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IFE: nº 5.441 - 08 de março de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Ecossistema da Mobilidade Elétrica no Brasil: Panorama atual e novas oportunidades”
2 GESEL no T&D Energy
3 Aneel recebe contribuições para Tomada de Subsídios para revisão de Procedimentos de Rede
4 Tomada de subsídios recebe contribuições sobre Política de Dados Abertos da Aneel

Transição Energética
1 Fixação de licenças eólica e solar na UE para ajudar a reduzir as importações de gás russo
2 Texas: A energia renovável é a resposta para o problema de apagões?

3 Ilhas Canárias: Projetos únicos no campo da energia sustentável
4 Mercado de carbono: Como as empresas podem estruturar uma política de neutralidade
5 EDC acredita na energia limpa para alimentar cidades sustentáveis
6 NorthWestern Energy compromete-se com a neutralidade de emissões líquidas de CO2 até 2050
7 Petrolífera sueca traça futuro das energias renováveis
8 Indicadores de inovação em tecnologia renovável: Mapeando o progresso em custos, patentes e padrões
9 Projeto Rolls-Royce SMR aceito para revisão
10 Os combustíveis de emissão zero para descarbonizar a indústria naval
11 Como as empresas de petróleo e gás estão usando compensações de carbono para descarbonizar?

Empresas
1 Equatorial fecha compra da Echoenergia
2 Enel fecha 2021 com R$ 88,8 mi aplicados em eficiência energética
3 Procon-SP diz que trabalho de prevenção da Enel tem sido insuficiente
4 Aprovada transferência de ativos da Light para a Brasal Energia
5 Revisão Tarifária da Sulgipe será tema de audiência pública
6 CPFL: OPA da CEEE-T está previsto para 06/04 na B3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios apresentaram aumento no volume útil

Mobilidade Elétrica
1 Portugal: Governo aumenta valor do incentivo para compra de VEs
2 Volkswagen anuncia nova fábrica de VEs em Wolfsburg
3 Kia: Lançamento de 14 novos VEs até 2027
4 Sony/Honda: Aliança estratégica no campo da mobilidade

Inovação
1 EUA: Planos para hub de hidrogênio verde com 60 GW de energias renováveis
2 Wacker Chemie: Projeto de hidrogênio verde busca financiamento da UE
3 Alunorte inicia operação da primeira caldeira elétrica em Barcarena

Energias Renováveis
1 Omega Energia: Acordo para compra do complexo eólico Assuruá por R$ 262 mi
2 Copel: Complexo Eólico Jandaíra recebe montagem de aerogeradores
3 Falta de políticas para uso do aquecimento solar de água causa perdas de R$ 20 bi ao ano no Brasil
4 Sungrow fornecerá 213 MW de inversores para complexo solar no PI

5 Norsk Solar firma PPA de 18 MW
6 BSBIOS adquire MP Biodiesel visando expandir presença na Europa

Gás e Termelétricas
1 Aneel revisa e substitui valores do CVU da UTE Norte Fluminense

Biblioteca Virtual
1 LEAL, Luiza Masseno; DA COSTA, Vinicius Jose Braz; GONÇALVES, Leonardo; GOMES, João Pedro. “Ecossistema da Mobilidade Elétrica no Brasil: Panorama atual e novas oportunidades”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Ecossistema da Mobilidade Elétrica no Brasil: Panorama atual e novas oportunidades”

Em artigo publicado pelo GESEL, Luiza Masseno Leal (Pesquisadora Associada do GESEL/UFRJ), Vinícius José da Costa (Pesquisador Júnior do GESEL/UFRJ), Leonardo Gonçalves (Pesquisador Júnior do GESEL/UFRJ) e João Pedro Gomes (Pesquisador Júnior do GESEL/UFRJ), analisaram o panorama do ecossistema de ME, as principais iniciativas e políticas públicas no Brasil. Além disso, buscou-se avaliar as principais motivações e oportunidades para a ME no país. Os autores apontam que: “apesar do mercado de ME no país se encontrar em estágio incipiente em comparação aos países desenvolvidos, diversas corporações e instituições do setor público e privado, observando as janelas de oportunidades presentes, vêm se mobilizando e atuando de maneira conjunta nos últimos anos, com a finalidade de acelerar a sua difusão no Brasil.” Em seguida, destacam que “a falta de políticas públicas coordenadas e integradas para a promoção da ME ainda representa uma barreira para uma maior disseminação da indústria da eletromobilidade”. Por fim, ressalta-se que “o Brasil deve se beneficiar em larga escala com a expansão do ecossistema da ME, diante de benefícios ambientais e de saúde pública, de uma maior segurança energética, do desenvolvimento tecnológico e do aproveitamento de oportunidades econômicas.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2022)

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2 GESEL no T&D Energy

Nos dias 18 e 19 de abril acontecerá o T&D Energy, evento que tem o objetivo de discutir o futuro das redes elétricas sob o pano de fundo da transição energética. O GESEL estará representado neste evento pelo seu coordenador, Nivalde de Castro, no painel sobre digitalização, descentralização e descarbonização e seus impactos sobre as redes elétricas. O evento será híbrido - presencial e online - e a programação completa está disponível em: https://tdenergy.com.br/. Inscrições aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2022)

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3 Aneel recebe contribuições para Tomada de Subsídios para revisão de Procedimentos de Rede

A Agência Nacional de Energia Elétrica abriu na última quinta-feira, 3 de março, prazo para receber contribuições para a Tomada de Subsídios 004/2022. O objetivo é o aprimoramento das propostas de revisão dos submódulos 4.5 e 6.5 dos Procedimentos de Rede em função de mudanças na Resolução Normativa 614/2014, alterada pela REN 947/2021. A Tomada de Subsídios pretende a participação dos interessados para apreciar a adequação dos Procedimentos de Rede, proposta pelo Operador Nacional do Sistema, conforme estabelecido pela REN 947/2021. O submódulo 4.5 trata da Programação Diária da Operação e o submódulo 6.5, da Apuração da geração e de indisponibilidade de empreendimentos de geração. Ambos estão relacionados às alterações sobre a apuração de inflexibilidade de usinas termelétricas despachadas centralizadamente; e à geração fora da ordem de mérito de custo para compensar indisponibilidades por falta de combustível. As sugestões serão recebidas até 1º de abril pelo e-mail da Aneel. (CanalEnergia – 08.03.2022)

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4 Tomada de subsídios recebe contribuições sobre Política de Dados Abertos da Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou nesta segunda-feira (07/03) a Tomada de Subsídios 05/2022 para receber sugestões sobre as bases de dados da Agência e sua relevância para os cidadãos. As contribuições irão subsidiar a elaboração do Plano de Dados Abertos (PDA) para o período 2022-2024, que visa a ampliar a transparência de dados e a disseminação de informações para a sociedade. A iniciativa segue a Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal, que estabeleceu regras para publicação, em formato aberto, de dados produzidos ou acumulados pelos órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, para ampliar a disponibilidade de dados à sociedade, aprimorar o entendimento de informações, facilitar a reutilização de dados e fomentar a pesquisa. Os interessados podem enviar sugestões até o dia 7 de abril para os e-mail da Aneel. (Aneel –08.03.2022)

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Transição Energética

1 Fixação de licenças eólica e solar na UE para ajudar a reduzir as importações de gás russo

Acelerar as licenças eólica e solar, diversificar o fornecimento de gás e aproveitar ao máximo as fontes de energia de baixo carbono existentes são passos importantes para reduzir as importações de gás russo da UE em mais de um terço dentro de um ano, de acordo com Agência Internacional de Energia (AIE). A UE importou 155 bilhões de metros cúbicos de gás natural da Rússia em 2021, o que representa cerca de 45% das importações totais de gás da UE e quase 40% do seu consumo de gás. A AIE divulgou um novo relatório este mês, um Plano de 10 Pontos para Reduzir a Dependência da União Europeia do Gás Natural Russo, detalhando as etapas necessárias para reduzir as importações de gás em mais de 50 bilhões de m³ em um ano. O plano é totalmente consistente com o Pacto Ecológico Europeu da UE e o pacote Fit for 55. Cortar as importações de gás russo em até 80 bilhões de metros cúbicos seria possível no mesmo período, mas exigiria o uso de mais carvão e possivelmente petróleo. Essas alternativas podem deslocar grandes volumes de gás com relativa rapidez, mas não estão alinhadas com o Pacto Verde Europeu, portanto não estão no Plano de 10 Pontos abaixo. (Renewables Now - 08.03.2022)

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2 Texas: A energia renovável é a resposta para o problema de apagões?

Uma tempestade de inverno no Texas em fevereiro de 2021 deixou mais de 10 milhões de pessoas sem eletricidade em seu pico, causando perdas estimadas em US$ 130 bilhões. Pesquisadores da Universidade de Stanford modelaram um cenário para 2050 em que a rede elétrica dos EUA funciona apenas com eletricidade renovável a partir de energia eólica, hídrica e solar. Nesse panorama, a substituição de combustíveis fósseis por 100% de energia eólica, hídrica e solar impediria apagões como o do Texas em fevereiro de 2021. Além de criar milhões de empregos, reduziria os custos de energia e melhoraria a saúde. Os governos devem fazer mais para remover as barreiras às instalações de energia renovável, diz a Agência Internacional de Energia. (World Economic Forum – 07.02.2022)

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3 Ilhas Canárias: Projetos únicos no campo da energia sustentável

O Ministério da Transição Ecológica, Combate às Alterações Climáticas e Ordenamento do Território do Governo das Canárias informou que o Ministério da Transição Energética e do Desafio Demográfico procura iniciativas inovadoras e de ponta que acelerem a transição energética no Canárias, eliminam barreiras que retardam a penetração das energias renováveis nas ilhas e permitem dar resposta às necessidades do sistema energético insular. O Estado convocou a Manifestação de Interesse de um dos programas da Estratégia de Energia Sustentável das Canárias, dotado de 25 milhões de euros e destinado a projetos propostos por cidadãos, empresas ou administrações e investimentos em startups (empresas emergentes), financiamento empresarial ou investimento em capital social de novas iniciativas. O objetivo desta Manifestação de Interesse é - informa o Governo das Ilhas Canárias - concluir o desenvolvimento e desenho de ações que conduzam à definição de novos modelos de negócio na área da energia, bem como iniciativas inovadoras ou projetos singulares ou multitecnológicos e experiências-piloto que tenham uma componente de I+D+i e estejam relacionadas com tecnologias energéticas inovadoras (armazenamento, hidrogénio renovável, energias renováveis geotérmicas ou marinhas). Em suma, o prazo para submissão de propostas ficará aberto até 16 de abril. (Energías Renovables – 07.02.2022)

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4 Mercado de carbono: Como as empresas podem estruturar uma política de neutralidade

Desde que o mercado global de carbono foi regulamentado na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-26), em novembro do ano passado, governos nacionais e iniciativa privada intensificaram esforços para se adequar às metas de mitigação de emissões de efeito estufa e, eventualmente, tirar proveito financeiro do mecanismo em escala regional ou internacional. Tal cenário e as melhores práticas para a zeragem das emissões dentro de empresas são o tema da Live do Valor desta terça-feira, dia 8, às 12h. Devido à matriz energética predominantemente limpa (82%) e cada vez mais renovável (48%); das florestas que possui; e da natureza das emissões - metade fruto de desmatamento - o Brasil tem um dos maiores potenciais de geração de receitas oriundas da venda de créditos de carbono: algo entre US$ 16 bilhões a US$ 72 bilhões a cada ano segundo estimativa do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds). Isso equivale a percentual entre 10% e 45% do comércio global, que pode chegar a US$ 167 bilhões ao ano em 2030. (Valor Econômico – 07.03.2022)

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5 EDC acredita na energia limpa para alimentar cidades sustentáveis

As Filipinas são uma economia emergente e o país mudou muito da agricultura para a industrialização. Combustíveis fósseis convencionais, como petróleo e gás, ainda são a principal fonte de requisitos de carga de base. Com a atual crise energética global e a ameaça das mudanças climáticas, há necessidade e demanda por fontes de energia ecologicamente corretas e consumo responsável. Para garantir um futuro viável, saudável e ambientalmente correto, as Filipinas precisam mudar para fontes de energia acessíveis, confiáveis e sustentáveis. Com base no Índice Global de Risco Climático de 2021 da organização não governamental Germanwatch, as Filipinas ficaram em quarto lugar entre 10 países que foram afetados negativamente pelas mudanças climáticas de 2000 a 2019. Dos 317 eventos relacionados ao clima que aconteceram no país de 2000 a 2019, o país perdeu mais de US$ 3 bilhões em paridades de poder de compra (PPP) - e tem uma baixa de mais de 800 mortes, ficando em 2º lugar depois de Mianmar. (EE Online – 07.02.2022)

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6 NorthWestern Energy compromete-se com a neutralidade de emissões líquidas de CO2 até 2050

A NorthWestern Energy na semana passada se tornou a mais recente empresa de energia a anunciar uma meta líquida de emissões zero de carbono, prometendo neutralizar sua produção de emissões até 2050, embora alertando que precisaria de apoio político e regulatório para conseguir isso. “A NorthWestern Energy inicia essa transição para um futuro de energia ainda mais limpa, com base no progresso considerável que já fizemos”, disse Brian Bird, presidente e COO da NorthWestern Energy. “Nosso portfólio total de geração elétrica é 56% livre de carbono, o que é superior à média das concessionárias de eletricidade de cerca de 40%. Nosso sistema de gás natural tem uma taxa de vazamento por quilômetro que é melhor do que a média do setor, graças aos nossos investimentos em infraestrutura de dutos e recursos de detecção de vazamentos”, acrescentou o mesmo. (Daily Energy Insider – 07.02.2022)

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7 Petrolífera sueca traça futuro das energias renováveis

A empresa sueca Lundin Energy estabeleceu seus planos para uma unidade autônoma de energias renováveis assim que concluir a combinação de seus negócios de exploração e produção de petróleo com a Aker BP. Lundin disse que seu atual portfólio de renováveis consiste em três ativos recém-construídos nos países nórdicos e está procurando oportunidades de crescimento. São eles: participação de 50% no parque eólico Metaalamminkangas de 132MW na Finlândia, cuja entrega comercial está prevista para março de 2022; 100% de propriedade do parque eólico Karskruv de 86MW na Suécia, que está em desenvolvimento; e uma participação de 50% na usina hidrelétrica de Leikanger operacional de 77MW na Noruega. Ele disse que o negócio de energia limpa será totalmente financiado desde o início, com um saldo de caixa de US$ 130 milhões para construir o projeto Karskruv e deve gerar fluxo de caixa livre a partir do final de 2023, quando todos os projetos estiverem totalmente operacionais. (Renews Biz – 07.02.2022)


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8 Indicadores de inovação em tecnologia renovável: Mapeando o progresso em custos, patentes e padrões

A inovação em tecnologia de energia limpa e pesquisa, desenvolvimento e demonstração (PD&D) desempenha um papel crítico na aceleração da transição energética global. A IRENA, pela primeira vez, coletou dados sobre uma série de indicadores quantitativos de inovação sobre os custos e desempenho de tecnologias renováveis, patentes e padrões; que fornecem uma medida quantitativa do progresso da inovação. Esses indicadores de "produtos" de inovação (ou seja, tecnologias, processos e sistemas novos ou aprimorados com custos mais baixos), com base em uma metodologia criada especificamente para esse fim, fornecem insights qualitativos e quantitativos sobre as maneiras pelas quais sete tecnologias de energia renovável progrediram ao longo do tempo, total ou parcialmente devido às atividades de PD&D. Este é um recurso valioso para formuladores de políticas e pesquisadores, uma vez que o foco principal até o momento tem sido a coleta de dados sobre insumos para o processo de inovação (por exemplo, gastos com P&D). As métricas coletadas pela IRENA abrem a possibilidade de uma análise comparativa muito mais rigorosa do desempenho relativo do apoio à inovação para diferentes tecnologias. Isso pode ser um apoio crucial para os formuladores de políticas, pois os insights da experiência passada podem ajudar a informar a política de inovação para a próxima rodada de tecnologias que precisam ser ampliadas. (IRENA – 07.02.2022)

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9 Projeto Rolls-Royce SMR aceito para revisão

O Office for Nuclear Regulation (ONR) do Reino Unido, juntamente com os reguladores ambientais da Inglaterra e do País de Gales, foram solicitados pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) para iniciar uma Avaliação de Design Genérico (GDA) para Rolls-Royce SMR Projeto de reator modular pequeno da Limited. Em novembro, a Rolls-Royce SMR Limited apresentou um Aviso de Intenção para solicitar a Entrada GDA à BEIS para seu projeto SMR de 470 MWe, que é baseado em um pequeno reator de água pressurizada. O BEIS realizou agora um processo de triagem inicial para confirmar a capacidade e capacidade da empresa de entrar com sucesso no processo GDA. "Esta revisão concluiu que o projeto está pronto para entrar no processo GDA", disse o ONR. "A avaliação começará assim que os arranjos necessários em torno de prazos e recursos forem implementados". "Entrar no processo de avaliação GDA é outro marco importante à medida que avançamos em direção ao nosso objetivo de implantar uma frota de SMRs que produzirá eletricidade acessível e de baixo carbono - ajudando a atender às demandas futuras de energia e alcançar nossas metas líquidas de zero", disse Rolls-Royce CEO da SMR, Tom Samson. (World Nuclear News – 07.03.2022)

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10 Os combustíveis de emissão zero para descarbonizar a indústria naval

A descarbonização do transporte marítimo depende de combustíveis líquidos zero, e amônia, metanol e biocombustíveis têm papéis diferentes para ajudar nessa transição. A análise do ciclo de vida pode ajudar as escalas de cores a medir as emissões de transporte e comparar os combustíveis de forma mais equitativa. O setor de transporte marítimo está pedindo uma ação governamental decisiva e permitindo que as estruturas de políticas escalem o uso de combustíveis de emissão zero para promover a colaboração, implantar uma estratégia de transição e desenvolver corredores verdes. Para o transporte descarbonizar, os combustíveis precisam descarbonizar. Para estar no caminho da descarbonização total até 2050, 5% dos combustíveis marítimos deve ser descarbonizada até 2030. Esse é um tremendo desafio, pois o transporte marítimo está fora do acordo de Paris e, apesar da pressão da indústria, governos e até da ONU, não há um acordo sobre uma meta de zero emissões para o setor até 2050. (World Economic Forum – 07.02.2022)

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11 Como as empresas de petróleo e gás estão usando compensações de carbono para descarbonizar?

A transição energética representa uma encruzilhada para a indústria de petróleo e gás. Mais de 130 países já fizeram promessas líquidas zero, cobrindo cerca de 88% das emissões globais – a necessidade de ação é clara e inequívoca. Para as empresas de petróleo e gás, um bom posicionamento estratégico começa com um plano de gestão de carbono ambicioso, mas realista, que mapeia claramente seu caminho para a descarbonização. Que papel as compensações de carbono desempenham nesses planos? E que valor extra a compensação pode entregar no processo? Esta é a segunda parte de nossa série sobre o papel das compensações de carbono nas jornadas em busca da neutralidade em emissões líquidas de empresas com uso intensivo de energia. As compensações de carbono não são uma bala de prata de descarbonização. Os planos corporativos de gestão de carbono devem seguir uma ordem de operações de redução de emissões, com o primeiro passo focado em evitar emissões por meio de melhorias operacionais. (Wood Mackenzie – 07.02.2022)

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Empresas

1 Equatorial fecha compra da Echoenergia

A empresa brasileira de energia Equatorial Energia SA anunciou na semana passada que concluiu a aquisição da empresa de energia renovável Echoenergia Participações SA, com sede em São Paulo. A transação está avaliada em cerca de R$ 7 bilhões (US$ 1,4 bilhão), pagos pela subsidiária Equatorial Transmissão SA. A Echoenergia detém um portfólio de energia eólica de aproximadamente 1,2 GW, com mais 1,2 GW de projetos prontos para execução, principalmente de energia solar, destacou a Equatorial Energia. A Equatorial disse que esta compra amplia sua atuação no setor elétrico brasileiro e abre uma nova via de crescimento por meio da geração de energia renovável. (Renewables Now – 07.03.2022)

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2 Enel fecha 2021 com R$ 88,8 mi aplicados em eficiência energética

A Enel Brasil encerrou 2021 com um investimento de R$ 88,8 milhões na realização de projetos de eficiência energética nas quatro áreas de concessão da distribuidora – Ceará, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. As obras acontecem com recursos previstos no programa regulado pela Aneel e beneficiaram mais de 330 mil pessoas com uma economia estimada em 62.257 MWh/ano. A concessionária substituiu 352 mil lâmpadas antigas por modelos em LED, mais duráveis e eficientes, e promoveu a troca de 7,9 mil geladeiras antigas por modelos mais modernos e econômicos com selo Procel. Entre os trabalhos realizados estão a Chamada Pública de Projetos (CPP), em que clientes das classes residencial, comercial e serviços, industrial, rural, poder público, serviço público e iluminação pública podem inscrever projetos com foco no consumo eficiente e sustentável. (CanalEnergia – 08.03.2022)

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3 Procon-SP diz que trabalho de prevenção da Enel tem sido insuficiente

Problemas no fornecimento de energia pela Enel são investigados em um procedimento administrativo aberto em janeiro pelo Procon-SP, após registros de moradores que ficaram mais de 24 horas sem o serviço. Segundo o chefe de gabinete em São Paulo, Guilherme Farid, novas denúncias e reclamações foram abertas por consumidoras no último fim de semana, quando novamente paulistanos tiveram o serviço interrompido por mais de dois dias. Ele destaca que a distribuidora tem a responsabilidade em prevenir esse tipo de problema. Além disso, ressalta que as denúncias são necessárias para embasar a apuração da qualidade do serviço. “A Enel, por regulação, tem obrigação de fazer religação de energia em 24 horas em áreas urbanas e indenizar os consumidores que assim solicitarem por ter provocado algum dano em equipamento”, destacou. Segundo ele, a etapa atual do procedimento administrativo é de fiscalização, com duração de três a quatro meses, o que inclui esclarecimentos com a distribuidora, até o momento da notificação e aplicação de uma multa “robusta”, que pode chegar a R$ 11 milhões. Farid esclarece que, em geral, as empresas do setor recorrem à Justiça, mas que as resoluções costumam ser favoráveis ao Procon. De acordo com ele, foram quase R$ 60 milhões em multas aplicadas à Enel em São Paulo em cerca de quatro anos. Ao Estadão, a Enel destacou ter triplicado os trabalhos para resolver os danos no fim de semana e que atendeu a 80% dos clientes com problemas até a manhã da segunda, ou seja, mais de 24 horas após a ocorrência. Também salientou investimentos em melhorias na rede que estariam na casa de R$ 1 bilhão, incluindo ações de poda preventiva, além de ter destacado que as chuvas do fim de semana tiveram ventos acima da média. (O Estado de São Paulo – 07.03.2022)

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4 Aprovada transferência de ativos da Light para a Brasal Energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou à transferência de 51% do capital social da Lightger e da Guanhães Energia, pertencentes à Light e a Light Energia, pela Brasal Energia, que tem atividades na geração e comercialização de energia renovável. Pelo despacho, que consta no Diário Oficial da União (DOU), o prazo para implementação da operação é de até 120 dias. Em julho do ano passado, a Light anunciou a venda de sua participação na Lightger e na Guanhães Energia, que operam pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), por R$ 108,5 milhões e R$ 97,9 milhões, respectivamente. A companhia possui 51% em cada uma das empresas e a iniciativa faz parte do plano de desinvestimento de ativos non-core. (Broadcast Energia – 07.03.2022)

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5 Revisão Tarifária da Sulgipe será tema de audiência pública

A revisão tarifária da Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe) será tema de audiência pública virtual a ser promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na próxima quinta-feira (10/03). O início está agendado para as 10h, com transmissão pelo canal da Agência no YouTube. Os interessados em fazer exposição durante a audiência devem encaminhar os seus vídeos até 12h de quarta-feira (9/3), conforme orientações indicadas na seção "Documentos disponibilizados" em AP001/2022 no site da Agência. A Sulgipe atende cerca de 150 mil unidades consumidoras em 14 municípios, sendo doze na região sul do estado de Sergipe e duas na região nordeste do estado da Bahia. O efeito médio proposto na revisão tarifária da empresa, de 15,67%, foi impactado principalmente pelos componentes financeiros, custos de energia e encargos setoriais. (Aneel –08.03.2022)

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6 CPFL: OPA da CEEE-T está previsto para 06/04 na B3

A CPFL Energia divulgou nesta segunda-feira o edital da oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T). O leilão está previsto para o dia 6 de abril na B3 e será realizado por meio da controlada CPFL Comercialização de Energia Cone Sul. No dia 25 de fevereiro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu à CPFL o registro e autorização para realizar a OPA da CEEE-T em virtude da alienação do controle da companhia. A CPFL Energia arrematou a transmissora de energia gaúcha em julho, após oferecer uma proposta de R$ 2,670 bilhões pelo ativo, um ágio de 57,13% em relação ao pedido inicial de R$ 1,699 bilhão. (Broadcast Energia – 07.03.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Reservatórios apresentaram aumento no volume útil

A Região Norte apontou um crescimento de 0,3 ponto percentual no nível dos reservatórios. Os dados são do último domingo, 6 de março, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 97,6% da capacidade. A energia armazenada mostra 14.939 MW mês e a ENA aparece com 31.180 MW med, o mesmo que 119% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,62%. O subsistema do Nordeste também apresentou aumento de 0,3 p.p e opera com 83,1% da sua capacidade. A energia armazenada indica 42.961 MW mês e a energia natural afluente computa 16.880 MW med, correspondendo a 122% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 81,41%. No submercado SE/CO o aumento foi de 0,2 p.p e conta com 59,2% A energia armazenada mostra 121.127 MW mês e a ENA aparece com 50.018 MW med, o mesmo que 78% da MLT. Furnas admite 78,51% e a usina de São Simão marca 62,68%. A Região Sul contou com crescimento de 0,1 p.p e está operando com 27,5% da capacidade. A energia armazenada marca 5.405 MW mês e ENA é de 2.901MW med, equivalente a 40% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 28,66% e 28,26% respectivamente. (CanalEnergia – 08.03.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Portugal: Governo aumenta valor do incentivo para compra de VEs

O apoio individual para a compra de veículos elétricos vai aumentar em mil euros, passando de 3 mil euros para 4 mil euros, este ano. A informação foi anunciada pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes. Em conferência, o ministro referiu também que o montante anual para apoio de aquisição de veículos elétricos irá duplicar, passando a ser de 10 milhões de euros. Este aumento anual visa os apoios à compra não só de automóveis, como também de veículos comerciais de empresas. Matos Fernandes referiu que os valores sobre os apoios à compra de veículos elétricos ao longo de 2022 serão publicados no despacho do Fundo Ambiental que deverá ser divulgado até meados de março. (Away – 07.03.2022)

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2 Volkswagen anuncia nova fábrica de VEs em Wolfsburg

Conforme esperado, a Volkswagen confirmou que terá mais uma fábrica exclusiva para a produção de carros elétricos. No último fim de semana a marca alemã anunciou um investimento equivalente a US$ 2,2 bilhões para construir uma nova unidade em Wolfsburg, na Alemanha. A fábrica dedicada a veículos elétricos tem como meta produzir 250.000 unidades por ano e estará localizada perto da sede atual da empresa. Esse anúncio já era esperado, dado o aumento na demanda por veículos elétricos na Europa nos próximos anos. Coincidentemente, o anúncio surgiu quase que simultaneamente a autorização para o funcionamento da giga-fábrica da Tesla em Berlim. (Inside EVs – 07.03.2022)

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3 Kia: Lançamento de 14 novos VEs até 2027

Em uma apresentação para investidores realizadas na Coreia do Sul, a Kia anunciou um plano de eletrificação em sua gama de veículos que vai receber 14 modelos elétricos até 2027. A marca coreana ainda pretende atingir 4 milhões de vendas anuais no mundo até 2030, com metade deles sendo ecologicamente corretos. Para isso, a Kia vai passar por uma transformação em suas operações e vai investir U$ 23 bilhões (aproximadamente R$ 117 bilhões na cotação atual) para que todos os modelos elétricos estejam no mercado até o prazo estabelecido. Esse planejamento é ainda mais ambicioso do que o “Plan S” anunciado pela fabricante em 2020. Agora, o objetivo é se tornar um “provedor de soluções de mobilidade sustentável”, com foco em três pilares fundamentais: pessoas, planeta e lucro. A Kia vai se concentrar no aumento das vendas de carros elétricos nos quatro principais mercados: Coreia do Sul, Estados Unidos, Europa e China. Lugares onde a demanda por veículos elétricos está aumentando e as regulamentações estão se tornando mais rigorosas contra os carros a combustão. A presença nesses mercados permite mais agilidade na hora de atender o consumidor, além de reduzir os custos com logística. A marca pretende lançar pelo menos dois novos veículos a bateria por ano para completar a sua gama até 2027. O plano da Kia se apoia em quatro objetivos: i. Alcançar 1,2 milhões de unidades vendidas anuais de modelos elétricos a bateria até 2030; ii. Vender quatro milhões de exemplares por ano até 2030, sendo metade deles ecologicamente corretos; iii. Expandir a aplicação de tecnologia de automóvel conectado e de condução autônoma a todos os novos veículos; e iv. Ser a número um no mercado de veículos construídos com propósitos específicos. (UOL – 07.03.2022)

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4 Sony/Honda: Aliança estratégica no campo da mobilidade

A Sony Group Corporation (“Sony”) e a Honda Motor Co., Ltd. (“Honda”) anunciaram que concordaram em aprofundar a discussão sobre a formação de uma aliança estratégica, que visa criar uma nova era de mobilidade e serviços neste campo. Especificamente, as duas empresas assinaram um memorando de entendimento que delineia suas intenções de estabelecer uma joint venture por meio da qual planejam se envolver no desenvolvimento e venda de veículos elétricos movidos à bateria de alto valor agregado e comercializá-los em conjunto com a prestação de serviços de mobilidade. As duas empresas prosseguirão com as negociações para a execução de vários acordos vinculativos definitivos, incluindo um acordo de desenvolvimento conjunto e um acordo de joint venture, com o objetivo de estabelecer a uma Nova Empresa em 2022, sujeito à assinatura dos acordos definitivos e aprovações regulatórias relevantes. Esta aliança visa reunir as competências de desenvolvimento de mobilidade da Honda, incluindo tecnologia de fabricação de carrocerias de veículos e experiência de gerenciamento de serviço pós-venda, cultivada ao longo de muitos anos, com a experiência da Sony no desenvolvimento e aplicação de tecnologias de imagem, sensoriamento, telecomunicações, rede e entretenimento, para realizar uma nova geração de mobilidade e serviços que estão intimamente alinhados aos usuários e ao ambiente e que continuarão a evoluir no futuro. É esperado que as vendas do primeiro modelo elétrico fruto desta parceria comecem em 2025. Espera-se que a Nova Empresa planeje, projete, desenvolva e venda os EVs, mas não possua e opere instalações de fabricação e, portanto, que a Honda seja responsável por fabricar o primeiro modelo elétrico em sua fábrica de veículos. É esperada, ainda, que uma plataforma de serviços de mobilidade seja desenvolvida pela Sony e disponibilizada para a Nova Empresa. (Honda – 04.03.2022)

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Inovação

1 EUA: Planos para hub de hidrogênio verde com 60 GW de energias renováveis

A Green Hydrogen International (GHI) divulgou recentemente planos para o desenvolvimento de um centro de produção e armazenamento de hidrogênio verde no sul do Texas, que será apoiado por 60 GW de energia solar e eólica. O projeto, a ser conhecido como Hydrogen City, está centrado em torno de uma instalação de armazenamento de hidrogênio no Piedras Pintas Salt Dome, localizado no condado de Duval, e contará com dutos para entregar sua produção a Corpus Christi e Brownsville. Lá, o hidrogênio será transformado em amônia verde, combustível de aviação sustentável e outros produtos. O projeto também será alimentado por 60 GW de energia solar e eólica. Uma vez finalizado, o complexo será capaz de produzir mais de 2,5 bilhões de quilos de hidrogênio verde por ano. (Renewables Now – 03.03.2022)

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2 Wacker Chemie: Projeto de hidrogênio verde busca financiamento da UE

A Wacker Chemie AG se candidatou novamente ao financiamento da UE para um projeto de 100 milhões de euros (US$ 108,9 milhões) para a produção de hidrogênio verde e metanol que visa reduzir a pegada de carbono da empresa química alemã. O projeto RHYME prevê a construção de uma usina de eletrólise de 20 MW na unidade da Wacker Chemie em Burghausen, na Baviera, a fim de produzir hidrogênio a partir de água com energia renovável. Com a ajuda do dióxido de carbono dos processos de produção existentes na empresa, o hidrogênio verde será então transformado em metanol renovável, que é utilizado como matéria-prima para produtos químicos, como silicone. A planta deverá produzir cerca de 15.000 toneladas de metanol por ano. "Nossa meta da RHYME Bavaria é reduzir ainda mais nossa pegada de carbono. Ao produzir hidrogênio verde e usá-lo como material, estamos dando uma contribuição essencial para reduzir acentuadamente os recursos fósseis em processos e produtos químicos", disse o presidente-executivo da Wacker Chemie, Christian Hartel. (Renewables Now – 08.03.2022)

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3 Alunorte inicia operação da primeira caldeira elétrica em Barcarena

O compromisso da Hydro para neutralizar as emissões de carbono até 2050 segue em curso e uma das prioridades é a mudança da matriz energética da refinaria de alumina, em Barcarena (PA). Uma nova caldeira elétrica, com tecnologia mais moderna e maior capacidade, está entrando em operação na Alunorte, a partir de um investimento de cerca de R$ 42 milhões. A capacidade nominal de geração da nova caldeira é de aproximadamente 95 toneladas de vapor por hora, com potencial para redução na ordem de 100 mil toneladas de CO2 por ano. O projeto foi executado em cerca de 20 meses e, inicialmente, a caldeira vai operar com energia comprada do mercado. Está sendo estudado o investimento em energia renovável por meio de joint-ventures e compras de longo prazo. Além disso, a empresa estuda adicionar mais duas caldeiras elétricas, com expectativa de iniciar a operação em 2024. De acordo com Carlos Neves, diretor de operações de Bauxita & Alumina, da Hydro, a inovação e o desenvolvimento de tecnologia são os principais facilitadores dos processos livres de CO2. Também está em andamento um projeto focado na substituição do óleo combustível por gás natural na refinaria. (CanalEnergia – 08.03.2022)

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Energias Renováveis

1 Omega Energia: Acordo para compra do complexo eólico Assuruá por R$ 262 mi

A Omega Energia assinou nesta segunda-feira (7) um acordo vinculante para adquirir todos os direitos e obrigações do complexo eólico Assuruá, na Bahia, em operação, no valor de, pelo menos, R$ 262 milhões. Segundo a companhia, o negócio será concretizado por meio da compra de debêntures conversíveis de emissão do ativo Assuruá 4, equivalente a 20% do capital total, e do ativo Assuruá 5, com conversão correspondente a 40% do capital total, por meio do pagamento de R$ 57,2 milhões. A operação irá resultar no aumento de participação nos ativos em implantação Assuruá 4 e 5 em 100% em bases integralmente diluídas. Além de adquirir o total dos bens e direitos em relação às expansões eólicas e solares do complexo, que podem chegar a 617,6 MW de capacidade instalada adicional com potencial direito ao desconto de 50% sobre as tarifas de transmissão. (Valor Econômico – 07.03.2022)

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2 Copel: Complexo Eólico Jandaíra recebe montagem de aerogeradores

A Eletronuclear irá receber o Concentrado de U3O8 para execução da conversão e enriquecimento de urânio e para a fabricação de elementos combustíveis com vistas ao reabastecimento das centrais nucleares Angra 1 e 2. O valor acordado para aquisição é de R$ 6,5 bilhões junto a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em informação confirmada pela Eletrobras em comunicado ao mercado na noite da última sexta-feira, 4 de março. A compra inclui atualizações referentes à legislação vigente (Lei 13.303/2016) e ao Regulamento de Licitações e Contratos da Eletrobras, ajustando assim os valores dos elementos combustíveis para dez recargas: 28ª à 32ª de Angra 1 e 19ª à 23ª de Angra 2. Vale lembrar que os recursos necessários para a cobertura do contrato de combustível das usinas serão 100% provenientes de repasses da Aneel. (CanalEnergia – 08.03.2022)

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3 Falta de políticas para uso do aquecimento solar de água causa perdas de R$ 20 bi ao ano no Brasil

Cálculo feito pela Abrasol aponta que brasileiros perdem cerca de R$ 20 bilhões anualmente por falta de políticas públicas de incentivo ao uso do aquecedor solar de água. No entendimento da entidade, o presidente Jair Bolsonaro e o parlamento mostram não ter nenhuma informação sobre os ganhos proporcionados pelos equipamentos, o que prejudica milhares de famílias. “São mais de R$ 20 bilhões que o Brasil perde entre investimentos que as companhias deixam de fazer e o consumidor é obrigado a pagar”, calcula a organização. “O Brasil está 24º lugar em termos de proporcionalidade de utilizar o aquecedor solar, principalmente em domicílios, com apenas 5% dos domicílios com aquecimento”, diz o presidente da Abrasol, Luiz Antônio dos Santos Pinto. Na América Latina, o executivo cita Chile e Peru em condições melhores quanto às instalações de aquecedores proporcionalmente à população. (Valor Econômico – 07.03.2022)

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4 Sungrow fornecerá 213 MW de inversores para complexo solar no PI

A fabricante chinesa de inversores solares Sungrow Power Supply Co Ltd (SHE:300274) anunciou hoje que fornecerá 213 MW de suas soluções de inversores centrais para o complexo solar de Caldeirão Grande 2, 1 GW, no estado do Piauí. A empresa assinou um acordo com a promotora do projeto, a empresa brasileira de energia renovável Ibitu Energia. De acordo com uma declaração anterior do governo do estado do Piauí, o complexo fotovoltaico Caldeirao Grande 2 custará um total de R$ 4 bilhões e será construído em três etapas. A construção do Caldeirão Grande 2 está prevista para ser concluída em 2023. Uma vez em funcionamento, o complexo solar será capaz de atender a demanda de mais de 280.000 residências locais, disse o fabricante chinês. (Renewables Now – 07.03.2022)

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5 Norsk Solar firma PPA de 18 MW

A empresa norueguesa Norsk Solar AS assinou um contrato de compra de energia (PPA) com a empresa brasileira de energia renovável Origo Energia vinculado à construção de 18 MW de capacidade solar. O PPA marca a segunda fase de um acordo de desenvolvimento solar de 37 MW no Brasil. A Norsk Solar e a Origo assinaram seu primeiro PPA cobrindo 6 MW de capacidade no quarto trimestre de 2021. Um total de 12 usinas fotovoltaicas serão construídas em Minas Gerais sob a parceria de 37 MW. O portfólio fotovoltaico exigirá um investimento de cerca de US$ 44,3 milhões e sua construção está programada para começar em meados deste ano. Uma vez em operação, as usinas fotovoltaicas permitirão que a Norsk Solar forneça até 2 milhões de MWh de eletricidade limpa. (Renewables Now – 08.03.2022)

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6 BSBIOS adquire MP Biodiesel visando expandir presença na Europa

A operadora brasileira de usinas de biodiesel BSBIOS adquiriu a produtora suíça MP Biodiesel em um esforço para internacionalizar suas operações e expandir ainda mais sua presença na Europa. Fundada em 2005 por dois produtores de canola, a fábrica da MP Biodiesel em Domdidier, no cantão de Friburgo, tem capacidade para produzir 5,6 milhões de litros de biodiesel a partir de óleo de cozinha usado (OAU) de canola e, em menor escala, de girassol. A empresa, que era de propriedade igualitária de seus fundadores Mueller Hans e Pellaux Jean-Luc, gera vendas anuais de US$ 8,82 milhões. A operadora brasileira já atua na Suíça com uma subsidiária que serve de plataforma para seus investimentos em biocombustíveis em toda a Europa e a aquisição da MP Biodiesel abre mais potencial para expansão em todo continente. A BSBIOS está considerando também parcerias com redes de distribuição que devem ajudá-la a expandir a oferta no curto prazo. (Renewables Now – 03.03.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel revisa e substitui valores do CVU da UTE Norte Fluminense

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel revisou os despachos constantes na tabela abaixo, substituindo os valores de Custos Variáveis Unitários aprovados para os patamares 1, 2, 3 e 4 da Usina Termelétrica Norte Fluminense, pelos novos valores. Ficou determinando à CCEE que proceda à recontabilização dos meses de janeiro a março de 2021, de forma a considerar os novos valores de CVU revisados. (CanalEnergia – 08.03.2022)

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Biblioteca Virtual

1 LEAL, Luiza Masseno; DA COSTA, Vinicius Jose Braz; GONÇALVES, Leonardo; GOMES, João Pedro. “Ecossistema da Mobilidade Elétrica no Brasil: Panorama atual e novas oportunidades”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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