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IFE: nº 5.241 - 27  de abril  de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL é convidado para Painel de Referência do TCU
2 MME descarta ações emergenciais para o setor elétrico
3 MME apresenta calendário de medidas da modernização do setor elétrico
4 Tarifas de energia seguem pressionadas em 2021, enxerga Aneel
5 Ministro destaca esforço para abastecimento durante pandemia
6 Revisão de norma sobre Conselhos de Consumidores será tema de audiência
7 Aneel apresenta ações para reduzir tarifa durante evento Agenda Setorial 2021
8 Custos da tarifa estão na ‘ordem do dia’ do setor                                  

Empresas
1 Desestatização da Eletrobras deve beneficiar setor elétrico
2 Eletrobras: descotização da energia
3 Eletrobras: pagamento de dividendos
4 Eletrobras: bancada do PT pede ao TCU suspenção da MP de privatização
5 Leilão da Celg GT é adiado para o segundo semestre
6 EDP: investimentos devem chegar a R$ 10 bi
7 EDP: interesse na Celesc
8 EDP: mais de 120 iniciativas para ganhos em eficiência

9 Equatorial: venda de energia elétrica registra alta de 4%

10 2W Energia: varejo soma lucro de R$ 23 mi

11 Neoenergia entrega quarto trecho de lote de transmissão

12 Energisa encerra Programa de Recompra de Ações

13 Enel SP investe R$ 10,5 mi em obras da SE Itapevi

14 Universidade de Oxford publica estudo de caso sobre a Enel

15 Rio Alto suspende oferta de ações

16 Iberdrola lança programa de notas promissórias sustentáveis
                           

Leilões
1 Leilões A-5 e A-6 devem contratar volume mais expressivo de energia, prevê MME
2 Contratação de reserva deve acontecer entre novembro e dezembro  
             

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS descarta racionamento de energia em 2021
2 CCEE: consumo de energia cresce 12,8% na primeira quinzena de abril
3 CCEE: valor médio do PLD para 26/04 tem alta de 44% no Sudeste/Centro-Oeste

4 Distribuidoras devem ficar sobrecontratadas até 2025, avalia CCEE

5 Volatilidade e risco hidrológico são pontos de atenção para CCEE

6 Artigo sobre a possibilidade de um suprimento de eletricidade mais ínsito aos sistemas isolados
       

Mobilidade Elétrica
1 Great Wall Motors quer abrir fábrica no Sudeste
2 Pirelli aposta em pneus verdes com o avanço dos VEs
3 Fiat Ducato elétrico terá manutenção mais barata
4 Fiat anuncia parceria com a DHL
       
   

Inovação
1 Entrevista com a Eletronuclear sobre projeto de hidrogênio
2 GASCADE, Gasunie, RWE e Shell assinam acordo de hidrogênio verde
3 Thyssenkrupp construirá planta de H2V nos EUA
4 Alemanha terá gasoduto para transportar H2V do Mar do Norte

5 Espanha: Siemens Energy e Messer Group fazem parceria de H2V
6 Victoria (Austrália) inicia o piloto de agregação de bateria doméstica    
   

Meio Ambiente
1 EPE pede atenção para temática do uso da água
2 Taxa de emissão de carbono de US$ 8 por tonelada pode fazer ‘milagres’ no Brasil
3 Crédito ‘verde’ da Tereos no Brasil já chega a R$ 1 bi
4 Soluções sustentáveis pontuam lançamento do mercado

5 Artigo sobre a Lei Geral do Licenciamento Ambiental      
   

Energias Renováveis
1 UFV Brígida tem 31,5 MW liberados para operação em teste
2 Aneel registra DRO para 1,85 GW em projetos de geração solar fotovoltaica
3 Quinturaré é autorizada a implantar 360 MW em usinas fotovoltaicas em Pernambuco
4 EDP: energia solar é nossa aposta em geração no futuro

5 EDP: avanço na área solar ajudará a reduzir exposição ao GSF
6 Samsung C&T planeja adicionar 700 MW de energia solar no Texas
7 Sonnedix: armazenamento solar de 175 MWp no Chile
8 Projeto fotovoltaico flutuante vietnamita de 500 MWp com armazenamento

9 Origo Energia ganha empréstimo para avançar na GD

10 Aneel autoriza operação comercial em 12,6 MW da eólica Serrote I
11 Enel Green Power é autorizada a alterar cronograma de implantação de quatro eólicas no Piauí

12 Portugal: Exus Management desenvolverá planta híbrida
13 Artigo: A energia solar entrou na UTI. Vai faltar oxigênio?

Gás e Termelétricas
1 Sulgás investirá R$ 1,7 mi para atender cidade de Gramado
2 EDP: estratégia de descarbonização na termelétrica de Pecém

Economia Brasileira
1 Medida que reduz salário e jornada deve sair hoje
2 Para aprovar criação da CBS, governo estuda alíquotas diferenciadas, diz fonte

3 STF manda governo implementar renda básica a partir de 2022
4 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 2,72 bi na 4ª semana de abril
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 DORILEO, Ivo Leandro. “Um suprimento de eletricidade mais ínsito aos sistemas isolados”.
2 DE SOUZA, Davi. “Entrevista com Nelri Ferreira Leite e Karla Lepetitgaland (Eletronuclear): “Projeto inovador da Eletronuclear pode colocar a empresa na vanguarda da produção de hidrogênio verde no país””.

3 LENZI, Charles; VILLAS BOAS, Juliana. “Lei Geral do Licenciamento Ambiental: uma prioridade para o país”.

4 GALARCE, Heber. “A energia solar entrou na UTI. Vai faltar oxigênio?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL é convidado para Painel de Referência do TCU

A Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura de Energia Elétrica do Tribunal de Contas da União convidou o GESEL para participar do Painel de Referência que discutirá as conclusões preliminares da Auditoria Operacional que tem o objetivo de mapear o processo de autorização de reforços e melhorias da transmissão, identificar os principais riscos associados a esse processo e avaliar as medidas adotadas pelos agentes para tratar esses riscos. O evento será realizado em duas sessões, ambas em 29 de abril de 2021, quinta-feira. Sidnei Martini, professor da Escola Politécnica da USP e pesquisador associado do GESEL, será o representante do GESEL. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2021)

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2 MME descarta ações emergenciais para o setor elétrico

A secretária-executiva do MME, Marisete Pereira, disse na manhã de hoje (26) que o governo não trabalha com a possibilidade de adotar novas medidas emergenciais para o setor elétrico, apesar do atual momento da pandemia de Covid-19 no país. “Acho que aprendemos a navegar nesse momento tão desafiador para o país. Nós estamos, junto com a Aneel, produzindo ações, já se antecipando a problemas que possam advir, como em função da reduzida capacidade de pagamento dos consumidores”, declarou Marisete durante a conferência Agenda Setorial. Para lembrar, na última semana, a Aneel aprovou medidas que incluem postergações de pagamentos para empresas de energia, com o objetivo de evitar um crescimento médio de quase 20% nas tarifas neste ano. Marisete acrescentou que entende não ser necessária nenhuma medida emergencial nesse momento. (Petronotícias – 26.04.2021)

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3 MME apresenta calendário de medidas da modernização do setor elétrico

O MME apresentou um calendário de ações paralelas à votação do projeto de lei de modernização do setor elétrico. Segundo a secretária-executiva do ministério, Marisete Pereira, a perspectiva é que em junho a CCEE apresente uma proposta preliminar de passo a passo para a abertura de mercado. Em julho, a Comissão Permanente para Análise de Metodologias e programas Computacionais do Setor Elétrico (Cpamp) deve apresentar proposta para aprimorar os modelos de formação de preço com calibração da aversão ao risco, para entrada em vigor a partir de janeiro. Já em setembro, o ministério deve apresentar diretrizes para valoração de benefícios ambientais de empreendimentos, além de realizar workshops sobre o tema. Para outubro, prossegue a secretária-executiva do MME, a expectativa é de obter evoluções na discussão sobre a separação entre lastro e energia. E no fim do ano, o ministério pretende realizar o primeiro leilão de energia de reserva de capacidade. (Brasil Energia - 26.04.2021)

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4 Tarifas de energia seguem pressionadas em 2021, enxerga Aneel

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, ainda vê pressão tarifária em 2021, contra a qual a agência ainda vem lutando para postergar efeitos num ano ainda impactado pela pandemia de Covid-19. Com perspectiva inicial de reajuste médio das tarifas de energia de 18,20% (ou seja, mais R$ 29,57 bilhões nas contas dos consumidores), a Aneel já conseguiu fazer o percentual recuar para 16,44%, mas o objetivo é fechar o ano com média de um dígito. Entre os fatores que ainda impactam as tarifas é a valorização do dólar em relação ao real – cuja cotação vem se mantendo acima dos R$ 5,40 –, o IGP-M, que nos últimos 12 meses acumula alta de 31,10% (inclusive por causa da moeda americana), e o cenário hidrológico adverso, que vem demandando despacho térmico fora da ordem de mérito, o que reflete nos Encargos de Serviço do Sistema (ESS). (Brasil Energia - 26.04.2021)

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5 Ministro destaca esforço para abastecimento durante pandemia

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou nesta segunda-feira (26) os esforços de órgãos públicos, entidades e empresas do setor elétrico para manter o abastecimento de energia, mesmo com os desafios do novo coronavírus. “Muito fizemos para mitigar os desdobramentos da pandemia e ainda há muito por fazer”, afirmou Albuquerque durante discurso de abertura do Agenda Setorial, evento promovido pelo CanalEnergia/Informa Markets. Ele apontou entre as ações de enfrentamento aos impactos da crise sanitária a edição de várias medidas provisórias. São elas a MP 950, que autorizou o empréstimo da Conta Covid; a MP 998, que trouxe medidas de redução tarifária e a MP 1010, que isentou o pagamento da conta de luz por moradores afetados pelo blecaute de novembro no Amapá. Citou também a MP 1.031, que permite a privatização da Eletrobras, a Lei 14.052, em 2020, que trata do acordo do risco hidrológico (GSF), e a Lei 14.134, conhecida como Lei do Gás. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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6 Revisão de norma sobre Conselhos de Consumidores será tema de audiência

A Aneel promoverá nesta quarta-feira (28/4), às 15h, a Audiência Pública virtual nº. 003/2021 para discutir com a sociedade a proposta de revisão das regras de criação, organização e funcionamento dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. Inicialmente, os Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica tinham sua organização e atuação regidas pela Resolução Normativa nº 138/2000 – norma revogada pela Resolução Normativa nº 451/2011, que, por sua vez, foi alterada pelas Resoluções Normativas nº 715/2016, e nº 820/2018, em pontos específicos. Uma nova revisão da REN 451/2011 está prevista na Agenda Regulatória 2020-2021 da Aneel, com o intuito de aperfeiçoar a norma e melhorar a compreensão dos seus dispositivos, estabelecendo ferramentas que possibilitem que os Conselhos de Consumidores sejam ainda mais precisos em suas atuações. (Aneel – 26.04.2021)

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7 Aneel apresenta ações para reduzir tarifa durante evento Agenda Setorial 2021

Os esforços da Aneel para atenuar os reajustes das tarifas de energia elétrica, protegendo os consumidores e respeitando contratos, foram o principal destaque da participação da Agência no painel de abertura do evento Agenda Setorial 2021, promovido pelo Canal Energia. A Aneel foi representada na ocasião pelo seu diretor-geral, André Pepitone . O evento teve a participação de outras importantes lideranças do setor elétrico, como o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a secretária-executiva do MME, Marisete Dadald, o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, e o presidente da EPE, Thiago Barral. (Aneel – 26.04.2021)

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8 Custos da tarifa estão na ‘ordem do dia’ do setor

Os custos estão no radar do setor elétrico. Tanto os efeitos sobre as tarifas quanto aqueles que estão sendo gerados atualmente, como os originados do despacho fora da ordem de mérito e que acumularam somente este ano R$ 5,4 bilhões. Meta é de avançar em ações que mitiguem os efeitos na conta de energia, principalmente em um momento em que a pandemia não mostra sinais de arrefecimento, pelo menos no cenário atual. O tema foi um dos principais pontos de debate durante o painel de abertura da edição 2021 do Agenda Setorial, que marca a abertura do calendário de eventos do Grupo CanalEnergia – Informa Markets. E vem na sequência da mais recente reunião de diretoria da Aneel que deliberou sobre um conjunto de medidas que atenuaram R$ 18,8 bilhões sobre a conta de energia. (CanalEnergia – 26.04.2021)


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Empresas

1 Desestatização da Eletrobras deve beneficiar setor elétrico

A desestatização da Eletrobras deve abrir mais o mercado para novos agentes e beneficiar o setor elétrico com mais liquidez. Essas foram umas das conclusões durante o debate promovido pela Agenda Setorial 2021, em que políticos, especialistas e empresários debateram a MP que trata da privatização da estatal. A MP prevê a geração de quase R$ 60 bilhões com a privatização, que será feita no modelo de capitalização. A sócia-líder de Energia e Utilidades Públicas na KPMG, Franceli Jodas, acredita que a privatização fará com que a empresa fique mais forte e que as instituições regulatórias poderão controlar a empresa e trazer confiança ao mercado. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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2 Eletrobras: descotização da energia

A possível descotização da energia gerada pelas usinas da Eletrobras consta na MP de privatização e altera o regime de exploração de cotas – que cobrem apenas custos de operação e manutenção – para o modelo de produção independente – de preços livres. Essa proposta é uma defesa aberta do presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Reginaldo Medeiros, que acredita que o fim da cota contribuiria para desonerar o consumidor cativo dos riscos hidrológico e cambial associados e daria liquidez ao mercado. “A descotização é um vetor de liquidez”. Essa ideia é partilhada pelo CEO na Tradener, Walfrido Ávila, é um dos mais experientes executivos no setor, que acredita que o mercado precisa descotizar a fim de abrir mais o mercado. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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3 Eletrobras: pagamento de dividendos

A Eletrobras informou nesta segunda-feira (26) que ratificou e fixou o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio a partir de 3 de maio, referentes ao exercício social de 2021, de acordo com proposta formulada pelo conselho de administração em 19 de março. O valor dos dividendos corrigidos pela taxa Selic até 26 de abril de 2021 é de R$ 20.128.484,19 (ou R$ 1,710894526 por ação ordinária). (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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4 Eletrobras: bancada do PT pede ao TCU suspenção da MP de privatização

A bancada do PT na Câmara ingressou com uma ação no TCU para suspender o processo de privatização da Eletrobras. Segundo os parlamentares, a MP nº 1.031/2021, que inclui a empresa no Programa Nacional de Desestatização e encarrega o BNDES de acompanhar e executar o processo de privatização, seria inconstitucional por não contar com a análise do Poder Legislativo. "A insistência no processo de privatização da Eletrobras em descompasso com a autorização legislativa, em momento inadequado que fatalmente levará a prejuízos ao erário, para além do desrespeito a textos legais, caracterizam graves violações a princípios administrativos, notadamente os da moralidade, legalidade e impessoalidade", afirma a ação. Os parlamentares pedem ao TCU que sejam suspensos todos os processos que envolvam a venda de ativos da estatal e investigados os contratos firmados pelo BNDES no âmbito do processo. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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5 Leilão da Celg GT é adiado para o segundo semestre

A CelgPar, controladora da Celg GT, decidiu adiar para o segundo semestre deste ano o seu leilão de privatização, que estava previsto para ser realizado no dia 13 de maio. Em comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (26/04), a empresa alegou que os investidores interessados pediram mais prazo para análise das informações e documentos da operação, além de exame para a viabilidade de segregação dos ativos de transmissão e dos ativos de geração. A nova data ainda será definida. A Celg GT terminou o ano passado com lucro líquido de R$ 165,6 milhões, parte por efeito contábil não recorrente, porém 133% acima do registrado em 2020. O Ebitda ficou em R$ 244,7 milhões e a Receita Operacional Líquida em R$ 278,4 milhões. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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6 EDP: investimentos devem chegar a R$ 10 bi

A EDP Brasil planeja investimentos da ordem de R$ 10 bilhões entre 2021 e 2025, acima dos R$ 7,2 bilhões aplicados entre 2016 e 2020. Destaque para a forte expansão dos recursos destinados para o segmento de distribuição, no qual a companhia opera por meio das concessionárias EDP Espírito Santo e EDP São Paulo. As distribuidoras do grupo devem receber R$ 6 bilhões em investimentos, o dobro dos R$ 3,1 bilhões aplicados nos últimos cinco anos. Os investimentos esperados para o segmento de geração solar também devem crescer, de R$ 300 milhões para R$ 3 bilhões. Por outro lado, os recursos destinados ao segmento de transmissão serão reduzidos dos R$ 3,3 bilhões aplicados entre 2016 e 2020 para R$ 800 milhões. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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7 EDP: interesse na Celesc

O presidente da EDP Brasil, João Manuel Martins, reafirmou o interesse da empresa em comprar a parte do governo de SC na Celesc, em uma eventual privatização da companhia. Atualmente a EDP é a segunda maior acionista da distribuidora de energia elétrica catarinense, com 29,9% de participação. Ele também comentou que, enquanto a venda da participação estatal não acontece, a EDP tem procurado ajudar na modernização da companhia para fazê-la mais competitiva (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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8 EDP: mais de 120 iniciativas para ganhos em eficiência

A EDP Brasil já mapeou mais de 120 iniciativas de eficiência que permitirão o alcance de ganhos adicionais, disse o diretor financeiro da companhia Henrique Freire. Deste total, mais de 90% têm foco na distribuição e no centro corporativo. "Teremos ganhos adicionais e tudo isso vai se traduzir em crescimento abaixo da inflação", disse o executivo. Entre as medidas que serão adotadas está o aumento da digitalização, simplificação e automação de processos. Na área corporativa, entre as medidas está a redução dos gastos com viagem em aproximadamente 20%. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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9 Equatorial: venda de energia elétrica registra alta de 4%

A Equatorial Energia informou há pouco que a energia total distribuída no primeiro trimestre deste ano cresceu 4% ante o mesmo período do ano passado. Entre os consumidores cativos, foi registrada alta de 2,3% no comparativo entre mesmos trimestres. Entre os consumidores livres, houve avanço de 15,3% no período. Na divisão por Estados, o maior crescimento no consumo foi apurado no Maranhão e no Piauí, com alta de 5,4% em ambos no primeiro trimestre. No Pará, foi registrado avanço de 3,7%. Em Alagoas, a alta foi de 1,3%. Houve aumento de 5,9% na quantidade de energia injetada no sistema do Maranhão no primeiro trimestre de 2021. No Pará, o indicador cresceu 3,7%. Nos dois Estados, as perdas totais cresceram: 8,7% no Maranhão e 3,5% no Pará. Em Alagoas, foi registrada queda de 1% na energia injetada, com recuo de 7,8% nas perdas totais. No Piauí, a energia injetada no sistema teve avanço de 4,2%, com leve queda de 0,7% nas perdas totais. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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10 2W Energia: varejo soma lucro de R$ 23 mi

A 2W Energia registrou entre janeiro e março deste ano um crescimento de 215% no setor de varejo. Esse nicho que começou a operação em setembro do ano passado. Esse resultado, destaca a empresa, reforça a sua estratégia de ampliar o acesso ao mercado livre de energia no Brasil. Ao final de 2020 eram 111 agentes autônomos e agora o número passou a 212 e poderá chegar a 500 até o final deste ano. O lucro bruto dessa divisão já soma R$ 23 milhões ante os R$ 7 milhões reportados em dezembro. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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11 Neoenergia entrega quarto trecho de lote de transmissão

A Neoenergia informou na segunda-feira (26) que entrou em operação comercial no domingo (25) o quarto dos cinco trechos que compõem o empreendimento de Dourados. Com os quatro trechos do lote de Dourados que entraram em operação, o empreendimento já conta com 61% da RAP do projeto e 66% do total das linhas do Lote entregues ao sistema, diz a Neoenergia. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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12 Energisa encerra Programa de Recompra de Ações

A Energisa comunicou na última sexta-feira, 23 de abril, o encerramento do Programa de Recompra de Ações, aprovado pelo conselho de administração no último dia 15. A companhia informou que desde a criação do programa até a presente data, foram adquiridas, em ambiente de bolsa, a preço de mercado, 1.100.000 Units de emissão da companhia, representativas de 1.100.000 ações ordinárias e 4.400.000 ações preferencias de emissão da companhia, equivalente, nesta data, a 0,30% e 0,44% das ações totais emitidas e em circulação da companhia, respectivamente. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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13 Enel SP investe R$ 10,5 mi em obras da SE Itapevi

A Enel SP deu início às obras de ampliação e modernização da subestação Itapevi, localizada na região metropolitana de São Paulo. O projeto receberá investimento de R$ 10,5 milhões e beneficiará cerca de 40 mil clientes dos municípios de Itapevi, Cotia e Santana de Parnaíba. Segundo a distribuidora, os recursos serão aplicados para ampliar a capacidade de fornecimento de energia da subestação em 26 MVA. O projeto consiste na instalação de dois transformadores de maior capacidade, além da implementação de sistema de proteção e controle digitais de última geração, otimizando a operação remota da subestação pelo Centro de Operação da Distribuição, em Barueri (SP). A companhia ressaltou ainda que o projeto de ampliação e modernização da subestação Itapevi irá contribuir para elevar a flexibilidade operacional e a confiabilidade do sistema elétrico de distribuição. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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14 Universidade de Oxford publica estudo de caso sobre a Enel

A Universidade de Oxford publicou um estudo de caso intitulado “Enel: caminhos para transformação objetiva por meio de valor compartilhado e inovação”. A pesquisa com abordagem em valor compartilhado se deve à estratégia corporativa alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). Especificamente, o grupo tem priorizado diretamente quatro ODS principais: ODS 7 (Energia Limpa e Acessível), ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e ODS 13 (Ação Climática). Ao combinar o Open Innovability e criação de valor compartilhado, a Enel está enfrentando os crescentes desafios da indústria, ao mesmo tempo que promove uma cultura de abertura em todos os níveis organizacionais. O grupo está atraindo a atenção de investidores socialmente responsáveis, cuja participação na empresa está em constante crescimento, representando agora cerca de 13,4% do capital social da Enel, mais que o dobro em relação aos níveis de 2014. Acesse o estudo aqui. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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15 Rio Alto suspende oferta de ações

Mesmo com os controladores resolvendo aportar R$ 115 milhões e com redução de 20% do preço inicialmente proposta, a empresa de energia renovável Rio Alto decidiu postergar sua oferta inicial de ações. A precificação ocorreria hoje, mas a decisão foi de repensar a estrutura da transação. Com maior aversão ao risco e investidores mais seletivos, já são mais de duas dezenas de aberturas de capital canceladas apenas neste ano. (O Estado de São Paulo – 27.04.2021)

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16 Iberdrola lança programa de notas promissórias sustentáveis

Através da Iberdrola International B.V. (Emitente holandês com garantia da Iberdrola), um programa de notas promissórias sustentáveis com um saldo máximo a emitir a qualquer momento de 5 bilhões de euros. A empresa expande assim o seu Euro Commercial Paper Program (o seu programa-quadro para a emissão de notas de curto prazo no Euromercado), cujo limite anterior era de 3 bilhões de euros, e introduz um fator-chave: todo o papel comercial estará associado a indicadores relacionados com os três eixos ESG (ambiental, social e governança). As notas promissórias da Iberdrola estão, portanto, abertas a "aqueles investidores focados no investimento socialmente responsável, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. No caso de não cumprimento dos indicadores ESG estabelecidos, a empresa anuncia que “renunciaria a continuar a emitir notas com denominação de sustentabilidade até voltar a cumpri-los, visto que a atratividade para este tipo de investidores seria reduzida”. A estratégia da Iberdrola é que a sua estrutura de financiamento tenha uma porcentagem crescente de produtos verdes e sustentáveis, atingindo 63% do total em 2025. (Energias Renovábles – 26.04.2021)

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Leilões

1 Leilões A-5 e A-6 devem contratar volume mais expressivo de energia, prevê MME

A secretária-executiva do ministério, Marisete Pereira, disse estar confiante na contratação mais expressiva nos leilões de energia nova A-5 e A-6, previstos para setembro. Mas para os certames A-3 e A-4, ela não vê uma compra mais elevada pelas distribuidoras, que ainda se vêem às voltas com a sobrecontratação. Ela frisou que hoje o mercado livre representa aproximadamente 36% da carga total e que o consumo de energia já não é tão impactado pelas medidas restritivas contra a pandemia. Porém Marisete, disse que não se deve descuidar da expansão da oferta de energia, porque a demanda costuma crescer rápido em caso de retomada de atividade econômica. (Brasil Energia - 26.04.2021)

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2 Contratação de reserva deve acontecer entre novembro e dezembro

O MME planeja realizar o primeiro leilão de contratação de reserva de capacidade entre novembro e dezembro de 2021. O certame vai acontecer depois dos quatro leilões de energia nova previstos para esse ano, o que torna necessária uma harmonização, considerando o que pode ser agregado de potência nos certames tradicionais, admitiu a secretária executiva do MME, Marisete Pereira, durante painel no evento Agenda Setorial. O MME está trabalhando no momento no texto do decreto que vai regulamentar o novo modelo de leilão estabelecido pela MP 998 (convertida na Lei 14.120) e nas diretrizes que do certame, que serão submetidas ao processo de consulta pública. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS descarta racionamento de energia em 2021

O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, descartou a possibilidade de haver algum tipo de racionamento de energia no Brasil neste ano, mesmo diante da situação “delicada” dos reservatórios hidroelétricos, que nesse último trimestre passaram por um dos períodos hidrológicos mais críticos nos últimos 91 anos, com o armazenamento no SIN encerrando o mês de março com média de 45%. “Temos a convicção de que estamos pilotando o sistema de forma bastante segura e compatível com a necessidade da sociedade brasileira”, disse Ciocchi nesta segunda-feira (26/04), durante o evento Agenda Setorial. Segundo ele, o ONS está trabalhando junto a secretaria de Óleo e Gás do MME para garantir o suprimento de gás natural a preços melhores para os despachos das UTEs. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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2 CCEE: consumo de energia cresce 12,8% na primeira quinzena de abril

A CCEE divulgou em seu boletim InfoMercado Quinzenal que o consumo de energia no SIN cresceu 12,8% na primeira quinzena de abril em relação ao mesmo período do ano passado, confirmando a tendência de alta já observada desde julho de 2020. O volume consumido alcançou os 63.417 MW médios. O estado que mais contribuiu com geração foi o Pará com 14.229 MW médios, seguido por São Paulo com 10.874 MW médios, Rio de Janeiro com 5.402 MW médios, Rondônia com 5.123 MW médios e por fim, Minas Gerais com 4.888 MW médios. Segundo dados do boletim, o resultado foi impulsionado pelo avanço de 30% no mercado livre. O mercado regulado registrou aumento de 5,8%. Ao excluir a entrada de novas cargas nos últimos 12 meses, o ACL evoluiu 24%. Já o ACR teria crescido 8%. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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3 CCEE: valor médio do PLD para 26/04 tem alta de 44% no Sudeste/Centro-Oeste

De acordo com a CCEE, o valor médio do Preço de Liquidação das diferenças válido para hoje aumentou 44% no Sudeste/Centro-Oeste e 45% no Sul, para R$ 155,03/MWh e R$161,55/MWh, respectivamente. No Nordeste houve redução de 6% no PLD médio, para R$ 93,94/MWh, e no Norte a queda foi de 1%, para 92,15/MWh. A máxima do dia ficou em R$ 188,05/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para a faixa das 18h. No Nordeste o maior valor foi de R$ 111,76/MWh, às 00h, e no Norte, de 94,94/MWh, às 05h. Já a mínima para todos os submercados foi estabelecida em R$ 85,08/MWh, às 03h. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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4 Distribuidoras devem ficar sobrecontratadas até 2025, avalia CCEE

A CCEE ainda vê sobrecontratação de distribuidoras até 2025 e a separação entre lastro e energia precisa ter o debate com olhar sobre essa questão. Na avaliação do presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, é preciso analisar como adotar a separação entre lastro e energia, um dos principais pontos da modernização do setor elétrico, considerando que o modelo atual estabelece que as distribuidoras tenham 100% de lastro. A migração para o mercado livre continuará a ser forte, avalia, o que pressionará a sobrecontratação das empresas. Altieri vê avanços em andamento, como a troca de térmicas mais caras por outras mais modernas, mas entende que ainda existem temas passíveis de evolução, como a segurança do mercado. Com três notas técnicas já divulgadas e com uma quarta perto da conclusão, a CCEE já apresentou propostas que dependem de análise e aprovação pela Aneel. (Brasil Energia - 26.04.2021)

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5 Volatilidade e risco hidrológico são pontos de atenção para CCEE

Durante a Agenda Setorial 2021, o presidente do Conselho de Administração na CCEE, Rui Altieri, destacou que a volatilidade dos preços chegou a mais de 40% é uma das preocupações da entidade. Segundo ele, não há uma explicação razoável para essa variação, já que não houve uma variação expressiva da inadimplência. “Tivemos variações de preços da ordem de 40% a 45%”. Altieri lembra que é preciso trabalhar para aproximar ao máximo a percepção de risco das instituições e do mercado. “Isso desestimula os contratos de longo prazo para se defender das variações do PLD (…) e suportar o investimento de ampliação do sistema”. O executivo afirmou também que entre os diversos temas estratégicos da CCEE para 2021 estão o acompanhamento da normalização do mercado, trabalhar a formação de preços, a segurança e abertura do mercado e a modernização do ACR. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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6 Artigo sobre a possibilidade de um suprimento de eletricidade mais ínsito aos sistemas isolados

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Ivo Leandro Dorileo, membro ex-presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético, trata das alternativas de fornecimento dos sistemas isolados nacionais. Segundo o autor, “os objetivos dos sistemas elétricos devem atender as quatro regiões da sustentabilidade: a técnica, a social, a ambiental e a econômica. O crescente papel das renováveis tem permitido a diversificação da matriz energética e a oportunidade de produzir eletricidade em pequenas cidades e comunidades isoladas cujo desafio global, entre outros, é livrar essas populações dos combustíveis fósseis”. Ele conclui que “o aproveitamento dos resíduos de madeira lenhosa, da biomassa residual de processamento de madeira, da energia solar fotovoltaica, de pequenas centrais hidrelétricas a fio d’água, da produção de biodiesel a partir da matéria-prima local, e mesmo do gás natural, como no caso do Amazonas, constitui-se em alternativas que requerem estímulo, fortalecimento e apoio das políticas públicas, do planejamento e da regulação.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Great Wall Motors quer abrir fábrica no Sudeste

A Great Wall Motors (GWM), a maior montadora privada da China, procurou autoridades brasileiras na semana passada com uma boa notícia: quer abrir uma fábrica de carros elétricos e utilitários leves na região Sudeste. A GWM estuda o Brasil há dois anos e está à procura de um estado que ofereça, claro, benefícios fiscais, para instalar a unidade. A empresa pretende já começar a exportação dos veículos no ano que vem. (O Globo – 26.04.2021)

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2 Pirelli aposta em pneus verdes com o avanço dos VEs

Com o avanço dos carros elétricos e híbridos plug-in no mercado surgem novas demandas para melhorar o consumo e a eficiência desses veículos e um item fundamental são os pneus, que cada vez mais recebem a atenção dos fabricantes. É o caso da Pirelli, que há 10 anos lançava sua linha de pneus verdes por aqui, atualmente chamada de Eco-Safety Performance. Hoje, a empresa já registra a marca de 44 milhões de pneus dessa linha vendidos no Brasil. Se diferenciando dos pneus convencionais em sua concepção, estrutura e banda de rodagem, os pneus verdes cumprem seu papel ambiental ao fazer o carro consumir menos combustível e, consequentemente, poluir menos (no caso dos híbridos plug-in). No caso dos elétricos a vantagem fica por conta do menor consumo de energia, o que favorece o aumento da autonomia. Considerando a demanda global cada vez maior por pneus ecológicos, a Pirelli vai ampliar a produção dos pneus Eco & Safety Performance nos próximos anos. Em 2020, 58% dos pneus eram desse tipo e para 2025 a estimativa é de que eles respondam por 66% das vendas totais. A Pirelli ainda lançou recentemente linha de pneus 'Elect', exclusivamente para veículos elétricos. (Inside EVs - 26.04.2021)

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3 Fiat Ducato elétrico terá manutenção mais barata

Furgão elétrico chega ao mercado com previsão de manutenção 40% mais em conta na comparação com o modelo a diesel. De acordo com a Fiat Professional, o custo total de propriedade (TCO) dos modelos Ducatos totalmente elétricos e convencionais será semelhante graças aos custos de manutenção 40% mais baixos e aos custos de energia/combustível mais baixos para a versão 100% elétrica. Ou seja, o preço mais alto de aquisição do veículo elétrico (42.700 euros / R$ 281.000) é compensado pela manutenção mais em conta. (Inside EVs - 26.04.2021)

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4 Fiat anuncia parceria com a DHL

Por meio do lançamento do E-Ducato, a Fiat anunciou também uma parceria com a DHL, que comprará as 100 primeiras unidades do furgão elétrico. A DHL Express já opera na Europa cerca de 500 vans elétricas e de 14.000 não eletrificadas. Até 2030, a empresa pretende expandir sua frota total para 20.000 veículos e utilizar mais de 14.000 elétricos (a maior parte da frota). E a peça-chave desse objetivo é o lançamento do Fiat E-Ducato, considerando o enorme potencial de vendas do furgão elétrico. (Inside EVs - 26.04.2021)

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Inovação

1 Entrevista com a Eletronuclear sobre projeto de hidrogênio

Com o crescente interesse no desenvolvimento de tecnologias para o hidrogênio verde e o anúncio recente do governo federal da elaboração do Programa Nacional de Hidrogênio, têm surgido iniciativas pioneiras como tentativas de viabilizar o hidrogênio verde como alternativa energética. Nesse sentido, um dos projetos de destaque está em Angra dos Reis (RJ), liderado pela Eletronuclear. Em entrevista realizada pela Petronotícias, a empresa fala sobre a possibilidade de implantar uma planta de beneficiamento de hidrogênio em Angra dos Reis. Leia a íntegra aqui. (Petronotícias – 27.04.2021)

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2 GASCADE, Gasunie, RWE e Shell assinam acordo de hidrogênio verde

Os parceiros do projeto GASCADE, Gasunie, RWE e Shell assinaram uma declaração de intenções para intensificar sua colaboração no projeto AquaDuctus. O AquaDuctus transportará hidrogênio verde do Mar do Norte diretamente para o continente. Faz parte da iniciativa AquaVentus, que planeja instalar 10 GW de capacidade de eletrólise para produção de hidrogênio verde a partir de energia eólica offshore entre Heligoland, na Alemanha, e o banco de areia Dogger, a 100 km da costa leste da Inglaterra. Nos subprojetos combinados, a demanda, a geração e o transporte de hidrogênio devem ser sincronizados para permitir um rápido crescimento do mercado. Quando a construção das usinas de geração estiver totalmente concluída, a AquaDuctus transportará até 1 milhão de tpa de hidrogênio verde a partir de 2035. (Energy Global – 26.04.2021)

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3 Thyssenkrupp construirá planta de H2V nos EUA

A Thyssenkrupp e a CF Industries assinaram um contrato para a construção de uma unidade de produção de hidrogênio verde (H2V) de 20MW, o hidrogênio será produzido utilizando energia renovável no processo de eletrólise e posteriormente convertido para amônia verde. A planta terá uma capacidade de produção de 20 mil toneladas de amônia verde por ano e será instalada nas fábricas da CF Industries em Donaldsonville, Estados Unidos. As atividades de engenharia e de suprimentos já começaram e o início da produção está programado para 2023. (Petronotícias – 26.02.2021)

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4 Alemanha terá gasoduto para transportar H2V do Mar do Norte

Há uma grande produção de energia eólica offshore no Mar do Norte, portanto, atualmente, levar essa energia para o continente está trazendo problemas econômicos. É nesse sentido que a Alemanha está visando produzir hidrogênio verde com a energia eólica produzida entre Heliogoland e o banco de areia Dogger e transportar o hidrogênio verde por um gasoduto que será construído e entrará em operação no ano de 2035. Mesmo com a produção do hidrogênio verde sendo bastante desvantajosa atualmente, esse pode ser um caso que a cadeia do H2V não apenas trará uma vantagem ambiental, também trará vantagem econômica, uma vez que o gasoduto é a opção mais econômica para transportar grandes volumes de energia em distancia de mais de 400km. (H2 View – 26.04.2021)

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5 Espanha: Siemens Energy e Messer Group fazem parceria de H2V

Tendo o hidrogênio como o vetor energético essencial para desenvolver soluções sustentáveis, especialmente em setores difíceis de abater, como a indústria e a mobilidade, a Siemens Energy e a Gás Messer Group, uma empresa fornecedora de gases industriais, assinaram um acordo para colaborar em projetos de hidrogênio verde na faixa de 5 a 50 MW para aplicações industriais e de mobilidade na Espanha, para que assim a Espanha consiga também descarbonizar esses setores. Espera-se que esse acordo desenvolva a cadeia de hidrogênio no país, uma vez que a Siemens Energy já é experiente com hidrogênio e a Messer Group está trabalhando duro com o hidrogênio na Espanha, como exemplo, já ter 3 projetos, que somando, terão capacidade total de 70 MW, além de operar uma rede de dutos de oxigênio, subproduto da eletrólise. (Power Engineering International– 27.04.2021)

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6 Victoria (Austrália) inicia o piloto de agregação de bateria doméstica

O governo do estado australiano de Victoria anunciou na sexta-feira um programa para testar a agregação de baterias solares residenciais. O programa criará redes locais de residências com painéis solares e baterias, disse o governo. A energia excedente armazenada nas baterias solares será combinada e vendida de volta à rede em momentos de alta demanda, proporcionando receitas adicionais para as residências e melhorando a confiabilidade da rede. O piloto deve preparar o terreno para futuras usinas de energia virtuais (VPPs) e microrredes. (Renewables Now – 26.04.2021)

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Meio Ambiente

1 EPE pede atenção para temática do uso da água

A temática da disponibilidade da água e o seu uso pelo setor elétrico foi selecionada pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Tiago Barral, como um dos pontos de atenção no setor nos próximos anos. Em painel realizado nesta segunda- feira, 26 de abril, na edição 2021 da Agenda Setorial, Barral lembrou que a questão é sistêmica, com usinas importantes como Furnas e as do rio São Francisco sendo afetadas e alvo de consultas na Agência Nacional das Águas. Com a crise hídrica, há o embate entre o uso da água para gerar energia ou para outros fins, como irrigação. Segundo Barral, essa discussão deveria envolver a governança da água e a previsibilidade, o impacto das restrições operativas, o novo papel das UHEs na matriz brasileira, as consequências para a garantia física e o Mecanismo de Realocação de Energia. (Agência CanalEnergia – 26.04.2021)

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2 Taxa de emissão de carbono de US$ 8 por tonelada pode fazer ‘milagres’ no Brasil

O aumento do preço médio global das taxas por emissão de carbono pode criar muitas oportunidades para o Brasil, especialmente para a Amazônia, apontou o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy durante debate virtual organizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) nesta segunda-feira. “Com US$ 8 ou US$ 10 se faria milagre no Brasil, com a criação de milhares de oportunidades, inclusive, na Amazônia, onde há tantas questões sobre o modelo de desenvolvimento. Com um preço relativamente baixo [de taxas de emissão], o Brasil já consegue fazer muita coisa”, disse. Durante o debate, Levy defendeu também que os créditos de descarbonização gerados com a venda de biocombustíveis no programa RenovaBio, conhecidos como CBios, sejam transformados em créditos que possam ser vendidos no mercado internacional e lembrou que o Brasil tem potencial para se beneficiar da alta liquidez global para atrair investimentos em energias renováveis e afirmou que o país não necessariamente precisa de muitos subsídios para conseguir reduzir emissões, mas sim de “orientação”. (Valor Econômico – 26.04.2021)

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3 Crédito ‘verde’ da Tereos no Brasil já chega a R$ 1 bi

A segunda maior produtora de açúcar do país, Tereos, acertou novas operações de crédito relacionadas a projetos e critérios de sustentabilidade ambiental no mês passado e encerrou a última safra (2020/21) com mais de 1 bilhão em financiamentos “verdes”, um montante equivalente a quase um terço de toda a sua dívida. Segundo o executivo, as quatro metas ambientais estabelecidas na primeira operação, com um sindicato de bancos, já estão sendo superadas pela empresa, o que ajuda a reduzir o custo financeiro de sua dívida. Na última safra, para cada tonelada de cana processada a companhia emitiu 35 quilos de gás carbônico e consumiu 796 litros de água, uma redução de 13% e 5%, respectivamente, em relação ao ciclo anterior. Para ambos os indicadores, o acordo é que as reduções sejam de 5% ao ano até o fim do contrato, de cinco anos. O cumprimento das metas tem a capacidade de reduzir em 0,05% o custo financeiro da dívida, segundo o diretor-presidente da Tereos Brasil, Pierre Santoul. (Valor Econômico – 27.04.2021)

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4 Soluções sustentáveis pontuam lançamento do mercado

Práticas sustentáveis estão diretamente ligadas a projetos imobiliários, seja qual for o porte do empreendimento, soluções para o reaproveitamento de água, economia de energia e até compensar a pegada de carbono já fazem parte do check-list de boa parte dos lançamentos. Esse conjunto de iniciativas se tornou uma espécie de cartão de visitas para o Ilha Pura. empreendimento da Carvalho Hosken na Barra da Tijuca. O bairro planejado, que serviu de Vila dos Atletas nas Olimpíadas, tem cinco certificações nacionais e internacionais, graças a práticas sustentáveis como estação de tratamento e reaproveitamento de águas dos lavatórios e chuveiros, captação e reúso de águas da chuva; iluminação em LED nos halls dos pavimentos; elevadores com sistema de regeneração de energia; e telhados verdes. “As soluções são muito mais que um argumento de venda, elas qualificam o patrimônio. E contribuíram para o sucesso de vendas na pandemia, já que as pessoas veem esses diferenciais como um ativo”, afirma o arquiteto e diretor da construtora Concal, Sergio Conde Caldas. (O Globo – 26.04.2021)

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5 Artigo sobre a Lei Geral do Licenciamento Ambiental

Em artigo publicado pelo Estadão, Charles Lenzi e Juliana Villas Boas analisam as perspectivas da Lei Geral do Licenciamento Ambiental e como esta poderá resultar em maior segurança jurídica e regulatória aos agentes e atrair novos investimentos ao país. Segundo os autores, “espera-se que com esse avanço alcancemos a necessária modernização das regras vigentes, por meio da redução da burocracia, conferindo maior previsibilidade ao processo e maior uniformização dos procedimentos de licenciamento ambiental, com a publicação de um regramento único, claro e objetivo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2021)

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Energias Renováveis

1 UFV Brígida tem 31,5 MW liberados para operação em teste

A Aneel liberou as unidades geradoras UG1 a UG21, de 1,5 MW cada, totalizando 31,5 MW de capacidade instalada, da UFV Brígida. Localizada no município de São José do Belmonte, no estado de Pernambuco, de titularidade da empresa Brígida Solar SPE S.A. O início da operação em teste será a partir de 24 de abril. A Agência liberou ainda para operação comercial, a partir de 24 de abril, as unidades geradoras UG2, UG4 e UG5, de 4,2 MW cada, totalizando 12,6 MW de capacidade instalada, da EOL Serrote I. Localizada no município de Trairi, no estado do Ceará, de titularidade da empresa Serrote I Geração de Energia Elétrica S.A. E por último, decidiu suspender, também a partir de 24 de abril, a operação comercial das unidades geradoras 16 e 17, de 1,52 MW cada, totalizando 3,04 MW de capacidade instalada, da UFV Água Vermelha V, localizada no município de Ouroeste, estado de São Paulo, de titularidade da empresa AGV Solar V Geradora De Energia S.A. (CanalEnergia – 26.04.2021)

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2 Aneel registra DRO para 1,85 GW em projetos de geração solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 1,850 gigawatt (GW) de capacidade instalada para novos projetos de geração na fonte solar fotovoltaica. Deste total, 1,250 GW são para seis empreendimentos que a JPNR Negócios Corporativos pretende construir nas cidades de Birigui, Morro Agudo e Barra Bonita, no Estado de São Paulo, e em Três Marias, Paracatu e Jaíba, em Minas Gerais. Os outros 600 MW são das usinas Cristino Castro I a XIII, que serão implantadas pela Cobra Brasil Serviços no município de Cristino Castro, no Piauí. (Broadcast Energia - 26.04.2021).

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3 Quinturaré é autorizada a implantar 360 MW em usinas fotovoltaicas em Pernambuco

A Geradora Quinturaré foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a implantar e explorar por 35 anos as usinas fotovoltaicas Dourado 11 a 20, cada uma com 40 megawatts (MW) de capacidade instalada, totalizando 360 MW. A informação foi publicada por meio de uma série de despachos no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Os empreendimentos estão cadastrados no regime de produção independente de energia elétrica e serão implantados em Petrolândia, no Estado de Pernambuco. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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4 EDP: energia solar é nossa aposta em geração no futuro

O novo presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, salientou que a energia solar é a aposta da companhia para o segmento de geração no futuro. Na abertura do "EDP Analyst Day", o executivo reforçou que a companhia quer crescer a capacidade instalada nesta fonte, passando dos atuais 50 MW para 1 GW até 2025, seja com usinas de grande porte - a chamada geração centralizada -, seja com usinas de pequeno porte, com até 5 MW, ou geração distribuída. Ele salientou que tais investimentos seriam feitos "em colaboração com EDP Renováveis", uma "empresa irmã" do grupo. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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5 EDP: avanço na área solar ajudará a reduzir exposição ao GSF

A EDP Brasil espera reduzir sua exposição ao risco hidrológico na medida em que a empresa avançar com a expansão na área de geração solar fotovoltaica, que é uma das prioridades da companhia nos próximos anos. "Continuaremos expostos à geração convencional, mas na medida em que formos avançando em solar, vamos ficando com uma exposição menor", afirmou o diretor financeiro da companhia, Henrique Freire. A empresa pode fazer novas compras neste mercado, inclusive de terrenos e projetos. "Esse será um mercado muito significativo para nós no final dessa década", comentou. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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6 Samsung C&T planeja adicionar 700 MW de energia solar no Texas

A Samsung C&T, visando a descarbonização, anunciou que não iria mais participar de atividades envolvendo a construção e investimento em projetos relacionados ao carvão. Desde então, a empresa adotou alguns planos, dentre eles, projetos de energia renovável. Nesse sentido, como parte de seu plano, a Samsung C&T vai investir cerca de US $673 milhões para construir vários parques solares, um total de 700 MM de capacidade solar fotovoltaica no condado de Milam, Texas. (Renewables Now – 26.04.2021)

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7 Sonnedix: armazenamento solar de 175 MWp no Chile

Sonnedix Power Holdings Ltd iniciou o processo de licenciamento ambiental para um projeto de construção de um parque solar de 175 MWp com armazenamento de energia na região chilena de O'Higgins. O produtor global independente de energia solar iria investir US $ 140 milhões para construir toda a configuração, incluindo uma subestação e uma linha de transmissão de alta tensão. O projeto, batizado de Pelequen, vai incorporar um sistema de armazenamento de energia de 50 MW / 200 MWh em baterias de íon-lítio. As baterias seriam alojadas em 40 contêineres, cada um com capacidade de armazenamento de 5,2 MWh. A Sonnedix estima que a construção teria início em abril de 2023. (Renewables Now – 26.04.2021)

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8 Projeto fotovoltaico flutuante vietnamita de 500 MWp com armazenamento

Clime Capital Management Pte Ltd, por meio do South East Asia Clean Energy Facility (SEACEF), investiu no desenvolvimento de um projeto solar flutuante de 500 MWp no Vietnã, que será acoplado a um projeto de até 200 MWh de armazenamento de bateria. O gestor de investimentos de Cingapura anunciou a mudança na segunda-feira, sem revelar o tamanho exato de seu investimento. O projeto será localizado na província de Dong Nai e está sendo desenvolvido pela Blueleaf Energy, outra empresa com sede em Cingapura, com mais de 500 MW de projetos solares realizados na região da Ásia-Pacífico e 2 GW globalmente. (Renewables Now – 26.04.2021)

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9 Origo Energia ganha empréstimo para avançar na GD

A Origo Energia, empresa sediada em Pernambuco e especializada no fornecimento de energia solar, vem crescendo à medida que a geração distribuída no Brasil cresce, atualmente, a empresa já tem uma capacidade instalada de 50 MW e já atendeu mais de 10.000 clientes. Nesse sentido, para continuar desenvolvendo soluções e continuar apoiando o crescimento dessa fonte no país, a Blue concedeu um empréstimo como Fundo de Capital Sustentável da Orange, fazendo assim, com que a Origo Energia tenha o seu devido crescimento no setor de geração distribuída (GD). (Renewables Now – 26.04.2021)

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10 Aneel autoriza operação comercial em 12,6 MW da eólica Serrote I

A Aneel autorizou o início da operação comercial nas unidades geradoras 2, 4 e 5 da usina eólica Serrote I, da Quadran Brasil. Cada unidade tem 4,2 MW de capacidade instalada, totalizando 12,6 MW. A usina fica em Trairi, no Ceará. A agência também autorizou testes operacionais nas unidades geradoras 1 a 21 da usina fotovoltaica Brígida, totalizando 31,5 MW. O empreendimento está localizado em São José do Belmonte, em Pernambuco. Por outro lado, a Aneel suspendeu a operação nas unidades 16 e 17 da usina fotovoltaica Água Vermelha V. Ela fica em Ouroeste, no Estado de São Paulo. A suspensão ocorre devido à indisponibilidade das unidades geradoras, por conta de uma indisponibilidade provocada por um incêndio nos inversores da usina, ocorrido em 1º de abril. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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11 Enel Green Power é autorizada a alterar cronograma de implantação de quatro eólicas no Piauí

A Enel Green Power foi autorizada a alterar o cronograma de implantação das usinas eólicas Ventos de Santa Ângela 12, 13, 16 e 18. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os empreendimentos ficam em Dom Inocêncio, no Estado do Piauí, e pelo novo cronograma a entrada em operação será em março de 2021. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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12 Portugal: Exus Management desenvolverá planta híbrida

A Exus Management Partners tem uma grande experiência com energia renovável, contendo uma capacidade maior de 5 GW e atuando em diversos países e continentes, e foi por esse motivo que a empresa de energia renovável foi contratada para fornecer a entrega ponta a ponta de seu primeiro projeto híbrido eólico e solar de terceiros. O projeto será construído em Portugal e contém uma capacidade de 85 MW, sendo a empresa a responsável por todas as fases do desenvolvimento dessa planta, desde a negociação de engenharia, aquisição e construção, até a contratação de contratos de compra de energia (PPA). (Renewables Now – 26.04.2021)

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13 Artigo: A energia solar entrou na UTI. Vai faltar oxigênio?

Em artigo publicado pelo Estadão, Heber Galarce analisa ,com críticas, a energia solar no Brasil. Primeiramente é retratado o fato de que a tarifa de energia do consumidor residencial no país é a 14ª mais alta, conforme ranking que compara o Brasil com os 28 países-membros da Agência Internacional de Energia (AIE). Ademais, é retratado que as energias não renováveis tiveram grandes investimentos e por isso não entrarão em desuso, a não ser que, haja uma alta compensação financeira para estes investidores, usinas “limpas” adicionais com novos investidores ou regulamentações governamentais que obriguem ao fechamento das usinas “sujas”, o que não ocorre, e, por fim, retrata sobre o adiamento do novo marco legal da geração de energia descentralizada, que é apresentado pelo PL 5829/19. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Sulgás investirá R$ 1,7 mi para atender cidade de Gramado

A Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul pretende investir R$ 1,7 milhão nas obras da primeira rede de distribuição canalizada na cidade de Gramado. A construção compreende a instalação de 5,5 quilômetros de dutos e faz parte de um conjunto de iniciativas para ampliar a oferta de gás natural na região das Hortênsias. O fornecimento de gás na cidade por meio da nova infraestrutura está prevista para começar a partir de 2022, quando for concluída a interligação da rede entre Três Coroas e Gramado. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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2 EDP: estratégia de descarbonização na termelétrica de Pecém

A EDP Brasil pretende manter a estratégia de descarbonização da termelétrica a carvão de Pecém, e encontrar um sócio majoritário para o ativo. Mas o fechamento da unidade não está entre as principais alternativas consideradas pela empresa. De acordo com o presidente da EDP Brasil, João Manuel Martins, foram traçados muitos cenários para o ativo, e o descomissionamento é o último deles, porque a usina é importante para o subsistema Nordeste, respondendo por aproximadamente 30% da geração térmica da região. "Ela é muito importante para o Nordeste, e no tempo certo encontraremos o cenário ajustado", afirmou o executivo durante evento promovido nesta tarde. (Broadcast Energia - 26.04.2021)

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Economia Brasileira

1 Medida que reduz salário e jornada deve sair hoje

A equipe econômica já encaminhou ao Palácio do Planalto o texto da medida provisória que renova o Programa de Preservação de Renda e do Emprego (BEm), política que prevê a suspensão de contratos de trabalho e redução de salário por mais quatro meses. A expectativa do Ministério da Economia é que a medida seja publicada hoje no “Diário Oficial da União” em conjunto com a reedição da MP 927 que flexibiliza temporariamente a legislação trabalhista. O orçamento reservado para prorrogar do BEm é de R$ 10 bilhões para o atendimento de cerca de 5 milhões de trabalhadores. O receituário já foi adotado no ano passado e a equipe do ministro Paulo Guedes considera o BEm uma das medidas mais bem-sucedidas para a preservação do emprego durante a pandemia de covid-19. (Valor Econômico – 27.04.2021)

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2 Para aprovar criação da CBS, governo estuda alíquotas diferenciadas, diz fonte

O governo estuda estabelecer alíquotas diferenciadas para a Contribuição de Bens e Serviços (CBS), de forma a reduzir a resistência do setor de serviços em relação à mudança. Essa seria a primeira fase da reforma tributária desejada pelo governo. A CBS reforma o PIS-Cofins com o objetivo de simplificar seu regramento e reduzir o potencial de litígios judiciais. A proposta estabelece uma alíquota única de 12%. Bancos, seguradoras e planos de saúde continuam no sistema cumulativo de cálculo, com alíquota de 5,85%. A avaliação na área econômica, porém, é que a proposta de alíquota única não tem chances de aprovação, dado seu impacto heterogêneo sobre a economia. Por isso, estuda-se a criação de novas alíquotas, para um total de até quatro, para atender ao setor de serviços. (Valor Econômico – 26.04.2021)

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3 STF manda governo implementar renda básica a partir de 2022

O STF decidiu que o governo federal precisa definir um valor para implementar um programa de renda básica nacional. O benefício deverá começar a ser pago a partir do ano que vem. Na decisão, o STF aponta que deverão receber o benefício brasileiros que estejam vivendo na extrema pobreza, com renda per capita entre R$ 89 a R$ 178. O julgamento ocorreu no plenário virtual e termina nesta segunda-feira, mas os 11 ministros já se manifestaram. O voto vencedor foi o do ministro Gilmar Mendes, que acolheu uma sugestão de Dias Toffoli de que o prazo de implementação da renda básica deveria ser o "exercício fiscal seguinte ao da conclusão do julgamento do mérito (2022)". O ministro Marco Aurélio Mello, que era o relator da matéria, defendeu que, até que o governo regulamentasse o tema, o valor a ser pago deveria ser de um salário mínimo (R$ 1.045). (Valor Econômico – 26.04.2021)

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4 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 2,72 bi na 4ª semana de abril

A balança comercial registrou superávit de US$ 2,72 bilhões na quarta semana de abril. O valor resulta de exportações de US$ 5,56 bilhões e importações de US$ 2,85 bilhões no período, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME. No mês, o superávit soma US$ 8,89 bilhões, com exportações de US$ 20,81 bilhões e importações de US$ 11,91 bilhões. No ano, o saldo positivo chega a US$ 16,806 bilhões. A média diária de exportações nas quatro semanas de abril subiu 57,7%, para US$ 1,39 bilhão, quando comparada ao mesmo mês de 2020. O avanço foi disseminado nas vendas da agropecuária (61%), indústria extrativa (61,8%) e indústria de transformação (52,9%). (Valor Econômico – 26.04.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$5,4476 com variação de -0,23% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$5,4405 com variação de -0,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h14 o valor de R$5,4373 variando -0,06% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –26.04.2021 e 27.04.2021)

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Biblioteca Virtual

1 DORILEO, Ivo Leandro. “Um suprimento de eletricidade mais ínsito aos sistemas isolados”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 DE SOUZA, Davi. “Entrevista com Nelri Ferreira Leite e Karla Lepetitgaland (Eletronuclear): “Projeto inovador da Eletronuclear pode colocar a empresa na vanguarda da produção de hidrogênio verde no país””.

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3 LENZI, Charles; VILLAS BOAS, Juliana. “Lei Geral do Licenciamento Ambiental: uma prioridade para o país”.

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4 GALARCE, Heber. “A energia solar entrou na UTI. Vai faltar oxigênio?”

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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