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IFE: nº 5.296 - 15 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL sobre a transição da matriz energética dos sistemas isolados
2 GESEL no Seminário de Mobilidade Elétrica da FIEC
3 Aneel abre consulta pública para elevar bandeira vermelha 2 em 21%
4 Aneel registra em junho DRO para 33.425 MW novos projetos de geração
5 Agência divulga distribuidoras finalistas do Prêmio Aneel de Qualidade 2020
6 Aneel reduz RAP do ciclo 2021/22 e aprova consulta para regra de transição da Tust

Empresas
1 Eletrobras será mais competitiva, afirma Rodrigo Limp
2 Eletrobras/Limp: estamos estudando o lançamento de novo PDV em 2021, antes da capitalização
3 Eletrobras/Limp: nova gestão da estatal elétrica deverá avaliar ingresso no novo mercado da B3
4 Eletrobras terá recálculo de indenização de UHEs que somam 13,8 GW
5 BNDES finalizará estudos de capitalização da Eletrobras até final de setembro
6 Eletrobras revisa provisão por créditos de Ceron e Eletroacre
7 CPFL entrega proposta pela CEEE-T e deve ser agressiva no leilão marcado para 16/07
8 Equatorial Energia implanta plano de 100 dias para reestruturação da CEEE-D

9 WEG fornece quatro Subestações Móveis customizadas para a Enel Goiás

10 Siemens Gamesa revises 2021 guidance

11 Siemens e Luminae usam IoT para economia de até 28% a varejistas

12 EDP e Neonergia apoiam preservação do patrimônio histórico brasileiro

13 Concremat desenvolve ferramenta que agrega dados em obras de LTs

Leilões
1 EPE inicia o Cadastramento para o Leilão de Energia Existente A-2 de 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preço da energia convencional sobe 1,73%
2 CCEE: PLD máximo para 14/07 fica em R$ 604,82 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte
3 Volume segue em queda e reservatórios do SE/CO operam a 28%

4 CCEE: consumo de energia no SIN aumenta 7,6% no 1° semestre do ano

5 CCEE: segmento de metalurgia lidera o consumo de energia no primeiro semestre do ano

6 Torre cai em SP e afeta escoamento de Itaipu ao SIN

Mobilidade Elétrica
1 Eve e EDP Brasil assinam acordo para infraestrutura para ‘carro-voador’
2 Europa irá proibir motores a combustão
3 UE: proibição dos carros à combustão não tornará os automóveis um “artigo de luxo”
4 UE: carros antigos devem ficar obsoletos

5 UE: carregadores ainda são insuficientes
6 Nova plataforma de carros elétricos da Volkswagen será 'mecatrônica'
7 Mark Duesmann: objetivo da Volkswagen é tornar os veículos elétricos acessíveis e lucrativos

Inovação
1 EUA: Linde inicia construção de nova planta de hidrogênio
2 Implantação de hidrogênio limpo garantirá a realização dos objetivos do pacote “Fit for 55” da UE
3 ArcelorMittal e Governo Espanhol anunciam plano de EUR-1 bi para aço mais verde a partir do H2V
4 Novo relatório do Hydrogen Council aponta crescimento de pipeline de H2 para US $ 500 bi

5 Universal Hydrogen assina carta de intenção para aeronaves movidas a hidrogênio

Meio Ambiente
1 EPE e BNDES se unem para incentivar restauração florestal via créditos de carbono
2 China começa a operar seu mercado de carbono, que deverá ser o maior
3 Artigo: “Uma etapa importante - mas apenas intermediária”

Energias Renováveis
1 Powertis obtém R$ 520 mi do BNB para projeto solar
2 Complexo Maraey vai gerar 13 GWh de energia solar fotovoltaica por ano
3 Gera vai construir 16 parques solares para atender consumidores em serviço por assinatura
4 Aneel registra DRO para 98 MW em projetos de geração solar fotovoltaica em MG e GO

5 Geração eólica bate dois recordes no mesmo dia
6 Neoenergia inicia testes do complexo eólico Chafariz
7 Aneel aprova operação e testes de eólicas no Nordeste
8 UE define meta de 40% de energias renováveis para 2030

9 Alemanha concede 665 MW de energia solar em licitações de junho

10 Enel Green Power Espanha fornecerá 270 GWh por ano de energia renovável à Johnson & Johnson

11 El Salvador encomenda primeiro parque eólico

Gás e Termelétricas
1 Wheaton vai usar biometano para substituir parte do gás natural na produção de vidro

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Comércio e Serviços seguem na liderança das migrações de cargas ao mercado livre de energia

Economia Brasileira
1 Governo ainda prevê PIB de 2,5% entre 2022 e 2025
2 “Acho que a reforma tributária vai ser aprovada ainda nesse governo”, diz Guedes

3 Ipea: inflação desacelera, mas penaliza os mais os pobres
4 BC: Atividade desaponta e recua em maio
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 MONTEATH, Lillian; SOARES, George; MOSZKOWICZ, Mauricio; BOTELHO, Vinicius; CORCINO, Brenda. “A Transição Energética nos Sistemas Isolados: Perspectivas e Desafios para a Descarbonização”.
2 BRUCH, Christian. “Uma etapa importante - mas apenas intermediária”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL sobre a transição da matriz energética dos sistemas isolados

Em artigo publicado pela Agência Canal Energia, Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL), George Soares (pesquisador associado ao GESEL), Mauricio Moszkovicz (pesquisador sênior do GESEL), Vinicius Botelho (pesquisador junior do GESEL) e Brenda Corcino (pesquisadora junior do GESEL), tratam dos desafios e perspectivas do processo de descarbonização nos Sistemas Isolados. Segundo os autores, “a relevância ambiental e climática dos SISOL, porém, não se alinha com a composição da sua matriz elétrica, majoritariamente não renovável e baseada em combustíveis fósseis, grandes emissores de gases de efeito estufa (GEE). Este contrassenso abre, no contexto mundial e nacional de transição energética, espaço para se buscar soluções e alternativas apoiadas nas políticas e no planejamento do SEB, com o objetivo maior da descarbonização”. Eles concluem que “os sistemas que permanecerão isolados necessitam de inovações regulatórias, além das tecnológicas, para viabilizar a transição energética e o desenvolvimento sustentável da região amazônica”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2021)

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2 GESEL no Seminário de Mobilidade Elétrica da FIEC

A FIEC (Federação das Indústrias do Estado do Ceará) estará realizando, nos dias 3 e 4 de agosto, o "Seminário de Mobilidade Elétrica - Um Futuro com Energia Sustentável”. Lillian Monteath será a representante do GESEL no Painel - "Tecnologia e Tendências", no dia 3/8, de 14h20 as 15h40. No painel está programada a palestra "Panorama Mundial e Brasileiro da ME", pela profª. Flávia Console (UNICAMP), sucedida por debatedores do GESEL, SEDET/CE e SENAI/CE. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2021)

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3 Aneel abre consulta pública para elevar bandeira vermelha 2 em 21%

Por causa do aprofundamento da crise hídrica, a diretoria da Aneel determinou abertura de nova consulta pública para discutir um aumento ainda maior da bandeira vermelha patamar 2, para R$ 115/MWh até maio de 2022, saindo dos R$ 94,92/MWh instaurados desde o início de julho. “Diante da atual situação de alerta de emergência hídrica do país, conforme decretado pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), e considerando as medidas recentes adotadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) para enfrentamento dessa situação, que vem se agravando nos últimos meses, a Aneel entendeu ser necessária uma atuação extraordinária, a fim de ajustar o valor do patamar 2 da bandeira vermelha,” expôs a diretora Elisa Bastos em seu voto. A decisão foi embasada em estudos técnicos de várias áreas da Aneel que, usando modelagem computacional Newave, identificaram que a probabilidade do sistema elétrico nacional de necessitar de energia de reserva e acionar térmicas mais caras, e portanto a própria bandeira vermelha 2, seria maior do que previsto na decisão do final de junho. (Brasil Energia - 14.07.2021)

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4 Aneel registra em junho DRO para 33.425 MW novos projetos de geração

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cadastrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 767 novos projetos de geração de energia elétrica em junho, totalizando 33.425 megawatts (MW) de capacidade instalada, de acordo com um levantamento da consultoria ePowerBay. Do total, 697 projetos, com capacidade instalada de 29.641 MW, foram de solar fotovoltaica, enquanto 66 projetos foram da fonte eólica, totalizando 2.971 MW, e outros quatro projetos foram de usinas termelétricas, somando 813 MW de capacidade instalada. Ao todo, 92 outorgas, que somam capacidade de 3.925 MW de capacidade instalada, foram para o mercado livre. No mês passado, 130 unidades geradoras com um total de 440 MW iniciaram a operação comercial. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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5 Agência divulga distribuidoras finalistas do Prêmio Aneel de Qualidade 2020

A Aneel divulga nesta quinta-feira (15/7) a relação das distribuidoras de energia elétrica finalistas do Prêmio Aneel de Qualidade 2020 Veja a lista aqui. As vencedoras em 14 categorias serão conhecidas em cerimônia virtual de premiação no próximo dia 29, com início às 16h, com transmissão pelo canal da Aneel no YouTube. O objetivo do certame é destacar as distribuidoras mais bem avaliadas, desde que alcançado o escore mínimo de 60 pontos na pesquisa. Os índices são resultantes de pesquisa de opinião encomendada pela Aneel junto a consumidores residenciais em todo o Brasil. Foram ouvidos 29.611 consumidores residenciais de 104 distribuidoras entre 17 de novembro de 2020 e 12 de fevereiro deste ano em 625 municípios em todo o Brasil. (Aneel – 15.07.2021)

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6 Aneel reduz RAP do ciclo 2021/22 e aprova consulta para regra de transição da Tust

A diretoria da Aneel ratificou uma redução de 2,1% para RAP de cerca de 100 empresas de transmissão para o ciclo 2021-22, as tarifas de transmissão (Tust) e homologou a Tusd-G de referência para usinas conectadas em 88 kV e 138 kV para o mesmo ciclo, mas decidiu aprimorar regras de transição para a Tust de usinas novas que atingem 10 anos de contrato desde sua licitação. As novas RAP, Tust e Tusd-G serão efetivas a partir do próximo dia 01/07 e, conforme reportado semana passada, a redução da RAP resultará em uma economia de 0,7% nas contas dos consumidores finais. A Tusd-G de referência para revisões tarifárias será aplicada a 111 usinas pelo país e variará entre R$ 1,23/kW e R$ 15,73/kW. (Brasil Energia - 14.07.2021)

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Empresas

1 Eletrobras será mais competitiva, afirma Rodrigo Limp

A Eletrobras será uma empresa mais ágil e competitiva no setor elétrico brasileiro. Foi assim que o presidente da companhia, Rodrigo Limp definiu a ainda estatal no pós capitalização. Em entrevista concedida nesta quarta-feira, 14 de julho, o executivo afirmou que a empresa continuará os investimentos de acordo com os caminhos do setor elétrico brasileiro, mercado livre de energia, expansão via fontes eólica e solar, mas sem esquecer as demais. Aliás, há uma série de ações que a companhia agora tem em seu radar para viabilizar a operação e atender à expectativa de que a capitalização seja realizada em fevereiro de 2022. Entre elas está a restruturação societária com a separação da Eletronuclear que passará a ser controlada pelo governo em uma nova estatal, assim como Itaipu, cuja energia deixará de ser comercializada pela futura nova-Eletrobras. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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2 Eletrobras/Limp: estamos estudando o lançamento de novo PDV em 2021, antes da capitalização

A Eletrobras avalia lançar ainda neste ano novo plano de demissão voluntária (PDV), informou o presidente da empresa, Rodrigo Limp, em evento virtual promovido pela agência de notícias Canal Energia. A expectativa é de que o PDV seja lançado antes da capitalização, prevista para ocorrer no início de 2022. O tema está sendo discutido pela estatal elétrica com o Ministério de Minas e Energia. Limp destacou, no entanto, que o número de empregados do grupo, atualmente, está próximo da meta. Desde 2016, quando a companhia iniciou um processo de reestruturação, o quadro de funcionários passou de 26 mil para 12 mil. Nesse período, a Eletrobras focou sua gestão na venda de participações acionárias deficitárias e na redução do endividamento e dos custos. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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3 Eletrobras/Limp: nova gestão da estatal elétrica deverá avaliar ingresso no novo mercado da B3

A Eletrobras poderá ingressar no novo mercado da B3 após a capitalização da empresa, mas isso não deverá acontecer junto com a desestatização, segundo o presidente da estatal elétrica, Rodrigo Limp. Segundo o executivo, não há perspectiva de as grandes empresas controladas pela estatal serem desmembradas da controladora após a capitalização. Da mesma forma, a Eletrobras deve manter participação acionária na Eletronuclear. O plano de investimento para o período de 2022 a 2026 está sendo elaborado e já considera a capitalização da empresa, segundo Limp. Com a venda do controle da União, é projetado um orçamento de R$ 200 milhões nos cinco anos, praticamente o dobro do que seria investido sem a capitalização. O aumento do orçamento, no entanto, deverá ser gradual e não deve ser tão evidente no próximo ano. Limp afirmou ainda que a companhia continua aberta a novos negócios e que não descarta a participação em novos leilões. O avanço nos segmentos de renováveis, de comercialização e no mercado livre estão no radar. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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4 Eletrobras terá recálculo de indenização de UHEs que somam 13,8 GW

A decisão da Aneel de alterar os critérios de cálculo de indenização segundo a REN no.596/2013 e da 12783/2013, referente aos bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados nas concessões de aproveitamento hidrelétrico teve sua repercussão nas subsidiárias da Eletrobras. Em comunicado, a estatal informou que a revisão e que terá direito a indenização complementar em três subsidiárias alcançadas pela REN 596 de 2013. A Chesf é maior beneficiada com usinas que somam 9,2 GW em potência instalada. São elas as UHEs Xingó, Paulo Afonso I, II, III e IV, Apolônio Sales (Moxotó), Luiz Gonzaga (Itaparica), Boa Esperança, Pedra e Funil. De Furnas estão incluídas as UHEs Corumbá, Funil, Furnas, Luiz Carlos de Barreto de Carvalho, Marimbondo e Porto Colômbia, com potência total instalada de 4,6 GW. E ainda, da Eletronorte a UHE Coaracy Nunes, com potência instalada de 78 MW. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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5 BNDES finalizará estudos de capitalização da Eletrobras até final de setembro

Após a sanção da medida provisória (MP) 1031 pelo presidente, que trata da capitalização da Eletrobras, transformando na lei 14.182, a próxima atividade do processo cabe agora ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pelos estudos, execução e acompanhamento de todo o processo de privatização da companhia. Em entrevista ao Broadcast Energia, o diretor de Concessões e Privatizações do BNDES, Fabio Abrahão, afirmou que, após a finalização do processo, ele deve ir para aprovação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) por volta de 15 de outubro, que deve definir a modelagem final da operação. Segundo ele, esse movimento de capitalização da Eletrobras por parte do governo é importante porque havia uma preocupação em relação à queda na capacidade de investimento e de manutenção de ativos por parte da estatal elétrica. Em relação à polêmica envolvendo o impacto na tarifa, Abrahão ressaltou que deve ter um impacto de redução no curto prazo. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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6 Eletrobras revisa provisão por créditos de Ceron e Eletroacre

A Eletrobras informou que fará provisões referente ao reprocessamento mensal dos benefícios da CCC pagos às suas ex-distribuidoras, a Ceron (RO) e a Eletroacre (AC), referente ao período de julho de 2016 a abril de 2017. Essa provisão é atualizada regularmente e deriva de uma ação de fiscalização feito pela Aneel conhecido como 2º período. Esses créditos foram cedidos à Eletrobras, no âmbito do processo de privatização das distribuidoras. Em ambos os casos há valores a receber pela Eletrobras e que serão reconhecidos no próximo balanço da empresa, referente ao segundo trimestre de 2021. Nesta oportunidade o valor dessas provisões está em R$ 181,6 milhões, sendo R$ 21,5 milhões referente aos créditos cedidos pela Ceron e R$ 160,1 milhões sobre os créditos cedidos pela Eletroacre. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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7 CPFL entrega proposta pela CEEE-T e deve ser agressiva no leilão marcado para 16/07

O Grupo CPFL pretende entrar com força na disputa pela estatal gaúcha de transmissão, a CEEE-T, que será privatizada nesta sexta-feira. O valor do lance inicial não foi divulgado, mas fontes consultadas pelo Broadcast afirmam que a empresa tem grande interesse no ativo e deve ser agressiva no certame. Com um ambiente mais competitivo do que o observado na privatização de sua distribuidora de energia, a CEEE-D, o governo do Rio Grande do Sul estima que pode receber até R$ 3 bilhões, o que corresponde a um ágio de 77% sobre o lance mínimo de R$ 1,699 bilhão, conforme antecipou o Broadcast. Quem arrematar a CEEE-T passará a controlar 56 subestações e mais de 6.000 quilômetros de linhas de transmissão em uma região estratégica para a realização do intercâmbio de energia com a Argentina e o Uruguai. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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8 Equatorial Energia implanta plano de 100 dias para reestruturação da CEEE-D

Após a Equatorial Energia assumir o controle da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), o grupo anunciou um plano estruturado de 100 dias visando melhoria no serviço, atuando em todas as áreas, além de reestruturação interna. Foram anunciados ainda investimentos em três novas subestações, novas linhas, alimentadores, construção de 208 km de rede de distribuição, entre outras coisas. A Equatorial não divulgou o total de investimentos nem o prazo em que serão aplicados, mas disse que o foco será em novas subestações e ampliação das existentes e automação da rede. Por enquanto, o grupo está focado nos atuais desafios da CEEE-D, por isso não fez propostas para o leilão da CEEE-T que acontecerá na próxima sexta-feira, 16 de julho. Em relação às questões trabalhistas da companhia, a empresa vai aguardar o posicionamento da Justiça para decidir quais medidas tomar. “Esse é um dos maiores passivos da companhia. Vamos aguardar o posicionamento final do poder judiciário para dar prosseguimento ao assunto”, disse diretor jurídico, José Sobral. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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9 WEG fornece quatro Subestações Móveis customizadas para a Enel Goiás

A fabricante de motores WEG forneceu quatro Subestações Móveis para a Enel, empresa do segmento de transmissão e distribuição de energia que atende 237 municípios e abrange 98,7% do Estado de Goiás. Duas subestações foram entregues no ano passado e outras duas foram adquiridas em junho deste ano. O fornecimento das duas subestações móveis mais recentes, ambas em 33MVA de potência, foram para o estado de Goiás, destinadas às Subestações Trindade e Acreúna, onde serão utilizadas na transformação de 138kV e 69kV para 34,5kV e 13,8kV. O investimento em uma subestação móvel justifica-se pelo rápido restabelecimento da energia, caso ocorra divergência com algum equipamento ou sistema da subestação existente, que possa prejudicar ou interromper a distribuição de energia para um bairro ou até mesmo uma cidade. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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10 Siemens Gamesa revises 2021 guidance

A Siemens Gamesa atualizou e ajustou seu guia para o ano fiscal de 2021, devido a gargalos na cadeia de suprimentos principalmente relacionados à plataforma de 5 MW no Brasil. A empresa atualizou e ajustou sua orientação após a revisão do fechamento preliminar do terceiro trimestre do ano fiscal de 2021. A revisão deve-se principalmente a provisões para “projetos onerosos” afetados por vários “fatores decisivos”, que são o “forte aumento” dos preços das matérias-primas e o aumento das estimativas de custos de ramp-up para a plataforma Siemens Gamesa 5.X, especialmente em Brasil. Como resultado, os ganhos preliminares do terceiro trimestre, a serem publicados em 30 de julho de 2021, são receitas de cerca de € 2,7 bilhões e custos de EBIT pré PPA e I&R de aproximadamente - € 150 milhões. (Renews - 15.07.2021)

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11 Siemens e Luminae usam IoT para economia de até 28% a varejistas

A provedora de eficiência energética Luminae tem oferecido ao mercado uma aplicação de gestão inteligente de energia em parceria com a Siemens, que através de um gateway, utiliza dados em nuvem para adequar remotamente o consumo de acordo com as necessidades de cada cliente. A Luminae desenvolveu a plataforma Neuron, uma solução SaaS (Software as a Service) que a partir da inteligência artificial é capaz de identificar pontos de perdas energéticas e analisar o uso de eletricidade em diferentes setores ou máquinas dentro de uma empresa, com análises em tempo real sobre fatores como a eficácia da energia contratada, previsões e relatórios de consumo, detalhamento de falhas, desvios, além de atuar automaticamente ligando e desligando equipamentos. Atualmente a plataforma está instalada em 350 estabelecimentos comerciais em todo o país e a expectativa da Luminae é duplicar a estrutura voltada a instalação dos hardwares até o fim deste ano, com potencial vislumbrado não apenas para o segmento varejista, mas também para as indústrias em geral, frigoríficos e empresas especializadas na gestão inteligente de edifícios. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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12 EDP e Neonergia apoiam preservação do patrimônio histórico brasileiro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e um conjunto de cinco parceiros fundadores, entre eles, a EDP e a Neoenergia, lançaram a iniciativa Resgatando a História, que objetiva restaurar e revitalizar o patrimônio material, imaterial e de acervos memoriais de todo o país. Para isso será realizada uma chamada pública de R$ 200 milhões, sendo R$ 50 milhões aplicados pelas empresas parceiras e R$ 150 milhões pelo BNDES Fundo Cultural, que conta com recursos advindos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. As propostas poderão ser encaminhadas a partir de 15 de julho de 2021, por meio deste link. Dentre os critérios utilizados para a escolha estão a relevância para a preservação, o potencial de geração de emprego e renda nas economias das culturas locais, a promoção de ações de engajamento da população local e de educação patrimonial, melhorias da gestão e da governança das instituições mantenedoras e a elaboração de um plano de sustentabilidade financeira de longo prazo das responsáveis pelo patrimônio. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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13 Concremat desenvolve ferramenta que agrega dados em obras de LTs

A Concremat desenvolveu uma solução tecnológica para empreendimentos de transmissão que permite a geração contínua de dados sobre o avanço do projeto e o acesso praticamente em tempo real de todos os envolvidos. A ferramenta une a visualização espacial do GIS (Georreference Information System) ao BIM (Building Information Modeling). A nova ferramenta está sendo usada no projeto Mantiqueira, da Quantum, de mais de 800 quilômetros de extensão e cada trecho com 45 km e 500 torres em média. A criação da solução foi iniciada em março de 2019 e demorou cerca de um ano para ser concluída. A adoção da ferramenta permitiu melhoria de 90% de tempo do ‘report’ até o cliente, para a tomada de decisão. O cruzamento de dados também auxilia na melhoria da tomada de decisão. “A qualidade e a precisão nos relatórios que vão para o investidor foram escolhidas como um grande feedback pelo cliente”, explica Enoque. O acesso facilitado aos dados proporcionou uma comunicação ideal entre a Epecista, a Concremat e o cliente. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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Leilões

1 EPE inicia o Cadastramento para o Leilão de Energia Existente A-2 de 2021

Foi publicada pelo MME a Portaria Normativa n° 14/2021, que estabelece as Diretrizes para realização dos Leilões de Energia Existente "A-1" e "A-2" de 2021, previstos para ocorrer em 03 de dezembro de 2021. Os responsáveis pelos empreendimentos termelétricos candidatos a participar do Leilão "A-2" de 2021, na modalidade por disponibilidade, deverão realizar o cadastramento no Sistema AEGE e entregar a documentação pertinente na EPE até às 12h do dia 31 de agosto de 2021, para obtenção da Qualificação Técnica. Os principais requisitos necessários para o cadastramento e apresentação dos documentos na EPE podem ser encontrados nas "Instruções para Solicitação de Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à Participação nos Leilões de Energia Elétrica - Empreendimentos Termelétricos", disponível aqui. (EPE – 14.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preço da energia convencional sobe 1,73%

O índice trimestral de energia convencional (agosto a outubro) compilado pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide aumentou 1,73% na última semana, para R$ 529,45 por MWh. Na comparação mensal, há uma queda de 0,37%, enquanto em relação ao mesmo período do ano passado, a elevação é de 442,25%. Já o preço de referência da energia incentivada 50% teve elevação de 1,08% na comparação semanal, para R$ 579,84/MWh. Em relação à mesma semana do mês passado, foi verificada uma baixa de 0,68%, enquanto na comparação com a igual período de 2020, o indicador atual está 332,91% mais elevado. O índice de longo prazo para a energia convencional recuou 0,72% na última semana, ficando em R$ 235,82/MWh. No mês, o indicador sobe 12,11%, enquanto na comparação com o mesmo período do ano passado, o preço de referência mostra elevação de 57,60%. O índice de energia incentivada 50% de longo prazo, por sua vez, teve queda de 0,76%, para R$ 277,27/MWh. Em relação ao mesmo período de junho, a alta é de 10,56%. Na comparação anual, a variação é de +48,81%. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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2 CCEE: PLD máximo para 14/07 fica em R$ 604,82 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte

O valor máximo do PLD válido para hoje ficou em R$ 604,82 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, às 18h, enquanto no Nordeste ele foi estipulado em R$ 605,13 por MWh no mesmo horário, segundo dados da CCEE. A mínima do dia, por sua vez, foi estabelecida em R$ 564,86 por MWh para todos os subsistemas, às 03h. Já o PLD médio permanece na máxima regulatória de R$ 583,88 por MWh em todos os submercados. O patamar mais caro foi alcançado no dia 26 de junho. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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3 Volume segue em queda e reservatórios do SE/CO operam a 28%

Os reservatórios do SE/CO registraram novamente recuo de 0,1 ponto percentual em seus níveis na última terça-feira, 13 de julho, em relação ao dia anterior, operando com 28% junto ao SIN, informa o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 56.995 MW mês e a ENA aparece com 14.999 MW med, o mesmo que 65% da MLT. Furnas admite 27,60% e a usina de Nova Ponte marca 14,27%. A região Norte trabalha a 82,2% do seu volume útil, após recuar 0,2 p.p. A energia armazenada marca 12.469 MW mês e ENA é de 4.555 MW med, respondendo por 80% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,69%. No Sul a queda de 0,9 p.p faz o submercado trabalhar com 62,5%. A energia retida é de 12.437 MW mês e ENA aponta 3.783 MW med, valor que corresponde a 55% da MLT. As hidrelétricas G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 67,47% e 61,93% respectivamente. No Nordeste o recuo de 0,1 p.p fez a capacidade de armazenamento cair para 57,6%. A energia armazenada indica 29.716 MW mês e a energia natural afluente computa 1.566 MW med, correspondendo a 43% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Sobradinho marca 55,66%. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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4 CCEE: consumo de energia no SIN aumenta 7,6% no 1° semestre do ano

O consumo de energia no SIN aumentou 7,6% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando 65.034 MW Méd, informou a CCEE. No ambiente de contratação livre, teve demanda de 21.954 MW Méd, elevação de 19,2% na base anual. Já o mercado regulado, teve demanda de 43.080 MW Méd, avanço de 2,5%. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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5 CCEE: segmento de metalurgia lidera o consumo de energia no primeiro semestre do ano

A indústria de metalurgia e produtos de metal foi o segmento que mais consumiu energia no primeiro semestre do ano, registrando 5.441 MW médios, uma alta de 16,9% na comparação com igual período de 2020, de acordo com dados preliminares da CCEE. Na avaliação da companhia, existem dois motivos que explicam a liderança do consumo de energia deste ramo de atividade. "Um deles é a curva de aprendizagem para operação diante dos desafios da pandemia. O outro fator é reflexo do movimento de migração contínuo de consumidores de alta tensão para o mercado livre", diz o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri. Na sequência do ranking de consumo de energia, aparecem minerais não-metálicos com 2.190 MW médios, uma elevação de 21,1% na base mensal, alimentícios com 2.185 MW médios, volume 11,9% maior que o visto no mesmo período de 2020, químicos que consumiram 2.160 MW médios, uma alta de 13,4% ante igual intervalo do ano anterior, e manufaturados diversos que fecha o top cinco, com 1.844 MW médios consumidos, uma alta de 26,4% na mesma base de comparação. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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6 Torre cai em SP e afeta escoamento de Itaipu ao SIN

Segundo dados do ONS, o primeiro bipolo do elo de 600 kV da linha de transmissão Foz-Ibiúna sofreu um desligamento automático no começo da noite da última terça-feira (13/07) mais precisamente às 19:12 horas, afetando o escoamento da energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu. Furnas, responsável pelo empreendimento, afirmou que uma de suas equipes técnicas constatou a queda da torre nº 1372 na altura de Capão Bonito (SP) e referente ao circuito duplo da LT. A empresa ainda deve enviar um posicionamento da situação na parte da tarde. De acordo com o boletim do ONS, a transmissão no elo de corrente contínua que estava em 3.000 MW reduziu para cerca de 2.300 MW, valor máximo que pode ser transmitido pelo segundo bipolo, em face do mesmo operar com apenas três conversores. No caso da ocorrência o Operador informa que a frequência atingiu 59,76 Hz e não há previsão de retorno para o sistema. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Eve e EDP Brasil assinam acordo para infraestrutura para ‘carro-voador’

A Eve, subsidiária da Embraer que atua no desenvolvimento de um veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL), e a EDP Brasil anunciaram nesta quinta-feira que assinaram um acordo de pesquisa para modelos operacionais de produtos de infraestrutura de carregamento. Dentre os assuntos cobertos pela pesquisa estão a evolução da tecnologia de baterias e sistemas de carregamento, gerenciamento de pontos de carregamento e sistemas de pagamento. Juntas, irão avaliar o desenvolvimento de uma infraestrutura energética de mobilidade aérea urbana viável. A parceria será desenvolvida por meio das equipes de inovação da Eve e da EDP Brasil, em conjunto com sua unidade de investimento em capital de risco no Brasil, a EDP Ventures Brasil. Anteriormente, Embraer e EDP haviam anunciado o desenvolvimento do demonstrador elétrico de asa fixa, que ainda está em andamento. (Valor Econômico – 15.07.2021)

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2 Europa irá proibir motores a combustão

Na quarta-feira (14/07), a Comissão da União Europeia apresentou suas propostas para reduzir as emissões de CO2. O programa é chamado 'Fit for 55' porque as emissões de gases de efeito estufa em 2030 devem ser reduzidas em 55 por cento em comparação a 1990 e isso inclui a proibição da venda de carros a gasolina e a diesel na Europa em 2035. Enquanto a redução de CO2 em 55 por cento (em todos os setores da economia) é um assunto encerrado, a forma como esse objetivo será alcançado ainda tem que ser determinada por Bruxelas. A comissão liderada por Ursula von der Leyen já fez propostas para colocar o plano em prática. Para a indústria automotiva, os valores-limite para as emissões da frota em 2030 devem ser reduzidos em 55 por cento, ou seja, exatamente o mesmo que as emissões de todos os setores como um todo. Em 2035, o limite da frota deverá então ser zero grama de CO2 por km rodado. Na prática, isso significa o fim da venda de carros novos com motores de combustão (diesel e gasolina), mas também de híbridos, híbridos plug-in e a gás natural. Só poderão ser vendidos na Europa carros elétricos ou a células de combustível a hidrogênio. A data final de 2035, no entanto, ainda não está selada. Em primeiro lugar, a data em si ainda está sujeita a uma reserva: caso os fabricantes não consigam atingir a meta, ela pode ser ajustada. Em segundo lugar, o Parlamento da UE e o Conselho de Ministros ainda têm de dar a sua aprovação. Desse modo, mudanças ainda são possíveis. Além das disposições sobre as emissões da frota, o pacote climático da UE contém muitas outras propostas, como, por exemplo, regulamentos para a ampliar a rede de carregamento. (Inside EVs - 14.07.2021)

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3 UE: proibição dos carros à combustão não tornará os automóveis um “artigo de luxo”

Com a proposta da Comissão Europeia de proibição da venda de novos veículos a gasolina e a diesel a partir de 2035, surgiram preocupações ligadas a ideia de que os veículos vão-se tornar artigos de luxo. No entanto, ainda que o preço dos veículos elétricos, hoje seja mais caro do que os térmicos, este poderá cair rapidamente, pois serão produzidos em série, e o custo das baterias cairá. Segundo o grupo Stellantis, a paridade poderá ser alcançada entre 2025 e 2030. Além disso, seu uso está evoluindo à medida que mais e mais veículos são oferecidos para leasing, o que permite reduzir o preço, destaca Thomas Morel, da empresa McKinsey. Espera-se também que o preço dos veículos a gasolina suba com o aumento das sanções governamentais, sem falar nas multas para fabricantes responsáveis por altas emissões de CO2, explicou a Volkswagen na terça-feira. (Estado de Minas - 14.07.2021)

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4 UE: carros antigos devem ficar obsoletos

Segundo Thomas Morel, da empresa McKinsey, pode-se esperar que existirão incentivos para a troca dos veículos mais antigos a combustão, como, por exemplo, um bônus para sucateamento. Devido as medidas que estão sendo adotadas por diversos governos europeus, um número significativo de carros ficará obsoleto e provavelmente não terá o direito de circular em algumas áreas urbanas. Com isso, o valor residual dos veículos mais antigos pode “cair drasticamente”, afirmou o especialista. A representante da ONG europeia Transporte e Meio Ambiente, Julia Poliscanova acredita, por sua vez, que serão necessários menos carros: "Nas cidades, em particular, usaremos transporte público, bicicletas e veículos compartilhados". A readequação, através da introdução de um motor elétrico em um carro mais antigo, também poderia permitir uma transição mais ecológica. (Estado de Minas - 14.07.2021)

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5 UE: carregadores ainda são insuficientes

Com o novo panorama de expansão da mobilidade elétrica que será impulsionada pela proposta da Comissão Europeia, de proibição da venda de novos veículos a gasolina e a diesel a partir de 2035, surgem questionamentos sobre a capacidade da infraestrutura para atender o crescimento do uso de veículos elétricos. Em setembro de 2020, havia cerca de 250 mil pontos públicos na União Europeia: a maioria deles, terminais de baixa potência, de difícil utilização, concentrados em alguns países, segundo o Tribunal de Contas Europeu. Atualmente, essa é a principal preocupação dos fabricantes, que pedem aos governos que ajudem a instalar terminais em residências e vias públicas. "A Comissão Europeia deve impor padrões para os terminais para que os motoristas possam ter certeza de carregar seus veículos, onde quer que eles forem", disse Julia Poliscanova, representante da ONG europeia Transporte e Meio Ambiente. A presidente da Comissão Europeia considera que deveria haver um posto de recarga a cada 60 km nas principais estradas europeias. (Estado de Minas - 14.07.2021)

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6 Nova plataforma de carros elétricos da Volkswagen será 'mecatrônica'

A Volkswagen apresentou sua visão da mobilidade do futuro nesta semana. Pensando em um horizonte de tempo até 2030, a montadora explicou a estratégia que vai nortear o grupo nesta década. Herbert Diess, CEO da Volkswagen, deixou imediatamente claro que "em 2030 os carros serão elétricos, autônomos, digitais e conectados". É com base nesses conceitos que os carros para as próximas gerações de motoristas serão projetados. O centro de todos os modelos futuros da Volkswagen será a Scalable Systems Platform (SSP). A nova plataforma será uma base comum para os automóveis de todas as marcas do grupo e substituirá tanto a atual MEB, como a PPE, que o Grupo se encontra prestes a usar para a Porsche com emissões zero. A nova base é definida como uma "plataforma mecatrônica" porque integra os componentes mecânicos e eletrônicos em níveis nunca vistos antes para criar a base para os primeiros carros do grupo alemão com condução totalmente autônoma. Será construída na busca da máxima simplicidade construtiva e ao mesmo tempo máxima modularidade. Precisamente por esta enorme versatilidade, ao longo de todo o ciclo de vida, será utilizada por 40 milhões de veículos pertencentes a todos os segmentos e todas as marcas do Grupo VW. Para criá-la, a Volkswagen alocou 800 milhões de euros, valor que permite a técnicos e engenheiros desenvolver não só a mesma plataforma, mas também todos os módulos conectados a ela. Todo o projeto é acompanhado e desenvolvido pela equipe de Pesquisa e Desenvolvimento com sede em Wolfsburg. Os primeiros frutos desse processo de inovação serão vistos em quatro anos. Os líderes do Grupo explicaram de fato que por trás do projeto Artemis da Audi e do projeto Trinity da Volkswagen estão os primeiros dois carros em uma base SSP. O modelo da Audi, previsto para 2025, será o primeiro carro da história na nova plataforma. (Inside EVs - 14.07.2021)

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7 Mark Duesmann: objetivo da Volkswagen é tornar os veículos elétricos acessíveis e lucrativos

Segundo Mark Duesmann, CEO da Audi, a introdução da nova plataforma Scalable Systems Platform (SSP) permitirá ao grupo alcançar um nível de sinergia sem precedentes entre diferentes segmentos e marcas. A longo prazo, a SSP reduzirá grandemente a complexidade dos sistemas mecatrônicos. E isto não só trará benefícios na redução dos custos de desenvolvimento e ajuste em comparação com as plataformas MEB e PPE, mas também permitirá ao grupo aceitar e superar os desafios do futuro no projeto de novos modelos, já que o carro está se tornando um objeto cada vez mais orientado para o software. Redução de custos e economia de escala, combinadas com novas tecnologias, permitirão que os carros elétricos aumentem sua rentabilidade e, consequentemente, tornem-se cada vez mais baratos. E é isso que a Volkswagen tem como objetivo: tornar os carros com emissão zero acessíveis para os clientes e lucrativos ao mesmo tempo. Graças à eletricidade, espera-se aumentar o retorno operacional sobre as vendas dos atuais 7-8% para 8-9% em 2025. (Inside EVs - 14.07.2021)

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Inovação

1 EUA: Linde inicia construção de nova planta de hidrogênio

A Linde, uma empresa que já instalou 200 estações de abastecimento de hidrogênio e 80 plantas de eletrólise em todo o mundo, começou a construir sua quinta planta de hidrogênio nos Estados Unidos. A nova planta está sendo construída no estado do Texas, onde a empresa aproveitará o hidrogênio que provém do seu gasoduto da Costa do Golfo dos Estados Unidos de aproximadamente 600 km. Como uso final, o hidrogênio será utilizado em materiais, na mobilidade, na indústria e na eletricidade. A nova planta ajudará a empresa a atender à crescente demanda de clientes novos e existentes. (Green Car Congress – 15.07.2021)

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2 Implantação de hidrogênio limpo garantirá a realização dos objetivos do pacote “Fit for 55” da UE

Os objetivos da Comissão Europeia para o pacote “Fit for 55” serão alcançados através do aumento da implantação e absorção de hidrogênio limpo nos setores da indústria, energia e transporte. A Hydrogen Europe sugere que o desenvolvimento de uma economia de hidrogênio na UE e uma indústria de hidrogênio local é fundamental para cumprir os objetivos do Acordo Verde da UE. O pacote Fit for 55 dará um impulso significativo ao desenvolvimento da indústria europeia de hidrogênio por meio de várias medidas diferentes. Isso inclui uma meta de 50% sobre a parcela do consumo de hidrogênio renovável na indústria, metas concretas e ambiciosas para o hidrogênio e seus derivados na proposta marítima da UE de Combustível. Além disso, uma estação de reabastecimento de hidrogênio deve estar disponível a cada 150 km ao longo da rede central da RTE-T, além de uma meta de 2,6% para combustíveis renováveis de origem não biológica. (H2 View - 15.07.2021)

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3 ArcelorMittal e Governo Espanhol anunciam plano de EUR-1 bi para aço mais verde a partir do H2V

A produtora de aço ArcelorMittal SA (AMS: MT) e o governo espanhol assinaram no dia 14/07 um memorando de entendimento (MoU) que apoiará um plano de 1 bilhão de euros (US $ 1,18 bilhão) para reduzir as emissões a um usina siderúrgica na Espanha. O plano é usar o hidrogênio verde como redutor do minério de ferro no processo de redução direta do ferro e abastecer o EAF com energias renováveis, disse a ArcelorMittal. A produção de hidrogênio verde exigirá vários parques solares em grande escala, eletrolisadores e uma rede de dutos para transporte, a empresa disse que fornecerá o hidrogênio por meio de um consórcio de terceiros e espera obter apoio regulatório e financeiro dos governos central e regional da Espanha para impulsionar a iniciativa. O investimento será usado para construir uma unidade de ferro reduzido direto (DRI) de hidrogênio verde de 2,3 milhões de toneladas e um forno a arco elétrico híbrido de 1,1 milhão de toneladas (EAF) na planta da ArcelorMittal em Gijon, permitindo a transição do alto-forno - fabricação de aço para fornos de oxigênio básicos. O DRI de Gijon será transportado para Sestao, a siderúrgica da ArcelorMittal no País Basco da Espanha que já opera dois EAFs. (Renewables Now - 14.07.2021)

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4 Novo relatório do Hydrogen Council aponta crescimento de pipeline de H2 para US $ 500 bi

Um relatório atualizado “Hydrogen Insights” sugeriu que o gasoduto de investimento em hidrogênio cresceu para US $ 500 bilhões em resposta aos compromissos do governo com a descarbonização profunda. O relatório, publicado hoje (15) pelo Hydrogen Council em colaboração com a McKinsey & Company, revelou que os investimentos em projetos de hidrogênio "maduros" dobraram desde fevereiro passado. O relatório sugere que globalmente 131 projetos de grande escala foram anunciados desde fevereiro de 2021, elevando o montante total para 359, com o investimento total estimado nesses projetos e em toda a cadeia de valor sendo estimado em US $ 500 bilhões até 2030. Com o investimento total, a capacidade de produção de hidrogênio de baixo carbono excederá 10 milhões de toneladas por ano até 2030, um aumento de mais de 60% em relação ao nível de projeto relatado em fevereiro anterior. Desse total, 70% da capacidade de produção virá de fontes renováveis de energia, enquanto os outros 30% são hidrogênio de baixo carbono gerado por combustíveis fósseis e armazenamento de captura de carbono (CCS). (H2 View - 15.07.2021)

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5 Universal Hydrogen assina carta de intenção para aeronaves movidas a hidrogênio

A Universal Hydrogen assinou cartas de intenção (LOIs) com a Icelandair Group, Air Nostrum e Ravn Air. A Icelandair irá em conjunto com a Universal Hydrogen buscar a implementação de aeronaves com propulsão a hidrogênio verde. Já a Air Nostrum, comprará onze kits de conversão de turboélice da Universal Hydrogen para uso em sua frota existente e futura. Os kits incluem uma célula a combustível de hidrogênio e um motor elétrico que substitui o motor turboélice existente na aeronave. Sob a LOI, a Ravn está comprometida em comprar cinco dos kits que irão integrar a tecnologia de cápsula de hidrogênio modular da empresa. (Green Car Congress – 15.07.2021)

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Meio Ambiente

1 EPE e BNDES se unem para incentivar restauração florestal via créditos de carbono

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram, nesta quarta-feira, 14, acordo de cooperação técnica para estudar incentivos à restauração florestal por meio de créditos de carbono. Com a iniciativa, as empresas dos setores de petróleo e gás terão ampliadas as oportunidades de compensações de emissões de gases de efeito estufa. O acordo também visa subsidiar a elaboração de um conjunto de instrumentos que auxiliem no aumento da confiabilidade e eficiência do mercado voluntário de carbono no Brasil. Embora tenham foco nos setores de petróleo e gás e de florestas, as propostas a serem construídas podem ter desdobramentos e benefícios para outros setores. Com entregas escalonadas, o plano de trabalho da parceria prevê uma nota técnica para sistematizar os tipos de estratégias, ações e projetos existentes de conservação e recuperação florestal e de mitigação de emissões de gases de efeito estufa das empresas do setor no Brasil e no mundo. O acordo também prevê a realização de uma consulta aos atores envolvidos com o tema. (EPE – 14.07.2021)

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2 China começa a operar seu mercado de carbono, que deverá ser o maior

O mercado nacional de carbono da China, que se tornará o maior sistema de comércio de licenças de emissões do mundo, finalmente começará suas operações online amanhã, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto. O sistema, que no começo cobrirá mais de 2.200 empresas do setor de energia da China, está pronto para iniciar as operações, de acordo com as fontes, que pediram anonimato para discutir detalhes particulares. O mercado tem sido afetado por uma série de atrasos e perdeu o primeiro prazo de lançamento, que estava marcado para 30 de junho. O programa foi anunciado há mais de três anos e substitui projetos-piloto regionais mais antigos. Neste ano, ele cobrirá as empresas de energia, que respondem por cerca de metade das emissões de carbono relacionadas com a energia no país e por 14% no mundo. Mais adiante, o mercado da China deve crescer para abranger mais setores, como os de fabricantes de aço e cimento. (Valor Econômico – 15.07.2021)

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3 Artigo: “Uma etapa importante - mas apenas intermediária”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Christian Brunch, presidente e CEO global da Siemens Energy, analisa como o pacote “Fi for 55” poderá contribuir para o processo de transição energética na Europa, mas deixa claro que será apenas uma etapa intermediária. Segundo o autor, “este é um passo importante, mas declarações de intenção por si só não são suficientes - o que precisaremos acima de tudo é rapidez”. O autor afirma a necessidade de uma expansão mais rápida das energias renováveis, maior transparência nos debates sobre o assunto, bem como o desenvolvimento de legislações e infraestruturas adequadas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2021)

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Energias Renováveis

1 Powertis obtém R$ 520 mi do BNB para projeto solar

A Powertis, empresa do grupo espanhol Soltec, e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) firmaram contrato de financiamento no valor de R$ 520 milhões (cerca de € 86 milhões) para implantação de novas usinas solares fotovoltaicas no país. O financiamento foi assessorado pela Itaca Advisory e contempla uma linha de crédito de 24 anos, ao custo anual de IPCA mais spread de 1,89%.O projeto, que recebe o nome de Graviola, está situado no município de São João do Piauí (PI) e terá potência instalada de 375 MWp. Há previsão de geração de cerca de 1.200 postos de trabalho diretos na fase de implantação. (Brasil Energia - 14.07.2021)

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2 Complexo Maraey vai gerar 13 GWh de energia solar fotovoltaica por ano

O complexo turístico-residencial sustentável Maraey, que será construído em Maricá, no estado do Rio de Janeiro, contará com diversas alternativas para transformação da energia solar em eletricidade. Na primeira fase de construção, o projeto prevê a instalação de mais de 17 mil metros quadrados de vidros fotovoltaicos em fachadas, claraboias, coberturas de pérgulas e marquises. Haverá também quase 57 mil metros quadrados de painéis solares fotovoltaicos, distribuídos nas coberturas da maioria das edificações, ou em pequenas fazendas solares, localizadas nos lotes de infraestrutura, como no caso das estações de tratamento de esgoto. A previsão de geração é de cerca de 13,1 GWh, em média, por ano — o que equivale ao consumo anual de 4.500 moradias, ou de aproximadamente 13 mil habitantes. Com isso, mais de 35% da energia elétrica a ser consumida nas áreas comuns e nas edificações do Maraey será proveniente da fonte solar. (Brasil Energia - 14.07.2021)

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3 Gera vai construir 16 parques solares para atender consumidores em serviço por assinatura

O Grupo Gera, empresa nacional que atua com comercialização e geração de energia renovável no Brasil, está lançando um serviço de assinatura para contratação de energia solar para consumidores que gastam acima de R$ 300 por mês na conta de luz. Para isso, a companhia vai construir 16 empreendimentos em vários estados do País. Pelo serviço de assinatura, o consumidor não precisa investir na construção dos empreendimentos e nem instalar painéis solares nas residências. A geração solar é feita em outros locais, mas abatem o valor da conta de luz. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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4 Aneel registra DRO para 98 MW em projetos de geração solar fotovoltaica em MG e GO

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 98 megawatts (MW) em projetos de geração solar fotovoltaica Minas Gerais e Goiás. Os empreendimentos visam à autoprodução de energia elétrica. Deste total, 68 MW são das usinas Sol do Sertão 5 a 8, que pertencem à empresa Energia Capital, e serão implantadas em Edéia, no Estado de Goiás. Os outros 30 MW são da Fazenda Unaí Brasília, da Zinco Holding. Elas serão instaladas em Unaí, em Minas Gerais. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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5 Geração eólica bate dois recordes no mesmo dia

Os bons ventos de julho continuam fortes e registraram mais uma série de recordes para a produção de energia no Nordeste, que apresentou dois picos de geração instantânea na última terça-feira, 13 de julho, o primeiro de 11.715 MW às 9:28 horas e o último às 21:38 horas, alcançando 12.717 MW e representando 105,1% da demanda na região, afirma boletim do ONS. Um dia antes a fonte apresentou a melhor geração média, chegando a 10.873 MW médios e correspondendo a 98,8% do consumo energético do submercado, que desde o início do mês segue em uma sequência de múltiplos recordes. De acordo com o Operador, a energia eólica hoje representa 10,7% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue ao fim de 2025 conferindo 13,2%. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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6 Neoenergia inicia testes do complexo eólico Chafariz

A Neoenergia iniciou a fase de testes dos primeiros 20 aerogeradores do complexo eólico de Chafariz, em construção no sertão da Paraíba. Juntas, as unidades geradoras possuem 69,3 MW de capacidade instalada. Esta nova subestação será o ponto de conexão ao Sistema Nacional Interligado (SIN) para o complexo eólico. O empreendimento terá 15 parques eólicos, com potência instalada total de 471,2 MW, sendo considerado um dos maiores projetos de geração eólica da Neoenergia no Brasil e da Iberdrola na América Latina. Ao todo, o ativo contará com a instalação de 136 turbinas com capacidade unitária de 3,465 MW, que atualmente estão em fase de montagem e comissionamento. (Brasil Energia - 14.07.2021)

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7 Aneel aprova operação e testes de eólicas no Nordeste

A Aneel aprovou a operação comercial de 16,8 MW de potência entre quatro aerogeradores de 4,2 MW da central Ventos de Santa Martina 10, localizada em Ruy Barbosa (RN) e de posse da Casa dos Ventos, que também teve mais duas unidades liberadas para testes nessa usina e mais uma para a Ventos de Santa Martina 11 e 13, entre os municípios Bento Fernandes e Riachuelo. Outros provimentos da fonte foram para a Neoenergia, que poderá testar dez turbinas da EOL Chafariz 3, totalizando 34,6 MW na cidade de Santa Luzia (PB), e para o consórcio formado entre PEC Energia e Rio Energy, liberando 5,1 MW em uma unidade da central Serra da Babilônia F, em Morro do Chapéu (BA). (CanalEnergia – 14.07.2021)

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8 UE define meta de 40% de energias renováveis para 2030

A Comissão Europeia adotou um novo conjunto de objetivos climáticos, incluindo um aumento da meta de produzir 40% da energia na UE a partir de fontes renováveis até 2030. A mudança faz parte de um pacote de propostas para tornar as políticas da UE em matéria de clima, energia, uso do solo, transporte e tributação adequadas para reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa em pelo menos 55% até 2030, em comparação com os níveis de 1990. (Renews - 14.07.2021)

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9 Alemanha concede 665 MW de energia solar em licitações de junho

Projetos solares com capacidade combinada de 665 MW venceram as licitações na Alemanha com prazo de licitação até 1º de junho, anunciou hoje o Bundesnetzagentur. O primeiro concurso teve como alvo parques solares montados no solo com mais de 750 kW. Recebeu licitações para 1.130 MW, mais do que o dobro do volume licitado de 510 MW. O Bundesnetzagentur, ou Federal Network Agency, disse que 95 licitações foram bem-sucedidas, com uma capacidade total de 513 MW. (Renewables Now - 15.07.2021)

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10 Enel Green Power Espanha fornecerá 270 GWh por ano de energia renovável à Johnson & Johnson

A Enel Green Power Espanha assinou um acordo para fornecer 270 gigawatts-hora (GWh) por ano à Johnson & Johnson em energia renovável, pelo prazo de 10 anos, iniciando em janeiro de 2023. A geração de energia se dará por meio de três usinas renováveis atualmente em construção, criando uma matriz de energia híbrida que combinará fonte solar e eólica. Em comunicado, a Enel Green Power Espanha disse que aproximadamente 85% da energia virão dos parques eólicos Campillo II e III, localizados na província espanhola de Cuenca e que começarão a ser construídos no último trimestre deste ano. Os 15% restantes serão fornecidos pela planta de 47 megawatts (MW), denominada Veracruz, que está localizada em Badajoz. (Broadcast Energia - 14.07.2021)

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11 El Salvador encomenda primeiro parque eólico

A Tracia Network Corporation comissionou com sucesso o primeiro parque eólico de El Salvador, o Ventus Wind Project. Localizado em Metapán, o parque eólico Ventus 54MW compreende 15 turbinas Vestas V136-3.6MW. Isso aumentará significativamente a capacidade de El Salvador para geração de energia renovável e evitará a emissão de aproximadamente 200.000 toneladas de CO 2 por ano na atmosfera. Além disso, o uso da energia eólica em El Salvador ajudará a reduzir a dependência do país de combustíveis fósseis importados, proporcionará ao país maior estabilidade no preço da energia e diversificará a matriz energética nacional. (Renews - 14.07.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Wheaton vai usar biometano para substituir parte do gás natural na produção de vidro

A Wheaton, fabricante de embalagens de vidro para o segmento de perfumaria e cosméticos, fechou uma parceria com a ZEG, empresa especializada na produção de energia renovável, para utilizar o biometano em substituição a parte do gás natural usado. A companhia opera atualmente quatro fornos contínuos com capacidade de produção de 1 bilhão de frascos por ano, ou 370 toneladas de vidro por dia. Ao todo, são 23 linhas de produção, entre máquinas I.S., nos processos soprado-soprado e prensado-soprado, e prensas rotativas, no processo prensado. Segundo o diretor comercial da Wheaton, Renato Massara Junior, 10% do gás natural usado no processo produtivo será substituído pelo biometano. Com isso, a companhia será a primeira indústria de vidro a utilizar esse combustível renovável no mundo. Futuramente o objetivo é que o biometano substitua até 30% do gás natural usado no processo produtivo da Wheaton. (CanalEnergia – 14.07.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Comércio e Serviços seguem na liderança das migrações de cargas ao mercado livre de energia

Os setores de Comércio e Serviços registraram os maiores volumes de migrações de unidades consumidoras para o mercado livre de energia nos doze meses até maio de 2021, revelam dados do boletim InfoMercado Mensal, da CCEE. O segmento comercial observou a adesão de 2.259 adesões ao ACL no período, alcançando neste ano a marca de 8.145 cargas, uma alta de 38,4%. No ramo de serviços, foram 1.195 novos ingressos, totalizando 4.113 unidades, ou 41% a mais do que no mesmo mês de 2020. O boletim também traz dados contabilizados da geração e consumo de energia elétrica. Em maio de 2021, o SIN somava 64.142 MW médios consumidos, 13% a mais do que no mesmo mês no ano anterior. O resultado foi influenciado sobretudo pela ampliação do mercado livre, que cresceu 27,8%. O ambiente regulado também teve alta, mas um pouco mais modesta, de 6,3%. Do lado da produção de energia, destaque para o aumento de 39% das usinas eólicas. As termelétricas geraram 37,5% a mais na comparação anual, seguidas pela fonte solar fotovoltaica (15,5%) e as hidrelétricas (5,2%). Para acessar o informativo completo, clique aqui. (CCEE – 14.07.2021)

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Economia Brasileira

1 Governo ainda prevê PIB de 2,5% entre 2022 e 2025

A equipe econômica projeta crescimento econômico e inflação maiores para este ano, se alinhando às estimativas de mercado. Segundo a Secretaria de Política Econômica (SPE) do ME, o PIB deve ter expansão de 5,3% neste ano. A previsão anterior, divulgada em maio, era de alta de 3,5%. Mesmo com esse ajuste, a projeção se manteve estável, girando na casa de 2,5%, para o período entre 2022 e 2025. O maior crescimento em 2021, no entanto, está acompanhado por uma alta no IPCA, cuja projeção saltou de 5,05% para 5,9%, superando a meta de inflação definida pelo BC, que é de 3,75% ao ano, podendo variar 1,5 ponto para baixo (2,25%) ou para cima (5,25%). A SPE destacou que, apesar de a projeção estar acima do teto, a expectativa de mercado no médio prazo encontra-se ancorada e a projeção oficial para o IPCA de 2022, de 3,5%, converge para o centro da meta. (Valor Econômico – 15.07.2021)

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2 “Acho que a reforma tributária vai ser aprovada ainda nesse governo”, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que acredita que a reforma tributária pode ser aprovada ainda no governo atual. "Acho que será aprovada tanto a reforma administrativa quanto a tributária neste ano ainda; essa é minha hipótese de trabalho", disse Guedes. Segundo o ministro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está fazendo um "brilhante trabalho" de coordenação, e há grandes indícios de que o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da proposta no Senado, tem uma "boa chance" de fazer o acoplamento da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) no texto. "O segundo capítulo da reforma do imposto de renda, também acho que vai avançar", acrescentou Guedes. Sobre privatizações, o ministro disse que foram vendidos R$ 200 bilhões em subsidiárias nos dois primeiros anos de governo, o que também "desalavancou" outros R$ 200 bilhões com bancos públicos. "Uma boa parte desses R$ 400 bilhões vieram para reduzir a dívida", disse Guedes, que deve cair para 82% ou 83% do PIB ao fim deste ano. (Valor Econômico – 14.07.2021)

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3 Ipea: inflação desacelera, mas penaliza os mais os pobres

A inflação desacelerou para todas as faixas de renda no mês de junho, mas, pelo terceiro mês seguido, penalizou mais a parcela mais pobre da população, informou hoje (14) o Ipea. Segundo relatório do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, para famílias de renda muito baixa - inferior a R$1,65 mil por mês - a inflação avançou 0,62% em junho, ante 0,92% em maio. Em doze meses, o avanço médio dos preços que incidente sobre a cesta de produtos comprados por essa faixa de renda é maior o de todos, 9,24%, graças às altas de 15,3% dos alimentos no domicílio, de 16,2% da energia elétrica e de 24,2% do gás de botijão no período. Considerando somente os primeiros seis meses do ano, a inflação acumulada aos mais pobres (3,64%) é uma das menores, só acima da registrada pelos mais ricos (3,37%), com renda superior a R$ 16,5 mil. (Valor Econômico – 14.07.2021)

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4 BC: Atividade desaponta e recua em maio

A frustração dos analistas com o desempenho do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em maio não foi pequena. Parte da decepção pode ser explicada por questões técnicas e, por isso, o resultado não mudou a percepção de que a retomada da atividade continuou no segundo trimestre. Dados divulgados ontem pela autoridade monetária mostram que, em relação a maio de 2020, o IBC-Br subiu 14,21%, beneficiando-se da baixa base de comparação, mas também aquém da expectativa mediana (15,9%). Na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br caiu 0,54%, ante os três meses até abril. Agora, o índice está 0,2% abaixo do nível pré-covid (fevereiro de 2020), sendo que em fevereiro e abril deste ano chegou a superar esse patamar, lembra César Garritano, economista da Renascença. (Valor Econômico – 15.07.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$5,0861 com variação de -1,02% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$5,0845 com variação de -0,03% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h01 o valor de R$5,1022 variando +0,35% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 14.07.2021 e 15.07.2021)

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Biblioteca Virtual

1 MONTEATH, Lillian; SOARES, George; MOSZKOWICZ, Mauricio; BOTELHO, Vinicius; CORCINO, Brenda. “A Transição Energética nos Sistemas Isolados: Perspectivas e Desafios para a Descarbonização”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BRUCH, Christian. “Uma etapa importante - mas apenas intermediária”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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