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IFE: nº 5.381 - 22 de novembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Projetos piloto e o processo de inserção do hidrogênio na economia: Uma análise da parceria Austrália- Japão”
2 GESEL: Importação de energia cresce 63% com crise hídrica no país
3 Minas e Energia: Saída para evitar aumento na conta de luz segue sem definição
4 MP do novo socorro às distribuidoras de energia deve sair na próxima semana
5 Agenda Regulatória 2022/2023 é tema de audiência pública
6 Experiência portuguesa com transição energética, digitalização e hidrogênio verde é apresentada à Aneel
7 Camex reduz imposto de importação de produtos ligados à produção de energia
8 Abren avalia alternativas à retirada de artigo no PL 1917

Transição Energética
1 COP-26: união entre países mostra que é possível reduzir aquecimento global
2 EUA: Câmara aprova Build Back Better Act dos EUA

3 EUA: Corredores de transmissão são necessários para conectar os consumidores à eletricidade com emissão zero em CO2
4 Intersect garante € 2,3 bi para impulso de energia limpa nos EUA
5 Europa: Seis analistas debatem no Kursaal como acabar com a dependência energética
6 O lado bom: nossas perspectivas para o mercado fotovoltaico europeu em 2021
7 Espanha: Ilhas Baleares aumentam o orçamento de Transição de Energia em 71,8%
8 Espanha: Navarra está comprometida com a reabilitação energética em ambientes rurais
9 CanREA lança um apelo à ação para tomadores de decisão do setor elétrico para alcançar metas liquidas de carbono zerado
10 Antípodas, o projeto de exportação de energia renovável para a Ásia por meio de um cabo submarino
11 NERC: Condições meteorológicas extremas, baixa hidrelétrica e escassez de combustível podem ameaçar a rede em várias regiões neste inverno
12 Capacitar proprietários de residências é a chave para a transição energética
13 Bunge prevê diminuir emissões em 25% até 2030

Empresas
1 Participação eólica da Eletrobras
2 Petrobras ignora transição energética e mantém renováveis fora de novo plano de investimentos
3 Alupar vai pagar mais de R$ 70,3 mi em dividendos
4 Cemig abre chamada de R$ 140 mi para projetos de eficiência energética
5 Defensoria Pública entra com ação judicial contra Amazonas Energia
6 Pontoon investe em projetos para descarbonização

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 25,3%, diz ONS
2 ONS: Carga continua a desacelerar e previsão é de queda em novembro
3 ONS: CMO médio aumentou

4 ONS reduz projeção de chuvas em hidrelétricas em novembro

5 Aneel libera operação comercial de 7,6 MW de UTE no PR

6 Anace: Descolamento do preço de energia pode gerar custo de R$ 7 bi/mês

7 Light começa obras em túnel que interliga reservatórios no Sul Fluminense

8 Pará: Após apagão de 14h, energia elétrica é restabelecida em cidades

9 Neoenergia energiza trecho de LT na Paraíba

Mobilidade Elétrica
1 SP inicia teste com ônibus elétrico chinês que será nacionalizado
2 Presidente da CBMM explica as vantagens da utilização do nióbio mineiro
3 Investimento da Americanas em frota de carros elétricos
4 Ford cancela planos de desenvolver veículos elétricos em parceria com a Rivian

5 Kia vai lançar 11 novos carros elétricos até 2026 e quer liderança global
6 Noruega apresenta primeiro cargueiro elétrico autônomo do mundo
7 NIO abre 1° ponto de troca de bateria na Europa
8 Motores elétricos da chinesa Evergrande se tornarão europeus

Inovação
1 Futuro da mobilidade aérea passa, entre outros aspectos, pelos aviões de hidrogênio
2 MIT Reap Rio abre inscrições para formação de startups de energia
3 El Salvador quer construir 'Cidade Bitcoin' abastecida com energia de vulcão

Energias Renováveis
1 Geração distribuída acumula 7,73 GW no Brasil
2 Governo de MG isenta ICMS de importação de equipamentos solares e eólicos
3 Neoenergia Brasília instala usinas de GD em campus da UnB
4 Evolua Energia capta R$ 123 mi em CRI verde para implantação de cinco usinas solares

5 Órigo lança projeto para estimular trabalho feminino em fazendas solares
6 Geração eólica ultrapassa os 20 GW de capacidade instalada no Brasil
7 Instituto Totum recebe aval da Climate Bonds Initiative para certificação de Green Bonds
8 Fórum onshore potiguar apresentará planos das operadoras e oportunidades para a cadeia fornecedora

9 Biomassa sólida continua a liderar as aplicações de bioenergia em todo o mundo

10 Começa a construção do primeiro grande parque eólico offshore nos Estados Unidos

11 Capacidade instalada de energia renovável da China chega a 1 bilhão de kW

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; BOTELHO, Vinicius; BRITO, Kalyne; THOMAS, Allyson; CHAVES, Ana Carolina. “Projetos piloto e o processo de inserção do hidrogênio na economia: Uma análise da parceria Austrália- Japão”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Projetos piloto e o processo de inserção do hidrogênio na economia: Uma análise da parceria Austrália- Japão”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do GESEL), Ana Carolina Chaves (pesquisadora do GESEL), Vinicius Botelho, Kalyne Brito e Allyson Thomas (pesquisadores juniores do GESEL) analisam como a experiência com projetos piloto de hidrogênio pode contribuir para o desenvolvimento da economia do hidrogênio. Segundo os autores, “o desenvolvimento de projetos-piloto é umas das estratégias mais utilizadas para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva de hidrogênio, uma vez que colaboram para o teste de novas tecnologias, modelos de negócios, bem como para o desenvolvimento de questões normativas e regulatórias. Tendo em vista, que as relações comerciais e econômicas entre a Austrália e o Japão são bem consolidadas, os autores fizeram um estudo de caso com o projeto piloto desenvolvido entres os dois países, Hydrogen Energy Supply Chain (HESC), visando identificar suas contribuições para o desenvolvimento da cadeia de suprimentos de hidrogênio”. Os autores concluíram que “o projeto piloto HESC é capaz de fornecer um conhecimento singular para toda a cadeia do H2, inclusive nacional, contribuindo ao desenvolvimento de uma normatização adequada, bem como à análise e compreensão de casos bem-sucedidos com a exportação de hidrogênio.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.11.2021)

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2 GESEL: Importação de energia cresce 63% com crise hídrica no país

Dados do Ministério da Economia mostram que de janeiro a outubro de 2021 as compras de energia elétrica cresceram 63,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado. O cenário deste ano contrasta com o do ano passado, quando as importações de energia elétrica caíram 4,8% de janeiro a outubro, na comparação com o mesmo período de 2019. No ano pré-pandemia, as importações de energia elétrica haviam caído 11%. O recorde de importação de energia elétrica ocorreu em outubro deste ano, quando o Brasil comprou US$ 344 milhões de seus vizinhos, ultrapassando o pico anterior de fevereiro, quando havia comprado US$ 311 milhões. “A falta de chuva, e a crise hídrica decorrente, explica esse cenário. As vendas da Argentina e do Uruguai só ocorrem quando os preços aqui estão muito altos, porque em geral esses países disponibilizam geradores baratos para seu mercado doméstico e os caros para exportação”, afirma Roberto Brandão, pesquisador do Gesel, da UFRJ. Brandão afirma que até três meses atrás o Brasil só comprava da Argentina e do Uruguai quando deixava de acionar uma termelétrica cara aqui para importar o gerado em uma de fora, que estava mais barata. Entre janeiro e outubro, o Brasil comprou US$ 670 milhões da Argentina, uma alta de 7.503,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Importou ainda US$ 266 milhões do Uruguai, uma alta de 3.784,8%, e US$ 1,08 bilhão do Paraguai, o que representou queda de 10,8%. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 22.11.2021)

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3 Minas e Energia: Saída para evitar aumento na conta de luz segue sem definição

Uma das saídas estudadas pelo governo para evitar o aumento de 21% na conta de luz em 2022, o socorro às distribuidoras de energia ainda não tem definição no Ministério das Minas e Energia. A demora em estipular os valores e modelo para nova rodada de empréstimos às empresas têm preocupado o setor. Os empréstimos visam cobrir o rombo causado pelo custo do acionamento das usinas térmicas devido à escassez hídrica. O objetivo é evitar o aumento integral de 21% na conta e diluí-lo ao longo dos próximos anos. O ministério afirmou em nota que a ideia é atender a todas as distribuidoras que apresentarem problemas. A pasta diz que ainda avalia as condições dos empréstimos, como prazos e taxas de juros, "tendo em vista a preocupação em relação à tarifa de energia’" e "a capacidade de pagamento do consumidor brasileiro". Marcus Madureira, presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica, disse ao Painel que o cronograma repassado pela pasta prevê a edição de uma Medida Provisória sobre o tema ainda em novembro e a liberação dos recursos em janeiro. (Folha de São Paulo – 20.11.2021)

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4 MP do novo socorro às distribuidoras de energia deve sair na próxima semana

O governo deve publicar na próxima semana uma Medida Provisória (MP) com as regras para o novo programa de socorro financeiro às distribuidoras de energia elétrica. O valor do empréstimo com bancos privados será de aproximadamente R$ 15 bilhões. Segundo fontes a par das tratativas, o prazo de pagamento ainda não está fechado, embora as negociações caminhem para que ele seja de cinco anos, como forma de mitigar a alta nas tarifas de energia para os consumidores. O financiamento será nos moldes da Conta Covid, criada em 2020 para amenizar os efeitos econômicos que a pandemia do novo coronavírus trouxe para as concessionárias de distribuição de energia, como aumento da inadimplência irrecuperável e sobrecontratação, além do descasamento no caixa das empresas. Desta vez, o socorro vem para mitigar os efeitos do acionamento de termelétricas para atender à demanda do Sistema Interligado Nacional (SIN) durante a fase mais aguda da crise hídrica. A energia gerada por essas usinas custa, em média, sete vezes mais do que em relação à das hidrelétricas. (O Estado de São Paulo – 21.11.2021)

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5 Agenda Regulatória 2022/2023 é tema de audiência pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu, nessa sexta-feira (19/11), audiência pública para discutir com a sociedade a elaboração da Agenda Regulatória para o biênio 2022/2023. A sessão virtual, que contou com 36 contribuições, foi transmitida ao vivo pelo canal da Aneel no YouTube e acompanhada por mais de 65 pessoas. A Agenda Regulatória proposta para o biênio 2022/2023 contém 80 atividades com entregas para 2022 e ainda 17 atividades indicativas previstas para o ano de 2023. A expectativa que sejam publicadas 40 novas resoluções normativas em 2022. Nesse caso, a aneel incorporou as contribuições recebidas na Tomada de Subsídios nº 013/2021, promovida pela Agência no período de 2 a 29/9/2021, que recebeu 518 contribuições de 37 participantes, das quais 65% foram aceitas total ou parcialmente. (Aneel – 22.11.2021)

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6 Experiência portuguesa com transição energética, digitalização e hidrogênio verde é apresentada à Aneel

A Aneel realizou nos dias 18 e 19/11 visitas técnicas às instalações da EDP e ao centro de controle da E-Redes, empresa de distribuição do mesmo grupo, em Lisboa, Portugal. O propósito da iniciativa foi conhecer a experiência do país com a transição energética e a digitalização – com foco nas boas práticas adotadas pelo país diante dos desafios de conexão de fontes intermitentes de energia à rede de distribuição, incluindo as geradas pelo próprio consumidor. Outro tema central na reunião foi a regulação do hidrogênio verde e a experiência europeia das regras do comitê europeu do hidrogênio verde. O roteiro de visitas contemplou, ainda, discussões sobre os marcos regulatórios em Portugal e na União Europeia, além da experiência portuguesa com segurança cibernética, gestão de crise, análise de dados e indicadores de qualidade. (Aneel – 19.11.2021)

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7 Camex reduz imposto de importação de produtos ligados à produção de energia

O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou uma medida que reduz as alíquotas do Imposto de Importação sobre produtos ligados à produção de energia no país. A regra irá zerar a tarifa de importação de partes de reatores nucleares; reduzir a alíquota para painéis solares de 12% para 6%; baixar de 18% para 9% o imposto para determinados tipos de bateria de lítio e de 14% para 7% para conversores de corrente contínua. Nesse caso, a medida foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (19/11) e está prevista para entrar em vigor em sete dias. Em nota, o Ministério da Economia, ao qual a Camex é vinculada, disse que a ação visa fomentar a diversificação da matriz energética brasileira a partir de fontes mais limpas, além de proporcionar a redução do custo de produção e comercialização de energia no país, no longo prazo. (Brasil Energia – 19.11.2021)

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8 Abren avalia alternativas à retirada de artigo no PL 1917

A retirada do artigo que abria a possibilidade de linhas de financiamento e incentivos fiscais a empresas de geração a partir de resíduos sólidos do PL 1917/15 pegou o setor de surpresa. Contudo, como o projeto que é mais conhecido como o “PL da Portabilidade” ainda está na etapa de análise de comissões, o texto poderá ser revisto quando for a Plenário. Há ainda outro caminho, a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) está se articulando com deputados que apoiam o segmento para que seja apresentado um projeto específico ou ainda inserir os temas em outros PLs em andamento. “Pretendemos atuar em várias frentes no Senado e na Câmara para termos um projeto próprio para o nosso setor, e concomitantemente, apresentar emendas em outros PLs em andamento”, afirmou o presidente executivo da Abren, Yuri Schmitke à Agência CanalEnergia. Em sua avaliação o acordo entre os deputados da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que avalia o PL foi classificado como uma ação que causou estranheza. Isso porque, havia um alinhamento com a grande maioria dos parlamentares que integram esse grupo. (CanalEnergia – 19.11.2021)


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Transição Energética

1 COP-26: união entre países mostra que é possível reduzir aquecimento global

A Cúpula do Clima em Glasgow, na Escócia, encerrada no dia 14, trouxe avanços para a principal preocupação no século 21: o aquecimento global e suas consequências para a sobrevivência da humanidade. São exemplos o acordo firmado por 100 países para interromper a destruição das matas até 2030; o compromisso, também de uma centena de países, para o corte em 30% do gás metano nos próximos nove anos; e o início da regulamentação do mercado mundial de créditos de carbono, que trará mais recursos financeiros para adaptar as economias a matrizes energéticas limpas e renováveis. O compromisso de EUA e China na busca de soluções para a questão climática foi uma surpresa. Sem as duas maiores economias do planeta, ficaria mais desafiador empreender esforços pelo meio ambiente. Foi destaque a enorme mobilização de ativistas, observadores, cientistas, ONGs e políticos nos debates. Trouxe-nos a esperança de que o tema ambiental é central e, sobretudo, que os governos serão cobrados com intensidade muito maior com relação às suas decisões e ações. Em suma, o comprometimento com o meio ambiente ultrapassou os padrões do marketing e mostrou ser uma diretriz de estratégia empresarial. E são elas, as corporações, as que têm capital para impulsionar as transformações nos modos de produção e comportamento da sociedade. (O Estado de São Paulo – 22.11.2021)

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2 EUA: Câmara aprova Build Back Better Act dos EUA

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a Lei Build Back Better, que inclui suporte para energia limpa e contém várias disposições que impactam diretamente a indústria eólica offshore. A legislação inclui créditos fiscais de longo prazo para energia limpa para manufatura e desenvolvimento, financiamento para projetos e planejamento de transmissão, assistência para reconstruir portos e avanços na energia eólica offshore no Atlântico Sul e nos territórios dos EUA, disse a Business Network for Offshore Wind. A executiva-chefe da Business Network for Offshore Wind, Liz Burdock, disse: “O Build Back Better Act inclui os investimentos federais mais significativos de todos os tempos em energia renovável e impulsionará a indústria eólica offshore nos Estados Unidos.” (Renews Biz – 19.11.2021)

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3 EUA: Corredores de transmissão são necessários para conectar os consumidores à eletricidade com emissão zero em CO2

Novembro trouxe uma confluência de esforços para limitar o aquecimento global à meta do Acordo de Paris de 1,5 grau Celsius (2,7 graus Fahrenheit) acima do nível pré-industrial. Aqui nos Estados Unidos, a recém-promulgada Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos aloca US $ 1,2 trilhão em infraestrutura, com uma parte substancial destinada à descarbonização dos setores de energia e transporte e ao fortalecimento da rede elétrica. As Nações Unidas convocaram a sessão 26 da Conferência das Partes (COP-26) pedindo às nações que "mantenham 1,5 vivo" alcançando emissões líquidas de zero de gases do aquecimento climático até 2050. A Comissão Federal Reguladora de Energia dos EUA (FERC) convocou um relatório técnico conferência para reformar sua regulamentação de planejamento de transmissão de eletricidade de forma a ajudar os Estados Unidos a cumprir seu compromisso de 1,5. (Power Grid – 19.11.2021)

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4 Intersect garante € 2,3 bi para impulso de energia limpa nos EUA

A Intersect Power garantiu € 2,3 bilhões em financiamento para a construção e operação de uma carteira de seis projetos renováveis nos EUA, totalizando 2.200 MW. A empresa anunciou o fechamento de oito transações separadas que permitirão desenvolver os projetos solares de estágio avançado e 1,4 gigawat-hora de armazenamento que estarão em operação em 2023. Esses projetos incluem Oberon 1 e 2 e Athos 3 na Califórnia, bem como Radian e Lumina 1 e 2 no Texas. Os projetos Athos 3 e Radian estão atualmente em construção e entrarão em operação no final de 2022. Com isso, o financiamento de cinco credores foi liderado por coordenadores principais, MUFG e Banco Santander. Nesse caso, o grupo também incluiu KeyBanc Capital Markets, CoBank e Helaba como coordenadores líderes conjuntos. A Intersect disse que as transações cobrem financiamento de construção, imposto de renda, financiamento de terras e dívidas a prazo em nível de portfólio com parceiros líderes da indústria. (Renews Biz – 19.11.2021)

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5 Europa: Seis analistas debatem no Kursaal como acabar com a dependência energética

O EuroBasque (Conselho Basco do Movimento Europeu) organiza nesta sexta-feira (19/11), no Palácio Kursaal de Donostia-San Sebastián, a conferência "Uma Europa geopolítica: da dependência à autonomia estratégica". O evento realiza-se no âmbito do ciclo de conferências “Cinco desafios, uma Europa”, promovido pela EuroBasque, em colaboração com o Governo Basco e outras instituições e organizações. Entre os analistas convidados estão Alicia García-Herrero, integrante do think tank Bruegel, com sede em Bruxelas; Isabel Álvarez, diretora do Instituto Complutense de Estudos Internacionais; o acadêmico Antonio de Lecea; e o jornalista Enric Juliana. “Os participantes - informa o Governo Basco- abordará as dependências da Europa em matéria de aprovisionamento, energia e matérias-primas e as soluções possíveis para fazer face a esta fragilidade, que a pandemia tornou mais visível a todos os cidadãos”. O EuroBasque, Conselho Basco do Movimento Europeu, é uma associação da sociedade civil fundada na década de 1940 com o objetivo de avançar, desde o País Basco, para uma Europa mais unida. Sua diretoria inclui representantes dos grupos parlamentares EAJ-PNV, EH Bildu, PSE-PSOE, PP + Cs e Elkarrekin-Podemos. Em colaboração com o Governo Basco e outras instituições e organizações, organiza o ciclo de conferências Cinco desafios, uma Europa, um processo de reflexão aberto à participação da sociedade, com o intuito de recolher opiniões e propostas para a Conferência de iniciativa da UE para o Futuro da Europa. (Energías Renovables - 22.11.2021)

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6 O lado bom: nossas perspectivas para o mercado fotovoltaico europeu em 2021

Para 2030 da União Europeia (UE) torna-a líder global indiscutível em termos de ambição climática. Em uma tentativa de ser um emissor líquido zero até 2050, o bloco pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) para 55% abaixo dos níveis de 1990 até 2030 - um grande salto em relação à meta anterior de 40%. Na perspectiva da Wood Mackenzie, o mercado europeu de energia solar fotovoltaica (PV) para 2021, foi explorado como a paisagem solar da Europa está se desenvolvendo, avaliando as trajetórias do mercado e as principais tendências. Analisaram a demanda, fornecerem percepções sobre os pipelines do projeto e avaliamos a dinâmica dos preços em nível nacional e regional. Em 2030, espera-se que mais de 124 GW de gás, carvão e capacidade nuclear sejam deslocados em todo o continente, com a maioria dos Estados da UE buscando aumentar o uso de energia solar. Com a Alemanha e a Espanha liderando o ataque, vemos a tecnologia solar fotovoltaica (PV) gerando 20% de toda a energia na Europa até 2050. Em suma, a instalação solar fotovoltaica provavelmente verá uma taxa composta de crescimento anual de 10% até o final da década. (Wood Mackenzie – 19.11.2021)

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7 Espanha: Ilhas Baleares aumentam o orçamento de Transição de Energia em 71,8%

O orçamento de 2022 do Ministério da Transição Energética do Governo Balear cresceu quase 72%, atingindo 68,7 milhões de euros, com dois objetivos como horizonte, de acordo com o Governo das Baleares: “mudar o modelo energético e diminuir o custo da luz " O vice-presidente do Governo e Ministro da Transição Energética, Juan Pedro Yllanes, vai também gerir em 2022 os 230 milhões de euros do Fundo da Próxima Geração. O Balearic Energy Institute lançou o primeiro projeto de autoconsumo compartilhado e, para o próximo ano, planeja consolidar a rede de autoconsumo com mais 35 projetos. “Estes orçamentos mostram o empenho do Governo na luta contra a emergência climática que vivemos, e esta tendência ascendente é previsível que continue nos próximos anos devido à necessária tarefa das administrações para a transição energética.” Foi o que disse o Vice-Presidente do Governo e Ministro da Transição Energética, Setores Produtivos e Memória Democrática, Juan Pedro Yllanes, durante a apresentação, esta sexta-feira, do Orçamento 2022 do seu departamento, que é o que regista o maior crescimento de todos os ministérios das Baleares. (Energías Renovables - 22.11.2021)


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8 Espanha: Navarra está comprometida com a reabilitação energética em ambientes rurais

Através de um apelo à reabilitação da envolvente térmica de habitações unifamiliares ou coletivas com mais de 25 anos em concelhos com menos de 5.000 habitantes. O limite é de 12.000 euros por casa, expansível até 500 euros (o âmbito está incluído num Plano de Intervenção Global (PIG), quer se trate de uma habitação protegida, uma melhoria substancial da classificação energética ou se institua uma cooperativa para autoconsumo de energia renovável). O executivo tem 1.707.500 euros de fundos da Next Generation EU para conceder essas bolsas. O Governo de Navarra abriu nesta sexta-feira (19/11) a convocação do programa de subsídios para a reabilitação da sua envolvente térmica para habitações unifamiliares ou coletivas localizadas em povoações de Navarra com menos de 5.000 habitantes. As melhorias, informa o executivo, devem implicar uma redução de, pelo menos, 30% no consumo de energia, sendo o limite por habitação de 12 mil euros, aos quais poderão ser acrescidos outros 500 em alguns casos, como por exemplo na área abrangida por Intervenção Global Plano (PIG), seja uma habitação protegida, uma melhoria substancial na classificação energética ou uma cooperativa de autoconsumo de energia renovável é estabelecida. Para conceder esta série de ajudas, o Governo Regional irá gerir 1.707.500 euros a partir dos fundos europeus da próxima geração da UE, com o objetivo final de melhorar a reabilitação de casas em ambientes rurais. (Energías Renovables – 19.11.2021)

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9 CanREA lança um apelo à ação para tomadores de decisão do setor elétrico para alcançar metas liquidas de carbono zerado

A Associação Canadense de Energia Renovável (CanREA) hoje (17 de novembro) emitiu um apelo urgente aos governos, serviços públicos, reguladores e operadores de sistemas elétricos do Canadá, recomendando cinco ações prioritárias para acelerar drasticamente a implantação de tecnologias de energia eólica, solar e de armazenamento de energia para ajudar cumprir 2.050 metas líquidas de carbono zero. "Enquanto o Canadá inicia uma jornada transformadora para alcançar as emissões líquidas de GEE até 2050, precisamos de um poderoso impulso da energia eólica, solar e armazenamento de energia", disse o presidente e CEO da CanREA, Robert Hornung, em seu discurso de abertura na Electricity Transformation Conferência do Canadá hoje. "Essas tecnologias desempenharão um papel central em impulsionar a rápida descarbonização e a expansão massiva da produção de eletricidade necessária para tornar o líquido zero uma realidade", escolheu o mesmo. Powering Canada's Journey to Net-Zero: CanREA's 2050 Vision apresenta um cenário ilustrativo, mas realista, para apoiar esta meta líquida de zero, contando com recursos abundantes e de baixo custo de energia eólica e solar do Canadá para fornecer dois terços da nova eletricidade necessária até 2050. Isso requer uma expansão de quase dez vezes na capacidade de energia eólica e solar deste país nos próximos 29 anos. (EE Online – 19.11.2021)

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10 Antípodas, o projeto de exportação de energia renovável para a Ásia por meio de um cabo submarino

O presidente chileno Sebastián Piñera afirmou que seu governo está promovendo o chamado Projeto Antípodas, que visa exportar, por meio de um cabo submarino, a energia fotovoltaica produzida nas usinas fotovoltaicas chilenas para o continente asiático. Piñera apresentou o projeto internacionalmente na Cúpula de Líderes do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) 2021, realizada online na semana passada. Basicamente, como explica um comunicado oficial , “a iniciativa busca construir uma aliança estratégica com os países asiáticos para que o Chile possa exportar entre 200 e 600 GW, por meio de um longo cabo submarino, o que evitaria 4,5% das emissões globais de CO2 por ano” , o que significa “mais de 1,6 bilhão de toneladas de CO2 por ano”. “Este projeto nos permitirá compartilhar com os países da Ásia Pacífico a energia solar limpa, confiável e renovável que podemos produzir no Chile durante o dia, para atender a demanda noturna de eletricidade em alguns países asiáticos, substituindo energia poluente por energia limpa e energias renováveis. ”, disse a presidente do Chile na frente de, entre outros líderes [imagem], a Primeira-Ministra da Nova Zelândia e líder deste Fórum, Jacinda Ardern; o presidente da China, Xi Jinping; Vladimir Putin da Federação Russa; e os Estados Unidos, Joe Biden. (Energías Renovables – 19.11.2021)

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11 NERC: Condições meteorológicas extremas, baixa hidrelétrica e escassez de combustível podem ameaçar a rede em várias regiões neste inverno

O NERC produz duas avaliações amplas de confiabilidade a cada ano, antes das temporadas de pico de verão e inverno, para avaliar os recursos de geração e a adequação do sistema de transmissão. Mas após o clima extremo em fevereiro, que cortou a energia para milhões no Texas e no meio-oeste, a agência de confiabilidade alterou sua abordagem aos relatórios. A última iteração é uma "mudança radical" na forma como o NERC conduz as avaliações, disse John Moura, diretor de avaliação de confiabilidade e análise de sistema do NERC, em uma ligação com repórteres na quinta-feira (18/11). "Embora nas avaliações anteriores estivéssemos focados na capacidade, clima normal e interrupções de geração, agora estamos muito mais focados nas necessidades de energia e na capacidade de resistir a condições climáticas extremas. ... A questão é menos sobre se há capacidade suficiente", disse Moura. As concessionárias em todo o sistema do NERC retiraram mais de 70 GW de geração de carga de base na última década, observou Moura, e os substituíram por novos recursos de gás e geração variável. (Utility Dive – 19.11.2021)

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12 Capacitar proprietários de residências é a chave para a transição energética

Na última década, as concessionárias de energia elétrica despertaram para um novo mundo: mini e microrredes que podem se isolar da rede elétrica em massa; crescentes instalações solares residenciais; adoção rápida de veículos elétricos (EVs) e carregadores; e um clima em rápida mudança, levando a rede ao seu limite. Como os recursos de propriedade do cliente - como energia solar no telhado, armazenamento doméstico e carregadores de EV - continuam a ter um rápido crescimento, a rede tem, e continuará a precisar, evoluir para uma entidade mais flexível e resiliente. E, à medida que a política e a inovação continuam a impulsionar esse crescimento, as concessionárias permanecem na posição crítica de fornecer energia confiável aos contribuintes, mesmo com o aumento da demanda durante ondas de calor e tempestades de frio sem precedentes. As "cúpulas de calor" de Portland no final de junho e julho e as temperaturas de congelamento estendidas em O Texas, em fevereiro passado, demonstrou a rapidez com que a rede pode ficar sobrecarregada. Além das ações na esfera federal, os estados vêm tomando medidas para fortalecer sua rede elétrica. Colorado tem se destacado nesse esforço; no início deste verão, o estado aprovou uma legislação que ofereceria uma variedade de soluções potenciais para uma rede elétrica em transformação, ao mesmo tempo que expandia o acesso às energias renováveis. O projeto de lei, Senado 261, percorre um longo caminho para expandir o acesso aos ativos de geração e armazenamento de DER e para capacitar os proprietários como produtores de energia. (Power Grid – 19.11.2021)

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13 Bunge prevê diminuir emissões em 25% até 2030

A gigante americana de agronegócios Bunge anunciou ontem novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa até o fim da década, validadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi). As ações deverão se basear no compromisso que a companhia já assumiu de deixar de comprar commodities associadas a desmatamento até 2025. A empresa definiu como objetivos a redução absoluta das emissões de gases nos escopos 1 e 2 (relacionados à produção própria e à energia que consome) de 25% e cortar em 12% as emissões do escopo 3 (relacionadas à cadeia de suprimentos) até 2030. Em ambos os casos, a companhia adotará as emissões do ano de 2020 como parâmetro. A Bunge foi uma das signatárias de uma declaração conjunta de empresas de agronegócio em que elas pedem que a indústria acelere suas ações de combate às mudanças climáticas. (Valor Econômico – 19.11.2021)

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Empresas

1 Participação eólica da Eletrobras

A Eletrobras conta atualmente com 706 MW de capacidade instalada de energia eólica, em um total de 43 empreendimentos desta natureza. Deste total, 53% são através de participação em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) e 47% são corporativos. Uma das diretrizes de novos negócios do Planejamento Estratégico 2020-2035 da empresa é “Consolidar a liderança em G&T, com foco em energia limpa”. Destaca-se a participação eólica da Chesf, em parques eólicos instalados no Nordeste. A empresa responde por 42% da quantidade de empreendimentos eólicos da Eletrobras. Além disso, a empresa investe monitoramento de parâmetros climatológicos e estrutura própria para elaboração de projetos. No campo da inovação, um projeto que merece destaque é o Túnel de Vento de Furnas, implementado em Aparecida de Goiânia (GO), com objetivo de estabelecer modelos para as estruturas que suportam os aerogeradores. O laboratório pode servir também para a avaliação de modelos de torres de transmissão de energia, compreendendo a análise do comportamento das estruturas em campo, a modelagem computacional e as simulações no túnel de vento. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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2 Petrobras ignora transição energética e mantém renováveis fora de novo plano de investimentos

Apesar das crescentes pressões pela redução da produção de combustíveis fósseis no mundo, a Petrobras manterá em seu novo plano estratégico para os próximos cinco anos a decisão de não investir em projetos de geração de energia renovável. A estratégia é questionada por especialistas diante da maior resistência global ao petróleo e da recuperação financeira da companhia, que é hoje a quarta maior pagadora de dividendos entre as petroleiras negociadas em Nova York. A Petrobras abandonou em 2019 a ideia de investir em geração de energias renováveis, na contramão de algumas de suas concorrentes, principalmente as europeias, alegando que as operações não davam lucro e que precisava focar em ativos mais rentáveis para reduzir sua dívida. Desde então, a empresa já vendeu participações em usinas eólicas e produtoras de biocombustíveis. Atualmente, negocia ativos de geração hidrelétrica e seu braço para a produção de biodiesel. (Folha de São Paulo – 19.11.2021)

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3 Alupar vai pagar mais de R$ 70,3 mi em dividendos

A Alupar vai pagar a terceira parcela dos dividendos aprovados, correspondente a R$70,3 milhões, o equivalente a R$ 0,08 por ação ordinária de emissão da companhia, R$ 0,08 por ação preferencial e R$ 0,24 por unit lastreada em ações ordinárias e ações preferenciais de emissão da companhia. O pagamento acontecerá no dia 30 de novembro de 2021 e os beneficiados são os acionistas que estão inscritos nos registros da companhia desde o dia 27 de abril de 2021. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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4 Cemig abre chamada de R$ 140 mi para projetos de eficiência energética

A Cemig abriu as inscrições para a Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética 2021, através do envio de propostas para a melhoria das instalações contemplando a substituição de equipamentos ineficientes por outros mais eficientes, além das fontes de geração incentivadas. Podem participar os clientes, livres e cativos, conectados ao sistema de distribuição da companhia e cujas propostas se enquadrem nas tipologias industrial, residencial (itinerante), comércio e serviços, poder público, serviço público, rural e iluminação pública. O prazo para o envio dos projetos termina no dia 20 de dezembro. Neste ano estão sendo disponibilizados um volume total de R$ 140 milhões em recursos para aplicação dos projetos apresentados pelos proponentes e aprovados de acordo com as regras do edital, que consta no portal da companhia. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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5 Defensoria Pública entra com ação judicial contra Amazonas Energia

A Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) ingressou com uma ação judicial contra a Amazonas Energia, na sexta-feira (19). O órgão pede que a concessionária seja condenada a pagar uma indenização de R$ 10,7 milhões por dano moral coletivo por constantes desligamentos não programados de energia elétrica no município de Tefé, no interior do Amazonas. De acordo com dados repassados pela concessionária à Defensoria entre os dias 1º de maio e 5 de julho deste ano, ocorreram 103 interrupções gerais de abastecimento de energia elétrica na cidade. Apenas no último mês de outubro, foram contabilizadas 73 suspensões no fornecimento. Na ação judicial, a Defensoria Pública também pede à Justiça que a concessionária Amazonas Energia seja impedida de continuar realizando desligamentos não programados em desacordo com a legislação, no município de Tefé, além da apresentação, em dez dias, de um plano de regularização da oferta do serviço de energia na cidade, sob pena de multa diária de R$ 25 mil. (G1 – 20.11.2021)

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6 Pontoon investe em projetos para descarbonização

Apostando na forte demanda corporativa por soluções de descarbonização, a Pontoon montou um plano ambicioso para se posicionar como uma referência nesse mercado. Nos próximos dois anos, a cleantech brasileira tem um plano ambicioso de investir R$ 4 bilhões em projetos que vão de geração de energia solar à mobilidade elétrica, com aluguel de veículos e fornecimento de infraestrutura de recarga. O modelo de negócios da Pontoon é baseado no conceito de “one-stop-shop”, com a oferta do pacote completo para que as empresas alcancem a neutralização das emissões de carbono. Hoje, a holding tem quatro braços, cada um dedicado a uma área -, e há outros três estão em gestação. “O que nos propomos a fazer é juntar as soluções [de descarbonização] e fornecê-las aos clientes. No final, o que o cliente quer é ser atendido da forma mais simples e mais barata possível”, afirma o CEO, Marcos Severine. (Valor Econômico – 22.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento de energia no SIN é de 25,3%, diz ONS

O SIN registrou no fim da última quinta-feira (18/11) o armazenamento de 25,3% de sua capacidade total dos reservatórios, de acordo com o ONS. O volume identificado apresentou estabilidade em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia é de 0,0%. O submercado SE/CO registrou nível de 18,8%, sem alteração em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação positiva de 0,6%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 36,0%, sem mudanças frente à véspera. No mês, a variação acumulada no submercado foi de -0,6%. O subsistema Norte registrou 37,7% de sua capacidade, queda de 0,5 p.p. frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 8,7%. Por fim, o Sul apresentou nível de 54,3% de armazenamento, alta de 0,1 p.p. em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou 2,3% no mês. (Brasil Energia – 19.11.2021)

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2 ONS: Carga continua a desacelerar e previsão é de queda em novembro

A terceira revisão semanal do PMO para novembro apontou a continuidade da tendência de queda do consumo. A previsão é de retração do consumo em 0,3%. O impulsionador é o submercado SE/CO onde é esperada uma retração de 1,5% na comparação com novembro de 2020. No Sul a projeção é de estabilidade enquanto no Nordeste é esperado aumento de 1,2% e no Norte de 4,7%. As vazões no maior submercado do país deixaram o patamar de mais de 100% da MLT, mas não estão longe desse nível. A nova previsão do ONS é de que a ENA nessa região fique em 98% da média histórica. Acima desse nível apenas o Norte com 176% da MLT. No Sul o volume esperado é de 59% e no NE está em 83% da MLT. Apesar de ainda estar em elevação, a previsão do nível de armazenamento de água nos reservatórios do SE recuou de 21,3% na semana passada e a nova estimativa está em 19,8%. No Sul a previsão é de fechar novembro com 55,1%, no NE é de 35,2% e no Norte é de 35,7%. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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3 ONS: CMO médio aumentou

A terceira revisão semanal do PMO para novembro apontou que o CMO médio aumentou em cerca de R$ 20/MWh na comparação com a semana passada. O valor é de R$ 88,23 em todo o país sendo a carga pesada em R$ 89,47, a média em R$ 88,90 e a leve R$ 87,24 por MWh. Assim, caso não houvesse o comando de despacho fora da ordem de mérito por parte do CMSE, o volume de geração das térmicas seria de 7.002 MW médios, a maior parte por inflexibilidade com 5.026 MW médios, 1.861 MW dentro da ordem de mérito e mais 115 MW médios por restrição elétrica. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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4 ONS reduz projeção de chuvas em hidrelétricas em novembro

O ONS reduziu a projeção de chuvas para as áreas das hidrelétricas no país. As chuvas no SE/C0 agora estão estimadas em 98% da média histórica em novembro, ante 112%. Em relação aos reservatórios, a projeção é que eles cheguem até o fim do mês com 19,8% da sua capacidade na região SE/CO, contra projeção de 21,3% feita na semana passada. O ONS também reduziu a expectativa de precipitações nas hidrelétricas das outras regiões do país. No Nordeste, o ONS apontou volumes em 83% da média histórica em novembro, ante 89%. Para o Sul, a projeção também foi reduzida a 59% da média histórica em novembro, ante 61%, enquanto no Norte a previsão agora é 176% da média, contra 189% anteriormente. Já no que diz respeito à carga de energia, o ONS passou a ver queda de 0,2% no Brasil em novembro, contra elevação de 0,8% na estimativa da semana passada. (Folha de São Paulo – 19.11.2021)

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5 Aneel libera operação comercial de 7,6 MW de UTE no PR

A Aneel liberou o começo da operação comercial das unidades geradoras UG1, de 2,4 MW, UG 2 de 1,2 MW e UG 3, de 4 MW, da UTE Destilaria Melhoramentos – Nova Londrina. A usina fica localizada na cidade de Nova Londrina (PR). A Aneel também liberou a operação comercial das unidades UG3 a UG7, UG9 e UG10, de 4,2 MW cada uma da EOL Ventos de Santa Martina 14. A eólica fica nas cidades de Caiçara do Rio do Vento e Riachuelo, no estado do Rio Grande do Norte. Na modalidade testes, o aval foi para as unidades UG3 e UG4, de 1 MW cada, da UFV Oroytê, na cidade de Bela Vista, no Mato Grosso do Sul. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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6 Anace: Descolamento do preço de energia pode gerar custo de R$ 7 bi/mês

Um descolamento entre os valores do PLD e a realidade operativa pode gerar um custo de até R$ 7 bilhões por mês para todos os consumidores de eletricidade no país, apontou a Anace (Associação Nacional dos Consumidores de Energia), que quer revisão de parâmetros. A associação indicou que o PLD registrou valores de cerca de R$ 100/MWh, próximos dos níveis mínimos nas duas primeiras semanas de novembro, enquanto térmicas extras têm sido despachadas com CMO bastante elevado, podendo chegar até R$ 2.000/MWh, para preservar os reservatórios de hidrelétricas devido à crise hídrica. A CCEE disse que está "estudando essa volatilidade não natural do PLD para buscar aprimoramentos, sobretudo no que diz respeito à importância que os diferentes fatores têm nos modelos computacionais". A câmara disse ainda que, a partir de janeiro de 2022, serão adotadas medidas relacionadas à utilização do volume mínimo operativo, que olha para o curto prazo, e a atualização desses valores para patamares mais conservadores. Para realizar o cálculo, a Anace pontuou que a diferença do PLD médio atual para o valor teto do PLD estrutural, de R$ 583,88/MWh, é de cerca de R$ 480. Tal diferença poderia resultar em uma despesa de até R$ 7 bilhões por mês, em um cenário em que todas térmicas estivessem acionadas. No momento, com parte das térmicas mais caras desligadas, o especialista estima que os custos ao sistema estejam na casa de R$ 3,6 bilhões. O valor acaba sendo pago por todos os consumidores, cativos e livres, via ESS. (Folha de São Paulo – 19.11.2021)

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7 Light começa obras em túnel que interliga reservatórios no Sul Fluminense

A Light (RJ) inicia em 19 de novembro as obras de construção do túnel de interligação dos reservatórios de Vigário e Ponte Coberta, no município de Piraí, na região Sul Fluminense. Serão investidos cerca de R$ 400 milhões no projeto, que irá gerar aproximadamente mil empregos diretos e indiretos. O túnel permitirá realizar paradas mais prolongadas para a manutenção do sistema de geração de energia sem comprometer o sistema de abastecimento de água da Cedae, contribuindo com a segurança hídrica do Sistema Guandu. A obra foi autorizada pela Aneel e a Light obteve do Instituto Estadual do Ambiente a licença ambiental necessária para iniciar a construção. A previsão é que o túnel esteja pronto para operar em 2023. O novo sistema funcionará em paralelo ao atual circuito hidráulico, sendo também uma alternativa de abastecimento para a Estação de Tratamento de Águas do Guandu, onde a Cedae capta e trata a maior parte da água consumida na Região Metropolitana do Rio. Terá capacidade de até 120 m³/s, equivalente à vazão obrigatória para atendimento ao sistema Guandu. O túnel terá comprimento de 3,8 km, diâmetro máximo de 5,8m e um desnível de 310m entre a tomada d’água no reservatório de Vigário e a restituição no reservatório de Ponte Coberta. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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8 Pará: Após apagão de 14h, energia elétrica é restabelecida em cidades

O fornecimento de energia elétrica foi restabelecido nos dez municípios do Pará, e alguns ficaram cerca de 14h sem o serviço. O apagão teve início por volta das 16h de sábado (20) e teve o fornecimento normalizado em diferentes horários. De acordo com a concessionária de energia, o serviço de energia foi recomposto ainda às 16h30 de sábado nos municípios de Mocajuba e Baião. Em Tucuruí, a energia elétrica retornou por volta das 22h. Nos demais municípios localizados no arquipélago do Marajó, em Cametá e Limoeiro do Ajuru, o serviço foi normalizado às 06h10 deste domingo (21). Segundo a Equatorial Energia, as equipes tiveram dificuldade para acessar o ponto exato onde ocorreu a pane. Em nota, a empresa informou que havia vegetação sobre a linha de transmissão que atende os municípios e este foi o motivo da pane. Mais de 500 mil pessoas foram afetadas pelo apagão. (G1 – 21.11.2021)

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9 Neoenergia energiza trecho de LT na Paraíba

A Neoenergia energizou o segundo trecho da linha de transmissão Santa Luzia, que compreende a conexão entre as subestações Santa Luzia II, na Paraíba e Milagres II, no Ceará. A energização aconteceu após a obtenção da Licença de Operação concedida pelo IBAMA. A LT faz parte do lote 6 do leilão de transmissão de dezembro de 2017 e, com essa etapa concluída, a linha estará totalmente operacional. O empreendimento, entregue com 16 meses de antecipação em relação ao prazo contratual, contribuirá com o escoamento da geração de energia limpa na região, onde a companhia já possui parques eólicos em operação. Na região, ainda existe o parque solar Luzia, cujas obras foram iniciadas em maio e será o primeiro empreendimento da companhia para geração fotovoltaica centralizada. Ao todo, o projeto Santa Luzia contempla 345 km de LT. O trecho da linha energizado agora em novembro tem 221 km de extensão, interligando a SE Santa Luzia II com a SE Milagres II, com tensão em 500 kV. Os outros 124 km interligam a SE Campina Grande III com a Subestação Santa Luzia II. Esse trecho foi energizado em julho de 2021. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 SP inicia teste com ônibus elétrico chinês que será nacionalizado

Em breve, a mobilidade elétrica no transporte público de São Paulo (SP) contará com uma nova opção. A Higer Bus, fabricante chinesa de ônibus elétricos, confirmou o projeto para iniciar a produção de veículos no Brasil a partir de 2023, após uma fase inicial de importação e testes dos primeiros ônibus. Segundo o cronograma da empresa chinesa, a importação regular dos primeiros ônibus elétricos irá acontecer no início de 2022. Nesse período, terão início os primeiros testes com o ônibus elétrico Azure A12BR coordenados pela SPTrans, que após o processo de homologação será incorporado à frota do município de São Paulo. O veículo elétrico possui autonomia de 270 km com uma carga e tempo de recarga declarado de 2,5 horas para uma carga completa. De acordo com a Higer Bus, nesta primeira fase os ônibus elétricos serão importados por meio da empresa de soluções de transporte limpo, TEVX Motors, criada para prestar serviços de pós venda e de peças de reposição, além da importação propriamente dita dos VEs. "A Higer Bus se comprometeu a fazer inicialmente investimentos da ordem US$10 milhões junto ao C40, no Projeto Zebra, para a criação de infraestruturas de produção de modo a atender ao grande potencial deste mercado em nosso País", explica Marcelo Barella, diretor geral da Higer Bus para América do Sul. Ao mesmo tempo em que chegarem os primeiros ônibus elétricos, a empresa trará ao Brasil o Azure para fretamento. E os planos não param por aí: até o fim do primeiro semestre de 2022 chegam ao país as primeiras vans elétricas de carga e de passageiros. Após a chegada dos veículos elétricos, a Higer Bus iniciará a nacionalização gradual (período de 2 anos) da oferta de peças de reposição, para logo em seguida iniciar a produção local dos veículos elétricos. "Nossos fornecedores têm fábricas instaladas no Brasil, como ZF, Dana, Valeo, Bosch, Siemens. Isso vai facilitar o acesso às peças para manutenção e baratear os custos. E até 2023 queremos utilizar os componentes fabricados aqui para terminar de montar o ônibus. Isso garante uma transferência de tecnologia importante para o País", diz Marcelo Barella. (Inside EVs – 19.11.2021)

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2 Presidente da CBMM explica as vantagens da utilização do nióbio mineiro

A CBMM, empresa mineira líder global na produção e comercialização de produtos de nióbio é destaque na Expo Dubai, que acontece nos Emirados Árabes. A companhia estará presente no pavilhão Brasil até no dia 25 de novembro e terá a oportunidade de apresentar para o mundo os diferenciais da tecnologia brasileira de nióbio. Eduardo Ribeiro, CEO da CBMM falou sobre a participação da empresa no evento que vai demonstrar as aplicações de nióbio nos segmentos de infraestrutura e mobilidade elétrica, duas megatendências globais. "O nióbio na forma de óxido de nióbio de alta pureza, ele entra nos eletrodos da bateria, ele permite que essa bateria seja carregada rapidamente. O que que é rápido? Em seis minutos, sete minutos. Aqui na Expo Dubai estamos mostrando o futuro. Ainda existe espaço para usar aço de maior resistência e, portanto, fazer mais com menos. Quando nós vamos para a mobilidade, aí nós estamos falando de mobilidade elétrica, e aí a nossa bateria certamente será uma solução importante. O nióbio de Araxá fazendo parte do que serão utilizadas no mundo todo" contou à Rádio Itatiaia. (Itatiaia – 19.11.2021)

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3 Investimento da Americanas em frota de carros elétricos

Com foco na sustentabilidade, a Americanas vai colocar em operação, ainda neste mês, mais 100 carros elétricos — os utilitários garantem zero emissão de poluentes e ruídos. A ampliação da frota, diz a varejista, vai fazer com que a companhia feche o ano atingindo a meta de 500 veículos ecoeficientes — entre eles, bikes elétricas e convencionais, tuk-tuks e automóveis. Antes concentrados no eixo Rio-São Paulo, os veículos agora vão circular por outras praças, como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Gravataí (RS), Fortaleza e Recife. (VEJA – 19.11.2021)

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4 Ford cancela planos de desenvolver veículos elétricos em parceria com a Rivian

A Ford Motor e a Rivian Automotive decidiram seguir caminhos separados, em vez de colaborar no projeto de futuros veículos elétricos, recuando de um pacto estratégico anterior. Executivos de ambas as empresas decidiram esta semana descartar os planos para um veículo elétrico específico, disse um porta-voz da Ford na sexta-feira, 19. As montadoras decidiram mutuamente se concentrar em seus próprios projetos, descartando os planos de desenvolver em conjunto um novo modelo. “A Ford continua sendo um investidor e aliado em nosso caminho compartilhado para um futuro eletrificado”, afirmou a Rivian. O porta-voz da Ford disse: “Tanto o desenvolvimento de veículos elétricos deles quanto o nosso avançaram significativamente” desde que o negócio original foi formado, dando a cada empresa mais confiança para seguir em frente de forma independente. (Money Times – 20.11.2021)

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5 Kia vai lançar 11 novos carros elétricos até 2026 e quer liderança global

A Kia vai mergulhar de cabeça no mundo da eletrificação. A marca sul-coreana anunciou que vai lançar 11 modelos com motorização 100% elétrica até 2026. Destes, sete serão construídos sobre a plataforma E-GMP, a mesma de Ioniq 5 e Ioniq 6 (este último, previsto para o fim de 2022), da Hyundai Motor Group. O plano da marca é eliminar qualquer tipo de veículo a combustão de seu portfólio até 2035 na Europa. Mundialmente, o feito é postergado para 2040. De acordo com a Kia, até mesmo suas fábricas serão sustentáveis. O plano é usar energia solar nas operações das plantas da China, Coreia do Sul, Estados Unidos e Índia até 2045. Como é possível notar pelo teaser divulgado pela Kia, serão modelos de diversos segmentos, que vão de hatches a van. Na lista estão ainda sedãs de quatro portas. De acordo com informações, além do conhecido EV6 - apresentado no começo do ano -, a ideia é lançar dois outros modelos já em 2022. Para 2023 ficam outros três exemplares e, em 2024, mais dois veículos. Os três restantes chegam entre 2025 e 2026. Além de modelos elétricos, para chegar à neutralidade de carbono proposta no movimento de sustentabilidade, a Kia vem desenvolvendo tecnologia de célula a combustível de hidrogênio. A ideia é, por fim, após testes em veículos militares, chegar ao mercado em 2028. (O Estado de São Paulo – 20.11.2021)

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6 Noruega apresenta primeiro cargueiro elétrico autônomo do mundo

A Noruega apresentou à imprensa, na sexta-feira (19), o primeiro navio-cargueiro 100% elétrico e autônomo do mundo, o que representa um importante progresso tecnológico, mas uma pequena contribuição ecológica para um setor que busca reduzir seu impacto ambiental. O "Yara Birkeland" se encarregará do transporte marítimo de até 120 contêineres de fertilizantes de uma fábrica na cidade de Porsgrunn até o porto de Brevik, a cerca de dez quilômetros de distância. Com isso, cerca de 40 mil viagens de caminhão serão evitadas anualmente para o mesmo propósito. Com muitos meses de atraso, o "Yara Birkeland", que tem 80 metros de comprimento e 3.200 toneladas em peso morto, iniciará agora uma série de testes nos próximos dois anos, que o ajudarão a funcionar de forma autônoma, com cada vez menos tripulantes. Assim, espera-se que o navio consiga percorrer seu trajeto diário de 7,5 milhas náuticas, por seus próprios meios, apenas com a ajuda de sensores. "Muitos dos incidentes que ocorrem nos navios são causados por erros humanos, pelo cansaço, por exemplo", explicou o chefe de projetos, Jostein Braaten. "As operações autônomas podem garantir uma viagem segura", acrescentou. Nos próximos meses, a equipe se dedicará à "aprendizagem" da embarcação, para que ela possa começar a navegar de maneira autônoma. A bordo do "Yara Birkeland", a tradicional sala de máquinas foi substituída por oito compartimentos cheios de baterias que dão ao barco a capacidade de 6,8 MWh. O "Yara Birkeland" representará uma economia de 678 toneladas de CO2 por ano, um valor ínfimo para o combate à mudança climática. Além disso, os especialistas acreditam que esse tipo de transporte não poderá ser generalizado. Assim, a eletricidade como fonte de energia só poderá ser aplicada a alguns tipos de embarcação, como as "balsas, pois realizam trajetos curtos e estáveis" ou, "eventualmente, para a cabotagem e o transporte fluvial, mas está pouco adaptada às longas travessias oceânicas", opinou Camille Egloff, especialista em transporte marítimo do Boston Consulting Group. "As embarcações não precisarão apenas de autonomia para cobrir grandes distâncias, mas que os terminais portuários também estejam equipados com estações de recarga adaptadas. Por isso, existe um desafio que não é somente tecnológico, mas também de infraestruturas de recarga que requerem coordenação de muitas partes", ressaltou. (Folha de São Paulo – 19.11.2021)

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7 NIO abre 1° ponto de troca de bateria na Europa

Um carro elétrico precisa ter sua bateria carregada. A solução clássica é conectar o veículo a uma estação de carregamento, mas alguns fabricantes decidiram abordar o assunto de forma diferente, como a fabricante chinesa NIO, que oferece aos seus clientes a troca da bateria em vez de recarregá-la. O princípio é simples, você chega a uma estação de troca de baterias e em apenas alguns minutos, a bateria vazia do seu carro é substituída por uma bateria completa. Já existem muitas estações de troca na China, mas a primeira acaba de ser inaugurada na Europa, na Noruega. Para aproveitar ao máximo essa comodidade, os clientes devem comprar seu veículo sem bateria e realizar pagamentos mensais pelo uso da bateria e acesso à rede de troca de baterias. Isso é o que 92% dos clientes noruegueses escolheram, o modelo de vendas Battery as a Service (BaaS). E a NIO não pretende parar por aí. Planeja abrir mais estações desse tipo na Noruega, pelo menos 20 até o final de 2022, antes de avançar para outro país europeu, a Alemanha. Desde setembro passado, a NIO instalou mais de 500 estações de intercâmbio, elevando seu número total para mais de 600 em todo o mundo (a maioria na China). A empresa pretende abrir 4.000 estações até o final de 2025, incluindo 1.000 fora da China. As centrais de troca devem melhorar a experiência do cliente, reduzindo o tempo gasto carregando um VE. (Inside EVs – 21.11.2021)

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8 Motores elétricos da chinesa Evergrande se tornarão europeus

A Evergrande, cujas dívidas crescentes mantêm a economia da China (e não apenas) em alerta, precisou vender para Saietta, uma fabricante britânica de motores elétricos, a subsidiária e-Traction Europe BV. A empresa está sediada na Holanda e é especializada no projeto de transmissões elétricas para caminhões e ônibus, inversores e sistemas de controle. A aquisição do e-Traction avança na criação e posterior comercialização dos projetos de motores elétricos AFT (Axial Flux Technology) e introduz outras variantes do produto no portfólio. A tecnologia e-Traction do eixo eletrônico completa o trabalho nos motores elétricos AFT 190 de alta tensão. Como um pacote completo de trem de força elétrico, isso amplia a gama de aplicações, de patinetes a ônibus, e ajudará a levar propulsão elétrica acessível a locais afetados pela poluição crônica do ar, um dos objetivos de negócios dos fundadores da empresa. Wicher Kist, CEO da Saietta, confirma a importância da aquisição: "Essa transação nos permitirá acelerar os planos de negócios que lançamos por vários anos". O CEO então agradeceu a Steven Hsieh, contraparte da e-Traction, acrescentando que "ela continuará a desempenhar um papel importante no desenvolvimento no mercado chinês para a oferta combinada de tecnologia de alta tensão, bem como apoiar o conselho de administração da Saietta para a expansão contínua em outros mercados-chave na Ásia". (Inside EVs – 20.11.2021)

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Inovação

1 Futuro da mobilidade aérea passa, entre outros aspectos, pelos aviões de hidrogênio

A evolução que a aviação teve até agora para reduzir suas emissões não será suficiente para enfrentar o desafio de 2050: devemos optar por soluções mais ambiciosas, como o avião do hidrogênio. Foi o que defendeu a diretora de programas corporativos da Airbus, Isabel del Pozo, num simpósio realizado recentemente em Madrid sobre mobilidade e cidades, organizado pelo El Español e Invertia. Para Isabel del Pozo, à espera da chegada dos aviões a hidrogênio, “uma solução intermédia seria o combustível de aviação sustentável, SAF”. Do lado do controle aéreo, Pablo Caballero, diretor geral da FerroNATS, defendeu a necessidade de implantação do Céu Único Europeu, o que significaria - disse ele - aumentar a eficiência da gestão do tráfego. (Energías Renovables - 22.11.2021)

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2 MIT Reap Rio abre inscrições para formação de startups de energia

O MIT Reap Rio, do LabrInTOS, da Coppe/UFRJ, abriu as inscrições até o dia 6 de dezembro para o energINN, programa de formação de novas startups para os setores de Energia e Sustentabilidade e que objetiva ser a maior e mais completa formação de empreendedores e de ecossistemas de inovação nesta área. O programa é composto por um curso online, básico e gratuito sobre o tema, com duração de três meses. A finalidade é fornecer suporte para que universitários, pesquisadores e empreendedores desenvolvam projetos preliminares de Business Case e participem de uma seleção para uma fase posterior de aceleração, quando serão fornecidas mentorias técnicas e de negócios, infraestrutura laboratorial e networking entre investidores e grandes empresas. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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3 El Salvador quer construir 'Cidade Bitcoin' abastecida com energia de vulcão

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou que o país irá construir a primeira "Cidade Bitcoin" do mundo, financiada inicialmente pela emissão de títulos que deverão ser lançados no mercado de criptomoedas em 2022. "Bitcoin City", ou "Cidade Bitcoin", cujo prazo de construção não foi informado, será na cidade costeira de Conchagua, onde se encontra o vulcão homônimo, que fornecerá a energia para o empreendimento. "Aproveitaremos a geração de energia geotérmica para a cidade e para a mineração de bitcoin", disse Bukele. A mineração de bitcoins é o processo pelo qual novos bitcoins são criados. Nele, são usados computadores que resolvem problemas matemáticos complexos, cuja operação demanda uma grande quantidade de energia elétrica. Hoje, essa energia provém de uma central geotérmica construída em 1999 e alimentada pelo vulcão Tecapa, na cidade de Berlim. (Folha de São Paulo – 21.11.2021)

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Energias Renováveis

1 Geração distribuída acumula 7,73 GW no Brasil

O Brasil totaliza 7.733,18 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia e um total de 670.380 sistemas conectados, segundo dados da Aneel consultados na sexta-feira (12/11), data da mais recente atualização feita pela agência. A quantidade de centrais registrada uma semana antes (05/11) era de 666.002 unidades instaladas (0,65% a mais), enquanto a potência instalada avançou 0,55%, ante o total de 7.690,75 MW. A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 669.987 sistemas e 7.500,32 MW instalados. Em segundo lugar, estão as termelétricas, com 348 unidades geradoras e 110,83 MW (uma a mais em relação à última semana). Em seguida, estão as fontes hídrica, com 74 unidades (acréscimo de três ante a semana passada) e 67,84 MW; e eólica, com os mesmos 71 sistemas e 14,94 MW. (Brasil Energia – 19.11.2021)

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2 Governo de MG isenta ICMS de importação de equipamentos solares e eólicos

O Governo do Estado de Minas Gerais publicou o Decreto nº 48.296/2021, que concede isenção do ICMS nas operações de importação de equipamentos e componentes para a geração de energia solar e eólica. A medida garante aos projetos instalados em território mineiro a competitividade neste mercado. O analista de Promoção de Investimentos da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais, Gustavo Pontello, conta que a mudança atendeu a pedidos do setor, uma vez que a legislação não contemplava as operações de importação, mas apenas as transações internas e interestaduais. Com a publicação do decreto, o estado estendeu o alcance do benefício fiscal da isenção do ICMS também às operações de importação de equipamentos e componentes para a geração de energia solar e eólica, contribuindo para ampliar a competitividade mineira nesse setor. Gustavo Pontello acredita que a mudança deve atrair ainda mais usinas para Minas Gerais. Para ele, há projetos que podem usar centenas de milhares ou milhões de painéis solares, que precisam de um número de componentes que, muitas vezes, o mercado interno ainda não consegue entregar. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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3 Neoenergia Brasília instala usinas de GD em campus da UnB

A Neoenergia Brasília (DF) e a Universidade de Brasília inauguraram, na última quinta-feira, 18 de novembro, duas usinas de geração de energia solar no Campus da UnB no Gama. Os equipamentos foram instalados por meio do Programa de Eficiência Energética da Aneel, e têm como finalidade promover a utilização de energia limpa e renovável, além de contribuir com a descarbonização e diminuir o valor das faturas de energia da unidade. A construção das duas usinas solares recebeu um investimento superior a R$ 1,3 milhão, sendo R$ 780 mil da Neoenergia Brasília e R$ 505 mil da UnB. Juntos, os empreendimentos possuem uma capacidade instalada de 246 kWp. Além das duas usinas solares, a Neoenergia Brasília ainda promoveu a substituição de 3.476 lâmpadas do campus por equipamentos com a tecnologia LED, que possuem uma maior luminosidade, duração e qualidade em relação às que existiam no local. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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4 Evolua Energia capta R$ 123 mi em CRI verde para implantação de cinco usinas solares

A Evolua Energia captou R$ 123 milhões com Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) com Selo Verde para construção de cinco usinas fotovoltaicas no Brasil. As novas plantas ficam nas cidades de Nova Ponte, Montes Claros e Buritizeiro, todas em Minas Gerais. A operação teve o Grupo Modal como Coordenador Líder e as usinas já estão em construção e a meta da companhia é que até maio de 2022 elas já estejam operando no mercado de geração distribuída e a Evolua tenha uma capacidade instalada total de 30 megawatts (MW). O primeiro parque gerador da empresa, inaugurado em 2020, está situado em Pirapora (MG). Sem precisar, ele diz que em um curto prazo tem planos para novas captações. A expectativa é ampliar esse número para 90 MW instalados até o fim de 2022 e expandir para as regiões Nordeste e Sudeste. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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5 Órigo lança projeto para estimular trabalho feminino em fazendas solares

Pensando na retomada da economia, em formas de gerar energias mais sustentáveis e no empoderamento feminino, a Órigo Energia criou o projeto Mulheres de Origem para incentivar o trabalho de mulheres na construção das fazendas solares na região de Papagaios (MG), onde a empresa tem duas fazendas solares com capacidade de 2,5 MW. Hoje, mais de 50% dos colaboradores da empresa são mulheres, sendo 46% dos cargos de liderança. Uma delas é Tatiana Fischer, na companhia há quase cinco anos. Para ela a medida já vem melhorando a vida na região, conectando questões fundamentais como a inclusão na sociedade economicamente ativa e gerando também perspectivas de futuro profissional para essa população. A geração de postos de trabalhos diretos para a construção das duas plantas foi de 64 vagas, sendo 26 delas ocupadas por mulheres, todas em regime CLT. Algumas das gestoras da obra, sob os cargos de “site manager” e “coordenadora de equipe”, também são mulheres, muitas delas também responsáveis pela renda familiar. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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6 Geração eólica ultrapassa os 20 GW de capacidade instalada no Brasil

A Aneel liberou para operação comercial, a partir deste sábado (20/11), 45,9 MW em unidades geradoras das usinas eólicas - e, com esse ato, o Brasil supera a marca de 20 GW de capacidade instalada em geração eólica. Trata-se de energia suficiente para suprir a demanda de mais de 20 milhões de habitantes. A título de comparação, os 20 GW alcançados são equivalentes a toda a capacidade instalada em Portugal (proveniente de todas as fontes). A publicação sairá no Diário Oficial da União de segunda-feira (22/11). A força dos ventos se consolida assim como a terceira maior fonte de geração de energia elétrica no país. Mais de 750 parques eólicos estão em operação no território brasileiro, com mais de 10 mil torres eólicas. De acordo com o Global Wind Energy Council (GWEC), o Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial de geração eólica. Mais de 12 GW de novas eólicas já foram outorgados pela Aneel, distribuídos em 353 empreendimentos. Destes, 170 já estão em construção. A expectativa é de que a geração eólica alcance a marca de 25 GW nos próximos dois anos. (Aneel – 19.11.2021)

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7 Instituto Totum recebe aval da Climate Bonds Initiative para certificação de Green Bonds

Diante de uma demanda reprimida no mercado brasileiro de poucas empresas aptas a fazerem o serviço de verificação e certificação de Green Bonds pela Climate Bonds Initiative (CBI), o Instituto Totum iniciou o processo de Acreditação e acaba de entrar para o seleto grupo de instituições autorizadas pelo CBI para a certificação de títulos verdes no Brasil. Hoje existem apenas quatro organismos, incluindo o Totum, acreditados a fazerem a certificação e checagem em um mercado que tende a se fortalecer expressivamente diante das demandas de ESG. Esse segmento que sistematiza as normas de práticas sustentáveis deve movimentar em 2021 nada menos do que R$ 100 bilhões em 2021 de títulos temáticos. Isso é apenas uma pequena fração. O Brasil tem um potencial de investimento verde estimado em US$ 1,3 trilhão, segundo um estudo do CBI. A maior parte desse potencial está relacionada às áreas de energia renovável e infraestrutura urbana, incluindo transportes e gestão de resíduos sólidos. (CanalEnergia – 19.11.2021)

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8 Fórum onshore potiguar apresentará planos das operadoras e oportunidades para a cadeia fornecedora

A indústria onshore brasileira se reunirá em peso nesta semana em Mossoró, no Rio Grande do Norte, para avaliar os avanços recentes no mercado e projetar futuras oportunidades de negócios. A Redepetro RN e o Sebrae realizarão na próxima quinta-feira (25), no Garbos Recepções, a sexta edição do Fórum Onshore Potiguar. O evento será uma chance para o setor discutir importantes conquistas alcançadas ao longo de 2021, como os novos contratos de fornecimento de gás com distribuidoras estaduais e o acesso a infraestruturas essenciais. O presidente da Redepetro RN, Gutemberg Dias, diz que as operadoras também aproveitarão o fórum para apresentar as suas projeções de futuro. “O mercado de gás tem uma perspectiva muito grande. A produção de gás no Rio Grande do Norte, por exemplo, pode ser aumentada. Esse cenário gera perspectivas econômicas de atração de novos negócios”, afirmou. O entrevistado também conta que o fórum debaterá as novas oportunidades que surgirão para a cadeia local de fornecedores. “Dentro das empresas da Redepetro RN conseguimos ter relatos de empresários que, durante a pandemia, fizeram investimentos nos seus negócios e tiveram ampliação em postos de trabalho. Isso mostra que essa retomada da produção de petróleo, a partir dos operadores independentes, começa a gerar, efetivamente, resultados dentro da cadeia”, acrescentou. (Petronotícias – 22.11.2021)

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9 Biomassa sólida continua a liderar as aplicações de bioenergia em todo o mundo

A IEA Bioenergy, entidade ligada à Agência Internacional de Energia, acaba de publicar um novo relatório que mostra as tendências até 2019 deste recurso energético nas principais economias mundiais e o papel desempenhado pela bioenergia no áreas de fornecimento de energia elétrica, ar condicionado e transporte em todos eles. O relatório destaca, em primeiro lugar, que as condições locais de cada país são decisivas no uso da bioenergia. Os países analisados (entre outros, a UE pré-Brexit, Estados Unidos, Canadá, China, Índia e Brasil) apresentam características diferentes que influenciam na utilização do seu potencial; e o tamanho do país e a densidade populacional, bem como a topografia, as condições climáticas e a distribuição do uso da terra são especialmente importantes. De acordo com o relatório, países com baixa densidade populacional tendem a ter maior disponibilidade potencial de recursos nacionais de biomassa, enquanto países com alta densidade populacional tendem a depender muito mais de importações para atender às suas necessidades de energia e recursos. (Energías Renovables – 19.11.2021)

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10 Começa a construção do primeiro grande parque eólico offshore nos Estados Unidos

A Vineyard Wind é a empresa que executará a obra, a cerca de 15 quilômetros da costa de Massachusetts. O parque terá 800 MW de energia geradora, o que significa que será 25 vezes maior do que o único parque offshore operando atualmente nos Estados Unidos (Rhode Island, 30 MW). Os diretores da Vineyard Wind e as mais altas autoridades de Massachusetts participaram ontem da cerimônia de apresentação do que será o primeiro grande parque eólico offshore dos Estados Unidos. Segundo os promotores desta instalação, a Vineyard Wind 1, que terá 800 MW de potência, poderá atender as necessidades de energia de mais de 400.000 residências, suportará até 3.600 empregos em tempo integral e, assim que entrar em operação, evitará a emissão de mais de 1,6 milhão de toneladas de dióxido de carbono por ano e reduzirá as taxas em 1,4 bilhão de dólares nos primeiros 20 anos de operação. (Energías Renovables – 20.11.2021)

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11 Capacidade instalada de energia renovável da China chega a 1 bilhão de kW

A joint venture construída e operada pela CNH Energy e a empresa de serviços públicos multinacional francesa EDF alcançou uma capacidade instalada total de 500.000 kW. Depois de colocada em operação, a geração anual de energia deverá chegar a 1,39 bilhão de kWh, o que pode atender a demanda anual de energia de 2 milhões de residentes, equivalente a cortar as emissões de 441.900 toneladas de carvão padrão, 937.500 toneladas de dióxido de carbono e 1.704 toneladas de dióxido de enxofre. No final de outubro, a capacidade instalada cumulativa da China para energias renováveis atingiu um bilhão de kW, dobrando a do final de 2015, de acordo com a National Energy Administration. A participação da energia renovável agora responde por 43,5 por cento do total da capacidade instalada de geração de energia na China, um aumento de 10,2 pontos percentuais em relação ao final de 2015. Entre as fontes renováveis de energia, a capacidade instalada de geração hidrelétrica, eólica, solar e de biomassa atingiu 385 milhões de kW, 299 milhões de kW, 282 milhões de kW e 35,34 milhões de kW respectivamente, ocupando o primeiro lugar no mundo. (REVE – 21.11.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; BOTELHO, Vinicius; BRITO, Kalyne; THOMAS, Allyson; CHAVES, Ana Carolina. “Projetos piloto e o processo de inserção do hidrogênio na economia: Uma análise da parceria Austrália- Japão”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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