oferecem serviço gratuito, mas esse modelo de negócio não será sustentável quando ocorrer a massificação dos carros 100% elétricos. As recargas realizadas fora de casa para percorrer distâncias maiores só serão de fato viáveis quando houver cobrança de tarifas. Em 2018, a Aneel, definiu que os valores deverão ser estipulados pelos prestadores de serviço. Espera-se, portanto, que as próprias redes que hoje vendem combustíveis criem soluções para atender a seus franqueados. "Os postos de combustível são os melhores pontos de varejo do Brasil, esses empresários são garantidores da mobilidade urbana, por isso tem que ter protagonismo também na mobilidade elétrica", diz Thiago Castilha, sócio da E-Wolf Carregadores. Castilha explica que esses pontos precisam ser rentáveis para os empresários. "Hoje a maior dúvida dos donos de postos é como irão rentabilizar a recarga." Empresas como a Vibra Energia (ex-BR Distribuidora), Raízen (rede Shell) e a Tupinambá Energia, startup focada em infraestrutura para recarga elétrica veicular, tem feito investimentos para oferecer opções de recarga aos proprietários de VEs. (Folha de São Paulo – 02.04.2022)

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2 Brasil: Desafios para a implementação de pontos de recarga residenciais

Compradores de carros elétricos de alto luxo têm todo o suporte das montadoras para instalar um ponto de recarga residencial igual. Nesse caso, é possível instalar painéis solares, por exemplo, para deixar o uso ainda mais verde. É uma solução para quem mora em casas. Mas ainda são raros os edifícios preparados para receber tomadas nas vagas, cenário que tende a mudar. Desde março de 2021, a lei municipal Nº 17.336 determina que novos prédios residenciais e comerciais registrados na Prefeitura de São Paulo disponibilizem soluções para o carregamento. Rodrigo Aguiar, da Elev, diz que há muitas dúvidas sobre como instalar tomadas para carros em condomínios antigos, e os questionamentos envolvem pagamento da conta de energia e distribuição das vagas. "Mas uma discussão que precisa ser feita antes disso é que os pontos de carregamento hoje se tornaram um diferencial, valorizam os imóveis", diz o especialista. Outra preocupação são as crises hídricas, que criam sobretaxas e podem tornar a recarga mais cara ou restrita a horários de menor consumo de energia. Mas os carros se adequam a situações desse tipo, podendo ter as baterias reabastecidas na madrugada. (Folha de São Paulo – 02.04.2022)

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3 Volvo: Investimentos em pontos de recarga no Brasil

A Volvo é montadora que mais investe em pontos de recarga no país. A marca já anunciou que, a partir de 2030, não terá mais veículos com motores a combustão em seu portfólio. A montadora sueca já instalou mil tomadas em shoppings, concessionárias e mercados Brasil afora, e em dezembro anunciou a criação de 13 corredores elétricos ligando cidades das regiões Sul e Sudeste. Os eletropostos já estão sendo instalados. Essa primeira fase abrange 3.250 km de rodovias. A empresa diz que pontos de carga rápida permitirão levar as baterias do zero aos 80% de capacidade em 35 minutos. Os últimos 20% são mais lentos, para preservar o sistema. Enquanto tais corredores não estiverem disponíveis, viajar de carro 100% será um exercício de paciência. Durante a avaliação dos modelos da Volvo e de outros automóveis do mesmo segmento que passaram pelo teste Folha-Mauá, ficou evidente que a estrutura atual está se tornando insuficiente. (Folha de São Paulo – 02.04.2022)

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4 Horwin Brasil/CBMM: Nova moto elétrica com bateria de nióbio e recarga rápida

A promessa é da Horwin Brasil, empresa de motocicletas elétricas, e da CBMM, maior especialista do mundo em tecnologias de nióbio. As empresas firmaram parceria para desenvolver uma bateria de íon de lítio com nióbio em veículos elétricos de duas rodas. O protótipo da moto elétrica com recarga "relâmpago" será apresentado ainda no primeiro semestre de 2022. “Trabalhamos para que, em breve, qualquer pessoa possa utilizar uma moto elétrica com carga ultrarrápida de até 10 minutos. Além do diferencial da recarga, as baterias com Nióbio trazem benefícios significativos do ponto de vista de segurança e da vida útil, que permitem até 20 mil cargas com um nível de profundidade de descarga relativamente ampla, o que por si só já é o maior avanço para o segmento nos últimos tempos”, disse Pricilla Favero, CEO da Horwin Brasil. A executiva da Horwin Brasil revelou que o protótipo terá como base a CR6 e que ela terá 6.200W de potência, além de uma autonomia de até 150 km com uma única carga. A expectativa é que a moto elétrica equipada com bateria de nióbio esteja pronta para ser comercialmente viável dentro de menos de dois anos e que esteja no mercado em meados de 2024. (CanalTech – 01.04.2022)

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5 Toyota alcança 20 milhões de veículos eletrificados no mundo

A Toyota superou a marca de mais de 20 milhões de veículos eletrificados comercializados no mundo – desde 1997, quando lançou o Prius, até fevereiro de 2022. Com isso, 160 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera no decorrer dessas duas décadas e meia, segundo a marca. Além disso, estima que cerca de 65 bilhões de litros de combustível tenham sido economizados neste período. Atualmente, a Toyota tem um portfólio composto por 63 modelos eletrificados ao redor do globo, sendo que 48 são híbridos, cinco são híbridos plug-in, oito são 100% elétricos e dois são movidos a célula de combustível. No ranking por países ou regiões, aproximadamente oito milhões de unidades foram adquiridas no Japão, outras cinco milhões na América do Norte, quatro milhões na Europa, e mais de 1,7 milhão na China e demais regiões do globo. (Motor Show – 02.04.2022)

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6 Tesla entrega recorde de veículos no 1º trimestre, mas produção cai

A Tesla relatou no sábado (02/04) entregas recordes de veículos elétricos para o primeiro trimestre, mas a sua produção caiu em relação ao trimestre anterior devido a problemas nas cadeias de fornecimento e pela suspensão de uma fábrica na China. A Tesla entregou 310.048 veículos no trimestre, um pequeno aumento em relação ao trimestre anterior, e crescimento de 68% em relação a um ano atrás. A Tesla, mais valiosa montadora do mundo, aumentou as vendas ao enfrentar problemas na cadeia de abastecimento gerados pela pandemia melhor do que seus concorrentes, e com uma nova fábrica em Xangai, na China, impulsionando o crescimento. Mas um pico recente de casos de Covid-19 na China forçou a Tesla a suspender a produção temporariamente em sua fábrica em Xangai, com a cidade em lockdown para testar moradores para a doença. (CNN Brasil – 02.04.2022)

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7 Tesla/Vale: Parceria pela busca de níquel

A Tesla está fechando parceria plurianual com a brasileira Vale S.A. para ter acesso a mais níquel - a Rússia é um dos maiores produtores de níquel no mundo, essencial para as baterias de carros elétricos, e a invasão à Ucrânia afetou diretamente o mercado. O acordo com a Vale, que ainda não foi anunciado, cobre níquel proveniente do Canadá. O acordo com a Vale é um de muitos fechados no último ano. De acordo com a Vale, a companhia possui planos de aumentar vendas para o mercado de veículos elétricos para entre 30% e 40%. (O Estado de São Paulo – 01.04.2022)

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Inovação

1 Siemens Energy: Produção de módulos de eletrólise para geração de hidrogênio

A Siemens Energy iniciará a produção industrial de módulos de eletrólise em Berlim, levando a peça central de sua tecnologia de hidrogênio para a capital da Alemanha. O início da produção em Huttenstrasse, na unidade Moabit de Berlim, está previsto para 2023. A infraestrutura completa da unidade de produção existente nesta localidade será utilizada e novas linhas de produção para os eletrolisadores serão montadas em uma área de 2.000 metros quadrados, com um investimento de cerca de 30 milhões de euros. Atualmente, a unidade fabrica sobretudo turbinas a gás, que estão entre as mais potentes e eficientes do mundo e já podem ser operadas com até 50% de hidrogênio, devendo chegar a 100% até 2030. A Siemens Energy está reunindo sua experiência nessas duas áreas em Berlim para garantir uma transição energética confiável e bem sucedida para um novo mix de energia. Isso também inclui a área de negócios de transição energética: na planta de Painéis Elétricos em Berlim, a Siemens Energy fabrica produtos inovadores de alta tensão, garantindo que a eletricidade chegue aos consumidores de forma confiável. Na unidade de Berlim, as células eletrolíticas individuais serão fabricadas e agrupadas para formar módulos funcionais, ou “pilhas”. Dependendo da capacidade necessária, esses módulos serão montados em unidades maiores baseadas em processos. (Petronotícias – 01.04.2022)

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Energias Renováveis

1 MME enquadra projetos de geração eólica da 2W Energia como prioritários

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou como prioritários os empreendimentos de geração eólica correspondentes às usinas Mutamba I a X, que pertencem à Kairós Wind Holding, braço da 2W Energia. Ao todo, essas usinas totalizam 258,5 megawatts (MW). Os empreendimentos serão instalados no Estado do Ceará e têm previsão de entrar em operação comercial entre fevereiro e novembro de 2023. Com o enquadramento dos projetos como prioritários, a empresa poderá emitir debêntures incentivadas para a financiar a conclusão do empreendimento. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Copa Energia fecha parceria com a UFMS para estudar o potencial do GLP para gerar eletricidade

A Copa Energia, detentora das marcas Copagaz e Liquigás, fechou um acordo de cooperação com a UFMS para a realização de dois projetos em que o Gás Liquefeito de Petróleo será utilizado para geração de energia. Os investimentos nas duas iniciativas podem chegar a R$ 2 milhões. Um dos estudos é voltado para a geração de energia tanto no modo off grid como no modo on grid. O outro está relacionado mais especificamente ao segmento de piscicultura. Ambos foram autorizados em caráter excepcional pela ANP e terão duração de 12 meses para experimentos e estudos científicos. Para atendimento das demandas dos projetos, a Copa Energia instalará reservatórios com capacidade para armazenamento de até 4 toneladas de GLP. No primeiro estudo, o objetivo é avaliar a eficiência energética e economicidade de um grupo motor gerador alimentado por GLP. Para analisar o potencial técnico e mercadológico do uso do GLP como recurso energético para o agronegócio, serão avaliadas produções de dois tipos de peixes: pacu e tilápia-do-nilo, dispostas na área de piscicultura e nos tanques da Fazenda Escola da UFMS. De acordo com o coordenador de Novas Tecnologias da Copa Energia, a finalidade do projeto é apresentar o GLP aos micros, pequenos e médios produtores como uma alternativa energética de fácil acesso e baixo custo. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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2 Radar da Imprensa: AIE discute hoje liberação de petróleo de reservas em reunião de emergência

Países que integram a Agência Internacional de Energia (AIE) farão uma reunião de emergência nesta sexta-feira para discutir uma nova liberação de petróleo de reservas estratégicas, um dia após os EUA anunciarem que vão liberar 1 milhão de barris por dia por seis meses, numa tentativa de conter a alta dos preços da commodity. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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3 Lituânia deixa de receber gás da Rússia a partir desse mês, diz presidente Gitanas Nauseda

O presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, disse em sua conta na rede social Twitter que o país conseguiu cortar a compra de gás russo a partir desse mês, e que isso é decorrente de decisões tomadas anos atrás pelo governo. Ele também disse que se a Lituânia conseguiu reduzir a dependência do gás vindo da Rússia, as demais nações da União Europeia também podem fazer. "Anos atrás meu país tomou decisões que hoje nos permitem sem dor romper os laços energéticos com o agressor". (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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4 Estatal descarta desligar usinas nucleares em Angra

A Eletronuclear informou ontem que o Plano de Emergência Externo para o caso de emergência na central nuclear de Angra dos Reis não está comprometido devido às quedas de barreiras nas estradas da Costa Verde, no Rio de Janeiro. A manifestação ocorreu após o prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (MDB), publicar um vídeo nas redes sociais anunciando que pediria o desligamento das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2 por considerar o município ilhado e sem condições de colocar em prática o plano de emergência. A Comissão Nacional de Energia Nuclear - órgão regulador e fiscalizador do setor nuclear brasileiro - já se manifestou assegurando que até o momento não há impacto na eventual necessidade de execução do plano de emergência. (Valor Econômico – 04.04.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Aneel publica regras para a comercialização de energia no mercado livre

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou no Diário Oficial da União (DOU) de hoje uma resolução normativa que estabelece os critérios para a concessão e manutenção de autorização às empresas que desejam comercializar energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). O texto revoga as resoluções normativas 570/2013, 654/2015 e 678/2015. Para acessar a autorização na íntegra, clique aqui. (BroadCast Energia – 01.04.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro de Campos, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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