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IFE: nº 5.134 - 29 de outubro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL sobre impactos da deterioração dos indicadores socioeconômicos brasileiros sobre a distribuição
2 MME acredita na conversão da MP 998 em lei este ano
3 Crédito tributário pode reduzir em 4,2% tarifa do consumidor A4
4 Pepitone: Brasil contratará mais R$ 88 bi em geração e transmissão até 2022
5 Aneel vê espaço para contratação de GD visando a melhoria no fornecimento
6 Superintendência da Aeel nega recurso da Abrace
7 PCH de 6 MW tem operação aprovada no Paraná
8 Liquidação do MCSD movimenta R$ 7,3 mi em setembro
9 CCEE centraliza informações de gestão das contas setoriais
10 Tarifas no mercado regulado podem ter queda de 4,2% em 2021

Empresas
1 Privatização da CEB não precisa de aval da Câmara Legislativa
2 Prejuízo da Cesp aumenta 645% no terceiro trimestre
3 Chilena ICSK conclui a entrega de 565 torres de transmissão para a etb na bahia
4 Estudo aponta que Copel Telecom é lucrativa
5 Debêntures incentivadas mostram sinais de recuperação
6 Com aumento da demanda geração ganha novo fôlego
7 State Grid lança relatório de seus projetos sociais no Brasil

Leilões
1 Evento da Aneel com APEX sobre leilão de transmissão reúne 600 investidores

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE detecta inconsistência no PLD da quinta semana de outubro
2 PPAs corporativos de energia podem bater recorde em 2020
3 Índice Comerc: consumo na eletromecânica sobe 8,7% em setembro

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 VEs crescem, mas ainda são 0,1% da frota em SP
2 Incentivos para VEs em SP
3 Renault Twingo Electric: O elétrico mais acessível do mercado
4 ACEA: infraestrutura de recarga de VEs na EU é insuficiente

5 ACEA: pontos de recarga na UE não estão bem distribuídos
6 Coréia do Sul: investimento de US$ 7,1 bi em projetos verdes
7 Ranking dos VEs mais vendidos por estado
8 SP lidera as vendas de VEs no Brasil

9 Nova bateria coreana promete 80% da recarga em 20 minutos

Inovação
1 Austrália do Sul lança prospecto sobre hidrogênio
2 Robex Resources: armazenamento de energia solar na África

Meio Ambiente
1 Relatório do movimento indígena vê 11 empresas "cúmplices na destruição"
2 Pacotes de estímulo apoiam combustíveis fósseis em vez de renováveis
3 MME integra LAB de inovação financeira para valoração ambiental das fontes

Energias Renováveis
1 PDE: Renováveis impulsionam expansão do setor até 2024
2 Restrições na transmissão ainda impedem uso total de renováveis no Nordeste
3 Siemens Gamesa alcança operação 100% renovável
4 Brasol projeta instalar 40 MW de GD até 2021

5 EDP Renováveis investirá R$ 200 mi em solar na PB
6 Atlético-MG se torna autossustentável com energia renovável
7 Flutuação de rotor de turbina eólica recebe declaração de viabilidade
8 Vestas assume JV de turbinas offshore

9 Aneel libera testes em aerogeradores

Gás e Termelétricas
1 Ministro anuncia investimentos de R$ 15,5 bilhões na área nuclear
2 Petrobras recebe aval para importar gás natural da Bolívia
3 Artigo de Luiz Pinguelli Rosa (UFRJ) sobre privatização da Petrobras
4 Artigo de Paula Kovarsky (Cosan) sobre abertura do mercado de gás
5 Artigo de Magda Chambriard (FGV) sobre despachos de térmicas inflexíveis

Economia Brasileira
1 Com reformas amplas, PIB pode crescer 46% até 2031, diz governo
2 Inflação começa a mostrar pressões mais disseminadas

3 Sachsida: Economia vai receber injeção de R$ 138 bi até dezembro
4 Sachsida: Redução de 10% no custo de contratação elevaria emprego em até 8%
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CÂMARA, Lorrane; FERREIRA, Daniel; OZORIO, Luiz. “Os impactos da deterioração dos indicadores socioeconômicos brasileiros sobre a distribuição de energia elétrica”.
2 ROSA, Luiz Pinguelli. “Privatização da Petrobras: um caso de jabuticaba brasileira”.

3 KOVARSKY, Paula. “A abertura do mercado de gás já começou”.

4 CHAMBRIARD, Magda. “Térmicas inflexíveis, despacho por ordem de mérito ou ambos?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL sobre impactos da deterioração dos indicadores socioeconômicos brasileiros sobre a distribuição

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, Lorrane Câmara, Daniel Ferreira e Luiz Ozorio, pesquisadores do GESEL, falam sobre os impactos que as crises financeiras e sociais geram sobre o equilíbrio das contas das distribuidoras. Os pesquisadores afirmam que há uma “dimensão dos impactos da pandemia sobre as distribuidoras pouco conhecida: o aumento dos furtos de eletricidade, tecnicamente denominado por perdas não técnicas (PNT). Nota-se que as PNT agravam, ainda mais, o desequilíbrio financeiros das distribuidoras, pois parte da energia furtada é paga pelo caixa e outra parte é paga consumidores normais, impondo, assim, um vetor de aumento das tarifas, dependendo do nível de perdas e da dificuldade de combatê-las, como é o caso do Estado do Rio de Janeiro.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.10.2020)

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2 MME acredita na conversão da MP 998 em lei este ano

O MME trabalha com a perspectiva de aprovação da MP 998 pelo Congresso Nacional ainda este ano. Por enquanto não há uma alternativa caso a matéria não passe pelo crivo do legislativo cujo prazo para análise é até fevereiro, por não contar nesse prazo o recesso do final de ano. No momento o MME está analisando as 205 emendas apresentadas ao texto original. De acordo com o secretário de Energia Elétrica do MME, Rodrigo Limp, essa confiança quanto a aprovação do texto decorre da interação com líderes no Congresso, que segundo suas palavras, demonstraram sensibilidade quando ao tema. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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3 Crédito tributário pode reduzir em 4,2% tarifa do consumidor A4

A devolução de créditos tributários decorrentes da retirada do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins pode levar a uma redução média de 4,2% nas tarifas dos consumidores cativos do subgrupo A4 já em 2021, segundo estimativa da TR Soluções. O número foi apresentado pelo diretor de Regulação da empresa, Helder Sousa, durante painel no Energy Solutions Show. A TR calcula que a tarifa desses consumidores deve crescer em média 6,8% no ano que vem. Com a captura para a modicidade tarifária de uma primeira parcela do total estimado em R$ 51,2 bilhões, a variação seria da ordem de 11 pontos percentuais, considerando que o aumento se transformaria em redução tarifária. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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4 Pepitone: Brasil contratará mais R$ 88 bi em geração e transmissão até 2022

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, informou, em mensagem direcionada para investidores estrangeiros, que o Brasil contratará por meio de leilões mais R$ 88 bilhões em investimentos nas áreas de geração e transmissão de energia até o final do governo Jair Bolsonaro. Em evento virtual, promovido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Pepitone afirmou que o segmento de transmissão responde pelo montante de R$ 28 bilhões em investimentos previstos nos leilões com realização programa até o final de 2022. O evento foi organizado pelo governo brasileiro para apresentar ao público estrangeiro os detalhes do próximo leilão de transmissão, marcado para 17 de dezembro. O certame prevê o investimento de R$ 7,4 bilhões para a construção de mais 1.958 Km de redes alta tensão com a oferta de 11 lotes. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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5 Aneel vê espaço para contratação de GD visando a melhoria no fornecimento

A contratação da geração distribuída como alternativa à realização de investimentos em expansão da rede de distribuição encerrou o primeiro dia do Energy Solutions Show (ESS) na terça-feira, 27 de outubro. A contração pontual e direta de energia pelas concessionárias é algo previsto pela regulamentação há 16 anos, no entanto, esse mecanismo até agora não vingou. Christiano Vieira da Silva, diretor da Aneel, abraçou o desafio de destravar essa pauta e acredita que há espaço para a contração eficiente de GD pelas distribuidoras. Embora a legislação autorize o repasse integral dos custos desse tipo de solução para os consumidores de energia até os limites estabelecidos pela regulação do setor elétrico, o tema é visto com cautela pelas concessionárias. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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6 Superintendência da Aeel nega recurso da Abrace

A Superintendência de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu negar provimento ao recurso interposto pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), em face do Despacho nº 2.867, de 6 de outubro de 2020, que fixou o valor do custo médio da energia e potência comercializadas pelos agentes de distribuição no Ambiente de Contratação Regulada em R$ 253,50/MWh para 2021. O recurso será remetido para a apreciação da diretoria da agência. (Diário Oficial - 29.10.2020)

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7 PCH de 6 MW tem operação aprovada no Paraná

A Aneel deliberou nesta quarta-feira, 28 de outubro, a operação comercial das duas turbinas da PCH Bedim, somando 6 MW de potência instalada entre os municípios paranaenses de Marmeleiro e Renascença. A usina pertence a empresa Santana Energética Ltda. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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8 Liquidação do MCSD movimenta R$ 7,3 mi em setembro

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de Energia Existente relativa a setembro. A operação envolveu R$ 7.373.748,72 e contou com 100% de adimplência. No total, 21 distribuidoras participaram da liquidação, sendo nove devedores e 12 credores. (Diário Oficial - 29.10.2020)


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9 CCEE centraliza informações de gestão das contas setoriais

A CCEE centralizou informações de gestão das contas setoriais Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e Reserva Global de Reversão (RGR), que assumiu há três anos, e lançou, na última segunda-feira (26/10) uma nova funcionalidade em seu sistema que permitirá a gestão de pagamento de subsídios e reembolsos e recebimento das cotas distintas, de forma integrada. Para tornar a gestão centralizada, foi realizada a integração do sistema da CCEE com o Banco do Brasil, o que permitirá que todas as transações efetuadas sejam atualizadas automaticamente, possibilitando o acompanhamento pelos usuários. Mais informações podem ser obtidas aqui. (Diário Oficial - 29.10.2020)

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10 Tarifas no mercado regulado podem ter queda de 4,2% em 2021

De uma alta média de 6,8% para uma redução média de 4,2%: esse é o impacto que o início da devolução dos créditos tributários decorrentes de apurações cobradas a maior dos consumidores pode ter nas tarifas de energia em 2021. As estimativas são da TR Soluções e consideram que esses créditos devem ter um impacto no fluxo de caixa das concessionárias de distribuição de R$ 51,2 bilhões. De acordo com o diretor de Regulação da empresa, Helder Sousa, as estimativas são válidas para os consumidores regulados conectados em A4 de 43 distribuidoras, responsáveis por 98% do mercado de distribuição e monitoradas por meio do Sete (Serviço de Estimativa de Tarifas de Energia). (Brasil Energia - 29.10.2020)

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Empresas

1 Privatização da CEB não precisa de aval da Câmara Legislativa

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) entendeu que a privatização da CEB Distribuição, braço da estatal responsável pelo fornecimento de energia elétrica, não precisa de aval da Câmara Legislativa do DF (CLDF). A decisão foi tomada em plenário, por quatro votos a dois, nesta quarta-feira (28). Segundo a Corte, "a desestatização da CEB Distribuição S.A., mediante alienação do seu controle acionário, não depende de prévia autorização legislativa específica". Os conselheiros entenderam que a medida "está em harmonia com o entendimento do Poder Judiciário". (G1 – 28.10.2020)

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2 Prejuízo da Cesp aumenta 645% no terceiro trimestre

A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) registrou prejuízo líquido de R$ 58,5 milhões entre julho e setembro deste ano, um aumento de 645% ante a perda de R$ 7,85 milhões observada em igual período de 2019. No trimestre, a receita operacional líquida atingiu R$ 470,52 milhões, 13,5% superior na comparação anual. Esse aumento na receita líquida foi compensado, em parte, pela elevação no custo de compra de energia, em R$ 49 milhões ante o terceiro trimestre de 2019 (+40%). Na estratégia de gestão do balanço energético, foram adquiridos entre julho e setembro 355 MW médios (+53% ante o comprado um ano antes), a um preço médio de R$ 213 por megawatt-hora (-8% no comparativo anual). (Valor Econômico – 28.10.2020)

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3 Chilena ICSK conclui a entrega de 565 torres de transmissão para a etb na bahia

A ICSK concluiu uma nova etapa dentro da construção de uma linha de transmissão de 500 kV para a concessionária ETB (Empresa de Transmissão Baiana S.A). A corporação chilena entregou 565 novas torres para a companhia baiana, divididas entre 429 torres estaiadas e 136 torres autoportantes, construídas em um trajeto de 265,84 km. “Para a ICSK, concluir este desafio, em um ano atípico como o de 2020, devido à pandemia, mostra que podemos alcançar nossos objetivos quando trabalhamos juntos na mesma direção, sem deixar de seguir os protocolos recomendados para nossa saúde, e mantendo o compromisso da excelência em nosso desempenho”, comemorou o diretor de operações da ICSK, Jell Andrade. Concluída essa etapa, a ICSK acumula agora 2.000 Km de linhas de transmissão instaladas no Brasil. (Petronotícias – 28.10.2020)

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4 Estudo aponta que Copel Telecom é lucrativa

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (28) sobre a privatização da Copel Telecom aponta que a empresa, que fornece internet para todas as regiões do Paraná, é lucrativa, estratégica para o estado e deveria se manter pública. A análise do Dieese, do Fórum em Defesa da Copel Telecom e do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR) diz que a empresa não é um entrave para o desenvolvimento da companhia, que tem mantido a capacidade de expansão. O leilão está marcado para 9 de novembro, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. O lance mínimo será de R$ 1,4 bilhão. A empresa tem 36 mil km de cabos de fibra óptica que levam internet de alta velocidade. Em 2019, a Copel Telecom faturou R$ 570 milhões. (G1 – 28.10.2020)

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5 Debêntures incentivadas mostram sinais de recuperação

A pandemia interrompeu a trajetória de crescimento das emissões de debêntures incentivadas, os títulos de dívida privada que financiam projetos de infraestrutura. Em um cenário de menor apetite a risco por parte dos investidores, sobretudo nos meses iniciais da crise sanitária, muitas empresas postergaram as captações. O segundo semestre, entretanto, já aponta para uma recuperação nas emissões e traz a perspectiva de em que 2021 o instrumento deverá renovar recordes. As debêntures incentivadas são a face mais evidente de uma mudança na matriz de financiamento de infraestrutura no Brasil que se desenha ao menos desde 2016, com o encolhimento da presença do BNDES e o crescimento da participação do mercado de capitais como principal fonte de funding de longo prazo para o setor. (Valor Econômico – 29.10.2020)

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6 Com aumento da demanda geração ganha novo fôlego

O ano de 2020 gerou menos energia e mais problemas para o setor elétrico brasileiro. Houve queda de consumo, aumento da inadimplência no mercado livre e das distribuidoras, além de atrasos nas importações de equipamentos para as usinas, o que poderá causar problemas em relação ao cumprimento legal de prazos estabelecidos nos contratos. A geração de energia elétrica no país, que chegou a cair mais de 10% em virtude das medidas de isolamento, ganhou fôlego, crescendo 4,9% na primeira quinzena de outubro em relação ao mesmo período do ano passado. “A perspectiva é de que continue subindo entre 3% e 4% até o fim do ano, comparados à carga do ano passado. Isso, com o isolamento cada vez menor e com a chegada do verão e do calor”, diz Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS. “A retomada vem acontecendo desde julho, mais rapidamente que o previsto”, afirma Alexei Vivan, diretor presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE) e advogado especializado no setor. (Valor Econômico – 29.10.2020)

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7 State Grid lança relatório de seus projetos sociais no Brasil

A State Grid Corporation of China (SGCC) divulgou nesta quarta-feira, 28 de outubro, o segundo Relatório de Responsabilidade Social Corporativo de suas empresas no Brasil. O livro reúne os projetos realizados pela holding brasileira, CPFL, NARI e CET durante o ano passado, quando a empresa aplicou mais de R$ 45 milhões no apoio a projetos sociais para diversas comunidades, promovendo cultura, educação, saúde e preservação do meio ambiente. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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Leilões

1 Evento da Aneel com APEX sobre leilão de transmissão reúne 600 investidores

Buscando atrair ainda mais investidores estrangeiros para o setor elétrico brasileiro a Aneel e a Apex-Brasil realizaram nesta quarta-feira (28/10) o evento virtual “Leilão de Transmissão 2020: oportunidades de negócios e investimentos no setor de energia brasileiro”, no âmbito do programa Invest in Brasil, que contou com a participação de cerca de 600 investidores de 28 países, incluindo Brasil, China, Estados Unidos, Espanha e França. (Aneel – 28.10.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE detecta inconsistência no PLD da quinta semana de outubro

A CCEE identificou uma inconsistência em dados de entrada no modelo computacional Decomp relativos ao cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) da quinta semana de outubro. A falha foi detectada no arquivo “DADGNL”, um dos parâmetros da formação de preços. O PLD não será republicado. Segundo a CCEE, a indicação do despacho antecipado por razão elétrica da termelétrica Santa Cruz, no Rio de Janeiro, foi considerado de forma equivocada. Essa operação é referente ao período entre 18:00 horas do dia 24/12 e 06:00 horas, para atendimento de critérios de segurança durante as festas de fim de ano. “A indicação seu deu devido à necessidade de atendimento a uma restrição elétrica interna ao submercado e, por não impactar na capacidade de intercâmbio entre submercados, não deveria ser representada na formação do PLD”, disse a CCEE em comunicado aos agentes. Para a próxima semana operativa, a primeira de novembro, esse despacho antecipado por razão elétrica não será considerado no cálculo do PLD. (Diário Oficial - 29.10.2020)

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2 PPAs corporativos de energia podem bater recorde em 2020

Os volumes globais de Power Purchase Agreements (PPAs) de energia estão acima do registrado em 2019 nos últimos três meses. De acordo com a BloombergNEF, até o final de setembro já são 14,9 GW contra 19,6 GW de todo o ano passado. Na comparação com o histórico desde 2010 já é o segundo maior volume de contratos. De acordo com Luiza Demôro, Brazil Lead Analyst and Climatescope Manager da BNEF, o Brasil é um dos destaques desse ranking, ao passo que os Estados Unidos apresentam um desempenho reduzido. E ainda há novos países entrando na lista, principalmente vindos da Ásia. O maior volume por região geográfica está nas Américas com 8 GW ao total. Dos principais consumidores que fecharam contratos, os cinco primeiros são de empresas de tecnologia sendo que as fontes eólica e solar são as mais contratadas. De um total de 9 GW, cerca de 6,5 GW são originados dessas duas fontes, sendo a maior parte solar. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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3 Índice Comerc: consumo na eletromecânica sobe 8,7% em setembro

O Índice Comerc, que apura o consumo de energia nos 11 principais setores da economia, mostra que o setor de Eletromecânica – que contempla a produção industrial de diferentes itens, desde componentes eletrônicos até eletrodomésticos – registrou em setembro alta de 8,7% em comparação a agosto, quinta alta consecutiva no ano; na comparação com setembro de 2019, o índice é de 11,48%. É a maior alta na comparação com o ano anterior desde maio de 2019, quando o consumo de energia do setor foi influenciado pela greve de caminhoneiros no início de 2018. Se excluídos os efeitos da greve, a alta é a maior registrada desde abril de 2018. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios das hidrelétricas nordestinas conectadas ao SIN chegam a essa quarta-feira, 28, com 57,1% de sua capacidade, após recuar 0,4% na última terça-feira, 27 de outubro, em relação ao dia anterior, segundo dados do ONS. A energia contida mostra 29.489 MW mês e a ENA segue em 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 60,89%. No SE/CO a vazão caiu 0,3% para 24,5%. A ENA armazenável está em 42% e a armazenada indica 49.929 MW mês. As UHEs Furnas e Serra da Mesa registram 28,61% e 27,38%. Na região Sul os níveis caíram 0,4% e o submercado opera a 25,4%. A energia armazenada afere 5.050 MW mês e admite 20% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 51,35% e 4,60%. Já no Norte do país o armazenamento hidroelétrico diminuiu 0,7% e os reservatórios trabalham com 31,7%. A ENA segue em 58% da MLT e a armazenada afere 4.783 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 25,11% de seu volume. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 VEs crescem, mas ainda são 0,1% da frota em SP

Em São Paulo, dos quase 6 milhões de carros, apenas 6,5 mil são elétricos ou híbridos. No primeiro semestre, as vendas desses veículos no Brasil cresceram 221% em relação ao mesmo período de 2019, ao passo que o mercado tradicional caiu 38%. A expectativa é que a expansão do mercado impulsione também a instalação de pontos de recarga, que tem crescido em comércios e condomínios. Segundo a prefeitura, a instalação de pontos públicos será sugerida no Plano de Ação Climática, que deve ser finalizado até dezembro. (O Globo – 29.10.2020)

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2 Incentivos para VEs em SP

Como incentivos, o paulistano com carro elétrico ou híbrido tem isenção do rodízio e direito a receber de volta 40% do IPVA, desde que o veículo pertença ao município, tenha valor de até R$ 150 mil e o proprietário não possua qualquer dívida com a prefeitura. Já a alíquota do IPVA, que atualmente é de 3%, vai passar para 4%, em 2021, em todo o estado. O aumento, que iguala o imposto de todos os veículos, foi aprovado na reforma administrativa do governo João Doria. (O Globo – 29.10.2020)

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3 Renault Twingo Electric: O elétrico mais acessível do mercado

O Renault Twingo volta a surpreender, com o lançamento de uma versão 100% elétrica. A chegada ao mercado acontecerá em janeiro de 2021 e com preços a partir dos 22.200€, que é o mais acessível de todo o mercado de automóveis elétricos. Graças à bateria de 22 kWh oferece uma autonomia de cerca de 270 km em ciclo WLTP City e de 190 km no ciclo WLTP Completo. O veículo carrega até quatro vezes mais depressa do que os seus concorrentes, nos postos de carregamento mais frequentemente encontrados no espaço público. (Automonitor – 29.10.2020)

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4 ACEA: infraestrutura de recarga de VEs na EU é insuficiente

Apesar do seu crescimento, as infraestruturas de carregamento de VEs disponíveis na UE são insuficientes para a forte procura de VE. Estas são as principais conclusões de um estudo anual da ACEA – Associação Europeia dos Construtores Automóveis. A procura por VEs na Europa aumentou 110% nos últimos três anos. Durante este período, no entanto, o número de pontos de carregamento cresceu apenas 58% – o que demonstra que o investimento nas infraestruturas não está a acompanhar o crescimento de vendas de veículos elétricos no velho continente. Atualmente, um em cada sete pontos de carregamento na Europa é um carregador rápido. Ao passo que os pontos de carregamento normais representam 171.239 unidades. (Fleet Magazine – 28.10.2020)

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5 ACEA: pontos de recarga na UE não estão bem distribuídos

Um estudo anual da ACEA – Associação Europeia dos Construtores Automóveis mostrou que, além de serem insuficientes, os pontos de carregamento na UE não estão distribuídos uniformemente pelos estados-membros. Quatro países (Países Baixos, Alemanha, França e Reino Unido) possuem mais de 75% dos pontos de carregamento elétricos na Europa. (Fleet Magazine – 28.10.2020)

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6 Coréia do Sul: investimento de US$ 7,1 bi em projetos verdes

O presidente da Coréia do Sul, Moon Jae-in, anunciou nesta quarta-feira que o país estabeleceu uma meta para atingir a neutralidade em carbono nos próximos 30 anos. O anúncio foi feito dois dias depois de o novo primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, declarar que o país se esforçará para se tornar neutro em carbono até 2050. A China, de longe o maior emissor de gases estufa do mundo, prometeu em setembro atingir a neutralidade em carbono até 2060. Moon disse que o país vai investir US$ 7,1 bilhões em projetos “verdes” e criará postos de recarga para veículos elétricos e movidos a hidrogênio. O governo planeja que mais 116 mil veículos desse tipo estejam nas ruas do país no próximo ano. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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7 Ranking dos VEs mais vendidos por estado

Um levantamento feito pela Mobiauto, plataforma de compra e venda de automóveis, mostrou modelos e marcas de VEs preferidos em cada estado. A Audi teve o seu melhor resultado no Paraná, com 37 unidades, seguido por SP, com 33 emplacamentos e MG com 13 exemplares. Segunda marca no ranking, a Chevrolet teve o seu melhor resultado em SP, com 36 VEs emplacados, seguido pelo Paraná, que comercializou 15 unidades. O terceiro lugar na preferência da marca vê um empate de três unidades da federação: Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Santa Catarina, com 9 exemplares cada um. Ainda falando das marcas, tanto a Jaguar quanto a Renault tiveram seu melhor resultado de vendas fora de SP. A primeira no RJ, com 20 emplacamentos, e a segunda no Paraná, com 15 unidades vendidas. Enquanto isso, a Tesla emplacou ao todo 23 unidades no país, sendo 18 deles no estado de SP. (Inside EVs – 29.10.2020)

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8 SP lidera as vendas de VEs no Brasil

Um levantamento feito pela Mobiauto, plataforma de compra e venda de automóveis, mostrou que SP lidera as vendas de VEs no país, com folga com 171 emplacamentos de VEs, seguido pelo Paraná, com 90 unidades e o RJ, que comercializou 41 veículos zero emissões desde o início do ano até agora. (Inside EVs – 29.10.2020)

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9 Nova bateria coreana promete 80% da recarga em 20 minutos

Fornecedora de bateria para veículos elétricos desde 2010, a SK Innovation promete ainda mais inovação nos próximos meses. Durante a InterBattery 2020, a empresa anunciou novidades para tornar o componente ainda mais eficaz. Realizada na Coreia do Sul, na última semana, a feira abrange a produção e desenvolvimento de baterias recarregáveis. A ideia é colocar a teoria em prática até meados de 2021. A intenção é elevar a velocidade de carregamento. E, não menos importante, a autonomia de condução. O intuito é trabalhar com baterias que permitam carregamento de 80% da capacidade em 20 minutos. Ou seja, rodar 800 km com duas recargas de 10 minutos. A empresa afirma que já testou um veículo elétrico com autonomia de 1.000 km em condições reais. E garante que o feito foi um sucesso. A bateria de nova geração promete até 1.000 ciclos de carga. (O Estado de São Paulo - 29.10.2020)

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Inovação

1 Austrália do Sul lança prospecto sobre hidrogênio

O governo do Estado da Austrália do Sul, na Austrália, lançará hoje seu prospecto sobre hidrogênio, detalhando três centros para posicionar a Austrália do Sul na vanguarda da produção e exportação global de hidrogênio limpo. Os três centros estão localizados em Port Bonython, Port Adelaide e Cape Hardy. Apenas um dos centros de hidrogênio poderia pelo menos dobrar a capacidade instalada atual de parques solares e eólicos no sul da Austrália. O Ministro de Energia e Mineração, Dan van Holst Pellekaan, disse que o prospecto mostra que os recursos eólicos e solares da Austrália do Sul podem sustentar a competitividade internacional do estado como exportador de hidrogênio limpo para a Ásia e outras regiões. “O hidrogênio está se transformando em uma virada de jogo na luta contra as mudanças climáticas e nosso objetivo é reduzir os custos para que seja uma opção comercialmente atraente para transporte pesado, geração de energia e uso industrial”, disse o ministro. (Energy Global - 28.10.2020)

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2 Robex Resources: armazenamento de energia solar na África

A mineradora canadense Robex Resources Inc disse na terça-feira que terá 3,9 MWp de energia solar e 2,6 MWh de capacidade de armazenamento de energia instalada na mina de Nampala em Mali, na África Ocidental. A Robex assinou um contrato de compra de energia (PPA) com a Vivo Energy, de propriedade conjunta da empresa de energia e commodities Vitol e Helios Investment Partners, por um período de cinco a quinze anos. A instalação solar ajudará a reduzir as emissões de CO2 da mina em cerca de 60.000 toneladas ao longo de dez anos, ao mesmo tempo em que estabiliza a produção de energia da mina e reduz os custos de produção, comentou o CEO da Robex, Benjamin Cohen. O sistema solar com bateria será integrado à usina térmica existente na mina. (Renewables Now - 28.10.2020)

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Meio Ambiente

1 Relatório do movimento indígena vê 11 empresas "cúmplices na destruição"

Em relatório divulgado no início da tarde desta terça-feira (27), a APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), a principal organização indígena do país, e a Amazon Watch listam onze empresas que consideram "cúmplices na destruição" da Amazônia e foco de conflitos com povos indígenas. São citadas quatro mineradoras, três empresas do agronegócio e quatro do setor elétrico (Energisa Mato Grosso, Bom Futuro Energia, Equatorial Energia Maranhão e Eletronorte). Sobre a Eletronorte, uma subsidiária da empresa estatal Eletrobrás, o relatório trata da construção de uma linha de alta tensão de Manaus (AM) a Boa Vista (RR) que cortará a terra indígena Waimiri-Atroari. Tramita no Senado um projeto de lei complementar "que pretende declarar a passagem de linhas de transmissão de energia elétrica por Terras Indígenas de relevante interesse público da União, destravando projetos em fase de estudos ou licenciamento". "Apesar de prever escuta e assegurar a compensação financeira às comunidades indígenas afetadas, o projeto não lhes dá poder de veto, o que na prática coloca seus interesses em segundo plano, mesmo se tratando de seus territórios. Além dos riscos que esses projetos representam para as Terras Indígenas, o temor dos Waimiri-Atroari é que ocorra, com o projeto da Eletronorte, uma nova tragédia em função da incapacidade do Estado de mitigar e impedir os impactos que toda grande obra costuma provocar na Amazônia: imigração descontrolada, disseminação de doenças, aumento da violência, conflitos e invasões de terras." (UOL [Coluna de Rubens Valente] – 27.10.2020)

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2 Pacotes de estímulo apoiam combustíveis fósseis em vez de renováveis

O relatório da Wärtsilä - Alinhando Estímulo com Transformação de Energia - destaca que US $ 5 bilhões em estímulos no Reino Unido e nos EUA foram alocados para apoiar a energia de combustível fóssil em comparação com apenas US $ 158 milhões para geração de energia limpa. A análise da Wärtsilä identifica que o estímulo energético do Reino Unido, alavancado para destravar o investimento do setor privado para a transição energética, poderia permitir que o Reino Unido alcançasse um sistema de energia renovável de 60% até 2025. Isso cortaria as emissões de carbono do setor de energia em 58% em comparação aos níveis atuais e colocaria o Reino Unido no caminho para cumprir sua meta de emissões líquidas zero até 2050. Nos EUA, se todo o estímulo atual comprometido para apoiar os setores de combustível fóssil (US $ 72 bilhões) fosse alocado para o avanço da transição energética para sistemas de energia renováveis e flexíveis, mais de 100 GW de nova capacidade de energia renovável poderiam ser alcançados. Isso poderia resultar em mais de 500.000 novos empregos em energia renovável. (Renews - 28.10.2020)

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3 MME integra LAB de inovação financeira para valoração ambiental das fontes

Trabalhando com um prazo de dois anos para definição dos estudos que irão embasar a criação de um mecanismo que valore os benefícios ambientais das tecnologias de produção de energia renovável no país, no contexto de discussão da MP nº 998, inclusive considerando requisitos técnicos de segurança energética, o MME trabalha no momento com um “grande diagnóstico” dos instrumentos existentes e que façam sentido para o Brasil. Em entrevista após um dos painéis da edição 2020 do Brazil Windpower na tarde dessa quarta-feira, 28 de outubro, a Chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do MME, Agnes M. da Costa, revelou que a pasta foi procurada recentemente pela CVM para tratar especificamente dessa valoração das fontes, passando a integrar as discussões e progressos envolvendo o LAB de Inovação Financeira, um fórum de interação multissetorial criado pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) para promover as finanças sustentáveis no país. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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Energias Renováveis

1 PDE: Renováveis impulsionam expansão do setor até 2024

A expansão da capacidade instalada de geração elétrica no Brasil virá de energias renováveis, conforme o PDE, que traçou metas para o setor até 2024. Hoje, os 660 parques eólicos, a maior parte na região Nordeste, contam com uma capacidade instalada de 17 GW e oito mil aerogeradores em operação. Se concretizadas as metas previstas, a matriz elétrica brasileira ampliará a participação de fonte eólica dos atuais 9,7% para 11,6% (24GW) e de solar de 1,8% para 3,3% (7GW), em 2024, de acordo com dados da EPE. Atualmente, tanto a matriz elétrica quanto a energética contam participação de renováveis acima da média mundial. No caso da elétrica, enquanto a média global é de cerca de 25%, a matriz brasileira tem 82,93% de suas fontes provenientes de renováveis. (Valor Econômico – 29.10.2020)

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2 Restrições na transmissão ainda impedem uso total de renováveis no Nordeste

O ONS está despachando térmicas fora da ordem de mérito e importando energia da Argentina e do Uruguai enquanto aguarda tanto a chegada das chuvas que permitam a recuperação do armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas como a conclusão de obras de transmissão que ainda impedem a transferência plena da produção de renováveis do Nordeste. O atraso em obras de transmissão que deveriam ter sido construídas pela espanhola Abengoa impede, em alguns momentos do dia, que o ONS utilize o máximo da geração eólica e solar no Nordeste. Isso porque o intercâmbio de energia entre subsistemas precisa atender a limites de segurança para não resultar em corte de cargas em outras regiões em caso de perturbações. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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3 Siemens Gamesa alcança operação 100% renovável

A Siemens Gamesa está liderando o caminho para um futuro mais limpo e agora é alimentada mundialmente por eletricidade de fontes 100% renováveis, com um consumo anual de eletricidade de mais de 180.000 MWh. Com essa conquista a empresa evita a emissão de mais de 80.000 toneladas de CO2 por ano - dobrando a economia obtida no ano anterior. A taxa de eletricidade renovável aumentou constantemente de 62% no ano fiscal de 2019 para 100% em 2020. A Siemens Gamesa possui ativos eólicos e solares que produziram mais de 390.000 MWh de eletricidade no ano. Isso é mais do que o dobro do consumo próprio da empresa, tornando a Siemens Gamesa um produtor líquido de eletricidade renovável. Os ativos estão localizados na Espanha, Dinamarca, Índia e EUA. (REVE - 28.10.2020)

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4 Brasol projeta instalar 40 MW de GD até 2021

A Brasol prevê alcançar entre 35 MW e 40 MW de geração solar distribuída em operação no país até o fim de 2021, em cerca de 28 projetos. Para tanto, serão necessários investimentos de aproximadamente R$ 150 milhões. Recentemente, a multinacional Siemens adquiriu 49% da Brasol, por meio da área de private equity, Siemens Financial Services. Atualmente, a Brasol está construindo seis usinas solares no Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins, que somam quase 6 MW, para fornecimento de energia a um cliente comercial. A previsão de início de operação das plantas é janeiro de 2021. (Brasil Energia - 29.10.2020)

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5 EDP Renováveis investirá R$ 200 mi em solar na PB

A EDP Renováveis assinou protocolo de intenções com o governo da Paraíba, na última segunda-feira (26/10), para construção de usinas solares no município de São José de Lagoa Tapada, no sertão do estado. O projeto tem 60 MW de potência e prevê instalação de cerca de 200 mil painéis solares. O investimento inicial no empreendimento é de R$ 200 milhões. Serão criados 900 empregos diretos e indiretos na fase de construção. A empresa já tem em seu radar projetos nos municípios de Pocinhos, Areial e Solânea, segundo o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Rômulo Polari Filho. (Brasil Energia - 29.10.2020)

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6 Atlético-MG se torna autossustentável com energia renovável

O Atlético Mineiro se tornou o primeiro do País a ser autossustentável em energia, produzindo o que consome nas suas quatro estruturas, sendo ela toda limpa e renovável. Através de um acordo comercial, o clube e a Solatio Energia Livre agora são parceiros para a geração de energia fotovoltaica. A produção é utilizada para abastecer a Cidade do Galo, o centro de treinamentos do clube, a sede administrativa no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, além dos seus espaços sociais. Para alimentar essas estruturas, a Solatio montou, na cidade de Verdelândia, no norte de Minas Gerais, a Usina do Galo, onde é gerada a energia fotovoltaica. A usina possui área de 3 hectares, tendo em sua estrutura 2.700 módulos, capazes de gerar uma potência de 750 KW, sendo que a sua produção média mensal é de 200 MW. O acordo está inserido em um modelo de geração distribuída, que envolve a Cemig. (O Estado de São Paulo - 29.10.2020)

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7 Flutuação de rotor de turbina eólica recebe declaração de viabilidade

A DNV GL, o maior recurso mundial de especialistas em energia independentes e organismo de certificação, concedeu à engenharia aerodinâmica uma declaração de viabilidade para seu conceito de turbina eólica flutuante de rotor duplo nezzy. Esta declaração, baseada nos serviços de qualificação de tecnologia da DNV GL, confirma que o flutuador foi projetado de acordo com os padrões de segurança, qualidade e desempenho de última geração. A declaração permite que a empresa entre no próximo nível de desenvolvimento de protótipo. O flutuador inovador é projetado como uma estrutura de concreto autocompensador fixada ao solo por um sistema de amarração de ponto único. As duas turbinas são montadas em uma estrutura de torre estaiada otimizada para levantamento e arrasto, em forma de lente e gerarão um total de 15 MW. (Energy Global - 29.10.2020)

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8 Vestas assume JV de turbinas offshore

A Vestas, fabricante líder global de turbinas eólicas, assumiu a propriedade total de sua joint venture de turbinas offshore, MHI Vestas. A empresa dinamarquesa revelou na quinta-feira que adquiriu metade dos negócios offshore da Mitsubishi Heavy Industries. A MHI terá uma participação de 2,5% na Vestas e um assento no conselho em troca. A transação com todas as ações está avaliada em cerca de €709 milhões. A Vestas tem como meta o status de líder de mercado em energia eólica offshore até 2025 e já anunciou uma nova plataforma de tecnologia. O fornecedor rival Siemens Gamesa é líder de mercado em turbinas eólicas offshore. (Greentech Media - 29.10.2020)

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9 Aneel libera testes em aerogeradores

A Aneel autorizou a Serra do Vento Energética a iniciar os testes no aerogerador UG6, de 3,4 MW da central Serra do Vento, localizada em Sento Sé (BA). (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Ministro anuncia investimentos de R$ 15,5 bilhões na área nuclear

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou nesta quarta-feira, 28 de outubro, durante o XI Seminário Internacional de Energia Nuclear, a cifra de R$ 15,5 bilhões nos próximos anos para a retomada do setor, com a expectativa de ampliação de exportação de urânio/yellow cake para 1,5 tonelada/ano e projeções para geração de emprego e renda positivas para o País: o plano de aceleração, construção e operação de Angra 3 com previsão de geração de 9.300 empregos e a retomada de Caetité, gerando 1.800 empregos e em Santa Quitéria, somados implantação e operação, 4.500 novos empregos. (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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2 Petrobras recebe aval para importar gás natural da Bolívia

O MME autorizou a Petrobras a importar até 10,08 milhões de m³ por dia de Gás Natural da Bolívia para o mercado termelétrico nacional. A autorização tem validade até o final desse ano e prevê também até 1 milhão de m³ adicionais ao dia, referente ao Gás Natural de Uso do Sistema de Transporte – GUS. De acordo com a decisão do MME, publicada no DOU desta quarta-feira, 28 de outubro, por meio da portaria nº 390, a matéria-prima deverá ser entregue pelo Gasoduto entre os dois países, com local de entrega próximo à cidade de Corumbá (MS). (Agência CanalEnergia – 28.10.2020)

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3 Artigo de Luiz Pinguelli Rosa (UFRJ) sobre privatização da Petrobras

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobras e professor da Coppe/UFRJ, fala sobre o caso de privatização da Petrobras. O professor afirma que “Enquanto o presidente faz performances para o público, o ministro Paulo Guedes vende sorrateiramente pedaços da Petrobras e anuncia o mesmo para a Eletrobras. Já vendeu a preço de banana o controle de gasoduto e da distribuidora BR, da Petrobras. Agora, pretende apurar cerca de R$ 50 bilhões com a venda do controle das refinarias —ou seja, uma ninharia, pois só de lucro em 2019 a Petrobras recebeu R$ 40 bilhões.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.10.2020)

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4 Artigo de Paula Kovarsky (Cosan) sobre abertura do mercado de gás

Em artigo publicado pela Agência Brasil Energia, Paula Kovarsky, Head of US Office e diretora de Relações com Investidores da Cosan, fala sobre a abertura do mercado de gás no Brasil. A autora afirma que, “ainda que o debate atual esteja centrado em algumas divergências setoriais que precisam ser endereçadas, o caminho necessário para conectar suprimento ao mercado, de fato, já foi traçado. Sooner rather than later um produtor de gás diferente da Petrobras conseguirá vender sua produção para outros players e distribuidoras e consumidores livres terão finalmente alternativas reais de suprimento dessa commodity. O desafio agora é manter o foco e evitar que discussões pouco profundas se tornem pedras nesse caminho. O Brasil já perdeu tempo demais.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.10.2020)

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5 Artigo de Magda Chambriard (FGV) sobre despachos de térmicas inflexíveis

Em artigo publicado pela Agência Brasil Energia, Magda Chambriard, consultora na FGV Energia, fala sobre a nova lei do gás e os despachos de térmicas inflexíveis. A autora afirma que “se, por um lado, o governo defende o despacho por ordem de mérito, ressaltando a necessidade de competição entre as diversas fontes para obtenção de energia a preços acessíveis para a sociedade, por outro, também é verdade que essa mesma sociedade se beneficiaria de mais gás no mercado a preços acessíveis e de projetos greenfield de infraestrutura que pudessem trazer emprego e renda, principalmente em momento de grave depressão, como o que estamos vivendo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.10.2020)

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Economia Brasileira

1 Com reformas amplas, PIB pode crescer 46% até 2031, diz governo

Tendo como norte a elevação do IDH, o governo lançou ontem a Estratégia Federal de Desenvolvimento (EFD) para o período de 2020 a 2031, que tem como pano de fundo a agenda de reformas. Dependendo do andamento delas, as projeções para o crescimento econômico e o avanço social melhoram em velocidade maior ou menor. “Desde os anos 1980, o Brasil não tem um documento com uma visão de futuro”, disse o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade. Ele afirmou que não se trata de um instrumento de planejamento centralizado, como houve nos governos militares. Nem de algo que aumente o papel do Estado na economia, o que seria contrário ao pensamento da atual equipe de governo. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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2 Inflação começa a mostrar pressões mais disseminadas

A alta mais disseminada dos preços no IPCA-15 de outubro acendeu um sinal de alerta e mostrou que o repasse das pressões de custos no atacado não está mais limitado somente à parte de alimentação. Ao mesmo tempo, o nível bastante pressionado das cotações agropecuárias indica que a inflação de alimentos vai continuar incomodando, e mesmo o setor de serviços, que teve o nível de atividade mais afetado pela pandemia e se recupera mais lentamente, já deu sinais incipientes de reaceleração. Em outubro, o IPCA-15 ficou em 0,94%, o maior para o mês desde 1995, com alimentação no domicílio atingindo 16,8% em 12 meses. Na segunda prévia de outubro, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 20,56% em 12 meses até setembro, com alta de 28,64% no atacado. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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3 Sachsida: Economia vai receber injeção de R$ 138 bi até dezembro

A economia deve ter uma injeção de cerca de R$ 138 bilhões de recursos até dezembro, disse o secretário de Política Econômica do ME, Adolfo Sachsida. Segundo ele, depois de comércio e indústria comandarem o bom desempenho do PIB no trimestre passado, agora é a vez de o setor de serviços liderar a recuperação da atividade. Com isso, acredita, este trimestre terá uma boa performance, consolidando a retomada e dando tração para o crescimento em 2021. Ele confirma a projeção de queda do PIB neste ano em 4,7% e destaca que o mercado e organismos internacionais, que estavam com números piores, agora convergem para o projetado pela SPE. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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4 Sachsida: Redução de 10% no custo de contratação elevaria emprego em até 8%

A retomada do emprego é um dos desafios para a recuperação da economia e a sociedade precisará “fazer escolhas”, via Congresso Nacional, no que diz respeito ao mercado de trabalho formal, defendeu há pouco o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. De acordo com ele, uma redução de 10% no custo de contratação poderia levar a um aumento de 3% no emprego formal. Se essa redução se der na contratação de trabalhadores de baixa qualificação, a alta no emprego formal seria de 8%. Sachsida defendeu também uma agenda de modernização das normas regulamentadores de saúde e segurança, com o objetivo de "aumentar o emprego e a produtividade". (Valor Econômico – 28.10.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$5,7599 com variação de +0,31% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$5,7845 com variação de +0,43% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 9h57 o valor de R$5,7763 variando -0,14% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.10.2020 e 29.10.2020)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; CÂMARA, Lorrane; FERREIRA, Daniel; OZORIO, Luiz. “Os impactos da deterioração dos indicadores socioeconômicos brasileiros sobre a distribuição de energia elétrica”.

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2 ROSA, Luiz Pinguelli. “Privatização da Petrobras: um caso de jabuticaba brasileira”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 KOVARSKY, Paula. “A abertura do mercado de gás já começou”.

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4 CHAMBRIARD, Magda. “Térmicas inflexíveis, despacho por ordem de mérito ou ambos?”

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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