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IFE: nº 5.281 - 24 de junho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo tenta blindar MP do apagão junto ao Judiciário
2 Em audiência na Câmara, Bento Albuquerque volta a negar risco de racionamento de energia
3 MME/Albuquerque: antecipar leilão de transmissão é considerado; se necessário, será feito
4 MME e EPE lançam cartilha sobre a situação hídrica e o impacto na geração de energia
5 Guedes fala em novas bandeiras de energia para evitar racionamento
6 Guedes: Saldo da MP 1031 é vastamente positivo

Empresas
1 Leilão da transmissora CEEE-T deve atrair ao menos seis grandes nomes do setor
2 Abrate amplia grupo de associadas
3 WEG fornece Sistemas de Armazenamento de Energia para Copel
4 WEG vai pagar R$ 86 mi em JCP
5 Bank of America vê Energisa mais bem posicionada para leilão
6 Chesf fecha acordo com empresa de segurança eletrônica
7 ISA CTEEP investirá R$ 17 mi para prevenir queimadas

Leilões
1 Aneel e CCEE realizam Leilão de Energia nesta sexta, às 10h
2 MME define garantias físicas de usinas do A-3 e A-4

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preço da energia continua em trajetória de alta, principalmente no longo prazo
2 CCEE: PLD médio para 23 de junho cai 1% no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e no Norte
3 CCEE: rodada do MVE movimenta 449,7 MW Médios de energia

4 Reservatórios do Nordeste operam com 60,1% de sua capacidade

Mobilidade Elétrica
1 O Brasil e a mobilidade em um futuro de carros elétricos
2 Enel X e Itaú fazem parceria em programa de compartilhamento de VEs
3 Volkswagen: eletrificação de carros deve evoluir mais devagar fora da Europa

Inovação
1 Neoenergia vê boas perspectivas para o Brasil com hidrogênio
2 Estados Unidos: NewHydrogen expande programa de pesquisa de hidrogênio verde
3 Canadá lança Fundo de Combustíveis Limpos de US $ 1,5 bi
4 Austrália: HSA produzirá tecnologia que reduzirá o custo do hidrogênio verde

5 Suécia: KINTO apresenta veículo de célula a combustível´para serviços de car-sharing
6 IRENA: Hidrogênio renovável de baixo custo já pode estar ao alcance

Meio Ambiente
1 Acionamento de térmicas em tempo integral aumentará emissão de gases, diz IEMA

Energias Renováveis
1 Absolar: Brasil passa de meio milhão de conexões de GD solar
2 BV emite R$ 500 mi em títulos verdes para financiamento de painéis solares
3 Fintech de energia solar, Solfácil recebe aporte de R$ 160 mi para expandir negócios
4 Aneel registra DRO para 2,888 GW em projetos de geração solar fotovoltaica

5 Com crise hídrica, oferta de energia eólica pode dobrar em poucos meses
6 EOL Ventos de Vila Mato Grosso I tem 20,79MW liberados pela Aneel
7 Irena: maioria das renováveis têm custos inferiores ao carvão mais barato
8 EUA proíbem importação de material de painel solar de empresas chinesas

9 América Latina e caribe têm um elevado potencial de energia renovável

10 Espanha: grande transformação global na forma da nova economia verde e digital

11 Filipinas define roteiro eólico offshore
12 Consórcio de energia eólica continua trabalhando para melhorar a eficiência das turbinas
13 Artigo: “Expansão das fontes renováveis e o desafio da despachabilidade”

Gás e Termelétricas
1 Celse recebe autorização da ANP para importar GNL
2 Firjan estuda demanda por gás natural no Estado do Rio
3 Shell pretende participar de novos leilões de termelétricas
4 Entrevista com Rana Adib

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Governo fala em retomar projeto de abertura do mercado livre

Economia Brasileira
1 BC eleva previsão para crescimento do PIB em 2021 para 4,6%
2 BC eleva superávit na conta corrente para US$ 3 bi em 2021

3 FGV: confiança do consumidor sobe e é a maior desde novembro de 2020
4 FGV: IPC-S desacelera nas 7 capitais na 3ª medição de junho
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 BOCUZZI, Dennis; BONALDO, Felipe; SANTOS, Jov Nio; VALIM, Luane; CARDOSO, Victor. “Expansão das fontes renováveis e o desafio da despachabilidade”.
2 COUTO, Fabio. Entrevista com Rana Adib.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo tenta blindar MP do apagão junto ao Judiciário

O risco de surgir uma guerra judicial em torno das ações do governo para evitar o desgaste político com um novo racionamento levou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a percorrer gabinetes de ministros de tribunais superiores e desembargadores nas últimas semanas. As ações judiciais devem mirar na MP, ainda em elaboração, e nas decisões subsequentes para ajudar o sistema elétrico a atravessar a atual crise hídrica. A primeira minuta da MP, que já circula no setor, cria uma câmara decisória formada por ministros que vão centralizar os comandos que devem afastar o risco de apagão. Para advogados, a quebra do rito decisório dos órgãos envolvidos - como ANA, Ibama, Aneel e ONS - para privilegiar hidrelétricas em detrimento das demais atividades econômicas é um convite à judicialização. A busca por guarida no Poder Judiciário alcançou juízes de primeira e segunda instâncias, especialmente presidentes de Tribunais Regionais Federais (TRFs), identificada na agenda de compromissos oficiais do ministro. (Valor Econômico – 24.06.2021)

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2 Em audiência na Câmara, Bento Albuquerque volta a negar risco de racionamento de energia

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a negar o risco de o País enfrentar um racionamento de energia devido à grave crise hídrica. Em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara nesta quarta-feira, 23, o ministro disse que o governo não trabalha com essa hipótese, pois os órgãos setoriais monitoram o setor elétrico 24 horas por dia. A declaração do ministro acontece após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), voltar atrás e afirmar que a MP que o governo prepara para lidar com a iminência de uma crise energética não irá trazer “qualquer comando relativo ao racionamento”. A reportagem teve acesso a documentos internos que revelam a intenção do governo de criar um comitê que terá poder de adotar medidas como um “programa de racionalização compulsória” de consumo de energia e a contratação emergencial de termoelétricas - mesmas medidas adotadas em 2001, quando a população e as empresas foram obrigadas a diminuir a carga em 20% para evitar apagão. (O Estado de São Paulo – 23.06.2021)

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3 MME/Albuquerque: antecipar leilão de transmissão é considerado; se necessário, será feito

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta quarta-feira (23/06) que o governo considera a possibilidade de antecipar um leilão de transmissão, voltado para construir novas linhas e infraestrutura para transportar energia. Ele afirmou, no entanto, que uma medida nesse sentido deve ser feita com "bastante equilíbrio" para que os consumidores não sejam penalizados. O ministro afirmou que as linhas de transmissão deixam o País em uma posição mais tranquila em relação ao que aconteceu em 2001, quando houve restrição de consumo de energia elétrica, e em 2014, quando o Brasil passou por uma crise severa, mas sem restrições. "E principalmente, pela grande expansão das energias renováveis, principalmente no Nordeste", disse. O governo também busca adiantar obras de empreendimentos que já foram leiloados e estão em construção. Albuquerque também defendeu a análise do projeto de lei 414/2021 (antigo PSL 232/2016), conhecido como novo marco legal do setor elétrico. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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4 MME e EPE lançam cartilha sobre a situação hídrica e o impacto na geração de energia

Diante do cenário de crise hídrica em que o país se encontra, o MME em conjunto com a EPE lançou a cartilha “Escassez Hídrica e o Fornecimento de Energia Elétrica no Brasil”. O objetivo da cartilha é facilitar o entendimento sobre a situação hídrica, apresentando o cenário hidrológico atual, explicando a importância da água e das hidrelétricas para a geração da energia elétrica no Brasil e a relação entre as hidrelétricas e os demais usuários da água. Nesse contexto, a EPE discute a importância de se flexibilizar as restrições operativas nesse momento e as ações em curso desde 2020 para garantir a oferta de energia elétrica. Inclui, ainda, uma comparação entre a matriz elétrica e a evolução das linhas de transmissão instaladas no Brasil, que duplicou de extensão entre 2001 e 2020. Além disso, a cartilha apresenta como a sociedade pode contribuir em meio a este cenário. Para atravessar esse período da melhor forma possível, a contribuição de todos é fundamental. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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5 Guedes fala em novas bandeiras de energia para evitar racionamento

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (23/06) que a aplicação de novas bandeiras tarifárias, que elevam o custo da conta de energia elétrica, tem o objetivo de evitar um racionamento no país. Guedes disse que “estamos vindo com bandeiras novas”, mas não detalhou se estava se referindo a eventual criação de mais um patamar de bandeira tarifária em nível mais elevado do que os existentes hoje. “Nossa inflação deu um salto, indo a 8% em 12 meses, exatamente por causa de comida e energia. Energia, porque agora estamos vindo com bandeiras novas para evitar o racionamento lá na frente, está havendo uma racionalização no uso agora, e isso é um choque. Vai haver um choque na energia e um choque de alimentos”, afirmou. De acordo com o ministro, a entrada em vigor da autonomia formal do Banco Central é uma maneira de evitar que esses choques temporários sejam transformados em aumento permanente de preços. (Folha de São Paulo – 23.06.2021)

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6 Guedes: Saldo da MP 1031 é vastamente positivo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o saldo da aprovação da medida provisória que permite a privatização da Eletrobras é “vastamente positivo”. O texto foi aprovado na segunda-feira repleto de jabutis (termo usado para assuntos que são incluídos em projetos não relacionados ao tema central), incluídos tanto pelos deputados quanto por senadores, o que vai aumentar o custo da energia para consumidores em R$ 84 bilhões nas próximas décadas, segundo cálculos de associações do setor. “Temos estudos que mostram que uma alíquota entre 8% e 9% [para a unificação do PIS/Cofins] seria mais do que suficiente para que a carga tributária não se elevasse. Falam em 10% a 12%, isso preocupa demais a indústria de transformação”, afirmou. “Pedimos que o governo ofereça à indústria carga tributária semelhante à do agronegócio.” (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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Empresas

1 Leilão da transmissora CEEE-T deve atrair ao menos seis grandes nomes do setor

O leilão de privatização da transmissora de energia CEEE-T, agendado para 16 de julho, deve ter forte competição e atrair a presença dos principais grupos do mercado, segundo analistas de mercado e pessoas próximas à negociação. O valor mínimo pela empresa é de R$ 1,6 bilhão. A expectativa positiva para o certame é decorrente das características do ativo, que soma 56 subestações e mais de 6.000 quilômetros de linhas de transmissão. Na disputa, espera-se a participação de empresas como a CPFL e a Eletrosul, uma vez que elas teriam a possibilidade de obter sinergias com outras instalações nas áreas de geração, distribuição e transmissão no Estado do Rio Grande do Sul. No entanto, é esperada a presença de grupos como a Equatorial Energia, que comprou a área de distribuição da CEEE no leilão realizado no final de março, e a Neoenergia, uma vez que a empresa tem se mostrado compradora no mercado. O ex-presidente do grupo CEEE, Gerson Carrion, também acredita que haverá forte demanda pela estatal. Segundo ele, a empresa é considerada "a joia da coroa", uma vez que tem se mostrado lucrativa e possui ativos estratégicos para a integração energética do Estado do Rio Grande do Sul, especialmente em um momento no qual o intercâmbio de energia ganha mais relevância. Carrion, no entanto, mostra-se crítico da privatização, e acredita que os valores que têm sido colocados pelo governo estadual, controlador da empresa, estão aquém do valor real do ativo. Além da competição pelos ativos, o leilão também deve ter judicialização. De acordo com representantes dos funcionários da companhia, um grupo de advogados já estaria avaliando as medidas cabíveis contra o processo de privatização. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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2 Abrate amplia grupo de associadas

A Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate) anunciou nesta terça-feira, 22 de junho, a empresa Zopone Energia como a mais nova integrante do quadro de associados. A companhia detém cinco contratos de concessão em tensões entre 440 kV, 345 kV e 230 kV, alcançando mais de mil km de linhas de transmissão e com 2.450 MVA de capacidade de transformação nas subestações em instalações nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Amapá e Acre. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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3 WEG fornece Sistemas de Armazenamento de Energia para Copel

A WEG anunciou o fornecimento de quatro sistemas completos de Armazenamento de Energia envolvendo baterias de íons de lítio e baterias de fluxo, além do desenvolvimento do controle de uma Microrrede alimentada por diversas fontes de energia para a Copel. A Copel informou que o contrato engloba fabricação, construção, comissionamento, garantia e suporte técnico de quatro projetos de Armazenamento de Energia totalizando 1,8MW e 3,7MWh que incluem o desenvolvimento de todo o controle da microrrede de uma planta. Dentro do escopo de produtos fornecidos pela WEG estão quatro BESS (Sistemas de Armazenamento de Energia) que incluem baterias de íons de lítio, baterias de fluxo-vanádio, usinas de geração fotovoltaica, transformadores, painéis de baixa tensão, painéis de média tensão, automação das planta (EMS), sistema de gerenciamento de baterias (BMS) e eletrocentros. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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4 WEG vai pagar R$ 86 mi em JCP

A fabricante WEG irá realizar o pagamento de R$ 86,1 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), correspondente a R$ 0,020529412 por ação aos titulares de ações escriturais, informa a companhia em comunicado ao mercado na última terça-feira, 22 de junho. A operação acontecerá em 11 de agosto de 2021 e será feito pelo valor líquido de R$ 0,017450000 por ação, já deduzido o imposto de renda na fonte de 15%. A companhia também informou que as controladas WEG Equipamentos Elétricos e Drives & Controls Automação Ltda concluíram os levantamentos de R$ 510,1 milhões como estimativa dos montantes a serem recuperados pela empresa antes dos efeitos fiscais, que serão reconhecidos nas demonstrações financeiras do 2º trimestre deste ano. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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5 Bank of America vê Energisa mais bem posicionada para leilão

O Bank of America (BofA) vê a Energisa como a empresa mais bem posicionada para o leilão de transmissão que vai acontecer na próxima semana, mesmo com muitos projetos em construção no portfólio, já que o desembolso de capex para a construção desses novos empreendimentos deve começar em 2022 ou 2023. Segundo os analistas da instituição, Arthur Pereira, Murilo Freiberger e Gustavo Faria, a concorrência poderia reduzir a taxa de retorno real para 5%, embora os projetos tenham potencial para gerar taxa de 9,6%. O certame, que será realizado na sede da B3, em São Paulo, no dia 30 de junho, vai oferecer cinco lotes nos Estados do Acre, Rondônia, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Tocantins e São Paulo. As obras para construção, operação e manutenção dos empreendimentos demandarão investimentos de R$ 1,3 bilhão, com prazo de entrega entre 36 e 60 meses. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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6 Chesf fecha acordo com empresa de segurança eletrônica

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) fechou um contrato com a Avantia, empresa voltada para segurança eletrônica, para fornecer hardware e softwares para a elétrica implantar um sistema de videomonitoramento nas subestações, além de segurança física e patrimonial. O sistema que irá monitorar as subestações contará com tecnologia que faz uma análise inteligente das imagens capturadas, permitindo maior controle e supervisão na operação das instalações, auxiliando, também, no controle de entrada de pessoas não autorizadas, aproximação de veículos não autorizados, monitoramento dos equipamentos, dentre outros. (Broadcast Energia – 22.06.2021)

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7 ISA CTEEP investirá R$ 17 mi para prevenir queimadas

Até o final de 2021 a ISA CTEEP deve investir mais de R$ 17 milhões em prevenção às queimadas próximas às redes de transmissão da companhia. A iniciativa pode reduzir a interrupção na rede de transmissão de energia, o que prejudica o abastecimento aos consumidores. A companhia informa que realiza, anualmente, antes do período da seca, inspeções nas faixas de servidão das linhas de transmissão. Isso serve para delinear as áreas que podem ser roçadas. O objetivo é conservá-las e diminuir o risco de propagação do fogo provenientes das queimadas. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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Leilões

1 Aneel e CCEE realizam Leilão de Energia nesta sexta, às 10h

A Aneel e a CCEE realizarão nesta sexta-feira (25/6) os Leilões de Energia Existente A-4 e A-5 de 2021. Os certames preveem contratos para usinas termelétricas a gás natural e carvão mineral. Os empreendimentos contratados no LEE A-4/2021 terão início de suprimento de energia em 01/01/2025 e término em 31/12/2039, enquanto o LEE A-5/2021 ofertará eletricidade entre 01/01/2026 e 31/12/2040. Ambos serão realizados de forma virtual e sequencial, com base na Portaria MME nº 389/2019. Participarão dos certames usinas já existentes e novos projetos com início da operação comercial previsto para antes do período de suprimento. Estão cadastrados 70 projetos para participação do LEE A-4/2021 e 79 para o LEE A-5/2021, totalizando mais de 40 GW de oferta. A CCEE e a Aneel realizarão uma sessão de esclarecimentos para jornalistas, às 9h30, pouco antes dos leilões, com o objetivo de apresentar a dinâmica do certame. (Aneel – 23.06.2021)

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2 MME define garantias físicas de usinas do A-3 e A-4

O Ministério de Minas e Energia publicou no DOU desta segunda-feira (23/06) as portarias 754, 755, 756, 757, 758, 759, 760, 761 ,762, 763 e 764, que definem as garantias físicas das usinas que querem participar dos leilões A-3 e A-4. As portarias abrangem usinas termelétricas, hidrelétricas, solares fotovoltaicas, PCHs, CGHs e Eólicas. A íntegra das portarias com a relação das usinas com os valores das garantias podem ser acessados neste link. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preço da energia continua em trajetória de alta, principalmente no longo prazo

O patamar dos preços de referência para energia compilado pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide continuam com a mesma trajetória de alta observada na semana passada, impactado pelo aumento da demanda, sendo que no curto prazo ele está apresentando uma leve estabilidade, enquanto no longo prazo teve um movimento mais significativo, mesmo sendo um produto com menos volatilidade. O índice trimestral de energia convencional compilado pela Dcide passou de R$ 541,51 por MWh para R$ 526,13 por MWh, uma queda de 2,84% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra elevação de 34,02%, enquanto em relação ao mesmo período de 2020, a alta é de 352,16%. Já o preço de referência da energia incentivada 50% caiu 2,06% na comparação semanal, passando dos R$ 593,02 por MWh para R$ 581,01 por MWh. Na comparação mensal, foi verificada uma alta de 30,32%, enquanto na comparação com igual período do ano anterior, o preço subiu 281,37%. Já os índices de longo prazo mantiveram a trajetória de alta que vem sendo observada nas últimas semanas. O preço de referência para a energia convencional aumentou 3,28% na última semana, alcançando os R$ 229,03 por MWh. Em junho, o preço acumula alta de 19,91%, enquanto na comparação anual, a elevação é de 51,67%. Segundo Felizatti, o preço de longo prazo foi o teve um movimento significativo, inclusive em trajetória ascendente há algumas semanas e continuará assim, puxado pelos anos de 2022 e 2023 que está influenciando a conjuntura inicial. O índice de energia incentivada 50% de longo prazo registrou aumento de 3,21% na semana, para R$ 270,33 por MWh, enquanto na variação mensal, houve alta de 17,50% no preço. Na comparação anual, a alta é de 44,36%. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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2 CCEE: PLD médio para 23 de junho cai 1% no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e no Norte

O valor médio do PLD caiu 1% no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e no Norte, para R$ 329,15/MWh, enquanto no Nordeste a redução foi de 3%, para 297,84/MWh, segundo dados da CCEE. A máxima do dia ficou em R$ 370,55/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e no Norte, para a energia vendida às 18h. No Nordeste, por sua vez, ficou em R$ 313,48/MWh as 16h. Já a mínima do dia ficou em R$ 287,17/MWh às 03h nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e no Norte, enquanto no Nordeste o menor valor foi de R$ 297,84/MWh. (Broadcast Energia – 22.06.2021)

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3 CCEE: rodada do MVE movimenta 449,7 MW Médios de energia

A rodada do Mecanismo de Venda de Excedentes realizada ontem pela CCEE resultou na negociação de 449,7/MW Méd de energia. Neste processamento foram contemplados todos os produtos com vigências de três a seis meses, com início em 1º de julho. Ao todo, foram registradas mais de 6.800 ofertas, sendo 16 delas para venda e 6.790 para compra. Segundo a CCEE, considerando todas as operações realizadas para 2021, já foram transacionados 1.496 MW Méd anualizados. "O resultado reflete a demanda elevada do mercado livre, que segue aquecido pelo movimento de migração de cargas e retomada gradual da economia", diz a autarquia em comunicado. A maior parte das negociações desta rodada considerou valores do PLD com "spreads". O produto com maior montante contratado foi para o submercado Sudeste, com 251,40 MW médios de energia convencional especial ao preço marginal de R$ 2,00/MWh acrescidos ao PLD. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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4 Reservatórios do Nordeste operam com 60,1% de sua capacidade

Operando com 60,1% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste tiveram a diminuição de 0,1 ponto percentual na última terça-feira (22/06) se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 31.033 MW mês e ENA de 1.648 MW med, valor que corresponde a 39% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 58,76%. Os reservatórios da Região Sul estão com níveis estáveis e operam com 61,5%. A energia armazenada é de 12.227 MW mês e a energia natural afluente marca 7.552 MW med, correspondendo a 42% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 68,48% e 55,34% respectivamente. Já na região Norte a redução foi de 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 83,3% da capacidade. A energia armazenada marca 12.631 MW mês e ENA de 6.180 MW med, equivalente a 65% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,47%. No submercado do Sudeste/Centro-Oeste tiveram recuo de 0,2 p.p, e a capacidade está em 29,8%. A energia armazenada mostra 60.747 MW mês e a ENA é de 19.832 MW med, valor que corresponde a 67% da MLT. Furnas admite 31,74% e a usina de Itumbiara marca 9,43%. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 O Brasil e a mobilidade em um futuro de carros elétricos

A eletrificação da mobilidade deixou de ser uma agenda "para o futuro" para se tornar um tema para o momento. O investimento no setor, embora ainda tímido, tem se mostrado em franca evolução. De acordo com 1º Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica, divulgado em março pela Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), existe uma aceleração no crescimento da frota de veículos eletrificados leves de passageiros e comerciais. Pelo lado dos consumidores, a eletrificação dos veículos é uma necessidade “para ontem”. Com a mudança no regime de reajustes dos combustíveis no país, os preços têm oscilado bastante, provocando impactos sensíveis no orçamento das famílias. Logo, veículos movidos a eletricidade podem ser, além de ecologicamente mais “saudáveis”, economicamente mais viáveis e estáveis. É fato que os carros a combustão ainda levam vantagem em relação ao preço e a autonomia. Por outro lado, a vantagem econômica do elétrico está no custo por Km rodado, já que a energia elétrica é consideravelmente mais barata, além da recarga ser um processo mais simples do que as pessoas pensam, podendo ser realizado até em casa. Os sistemas de recuperação de energia embarcados no veículo, representam outra vantagem para os VEs. No entanto, a mobilidade elétrica depende de alguns fatores, como uma matriz energética eficiente e carregadores inteligentes de corrente contínua, que já são capazes de energizar as baterias de um veículo em curto intervalo de tempo e de forma segura. Para os veículos pesados, o planejamento da recarga é fundamental, de modo a aproveitar os instantes em que o veículo está parado e quando a demanda da rede estiver menor, diminuindo não só os riscos operacionais como também otimizando o uso da energia elétrica em um “horário mais barato”. Estes fatores, por si só, já deixam claro que um país que quer ter autonomia do petróleo, precisa necessariamente pensar em eletrificação. (Inside EVs – 23.06.2021)

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2 Enel X e Itaú fazem parceria em programa de compartilhamento de VEs

O Vec Itaú, projeto-piloto de compartilhamento de carros elétricos, criado em parceria com a Enel X, já funciona em São Paulo desde segunda-feira, 21. Ao todo, 500 colaboradores do Itaú devem ter acesso ao serviço, que funciona de forma semelhante às bicicletas compartilhadas. A expectativa é que o sistema seja expandido a partir do segundo semestre. As primeiras estações de carregamento serão instaladas em unidades administrativas que o banco mantém na cidade de São Paulo. A Enel X, empresa de soluções avançadas em energia do Grupo Enel, atua na alimentação elétrica dos veículos. Nesta etapa inicial, os modelos disponíveis são os modelos Jaguar I-Pace, BMW i3 e JAC iEV40, além do modelo Nissan Leaf. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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3 Volkswagen: eletrificação de carros deve evoluir mais devagar fora da Europa

A Volkswagen emitiu posicionamento oficial no Brasil para reforçar a visão de que a transição dos automóveis à tecnologia de emissão zero vai variar em ritmo de mercado a mercado, apesar da expectativa da marca alemã de aposentar definitivamente os motores convencionais a combustão interna na Europa entre 2033 e 2035. Após lembrar do objetivo de, até 2030, ter 70% de suas vendas na Europa em automóveis totalmente elétricos, a montadora observa no texto que a mudança deve acontecer “um pouco mais tarde” em outros mercados, já que há diferenças tanto entre estágios de desenvolvimento tecnológico quanto em clareza, no ambiente de política e de infraestrutura. Ao responder a questionamento sobre por que a marca não fixou metas específicas a todos os mercados, a Volkswagen sustentou que, por estar presente em 150 países, decidiu estabelecer estratégias de mobilidade elétrica compatíveis com as condições específicas de cada um. Segundo a fabricante, que tem o compromisso de alcançar neutralidade nas emissões de carbono até 2050, um ponto crucial no ritmo dessa transformação tecnológica será a rápida transição a energias renováveis - onde o Brasil tem posição privilegiada, como disse no mês passado ao Broadcast o presidente da Volks na América Latina, Pablo Di Si - e o estabelecimento de uma ampla rede de recarga de baterias, onde o País está atrasado. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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Inovação

1 Neoenergia vê boas perspectivas para o Brasil com hidrogênio

Após o anúncio do ministro Bento Albuquerque que as diretrizes para produção de hidrogênio no país devem sair em breve, a presidente adjunta da Neoenergia, Solange Ribeiro, também prevê que o país tem tudo para ser um player forte na área. Apesar do otimismo com o energético, a executiva ainda vê o momento como de análise e o preço como fator preponderante para o deslanche. A executiva vê metas globais de descarbonização e acesso universal sustentável à energia longe de serem cumpridas, mas comemora os que já foram alcançados até aqui na fonte eólica e solar. Para Cristina Pinho, do Instituto Brasileira do Petróleo e Gás Natural, o Brasil está mais perto do perfil ideal de matriz energética, com 48% de renováveis, contra uma média global de 14%. Segundo ela, o novo mercado de gás pode fazer o insumo competitivo e não desperdiçar as janelas de oportunidades. Ela também acredita no êxito do hidrogênio verde no país, lembrando que o tema vem sendo discutido já há muito tempo, sendo mais uma oportunidade de investimentos. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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2 Estados Unidos: NewHydrogen expande programa de pesquisa de hidrogênio verde

NewHydrogen, um desenvolvedor de tecnologias de energia limpa, anunciou que assinou um acordo para expandir ainda mais o acordo de pesquisa patrocinado existente com a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) nos EUA para desenvolver tecnologia para reduzir o custo da produção de hidrogênio verde. Com um orçamento maior, o novo contrato expande o escopo do programa de desenvolvimento de catalisador de reação de evolução de oxigênio (OER) com base em metais não preciosos. Os pesquisadores planejam ampliar o processo de estudos em eletrolisadores em uma fase posterior. Eventualmente, um eletrolisador produtor de hidrogênio totalmente funcional incorporando o catalisador REA da empresa, bem como o catalisador HER, servirá como um protótipo de referência para ajudar os fabricantes de eletrolisadores em todo o mundo a avaliar a tecnologia planejada da NewHydrogen para produzir hidrogênio verde de baixo custo. (Energy Global – 23.06.2021)

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3 Canadá lança Fundo de Combustíveis Limpos de US $ 1,5 bi

O Canadá lançou o Fundo de Combustíveis Limpos de US $1,5 bilhão com uma convocação de propostas para projetos que aumentem a capacidade do Canadá de produzir combustíveis limpos. O Ministro de Recursos Naturais, Seamus O’Regan Jr., fez o anúncio durante a Convenção Mundial de Tecnologias de Hidrogênio, organizada pela Associação Canadense de Hidrogênio e Células de Combustível e apoiada pela Associação Internacional de Energia de Hidrogênio. A chamada de propostas para projetos para aumentar a capacidade de produção de combustível limpo doméstico está aberta até 29 de setembro de 2021. A Natural Resources Canada fornecerá financiamento por meio de acordos de contribuição reembolsáveis condicionalmente de até 30% dos custos totais elegíveis do projeto, até um máximo de US $150 milhões, por projeto. (Green Car Congress – 22.06.2021)

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4 Austrália: HSA produzirá tecnologia que reduzirá o custo do hidrogênio verde

Visando cumprir a missão lançada pela agência científica nacional da Austrália, que tem como meta reduzir drasticamente o preço final do hidrogênio verde, a Hydrogen Systems Australia (HSA) está realizando um projeto P&D que desenvolverá eletrolisadores a pequeno e médio porte, tendo como meta atingir valores finais de hidrogênio abaixo de A $ 2 / kg até o ano de 2024. O P&D que é denominado como Project Shield, está criando uma tecnologia denominada como “disruptiva”, pois, não apenas reduzirá o preço de produção de hidrogênio “em até 90%” em comparação com os custos do eletrolisador atual, mas pode aumentar a eficiência em 2,5-3 vezes em comparação com os eletrolisadores PEM atuais. (H2 View– 23.06.2021)

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5 Suécia: KINTO apresenta veículo de célula a combustível´para serviços de car-sharing

A Toyota para novos serviços de mobilidade, KINTO, está introduzindo o novo veículo de célula a combustível (Toyota Mirai) em sua nova frota KINTO Share na Suécia. O objetivo da KINTO Share é democratizar a tecnologia de célula a combustível e dar aos clientes a possibilidade de experimentar o futuro da mobilidade do hidrogênio. O chefe de mobilidade da Toyota, acredita que ao disponibilizar o novo Mirai ao público por meio da nova frota é um passo importante rumo à sociedade do hidrogênio. (Toyota – 23.06.2021)

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6 IRENA: Hidrogênio renovável de baixo custo já pode estar ao alcance

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) publicou um novo relatório, no qual sugere que o hidrogênio verde acessível já pode ser obtido. O relatório analisa os custos de produção de hidrogênio, através das tarifas de energia solar no Oriente Médio, e apresenta o preço final em caso do sistema ser ligado à rede ou não. Com as tarifas de eletricidade solar no Catar (US $ 0,0157), Emirados Árabes Unidos (US $ 0,0135) e na Árabia Saudita (US $ 0,0104) seria possível que o hidrogênio verde fosse produzido por US $1,62/kg. O estudo analisou a queda dos custos dos eletrolisadores de hidrogênio, estimando uma queda de US$ 750/kW para US$ 350/kW. O documento também mostrou como 800 GW de capacidade de geração a carvão já poderiam ser substituídos por instalações de energia renovável, já que os custos da energia solar e eólica caíram sob o custo de operar usinas de combustível fóssil. Essa troca eliminaria 3 Gt de emissões de CO2, o equivalente a 20% do que a IRENA estima ser necessário para manter o aquecimento global a um máximo de 1,5ºC. Para acessar o relatório na íntegra clique aqui. (PV Magazine – 24.06.2021)

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Meio Ambiente

1 Acionamento de térmicas em tempo integral aumentará emissão de gases, diz IEMA

A localização e a tecnologia adotada nas usinas termelétricas que poderão ser acionadas em tempo integral devem aumentar os riscos à saúde pública pela poluição do ar e da pressão sobre os recursos hídricos, de acordo com o primeiro Boletim Leilão de Energia Elétrica, relativo aos leilões A-4 e A-5, que serão realizados na sexta, 25, elaborado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). Segundo o levantamento, esta iniciativa pode trazer restrições operacionais de fontes renováveis na matriz elétrica, aumento das emissões de gases de efeito estufa e o preço da energia elétrica, uma vez que o acionamento de térmicas em tempo integral encarece o preço do combustível. O IEMA explicou que planeja publicar esse boletim antes de cada leilão com a intenção de alertar sobre as possíveis implicações dos leilões com relação aos impactos ambientais. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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Energias Renováveis

1 Absolar: Brasil passa de meio milhão de conexões de GD solar

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) realizou um levantamento onde foi possível constatar que o Brasil ultrapassou a marca de meio milhão de conexões de geração própria de energia a partir da fonte solar fotovoltaica. Segundo a Absolar, em comunicado enviado à imprensa, desde 2012, a modalidade instalou cerca de 5,8 GW de potência operacional, sendo responsável pela atração de mais de R$ 29 bilhões em novos investimentos ao País. A geração própria de energia solar já está presente em 5.257 municípios e em todos os estados brasileiros. Entre os cinco municípios líderes estão Cuiabá (MT), Brasília (DF), Teresina (PI), Uberlândia (MG) e Rio de Janeiro (RJ), respectivamente. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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2 BV emite R$ 500 mi em títulos verdes para financiamento de painéis solares

O banco BV realizou a emissão de R$ 500 milhões em Letras Financeiras Verdes para financiamento de painéis de energia solar. Essa é a primeira emissão de uma LF Verde pública seguindo a resolução 8 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A operação foi lançada para o mercado brasileiro com vencimento de três anos a taxa de CDI + 1,40% ao ano e de seis anos com IPCA + 5,3%. Segundo o diretor de Atacado do banco, Rogerio Monori, o BV está reforçando sua agenda de investimentos que consideram os aspectos de sustentabilidade, social e de governança. “Temos o compromisso de financiar ou distribuir em mercado de capitais R$ 80 bilhões até 2030". (CanalEnergia – 23.06.2021)

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3 Fintech de energia solar, Solfácil recebe aporte de R$ 160 mi para expandir negócios

Em meio a ameaça de crise energética no País, a startup Solfácil, dedicada a financiamentos para a implementação de energia solar em residências e empresas, anunciou nesta quarta-feira, 23, o aporte de R$ 160 milhões para expandir o negócio pelo Brasil. No segundo semestre, o objetivo é lançar uma plataforma para companhias do segmento aperfeiçoarem o relacionamento com clientes e adquirirem materiais de instalação de painéis fotovoltaicos. A rodada de investimento, do tipo série B, foi liderada pela gestora americana QED Investors, fundo dedicado a startups de finanças (fintechs) e com diversas gigantes brasileiras no currículo, como Nubank e Loft. Também participou a Valor Capital Group, responsável por liderar a série A em 2020, de R$ 21 milhões. (Broadcast Energia – 22.06.2021)

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4 Aneel registra DRO para 2,888 GW em projetos de geração solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 2,888 gigawatts (GW) em projetos de geração de energia na fonte solar fotovoltaica. Os empreendimentos visam à produção independente de energia elétrica. Deste total, 1,850 megawatts (MW) são das usinas Icó, Caparidáceas Tapuia e Rio da Roça, que serão implantadas na cidade de Juazeiro, na Bahia, e pertencem à empresa Icó Energias Renováveis. Outros 988,4 MW são das usinas Fótons de São Matias 01 e Fótons de São Máximo 01 a 12, que pertencem à Casa dos Ventos. Elas serão construídas nos municípios de Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte e Tianguá, no Ceará. Em Várzea da Palma, no Estado de Minas Gerais, foi cadastrado DRO para a usina Xangrilá 4, de 10 MW. Ela pertence à Citlux Empreendimentos. Também foi registrado DRO para a usina Quinzin 1, da Quinzin Solar Energia, com 40 MW. Ela será construída no município de Pedra, em Pernambuco. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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5 Com crise hídrica, oferta de energia eólica pode dobrar em poucos meses

A atual crise hídrica tende a deixar como legado mais investimentos em energia eólica, solar e de biomassa. Só a eólica deve dobrar a oferta em poucos meses. Empresas buscam nessas fontes formas de se precaver de futuras secas, que tendem a se tornar mais frequentes com as mudanças climáticas, e veem a água como alvo de debates e perdendo espaço na geração energética. Para Luiz Serrano, sócio e diretor da RZK Energia, o custo elevado decorrente da crise hídrica será um grande acelerador para as decisões de investimento nessas fontes. Diferentemente do que ocorreu no racionamento de 2001, quando as hidrelétricas representavam cerca de 90% da geração do país, hoje elas respondem por 63,8%, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). E as fontes renováveis são relevantes: a eólica tem 9,2%, biomassa e biogás respondem por 9%, e a solar, por 1,7%. João Teles, pesquisador da FGV Energia, ressalta que a diversificação da matriz elétrica do país é a razão de a atual crise hídrica não ter se transformado, automaticamente, em uma crise energética. Neste cenário, energias ainda mais disruptivas, como a eólica offshore (com campos marinhos) e o hidrogênio verde, que ainda são promessas no país, devem ganhar velocidade. (O Globo – 23.06.2021)

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6 EOL Ventos de Vila Mato Grosso I tem 20,79MW liberados pela Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou as unidades geradoras UG4 a UG9, de 3,465 MW cada, totalizando 20,79 MW de capacidade instalada, da EOL Ventos de Vila Mato Grosso I. Localizada no município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte, a usina é de titularidade da EOL Potiguar B61 SPE S.A.. O início da operação comercial será a partir de 23 de junho. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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7 Irena: maioria das renováveis têm custos inferiores ao carvão mais barato

A quota de fontes renováveis que alcançaram custos mais baixos que a alternativa de combustíveis fósseis mais competitiva duplicou em 2020, aponta o relatório da International Renewable Energy Agency (Irena) divulgado nessa semana, indicando 162 GW ou 62% da geração limpa total adicionada com preços inferiores em relação a opção mais barata de carvão. Segundo o levantamento, a energia solar concentrada (CSP) decaiu 16%, a eólica em 13%, eólica off-shore 9% e a fotovoltaica em 7%. Com os custos baixos, as fontes também acabaram por reduzir gradualmente os custos operacionais existentes para os combustíveis fósseis. O relatório mostra ainda que as novas renováveis batem as centrais de carvão existentes em termos de gastos operacionais, desprezando a energia extraída do carvão como cada vez menos económica.“A tendência confirma que as renováveis de baixo custo são não só a espinha dorsal do sistema energético, mas que também permitirão a eletrificação em utilizações finais, como nos transportes, em edifícios e na indústria, desbloqueando ainda a eletrificação competitiva indireta por meio do hidrogénio verde”, finaliza o relatório. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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8 EUA proíbem importação de material de painel solar de empresas chinesas

O governo do presidente Joe Biden ordenou na quarta-feira a proibição das importações dos Estados Unidos de um importante material de painel solar da chinesa Hoshine Silicon Industry por causa de alegações de trabalho forçado, disseram duas fontes informadas sobre o assunto. O Departamento de Comércio dos Estados Unidos restringiu separadamente as exportações para Hoshine, três outras empresas chinesas e a paramilitar Xinjiang Production and Construction Corps (XPCC), dizendo que elas estavam envolvidos com o trabalho forçado de uigures e outros grupos minoritários muçulmanos em Xinjiang. As três outras empresas adicionadas à lista de banidos econômicos dos Estados Unidos incluem Xinjiang Daqo New Energy, uma unidade da Daqo New Energy; Xinjiang East Hope Nonferrous Metals, uma subsidiária da gigante manufatureira com sede em Xangai, East Hope Group; e Xinjiang GCL New Energy Material, parte da GCL New Energy Holdings. (Valor Econômico – 24.06.2021)

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9 América Latina e caribe têm um elevado potencial de energia renovável

A América Latina e caribe tem potencial de energia renovável 22 vezes maior do que a demanda de eletricidade esperada para 2050. A afirmação é de Adrián Moreno, consultor da Organização Latino-Americana de Energia (OLADE), em uma masterclass organizada pelo grupo educacional IMF Smart Education, intitulada "Energias renováveis na ALC: um setor com grandes oportunidades". Moreno disse que a região tem “grande potencial de crescimento graças à abundância de seus recursos renováveis que oferecem perspectivas muito benéficas para a matriz energética” e acrescentou que “o desenvolvimento das energias renováveis é a melhor opção para atender à crescente demanda do setor. sem aumentar as emissões de gases de efeito estufa e evitando o bloqueio de tecnologias intensivas em carbono”. (Energías Renovables - 23.06.2021)

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10 Espanha: grande transformação global na forma da nova economia verde e digital

Com a empresa de auditoria KPMG na Espanha, o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, fala sobre as oportunidades apresentadas pela profunda transformação da economia espanhola, os recursos do país e a importância das parcerias público-privadas: “A Iberdrola fez dos princípios ambientais, sociais e de governança (ESG) a base do seu modelo de negócio”, o que a levou a se tornar um líder global em energias renováveis e a envolver toda a sua cadeia de valor neste requisito. “Uma economia mais verde é também uma fonte de geração de riqueza e uma oportunidade de mudar nosso modelo econômico para um mais competitivo, mais próspero, mais resiliente e com mais e melhores empregos”. Além de outros pontos. (REVE - 23.06.2021)

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11 Filipinas define roteiro eólico offshore

O Departamento de Energia das Filipinas (DOE) lançou um projeto de Roteiro Eólico Offshore com o apoio do Grupo do Banco Mundial (WBG). Financiado por meio do Programa de Assistência à Gestão do Setor Energético (ESMAP) do WBG, o projeto visa identificar áreas nas Filipinas com alto potencial para o desenvolvimento eólico offshore. Também visa estabelecer metas eólicas offshore de curto e longo prazo; formular estratégias para integrar com sucesso a energia eólica offshore no portfólio de energia renovável (ER) do governo. De acordo com o co-líder do Programa de Desenvolvimento Eólico Offshore da WBG, Mark Leybourne, as primeiras estimativas indicam que as Filipinas "têm mais de 170 GW de potencial eólico offshore". (Renews - 23.06.2021)

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12 Consórcio de energia eólica continua trabalhando para melhorar a eficiência das turbinas

Um consórcio da GE Renewable Energy, LM Wind Power e TNO, está colaborando no projeto TIADE para desenvolver tecnologias e métodos de design para uma operação mais eficiente de rotores de turbinas eólicas de próxima geração e parques eólicos com grandes esteiras de rotor, e demonstrá-los em campo. O projeto TIADE alcançou um novo marco com a turbina eólica de pesquisa tornando-se totalmente operacional. As inovações desenvolvidas no projeto serão testadas na turbina em escala real de 130 m de diâmetro instalada recentemente em Wieringermeer, na Holanda. A turbina é movida por pás de duas peças, o que permite que os 12m externos das pás sejam substituídos por diversos bicos inovadores. (Energy Global - 23.06.2021)

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13 Artigo: “Expansão das fontes renováveis e o desafio da despachabilidade”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Dennis Bocuzzi, Felipe Bonaldo, Jov Nio Santos, Luane Valim e Victor Cardoso analisam a expansão do setor de energias renováveis e os desafios da operação do sistema elétrico com uma participação relevante de fontes renováveis. Os autores apresentam dados com os fatores que contribuíram para o crescimento expoente das energias renováveis e projeções com a expectativa de crescimento. Segundo os autores, leilões de energia, aumento dos contratos corporativos (PPAs), queda dos custos das energias renováveis e a crescente discussão acerca das práticas de ESG foram alguns dos drivers de crescimento. “As fontes renováveis possuem como característica principal a intermitência e não contribuem de forma sistêmica para a oferta de confiabilidade necessária em um sistema elétrico. Ou seja: há fornecimento de energia sem, necessariamente, esta energia ser entregue em períodos de alta demanda. Isso torna desafiadora a operação de um sistema com relevante participação de fontes renováveis.”, acrescentam os autores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.06.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Celse recebe autorização da ANP para importar GNL

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis autorizou a Centrais Elétricas de Sergipe a importar GNL no mercado de curto prazo, pelo período de dois anos, no volume de 3,020 milhões de metros cúbicos (m³) por ano, para abastecer a usina termelétrica Porto de Sergipe I, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União. A importação será feita por transporte marítimo e o local de entrega será o terminal de GNL em Barra dos Coqueiros, em Sergipe. (Broadcast Energia – 22.06.2021)

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2 Firjan estuda demanda por gás natural no Estado do Rio

A Firjan vai mapear a demanda por gás natural no Estado. O projeto foi idealizado para conhecer o mercado consumidor e entender a expectativa de demanda no curto, médio e longo prazos. “Queremos explicitar que realmente existe uma demanda para o gás natural, que o consumidor tem voz e que está esperando por esse insumo. Até agora, tudo que se trabalhou para a aprovação do novo marco legal é voltado para viabilizar a competição no lado da oferta de gás”, afirma Fernando Montera, coordenador de Relacionamento de Petróleo, Gás e Naval da entidade. Desde o início do ano, a Firjan estuda o segmento de gás. Até agora foi registrada uma demanda de 0,68 milhão de m³/dia. A federação acredita que haja um potencial de crescimento no Estado para 1,18 milhão de m³/dia nos próximos cinco anos e para 10,5 milhões de m³/dia em 10 anos. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

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3 Shell pretende participar de novos leilões de termelétricas

O presidente da Shell Brasil, André Araújo, afirmou que a companhia deseja participar de novos leilões de termelétricas e manter seu parque de construção em funcionamento. A expectativa da empresa é gerar mais 1.500 empregos, além dos 1.000 já existentes. O executivo revelou ainda o interesse de participar do programa de incentivo à reindustrialização do estado, que é chamado IndustrializaRJ. Além disso, ele comentou que pretende colaborar com o Grupo de Trabalho Intersecretarial Rio Carbono Zero, cuja meta é identificar as ações necessárias para tornar o estado neutro em carbono até o ano de 2045. “Estamos bastante ativos nesse debate, até pelos compromissos de redução de emissões do grupo no mundo. O foco da Shell é continuar investindo em projetos no Rio de Janeiro. O estado é o hub natural do gás natural no Brasil”, afirmou Araújo. (Petronotícias – 23.06.2021)

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4 Entrevista com Rana Adib

Em entrevista ao EnergiaHoje, Rana Adib, diretora executiva do REN21, afirma que muitos países ainda não apresentaram uma estratégia concreta para a descarbonização de matrizes de transportes e vê grande potencial para o Brasil diversificar seu mix de eletricidade e investir em outras fontes de energia renovável no futuro. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.06.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Governo fala em retomar projeto de abertura do mercado livre

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, falou em voltar a industrializar o Brasil por meio da energia barata. Nesse sentido estão no foco a Lei do Gás, já aprovada, e a modernização do setor elétrico que está na Câmara dos Deputados no PL 414. O ministro afirmou que a abertura total do mercado de energia é o outro pilar que ajudará na retomada da atividade industrial do país. Esse movimento que o governo pode ter sobre a energia vai ao encontro do efeito que o insumo deverá ter na inflação. Ele reforçou que é necessário “dar um choque na energia e nos alimentos”, lembrando do reajuste das bandeiras tarifárias que está para ser implantado pela Aneel. “Vocês [indústria] apoiaram e foram decisivos para os marcos do saneamento e do gás natural, não vamos chorar pela Eletrobras, temos a meta de liberalização do mercado de energia que continua, e vamos chegar lá”, comentou ele ao afirmar que o ponto foi retirado por haver disputa política sobre o tema. Ainda sobre a Eletrobras, Guedes comentou que os maiores jabutis nesse projeto foram resolvidos e os menores serão absorvidos pelo mercado de forma natural. Destacou ainda que os 8 GW em térmicas a serem contratadas têm custo 50% menor do que as que estão sendo despachadas constantemente atualmente. E ainda assegurou que o governo tem tomado cuidado para não ter choque de preços na energia em momento de crise hídrica. (CanalEnergia – 23.06.2021)

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Economia Brasileira

1 BC eleva previsão para crescimento do PIB em 2021 para 4,6%

O BC revisou sua projeção para o crescimento do PIB do Brasil em 2021 de 3,6% para 4,6%, repercutindo, principalmente, o resultado melhor do que o esperado no primeiro trimestre do ano — apesar do recrudescimento da pandemia — e os indicadores disponíveis para o trimestre corrente. As informações são do Relatório de Inflação (RI) de junho, divulgado nesta quinta-feira (24). “Adicionalmente, recuperação parcial da confiança dos agentes econômicos, medidas de preservação do emprego e da renda, prognóstico de avanço da campanha de vacinação, elevados preços de commodities e efeitos defasados do estímulo monetário indicam perspectivas favoráveis para a economia”, diz o BC em relatório. (Valor Econômico – 24.06.2021)

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2 BC eleva superávit na conta corrente para US$ 3 bi em 2021

O Banco Central elevou ligeiramente sua projeção de superávit na conta corrente do balanço de pagamentos, de US$ 2 bilhões para US$ 3 bilhões. “Permanece a projeção de ligeiro superávit na conta corrente (0,2% do Produto Interno Bruto – PIB), com mudanças pontuais em sua composição”, disse a autoridade monetária do Relatório de Inflação (RI) de junho, divulgado nesta quinta-feira (24). Na balança comercial, foi mantida a projeção do saldo em US$ 70 bilhões, enquanto se espera maior corrente de comércio, traz o relatório. As projeções de exportações passaram de US$ 256 bilhões para US$ 280 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 186 bilhões para US$ 210 bilhões. "A previsão de valor recorde das exportações é atribuída principalmente ao aumento disseminado dos preços das exportações, em especial minério de ferro, petróleo e soja. Por outro lado, as vendas de produtos manufaturados não devem recuperar o patamar de 2019, perdendo espaço na pauta", afirma o BC. (Valor Econômico – 24.06.2021)

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3 FGV: confiança do consumidor sobe e é a maior desde novembro de 2020

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) subiu 4,7 pontos em junho, para 80,9 pontos, maior resultado desde novembro de 2020 (81,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 4,2 pontos após seis meses consecutivos de queda. “A confiança dos consumidores segue trajetória de recuperação pelo terceiro mês consecutivo. Sob a ótica das famílias, a percepção é de melhora da situação atual e das perspectivas futuras. Pela primeira vez desde julho do ano passado, a intenção de compras de bens duráveis avança de forma mais expressiva, o que parece relacionado a um maior otimismo em relação ao mercado de trabalho nos próximos meses, ainda que existam diferenças entre as faixas de renda”, afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens. Em junho, houve melhora tanto da percepção dos consumidores sobre o momento atual quanto das expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA) aumentou 2,9 pontos, para 71,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) teve elevação de 5,9 pontos, para 88,3 pontos, ambos registrando o maior patamar desde novembro de 2020, mas ainda baixo em termos históricos. (Valor Econômico – 24.06.2021)

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4 FGV: IPC-S desacelera nas 7 capitais na 3ª medição de junho

A desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), para 0,57%, na terceira leitura de junho, vindo de 0,72% na medição imediatamente anterior, a segunda do mês, foi verificada nas sete capitais pesquisadas, informou a FGV em relatório. As cidades em que a FGV faz coleta — e nas quais houve recuo da alta de preços em relação à leitura imediatamente anterior — são: Salvador (1,00% para 0,81%), Brasília (0,53% para 0,48%), Belo Horizonte (0,33% para 0,25%), Recife (0,70% para 0,54%), Rio de Janeiro (0,56% para 0,43%), Porto Alegre (0,84% para 0,51%) e São Paulo (0,80% para 0,72%). (Valor Econômico – 24.06.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$4,9608 com variação de +0,54% em relação ao início do dia. Hoje (24) começou sendo negociado a R$4,9647 com variação de +0,08% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h53 o valor de R$4,9382 variando -0,53% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 23.06.2021 e 24.06.2021)

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Biblioteca Virtual

1 BOCUZZI, Dennis; BONALDO, Felipe; SANTOS, Jov Nio; VALIM, Luane; CARDOSO, Victor. “Expansão das fontes renováveis e o desafio da despachabilidade”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 COUTO, Fabio. Entrevista com Rana Adib.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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